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FISIOTERAPIA DESPORTIVA
Professor Dr. Rafael Octaviano de Souza
REITORIA Prof. Me. Gilmar de Oliveira
DIREÇÃO ADMINISTRATIVA Prof. Me. Renato Valença
DIREÇÃO DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Me. Daniel de Lima
DIREÇÃO DE ENSINO EAD Profa. Dra. Giani Andrea Linde Colauto
DIREÇÃO FINANCEIRA Eduardo Luiz Campano Santini
DIREÇÃO FINANCEIRA EAD Guilherme Esquivel
COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Profa. Ma. Luciana Moraes
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Profa. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Profa. Ma. Luciana Moraes
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Me. Jeferson de Souza Sá
COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO E PROCESSOS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EAD Profa. Ma. Sônia Maria Crivelli Mataruco
COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS Luiz Fernando Freitas
REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Caroline da Silva Marques
Eduardo Alves de Oliveira
Jéssica Eugênio Azevedo
Marcelino Fernando Rodrigues Santos
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Bruna de Lima Ramos
Hugo Batalhoti Morangueira
Vitor Amaral Poltronieri
ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz
DE VÍDEO Carlos Firmino de Oliveira
Carlos Henrique Moraes dos Anjos
Kauê Berto
Pedro Vinícius de Lima Machado
Thassiane da Silva Jacinto
FICHA CATALOGRÁFICA
2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permitido o download da
obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
AUTOR
Professor Dr. Rafael Octaviano de Souza
Ampla experiência como preparador físico, treinador de futsal e futebol, gestor esporti-
vo e gestão pública do esporte. Atual secretário de Esporte e lazer no município de Paranavaí.
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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Seja muito bem-vindo (a)!
Prezado (a) aluno (a), se você se interessou pelo assunto desta disciplina, isso já é
o início de uma grande jornada que vamos trilhar juntos a partir de agora. Proponho, junto
com você, construir nosso conhecimento sobre os conceitos fundamentais da fisiologia do
exercício, ou seja, respostas e adaptações do nosso organismo frente ao exercício físico.
Na unidade I começaremos a nossa jornada pela introdução a fisiologia do exercício,
apresentaremos um breve histórico, os principais objetos de estudo na área, os conceitos
de respostas e adaptações agudas e crônicas ao exercício físico e as principais pesquisas,
também abordaremos conceitos da bioenergética. Outro ponto importante a ser abordado
são os aspectos relacionados à estrutura e funcionamento do músculo esquelético em
exercício, e os princípios científicos do treinamento físico.
Já na unidade II vamos ampliar nossos conhecimentos sobre os sistemas fisiológi-
cos e exercícios físicos. Para isso, vamos detalhar as funções do sistema cardiovascular e
respiratório. Por fim, abordaremos o exercício físico em populações especiais (cardiopatas,
obesos, patologias respiratórias e neuromusculares, problemas emocionais), considera-
ções acerca da idade e gênero, e exercício físico em condições ambientais diversas.
Depois, nas unidades III e IV vamos tratar especificamente dos fatores relacionados
ao metabolismo e obtenção de energia, a fisiologia do exercício voltada para o condiciona-
mento físico e saúde, o sistema neuromuscular, tópicos avançados em fisiologia do exercí-
cio. Para finalizar o conteúdo, entraremos nos aspectos voltados ao desempenho esportivo,
a nutrição, composição corporal, e tópicos contemporâneos da fisiologia do exercício.
Aproveito para reforçar o convite a você, para junto conosco percorrer esta jornada
de conhecimento e multiplicar os conhecimentos sobre tantos assuntos abordados em
nosso material. Esperamos contribuir para seu crescimento pessoal e profissional.
Muito obrigado e bom estudo!
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SUMÁRIO
UNIDADE 1
Introdução a Fisiologia do Exercício
UNIDADE 2
Sistemas Fisiológicos e Exercícios Físicos
UNIDADE 3
Fatores de Energia e Metabolismo
UNIDADE 4
Fisiologia do Desempenho Esportivo
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1
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UNIDADE
INTRODUÇÃO A
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
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Plano de Estudos
• Introdução a fisiologia do exercício;
• Bioenergética;
• O músculo em exercício;
• Treinamento físico.
Objetivos da Aprendizagem
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Aproveite o conteúdo.
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TÓPICO
INTRODUÇÃO A
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
Fisiologia é o estudo da função dos tecidos (p. ex. músculos, nervos), órgãos (p.
ex. coração, pulmões) e sistemas (p. ex. sistema circulatório, respiratório). Já a fisiologia do
exercício, abrange esse funcionamento para avaliar os efeitos de uma simples sessão de
exercício físico (agudo) e de repetidas sessões de exercícios (p. ex. programas de treina-
mento), nesses tecidos, órgãos e sistemas (POWERS, 2014).
Pode ser definida como uma subárea da fisiologia humana que estuda as respostas
fisiológicas ao exercício físico (ajustes agudos) e às adaptações fisiológicas decorrentes do
estresse crônico vivenciado pelo treinamento (ajustes crônicos) (ANDRADE, 2016).
O Dr. D. B. Dill dirigiu o laboratório desde a sua abertura em 1927 até seu fecha-
mento em 1947. O corpo de pesquisa em fisiologia do meio ambiente e exercí-
cio, produzido pelos cientistas neste laboratório, criou a base para novas ideias
e métodos experimentais que nos influenciam até hoje (POWERS, 2014, p. 4).
2
TÓPICO
BIOENERGÉTICA
3
TÓPICO
O MÚSCULO EM
EXERCÍCIO
4
TÓPICO
TREINAMENTO FÍSICO
2) Princípio da adaptação
O conceito de adaptação é um modo de explicar como os sistemas orgânicos se
modificam ao longo do tempo, quando submetidos a determinado estímulo. Se algum tipo
de estresse de grandeza suficiente para proporcionar a quebra de homeostase (estado de
equilíbrio dinâmico) for aplicado ao organismo, este então desencadeia respostas fisiológi-
cas a fim de restabelecer a homeostase (ANDRADE, 2016).
3) Princípio da sobrecarga
Exposição do organismo a cargas normalmente acima daquelas vivenciadas no
dia a dia, que são, progressiva e continuamente, aplicadas no ápice do período de super-
compensação, com o objetivo de manter o estímulo forte, sendo considerado um dos mais
antigos do treinamento físico (GUEDES; PESSOA JUNIOR; ROCHA, 2008). Voltando ao
passado, mais especificamente à Grécia antiga, em Creton, um cidadão grego chamado
Milon iniciou seu treinamento levantando um pequeno garrote nas costas, à medida que o
garrote crescia, Milon também crescia e se tornava mais forte (ANDRADE, 2016).
7) Princípio da especificidade
A prescrição do treinamento deve obedecer às características específicas da moda-
lidade em questão. Tal especificidade compreende a via metabólica predominante, os grupos
musculares, o regime de trabalho muscular e a modalidade de força utilizada para o gesto
esportivo, entre outros. Quando esse princípio não é levado em consideração, os resultados
podem ser insuficientes, prejudicando o desempenho do atleta (ANDRADE, 2016).
8) Princípio da variabilidade
É uma forma de não permitir que o hábito e a acomodação limitem o indivíduo à
mesmice. Portanto, se a carga aplicada e/ou tipo de atividade física não sofreu variações,
poderá ocorrer regressão nos níveis de aptidão física.
Logo, se as cargas de treinamento não sofrerem variações, o organismo tende a
assimilá-las, impondo regressão na capacidade física. (ANDRADE, 2016).
9) Princípio da conscientização
Embora não só a realização do exercício, mas também a compreensão dos verdadeiros
motivos de sua aplicação. Assim, o atleta, quando consciente a respeito do motivo pelo qual vai
treinar e dos benefícios que aquele tipo de treinamento pode proporcionar, realiza o treinamento
com mais eficiência e, consequentemente, obtém resultados mais expressivos (ANDRADE, 2016).
Como funcionam as reações bioquímicas responsáveis pelo movimento? As células musculares armazenam
quantidades limitadas de ATP. Assim como o exercício muscular requer um suprimento constante de ATP
para fornecimento da energia necessária à contração, a célula deve ter vias metabólicas capazes de produzir
rapidamente ATP.
De fato, as células musculares podem produzir ATP por meio de uma via ou de uma combinação de três vias
metabólicas: (1) formação de ATP por quebra de fosfocreatina (PC), (2) formação de ATP via degradação de
glicose ou glicogênio (denominada glicólise) e (3) formação oxidativa de ATP. Analise e reflita sobre isso!!!
SISTEMAS
FISIOLÓGICOS E
EXERCÍCIOS FÍSICOS
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Plano de Estudos
• Função cardiovascular e respiratória;
• Exercício físico em populações especiais;
• Considerações sobre idade e gênero;
• Exercícios físicos em condições ambientais especiais.
Objetivos da Aprendizagem
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Vem comigo!
Bons Estudos ;)
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TÓPICO
FUNÇÃO
CARDIOVASCULAR
E RESPIRATÓRIA
1.1.1. CORAÇÃO
O coração é um órgão oco com paredes constituídas por músculo estriado esquelético. Há
várias diferenças entre o músculo do coração (ou miocárdio) e o músculo esquelético. O músculo
cardíaco se contrai de maneira automática em razão da existência de um sistema de marca-passo,
o qual produz os impulsos elétricos que promovem a contração (PITHON-CURI, 2017).
1.1.2. VASOS
As grandes artérias, localizadas próximas ao coração (aorta e pulmonar), funcio-
nam como condutores e armazenadores de sangue. Elas têm grande quantidade de tecido
elástico. As arteríolas, próximas aos capilares e tecidos, apresentam grande quantidade
de tecido muscular liso e controlam a resistência vascular. Os vasos arteriais em geral têm
três camadas: a camada íntima, que está́ em contato com os elementos do sangue (es-
sencialmente constituída por células endoteliais); a camada média (composta por células
musculares lisas); e a camada adventícia (composta por tecido conjuntivo fibroso), que
reveste a parte externa do vaso (PITHON-CURI, 2017).
“Os dois primeiros processos são conhecidos como respiração externa porque en-
volvem a movimentação de gases de fora do corpo para dentro dos pulmões e, em seguida,
para o sangue. Tão logo os gases estejam no sangue, devem ser transportados até os teci-
dos. Quando o sangue chega aos tecidos, ocorre a quarta etapa da respiração. Essa troca
gasosa entre o sangue e os tecidos é chamada de respiração interna. Assim, as respirações
externa e interna estão ligadas pelo sistema circulatório” (KENNEY, 2020, p. 189).
2
TÓPICO
EXERCÍCIOS FÍSICOS
EM POPULAÇÕES
ESPECIAIS
3
TÓPICO
CONSIDERAÇÕES
SOBRE IDADE E
GÊNERO
4
TÓPICO
EXERCÍCIOS FÍSICOS EM
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
E ESPECIAIS
Sudorese
O estímulo da produção de suor tem como objetivo, após sua evaporação, a
transferência de parte da energia térmica armazenada no organismo em direção ao meio
ambiente. Se o suor não evaporar, essa energia permanece em contato com a pele, pre-
judicando o resfriamento do corpo. A produção de suor depende de vários fatores, entre
eles: genética (algumas pessoas produzem naturalmente maior quantidade de suor em
comparação às outras), intensidade do exercício, temperatura ambiente, umidade relativa
do ar (quanto maior, maior a produção), estado de aclimatização (aumento da produção) e
tipo de vestimenta utilizada (ANDRADE, 2016).
Autor: Breno Lapa Dias, Ana Luísa Dourado Porto, Danilo Ladeia Muinôs de Andrade.
Fonte: Dias, L. B.; Porto, A. L. D.; Andrade, D. L. M. Exercício físico e envelhecimento: uma perspectiva muscular, cardiovascular e
psicológica. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 5, n. 2,p. 6706-6721, mar./apr., 2022. DOI:10.34119/bjhrv5n2-240
FATORES DE ENERGIA
E METABOLISMO
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Plano de Estudos
• Fisiologia da saúde e do condicionamento físico;
• Metabolismo celular;
• Sistema Neuromuscular;
• Atualidades em fisiologia do exercício físico.
Objetivos da Aprendizagem
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1
TÓPICO
FISIOLOGIA DA SAÚDE E DO
CONDICIONAMENTO FÍSICO
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TÓPICO
METABOLISMO
CELULAR
3
TÓPICO
SISTEMA
NEUROMUSCULAR
4
TÓPICO
ATUALIDADES EM
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO FÍSICO
Geralmente, a dose de exercício caracteriza-se por intensidade, frequência, duração e tipo de atividade. A
intensidade pode ser descrita em termos de:
• % do V02máx;·
• % da FC máxima;
• Percepção subjetiva de esforço;
• Limiar de lactato;
A frequência pode assumir a forma de:
• Número de dias por semana.
• Número de vezes por dia. A duração do exercício para cada sessão pode ser expressa como:
• Minutos de exercício;
• Quilocalorias (kcal) totais consumidos;
• kcal totais consumidas por quilograma de peso corporal.
Pronto para prescrever a prática de exercícios físicos????
Fonte: Síndrome metabólica e o papel da atividade física na abordagem clínica das comorbidades associada. Research, Society and
Development, v. 11, n.9, e56611932322, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32322
FISIOLOGIA DO
DESEMPENHO
ESPORTIVO
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Plano de Estudos
• Fisiologia do desempenho esportivo;
• Avaliação da aptidão física;
• Nutrição, composição corporal e desempenho;
• Tópicos avançados em exercícios físicos.
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Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer os aspectos relacionados à fisiologia do desempenho
esportivo;
• Compreender como avaliar aspectos relacionados à aptidão física;
• Apresentar considerações acerca da nutrição, composição corporal
e o desempenho;
• Analisar tópicos avançados em exercícios físicos e desempenho
esportivo.
INTRODUÇÃO
A quarta unidade da nossa disciplina de fisiologia do exercício vai fazer você mer-
gulhar no universo do desempenho esportivo. Enquanto escrevo nossa introdução, fico
pensando no quão importante é para um profissional na área da fisioterapia saber quais
fatores afetam esse desempenho.
É por isso que nesta unidade você vai conhecer métodos de avaliação da aptidão
física. A partir dos exemplos que vamos analisar, conseguiremos distinguir os métodos de
avaliação aeróbia, a avaliação anaeróbia, a avaliação da função muscular, da flexibilidade,
e da composição corporal.
Além dos fatores que afetam o desempenho, dos métodos de avaliação da aptidão
física, veremos também aspectos de nutrição, da composição corporal e do desempenho.
Vamos compreender normas, padrões e classes nutricionais, intervenientes da composição
corporal, obesidade, sobrepeso, dietas e controle do peso.
A partir de todos esses conhecimentos, espero que você se sinta motivado para
aprofundar suas pesquisas entre um tópico e outro conhecendo um pouco mais sobre o
desempenho, pois finalizaremos com tópicos avançados sobre o exercício físico como, os
efeitos do exercício físico sobre o sono, as respostas inflamatórias, a influência do exercício
físico sobre o envelhecimento, aspectos da hipertensão arterial, e bases fisiológicas da
suplementação, importantes para o amadurecimento de um fisioterapeuta enquanto profis-
sional capaz de transformar a vida das pessoas.
Bons estudos!
1
TÓPICO
FISIOLOGIA DO
DESEMPENHO
ESPORTIVO
2
TÓPICO
AVALIAÇÃO DA
APTIDÃO FÍSICA
Uma das funções dos profissionais da área da saúde ligados à ciência do exer-
cício e do desempenho é disseminar os benefícios à saúde associados à atividade física
regular. Para tanto, é necessário que o profissional consiga estabelecer a quantidade e a
intensidade de exercício físico necessárias para se atingir tais benefícios. Nesse capítulo
analisaremos a avaliação aeróbia, a avaliação anaeróbia, a avaliação da função muscular,
a avaliação da flexibilidade e avaliação da composição corporal.
3
TÓPICO
NUTRIÇÃO, COMPOSIÇÃO
CORPORAL E DESEMPENHO
4
TÓPICO
TÓPICOS AVANÇADOS
EM EXERCÍCIOS FÍSICOS
Uma pergunta que precisa ser feita, ao serem explorados os detalhes de como melhorar o desempenho, é:
pode-se exceder o que é considerado como dentro dos limites razoáveis e éticos para os cientistas e tratar
o atleta de elite como uma máquina, e não como uma pessoa?
Os atletas de elite estão sendo tratados como carros de corrida, em que engenheiros e mecânicos (i.e.,
cientistas e treinadores) tentam detectar pontos fracos que comprometem o desempenho e, em seguida,
recomendam soluções? Alguns dirão que sim, e defenderão os méritos de tal empresa Outros talvez sugiram
que esse procedimento tem o potencial de desumanização, se o atleta ficar reduzido a não mais do que
uma coleção de partes operacionais que são avaliadas por um conjunto de especialistas, cabe uma reflexão
sobre o tema.
Fonte: CARVALHO, A. S. Impactos negativos da obesidade durante a infância e o aspecto protetivo do exercício físico e atividade física.
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.14| Nº.3| Ano 2022| p. 2. DOI: 10.36692/v14n3-05R
Sucesso!
Professor Dr. Rafael Octaviano de Souza
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