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ILHÉUS, BAHIA
07 de Julho de 2022
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ILHÉUS, BAHIA
07 de Julho de 2022
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
2. OBJETIVO .......................................................................................................................... 5
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 11
1. INTRODUÇÃO
A volumetria é necessária para que seja possível saber a concentração das soluções
com a finalidade de que a sua utilização prática tenha valor significativo. Além disso, a
volumetria é uma técnica muito usada para quantificar ácidos e/ou bases. Dito isso, existem
algumas formas de volumetria: por precipitação, neutralização e oxirredução (1); contudo,
elas são classificadas de acordo com o tipo de reagente utilizado. Quando se fala da
volumetria por neutralização, a análise acontece entre uma base e um ácido, logo, utiliza-se
um ácido para neutralizar uma base e uma base para neutralizar um ácido.
A titulação é um procedimento que permite a possibilidade de determinar a
concentração desconhecida de uma substância a partir de uma substância com concentração
conhecida. Na titulação, tem-se o titulante e o titulado, que para fins de definição, o titulante é
a solução, de concentração conhecida, que é colocada na bureta com a finalidade de ocorrer a
reação da titulação; e o titulado é a solução problema, que está no erlenmeyer aguardando a
adição do indicador ácido-base, que por sua vez, tem sua concentração desconhecida (2).
O ponto de equivalência de uma titulação do tipo ácido-base é determinado a partir do
uso de pequenas quantidades de substâncias que são identificadas como indicadores. Essas
substâncias são ácidos ou bases muito fracas, como a timolftaleína, que tem uma determinada
cor quando está presente como molécula associada (3).
O ponto final desse tipo de titulação é sinalizado com auxílio de indicadores
ácido-base (4), e segundo Brady e Humiston, 1986, deve-se sempre preferir os indicadores
que mudam sua coloração próximo ao ponto de equivalência. Também deve ser levado em
consideração a variação do pH(5), para que um indicador seja escolhido, visto que quanto
mais próximo do pH e acontecer a mudança de cor, mais terá exatidão na determinação do
ponto final (6).
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2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
● 1 Bureta de 25 mL;
● 1 Proveta de 10 mL;
● Água destilada;
● Fenolftaleína (C20H14O4);
3.2 Métodos
Utilizando a amostra de solução de ácido nítrico feita na aula prática anterior, foi
medido 10 mL desta solução, chamada de “Solução A”, que continha inicialmente 1,3 mol de
HNO3 na proveta e transferiu-se para o erlenmeyer. Adicionou-se 10 gotas de fenolftaleína.
Agitou-se o erlenmeyer constantemente, fazendo movimentos rotatórios. Titulou-se essa
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amostra com solução padronizada de 0,1 mol/𝐿 de NaOH, até seu ponto de equivalência, ou
seja, até que ocorresse uma leve mudança de cor. Anotou-se o volume de solução de NaOH
gasto para neutralizar o ácido nítrico contido na solução do erlenmeyer. Por fim, anotou-se o
volume de solução de NaOH gasto para calcular o teor de ácido na amostra. Repetiu-se o
procedimento por mais duas vezes, e respectivamente, o valor gasto de NaOH nas titulações
foi: 1,6 mL; 2,8 mL; e 0,6 mL.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A concentração é a mesma para todas as três titulações, sendo ela igual a 1,3 mol/L,
visto que a quantidade de soluto não sofreu alteração, tampouco foi acrescentado solvente
durante o processo da titulação. O que pode-se dizer a respeito dos resultados destoantes entre
as duas primeiras titulações, é que ocorreu erro na execução das duas, embora a quantidade de
NaOH estivesse em menor quantidade na primeira titulação, conforme indicado na Tabela 1.
Por isso, a primeira titulação ficou com uma tonalidade bem forte e a segunda ficou com uma
tonalidade bem fraca. E quando analisa-se a terceira titulação, chega-se a ideia de que esta foi
a única entre as três que deu certo, dado que não foi utilizada uma grande quantidade do
titulante e atingiu-se o ponto final da solução de maneira bem rápida e sem muito esforço.
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A junção de um ácido forte e uma base forte, deve resultar no ponto de equivalência
com pH igual a 7, o que significa, que deve haver uma neutralização, bem como mostrado na
Imagem 2, além de também, gerar sal e água (7). Contudo, é fundamental lembrar que a
fenolftaleína em meio básico apresenta coloração rosa intensa ao passo que em meio ácido
apresenta-se de forma incolor. Isso explica o motivo pelo qual as soluções apresentam a
coloração rosa, ainda que na tonalidade forte ou fraca.
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + 𝑥4 + ... +𝑥𝑛
𝑀𝑠 = 𝑛
, onde:
E partindo dessa fórmula, foi calculada a Média Aritmética da concentração das titulações que
foram realizadas, onde obteve-se a média igual a 0,017 mol/L, como analisado na Tabela 2.
Σ(𝑥𝑖−𝑀𝑠)²
𝐷𝑃 = 𝑛
, onde:
Σ: Símbolo de somatória, que informa que tem-se que somar todos os termos, desde o
primeiro até o último;
𝑥 𝑖: Valor da posição inicial no conjunto de dados;
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na elaboração desse experimento, foi possível fixar os conceitos aplicados nas aulas
teóricas sobre determinados conteúdos, como a estequiometria, o balanceamento, as soluções,
a concentração e a diluição; bem como, o reconhecimento das técnicas estudadas durante as
aulas práticas no laboratório de Química Geral e Orgânica: titulação, medidas de volumes e
leituras das vidrarias. Apesar de ter ocorrido um erro grosseiro (13) nos experimentos
realizados, os resultados obtidos foram satisfatórios, pois, nenhuma medida é exata e toda
medida contém erros (14). No entanto, no processo de medida, o erro nunca é eliminado por
completo mas pode ser minimizado. Dessa forma, faz-se necessário avaliar os erros para obter
resultados confiáveis (15).
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Autor desconhecido. Tudo sobre as teorias ácido-base. Clube da Química. Disponível em:
<https://clubedaquimica.com/2022/05/16/tudo-sobre-as-teorias-acido-base/>. Acesso em: 08
jul. 2022; (8)
CABRAL, Paulo. Erros e Incertezas nas Medições. UFRJ. Jul. 2004. Disponível em:
<http://www.peb.ufrj.br/cursos/ErrosIncertezas.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2022; (13)
SANTOS, Luana Novaes. AULA 8 - ESTEQUIOMETRIA. Acesso em: 08 jul. 2022; (3)
SOUZA, Líria Alves de. Tipos de Volumetria. UOL: Mundo Educação. Disponível em:
<https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/tipos-volumetria.htm>. Acesso em: 08 jul. 2022.
(1)