Universidade Púnguè

Didáctica de Química III

Tema:
• Introdução ao estudo da didáctica de Química III
• Método Experimental/Experiencias químicas

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 Educação

Educação

Social Individual

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 Cont.
Social: é a acção que as gerações adultas exercem sobre as
gerações jovens, orientando sua conduta, por meio da
transmissão do conjunto de conhecimentos, normas,
valores, crenças, usos e costumes aceitos pelo grupo
social.
Individual: a educação refere-se ao desenvolvimento das
aptidões e potencialidades de cada indivíduo, tendo em
vista o aprimoramento de sua personalidade.
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(Regina, 2011)
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 Pedagogia/Didáctica
• A Pedagogia é o estudo sistemático da
educação. É a reflexão sobre as doutrinas e os
sistemas de educação.
• A Didáctica é a seção ou ramo específico da
Pedagogia e se refere aos conteúdos do ensino
e aos processos próprios para a construção do
conhecimento.
• Pedagogia - ciência e a arte da educação,
Didáctica - a ciência e a arte do ensino.

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 Objecto/objectivos da Didáctica de
Química III
• As experiências químicas recomendadas no programa de
ensino.
 Aplicar as regras de higiene e segurança na realização de
experiências químicas;
 Planificar e realizar experiências tomando em consideração
as condições reais da escola e recorrendo a materiais
alternativos;
 Avaliar criticamente as possibilidades de realização de
experiências com base nos conteúdos dos programas de
ensino;
 Trabalhar em grupo, respeitando a opinião dos colegas

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 Método
• “Método é o caminho para se alcançar os
objectivos estipulados em um planejamento
de ensino”. NÉRICI (1989, p. 53)

• “método é um conjunto de acções, passos,

condições externas e procedimentos que o
professor usa para dirigir e estimular o
processo de ensino em função da
aprendizagem do aluno”. LIBÂNEO (1994, p.
150)
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 Método experimental (ME)
• “se exerce pela observação dos aspectos e
comportamentos em situações predeterminadas
e controladas de modo a exibir favoravelmente
aquelas manifestações que a análise prévia
indicou como mais relevante”.Enciclopédia
Mirador Internacional (1981, p. 7537)

• “consiste em colocar o aluno em contacto com

um fenómeno que o motive e o leve a reproduzi-
lo, a fim de melhor conhecê-lo, dominá-lo e,
utilizá-lo”. NÉRICI (1989, p. 53)
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 Etapas do método experimental
• registo do problema;
Preparação • selecção dos aparelhos e substâncias;
• revisão da literatura sobre o problema.

Formulaçã • ser claras evitando termos ambivalentes e

o de juízos de valor; facilmente verificáveis,
Hipóteses fenómenos observáveis;

• Estabelecer um programa de
trabalho;
Realização • montagem da aparelhagem;
• realização da experiência;
• colecta dos dados.

• Fixação e
Interpretação comparação dos
dos resultados resultados
obtidos com as
hipóteses
formuladas.

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Aspectos a tomar em consideração na aplicação
do ME, GOWDAK (s/d, p. 16),

1. Preparação das aulas 2. Trabalho em grupo

experimentais
• verificar se há material
necessário para a experiência;
• preparar um roteiro;
• solicitar com antecedência, aos
alunos que tragam de casa o
material em falta;
• realizar/ensaiar a experiência
antes.
vantagens vistas sob dois aspectos:
• Aspectos pedagógicos: desenvolve a
capacidade de cooperação, o senso de
responsabilidade, a tolerância e o
respeito mútuo.
• Aspectos económicos: exige menor
quantidade de material pois as
responsabilidades dividem-se.

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Cont.

4. Discussão das experiências

3. Duração da aula experimental
Um rendimento apreciável das aulas
práticas exige em geral, um período
mais longo do que o de uma aula
expositiva. Convêm que no horário
sejam destinadas semanalmente
duas aulas seguidas para o ensino
da disciplina.
Cabe ao professor escolher a melhor forma de
análise de tudo o que aconteceu durante a
experiência e dos resultados obtidos.
Deve-se preparar previamente a aula
experimental para que não surja nenhum
imprevisto durante a realização da mesma.
Se a experiência, não der o resultado
esperado é importante levar os alunos a
descobrirem porquê isso aconteceu.
organização dos grupos.

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 Experiência Química
é o exercício que usando
aparatos ou instrumentos, se
destina a observar o
comportamento de objectos,
materiais ou organismos sob
condições controladas.
Experiência (Dicionário de Língua Portuguesa)
Química
é o acto de manipular objectos,
de forma controlada, com o
objectivo de estudar o seu
comportamento.
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 Tipos de experiencias Químicas
VALADARES & PEREIRA (1991, p. 32),

Experiências efectuadas pelo professor,

intercaladas em aulas teóricas mais ou
menos expositivas (demonstração);

Experiências efectuadas pelos alunos em

equipas mais ou menos extensas,
exclusivamente dedicadas a experimentação
(aula prática)

Experiências efectuadas pelos alunos sob a

orientação do professor em aulas teórico-práticas
(aulas teórico-práticas)

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 Experiência como técnica

Segundo NÉRICI (1989, p. 173), como técnica de ensino

ela pode ser:
• de motivação – em que o ensino de uma unidade tem
início numa experiência destinada a provocar o
interesse dos alunos;
• de demonstração – após a exposição de uma teoria que
pode ser comprovada experimentalmente;
• de repetição de fenómeno já conhecido – com a
finalidade de fixação e integração da aprendizagem ou
ainda de exercitação de uma habilidade;

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 Cont.
• de provocação – para ver o que acontece, partindo daí
para o estudo do tema em foco e mesmo para a
realização de outras experiências mais ajustadas aos
fins desejados;

• de pesquisa – tendo em vista levar o aluno a elaborar

novos conhecimentos a partir dessas experiências que
de início, podem ter o carácter de redescoberta, mas
que, posteriormente, podem marchar para a
descoberta de novos conhecimentos.

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 Objectivos gerais das experiências químicas

GOWDAK (s/d, pp. 12-14),

• aumentar a motivação dos alunos;
• estimular a curiosidade e interesse dos alunos;
• contribuir para a formação psico-motora dos alunos;
• contribuir para a ligação da teoria com a prática;
• melhorar a compreensão dos conhecimentos;
• melhorar a capacidade de análise e interpretação de
dados;
• criar o espírito de colaboração em trabalhos de grupos;
• adquirir maior flexibilidade no manuseamento dos
instrumentos laboratoriais.
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 Etapas da planificação de uma aula experimental

PILETTI (2002, pp. 62-64), a planificação de uma aula teórica

apresenta quatro etapas.
1. Conhecimento da realidade
• É necessário saber para quem se vai planificar; conhecer o
aluno e o seu ambiente é a primeira etapa do processo de
planificação.
2. Elaboração do plano de aula prática
• É necessário ter em conta os objectivos; selecção e organização
dos conteúdos; dos procedimentos de ensino; dos recursos; dos
procedimentos de avaliação e a estruturação do plano de
ensino.
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 Cont.

3. Execução do plano

• Consiste no desenvolvimento das actividades

previstas.

4. Avaliação e aperfeiçoamento do plano

• Além de avaliar os resultados do ensino-aprendizagem,
procura avaliar a qualidade do nosso plano, a nossa
eficiência como professor e a eficiência do sistema
escolar.
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 Importância da planificação de uma aula experimental

REGINA (2003, pp. 103-104),

• prever as dificuldades que podem surgir durante
a aula para poder superá-las;
• adequar o trabalho didáctico aos recursos
disponíveis e às reais condições dos alunos;
• adequar os conteúdos, as actividades e os
procedimentos de avaliação aos objectivos
propostos;
• garantir a distribuição adequada do trabalho em
relação ao tempo disponível.
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 Estrutura do plano de uma aula
experimental
• Título da experiência;

• Objectivos;
• Fundamentação teórica;

• Material e reagente;

• Esquema;
• Procedimento;
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Cont.

• Observação;

• Interpretação
• Exercícios;
• Bibliografia.

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 FIM

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