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G0140
Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino a Distância
Direitos de autor (copyright)
Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância
(CED) e contêm reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual,
no seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico,
gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Universidade Católica
de Moçambique Centro de Ensino à Distância). O não cumprimento desta advertência é passível a
processos judiciais.
Moçambique - Beira
Telefone: 23 32 64 05
Cel: 82 50 18 44 0
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Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente
manual, Dra. Telma Vasco Armando, gostariam de agradecer a colaboração dos seguintes indivíduos
e instituições na elaboração deste manual:
Unidade I 13
Introdução a Ecossistemas da Terra ............................................................................. 13
Introdução .......................................................................................................... 13
Sumário ............................................................................................................. 20
Exercícios .......................................................................................................... 20
Unidade II 21
Historis da Ecologia (Origem e evolução da Ecologia ) .............................................. 21
Introdução .......................................................................................................... 21
Sumário ............................................................................................................. 24
Exercícios .......................................................................................................... 25
Unidade III 26
Ramos da Ecologia...................................................................................................... 26
Introdução .......................................................................................................... 26
Sumário ............................................................................................................. 27
Exercícios .......................................................................................................... 28
Unidade IV 29
Origem e disseminação dos organismos vivos ............................................................. 29
Origem da vida............................................................................................................ 29
Introdução .......................................................................................................... 29
Exercícios .......................................................................................................... 44
Unidade V 45
Factores ecológicos abióticos ...................................................................................... 45
Introdução .......................................................................................................... 45
Sumário ............................................................................................................. 50
Exercícios .......................................................................................................... 51
Unidade VI 52
Factores ecológicos bióticos ........................................................................................ 52
Introdução .......................................................................................................... 52
Sumário ............................................................................................................. 64
Exercícios .......................................................................................................... 65
Unidade VII 66
Biodiversidade ............................................................................................................ 66
Introdução .......................................................................................................... 66
Sumário ............................................................................................................. 73
Exercícios .......................................................................................................... 74
Unidade VIII 75
Classificação da Biodiversidade .................................................................................. 75
Sistemas de classificacao Taxaonomia Nomeclatura.................................................... 75
Introdução .......................................................................................................... 75
Sumário ............................................................................................................. 81
Exercícios .......................................................................................................... 82
Unidade IX 83
Ecologia das Populações (Factores da distribuição espacial dos indivíduos) ............... 83
Introdução .......................................................................................................... 83
Sumário ............................................................................................................. 90
Exercícios .......................................................................................................... 91
Unidade X 92
A densidade e crescimento das populações (flutuações das populações) ...................... 92
Introdução .......................................................................................................... 92
Sumário ............................................................................................................. 99
Exercícios .......................................................................................................... 99
Unidade XI 100
Sucessoes cologicas .................................................................................................. 100
Introdução ........................................................................................................ 100
Sumário ............................................................................................................................ 103
Exercícios ........................................................................................................ 103
Sumário..................................................................................................................... 157
Exercícios ........................................................................................................ 157
Unidade XV 158
Produtividade dos ecossistemas ................................................................................. 158
Introdução ........................................................................................................ 158
Unidade XX 208
Biodiversidade em Moçambique ............................................................................... 208
Introdução ........................................................................................................ 208
Sumário ........................................................................................................... 216
Exercícios ........................................................................................................ 217
Unidade XXI 218
Uso da Biodiversidade ao nível da comunidade ......................................................... 218
Introdução ........................................................................................................ 218
Uso da Biodiversidade ao nível da comunidade ................................................ 218
Sumário ........................................................................................................... 225
Exercícios ........................................................................................................ 226
A cadeira de Ecossistemas da Terra é uma das que fornecem ao estudante os meios necessários que
o possibilitam uma análise da complexidade do Funcionamento do meio ambiente, participando em
equipas de trabalho que realizam actividades nessa área. Deste modo o estudante terá domínio da
teorização de Ecossistemas e Biodiversidade, aplicando os saberes em diferentes contextos;
participará em equipas que realizam estudos de âmbito de Gestão Ambiental visando a promoção do
desenvolvimento das comunidades e a melhoria da qualidade de vida em Moçambique aliando isso a
preservação ambiental; irá conceber e executar projectos de protecção e conservação dos
ecossistemas e Biodiversidade, identificar as potencialidades dos recursos existentes para a
promoção do desenvolvimento das comunidades através de Projectos de Desenvolvimento
baseando-se no desenvolvimento sustentável.
Objectivos do curso
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os aspectos-
chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Conteúdo do curso/módulo
O curso está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma introdução,
objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo actividades de
aprendizagem, um summary da unidade e uma ou mais actividades para
auto-avaliação.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista de
recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem incluir livros,
artigos ou sites na internet.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas. Estes ícones
servem para identificar diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela
específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará empenho,
dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados apenas se conseguem com estratégias
eficazes e por isso é importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que possa
maximizar o tempo dedicado aos estudos:
Antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal
para si: Estudo melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de
tarde/fins de semana/ao longo da semana? Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num sítio
barulhento? Preciso de um intervalo de 30 em 30 minutos/de hora a hora/de duas em duas horas/sem
interrupção?
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado durante um determinado período
de tempo; Deve estudar cada ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando
achar que já domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria do que saber
pouco sobre muitas partes.
Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque, devido à falta de tempo e
consequentes ansiedade e insegurança, começa a ter-se dificuldades de concentração e de
memorização para organizar toda a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize
na sua agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar durante a semana;
Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo
será dedicado ao estudo e a outras actividades.
É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será uma necessidade para o estudo
das diversas matérias que compõem o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar a
estruturar a matéria de modo que seja mais fácil identificar as partes que está a estudar e Pode
escrever conclusões, exemplos, vantagens, definições, datas, nomes, pode também utilizar a margem
para colocar comentários seus relacionados com o que está a ler; a melhor altura para sublinhar é
imediatamente a seguir à compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura; Utilizar o
dicionário sempre que surja um conceito cujo significado desconhece;
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o material impresso, lhe pode
suscitar alguma dúvida (falta de clareza, alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos,
falta de clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta
participando a situação e se estiver próximo do tutor, contacteo pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o estudante ter a oportunidade de
interagir objectivamente com o tutor, usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de problemas específicos ele deve
ser o primeiro a ser contactado, numa fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema
for de natureza geral. Contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem a oportunidade de interagir
com todo o staff do CED, neste período pode apresentar duvidas, tratar questões administrativas,
entre outras.
O estudo em grupo com os colegas é uma forma a ter em conta, busque apoio com os colegas,
discutam juntos, apoiemse mutuamente, reflictam sobre estratégias de superação, mas produza de
forma independente o seu próprio saber e desenvolva suas competências.
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o período presencial (20%). A
avaliação do estudante é regulamentada com base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual, concorrem para os 25% do
cálculo da média de frequência da cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões presenciais, eles representam
60%, o que adicionado aos 40% da média de frequência, determinam a nota final com a qual o
estudante conclui a cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar 3 (três) trabalhos, 2 (dois) testes e 1 (exame).
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados como ferramentas de avaliação
formativa.
Introdução
Nesta unidade iremos discutir os aspectos introdutórios dos Ecossistemas
e Biodiversidade seu conceito, Objectivo de estudo, aplicação e
metodologias.
Definir Ecossistema;
Definir Biodiversidade;
Objectivos
Dar o conceito Ecossistema e Biodiversidade;
Identificar os objectivos de estudo de Ecossistemas e Biodiversidade
bem como a sua aplicação;
Explicar a aplicação dos diferentes métodos de estudo dos
Ecossistemas e Biodiversidade.
Introdução a Ecossistemas da terra e Biodiversidade
Ecossistemas e Biodiversidade (EB)
O termo "Ecossistema" foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo
britânico Arthur Tansley. Em alguns países na Europa, especialmente na
Rússia, utiliza-se a expressão “Biocenose” para identificar o Ecossistema.
Desde o início de sua caracterização o termo ecossistema vem obtendo
diversas conceituações.
Ecossistemas - Definição
Fonte: portalsaofrancisco.com.br
Noção de Biodiversidade
Biodiversidade - Definição
Exemplo de Biodiversidade
Objecto de Estudo
Método
- Métodos quantitativos;
- Métodos qualitativos.
Métodos quantitativos
Métodos qualitativos
Exercícios
1. Diferencia Ecossistema de Biodiversidade.
2. Dê exemplo de um ecossistema.
3. Descreva a importância do estudo de Ecossistema e
Biodiversidade.
4. Com base em exemplos concretos explique a aplicação de um
método específico no estudo dos ecossistemas e Biodiversidade.
Introdução
Nesta unidade iremos analisar a História da ecologia, sendo esta uma
ciência pela qual as ciências ambientais têm a sua base, olhando para o
contexto em que ela surgiu e evoluiu assim como a contribuição dos
pensadores na evolução da mesma.
Definir ecologia;
Objectivos
Explicar a origem da ecologia;
Breve História
Em 1906 a anarquista Emma Goldman criou a revista Mother Earth (Mãe Terra),
uma das primeiras revistas ecologistas. A ecologia pode ser considerada como
um estudo de todos os animais e todos os seres vivos existentes na terra, numa
análise geral do seu estado.
Sumário
Concluímos que, a Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou
seja é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e
das interacções que determinam a sua distribuição e abundância.
Exercícios
1. Defina ecologia.
2. Explique a origem da ecologia.
3. Descreva a importância da ecologia no estudo dos ecossistemas
e Biodiversidade.
Entregar o exercício: 2 e 3 desta unidade, trabalho com código T- G- 0140
Unidade III
Ramos da Ecologia
Introdução
Com base nos conhecimentos adquiridos sobre a história da ecologia,
nesta unidade vamos abordar os ramos da eologia e suas
particularidades. Exitem varias subdivisões da Ecologia mas
essencialmente ela divide-se em três ramos que a seguir passaremos a
mencionar no desenvolvimento desta unidade.
Ramos da Ecologia
Autoecologia
Estuda as espécies a partir de suas relações com o meio
ambiente. Ou seja, como cada espécie (animal ou vegetal) reage
separadamente à determinados fatores ambientais (clima,
vegetação, relevo, etc.). É o um ramo científico clássico e,
atualmente, seguido por poucos cientistas.
Sinecologia
Também conhecida como Ecologia Comunitária, é voltada para o
estudo das comunidades de seres vivos. A Sinecologia foca a
distribuição das populações, suas relações ecológicas,
demografia, deslocamento e quantidades. A Sinecologia também
se encarrega de examinar as estruturas das cadeias alimentares,
sucessões ecológicas e inter-relações entre predadores e presas.
Demoecologia
Também conhecida como Dinâmica das Populações ou Ecologia
das Populações, faz o estudo de cada população separadamente.
Estuda os factores que determinam a dinâmica das populações,
os que provocam o crescimento ou declínio das populações, e os
que provocam a extinção das populações.
Sumário
No entanto, desta unidade podemos concluir que o estudo de Ecologia pode ser
dividido em vários ramos (áreas). Os três principais ramos desta ciência são:
Autoecologia, Sinecologia e Demoecologia.
Sendo a Autoecologia, o ramo que estuda as espécies a partir de suas relações
com o meio ambiente; a Sinecologia também conhecida como Ecologia
Comunitária, que é voltada para o estudo das comunidades de seres vivos e a
Demoecologia também conhecida como Dinâmica das Populações ou Ecologia
das Populações, que faz o estudo de cada população separadamente.
Exercícios
1. Identifique os ramos da ecologia
2. Caracterize cada ramo da ecologia.
Entregar os exercícios: 1 desta unidade, trabalho com código T- G- 0140
Unidade IV
Origem e disseminação dos
organismos vivos
Origem da vida
Teorias sobre a origem dos organismos vivos
Introdução
Origem da Vida
Estas idéias perduraram até á era moderna, pois Van Helmont (1577 –
1644), ainda considerava que os “cheiros dos pântanos geravam rãs e
que a roupa suja gerava ratos, adultos e completamente
formados”. Também era considerado correto pelos naturalistas que os
intestinos produzissem espontaneamente vermes e que a carne
putrefata gerasse moscas. Todas estas teorias consideravam possível o
surgimento de Vida a partir de matéria inanimada, fosse qual fosse o
agente catalisador dessa transformação, daí o estarem englobadas na
designação geral de Abiogênese.
Esta situação manteve-se até ao final do século XVIII, quando o assunto foi
novamente debatido por dois famosos cientistas da época, Needham e
Spallanzani.
Fonte: www.sobiologia.com.br
Geração Espontânea
Os primeiros defensores conhecidos das ideias nesse sentido foram
Anaximandro, seu pupilo Anaxímenes, e outros como Xenófanes,
Parmênides, Empédocles, Demócrito, e Anaxágoras. Sustentavam de modo
geral que a “geração espontânea ocorria, mas em versões variadas”.
Essas ideias sobre abiogênese eram aceitas comumente até cerca de dois
séculos atrás. Ainda no século XIII, havia a crença popular de que certas
árvores costeiras originavam gansos; relatava-se que algumas árvores
davam frutos similares a melões, no entanto contendo carneiros
completamente formados em seu interior. No século XVI, Paracelso,
descreveu diversas observações acerca da geração espontânea de diversos
animais, como sapos, ratos, enguias e tartarugas, a partir de fontes como
água, ar, madeira podre, palha, entre outras.
Redi
O primeiro passo na refutação científica da abiogênese aristotélica foi dado
pelo italiano Francesco Redi, que em 1668, provou que larvas não nasciam
em carne que ficasse inacessível às moscas, protegidas por telas, de forma
que elas não pudessem botar lá seus ovos. Em suas "Experiências sobre a
geração de insetos", Redi disse:
Embora me sinta feliz em ser corrigido por alguém mais sábio do que eu caso faça
afirmações errôneas, devo expressar minha convicção de que a Terra, depois de
ter produzido as primeiras plantas e animais, por ordem do Supremo e Onipotente
Criador, nunca mais produziu nenhum tipo de planta ou animal, quer perfeito ou
imperfeito (…)
Needham e Spallanzani
A invenção e aperfeiçoamento do microscópio renovaram aceitação a
abiogênese. Em 1683, Anton van Leeuwenhoek descobriu os
microrganismos, e logo foi notado que não importava o quão
cuidadosamente a matéria orgânica fosse protegida por telas, ou fosse
colocada em recipientes tampados, uma vez que a putrefação ocorresse, era
invariavelmente acompanhada de uma miríade de bactérias e outros
organismos. Não se acreditava que a origem desses seres estivesse
relacionada a reprodução sexuada, então sua origem acabou sendo
atribuída à geração espontânea. Era tentador pensar que enquanto formas
de vida "superiores" surgissem apenas de progenitores do mesmo tipo,
houvesse uma fonte abiogênica perpétua da qual organismos vivos nos
primeiros passos da evolução surgiam continuamente, dentro de condições
favoráveis, da matéria inorgânica.
Isso no entanto não foi suficiente para descartar por completo a hipótese da
abiogênese. Needham replicou, sugerindo que ao aquecer os líquidos a
temperaturas muito altas, pudesse estar se destruindo ou enfraquecendo o
"princípio ativo". A hipótese de abiogênese continuava sendo aceita pela
opinião pública, mas o trabalho de Spallanzani pavimentou o caminho para
Louis Pasteur.
Dessa forma, demonstrava que a fervura em si, não tirava a capacidade dos
líquidos de manterem a vida, bastaria que organismos fossem neles
introduzidos. O impedimento da origem da vida por falta do princípio ativo,
também pode ser descartado, já que o ar podia entrar e sair livremente da
mistura. O recipiente com "pescoço de cisne" permaneceu nessas
condições, livre de micróbios durante cerca de um ano.
Nicolas Appert
Nos últimos 120 anos, soube-se que não há diferença entre matéria viva e a
"bruta" ou "inanimada". Os seres vivos não são compostos de algo
fundamentalmente diferente de outros objetos, nem têm um "princípio ativo"
que lhes dá a vida. Carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio são os
elementos predominantes dos seres vivos, e também encontram-se fora
deles. A vida é uma questão de organização material de compostos
formados por esses elementos. A abiogênese então se daria através de
processos e etapas que cumulativamente produzissem a organização básica
dos seres vivos. O químico Friedrich Wöhler, ainda em 1828, demonstrou
que compostos orgânicos podem formar-se a partir de substâncias
inorgânicas em laboratório. Mais tarde, os químicos descobriram que os
principais "tijolos" da vida, aminoácidos, nucleotídeos e lipídios, podem todos
se formar, bastando existirem fontes de carbono, nitrogênio, e energia.
As pesquisas nesse sentido não pararam por aí, sendo ainda muito
importantes os experimentos e hipóteses levantadas por nomes como
Manfred Eigen, Sol Spiegelman, Thomas Gold, A. G. Cairns-Smith, e uma
série de outros trabalhos mais atuais.
Exercícios
1. Qual é a explicacao actual sobre a origem da vida?
Introdução
Factores ecológicos, são fenómenos ou características da natureza que
regulam a vida dos organismos.
Para Dajoz (1971), todo o organismo está submetido no meio onde vive às
acções simultâneas de agentes climáticos, edáficos, químicos ou bióticos muito
variados. Chama-se factor ecológico todo elemento do meio susceptível de
agir directamente sobre os seres vivos, ao menos durante uma fase de seu
ciclo vital.
Cada factor ecológico actua de acordo com a lei do mínimo, quer dizer,
apresenta um mínimo e um máximo que impede o desenvolvimento do ser, o
qual atinge a sua melhor condição quando o factor se encontra no óptimo.
Desta forma, cada espécie apresenta em função dos factores ecológicos
limites de tolerância (mínimo e máximo) entre os quais se situa o chamado
óptimo ecológico o que traduz-se na chamada Lei de Tolerância de Sheford.
Fonte:www.sobiologia.com.br
Para além de factor limitante, em ecologia fala-se também de valência
ecológica, que é a capacidade de uma espécie povoar ambientes diferentes
caracterizados por grandes variações dos factores ecológicos. Em função da
valência ecológica, são divididas em euriécia (espécie de grande valência
ecológica, podendo povoar ambientes variados) e estenoecia (constitui a
espécie de pequena valência ecológico, suportando pequenas variações dos
factores ecológicos e restrita a determinados ambientes).
Factores Abióticos
A Luz
A Temperatura
A água
A Salinidade
Sumário
No entanto, desta unidade podemos concluir que dentre os factores ecológicos
da distribuição das espécies, destacam-se os factores abióticos e bióticos.
Exercícios
1. Defina factores Abióticos.
2. Menciona os elementos que fazem parte dos factores Abioticos e
caracterize cada um deles.
Introdução
Interações
Intra-
|Canibalismo
especícicas Desarmônica
|Competição
Relações
|Comensalismo |Inquilinismo
Ecológicas
Interespecíficas Harmônica |Mutualismo |Simbiose
|Foresia
|Amensalismo |Competição
Desarmônica |Esclavagismo |Parasitismo
|Predatismo
Fonte: Cassini (2005:12)
A rainha, uma fez fecundada, volta à colméia, onde, após algum tempo,
reiniciará a postura de ovos. Esta se prolongará por 5 a 7 anos. Os ovos
fecundados originarão rainhas e operárias e os não fecundados, os
zangões. Enquanto as rainhas e operárias são diplóides; ou 2n pois
resultam de óvulos fecundados, os zangões são haplóides ou n.
Fonte:www.portalsaofrancisco.com.br
Exemplo
Fonte:www.infoescola.com
Comensalismo - é a associação entre indivíduos de espécies diferentes
na qual um deles aproveita os restos alimentares do outro sem prejudicá-
lo. O animal que aproveita os restos alimentares é denominado
comensal.
Exemplo
Fonte:www.infoescola.com
Fonte: biocarthagenes.blogspot.com
- Inseto bicho-pau
Exemplos:
Aposematismo
Aposematismo é o mesmo que coloração de advertência. Trata-se de
uma forma de adaptação pela qual uma espécie revela cores vivas e
marcantes para advertir seus possíveis predadores, que já a reconhecem
pelo gosto desagradável ou pelos venenos que possui.
Muitas borboletas exibem os chamados anéis miméticos, com cores de
alerta, que desestimulam o ataque dos predadores.
Uma espécie de coloração de advertência bem conspícua é Dendrobates
Ieucomelas, da Amazônia, um pequeno sapo colorido com listras pretas
e amarelas e venenoso. Como ilustara as imagens que se seguem.
Figura 12 Especies com coloracao que confundo o predador como venenoso
Fonte: biocarthagenes.blogspot.com
Fonte:www.mundovestibular.com.br
Sumário
Nas comunidades bióticas dentro de um ecossistema encontram-se várias
formas de interacções entre os seres vivos que as formam, denominadas
relações ecológicas ou interacções biológicas. Essas relações se diferenciam
pelos tipos de dependência que os organismos vivos mantêm entre si. Algumas
dessas interacções se caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os seres
vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações são
denominadas harmónicas ou positivas.
Exercícios
1. Defina factores Abióticos.
2. Menciona os elementos que fazem parte dos factores Abioticos e
caracterize cada um deles.
3. Diferencie as relações intra e inter específicas nas especies. Dê
exemplos para cada caso.
Biodiversidade
Introdução
O termo Biodiversidade refere-se à variedade de vida no planeta Terra,
incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a
variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de
microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas
pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades,
habitats e ecossistemas formados pelos organismos.
Biodiversidade
Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza
viva. Desde 1986, o termo e conceito têm adquirido largo uso entre
biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no
mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a
extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.
Sumário
Concluímos no entanto que o termo Biodiversidade refere-se a totalidade dos
recursos vivos ou biológicos e dos recursos genéticos e seus componentes. Ela
é fonte primária de recursos, fornecendo comida, fibras para roupas, madeira
para construções, remédios e energia.
A biodiversidade não esta isenta de amças, pois, também sofre ameaças dentre
as quais podemos destacar: a poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a
expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão
urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à
extinção.
Exercícios
1. Qual é o valor económico da Biodiversidade;
2. Descreva as principais formas de conservação e protecção da
Biodiversidade e indique a vantagem de cada uma delas.
Sistemas de classificacao
Taxaonomia Nomeclatura
Introdução
Como vimos nos capítulos anteriores biodiversidade ou variedade de
vida presente nos mais diversos ambientes. Ela é composta por uma
grande diversidade de espécies (indivíduos semelhantes, com
capacidade de se reproduzir entre si e naturalmente), que por sua vez
apresentam grande diversidade genética (variação na informação
genética entre indivíduos da mesma espécie) e diversidade ecológica
(diferentes comunidades biológicas como florestas, desertos, rios,
oceanos que interagem entre si e com o ambiente).
Classificar a biodiversidade
Objectivos
Diferenciar taxonomia de Nomeclatura
A classificação biológica das espécies foi proposta inicialmente em 1735 pelo naturalista
Carl Von Linnée (conhecido por Lineu), sistematizando em seu livro Sistema Naturae, a
ordenação dos seres vivos em grupos hierárquicos. Até essa data, não havia uma forma
específica, com critérios adequados, utilizada para agrupar os mais distintos organismos
de acordo com as semelhanças anatómicas.
Os vírus são um caso à parte, pois são acelulares. Sendo assim, não apresentam
metabolismo próprio e são obrigatoriamente parasitas intracelulares. Como não sabemos
definir se são ou não vivos, chamamos os vírus de entidades.
Fonte: www.sobiologia.com.br
Pelo sistema binomial, o nome científico de um organismo, sempre composto por dois
termos, portanto binomial, exprime através da primeira palavra o gênero a que pertence
o organismo estudado, cabendo à segunda palavra designar a espécie desse.
Nomenclatura Científica
O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma
espécie.
Nomenclatura popular
A nomeação dos seres vivos que compõe a biodiversidade constitui uma etapa do
trabalho de classificação. Muitos seres são "batizados" pela população com nomes
denominados populares ou vulgares, pela comunidade científica.
Figura 13 Ananas de diferentes espcies mas que são demominados da mesma maneira
Estas duas espécies do gênero ananas são chamadas pelo mesmo nome popular
Abacaxi.
Em contra partida, animais de uma mesma espécie podem receber vários nomes, como
ocorre com a onça-pintada (ver imagem que se segue), cujo nome científico é Panthera
onca. Outros nomes populares canguçu, onça-canguçu, jaguar-canguçu.
Fonte: wwwsobiologia.com.br
Considerando o exemplo apresentado, podemos perceber que a nomenclatura popular
varia bastante, mesmo num país em que a população fala um mesmo idioma,
excetuando-se os idiomas locais. Imagine se considerarmos o mundo todo, com tantos
idiomas e dialetos diferentes, a grande quantidade de nomes de um mesmo ser vivo
pode receber. Desse modo podemos entender a necessidade de existir uma
nomenclatura padrão, adotada internacionalmente, para facilitar a comunicação de
diversos profissionais, como os médicos, os zoólogos, os botânicos e todos aqueles que
estudam os seres vivos.
Assim sirge a sistemática é o ramo da biologia que estuda a biodiversidade, isto é, os
tipos e variedades de seres vivos. Tem como objetivos:
Descrever a biodiversidade na forma de catálogos das espécies;
Desenvolver critérios para se organizar a biodiversidade;
Compreender os processos responsáveis pela geração de biodiversidade.
Vamos considerar, por exemplo, a forma como sua família organiza os diversos produtos
adquiridos em um supermercado. A sistemática seriam os critérios que vocês utilizam
para organizar os produtos, tipo, produtos de limpeza, alimentos a serem guardados na
geleira ou na dispensa a taxonomia, por sua vez, seria o resultado final da organização.
Ao pegar um saco de arroz, identifica neste produto determinadas características que o
permitem concluir que ele deve ser armazenado numa dispensa, e não numa geleira.
Sumário
A classificação biológica das espécies foi proposta pelo naturalista Carl
Von Linnée (Lineu). Até essa data, não havia critérios adequados
utilizados para agrupar os organismos de acordo com as semelhanças
anatómicas.
Existe a nomenclatura popular mas isso faz com que a mesma espécie
tenha vários nomes epara a sua universalizacao usa-se a sistemática
que é o ramo da biologia que estuda a biodiversidade, isto é, os tipos e
variedades de seres vivos.
Com recurso a taxonomia, a forma pela qual a sistemática apresenta
seus resultados. É um sistema que organiza os seres vivos em categorias
hierárquicas e atribui nomes específicos a eles.
Exercícios
Introdução
A unidade que passa-se a estudar a seguir trata da ecologia das
populações, desde as suas características, distribuicao, métodos de
estudo e formas de crescimento das populações. No entanto, partimos do
pressuposto de que, população refere-se a um conjunto de organismos da
mesma espécie dentro de grupos no sei dos quais, os indivíduos podem
trocar material genético, podendo portanto, ser populacao de animais, de
plantas o de seres humanos.
Fonte: www.passei.com.br
Emigração
Imigração
Natalidade
Mortalidade
D = n. de indivíduos/área
Comunidades
Fonte: http://www.sofi.com.br/node/235
Sumário
A população de um ecossistema pode crescer infinitamente em teoria, mas
existe uma curva real de crescimento de uma população que é determinada pelo
aumento dos indivíduos, modificada pela chamada resistência do ambiente.
Introdução
Evidentemente, sobre uma população e comunidade actuam
permanentemente vários factores sejam eles de natureza física e
químicos do ambiente (luz, a humidade, a temperatura, solos, pressao, os
nutrientes, e os de índolo biótica (relações intra e inter específicas).
Esses factores vão condicionar a flutuacaoes nas populacoes, que serão
desenvolvidas nesta unidade.
Já falamos que o termo Ecologia foi utilizado pela primeira vez em 1870,
pelo biólogo alemão Ernest Haeckel, para designar o estudo das
interações dos organismos vivos entre si e com o meio ambiente onde
habitam. É o estudo da população, da comunidade, do ecossistema e da
biosfera.
O desenvolvimento do indivíduo;
O amadurecimento sexual;
O aumento da fecundidade;
Aumento da reserva de gordura no organismo;
O canibalismo é reduzido entre as espécies.
Ocorrendo menos consumo de alimentos o efeito na espécie será o
contrário.
Uma população que é inserida num novo ambiente tem o seu crescimento
ocorrido em três fases principais:
Exercícios
1. Resumidamente, descreve em que consiste as flutuaçõe das
populações.
Sucessoes cologicas
Introdução
Nas comunidades os ecossitemasnao são estáticos, eles influenciam o
meio provocando a alteracao destes e ppor sua vez o meio vai influenciar
o seres. Desta interacao resulta numa ateracao do ecossitema que ocorre
de forma progressiva e devido a variosfactores que aseguir faremos
mensao.
Sucessão ecológica
Fonte: www.ib.usp.br
Sumário
As comunidades não são estáticas elas variam com o tempo como
sustenta a Sucessao ecológica que são alterações graduais, ordenadas e
progressivas no ecossistema decorrentes da acção contínua dos factores
ambientais sobre os organismos e da reacção destes últimos sobre o
ambiente.
Exercícios
1. Indentifique uma sucessão ecológica na sua área de residencia e faca
a sua descricao.
Introdução
O estudo da cadeia alimentar é fundamental na medida em que é através
dela, ou cadeia trófica, que é possível a transferência de energia entre os
seres vivem. Nesta unidade iremos tratar principalmente dos dois tipos de
cadeia alimentar, sua constituição e importância.
Cadeias alimentares
Fonte: www.sobiologia.com.br
Fonte: www.sobiologia.com.br
Fonte: www.plantasonya.com.br
Importante:
• A energia é unidirecional
• A matéria é cíclica
Qualidade de Energia
Controle biológico
Níveis Tróficos
Sumário
Podemos comcluir que existem basicamente dois tipos de cadeia alimentar, as
que começam a partir das plantas fotossintetizantes e as originadas através da
matéria orgânica animal e vegetal morta. As plantas são consumidas por animais
herbívoros enquanto a matéria orgânica morta é consumida pelos animais
detritívoros.
Exercícios
1. Descreva a constituição de uma cadeia alimentar.
Pirâmides ecológicas
Introdução
Pirâmide de biomassa
Fonte: alunosonline.com.br
Sumário
Concluímos assim, que os consumidores primários estão muito mais servido
energeticamente que os demais níveis tróficos da pirâmide energética.
Destacamos tambem, tres fundamentais tipos de piramides, que são a pirâmide
de biomassa, o de gráfico expressa a quantidade de matéria orgânica acumulada
em cada nível trófico da cadeia alimentar, pirâmide dos números que expressa a
quantidade de indivíduos presente em cada nível trófico da cadeia alimentar e a
pirâmide de energia expressa a quantidade de energia acumulada em cada nível
da cadeia alimentar.
Exercícios
1. Identifique e descreva os tipos de pirâmides ecológicas por si
estudadas.
Ciclos biogeoquimicos
Introdução
Ciclo da água
Ciclo do carbono
Fonte: www.wikpedia.com.br
Ciclo geológico
Respiração
C6H12O6 (matéria orgânica) + 6O2 → 6CO2 + 6 H2O + energia
Fonte:www.wikpedia.org
Apesar do stock atmosférico de carbono ser o menor dos três (com cerca
de 750 Gt de carbono), este stock determina a concentração de CO2 na
atmosfera, cuja concentração pode influenciar o clima terrestre. Ainda
mais, os fluxos anuais entre o stock atmosférico e os outros dois stocks
(oceanos e terrestre) são cerca de um quarto da dimensão do stock
atmosférico, o que representa uma grande sensibilidade às mudanças nos
fluxos.
Influências humanas
Fonte: wwww.wikpedia.org
Captura do carbono
Capital natural
Atualmente não existe uma solução tecnológica única para este tipo de
sistemas, estando prevista uma carteira de opções tecnológicas que se
adaptarão dependendo das situações.
Captura
Transporte
Armazenamento (sequestro)
Captura
Pré-combustão
Consiste em retirar o CO2 dos combustíveis antes da queima. Esta
tecnologia já é aplicada de forma generalizando na fabricação de
fertilizantes e na produção de hidrogénio (H2). Apesar do processo inicial
de retirar o carbono antes da combustão ser mais complexo e caro, as
concentrações mais altas de CO2 e a pressão mais elevada facilitam a
separação.
Oxigénio-gás
Estes sistemas utilizam o oxigénio em vez do ar, que é maioritariamente
composto por Nitrogénio (78%), para a combustão do combustível
primário, com o objectivo de produzir um gás de combustão composto
principalmente por água e CO2. Isto dá origem a um gás de combustão
com altas concentrações de CO2 (superior a 80% do volume) uma vez
que não existe Nitrogénio neste processo. Posteriormente, o vapor de
água é retirado por arrefecimento e aumento da pressão.
Este processo requer uma separação prévia do oxigénio do ar, para obter
um gás com uma pureza de 95 a 99%. O desafio é como separar o
oxigénio do resto do ar. As estratégias são semelhantes às usadas para
separar CO2. O ar pode ser arrefecido, para que o oxigénio se liquefaça.
Membranas onde passa oxigénio e nitrogénio a diferentes taxas podem
provocar a separação. Há também, materiais que absorvem o nitrogénio,
separando-o, do oxigénio.
Transporte
Armazenamento geológico
O armazenamento geológico consiste na injecção, após captura do CO2,
na sua forma condensada numa formação rochosa subterrânea. As
principais opções são:
Armazenamento oceânico
O armazenamento oceânico pode ser realizado de duas formas:
Custos do CAC
Fonte: IPCC
Tabela 3. Custos por kWh numa central com e sem sistemas CAC
Fonte: IPCC
Os custos por tonelada de CO2 evitado variam substancialmente tanto
com o tipo de instalação de produção como com o tipo de sistema CAC
implementado, no entanto, tomando com referência uma central de ciclo
combinado de gás natural estes situam-se entre os 40-90 $/t CO2 evitado,
mas em alguns casos podem actualmente ultrapassar os 200 $/t CO2
evitado.
Tabela 4. Custo da mitigação (US$/tCO2 evitado)
CE de ciclo
CE de CE de ciclo combinado
carvão combinado gasificação de
pulverizado de GN carvão
integrada
Fonte: IPCC
Capacidades de armazenamento
Jazidas de
675* 900*
petróleo e gás
Filões de hulha
3-15 200
não exploráveis
Formações
salinas 1000 10000
profundas
Fonte: IPCC
Estes dados podem aumentar em 25% se for incluído as jazidas
de petróleo ainda não descobertas.
Captura
de 90% de captura.
Custo por tonelada de CO2 capturada: 20 a 30 €.
Ciclo do oxigénio
Fluxos de oxigênio
2H2O + energia → 4H + O2
2N2O + energia → 4N + O2
Ozônio
O2 + energia uv → 2O
O + O2 + energia uv → O3
Fósforo
Uma teoria interessante é que o fósforo (P) no oceano ajuda a regular a
quantidade de oxigênio atmosférico. O fósforo dissolvido nos oceanos é
um nutriente essencial para a fotossíntese nos oceanos e um dos
principais factores limitativos. A fotossíntese nos oceanos contribui
aproximadamente com 45% do oxigênio total livre no ciclo do oxigênio. O
crescimento da população de organismos que fazem fotossíntese é
limitado principalmente pela disponibilidade de fósforo dissolvido.
Ciclo do nitrogénio
Visão geral
O processo pelo qual o nitrogênio ou azoto circula através das plantas e do
solo pela ação de organismos vivos é conhecido como ciclo do nitrogênio ou
ciclo do azoto. O ciclo do nitrogênio é um dos ciclos mais importantes nos
ecossistemas terrestres. O nitrogênio é usado pelos seres vivos para a produção
de moléculas complexas necessárias ao seu desenvolvimento tais como
aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos.
Fixação Biológica
Algumas bactérias têm a capacidade de capturar moléculas de nitrogênio
(N2) e transformá-las em componentes úteis para os restantes seres
vivos. Entre estas, existem bactérias que estabelecem uma relação de
simbiose com algumas espécies de plantas (leguminosas) e bactérias que
vivem livres no solo. A simbiose é estabelecida através do consumo de
amoníaco por parte das plantas; amoníaco este que é produzido pelas
bactérias que vivem nos caules das mesmas plantas.
Fixação Atmosférica
A fixação atmosférica ocorre através dos relâmpagos, cuja elevada
energia separa as moléculas de nitrogênio e permite que os seus átomos
se liguem com moléculas de oxigénio existentes no ar formando monóxido
de nitrogênio (NO). Este é posteriormente dissolvido na água da chuva e
depositado no solo.
Fixação Industrial
Através de processos industriais (nomeadamente o processo de Haber-
Bosch) é possível produzir amoníaco (NH3) a partir de azoto (N2) e
hidrogénio (H2). O amoníaco é produzido principalmente para uso como
fertilizante cuja aplicação sustenta cerca de 40% da população mundial.
Assimilação
Os nitratos formados pelo processo de nitrificação são absorvidos pelas
plantas e transformados em compostos carbonados para produzir
aminoácidos e outros compostos orgânicos de nitrogênio.
Mineralização
Através da mineralização (ou decomposição) a matéria orgânica morta é
transformada no íon de amônio (NH4+) por intermédio de bactérias
aeróbicas, anaeróbicas e alguns fungos.
Nitrificação
A oxidação do amoníaco, conhecida como nitrificação, é um processo que
produz nitratos a partir do amoníaco (NH3). Este processo é levado a cabo
por bactérias (bactérias nitrificantes) em dois passos: numa primeira fase
o amoníaco é convertido em nitritos (NO2-) e numa segunda fase (através
de outro tipo de bactérias nitrificantes) os nitritos são convertidos em
nitratos (NO3-) prontos a ser assimilados pelas plantas.
Desnitrificação
A desnitrificação é o processo pelo qual o azoto volta à atmosfera sob a
forma de gás quase inerte (N2). Este processo ocorre através de algumas
espécies de bactérias (tais como Pseudomonas e Clostridium) em
ambiente anaeróbico. Estas bactérias utilizam nitratos alternativamente ao
oxigênio como forma de respiração e libertam azoto em estado gasoso
(N2).
Eutrofização
A eutrofização corresponde a alterações de um corpo de água como
resultado de adição de azoto ou fósforo.
Repositórios de Azoto
Atmosfera
A atmosfera comporta a maior parte do azoto existente na Terra. Este
encontra-se principalmente sob a forma de N2. Estima-se que existam 3.9-
4.0 x 109 TgN (TgN = Teragrama de N = 1012 g de N ) na atmosfera. O
tempo de residência médio de uma molécula de N2 na atmosfera é de 10
milhões de anos.
Plantas e animais
Existem cerca de 3 x 104 TgN em plantas e animais, com um tempo de
residência de 50 anos.
Solos
Os solos contêm cerca de 9.5 x 104 TgN, com um tempo de residência
médio de 2000 anos.
Oceanos
Fluxos
Mundo
Input TgN/ano
Fixação biológica 30
Importações (rações) 40
Fertilizantes sintéticos 80
Fixação atmosférica 60
Output TgN/ano
Produtos vegetais
Produtos animais
Emissões industriais 20
Influência Humana
Poluição
Poluição provocada pelas influências antropogénicas do ciclo do azoto
pode manifestar-se através de:
Ciclo do cálcio
Ciclo do Enxofre
Fonte: Adaptado de: (1) Botkin, D. & Keller, E. (1995) Environmental Science: earth as a
living planet. Nova Iorque: John Wiley & Sons. (2) Caselli, M. (1992) La Contaminación
Atmosférica. México: Siglo Veintiuno
Ciclo do Enxofre
O enxofre é um importante constituinte de alguns aminoácidos, como a
cisteína, e portanto, não pode faltar para perfeita produção de proteínas.
Em muitos seres vivos, moléculas com átomos desse elemento, atuam
como cofator (estimulador) de reações químicas promovidas por enzimas.
Acção Humana
A principal perturbação humana no ciclo global do enxofre é a libertação
de SOX (SO2 mais uma pequena quantidade de SO3) para a atmosfera
como resultado da queima de carvão e óleo contendo enxofre. O gás SOX
prejudica a respiração nos humanos em elevadas concentrações e é
moderadamente tóxico para as plantas.
A chuva ácida
Exercícios
1. Caracterize os diferentes ciclos que compõe o ciclo Biogeoquimco.
2. Diga qual é a importancia dos ciclos biogeoquimicos para os seres
vivos.
A produtividade do Ecossistema
Onde:
PPB = massa de matéria orgânica produzida/tempo/área
PPL = PPB – R
Fonte: www.infoescola.com
Eficiência Ecológica
Fonte: www.infoescola.com
Fonte: www.infoescola.com
Produtividade Primária
Factores Limitantes da Produtividade Primária
Aproximadamente 0-5J energia solar atinge cada metro quadrado da
superfície da terra por minuto.
Para ocorrer a produtividade primária em comunidades terrestres é
necessário:
• Radiação solar
• Disponibilidade de água
• Dióxido de carbono
• Nutrientes do solo
A temperatura é um fator que influencia a taxa da fotossíntese
Por outro lado, água, dióxido de carbono, nutrientes e temperatura variam
de um local para outro.
Comunidades terrestres usam radiação solar de modo ineficiente (44% de
radiação com ondas curtas suficiente para a fotossíntese).
Não há dúvida que a disponibilidade de outros recursos favorecem a
eficiência na utilização da radiação solar.
Sistema agrícola comprova esta afirmativa.
A precipitação e alteração na temperatura influenciam na produtividade
primária?
Água e temperatura são fatores críticos.
PPL aumenta com a duração da estação de crescimento.
Uma sucessão de factores pode limitar a produtividade primária.
Comunidades aquáticas produtivas ocorrem onde as concentrações de
nutrientes são altas.
Processo de Decomposição
Decompositores: Bactérias e Fungos
Os Detritívoros e Microbívoros Especialistas
Consumo de Restos Vegetais
Consumo de Fezes e Carniça
Transformação de Energia
Processos assimilativos: são as transformações capazes de produzir formas
orgânicas de um elemento particular.
Como exemplo, temos a transformação assimilativa que é o caso do carbono
inorgânico (Dióxido de carbono) ser transformado em carbono orgânico
(carboidratos). No ciclo do carbono a fotossíntese é equilibrada pela
respiração que envolve a oxidação do carbono orgânico com a liberação de
energia, fazendo com que o carbono retorne a sua forma inorgânica
disponível.
Fonte:www.sobiologia.com
Principais conceitos
Sumário
A actividade de um ecossistema pode ser avaliada pela produtividade primária
bruta (PPB), que corresponde ao total de matéria orgânica produzida em
gramas, durante certo tempo, em uma certa área ambiental.
Exercícios
Introdução
Nesta unidade iremos falar acerca do fluxo de energia nos ecossistemas,
tendo em conta que a terra recebe uma quantidade diária de luz muito grande,
que precisa para alimentar os ecossistemas e para a realizacao de actividades
das plantas e dos demais seres vivos.
Objectivos
A Terra recebe uma quantidade diária de luz muito grande. Porém, por
maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem
aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem
estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e
poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozono e vapor de água. Do
restante, ou seja 47%, que chega à superfície da Terra, boa parte ainda é
refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável
pela evaporação da água, no aquecimento do solo. A fotossíntese utiliza
apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a
superfície da Terra. É importante salientar, que os valores citados acima
são valores médios e nãos específicos de alguma localidade. Assim, as
proporções podem – embora não muito – variar de acordo com as
diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta.
Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual
como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou
alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma
pode ser destruída ou criada, seguindo uma única direcção na cadeia
alimentar: do produtor até ao consumidor final.
Fonte:www.sobiologia.com.br
Sumário
A Terra recebe uma quantidade diária de luz muito grande. Porém, existem
estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja reflectida por nuvens e
poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozono e vapor de água. Do restante,
ou seja 47%, que chega à superfície da Terra, boa parte ainda é reflectida ou
absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação
da água, no aquecimento do solo. A fotossíntese utiliza apenas uma pequena
parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície da Terra. É importante
salientar, que os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de
alguma localidade. Assim, as proporções podem – embora não muito – variar de
acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta.
Exercícios
1. Fale da importancia do fluxo de energia para os ecossistemas.
Introdução
Biodiversidade no Mundo
O Powpa foi elaborado tendo em vista que as áreas protegidas são uma
das estratégias mais eficientes para conservação da biodiversidade no
mundo O documento contém 16 objetivos específicos que visam,
principalmente, à criação e ao fortalecimento de sistemas nacionais e
regionais de áreas protegidas.
A avaliação
Apesar de a análise geral do SBSTTA ter apontado que as metas
estabelecidas para a maioria dos objetivos do Programa de Trabalho de
Áreas Protegidas foram cumpridas apenas parcialmente – e que outras
ainda estão muito longe de serem atingidas – alguns pontos
apresentaram avanços significativos.
O Brasil teve grande destaque nessa área, uma vez que, de acordo com
artigo científico publicado em 2009 por Clinton N. Jenkins e Lucas Joppa,
o país é responsável pela criação de 74% do total de áreas protegidas
criadas no mundo desde 2003. Além disso, o Programa Áreas Protegidas
da Amazônia (Arpa), coordenado pelo governo federal brasileiro com o
apoio de algumas instituições, entre elas o WWF-Brasil, foi destacado
pelo relatório do Panorama Global da Biodiversidade 3 como o maior
esforço mundial para criar e gerir unidades de conservação.
Outro ponto em que houve avanço, apesar de não suficiente para atingir a
meta estabelecida, foi o desenvolvimento e a aplicação de métodos de
monitoramento e avaliação da gestão e implementação das áreas
protegidas em nível local, nacional ou regional. O Brasil também
contribuiu nessa área com a realização da análise de efetividade da
gestão das unidades de conservação federais e parte das unidades
estaduais, feita por meio de parceria entre o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade, os governos estaduais e o WWF-Brasil.
Pontos frágeis
O estabelecimento de mecanismos de repartição dos custos e benefícios
dos recursos naturais provenientes das áreas protegidas de forma
igualitária e justa foi destacado pelo SBSTTA como um dos objetivos do
Powpa cujas metas estão mais longe de serem cumpridas globalmente.
Apesar do avanço nas negociações entre os países signatários da CDB,
ainda é necessária e urgente a aprovação de um protocolo para a criação
de um sistema internacional de acesso aos recursos genéticos e
repartição de benefícios, o que deverá ocorrer durante a COP.
Outros aspectos com pouco progresso e distantes das metas globais são
a garantia de recursos técnicos e financeiros para implementação e
gestão eficiente das áreas e o estabelecimento de mecanismos efetivos
para prevenção e/ou mitigação de ameaças às áreas protegidas.
Desafios
Na avaliação da implementação do Programa de Trabalho de Áreas
Protegidas, a CDB também apontou alguns entraves para o cumprimento
das metas estabelecidas. Dentre eles, foram destacadas a falta de
comprometimento dos governos dos países (leia mais sobre o tema),a
integração limitada de áreas protegidas em planos nacionais ou regionais
e a falta de recursos humanos e financeiros, além da falta de
reconhecimento sobre os benefícios das áreas protegidas na adaptação e
mitigação das mudanças climáticas, como desafios a serem vencidos.
Ele também lembra que o Brasil tem um papel muito importante nesse
cenário. “Para que o país alcance a meta estabelecida para 2010, ainda
resta proteger aproximadamente 2,5% do território nacional em área
terrestre e 8,5% em área marinha, em unidades de conservação. Chegou
o momento de o Presidente Lula decidir que legado vai deixar em relação
ao meio ambiente ao final de seu mandato”, completa.
Elas são a fonte primária de água para mais de um terço das maiores
cidades do mundo e são um fator crucial na garantia da segurança
alimentar. Seus benefícios estão muito além das fronteiras das áreas, e
seus serviços são essenciais para a economia mundial, para a redução da
pobreza e para a promoção do desenvolvimento sustentável.
Exercícios
1. Quais é a causa da extinção de animais no mundo?
2. Fale da importância das areas protegidas na conservacao da
Biodiversidade no mundo.
Caracterizar os ecossitemas
Objectivos
Relacionar as condicoes fosico-geograficas de cada bioma com as
espécies neles existentes
Introdução
A superfície da terra é o meio mais importante para o homem, pois este
ecossistema garante a manutenção da humanidade, transformando-se no
suporte físico para a construção de suas necessidades, sendo também a
maior fonte de oferta de alimentos para a população.
Fonte: ©iStockphoto.com/KarenMassier
Campos Temperados
Figura 30. Campos
temperados
Fonte:©iStockphoto.com/Sean Randall
Os desertos têm pouca vida animal e vegetal.
A vegetação é rara e espaçada, predominando o solo nu. A vegetação
dos desertos pode ser enquadrada em dois padrões de comportamento.
Muitas espécies são oportunistas e a germinação é estimulada pelas
chuvas imprevisíveis. Estas crescem rapidamente e completam seus
ciclos de vida depois de poucas semanas. Outro padrão diferente são as
plantas perenes com processos fisiológicos lentos com caules suculentos,
como os cactos, que controlam a perda e falta de água através do
fechamento dos seus estômatos.
Tundra
A Tundra é encontrada
na região do Círculo
Polar Ártico, acima dos
57° Norte. É
característica do seu
clima possuir apenas
duas estações; um
inverno longo e frio,
com noites contínuas
e um verão curto com
temperaturas amenas.
Apesar da quantidade Fonte: ©iStockphoto.com/Marty Eby
de chuva estar Longos invernos e verões amenos na tundra.
concentrada no verão e
ser inferior a 100 mm por ano, este não é um fator limitante para a vida, já
que a taxa de evaporação também é baixa. As baixas temperaturas e as
curtas épocas de crescimento são os principais fatores limitantes da vida
nesse bioma. Todo o solo passa o inverno congelado e durante o verão
apenas uma fina camada superior, cerca de 15 cm, descongela, e, o
subsolo que continua congelado é chamado em inglês de permafrost.
Com isso, a tundra possui um solo com pouca profundidade e encharcado
durante o verão, devido à precipitação, o que possibilita o crescimento da
vegetação, que é formada principalmente por gramíneas, plantas
lenhosas anãs e liquens. A fauna é composta na sua maioria de animais
migratórios que chegam durante o verão, mas alguns animais são
residentes como o caribu, as raposas, as aves predadoras, o urso polar e
pequenos mamíferos que constroem túneis no manto da vegetação, como
os lemingues. Muitos dos animais residentes, como a Raposa-do-Ártico
(Alopex lagopus), são miméticos no inverno, tornando branca a cor
dos seus pêlos. Este fato ocorre, na maioria das vezes, por mudas
sazonais da pelagem.
A tundra é um bioma frágil devido à fina camada do seu solo fértil, que
com o aumento dos impactos antrópicos, como a exploração mineral,
pode ter seu solo facilmente destruído.
Taiga
Figura 32. Bioma taiga
Fonte: ©iStockphoto.com
No verão, o solo da Taiga se descongela
Taiga ou Floresta Setentrional de Coníferas constitui um cinturão abaixo
do Círculo Polar Ártico que limita o domínio da Tundra ocorrendo entre
os paralelos 45° N e 70° Norte, da América do Norte até a Eurásia. Para a
maioria dos autores não existem correspondentes no Hemisfério Sul.
Outros classificam a Mata de Araucária, localizada no sul do Brasil, como
um bioma correspondente.
Chaparral
Chaparral ou “macchie”, como é conhecido na região do mediterrâneo,
distribuem-se em regiões com clima temperado ameno, como a
Califórnia, México, litoral do mar Mediterrâneo, Chile e Costa Meridional
da Austrália. Estas áreas se caracterizam por possuir o inverno chuvoso
e o verão seco.
Caatinga
O bioma Caatinga se distribui por grandes áreas na America do Sul, no
sudoeste africano e em algumas partes do sudoeste asiático. No entanto,
alguns consideram a Caatinga como representantes do bioma de savana
e outros o consideram um bioma exclusivo do Brasil.
Montanhas
Sumário
A biosfera (esfera da vida, possui características diferentes de região para
região, devido diferenciacao da distribuicao da radiacao solar. As áreas de
maior radiacao coscidem com maior biodiversidade.
Exercícios
1. Identifique os Principais biomas terrestres
2. Caracterize os Biomas tendo em conta a localizacao, clima,
vegetacao e fauna
3. Que biomas podemos encontrar em Mocambique e porque?
Introdução
Moçambique é um País com vasta superfície terrestre e que abrange
grande parte do litoral este de África austral e é banhado pelo oceano
Índico. A sua configuração geográfica e diferentes relevos fazem deste,
um País com variados Climas subtropicais, conferindo-lhe uma vasta
diversidade de ecossistemas. É sobre esta biodiversidade que a presente
Unidade vai-se debruçar.
Biodiversidade em Moçambique
A degradação ambiental
Biodiversidade Marinha e dos Rios
Moçambique é banhado pelo oceano Índico em toda a sua faixa este.
Além disso, possui diversos rios de grandes dimensões tendo um dos
maiores de África, o Zambeze (o 3º maior de África) vindo de outros
Países de África e desaguando na Costa Moçambicana, transportando
consigo muitos nutrientes para desenvolvimento de uma biodiversidade
marinha ampla.
Exploração Mineira
Esta actividade tem muitas vezes destruído vários ecossistemas em locais
onde ela é implementada. Em Moçambique esta actividade não é muito
comentada pelos sistemas de informação sendo que muitos locais de
extracção mineira ser de carácter artesanal e estarem no anonimato,
mostrando que o País não tem capacidade de exploração nem controlo
e/ou gestão de sua extracção. A actividade de extracção mineira mais
activa em Moçambique é a da exploração do carvão mineral (de carácter
industrial) e a exploração de ouro (de carácter artesanal) hoje temos
também a extracção de areias pesadas mármores e gás natural
(industrial).
Zonas Industriais
O nível de emissão de gases poluentes das indústrias Moçambicanas no
geral não é assustadora se compararmos com países desenvolvidos e
industrializados do mundo inteiro – hoje Moçambique vive de importação
de produtos de consumo interno devido à falta de grandes indústrias
transformadoras no País.
ambiental.
Apoio em actividades de fiscalização marítima, na protecção de
dugongos e tartarugas.
Formação em matéria de Educação Ambiental as comunidades e
escolas.
Realização de actividades desportivas em prol a conservação e
Sumário
Devido a sua posição geográfica e existência de uma bacia hidrográfica ampla e
grande costa marinha e diferentes relevos que lhe confere diferentes climas
subtropicais, Moçambique possui uma biodiversidade considerável que faz deste
País rico em recursos naturais.
Como forma de proteger o nosso ambiente para que futuramente não possamos
ser castigados pela destruição do nosso ecossistema devemos criar mecanismos
que visão melhorar o controlo e gestão do meio ambiente em que vivemos.
Exercícios
1. Identique as características da biodiversidade moçambicana.
Introdução
As comunidades principalmente as do meio rural depende dos recursos
naturais para a sua sobrevivência. Essa dependência acompanhada da
exploração massiva desses recursos, tem levado a um acelerado
esgotamento dos recursos naturais. Dai a necessidade de envolver a
comunidade tanto no uso, assim como na preservação dos recursos
naturais, para que estes possam beneficiar a geração presente e a
vindoura. É neste contexto que iremos abordar nesta unidade, o uso da
biodiversidade ao nível da comunidade.
Isso quer dizer que toda empresa, instituição ou país que fizer uso
comercial do património genético ou dos conhecimentos tradicionais de
um povo deveria devolver parte dos benefícios económicos adquiridos
para as comunidades de onde os recursos foram extraídos.
Pioneirismo
A Natura é uma das empresas pioneiras na realização de repartição de
benefícios no Brasil. O primeiro contrato foi assinado em 2004, com a
comunidade que trabalha na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do
Rio Iratapuru, localizada no Amapá, e com a Associação das Erveiras e
Erveiros do Ver-o-Peso, em Belém do Pará. Eles utilizavam a resina do
breu - branco, entre outras coisas, como incenso em rituais religiosos
devido ao seu odor agradável e a Natura se inspirou nesse conhecimento
para criar um de seus perfumes.
Património genético
Caso a Natura pesquise uma matéria-prima e descubra que ela pode ser
utilizada como um produto, a empresa repassa um valor aos responsáveis
pela área em que se encontra a espécie pesquisada. Quando se trata de
comunidades tradicionais, unidades de conservação, agricultores
familiares, universidades públicas, ONGs, ou colecções públicas, esse
valor corresponde a um percentual, estabelecido previamente, do lucro
líquido das vendas dos produtos que contenham o ingrediente em
questão por um período de três anos, a partir do lançamento do primeiro
produto que utilizar a matéria-prima.
Sumário
Muitos povos indígenas, comunidades tradicionais e grupos de pequenos
agricultores têm preservado os ecossistemas onde vivem durante anos,
conservando não apenas a biodiversidade local, mas também mantendo viva,
geração após geração, uma série de conhecimentos relacionados ao uso
equilibrado de algumas espécies para o bem-estar humano. Sem esse cuidado,
pode ser que muitas plantas, animais e sabedorias seculares tivessem se
perdido para sempre.
Introdução
Ecossistema é a comunidade de organismos (vegetais, animais e
microrganismos) constituída por produtores, compositores e
decompositores, funcionalmente relacionados entre si e com o ambiente e
considerados como uma única entidade.
Ecossistemas marinhos
Plantas marinhas
Mangais
Os mangais são predominantes nos estuários das províncias de Nampula,
Zambézia e Sofala a norte do Rio Save, e a sul deste na baia de Maputo e
nos rios Tembe, Umbelúzi e Incomáti, ocorrendo contudo em toda a zona
costeira. A vegetação é composta por árvores e arbustos cuja altura varia
entre 1 e 4 metros e que devido ao nível alto de humidade dos solos, é
sempre verde.
Corais
Mamíferos marinhos
Espécies
Baleias
Balaenoptera acutorostrata
Megaptera novaeangliae
Eubalaena australis
Golfinhos
Turciops truncatu
Sousa chinensis
Dugongo Dugong dugon
Balaenoptera acutorostrata
Megaptera novaeangliae
Répteis marinhos
Crustáceos
Moluscos
Peixes
Os Recifes de Coral
Calcula-se que cerca de 60 % das pescarias de subsistência em
Moçambique, a chamada pesca artesanal, tenha como base os corais,
localizados essencialmente a norte do País. Os corais são conjuntos de
diminutos animais que formam colónias em zonas de águas muita limpas e
pouco produtivas, formando verdadeiras cidades submersas que se tornam
o centro de atracção de milhares de espécies de animais e plantas.
Tapetes de Ervas
As ervas marinhas são o único grupo de plantas florescentes subaquáticas
no ambiente marinho. Elas desenvolvem-se em habitats costeiros de pouca
profundidade. Tal como as ervas terrestres das quais são originárias, as
ervas marinhas possuem ramos erectos com folhas e raízes ou rizomas.
A importância dos tapetes de ervas reside em muitos factores, entre os
quais servir de refúgio, habitat e alimento de muitas espécies de animais
marinhas, incluindo peixes, invertebrados, tartarugas e dugongos. Os
tapetes de ervas marinhas também produzem sedimentos e interagem com
recifes de coral e mangais ao reduzirem a energia das ondas e regulando o
fluxo de água.
São dez as espécies de ervas marinhas em Moçambique nomeadamente,
sendo distribuidas por todo o país com especial incidência para a zona
norte, Arquipélago do Bazaruto e Baía de Maputo.
- Poluição da água
- Alteração da configuração da
linha da costa
- Destruição de culturas
- Perda de investimentos
- Desertificação
- Alteração do micro - clima
- Deterioração e redução do valor
Conservação do - Centro de pescas
pescado distantes dos mercados do pescado
- Empobrecimento dos
- Falta de congeladores
pescadores
- Deficiências na
distribuição da rede - Uso de redes de malha proibida
eléctrica - Sobre - pesca
- Fraca capacidade de
conservação do pescado
Exercícios
1. Fale da importancia dos ecossistemas marinhos para a vida.
2. Quais são as ameaças a que os ecossistemas marinhos estão
sujeitos?
Introdução
Os ecossistemas aquáticos podem ser divididos em ecossistemas de
água salgada e ecossistemas de água doce. Nesta Unidade, iremos falar
dos ecossistemas aquáticos, mas concretamente os da água da doce
bem como das suas características.
Impacto ambiental
Sumário
Vimos nesta unidade como são divididos os ecossistemas da água doce, bem
como das suas características.
Exercícios
1. Identifique os ecossistemas da água doce e suas caracteristicas.
2. Qual é a importância dos ecossistemas da água doce.
3. Identifique as ameaças sobre os ecossistemas da água doce.