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Geografia – 2o ano
Geomorfologia
G0202
Moçambique - Beira
Telefone: 23 32 64 05
Cel: 82 50 18 44 0
Fax:23 32 64 06
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente manual,
dr. Arlindo Cesário, gostariam de agradecer a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na
elaboração deste manual:
Unidade I 7
Geomorfologia Estrutural..................................................................................................7
Introdução................................................................................................................7
Sumário............................................................................................................................15
Exercício..........................................................................................................................16
Unidade II 17
Métodos e Técnicas da Geomorfologia...........................................................................17
Introdução..............................................................................................................17
Sumário............................................................................................................................23
Exercícios........................................................................................................................24
Unidade III 25
Os Princípios de análise do relevo...................................................................................25
Introdução..............................................................................................................25
Sumário............................................................................................................................38
Exercícios........................................................................................................................38
Unidade IV 39
Sistemas Geomorfológicos..............................................................................................39
Introdução..............................................................................................................39
Sumário............................................................................................................................42
Exercícios........................................................................................................................42
Unidade V 43
O Relevo Terrestre...........................................................................................................43
Introdução..............................................................................................................43
Geomorfologia ii
Sumário............................................................................................................................49
Exercícios........................................................................................................................49
Unidade VI 50
As formas de relevo.........................................................................................................50
Introdução..............................................................................................................50
Sumário............................................................................................................................56
Exercícios........................................................................................................................56
Unidade VII 57
As grandes unidades estruturais do mundo.....................................................................57
Introdução..............................................................................................................57
Sumário............................................................................................................................59
Exercícios........................................................................................................................59
Unidade VIII 60
Introdução a cartografia geomorfológica.........................................................................60
Introdução..............................................................................................................60
Sumário............................................................................................................................70
Exercícios........................................................................................................................71
Unidade IX 72
A erosão...........................................................................................................................72
Introdução..............................................................................................................72
Sumário............................................................................................................................91
Exercícios........................................................................................................................91
Unidade X 92
Erosão Hídrica.................................................................................................................92
Introdução..............................................................................................................92
Sumário............................................................................................................................98
Exercícios........................................................................................................................98
Unidade XI 99
Erosão dos Solos..............................................................................................................99
Introdução..............................................................................................................99
Sumário..........................................................................................................................109
Exercícios......................................................................................................................109
Sumário..........................................................................................................................122
Exercícios......................................................................................................................122
Unidade XV 142
As configurações da Costa............................................................................................142
Introdução............................................................................................................142
Sumário..........................................................................................................................156
Exercícios......................................................................................................................156
Sumário..........................................................................................................................168
Exercícios......................................................................................................................168
Unidade XX 183
As colinas e relevo colinoso..........................................................................................183
Introdução............................................................................................................183
Sumário..........................................................................................................................188
Exercícios......................................................................................................................188
Objectivos do curso
Quando terminar o estudo de Geomorfologia será capaz de:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem incluir
livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / módulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacteo pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor,
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa fase
posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for de natureza
geral. Contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de
expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem
a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período pode
apresentar duvidas, tratar questões administrativas, entre outras.
O estudo em grupo com os colegas é uma forma a ter em conta, busque
apoio com os colegas, discutam juntos, apoiemse mutuamente, reflictam
sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu
próprio saber e desenvolva suas competências.
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com
base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual,
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões
presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média de
frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar 3 (três) trabalhos, 2 (dois) testes
e 1 (exame).
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados como
ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de cientificidade,
a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a identificação das
referências utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual.
consulteos.
Unidade I
Geomorfologia Estrutural
Introdução
A geomorfologia estrutural, faz parte de um conhecimento
específico, sistematizado, que tem por objectivo analisar,
conceituar, explicando a natureza da disciplina assim como o seu
objecto de estudo e as relações que tem com outras disciplinas, as
formas do relevo, buscando compreender os processos pretéritos e
actuais. A Importância da Geomorfologia e de permitir que o
Homem obtenha conhecimentos profundos sobre a génese, causas e
efeitos dos agentes que participam na formação do relevo.
Geomorfologia Estrutural
Conceito de Geomorfologia
Natureza da Geomorfologia
Objecto de Estudo
Importância da Geomorfologia
É Importante estudar a geomorfologia porque permite que o
Homem obter conhecimentos profundos sobre a génese, causas e
efeitos dos agentes que participam na formação do relevo.
Sumário
A Geomorfologia estrutural, mostra a importancia do estuda da
disciplina, as relacoes que existem com outras ciencias, o seu
objecto de estudo e principalmente fornece vários
conhecimentos relativos às rochas e aos minerais, ao
tectonismo, ao vulcanismo, às estruturas geológicas; bem como
os subsídios importantes sobre o clima e suas relações com as
formas e evolução do relevo, a ocupação humana, os processos
erosivos.
Exercício
Metodo de Observação
Método Cartográfico
Comunicação,
Operacional,
Construtiva,
Cognitiva
Prognóstico.
Este método de investigación está basado en el análisis de mapas,
como los modelos temporales-espaciales de la realidad.Este método
de pesquisa é baseado na análise dos mapas, tais como modelos de
espaço-temporal da realidade. Para el estudio de los fenómenos
representados en los mapas se aplican diferentes tipos de análisis:
visuales, cartométricos, gráficos y matemáticos. Para o estudo dos
fenómenos em mapas de aplicar diferentes tipos de análise: visual,
cartometrica, gráficos e matemáticos. El método Cartográfico de
Investigación utiliza diferentes opciones del uso de mapas: análisis
directo de mapas independientes, análisis comparativo de mapas de
diferentes temáticas para un solo territorio, análisis comparativo de
mapas de diferentes épocas para el mismo territorio, estudio
comparativo de Mapas-Análogos, análisis relacionado con la
transformación de la representación cartográfica, desintegración de
la representación cartográfica en los componentes.
Colecta de Dados
Crítica dos Dados
Apurarão dos Dados
Exposição ou Apresentação dos Dados
Sumário
Os métodos são elementos chaves e pretendem sobretudo, observar
e registar dados para futura análise. A importância da observação
pode ser verificada pela descrição e tem a finalidade de avaliar o
ambiente no local, tendo em conta a natureza dos aspectos e
fenómenos em estudo, o método cartográfico utiliza mapas de
diferentes opções de uso: análise directa de mapas separados, a
análise comparativa de diferentes mapas temáticos para um estudo
comparativo de território, análise de mapas de diferentes épocas
para o mesmo estudo comparativo assim como a transformação da
representação cartográfica, a desintegração da representação
cartográfica, enquanto que o método estatístico faz a descrição
dos dados colectados e devem ser apresentados apresentados em
gráficos assim como tabelas e ou relatórios e serve tanto a
prospecção de uma ou mais variáveis para posterior aplicação ou
não de testes estatísticos bem como a apresentação de resultados de
delineamentos experimentais.
Exercícios
1. Mencione as principais vantagens do método Cartográfico
2. Elabore uma ficha de Leitura que fala de Sismos e faa o uso
dos métodos em estudo dando exemplos concretos.
3. Fale das Principais desvantagens do método estatistico
Unidade III
Os Princípios de análise do relevo
Introdução
Pretende-se que o estudante tenha conhecimentos no âmbito da
fisiologia da paisagem que tem por objectivo entender os processos
de análise dos relevos com destaque para vertentes e declive.
Refere-se, portanto, ao estudo da situação do relevo, fruto das
relações morfodinâmicas resultantes da consonância entre os
factores intrínsecos, ou seja, inerentes ao próprio relevo, e os
factores extrínsecos, dando ênfase ao uso e ocupação do modelado
enquanto interface das forças antagónicas.
Sumário
Os processos em uma vertente se individualizam pelos factores
exógenos e endógenos, sendo que os factores exógenos são
comandados pelo clima, os endógenos pela estrutura geológica e
tectónica, Partindo do princípio de que praticamente toda superfície
tenha sido apropriada de alguma forma pelo homem, o referido
nível necessariamente incorpora as transformações produzidas e
consequentes intervenções nos mecanismos morfodinâmicos, como
a alteração na intensidade do fluxo por terra, reflectindo
directamente no comportamento do relevo.
Exercícios
1. Aponte as principais características de uma vertente
2. Explique a relação entre Vertente e o Sistema Hidrográfico;
3. Dê exemplos de vertentes e declive em Moçambique e
caracterize.
Unidade IV
Sistemas Geomorfológicos
Introdução
Todo sistema possui uma estrutura que é constituída por elementos.
Para compreendermos melhor a noção de sistema, é interessante
saber o que é um elemento, nesta unidade apresenta se a
classificação do sistema e as suas principais características.
Sumário
Os sistemas geomorfogicos, possui geralmente três características
que são: tamanho – número de componentes; correlação e a
maneira como os elementos se interagem; e forma e arranjos dos
componentes, O sistema geomorfológico é formado por sistemas
antecedentes.
Exercícios
1. O que entende por sistema.
2. Caracterize o sistema processos-respostas.
3. Idealize um fluxograma, mostrando um sistema aberto.
Unidade V
O Relevo Terrestre
Introdução
O resultado da actuação de varias forças ao longo de milhões de
anos, que são provocadas principalmente pela acção dos agentes
internos e externos, conhecidos como agentes moderadores do
relevo.
Relevo Terrestre
O relevo terrestre é o resultado da acção de forças que agiram no
decorrer de milhões de anos. Essas forças são chamadas agentes do
relevo. Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da
Terra, são denominados agentes internos, como o tectonismo, o
vulcanismo e os abalos sísmicos.
a) Tectonismo
ver a Fig
b) Vulcanismo
Ver a fig:
Ver a fig:
Sumário
No âmbito desta unidade visa demonstrar como os agentes
externo e interno exercem influencia sobre modelagem diferentes
formas de relevo terrestre, principalmente agentes com impactos
palpáveis como o tectonismo, assim como o processo da erosivo.
Exercícios
1. Diga que diferença existe entre os agentes modeladores do
relevo.
2. Aponte e caracterize os dois mecanismos da erosão eólica.
Unidade VI
As formas de relevo
Introdução
Ao abordar sobre a evolução das formas de relevo, deve se ter em
conta as alterações que deram origem a diferentes formas de relevo,
sendo a destacar as planícies, planaltos, montanhas e depressões,
assim como algumas estruturas.
As formas de relevo
a) Planície
b) Planalto
c) Montanha
É uma grande elevação da crosta terrestre. Semelhante a um cone.
Montanhas em série formam cadeias ou cordilheiras. As maiores
cordilheiras são as dos Andes e do Himalaia. Por sua formação
geológica recente, apresentam alturas elevadas e cumes
pontiagudos.
d) Depressão
Fig.4A: Vale fluvial (rio Douro) Fig.4B: Vale glacial (rio
Zêzere)
- Chapadas
são formações rochosas elevadas acima de 600 metros que
possuem uma porção bem plana na parte superior. A causa pela
qual a superfície da chapada seja plana é a erosão. Naturalmente
são terrenos de superfície bastante plana, cuja altitude se destaca
das áreas ao redor. Aparece na região Centro-Oeste e no Nordeste.
Tipos de estruturas
No que concerne à
deformação da crusta terrestre provocada pelos movimentos e
forças causadores da alteração da disposição ou arranjo que as
rochas possuíam inicialmente, o qual se designa por Tectónica.
Sempre que uma rocha é submetida a pressões muito elevadas,
pode dobrar-se ou fracturar-se. Daí resultam as dobras e fracturas
(falhas quando os blocos sofrem deslocamentos relativos). O tipo
de estrutura resultante depende das propriedades físicas das rochas
e do meio em que se produzem as deformações.
(flancos=fl inclinam-se em sentidos divergentes - ver setas) Sinclinal=S (flancos=fl inclinam-se em sentidos convergentes - ver setas).
Sumário
A Terra é constituída por camadas concêntricas e de diferentes
materiais, Ao longo de milénios a superfície da Terra foi-se
alterando e dando origem a diferentes formas de relevo. No âmbito
desta unidade haverá contributo para que o aluno seja capaz
conhecer a influencia realizada por agentes internos e externo na
formação e modificação das formas do relevo bem como condições
de formação .
Exercícios
1. Identifique e caracterize as principais formas do relevo;
2. Conceitualiza e classifique as falhas.
Unidade VII
As grandes unidades estruturais do
mundo
Introdução
A presente unidade temática apresenta as principais características
das grandes unidades estruturais do mundo, sendo os escudos
antigos, as bacias sedimentares e as cadeias e dobramentos
modernos.
Exercícios
1. Aponte as grandes unidades estrturais do globo
2. Caracterize Cadeias dobradas ou Dobramentos Modernos
Unidade VIII
Introdução a cartografia
geomorfológica
Introdução
A geomorfologia oferece subsídios de interesse geográfico, Para o
entendimento da cartografia Geomorfologica, recorre aos trabalhos
soviéticos, desenvolvidos principalmente após a Segunda Guerra
Mundial, voltados à análise de grandes e médios espaços,
utilizando fundamentalmente o método cartográfico assim como a
análise morfoestrutural, que tem suas raízes firmemente plantadas
na obra de Penck (1924).
A Cartografia Geomorfológica
Constitui um importante instrumento na espacialização dos factos
geomorfológicos, permitindo representar a génese das formas do
relevo e suas relações com a estrutura e processos, bem como com
a própria dinâmica dos processos, considerando suas
particularidades.
Morfotectura,
Morfoestrutura
Morfoescultura
Morfométricos
Morfográficos
Morfogenéticos
Cronológicos
a) Morfométricos :
b) Morfográficos :
c) Morfogenéticos :
d) Cronológicos:
Os endógenos
Os exógenos
Atróficos.
a) Morfométrico:
b) Morfográfico:
Marcado por manchas de modelados de relevo específicos,
como os tabulares, os convexos ou os aguçados nas formas de
dissecação;
c) Morfogenético:
d) Cronológico:
Sumário
A Cartografia geomorfologica faz uma abordagem da
representação geomorfológica nos aspectos: morfométrico,
morfográfico, morfogenético e morfocronológico, Deve se
Considerar a representação geomorfológica segundo escalas
taxonómicas, chamando atenção para aspectos ligados à
geomorfologia funcional. e teve como pioneiro Gerasimov, que
propôs, em 1946, os conceitos de geotextura, morfoestrutura, os
quais se equivalem aos conceitos de morfotectura, morfoestrutura e
morfoescultura empregados por Mescerjakov (1968). O conceito de
morfotectura, morfoestrutura e morfoescultura fundamentam-se na
medida que oferece subsídios de interesse geográfico.
Exercícios
1.Identifique a origem dos processos taxonómicos.
Definir a erosão;
Erosão eólica
Erosão pluvial
Erosão fluvial
Ocorre através dos rios.Com o percurso que o rio tem, o solo vai se
modificando como modelo do rio. Este também é um processo
muito lento. Erosão glacial
Erosão antrópica
Erosão causada pelos Seres Humanos. Não é uma erosão natural,
Nós temos consciência e controle desse tipo de erosão.
Intemperismo
a) Intemperismo físico;
b) Intemperismo químico.
Congelação
a) Hidrólise;
b) Dissolução;
c) Oxidação.
Hidrólise
A união química da água com um mineral é chamada de hidrólise.
O processo envolve não somente a absorção da água, como uma
esponja, mas uma troca química específica na qual um novo
mineral é criado. Na hidrólise, íons derivados de um mineral
reagem com o H+ ou OH- da água para produzir um mineral
diferente.
Dissolução
A dissolução é um processo onde material rochoso passa
directamente para soluções como o sal na água. Quantitativamente,
os minerais mais importantes neste processo são os carbonatos. A
dissolução ocorre pois a água é um dos melhores solventes
conhecidos. A estrutura molecular da água requer dois hidrogénios
que se posicionam do mesmo lado de um átomo de oxigénio. A
molécula então tem uma concentração de carga positiva de um lado
balanceado pela carga negativa do outro lado. Como resultado, a
molécula da água é polar e se comporta como um imã. Devido a
essa polaridade da molécula da água todos os minerais são solúveis
em água em maior ou menor proporção.
Regolito e solo
Sumário
Exercícios
1. Conceptualize a erosão
Erosao Hidrica
A Erosão pluvial
fig1: Erosão
laminar
A Erosão Marinha
Fig. 4 - A
costa de arriba
(Cabo S, Vicente)
Fig. 5 - A costa de praia ( Praia de Cacela - Algarve)
Fig. 6 -
Fig. 7 -
Exercícios
1. Classifica e caracterize os agentes modeladores do Relevo
Erosão acelerada
A erosão eólica
Para proceder necessita de correntes constantes de ar e de partículas
soltas que possam ser transportadas e servirem como projécteis na
desagregação da rocha. Esta combinação de factores é comum em
ambientes áridos e secos, onde a cobertura vegetal do solo é
pequena ou nenhuma.
Nas regiões litorâneas como é o caso da área de estudo, estas
condições normalmente estão presentes, e resultam da acção
combinada de dois fenómenos:
De um lado a desagregação da superfície das rochas
devido à cristalização de sais nas microfracturas e,
De outro a presença constante do vento na forma de brisas
marinhas.
Erosao eolica
Erosão pluvial
A erosão pluvial é provocada pela retirada de material da parte
superficial do solo pelas águas de chuva. Esta acção é acelerada
quando a água encontra o solo desprotegido de vegetação. A
primeira acção da chuva se dá através do impacto das gotas de água
sobre o solo. Este é capaz de provocar a desagregação dos torrões e
agregados do solo, lançando o material mais fino para cima e para
longe, fenómeno conhecido como salpicamento.
Movimentos de Massa
Carson & Kirkby (1972) classificam os processos relacionados ao
movimento de massas quanto à velocidade do movimento (de
rápido a lento) e condições de humidade do material (de seco a
húmido). O resultado é sintetizado por três tipos de movimentos de
massa: o escorregamento, o fluxo e a expansão (térmica ou por
alívio de carga).
As formas de escorregamentos, representadas principalmente pelos
deslizamentos de rochas e de solos, encontram-se caracterizadas
por movimentos rápidos associados a ambientes secos; as formas
de fluxo, identificadas pelo fluxo de terra, fluxo de lama e fluxo
fluvial, também se referem a movimentos rápidos, contudo
associados a ambiente húmido; por último a forma de expansão,
individualizada pelo crepe de solo sazonal, refere-se a movimento
lento em condição ambiental indistinta.
b) Fluxo laminar
O fluxo laminar é responsável por uma erosão oculta, podendo
ocorrer de forma relativamente continuada, sem contudo deixar
marcas empiricamente observáveis na vertente. Casseti (1983),
trabalhando com parcelas experimentais no Planalto de Goiânia,
obteve resultados significativos de perdas de solo em áreas de
cultivo relacionadas ao fluxo laminar.
A perda de solos por erosão laminar acelerada, desencadeada pela
ocupação humana, depende de factores naturais que podem ser
agrupados em três conjuntos:
A=R.K.LS.C.P
onde:
A = perda de solo - (t.ha.ano)
R = erosividade (poder erosivo das chuvas) - (Mj.mm/ha.h.ano)
K = erodibilidade do solo (susceptibilidade dos solos à erosão) -
(t.h. /Mj.mm)
LS = factor topográfico - declividade e comprimento da vertente
(adimensional)
C = factor uso/cobertura vegetal e manejo (adimensional)
P = factor práticas conservacionistas (adimensional)
Erosividade (R)
O factor erosividade (R) é um índice numérico que expressa a
capacidade da chuva em causar erosão em uma área sem protecção
(Bertoni & Lombardi Neto, 1990). É a influência da chuva sobre as
perdas de solo, desde que todas as outras variáveis permaneçam
constantes, ou seja, a erosividade é a capacidade potencial da chuva
em causar erosão ao solo (Stein et al.,1987).
Erodibilidade (K)
A erodibilidade refere-se às propriedades inerentes ao solo (textura,
estrutura, porosidade e profundidade) e reflecte a sua
susceptibilidade à erosão.
Deslizamentos e desmoronamentos
Correspondem ao deslocamento de massa do regolito sobre o
embasamento saturado de água. “A função de nível de
deslizamento pode ser dada por uma rocha sã ou por um horizonte
do regolito possuidor de maior quantidade de elementos finos, de
siltes ou argilas, favorecendo atingir de modo mais rápido o limite
de plasticidade e o de fluidez” (Christofoletti, 1980, p.29).
Sumário
O estudo da erosão é importante porque tem impactos ao nível
locais e globais, onde podemos apontar os seguintes: O
desabamento e perda de infra-estruturas e habitats, o derrube de
árvores, a alteração e redução da biodiversidade e ecossistemas, o
transporte de grandes quantidades de solos para os rios nas épocas
chuvosas tornando-os turvos perigando os ecossistemas aquáticos,
a perca da fertilidade dos solos devido a remoção das camadas
superficiais ricas em nutrientes.
Exercícios
1. De forma resumida das principais causas da erosão dos
solos;
2. Em que consiste a Erodibilidade;
3. Apresente as semelhanças e diferenças da erosão pluvial e
marinha.
Unidade XII
A dinâmica da Erosão
Introdução
A unidade temática, a dinâmica da erosão com destaque para a
teoria de Davis, apresenta o ciclo completo assim como o estágio
da erosão, referenciando as características do ciclo regressivo e
progressivo.
Noção de Peneplanicie
Vale ressaltar que, uma das lacunas deixadas por essa teoria
reside exactamente na consideração do sistema fluvial como
agente determinante, sem considerar outros factores como
decisivos na evolução e gênese do relevo.
Tipos de relevos,
Tipos climáticos
Cobertura vegetal alterados pelas acções físicos
químicas e o consequente desgaste erosivo pelos
factores externos.
Sumário
O estudo da erosão é importante porque ajudam nos a explicar As
diferentes teorias sobre as paisagens da terra e a sua evolução, até a
actual configuração. Pelo contrário, parece mais razoável acreditar
que uma catástrofe deu origem às paisagens. Poderiam as formas
da terra incluir muitos aspectos relacionados com um dilúvio e uma
glaciação parece mais natural, assim como dos agentes externos.
Exercícios
1. Apresente as ideias principais da teoria de Davis.
Os lagos
Limnologia
Lago Victoria
Biologia lacustre.
Até uma profundidade de cem metros, as águas superficiais -- bem
servidas de luz, calor, oxigênio e elementos nutritivos - costumam
apresentar grande riqueza de plâncton, enquanto em águas
profundas predominam as bactérias. As zonas marginais
apresentam vegetação submersa ou semi-submersa, A fauna
geralmente se adapta às condições climáticas, à salinidade e às
correntes.
O escoamento das águas pode ser feito por meio de rios chamados
emissários; por infiltração ou drenagem subterrânea, como nos
lagos localizados em terrenos de rocha calcária; e ainda por
evaporação. Nas zonas áridas e semi-áridas, onde é comum haver
lagos sem qualquer saída para o mar, o nível das águas tende a
diminuir até a completa dessecação. Durante esse processo a
concentração de sais na água aumenta progressivamente e, por fim,
uma camada salina se deposita no fundo do lago dessecado.
Sumário
A unidade é importante porque vai dar grandes contributos para a
compreensão da origem dos lagos, a classificação quanto a
alimentação, bem como a biologia lacustre e a limnologia.
Por outro lado, muitos lagos são alimentados directamente por rios,
aos quais se dá o nome de afluentes. Fontes, neves, geleiras e
chuvas também alimentam lago, O escoamento das águas pode ser
feito por meio de rios chamados emissários; por infiltração ou
drenagem subterrânea, como nos lagos localizados em terrenos de
rocha calcária; e ainda por evaporação.
Exercícios
1. Faça a classificação da biologia lacustre.
2. Classifique os lagos quanto a alimentação.
Conceitualizar os oceanos
Obter conhecimentos sobre a geomorfologia oceanografia e
Litoranea
Objectivos
Apontar os diferentes oceanos e as suas respectivas áreas e
profundidades
Geomorfologia Litorânea
Os Oceanos
Oceano Pacífico
Oceano Atlântico
Oceano Índico
Sumário
Pretende-se que o estudante tenha conhecimentos no âmbito de a
geomorfologia litorânea, e oceanográficas de forma que tenha
domínio dos conceitos inerentes ao tema , os instrumentos usados
e a compreensão de diferentes fenómenos observados ao longo do
litoral e nos oceanos.
Exercícios
1. Conceitue a geomorfologia oceanográfica
2. Aponte e cauterize os diferentes oceanos
Unidade XV
As configurações da Costa
Introdução
Alguns factores externos, como mudanças do nível do mar ou a
construção de obras de engenharia que interrompam o transporte
litorâneo de sedimentos, podem modificar sensivelmente o balanço
sedimentar, consequentemente
Processos costeiros
Falésias: são formadas pela acção erosiva das ondas sobre a rochas
de uma encosta continental. Seu desenvolvimento está associado à
escavação causada por pulsões de pressão devido à quebra de
ondas, golpes de aríete ou compressão do ar em fracturas, que
removem os fragmentos rochosos da base da falésia,
desestabilizando-as e ocasionando o desmoronamento pela acção
de seu próprio peso.
A seguir veremos informações sobre algumas consequências
negativas da interacção entre o Homem e os processos naturais.
Região Costeira
Corrente de Retorno
Sumário
A região costeira está situada na fronteira dos dois maiores
ambientes do planeta: continente e oceano. É uma região de
numerosas interacções biológicas, químicas, físicas, geológicas e
meteorológicas
Exercícios
1. Caracterize os processos costeiros.
2. Identifique os factores de desenvolvimento costeiros;
3. Refira-se sobre processos de dinâmica superficial, tais
como: erosão, movimentos de massa,
subsidências/colapsos e processos costeiros.
Unidade XVI
Revolução dos estudos
cenográficos, instrumentos e
métodos
Introdução
Esta unidade temática, apresenta os principais instrumentos usados
nos estudos oceanográficos assim como os metodos que participam
na revolução dos estudos Oceanográficos.
Sumário
O estudo dos oceanos é importante porque só assim que se pode
saber sobre a morfologia dos fundos oceânicos bem como a
composição química e física das águas, assim como das rochas.
Estes conhecimentos contribuíram para uma melhor gestão dos
recursos existentes, tendo sempre a sua sustentabilidade para o
futuro.
Exercícios
1. De forma resumida fale da revolução do estudo da
oceanografia
2. Aponte os métodos e instrumentos usados
Unidade XVII
Bacias oceânicas
Introdução
A Unidade Faz menção sobre as bacias oceânicas, mostrando o
processo da circulação em bacias semi-fechadas, caracterizadas por
uma restrita comunicação com o oceano.
Objectivos
Bacias oceânicas
Figura : - Esquema da circulação em bacias semi-fechadas, caracterizadas por uma restrita
comunicação com o oceano. No desenho à esquerda ocorre o gradativo aumento da salinidade
para dentro da bacia devido à evaporação, com a consequente mudança na composição dos
precipitados (indicado no topo da figura).
Sumário
Unidade faz referência sobre as principais características das
bacias, em climas diferentes, isto e em clima árido e em bacias
semi fechado com agua de fundo anoxica.
Exercícios
1. Faça a classificação das bacias oceânicas
2. Explique o processo da evaporação da
água no oceano atlântico
Unidade XVIII
Aspecto geral da morfologia
litorrânea
Introdução
Na abordagem sobre o aspecto geral da morfologia litoranea,
encontramos ao nível do domínio litoraneo, assim como continental
alguns elementos morfológicos.
Exercícios
Nas áreas dos Vales são mais afectada por episódios chuvosos que,
embora esporádicos, se caracterizam por uma intensidade bastante
forte. Estes episódios, associados a períodos mais prolongados de
precipitação, são responsáveis por uma forte dinâmica de vertentes,
como a que se observou no verão de 2000, altura em que, em
resultado de um período excepcionalmente pluvioso, ocorreram
diversos movimentos de vertente através do levantamento de
campo nas zonas piloto, registaram-se vestígios de instabilidade em
vertentes (quedas de muros, muros reconstruídos, alinhamentos de
quedas de muros e cicatrizes de fluxos), testemunhos de episódios
de instabilidade anterior. Para além disso, as formações superficiais
existentes são também um importante indício dessa instabilidade.
Apesar da menor frequência de ocorrência, estes processos marcam
de forma indelével a paisagem de muitas regiões.
Na elaboração de cartografia da susceptibilidade a movimentos de
vertente ponderaram-se os seguintes critérios: formações
superficiais, declive, rede hidrográfica, registos de instabilidade,
fracturarão e presença de muros de suporte, tendo em conta a
litologia e processos geomorfológicos dominantes.
Exercícios
1. De forma resumida fale dos riscos geomorfologicos em
Moçambique
2. Aponte as principais causas da instabilidade das vertentes
3. Aponte algumas medidas para minimizar as cheias e
inundações
Unidade XX
As colinas e relevo colinoso
Introdução
No estudo do relevo colinoso deatacam se as Colinas médias que
predominam interlúvios com áreas de 1 a , topos planos, vertentes
com perfis convexos à retilíneos. Colinas Pequenas Com Espigões
Locais - Predomina interflúvios sem orientação, com sua área
inferior a 1, topos planos e arredondados Colinas Pequenas
Isoladas, Existem superfícies extensas e onduladas, onde se
localizam colinas baixas de 20 a 40 metros de tamanho, com
vertentes suaves de perfis retilíneos. Drenagem de baixa densidade,
padrão dentrítico, vales abertos.
Relevo colinoso
Relevo de Morros
Relevo Montanhoso
Sumário
Exercícios
1. Caracterize o relevo colinoso
2. Mencione os tipos de relevo colinoso
Unidade XXI
As elevações montanhosas
Introdução
A Montanha ou monte é um acidente geográfico. A superfície do
planeta Terra é de 24% montanhosa; 10% da população mundial
vive em terreno montanhoso. Saiba que a maior parte dos grandes
rios nascem em montanhas.
- Falhas;
-Fracturas;
-Dobras;
-Litomassas específicas.
Sumário
Para o entendimento da origem das montanhas, é fundamental o
conhecimento da Orogênese que pode ser entendida como o
conjunto de processos que levam à formação ou rejuvenescimento
de montanhas ou cadeias de montanhas produzido principalmente
pelo diastrofismo (dobramentos, falhas ou a combinação dos dois),
ou seja, pela deformação compressiva da litosfera continental;
assim como a Epirogênese os movimentos da crosta terrestre cujo
sentido é ascendente ou descendente, atingindo vastas áreas
continentais, porém de forma lenta, inclusive ocasionando
regressões e transgressões marinhas.
Exercícios
1. Mencione os principias tipos de montanhas
Análise de Relevo
Depressões
Tipos de depressões
O Mar Morto tem esse nome devido a grande quantidade de sal por
ele apresentada, dez vezes superior à dos demais oceanos, o que
torna impossível qualquer forma de vida - flora ou fauna em suas
águas. Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre
imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada. A
sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só
podem ser encontrados nesta região do mundo.
Exercícios
1. O que entende por depressões.
Formas de erosão
Exemplo de um enrocamento.
Exemplo de um esporão.
Efeitos de crescimento e erosão de praias, pela construção de
esporões.
Sumário
A unidade da grandes subsídios sobre o comportamento das mares
bem com a influência exercida sobre a dinâmica costeira. Com
estes conhecimentos o estudante poderá de forma clara diferenciar
os feitos ocasionados por uma erosão e acumulação, bem como a
necessidade de protecção da linha da costa.
Exercícios
1. Diga como a acção do mar influi na zona costeira
2. Diga quais são as principais causas para o aumento da
erosão costeira
Bibliografia
SMALL, R.J. , The study of landforms: a text book of
geomorfology, 1992, second editin, Cambrige University
press; Oakleigh; Victoria: Australia