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Biogeografia
Biogeografia
Fax: 23 32 64 06
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente manual,
dr. Carlos M. Pires, gostariam de agradecer a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na
elaboração deste manual:
Índice
Visão geral 1
Benvindo a Inserir título do curso/Módulo aqui Inserir sub-título aqui ........................... 1
Objectivos do curso ....................................................................................................... 2
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 3
Como está estruturado este módulo................................................................................ 3
Ícones de actividade ...................................................................................................... 4
Acerca dos ícones ........................................................................................ 4
Habilidades de estudo .................................................................................................... 4
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 6
Avaliação ...................................................................................................................... 6
Visão geral
Bem-vindo ao módulo de
Biogeografia
O Módulo da Cadeira de Biogeografia contém 24 unidades. Em cada
unidade apresentamos os conteúdos detalhados, objectivos e exercícios de
aplicação de modo que o estudante ao longo do estudo de cada unidade
saiba quais os objectivos se pretende alcançar, ou seja o que o docente
espera que o estudante assimile em cada unidade temática. Este Módulo
da Cadeira de Biogeografia começa com: a introdução da Biogeografia;
As grandes regiões Biogeográficas do Planeta; As grandes divisões da
Biogeografia; Conceito da Biosfera; Ciclos Biogeoquímicos; Dinâmica e
evolução das comunidades; Origem e Evolução da Vida – Suas Teorias;
Conceito de Flora, Fauna Biodiversidade; Factores da Dispersão e
manuseio da biodiversidade – Legislação sobre a Biodiversidade; Os
grandes Biomas; As grandes regiões Biogeográficas aquáticas Ecologia
marinha, Sistemática dos organismos, entre outros conteúdos
minuciosamente trabalhados e que estão contidos no módulo de maneira
que o caro estudante tenha um vasto leque de informações com relação a
cadeira. Urge a necessidade de apresentarmos um breve historial da
evolução da biogeografia como ciência. No século XV, quando
começaram as explorações por todo o mundo, os primeiros naturalistas
europeus percorreram as terras recém-descobertas para estudarem sua
fauna e flora. Um deles foi Alexander Humboldt que, no final do século
XVII tinha colectado vários dados sobre a distribuição das plantas na
América. Outro naturalista importante foi o inglês Charles Darwin, cuja
teoria de origem da vida mudou a visão da época na qual acreditava-se
que as espécies eram imutáveis, e produto da criação divina. Depois de
suas viagens, Darwin reuniu informações sobre a distribuição dos
organismos. Surpreso pelas semelhanças e diferenças entre as várias
espécies, assim como com os restos fósseis dos organismos que
habitaram a Terra, desenvolveu a “Teoria da Evolução das Espécies”, em
1859. Nessa teoria, Darwin sugeria que a selecção natural era o principal
mecanismo para a troca das espécies através do tempo. Ao mesmo tempo,
Biogeografia 2
Wallace viajou pelo sudeste asiático estudando sua fauna e sua flora e
chegou às mesmas conclusões que Darwin. Assim, foi atribuída a ambos
a formulação da Teoria da Evolução. Além disso, Wallace escreveu em
1876 um dos primeiros e mais importantes trabalhos sobre biogeografia:
“A distribuição geográfica dos animais”. Através de seus trabalhos,
Wallace estabeleceu os conceitos básicos da biogeografia, que ainda são
vigentes. Por esses motivos Wallace é considerado o pai da biogeografia.
Objectivos do curso
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem incluir
livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / módulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores
resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os
bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é
importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que
possa maximizar o tempo dedicado aos estudos:
Antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o ambiente
de estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em
casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de
tarde/fins-de-semana/ao longo da semana? Estudo melhor com
música/num sítio sossegado/num sítio barulhento? Preciso de um intervalo
de 30 em 30 minutos/de hora a hora/de duas em duas horas/sem
interrupção?
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria
do que saber pouco sobre muitas partes.
Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque,
devido à falta de tempo e consequentes ansiedade e insegurança, começa a
Biogeografia 5
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc.). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacteo pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor,
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa fase
posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for de natureza
geral. Contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de
expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem
a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período pode
apresentar duvidas, tratar questões administrativas, entre outras.
O estudo em grupo com os colegas é uma forma a ter em conta, busque
apoio com os colegas, discutam juntos, apoiemse mutuamente, reflictam
sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu
próprio saber e desenvolva suas competências.
Biogeografia 6
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com
base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual,
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões
presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média de
frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar 3 (três) trabalhos, 2 (dois) testes
e 1 (exame).
Biogeografia 7
Unidade I.
INTRODUÇÃO À BIOGEOGRAFIA
Introdução
Nesta Unidade abordaremos vários conceitos da Biogeografia na óptica de
alguns autores e destes analisaremos os seus pontos comuns e divergentes,
falaremos ainda do seu objecto de estudo, tarefas e o seu relacionamento
com outras ciências. A Biogeogrfia é portanto uma das ciências privilegiadas
que estuda os espaços físicos-geográficos e a vida – seres vivos.
Definir a Biogeografia
Biogeografia
Objecto de Estudo
É a área que recai o estudo da nossa ciência, nesse caso o objecto de estudo
da Biogeografia é a Biosfera e os fenómenos que nela ocorrem.
Objectivos da Biogeografia
Tarefas da Biogeografia
Sumário
A palavra Biogeografia é formada por: Bio = Vida; Geo = Terra; Grafia =
Descrição.
Exercícios
Unidade II.
AS GRANDES REGIÕES
BIOGEOGRÁFICAS DO PLANETA
Introdução
Nesta Unidade identificaremos as grandes regiões Biogeográficas,
apresentar-se-á o conceito da Bioregião. Para além de apresentar critérios
usados para a divisão das regiões Biogeográficas. Mas adiante far-se-á
caracterização de cada região, desde a localização geográfica, passando
pela fauna e flora, sem deixar de parte a distribuição geográficas dessas
regiões biogeoráficas
Regiões Biogeográficas
- Fito plâncton : conjunto formado pelos seres auto tróficos, representados –algas.
-Zooplâncton: conjunto formado pelos seres heterotróficos - protozoários, peixes.
Sumário
A região biogeográfica é uma área geográfica em que suas fronteiras
naturais são defenidas pela natureza. Critérios da divisão: solos,
clima, flora, fauna
Biogeografia 17
Exercícios
1. Defina regiões biogeográficas
Unidade III.
AS GRANDES DIVISÕES DA
BIOGEOGRAFIA
Introdução
Havendo necessidade de se aprofundar e dar maior precisão ao estudos
dos seres vivos na Terra a Biogeografia viu-se obrigada a se subdivider-
se e é o que nesta unidade abordar-se as grandes divisões da
Biogeografia, Conceito da biogeogrfia ecológica, histórica e o que cada
uma delas estuda, o funcionamento da biogeografia histórica, processos
espaços-temporais dos seres vivos
Objectivos histórica
Biogeografia Ecológica
Biogeografia Histórica
Componente histórico-temporal
Biogeografia 21
Sumário
A biogeografia Ecológica estuda a distribuição dos seres vivos em
função das adaptações as condições do meio á histórica estuda a
distribuição dos seres vivos de acordo com as condições
Exercícios
1. Qual a diferença entre a biogeografa ecológica e histórica
2. A Ecologia e a História estão indissoluvelmente ‘’amarradas’’
comente
3. Quais são os principais processos espaços – temporais dos
seres vivos
4. O que significa espaço e tempo na zoogeografia marinha
Auto-avaliação
Biogeografia 23
Unidade IV.
AS GRANDES DIVISÕES DA
BIOGEOGRAFIA
Introdução
Havendo necessidade de se aprofundar e dar maior precisão ao estudos
dos seres vivos na Terra a Biogeografia viu-se obrigada a subdividir-se e
é o que nesta unidade abordar-se-á: As grandes divisões da Biogeografia,
quanto aos seres vivos. da Fitogeografia, Zoogeografia. Serão
apresentados conceitos desses dois termos e minunciosamente explicar-
se-á o que cada ramo da biogeografia vai estudar. Teremos ainda por
apresentar a classificação das plantas de acordo, para além de abordar-se
a importância da Zoogeografia e a fitogeografia
Importância da zoogeografia
Biogeografia 25
Fitogeografia
Quanto à luz
Quanto à temperatura
Quanto à humidade
Quanto à altitude
Sumário
A Fitogeografia estuda as plantas e a Zoogeogrfia estuda os animais. Um
dos primeiros que estudou a Zoogeografia foi Wallace em 1860.A
importância do estudo da Zoogeogrfia reside na influência indirecta que
os animais exercem sobre os homens. As plantas podem ser classificadas
de acordo com: á luz, temperatura, humidade, altitude, e acidez do solo.
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade V.
Origem e Evolução da Vida na
Terra
Introdução
Até ao século XIX prevaleceram as ideias fixistas, segundo as quais as
espécies são imutáveis, surgindo por geração espontânea ou por um acto
criador (criacionismo). Ao contrário do fixismo, as ideias transformistas
contestam esta visão estática do mundo, sugerindo que as espécies
sofrem modificações ao longo do tempo. Sendo assim abordaremos as
teorias de geração espontânea e a teoria fixista para explicar a origem e
evolução da vida
Teoria Fixista
Teoria que acreditava que os seres vivos haviam sido criados tal e qual se
apresenta actualmente. Admitia que as espécies não se modificassem no
decorrer do tempo, Teoria Fixista ou Criacionista esta ligada ao poder
divino / sobre natural. O seu principal defensor Cuvier, sustentando que,
as formas vivas são unidas estáticas criadas por uma entidade soberana
total, não podendo modificar e originar novas espécies.
Sumário
Para explicar a origem e evolução da vida na Terra várias foram as
teorias que tentaram explicar dentre as quais destacamos a fixista que
defende que os seres vivos haviam sidos criados tal qual se apresentam
actualmente. Seu grande defensor foi Cuvier. A teoria Abiogénese
defende que os seres vivos teriam sido originados do nada.
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade VI.
TEORIAS DA EVOLUÇÃO DA VIDA
Introdução
A Origem da Vida
Teoria da biogênese
Biogeografia 34
A vida só pode ser originada por outra vida preexistente, ou seja, pela
reprodução de seus genitores. Essa demonstração ocorreu por volta de
1860, através de Louis Pasteur, numa série de experimentos, entre os ais
o do frasco com pescoço de cisne. A Teoria Biogênese diz que a solução
desse problema passa necessariamente pelo recuo no tempo de um dos
seres vivos para outro pré – existentes e conduzir ao problema da origem
dos 1ºs seres vivos na Terra (para esta teoria não existe geração
espontânea), defendem que depois de se formarem os primeiros animais
e plantas os outros apareceram por multiplicação, defendem que um ser
vivo aparece dum outro pré – existente. Esta teoria foi defendida por um
naturalista italiano de nome Francisco Redi.
1. Lei do uso e desuso - Quanto mais uma parte do corpo é usada, mais
se desenvolve; por outro lado, as partes que não são usadas enfraquecem
gradativamente, podendo atrofiar-se com o tempo ou mesmo desaparecer
O Darwinismo e o Lamarckismo
Biogeografia 39
Com base nessa premissa, postulou duas leis. A primeira, chamada Lei
do Uso e desuso, afirmava que, se para viver em determinado ambiente
fosse necessário certo órgão, os seres vivos dessa espécie tenderiam a
valorizá-lo cada vez mais, utilizando-o com maior frequência, o que o
levaria a hipertrofiar. Ao contrário, o não uso de determinado órgão
levaria à sua atrofia e desaparecimento completo ao longo de algum
tempo.
Biogeografia 40
Tipos de adaptações
Morfológicas e fisiológicas.
Adaptações morfológicas
. Camuflagem do
Camaleão
Sumário
A teoria da geração espontânea (ou da abiogênese)? A vida teria
surgido a partir da matéria bruta (sem vida). Teoria da biogênese A vida
só pode ser originada por outra vida preexistente, ou seja, pela
reprodução de seus genitores. Darwin fala da selecção natural realizada
pela natureza sobrevivência do mais apto, permitindo que eles gerem
maior número de descendentes (teoria da selecção natural). Lamarck
formulou a Lei da Herança dos Caracteres Adquiridos e de Uso e desuso
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade VII.
A BIOSFERA
Introdução
Falar da vida é falar da biosfera e é nesta unidade onde apresentaremos o
conceito da biosfera, seus limites, propriedades, composição níveis
tróficos, a circulação da matéria – energia nas cadeias e teias alimentares.
Para além de falarmos das pirâmides ecológicas
Definir a Biosfera
Explicar a diferença entre uma teia alimentar e uma cadeia
Objectivos alimentar
Identificar os limites da biosfera
Conhecer a composição da Biosfera
Explicar o funcionamento dum nível trófico
Biogeografia 45
A Biosfera
O homem, como ser vivo faz parte da biosfera, interage com os outros
seres vivos mantendo relações ecológicas com eles, algumas vezes de
forma harmónica mas na maioria das outras vezes de forma desarmónica,
com isso causando constantes prejuízos para a vida da biosfera em geral.
A devastação de até biomas inteiros, a pesca abusiva, a substituição dos
ecossistemas naturais por áreas destinadas a monoculturas e pecuária, o
Biogeografia 47
Quando umas
conjuntas de
células, com as
mesmas funções
estão reunidas,
temos um tecido.
Vários tecidos
formam um
órgão e um
conjunto de
órgãos formam
um sistema. Todos os sistemas reunidos dão origem a um organismo.
Quando vários organismos da mesma espécie estão reunidos numa
mesma região, temos uma população. Várias populações num mesmo
local formam uma comunidade.
Limites da Biosfera
Propriedades da Biosfera
Complexa
A Biosfera é Autónoma
Diversificada
Biogeografia 49
A Biosfera é Complexa
A Biosfera é Autónoma
A Biosfera é Diversificada
Composição da Biosfera
da Biosfera
Substâncias orgânicas s Factores
Bióticos
Existe outro grupo que em vez de ingerir outros seres vivos decompõem
os restos orgânicos e absorvem em seguida as substâncias necessárias
para a sua alimentação (são decompositores : bactérias ,fungos ),
Níveis Tróficos
Cadeia Alimentar
Consumidores
Consumidores Secundários
Quando um animal
carnívoro alimenta-se de
um animal herbívoro, na
cadeia alimentar ele passa a
ser denominado
consumidor secundário. Na
sequência ao lado, visualiza-se um exemplo de uma cadeia
alimentar formada por um consumidor primário, secundário e
terciário.
Biogeografia 53
Decompositores ou Microconsumidores
Teia Alimentar
Cadeias e Teias
alimentares
Passarinho
Abutre
Serpente Rato
Coelho
Biogeografia 56
Leopardo
Sapo
Erva Gazela
Reacção da Fotossíntese
luz
clorofila
Gliocose
Reacção de Respiração
2H2O + energia → 4H + O2
2N2O + energia → 4N + O2
Pirâmides Ecológicas
Sumário
A Biosfera é até hoje considerada a única região onde existe condições
da existência da vida no Planeta. Os seres vivos são parte da biosfera
bem como são também criadoras da mesma. A Biosfera é complexa,
autónoma e diversificada. Ela é composta por substâncias orgânicas:
Factores bióticos e inorgânicos. Factores abióticos Num nível trófico
temos: Produtor, Consumidor e Decompositor
Biogeografia 59
Exercícios
Unidade VIII.
NOCÇÕES DE CICLOS
BIOGEOQUÍMICOS
Introdução
Nesta unidade apresentar-se-ão vários ciclos biogeoquímicos, antes
porém dar-se-á conceito desses ciclos para mais tarde falar do seu
funcionamento na natureza. Como ocorre a troca da matéria na natureza
entre os seres vivos e não vivos. Qual a importância desses ciclos para a
existência da vida no Planeta. Apresentaremos ciclos biogeoquímicos do
carbono e oxigénio.
Ciclos biogeoquímicos
Ciclo de Nitrogénio
Ciclo do Fósforo
O Ciclo do Carbono
Ciclo do Oxigénio
Sumário
Ciclo biogeoquímico é um percurso realizado no meio ambiente por um
elemento químico essencial a vida. Ao longo do percurso cada elemento
é absorvido e reciclado por componentes bióticos (seres vivos) e
abióticos (ar, água, solo)
Exercícios
1. Defina Ciclo Biogeoquímico
Oxigénio na natureza
3. Porquê é que o Oxigénio realiza um ciclo
4. Qual a importância dos ciclos biogeoquímicos para a existência da
vida no Planeta
Biogeografia 65
Unidade IX.
Ciclos Biogeoquímicos da
Água, Nitrogénio e Fósforo
Introdução
Nesta unidade apresentar-se-ão vários ciclos biogeoquímicos, antes
porém dar-se-á conceito desses ciclos para mais tarde falar do seu
funcionamento na natureza. Como ocorre a troca da matéria na natureza
entre os seres vivos e não vivos. Qual a importância desses ciclos para a
existência da vida no Planeta. Apresentaremos ciclos biogeoquímicos do
Nitrogénio, Fósforo e água, para além de falarmos da interferência
humana na circulação dos ciclos biogeoquímicos
Sumário
O Homem com as suas actividades em muito interfere na circulação dos
ciclos biogeoquímicos alterando a composição dos elementos abióticos
por usos de fertilizantes, poluentes, queima dos combustíveis fósseis que
emanam para atmosfera vários gases como S03 que associado à água
provoca chuvas ácidas que afecta o ciclo dos nutrientes.
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade X.
DINÂMICA E EVOLUÇÃO
DAS COMUNIDADES
Introdução
As comunidades nunca foram estáticas sendo assim nesta unidade
apresentará a evolução e dinâmica desta. Falaremos da Sucessão
ecológica, classificação dos processos sucessionais, tipos de sucessões,
noção de areal e tipos de areal
1.Comunidade Pioneira
Noções de Areais
Cosmopolita
Tipos de Endémica
Areais Disjuntivas
Vicariantes
Sumário
Sucessão ecológica é a alteração gradual e progressiva no ecossistema
resultante da acção contínua dos factores ambientais sobre os organismos
e da reacção destes sobre o ambiente. Numa sucessão ecológica temos 03
fases: 1ª Comunidade Pioneira; 2ª comunidade intermédia; 3ª
comunidade do Clímax. Areais são áreas da superfície onde as espécies
habitam. Nisso temos as espécies cosmopolitas, endémicas, disjuntivas e
vicariantes.
Biogeografia 71
Exercícios
Unidade XI.
A Ecologia
Introdução
Não se pode falar dos Ecossistemas sem falar da Ecologia que é uma das
unidades deste módulo, onde daremos nesta unidade seu conceito, suas
divisões, abordaremos os factores do meio ecológico, acções desses
factores sobre os seres vivos para além de falarmos dos factores bióticos
e abióticos.
A Ecologia
Divisões da Ecologia
Factor ecológico
Luz
Temperatura
Pluviosidade
Humidade
água
Cacto: Xerófila
Sumário
Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas. Factores do meio
Ecológico: abiótico (A = ausente, BIO = vida) - Factores biótico (BIO
= vida) - factores ocasionados pela presença de seres vivos ou suas
relações.
Biogeografia 78
Exercícios
1. Há diferença entre factores ecológicos e factores bióticos / abióticos
2. Como funciona o relacionamento entre os factores bióticos e
abióticos na natureza
Unidade XII.
Princípois referentes a
tolerância e limites
Introdução
Cada ser vivo apresenta em função dos diversos factores ecológicos
limites de tolerância. Sendo assim nesta unidade falaremos da lei do
mínimo, lei da tolerância, alguns princípios de tolerância, valência
ecológica, factores de dispersão das espécies e ou organismos, para além
da dispersão biológica.
Biogeografia 79
Ex: O boro é geralmente raro no solo, uma vez esgotado as plantas já não
mais crescem mesmo que seja acrescentado outro elemento.
Biogeografia 80
·
Esteno- = estreito·
. Euri- = amploestenotérmico/euritérmico; estenohídrico/eurihídrico
estenohalino/eurihalino; estenoécio/euriéci; (estenoeco/eurieco)
Sobrevivem entre limites estreitos de temperatura - seres estenotérmicos.
Valência ecológica
Valência ecológica: é a capacidade genética de se estabelecer com
sucessos em ambientes distintos, traduzindo – se pela menor ou maior
amplitude das condições de vida sobre as quais um organismo pode
viver, assim os organismos podem ser:
Dispersão activa
Factores da distribuição das espécies : Dispersão passiva
Dispersão Biológica
Tipos
Dispersão biológica
Dispersão Vegetal
• Os frutos e as sementes estão em condições de serem dispersados
quando ocorre a frutificação; Acontece através dos processos fisiológicos
das plantas e compreende: 1. fecundação através da polinização; 2. o
crescimento, o amadurecimento dos frutos e 3. apresentação desses para
Biogeografia 85
Sumário
Liebig (1890), enunciou ‘’a lei do mínimo –a concentração é inferior a
um valor mínimo, abaixo do qual as sínteses não podem mais fazer – se.
Compensação e moderação de Schwerdffeger : diz que ‘‘ O factor de
limitação raramente actua de forma isolada, porém é influenciada pela
acção simultânea de outros factores.’’Valência ecológica : é a
capacidade genética de se estabelecer com sucessos em ambientes
distintos. A dispersão das espécies é a tentativa de propagação que cada
espécie animal ou vegetal realiza com o objectivo de alargar seus
domínios e conquistar novas áreas, ela pode ser activa e ou passiva.
Exercícios
1. O que diz a lei do mínimo e da tolerância
2. Explica 03 princípios da lei de tolerância dando exemplos concretos
3. O que é valência ecológica
Unidade XIII.
SISTEMÁTICA DOS
ORGANISMOS
Relacções entre os seres Vivos
Introdução
Os seres vivos numa comunidade mantêm constantemente relações entre
sí e com o ambiente. Daí que nesta unidade abordaremos as relações
entre os seres vivos, relações inter-especificas e intra-especificas,
harmónicas e desarmónicas,
Comensalismo
Nas plantas temos como exemplo certas plantas que suportam outras de
menor porte que se juntam a elas pelas características do seu substrato.
Nos animais podemos falar dos organismos que vivem no tubo digestivo
do hospedeiro (dado, cavalo, entre outros) e beneficiam-se dos restos
metabólicos, água e do microclima deste, sem em nenhum momento
causar-lhe prejuízos.
Mutualismo
Parasitismo
“Um dos associados, parasita, vive durante parte ou todo o seu ciclo de
vida noutro organismo (o hospedeiro), em regra em conexão com os seus
tecidos, e do que retira alimento e a quem geralmente provoca maior ou
menor nocividade, mas que em regra não mata ...”. SACARRÃO (1991,
p. 46)
Biogeografia 91
Herbivorismo
Predação
Competição
Antibiose
Neutralismo
UrsoPolar alimennta-se
dum Urso Aranha femea alimentando-se do macho apos o acasalamento
Abelhas na colmeia
Sumário
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade XIV.
Ecologia Marinha e Naufrágios
Introdução
Quando você chama alguém, ou acena, ou fala no celular ou deixa um
bilhete, você está usando as principais formas de comunicação entre os
seres humanos: a voz - audição (comunicação sonora), e a visão
(comunicação visual). Estas duas formas empregam, antes de tudo,
sistemas físicos ondulatórios: o som consiste de ondas mecânicas que se
propagam pela vibração do ar, e ver as coisas que vemos é fruto ou de
reflexões nos objectos das ondas luminosas de uma fonte externa, ou as
próprias emissões dessas ondas Já quando você quer comunicar que um
caderno é seu, você coloca uma marca sua nele, tal como uma etiqueta
com o seu nome (comunicação visual), não é? Pois é. O cachorro, e
outros animais, como os grandes felinos (tigre, leão, etc.) fazem a mesma
coisa. Só que, é claro, eles não etiquetam cadernos, mas marcam, ou
melhor, demarcam territórios urinando em determinados locais desse
território; o cachorro, no poste, por exemplo. Sendo assim nesta unidade
abordaremos os conteúdos relacionados com a comunicação química
bioluminiscência, seu significado, efeito de grupo e de massa, biota das
ilhas, teoria do equilíbrio da biogeografia das ilhas.
A Bioluminiscência
A bioluminiscência é a propriedade de certos seres vivos que se
manifesta pela produção da luz, quer em casos mais complicados, quer
em casos mais simples. Ou seja é a produção da luz de certos organismos
vivos.
Significado da bioluminiscência
O efeito de massa
Biota da Ilhas
Comunidades insulares tendem a ser pobres em diversidade de espécies
quando comparadas a comunidades continentais. Isoladas, pequenas,
com diversidade limitada de habitats e recursos, tem baixa diversidade de
espécies – baixas taxas de imigração e capacidade limitadas para suportar
populações.
Modelo matemático
– S = cAz
c e z = constantes de ajuste
Comunicação Quimica
Química dos Mecanismos de Comunicação e Defesa dos Seres Vivos
Começarei este tema com esta pequena brincadeira para melhor entender
este processo nos animais irracionais.
Já quando você quer comunicar que um caderno é seu, você coloca uma
marca sua nele, tal como uma etiqueta com o seu nome (comunicação
visual), não é? Pois é. O cachorro, e outros animais, como os grandes
felinos (tigre, leão, etc.) fazem a mesma coisa. Só que, é claro, eles não
etiquetam cadernos, mas marcam, ou melhor, demarcam territórios
Biogeografia 104
Leia esta outra história, tudo isto faço para o amigo estudante entender
melhor como este processo ocorre:
Sumário
A bioluminiscência é a propriedade de certos seres vivos que se
manifesta pela produção da luz. Bioluminiscência significa a
utilidade adaptativa que consiste no seguinte: Reconhecimento do
ambiente familiar; Fuga aos predadores; Facilitação na
reprodução. A grande importância é que ela ocorre como uma
forma de compensar a luz solar que não atinge a profundidade. A
comunicação funciona a partir da emissão de substâncias químicas
produzidas por um indivíduo Feromônios [do grego pherein (=
transferência) + hormon (=excitar)] são substâncias excretadas por
organismos vivos e detectadas por outros indivíduos da mesma
espécie, produzindo mudanças de comportamento específicas.
Estes compostos, portanto, actuam na comunicação intra-específica
(entre membros de uma mesma espécie
Exercícios
Unidade XV.
Sistemática dos Organismos
Introdução
São vários os critérios usados para classificar os seres vivos:
Morfológicos, Paleontológicos, Relativos ao modo de nutrição, Por
ingestão – digestão intracorporal, Cariológicos, Etológicos. Nesta
unidade para além desse critério falaremos da taxonomia, nomenclatura
dos seres vivos, categoria dos grupos
Taxonomia
Categorias de Grupos
Sumário
Taxonomia: ramo da ciência que trata da ordenação (classificação) e
denominação (nomenclatura) dos seres vivos, agrupando-os de
acordo com o seu grau de semelhança. Sistemática: Utiliza os dados
de diversos ramos do conhecimento para agrupar os seres vivos de
acordo com o seu grau de parentesco e a sua história evolutiva. O seu
objectivo é procurar as relações evolutivas entre os organismos e
expressar essas relações em sistemas taxonómicos. Categorias
taxonómicas: espécie, género, família, ordem, classe, filo e
reino.
Biogeografia 112
1. Define Taxonomia
Auto-avaliação
2. Apresente 03 espécies de seres vivos para cada reino
Introdução
Nesta unidade abordaremos os principais biomas do Planeta como :
Savana, Pradaria, Desertos, Floresta de coníferas, Tundra, Floresta
Biogeografia 113
Insira aqui a terminologia nova que vai ser introduzida nesta unidade /
lição. Este elemento é completamente opcional. Se não quiser utilizar,
seleccione a tabela e faça: Table / Delete / Table a partir do menu
principal.
Terminologia
Os Biomas
1. Terrestres ou continentais
São divididos
2. Aquáticos
Biomas Globais
Tundra
Situa-se nas regiões próximas ao Pólo Árctico, norte do Canadá, da Europa e da Ásia.
A neve cobre o solo durante quase todo ano, excepto no verão (10°C). Somente superfície
do solo descongela, poucos centímetros abaixo permanece congelado, impedindo a
drenagem do degelo, levando formação de pântanos. Mais ao norte única vegetação é
musgos e líquenes. Mais ao sul gramíneas e pequenos arbustos. Animais típicos são: rena,
caribu e boi almiscarado, aves migratórias aquáticas e pernaltas, alguns insectos que
hibernam.
Situa-se no hemisfério norte ocorre ao sul das tundras; no hemisfério sul ocorre onde o
clima é muito frio. A vegetação típica é as coníferas (pinheiros e abetos), também têm
musgos e líquenes. A fauna é composta por: alces, ursos, lobos, visons, martas e esquilos.
Florestas Tropicais
Localizadas nas regiões de clima quente e com alto índice fluviométrico, na faixa
equatorial da Terra. Norte da América do Sul (Bacia Amazónica), América Central,
África, Ásia e Austrália. A vegetação é exuberante e com árvores de grande porte. Ocorre
estratificação vertical desde o topo das grandes árvores até à vegetação rasteira. A
estratificação origina diversos microclimas (diferentes graus de luminosidade e
humidade). Reciclagem da matéria orgânica é muito rápida, forma-se um solo escuro rico
em matéria orgânica (húmus). Há grande diversidade de habitats, o que permite a
existência de fauna rica e variada tanto em vertebrados como em invertebrados.
Biogeografia 117
Savana
aracnídeos).
Pradaria
Deserto
Regiões de pouca humidade, com vegetação rala e espaçada (gramíneas, cactos e
pequenos arbustos) ocupando locais onde tem pouca água. Paisagem dominada por dunas
de areia e montanhas pedregosas desnudadas. Os maiores desertos são o Sahara na África
e o deserto de Gobi na Ásia. Também ocorrem na Austrália, América
do Sul e do Norte. A fauna é composta por roedores, répteis (serpentes e lagartos),
insectos e aracnídeos. Os seres vivos do deserto têm marcada adaptação a falta de água.
Maioria doa animais com hábitos nocturnos.
Biogeografia 119
Sumário
Os Biomas: A forte interacção entre clima, vegetação e solo tende a formar regiões
homogéneas conhecidas como : Bioma. Principais biomas : Savana, Tundra, Deserto;
floresta caducifólea, floresta de coníferas, taigas, floresta equatorial.
Exercícios
Auto-avaliação
1. Defina biomas
2. Caracterize savanas e floresta equatorial
3. Qual a importância de se preservar os biomas
4. Diferencie uma floresta equatorial da tropical
Biogeografia 120
Unidade XVII.
Conceito Flora e Biodiversidade
Introdução
Biodiversida3
Definer Flora
Definir Biodiversidade
Objectivos
Conhecer as regiões de maior biodiversidade no Planeta
Explicar a importância da Biodiversidade
Biogeografia 121
Flora
Florestas
húmidas são um exemplo de biodiversidade do planeta e, normalmente, possuem uma
grande biodiversidade de espécies. Este é o rio Gâmbia, no Parque Nacional
Niokolokoba, no Senegal.
Biodiversidade
Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e
as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma
associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies,
populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes
regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.
Biogeografia 122
Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma
região". Esta definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:
Biodiversidade Universal
Neste início de milénio é necessário um grande esforço comum para evitar que a crise
biológica atinja proporções inimagináveis. É necessário aumentar e proteger os parques
naturais; as plantas ancestrais, aquelas que foram domesticadas para a nossa agricultura,
deverão ser altamente protegidas no seu centro de origem; a agricultura dever caminhar
cada vez mais para a produção integrada. As convenções internacionais deverão ser
Biogeografia 123
A floresta
Amazônica apresenta uma vegetação riquíssima. E a variedade de animais
também é enorme. Calcula-se que em uma única árvore da floresta
Amazônica podem ser encontradas mais de mil espécies diferentes de
insectos.
Sumário
Flora: Conjunto das espécies vegetais de uma determinada localidade. É também um
conjunto de plantas que servem para um determinado fim. Diversidade genética,
diversidade de espécies, diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto
de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.
Exercícios
Auto-avaliação
Biogeografia 125
Unidade XVIII.
Factor da Diversidade de Espécies de
Flora
Introdução
Os factores que podem influenciar a diversidade das espécies de flora são vários. A
diversidade das espécies da flora esta relacionada com a dispersão vegetal das plantas e a
relação entre seus frutos e os animais que tem grande importância uma vez que é
necessário que ocorra uma identificação entre estes para que o fenómeno aconteça. Assim
sendo nesta unidade abordaremos: Factores naturais e antropogénicos
espécies de flora
A diversidade das espécies da flora está relacionada com a dispersão vegetal das plantas e
a relação entre seus frutos e os animais que tem grande importância uma vez que é
necessário que ocorra uma identificação entre estes para que o fenómeno aconteça. No
entanto, é importante compreender que os animais inicialmente alimentam-se da produção
das árvores para depois realizar a dispersão, é neste contexto que se vão disseminando
novas plantas em novos territórios.
Aqui há que realçar a actividade humana como um factor de diversidade das espécies das
plantas na medida em que ele movimenta essas espécies dum lugar para outro, não só com
também com o advento da tecnologia hoje o homem pode fazer crescer certas plantas
típicas dum a região tropical numa região temperada.
Tectónica de Placas
continente derivando para o norte ou sul, implicam mudanças de latitude e isto altera o
sistema climático e depois conduz ao aparecimento de novas espécies.
A flora Glossopteris aparece em quase todas as regiões do hemisfério sul, América do Sul,
África, Índia, Japão, Austrália e Antárctica. Um réptil terrestre extinto do Triássico, o
Cinognatus, aparece na América do Sul e na África e o Lystrosaurus, existe na África,
Índia e Antárctica. O mesmo acontece com outros répteis de água doce que,
evidentemente, não poderiam ter nadado entre os continentes. Se estes fósseis existem em
vários continentes distintos que hoje estão separados por milhares de quilómetros de
oceano, os continentes deveriam estar unidos, pelo menos durante o período Triássico. A
hipótese alternativa para estas evidências seria uma hipotética ligação entre os continentes
(pontes de terra) que actualmente estariam submersas.
Factor económico
A diversidade das espécies da flora está ligada a fonte de alimentação, o homem e outros
seres que habitam a terra tem de se alimentar é nesta ordem que o homem se preocupa em
criar condições de diversificar as espécies das plantas, não só para alimentação, como
também para fins medicinais e económicos como são os casos da madeira.
Sumário
Aqui há que realçar a actividade humana como um factor de diversidade das espécies das
plantas na medida em que ele movimenta essas espécies dum lugar para outro, não só com
também com o advento da tecnologia hoje o homem pode fazer crescer certas plantas
típicas duma região tropical numa região temperada. A diversidade das espécies da flora
está ligada a fonte de alimentação, o homem e outros seres que habitam a terra tem de se
alimentar é nesta ordem que o homem se preocupa em criar condições de diversificar as
espécies das plantas
Biogeografia 128
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade XIX.
Conceito da Fauna e Biodiversidade
Introdução
Zoólogos e paleontólogos geralmente usam o termo fauna para se referir a uma colecção
de animais tipicamente encontrados em um período específico ou lugar específico. Para
entendermos melhor estes temas nesta unidade daremos conceito de fauna, biodiversidade
faunística, distribuição da biodiversidade faunística.
Definir fauna
Fauna e Biodiversidade
Fauna
Fauna é o termo colectivo para a vida animal de uma determinada região ou período de
tempo. O termo correspondente para plantas é flora. Flora, fauna e outras formas de vida
como os fungos são colectivamente chamados de biota
Zoólogos e paleontólogos geralmente usam o termo fauna para se referir a uma colecção
de animais tipicamente encontrados em um período específico ou lugar específico, por
exemplo a "Fauna do Deserto de Sonora" ou "a fauna de Burgess shale".
Paleontólogos se referem a uma sequência de cerca de 80 estágios de fauna, que são séries
de rochas contendo fósseis similares. O nome vem da Romana Fauna, deusa da terra e da
fertilidade. Fauna é também o nome dado aos livros que catalogam animais. O termo foi
usado pela primeira vez por Lineu como título de sua obra de 1746 Fauna Sueca.
Biodiversidade faunística
diferenciados, pois a cana convencional que ocupa a maior área de cultura dentro do
território estudado apresentou riqueza específica menor que a cana orgânica que ocupa
uma área exígua e é 20 % mais rica em espécies de vertebrados selvagens. Apesar de
variável, outros tipos de ambientes de transição (habitat 8) e diferenciados em relação aos
sete anteriores apresentaram riqueza total da ordem de 41 espécies e a exclusiva com 14
espécies.
Tais regiões são separadas entre si por barreiras climáticas e topográficas. Sclater (1858)
utilizou um sistema de regiões por determinadas famílias de aves (foi ele quem também
descreveu o Ocapi). Wallace (1876) modificou o modelo de Sclater e o aplicou aos
vertebrados, dividindo os continentes em 6 regiões.
Estes domínios estão separados por barreiras oceânicas e por cinturões de temperatura. As
regiões faunísticas são as seguintes:
– Região Paleártica: compreende a Europa, Norte da África e quase toda a Ásia (exceto a
Índia e Sudeste Asiático e parte norte da Polinésia), animais como camelo e dromedário,
rena, raposa-ártica, urso-polar, veado, porco-espinho, topeira etc.
Biogeografia 132
Sumário
O nome vem da Romana Fauna, deusa da terra e da fertilidade. Fauna é também o nome
dado aos livros que catalogam animais. O termo foi usado pela primeira vez por Lineu
como título de sua obra de 1746 Fauna Sueca. Distribuição da biodiversidade faunística.
Para se compreender melhor esta distribuição divide – se o planeta em seis regiões
faunísticas diferentes, sendo que cada uma delas apresenta uma fauna típica, endémica.
Auto-avaliação
Unidade XX.
Factores da diversidade das espécies
faunísticas
Introdução
A diversidade das espécies faunísticas é influenciada por vários factores como
apresentaremos nesta unidade: Factores: naturais e antropogénicos.
A diversidade das espécies faunísticas são influenciadas por vários factores como :
naturais e antropogénicos.
Factor natural
Biogeografia 135
O povoamento zoológico das diversas regiões do planeta coincide com alguns dos
principais tipos de vegetação conhecidos. Estes, por sua vez, têm suas características
determinadas, em grande parte por factores de ordem climática. Existem seis ou sete
regiões faunísticas definidas pelos zoogeógrafos. A maioria delas coincide com uma
massa continental separada de outras regiões por oceanos, cadeias de montanhas ou
desertos. Denominam-se paleoártica (Europa, norte da África e norte da Ásia); etíope
(África subsaariana); oriental; australiana; neoártica (América do Norte e Groenlândia);
neotropical (América do Sul, América Central e México central) e antárctica. As regiões
paleoártica e neoártica são muitas vezes combinadas numa só, chamada holártica. Alguns
autores consideram as regiões neotropical, australiana e antárctica tão específicas que as
elevam à condição de unidades maiores, denominadas reinos
Ao transportar animais dum habitat para outro pode contribuir para a sua diversidade.
Biogeografia 136
Sumário
As diversidades das espécies faunísticas são influenciadas por factores como: naturais e
antropogénicos. A presença ou ausência de alimentos pode provocar a diversidade
excessiva das espécies da fauna.
Exercícios
Unidade XXI.
O Manuseio da Biodiversidade
Introdução
A ameaça da biodiversidade biológica leva-nos a pensar na conservação, protecção dessa
biodiversidade, é assim que nesta unidade abordaremos as técnicas do manuseio da
biodiversidade ao trabalhamos os conteúdos como biodiversidade biológica,
biodiversidade no tempo e espaço, como medir a biodiversidade, inventário das espécies e
preservação e protecção das espécies.
O Manuseio da Biodiversidade
A biodiversidade não é distribuída igualmente na Terra. Ela é, sem dúvida, maior nos
trópicos. Quanto maior a latitude, menor é o número de espécies, contudo, as populações
tendem a ter maiores áreas de ocorrência. Este efeito que envolve disponibilidade
energética, mudanças climáticas em regiões de alta latitude é conhecido como efeito
Rapoport.
Existem regiões do globo onde há mais espécies que outras. A riqueza de espécies tendem
a variar de acordo com a disponibilidade energética, hídrica (clima, altitude) e também
pelas suas histórias evolutivas.
Para outros, uma definição mais abrangente e mais defensável economicamente, é aquela
cujas medidas deveriam permitir a assegurar possibilidades continuadas tanto para a
adaptação quanto para o uso futuro pelas pessoas, assegurando uma sustentabilidade
ambiental. Como consequência, os biólogos argumentaram que essa medida é
possivelmente associada à variedade de genes. Uma vez que não se pode dizer sempre
quais genes são mais prováveis de serem mais benéficos, a melhor escolha para a
conservação é assegurar a persistência do maior número possível de genes.
Inventário de espécies
por uma maior compreensão das funções, interações e comunidades. Além disso, as trocas
de genes que ocorrem entre as espécies tendem a adicionar complexidade ao inventário.
Durante as últimas décadas, uma erosão da biodiversidade foi observada. A maioria dos
biólogos acredita que uma extinção em massa está a caminho. Apesar de divididos a
respeito dos números, muitos cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior
agora do que em qualquer outra época da história da Terra.
Alguns estudos mostram que cerca de 12,5% das espécies de plantas conhecidas estão sob
ameaça de extinção. Alguns dizem que cerca de 20% de todas as espécies viventes podem
desaparecer em 30 anos. Quase todos dizem que as perdas são decorrentes das actividades
humanas, em particular a destruição dos habitats de plantas e animais.
Alguns justificam a situação não tanto pelo sobre uso das espécies ou pela degradação do
ecossistema quanto pela conversão deles em ecossistemas muito padronizados (ex.:
monocultura seguida de desmatamento). Antes de 1992, outros mostraram que nenhum
direito de propriedade ou nenhuma regulamentação de acesso aos recursos
necessariamente leva à diminuição dos processos de degradação, a menos que haja apoio
da comunidade.
Entre os dissidentes, alguns argumentam que não há dados suficientes para apoiar a visão
de extinção em massa, e dizem que extrapolações abusivas são responsáveis pela
destruição global de florestas tropicais, recifes de corais, mangues e outros habitats ricos.
A preservação da Biodiversidade
outras formas de vida e modificam a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida.
A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético,
social, económico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha
importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade e cada vez mais preservá-la. É por
estas e outras razões que o WWF, através da sua rede internacional, empenha-se na
preservação e conservação da biodiversidade, como forma de garantir a continuidade da
vida no planeta.
Sumário
Há basicamente dois tipos principais de opções de conservação, conservação in-situ e
conservação ex-situ. A biodiversidade não é estática. É um sistema em constante evolução
tanto do ponto de vista das espécies como também de um só organismo. A biodiversidade
não é distribuída igualmente na Terra. Apesar de divididos a respeito dos números, muitos
cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior agora do que em qualquer
outra época da história da Terra.
Exercícios
Unidade XXII.
A Legislação sobre a
Biodiversidade
Introdução
A Organização das Nações Unidas proclamou 22 de Maio o Dia Internacional da
Diversidade, como uma forma para sensibilizar e aumentar a compreensão sobre as
questões da biodiversidade. Nesta unidade abordaremos as principais convenções sobre
Esta data representa um grande ganho para o WWF, uma vez que encoraja a
sociedade no geral, tanto de forma individual ou colectiva, a se engajar mais em
acções de conservação, o que vem fortalecer as actividades que o WWF vem
desenvolvendo em todo o mundo, tendentes a manter um “planeta vivo” onde o ser
humano viva em harmonia com a natureza.
A Convenção Sobre Diversidade Biológica (CBD) já foi assinada por 175 países (em 1992
durante a Eco-92), dos quais 168 a ratificaram, incluindo o Brasil (Decreto Nº 2.519 de 16
de Março de 1998).
Biogeografia 144
Um dos conflitos entre a CDB e o tratado internacional TRIPS é que, enquanto a CDB,
estabelece princípios de repartição justa e equitativa dos benefícios, valorização dos
conhecimentos tradicionais entre outros, o sistema de patentes do TRIPs protege, assegura
monopólio e propriedade àquele que detém e desenvolve novas tecnologias e produtos,
inclusive os oriundos da biodiversidade acessada por meio de conhecimento tradicional.
a criação de grandes bancos públicos de recursos genéticos, localizados fora dos países-
recursos.
Princípios soberanos podem depender do que é melhor conhecido como Access and
Benefit Sharing Agreements (ABAs). O espírito da Convenção sobre Biodiversidade
implica num consenso informado prévio entre o país fonte e o colector, a fim de
estabelecer qual recurso será usado e para quê, e para decidir um acordo amigável sobre a
divisão de benefícios. O bioprospecto pode vir a se tornar um tipo de Biopirataria quando
esses princípios não são respeitados.
A Convenção sobre a diversidade biológica (CDB) (EN) foi assinada pela Comunidade e
por todos os seus Estados-Membros na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e
Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de Junho de 1992. A decisão
referida adopta a convenção em nome da Comunidade Europeia.
Esta situação é preocupante. Com efeito, uma diversidade biológica adequada limita os
efeitos de determinados riscos ambientais como as alterações climáticas e as invasões de
parasitas. A diversidade é essencial para a viabilidade a longo prazo das actividades
agrícolas e haliêuticas, constituindo a base de vários processos industriais e da produção
de novos medicamentos. A conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica
são indispensáveis para alcançar um desenvolvimento sustentável, bem como os
objectivos de desenvolvimento do milénio no tocante à pobreza, à saúde e ao ambiente.
Em 2002, na cimeira mundial sobre o desenvolvimento sustentável de Joanesburgo, os
chefes de Estado do mundo inteiro acordaram na necessidade de reduzir de forma
significativa a taxa de perda da diversidade biológica até 2010. A CDB foi reconhecida
como instrumento principal nesta matéria. Em 2001, o Conselho Europeu de Göteborg
aprovou o objectivo de deter a perda de diversidade biológica na União até 2010.
De acordo com a Carta dos Nações Unidas e com os princípios do direito internacional, os
Estados têm o direito soberano de explorar os seus próprios recursos na aplicação da sua
própria política ambiental e a responsabilidade de assegurar que as actividades sob a sua
jurisdição ou controlo não prejudiquem o ambiente de outros Estados ou de áreas situadas
fora dos limites da sua jurisdição.
Biogeografia 147
Sob reserva dos direitos dos outros Estados e salvo disposição expressa em contrário na
convenção, as disposições da convenção aplicam-se em relação a cada parte contratante:
Cada parte contratante deverá, na medida do possível, cooperar directamente com outras
partes contratantes ou, quando apropriado, através das organizações internacionais
competentes, relativamente a áreas fora da sua jurisdição e em outras questões de interesse
mútuo para a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica.
A convenção prevê:
Sumário
A Convenção Sobre Diversidade Biológica (CBD) estabelece normas e princípios que
devem reger o uso e a protecção da diversidade biológica em cada país signatário. De
acordo com a Carta dos Nações Unidas e com os princípios do direito internacional, os
Estados têm o direito soberano de explorar os seus próprios recursos na aplicação da sua
própria política ambiental e a responsabilidade de assegurar que as actividades sob a sua
jurisdição ou controlo não prejudiquem o ambiente de outros Estados ou de áreas situadas
fora dos limites da sua jurisdição.
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade XXIII.
As Grandes Regiões Biogeográficas
Introdução
Nesta unidade faremos uma abordagem profunda das regiões biogeográficas começando
com : A região Paleárctica, Região Neoárctica, Região Afro-tropical, e Região
Paleotropical. Far-se-á a localização geográfica e a caracterização da fauna e flora de cada
região.
Sumário
Exercícios
Unidade XXIV.
As Regiões biogeográficas marinhas e
as grandes regiões biogeográficas do
sul
Introdução
Nesta unidade daremos continuidade ao estudo das regiões biogeográfica mas desta feita
as da região do Hemisfério Sul como : Região Australiana, região Antárctica, região Indo
– Malaia, regiões biogeográficas aquáticas onde realçaremos os ambiente das águas doces
e ambientes marinhos.
Região Antárctica - Por estar a região antárctica permanentemente coberta de gelo, torna-
se difícil ali o desenvolvimento das condições adequadas à vida. A maior parte dos
animais dessa área habita as faixas litorâneas, em que vivem pinguins, albatrozes, focas e
alguns insectos. A vegetação é semelhante à da tundra em algumas ilhas subantárticas.
O limite entre a região neotropical e a sub-região neártica encontra-se aproximadamente
sobre a latitude do estado mexicano de Sonora. Considera-se que, do ponto de vista
evolutivo, a união entre as duas zonas ocorreu em época relativamente recente, motivo
pelo qual a primeira desenvolveu uma fauna tão peculiar como a australiana.
Região Indo – malaia - Dentro da região paleotropical, a sub-região oriental apresenta
Biogeografia 156
savanas no planalto central da Índia, florestas tropicais de montanha em sua parte sul-
ocidental e florestas úmidas na zona limítrofe com o Himalaia. Representam bem essa
região o elefante asiático, o tigre, a anta malaia, o rinoceronte asiático, o orangotango,
várias espécies de outros macacos e de morcegos. Outro de seus traços peculiares é a
grande variedade de répteis.
Região Antárctica - Por estar a região antárctica permanentemente coberta de gelo, torna-
se difícil ali o desenvolvimento das condições adequadas à vida. A maior parte dos
animais dessa área habita as faixas litorâneas, em que vivem pinguins, albatrozes, focas e
alguns insectos. A vegetação é semelhante à da tundra em algumas ilhas subantárticas.
O limite entre a região neotropical e a sub-região neártica encontra-se aproximadamente
sobre a latitude do estado mexicano de Sonora. Considera-se que, do ponto de vista
evolutivo, a união entre as duas zonas ocorreu em época relativamente recente, motivo
pelo qual a primeira desenvolveu uma fauna tão peculiar como a australiana.
Região Indo – malaia - Dentro da região paleotropical, a sub-região oriental apresenta
savanas no planalto central da Índia, florestas tropicais de montanha em sua parte sul-
ocidental e florestas húmidas na zona limítrofe com os Himalaias. Representam bem essa
região o elefante asiático, o tigre, a anta malaia, o rinoceronte asiático, o orangotango,
várias espécies de outros macacos e de morcegos. Outro de seus traços peculiares é a
grande variedade de répteis.
Sumário
Auto-avaliação
ALOPÁTRICA - Duas espécies vizinhas são alopátricas quando suas áreas de distribuição
são distintas, seus nichos ecológicos podem ser separados ou então sobrepor-se
parcialmente.
ANÁDROMA - Migração de certos peixes (salmão, por exemplo) do mar para os rios.
CADEIA ALIMENTAR - É uma sequência de seres vivos, na qual uns comem aqueles
que os precedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que os seguem.
Biogeografia 161
CAMÉFITOS - Também chamados vegetais anãos, têm seus brotos acima do solo, porém,
a menos de 50 cm, o que lhes permite ser protegidos pela neve do inverno.
COOPERAÇÃO - Ocorre quando as duas espécies formam uma associação, mas esta não
é indispensável, podendo cada qual viver isoladamente, mas a associação traz vantagens
para ambas.
Biogeografia 162
CRIPTÓFITO - São as ”planta escondidas” que não têm órgãos vestigiais visíveis durante
a má estação.
Predominam roedores: vivem em tocas de dia e saem ã noite; retiram água das sementes
que comem ou do orvalho. Répteis, aves e insectos. Escorpiões. Camelo (adaptação ao
calor excessivo). Os mamíferos do deserto têm adaptações para conseguir sobreviver ao
calor e à secura: ausência ou redução do número de glândulas sudoríferas. urina
concentrada, fezes concentrada e suportar falta de água pela suspensão do metabolismo.
(dicotiledônea caducofólias), como defesa contra a seca fisiológica. Muitos animais que
migram, adaptam-se ou hibernam no inverno.
b) - Médio - de 5 a 25 metros de altura. Como a luz dificilmente penetra pelo topo, este
estrato ( = esta sinúsia) é escuro; e quente e húmido. Muito rico. São favorecido os cipós e
um intenso epifitismo (musgos, líquenes, samambais, orquídeas, bromélias). Insectos:
dípteros, coleópteros, himenopteros, lepidopteros. Aves: verde-cinzentas (homocronia).
Mamíferos: platirrinos, morcegos, roedores, ouriço, serelepe, xernartros: - preguiça e
tamanduá (só na América do Sul), gamba, coati. Repteis: jibóia, lagartos.
c) Inferior - escuro, quente, húmido; pouca vegetação rasteira pela falte de luz, retida nos
outros andares, mas aparece muita matéria vegetal em decomposição.
FORESIA - Hábito de um animal se fazer transportar por outro, sem haver parasitismo.
LAGO EUTRÓFICO - São lagos pouco profundos e suas águas, nas proximidades do
fundo, tem temperatura mais elevada que no caso dos lagos oligotróficos. A produtividade
é importante, os fenómenos de decomposição bacteriana são intensos e as águas são
verdes.
LAGO DISTRÓFICO - Lagos ricos em ácidos húmicos que tornam as águas ácidas e de
cor escura. Neles a vegetação é rara.
NITRIFICAÇÃO - Passagem de amónia para nitrito e deste para nitrato. São reacções
realizadas por bactérias.
NÍVEL TRÓFICO - Diz-se que os organismos pertencem ao nível trófico quando são
separados pelo mesmo número de etapas. Os vegetais clorofilinos na cadeia alimentar pelo
mesmo número de etapas. Os vegetais clorofilinos constituem por definição o primeiro
nível trófico.
PARASITISMO - Associação onde uma espécie (parasita) vive dentro ou sobre outra
(hospedeiro), tirando proveito para si, e prejudicando o hospedeiro.
impactos são sustentáveis a longo prazo. Possibilita também que se façam comparações
entre indivíduos, cidades e nações. Calcula em hectares a área necessária para produzir o
que o ser humano consome e para absorver os resíduos desses processos durante um ano.
A conta é feita considerando toda a quantidade de água e de espaço físico necessário para
o plantio, pastagem, pesca etc. É conhecida em inglês pela expressão “ecological
footprint”.
REAÇÃO - Designa-se por este nome a influência exercida por uma biocenose sobre seu
biótopo.
SIMPÁTRICAS - Duas espécies são simpátricas quando coabitam em uma área mais ou
menos vasta, seus nichos ecológicos podem sobrepor-se parcialmente, ou então um pode
estar totalmente incluído no outro.
SINUSIA - São comunidades muito restritas que nem por isso deixam de ser bem
definidas e delimitadas no espaço. Exemplo: um tronco de árvore morta, um cadáver em
decomposição.
TAIGA - É a floresta das coníferas, aciculifoliada ou ainda boreal. Fica entre o Círculo
Polar Árctico e 60 de latitude norte e também não existe no hemisfério sul; abrange parte
da Sibéria, do norte, da Europa e do Canadá. Pouca energia solar, embora mais do que na
Tundra. só duas estações, mas o verão é mais longo (3 meses). Temperatura mais amena.
Biogeografia 170
Pouca chuva (30 mm/ano). árvores e florestas de coníferas (abetos, pinheiro e cedro) que
cobrem o solo, dando em consequência pouca vegetação rasteira. Três meses de
crescimento. Seca fisiológica. Folhas de área pequena, com forma de agulha (floresta
aciculifoliada), xerofítica. Aves e mamíferos. hibernação parcial (urso). Alce, lobo, marta,
lince, roedores e o caribu que desce da Tundra.
TUNDRA - fica na região circumpolar norte; não existe no hemisfério sul. Pouca energia
solar. Alta pressão. Pouca precipitação (10 cm/ano). Só duas estações: Inverno longo e
frio e verão curto (dois meses). neve e solo gelado; a camada superior do solo degela no
verão, mas o subsolo permanece congelado. Os organismos estão adaptados a uma curta
estação de degelo e pouca humidade. Poucas espécies. Vegetação rasteira. líquenes e
musgos; plantas com períodos curtos de crescimento e floração. No verão: moscas,
mosquitos, aves marinhas, roedores e seus predadores. No Inverno, roedores que
conseguem sobreviver em baixo da neve; esquilos hibernantes; aves, caribu e rena
(ungulados) migrantes; lobos que conservam a actividade; homocromia por
embranquecimento (raposas, lebres, perdiz, etc.).
XERÓFILAS - Espécies que vivem em meios secos, onde é acentuado o déficit de água,
tanto no ar, quanto no solo.
ZONA ABISSAL - É o ambiente marinho que se estende desde 2000 metros até maiores
profundidades.
ZONA AFÓTICA - Zona marinha abaixo de 400 metros; não apresenta luz.
ZONA BATIAL - é o meio marinho com profundidades de 200 até 2000 metros. Tem
escassez de animais.
ZONA DISFÓTICA - Região marinha com luz difusa; situa-se entre 100 a 400 metros
ZONA EUFÓTICA - Tem boa penetração de luz e vai até 100 metros de profundidade.
Biogeografia 171
ZONA NERÍTICA - É o ambiente marinho situado abaixo do nível das marés, indo até
200 metros de profundidade. Apresenta grande importância econômica pela riqueza de
plâncton e nécton.