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Ensino de Biologia
Moçambique-Beira
Telefone: 23 32 64 05
Cel: 82 50 18 44 0
Fax:23 32 64 06
E-mail:ced@ucm.ac.mz
Website: www..ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância e o autor do presente
manual, dr. Arlindo Elisio Pedro Supinho, agradecem a colaboração dos seguintes indivíduos e
instituições na eleboração deste manual.
i
Visão Geral 01
Benvindo a Botânica Geral 01
Objectivos da cadeira 01
Quem deveria estudar esta cadeira 01
Como está estruturada este cadeira 02
Ícones de actividade 02
Habilidades de estudo 01
Precisa de apoio? 01
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) 02
Avaliação 01
Unidades de Estudo-B0023
Unidade 01. Breve Historial da Botânica 03
Unidade 02. Tecidos Vegetais: Meristemas 07
Unidade 03. Tecidos Vegetais: Parênquima 11
Unidade 04. Tecidos Vegetais: Colênquima e Esclerênquima 15
Unidade 05. Tecidos Dérmicos: Epiderme 21
Unidade 06. Tecidos Vegetais: Endoderme e Súber..................................................................25
Unidade 07. Tecidos Vegetais: Xilema e Floema.......................................................................29
Unidade 08. Estrutura Externa da Raíz......................................................................................34
Unidade 09. Estrutura Primária da Raíz de Monocotiledónea................................................... 39
Unidade 10. Estrutura Primária da Raíz de Dicotiledónea.........................................................44
Unidade 11. Estrutura Secundária da Raíz................................................................................47
Unidade 12. Estrutura Extrena do Caule....................................................................................50
Unidade 13. Estrutura Primária do Caule de Monocotiledónea..................................................55
Unidade 14. Estrutura Primária do Caule de Dicotiledónea........................................................59
Unidade 15. Estrutura Secundária do Caule de Dicotiledónea...................................................63
Unidade 16. Estrutura Externa da Folha.....................................................................................68
Unidade 17. Estrutura da Folha de Monocotiledónea................................................................74
Unidade 18. Estrutura da Folha de Dicotiledónea......................................................................78
Unidade 19. A Flor nas Plantas.................................................................................................83
Unidade 20. Fruto e Semente.....................................................................................................89
Unidade 21. Tipos de Reproduçã.o............................................................................................94
Unidade 22. Ciclos de Vida em Plantas...................................................................................100
Unidade 23.Plantas Gimnospérmicas......................................................................................108
Unidade 24. Plantas Angispérmicas.........................................................................................114
ii
iii
Visão Geral
Objectivos da Cadeira
Quando caro estudante, terminar o estudo da Botânica Geral , deverá ser
capaz de:
1
Geral, para que sejam capazes de compreender a diversidade
anatómica, morfológica e fisiológica das plantas superiores.
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada da cadeira, resumindo os aspectos-
chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes
de começar o seu estudo.
Conteúdo da cadeira
A cadeira está estruturada em unidades de aprendizagem. Cada unidade
incluirá, o tema, uma introdução, objectivos da unidade, conteúdo
da unidade incluindo actividades de aprendizagem, um sumário da
unidade e uma ou mais actividades para auto-avaliação.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma
lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem
incluir livros, artigos ou sites na internet.
Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação
Tarefas de avaliação para esta cadeira, encontram-se no final de cada
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes
elementos encontram-se no final do manual.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo da cadeira. Os seus comentários serão
úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este manual.
Ícones de Actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
2
Acerca dos ícones
3
Habilidades de Estudo
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões
nomeadamente: O lado social, professional e estudante, dai ser
importante planificar muito bem o seu tempo.
Precisa de Apoio?
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacte-o pessoalmente.
1
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interação, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa
fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for da
natureza geral, contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
2
Avaliação
Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada
com base no chamado regulamento de avaliação.
1
Unidade 01
Introdução
3
mais usadas; baseavam-se em apenas alguns caracteres dos vegetais,
como estrutura da folha, maior ou menor desenvolvimento do caule, tipos
de corola, número de estames, etc., podendo se reunir em grupos,
4
sem órgãos vegetativos) e Cormófitas (plantas com raiz, caule e folhas);
até chegar em Cronquist, que introduziu um sistema que leva em
consideração não apenas a morfologia, mas também a filogenia (história
evolucionária) e a composição química das espécies, para a sua
classificação. Com os avanços da Biologia Molecular, a classificação dos
vegetais está sendo cada vez mais aprimorada. Como esta página tem
como objetivo educar, as mudanças siginificativas que surgirem logo
serão incorporadas.
Sumário
Registros antigos nos mostram que a Botânica já era estudada há
milhares de anos. Com o passar do tempo, a humanidade foi
aprendendo a classificar e catalogar espécies de acordo com seu uso
para as mais diversas finalidades. As primeiras formas de classificação
eram artificiais, não mais usadas; baseavam-se em apenas alguns
caracteres dos vegetais, como estrutura da folha, maior ou menor
desenvolvimento do caule, tipos de corola, número de estames, etc.,
5
1. Botânica é a parte da Biologia que estuda e classifica os
vegetais. Comente.
R: Considerando a forma, estrutura e composição, agrupando-
os em categorias de acordo com as suas características
semelhantes.
2. Como eram as primeiras formas de classificação?
R: Eram artificiais, não mais usadas; baseavam-se em apenas
alguns caracteres dos vegetais, como estrutura da folha, maior
ou menor desenvolvimento do caule, tipos de corola, número
Exercícios de estames, etc., podendo se reunir em grupos, vegetais sem
nenhuma semelhança natural.
3. Estas classificações são úteis. Explique porque?
R: Para se identificar as plantas, mas, não têm valor científico.
4. Quem criou o primeiro sistema de classificação das
espécies vegetais?
R: Foi criado pelo naturalista sueco Lineu (Carl von Lineu-
1.707-1.778), baseada nos caracteres dos estames, isto é, no
6
Unidade 02
Introdução
7
capacidade de divisão, sofrendo mitoses mais ou menos contínuas, de
modo a originar os tecidos definitivos da planta.
8
perceber-se que existem dois tipos de célula, uma longa e
fusiforme que origina as células vasculares e uma curta que
origina os raios medulares;
b) Câmbio Suberofelogénico: com origem em células do córtex,
epiderme ou mesmo do floema, localiza-se na zona cortical,
geralmente logo abaixo da epiderme. As suas células
apresentam um corte transversal rectangular e forma para o
exterior súber e para o interior feloderme. Ao conjunto, súber,
câmbio suberofelogénico e feloderme, chama-se periderme.
Imagem: Localização dos principais meristemas numa planta (caule à esquerda e raiz à
direita). Fonte: Biologia das Plantas.
Formados a partir de
Primários
meristemas primários
Origem Formados a partir de
Secundários
meristemas secundários
Constituição Com um único tipo de
Simples
Celular célula
9
células
Tecidos de revestimento e
Dérmicos
protecção
Tecidos de transporte de
Vasculares
água e/ou solutos
Função
Tecidos de
preenchimento,
Fundamentais
fotossintéticos ou de
armazenamento
Sumário
As células que formam os tecidos meristemáticos caracterizam-se por
apresentarem núcleos grandes, organitos pouco desenvolvidos, vacúolos
pouco desenvolvidos ou inexistentes e paredes celulares finas. Estas
células mantêm a capacidade de divisão, sofrendo mitoses mais ou
menos contínuas, de modo a originar os tecidos definitivos da planta.
10
1. Quanto à localização, como sao agrupados os meristemas?
R: Meristemas apicais, meristemas laterais e meristemas
intercalares.
2. Distinga dois a sua escolha.
R: Meristemas apicais: localizados no ápice caulinar e radicular,
onde causam o alongamento da planta enquanto que
meristemas laterais: localizados em anel ao longo da raiz e do
caule, causando o engrossamento da planta.
3. Classifique os os meristemas quanto à sua origem.
R: Meristemas primários: com origem em células embrionárias,
11
Unidade 03
Introdução
12
Quando o parênquima apresenta cloroplastos designa-se clorênquima ou
parênquima clorofilino. Este tecido surge não só nas folhas mas também
em caules e mesmo em raízes de plantas epífitas. O clorênquima pode
apresentar-se nas folhas segundo duas disposições:
a) Parênquima clorofilino em paliçada: células alongadas
arranjadas em filas apertadas e paralelas, como numa paliçada;
b) Parênquima lacunoso: células mais ou menos poliédricas e
arranjadas livremente, com espaços ou lacunas entre si.
13
a) Clorofiliano ou clorênquima: parênquima que contém
cloroplastos,
b) Fundamental ou de preenchimento: células grandes, paredes
finas e espaços intercelulares,
c) Reserva: células com conteúdo
d) Transportador
e) Aerênquima: Parênquima com grandes espaços intercelulares.
Obs: o aerênquima compreende não só os espaços de ar, como
o parênquima em volta também.
Características do Parênquima
Sumário
Os parênquimas apresentam uma enorme totipotência, podendo
regenerar toda a planta, tendo por esse motivo um importante papel na
cicatrização. As células parenquimatosas são sempre células vivas e
com grandes vacúolos no estado adulto. O clorênquima pode
apresentar-se nas folhas segundo duas disposições: parênquima
clorofilino em paliçada, parênquima lacunoso: células mais ou menos
poliédricas e arranjadas livremente, com espaços ou lacunas entre si.
14
aerênquima. O parênquima se origina no procâmbio, felogênio e
meristema fundamental. Tem como função cicatrização/regeneração,
reserva(ar e água), transporte, fotossíntese e síntese.
15
Unidade 04
Introdução
Prezado estudante, como deve estar a notar atraves do tema que esta
unidade e continuidade das anteriores, nela iremos discultir os tecidos
vegetais colênquima e esclerênquima.
1. Colênquima
Em botânica, chama-se colênquima a um tecido parenquimatoso em que
as células possuem a parede primária espessada e que ajudam a
suportar órgãos em crescimento. Ocorre sob a forma de "cordões"; é
espesso e brilhante. Possui celulose, substâncias pécticas e água, e
16
suas células podem conter cloroplastos. Este é um outro tipo de tecido
primário simples, com células parenquimatosas de parede espessada
irregularmente, o que permite a comunicação entre elas. As células do
colênquima são vivas, alongadas, de forma poliédrica em corte
17
crescimento. As células do colênquima são chamadas de fibras
colênquimáticas, e normalmente, em um corte transversal do caule,
aparecem encostadas ou muito próximas à epiderme.
18
Classificação dos Colênquima:
19
ocupam os espaços intercelulares e pela deposição de uma
parede secundária de lenhina. Por vezes este espessamento
é tal que a cavidade celular desaparece. Devido à
impermeabilização da lenhina a célula diferenciada morre;
20
Fazem parte do esclerênquima células associadas ao xilema (fibras) e os
esclereídeos, dispersos entre os tecidos parenquimáticos, ou
constituindo verdadeiras carapaças, como quando formam o envoltório
de sementes.
21
Características do Esclerênquima
Paredes secundárias lignificadas;
Pontoações;
Espessamento variado;
Formato variável;
Protoplasto morto.
Sumário
Em botânica, chama-se colênquima a um tecido parenquimatoso em que
as células possuem a parede primária espessada e que ajudam a
suportar órgãos em crescimento. As células do colênquima são vivas,
alongadas, de forma poliédrica em corte transversal e podem mesmo
apresentar cloroplastos. Esclerênquima é tecido de sustentação dos
vegetais, composto por células mortas, o esclerênquima é composto por
diversos tipos celulares, por vezes formando tecidos distintos, por vezes
dispersos no parênquima.
22
os tecidos parenquimáticos, ou constituindo verdadeiras carapaças,
como quando formam o envoltório de sementes. Características do
esclerênquima: paredes secundárias lignificadas; pontoações;
espessamento variado; formato variável; protoplasto morto.
23
Unidade 05
Introdução
24
Imagem: Tecidos Vegetais: Corte de Embrião de Planta da Seda:
6. Cortéx. Fonte: Internet.
Geralmente estas células apresentam paredes finas, embora a parede externa seja
um pouco mais espessa que as restantes. No entanto, existem algumas situações
(agulhas dos pinheiros, por exemplo) em que as paredes são relativamente
espessadas. Nas epidermes aéreas surge uma cutícula, uma camada não celular
de substâncias lipídicas como a cutina, segregada pelas células da epiderme e
que apresenta propriedades impermeabilizantes.
25
Image: A esquerda: Epiderme Coberta por Cutícula (corada de vermelho)
mostrando Estoma. A direita: A Flor do Algodão. Fonte: Internet.
26
É a camada externa do caule e da raiz das plantas vasculares sem
crescimento secundário, limitada externamente pela epiderme e
internamente pelo periciclo. É formada principalmente por células
indiferenciadas, na maior parte grandes células parenquimatosas, com
fina parede celular, cuja principal função é a reserva de amido. As
células externas podem possuir cloroplastos, formando o clorênquima,
ou adquirir paredes espessadas, transformando-se em colênquima.
Periderme
Chama-se periderme ao conjunto de tecidos das plantas vasculares com
crescimento secundário, originados do felogênio, que substitui a
epiderme, principalmente em caules e raízes, com função protetora;
desenvolve-se também em superfícies expostas após a abscisão de
partes da planta e em tecidos lesionados por ação mecânica ou pela
invasão de parasitas.
Sumário
A Epiderme (Córtex) e um tecido de revestimento. O córtex é a camada
externa de muitas estruturas das plantas. Portanto, por analogia pode-se
afirmar que a epiderme, um tecido primário simples formado pela
protoderme, é constituído por uma única camada de células que
recobrem todo o corpo da planta, tal como a pele dos vertebrados, por
exemplo. As células epidérmicas são sempre vivas e arrumadas
compactamente, sem espaços entre si, com capacidade de divisão. Os
vacúolos são grandes e podem conter pigmentos ou taninos.
27
das plantas vasculares com crescimento secundário, originados do
felogênio, que substitui a epiderme, principalmente em caules e raízes,
com função protetora.
Unidade 06
Introdução
28
Explicar a estruturas da endoderme e súber;
Descrever as funções da endoderme e súber;
Caracterizar as células da endoderme e súber;
Comparar as partes que forma endoderme e súber;
Objectivos
Classificar tecidos dérmicos segundo a localização;
Fazer desenho e legenda da endoderme e súber.
29
Image: Bandas de Caspary na Endoderme. Fonte: Internet.
O Súber
30
Imagem: O Súber é um Tecido Secundário. Fonte: Internet
Sumário
A endoderme envolve a zona central das raízes, separando o córtex (é a
31
1. Como são constituidas as células da endoderme?
R: As suas células apresentam espessamentos de suberina ou
lenhina em alguns locais da parede celular, permitindo ainda a
passagem de substâncias:
2. O entendes por súber?
R: O súber é um tecido secundário, muito leve e elástico, formado
pelo câmbio suberofelogénico e apenas presente em caules
Exercícios
lenhosos.
3. Caracterize células do súber.
R: As células do súber são mortas devido á deposição na parede
secundária de suberina. A suberina é uma substância lipídica,
tornando estas células impermeáveis aos gases e à água.
32
Unidade 07
Introdução
1. Xilema
O xilema é o tecido de transporte de água e sais minerais através do
corpo das plantas. Trata-se de um tecido complexo, com origem no
procâmbio ou no câmbio vascular, conforme se trate de xilema primário
ou secundário. Nas traqueófitas não angiospérmicas, o xilema apenas
apresenta um tipo de célula transportadora (traqueídos), sendo um
tecido menos eficiente. O surgimento do xilema com elementos dos
33
vasos foi um dos passos fundamentais para a explosão das
angiospérmicas.
34
Imagem: Xilema de uma Gimnospérmica, mostrando Traqueídos. Fonte:
MARTHO e AMABIS.
b) Elementos dos Vasos: células mais curtas e largas que os
traqueídos, apresentam a mesma parede secundária lenhificada.
Neste caso, as paredes transversais desaparecem, ficando as
células, alinhadas topo a topo, a formar um tubo. As paredes
laterais apresentam pontuações, simples ou aureoladas. Este
tipo de célula é muito mais eficiente na deslocação de água, mas
menos eficiente como estrutura de suporte. Pode apresentar,
ainda, um importante problema: está muito mais sujeito á
formação de bolhas de ar, que podem bloquear a passagem de
água para as zonas superiores da planta. Nos traqueídos tal não
acontecia, não só porque o diâmetro celular era menor mas
também pela presença de membranas transversais, que
impedem a passagem das bolhas de ar;
35
Imagem: A esquerda: Elemento do Vaso do Xilema de Angiospérmica. A
direita: Pontuações aureoladas na Parede Lateral de Células elementos dos
Vasos . Fonte: Biologia das Plantas.
c) Fibras Xilémicas: surgem como resultado da pouco capacidade
de suporte dos elementos dos vasos. São fibras de
esclerênquima que intermeiam as células transportadoras do
xilema;
d) Células Parenquimatosas: células com função de reserva e
controlo do movimento de soluções no tecido vascular.
2. Floema
O floema é o tecido complexo de transporte de soluções orgânicas,
podendo igualmente ser primário ou secundário, como o xilema. Este
tecido apresenta, igualmente, quatro tipos de células, análogas às do
xilema.
Células do Floema
36
nítida pois o tonoplasto é destruído durante durante a
diferenciação celular. Existem filamentos proteicos que
atravessam a célula longitudinalmente, passando através da
placa crivosa para a célula seguinte;
b) Células Companheiras: células vivas e pequenas, de citoplasma
activo e denso, que controlam o movimento de substâncias nos
elementos dos tubos crivosos, estabelecendo, por esse motivo,
numerosos plasmodesmos com estes;
c) Fibras Floémicas: em tudo semelhantes às fibras xilémicas, têm
função de sustentação. São as únicas células mortas do floema;
d) Células Parenquimatosas: célula vivas, com função, tal como as
do xilema, de reserva de nutrientes para os restantes
componentes do floema.
37
Sumário
O xilema é o tecido de transporte de água e sais minerais através do
corpo das plantas. Trata-se de um tecido complexo, com origem no
procâmbio ou no câmbio vascular, conforme se trate de xilema primário
ou secundário. Podem ser reconhecidos 4 tipos de células no xilema de
uma angiospérmica: traqueídos, elementos dos vasos, fibras xilémicas,
células parenquimatosas. O floema é o tecido complexo de transporte de
soluções orgânicas, podendo igualmente ser primário ou secundário,
como o xilema.
38
Unidade 08
Introdução
39
células contra o atrito com as partículas do solo e contra o
ataque de microrganismos diversos;
2. Região lisa (ou de crescimento): É a região onde ocorre o
alongamento das células que foram produzidas na ponta
protegida pela coifa; o grande alongamento das células, nessa
região, permite o crescimento da raiz. Assim, para que uma raiz
cresça bem, deve haver: multiplicação de células (na ponta) e
alongamento celular (na região lisa);
3. Região polífera (dos pêlos absorventes): Nessa região
existem pêlos absorventes, que retiram do solo água e sais
minerais, que vão formar a seiva bruta. É também chamada
zona de absorção;
4. Região suberosa (ou de ramificação): Região na qual a raiz
se ramifica, originando as raízes secundárias, que auxiliam a
fixação da planta no solo e aumentam a superfície da absorção;
5. Colo (ou coleto): Ponto de encontro da raiz com o caule.
a) Raízes Fasciculadas:
40
As raízes fasciculadas compõem-se de um conjunto de raízes finas
que têm origem em um único ponto. Não existe nessas raízes uma
ramificação mais desenvolvida que outra. Também chamadas de
raízes em cabeleira, as raízes fasciculadas ocorrem nas
monocotiledôneas, como a grama, o milho, a cana, etc.
Nesse sistema de raízes, existe uma raiz principal, geralmente maior que
as demais e que penetra verticalmente no solo. Da raiz principal partem
as raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes,
também chamadas de raízes axiais, ocorrem nas dicotiledôneas, como o
feijão, o café, a laranjeira, o abacateiro, o ipê, etc.
a) Raízes Tuberculosas:
c) Raízes Tabulares:
41
solo e possuem poros que permitem a absorção de gás oxigênio da
atmosfera. A sumaúma, da Amazônia, apresenta raízes tabulares.
d) Raízes Sugadoras:
Sumário
A raiz é composta de várias partes: a coifa, a zona lisa (ou de
crescimento), a zona polífera (dos pêlos absorventes), a zona suberosa
42
1. Quais são as partes que compõem a estrutura externa da raiz?
R: A raiz é composta de várias partes: a coifa, a zona lisa (ou de
crescimento), a zona polífera (dos pêlos absorventes), a zona
suberosa (ou de ramificação) e o colo (ou coleto).
2. Explique as diferencas entre as raizes: tuberculosas sugadoras
e respiratórias.
R: Raízes sugadoras: São raízes de plantas parasitas, como a
Exercícios
erva-de-passarinho, que penetram no caule de uma planta
hospedeira, sugando-lhe a seiva enquanto que raízes
respiratórias (pneumatóforas): São raízes de algumas plantas que
se desenvolvem em locais alagadiços. Essas raízes partem de
outras existentes no solo e crescem verticalmente, emergindo da
água; possuem poros que permitem a absorção de oxigênio
atmosférico.
43
Unidade 09
Introdução
44
zona cortical ou córtex (ctx) constituída geralmente por células de
parênquima e cuja camada mais interna é designada endoderme (end),
formada por células cuja parede contém algumas zonas suberificadas.
45
(xilema) são constituídos por: elementos condutores, traqueídos e
elementos de vaso (evl)- fig.3 - dispostas estas últimas células em séries
longitudinais formando vasos lenhosos; por células de parênquima; e,
por vezes, células de suporte, fibras.
46
Imagem: Estrutura Primária da Raíz da Monocotiledónea. Fonte: Internet.
Sumário
Na estrutura anatómica da raíz de uma monocotilédonea, como é o caso
do milho (Zea mays L.) podemos distinguir: a epiderme, a zona cortical
ou córtex (ctx cuja camada mais interna é designada endoderme (end). A
parte externa da zona cortical pode designar-se de exoderme (exd); o
cilindro central (cc) que inclui o sistema vascular apresenta uma camada
exterior de células em geral parenquimatosas, formando o periciclo (per),
tecidos vasculares (feixes de xilema (xil) e de floema (flo) e, nas raízes
desenvolvidas, observa-se a medula (med) zona central da estrutura,
preenchida por células parenquimatosas.
47
Os feixes lenhosos (xilema) são constituídos por: elementos condutores,
traqueídos e elementos de vaso, dispostas estas últimas células em
séries longitudinais formando vasos lenhosos; por células de
parênquima; e, por vezes, células de suporte, fibras. O floema (feixes
liberinos) é, tal como o xilema, um tecido complexo constituído por:
elementos de tubo crivoso dispostos em séries verticais formando os
tubos crivosos; por células companheiras; por células de parênquima e,
por vezes, fibras.
48
Unidade 10
Introdução
49
por tecidos vasculares, pela inexistência de medula, apresenta um
padrão vascular tetrarca formado por quatro feixes de xilema,
característico de dicotilédoneas.
Sumário
50
A estrutura da raíz de uma dicotilédonea, ainda em crescimento primário,
apresenta as zonas anatómicas características da anatomia da raíz,
epiderme (epd), zona cortical (ctx) e cilindro central (cc), limitado
externamente pela endoderme (end). O cilindro central, ocupado nesta
estrutura apenas por tecidos vasculares, pela inexistência de medula,
apresenta um padrão vascular tetrarca formado por quatro feixes de
xilema, característico de dicotilédoneas.
51
Unidade 11
52
o interior, por suber (células suberificadas), felogene (células
meristemáticas) e feloderme (células de parênquima).
53
Sumário
O crescimento secundário, tanto nas raízes como nos caules, é
característico de dicotiledóneas e de gimnospérmicas. Consiste na
organização de estruturas com tecidos vasculares secundários formados
a partir do câmbio vascular e do câmbio subero-felodérmico ou felogene.
Na região central, o cilindro vascular apresenta-se com feixes duplos
abertos.
54
Unidade 12
Introdução
55
Caule é composto de quatro partes: término de broto, laterais de brotos,
nó entrenó de e:
a) Caules Aéreos:
1. Caules Erectos
56
Colmo: Caule apresenta nós e entrenós bem visíveis. Pode
ser oco, como bambu do, cheio de ou, como um cana-de-
açúcar.
Pressa: É um tipo de caule frágil, comum nas plantas
pequenas, como nas hortaliças salsa, alface, agrião, etc.
2. Caules Rastejantes:
3. Caules Trepadores:
b) Caules Subterrâneos:
Modificações do Caule
57
Em algumas plantas, o caule se modifica, especiais de ramificações de
desenvolvendo. Observe, exemplo de por, uma parreira. Note que certos
raminhos são enrolados em espiral, possibilitando um fixação da planta
em um suporte. Essas ramificações modificadas denominam-se
gavinhas.
Caules Comestíveis
Existem caules que reservam substâncias nutritivas. Por isso podem ser
utilizados na alimentação das pessoas e dos animais. São bons
exemplos um batatinha (batata-inglesa de ou) e um cana-de-açúcar.
Sumário
O caule tem a função de sustentar folhas, flores e frutos, além de
58
espinhos. Existem caules que reservam substâncias nutritivas (a cana-
de-açúcar).
59
Unidade 13
Introdução
60
O sistema de tecido dérmico-fig.12 e 13-constitui a epiderme (epd) que,
no caule, apresenta, geralmente uma cutícula, camada de cutina que
cobre exteriormente as células da epiderme, podendo apresentar
indumento constituído por pêlos como se observa na fig. 18 mais abaixo.
61
Imagem: Estrutura Primária do Caule de Monocotiledónea. Fonte: Internet
62
Imagem: Estrutura Primária do Caule de Monocotiledónea. Fonte: Internet
Sumário
A anatomia do caule, numa estrutura de crescimento primário, apresenta
os sistemas de tecidos dérmico, fundamental e vascular. O sistema de
tecido dérmico constitui a epiderme (epd) que, no caule, apresenta,
geralmente uma cutícula. O caule das gramíneas, tal como a maioria das
monocotiledóneas, apresenta feixes vasculares (fxv) mais ou menos
numerosos e dispersos. No caule do milho, os feixes estão espalhados
não sendo frequente a formação do cilindro exterior de esclerênquima.
63
1. Caracterize a anatomia do caule, numa estrutura de
crescimento primário.
R: A anatomia do caule, numa estrutura de crescimento primário,
apresenta os sistemas de tecidos dérmico, fundamental e
vascular, sendo diferente a distribuição relativa dos dois últimos,
quando comparada com a da estrutura primária da raíz.
2. O caule das gramíneas, tal como a maioria das
monocotiledóneas, apresenta feixes vasculares (fxv) mais ou
Exercícios menos numerosos e dispersos. Qual é a disposição desses
feixes?
R: Os feixes dispõem-se em dois círculos nos caules do trigo e da
erva-serra
3. Como são os feixes vasculares na estrutura primária do caule
de monocotiledóneas?
R: São inteiramente primários, duplos fechados.
64
Unidade 14
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
65
A zona medular observa-se geralmente no caule das dicotilédoneas, ao
contrário da raíz onde é geralmente inexistente. Os feixes podem
apresentar-se mais ou menos próximos, observando-se entre eles uma
camada de parênquima designada parênquima interfascicular
constituindo os raios medulares (rm).
66
uma zona envolvente do feixe constituída por tecido esclerenquimatoso
(esc).
Sumário
No crescimento primário do caule de dicotiledóneas herbáceas, o
sistema vascular nas zonas de entrenós forma geralmente uma faixa
circular de feixes libero-lenhosos (fxv) que separa o cortex (ctx), situado
do lado exterior, da medula (med), na zona central da estrutura. A zona
medular observa-se geralmente no caule das dicotilédoneas, ao contrário
da raíz onde é geralmente inexistente. A zona cortical (ctx) é preenchida
por células de parênquima com pequenos espaços intercelulares.
67
lado do xilema, designando-se floema externo (fle) e floema interno (fli)-
constituindo feixes vasculares bicolaterais (fxb). Pode ainda observar-se
a formação de uma zona cambial (cv).
68
Unidade 15
Introdução
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
69
A formação do câmbio vascular (cv), pela sua localização- fig. 24, 26, 29
-permite distinguir o câmbio fascicular (cv-f), originado de células do
procâmbio, e o câmbio inter-fascicular (cv-if), originado de células do
parênquima inter-fascicular.
70
Imagem: Estrutura Secundária do Caule de Dicotiledóneas. Fonte: Internet
71
Imagem: Estrutura Secundária do Caule de Dicotiledóneas. Fonte: Internet
72
Sumário
A estrutura de crescimento secundário observa-se no caule de
dicotiledóneas lenhosas e de gimnospérmicas onde se forma periderme
e tecidos vasculares secundários. A formação do câmbio vascular
permite distinguir o câmbio fascicular originado de células do procâmbio,
e o câmbio inter-fascicular originado de células do parênquima inter-
fascicular. A periderme surge por baixo da epiderme com origem e
constituição idênticas à periderme da raíz com crescimento secundário.
O cortex é delimitado internamente pelo floema secundário que pode
apresentar fibras perivasculares.
73
Unidade 16
Introdução
Prezado estudante, seja bem vindo a unidade sobre o estudo da
estrutura externa da folha. A folha é uma órgão da planta responsável
pelas trocas gasosas com destaque para a fotossíntese, transpiração e
repiração da planta.
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
Constituição da Folha:
74
Bainha: Dilatação do pecíolo, a bainha serve para prender a
folha ao caule.
Funções da Folha:
1. Fotossíntese:
2. Transpiração:
75
Nos dias quentes, principalmente, a maior parte da água absorvida do
solo pela planta e que chega até às células da folha se evapora. Então a
água, em forma de vapor, é eliminada para a atmosfera. Esse processo
denomina-se transpiração e é realizado principalmente pelos estômatos.
O processo de evaporação da água retira calor da folha. A transpiração,
então, “refresca” a folha, contribuindo para manter a temperatura em
níveis que permitam a atividade de suas células. Se a temperatura de
uma folha ficar muito alta, suas células podem morrer e a fotossíntese
logicamente cessa. A saída dos vapores de água, da folha para o meio
externo, é “facilitada” quando a umidade relativa do ar é baixa. Por isso,
a transpiração é geralmente mais intensa nos dias quentes e com baixa
umidade do ar. Para repor a água evaporada e perdida para o meio
ambiente na transpiração, as folhas exercem uma espécie de força de
sucção sobre os vasos lenhosos da planta, provocando a subida da
seiva bruta.
76
A sudação ou gutação é a eliminação de água em forma de gotículas.
Essas gotículas de água, que também contêm alguns sais minerais
dissolvidos, saem por aberturas especiais que se encontram
Uma folha que tenha todas as partes (limbo, pecíolo e bainha) é uma
folha completa. Mas nem todas as folhas são assim. Repare as folhas do
fumo e as do milho.
Modificações da Folha:
77
Gavinhas: São folhas modificadas formando espirais que
auxiliam a planta a se prender a um suporte. As gavinhas do
chuchu e do maracujazeiro são folhas modificadas.
Espinhos Foliares: Neste caso, toda a folha ou uma parte dela
se transforma em espinhos. Nos cactos, os espinhos são folhas
modificadas.
Folhas Comestíveis:
Sumário
A folha geralmente tem forma de lâmina e apresenta a cor verde, devido
a presença de clorofila. A folha é composta de três partes principais:
limbo, pecíolo e bainha. A folha desempenha basicamente duas funções
importantíssimas para a vida das plantas: fotossíntese e transpiração. As
células vivas de uma folha respiram, como respiram também as células
vivas da raiz, do caule, etc. Essas trocas gasosas entre a planta e o meio
ambiente é que ocorrem principalmente nas folhas, através dos estômas.
Mas uma raiz, por exemplo, também realiza essas trocas gasosas
necessárias para a respiração.
78
folhas são assim. Algumas plantas apresentam folhas modificadas, isto
é, adaptadas para desempenhar funções específicas.
79
80
Unidade 17
Introdução
Prezado estudante, seja bem vindo a unidade sobre o estudo da
estrutura da folha de monocotiledónea. Como já sabemos, a folha é uma
órgão da planta responsável pelas trocas gasosas com destaque para a
fotossíntese, transpiração e repiração da planta.
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
81
Imagem: Estrutura da Folha de Monocotilédoneas. Fonte: Internet
82
Imagem: Estrutura da Folha de Monocotilédoneas. Fonte: Internet
83
Imagem: Estrutura Interna da Folha de Monocotilédoneas. Fonte: Internet
Sumário
A estrutura anatómica do limbo das folhas de angiospérmicas
monocotilédoneas varia bastante. São distintos o sistema dérmico
representado pela epiderme da página interna e da página externa, o
sistema vascular representado por feixes duplos fechados e o mesófilo
constituído por células de parênquima, idênticas.
84
1. Como é representado o sistema dérmico?
R: O sistema dérmico representado pela epiderme da
página interna e da página externa o sistema vascular
representado por feixes duplos fechados constituído por
células de parênquima, idênticas.
2. Que tipo de células formam a epiderme?
R: A epiderme pode incluir vários tipos de células entre
as quais algumas mais volumosas, na epiderme da
Exercícios página interna designadas células motoras que estão
associadas ao enrolamento das folhas em condições de
secura.
3. Quais são as caracteristicas das folhas das
gramíneas?
R: As folhas de gramíneas apresentam tecido de suporte
do tipo esclerênquima, nomeadamente fibras
associadas aos feixes em faixas longitudinais.
85
Unidade 18
Introdução
Prezado estudante, seja bem vindo a unidade sobre o estudo da
estrutura da folha de dicotiledónea. Como já dissemos em outras
unidades, a folha é uma órgão da planta responsável pelas trocas
gasosas com destaque para a fotossíntese, transpiração e repiração da
planta.
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
86
parênquima clorofilino lacunoso (p-lac) junto à epiderme inferior. Na
87
Imagem: Estrutura da Folha de Dicotilédoneas. Fonte: Internet
88
Imagem: Estrutura da Folha de Dicotilédoneas. Fonte: Internet
89
Imagem: Estrutura da Folha de Dicotilédoneas. Fonte: Internet
Sumário
A estrutura anatómica do limbo das folhas de dicotilédoneas pode variar
em função do habitat da espécie. Nas espécies xerófitas o mesófilo é
mais compacto apresentando maior proporção de parênquima clorofilino
em paliçada e menor volume de espaços intercelulares. A epiderme da
folha destas plantas pode apresentar uma cutícula espessa e um número
variável de estomas. Integrado no parênquima do mesófilo podem
observar-se feixes vasculares de dimensão variável. É ainda evidente
um tecido de suporte associado aos feixes que percorrem as nervuras
maiores, geralmente constituído por colênquima.
90
1. A estrutura anatómica do limbo das folhas de
dicotilédoneas pode variar em função do habitat da
espécie. Como é que se apresenta nas espécies
xerófitas?
R: Nas espécies xerófitas (adaptadas a ambientes
secos) o mesófilo é mais compacto apresentando maior
proporção de parênquima clorofilino em paliçada e
menor volume de espaços intercelulares.
Exercícios 2. Qual é a caracteristica da epiderme deste tipo de
planta?
R: A epiderme da folha destas plantas pode apresentar
uma cutícula espessa e um número variável de
estomas.
3. Na epiderme é evidente um tecido de suporte. Pode
comentar?
R: Na epiderme é evidente um tecido de suporte
associado aos feixes que percorrem as nervuras
maiores, geralmente constituído por colênquima.
91
Unidade 19
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
92
embrião, que dará origem a uma nova planta, da mesma espécie
daquela da qual se originou.
Componentes da Flor
93
c) Ovário: Parte dilatada do carpelo, geralmente oval, onde
se formam os óvulos.
Núcleo
Fecundação na Flor:
94
As angiospermas produzem gametas: os gametas masculinos são
chamados núcleos espermáticos; os gametas femininos são as oosferas.
As células reprodutoras masculinas e femininas encontram-se,
O Mecanismo da Fecundação:
95
Estigma
Estilete
Antera
Ovário
Filete
Sumário
A flor é o sistema reprodutor de uma planta (gimnospermas e
angiospermas). Depois da fecundação, nas angiospermas, formam-se
frutos e sementes. Os componentes básicos de uma flor são: Cálice,
Corola (androceu e o gineceu). O androceu é o órgão masculino da flor.
Cada estame é formado de antera, filete e conectivo. O gineceu é o
órgão feminino da flor. Os carpelos são folhas modificadas e possuem
estigma, estilete e ovário. A flor que possui apenas o androceu é uma
flor masculina. A flor feminina tem apenas o gineceu. As flores estão
96
presas no caule ou nos ramos por uma haste denominada pedúnculo,
que se dilata na parte superior formando o receptáculo floral.
1. O que é a flor?
A flor é o sistema reprodutor de uma planta
(gimnospermas e angiospermas).
2. Depois da fecundação, nas angiospermas, formam-
se frutos e sementes. Diga o que a semente contém?
R: A semente contém o embrião, que dará origem a
uma nova planta, da mesma espécie daquela da qual
se originou.
3. Quais são os componentes básicos de uma flor?
Exercícios
R: São cálice formado por um conjunto de folhas
modificadas, as sépalas, quase sempre verdes. Corola
conjunto formado pelo cálice e pela corola é chamado
perianto.
4. Como as flores se prendem no caule?
R: As flores estão presas no caule ou nos ramos por
uma haste denominada pedúnculo, que se dilata na
parte superior formando o receptáculo floral. No
receptáculo prendem-se todos os verticilos florais.
97
98
Unidade 20
Introdução
Prezado estudante, seja bem vindo a unidade sobre o estudo fruto e
semente. Como já dissemos anteriormente, uma das características dos
seres vivos é a capacidade de se reproduzirem. Portanto, o fruto e a
semente são estruturas resultantes do fenómeno designado fecundação.
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
O Fruto e a Semente
99
vegetais que se originam do desenvolvimento do ovário. Assim, a
goiaba, e a laranja são frutas e também frutos. A berinjela e o carrapicho
não são frutas, mas são frutos.
100
seja o ovário, o fruto não é verdadeiro. É por isso que eles são
chamados falsos frutos. A maçã e o morango, por exemplo, são
falsos frutos, porque a sua porção carnosa se origina do
receptáculo da flor. Na maçã, o verdadeiro fruto é a parte interna,
uma espécie de “bolsa” que envolve as sementes. No morango, os
verdadeiros frutos são vistos como pequenos pontos escuros
espalhados por toda a parte vermelha. O caju também é um falso
fruto, pois a parte carnosa resulta do desenvolvimento do
pedúnculo floral. Nele, o verdadeiro fruto, que representa ovário
desenvolvido, é a castanha.
A Semente
Estar madura;
Estar inteira;
Não ser muita velha;
Possuir reservas de substâncias nutritivas.
A Semente e a Dormência:
101
Muitas sementes não germinam, mesmo que as condições ambientais
citadas sejam adequadas. Neste caso, diz-se que elas se encontram em
estado de dormência. Para germinar, precisam de outras condições, que
podem variar de uma espécie para outra. Sementes de certas
variedades de alface, por exemplo, só germinam em presença de luz. Já
as sementes de certas variedades de melancia só germinam no escuro.
Para quebrar a dormência das sementes da leucena (uma leguminosa),
elas devem ser colocadas em água quente durante alguns minutos.
Sumário
O fruto geralmente é formado de pericarpo e semente. O pericarpo
origina-se do ovário da flor, que se desenvolve depois da fecundação, e
apresenta três partes: epicarpo, mesocarpo e endocarpo. O epicarpo é a
porção externa, a casca. O mesocarpo é a parte muitas vezes carnosa e
102
comestível. O endocarpo é a camada interna que envolve a semente. Às
vezes, o endocarpo é bem duro, e forma um caroço, como o da manga,
do pêssego e da azeitona. Os frutos podem ser classificados em:
Carnudos (bagas e drupas), secos (deiscentes ou indeiscentes) e falsos.
103
104
Unidade 21
Introdução
Prezado estudante, seja bem vindo a unidade sobre o estudo dos tipos
de reprodução. Como já dissemos anteriormente, uma das
características dos seres vivos é a capacidade de se reproduzirem.
Podemos definir a reprodução como capacidade que os seres vivos têm
de dar origem a descentesntes semelhantes.
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
Tipos de Reprodução
Reprodução é capacidade de produzir novos indivíduos é uma das
características básicas dos seres vivos. Actualmente sabe-se que a vida
surge sempre de outra vida, não existindo organismos que surjam por
geração espontânea, por mais simples que sejam. Para referências mais
Reprodução Assexuada:
105
Esta situação verifica-se quando os descendentes são produzidos por
um único progenitor, sem a participação de estruturas reprodutoras
vida dos organismos. Dado o rigor com que, na grande maioria dos
casos, a duplicação do DNA de faz neste processo, a mitose permite:
mantém inalterado;
Renovação: a substituição de células velhas ou danificadas
permite a manutenção do corpo do organismo em condições
óptimas;
Regeneração: substituição de órgãos ou partes de órgãos, em
produção de gâmetas);
Estabilidade Genética: devido à produção de clones, um
conjunto de características bem adaptadas ao meio, no
momento, pode ser reproduzido sem risco de perda de grau de
106
Gemulação: na gemulação, o organismo filho surge a partir de
uma gema ou gomo, que crescerá até atingir o tamanho
adulto. O descendente pode libertar-se do progenitor, ou não.
Neste último caso irá formar-se uma colónia, como no caso de
bananeira, polipodio, entre outros em particular as plantas com
caule rizoma.
Fragmentação: é comum em plantas cultivadas em particular
mandioqueira, citrinos no geral. O indivíduo divide-se em
diversos pedaços, independentemente da composição interna de
cada um deles, e cada um irá regenerar um indivíduo completo.
A fragmentação pode ocorrer por enxertia, alporquia e
mergulhia.
107
sob a forma de amido. Com excepção dos tecidos condutores,
todo o interior da estrutura é composto por parênquima de
reserva. O tubérculo apresenta numerosos “olhos” ou gemas,
protegidos por pequenas saliências em forma de meia-lua
designadas escamas, que resultam da elementos foliares
modificados;
Bolbos: trata-se novamente de caules subterrâneos de
crescimento vertical mas comprimidos e de aspecto cónico.
Deste modo a estrutura lenhosa é reduzida, obrigando as folhas
carnudas modificadas - escamas - a encaixarem todas quase no
mesmo local. Geralmente apenas apresentam uma gema
central, envolvida pelas escamas, mas podem existir outras. As
camadas mais externas são secas, fornecendo protecção contra
o atrito. Produzem bolbos as cebolas, os alhos, os gladíolos,
etc.;
Cormos: muito semelhantes aos bolbos exteriormente, não
apresentam as folhas carnudas modificadas como local de
armazenamento de reservas mas sim o parênquima do próprio
caule. Externamente são revestidos por escamas secas, tal
como os bolbos. São exemplos de plantas produtoras de cormos
Reprodução Sexuada:
Pensa-se que a diplóidia terá surgido pela primeira vez quando duas
células haplóides se uniram para formar um "zigoto" diplóide. Estes
indivíduos diplóides que posteriormente sofreram divisões redutoras no
número de plóidia - meiose - passaram a apresentar alternância de fases
108
permite uma maior capacidade de armazenamento de genes e alelos
diferentes e uma expressão mais complexa do genótipo do organismo ao
longo do seu desenvolvimento. Este facto explica a dominância da fase
nuclear diplóide em quase todos os grupos taxonómicos evoluídos,
dominância que chega a quase eliminar a fase haplóide reduzindo - a a
algumas células.
Sumário
Actualmente sabe-se que a vida surge sempre de outra vida, não
existindo organismos que surjam por geração espontânea, por mais
simples que sejam. A reprodução assexuada, verifica-se quando os
descendentes são produzidos por um único progenitor, sem a
109
1. A mitose, a base da reprodução assexuada, tem um
importante papel na vida dos organismos, a duplicação
do DNA, o que e que a mitose permite?
R: Renovação: a substituição de células velhas ou
danificadas permite a manutenção do corpo do
condições favoráveis.
110
Unidade 22
Introdução
111
Alternância de Fases Nucleares: a fase haplóide tem n
cromossomas, ocorrendo após a meiose, e a fase diplóide tem
2n cromossomas, ocorrendo após a fecundação;
Alternância de Gerações: geração é a parte do ciclo de vida de
um organismo que se inicia com uma célula, dando esta origem
a uma estrutura, ou entidade, multicelular, a qual irá produzir
uma outra célula, através de parte da estrutura multicelular.
Segundo esta definição, um ciclo de vida sexuado poderá, no
máximo, apresentar duas gerações:
Geração Gametófita: fase haplóide do ciclo de vida,
inicia-se com o esporo e termina nos gâmetas. A estrutura
multicelular da geração gametófita designa-se gametófito,
onde se irão diferenciar gametângios, estruturas que contêm
células que produzirão gâmetas. Os gametângios femininos
designam-se oogónios (unicelulares) ou arquegónios
(pluricelulares), enquanto os masculinos se designam
anterídeos;
Geração Esporófita: fase diplóide do ciclo, inicia-se
com o zigoto e termina com a célula-mãe dos esporos. A
estrutura multicelular desta fase designa-se esporófito. No
esporófito diferenciam-se estruturas designadas por
esporângios, contendo células que se dividem por meiose e
originam esporos.
112
Ciclo Haplonte: neste tipo de ciclo de vida a fase haplóide
predomina, sendo a fase diplóide constituída apenas pelo zigoto.
Deste modo, considera-se que não existe verdadeira alternância de
gerações. A meiose ocorre imediatamente a seguir à fecundação
(meiose pós-zigótica). Este tipo de ciclo de vida é característico das
algas (clorofila a e c);
Ciclo Diplonte: neste tipo de ciclo a fase diplóide predomina,
sendo a fase haplóide formada apenas pelos gâmetas. Também
neste caso, não existe verdadeira alternância de gerações. A meiose
ocorre imediatamente antes da fecundação (meiose pré-gamética).
Este tipo de ciclo é característico de animais e de algumas algas
(clorofila b e d);
Ciclo Haplodiplonte: neste tipo de ciclo existe nítida alternância
de fases nucleares e de gerações pois a meiose e a fecundação
estão separadas no tempo. A meiose designa-se pré-espórica. Este
tipo de ciclo de vida, o mais complexo, é característico das plantas
superiores.
113
Uma planta designa-se monóica quando apresenta os dois sexos no
mesmo corpo e dióica quando apresenta sexos separados. O
monoicismo pode ser suficiente quando um indivíduo produz um zigoto
por autofecundação, ou insuficiente, quando é necessária a fecundação
cruzada, seja por causas morfológicas ou fisiológicas (amadurecimento
desencontrado dos gâmetas, por exemplo).
114
Tendências Evolutivas nos Ciclos de Vida de Plantas
Dependência
da Água para Presente Presente Presente Presente Ausente
Fecundação
Morfologia
Isogamia Anisogamia Oogamia Oogamia Oogamia
dos Gâmetas
Morfologia
Ausentes Ausentes Isosporia Isosporia Heterosporia
dos Esporos
Alternância
de Fases Presente Presente Presente Presente Presente
Nucleares
Alternância
Ausente Ausente Presente Presente Presente
de Gerações
Geração
Gametófita Esporófita Gametófita Esporófita Esporófita
Dominante
Pós- Pré-
Meiose Pré-espórica Pré-espórica Pré-espórica
zigótica gamética
Tipo de Ciclo
Haplonte Diplonte Haplodiplonte Haplodiplonte Haplodiplonte
de Vida
115
Análise Comparativa das Estruturas de Alguns Ciclos
de Vida em Plantas
Estame (m)
Folha com
Esporófilo (2n) - -
soros
Carpelo (f)
Antera (m)
Esporângio (2n) - Cápsula Esporângio
Óvulo (f)
Célula-mãe do
grão de pólen (m)
Célula-mãe dos Célula-mãe dos Célula-mãe dos
- Célula-mãe do
Esporos (2n) esporos esporos
saco embrionário
(f)
Anterídeo Núcleo
Anterídeo (m) Anterídeo (m)
Gametângio (n) (m) germinativo (m)
Arquegónio (f) Arquegónio (f)
Oogónio (f) Sinergídeas (f)
Anterozóide Anterozóide
Anterozóide (m) Anterozóide (m)
Gâmetas (n) (m) (m)
Oosfera (f) Oosfera (f)
Oosfera (f) Oosfera (f)
116
Sumário
O ciclo de vida de um organismo inicia-se com a formação do zigoto e
termina com a formação dos gâmetas necessários à reprodução. Tendo
em conta que a reprodução sexuada apresenta dois fenómenos
complementares, a meiose e a fecundação, durante o ciclo de vida de
um organismo existe uma alternância entre células haplóides e
diplóides. Portanto, assim, tem-se: alternância de fases nucleares,
alternância de gerações, geração gametófita. A meiose pode ocorrer em
diferentes momentos do ciclo de vida de um organismo: meiose pós-
zigótica, meiose pré-espórica e meiose pré-gamética.
117
1. Quando é que inicia e termina o ciclo de vida de um
organismo?
R: O ciclo de vida de um organismo inicia-se com a formação
do zigoto e termina com a formação dos gâmetas necessários
à reprodução.
2. Distinga o ciclo de vida com alternância de fases nucleares e
alternância de gerações.
R: Alternância de fases nucleares: a fase haplóide tem n
cromossomas, ocorrendo após a meiose, e a fase diplóide tem
2n cromossomas, ocorrendo após a fecundação; Alternância de
Exercícios gerações: geração é a parte do ciclo de vida de um organismo
que se inicia com uma célula, dando esta origem a uma
estrutura, ou entidade, multicelular, a qual irá produzir uma
outra célula, através de parte da estrutura multicelular.
3. Caracterize as gerações gametófita e esporófita.
R: Geração Gametófita: fase haplóide do ciclo de vida, inicia-se
com o esporo e termina nos gâmetas. Geração Esporófita: fase
diplóide do ciclo, inicia-se com o zigoto e termina com a célula-
mãe dos esporos.
118
Unidade 23
Introdução
Plantas Gimnospermae
119
O nome da divisão (Gimnospermae = semente nua) refere precisamente
o facto de as sementes e óvulos destas plantas se encontrarem expostos
sobre a superfície dos esporófilos ou estruturas análogas. As estruturas
tipo semente mais antigas datam do Devónico, há cerca de 360 M.a. e
durante o Pérmico, um período de extremos climáticos, a semente deve
ter sido uma vantagem adaptativa muito importante.Todas as plantas
gimnospérmicas são terrestres, e embora apresentem tamanhos
variados (as sequóias atingem 120 metros de altura e 10 metros de
diâmetro), são sempre árvores ou arbustos. Este facto deriva de
apresentarem, pela primeira vez neste reino, crescimento secundário, ou
seja, o seu crescimento é contínuo tanto em altura, como em largura.
120
Imagem: A esquerda: Cica, quase parecendo uma palmeira se não se estiver atento. No
Centro: Folhas de Ginkgo. A Esquerda: Welwitschia do deserto namibiano. Fonte: Inetrnet
121
Imagem: Corte Transversal numa Agulha de Pinheiro. Fonte: Biologia das Plantas.
122
Imagem: Ciclo de Vida de Gimnospérmicas. Fonte: Internet
123
Sumário
As gimnospérmicas ou gimnospermas são plantas vasculares com suas
sementes desprotegidas inseridas em escamas que formam uma
estrutura mais ou menos cônica. O nome da divisão (Gimnospermae =
semente nua) refere precisamente o facto de as sementes e óvulos
destas plantas se encontrarem expostos sobre a superfície dos
esporófilos ou estruturas análogas. Dessa forma, enquanto o termo
"gimnosperma" é ainda largamente utilizado para plantas não-
angiospermas com sementes, as espécies de plantas que antes eram
tratadas como gimnospermas são usualmente distribuídas em quatro
grupos: Conipherophyta; Gnetophyta e Gingkophyta. As gimnospermas
marcam evolutivamente o aparecimento das sementes como
consequência da heteroporia, que é a produção de dois tipos de
esporos, um masculino e outro femenino.
124
1. O que são plantas gimnospérmicas?
R: As gimnospérmicas ou gimnospermas são plantas
vasculares com suas sementes desprotegidas inseridas em
escamas que formam uma estrutura mais ou menos cônica.
2. Quais são os grupos onde são distribuídas as
gimnospérmicas?
R: Usualmente distribuídas em quatro grupos: Conipherophyta,
Exercícios Cycadophyta, Gnetophyta e Gingkophyta.
3. Indique as características das gimnospermas.
R: São: têm raiz, caule, folhas, sementes; não apresentam
frutos; podem existir plantas que são femininas e masculinas ao
mesmo tempo, chamadas de monóicas (Pinus sp.), e as que
têm sexos separados, que são chamadas de dióicas
(araucárias); apresentam vasos condutores; suas sementes são
nuas.
125
Unidade 24
Introdução
Plantas Angispérmicas
126
dentro do setor primário, como o milho, soja, trigo, borracha, açúcar e
algodão.
carpelos;
endotécio;
Dioicia;
Protandria / protoginia (amadurecimento dos órgãos
Autoincompatibilidade genética.
127
Imagem: Exemplo de Planta Angiospermica. A esquerda: Milheiro. A direita: Vagem
contendo feijao. Fonte: Biologia das Plantas.
hábitos herbáceos;
128
adaptação, como os insectos (uma vez que uma planta que
dependa do vento para a polinização precisa formar
populações de indivíduos preferencialmente próximos uns
dos outros, o que pode restringir sua distribuição). No
entanto, esta adaptação não é uma economia de energia
propriamente dita, pois a energia que era gasta produzindo
grandes quantidades de pólen nas anemófilas é comparável
ao gasto de energia para produção de atractivos para seres
ambientes.
129
Imagem: Ciclo de Vida de Angiospérmicas. Fonte: Internet
Sumário
Angiospermas são plantas que produzem frutos. A estrutura definitiva
das angiospermas, que a caracteriza como grupo monofilético, é o
desenvolvimento de flores com carpelo. Outras características comuns a
todas as plantas deste grupo são: os tubos crivados do floema e suas
células anexas se originam de uma só célula; as flores andróginas
sempre têm os estames externos aos carpelos; os estames sempre
possuem 2 grupos de sacos polínicos e endotécio; os carpelos são
tubulosos (megaesporófilo fechado); o gametófito feminino possui
apenas 8 células ou núcleos.
130
sido justificada por algumas características, que, no entanto, são
discutíveis. Existem diversas hipóteses que tentam relacionar os grupos
de gimnospermas com a provável ancestral. Estas propostas de
evolução sofre várias críticas argumentadas com base em:
Cycadophytina (cicas), Bennettitales, Gnetophytina e Pteridospermales.
Autoincompatibilidade genética.
131
Instruções para o estudo dos conteúdos do
manual
132
A apresentação de conclusões e recomendação de forma clara e
objectiva deverá ser potenciada.
133