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UNIVERSIDADE TIRADENTES - UNIT

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO


DISCIPLINA FÍSICO-QUÍMICA

CINÉTICA QUÍMICA – INFLUÊNCIA DA


CONCETRAÇÃO NA VELOCIDADE DAS REAÇÕES

Heverlo Faro de Meneses


Leyla Araújo dos Santos
Maria Daniela Silva dos santos
Pamela Nogueira Santos
Vinícius Vitório Soares Alves

Aracaju - SE
2014
SUMÁRIO

1 REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA 3

2 OBJETIVO 5

2.1 GERAL 5

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 6

3.1 MATERIAIS 6

3.1.1 Vidrarias 6

3.1.2 Equipamento 6

3.1.3 Utensílios 6

3.1.4 Reagentes.....................................................................................................................6

3.2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL 7

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 10

5 CONCLUSÃO 12

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13

7 ANEXO.............................................................................................................................14
1 REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA

A cinética química é um ramo da ciência que estuda a velocidade das reações


químicas e os fatores que a influenciam (RUSSELL, 1980), como temperatura,
concentração ou ate catalisadores. A velocidade de uma reação estar relacionada com a
rapidez com que os reagentes são consumidos ou com a rapidez com que os produtos
são formados.
As reações químicas ocorrem com velocidades diferentes e estas podem ser
alteradas, porque além da concentração de reagentes e produtos, as velocidades das
reações dependem também de outros fatores como já mencionamos acima.
De acordo com Nets e Ortega (2002, p.203) matemática de dados experimentais,
visando estabelecer hipóteses sobre os fatores determinantes da velocidade de uma
reação e elucidar os mecanismos de reações envolvidos. A concentração dos regentes é
um dos fatores que mais influenciam na cinética das reações, pois quanto maior a
concentração maior será a velocidade da reação. Outro ponto que é interessante destacar
é que uma maior concentração do reagente haverá um aumento das colisões entre as
moléculas. Quando existe a presença de catalisadores em uma reação, tanto pode
acelerar sua velocidade de reação tanto como pode reduzir sua cinética. Os catalisadores
são substancias que não é consumida em uma reação, assim uma reação com ou sem
presença de catalisador, produzirá a mesma quantidade de produto, porém num período
de tempo menor.
Segundo Atkins (2003), a lei de Guldberg e Waage esclarece que a velocidade
de uma reação é diretamente proporcional ao produto das concentrações molares dos
reagentes, elevadas a potencias determinadas experimentalmente. Considere a reação
hipotética abaixo:

Diante da reação acima, estabelece a seguinte formula:

Onde:
K: constante cinética
a: ordem do reagente A
b: ordem do reagente B
[ ]:concentração molar
2 OBJETIVO

2.1 GERAL

Observar algumas transformações e/ ou sinais de mudanças que podem ocorrer


em determinadas reações.
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS E REAGENTES

3.1.1 Vidrarias
 03 Béqueres de 50 mL

 02 Buretas de 25 ou 50 mL

 02 Bastões de vidro

3.1.2 Equipamento
 Balança Analítica

 Estufa

3.1.3 Utensílios
 Cronômetro

 Estante para os tubos

 Caneta para vidro

3.1.4 Reagentes

 Água destilada;
 Solução de H2SO4 0,3M;
 Solução de Na2S2O3 0,3M;
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Inicialmente foi organizado e identificado todos os materiais utilizados no


ensaio, rotulou-se três buretas e três béqueres de 50mL com os respectivos reagentes:
água, ácido sulfúrico e o tiossulfato de sódio. Em seguida, preenchida corretamente
cada bureta com o respectivo liquido deixando sob cada uma o béquer identificado.
Pegou-se 6 tubos de ensaio (enumerados, identificados e marcados com risco na base
por um piloto), para colocar uma certa quantidade de volume da solução de tiossulfato
de sódio + água, totalizando o volume total de 6ml para cada tubo. Em outras palavras,
o primeiro tubo será pipetado o volume de 6ml de tiossulfato de sódio e 0 mL de água.
No segundo tubo, 5 mL de Na2S2O3 e 1mL água, e assim por diante ate chegar no tubo
6 que conterá 1ml de tiossulfato e 5ml de água. Observe a tabela abaixo.

Tabela 1: Volume dos tubos de ensaio contendo Tiossulfato de Sódio e Água


TUBOS VOLUME
Na2S2O3 H2O TOTAL
1 6 0 6
2 5 1 6
3 4 2 6
4 3 3 6
5 2 4 6
6 1 5 6

Com todos os tubos prontos e organizados na estante. Pegou-se o tubo 1 que


contem 4ml de H2SO4 0,3M e adicionou-se ao tubo 1 da tabela 1 mostrada acima.
Depois da transferência da substância, agitou-se o tubo de ensaio e o cronômetro foi
acionado. Com o passar do tempo o risco que foi efetuado na base do tubo não será mais
visualizado, sendo assim o cronômetro deverá ser parado imediatamente e anotado o
tempo que a substância levou para reagir com outra. Repetiu-se esse mesmo
procedimento para os outros 5 tubos e anotou-se o tempo necessário para que não fosse
possível visualizar os risco efetuado na base do tubo. Este mesmo procedimento foi
executado com os demais tubos de ensaios.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com o a prática experimental realizada, é possível efetuar o cálculo da


molaridade e da velocidade de cada reação ocorrida nos tubos de ensaio, pois se
têm como dados o tempo gasto na reação, obtido no ensaio, e é possível efetuar o
cálculo da molaridade, para que com esses dados obtidos seja possível efetuar o
calculo da constante em relação ao Tiossulfato de Sódio (Na2S2O3). Com o ensaio,
obtiveram-se os seguintes resultados, observados nas tabelas abaixo.

Tabela 2-Dados experimentais obtidos


Volume (mL)

TUBOS Na2S2O3 H2O TOTAL TEMPO (s)

1 6 0 6 28,26

2 5 1 6 32,97

3 4 2 6 41,22

4 3 3 6 1:13,40

5 2 4 6 1:49,26

6 1 5 6 5:12,24

A partir dos dados obtidos é possível calcular as concentrações nos tubos de

ensaio, a velocidade com que a reação ocorre no tubo de ensaio, e por conseguinte a

constante especifica para cada reação, como se pode verificar na tabela a seguir.

V.[M}=V.[M]
Tubo1= 6.[0,3]=6.[?]  M=0,3 mol
Tubo2=5.[0,3]=6.[?} M=0,25 mol
Tubo3=4. [0,3]=6.[?] M=0,2mol
Tubo4=3.[ 0,3]=6.[?]  M=0,15 mol
Tubo5=2.[0,3]=6.[?] M=0,1 mol
Tubo6=1.[ 0,3]=6.[?]M=0,05 mol

Tabela 3-Dados experimentais calculados


Tubo Volume de Na2S2O3 Tempo (s) Concentração(mol/s) K=v/[Na2S2O3]

5 CONCLUSÃO
De acordo com o ensaio executado pôde-se averiguar os efeitos da concentração,

sua velocidade e verificação da constante (K) para cada reação, ficando evidente que um

aumento na concentração de qualquer um dos reagentes provoca um aumento na

velocidade da reação. Fica-se concluído a importância da prática experimental para a

visualização da influência da concentração na velocidade das reações, logo obtendo

êxito no ensaio.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EGUILUZ, K. I. B. Protocolo de Experimentos de Química III- Universidade


Tiradentes, 2014.

P. Atkins, L. Jones, Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o


Meio Ambiente, Editora BOOKMAN, 3ª Edição, 2007.

NETZ, P. A. Fundamentos de físico-química: uma abordagem conceitual para as


ciências farmacêuticas. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

RUSSELL, JOHN B. Química Geral 2°ed. Ed. Makron Books, São Paulo, 1994.
7 ANEXO

QUESTÕES

1) Escreva a equação química envolvida no experimento.

2) Que substância permitiu medir o tempo da reação?

Na2S2O , Tiossulfato de sódio.

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