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O Conhecimento!

[2021] Prof. Dalton Alves


Tópicos a serem abordados
• Introdução: O que é o Conhecimento? Seu sentido? Seu significado? O que é
Teoria e a sua importância?
• O Conhecimento: visão geral
• Como se processa o conhecimento: método de pesquisa e método de
exposição
• O conhecimento direto da realidade: método de pesquisa
• O conhecimento indireto da realidade: método de exposição
• O conhecimento na escola
Textos de Referência
LUCKESI, Cipriano. Capítulo 7: O Conhecimento (p.121-132). In: Filosofia da Educação. São Paulo:
Cortez, 1994. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1ebMUk10w9yiomGxX6fN-Spk3c7NCLxT6/view?usp=sharing

PEREIRA, Otaviano. O que é teoria. 6ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Coleção Primeiros Passos –
59).
Introdução
• O que é conhecimento? Seu sentido? O que vem a ser o conhecimento, seu processo, seu
modo de ser? Como desenvolvemos em nós mesmos e nos outros este fenômeno: O
CONHECIMENTO?

• Muitas vezes na prática docente ao se exercitar o ensino e a aprendizagem não se pergunta


sobre o que é isto o conhecimento. Nem os professores, nem os alunos.

• É preciso analisar e refletir sobre o Conhecimento, para nos apropriarmos do seu sentido,
com vistas a utilizá-lo da melhor maneira possível em nossas atividades docentes e
discentes.

• Na prática docente se realiza o ritual da docência com base em recursos metodológicos


para o ensino, seleção de conteúdos e de processos de avaliação etc., mas, quase sempre,
se esquece da importância, também, de possuir uma TEORIA DO CONHECIMENTO.
O que é Teoria do Conhecimento?
• Teoria do conhecimento é o entendimento do que ver a ser o conhecimento, seu
processo, seu modo de ser. Explica como é possível ao ser humano conhecer e os
métodos de produção desse saber.

• Trata-se de uma TEORIA porque é um saber que resulta de uma elaboração


intelectual intencional, sistemática e metódica; fruto de um trabalho do pensamento
racional e resultante de um processo de busca, de pesquisa, que se diferencia do
SENSO COMUM que é um conhecimento espontâneo, empírico, imediato, ou seja,
NÃO É TEORIA, por ser assistemático, não-intencional, sem questionamentos,
acrítico, não desenvolvido ou criado, mas absorvido do meio ambiente em que se
vive.
A importância da Teoria
• O QUE É TEORIA?
• Há muita confusão ao se tratar do entendimento sobre o que teoria. Essas
confusões estão incorporadas em nós, em nosso pensamento, no modo de
abordarmos a realidade e, inclusive, em nosso agir. Trata-se, portanto, de
detectar e expurgar esse senso comum que nos domina.
• A mania atual por coisas “práticas” e, nas escolas, por um ensino voltado para
o mercado, para uma formação profissional aligeirada, porém, barata, parece
refletir hoje uma espécie de “neurose” ou fobia teórica, uma “teóricofobia”
(negação da teoria, de tudo que seja teórico, por uma prática cega).
• Percebe-se, sobretudo nas políticas educacionais atuais, ações que conduzem
ao esvaziamento por completo não só do conteúdo como também do lado
crítico das disciplinas escolares.
• Além disso, a geração jovem manifesta certa “política do prazer” interferindo
negativamente no processo educacional, ou seja:
“Tudo o que exige um pouco mais de sacrifício é simplesmente encarado como
antididático, antiprodutivo, cansativo ou qualquer outro adjetivo que nos ajude
a tirar o corpo do sério” (PEREIRA, p.10)
• Os professores, neste contexto, tornam-se meros repetidores de apostilas com
respostas prontas, bem buriladas. Nada que dê muito trabalho de preparação
aos docentes, nem trabalho de estudos aos alunos.
• E muitos alunos parecem cada vez mais dispostos “ao circo”, ao que
agrada e não ao pensamento, à crítica. E para estes, o conceito de
professor eficiente passa a ser o que dá aulas leves e não cansa, vale
dizer, o que não exige labor, pesquisa, articulação teórica.

“O trabalho teórico da leitura, da pesquisa, da discussão e crítica


passa a ser substituído pela ‘camelagem pedagógica’ desse professor-
padrão das reformas e endossado pelo comportamento consumista de
sua clientela” (Idem, p.11)
Teoria não é pura Abstração
• A contraposição pura e simples do senso comum que contrapõe teoria e prática
como excludentes confunde TEORIA com ABSTRAÇÃO. “Não é a teoria que
se contrapõe à prática pura, é a abstração”.
• Claro, a teoria entendida como “ato”, fora do horizonte da prática que a
fundamenta, teoria de fato não passa de abstração.
 Frases do dia-a-dia que expressam esta confusão:
 “isto é muito teórico... a vida cotidiana é diferente, é outra coisa”;
 “Este indivíduo é teórico... Vive no mundo das nuvens da abstração”
 “Ele não pisa o chão, não fala das coisas concretas, não vive o dia-a-dia...
não fala a linguagem do povo”
• ONDE ESTÁ O MAL-ENTENDIDO ATRÁS DISSO?

• Estes lugares-comuns confundem teoria com abstração, com


conhecimento desarticulado da realidade.

• Esta, antes de ser uma questão simplesmente de ordem intelectiva,


a compreensão da teoria resolve-se muito mais como uma questão
de método e de comportamento.

“não se trata do ato intelectual em si só, isoladamente, mas da ação


do homem como um todo, envolvido no mundo e na relação com o
outro” (idem, p. 13)
• DISTINÇÃO ENTRE TEORIA E ABSTRAÇÃO.

“o homem como um todo é um ser muito mais completo e complexo que


um simples ente dotado de razão. Antes de ser um animal racional
ambulante, o homem é um ser que permanentemente busca um sentido
para si e para o mundo em que se vê envolvido. Que o homem,
protagonista de todo ato teórico, não é um ser que só possui cabeça, mas
também corpo, coração... que manifesta paixões, desejos, angústias e
sobretudo possui braços e mãos para agir”. (idem, p.14)
“É por causa de tudo isso que teoriza. Não teoriza só porque pensa.
Teoriza também porque sente, porque age. E seu ato teórico tem tanto a
ver com seu desejo, sua paixão e sua ação do que com sua racionalidade”.

“sua capacidade de teorizar não implica apenas a condição pura e simples


de poder elaborar ideias ou adquirir conhecimentos. Uma boa
compreensão da teoria é algo mais profundo que imaginamos”.

“por vício do pensamento, aprendemos por demais a separar e até refutar


as diferenças entre os conceitos, as contradições da realidade, sem
perceber que é nelas que se encontra a unidade das coisas” (Id., p.14)
• É na PRÁXIS que se reconhece o verdadeiro sentido da TEORIA.

• A práxis, “não sendo prática pura é a prática objetivada (individual e


socialmente) pela teoria. É a prática aprofundada por esta ‘meditação’ ou
reflexão que não deve ser solta, mesmo na consciência da relativa autonomia
da teoria, na capacidade do ato teórico em antecipar idealmente a prática com
objeto da mesma...”

“A práxis, enfim, é a ação com sentido humano. É a ação projetada,


refletida, consciente, transformadora do natural, do humano e do social”.
(id., p.77).
Nosso senso comum acentua certa tendência de menosprezo à teoria e até nos
esconde esta percepção. Perceber esta sutil presença, direta ou indiretamente da
teoria, em maior ou menor grau, é ascender à consciência da ação e nos fazer
sujeitos”. (id., p.83)

Enfim,

“[...] o ato de teorizar (na prática) se apresenta a partir de uma gama enorme de
aspectos deste todo complexo que é o homem. O homem como nó de relações
com o mundo. O homem como paixão e como projeto” (id., p.86)
O Conhecimento: visão geral
• De modo geral se entende que o conhecimento é aquilo que aprendemos nos livros, nas
conferências, nas aulas (...).

• De fato é isto, também, porém, é muito mais. Para que essa definição fique mais
adequada é preciso destacar um elemento que está na RAIZ do que chamamos de
conhecimento.

• Especificamente,

“O conhecimento é a compreensão inteligível da realidade, que o sujeito humano adquire


através de sua confrontação com essa mesma realidade”;

“A realidade, através do conhecimento, deixa de ser uma incógnita, uma cópia opaca, para
se tornar algo compreendido, translúcido” (p.122);
EXEMPLOS:
• Aula remota, síncrona e assíncrona, Meet, Google Class, Stream Yard etc.

Quando nos deparamos com algo que desconhecemos, ficamos magnetizados. Reação de
espanto e curiosidade. A crise sanitária ela por si já um espanto, forçou educadores,
educandos e gestores para um campo até então desconhecido da maioria (eu incluso). Não
sabíamos o que fazer num primeiro momento. Mas, com a ajuda de um manual ou de alguém
que já trabalhou com essas ferramentas ou aplicativos, aos poucos conseguimos ir nos
familiarizando com elas e depois de um tempo já estamos às utilizando adequadamente,
dentro das possibilidades.
O que ocorreu? PASSAMOS DA IGNORÂNCIA PARA O SABER SOBRE O OBJETO,
ADQUIRIMOS ALGUM ENTENDIMENTO, DE TAL FORMA QUE ELE SE TORNOU
INTELIGÍVEL (aquilo que pode ser conhecido).
EXEMPLOS:
• AS DOENÇAS em seus diferente tipos: câncer, tuberculose, lepra etc.

Havia uma ignorância sobre o que eram e como elas se desenvolviam. QUANDO
PASSAMOS A CONHECÊ-LAS MELHOR E O MODO DE DOMINÁ-LAS, ELAS
PASSARAM A NÃO MAIS NOS ASSUSTAREM TANTO.

O mesmo se diga de fenômenos naturais tais como o trovão, os raios, o sol, a lua,
adorados por muitas culturas como deuses. A magia ou a religião neste caso surgiu como
uma 1ª. explicação humana para tais fenômenos e assim transmitia tranquilidade ao
conjunto do grupo humano que aceitava tal explicação. Eram então uma forma de
conhecimento. A ciência apresenta hoje outras explicações consideradas como mais
esclarecedoras e por isto passou a ser a explicação mais aceita para tais fenômenos.
O que está na raiz da definição de
Conhecimento
“O que está em primeiro lugar, o que está na raiz do conhecimento, É A
ELUCIDAÇÃO DA REALIDADE e não a retenção de informações
contidas nos livros. Essas informações deverão ser auxiliares no
entendimento da realidade; contudo, elas por si mesmas não são o
conhecimento que cada sujeito humano, em particular, tem da realidade. É
preciso utilizar-se das informações de maneira intelectualmente ativa, para
que se transformem em efetivo entendimento do mundo exterior” (p.122)
O Conhecimento é uma Elucidação da
Realidade
 ELUCIDAR:

(e) “reforço” / “muitas vezes” + (lucere) “trazer à luz” =

{Trazer à luz duas vezes ou trazer à luz fortemente}

ELUCIDAR É TRAZER A LUZ QUE A INTELIGÊNCIA PROJETA


SOBRE A REALIDADE.

 Se não detemos um entendimento sobre o câncer ou sobre o COVID, é porque a


Inteligência humana não conseguiu ainda projetar sobre ele sua “luz” cognitiva,
penetrar nesse fenômeno.
• O conhecimento é assim uma forma de ENTENDIMENTO DA
REALIDADE.

• O conhecimento “ilumina a realidade”, tal como a luz que permite


andar num quarto escuro sem esbarrar nas coisas. É o que permite agir
de forma adequada e ver por onde se anda.

• O conhecimento é o entendimento que permite ações adequadas para a


satisfação de nossas necessidades, sejam elas físicas, biológicas,
estéticas ou outras.
• O CONHECIMENTO É ASSIM UMA FORMA DE ENTENDIMENTO DA
REALIDADE.

O processo de decorar informações contidas num livro para depois repetí-las


numa prova escolar ou numa seleção tipo o vestibular não é conhecimento,
ISSO É MEMORIZAÇÃO – sem saber o que, de fato, essa informação
significa.

“O conhecimento, no verdadeiro sentido do termo, é aquele que


possibilita uma efetiva compreensão da realidade, de tal forma que
permite agir com adequação”. É possível desenvolver o conhecimento
através de livros desde que eles funcionem como meio de compreensão da
realidade e não apenas como retenção aleatória de pequenas informações.
Como se processo o Conhecimento
• No processo do conhecimento há duas formas de conhecer a realidade:
• Método que visa a INVESTIGAÇÃO DIRETA DA REALIDADE.
• Método de EXPOSIÇÃO DOS CONHECIMENTOS sobre a realidade.

“É mister, sem dúvida – diz Marx – distinguir, formalmente, o método de


exposição do método de pesquisa. A investigação tem de apoderar-se da
matéria, em seus pormenores, de analisar suas diferentes formas de
desenvolvimento, e de perquirir a conexão íntima que há entre elas. Só depois
de concluído esse trabalho, é que se pode descrever, adequadamente, o
movimento do real. Se isso se consegue, ficará espelhada, no plano ideal, a
vida da realidade pesquisada, o que pode dar a impressão de uma construção
‘a priori’”. (p. 124)
• Para Marx, “o conhecimento, em si, nasce de um trabalho de entendimento
da própria realidade. Só depois, ele pode ser exposto, comunicado aos
outros. Ou seja, só após os exercícios de investigação é que temos a
possibilidade de expor o entendimento que criamos da realidade. Pra tanto,
o exercício da pesquisa deverá ser o mais rigoroso possível, de tal forma
que possibilite a construção de um entendimento que seja, no nível do
pensado, a expressão dessa mesma realidade. Evidentemente não como
cópia dela, mas sim como sua compreensão inteligível. O conhecimento é a
expressão do real, mas não sua cópia”. (p.124)
O Conhecimento Direto da Realidade
(Método de Investigação ou Pesquisa)
• O Método de Investigação implica um esforço para obter um conhecimento
o mais adequado possível da realidade. Para tanto, é necessário assumir
uma posição crítica diante do objeto invetigado.
• Deve-se inicialmente fazer a crítica do próprio objeto de estudo, dos
próprios fenômenos a serem investigados. Deve-se entender que A
REALIDADE NÃO SE DÁ A CONHECER IMEDIATA E
FACILMENTE. Manifesta a sua aparência mas não a sua essência. Deve-
se buscar conhecer a sua essência para além das primeiras impressões
empíricas.
• Marx: se aparência e essência coincidissem não seria necessária a
ciência. A ciência só é necessária porque a realidade não se dá a
conhecer facilmente e nem imediatamente, e sim, de forma
“mediata”, por meio de uma investigação criteriosa e metódica.

• Ex. O sol que gira em torno da terra e a questão de a água ser


constituída de dois gases altamente inflamáveis H2O.
• 1ª. ATITUDE DO INVESTIGADOR: ser crítico para com as
aparências da realidade. Ir para além das aparências, buscar captar
sua essência – conhecendo os nexos e relações invisíveis num
primeiro momento.
• 2ª. ATITUDE METODOLÓGICA: fazer a crítica do senso comum.
Não se deve acreditar de imediato naquilo que as pessoas dizem de
si mesmos (pense nas entrevistas e pesquisas de campo). Gramsci
= a visão cotidiana da realidade deve-se tomá-la criticamente para
elevá-la a um novo patamar de compreensão que seja coerente,
consistente e orgânico. Ela deve ser superada em suas
características iniciais de uma experiência dogmática e
supersticiosa.
 3ª. ELEMENTO: criticar também as explicações atuais no meio científico. Não se deve
desprezá-los, mas, também, não se deve admití-los como plenamente verdadeiros somente por
serem considerados uma autoridade no assunto. Verificar o que é verdadeiro e significativo.
Descartar o que já não explica mais a realidade. Há sempre o que deve ser aproveitado
criticamente e o que deve ser descartado.

• Não tomar a parte pelo todo;

• Não tomar o particular pelo universal, e sim procurar no particular o universal;

• Não se pode esquecer que o passado se faz presente (todos os fenômenos sociais e naturais têm
uma gênese, uma história, deve-se captá-la) – para se conhecer bem a escola de hoje devemos
conhecer como ela se transformou na história até atingir a forma atual que possui hoje.

 O conhecimento direto das coisas e da realidade é fundamental para o desenvolvimento da


humanidade.
O Conhecimento Indireto da Realidade
(Método de Exposição)
• Os investigadores diretos da realidade (os pesquisadores), autores
clássicos, formulam suas explicações da realidade a partir das
investigações que realizaram.
• Nós assimilamos o conteúdo dessas exposições, na perspectiva de
entendermos a realidade.
• Portanto, trata-se de um conhecimento indireto da realidade, pois,
adquirido através do entendimento exposto pelo
pesquisador/investigador direto.
• “Assim, o que está exposto num texto, num livro, não substitui, de
forma alguma, a realidade. A exposiçãoão é intermediária entre o
sujeito do conhecimento e a realidade. É um meio eficiente pelo
qual podemos adentrar em muitos dos mistérios da realidade física
e da relidade social, sem que tenhamos que proceder aos longos
e minuciosos aos processos da investigação”.
• Esta é a nossa principal forma de conhecimento.
• A maior parte dos conhecimentos que desenvolvemos (em especial
o conhecimento sistemático, científico) foi adquirida da exposição
de algum autor, pensador, pesquisador (aos quais tivemos acesso
através dos livros) ou de algum professor (exposição oral) etc.
• A via indireta de acesso ao saber sistematizado é a mais disponível
e rápida forma de apropriação de uma compreensão da realidade,
ou seja, se apropriar dos resultados dos trabalhos de investigação
de pensadores e dos cientístas.
• E mais ainda: as duas formas se articulam. Não há como produzir
algo de novo nem se apropriar do já produzido até o momento.
Trata-se sempre, é claro, de uma “assimilação crítica” e não de
uma submissão acrítica, ingênua (submissão bancária). Todo e cada
novo conhecimento é herdeiro do passado.
O Conhecimento na Escola
• É comum na prática escolar se distorcer o verdadeiro sentido do
conhecimento como entendimento da realidade.
• Na escola constuma-se entender e trabalhar com o conhecimento ao
nível do senso comum, como transmissão e retenção de pequenas
pílulas de informação.
• Privilegia-se o DECORAR porções de informações e a realidade
mesma fica obscura e não-compreendida;
• Os professores preocupam-se mais com os textos a serem lidos do
que com o própria realidade;
• Às vezes o difícil não é entender a realidade, e sim, o texto
estudado.
• Devido à forma como são trabalhados certos conteúdos na escola,
desvinculados da realidade do aluno, passam a sensação de que não
valem nada, às vezes não valem nada mesmo, devido a forma
como são trabalhados.
• Deve-se ter cuidado com a questão do conhecimento – dessa
compreensão dependerá a forma de trabalhar com os alunos no
processo de ensino/aprendizagem.
• O educando deve ser apresentado ao conhecimento de modo que
este lhe pareça como algo que mereça e valha a pena se apropriar
dele de uma forma existencial. Para tanto o conhecimento deve
apresentar-se como alguma coisa significativa e existencial.
• O conhecimento escolar só poderá vir a ser um conhecimento
significativo e existencial na vida dos cidadãos se ele chegar a ser
incorporado pela compreensão, exercitação e utilização criativa.
• Enfim, em qualquer situação, na educação infantil ou na
universidade:
“O conhecimento deverá ser uma forma de entendimento e
de compreensão da realidade”

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