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Leia, abaixo, um trecho adaptado do texto teatral “As Asas de um Anjo”, de José de Alencar:
(CAROLINA defronte a um espelho, deitando nos cabelos dois grandes laços de fita azul.
MARGARIDA cosendo junto à janela. ANTÔNIO sentado num mocho, pensativo.)
Carolina – É quase noite!...
Margarida – Que fazes aí, Carolina? Já acabaste a tua obra?... Prometeste dá-la pronta hoje.
Carolina – Já vou, mãezinha; falta apenas tirar o alinhavo. Olhe! Não fico bonita com meus
laços de fita azul?
Margarida – Tu és sempre bonita; mas realmente essas fitas nos cabelos dão-te uma graça!...
Pareces um daqueles anjinhos de Nossa Senhora da Conceição.
Carolina – É o que disse o Luís, quando as trouxe da loja. Tínhamos ido na véspera à missa e
ele viu lá um anjinho que tinha as asas tão azuis, cor do céu! Então lembrou-se de dar-me
esses laços... Assentam-me tão bem, não é verdade?
Margarida – Sim; mas não sei para que te foste vestir e pentear a esta hora; já está escuro
para chegares à janela.
Carolina (olhando-se no espelho, sorridente) – Foi para experimentar o meu vestido novo,
mãezinha...Quis ver como hei de ficar quando formos domingo ao Passeio Público.
1) No trecho “É o que disse o Luís, quando as trouxe da loja.”, o pronome destacado “as”
refere-se ao termo :
a) cabelos.
b) fitas.
c) asas.
d) obra.
2) O texto apresentado contém: personagens, cenas, rubricas, falas das personagens. Essas
características são:
a) de uma notícia.
b) de uma narrativa ficcional.
c) de um texto teatral.
d) de uma carta pessoal.
7) Marque um X nos itens que indicam o que pode ser encontrado no verbete andorinha.
a) As características dessa ave, como os aspectos físicos e o que é capaz de fazer.
b) Como constroem seus ninhos.
c) Como voa.
d) O nome científico do pássaro.
e) Onde a ave é encontrada.
f) As migrações dessa ave.
g) Do que essa aves se alimentam.
h) Tipos de insetos que consomem.
i) As espécies de andorinhas encontradas no Brasil.
j) Características dos filhotes das andorinhas.
BOTÂNICA – s. f. (do gr. botanikê, de botáné, planta.) Estudo científico dos vegetais. Adj.
Relativo às plantas, ao reino vegetal, à botânica. Histórico. A etnobotânica encerra a origem da
botânica, que foi praticada por todos os povos e consiste em conhecer e denominar plantas
inteiras, partes de plantas (folhas, frutos, grãos) ou os produtos vegetais suscetíveis de serem
usados como remédios, venenos, alimentos, bebidas e em magia. O grego Teofrastos, discípulo
de Aristóteles, foi o primeiro a propor uma classificação “desinteressada” das plantas, opondo
monocotiledôneas e dicotiledôneas. Foi somente no séc. XIV que o afluxo de plantas novas,
chegadas das Américas, estimulou o esforço de classificação botânica (Césalpin, Bauhin). No
séc. XVIII, Lineu definiu numerosas espécies, porém classificou-as mal, enquanto os Jussieu
delimitaram as grandes famílias. Enfim, no séc. XIX, P. de Candolle definiu as classes e as
ramificações. A anatomia e fisiologia vegetais são as mais recentes: no séc. XVIII, Grew
descreveu a reprodução por estames e pistilos. Haller estabeleceu a circulação da seiva em
1727; Ingen-Hoousz definiu a liberação de oxigênio por parte das plantas iluminadas em 1779;
Thuert descreveu a fecundação das algas em 1854; Navachine determinou a dupla fecundação
das angiospermas em 1898. No séc. XX, chegamos a bom conhecimento da fotossíntese (ciclo
de Calvin), das auxinas ou substâncias de crescimento (Went), da simbiose (Noel Bernard) e
das leis da florescência (fotoperiodicidade). A botânica atingiu o estágio de experiência em
grande escala com os fitótrons (Pasadena, nos EUA; Gif-sur-Yvette, na França).
Grande enciclopédia Larousse. São Paulo: Nova Cultural, 1998, vol.4, p. 341.
15) Numere de acordo com a intenção que o locutor teve ao dizer as frases a seguir.
(1) É bom que você estude, menino!
(2) Que horas são?
(3) Português é fácil de aprender.
(4) Que maravilha!
(5) Desça dessa árvore agora, garoto!
(6) Por gentileza, me dê sua mão.