Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRESIDENTE PRUDENTE
24 / 04 – 2023
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
OBJETIVOS 5
PARTE EXPERIMENTAL 5
RESULTADOS E DISCUSSÃO 8
CONCLUSÕES 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
1. INTRODUÇÃO
3
empregada industrialmente, ela apresenta algumas vantagens como cita Hijazinh,
Simões e Silveira (2010):
4
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos gerais
- Realizar a hidrólise ácida e enzimática de um polissacarídeo.
2.2 Objetivos específicos
- Demonstrar que o amido (polissacarídeo) pode ser hidrolisado com a
produção de açúcares redutores;
- Verificar os diferentes tipos de catálise: por ação de ácido e enzima
específica (α-amilase salivar);
- Verificar através de reações específicas o desaparecimento do amido e o
concomitante aparecimento de açúcares redutores durante o curso da
hidrólise;
- Elaborar curvas de tempo para a hidrólise ácida como para a enzimática,
através da dosagem de açúcares redutores formados.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.2 Reagentes:
- solução padrão de glicose 2mg/mL;
- 3,5-di-nitrosalicilato;
- solução de amido 1%;
- HCl 50% v/v;
- solução de lugol;
- saliva bucal.
5
3.3 Curva de calibração para dosagem de açúcar redutor pelo método
3-5-dinitrosalicilato
Nesta etapa foram utilizados 6 tubos de ensaio, os quais foram numerados de
1 a 6 e em cada um deles foram adicionados às respectivas quantidades de glucose
(2 mg/mL), água destilada e o DNS como descrito no quadro abaixo:
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O amido é um polissacarídeo formado por outros dois homopolissacarídeos, a
amilose e a amilopectina. O amido é um carboidrato complexo, tendo funções de
armazenamento e uma importante fonte de energia.(MELLO, V. D.; FURUYA, W. M.;
MARCONCINI, J. M, 2017).
A degradação do amido pode ocorrer por processos de hidrólise enzimática
ou a partir da hidrólise enzimática, formando assim, açúcares fermentáveis, nesse
processo, o amido é tratado com um ácido forte, controlando a temperatura e o
tempo de incubação, quebrando as ligações glicosídicas α-1,4, formando dextrinas
(polissacarídeos de cadeia curta) e para segunda etapa há a quebra das ligações
α-1,6, produzindo açúcares menores ( ZHANG, Y.; CHEN, X.; WEI, D, 2018).
7
4.1 Curva de calibração para dosagem de açúcar redutor pelo método
3,5-dinitrosalicílico (DNS)
Nesta prática, o experimento realizado ação da hidrólise realizada a partir do
tratamento do amido, utilizando o ácido clorídrico (HCL), a ação foi avaliada a partir
da quantidade e açúcares redutores após a hidrólise, quantificando a partir da
utilização do DNS, uma solução que reduz na presença dos açúcares de ácido 3,5-
dinitrosalicílico para ácido 3-amino-5-nitrosalicílico, que possui grande interação com
a luz, possibilitando a quantificação dos açúcares totais por espectrofotometria
(VASCONCELOS; PINTO; ARAGÃO, 2013).
Para realização da prática, foi realizada uma curva de calibração a fim de
comparação de formação da glucose a partir da hidrólise ácida, com a reação do
DNS.
Figura 1: Soluções de padronização de DNS ( menor concentração
para a maior da concentração da esquerda para direita)
8
Os dados recolhidos foram utilizados para a plotagem de uma representação
gráfica representada na Figura 2.
9
4.2.1 Teste do iodo
A primeira sequência de bateria preparada continha lugol e água
destilada a fim de homogeneizar a solução. Os tubos recebem alíquotas de 0,2 mL
de amido conforme o tempo de incubação para os tempos 0,5,10,20,40 e 50
minutos.
Como citado anteriormente o aquecimento do HCl em solução com amido,
quebra o mesmo em dextrinas e olissagaríeos de forma mais rápida e eficiente,
portanto é possível realizar um teste colorimétrico a partir da formação de um
complexo colorido, o lugol é um reativo utilizado como um dos testes de identificação
da presença de amido em solução.
Por conta da estrutura linear das dextrinas formadas da hidrólise ácida, a
coloração que a solução irá se apresentar de forma intensa, como um vermelho ou
até mesmo azul, com o passar do tempo e da degradação da molécula para
formação de açúcares redutores, a dextrina vai perdendo essa característica
apresentando uma coloração alaranjada até um marrom intenso para cada
concentração adicionada de açúcar. Isso se deve ao fato de que a grande
quantidade de ramificações presente dificulta a formação da conformação em hélice
gerando assim uma estrutura menos rígida para o “aprisionamento” do iodo,
ocasionando uma cor acastanhada como observado na Figura 3 (LOUREIRO et al.,
2019).
Como pode ser observado na figura, os tubos 2,3,4 e 5 da esquerda para
direito possuem uma coloração intensa de marrom avermelhado, evidenciando a má
degradação do amido, porém o último tubo, de maior tempo de incubação e resultou
em uma degradação quase total do amido.
Figura 3: Teste de coloração para identificação da presença de amido a partir
do lugol
10
4.2.2 Dosagem para açúcares redutores
Para o teste, foi preparado uma bateria de sete tubos de ensaio contendo 1
mL do reativo DNS e 1,3 mL de água destilada a fim de homogeneizar, foi retirada
em tempos de 0,5,10,20,40 e 50 minutos uma alíquota de amido que estava em
aquecimento para a realização da dosagem a partir do espectrofotômetro, os dados
de absorbância foram coletados e utilizados para plotagem do gráfico a seguir.
11
Com os dados obtidos podemos encontrar as concentrações de do açúcar
redutor encontrado nas amostras, utilizando também os valores de “a” e “b” do
gráfico demonstrado na Figura 2.
0,040 mg/ml 0,144 mg/ml 0,167 mg/ml 0,3 mg/ml 0,362 mg/ml 0,517 mg/ml
Fonte: Autoria própria
12
ser devido a um erro experimental ao preparar a solução que seria utilizada como
branco ou ao retirar os 0,2 mL de alíquota de açúcar que deveria ocorrer de forma
rápida para retornar ao banho maria.
Com os valores de concentração encontrados, um gráfico em relação ao
tempo de incubação com a concentração encontrada.
Com o gráfico é possível observar que a hidrólise foi eficaz, porém com a
hidrólise total do amido não fica evidente, mas, é visível a correlação entre o tempo
de incubação e a consumição do amido, já que conforme o aumento do tempo, mais
açúcar redutor foi sendo formado.
13
5. CONCLUSÕES
14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
15
HIJAZIN, C. A. H.; SIMÕES, A. T.; SILVEIRA, D. R. Hidrólise ácida, alcalina e
enzimática. Revista Atitude, Porto Alegre, v. 4, n. 7, p. 89-93, jun 2010. Disponível
em:
https://antigo.faculdadedombosco.net/wp-content/uploads/2016/05/1340146089_Rev
istaAtitudeno7PortoAlegre.pdf#page=89. Acesso em: 14 maio 2023.
SANTOS, Angela Alves dos et al. Dosagem de açúcares redutores com o reativo
DNS em microplaca. Brazilian Journal Of Food Technology, [S.L.], v. 20, p. 1-9,
jan. 2017. FapUNIFESP (SciELO). <http://dx.doi.org/10.1590/1981-6723.11315>.
Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/bjft/a/d9tY3nqNkxVk5gYngTSPLDr/?lang=pt>. Acesso em:
13 maio. 2023.
ZHANG, Y.; CHEN, X.; WEI, D. Acid hydrolysis of starch for glucose production:
A review. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, v. 58, n. 4, p. 594-610,
2018.
16