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Professora Me. Katiúscia Kelli Montanari Coelho
2022 by Editora Edufatecie
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Bom Estudo!
SUMÁRIO
UNIDADE I....................................................................................................... 3
Conceitos Fundamentais da Ecologia
UNIDADE II.................................................................................................... 20
Fluxo de Energia
UNIDADE III................................................................................................... 38
Sucessão Ecológica
UNIDADE IV................................................................................................... 54
Dinâmica Populacional
UNIDADE I
Conceitos Fundamentais
da Ecologia
Professora Me. Katiúscia Kelli Montanari Coelho
Plano de Estudo:
● Introdução a Ecologia;
● Ecossistemas;
● Biodiversidade.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar o estudo da ecologia e a relação
dos seres vivos entre si e com o ambiente em que vivem;
● Compreender os tipos de habitat e nichos ecológicos que compõem o ecossistema;
● Estabelecer a importância de Biosfera e de Biociclo entendendo
qual a importância do ecossistema que engloba;
● Compreender a diversidade ecológica que determina uma
região ou um grupo de seres vivos, a Biodiversidade.
3
INTRODUÇÃO
Para Barsano (2014, p. 32) Ecologia é a ciência que estuda, o lugar onde se vive.
Visa principalmente o estudo dos seres vivos (comportamento, relação, interação etc.) com
o meio pelo qual ele está cercado, o meio ambiente. A palavra ecologia é proveniente de
“oikos”, que significa casa, e “logos”, estudo. O estudo da ecologia é interessante porque
explica a complexidade da relação entre o ser humano e outros animais e seus hábitats, por
meio das ciências exatas, como química e biologia, em conjunto com economia e sociologia.
As populações estão se conscientizando e querem amenizar todas as degradações
que causaram ao planeta pelo uso desacerbado dos recursos naturais. Essa mudança
ocorre por meio do conhecimento de conceitos fundamentais da ecologia e do aproveita-
mento dos resultados de estudos efetuados na ecologia nos dias de hoje.
Com o passar dos anos, a coexistência dessas linhas puras e aplicadas tem sido
mantida e construída. Muitas áreas aplicadas têm contribuído para o desenvolvimento da
ecologia e tem seu próprio desenvolvimento estimulado por ideias e abordagens ecológicas.
Todos os aspectos da colheita, produção e proteção de alimentos e fibras têm sido
envolvidos: Ecofisiologia vegetal, conservação do solo, silvicultura, composição e manejo de
campos, estocagem de alimento, atividades pesqueiras e controle de pragas e patógenos.
As áreas clássicas ainda estão na vanguarda de partes da ecologia de qualidade
e são ligadas por outras como controle biológico de pragas (o controle de pragas mediante
o emprego de seus inimigos naturais) tem uma história que remonta pelo menos à China
REFLITA
5. A evolução é importante.
Os organismos evoluem ou mudam com o tempo – é um erro considerá-los estáticos. A
evolução é um processo contínuo, pois os organismos enfrentam continuamente novos
desafios frente às mudanças tanto nos componentes bióticos como nos abióticos do
ambiente.
6. O tempo é importante.
Os ecossistemas mudam com o tempo. Quando vemos o mundo como o conhecemos é
fácil esquecer como os eventos do passado moldaram nosso presente e como nossas
ações atuais podem afetar o futuro.
7. O espaço é importante.
As condições ambientais abióticas e bióticas podem mudar drasticamente de um lugar
para outro, às vezes ao longo de distâncias muito curtas. Essa variação é importante
porque os organismos são influenciados simultaneamente por processos atuando em
múltiplas escalas espaciais, de local a regional até global.
SAIBA MAIS
Que a Ecologia é uma área muito abrangente e utiliza conhecimentos de outras áreas
da própria Biologia – como Botânica, Zoologia e Genética - e de outas áreas das Ciên-
cias da Natureza – Como Geologia, Física, Química - que possibilitam, com as Ciências
Econômicas e Sociais, compreender a complexidade das relações entre o ser humano,
os demais seres vivos e o planeta de forma geral.
1.2 População
População é um grupo de indivíduos da mesma espécie que vivem em uma deter-
minada área e que interagem entre si (CAIN, 2017).
Processos que podem modificar o tamanho populacional são: natalidade, mortali-
dade e os movimentos para dentro e para fora dos limites populacionais. Ter entendimento
sobre as causas que modificam o tamanho populacional é importante porque a ciência da
ecologia não apenas procura entender os fenômenos naturais, mas principalmente prevê-
-los ou controlá-los.
1.3 Comunidade
A comunidade (ou também conhecida como biocenose ou biota) é o conjunto de
todos os indivíduos de espécies diferentes que vivem em uma determinada área ou local.
Encontrar a expressão comunidade biótica é bem comum, que se refere ao conjunto de
organismos de espécies diferentes que convivem numa mesma área, mantendo entre si um
relacionamento que pode ser harmônico entre uns e desarmônicos entre outros.
Uma comunidade está diretamente associada com o meio abiótico que a cerca, exis-
tindo inter-relações entre ambos. Esse conjunto recebe o nome de ecossistema (STEIN, 2018).
Segundo Odum (2019) subjetivamente, populações de duas espécies podem inte-
ragir de formas básicas.
Fonte: FAPESP. Perda de biodiversidade ameaça bem-estar das gerações atuais e futuras. s/d. Disponível em:
https://visaosocioambiental.com.br/perda-de-biodiversidade-ameaca-bem-estar-das-geracoes-atuais-e-futuras/.
Acesso em: 31 maio. 2022.
Esta unidade trouxe uma melhor compreensão dos principais tópicos e abordagem
dos conteúdos referentes aos estudos de Ecologia Geral. Podemos entender o surgimento
do estudo da ecologia e que é uma ciência muito abrangente e complexa para designar o
estudo das relações dos seres vivos entre si com os demais componentes do ambiente em
que eles vivem.
É uma área da Biologia que tem despertado bastante interesse da sociedade nos
últimos anos, principalmente pelos impactos ambientais causados pela exploração de re-
cursos naturais pelo ser humano.
Além disso aprendemos os principais componentes de um ecossistema como po-
pulação, comunidade, fatores bióticos e abióticos e a interação entre eles, denominando
então esse sistema ecológico. Também vimos e estudamos sobre Biosfera, ou seja, o nível
mais amplo estudado pela Ecologia, que engloba todos os ecossistemas, como florestas,
campos, desertos, rios e lagos presentes no planeta. Entendendo também que todas as
espécies vivem em um determinado ambiente chamado de habitat e que o conjunto de
condições necessárias a vida de uma espécie representa o seu nicho ecológico.
Por fim, vimos aquela que representa a diversidade ecológica a Biodiversidade,
com suas características é muito importante para todos os ambientes e ela pode ser estu-
dada em três níveis principais: diversidade genética, diversidade de espécies e diversidade
de ecossistemas.
Este material envolve estudos biológicos em diversos biomas do Brasil, tema com
vasta importância para compreendermos o meio em que vivemos. Esses estudos abran-
gem pesquisas realizadas em ambientes aquáticos e terrestres, com diferentes classes
de animais e plantas, relatando os problemas antrópicos e visando melhorias e manejo
da conservação dessas espécies e seus habitats naturais. Temos também pesquisas com
áreas de botânica, questões ambientais, tratamento de água e lixo.
Fonte: LUZ, P. M. da Ecologia, Evolução e Diversidade. Ponta Grossa: Atena Editora, 2018. Disponível em:
https://www.atenaeditora.com.br/wp-content/uploads/2018/10/E-book-Ecologia-Evolu%C3%A7%C3%A3o-e-
LIVRO
Título: Sustentabilidade – O que é - O que não é
Autor: Leonardo Boff.
Editora: Editora Vozes.
Sinopse: A sustentabilidade representa, diante da crise socio
ambiental generalizada, uma questão de vida ou morte. O autor
faz um histórico do conceito desde o século XVI até os dias atuais,
submetendo a uma rigorosa crítica aos vários modelos existentes
de desenvolvimento sustentável.
FILME / VÍDEO
Título: Planeta dos Humanos
Ano: 2019.
Sinopse: O documentário examina as mudanças climáticas, a
poluição e o movimento da energia verde pelo mundo!
Plano de Estudo:
● Energia nos Ecossistemas;
● Níveis Tróficos;
● Cadeias Alimentares;
● Fluxo da Matéria.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e entender o processo de energia como
responsável pela manutenção da vida;
● Compreender os tipos de níveis tróficos: produtores, consumidores
e decompositores, com base em fontes de nutrição e energia;
● Entender a importância da cadeia alimentar, energia transferida
de um organismo para outro através da nutrição;
● Compreender o fluxo da matéria, juntamente
com a produtividade nos ecossistemas.
21
INTRODUÇÃO
Dando início ao estudo de fluxo energético nos ecossistemas vamos falar do deserto
norte-americano. Apesar de ser um local árido, os desertos possuem um conjunto diverso
de plantas, animais e microrganismos. Tal diversidade é refletida na variação de tamanho,
forma e fisiologia dos animais que compõem a fauna desértica, desde nematódeos no solo,
gafanhotos no dossel vegetal, até́ falcões no céu.
A ligação desses animais no contexto das funções ecológicas não são sua aparên-
cia física ou suas relações evolutivas, mas sim, suas funções ecológicas determinadas pelo
que eles comem e por quem se alimenta deles, ou seja, por suas interações alimentares,
ou tróficas. Por outra forma, a influência que um organismo tem no movimento da energia
e dos nutrientes em um ecossistema é determinada pelo tipo de comida que ele consome,
como também pelo tipo de predador que consome ele.
Descrevendo assim os fluxos através dos ecossistemas e os fatores que controlam
os movimentos através dos diferentes níveis tróficos.
Veremos as relações alimentares em um ecossistema como uma rede melindrosa
de interações entre espécies, uma perspectiva que apresenta importantes implicações para
o fluxo energético e para a funcionalidade do ecossistema, bem como para as interações
das espécies e para as dinâmicas das comunidades (CAIN, 2017).
Segundo Begon (2007), as entidades biológicas precisam de matéria para sua
construção e energia para suas atividades.
Cada nível trófico é caracterizado pelo número de degraus tróficos que o separa do
autótrofos (produtores primários).
Segundo Cain (2017) certos organismos não se enquadram totalmente nos níveis
tróficos definidos até aqui. Coiotes, por exemplo, são consumidores oportunistas, pois con-
somem vegetais, camundongos, outros carnívoros e até́ botas de couro.
Em estudos tróficos, os heterótrofos que se alimentam em múltiplos níveis tróficos
são chamados de onívoros. Sendo heterótrofos desafiam nossa tentativa de agrupar orga-
nismos em categorias alimentares simples.
No entanto, suas dietas podem ser detalhadas a fim de se conhecer a quantidade
de energia que eles consomem em cada nível trófico. Sendo assim, os onívoros ocupam
níveis tróficos intermediários, conforme determinado pelas proporções de alimentos que
eles consomem, nesse caso onívora é comum em muitos ecossistemas.
Pirâmides Ecológicas
Certas informações sobre cadeia alimentar podem ser apresentadas por diagramas que
assumem um formato de pirâmides, chamadas pirâmides ecológicas.
REFLITA
Suponha a existência de uma teia alimentar, e que neste local ocorra um fragmento flo-
restal localizado próximo a uma plantação de certa monocultura.
Visando aumentar a produtividade, o agricultor pulverizou na plantação uma substância
para exterminar artrópodes e moluscos que poderiam, em alguma fase do ciclo de vida,
alimentar-se das folhas desse vegetal.
Esta unidade trouxe uma melhor compreensão dos principais tópicos e abordagem
dos conteúdos de Fluxo de Energia, entendendo as principais funções que a energia de-
sempenha nos ecossistemas. E também estudamos as principais características de cada
nível trófico que é classificado pelo nível alimentar dentro da cadeia alimentar, composta
por produtores, consumidores e decompositores.
Nos levando assim a um entendimento do que é uma teia alimentar e como podem
ser formados desde a mais simples a mais complexa, trazendo assim um equilíbrio ecoló-
gico ou um desiquilíbrio ecológico.
E por fim o processo de fluxo de energia com a produtividade nos ecossistemas onde
entendemos que existem duas, a produtividade primária e secundária, esses estudos possi-
bilitam que essas e outras medidas sejam tomadas evitando assim os impactos ambientais.
LIVRO
Título: Biomassa Para Energia
Autor: Luís Augusto.
Editora: Unicamp.
Sinopse: No início do século XXI, coloca-se para a humanidade
uma questão urgente: Será possível a transição de uma depen-
dência do petróleo para fontes energéticas renováveis e menos
danosas ao meio ambiente? Os países em desenvolvimento como
o Brasil têm neste momento uma grande oportunidade de impulsio-
nar suas respectivas economias através da produção de “energia
limpa”, que promova a redução dos gases de efeito estufa, como é
o caso do aproveitamento da biomassa. Nosso país possui longa
experiência com o uso energético de biomassa (lenha, carvão
vegetal, etanol e bagaço), mas carece de inovação tecnológica
e de recursos humanos capacitados nessa área. Neste livro se
apresenta um leque de opções de tecnologias para a conversão
energética de biomassa.
FILME / VÍDEO
Título: Fluxo de energia entre seres vivos
Ano: 2011.
Sinopse: Vídeo que apresenta e fomenta a discussão sobre o
fluxo de energia entre seres vivos.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=qO3yasOJg-
NA&t=55s
Plano de Estudo:
● Sucessão Ecológica;
● Sucessão Ecológica Primária e Secundária;
● Etapas de Sucessão Ecológica;
● Alterações Ambientais.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e entender como os ecossistemas da Terra são formados pelos seres vivos,
cuja a composição de espécies, biomassa e produtividade
se mantém constante ao longo do tempo;
● Entender o processo gradual de colonização de um ambiente
pelos seres vivos, sucessão ecológica;
● Compreender como processos ambientais podem interferir nas características, tais
como temperatura, umidade, luminosidade e fertilidade;
● Diferenciar os tipos de sucessão ecológica e
classificá-las como primária e secundária.
39
INTRODUÇÃO
Portanto, prezado (a) aluno (a), desejo a você, uma boa leitura e aprendizado!
Para Stein (2018) existem, três tipos de sucessão ecológica, sendo estas:
Líquens são fruto da relação ecológica entre um micobionte – fungos, organismos he-
terótrofos - e um fotobionte – algas ou cianobactérias, organismos autótrofos fotossin-
tetizantes. Esse tipo de relação é conhecido como simbiose, pois o talo de um líquen
forma uma estrutura autônoma com milhões de células dos fotobiontes que vivem em
estreita associação com os micobiontes.
Os fungos possuem grande capacidade de absorção de água e minerais, transferindo
o material absorvido para os organismos autótrofos participantes da relação. Estes, em
contrapartida, realizam fotossíntese e transferem aos fungos uma parcela de matéria
orgânica produzida por eles.
Além disso, os líquens formados por cianobactérias conseguem fixar nitrogênio atmos-
férico, aumentando a fertilidade dos locais onde eles se instalam.
REFLITA
Esta unidade nos trouxe uma melhor compreensão dos princípios de sucessão
ecológica e a diferença entre sucessão ecológica primária e secundária, entendendo as
principais conclusões de cada etapa principal ecesse, sere e clímax e também estudamos
o processo de perturbação natural ou antrópica e as alterações que ao longo da sucessão
vão ocorrendo. E sobre comunidade inicial, microclima e comunidade final, e comparamos
essas características, esse processo de colonização ordenado, de um ambiente por seres
vivos, é o que entendemos por sucessão ecológica.
Caros alunos (as), o artigo tem como objetivo analisar as alterações ocorridas como
sucessão ecológica da vegetação arbórea em uma Floresta Estacional Semidecidual, onde
levantamentos foram realizados dentro de um determinado período.
Fonte: PAULA, A. Sucessão ecológica da vegetação arbórea em uma Floresta Estacional Semideci-
dual, Viçosa, MG, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 18, p. 407-423, 2004. Disponível em:https://www.scielo.
LIVRO
Título: Ecologia Descomplicada
Autor: Leandro Sousa-Souto.
Editora: Clube de Autores.
Sinopse: Ecologia descomplicada e uma obra que traz em cada
capitulo o assunto de uma única aula, em uma sequência que se
inicia com o entendimento da resposta dos organismos aos efeitos
do ambiente circundante (seleção natural, limites de tolerância,
produção e consumo de energia no ecossistema), passando pelos
fatores que governam a dinâmica das populações naturais (disper-
são, crescimento populacional e risco de extinção) e finalizando
com os conceitos de ecologia de comunidades (interações, suces-
são ecológica, formas de medir a biodiversidade).
FILME / VÍDEO
Título: Pond Succession
Ano: 2014
Sinopse: Sucessão em uma lagoa, esse vídeo nos convida a sa-
ber mais sobre processos de sucessão ecológica, onde uma lagoa
se transforma em uma comunidade terrestre.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=UsiEcapJ3KU
Plano de Estudo:
● Características e Crescimento das Populações/Comunidades;
● Potencial Biótico;
● Relações Ecológicas;
● Classificação das Relações Ecológicas.
Objetivos da Aprendizagem:
● Entender as características e crescimento das Populações/
● Comunidades, e como isso acontece;
● Compreender o é potencial biótico e as relações ecológicas
que os indivíduos tem uns com os outros;
● Diferenciar os tipos de relações ecológicas classificando-as, entre intraespecíficas e
interespecíficas, harmônicas e desarmônicas.
55
INTRODUÇÃO
Fonte: ALVES, M. Parasita prejudica o organismo hospedeiro através do parasitismo. Agro 2.0. 2019.
FIGURA 6 - PROTOCOOPERAÇÃO
REFLITA
A relação entre mamíferos ruminantes (como boi e ovelha) e as bactérias que vivem no
estomago desses animais, bem como a que existe entre humanos e a microbiota intes-
tinal, são exemplos de mutualismo e se assemelham ao que ocorre entre os cupins e
seus protozoários intestinais.
Esta unidade trouxe uma melhor compreensão dos principais tópicos referentes a
Dinâmica Populacionais, com suas estruturas e características, e as relações ecológicas,
desempenham um grande papel como relações intraespecíficas e interespecíficas, har-
mônicas e desarmônicas.
Foi abordado também sobre as colônias isomorfas e heteromorfas com seus pa-
péis, bem como sociedade, canibalismo, mutualismo, protocooperação, comensalismo,
inquilinismo, predatismo, parasitismo, herbivorismo, amensalismo e competição.
Entendemos então nesta unidade a importância dessas relações ecológicas para
os seres vivos e todo o ecossistema. Espero que esse conteúdo contribua para seu enten-
dimento específico para cada curso.Um abraço, ótimo aprendizado e sejam bem-sucedidos
em suas carreiras profissionais!
Grata!
Artigo Científico:
Polinizadores Em Perigo: Por Que Nossas Abelhas Estão Desaparecendo?
Fonte: ROSA, J. M. da., et al. Polinizadores em perigo: por que nossas abelhas estão desapare-
cendo. In: Embrapa Uva e Vinho-Artigo em anais de congresso (ALICE). Simpósio Internacional Ciência,
Saúde e Território, 4., 2017, Lages, SC. Anais Alimentos seguros, nutritivos e suficientes. Lages, SC: UNI-
LIVRO
Título: Cidades e Soluções
Autor: André Trigueiro.
Editora: Leya.
Sinopse: Discutir as cidades para salvar o planeta! A maior parte
da população mundial vive hoje nas cidades – essas aglomera-
ções de pessoas e concreto em que sobram problemas e falta
planejamento. A urbanização desordenada traz inúmeros desafios
e uma certeza: não há solução para a humanidade que não passe
necessariamente pela transformação das cidades.
FILME / VÍDEO
Título: Documentário Cowspiracy – O segredo da sustentabilidade
Ano: 2014.
Sinopse: O documentário trata do aquecimento global, informan-
do que a pecuária é a principal causa do desmatamento, consumo
de água e é responsável pela produção de mais gases de efeito
estufa que o setor de transporte.
BARSANO, P. R.; JAPI, V. Biologia ambiental. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.
9788536528854. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788536528854/. Acesso em: 11 out. 2021.
CAIN, M. L. Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2017. 9788582714690. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714690/. Acesso em: 11 out. 2021.
REIS, Agnes Caroline. D.; OLIVEIRA, Alana Maria. CERQUEIRA, D.; GIUDICELLI,
Giovanna. C. et al. Ecologia e Análises Ambientais. Porto Alegre - SAGAH: Grupo A,
2021. DOI: 9786556900414. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9786556900414/. Acesso em: 06 nov. 2021.
SADAVA, David. Vida: A Ciência da Biologia - Vol II. Porto Alegre - Artmed: Grupo A,
2020. DOI: 9788582715680. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788582715680/. Acesso em: 06 nov. 2021.
69
STEIN, R. T. Ecologia geral. Porto Alegre: Artmed, 2018. 9788595026674. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595026674/. Acesso em: 11 out.
2021.
70
CONCLUSÃO GERAL
Caro aluno (a), chegamos ao fim de nossa jornada o universo da Ecologia. Espero
que você tenha aproveitado cada linha deste material, e ressalto que esse foi apenas o iní-
cio de sua jornada nesse mundo tão cheio de diversidade que completam um ecossistema.
Em cada uma de nossas unidades do material didático, apresentei os principais pontos
sobre a ecologia, na primeira unidade vimos sobre os conceitos introdutórios, esclarecendo o
que é um ecossistema e a importância da biodiversidade, e sua vasta diversidade ecológica.
Na Segunda Unidade, a intenção foi a de trazer para você o entendimento sobre a
energia nos ecossistemas, dentro de cada nível trófico, o comportamento e funcionamento
das cadeias alimentares e o fluxo da matéria.
Em nossa Terceira Unidade, o intuito foi apresentar a você a importância da sucessão
ecológica, sendo ela primária ou secundária e o processo gradual de colonização de seres
vivos, bem como a composição de espécies, biomassa e produtividade se mantém constante
ao longo do tempo; e o que as alterações ambientais podem causar em um ecossistema.
Por fim, conhecer e entender as características e crescimento das Populações/Co-
munidades, e como isso acontece; compreendendo o potencial biótico e as relações ecoló-
gicas que os indivíduos tem uns com os outros. E diferenciar os tipos de relações ecológicas
classificando-as, entre intraespecíficas e interespecíficas, harmônicas e desarmônicas.
Após conhecer todos esses conteúdos ligados a Ecologia, tenho certeza que você
se tornará e terá capacidades suficientes sobre o assunto para obter sucesso na sua jorna-
da acadêmica e profissional!
Muito Obrigada!
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