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Universidade Rovuma
Extensão Cabo Delgado
2023
Ali Sualehe
Ana Paula Geraldo
Atija Abu
Universidade Rovuma
2023
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1. Introdução
O presente trabalho com o tema constituição básica dos laboratórios, visa abordar sobre as
características essenciais e indispensáveis para a instalação de um laboratório, seja ele
escolar, clinico, industrial e/ou de pesquisa.
1.3. Metodologia
Para a concretização do presente trabalho, recorreu – se a revisão bibliográfica, através de
consulta de manuais, artigos científicos e também o trabalho obedece as normas APA
adoptada pela Universidade Rovuma.
2. Conceito de laboratório
O laboratório é um lugar no qual são realizadas tarefas específicas nas diversas áreas de
conhecimentos científicos, tais como a química, biologia, física, medicina, engenharias e outros.
Sendo assim, cada laboratório difere de outros por ser necessário adoptar procedimentos
especiais e específicos às actividades que lá se realizam e, por esta razão, é um local de risco
diversificado (UFSJ, 2017).
2.1.1. Infra-estrutura1
Na construção de um laboratório deve-se ter em conta pisos, paredes, teto, portas e janelas,
protecção contra incêndio, ventilação e exaustão, capelas e coifas, sinalização de riscos,
equipamentos de protecção individual e colectiva, bancadas de trabalho e mobiliário.
Devem incluir nas infra-estruturas sala de espera, recepção, sala de colheita, sala técnica,
armazém, casa de banho, lavatório, vestiário, sala de esterilização, copa ou refeitório,
escritório, biblioteca/sala de estudo.
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As recomendações foram tiradas do Manual de boas praticas de Laboratórios da universidade estadual do rio
grande do sul (uergs).
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2.1.1.1. Pisos
2.1.1.2. Paredes
As paredes devem ser claras, foscas e impermeáveis, revestidas com material que permita o
desenvolvimento das actividades em condições seguras, sendo resistentes ao fogo e a
substâncias químicas, além de oferecer facilidade de limpeza.
2.1.1.3. Teto
Considerando a NR-23, do TEM, que regulamenta sobre protecção contra incêndios, os locais
de trabalho deverão dispor de saídas em número suficiente, de modo que aqueles que se
encontrarem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança em caso de
emergência. A largura mínima das aberturas de saídas deverá ser de 1,20m e com sentido de
abertura da porta para a parte externa do local de trabalho. Recomenda-se o uso de visores em
divisórias, paredes, portas e onde mais for possível. Os acabamentos das portas devem ser em
material que retarde o fogo.
Orienta-se que sejam localizadas acima de bancadas e equipamentos, numa altura aproximada
de 1,20m do nível do piso e que a área de ventilação/iluminação seja proporcional à área do
recinto, numa relação mínima de 1:5 (um para cinco). Deverá haver sistema de controle de
raios solares, como persianas metálicas ou breezes (anteparos externos instalados nas janelas
que impeçam a entrada de raios solares, mas não impeçam a entrada de claridade). Porém,
sob nenhuma hipótese deverão ser instaladas cortinas de material combustível. Devem ser
empregados materiais de construção e acabamentos que retardem o fogo, que proporcionem
boa vedação, sejam lisos, não porosos, de fácil limpeza e manutenção. As janelas devem ser
dotadas de dispositivos de abertura, sempre que necessário.
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Seguir PPCI (Plano de prevenção contra incêndio) do Corpo de Bombeiro conforme Lei
Complementar 14.376 de 26 de Dezembro de 2013.
As capelas têm por finalidade permitir a execução de experimentos que geram gases ou
vapores tóxicos sem contaminar o ar do laboratório. Elas devem ser construídas com material
quimicamente resistente, possuir sistema de exaustão, com no mínimo dois pontos de
captação de gases e vapores (um inferior ao nível do tampo e um superior ao nível do teto) e
potência para promover exaustão dos gases e vapores de solventes. As capelas devem dispor
de sistema de iluminação, gás, vácuo, ar comprimido, instalações eléctricas e hidráulicas
adequadas - todos eles operando do lado externo, para que seja desnecessário abrir a janela
para ligá-los ou desligá-los. A altura das chaminés das capelas deve ser de 2 a 3 m acima do
telhado, para que, em situações normais, os gases emitidos sejam diluídos no ar.
As coifas são destinadas à captação de vapores, névoas, fumos e pós dispersos no ambiente.
Recomenda-se a instalação de coifas em cubas de lavagem de vidrarias. A instalação de
coifas ou capelas deve ser convenientemente situada para assegurar que as operações
perigosas não sejam desenvolvidas em bancadas abertas.
Os laboratórios químicos devem seguir as normas de sinalização por cores, que servem para
identificação de equipamentos de segurança, delimitação de áreas de risco e canalizações
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Considerando o disposto nas NRs 8 e 17, do MTE, que estabelecem normas sobre
Edificações e Ergonomia, respectivamente, bem como literaturas técnicas consultadas,
recomenda-se que as bancadas:
2.1.1.11. Mobiliário
2.1.1.12. Quadro
As instalações eléctricas devem ser feitas de modo a permitir a manutenção. “os circuitos
eléctricos devem ser protegidos contra humidade e agentes corrosivos, por meio de
eletrodutos emborrachadas e flexíveis e dimensionados com base no numero de
equipamentos e suas respectivas potências, além de comtemplar futuras ampliações”.
(Oliveira et all, 2007).
As instalações hidráulicas devem ser bem equipadas, válvula de bloqueio e com material
resistente a corrosão.
Quanto a iluminação as lâmpadas devem ser bem equipadas para evitar possíveis acidentes, “
o nível de iluminação recomendado é de 500 a 100 lux, devendo ser evitados a incidência de
reflexos ou focos de luz nas áreas de trabalho”. (Oliveira et all, 2007)
Os cilindros de gases deve ser de bom revestimento do tipo de gás, bem armazenados, do
lado exterior e o mais próximo possível do laboratório.
Vidrarias: balão de fundo chato, balão de fundo redondo, balão volumétrico, bastão de
vidro, bequer, bureta, dessecador, Erlenmeyer, frasco tipo schott, funil analítico, funil de
buchner, kitassato, pipeta de Pasteur, pipeta graduada, pipeta volumétrica, placa de petri,
proveta e vidro relógio.
2.1.3. Reagente.
É bem sabido que todos os laboratórios deve conter reagentes para o uso em experiencias e
pesquisas. Esses reagentes devem estar bem armazenados, estocarem por grupos, de acordo
com as classificações de risco, de modo a evitar possíveis acidentes. Para tal, deve se levar
em hábitos e costumes de trabalho adequados, instalações e equipamentos apropriados.
Salientar a importância de consultar as fichas de informação de segurança de produtos
químicos.
De acordo com o Núcleo de Segurança, Higiene e Saúde de Lisboa (NSHS, 2016), para se
promover um armazenamento seguro de produtos químicos são necessários quatro elementos-
chave:
Segundo Oliveira (2018, p.8), os recursos humanos em um laboratório é constituído por co-
responsabilidade:
3. Conclusão
Concluindo, em um laboratório de química deve-se levar em consideração muitos itens para a
segurança do pessoal e para a eficiência da pesquisa ou experiencias que lá se realizam. Os
constituintes básicos no laboratório são infra-estrutura com boa iluminação, acesso a água,
bancadas, prateleira, reagentes, equipamentos e instrumentos, vidrarias, material de combate
a incêndios, quadro, no caso dos laboratórios escolares, local adequado para armazenamento
de reagentes, chuveiros e lava olhos, equipamentos de protecção individual e colectiva e
técnico de laboratório.
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4. Bibliografia
NSHS. (2016). Manual De Segurança Para Laboratórios. Lisboa; Disponível em:
http://nshs.tecnico.ulisboa.pt/files/sites/10/manual-de-seguranca-para-laboratorios.pdf
Oliveira, C. M. A.; Mancilha, J. C.; Rocha, L. M. S.; Sassa, L. H.; De Mello, M. A.; Sanvido, M.
C.; Bergamo, M. E.; Del Rey, M.; Oliveira, P. C.; Lopes, W. A. C. (2007). Guia de Laboratório
Para O Ensino de Química: Instalação, Montagem e Operação. São Paulo: CRQ-IV; Disponível
em: http://www.Crq4.org.br/downloads/selo_guia_lab.pdf
Oliveira, Marcos Barreira. (2018). Manual de Boas Praticas de laboratório. Porto alegre:
UERGS; Disponível em: http://www.uergs.edu.br/upload/arquivos/201901/02150629-
manual-boas-praticas-de-laboratorios.pdf