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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA (UniFOA)

Curso de Engenharia Ambiental, Civil e Produção

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA BÁSICA

DISCIPLINA TEMA DA AULA


Química Básica Soluções parte I

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO
Existe uma relação entre as quantidades de soluto dissolvido em determinada quantidade de
solvente, em uma dada temperatura. Por exemplo 10 g de sal são misturados em 100 mL de
água a 20ºC. Observa-se que o sal se dissolve completamente e se adicionar mais sal irá
continuar se dissolvendo. Se colocar 25 g de sal na mesma quantidade de água, à mesma
temperatura, o sal também se dissolverá todo. No entanto, se colocar 50 g de sal em 100 mL
de água a 20ºC, 14 g de sal não irão solubilizar, permanecendo no fundo do béquer. Essa
parte não dissolvida é denominada precipitado, corpo de chão ou corpo de fundo. Por
meio do último exemplo vemos que existe uma quantidade limite ou quantidade máxima de
soluto que irá se dissolver em determinada quantidade de solvente, que chamamos
de coeficiente de solubilidade. No caso do sal, o coeficiente de solubilidade é 36 g em 100
mL ou 100 g de água a 20º C; é por isso que de 50 g, 14 g não solubilizaram. Quando tem-se
uma quantidade de soluto abaixo de seu coeficiente de solubilidade, temos uma
solução insaturada ou não saturada. Se a quantidade estiver exatamente no coeficiente de
solubilidade (36 g), tem-se uma solução saturada, isto é, solução que contém a máxima
quantidade de soluto numa dada quantidade de solvente, a uma determinada temperatura. No
exemplo em que se colocou 50 g de sal e 14 g não se dissolveram, tem-se uma
solução saturada com corpo de fundo. Para se obter somente a solução saturada é só
realizar uma filtração. Agora, se aquecer essa solução saturada com corpo de fundo, o
precipitado irá se dissolver totalmente, pois, a uma temperatura mais elevada, o seu
coeficiente de solubilidade aumenta. Se deixar essa solução em repouso, até ela voltar para a
temperatura de 20ºC, obtém-se uma solução supersaturada, que é muito instável, pois
contém mais soluto dissolvido do que o coeficiente de solubilidade naquela temperatura.
Assim, adicionando a ela um pequeno cristal do soluto, ocorrerá a precipitação dos 14 g de
sal, que é a quantidade dissolvida acima da quantidade possível para a saturação (36 g). Por
exemplo, ao adicionar um pequeno cristal a uma solução supersaturada de acetato de sódio,
a cristalização se inicia, fazendo com que todo o excesso se cristalize.

2. OBJETIVO
Preparar soluções insaturadas, saturadas e super-saturadas, e ao final propor uma
cristalização

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

- Tubos de ensaio
- Estante para tubos de ensaio
- Pinça de madeira
- Espátula
- Bastão de Vidro
- Pisset

3.2 Equipamentos

- Placa de Aquecimento

3.3 Experimento

Solução de acetato de sódio (CH3COONa)

Obs.: Antes de iniciar a experiência, pesar as seguintes quantidades do sólido (CH 3COONa .
3 H2O) : 1,50 g, 3,15 g e 3,65 g

1 – Colocar cerca de 1,5 g de CH3COONa . 3 H2O em um tubo de ensaio grande e adicionar 5


ml de H2O destilada. Teremos assim uma solução não saturada.
O CH3COONa.3H2O é muito estável:

46,5 g/100 ml H2O  20ºC


83,0 g/110 ml H2O  50ºC

2 – Observar a diminuição na temperatura (calor de dissolução é positivo)

3 – Completar o volume de H2O até 10 ml e adicionar CH3COONa.3H2O aos poucos até


saturar a solução, isto é, até não mais solubilizar (observar que apenas 4,65 g se dissolvem à
20ºC).

4 – Montar a aparelhagem de acordo com a figura 2, acrescentar CH3COONa.3H2O


completando 8,30 g e aquecer até 50ºC.

5 – Deixar esfriar, sem agitar, e desta forma teremos uma solução supersaturada (ver dados
sobre a solubilidade do CH3COONa.3H2O).

6 – Agitar a solução ou adicionar um “cristal mãe” do soluto (CH3COONa.3H2O). Observar o


começo da cristalização do excesso do soluto.

7 – Para repetir a experiência, (item 4) aquecer novamente.

4. BIBLIOGRAFIA
Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA BÁSICA

DISCIPLINA TEMA DA AULA


Química Básica Soluções Parte II

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO
Numa dada quantidade de água podemos dissolver quantidades menores ou maiores de sal
comum, desde que evidentemente, não ultrapassemos o ponto de saturação.
Pois bem, chama-se concentração de uma solução a toda e qualquer maneira de expressar a
proporção existente numa dada solução.
Usaremos a seguinte convenção:

Concentração em ou Molaridade é o quociente do número de mols do


soluto pelo volume da solução (em ). Sendo:

M = massa/ (mol. V)

Normalidade é o número de equivalentes-gramas do soluto dividido pelo volume da


solução em litros.

N = massa/ (eqg. V)

2. OBJETIVO
Preparar soluções com concentrações diferentes.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

- Balão volumétrico
- Becher
- Espátudo
- Bastão de Vidro

3.2 Equipamentos

- Placa de Aquecimento

3.3 Experimento

1 – Preparar 50 ml de uma solução a 4,5% p/v de NaCl. Dividir em duas partes iguais.
Na 1ª parte, transformar a concentração a 2,5% (calcular o volume de água a ser adicionado).
Na 2ª parte, transformar em 100 ml de concentração a 7,5% (calcular a massa de soluto a ser
adicionada).
2 – Preparar 100 ml de uma solução estoque de KNO3 a 0,2M. Dividir em duas partes iguais
(solução A e B).
a) Transformar a solução A a 0,1M (calcular o volume de água destilada necessário).
b) Tomar 25 ml da solução B e transformar a 0,4M, considerando o volume final
= 100 ml (calcular a massa de soluto necessária).
3 – Preparar 10 ml de uma solução de H2SO4 1:10.
4 – Preparar 100 ml de solução 0,4N de H2SO4, considerando-se que a densidade da solução
concentrada do ácido seja 1,84 g/ml.
5 – A partir de 25 ml da solução preparada no item 4, fazer uma diluição a 0,2N.
6 – Preparar 50 ml de uma solução 0,1M de BaCl2. A partir desta solução preparar 40 ml de
uma solução 0,1N.
4. BIBLIOGRAFIA

Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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DISCIPLINA TEMA DA AULA

Química Básica Titulação Ácido-Base

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO
Para determinar a concentração em mol/L de alguma solução, costuma-se usar uma técnica
de análise volumétrica denominada titulação ácido base. Esse método é feito colocando-se
para reagir uma solução a qual se sabe a concentração, que é denominada de titulante, com
a solução a qual não se sabe a concentração, que é denominada de titulado. Uma dessas
soluções é uma base, enquanto a outra é um ácido.
A reação que ocorre entre um ácido e uma base é denominada neutralização, pois o pH
costuma ficar neutro ou próximo disso, o que equivale a um pH igual a 7. Quando um ácido
reage com uma base, formam sal e água.Com a adição de um indicador ácido-base, observa-
se quando a reação se completa, atingindo o ponto de equivalência ou ponto de viragem. É
possível saber quando isso ocorre e parar a reação, porque a cor da solução sofre uma
mudança brusca na presença de um indicador ácido-base, em virtude da variação do pH.

2. OBJETIVO

Apresentação da técnica de titulação

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

- Bureta de 25 ml,
- Erlenmeyer de 125 ml,
- Funil pequeno de colo curto,
- Becher pequeno,
- Suporte para bureta.

3.2 Reagentes

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- Indicadores – Heliantina e Fenolftaleína
- Ácidos Clorídrico padronizado 0,1 N
- Solução de hidróxido de Sódio
- Solução de ácido acético diluído
- Papel de filtro

3.3 Experimento

1 – Titulação de uma solução de Base de Concentração Desconhecida


a) Encher a bureta com ácido clorídrico padronizado 0,1N , segundo as instruções do uso da
bureta;
b) Pipetar, segundo as técnicas, 10ml de solução de hidróxido de sódio 10% e colocar no
erlenmeyer. Aumente o volume com água destilada da pissete, lavando bem as paredes
internas do erlenmeyer.
c) Pingue 2 gotas de solução de indicador, heliantina (ou alaranjado de metila), quepassa de
amarelo, em meio básico, a vermelho, em meio ácido. A zona de viragem está compreendida
na faixa de pH que vai de 4,4 a 3,1. Portanto, o ponto final da titulação corresponderá a uma
coloração amarelo avermelhada (cor de pêssego). O professor deve indicar a colocação
exata, correspondente ao final da titulação.
d) Comece a titulação, vagarosamente, prestando atenção ao ponto final da mesma.Anote o
volume dispensado, até a última gota liberada, que deve ser conduzida ao erlenmeyer,
tocando-se-lhe com a ponta da bureta.
e) Repita o processo inteiro e anote o novo valor. Os dois valores não devem diferirem mais
de 0,2 ml. Caso as leituras sejam muito diferentes, repita até e leituras próximas, dentro desta
faixa.
f) Calcule a normalidade da base.

2 – Titulação de um vinagre
Antes de começar, os alunos devem lavar bem as buretas, com água, e por último, com
bastante, com bastante água destilada, deixando escorrer por alguns minutos depois.Será
dada a cada aluno uma amostra de vinagre (preparado pelo técnico,misturando ácido acético
com água até obter uma solução 1,5% v/v, o que corresponde a 0,25N aproximadamente).
Desta solução, 10ml serão pipetados e colocados emerlenmeyer. O volume pode ser
aumentado adicionando-se 3 gotas de fenolftaleína àsolução a ser titulada.
As buretas devem ser cheias com a solução de hidróxido de sódio 10% recém titulado,
usando-se nos cálculos posteriores, a normalidade encontrada.Titular o vinagre com a base,
sabendo que a fenolftaleína vira na faixa de pH que vai de 8 a 10, de incolor para rosa, e que
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o ponto final do dosamento é dada pela introdução do mais leve tom rosado à solução no
erlenmeyer.Calcule a normalidade do vinagre, em relação ao ácido acético, usando
expressões análogas às usadas na dosagem da base.Ao final da prática, lave bem todo o
material usado, principalmente a bureta,deixando-a fixo no suporte, invertida, para secar.

4. BIBLIOGRAFIA

Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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DISCIPLINA TEMA DA AULA

Química Básica Propriedades Coligativas - Destilação Simples

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO
Nesta etapa de nosso curso, estudaremos em duas fases diferente, métodos de separação e
purificação de substâncias. Assim sendo para tal, teremos necessidade de entender as
interações existentes entre os componentes das soluções que serão utilizadas, não só em
nosso laboratório como também em nossa vida prática.

2. OBJETIVO

Montagem e utilização de aparelhagem de destilação simples.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

- 1 balão de 250ml
- Cabeça de destilação
- Condensador de Liebig
- Unha (adaptador)
- Mangueiras
- Manta de aquecimento ou Sebelin
- Controlador de temperatura para a manta
- Pedaços de porcelana porosa.

3.2 Reagentes

A solução será fornecida pelo professor

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3.3 Experimento

Primeiramente procede-se à montagem da aparelhagem de destilação simples Esta é uma


das muitas aparelhagens possíveis de serem usadas em uma destilação simples.É importante
notar que:
a) Não se deve ultrapassar o limite de 2/3 da capacidade do balão que conterá o líquido a ser
destilado.
b) Usam-se pedaços de porcelana porosa, contas de vidro, pedaços de capilares, etc.,no
balão de destilação para obter-se uma ebulição controlada. Isto é alcançado por qualquer
objeto que leve à formação de pequenas bolhas de ar, que servirão de núcleo para as bolhas
de vapor do líquido em destilação. Assim evitam-se as grandes bolhas, que resultam em
projeção de material líquido, numa ebulição tumultuada.
A porcelana porosa deve ser colocada no líquido frio, e nunca no líquido quente ou já em
ebulição, o que resultará em imediata liberação de grande quantidade de vapor que arrastará
o líquido com ele. A cada interrupção no processo de destilação deve-se colocar mais 2 ou 3
pedaços de porcelana nova, pois a porcelana já usada, da qual o ar foi parcialmente removido
pelo aquecimento, torna-se ineficiente.
c) O bulbo do termômetro deve estar na altura da saída lateral da cabeça de destilação, e a
saída para o termômetro deve estar bem vedada por adaptadores de borracha.
d) No condensador de Liebig, a entrada de água deve ser feita pela entrada
inferior,esgotando-se o refrigerante pela saída superior. Isto assegura que, mesmo em caso
de falta de água, o condensador permanecerá cheio, os tubos de borracha são colocados
antes de fixá-lo.
e) Na unha, que é adaptado a peça que liga o condensador ao balão de recolhimento,deve
haver uma saída que servirá para equalizar a pressão interna e externa quando é necessário
trabalho em condições anidras coloca-se um adaptador nesta saída para evitar entrada de ar
úmido. No caso de se destilar substâncias tóxicas os vapores não condensados devem ser
conduzidos por mangueiras às capelas,ralos ou exaustores.
f) O aquecimento é feito por manta aquecedora elétrica, com controle de voltagem,para evitar
superaquecimento.Quando se destila água, ela não é essencial, podendo o aquecimento ser
feito por bico de gás, mas a manta possibilita um melhor controle da ebulição, pois ela
distribui melhor o calor. Porém com solventes inflamáveis, o uso de material elétrico, em vez
de fogo direto é essencial.

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4. BIBLIOGRAFIA

Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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DISCIPLINA TEMA DA AULA

Química Básica Extração com Solventes

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO
APARELHO DE SOXHLET
É o aparelho comumente usado na extração contínua no qual o solvente utilizado entre em
contato com o material a uma baixa temperatura. Para fazer extração de material vegetal
devem-se colocar os solventes em ordem crescente de polaridade. Exemplo: éter de petróleo,
hexano, clorofórmio , etano, e água. Isto vai fornecer extratos com substâncias cada vez mais
polares. O aparelho de Soxhlet consta de: Balão de junta esmerilhada geralmente 24/40, uma
parte intermediária chamada extrato, e um condensador de refluxo. O solvente é colocado no
balão, o material é colocado dentro de um cartucho de celulose, ou de papel de filtro, e
introduzido no interior do extrator.

2. OBJETIVO

Separar substâncias de uma solução ou suspensão através da utilização de outro líquido.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

Aparelho Sebelim

3.2 Reagentes

A solução será fornecida pelo professor

3.3 Experimento
Montagem e funcionamento do Aparelho: Pode–se utilizar qualquer material (desde que
esteja bem triturado ou qualquer outro material sólido. Na ausência do copo de celulose,
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utilize um pouco de algodão na base do extrator. Coloque por meio de um funil simples, o
solvente no interior do balão (aprox. 300ml). Adiciona-se às pedras de porcelana. Uma vez
colocado o solvente no balão, o material no extrator, as tubulações ligadas no condensador
de refluxo antes de adaptada no extrator. Aquecer o sistema (não esquecer de colocar as
pedras de porcelana no balão). O solvente entra em ebulição, passa para o estado de vapor,
indo ter no extrator: parte do solvente é condensado e parte vai até o condensador de refluxo,
condensando e voltando ao extrator. O solvente acumula-se no extrator e atinge a curvatura
do tubo lateral,ocorrendo a sifonagem. O material extraído vai se acumulando no balão com a
repetição das operações acima mencionadas.Por as tubulações no condensador de refluxo.
Monte o sistema fixando o balcão e o condensador com auxílio de suportes e garras. Ligue o
aquecimento e mantenha o sistema ligado durante uma hora. Em seguida desligue o sistema
e deixe em repouso alguns minutos. Recolha o material extraído para uma proveta, verifique o
volume obtido, e guarde-o em um vidro reservatório. Lave as peças utilizadas e guarde-as na
bancada. Pode ser usado Sebelin já com aquecimento e suportes também.Nesta forma de
extração usa-se o funil de decantação (esférico ou em forma de pêra. Cujo volume deve ser o
dobro do líquido a ser extraído e coloca-se num anel montado num suporte para decantar.

4. BIBLIOGRAFIA

Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA BÁSICA

DISCIPLINA TEMA DA AULA

Química Básica Ligações Químicas

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO

Os átomos se ligam entre si para formar as moléculas. Os tipos de ligação são:

Regra do octeto: A partir da observação dos gases nobres que possuem 8 elétrons em sua
última camada (com exceção do Hélio que possui 2 elétrons), formulou-se a regra de que os
átomos se estabilizam eletronicamente quando atingem esse valor. Essa regra não abrange
todos os casos de ligações atômicas, mas auxilia preliminarmente no estudo do assunto.

1. Ligação iônica ou eletrovalente


2. Ligação covalente ou molecular
3. Ligação covalente dativa ou coordenada
4. Ligação metálica

2. OBJETIVO

Demonstração dos tipos de ligações e as polaridades

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

Tubos de Ensaio
Estante ou suporte para tubos de ensaio
Placa de Petri
Bureta

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Flanela

3.2 Reagentes

Copinho de café
Acetona
Hexano
Etanol
Tetracolreto de Carbono
Iodo
Cloreto cúprico

3.3 Experimento
1) Formação de micro cristal
Observe a forma do cristal e o seu crescimento mostrando como é a natureza da matéria.
Nota: No procedimento abaixo use luvas;
1.1 – Procedimento experimental
a) Coloque um grama de tiossulfato de sódio penta hidratado, salicilato de fenila ou acetato de
sódio, tri hidratado em um vidro de relógio;
b) Aqueça os cristais em fogo brando usando placa ou bico de bunsen;
c) Leve o vidro de relógio para um retroprojetor e coloque um cristal, observando o
crescimento ordenado na cristalização;
d) Prepare uma solução concentrada de glicina (1g em 2ml de água quente);
e) Coloque pequena porção (5 gotas) da solução de glicina em um vidro de relógio e observe
a formação dos cristais enquanto o solvente se evapora.
1.2 – Reações envolvidas
Todas as mudanças de fazes são físicas na qual a, substância é fundida ou dissolvida em
água e os sólidos ou cristais formam da solução.
1.3 – Materiais e soluções
a) Tiossulfato de sódio Na2SO2O3.5H2O;
b) Salicilato de fenila C6H4(OH)COOC6H5;
c) Acetato de sódio NaCH3COO.3H2O;
d) Glicina CH2NH2COOH é um amino ácido (solução com 1g em 2ml de água morna).
1.4 – Comentários
a) Os pontos de fusão dos sólidos autos comentados são:
- Tiossulfato de sódio : 40ºC
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- Salicilato de fenila : 45ºC
- Acetato de sódio : 58ºC
b) Os cristais dos compostos mencionados podem ser vistos (formação de cristais) através de
um projetor ou em microscópio.
c) Você pode usar também um projeto de slides onde os cristais ficam presos entre dois slides
e assim são projetados para uma bonita cristalização vista na tela.
d) Você pode fazer a projeção de formação de cristais de diversos tipos, tais como:
- solução saturada de nitrato de potássio;
- sulfato de sódio;
- óxido de alumínio ou cromo.
Ácido benzóico sólido se funde a 122ºC e resorcinol (1,3 – dihidroxibenzeno) se funde a
110ºC. Ambos formam bonitos cristais também.
e) Use filmes polarizados de física e com estes usando um cristal no meio entre os filmes
projeta o mesmo. Filtros polarizados são usados em microfotografias de cristais.
1.5 – Questões para responder
a) Descreva o crescimento dos cristais.
b) Em cada caso qual a composição química do cristal?
c) Qual a diferença entre solidificar de um cristal fundido e cristalizar de uma solução
saturada?
2) Solubilidade e imiscibilidade
Neste caso duas placas de petri são colocadas sobre um projetor. Cada placa de petri contém
uma quantidade (5ml) de triclorotrifluoretano (TTE), em água. Iodo se dissolve no material
orgânico, porém não na água ao redor. Cloreto de cobre não se dissolve no material orgânico
na Segunda placa, porém se dissolve na água em redor do material orgânico.
Nota: Use sempre luvas nos testes.
2.1 – Procedimento experimental (demonstração)
a) Coloque duas placas de petri em um retroprojetor (use uma cuba como proteção);
b) Adiciona água em cada placa de petri até cobrir o fundo (5ml);
c) Em cada placa adicione com cuidado 2 mL de TTE. Note que se forma uma fase orgânica;
d) Pingue três gotas de iodo cristal na fase orgânica e três gotas na água ao redor.
Observe que o iodo é solúvel em TTE, porém, não em água;
e) Na Segunda placa adicione alguns cristais de cloreto de cobre na fase orgânica e água ao
redor. Observe a solubilidade do CuCl2em água e TTE.
2.2 – Reações envolvidas
a) Na primeira placa o iodo, que é apolar, não se dissolve na fase orgânica que também é
apolar, produzindo a cor púrpura. O iodo não se dissolve em água que é apolar.

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b) Na segunda placa o CuCl2é polar (iônico) e se dissolve em água, que é polar, produzindo
uma cor azul/verde devido a sua solução porém não se dissolve na fase orgânica.
2.3 – Comentários
a) Pode ser substituído o TTE por tetracloreto de carbono (CCl4).
b) A fórmula do TTE é CCl2FCClF2e na densidade 1,6g/ml.
c) A mesma demonstração pode ser feita em proveta ou tubos de ensaio.
d) A demonstração deve mostrar que “igual dissolve igual”.
2.4 – Questões para responder
a) Explique porque cada substância procede à dissolução como mostrado.
b) Porque a água e TTE não se misturam?
c) Se na demonstração fosse usado sulfato de cobre ou permanganato de potássio ao invés
de CuCl2, o que aconteceria?
3) Prendendo uma corrente de água
Uma misteriosa força aparece quando um fluxo de água de uma bureta é atraído por um
pedaço de borracha carregado. O fluxo com ciclohexano não é atraído.
Nota: No procedimento abaixo use luvas.
3.1 – Procedimento experimental
a) Encher duas buretas com dois líquidos, uma com água e a outra com um solvente apolar
como o ciclohexano.
b) Carregue dois pedaços de borrachas com cargas elétricas friccionando a borracha com
algodão ou tecido.
c) Mantenha o pedaço de borracha próximo do fluxo e observe qual o fluxo será atraído pelo
pedaço de borracha.
d) Abra a torneira da bureta contendo água até que um fino fluxo da água saia da bureta.
e) Repita o mesmo para o caso da bureta com ciclohexano. Verifique que o fluxo não é
afetado.

4. BIBLIOGRAFIA

Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA BÁSICA

DISCIPLINA TEMA DA AULA

Química Básica Reações Químicas

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO
Uma reação química ocorre quando certas substâncias sofrem transformações em relação ao
seu estado inicial. As ligações entre átomos e moléculas são rompidas e restabelecidas de
outra maneira. Como essas ligações podem ser muito fortes, geralmente é necessária energia
na forma de calor para iniciar a reação.
A ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas substâncias
(produtos), diferentes das originais (reagentes).

2. OBJETIVO

Demonstração dos tipos de reações químicas

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

Tubos de Ensaio
Estante ou suporte para tubos de ensaio
Placa de Petri
Bureta
Ampola de vidro

3.2 Reagentes

Cobre metálico
Ácido Nítrico
Dicromato de Potássio
NaOH
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NaCl
H2SO4
Iodeto de Potássio

3.3 Experimento
– Neutralização
Colocar em um tubo de ensaio 5ml de solução de NaOH 6N e em outro 1,5ml de solução de
6N H2SO4. Adicionar a cada tubo uma gota de fenolftaleína. Observar a cor. Em seguida
misturar as soluções.
2 – Óxidos com água:
a) Em um tubo de ensaio com saída lateral colocar uma grânulos de cobre e1ml de
H2SO4(conc.). Tampar o tubo e colocar a saída lateral dentro de um tubo de ensaio com água
e indicador. Aquecer o tubo do ácido, recolhendo assim, na água, o dióxido de enxofre
gasoso, verificar variação do pH da solução de SO2. (Guardar a solução para o item 6d).
b) Num becher colocar 10ml de água e 1g de CaO, verificar o pH da solução.
3 – Água com metais
Colocar um pedaço BEM PEQUENO (APROXIMADAMENTE UM GRÃO DEARROZ) de sódio
metálico em um becher, contendo aproximadamente 100ml de água e indicador
(Fenolftaleína). CUIDADO: reação violenta.
4 – Formação de precipitado;
Colocar 5ml de solução de 6N NaOH em um tubo de ensaio e 5 gotas de FeCl 30,5N.
Centrifugar.
5 – Solubilização de precipitado por formação de complexos.Obs.: para as reações de
solubilização de precipitado, adicionar gota a gota o agente complexante.
a) coloque 5ml de solução de 1M de NaCl, em tubo de ensaio. Adicione 3 gotas de AgNO3
0,1M. O precipitado formado solubiliza-se pela adição de 5 mLNH4OH.
b) Colocar em tubo de ensaio 1 mL de solução 1M de MgCl 2 e adicionar gotas de NaOH 6N.
Observar aparecimento de precipitado que solubiliza em excesso de NaOH.

6 – Reações de oxi-redução
a) em um tubo de ensaio colocar 1ml de solução saturada de iodo e adicionar1gotas de
tiossulfato de sódio até descoramento da solução (formação detetracionato).
b) Influência do meio no poder oxidante e redutor.

18
b.1) Redução do permanganato em solução alcalina: Como em um becher, 5mlde NaOH 6N,
10mg de Na2SO3 e X mL KMnO4 0,1N. Observar que o líquido torna-se verde. Aquecer o
sistema e observar a transformação.
b.2) Redução de permanecer em solução ácida: Colocar em um becher 10 mg de Na2SO4, 2-3
gotas de KMnO4 0,1N e 3ml de H2SO4 6N.
b.3) Redução de dicromato: Colocar em um tubo de ensaio 1ml de KI 0,5N e2ml de K 2Cr2O7,
e em seguida adicione 5ml de H2SO4 6N.
c) Equação iônica essencial e seu significado: Colocar em 4 tubos de ensaio,respectivamente,
2-3 gotas de solução 0,1N de KMnO4 e 1ml de H2SO4 6N.
Em seguida adicionar a cada tubo de ensaio:
- No 1º : 2 ml de solução 0,1N de H2C2O4
- No 2º: 2ml de solução de 0,1N de Na2C2O4
- No 3º: 2 ml de solução 0,1N de (NH4)2C2O4
- No 4º: 2ml de solução 0,1N de K2C2O4.
Aquecer todos os tubos em banho-maria e observar. Dê todas as equaçõesbalanceadas e
conclusões.
d) Ação de ácidos sobre metais
d.1) Colocar em três tubos de ensaio uma lâmina de cobre e adicionar:
- No 1º: 2ml de ácido sulfúrico 6N
- No 2º: 2 ml de ácido sulfúrico concentrado e aquecer.
- No 3º: colocar primeiramente 3ml de FeCl3 0,5N, e aquecer
ligeiramente, em seguida juntar 1 gota de K3Fe(CN)6.
d.2) Em um tubo de ensaio colocar grânulos de zinco, e adicionar gotas de HCl6N.
e) Obtenção de dióxido de nitrogênio.
e.1) Aqueça 1g de Pb(NO3)2 em um tubo de ensaio.
e.2) Colocar 2g de NaNO2 em um tubo de ensaio e adicionar gotas de H2SO46N.
Obs.: Observar diferença quando se obtém NO e NO2.

4. BIBLIOGRAFIA

Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA BÁSICA

DISCIPLINA TEMA DA AULA

Química Básica Cinética Química

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO

A formação de uma substância pode ocorrer de forma lenta ou rápida, dependendo das
condições em que a reação possa ocorrer. Existem indústrias que procuram fazer com que
suas reações ocorram de forma rápida, como pôr exemplo nas indústrias automobilísticas,
estas utilizam conversores catalíticos, equipamentos que contêm substâncias que aceleram a
transformação do monóxido de carbono em gás carbônico. Outras indústrias como as
alimentícias utilizam conservantes que são inibidores das reações de decomposição dos
alimentos. Nestas situações descritas estão relacionadas com a velocidade das reações
químicas, que podem ser retardadas ou aceleradas dependendo da situação de interesse,
para isso iremos estudar acinética química das reações.

2. OBJETIVO

Demonstração das diferentes velocidades de reação através do efeito da temperatura, da


concentração, do catalisador e da superfície de contato

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

Tubos de Ensaio
Estante ou suporte para tubos de ensaio
Espátula
Pinça de madeira
Bastão de vidro

20
3.2 Reagentes

Fio de ferro
Ácido Sulfúrico
Permanganato de Potássio
Tiosulfato de Sódio
Grânulos de Zinco
Nitrato de Potássio
Ácido Oxálico
Prego
Ferro em pó

3.3 Experimento
FATORES QUE INFLUEM NA VELOCIDADE DAS REAÇÕES

– Efeito da temperatura
Em três tubos de ensaio colocar cerca de 5 ml de solução de 0,1N de KMnO 4, 2 ml de
H2SO41,0N e adicionar um fio de ferro em cada um.
a) 1º tubo: deixar à temperatura ambiente.
b) 2º tubo: aquecer a 40-50º em banho-maria.
c) 3º tubo: aquecer diretamente na chama.

2 – Efeito da concentração
Em dois tubos de ensaio colocar 5,0 ml de solução 0,5N de Na 2S2O3. A um dos tubos
adicionar 1,0ml de H2SO46,0N e ao outro tubo adicionar 1,0 ml de H2SO40,6N. Observar em
qual deles aparece primeiro uma turvação amarelada devido ao S formado.

3 – Efeito do catalisador
Em dois tubos de ensaio colocar um grânulo de zinco e 2 ml de H 2SO41,0N. Logo que se
iniciar desprendimento de H2, juntar 2,0 gotas de KMnO40,1N a cada um deles. A um dos
tubos adicionar um pequeno cristal de KNO3.
Observar o que sucede.

21
Obs.: A redução do KMnO4diretamente pelo H2é muito lenta. Quando adicionamos NO-3, o
H2reduz o mesmo rapidamente a NO-2e este reduz rapidamente o MnO-4a Mn+2. Isto é,
substituímos uma reação lenta por duas reações rápidas.
b) Em dois tubos de ensaio colocar 5,0 ml de solução de ácido oxálico 1M (HOOCCOOH) e
2,0 ml de H2SO40,6N. A um dos tubos adicionar um cristal de MnSO4. Gotejar, com a ajuda de
uma pipeta, solução de KMnO40,1N aos dois tubos.
Observar o que sucede.

4– Superfície de contato
Preparar dois tubos de ensaio, cada um contendo 5,0 ml de solução 6,0M de H 2SO4. A um
dos tubos adicionar 0,5 g de ferro (prego) e ao outro 0,5 g de ferro em pó. Agitar os tubos de
ensaio e comparar os tempos de reação.

4. BIBLIOGRAFIA

Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA BÁSICA

DISCIPLINA TEMA DA AULA

Química Básica Equilíbrio Químico

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO
Ao se juntar duas substâncias que tendem a reagir, observa-se que haverá variação na
concentração dos reagentes e produtos da reação, até que o estado de equilíbrio seja
alcançado. Nesta etapa, a velocidade da reação direta torna-se igual à velocidade da reação
inversa. As concentrações de todas as espécies presentes ficam constantes e são utilizadas
para a determinação da constante de equilíbrio (Keq).
Foi determinado, experimentalmente, que existe uma relação envolvendo as concentrações
das substâncias que participam de uma reação química e a constante de equilíbrio, K eq.
Consideremos um sistema químico, fictício de dois reagentes, A e B, postos a reagir, a uma
certa temperatura constante, para formar dois produtos C e D.

Keq
aA + bB cC + dD

A expressão de equilíbrio para esta reação será:

[C]c [D]d
Keq=
[A]a [B]b

Que é conhecida como lei da ação das massas e foi descoberta, no século passado (1866),
por dois químicos noruegueses, Guldberg e Waage.
A expressão de equilíbrio pode ser em função da concentração dos componentes
envolvidos, por isso usamos K eq (ou Kc), ou nos sistemas gasosos, em função da pressão
parcial dos gases, quando é usado Kp.

23
A análise do valor numérico da constante de equilíbrio é um dado importante. Um valor
grande para K indica que o equilíbrio favorece os produtos, e quando K tem um valor
pequeno no equilíbrio, predominam os reagentes.

O Princípio de Lê Chatelier
“Se um sistema em equilíbrio for perturbado ele reagirá, ou seja, se modificará, no sentido
de minimizar o efeito de tal perturbação.”
A aplicação do princípio de Lê Chatelier será alisada nos exemplos seguintes sobre os
fatores que influem no estado de equilíbrio químico.
2. OBJETIVO

Demonstração dos diferentes fatores que influenciam no equilíbrio químico como:


temperatura, concentração e pressão

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

Tubos de Ensaio
Estante ou suporte para tubos de ensaio
Espátula
Pinça de madeira
Bastão de vidro
Ampola de vidro
Erlenmeyer
Pipeta

3.2 Reagentes

Cobre em pó
Ácido nítrico concentrado
Bicarbonato de sódio
fenolftaleína
cloreto de sódio
metilorange
ácido clorídrico 12M
Ácido acético 6M
timolftaleína
Acetato de amônio 20%
Cloreto de magnésio 1M
24
FeCl3 0,1 M
KSCN, 0,3 M
solução saturada de KCl
3.3 Experimento
1. Fatores que influem no Equilíbrio Químico

1.1 – Temperatura e pressão (demonstração)

Em uma ampola de vidro adicione um pouco de cobre metálico em pó e 5 mL de ácido


nítrico (HNO3) concentrado. Feche a ampola e deixe o cobre reagir com o ácido por 10
minutos. A reação irá desaprender um gás de coloração castanha (NO2). A ampola com
dióxido de nitrogênio, NO2 e o seu dímero, N2O4, obtido pela reação de cobre metálico com
ácido nítrico concentrado será usada na demonstração. Descrever a reação química
envolvida balanceada.

Observar a cor do gás na temperatura ambiente. Introduzir a ampola num becher com
gelo e sal grosso e comparar com a ampola quando estava à temperatura ambiente.
Aqueça a ampola cuidadosamente e compare com as outras cores desenvolvidas.
Explique o que acontece.
Observar as cores da ampola e explicar o efeito térmico (exotérmico ou endotérmico)
na equação.

N2O4  2NO2
Amarelo ∆ Marrom

Qual o efeito do aumento da pressão no equilíbrio químico?

1.2 – Concentração (demonstração)

Num kitassato colocar 100 mL de água destilada e uma ponta de espátula de


bicarbonato de sódio. Adicionar 8-10 gotas de fenolftaleína. Soprar a solução, com uma
pipeta, até o descoramento. Ligar o kitassato a uma trompa d’água ou bomba de vácuo,
fazer vácuo e agitar.
Observar o que ocorreu e explicar com base nas equações:

HCO3-(aq) + H2O  H2CO3 + OH-(aq)


H2CO3  H2O(l) + CO2(g)

1.3 – Efeito do íon comum

a) Num tubo de ensaio com 0,5-1 mL de solução saturada de cloreto de sódio, adicionar
0,5-1 mL de solução de HCl 12 M

Observar e explicar o ocorrido com base na equação:

NaCl(s)  Na+(aq) + Cl-(aq)

b) num tubo de ensaio com 1-2 mL de água destilada, adicionar 2-3 gotas de ácido acético
6M e uma gota de metilorange (3,2 - 4,4)
Anotar a cor do indicador. Adicionar 0,5-1 mL de acetato de amônio a 20%.
25
Observar a mudança de cor do sistema e explicar:

CH3COOH(aq) + H2O(l)  CH3COO- + H3O+(aq)


CH3COOH4(aq)  CH3COO-(aq) + NH4+(aq)

c) Num tubo de ensaio com 1-2 mL de água destilada acrescentar 2 gotas de solução de
NH3 6M e gotas de timolftaleína (9,2-10,8).
Anotar a cor da solução. Adicionar ao sistema 0,5-1 mL de solução 20% de acetato de
amônio, CH3COONH4.

Observar e explicar o ocorrido com base nas equações:

NH3(aq) + H2O(l)  NH4+(aq) + OH-(aq)


CH3COONH4(aq)  CH3COO-(aq) + NH4+(aq)

d) Num tubo de ensaio com 0,5-1 mL de água destilada adicionar 2 gotas de solução de
MgCl2 1M e 2 gotas de solução de NH3 (aq) 6 M.

Observar e anotar o ocorrido. Escreva a equação química.

Juntar 0,5-1 mL de solução NH4Cl 20% e anotar o que acontece com o precipitado
formado. Justifique.

e) Num tubo de ensaio misturar 1 gota de FeCl3 0,1 M e 1 gota de solução de tiocianato
de potássio, KSCN, 0,3 M. Diluir a solução resultante, com água destilada, até que a
colocação se torne ligeiramente avermelhada (solução A).
Em quatro tubos de ensaio colocar 1 mL de solução (A).

Num tubo de ensaio com a solução A, adicionamos 1 gota de FeCl3, em um outro, 1 gota
de solução 0,3 M de KSCN e no terceiro 1 gota de solução saturada de KCl. O quarto
tubo de ensaio fica para comparação.

Observe a variação das cores nos tubos de ensaio e justifique com base no equilíbrio:

Fe3+(aq) + 3SCN-(aq)  [Fe(SCN)6]3-(aq)

4. BIBLIOGRAFIA

Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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DISCIPLINA TEMA DA AULA

Química Básica Eletroquímica

PROFESSOR LABORATÓRIO DATA


AA
Ana Claudia de Almeida Cardinot

1. INTRODUÇÃO
Um conhecimento profundo dos mecanismos das reações redox (oxi-redução), permitiria
entender as reações envolvidas em baterias, lanternas, produção de metais e outros produtos
industriais.
Há dois tipos diferentes de processos eletroquímicos que são de grande importância: 1) As
celas usadas para produzir uma corrente elétrica que são chamadas pilhas galvânicas. Estas
utilizam uma reação de oxi-redução que ocorre espontaneamente quando o circuito elétrico
for fechado. O outro tipo 2 é chamado célula eletrolítica, esta requer uma fonte externa de
energia elétrica, para produzir uma reação de oxi-redução que não ocorre espontaneamente.

I) Pilhas Galvânicas

A utilização de um voltímetro possibilita obter informações a partir de experiência


simples que permitem prever a espontaneidade de reações redox. Enquanto um amperímetro
mede a intensidade da corrente elétrica no circuito, um “voltímetro” mede a capacidade ou
potencial da pilha impulsiona os elétrons através de um circuito externo onde, normalmente,
efetuam algum trabalho útil como produção de luz ou calor. A capacidade de diferentes pilhas
produzirem trabalho elétrico pode ser medida através de leitura de potenciais do medidor.

II. Célula Eletrolítica

Quando dois eletrodos são conectados a uma fonte elétrica (bateria ou fonte de
corrente contínua) e mergulhados em uma solução condutora de eletricidade cada íon no
líquido, tende a se mover em direção ao eletrodo de carga oposta. Assim quando se aplica o
potencial elétrico, os íons positivos migram para o eletrodo negativo e os íons negativos
movem-se para o eletrodo positivo. Este movimento de carga iônica é chamado condução
eletrolítica.
Quando há condução eletrolítica, ocorrem reações químicas à medida que os íons no
líquido entram em contato com os eletrodos. No eletrodo positivo (onde há deficiência de
elétrons) ou íons negativos são forçados a perder elétrons e são, portanto, oxidados. No
eletrodo negativo (que tem excesso de elétrons) os íons positivos retiram elétrons e são
reduzidos. O líquido continuará a conduzir eletricidade apenas enquanto as reações de oxi-
27
redução estiverem ocorrendo nos eletrodos. A fonte retira os elétrons depositados na
oxidação (anodo) e transfere-os para redução (catodo). Durante as reações nos eletrodos à
neutralidade elétrica é assegurada pelo número igual de elétrons depositados e retirados. Há
duas formas de fazer-se eletrólise:

a) eletrolisando sais fundidos (eletrólise ígnea) neste caso é mais simples prever os
produtos. A outra forma é b) eletrólise de soluções aquosas de eletrólitos.
Neste caso, às vezes, é mais complexa, por causa da possibilidade da água competir na
oxidação ou na redução. A reação de oxidação da água é:

2H2O() O2(g) + 4H+(aq) + 4-e e a reação de redução é:

2H2O() + 2-e H2(g) + 2OH-(aq)


No caso de soluções ácidas temos a redução do íon H+ = hidrogênio
Portanto, em soluções aquosas temos as possíveis oxidações do ânion ou da água,
bem com as reduções do cátion ou da água. Isto dependerá da facilidade relativa dessas
duas reações competirem. De acordo com os produtos observados durante a experiência
pode-se deduzir qual a reação que ocorreu utilizando a tabela de potenciais.

III. Eletrólise

1 - Eletrólise da água – Aparelho de Hoffman (Demonstração)

Apresente as semi-reações de oxidação e redução da água.


Com o funcionamento do Aparelho de Hoffman como determinar em qual eletrodo ocorre à
formação de H2 ou de O2.
Como identificar estes gases?

2 – Eletrólise de soluções aquosas

Aparelhagem necessária: Tubo em U, 2 pares de eletrodos, um de grafite, outro de cobre e


fonte de corrente contínua.

2. OBJETIVO

Através de reação de oxi-redução produzir energia elétrica (pilha) e ao fornecer energia


produzir diferentes produtos através da eletrólise aquosa.
28
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidrarias

Aparelho de Hoffman
Bateria de 6Volts
Eletrodo de cobre
Eletrodo de zinco
Porcelana poroso ou ponte salina
Multímetro

3.2 Reagentes

Fenolftaleína
Solução saturada de cloreto de sódio
Sulfato Cúprico 6M
Sulfato de zinco 6M
Solução de cloreto de potássio

3.3 Experimento
I.a) Medição de tensões elétricas dos metais

Colocar numa placa de vidro tiras de papel de filtro embebidas em soluções de sais de
alumínio, ferro, níquel, chumbo e cobre e em cada tira colocar respectivamente uma placa de
cada metal. Depois colocar uma outra tira de papel embebida em cloreto de potássio
atravessada nas outras tiras. Feito isso, ligar os cabos do voltímetro a um par qualquer das
placas metálicas e observar o grau de desvio da agulha do aparelho.

Obs.: a) Escrever as reações em cada eletrodo.


a) Calcular a diferença de potencial entre os pares: A e outro metal.

I.b) Montagem da pilha

Zn(s) / Zn++(IM) / Cu++(IM) / Cu(s)

Colocar uma mecha de algodão no interior do tubo em U (na curvatura) dividindo-o ao


meio. Fixá-lo no suporte e adicionar simultaneamente as duas soluções (sulfato de cobre e
sulfato de zinco). Em seguida colocar, um bastão do metal imerso na solução dos respectivos
sais. Se não tiver as barras dos metais pode-se colocar um bastão de grafite. Ligar os
terminais do voltímetro e observar a passagem de corrente.

I.c) Montagem da pilha

Pb(s) / Pb++(IM) // Cu++(IM) / Cu(s)


29
Colocar em becher de 150ml, 100ml de solução de nitrato de chumbo (IM) e no outro
becher uma solução de nitrato de cobre (IM). Encher um tubo em U com solução 4,0M de
cloreto de potássio e arrolhar com algodão (sem apertar) as duas extremidades sem deixar
bolhas de ar. Este tubo vai funcionar como ponte salina. Introduzir cada extremidade da
ponte salina em cada becher, com as soluções acima. Colocar em cada becher,
respectivamente uma tira de chumbo e uma tira de cobre. Ligar o voltímetro e observar.

I.d) Pilhas com eletrodos inertes

C/Sn++(IM), Sn4+ // Fe+++(IM), Fe++ / C

Proceder como no caso anterior, colocando em um becher solução de cloreto estanoso


e na outra solução de cloreto férrico (ambas IM). Adicionar 4-5 gotas de solução IN de
ferricianeto de potássio no becher que contém solução de Fe 3+.
Após colocar a ponte salina, ponha um bastão de grafite em cada becher. Ligar os eletrodos
a um voltímetro e observar passagem de corrente elétrica. Tirar a ponte salina e observar o
ponteiro do voltímetro. Após alguns minutos observar coloração ou precipitado azul do
becher com indicador.

Exercícios:

1) Completar todas as semi-reações das experiências com seu respectivo potencial padrão
(consulte a tabela de potenciais).

2) Dos potenciais calculados, concluir se as reações representadas são espontâneas ou


não. Justifique sua resposta.

3) Comparar as conclusões com os resultados obtidos na prática.

4) Explique o mecanismo das reações de cada caso. Qual a função da ponte salina?

5) Dê um exemplo de um eletrodo que substituísse o eletrodo de cobre e tornasse o eletrodo


de o catodo.

II) Eletrólise com eletrodos inertes e eletrodos ativos

Procedimento: Monte o dispositivo para eletrólise como indica a figura 2 com um tubo em U e
dois eletrodos montou-se:

a) dois eletrodos de grafite


b) dois eletrodos de cobre

Ligue cada terminal dos eletrodos na fonte de corrente contínua que deve ter uma tensão de
12V. Encha o tubo até 1cm das bordas com uma solução 0,5 M a ser eletrolisada (§). Faça a
ligação e deixe a eletrólise ocorrer durante 15 minutos.

(§) = soluções: 1) H2O (destilada) 6) KBr


2) NaOH 7) KI
3) H2SO4 (1M) 8) CuSO
4) Na2SO4 (1M) 9) SnC
5) NaC (sat.) 10) Pb (CH3CO2)

- Observe e anote qualquer modificação no anodo e no catodo


30
- Escreva as equações químicas observadas nos eletrodos, além daquelas previsíveis pela
tabela de potenciais padrão.
- O aluno deverá eletrolisar o máximo de soluções possíveis, utilizando os dois tipos de
eletrodos.

1) Produtos de formação provável em diferentes eletrólises.

H2 – incolor, explode em contato com chama viva.


O2(g) – incolor, reacende um palito de fósforo em brasa.
C2(g) – esverdeado, tem cheiro semelhante à “água sanitária”, descora um papel de tornassol
azul ou vermelho, umedecido.
Br2(g) – forma solução amarelo-esverdeada, pode ser extraído por uma camada de éter de
petróleo.
I2(aq) – forma solução castanho-avermelhado, pode ser extraído por uma camada de éter de
petróleo, que se torna violeta.
Cu(s) – metal vermelho.
Pb(s) – metal brilhante
Sr(s) – metal brilhante
2) No caso de eletrodo ativo (cobre) pode se formar produtos da oxidação do cobre, como:

Cu(H2O)4++ - azul ou outros sais solúveis


CuC(s) – branco
CuBr(s) – branco ou amarelo
CuI(s) – branco ou amarelo claro
Cu(OH)2(s) – azul gelatinoso
CuO – preto
Cu2O – amarelo ou vermelho tijolo
CuI2 – desproporciona-se em CuI + I2 e este último reage com Cu e forma novamente o CuI.

3) Podem ser utilizados outros eletrodos tais com A

Fe, Zn, Pb, Sn, Mg, Hg, etc.

III) Eletrólise Aquosa


Aparelhagem necessária: Tubo em U, 2 pares de eletrodos, um de grafite, outro de cobre e
fonte de corrente contínua.

Procedimento: Encher o tubo em U com a solução a ser eletrolisada, colocar os eletrodos e


conectá-los com a fonte de corrente contínua. Deixar o sistema ligado por algum tempo e
anotar todos os fenômenos observados. Explicar para cada solução eletrolisada as reações
que ocorrem no ânodo e no cátodo, usando a tabela de potencial-padrão em anexo.

Atenção:
a) Quando a mesma solução for eletrolisada duas vezes, primeiro usar os eletrodos de
grafite e depois os de cobre;
b) Lavar bem o tubo U antes de colocar nova solução;
c) Limpar bem os eletrodos com palha de aço;
d) Em caso de dúvidas use o handbook para consultas;
e) Só passe para a eletrólise seguinte após explicar a anterior.

2.1 – Eletrólise de solução de H2SO4 1M com:

a) eletrodos de grafite;
b) eletrodos de cobre.
31
2.2 – Eletrólise de solução de NaOH 1 M com:

a) eletrodos de grafite;
b) eletrodos de cobre.

2.3 – Eletrólise de solução de Na2SO4 1 M com:

a) eletrodos de grafite;
b) eletrodos de cobre.

2.4 – Eletrólise de solução de CuSO4 0,5M com:

a) eletrodos de grafite;
b) eletrodos de cobre, usar um catodo bem fino.

2.5 – Eletrólise de solução de NaCl 1 M, preparada com uma gota de fenolftaleína, com:

a) eletrodos de grafite;
b) eletrodos de cobre.
2.6 – Eletrólise de solução saturada de (CH3COO)2Pb com:

a) eletrodos de cobre.

Atenção: A solução de acetato de chumbo deve ser recolhida em frasco apropriado.

2.7 – Eletrólise de uma solução de SnCl2 com:

a) eletrodos de grafite.

Atenção: A solução de cloreto de estanho deve ser recolhida em frasco apropriado.

4. BIBLIOGRAFIA

Química Geral. John B. Russell. 2a Edição. Volume 01 e 02. Ed. Pearson Makron Books.
1994.
Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Frederick A. Bettelheim, William H.
Brown, Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 9a Edição. Ed. Cengage Learning. 2012.

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