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CAMPUS LARANJEIRAS
DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA
LARANJEIRAS, 2021
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Resumo
O objetivo desse artigo é trazer à tona algumas experiências vividas por etnógrafos e entender
o lado de tribos que foram colonizadas e que tiveram sua Cultura esquecida devido ao
colonialismo. Enfatizando a noção do colonialismo e de como houve uma alteração drástica na
vida de tribos nativas, ou seja, na vida dos colonizados. Apresentando também, a luta dos
colonizados para uma diacronia ontológica dos colonizadores. Tendo em vista uma discussão
entre quem escreve (o etnógrafo) e quem é escrito (o nativo), entendendo a visão daqueles que
estiveram em trabalho de campo para entender a cultura deles.
abstract
The purpose of this article is to bring to light some experiences lived by ethnographers and
understand the side of tribes that were colonized and that had their culture forgotten due to
colonialism. Emphasizing the notion of colonialism and how there was a drastic change in the
life of native tribes, that is, in the life of the colonized. Also presenting the struggle of the
colonized for an ontological diachrony of the colonizers. Having in mind a discussion between
who writes (the ethnographer) and who is written (the native), understanding the vision of those
who were in field work to understand their culture.
INTRODUÇÃO
A ideia é que o artigo traga à tona as culturas escondidas por traz da colonização,
demonstrando os métodos históricos utilizados por etnógrafos e a sua ideia por traz de um
interlocutor que foi silenciado devido a História da humanidade e o surgimento da famosa
Globalização.
A intensão do texto, é também acessar um vínculo entre aqueles que tiveram a sua voz
calada em que por medo ou por pressão dos colonizadores tentam expressar a sua noção de
mundo diferenciado, e que através de uma experiência etnográfica, puderam ensinar o quão
vasta é a sua cultura.
O interesse presente é trazer um método de estudo a base de etnografias feitas por
famosos etnógrafos, que puderam vivenciar em um certo período da sua vida a vida de povos
colonizados e não colonizados, e tentando por meios antropológicos e correntes teóricas como
foi viver em uma cultura diferente, que tiveram intervenção de colonizadores e aqueles que não
se submeteram a colonização.
Mas, o quem é o Colonizado ou o Colonizador? O que seria essa Etnografia? O quão
impactante foi o efeito de Colonização para esses Colonizados? Essas são perguntas frequentes,
por incrível que pareça, sim, ainda existe pessoas que se perdem nesses termos e
consequentemente não entende a gravidade de uma cultura perdida e/ou esquecida.
O Colonizador é aquele que estabelece e tem intenção de explorar colônias, ou seja,
uma sociedade que para eles não tem importância, um exemplo são os portugueses aqui no
Brasil. O Colonizado é, respectivamente, aquele que sofrera o abuso dos colonizadores, que em
geral eram brancos, e que na tentativa de exploração determinaram um domínio sobre as terras
dos Colonizados.
Já o Método de fazer etnografia, e que vou usar estudos analíticos de etnógrafos, com
estratégias etnográficas já publicadas entre os séculos XIX, XX e XXI, é segundo Novaes
(2018), “A Etnografia é entendida como um prisma teórico e metodológico multiconceitual que
interliga tempos, espaços e mundos”. (NOVAES, p. 02, 2018).
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norteamento dessas culturas, elas não serão mais esquecidas e passarão por constantes
evoluções- mesmo que alguns nativos ainda tentem não manter contato com esse processo.
Ou seja, a etnografia feita tinha uma visão dos nativos sobre uma história que para
alguns não é confiável, mas para outros é o descobrimento de uma nova visão de pessoas que
ao longo de anos passaram por mentirosos e foram reprimidos pela colonização, apreendidos
perante uma sociedade com uma noção de mundo totalmente diferente da deles. O etnógrafo
traz, por mais difícil que seja entender, uma ideia de cultura diferente, e que a Antropologia
Cultural tenta ao longo dos anos tecer relações criticas entre o seu corpo teórico-metodológico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Manuel Martins e Júlio Costa para administração colonial de Angola. In: V REA XIV
ABANNE, 2015, p.3. Disponível em:
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GEERTZ, Clifford. Uma Descrição Densa: Por uma Teoria Interpretativa da Cultura. In:
A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 200.
INGOLD, T., & ALMEIDA, R. A. (2018). Resumo. In: Antropologia versus etnografia.
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https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/147161/140886 Acesso: 05 Dez
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MORGAN, Lewis Henry. Evolucionismo cultural / textos de Morgan, Tylor e Frazer; textos
selecionados, apresentação e revisão, Celso Castro; tradução, Maria Lúcia de Oliveira. - Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005. Disponível em: https://docero.com.br/doc/805evsn. Acesso em
03 Dez 2021.
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