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UNIVERSIDADE TIRADENTES - UNIT

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO


DISCIPLINA FÍSICO-QUÍMICA

PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES DILUIDAS DE ÁCIDOS E


BASES FORTES

Hevelo Faro de Meneses


Leyla Araújo dos Santos
Maria Daniela Silva dos santos
Pamela Nogueira Santos
Vinícius Vitório Soares Alves

Aracaju - SE
2014
SUMÁRIO

1 REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA 4

2 OBJETIVO 6

2.1 GERAL 6

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 7

3.1 MATERIAIS 7

3.1.1 Vidrarias 7

3.1.2 Equipamento 7

3.1.3 Utensílios 7

3.1.4 Reagentes.....................................................................................................................7

3.2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL 8

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 9

5 CONCLUSÃO 5

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6

7 ANEXO...................................................................................................................7
1 REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA

As bebidas e a água do mar são exemplos vulgarmente chamados, soluções


aquosas, soluções em que o solvente é a água. As solução em água são muito comuns
no nosso dia-a-dia e na rotina dos laboratórios e, por isso, a maior parte das soluções
mencionadas neste texto são em água. Soluções não-aquosas são soluções em que o
solvente não é água. Embora sejam menos comuns do que as soluções em água, elas
têm importantes aplicações. Existem, também, soluções sólidas, nas quais o solvente é
um sólido. As misturas têm as propriedades de seus constituintes e nisso elas diferem
dos compostos, as misturas são classificadas como homogêneas ou heterogêneas. As
soluções são misturas homogêneas (ATKINS, 2001).

É preciso inicialmente definir o conceito de soluções, que na verdade é a


mistura homogênea de duas ou mais substâncias, onde teremos a divisão de solvente e o
soluto, o primeiro é caracterizado em seu estado físico líquido e o que tem a maior
porção, já o segundo se apresenta em estado sólido em porção menor, na união dos dois,
teremos uma solução. Uma solução pode se apresentar nos três estados físicos, gás,
líquido ou sólido. (CONSTANTINO, 2004). Mistura homogênea de duas ou mais
substâncias, onde teremos a divisão de solvente soluto, o primeiro é caracterizado em
seu estado físico líquido e o que tem a maior porção, já o segundo se apresenta em
estado sólido em porção menor, na união dos dois, teremos uma solução. Uma solução
pode se apresentar nos três estados físicos, gás, líquido ou sólido (CONSTANTINO,
2004).

Um dos aspectos mais importante em uma solução são sua preparação e a


expressão de sua concentração, uma vez que os cálculos efetuados levam em conta sua
concentração molar. (JEFFERY, 1992). Concentração: é uma medida das quantidades
relativas dos componentes de uma solução, pode-se então se definida como a razão
entre quantidade de soluto e quantidade de solvente (JEFFERY, 1992).

Padrão primário é um composto com pureza suficiente para permitir a


preparação de uma solução padrão mediante a pesagem direta da quantidade da
substancia, seguida pela diluição até um volume definido de solução. Um padrão
primário deve atender algumas condições, entre elas, podemos destacar: Fácil obtenção,
purificação, secagem e preservação em estado puro, devem permanecer inalteradas ao ar
durante a pesagem, seu grau de pureza e massa molecular deve ser alto, para evitar
possíveis erros e, além disso, deve ser facilmente solúvel. (JEFFERY, 1992).
2 OBJETIVO

2.1 GERAL

Preparação de uma solução aquosa diluída de um ácido de baixa


concentração pelo método de diluição (por adição de solvente a solução), de soluções
concentradas em estoque.
Preparação de uma solução aquosa diluída de uma base, a partir do soluto
sólido.
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS E REAGENTES

3.1.1 Vidrarias
 03 Balões volumétricos de 250 mL

 03 Béqueres de 150 mL

 03 Béqueres de 50 mL

 01 Pipeta graduada 5 mL

 03 Pipetes de Pasteur

3.1.2 Equipamento
 Balança Analítica

3.1.3 Utensílios
 03 Pissetes contendo água destilada

 Pêra

 Etiquetas ou caneta para retroprojetor

3.1.4 Reagentes

 Água destilada

 HCL Concentrado

 NaOH Sólido

 Solução estoque de H2SO4 (4M)


3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Começando a primeira etapa do procedimento por uma pesquisa na literatura, a


fim de desenvolver os cálculos estequiométricos necessários para a preparação das
soluções, cálculos estes que se encontram nos resultados e discussões deste relatório.
Com os cálculos efetuados, deu-se início ao ensaio. Utilizou-se duas capelas
para preparar-se as soluções, uma com o Ácido Clorídrico (HCl) e outra com o Ácido
Sulfúrico (H2SO4).
Na primeira capela que continha um frasco com o HCl, colocou-se uma pequena
quantidade em um béquer e utilizou-se a pipeta graduada com o auxilio da pêra para
succionar o volume em mL calculado para a solução, na concentração desejada. Após a
medição pegou-se um balão volumétrico e preencheu-se mais da metade de seu volume
com água destilada, assim colocou-se o volume medido de HCl no balão volumétrico
(devido a reação exotérmica intensa de ácido com a água, fez-se primeiramente a adição
de um pouco de água no balão e depois do ácido, é importante soltar o HCl pela parede
do balão volumétrico para que o aumento de temperatura fosse gradual e não repentino).
Após completamos o volume do balão com água destilada até chegar ao menisco.

O mesmo procedimento foi feito para a segunda solução, sendo utilizada como
soluto o hidróxido de sódio (NaOH), os cálculos foram desenvolvidos e como o
reagente hidróxido de sódio é sólido, fez-se uso de uma balança analítica e pesou-se a
quantidade calculada da massa do sólido, dissolveu em água destilada, transferiu-a para
um balão volumétrico e completou com a água destilada até o menisco. Ambas as
soluções, foram de concentração de 0,1M.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

As soluções preparadas no ensaio foram de Ácido Clorídrico (HCL) com a


concentração de 0,1M, e a solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) á 0,1M. Os cálculos
estequiométricos desenvolvidos para encontrar a massa ou o volume dos respectivos
reagentes a fim do preparo das soluções. O reagente base da solução de HCL foi o
mesmo ácido de maior concentração 4M, e o soluto NaOH é sólido, logo fazendo uso
da balança analítica para pesagem da massa.

Para o HCl
Partindo de um ácido concentrado de HCl
D HCl=1,19g/cm³
MMHCl= 36,5
C=0,1M

C=m/MM.v

Pureza do Reagente 37%


0,76___37%
X___100%
X=2,07ml de HCl para fazer uma solução de 0,1M de pureza 100%.
Para o NaOH

Pureza do Reagente (1g) ___99%


X___100%
X=1,01g de NaOH para fazer a solução de 0,1M de pureza 100%

Para o H2SO4

Pureza do Reagente (H2SO4 4M)____99%


X___100%
X=4,01 M, aproximadamente 6,25ml da solução concentrada de HCl para fazer a
solução de 0,1M de pureza 100%.
5 CONCLUSÃO

Concluímos a partir dos ensaios de preparação de soluções diluídas de

ácidos e bases fortes foram alcançados, pois foi possível determinar através de

cálculos estequiométricos as massas dos solutos utilizadas na preparação das

soluções, e por fim a preparação das duas soluções na concentração de 0,1M ,

sendo possível constatar a importância do conhecimento teórico e aplicação

dos cálculos estequiométricos.


6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J. da; DONATE, P. M. Fundamentos de


Química Experimental. São Paulo: Edusp, 2004.p. 272

JEFFERY, G. H. et al.  VOGEL Análise Química Quantitativa. 5.ed. Rio de Janeiro:


LTC, 1992. p. 216-217

ATKINS, P. JONES,L Princípios de Química, questionando a vida moderna e o


meio ambiente, Trad Ignez Caracelli et al. Porto Alegre 3.ed, Bookman, 2001. P-71
7 ANEXOS

QUESTÕES

1)Apresentar os cálculos visando determinar a massa necessária da base para se


preparar a solução diluída desta e os cálculos do volume da solução em estoque
para se preparar as soluções ácidas.
R: Para o HCl

Para o NaOH

Para o H2SO4

2) Porque não se utilizou uma proveta para determinar o volume da água


necessária ao preparo de soluções?
R: Não fez-se uso da proveta para medir o volume na solução, pois o balão já
possui uma marcação para medir o volume total da solução.

3) Porque ao preparar uma solução, o soluto (sólido, líquido ou sua solução


concentrada) deve ser inicialmente dissolvido em um béquer utilizando-se um
volume de solvente inferior ao volume final de solução a ser preparado?
R: Para que na passagem do soluto para o balão não haja perdas de soluto,
podendo conferir uma variação de concentração, ocasionando um erro
experimental.
4) Por que preparada a solução a mesma deve ser homogeneizada invertendo-se o
balão volumétrico (bem tampado) diversas vezes?
R: A fim de deixar uma concentração uniforme toda a solução, para que ao
pegar qualquer alíquota da solução preparada, tenha a mesma concentração.

5)Por que o procedimento de inicialmente de diluir o ácido, ou dissolver a base em


um béquer ao invés de diretamente no balão volumétrico?
R: A fim de evitar reações bruscas, e evitar perdas do soluto.

6)Por que não é recomendado colocar soluções aquecidas em balões, nem expor
balões volumétricos a temperaturas elevadas?
R: Por que a temperatura influi na concentração das soluções, alterando suas
propriedades.

7) Por que jamais se deve adicionar água a uma solução concentrada de um ácido e
sim sempre adicionar o ácido concentrado em água?
R: Pois a reação da água e o ácido provoca uma forte reação exotérmica, pois o
ácido quando em contato com a água, o ácido ioniza-se com uma alta
liberação de calor, e esta forte reação pode causar acidentes.

8) Suponha que necessite preparar 250 mL de uma solução aquosa de


hidróxido de potássio, cuja concentração em quantidade de matéria seja 0,130
mol/L. Como proceder para calcular a massa de KOH que deve ser tomada?
R:

9) Suponha que agora que se necessite preparar em 500mL de uma solução


aquosa de ácido nítrico (HNO 3) cuja concentração em quantidade de matéria seja
0,175 mol/L, a partir de solução em estoque de título 68% e densidade de 1,503
g/mL. Como proceder para calcular o volume de solução em estoque de HNO3 que
deve ser tomado?

R:

68-------100 x=3,1ml
2,1------x

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