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Cassandra Amorim

RVCC 22016
CP

Núcleo Gerador 7: Argumentação e Assertividade

Domínio de Referência 1: Contexto Privado. Tema: Capacidade argumentativa

Neste tópico, falo sobre a capacidade argumentativa das


pessoas. A eutanásia é a prática de encurtar a vida de um
paciente incurável de forma controlada, com a ajuda de um
especialista. Existem diferentes tipos de eutanásia, com base
em diferentes valores. A eutanásia ativa é quando alguém
promove a morte antes do esperado, por compaixão. A
eutanásia passiva é quando o paciente morre de uma doença
ou lesão, sem que ninguém faça nada para ajudá-lo. O tema foi
interessante porque a vida humana é um direito em qualquer
sociedade.

Todos nós temos o direito de escolher como viver e quando


morrer. Ter vida longa e de qualidade é a aspiração de qualquer
pessoa.

Inevitavelmente a morte surgirá. Suave ou em pesado


sofrimento, ninguém pode prever.

Podemos adotar um estilo de vida saudável, com uma


alimentação equilibrada, prática regular de exercício físico, ter
uma atividade profissional estimulante, uma vida pessoal bem-
sucedida - tudo isso serão fatores tendenciais a uma vida
saudável do ponto de vista físico e psíquico.

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A morte surgirá um dia e selecionar a forma em que ela se
apresentará não nos é acessível, pode ser a chamada "morte
santa”, em que as pessoas se encontram bem quase até ao
momento da morte e pode ser uma morte lenta, gradual, em
que corpo ou mente, ou ambos, se deterioram
progressivamente, tornando as pessoas totalmente
dependentes.

Nestes casos, será lícito admitir um testamento vital, em que as


pessoas enquanto sãs e possuidoras de todas as suas
faculdades mentais, expressem o desejo de se vierem a se
encontrar numa situação dessas, pretendem ser encaminhadas
pelos familiares para uma qualquer unidade de assistência na
morte? Há países onde essa prática é permitida.

Vi reportagens sobre estes lugares, em que todos os


intervenientes, quer o pessoal médico e paramédico, quer os
técnicos, quer os doentes e familiares configuram um quadro
aterrador, um lugar de morte por encomenda, antecipada, em
que pressinto uma serenidade artificial que me parece
arrepiante.

Já as pessoas poderem pedir para não lhes ser prolongada


artificialmente a vida parece-me lícito, deixarem inclusivamente
indicações nesse sentido.

Desfrutar a vida em pleno é simultaneamente um direito e um


dever, mas aceitar a morte também é fundamental.

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Núcleo Gerador 7: Argumentação e Assertividade

Domínio de Referência 4: Contexto Macro-Estrutural. Tema: Debates e


Intervenção Pública

Um raio-X aos abusos na Igreja:


As razões públicas devem ser transparentes e acessíveis a todos os
interessados em ouvi-las. As justificativas deliberativas devem partir da
premissa de que aqueles que estão ouvindo a justificativa são capazes de
entender a informação apresentada. Por exemplo, é inapropriado confiar em
argumentos que são acessíveis apenas para aqueles em posições de
autoridade – como aqueles baseados em revelações de uma fonte divina. O
presidente Bush defendeu a guerra no Iraque com base em informações que
estavam disponíveis para qualquer um, não apenas para aqueles que
concordavam com ele.

Marcaram para o dia 16 de fevereiro a apresentação do relatório final da


Comissão Independente para o Estudo do Abuso Sexual de Crianças na Igreja
Católica Portuguesa. Este órgão foi criado no início do ano passado e tem
vindo a recolher testemunhos de vítimas e a consultar arquivos da Igreja de
forma a conhecer melhor a realidade do abuso infantil no clero português. O
trabalho desta comissão já teve um impacto poderoso no discurso público em
torno desta questão e vários casos controversos vieram à tona. Em 2022,
escândalos de abusos sexuais abalaram a Igreja e a sociedade portuguesa
como em outros países. Apesar da "tolerância zero" para os abusos do Papa
Francisco, Pedro Strecht afirmou no ano passado que "há um setor da Igreja
Católica que quer guardar segredos" e que ficou "claro que houve uma frente ...

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na hierarquia católica em Portugal", induzindo a instituição a "vencer o medo" e
parar de "encobrir o encobrimento".

Se esses acobertamentos continuarem, isso pode ter sérias implicações para a


segurança do público.

Esses casos acabaram ganhando repercussão política quando o Presidente da


República percebeu que os 400 depoimentos não eram um número
particularmente alto.

Marcelo Rebelo de Sousa foi duramente criticado e apenas o primeiro-ministro


António Costa saiu em sua defesa. Após dois dias de explicações, Rebelo de
Sousa pediu desculpa às vítimas.

A Comissão de Psiquiatria Infantil liderada por Pedro Strecht, médico que se


destacou por seu trabalho no atendimento a menores maltratados no processo
da Casa Pia há 20 anos, integra o psiquiatra Daniel Sampaio, o ex-ministro da
Justiça Álvaro Laborinho Lúcio, a socióloga e pesquisadora Ana Nunes de
Almeida, a assistente social e terapeuta familiar Filipa Tavares, e a cineasta
Catarina Vasconcelos. Esta comissão tem acesso aos arquivos da Igreja,
tornando-a a mais abrangente e confiável em seu campo.

Esta é uma história sobre como a Igreja Católica no mundo e em Portugal está
a tentar corrigir os seus erros e prevenir futuros abusos. Portugal juntou-se a
outros países na recolha de informação sobre abusos sexuais de menores por
parte da Igreja Católica e na sua transmissão às autoridades. Esta é uma
grande mudança, porque a maioria dos casos de abuso sexual de menores por
parte da Igreja Católica permaneceu oculto por muitos anos, a maioria das
denúncias sobre abuso sexual de menores na Igreja Católica não foi levada a
sério pela hierarquia da Igreja. Isso porque tal abuso não era considerado um
crime público, e a Igreja não era obrigada a denunciar tais incidentes às
autoridades civis. No entanto, o Papa Francisco mudou essa atitude e agora
considera qualquer abuso sexual de menores um problema sério. Essa
mudança provavelmente levará a relatórios mais precisos de tais incidentes.

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O Papa Francisco foi escolhido para liderar a Igreja Católica em 2013 após
uma série de escândalos. Um desses escândalos envolveu a investigação do
jornal Boston Globe, que levou à equipa Spotlight. Essa equipa recebeu o
Prêmio Pulitzer por expor que a hierarquia católica havia encoberto crimes
sexuais cometidos por cerca de 90 padres apenas naquela cidade norte-
americana.

O predecessor do Papa Francisco, Bento XVI, foi acusado de encobrir casos


de pedofilia que aconteceram não apenas nos Estados Unidos, mas também
na Alemanha na década de 1980. A partir daí, acusações de proporções
gigantescas seguiram-se por todo o mundo, desde França (onde um relatório
de 2021 culpa diretamente clérigos e religiosos católicos pelo abuso de
216.000 menores entre 1950 e 2020) à Polónia (um dos países mais católicos
do mundo) , através do Canadá (nos 130 internatos para crianças indígenas
administrados pela Igreja Católica), Áustria, Bélgica, Irlanda, Holanda, México,
Chile, Colômbia, Austrália e Timor Leste -, o que obrigou a Igreja a reagir.

Em 2013, quando o Papa Francisco iniciou seu papado, o Vaticano criou uma
comissão especial para ajudar a proteger menores vítimas de abuso sexual e
combater casos de pedofilia no clero.

O Papa Francisco convocou todos os bispos de todo o mundo para se reunirem


em Roma, a fim de tentar encontrar soluções para o problema do abuso infantil.
Esta reunião é muito importante porque é a primeira vez que bispos de todo o
mundo se reúnem em um só lugar. Em maio daquele ano, o Papa anunciou
uma nova legislação mais rígida exigindo que padres e religiosos
denunciassem qualquer suspeita de abuso ou encobrimento dentro da Igreja.

O Papa Francisco decidiu mudar algumas das formas como a Igreja lida com o
abuso sexual, uma das medidas que ele considerava mais importantes. Ele
decidiu disponibilizar os processos rigorosos sobre abuso sexual às
autoridades civis. Em junho de 2021, a Comissão de Direitos Humanos da
ONU criticou o Vaticano por continuar fazendo acusações de obstrução e não

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cooperação com processos judiciais internos, para impedir a responsabilização
dos agressores e a indenização das vítimas.

https://www.dn.pt/sociedade/relatorio-sobre-abusos-sexuais-na-igreja-e-
divulgado-segunda-feira-15825371.html

Sou amiga da proprietária de um imóvel desde o ano 2015.

Há cerca de 4 anos, ao chegar ao prédio, deparou-se com um documento

colado na parede a informar, que todos os condóminos iriam ser penhorados,

por uma divida do prédio.

Contactou o serviço, da qual foi informada que a divida era referente a empresa

que geria o elevador, e que o problema já persistia a cerca de 3 anos, disseram

que o administrador até à data não tinha mostrado qualquer intenção de

resolver o problema e por esse motivo tiveram de agir pelos meios jurídicos.

A verdade é que o elevador estava parado há bastante tempo, eu já tinha

falado com o administrador para saber o que se estava a passar, respondia

sempre que faltava uma peça para colocar o elevador a funcionar, nunca

desconfiei de todo este problema.

Logo de seguida ligou para o administrador, a pedir justificações do que se

estava a passar, respondeu que a empresa o tinha enganado e que os tinha

castigado, ou seja, não iria pagar no tempo devido.

Marcou uma reunião de condomínio com carácter de urgência.

Explicou o sucedido e tomou a iniciativa de ficar com a administração, a fim de

tentar resolver o problema, já que o administrador era uma pessoa inconsciente

e sem responsabilidade para continuar o seu trabalho.

Foi deliberado em ata que a partir daquele momento, a minha amiga iria passar
a ser a

nova administradora.
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O primeiro passo foi marcar reunião com a empresa e fazer um acordo de

pagamento, dado que na altura o condomínio não tinha dinheiro em caixa.

O segundo passo foi verificar todas as contas do condomínio.

Solicitou extratos bancários para verificar os pagamentos efetuados pelos

condóminos.

Fiz uns mapas em Excel, abri um grupo no WhatsApp para poder trocar ideias
e informações com os restantes condóminos.

Deparou-se com outro problema, alguns proprietários não pagavam cotas há já

alguns anos, daí a conta de o prédio estar praticamente a zeros.

Conseguiu chegar a acordo com cada um deles, para fazerem o pagamento


das cotas em atraso de maneira a não prejudicar a vida de cada um.

Foi um processo difícil e trabalhoso.

Em janeiro deste ano acabaram de pagar a divida à empresa de elevadores,

todos os condóminos estão com as cotas em dia e têm dinheiro em caixa.

Na última reunião achou por bem a administração passar para outra fração,

afinal já era administradora há 4 anos e todos tinham o dever e a obrigação de

efetuar esse trabalho, todos eles lhe pediram para continuar o excelente

trabalho que tinha feito até agora, e que era a pessoa indicada para o cargo.

Convenceram-na e continuou como administradora, que, apesar de dar

trabalho, é algo que gosta de fazer.

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