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Como olhar o

corpo em movimento?
3 perspectivas do mesmo
conceito.
Articulação por Sistema de Elos da Trilhos
Articulação. Boyle, Cadeia Cinética. Anatômicos.
1998. Groppell, 1992. Myers, 2008.
Mobilidade
Estabilidade
Mobilidade
Estabilidade

Mobilidade
Estabilidade
Mobilidade
Estabilidade

Mobilidade
Joint by Joint, Boyle, 1998.
Sistema de elos da CC. Groppell, 1992
Cadeia Cinética
O Princípio da Cadeia Cinética descreve o corpo
como uma série de segmentos ativados em
sequência.
Para que a cadeia cinética produza e transfira
força de forma eficiente, todos os componentes
agem juntos pelo movimento. Se qualquer um
deles falhar, todo o movimento se prejudica.

Steindler, A.(1955)
McLester, John, and Pierre Peter. St. (2008)
FORÇA

(Kibler, Gent, 2003).


TEMPO
Cadeia Cinética Aberta (CCA)

Exercício ou Padrão de Movimento onde o aspecto distal da extremidade não é


fixo ou termina livre no espaço. McLester, John, and Pierre Peter. St. (2008)

Maior promoção de força de


cisalhamento na cartilagem
CCA articular e a translação anterior
da tíbia

Moser ADL, Malucelli MF, Bueno SN. (2010)


Cadeia Cinética Fechada (CCF)

Exercício ou Padrão de Movimento onde o aspecto distal da extremidade é fixo.


McLester, John, and Pierre Peter. St. (2008)

CCF
sustentação do Movimento Funcional
peso corporal

Moser ADL, Malucelli MF, Bueno SN. (2010)


LSPMMSS

LSAMMSS
LL

LSA

Anatomy Trains. Myers, 2008.


A fáscia
É o componente de tecidos moles do sistema de tecido
conjuntivo que penetra e envolve ambos os músculos,
ossos, órgãos, nervos, vasos sanguíneos e outras
estruturas e estende-se da cabeça aos pés, de frente para
trás, e desde a superfície até no fundo, uma teia
tridimensional ininterrupta (LeMoon, 2008).

“...independente do que eles possam estar fazendo individualmente, os músculos


também influenciam a integração total do corpo com a continuidade dentro do
nosso sistema fascial.” (Thomas Myers).
Tensegridade
Integridade das Tensões.
"Uma propriedade presente em objetos
cujos componentes usam a tração e a
compressão de forma combinada, o que
proporciona estabilidade e resistência,
assegurando sua integridade global".

R. Buckminster Fuller
Regras do Jogo
● Os trilhos prosseguem em uma direção constante sem interrupção.
● Esses trilhos são unidos em inserções ósseas.
● Os trilhos se unem e separam em desvios.
● Dentro de um trilho existem músculos de múltiplas articulações
denominados Expressos que são responsáveis pelo Movimento e
músculos de uma única articulação denominados Locais que são
responsáveis pelo Ajuste Postural.
Comunicação dos padrões de força.
Compensação postural e estabilidade do movimento.
Relativa

Máxima
Explosiva
Tipos de
manifestação da
força muscular
Resistência
de força
Funcional
(Platonov & Bulatova, 2003; Badillo, 2000).
Tipos de manifestação da força muscular

● Força Máxima: é a maior força que o sistema neuromuscular pode


mobilizar através de uma contração máxima voluntária
○ Isométrica
○ Excêntrica
○ Concêntrica
(Platonov & Bulatova, 2003; Badillo, 2000).

● Resistência de Força: Habilidade de manter a produção de força


por um tempo prolongado.
Tipos de manifestação da força muscular
● Força Explosiva: Habilidade de manter a produção de força rápida durante
a maior parte da tarefa contra cargas consideráveis.

● Força Relativa: Razão entre força máxima e o peso corporal.

● Força Funcional: Ou força útil é um valor da força máxima dinâmica


relativa, utilizada num gesto específico, num dado tempo e a uma
certa velocidade
(Platonov & Bulatova, 2003; Badillo, 2000).
Porque treinar?
➔ Não existe movimento que não exija algum tipo de manifestação de força.

➔ Força como qualidade física é base para o desenvolvimento ideal de


outras habilidades biomotoras.

➔ O conceito de Força Funcional prevê um plano onde ações concêntricas,


excêntricas e isométricas sejam planejadas e incorporadas de maneira a
aprimorar a produção de força e transferência em padrões de movimento
funcionais.
Conceitos Chave
● Treine Padrões de Movimentos, não músculos.
● Treine o centro (Core) antes das extremidades.
● Construa a força de baixo para cima.
● Peso corporal antes de resistência externa.
● Aplicação adequada dos princípios de Especificidade, Sobrecarga.
Reversibilidade, Variação e Recuperação.
● Ênfase em qualidade de movimento.

Gambetta (2002); D’Elia (2013).


Unidades Motoras
● Neurônio Motor Essencial para o músculo
manipular a geração de força ou
estabilidade.

● A comunicação entre o Sistema Nervoso e o


Muscular se dá o nome de Unidade Motora

● Unidade Motora = Neurônio Motor e as


fibras musculares com que eles se
conectam.
Fatores neurais determinantes para a
produção de força

- Recrutamento “ Está bem documentado que o recrutamento


das unidades motoras e a frequência de
disparos dependem primariamente do nível
- Frequência de força e da velocidade da ação.”

- Sincronização

(Komi, P. V. Força e Potência no Esporte.


Porto Alegre: Artmed, 2009, pág.45)
Recrutamento de unidades motoras em
diferentes tipos de exercícios.

Hakkinen, Alen & Komi (1986); McBride et al (1999).


Força funcional
Tipos de exercícios

Complementares
Recrutam geralmente áreas musculares menores, envolvem
somente uma articulação principal e são considerados menos
importantes para a melhoria do desempenho esportivo.

Essenciais
Recrutam uma ou mais áreas musculares grandes, envolvem duas
ou mais articulações e são prioritários quando se efetua a seleção de
exercícios devido às suas aplicações diretas no esporte.

Estruturais
Exercício essencial que enfatiza a sobrecarga na coluna diretamente
(agachamento) ou indiretamente (Levant. terra, arranco,clean).
Espectro de
força
Definições
Força muscular: Quantidade máxima de força que um músculo ou grupo
muscular pode produzir em um padrão específico de movimento realizado
em determinada velocidade (KNUTTGEN e KRAEMER, 1997).

Resistência muscular: capacidade de se produzir, voluntariamente, força


ou torque repetidos contra resistências externas submáximas ou de se
manter um nível exigido de força submáxima em uma postura específica
pelo maior tempo possível (MOIR, 2015).

Hipertrofia muscular: É o aumento no tamanho muscular, decorrente do


tamanho das fibras musculares individuais (FLECK e KRAEMER, 2006).
Equilíbrio muscular
“No momento em que colocamos uma
carga simétrica sobre uma assimetria,
potencializamos o problema.”

Gray Cook.
Pilares do equilíbrio muscular
Cadeia anterior Cadeia posterior

Lado direito Lado esquerdo

Agonistas Antagonistas

Equilíbrio da produção de força

MMII Tronco MMSS


Relações de força comuns para o
equilíbrio muscular
Joelho Extensão / Flexão 3:2

Quadril Extensão / Flexão 1:1

Tornozelo Flexão plantar / Dorsiflexão 3:1

Tornozelo Inversão / Eversão 1:1

Lombar Flexão / Extensão 1:1

Ombro Flexão / Extensão 2:3

Cotovelo Flexão / Extensão 1:1

NSCA, Coach 3.2


Um olhar contemporâneo sobre o Treinamento de
Força coloca o foco do treinador em:

Treinamento coordenativo: Sinergia intermuscular.

Lidar com o peso corporal: Ênfase na força relativa.

Capacidade de projetar um implemento, mover ou resistir a outro corpo:


Aplicação de força.

Resistir a gravidade: Treinamento anti-gravitacional.

Otimizar as forças de reação do solo: Aprimorar as funções da cadeia


cinética.
.
Contexto
Por que treinar com cargas instáveis é bom e com
superfícies instáveis nem tanto?
Treinamento de força e superfícies instáveis (SI)
● O treino de força em SI é desfavorável para o aprimoramento da força,
potência e equilíbrio em adolescentes e adultos jovens, e não há
comprovação de benefícios adicionais para crianças, adultos de meia idade
e idosos. (Behm et al., 2015).
● A superfície instável gera um decréscimo na produção de força (59,6%)
sem diferença significativa na EMG. (Behm, Anderson & Curnew, 2002.)
● Parece ser válido para ganhos de força isométrica máxima e força dinâmica
em indivíduos não-treinados, mas o mesmo não se aplica em indivíduos
treinados. (Kibele & Behm, 2009; Sparkes & Behm, 2010; Prieske et al., 2016; Cowley et al., 2007; Marinković
et al., 2012; Premkumar et al. 2012; Maté-Muñoz et al 2014; Sparkes & Behm, 2010; Wahl & Behm, 2008;. Li et al.,
2013.)
Existem diferenças entre
treinar com pesos livres e
treinar em máquinas?
Pesos livres x máquinas

O treinamento em máquinas melhora a força nos pesos livres e


capacidade atlética, mas não tanto quanto o treinamento de pesos livres.
Assim, os ganhos de força específica da estabilidade acontecem.
(Boyer, 1990; Augustsson et al., 1998;. Langford et al, 2007; Lennon et al, 2010; Mayhew
et al., 2010; Ratamess et al, 2016; Silvester & Bryce, 1981; Papadopoulos et al, 2014;
Wirth et al, 2015; Manolopoulos et al, 2016; Augustsson et al, 1998;. Wirth et al, 2015)
Máquinas de cabo x Máquinas padrão fixo

Treinamento com as máquinas de cabo leva a alterações benéficas nas


amplitudes EMG dos estabilizadores e dos músculos antagonistas,
mas o mesmo não ocorre no treinamento com as máquinas de padrão
fixo.
Isso sugere que o treinamento em máquinas de cabo é mais efetivo
para o ganho de força.
Spennewyn, KC (2008); Cacchio et al. (2008)
7 Padrões de Movimento Primários.
AGACHAR RODAR EMPURRAR

CORRER

AVANÇAR DOBRAR PUXAR

Check, (1998).
AGACHAR RODAR EMPURRAR

AVANÇAR DOBRAR PUXAR CORRER


Check, (1998).
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05 02
Etapas de
construção de
Força Funcional

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04 03

Padrões de
Movimento
Mais Forte
Como trabalhar?
Como trabalhar?
Principais Pilares a serem
utilizados nessa fase.
05

Preparo Muscular
Força Funcional
Otimizar a produção de força em
padrões de movimento
funcionais.

Kraemer WJ , Adams K , Cafarelli E , Dudley GA , Dooly C ,


Feigenbaum MS , Fleck SJ , Newton RU. American College of
Sports Medicine position stand. Progression models in
resistance training for healthy adults. Medicine and Science in
Sports and Exercise [2002, 34(2):364-380].
Padrões de movimento

Série contínua de posições de segmentos, que são


organizadas para completar uma tarefa específica, onde
podemos definir o seu início e fim.
Pilar de Preparo Muscular

Desenvolver a força sobre padrões


de movimentos funcionais.

➔ 20 a 50 min.
PUXAR EMPURRAR
Cargas mecânicas que afetam um Cargas de compressão produzidas
corpo, como tensionar, dobrar ou que quando a força aplicada empurra ou
produzem torção. deforma um objeto.
Horizontal
✓ Supino
✓ Flexão de braço
✓ Agachamento
MMSS Empurrar MMII ✓ Afundo
Vertical ✓ Step up
✓ Military press
✓ Paralelas

Padrões de movimento
Horizontal
✓ Remada curvada
✓ Remada unilateral ✓ Levantamento
Terra
MMSS Puxar MMII
✓ Stiff
Vertical ✓ Bom dia
✓ Suspensão BF
✓ Remada alta

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