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ISBN 978-85-387-6527-1
Apresentação 7
Gabarito 121
Apresentação
Bons estudos!
1
A Educação Física escolar
1.1.2 Esportivista
Seguindo a ordem da produtividade que privilegia a eficiência
e a eficácia, os esportes atendem ao modelo vivido pela ordem
econômica do mundo. Essa tendência da Educação Física desportiva,
divulgada no Brasil por Auguste Listello, coincidiu com o final da
Segunda Guerra Mundial, quando novas correntes disputavam
supremacia no interior da instituição escolar (CASTELLANI FILHO
et al., 2009).
Uma das concepções que mais observamos quando se fala em
Educação Física escolar é a esportivista, pois os esportes são um dos
conteúdos a serem desenvolvidos nas aulas dessa disciplina e estão
claramente presentes nos documentos legais, como os Parâmetros
Metodologia da Educação Física escolar:
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educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
1.2.1 Psicomotricidade
Segundo Darido e Rangel (2011), foi na década de 1970 que a
educação psicocinética tornou-se relevante em alguns programas
de Educação Física escolar. É conhecida também por educação
psicomotora ou psicomotricidade, divulgada em alguns programas
de escolas com alunos portadores de deficiência física e mental.
Tendo como autor de maior influência o francês Jean Le Boulch,
a psicocinética ou psicomotricidade surgiu como uma contestação
à visão dualista do corpo e mente a que a Educação Física estava
ligada. Le Boulch afirma que a psicocinética não é um método
para a Educação Física, mas uma teoria geral do movimento que
deve ser utilizada como um meio para o aprendizado dos alunos
(CASTELLANI FILHO et al., 2009).
Metodologia da Educação Física escolar:
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educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
1.2.2 Desenvolvimentista
A teoria desenvolvimentista tem como principal autor Go Tani
e, ao contrário da psicomotricidade, baseia-se no desenvolvimento
motor como principal meio para a aprendizagem, sendo defendida
a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação
Física. Assim, não é função da Educação Física o desenvolvimento de
capacidades que auxiliem na alfabetização e no pensamento lógico-
-matemático, embora isso possa ocorrer como uma consequência da
prática motora (DARIDO; RANGEL, 2011).
Dirigida inicialmente para crianças de 4 a 14 anos, a teoria utiliza
as fases do desenvolvimento motor como elemento central para a
construção das aulas de Educação Física, considerando o estágio
motor em que a criança se encontra.
Gallahue e Ozmun (2005), em sua obra Compreendendo o
desenvolvimento motor: crianças, bebês, adolescentes e adultos, trazem
detalhadamente as fases do desenvolvimento motor, mostrando os
movimentos que as crianças são capazes de realizar.
Nessa teoria,
Os conteúdos devem ser desenvolvidos segundo uma ordem
de habilidades básicas e específicas. As básicas podem ser
classificadas em habilidades locomotoras (p. ex.: andar,
correr, saltar), manipulativas (p. ex.: arremessar, chutar
e rebater) e de estabilização (p. ex.: girar, rolar, e realizar
posições invertidas), e as específicas são mais influenciadas
pela cultura e estão relacionadas à prática do esporte, do
jogo, da dança e das atividades industriais. (DARIDO;
RANGEL, 2011, p. 9)
Metodologia da Educação Física escolar:
18
educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
Elenor Kunz, que sugere uma reflexão sobre o ensino dos esportes
(apud FINCK, 2011). Essa proposta possibilita uma educação por
intermédio do desenvolvimento e do esporte na escola, podendo
contribuir para que crianças e jovens tenham uma apreciação crítica
a respeito do conhecimento da cultura corporal.
Finck (2011, p. 67) destaca a relevância dessa teoria para o
trabalho com os esportes nas escolas, ao falar dos “encaminhamentos
metodológicos, evidenciando seus valores e mostrando a relevância
desse fenômeno social de uma forma crítica e significativa, vindo,
assim, a contribuir para a emancipação do aluno como cidadão”.
Seguindo a lógica do aluno emancipado, Kunz afirma que
existem dois aspectos que precisam ser considerados nessa teoria:
a busca pela emancipação do aluno, que poderá, por meio das aulas
de Educação Física, “aprender a analisar e questionar a realidade,
construindo seus próprios conceitos na busca de uma sociedade
mais justa”, e “a preocupação com a construção de propostas práticas,
possíveis de serem desenvolvidas e que possam contribuir para o
atendimento dos objetivos” (apud Finck, 2011, p. 67).
Assim como a teoria crítico-superadora, o objeto de estudo
da teoria crítico-emancipatória é a cultura corporal, sendo os
jogos, ginásticas, esportes, capoeira e dança os elementos a serem
compreendidos e contextualizados (DARIDO; RANGEL, 2011).
A partir do exposto, Darido e Rangel (2011) afirmam que o
objetivo do ensino crítico é compreender a estrutura autoritária
dos processos institucionalizados que formam falsas convicções,
interesses e desejos, e, portanto, “promover condições para que essas
estruturas autoritárias sejam suspensas e o ensino encaminhado
para uma emancipação, possibilitada pelo uso da linguagem, que
tem papel importante no agir comunicativo” (DARIDO; RANGEL,
2011, p. 15).
A Educação Física escolar 23
Considerações finais
A Educação Física escolar é marcada por uma evolução histórica
e influenciada por propósitos econômicos, sociais e ideológicos do
Brasil e do mundo. De acordo com o que foi exposto neste capítulo,
observamos que muitos estudiosos e pensadores concentraram
seus esforços em mostrar a importância dessa disciplina para a vida
humana e, por isso, da sua inclusão no ambiente escolar.
Optamos por apresentar, em forma de concepções, de que
maneira a Educação Física escolar foi trabalhada, desde o seu
surgimento no ambiente escolar e a partir da chamada crise da
Educação Física dos anos 1980. Assim, descrevemos algumas das
principais teorias pedagógicas que sustentam a área da Educação
Física e que influenciam de maneira significativa a prática do
professor nas escolas.
A escola é um espaço de saber e de convivência, onde o aluno,
por meio de diferentes áreas, adquire conhecimentos, competências,
habilidades e experiências. Estas, em particular, se desenvolvem
nos aspectos cognitivo, motor, afetivo e social, com o intuito de
que o aluno possa atuar no mundo de maneira comprometida,
responsável e ética. Sendo assim, ao refletir sobre a cultura corporal
de movimento na prática docente, objeto de estudo da Educação
Física escolar, todos os aspectos citados anteriormente devem ser
considerados de forma equivalente.
Pelo fato de vivermos em um país com grande espaço territorial
e diferentes manifestações culturais, entender a cultura corporal dos
alunos e considerá-la, no trabalho escolar, é de extrema importância
para o professor, pois esse entendimento e apropriação influenciam
diretamente no processo de ensino e aprendizagem da Educação
Física.
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educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
Atividades
1. Quais foram as concepções que embasaram a Educação
Física escolar no início do século XIX até o final da década
de 1970? Explique o motivo da existência dessas concepções.
Referências
BRANDL, C. E. R. (org.). Educação Física escolar: questões do cotidiano.
Curitiba: CRV, 2010.
EDUCAÇÃO BÁSICA
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Etapas
Direitos de aprendizagem e
desenvolvimento
Competências específicas
Competências específicas
de área
de área
Competências específicas
de componente
Crianças Crianças
Crianças
bem bem
Bebês pequenas Anos Anos
pequenas pequenas
(0-1 a 6m) (4a – 5a Iniciais Finais
(1 a 7m – (1 a 7m –
11m)
3 a 11m) 3 a 11m)
Objetos de
Unidades
conheci- Habilidades Habilidades
temáticas
mento
Considerações finais
A educação brasileira estabeleceu suas finalidades e objetivos por
meio de documentos legais que serviram como guia para as áreas
de atuação nos ambientes escolares. Neste capítulo, apresentamos
quatro documentos que marcaram profundamente a atuação de
todos os envolvidos com a educação brasileira: a LDBEN, de 1996;
os PCNs, de 1997; o RCNEI, de 1998; e a BNCC, de 2017.
Apresentamos de que forma a área de Educação Física está
presente nesses documentos, o que contribuiu muito para a
afirmação da disciplina no ambiente escolar. Assim, é notória a
importância da Educação Física na educação infantil e no ensino
fundamental. Logo, identificar os objetivos, finalidades e conteúdos
a serem trabalhados na Educação Física a partir desses documentos
balizadores é fundamental para o futuro professor. Para tanto, faz-se
necessário conhecer as realidades sociais, econômicas e culturais da
comunidade em que os professores atuarão.
Atividades
1. O que de mais importante a LDBEN trouxe para a área da
Educação Física, na opinião de Darido e Rangel (2011)?
Referências
BRANDL, C. E. H. (org.). Educação Física escolar: questões do cotidiano.
Curitiba: CRV, 2010.
3.2.1 Conteúdos
Entendemos que o conhecimento escolar se constrói com base
no conhecimento prévio do aluno, no seu interesse em aprender
Metodologia da Educação Física escolar:
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educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos
populares do Brasil e do
Brincadeiras da cultura popular
mundo
e jogos presentes no contexto
Brincadeiras e jogos de
comunitário e regional
matriz indígena e africana
Aspectos didático-metodológicos do ensino da Educação Física 65
Danças do Brasil e do
Danças do contexto mundo
Danças
comunitário e regional Danças de matriz indígena
e africana
Lutas do contexto
comunitário e regional
Lutas
Lutas de matriz indígena e
africana
Práticas
corporais de
aventura
Fonte: Brasil, 2017, p. 225.
3.2.2 Objetivos
Segundo Nista-Piccolo e Moreira (2012), os objetivos da
educação visam à possibilidade de desenvolvimento no sentido
de preparar o sujeito para atuar na sociedade. Para a educação
infantil, os autores dizem que o espaço não deve ser somente para
crianças que apresentam bom desempenho, mas deve proporcionar
experiências de movimento, em que o aluno se desenvolva nos
aspectos sociais, cognitivos, motores e afetivos, com possibilidades
de criar, tomar decisões, conhecer e avaliar suas potencialidades.
Nessa fase, as atividades não devem ter caráter competitivo.
Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão
sequencialmente organizados em três grupos por faixa etária, sendo
que a creche compreende bebês (zero a um ano e seis meses) e
crianças bem pequenas (um ano e sete meses a três anos e onze
meses), e a pré-escola, crianças pequenas (quatro anos a cinco anos e
onze meses). Assim, os objetivos correspondem às possibilidades de
aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças.
“Todavia, esses grupos não podem ser considerados de forma rígida,
já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvol-
vimento das crianças que precisam ser consideradas na prática
pedagógica” (BRASIL, 2017, p. 44).
Na BNCC, encontram-se os objetivos relacionados aos campos
de experiências, já mencionados no capítulo anterior, por exemplo
“corpo, gestos e movimentos”, cujo objetivo para crianças bem
pequenas é “apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura
no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras” (BRASIL, 2017, p. 47).
Metodologia da Educação Física escolar:
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educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
PLANO DE AULA
Dados de identificação
Escola/Município:
Professora: Disciplina:
Estrutura da aula
Parte principal
Atividade n° 01:
Atividade n° 02:
Atividade n° 03:
Atividade n° 04:
Atividade n° 05:
Atividade nº 06:
Metodologia da Educação Física escolar:
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educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
Parte final:
Dados complementares
Material/recursos:
Referências:
Observação final:
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Considerações finais
Encerramos este capítulo com a certeza de que ele servirá como
importante material de apoio ao futuro professor de Educação Física
ou profissional que atuará na educação infantil e nos anos iniciais do
ensino fundamental.
Compreender os processos que envolvem o ensino da Educação
Física nessas etapas de ensino recai pontualmente sobre a prática
Aspectos didático-metodológicos do ensino da Educação Física 79
Atividades
1. O que Freire e Scaglia (2009) afirmam a respeito das
características motoras dos alunos da educação infantil e dos
anos iniciais?
Metodologia da Educação Física escolar:
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educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
Referências
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União,
Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: http://portal.
mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso em: 18 jul. 2019.
Então, o círculo gira com os alunos contando até cinco para que
o gato novamente toque a porta. O mesmo diálogo acontece, porém
Atividades práticas para as aulas de Educação Física 93
a porta deixa o gato entrar para tentar pegar o rato. O rato tenta fugir
com o apoio dos demais componentes do círculo, podendo passar
por baixo dos braços dos colegas em qualquer parte do círculo.
A atividade se repete para que todos passem pelas funções de gato
e rato.
Jogo do vai ou vem: os alunos ficam dispostos em círculo e em
pé, e um aluno caminha ao redor do círculo, do lado de fora. Este
deve tocar as costas de algum colega e falar “vai” ou “vem”. Ao falar
“vai”, os dois alunos apostam uma corrida ao redor do círculo, cada
um por um lado, para ocupar o lugar vago. Se falar “vem”, os dois
alunos correm na mesma direção para ocupar o lugar vago. Aquele
que não conseguir ocupar o lugar deve tocar em outro aluno do
círculo para realizar novamente a ação.
Máquina de lavar: cada grupo, de cinco alunos, forma um
círculo com quatro alunos e o outro se posiciona fora, sendo
designado como o pegador. O pegador escolhe um aluno do círculo
para tentar capturar, e os que estão no círculo movimentam-se
para impedir que o pegador consiga encostar no aluno escolhido.
Essa movimentação assemelha-se ao movimento da máquina de
lavar, pois o círculo não pode soltar as mãos. Invertem-se os papéis
para que todos os alunos vivenciem a função de pegador.
Atividades em colunas ou filas e sem utilização de materiais
podem ser adaptadas para qualquer ambiente da escola, desde
que não interfiram nas atividades das outras turmas. Filas são
organizadas com os alunos posicionados um ao lado do outro e
colunas com os alunos um atrás do outro. A seguir, apresentamos
algumas possibilidades nessa formação.
Cabeça pega o rabo: deve-se dispor a turma em colunas com
cinco alunos cada, e as mãos devem ser colocadas nos ombros do
colega da frente. O aluno posicionado na frente da coluna é a cabeça,
e o que está no final da coluna é o rabo. Assim, a atividade se realiza
com a cabeça tentando encostar no rabo, que tenta escapar sem
Metodologia da Educação Física escolar:
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educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
Considerações finais
Neste capítulo, oferecemos um rico material de apoio que auxi-
liará na construção dos planos de aula dos professores. Entendemos
que cada região do nosso país possui seu contexto histórico e cultural,
por isso, cabe ao professor explorar ao máximo as potencialidades
do ambiente em que está inserido, transformando a aula em um
momento de aprendizado, mas ao mesmo tempo prazeroso para
o aluno.
Ao conseguir proporcionar aos alunos um ensino e aprendizado
de forma eficiente, que atenda às suas necessidades e à sua formação
de forma integral, o professor estará incentivando nesses alunos o
gosto pelo hábito saudável de manter o corpo em movimento, o que
auxilia na prevenção de doenças decorrentes do sedentarismo.
A prática de movimentos de forma prazerosa, além de contribuir
para o desenvolvimento motor dos alunos, traz benefícios para os
aspectos psicológicos, cognitivos, afetivos e sociais, essenciais para a
formação de um aluno autônomo, responsável e comprometido com
a sociedade em que vive.
Atividades
1. Como deve ser o ensino na educação infantil, segundo a
perspectiva de Freire e Scaglia?
Referências
CASTELLANI FILHO, L. et al. Metodologia do ensino da Educação Física.
São Paulo: Cortez, 2009.
Considerações finais
A avaliação envolve muitas questões pontuais para a educação,
como a escolha dos instrumentos e critérios, a fim de que possa
contribuir de maneira significativa para a aprendizagem dos alunos.
Ela envolve uma reflexão constante acerca do seu propósito e está
alinhada aos conteúdos, objetivos e métodos de ensino na Educação
Física. Deve ser realizada na perspectiva da inclusão, evitando-se
a seleção e a rotulação. Os alunos podem participar do processo
de construção dos instrumentos com base nas dimensões dos
conteúdos, o que faz com que se tornem autônomos e responsáveis
pela aquisição de seu conhecimento.
Atividades
1. Como era a avaliação na década de 1970?
Referências
BRANDL, C. E. R. (org.). Educação Física escolar: questões do cotidiano.
Curitiba: CRV, 2010.
3 Aspectos didático-metodológicos
do ensino da Educação Física
1. Com relação ao desenvolvimento motor, Freire e Scaglia
(2009) afirmam que, antes de a criança se expressar
verbalmente, já forma as capacidades motoras que vai utilizar
até o final da sua vida, e, com o início da fala, a motricidade
vai se aperfeiçoando e se tornando mais complexa. A partir
disso, “ela dedica-se ao exercício da fantasia, da imaginação,
isto é, de ver dentro de si todas as coisas que percebe do
mundo real” (FREIRE; SCAGLIA, 2009, p. 15).