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Ester Massochua Naftal

Elvira dos Anjos Mário Pedro


Dino José Razão Fulede
Floriano Hilário Santana
Fernando Zacarias Johane
Elisa Carlos Zunguze

Balanço do metabolismo do azoto

Licenciatura em Ensino de Biologia


 
Departamento de Ciências Naturais e Tecnologia

 
Universidade Licungo
Beira
2021

Ester Massochua Naftal


Elvira dos Anjos Mário Pedro
Dino José Razão Fulede
Floriano Hilário Santana
Fernando Zacarias Johane
Elisa Carlos Zunguze

Balanço do metabolismo do azoto

Licenciatura em Ensino de Biologia


 
 
 
Trabalho de Fisiologia Vegetal a ser apresentado
no departamento de Ciências Naturais e
Tecnologia, para fins avaliativos

 
  Docente:
Mcs. Elvis Mawoze

Universidade Licungo
Beira
2021

Índice
Introdução..................................................................................................................................4

BALANÇO DO METABOLISMO DO AZOTO......................................................................5

Fixação de nitrogênio.................................................................................................................6

Assimilação de nitrato................................................................................................................7

Ciclo do azoto............................................................................................................................7

Etapas do Ciclo.........................................................................................................................8

Fixação.......................................................................................................................................8

Amonificação.............................................................................................................................8

Nitrificação.................................................................................................................................8

Desnitrificação...........................................................................................................................9

Importância................................................................................................................................9

Conclusão...................................................................................................................................9

Referências Bibliográficas.......................................................................................................10
Introdução
O presente trabalho de pesquisa aborda acerca do Balanço do metabolismo do azoto, tendo
como destaque a redução de nitratos, a assimilação de nitratos , fixação do nitrogênio e o
ciclo do azoto ou nitrogênio. Como é que se comporta o nitrogênio na atmosfera assim como
no solo depois da sua da fixação e das algumas reacções que ocorrem através de alguns
microrganismos, como é o caso de bactérias e outros decompositores.falar – se – a das fases
que o nitrogênio passa para que se possa obter uma matéria orgânica que é relevante para
muitos seres vivos.

O trabalho está estruturado com várias componentes como é o caso da capa, índice,
introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
BALANÇO DO METABOLISMO DO AZOTO
O balanço do metabolismo do azoto destaca – se como sendo um processo de síntese e da
degradação do nitrogênio atmosférico . Como já sabido falar de metabolismo é falar de
conjunto de reacções que acontecem nos seres vivos, e pode se dizer que para que haja um
balanço no metabolismo do azoto é necessário que o ciclo do azoto intervenha , pois o ciclo
do nitrogênio garante a ciclagem desse elemento no ambiente, disponibilizando-o para os
seres vivos e liberando-o novamente para o meio. Assim, o nitrogênio pode ser,
posteriormente, reutilizado por outros organismos.

Antes do Homem intervir no ciclo natural do azoto, este elemento encontrava-se


escassamente disponível para o mundo biológico. No último século as actividades humanas
aceleraram a sua taxa de fixação, alterando toda a dinâmica deste ciclo.

O azoto é um componente essencial à vida, participando na constituição das proteínas, do


ADN (Ácido Desoxirribonucleico), do ARN (Ácido Ribonucleico), da clorofila e de outras
importantes moléculas orgânicas, representando o quarto elemento mais abundante nos
tecidos vivos.

Apesar do azoto (N2) ser o elemento predominante da atmosfera terrestre (cerca de 78%), a
maioria dos seres vivos não possui a capacidade de utilizá-lo directamente nesta forma, tal
como fazem com o oxigénio e o dióxido de carbono. Em vez disso, eles esperam que o azoto
seja fixado, i.e., “puxado” da atmosfera e ligado a oxigénio e hidrogénio por determinados
microorganismos (bactérias, fungos e cianofíceas), muitas vezes associados simbioticamente
às plantas, formando compostos que elas podem usar nas suas sínteses fotossintéticas, sendo,
assim, disponibilizado a todos os níveis tróficos das cadeias alimentares. Outro processo de
disponibilização do azoto para o mundo biológico corresponde a reacções de simplificação da
matéria orgânica resultante dos cadáveres dos seres vivos e dos seus excrementos,
protagonizadas por microorganismos, uma vez que estas moléculas são demasiado complexas
para serem directamente utilizada pelas plantas. Estas são algumas fases do ciclo do azoto, ou
seja, do mecanismo que assegura a reciclagem do azoto na biosfera.

Antes do Homem intervir no ciclo natural do azoto, este elemento estava escassamente
disponível para o mundo biológico, funcionando como um factor limitante, que controlava a
dinâmica, biodiversidade e funcionamento de muitos ecossistemas. Durante o último século,
as actividades humanas aceleraram a taxa de fixação do azoto nos solos, duplicando a
transferência anual de azoto da fonte inesgotável, mas inacessível, que é a atmosfera, para
formas biológicas acessíveis, de grande mobilidade.

Fixação de nitrogênio 
É o processo pelo qual o nitrogênio gasoso é convertido em amônia (N2 → NH3),[1] ou
outra molécula semelhante, para então ser incorporado em uma molécula orgânica (por
exemplo, aminoácido). Esse processo é essencial em ambientes naturais pobres em
nitrogênio, pois ele converte uma forma de nitrogênio inerte em outra disponível para
assimilação por organismos vivos. Em ambientes terrestres, bactérias diazotróficas,
alguns fungos e leveduras podem realizar a fixação do nitrogênio. Um exemplo clássico de
fixação de nitrogênio envolve bactérias do gênero Rhizobium que vivem
associadas simbioticamente a raízes de plantas leguminosas (família Fabaceae). Também há
evidências da associação de bactérias fixadoras de nitrogênio com gramíneas (família
Poaceae). Neste caso, as bactérias não formam nódulos nas raízes da planta (como ocorre
com as leguminosas) e fixam nitrogênio atmosférico somente quando não há acúmulo
de oxigênio em seu entorno. As bactérias utilizam parte dos fotoassimilados da planta
hospedeira para gerar a energia necessária para promover esse processo de fixação biológica
de nitrogênio. Por outro lado, a planta beneficia-se do nitrogênio fixado pela bactéria para
síntese de suas proteínas.

A fixação do nitrogênio ocorre pela conversão do gás nitrogênio (N2) em amônia (NH3). As


bactérias fixadoras possuem um complexo enzimático chamado nitrogenase, que se liga ao
gás nitrogênio e doa elétrons para ele em uma sequência de reações com gasto de energia de
moléculas de ATP. Essas reações provocam a redução do N 2 produzindo duas moléculas de
amônia. A fixação do nitrogênio também tem um importante papel na agricultura e na
indústria, com destaque para as indústrias farmacêutica e bélica. Por exemplo, o processo de
fixação do nitrogênio é empregado na fabricação de alguns explosivos

Até finais da década de 70 a maior parte dos fertilizantes azotados produzidos


industrialmente destinava-se à aplicação nos países desenvolvidos, mas o cenário tem vindo a
alterar-se e neste momento de redução de nitrato para nitrito (NO2–). Essa redução
corresponde o primeiro passo de assimilação de nitrogênio em tecidos vegetais e envolve a
enzima Nitrato Redutase (NR) (TOSELLI et al., 1999). O nitrito produzido é um íon
altamente reativo e potencialmente tóxico. Portanto, as células vegetais transportam o nitrito
produzido no citosol para o interior dos cloroplastos, nas folhas e dos plastídeos nas raízes.
No interior dessas organelas o nitrito é reduzido a amônio pela enzima Nitrito Redutase
(RNi), de acordo com a seguinte reação:

NO2– + 6FDred -> NH4+ + 6FDox + 2H2O

Em muitas plantas, quando as raízes recebem pequenas quantidades de nitrato, este pe


reduzido principalmente nesses órgãos. No entanto, com o aumento da absorção de nitrato há
um aumento da translocação desse íon das raízes para a parte aérea onde ele será assimilado.

Assimilação de nitrato
A absorção do nitrogênio está diretamente relacionada a taxa de redução de nitrato para
nitrito (NO-2).

Essa redução corresponde o primeiro passo da assimilação em tecidos vegetais, e envolve a


enzima nitrato redutase (NR). O nitrato produzido em um íon altamente relativo e
potencialmente tóxico. Portanto, as células vegetais transportam o nitrito produzido no citosol
para o interior dos cloroplastos nas folhas e dos plastideos nas raízes.

Em muitas plantas, quando as raízes recebem pequenas quantidades de nitrato é reduzido


principalmente nesses órgãos . No entanto, com o aumento de absorção de nitrato há um
aumento da translocação desses íons das raízes para parte aérea onde ele será assimilado.

No metabolismo de nitrogênio, após a redução de nitrato (No-3) e assimilação de (NH4+) nas


raízes , os compostos nitrogenados são transportados via xilema, para parte aérea da planta .
Dependendo das condições ambientais e concentração externa de nitrato e Antônio , os
compostos transportados são essencialmente aminoácidos . Desses, cerca de 20, são usados
nas formação de proteínas que participam como enzimas nos processos metabólicos das
plantas, tendo assim um papel funcional e estrutural. Daí a importância do nitrogênio para as
plantas, pois é componente essencial para o crescimento e desenvolvimento vegetal .

Ciclo do azoto
O Como já abordado anteriormente o nitrogênio é um gás encontrado em abundância no ar
(cerca de 78%) na forma de N2, mas por ser pouco reativo quimicamente, permanece livre e
não é facilmente assimilado pelos seres. Também compõe as moléculas de proteína e os
ácidos nucleicos das células, sendo assim muito importante para todos os organismos.

Algumas plantas são capazes de fixar o nitrogênio do ar, através da associação com algumas
espécies de bactérias ditas fixadoras, que vivem em nódulos nas suas raízes. Essas plantas são
do grupo das leguminosas, como feijões, soja, lentilhas. Existem também bactérias livres no
solo que agem na transformação do N2 em nitratos. Outro meio de fixação do nitrogênio na
natureza é através de raios. Vale ressaltar o papel das bactérias no ciclo, pois atuam nas várias
etapas

Etapas do Ciclo
É importante perceber que como qualquer ciclo biogeoquímico, como o da água, ou do
oxigênio, o ciclo do nitrogênio representa um fluxo de matérias e energia que são constantes
na natureza e essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas. As etapas a seguir facilitam a
compreensão do processo global.

Fixação
Bactérias fixadoras livres no solo ou associadas a raízes de leguminosas transformam
nitrogênio do ar (N2) em amônia (NH4+) e nitratos (NO3-).

Amonificação
A ureia (NH2)2CO é um dos resíduos do metabolismo dos animais (eliminada pela urina) é
transformada em amônia por bactérias do solo ou seja através da mineralização, a matéria
orgânica morta é transformada no íon de amônio (NH4+) por intermédio de
bactérias aeróbicas, anaeróbicas e alguns fungos.
Nitrificação
No processo de nitrificação, ocorre a oxidação da amônia em nitrito e, na sequência, em
nitrato. Esse processo é realizado por bactérias que fazem quimiossíntese, ou seja, que
utilizam a energia liberada na nitrificação para sintetizar suas substâncias orgânicas. As
bactérias que realizam nitrificação são chamadas de bactérias nitrificantes. Bactérias dos
gêneros Nitrosomonas e  Nitrosococus convertem amônia (NH3) em nitrito (NO2-), e
as  Nitrobacter convertem nitrito (NO2-) em nitrato (NO3-). Na nitrificação, temos, portanto,
duas etapas:
Nitrosação: oxidação da amônia em nitrito. Veja a equação abaixo:
2 NH3 + 3O2 → 2 NO2- + 2 H+ + 2 H2O
Nitração: oxidação do nitrito em nitrato. Veja a equação abaixo:
2 NO2- + O2 → 2 NO3-
O nitrato liberado pode ser absorvido, utilizado pelas plantas e convertido em compostos
orgânicos. Desse modo, o nitrogênio entra na cadeia alimentar. Os animais conseguem
adquirir nitrogênio por meio da alimentação.

Desnitrificação
O nitrogênio é devolvido à atmosfera através de bactérias desnitrificantes que o convertem a
partir dos nitratos do solo.

Importância
A presença do nitrogênio é fundamental para garantir o bom desenvolvimento das plantas e
consequentemente dos animais que o obtêm, direta ou indiretamente através dos vegetais,
conforme sejam herbívoros ou carnívoros.
Conclusão
Ao longo do trabalho de pesquisa científica foi essencial constatar aspectos relevantes que
dizem respeito ao balanço do metabolismo do azoto, a sintese e degradação do nitrogênio
atmosférico que é o mais abundante na atmosfera , podendo se encontrar aproximadamente a
98%, mas que para o seu consumo é necessário passar por algumas transformações, através
das bactérias e alguns decompositores que o transformam em nitrato (substância necessária
para o consumo das plantas) e através da cadeia alimentar chega ao consumo humano.

É importante dizer o nitrogênio ou mesmo o azoto é fundamental para garantir o bom


desenvolvimento e consequentemente dos animais que o obtém, directa ou indirectamente
através dos vegetais sejam eles herbívoros ou carnívoros.
Referências Bibliográficas

Amabis, J. M. & Martho, G. R. 2006. Fundamentos da Biologia Moderna: Volume único. 4ª


Ed. Editora Moderna: São Paulo, 839 p.

Capone, D. G. 2008. The marine nitrogen cycle. Microbe, 3 (4): 168-192.

Hormônios vegetais, Biologia net. Com

HED & piechulla, 2005, pillardy, 2008.

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