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Universidade Pedagógica
Beira, Julho
2017
Tratamento da Linguagem Química no ESG
Universidade Pedagógica
Beira, Julho
2017
Índice
Introdução.........................................................................................................................................3
Conclusão.......................................................................................................................................14
Bibliografia.....................................................................................................................................15
Anexos.........................................................................................................................................XVI
Introdução
Essa importante obra apresenta os novos símbolos dos elementos químicos que foram inventados
especificamente pelos químicos franceses Jean Henri Hassenratz (1755-1827) e Pierre Auguste
Adet (1763-1832); trata-se de linhas, círculos, triângulos etc. Os grupos, conhecidos hoje como
sulfato, oxalato, fosfato, entre outros, também têm símbolos específicos independentes da sua
composição.
Utilizou círculos, com diferentes figuras no seu interior, para as representações dos elementos
químicos (Figura 2 dos anexos).
Jöns Jacob Berzelius (químico sueco, 1779-1848) propôs que os elementos fossem designados
por abreviaturas baseadas nos respectivos nomes em grego ou latim. Detalhou então na sua
escrita que, por exemplo, o elemento fósforo, em latim phosphorum, fosse representado pela letra
P; o elemento prata, em latim argentum, fosse representado pela letra Ag. Como o latim era
falado em grande parte do mundo ocidental, os símbolos/abreviaturas ou representações dos
elementos químicos estão vinculados à escrita do mesmo em latim.
Com essa proposta, Berzelius introduziu uma linguagem geral para os elementos e compostos
químicos. Por exemplo, o elemento oxigénio, com símbolo O: em holandês sua grafia é zuurstof,
em italiano ossigeno, em chinês yangqi, e em português oxigénio. A partir dessa proposta os
químicos foram incorporando a nova forma de representação, e a linguagem química passou a ter
uniformização de escrita, permitindo a todos entender as formulações químicas nos trabalhos dos
cientistas (independente da língua do país).
Assim, cada elemento químico, natural ou sintetizado, deve ser representado por um símbolo que
o identifique universalmente.
A representação dos elementos químicos proposta por Berzelius, em1813, tem as características
(a maior parte em latim):
Outros elementos descobertos tiveram seu nome associado a deuses mitológicos e planetas, e a
uma particularidade ou característica, como, por exemplo, o mercúrio: Deus grego associado à
rapidez, à astúcia e aos exercícios ginásticos.
Em função desse desenvolvimento de descobertas e nomes designados, era crescente o acaso da
denominação de nomes, principalmente por não se relacionar com a propriedade de cada
elemento. Assim, Lavoisier, em 1787, propôs que os nomes dados aos elementos
(novos/descobertos), a partir
Daquele momento, deveriam estar associados às suas propriedades.
Exemplos:
KCl é a fórmula da substância cloreto de sódio (sal), que identifica os elementos K
(potássio) e Cl (cloro) como constituintes da referida substância. A fórmula de KCl indica
também a presença de números iguais de átomos dos elementos K e Cl;
No caso da água, fórmula H2O, indica que o composto ou a molécula contém 2 átomos de
H (hidrogênio) e 1 átomo de O (oxigénio);
A fórmula do sulfato de alumínio, Al2(SO4)3, especifica: (i) cada grupo sulfato contém 1
átomo de S e 4 de O; (ii) contém 2 átomos de Al para cada grupo de sulfato, SO 4; e (iii) a
fórmula Al2(SO4) 3mostra o total de 2 átomos de Al (alumínio), 3 átomos de S (enxofre) e
12 de O (oxigénio).
Qualquer que seja a equação é imprescindível que ela represente os fenómenos que realmente
ocorrem; que contenha todas as substâncias envolvidas na transformação; e que obedeça à lei da
conservação da matéria, enunciada por Lavoisier.
CaCO3(s) ∆
→
CaO(s) + CO2(g) (Equação 4)
Onde:
ΔH= variação da entalpia do sistema
kJ/mol= unidade de energia
→ Produz ou Forma.
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⇄; ⇌ou ↔ Indica que a “reacção é reversível”, ou seja, pode ocorrer nos dois
sentidos.
Precipitação de um sólido
↓ ou ↙
↑ ou ↗ Desprendimento de um gás
Conclusão
Após a compilação dos dados relacionados com o tema acima citado, concluiu-se que a
linguagem química refere-se ao emprego de símbolos, gráficos, equações entre outras ilustrações
na interpretação dos fenómenos químicos ou reacções químicas observados na natureza.
Percebeu-se que a linguagem química teve a sua origem com os actos dos alquimistas, pois estes
apesar de não sistemático criaram símbolos para designar certos elementos químicos, esta ideia
neles surge de modo a manter em segredo (somente entre os alquimistas) as acções que eles
lavavam a cabo naquela época, pois os mesmos não eram permitidos. Ultrapassada esta época,
surgem diferentes cientistas que deram o seu contributo nesta actividade sendo Jons Jacob
Berzelius químico sueco o que propôs os símbolos (uma das grandes linguagens químicas)
usados actualmente, apesar de certas correções neles sofridas, paralelamente a isso surgiam outras
linguagens.
Estas linguagens por sua vez são de uso universal, ou seja, não podem ser traduzidas a linguagem
local sendo usada exclusivamente na grafia proposta pela IUPAC, esta que é uma união
internacional responsável pela aprovação de qualquer facto químico observado num determinado
canto do planeta.
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Bibliografia