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Família: Abordagem
Comportamental
Professora Me. Greicy Juliana Moreira
2021 by Editora Edufatecie
Copyright do Texto C 2021 Os autores
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UNIFATECIE Unidade 1
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Tiago Pereira da Silva
Revisão Textual
Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Kauê Berto
Vamos dar início a nossa trilha de aprendizagem. Aqui, vamos construir nosso
conhecimento sobre os conceitos fundamentais relacionados à PSICOPEDAGOGIA NA
FAMÍLIA: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL.
Na unidade I, denominada de “FAMÍLIA NA ATUALIDADE”, a ênfase será conhecer
o percurso histórico do conceito de família e suas especificidades. Depois, vamos compreen-
der como se estabeleceu a nova definição de família e sua função no contexto atual.
Já na unidade II, denominada de “FAMÍLIA E ESCOLA ”, vamos ampliar nos-
sos conhecimentos sobre os assuntos relacionados à importância da atuação familiar no
contexto educacional. Além disso, vamos entender o papel da gestão na mediação do
relacionamento entre a família e a comunidade escolar.
Depois, na unidade III, intitulada de “PSICOPEDAGOGIA, FAMÍLIA E ESCOLA”,
trataremos, especificamente, sobre a atuação do psicopedagogo nas relações da família e a
escola. No decorrer da unidade vamos conhecer quais são as contribuições do atendimento
psicopedagógico na superação dos obstáculos de aprendizagem.
Para finalizar, na unidade IV, denominada de “RELAÇÕES INTERPESSOAIS”,
nosso primeiro diálogo será sobre as relações interpessoais e suas influências no processo
de aprendizagem escolar. Depois, vamos centralizar nosso estudo para entender as rela-
ções interpessoais e a relação entre professor, aluno e psicopedagogo.
Aproveito para reforçar o convite a você, para junto conosco percorrer esta trilha de
conhecimento e ampliar os horizontes sobre tantos assuntos abordados em nosso material.
Desejo que os assuntos aqui disponibilizados contribuam efetivamente para o seu
crescimento pessoal e profissional.
UNIDADE I....................................................................................................... 3
Família na Atualidade
UNIDADE II.................................................................................................... 25
Família e Escola
UNIDADE III................................................................................................... 47
Psicopedagogia, Família e Escola
UNIDADE IV................................................................................................... 70
Relações Interpessoais
UNIDADE I
Família na Atualidade
Professora Me. Greicy Juliana Moreira
Plano de Estudo:
● Definições de Desenvolvimento histórico da família;
● Nova definição de família e sua função.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conhecer o conceito de família como sistema;
● Entender as mudanças e permanências da organização familiar ao longo do tempo.
3
INTRODUÇÃO
Acadêmico(a), olá!
Estudante, olá!
A partir disso, a família torna-se a instituição social que origina todas as outras
(Estado, religião, educação, etc.).
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002) o conceito de família não se
limita aos laços sanguíneos, casamento, parceria sexual ou adoção. De acordo com as
acepções da organização, todo grupo que tenha conexões pautadas na confiança mútua
e ainda que possuam destino comum, precisa ser considerado como uma família.
Acadêmico(a), mas como será que aconteceu a evolução do conceito de FAMÍLIA ? Para
entendermos o que aconteceu, como ocorreram tais mudanças, faz-se necessário, conhecermos
a origem da família segundo os aspectos históricos.
No decorrer dos tempos, esse termo sofreu diversas alterações e novos significados
foram atribuídos. Considerando todo o processo histórico de mudanças e acomodações do
grupo familiar, ressalta-se que a ideia de família como uma matriz humana de identidade
começou a ser constituída e consolidada a partir do Século XVI.
Estudante, conforme exposto no decorrer desta unidade, hoje, existem novas configu-
rações familiares, que suscitam inúmeras discussões. A esse respeito, reflita:
Na sua opinião, as relações conjugais que fogem ao tradicional podem ser consideradas
familiares?
SAIBA MAIS
Estudante,
Você sabia que em 2015, foi votado pela Comissão Especial do Estatuto da Família, da
Câmara dos Deputados, o conceito de família? Segundo o texto, a família brasileira é a
“entidade familiar formada a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de
casamento ou de união estável, e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus
filhos”. Considerada excludente e discriminatória, a definição é desde então alvo de pro-
testo por suprimir o direito de milhões de brasileiros que não se enquadram no conceito
aprovado. O texto é também contraditório já que, em 2011, o Supremo Tribunal Federal
(STF) reconheceu a união estável para casais do mesmo sexo.
Fonte: Agência Câmara Notícias. Conceito de família como união entre homem e mulher é aprovado em
Estudante, olá!
Acadêmico(a),
► Conjugal: constituído por duas pessoas com objetivos correlatos que é formar
uma família. Cada membro ocupa o seu lugar social e realiza suas funções
de acordo com o estabelecido segundo as crenças, valores e ideologias que
permeiam esse núcleo familiar (MINUCHIN, 1990).
Até mais!!!
SAIBA MAIS
O que significa família? Dicionário Houaiss lançou, em 2016, uma campanha para
que as pessoas enviarem suas próprias definições com intuito de atualizar o
verbete
“Núcleo social de pessoas unidas por laços afetivos, que geralmente compartilham o
mesmo espaço e mantêm entre si uma relação solidária”. Esse é o conceito da palavra
família segundo o Dicionário Houaiss.
A nova definição surgiu após a campanha #TodasAsFamílias, promovida pela agência
NBS com o Grande Dicionário Houaiss, que recebeu mais de 3 mil sugestões de texto
sobre o conceito de família “sem preconceito ou limitações”.
“E para você, o que é família?”. Esta era a pergunta feita pelo Houaiss durante a cam-
panha, que foi uma reação ao conceito de família contido no projeto de lei conhecido
como Estatuto da Família, aprovado em comissão especial da Câmara dos Deputados,
em 2015. Segundo o estatuto, família é “o núcleo social formado a partir da união entre
um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comu-
nidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.
De acordo com o diretor do Instituto Antônio Houaiss e coautor do Grande Dicionário
Houaiss, Mauro Villar, o Instituto aceitou a proposta por seu interesse e pelo valor huma-
nitário de dar voz a pessoas e grupos. A campanha contou com o apoio da Associação
Brasileira de Famílias Homoafetivas (Abrafh) e da Coordenadoria Especial da Diversi-
dade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Fonte: IBDFAM. Instituto Brasileiro de Direito da Família. Dicionário reformula conceito de família.Disponí-
de maio de 2021.
Quando Bruna chamou a avó de mãe pela primeira vez, deveria ter seus 2 anos e meio.
Os pais de Bruna se separaram quando esta tinha por volta de um ano e meio, e, por
pensar ser o melhor para a criança na época, a mãe biológica a deixou morar com os
avós, também consentindo o pai biológico.
Assim, os vínculos com os pais biológicos foram mantidos, e a criança “adotou” os avós
como pais, chamando os quatro (pai, mãe, avô e avó) de pai e mãe. No início, para
distingui-los, era papai o avô e mãe a avó, e pai e mãe os pais biológicos. Porém, na
adolescência, eram todos pai e mãe. E assim é até hoje, contando ela com 28 anos.
Desta forma, este é um exemplo de situação socioafetiva, haja vista que a relação so-
cioafetiva entre avós e netos é comum! Ou seja, muito mais comum do que se imagina
por esse “Brasilzão” afora. Sendo assim, havendo o vínculo de filiação, poderá ser re-
conhecida a filiação afetiva!
Na verdade, coexistindo vínculos parentais afetivos e biológicos ou apenas afetivos, é
uma obrigação reconhecê-los. É que, não há outra forma de preservar os direitos funda-
mentais de todos os envolvidos, sobretudo no que diz respeito à dignidade e à afetivida-
de. Esta é uma realidade que a Justiça já começou a admitir.
Embora não exista lei prevendo a possibilidade do registro de uma pessoa em nome de
mais de dois genitores, não há proibição.
Nesse âmbito, o direito acompanha as rápidas mudanças da sociedade, e a entidade fami-
liar nos dias de hoje não está mais limitada às questões biológicas. O vínculo afetivo ampliou
o conceito de paternidade, trazendo grande avanço nas questões de direito de família.
Por isso, com as constantes mudanças nas interpretações, devemos acompanhá-las de
perto, para que possamos resguardar o melhor direito aos nossos clientes! Como visto
no recente julgamento do Supremo Tribunal Federal.
Fonte: OLIVEIRA, Gisele. Você sabe o que é Multiparentabilidade? A filiação construída pelo afeto? Dis-
Prezado(a) aluno(a),
Chegamos ao final da Unidade I, a qual teve por objetivo principal apresentar co-
nhecimentos sobre o funcionamento das famílias enquanto sistemas relacionais dinâmicos
e em constante transformação.
Aquele modelo de família tradicional, no qual o pai era o provedor, a mãe estereoti-
pada à função de dona de casa, cuidando dos filhos, está em extinção e abrindo espaço para
novos modelos familiares que desafiam a flexibilidade e a criatividade de seus integrantes.
Importante entendermos que os mais variados arranjos familiares da contempora-
neidade vão além do matrimônio, pois há união estável entre pessoas do mesmo sexo ou
não, famílias monoparentais, adoções e a comprovação de paternidade, que refletem as
mais diversas formas de relação familiar. Diante disso, nesse contexto atual, o que está em
evidência é a configuração afetiva, que sobressai às demais definições do conceito de família.
À guisa de conclusão dessa Unidade, ressalto que as informações aqui comparti-
lhadas não esgotam o assunto, visto que visto que esse é um tema vasto, muito complexo,
e ainda, que dispõe de muitas literaturas e estudos publicados. Assim sendo, desejo ter
contribuído significativamente tanto para o seu conhecimento e crescimento pessoal, quan-
to para o desenvolvimento da sua prática profissional.
Uma braço!!!
INTRODUÇÃO
Os pais inconscientemente deixam a seu filho a carga de refazer sua história, mas
refazê-la de tal maneira que nada deveria mudar, apesar de tudo. O paradoxo em que a
criança está presa produz logo efeitos violentos; com efeito, raramente há oportunidade de
que a criança se realize em seu próprio nome. (Maud Mannoni apud Fernández).
Começo este artigo sobre a Família com o olhar voltado para as dificuldades de
aprendizagem, com as palavras de Mannoni, pois elas representam muito bem como
as famílias, na maioria das vezes, se organizam. Algumas crianças transitam muito bem
com essas demandas, outras nem tanto. E talvez sejam essas as crianças que poderão
apresentar algum tipo de sintoma que muitas vezes aparece nas diversas modalidades
de aprendizagem escolar. Sabemos que sintomas são uma espécie de denúncia, e é para
essa questão que nosso olhar deve estar focado, porém, a família como grupo, exerce uma
grande influência sobre todos os seus membros.
Como profissional que há mais de 30 anos trabalha com o sofrimento humano para
aprender e por aprender nos vários níveis de entendimento sobre a aprendizagem (seja
escolar, ou qualquer outro tipo de aprendizagem ao longo da vida), tenho uma visão sis-
têmica sobre o fenômeno familiar, que basicamente é visto como um conjunto de relações
que interagem entre si influenciando uns aos outros. A família não é apenas um conjunto de
objetos introjetados, mas é uma matriz onde emergem dramas, tramas, traumas, segredos
e mentiras, crenças e valores, sem contar com as exclusões conscientes e inconscientes
que influenciam todas as pessoas envolvidas e que muitas vezes implicam questões gera-
cionais que seus membros carregam por anos e muitas vezes perdendo o seu significado
original. Todos esses fatores podem influenciar na aprendizagem da criança, dificultando o
seu desenvolvimento normal.
Fonte: Gasparian MCC. A família, a criança e uma visão psicopedagógica sistêmica. Rev. Psicope-
LIVRO
Título: Psicologia de Família: Teoria, Avaliação e Intervenção
Autor: Maycoln L. M. Teodoro (Autor), Makilim Nunes Baptista
(Autor)
Editora: Artmed; 2ª edição
Sinopse: Diante das múltiplas configurações familiares presen-
tes no cenário social contemporâneo, torna-se cada vez mais
importante o desenvolvimento de pesquisas que aprofundem a
compreensão sobre as questões relacionadas ao casal e à família.
Nesta 2ª edição revisada e ampliada, o leitor encontrará toda a
pluralidade do campo das teorias de família. Entre os tópicos abor-
dados, destacam-se: panorama geral sobre famílias e casais no
contexto brasileiro; programas de intervenção para treinamento de
pais e para resolução de conflitos na conjugalidade; maus-tratos
na infância, transtornos da aprendizagem, transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade e desenvolvimento vocacional de jovens;
aspectos familiares referentes ao Judiciário e ao contexto social,
como divórcio, suicídio, vulnerabilidade social, saúde psicossocial
e diversidade sexual.
FILME / VÍDEO
Título: Como nossos pais
Ano: 2017
Sinopse: Conciliar maternidade, trabalho, família e casamento
é um dos maiores desafios da mulher contemporânea e não é
diferente com a protagonista de Como Nossos Pais. O longa foi o
grande vencedor da 45ª edição do Festival de Cinema de Grama-
do e levou seis Kikitos, entre eles, melhor filme, melhor direção,
melhor ator e melhor atriz. Interpretada por Maria Ribeiro, Rosa,
a personagem central, começa a questionar diversos aspectos
de sua vida depois de descobrir que o homem que a criou, na
verdade, não é seu pai biológico. Rosa é uma mulher que almeja
a perfeição como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Filha
de intelectuais e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se
vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja
engajada, moderna e onipresente.
Link do vídeo: https://www.netflix.com/br/title/81044192
Plano de Estudo:
● O papel do Instituto Brasileiro de Direito de Família na atualidade;
● Tipos de Relação estabelecida entre a família e a escola.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar O papel do Instituto Brasileiro
de Direito de Família na atualidade;
● Compreender os tipos de Tipos de Relação estabelecida
entre a família e a escola.
25
INTRODUÇÃO
Começamos aqui nossa jornada de conhecimentos sobre duas esferas que estão
interligadas: escola e família, que possuem papel fundamental no processo educativo das
crianças e adolescentes.
Em nossa viagem, teremos duas grandes paradas, as quais chamaremos de tópicos.
No tópico I, intitulado de “O papel do Instituto Brasileiro de Direito de Família na
atualidade”, o percurso será direcionado para que você conheça o contexto histórico e
social da entidade em questão. Além disso, serão disponibilizadas informações sobre a
atuação dessa instituição no mundo corporativo e também na esfera familiar.
No tópico II, intitulado de “Relação estabelecida entre a família e a escola”, você
será direcionado para um universo que merece atenção especial, pois nesses dois con-
textos em questão são essenciais para o processo de ensino-aprendizagem do aluno(a).
Nesse momento, então, você compreenderá quais são os marcos da legislação educacio-
nal, que tratam da integração de agentes escolares, pais e/ou responsáveis. Na sequência,
o diálogo será sobre as orientações dos especialistas para a configuração desse vínculo e
como essa prática pode ser favorável para todos os envolvidos no processo educacional.
Assim, espero que você aproveite tanto esta viagem por mais esse mundo de novos
conhecimentos e que tais aprendizados proporcionem a ampliação dos seus horizontes de
expectativas.
Estudante(a), olá!
Seja muito bem vindo ao primeiro tópico da Unidade II, intitulado de “O papel do
Instituto Brasileiro de Direito de Família na atualidade”.
O presente tópico tem como proposta possibilitar a aquisição de novos conheci-
mentos relacionados à esfera familiar compreendida como um sistema relacional dinâmico.
Por isso, neste momento, convido você a embarcar em uma nova viagem que dis-
ponibilizará informações sobre o Instituto Brasileiro de Direito da Família, o qual dissemina
informações relacionadas à organização familiar, contribuindo para uma visão abrangente e
contemporânea do Direito das Famílias. Assim, para que você conheça e entenda melhor a
função dessa entidade para a sociedade brasileira, serão apresentadas informações que
vão desde a história da fundação, passando pela missão e visão, como também a efetivi-
dade da atuação profissional dessa instituição.
Então, venha comigo, embarque nessa nova viagem para ampliar seus horizontes
sobre o assunto em questão.
Estudante, você já ouviu falar sobre o instituto em questão neste tópico?
O Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM é uma instituição jurídica
não governamental, sem fins lucrativos, que desenvolve e divulga o conhecimento sobre o
Direito das Famílias no Brasil. Além disso, ele atua como força representativa da sociedade
no que diz respeito às suas relações e aspirações sociofamiliares.
SAIBA MAIS
Estudante, você sabia que a norma do CNJ que permite casamento civil homoafe-
tivo completa 8 anos?
Fonte: IBDFAM: Norma do CNJ que permite casamento civil homoafetivo completa 8 anos. Disponível
em:<https://ibdfam.org.br/noticias/8487/Norma+do+CNJ+que+permite+casamento+civil+homoafetivo+-
Fonte: IBDFAM: Reconhecimento das famílias homoafetivas pelo STF completa 10 anos; especialista
Acadêmico(a)!
Uma revisão bibliográfica seletiva sobre o assunto aponta que o Plano de Metas
Compromisso Todos pela Educação e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE,
2008) sugerem e reafirmam a importância da participação das famílias em prol de melhores
resultados de aprendizagem na educação básica. Confira, então, na íntegra, no que se refere
aos gestores e profissionais da educação, as diretrizes do Plano de Metas (PDE, 2008):
Ainda sobre essa questão, após as explicações do que dizem os documentos ofi-
ciais, é interessante tratar dos benefícios produzidos pela parceria entre família e escola.
Especialistas na área apontam que essa interação promove o desenvolvimento do
aluno(a), uma vez que isso possibilita que ele vivencie experiências educativas na escola
e no convívio familiar. Para melhor entendimento, na figura n.2, apresentamos exemplos
de benefícios produzidos a partir dessa conexão:
REFLITA
Estudante, como construir uma relação entre escola e família que favoreça a aprendiza-
gem das crianças e adolescentes?
Acadêmico(a), vamos entender como construir essa ponte entre escola e família?
Na era da educação 4.0, da internet das coisas, onde tudo acontece no meio digital,
conseguir manter uma relação satisfatória entre as duas esferas em questão nessa unidade
é um desafio para a gestão escolar, pois cada vez mais as famílias estão sobrecarregadas
de tarefas e não disponibilizam muito tempo para os assuntos relacionados à escola do
filho(a). Estudos apontam que, na maioria das vezes, quando há uma interação entre as
partes, ela é cordial e solidária.
Além disso, deve-se considerar que muitos problemas são originados por conta da
influência da situação socioeconômica, da violência, das mudanças de costumes e isso
reflete no comportamento e desempenho dos alunos. Por esse motivo, é interessante que
as famílias acompanhem de perto todo o processo educacional dos filhos (PEREZ, 2007).
Diante disso, autores renomados no assunto, sugerem que a gestão escolar pratique
uma abordagem relacional entre educação, contexto social e familiar. Importante destacar
que, nos processos de ensino-aprendizagem, a relação entre professor-aluno deve ser
analisada de perto, pois, o tipo de relação existente também entre esses atores sociais,
também reflete no desenvolvimento do educando (RESENDE, 2008; PEREZ, 2007).
● Educar as famílias;
● Abrir a escola para participação familiar;
● Interagir com a família para melhorar os indicadores educacionais;
● Incluir o aluno e seu contexto;
Após essas reflexões, chegamos ao final desse tópico no qual enfatizamos os as-
pectos relacionados à interação família e escola e sua importância para o desenvolvimento
intelectual e também social do aluno(a).
Acadêmico(a), na sua opinião as escolas podem trabalhar sem as famílias? Reflita so-
bre isso.
SAIBA MAIS
Fonte: FIGUEIREDO, Vitória Lima. PAIVA, Francisca Juliana Castello Branco Evaristo de. As constela-
ções familiares como método alternativo de resolução de conflitos no direito de família. Disponível em:
https://ibdfam.org.br/artigos/1683/As+constela%C3%A7%C3%B5es+familiares+como+m%C3%A9to-
18 de maio de 2025.
Fonte: SARAIVA, Lisiane Alvim and WAGNER, Adriana. A Relação Família-Escola sob a ótica de Pro-
fessores e Pais de crianças que frequentam o Ensino Fundamental. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. [online].
Acadêmico(a),
Chegamos ao final da Unidade II, desejos que tenha entendido a importância dos
assuntos abordados aqui para o desenvolvimento da sua prática profissional e também para
a ampliação dos horizontes de informações relacionadas às esferas educacional e familiar.
No primeiro momento dos nossos estudos tratamos, no tópico I, sobre a atuação
do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, instituição jurídica não governa-
mental, sem fins lucrativos, que tem o objetivo de desenvolver e divulgar o conhecimento
sobre o Direito das Famílias. A partir das informações apresentadas, percebemos que a
entidade é agente de transformação jurídica e busca constantemente promover o conceito
emancipador e plural das famílias.
Já no segundo tópico, nos debruçamos sobre as acepções que regem a conexão
entre a família e a escola, uma parceria defendida pelos marcos legais. A partir do exposto,
infere-se que tal parceria seja um dos principais elementos para o sucesso da educação,
pois os alunos aprendem melhor quando os pais se interessam pelo o que eles vivem no
contexto escolar. E além disso, as escolas têm melhores resultados quando possuem um
bom relacionamento com as famílias.
Sendo assim, finalizamos essa unidade, esperamos que tenha sido um momento
de grande aprendizado e contribuição para a sua formação.
LIVRO
Título: Relação Escola e Família
Autor: Luciana Maria Caetano
Editora: Paulinas
Sinopse: O presente livro pretende inserir-se em uma área de
estudo e pesquisa incipiente em nosso país: a relação escola e
família e a formação da criança em sua plenitude; ele traz alguns
temas relevantes e que permeiam as discussões entre as duas
instituições, tais como: violência doméstica, alienação parental e
depressão, sexualidade, aprendizagem e desenvolvimento infantil,
transtorno de ansiedade, bullying, afetividade e o brincar; com
linguagem acessível, visa oferecer reais contribuições para as
reflexões de pais e professores, auxiliando-os a conhecerem-se,
compreenderem-se e reconhecerem-se mutuamente como parcei-
ros no processo educativo das crianças.
FILME / VÍDEO
Título: Série: Modern Family
Ano: 2009
Sinopse: O documentário brasileiro mostra a rotina de um lar for-
mado por duas mulheres, que estão juntas há mais de 10 anos e
têm, juntas, três filhos. Em meio às atividades cotidianas, como em
qualquer outro núcleo de convivência, elas enfrentam o preconceito
e a tentativa constante de aprovação de leis, por parte das banca-
das conservadoras, para que sejam invalidadas as conquistas dos
casais homoafetivos em união oficial. A série conta a história de três
núcleos familiares. Um deles é o modelo tradicional, formado por
Claire, a típica dona de casa, que é casada com Phil Dunphy, com
quem tem três filhos. Em outro núcleo, Jay é casado com Glória,
que é muito mais jovem do que ele e tem um filho pré-adolescente,
Manny. O terceiro núcleo é formado pelo casal homossexual Mitchell
e Cam, que têm uma filha adotiva vietnamita, Lily. A série aborda
as diferentes configurações em convivência frequentemente, já que
Jay é pai de Claire e Mitchell. As três famílias ensinam e aprendem
com as particularidades de cada núcleo.
Link do vídeo: https://www.netflix.com/br/title/70143858
Plano de Estudo:
● O Psicopedagogo nas relações da família e a escola;
● As contribuições do atendimento psicopedagógico na superação dos obstáculos de
aprendizagem.
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender a atuação do psicopedagogo nas relações da família e a escola;
● Entender as contribuições do atendimento psicopedagógico na superação dos
obstáculos de aprendizagem;
47
INTRODUÇÃO
Acadêmico(a), olá!
Acadêmico(a), olá!
► O fracasso escolar;
► O currículo;
► O planejamento com enfoque psicopedagógico;
► A avaliação da aprendizagem;
► Trabalho com projetos;
► Afetividade X aprendizagem;
► Reuniões de pais;
► Formação continuada de profissionais da educação;
► Indisciplina na escola;
► Inclusão.
Uma revisão seletiva da literatura sobre o assunto aponta que a relação da Psico-
pedagogia com a instituição escolar é complexa e, muitas vezes, pode provocar equívocos
tanto conceituais como também relacionados às atividades desenvolvidas pelo psicopeda-
gogo (FAGALLI, 1999).
Para que tais situações não ocorram, faz-se necessário elucidar os objetivos de
atuação desse profissional. Nesse sentido, no que se refere à interdisciplinaridade, o psi-
copedagogo deve ter caráter clínico institucional, então, sua atuação estará direcionada
Isso posto, vale ressaltar que os estudos sobre o assunto apontam que a família
que acompanha o processo de aprendizagem do filho poderá auxiliá-lo no momento que
surgirem as dificuldades escolares.
Logo, se a família acompanhar o rendimento dos filhos em sala de aula, possivel-
mente eles não enfrentarão situações de defasagem no aprendizado. No entanto, caso
ocorra algum problema escolar, a escola juntamente com a família recorrerão ao profissio-
nal habilitado para tal intervenção, o psicopedagogo, que terá como função prestar auxílio
para as duas esferas. Assim, a conexão entre escola, família e psicopedagogo resultará
num processo ensino-aprendizagem com maiores condições de obtenção de sucesso.
Acadêmico(a), chegamos ao final deste primeiro tópico da Unidade III com a sen-
sação de ter contribuído significativamente para a sua formação acadêmica e profissional.
Encontro você logo ali no segundo momento do nosso diálogo
Fonte: BRANDÃO, Gorette. Projeto que regulamenta profissão de psicopedagogo é aprovado pela CE.
REFLITA
Acadêmico(a), para você, a família do século XXI está em condições de oferecer aos
seus filhos todo o aparato necessário à sua construção subjetiva?
Fonte: A autora(a)
Estudante, olá!
Isso posto, infere-se o que uma criança é capaz de fazer com o auxílio dos adultos
chama-se zona de seu desenvolvimento potencial. Isso significa que, com o auxílio deste
método, podemos medir não só o processo de desenvolvimento até o presente momento e
os processos de maturação que já se produziram, mas também os processos que estão ainda
ocorrendo, que só agora estão amadurecendo e desenvolvendo-se (VYGOTSKY, 1998, p. 112).
Já para Feuerstein o desenvolvimento cognitivo é decorrente de duas formas de
interação da criança com o seu meio, pois ela aprende e se desenvolve com assimilação
e processamento direto dos estímulos existentes, mas também, aprende através de me-
diação cognitiva significativa. Essa por sua vez, tem ênfase na teoria do autor, porque para
ele, caso a mediação seja feita de forma errônea, ou ainda, não exista na vida de uma
criança com grau representativo, poderá causar sérios danos, gerando assim, dificuldades
de aprendizagem. Para exemplificar tal abordagem, recorremos à fala direta do autor:
Por meio do conceito da experiência de aprendizagem mediada (EAM) nós
nos referimos à forma como estímulos emitidos pelo meio são transformados
por um agente “mediador”, usualmente um pai, um irmão ou outra pessoa do
círculo próximo da criança. Este agente mediador, motivado por suas inten-
ções, cultura e envolvimento emocional, seleciona e organiza o mundo dos
estímulos para a criança. O mediador seleciona os estímulos que são mais
apropriados e então os filtra e organiza; ele determina o surgimento ou desa-
parecimento de certos estímulos e ignora outros. Através desse processo de
mediação, a estrutura cognitiva da criança é afetada (FEUERSTEIN, 1980,
p. 15 - 16).
Corrobora com essas acepções Assunção e Coelho (1999), pois também ressal-
tam a existência de inúmeros fatores como desencadeadores dos problemas ou distúrbios
de aprendizagem entre eles: orgânicos, psicológicos e fatores ambientais. Para as autoras
podem ocorrer distúrbios no processo de aprendizagem, destacando quatro:
► Condicionados pela escola: pelo professor, pela relação professor-aluno, pela
relação entre alunos e pelos métodos didáticos;
► Condicionados pela situação familiar;
► Condicionados por características da personalidade;
► Condicionados por dificuldades de educação.
Distler RR. Contribuições de david ausubel para a intervenção psicopedagógica. Rev. Psicopedagogia
2015;32(98):191-199.
Este artigo aborda a questão da família e suas implicações nos processos de aprendi-
zagem de todos os seus membros. Através de uma visão histórica é mostrado como a
família se organizou ao longo do tempo até a contemporaneidade. Pontua a função e o
papel de cada elemento na organização familiar e a sua importância na formação e de-
senvolvimento da criança e do adolescente, assim como sugere mais uma opção para o
olhar e para a escuta do psicopedagogo ao elemento com dificuldades de aprendizagem
e suas relações familiares.
http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/613/a-familia--a-crianca-e-uma-visao-psicopedago-
gica-sistemica
Gasparian MCC. A família, a criança e uma visão psicopedagógica sistêmica. Rev. Psicopedagogia
2019;36(111):332-340
Estudante,
Um abraço!!
LIVRO
Título: O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NO ESPAÇO ESCOLAR:
CONTRIBUIÇÕES PARA SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NO PRIMEIRO ANO DO ENSI-
NO FUNDAMENTAL :
Autor: Ana Célia Santos
Editora: Kindle
Sinopse: Este estudo teve como objetivo geral analisar o papel do
psicopedagogo na superação das dificuldades de aprendizagem
dos alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental. A investigação
partiu do seguinte problema: qual o papel do psicopedagogo para
a superação de dificuldades no primeiro ano do Ensino Funda-
mental? Desse modo, desenvolveu-se o estudo com os objetivos
específicos: caracterizar o desenvolvimento do trabalho do psico-
pedagogo no espaço escolar; identificar as principais dificuldades
enfrentadas pelo psicopedagogo; e evidenciar o papel do psico-
pedagogo no primeiro ano do Ensino Fundamental. Metodologi-
camente, realizou-se uma revisão de literatura e, posteriormente,
uma pesquisa de campo. Em pesquisa bibliográfica, obtiveram-se
dados para a pesquisa sendo utilizados estudos já publicados na
área da psicopedagogia a partir dos autores Mota, Freire (2016),
Oliveira e Oliveira (2015), Graça (2015), Silva (2015), Ghigliotti,
(2016), Souza (2015), entre outros. Diante da diversidade discen-
te, com níveis de aprendizagens diferentes, compreendeu-se que
o psicopedagogo possui autonomia, conhecimento e respaldo
legal para identificar e auxiliar alunos com dislexia, TDAH e incluir
alunos visando a participação e a aprendizagem, seja ele com defi-
ciência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades
ou superdotação, ao orientar sistemas de ensino para a promoção
de respostas frente às necessidades educacionais especiais.
FILME / VÍDEO
Título: SOU SURDA E NÃO SABIA
Ano: 2009
Sinopse: Por vários anos, Sandrine não sabia que era surda. Sur-
da de nascença, ela é filha de pais ouvintes. Chegou a frequentar
a escola regular, e lá se perguntava como os outros compreendiam
o que a professora estava a tentar transmitir. Como é que uma
pessoa surda descobre que pessoas se comunicam através de
sons, que o movimento dos lábios que eles veem produz palavras
e comunicação. Esse documentário olha para a questão a partir
de dentro, pela perspectiva de Sandrine e a sua história verídica.
Paralelamente ao relato da autonomia conquistada com a Língua
Gestual, o filme levanta a discussão sobre a conveniência do im-
plante coclear e da oralização de crianças surdas. A concepção
de surdez dos pais de Sandrine não é positiva, uma vez que eles
não querem enxergar os indícios e depois não aceitam muito bem
o diagnóstico.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Vw364_Oi4xc
Plano de Estudo:
● Relações interpessoais e suas influências no processo de aprendizagem escolar;
● Relações interpessoais e a relação entre professor, aluno e psicopedagogo.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar as relações interpessoais e suas
influências no processo de aprendizagem escolar;
● Compreender a importância das relações interpessoais
e a relação entre professor, aluno e psicopedagogo.
70
INTRODUÇÃO
Acadêmico(a), olá!
Estudante, olá!
Estudante,
Sabemos que na esfera educacional, o sucesso das relações interpessoais entre
profissionais, alunos e comunidade escolar, possibilita resultados satisfatórios no que tan-
ge o alcance dos objetivos propostos pela gestão escolar, como também para o processo
de ensino aprendizagem dos alunos.
Mas quais são os elementos que podem interferir nas relações interpessoais no
contexto escolar?
1. FALE com as pessoas. Nada tão agradável e animador quanto uma palavra de
saudação, de amor, de amizade...
2. SORRIA para as pessoas. Lembre-se de que acionamos 72 músculos para
franzir a testa e somente 14 para sorrir.
3. CHAME as pessoas pelo nome. Para muitos, ouvir seu próprio nome soa como
uma música suave.
4. SEJA amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo. Acredite na
forma da união.
5. SEJA cordial, sincero e transparente. Tudo o que você fizer, faça com prazer.
6. INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Lembre-se de que você tem
conhecimento apenas de seus saberes, e não dos outros. Seja sinceramente
interessado pelos outros, aprenda.
7. SEJA generoso em elogiar e cauteloso em criticar. Os líderes elogiam, sabem
encorajar, incentivar e elevar a auto-estima dos alunos.
8. SAIBA considerar os sentimentos alheios. Respeite.
9. PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Há três comportamentos de um
verdadeiro líder: ouvir, aprender e saber elogiar.
10. PROCURE apresentar um excelente serviço. O que realmente vale em nossas
vidas é aquilo que fazemos para outrem.
SAIBA MAIS
Estudante, para ampliar seus conhecimentos sobre o assunto sugiro que leia leia o ar-
tigo de Flávia Vivaldi, o qual aborda aborda as consequências da linguagem do profes-
sor – seja descritiva ou valorativa – na aprendizagem e no desenvolvimento do aluno,
incluindo exemplos e sugestões de mudanças.
Fonte: VIVALDI, F. A linguagem construtiva do educador – parte 1. Gestão Escolar. 24 mar. 2014.
REFLITA
Acadêmico(a), na sua opinião existe algum conflito que seja bom para os alunos? De
que maneira o professor poderia conduzir a resolução de um conflito sem colocar re-
gras, limites e aplicar sanções aos envolvidos?
Fonte: VINHA, T. P.; TOGNETTA, L. R. P. Construindo a Autonomia Moral na Escola: os conflitos inter-
pessoais e a aprendizagem dos valores. Diálogo Educ., Curitiba, v. 9, n. 28, p. 525-540, set./ dez. 2009.
Acadêmico(a), olá!
REFLITA
Para que seja possível a aplicação de um modelo de gestão democrática nas escolas, a
formação dos professores e dos gestores teria que sofrer alterações?
Saravali EG. A interação social das crianças com queixa de dificuldades de aprendizagem: reflexões para
-com-queixa-de-dificuldades-de-aprendizagem--reflexoes-para-professores-e-psicopedagogos>.
O presente artigo busca refletir sobre as contribuições dos meios digitais em educa-
ção, a partir de relato de caso clínico, delineando as concepções acerca da intervenção
em Psicopedagogia Clínica com pacientes adolescentes através das novas tecnologias.
São apresentadas, inicialmente, caraterísticas gerais da adolescência, deixando claros
os processos de modificação enfrentados pelos sujeitos no decorrer desta fase da vida,
do ponto de vista das mudanças psicossociais e educativas. Em seguida, são aponta-
das algumas ideias a respeito da informática educativa e sua importância no processo
de aquisição dos conhecimentos no cotidiano escolar e psicopedagógico. Por fim, são
tecidas algumas relações entre a intervenção psicopedagógica na adolescência e o
uso das tecnologias digitais, de modo a ilustrar algumas possibilidades do uso dessas
ferramentas atuais no processo de intervenção e motivação para a construção de apren-
dizagens com adolescentes.
gógica por meio das tecnologias digitais. Rev. Psicopedagogia 2017;34(105):332-341. Disponível em:
https://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/543/processos-educativos-na-adolescencia--possibi-
lidades-interventivas-na-clinica-psicopedagogica-por-meio-das-tecnologias-digitais.
Acadêmico(a),
Até mais!!
LIVRO
Título: Relações interpessoais e autoestima: A sala de aula como
um espaço do crescimento integral
Autor: Celso Antunes
Editora: Editora Vozes
Sinopse: Este fascículo sugere criar na escola, através de uma
visão sistêmica, a superação de conflitos emocionais, através de
uma colaboração confiante e pertinente. O livro mostra o signifi-
cado amplo deste conceito, as razões pelas quais pode a escola
incorporar suas lições e, sobretudo, de que forma fazê-lo, mesmo
considerando as condições materiais e humanas extremamente
restritas de inúmeras unidades de ensino em todo o país.
FILME / VÍDEO
Título: Como estrelas na terra
Ano: 2007
Sinopse: O filme conta a história de uma criança que sofre com
dislexia e não é compreendida pelos professores e pais. Ishaan
Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no
sistema educacional indiano) e corre o risco de reprovar novamen-
te. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue
acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Inesperadamente,
um professor substituto de artes percebe que há algo de errado
com Ishaan. Ao descobrir que o garoto era disléxico, o professor
coloca em prática um plano para resgatar aquele garoto.
Link do vídeo: .https://www.netflix.com/br/title/70087087
AGÊNCIA CÂMARA NOTÍCIAS. Conceito de família como união entre homem e mulher
é aprovado em comissão especial. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/
471290-conceito-de-familia-como-uniao-entre-homem-e-mulher-e-aprovado-em-comis-
sao-especial/. Acesso em: 14 maio de 2021.
BDFAM: Norma do CNJ que permite casamento civil homoafetivo completa 8 anos. Dispo-
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95
CONCLUSÃO GERAL
96
Por último e não menos importante, na quarta unidade, centralizamos nossa con-
versa sobre o conceito de RELAÇÕES INTERPESSOAIS. Assim, foi possível compreender
a diferença entre relações intra e interpessoais e suas influências no processo de aprendi-
zagem escolar. Por fim, dialogamos sobre a importância das relações interpessoais sadias
e a relação entre professor, aluno e psicopedagogo.
De acordo com o exposto, a partir de agora, acredito que você já está preparado(a)
para seguir em frente, desenvolvendo ainda mais suas habilidades e competências na
prática docente. Até uma próxima oportunidade.
Muito Obrigada!
Me. Greicy Juliana
97
+55 (44) 3045 9898
Rua Getúlio Vargas, 333 - Centro
CEP 87.702-200 - Paranavaí - PR
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