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Osasco
2015
UNIFIEO – CENTRO UNIVERSITÁRIO FIEO
Monografia de conclusão de
curso apresentada à banca
examinadora do Centro
Universitário FIEO – UNIFIEO,
para obtenção dos títulos de
Bacharel e Licenciado em
Química do Centro
Universitário FIEO – UNIFIEO
Orientador: Msc. Marcelo
Rodrigues
Osasco
2015
BRUNO CÉSAR TEIXEIRA e DAVID BALBINO DE OLIVEIRA
Monografia de conclusão de
curso apresentada à banca
examinadora do Centro
Universitário FIEO – UNIFIEO,
para obtenção dos títulos de
Bacharel e Licenciado em
Química do Centro
Universitário FIEO – UNIFIEO
Orientador: Msc. Marcelo
Rodrigues
Banca examinadora:
____________________________________________________
Prof. Msc. Marcelo Rodrigues
(Presidente/Orientador)
____________________________________________________
Prof. Dra. Celize Maia Tcacenco
ii
AGRADECIMENTOS
iii
“Que ninguém se engane, só se consegue
a simplicidade através de muito trabalho”
Clarice Lispector
iv
v
Resumo
vi
Abstract
Annually are synthesized and / or extracted from nature about fifteen thousand new
substances each day whose toxicological properties will be studied only in the long-
term, which greatly increases the chance of some of these substances have ototoxic
effect, since the evidential of ototoxicity study also requires very time. Noise causes
damage to the cochlea, however, organic solvents cause damage to the cochlea, the
vestibular-cochlear apparatus on the eighth cranial nerve and central nervous
system. This paper explores the effects of occupational exposure to organic solvents
in the ear of the professional system. In the United States, at least one million
industrial workers have some kind of damage to the auditory system and in at least
half of the cases the damage ranges from mild to severe. Solvents which cause more
damage to the auditory system are: toluene, styrene, trichlorethylene, xylene, carbon
disulfide and solvent mixture. There is also the problem of the synergy that occurs
when the professional is exposed to ototoxic drug and noise. Further research should
be done in this regard so that the professional hearing loss is not only associated
with a noisy work environment.
vii
Sumário
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
2. MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................... 2
3. DISCUSSÃO TEÓRICA ....................................................................................... 2
3.1. Toxicologia ..................................................................................................... 2
3.1.1. Intoxicação .............................................................................................. 3
3.1.2. Fases da intoxicação ............................................................................... 4
3.2. Interações entre substâncias ......................................................................... 5
3.2.2. Efeito Sinérgico........................................................................................ 5
3.2.3. Potencialização........................................................................................ 5
3.2.4. Antagonismo ............................................................................................ 5
4. FÍSICA DO SOM .................................................................................................. 5
5. APARELHO AUDITIVO ........................................................................................ 7
5.1. Orelha externa ............................................................................................... 7
5.2. Orelha média .................................................................................................. 8
5.3. Orelha interna ................................................................................................ 9
6. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL ......................................................................... 9
6.1. Reconhecimento .......................................................................................... 10
6.2. Avaliação...................................................................................................... 10
6.3. Controle........................................................................................................ 10
6.4. Limite de Tolerância (LT) ............................................................................. 10
6.5. Limites de Tolerância Biológica (LTB) .......................................................... 11
7. VIAS DE ABSORÇÃO ........................................................................................ 11
7.1. Absorção através da Pele ............................................................................ 11
7.2. Absorção Gastrintestinal .............................................................................. 12
7.3. Absorção através dos pulmões .................................................................... 12
8. OTOTOXICIDADE ............................................................................................. 13
8.1. Principais solventes orgânicos ototóxicos .................................................... 13
8.1.1. Tolueno C7H8 ......................................................................................... 14
8.1.2. Xileno (C8H10) ........................................................................................ 15
8.1.3. Estireno (C8H8) ...................................................................................... 15
8.1.4. Tricloroetileno (C2HCl3).......................................................................... 15
8.2. Legislação brasileira em vigor ...................................................................... 16
8.3. EXAMES OCUPACIONAIS PARA DETECÇÃO DOS SOLVENTES
OTOTÓXICOS, SEGUNDO MICHEL (2000)............................................................. 17
8.3.1. Ácido hipúrico urinário (para o tolueno)........................................................ 17
8.3.2. Ácido metilhipúrico (para os xilenos) ........................................................ 18
8.3.3. Ácido fenilglioxílico urinário (para o estireno)............................................ 18
8.3.4. Ácido mandélico (para o estireno) ............................................................ 18
9. ESTUDOS COMPROBATÓRIOS DE OTOTOXICIDADE .................................. 19
11.1 Tolueno ..................................................................................................... 19
9.1. Xileno e Estireno .......................................................................................... 20
9.2. Tricloroetileno (TCE) .................................................................................... 20
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 22
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 23
1
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAL E MÉTODOS
Para a concretização desse trabalho uma revisão bibliográfica foi feita. Para tal,
foram utilizados: revistas, artigos científicos, livros e legislação brasileira em vigor.
3. DISCUSSÃO TEÓRICA
3.1. Toxicologia
3.1.1. Intoxicação
A intoxicação é um processo patológico causado por substâncias
endógenas ou exógenas. Caracteriza-se por promover desequilíbrio
fisiológico, consequente das alterações bioquímicas no organismo. O
processo é evidenciado por sinais e sintomas ou mediante dados laboratoriais
(RUPPENTHAL, 2013).
4
3.2.3. Potencialização
Que é o efeito de um agente é aumentado quando em combinação
com outro agente;
3.2.4. Antagonismo
Ocorre quando o efeito de um agente é diminuído, inativado ou
eliminado quando se combina com outro agente (RUPPENTHAL, 2013).
4. FÍSICA DO SOM
que entendemos por som alto ou baixo, nada mais é que amplitude alta ou baixa
respectivamente.
Nota-se que, apesar de limitado, o ser humano tem um ouvido extraordinário no
quesito acuidade auditiva. Na Figura 1, têm-se a curva de audibilidade, que mostra a
nossa alta detecção de sons dentro de uma ampla gama de intensidades, dentro do
espectro audível. Nota-se, também, que foi usada uma escala logarítmica de 10
(dB), ou seja, a variação é de 100 vezes!
Os três ouvidos (externo, médio e interno) revelam-se um sistema auditivo
engenhoso e muito refinado, feito para romper a impedância física ar-líquido.
Quando o som se propaga do ar para a água, 99% das ondas são refletidas. Isso
justifica o sistema de amplificação das energia mecânica do ouvido médio (ROMÃO,
2009). Caso não existisse um mecanismo de “compensação”, os seres humanos,
seriam um pouco surdos, tendo em vista que as ondas mecânicas que “vem” do ar
são transmitidas para um local cheio de líquido (cóclea), onde ficam as células
transdutoras, conclui NISHIDA (2012).
5. APARELHO AUDITIVO
6. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL
6.1. Reconhecimento
Através do conhecimento dos métodos de trabalho, processos e operações,
matérias-primas e produtos finais ou secundários, pode ser identificada a
presença do agente em determinado local de trabalho ou em determinado produto
industrial. Também procura-se a caracterização das propriedades químicas e
toxicológicas do agente (RUPPENTHAL, 2013).
6.2. Avaliação
É realizada por meio da medição instrumental ou laboratorial do agente
químico, comparando-se os resultados com os limites de tolerância no ambiente
e no sistema biológico. Na etapa da avaliação, observam-se, entre outros fatores,
a delimitação da área a ser avaliada, o número de trabalhadores expostos, a
jornada de trabalho, a ventilação, o ritmo de trabalho, os agentes a serem
pesquisados e outros fatores que poderiam interferir na avaliaçãp. Os resultados
encontrados vão mostrar se a etapa de controle precisa ou não ser executada
(RUPPENTHAL, 2013).
6.3. Controle
É a etapa que pretende eliminar ou reduzir a exposição do trabalhador ao
agente toxico. São medidas administrativas e técnicas que limitam o uso de
produtos e técnicas de trabalho, o tempo de exposição e o número de
trabalhadores expostos. Também existem comissões técnicas de controle, que
disciplinam o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), melhoram as
condições de ventilação e treinam os trabalhadores (RUPPENTHAL, 2013).
Por intermédio do cumprimento dessas etapas, torna-se possível estabelecer
parâmetros de exposição, seja no ambiente do trabalho ou seja no organismo
dos trabalhadores. São limites de tolerância acima dos quais as atividades são
consideradas insalubres.
por via respiratória e não consideram outras vias de penetração. Além disso, não
contabilizam a exposição que ocorre fora do ambiente de trabalho. Observando-
se pelo ponto de vista da monitorização da saúde, observar apenas a
intoxicação por via respiratória e apenas no ambiente de trabalho não é eficaz,
pois isso não contempla o somatório de exposições a que um indivíduo é
suscetível e não leva em consideração os hábitos individuais. Para
complementar os dados obtidos na monitorização ambiental é necessário o
estabelecimento de limites biológicos para a identificação de diferenças
individuais (RUPPENTHAL, 2013).
7. VIAS DE ABSORÇÃO
8. OTOTOXICIDADE
11.1 Tolueno
Várias pesquisas vêm sendo feitas dentro da área de saúde ocupacional. Uma
muito promissora é a saúde do aparelho auditivo do trabalhador. Hoje já se sabe que
até músicos após um show de rock sofrem perda auditiva temporária por conta do
ruído (PFEIFFER, 2007).
O objetivo desse trabalho foi compilar informações sobre os danos causados por
solventes orgânicos ototóxicos ao sistema auditivo do trabalhador. Não focamos no
ruído, mas é sabido que a perda de audição causada pelo ruído quando associada a
solventes ototóxicos é sinérgica, e, com isso, a perda de audição é potencializada,
conforme salientado por LOBATO & LACERDA (2013).
BOTELHO, Carla Tomaz; PAZ, Anna Paulla Maia Lopes; GONÇALVES, André
Martins; FROTA, Silvana. Estudo comparativo de exames audiométricos de
metalúrgicos expostos a ruído e ruído associado a produtos químicos. Revista
Brasileira de Otorrinolaringologia, Rio de Janeiro, n. 75, p. 51-57, 2009.
CAMPO, P.; MAGUIN, K; GABRIEL, S; MÖLLER, A.; NIES, E.; GÓMEZ, M.D.S.;
TOPPILA, E.. Combined exposure to Noise and Ototoxic Substances.
EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK. EU-OSHA, 2009.