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PEREIRA, Otaviano. O que é teoria. 6ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Coleção Primeiros Passos –
59).
Introdução
• O que é conhecimento? Seu sentido? O que vem a ser o conhecimento, seu processo, seu
modo de ser? Como desenvolvemos em nós mesmos e nos outros este fenômeno: O
CONHECIMENTO?
• É preciso analisar e refletir sobre o Conhecimento, para nos apropriarmos do seu sentido,
com vistas a utilizá-lo da melhor maneira possível em nossas atividades docentes e
discentes.
Enfim,
“[...] o ato de teorizar (na prática) se apresenta a partir de uma gama enorme de
aspectos deste todo complexo que é o homem. O homem como nó de relações
com o mundo. O homem como paixão e como projeto” (id., p.86)
O Conhecimento: visão geral
• De modo geral se entende que o conhecimento é aquilo que aprendemos nos livros, nas
conferências, nas aulas (...).
• De fato é isto, também, porém, é muito mais. Para que essa definição fique mais
adequada é preciso destacar um elemento que está na RAIZ do que chamamos de
conhecimento.
• Especificamente,
“A realidade, através do conhecimento, deixa de ser uma incógnita, uma cópia opaca, para
se tornar algo compreendido, translúcido” (p.122);
EXEMPLOS:
• Aula remota, síncrona e assíncrona, Meet, Google Class, Stream Yard etc.
Quando nos deparamos com algo que desconhecemos, ficamos magnetizados. Reação de
espanto e curiosidade. A crise sanitária ela por si já um espanto, forçou educadores,
educandos e gestores para um campo até então desconhecido da maioria (eu incluso). Não
sabíamos o que fazer num primeiro momento. Mas, com a ajuda de um manual ou de alguém
que já trabalhou com essas ferramentas ou aplicativos, aos poucos conseguimos ir nos
familiarizando com elas e depois de um tempo já estamos às utilizando adequadamente,
dentro das possibilidades.
O que ocorreu? PASSAMOS DA IGNORÂNCIA PARA O SABER SOBRE O OBJETO,
ADQUIRIMOS ALGUM ENTENDIMENTO, DE TAL FORMA QUE ELE SE TORNOU
INTELIGÍVEL (aquilo que pode ser conhecido).
EXEMPLOS:
• AS DOENÇAS em seus diferente tipos: câncer, tuberculose, lepra etc.
Havia uma ignorância sobre o que eram e como elas se desenvolviam. QUANDO
PASSAMOS A CONHECÊ-LAS MELHOR E O MODO DE DOMINÁ-LAS, ELAS
PASSARAM A NÃO MAIS NOS ASSUSTAREM TANTO.
O mesmo se diga de fenômenos naturais tais como o trovão, os raios, o sol, a lua,
adorados por muitas culturas como deuses. A magia ou a religião neste caso surgiu como
uma 1ª. explicação humana para tais fenômenos e assim transmitia tranquilidade ao
conjunto do grupo humano que aceitava tal explicação. Eram então uma forma de
conhecimento. A ciência apresenta hoje outras explicações consideradas como mais
esclarecedoras e por isto passou a ser a explicação mais aceita para tais fenômenos.
O que está na raiz da definição de
Conhecimento
“O que está em primeiro lugar, o que está na raiz do conhecimento, É A
ELUCIDAÇÃO DA REALIDADE e não a retenção de informações
contidas nos livros. Essas informações deverão ser auxiliares no
entendimento da realidade; contudo, elas por si mesmas não são o
conhecimento que cada sujeito humano, em particular, tem da realidade. É
preciso utilizar-se das informações de maneira intelectualmente ativa, para
que se transformem em efetivo entendimento do mundo exterior” (p.122)
O Conhecimento é uma Elucidação da
Realidade
ELUCIDAR:
• Não se pode esquecer que o passado se faz presente (todos os fenômenos sociais e naturais têm
uma gênese, uma história, deve-se captá-la) – para se conhecer bem a escola de hoje devemos
conhecer como ela se transformou na história até atingir a forma atual que possui hoje.