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Tema:
Autora:
Felícia Zandamela
Supervisores:
1.1. Contextualização..................................................................................................2
1.3. Objectivos............................................................................................................3
.........................................................................................................................................5
2.3.1. Carbohidratos..............................................................................................10
2.3.2. Acidez.........................................................................................................12
2.3.3. Cinzas..........................................................................................................13
2.3.4. Fibras...........................................................................................................14
2.3.5. Humidade....................................................................................................14
2.3.6. Proteínas......................................................................................................15
3.2. Materiais.........................................................................................................20
4. CRONOGRAMA......................................................................................................23
5. ORÇAMENTO.........................................................................................................24
6. RESULTADOS ESPERADOS.................................................................................25
7. REFÊRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................26
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CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
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De acordo com Khumalo et al. (2002), ao realizarem um estudo com S.
madagascariensis do Zimbabwe e outras duas frutas nativas da mesma região constataram
que são ricas em ácidos graxos. Pois, os autores obtiveram o óleo da casca interna da casca do
fruto S. madagascariensis e das sementes das demais frutas, para de avaliarem o seu potencial
como materiais na produção de lipopolissacarídeos de equivalentes de manteiga de cacau
usando reacções de transesterificação. Os óleos avaliados neste estudo são comestíveis e já
sendo utilizado pelas comunidades rurais na alimentação (Khumalo et al. 2002 citado por
Sandra Chemane, 2022).
1.3. Objectivos
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1.3.1. Objectivo Geral
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CAPÍTULO 2: REVISÃO DE LITERATURA
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Gentianales
Família:Loganiaceae
Género:Strychnos
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(Kalaba et al., 2013), com outros produtos alimentares que podem ser utilizados para
complementar o substituto básico à base de cereais. Espécies de Strychnos , (frutos de laranja
de macaco) contêm alto quantidades de micronutrientes e compostos fenólicos e são
amplamente distribuídos em toda a África subsaariana (Ngadze et al., 2017b, 2018).
A Strychnos madagascariensis, chamada em Moçambique de macuácua, é uma árvore
de 5 a 8 metros com galhos altos, casca cinza claro com manchas brancas que escurecem com
a idade. As folhas são simples, verdes agrupadas nas extremidades de ramos grossos. As
flores são amarelo-esverdeado e agrupados na base das folhas, aparecendo geralmente após
pesadas chuvas. Os frutos da macuácua são redondos, com casca grossa e lenhosa, verde
colorido durante a maior parte do ano, tornando-se amarelo a laranja quando maduro. Todos
os frutos pesam cerca de 450 g e contêm sementes duras embebidas numa polpa carnuda e
suculenta com sabor doce e levemente amargo (Khan et al., 2016).
A S. madagascariensis é encontrada principalmente em Botswana, África do Sul
(Limpopo, Noroeste, Mpumalanga, KwaZulu-Natal), Suazilândia, Moçambique e outros
países africanos (Schmidt et al., 2002; Burrows et al., 2018) (Figura 2A). Em Moçambique,
as árvores S. madagascariensis crescem em todas as províncias e são caracterizadas pela
sazonalidade, sendo colhidas entre agosto e dezembro. Dentro no sul de Moçambique, são
localmente chamados de macuácua pelos nativos (Figura 2B).
A B
Figura 2. Ilustração da distribuição de Strychnos madagascariensis na África (A) e Moçambique (B)
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uma importante fonte de nutrientes, e descrito por pessoas da comunidade como “o consumo
de poucas colheres de farinha dá energia suficiente para trabalhar na fazenda”. Durante a
preparação da farinha, na trituração , algumas mulheres das comunidades recolhem o óleo que
vem da farinha, guardando para usos culinários. Além disso, os consumidores nfuma nas
comunidades relataram que “ao consumir essa farinha, eles controlam as doenças
cardiovasculares, como hipertensão".
A B
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Ximenia caffra são materiais de partida ideais para a síntese de equivalente a manteiga de
cacau.
Apesar do uso desses óleos subutilizados, o óleo de cozinha pode não ser
economicamente atraente, a modificação desses óleos em produtos de valor agregado pode ser
economicamente vantajosa, especialmente para as indústrias de confeitaria de médio porte os
países onde essas plantas são encontradas. Assim, o óleo de macuácua da polpa de fruta
provavelmente tem potencial, no entanto, ainda precisa ser devidamente estudada. Vários
autores relataram o uso de S. madagascariensis como medicamento conforme descrito na
Tabela 2. No entanto, nenhum estudo científico foi realizado considerando as crenças das
comunidades tradicionais e aplicações populares, a fim de fornecer suporte científico para
efeitos farmacológicos desta planta e seus frutos para certas doenças (Van Wyk e outros,
2008; De Wet e outros, 2010; Jansen et al., 1990; De Wet et al., 2013; De Wet et al.,
2012; Eddouks et al., 2002; Gbolade et al., 2012).
Parte da planta
Método de preparação Administração
utilizada Uso médico
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sementes podem conter o alcalóide tóxico, estricnina. No entanto, existem afirmações
contraditórias em relação à toxicidade das sementes. Por exemplo, Govender (2008) relatou a
consumo de sementes e Van Rayne et al. (2020) caracterizou sua alimentação e
características antinutricionais e seu potencial para alimentação. A toxicidade das sementes
têm não foi provada e não é suportado por quaisquer dados etnobotânicos. A fruta é
considerada uma commodity subutilizada, pois seu potencial como fonte de alimento ainda
não foi investigado (Van Rayne et al., 2020). As plantas alimentícias subutilizadas
normalmente fornecem maior valor nutritivo em comparação com os domesticados e
comercializados (Bjarklev e outros, 2019).
Van Rayne et al., (2020), estudaram as sementes de S. madagascariensis e
determinaram a composição nutricional e as propriedades funcionais da farinha de sementes
com o objectivo de avaliar sua segurança como uma fonte potencial de alimento. Os
resultados deste estudo são apresentados na Figura 4.
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sementes de S. madagascariensis param esses valores. A fibra total, açúcar, Mn e Fe
contribuem muito para essas recomendações diárias valores (200, 82, 81 e 236/138%,
respectivamente). Autores destacam o potencial de S. sementes de madagascariensis como
alternativa ou suplemento alimentar, visando aliviar insegurança e deficiências minerais.
Existem alguns estudos relatando a aplicação de S. madagascariensis em medicina,
usando raízes, caules, folhas e sementes. No entanto, poucas informações foram encontradas
em relação à polpa do fruto de S. madagascarienis, seu valor nutritivo, bem como sobre o
nfuma preparado pelas comunidades, uma farinha que fornece energia para sustentar a falta
de alimentos básicos durante a escassez. A aplicação potencial e nutricional valor do óleo de
nfuma também era desconhecido. Assim, o estudo da alimentação propriedades do fruto de S.
madagascariensis e seus produtos, proporcionando as vantagens nutricionais e econômicas
das comunidades.
2.3.1. Carbohidratos
Segundo Belitz & Grosch (1997), os carbohidratos são os compostos mais abundantes
e amplamente distribuídos nos alimentos e apresentam várias funções tais como:
Fonte de energia (principal);
Elementos estruturais de vários organismos;
Lubrificantes das articulações esqueléticas;
Sinalizadores na determinação da localização intracelular.
Os carbohidratos existentes nos alimentos são divididos em:
Monossacáridos Ex: glicose e frutose
Dissacáridos Ex: sacarose, lactose, galactose e maltose;
Polissacáridos Ex: maltodextrinas, amidos, gomas, pectinas e celulose.
Os métodos químicos usados para determinar carbohidratos na forma de
monossacáridos e oligossacáridos são baseados no facto de que muitos dos açúcares
apresentam poder redutor (em meio alcalino a quente) sobre o cobre, a prata, o ferro e/ou
outras substâncias, produzindo complexos coloridos, ou precipitados que podem ser
qualificados (Belitz & Grosch, 1997; Magaloides, 2008).
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Os carbohidratos não redutores podem ser determinados pelos mesmos métodos de
determinação dos açúcares redutores, desde que eles sejam primeiro hidrolisados, enzimática
ou quimicamente, para se tornarem redutores (Magaloides, 2008.
Todos os monossacáridos são redutores por possuírem grupos carbonilo e cetónico
livres e o mecanismo de oxidação–redução está relacionado com a formação de um enodiol,
função fortemente redutora em meio alcalino, que interconverte aldose e cetose (Magaloides,
2008).
As desvantagens dos métodos químicos baseados na redução de metais e outros
compostos são: os resultados dependem de um tempo preciso de reacção onde a temperatura e
a concentração dos reagentes devem ser cuidadosamente controladas; não distinguem os
diferentes tipos de açúcares redutores; e são susceptíveis à interferência de outros tipos de
moléculas que actuam como agentes redutores (Belitz & Grosch, 1997; Magaloides, 2008).
De acordo com Lutz (2005) & Nielsen (2009), os açúcares redutores que possuem
aldeídos e cetonas na cadeia são chamados redutores por actuarem como agentes redutores,
isto é, que sofrem oxidação (doam electrões). E estes açúcares redutores reduzem os reactivos
de Fehling. (figura 5)
Figura 5. Esquema da reacção simplificada do reagente de Fehling com a glucose (um açúcar
redutor)
A sacarose é composta por uma molécula de α-D-glicose e uma de β-D- frutose, tendo
os átomos de carbono C1 da glicose e C2 da frutose na ligação glicosídica (Fennema, 2000).
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A sacarose é um açúcar não-redutor, pois ambos os grupos que a constituem participam na
ligação glicosídica. A ligação glicosídica pode ser hidrolisada, mas é muito estável (Nielsen,
2009).
A hidrólise ácida da sacarose fornece 2,3,4,6-tetra-O-metil-D-glicose e 1,3,4,6-tetra-O
como é ilustrada pela figura no 7.
Para a inversão do "açúcar invertido" são usados dois métodos: a hidrólise enzimática,
catalisada pela enzima invertase; e a hidrólise ácida catalisada por um ácido (Cardoso, 2010).
A acidez produzida na hidrólise ácida deve-se à acção directa de um ácido (hidrólise
homogénea) ou através da libertação de H30+ (ião hidrónio) da resina catiónica (hidrólise
heterogénea) (Lehninger, 1986). De referir que o poder adoçante da glicose e da frutose
resultante da hidrólise ácida ou enzimática, em relação à sacarose é de média 0.74 e 1.74
respectivamente (Navarro et al., 2002).
A hidrólise enzimática catalisada pela invertase produz um alto grau de hidrólise,
originando um produto de alta qualidade com baixos teores de cinzas, cor e HMF
(hidroximetil furfural) (Gilbert & Spragg, 1964).
O factor limitante para o uso da hidrólise enzimática é o elevado custo da enzima,
porém um alto grau de hidrólise pode ser obtido originando um produto de alta qualidade,
com baixos teores de cinzas, cor e HMF (Gilbert & Spragg, 1964).
2.3.2. Acidez
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Os ácidos orgânicos presentes no suco ou na polpa são responsáveis pelo sabor e
aroma do produto, além do açúcar, sais minerais, vitaminas e pigmentos. Esses ácidos são
amplamente usados na indústria de alimentos como aditivos anti-oxidantes (Damasceno et al.
1999).
O ácido cítrico potencia a acção da vitamina C e exerce uma acção desinfectante e
alcalinizadora na urina. Outros ácidos orgânicos das frutas são: o málico, salicílico e tartárico
sendo este último de acção anti-coagulante e anti-inflamatória (Salgado et al. 2009).
O teor de ácido em frutas tem sido aplicado em:
Valor nutritivo: manutenção do balanço ácido-base no organismo;
Indicação da pureza e qualidade em produtos fermentados;
Indicação de deterioração por bactérias com produção de ácidos gordos livres
provenientes da hidrólise dos glicéridos;
Critério de identidade de óleos e gorduras pela caracterização dos ácidos
gordos presentes;
Estabilidade do alimento/deterioração: produtos mais ácidos são geralmente
mais estáveis à deterioração (Williams & Herm, 2000).
2.3.3. Cinzas
Segundo Barros (2010), a determinação das cinzas, tal como a humidade, revela-se ser
uma análise importante para diversos produtos na indústria alimentar. A cinza de uma amostra
apresenta resíduos inorgânicos resultantes da queima da matéria orgânica que é transformada,
fundamentalmente, em dióxido de carbono e água, óxidos de nitrogénio e de enxofre.
A cinza é constituída principalmente por:
Macronutrientes (concentrações elevadas) são os mais distribuídos em alimentos e
devem ser ingeridos diariamente em valores acima de 100 mg da massa seca. Ex: K, Na, Ca, e
Mg
Micronutrientes (concentrações baixas e traços) estão presentes em variedades de
frutas e que são necessários em dietas em valores abaixo de 100 mg da massa seca pois exerce
função específica nas células. Ex: Al, Fe, Cu, Mn e Zn;
Elementos traços de Ar, I, F e outros elementos.
As frutas e vegetais são exemplos de importantes fontes de elementos essenciais. Os
minerais encontrados nas cinzas desempenham uma função vital no desenvolvimento e boa
saúde do corpo humano.
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2.3.4. Fibras
Define-se fibras como resíduos de material celular vegetal que não são digeridos pelas
enzimas do tracto digestivo, ou resíduo orgânico obtido em certas condições de extracção
(Lutz, 2005). Ou ainda hoje prevalece a definição segundo a qual "fibras alimentares
consistem em remanescentes de planta comestível e substância associadas, polissacáridos e
análogos de hidratos de carbono e lenhite, resistentes à digestão e absorção no intestino
delgado humano".
Estruturalmente as fibras alimentares com excepção de lenhite pertencem ao grupo de
carbohidratos. São polissacarídeos não amiláceos compostos por moléculas de açúcar:
pentoses (arabinose e xilose), hexoses (manose, glucose, galatose e frutose), 6-desoxihexoses
(L-monopiranose/ fucopiranose) ou ácidos irónicos (D-glicónico, D- galacturónico) (Castro,
2003; Dulce & Rato, 2005).
As fibras não são consideradas nutrientes porque não são absorvidas pelo organismo,
isto é, não vão para a corrente sanguínea. As fibras mais importantes para a nutrição são de
origem vegetal (Campos et al., 2004).
De modo geral, as fibras alimentares podem ser divididas em dois grupos: fibras
solúveis e fibras insolúveis (Knudsen, 2001).
As fibras solúveis incluem a pectina e hidrocolóides, as insolúveis incluem a celulose
e hemicelulose. A pectina é encontrada em maior proporção nas frutas e vegetais. Vários
alimentos como vegetais, frutas e cereais são compostos de uma mistura de fibras tanto
solúveis como insolúveis em diferentes proporções. As funções desses dois tipos de fibras na
alimentação são distintas (Knudsen, 2001).
As fibras insolúveis têm uma função mecânica mais acentuada e servem assim para
dar maior consistência ao bolo alimentar. As fibras solúveis participam activamente nessa
função mecânica, mas além disso, por apresentarem solubilidade mais alta em água e alta
viscosidade, dificultam o trânsito de moléculas constituintes do alimento dentro do bolo
alimentar (Kitahra & Salcedo, 2009).
2.3.5. Humidade
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O ensaio do teor de humidade verifica a quantidade de água presente no produto. A
incidência elevada de água em alguns géneros alimentícios significa que ele pode trazer riscos
para a saúde do consumidor, por criar ambiente propício para a proliferação de
microrganismos (Bobbio,1982).
Água livre: está presente nos espaços intergranulares e entre os poros do material. Esta
água mantém inalteradas as suas propriedades físicas e serve como agente dispersante para
substâncias coloidais e como solvente para compostos cristalinos (Buck, 2007).
Água absorvida: está presente na superfície de macromoléculas como amido, pectina,
celulose e proteína ligados por força de "Van der Waals" e por pontes de hidrogénio.
Água de hidratação ou ligada: está ligada quimicamente com outras substâncias do
alimento e não é eliminada na maioria dos métodos de determinação de humidade (Buck,
2007).
O teor de humidade corresponde à perda em peso sofrida pelo alimento quando
aquecido em condições nas quais a água é removida.
Em geral, a determinação da humidade, que parece um método simples, torna-se
complicada em função da exactidão e precisão dos resultados. As dificuldades que se
esperam, geralmente são as seguintes:
2.3.6. Proteínas
As proteínas são compostas orgânicos de alto peso molecular formadas por uma
sequência de aminoácidos. Representam cerca de 50 a 80% do peso seco da célula, sendo
portanto o composto orgânico mais abundante da matéria viva (Damasceno, 1999). Elas são
conhecidas como poliamidas constituídas por cadeias de aminoácidos unidos por ligações
peptídicas.
Os péptidos são amidas resultantes da ligação peptídica entre os grupos aminas e
carboxílicos dos aminoácidos. As proteínas são menos encontradas em frutas, e as mais
utilizadas pelas células. Como alguns aminoácidos não podem ser produzidos pelo nosso
corpo, são necessariamente obtidos a partir da nossa alimentação.
Existem proteínas de origem animal e de origem vegetal.
Para a determinação de proteína na amostra de alimento aplica-se o método de
Kjeldahl que tem o princípio da determinação de Nitrogénio Total.
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2.3.7. Minerais
São constituintes inorgânicos que não podem ser sintetizados pelo organismo (devem
ser adquiridos através da dieta) e que, como as vitaminas, não fornecem calorias, mas são
essenciais para a formação dos compostos (enzimas e co-factores) responsáveis pelo
metabolismo energético (carbohidratos, lípidos e proteínas) (Gaertner, 2005).
Cada mineral é necessário em uma quantidade específica, que varia de menos de 1g e
mais de 100g/dia e o excesso de um dos minerais pode prejudicar a utilização de outros ou
causar reacções de toxicidade (Gaertner, 2005).
2.3.7.1. Macrominerais
a) Cálcio
b) Magnésio
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problemas renais. A ingestão diária de referência em adultos é de 320-420 mg ((Wosiacki &
Demiete, 2010)..
c) Sódio e Potássio
d) Fósforo
É o segundo mineral mais abundante do corpo humano que participa junto com o
cálcio, na estrutura dos ossos e dentes (fosfatos de cálcio). O fósforo desempenha um papel
muito importante na formação e manutenção do tecido ósseo e dos dentes, síntese de DNA e
RNA, produção de ATP (energia utilizada palas células), formação dos fosfolípidos
(componentes das membranas celulares), activação das hormonas e enzimas, além de actuar
na excreção do sódio (controlo da pressão sanguínea).
A deficiência de fósforo é rara e provoca anormalidades neuromusculares,
hematológicas, esqueléticas e renais. O excesso de ingestão de fósforo, associado à baixa
ingestão de cálcio, pode causar o aumento da mobilização do tecido ósseo (utilização do
cálcio fixado ao osso para manutenção das reservas corporais), o que fragiliza a estrutura
óssea. A ingestão diária de referência em adultos é de 700 mg (Wosiacki & Demiete, 2010).
2.3.7.2. Microminerais
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alumínio, lítio e níquel ainda são objectos de estudos cujas funções biológicas, assim como
as recomendações de ingestão, ainda não foram definidas ((Wosiacki & Demiete, 2010).
a) Ferro
b) Zinco
c) Lítio
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O excesso de lítio é excretado principalmente pelos rins, sendo recomendado o valor
mínimo de ingestão de 1 mg/dia para adultos de 70 kg; este valor pode ser suprido por dietas
em certas regiões, uma vez que os teores de lítio nos alimentos estão relacionados com as suas
concentrações na água e solo. Porém, as necessidades em lítio podem ser maiores para
crianças, lactantes, após esforços físicos e em pessoas com deficiências renais (Teles et al,
2010).
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CAPÍTULO 3: MATERIAS E MÉTODOS
Após a colecta das frutas amadurecidas serão partidas, separadas a casca e retiradas a
sementes da polpa. Para o processamento do óleo, a polpa será primeiro secada ao sol num
período que poderá varia de uma a duas semanas. A polpa seca será moída até a obtenção
da farinha (torta) donde provem o óleo.
3.2. Materiais
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- Máquina - Hipocloreto: 2%
evaporadora - Fungicida químico: Nativo
Rotaly
-
Congelador
Reagentes e soluções
Cinzas;
Minerais (Na, K, Mg, Li, Ca, Mn, Zn, Fe) e fósforo (P).
Glícidos
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Acidez Total titulável
O teor de ácidos orgânicos será determinado por titulação utilizando solução padrão de
hidróxido de sódio NaOH 0,1M. As literaturas referem que as amostras contêm quantidades
mensuráveis de ácidos málicos, láctico e acético, que serão analisados pelos métodos
preconizados pelo Instituto Adolfo Lutz (2005).
Fibra
A fibra fruta será determinada pelo método descrito pela Fundação de Estudos
Agrários Luiz de Queiroz-FEALQ (2004), usando a digestão com ácido sulfúrico e hidróxido
de sódio (H2SO4 e NaOH) ambos a 1.25%.
Humidade e Proteína
Cinzas
Minerais e fósforo
4. CRONOGRAMA
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Recolha de
Dados
Análise de
Dados no
Laboratório
Apresentação e
discussão de
Dados
Submissão das
versões e entrega
da versão final
da Monografia
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Item Descrição Quantidade Preço Total
Transporte
1 Transporte 50 1000
Recursos
Materiais
2 Resmas 1 200 200
3 Crédito 1 500 200
4 Canetas 2 15 30
5 Internet 1 200 200
Total 2130 MT
5. ORÇAMENTO
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6. RESULTADOS ESPERADOS
25
7. REFÊRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
26
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