Você está na página 1de 4

1.

INTRODUÇÃO
Os carboidratos são os grupos de compostos que tem os mais variados tipos
de substâncias, desde os monossacarídeos (glicose), dissacarídeos (sacarose e
lactose), até polissacarídeos (amido e glicogênio).
O método de determinação açúcares redutores é baseado nas propriedades
redutoras dos açúcares mais simples (aos quais podem se chegar por hidrólise,
no caso dos mais complexos). Este possui uma hidroxila redutora capaz de reduzir
o cobre. O cobre na sua forma oxidada é azul e na forma reduzida é vermelho
tijolo.
O amido na presença do iodo forma um complexo de cor azul sendo este
complexo de cor desestabilizado pelo calor (é reconstituído quando esfriado) e
destruído pelo processo de hidrólise (quebra) do amido.

2. OBJETIVO
Verificar a caráter redutor de alguns carboidratos e verificar a formação do
complexo entre o iodo e o amido e os fatores que afetam estes.

3. MATERIAL UTILIZADO
3.1. Vidrarias e equipamentos
- Pipeta de 2 e 5 mL;
- Pêra;
- Tubos de ensaio;
- Suporte para tubos de ensaio;
- Béquer de 10 mL;
- Banho Maria.
3.2. Reagentes
- Solução de glicose 5%;
- Solução de sacarose 5%;
- Solução de lactose 5%;
- Solução de amido 1%;
- Solução de HCL 6M;
- Solução de Fehling.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Inicialmente, foram enumerados os tubos de ensaio de 1 a 8. No tubo 1, foi
adicionado 1 mL da solução de glicose. No tubo 2, foi adicionado 1 mL de
sacarose. No tubo 3, foi adicionado 1 mL de sacarose e 3 gotas da solução HCl
6M. No tubo 4, foi adicionado 1 mL de solução de lactose. No tubo 5, foi adicionado
1 mL de solução de amido. No tubo 6, foi adicionado 1 mL de solução de amido e
1 gota de solução de iodo. No tubo 7, foi adicionado 1 mL de solução de amido e
3 gotas de solução de HCl 6M. Já no tubo 8, foi adicionado 1 mL de solução de
amido, 3 gotas de solução de HCl 6M e 1 gota de solução de iodo.
Em seguida, os tubos 3, 7 e 8 foram levados a banho maria durante 5 minutos,
após os 5 minutos, retiramos e deixamos esfriar. Logo após, foi adicionado
reagente de Fehling aos tubos 1, 2, 3, 4, 5 e 7, que mais tarde foram colocados
em banho maria por 3 minutos, ao final dos três minutos, foram retirados e
observou-se o que aconteceu.

5. RESULTADO
O tubo 1, iniciou o processo com a coloração azul e ao final de todos os
processos obteve a coloração amarelada. O tubo 2, iniciou o processo com a
coloração azul e ao final do processo se manteve com a coloração azulada. O
tubo 3, iniciou o processo com a cor azul e finalizou o procedimento com a
coloração amarelada. O tubo 4, iniciou o processo com a cor azul, ao final
apresentou a coloração amarelada. O tubo 5, iniciou o processo com azul e
finalizou sem alteração. O tubo 6, iniciou com a coloração azul e ao final dos
processos apresentou a coloração verde-escura. O tubo 7, iniciou com a cor azul
e manteve a coloração até o final dos processos. Já o tubo 8, iniciou com a
coloração azul e acabou com a coloração preta.

6. DISCUSSÃO
No tubo 1, ocorreu oxirredução, justificando a coloração. No tubo 2, devido a
sacarose não ser um açúcar redutor, não houve reação ao ser aquecido em banho
maria. No tubo 3, HCl quebra a ligação da sacarose, liberando glicose e frutose
(dissacarídeos), devido a glicose ser um açúcar redutor, obteve a mudança de cor
ao ser aquecido. No tubo 4, a lactose oxidou-se, então é um açúcar redutor, a
lactose é um dissacarídeo que libera galactose e glicose, com isso o carbono fica
exposto (livre), em contato com o cobre, tem reação com o carbono anômero
alterando a cor. No tubo 5, a coloração comprova que o amido não é um açúcar
redutor. No tubo 6, a adição de iodo escureceu a substância, devido ao amido ter
uma forma espiral, onde, o iodo se encaixa mudando sua coloração. No tubo 7,
não há alteração de cor por conta que a quantidade de HCl é pouca, não
ocorrendo a quebra total do amido, para isso acontecer precisaria de mais tempo
e mais quantidade de HCl. No tubo 8, o HCl fez a quebra do amido e o iodo não
consegue se ligar ao amido, e faz a quebra do amido liberando a glicose que faz
a oxirredução.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEHNHNGER, A.L., NELSON, D.L., COX, M.M. Princípios de Bioquímica, 6ª ed.,


Artmed, 2014.

Você também pode gostar