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CARTILAGEM HIALINA
Cartilagem mais frequente e comum no corpo humano, apresenta fibras com colágeno tipo 2, e
abundante ácido hialurônico com condronectina.
A cartilagem hialina forma o primeiro esqueleto do embrião humano, sendo posteriormente
substituído pelo tecido ósseo. É responsável pelo crescimento dos ossos longos (se localizando
entre a epífise e a diáfise do osso).
O pericôndrio está em todas as cartilagens, exceto nas articulações, são fontes de novos
condroblastos, e são responsáveis pela nutrição, oxigenação e retirada de resíduos do tecido
cartilaginoso. O pericôndrio é um tipo de tecido conjuntivo, e rico em colágeno tipo 1.
Os condrócitos são as células que secretam a matriz extracelular do tecido cartilaginoso. São
células secretoras de colágeno tipo 2, proteoglicanos e condronectina. São células fermentativas
que degradam glicose por via anaeróbica, e a formação do ácido lático como produto final.
O tecido cartilaginoso hialino é encontrado nas fossas nasais, traqueia, brônquios e nas
superfícies articulares dos ossos longos.
CARTILAGEM ELÁSTICA
CARACTERÍSTICAS: Muito semelhante a cartilagem hialina (com presença de pericôndrio e
colágeno tipo 2).
Apresenta grande quantidade de redes em fibras elásticas, que confere elasticidade ao tecido,
formado por proteínas de elastina.
Cartilagem elástica está presente no pavilhão auricular, meato acústico externo, tuba auditiva,
epiglotes e laringe.
CARTILAGEM FIBROSA
CARACTERÍSTICAS: Não possuem pericôndrio, e esta associada a um TCPD (tecido
conjuntivo), que auxilia na sustentação da fibrocartilagem.
Apresenta escassa matriz e substancia fundamental.
Os condrócitos formam fileiras alongadas, diferente da cartilagem hialina que está com seus
condrócitos desordenados e aglomerados.
São formados por fibras de colágeno tipo 1, que constituem feixes que seguem uma orientação
aparentemente irregular, e são capazes de suportar grandes tensões e pressões.
Se encontra fibrocartilagem nos discos intervertebrais, inserção de tendão, ligamento dos ossos
e sínfise pubiana.
TECIDO MUSCULAR CARDÍACO
CARACTERÍSTICAS: É formado por células alongadas e cilíndricas, se demonstram
ramificadas (bifurcadas), possui núcleo centralizado e podem ser bi ou uninucleadas.
São músculos de contração involuntária e rítmica, são ricos em mitocôndrias, com alto
metabolismo, com influencia do sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático).
O tecido muscular cardíaco apresenta algumas diferenças estruturais em relação ao músculo
esquelético, entre elas está a díade no músculo cardíaco, sendo presente apenas um túbulo t mais
uma cisterna do retículo sarcoplasmático, já o esquelético apresenta uma tríade, sendo que cada
túbulo t apresenta 2 cisternas reticulares.
No músculo cardíaco existem os discos intercalares que estão presentes entre as células
cardíacas, e acabam conformadas por 3 especializações (junções gap, desmossomas, zonas de
adesão), são importantes pois permitem a passagem de íons de uma célula a outra, promovendo
uma harmônica despolarização.
As fibras musculares cardíacas são autônomas, capazes de realizar uma auto ação elétrica, um
auto impulso elétrico e autônomo.
Como ocorre a geração e propagação do impulso no nó sino atrial, no átrio ventricular, fibras de
Purkinje, feixe de his, compostos por células especializadas.
As células musculares cardíacas produzem hormônios como o fator natriurético atrial e fator
cerebral que atuam quando a pressão arterial está elevada, visando reduzir a pressão sanguínea.
Obs: o fator natriurético atrial serve de marcador sanguíneo de insuficiência cardíaca.
O musculo liso é controlado pelo sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático). Ex:
intestino, frente ao estresse, com a liberação de adrenalina, ocorre a diminuição da atividade do
trato gastrointestinal (músculo liso), já a acetilcolina induz a contração do músculo liso.
O musculo liso induz a produção na síntese de colágeno tipo 3, formam fibras elásticas e
proteoglicanos. Apresenta ótima capacidade de regeneração frente a lesão.