Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA NATURZA


CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MORAIS CADORIN

LETÍCIA FURTADO IVOS


RAFAEL GÓES MARTINS

RAYENNE ABREU DE OLIVEIRA

PROPRIEDADES DOS CABOIDRATOS


Relatório Aula Prática

RIO BRANCO
2023
CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MORAIS CADORIN

LETÍCIA FURTADO IVOS


RAFAEL GÓES MARTINS

RAYENNE ABREU DE OLIVEIRA

PROPRIEDADES DOS CABOIDRATOS


Relatório Aula Prática

Trabalho apresentado a Universidade


Federal do Acre como requisito parcial
da avaliação N1 da disciplina de
Bioquímica do curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas. Docente: Dr.
Rogério de Freitas Lacerda

RIO BRANCO
2023
1. INTRODUÇÃO
Os carboidratos são os grupos de compostos que tem os mais variados tipos
de substâncias, desde os monossacarídeos (glicose), dissacarídeos (sacarose e
lactose), até polissacarídeos (amido e glicogênio).
O método de determinação açúcares redutores é baseado nas propriedades
redutoras dos açúcares mais simples (aos quais podem se chegar por hidrólise,
no caso dos mais complexos). Este possui uma hidroxila redutora capaz de reduzir
o cobre. O cobre na sua forma oxidada é azul e na forma reduzida é vermelho
tijolo.
O amido na presença do iodo forma um complexo de cor azul sendo este
complexo de cor desestabilizado pelo calor (é reconstituído quando esfriado) e
destruído pelo processo de hidrólise (quebra) do amido.

2. OBJETIVO
Verificar a caráter redutor de alguns carboidratos e verificar a formação do
complexo entre o iodo e o amido e os fatores que afetam estes.

3. MATERIAL UTILIZADO
3.1. Vidrarias e equipamentos
- Pipeta de 2 e 5 mL;
- Pêra;
- Tubos de ensaio;
- Suporte para tubos de ensaio;
- Béquer de 10 mL;
- Banho Maria.
3.2. Reagentes
- Solução de glicose 5%;
- Solução de sacarose 5%;
- Solução de lactose 5%;
- Solução de amido 1%;
- Solução de HCL 6M;
- Solução de Fehling.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Inicialmente, foram enumerados os tubos de ensaio de 1 a 8. No tubo 1, foi
adicionado 1 mL da solução de glicose. No tubo 2, foi adicionado 1 mL de
sacarose. No tubo 3, foi adicionado 1 mL de sacarose e 3 gotas da solução HCl
6M. No tubo 4, foi adicionado 1 mL de solução de lactose. No tubo 5, foi adicionado
1 mL de solução de amido. No tubo 6, foi adicionado 1 mL de solução de amido e
1 gota de solução de iodo. No tubo 7, foi adicionado 1 mL de solução de amido e
3 gotas de solução de HCl 6M. Já no tubo 8, foi adicionado 1 mL de solução de
amido, 3 gotas de solução de HCl 6M e 1 gota de solução de iodo.
Em seguida, os tubos 3, 7 e 8 foram levados a banho maria durante 5 minutos,
após os 5 minutos, retiramos e deixamos esfriar. Logo após, foi adicionado
reagente de Fehling aos tubos 1, 2, 3, 4, 5 e 7, que mais tarde foram colocados
em banho maria por 3 minutos, ao final dos três minutos, foram retirados e
observou-se o que aconteceu.

5. RESULTADO
O tubo 1, iniciou o processo com a coloração azul e ao final de todos os
processos obteve a coloração amarelada. O tubo 2, iniciou o processo com a
coloração azul e ao final do processo se manteve com a coloração azulada. O
tubo 3, iniciou o processo com a cor azul e finalizou o procedimento com a
coloração amarelada. O tubo 4, iniciou o processo com a cor azul, ao final
apresentou a coloração amarelada. O tubo 5, iniciou o processo com azul e
finalizou sem alteração. O tubo 6, iniciou com a coloração azul e ao final dos
processos apresentou a coloração verde-escura. O tubo 7, iniciou com a cor azul
e manteve a coloração até o final dos processos. Já o tubo 8, iniciou com a
coloração azul e acabou com a coloração preta.

6. DISCUSSÃO
No tubo 1, ocorreu oxirredução, justificando a coloração. No tubo 2, devido a
sacarose não ser um açúcar redutor, não houve reação ao ser aquecido em banho
maria. No tubo 3, HCl quebra a ligação da sacarose, liberando glicose e frutose
(dissacarídeos), devido a glicose ser um açúcar redutor, obteve a mudança de cor
ao ser aquecido. No tubo 4, a lactose oxidou-se, então é um açúcar redutor, a
lactose é um dissacarídeo que libera galactose e glicose, com isso o carbono fica
exposto (livre), em contato com o cobre, tem reação com o carbono anômero
alterando a cor. No tubo 5, a coloração comprova que o amido não é um açúcar
redutor. No tubo 6, a adição de iodo escureceu a substância, devido ao amido ter
uma forma espiral, onde, o iodo se encaixa mudando sua coloração. No tubo 7,
não há alteração de cor por conta que a quantidade de HCl é pouca, não
ocorrendo a quebra total do amido, para isso acontecer precisaria de mais tempo
e mais quantidade de HCl. No tubo 8, o HCl fez a quebra do amido e o iodo não
consegue se ligar ao amido, e faz a quebra do amido liberando a glicose que faz
a oxirredução.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEHNHNGER, A.L., NELSON, D.L., COX, M.M. Princípios de Bioquímica, 6ª ed.,


Artmed, 2014.

Você também pode gostar