A REVOLUÇÃO FRANCESA poderes foram divididos entre Executivo, Legislativo e Judiciário,
França no século XVIII: A revolução Francesa é um acontecimento que
marcou a passagem da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. As
mudanças econômicas, sociais e políticas desse período influenciaram
movimentos sociais do mundo inteiro. Mais o que permitiu tais mudanças?
Como a sociedade Francesa abalou o Antigo Regime?
Vejamos que a sociedade do Antigo Regime era estruturada de uma maneira
muito peculiar na França do século XVIII. Os grupos sociais eram divididos em
três estados ou ordens:
O Primeiro Estado era composto pelo clero, ou seja, os membros da Igreja
Católica. Dentro dessa ordem estavam alojados o Alto e o Baixo Clero que
possuíam modos de vida muito diferenciados. O Alto Clero era composto por
pessoas nascidas na nobreza eram bispos, cardeais, o papa, etc. No Baixo
Clero temos pessoas que viviam no campo ou nas cidades cujo estilo de vida
estava ligado ao dos camponeses. Os membros do Primeiro Estado não
pagavam impostos.
O Segundo Estado era composto pela nobreza que era a proprietária da maior
parte das terras da França. Esses nobres se sustentavam com os impostos
cobrados aos camponeses que trabalhavam nas suas terras. Além disso, havia
nobres que ocupavam importantes cargos na burocracia estatal e não pagavam
impostos.
O Terceiro Estado era composto pelos camponeses (a maior parte da
população, cerca de 80%), donos de bancos e companhias comerciais,
empresários, artesãos, pequenos comerciantes, etc. Essas pessoas pagavam
impostos e sustentavam os outros dois Estados.
Dentro desse quadro é importante ressaltar que eram raríssimos os casos de
mobilidade de um Estado para outro. Isso significa que a sociedade estava
marcada pelo nascimento, ou seja, o indivíduo que nasceu no Terceiro Estado,
por exemplo, deveria permanecer nessa condição até sua morte a não ser que
se tornasse um sacerdote o que era muito difícil. Muitos burgueses procuravam
um lugar no Segundo Estado através do casamento. Com um tipo de
associação dessa forma, conseguiriam o privilégio de não pagar impostos.
A CRISE: O Estado Francês estava passando por uma conjuntura de crises
econômicas que esbarravam na estrutura social hierarquizada e desigual. A
crise consistia na falta de dinheiro do Estado que não conseguia mais se
manter. Mesmo com os impostos cobrados do Terceiro Estado estava difícil
pagar as contas e a França passou a recorrer a empréstimos com banqueiros.
O clima de descontentamento era enorme: quebras de colheita que causaram
crise de abastecimento e a alta dos preços no campo e nas cidades. Além
disso, conflitos armados como a Guerra dos Sete Anos aumentaram ainda
mais as dívidas do Estado e que quase decretou “falência”.
Diante de tal crise, surgiram diversos debates na tentativa de solucionar os
problemas. Uma das idéias recorrentes era que o Primeiro e o Segundo
Estados contribuíssem de alguma forma com os impostos pondo fim aos
privilégios da Nobreza e do Clero. Obviamente essa idéia foi rechaçada pelos
nobres e religiosos mais importantes.
Luis XVI, o monarca francês, estava sem saída e resolveu convocar uma
reunião dos Estados Gerais do reino. Os deputados dos três estados se
reuniram no Palácio de Versalhes para discutir e decidir os rumos que
deveriam seguir para conter a crise.
1ª Fase da Revolução: A era das constituições (1789 – 1792): Já nos
primeiros dias de debates os deputados manifestaram dificuldades em chegar
a algum tipo de acordo. A discussão girava em torno das exigências do Clero e
da Nobreza que desejavam que os votos fossem computados por Estado e não
por cabeça (individual) que eram as intenções do Terceiro Estado.
Os deputados do Terceiro Estado então resolveram formar uma Assembléia
Nacional com voto por cabeça. O Clero e a Nobreza foram obrigados a se
juntarem e foi aberta então uma assembléia constituinte onde se elaborou uma
nova carta para o reino da França. Luís XVI apoiava as decisões da
Assembléia Constituinte publicamente, mas nos bastidores ele tentava articular
uma reação ao avanço do Terceiro Estado. Era bastante óbvio que a
constituição que estava sendo elaborada colocaria limites ao poder real e traria
prejuízos à Nobreza e ao Clero.
A Assembléia acabou com vários direitos feudais e criou a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão que acabava com os privilégios de
nascimento ao declarar que todos os homens são livres e iguais. A declaração
garantia também a liberdade de expressão, de pensamento e religião.
Assegurava também a manutenção e proteção da propriedade privada
mostrando assim seu caráter burguês.
 A queda da Bastilha: Nessa conjuntura complicada a população começou a
entrar em cena. Os chamados sans-culottes (homens e mulheres, artesãos e
pequenos proprietários) invadiram um armazém militar enfrentaram e venceram
as tropas que defendiam o rei. Depois rumaram em direção a Bastilha (prisão
real). O dia 14 de julho cai a Bastilha. Esse momento tem grande simbolismo,
pois marca a entrada da população no processo revolucionário nas ruas de
Paris e contra o Rei. Esse tipo de protesto também aconteceu em outras
cidades da França e os campos onde camponeses invadiram terras senhoriais
matando alguns nobres.
O rei da França tentava de algum modo articular uma reação se
correspondendo com monarcas de outros Estados que invadiram a França e
apoiaram a Fuga de Luis XVI. Mesmo assim o monarca francês foi capturado.
A Assembléia promulgou a primeira constituição da França em setembro de
1791. Criava-se uma Monarquia Constitucional, ou seja, haveria limites para
as ações do rei estabelecidas pelas leis aprovadas pelos deputados. Os
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uma herança para os dias atuais.
Apesar da participação popular no processo revolucionário essa
constituição limitava a ação do povo ao estabelecer o voto censitário
que significava que a maior parte do povo não poderia decidir os rumos
da nação.
As revoltas no campo, no entanto, não cessaram. A instabilidade
política, econômica e social ainda era muito grande principalmente
devido à falta de alimentos. O auge desse momento foi a declaração de
guerra da Áustria e da Prússia contra a França. Nesse momento a
população invade a Assembléia Legislativa e defende a implantação da
República.
2ª Fase da Revolução: A era das antecipações (1792 – 1794): Com
a República formou-se um novo cenário político e a Assembléia passou
a ser chamada de Convenção. Dois grupos se dividiram compondo as
bancadas dos deputados: Os Girondinos que defendiam mudanças
moderadas na sociedade; Os Jacobinos que defendiam mudanças
mais radicais. Havia também os deputados da Planície que oscilavam
entre os dois grupos anteriores e faziam papel de termômetro, pois
decidiam nas votações quem seria a maioria.
Foram criados três órgãos: O Comitê de Segurança Nacional (que
investigava suspeitos de agir contra a Revolução); O Tribunal
Revolucionário (que julgava os suspeitos) e o Comitê de Salvação
Pública (responsável pela mobilização de recursos militares).
Os Girondinos ganharam as primeiras eleições, mas não
conseguiram controlar a crise. A França estava sendo invadida por
forças estrangeiras e o exército francês não conseguia conte-las. Sobre
a pressão dos jacobinos o rei foi julgado e condenado à forca junto com
sua esposa gerando grandes protestos internacionais.
Com as dificuldades dos Girondinos os Jacobinos ganharam força
política e venceram as próximas eleições de 1793. Entra em cena a
liderança de Robespierre que passou a chefiar o Comitê de Salvação
Pública. Várias medidas de caráter democrático serão implantadas
como, por exemplo: o voto universal, o fim da escravidão nas colônias
(que ganhou oposição da burguesia que lucrava com o tráfico), a
distribuição gratuita de terras aos camponeses (pois os jacobinos
consideravam que o acesso a terra era limitado pelas necessidades
sociais). O sistema educacional tornou-se laico e obrigatório a todos os
franceses. Os preços dos alimentos foram tabelados (Lei do Máximo)
e foi criada assistência pública a todos os cidadãos que não
conseguissem sobreviver pelos seus próprios meios.
Mesmo assim, com os Jacobinos no poder o clima de medo tomou
conta da população. Iniciava-se o Período do Terror quando na
prática a França passou a ser governada de forma ditatorial e pessoas
serão condenadas à morte na guilhotina. Denúncias e delações eram
freqüentes e todos poderiam ser considerados suspeitos. Cerca de
40mil pessoas perderam a vida na guilhotina.
Essas medidas radicais afastaram deputados da planície fazendo
com que os jacobinos perdessem apoio político e Robespierre é
destituído de seu cargo em julho de 1794 sendo condenado na
guilhotina junto com seus assessores mais próximos. A volta dos
Girondinos ao poder inaugura um novo momento da Revolução o
Diretório quando uma nova Constituição é votada restabelecendo o
voto censitário e abolindo o tabelamento dos preços.
3ª Fase da Revolução: A era das consolidações (1795-1799): Nesse
momento a população passou a ser contida, controlada e reprimida
pelos Girondinos. Mesmo assim a situação econômica continuava
bastante grave e os grupos políticos no Diretório não conseguiam se
entender. O clima de instabilidade era grande, vários golpes de estado
foram executados por defensores da monarquia. Os conflitos com
países estrangeiros continuavam existindo o que demandavam
recursos econômicos e humanos para o exército.
Diante disso entra em cena uma grande liderança do exército:
Napoleão Bonaparte. Era um jovem general que se destacara na luta
contra a Áustria e se colocava a serviço da Revolução ao lado dos
Girondinos. Era necessária uma figura como ele para estabilizar os
ânimos na França. Foi dado um golpe de estado onde o poder foi
entregue a três pessoas entre elas Napoleão Bonaparte.
Período Napoleônico - O consulado (1799-1815): Esse período marca
a consolidação das concepções moderadas. A situação política foi
estabilizada a partir do controle dos grupos de esquerda favorecendo
os negócios da burguesia. O mecanismo fundamental foi o controle dos
meios de comunicação através da censura.
Foi promulgado o código napoleônico em 1804 garantindo proteção à
propriedade privada, fortalecendo o poder burguês proibindo
associações operárias e permitindo associações de empresários. Foi
criado o banco da França, permitindo ao governo melhor controle das
finanças para melhor enfrentar a crise.
Após um plebiscito popular, em 1804, Napoleão Bonaparte tornou-se
Imperador da França acabando com o regime republicano dando
impulso a uma política expansionista pela Europa que já havia
começado em 1796.
 Alguns países como a Espanha assinaram acordos e não se envolveram em
conflitos com a França. Nos países invadidos (Itália, Rússia e Alemanha)
Napoleão colocou parentes e generais para substituir reis e príncipes.
Nesse contexto o objetivo principal de Napoleão era fortalecer a economia
Francesa para fazer frente à Inglaterra. Em 1806 é decretado o Bloqueio
Continental proibindo os países do continente europeu de comercializar com a
Inglaterra. Essa determinação vai gerar uma grave crise, pois num primeiro
momento os países vão respeitar essas determinações mais suas economias
vão sofrer com prejuízos de não negociar com a Inglaterra que era a principal
potencia econômica da época.
A Rússia será então invadida pelas tropas francesas por não ter respeitado o
Bloqueio Continental. Os avanços das tropas de Napoleão diante do forte
inverno e das estratégias dos generais russos será um fracasso. Será formada
uma coalizão entre Inglaterra, Rússia, Prússia, Áustria e Suécia contra as
tropas francesas.
Napoleão não possuía mais o apoio popular de antes e era comparado ao
Rei Luis XVI por ter formado uma rede de apoios com nomeações de parentes
e assessores a cargos políticos e administrativos importantes. As guerras
travadas no continente europeu fortaleceram a oposição a Bonaparte que foi
derrotado em 1815.
A Reação Conservadora: A luta pela manutenção do absolutismo na
Europa - Congresso de Viena: Em 1814 diplomatas e ministros europeus se
reuniram na cidade de Viena, na Áustria, na tentativa de reorganizar
politicamente a Europa. Durante todos esses anos sucessivos conflitos
desfiguraram países, reis foram depostos, e fronteiras foram modificadas.
As principais potências se Reuniram no que ficou conhecido como
Congresso de Viena (Inglaterra, Áustria, Rússia, Prússia e França). A tentativa
era restabelecer as monarquias nos países absolutistas e reconfigurar
fronteiras. O princípio norteador do Congresso era o da legitimidade, ou seja,
todas as famílias que reinavam antes de 1789 deveriam retomar o poder. No
caso da França o irmão de Luis XVI, Luis XVIII, assumiu o trono
comprometendo-se a respeitar as leis estabelecidas no período republicano.
Outro principio do Congresso era estabelecer um equilíbrio de forças entre
as principais potencias daí a divisão do continente em áreas de influência para
evitar possíveis conflitos. Foi organizada a Santa Aliança onde se reuniram
representantes da Prússia, Áustria e França com o objetivo de ajuda mútua na
eventualidade de algum conflito.
Mesmo assim com o tempo as idéias liberais se sobrepuseram às forças
conservadoras do Congresso de Viena. Critica ao poder absoluto, a defesa da
participação da sociedade na política, a defesa da liberdade religiosa e a idéia
de igualdade entre as pessoas eram as principais reivindicações que adquiriam
cada vez mais adeptos.
Em 1820 ocorreram movimentos liberais na Espanha e em Portugal (A
Revolução do Porto) e na Itália exigindo que os soberanos aceitassem uma
carta constitucional de modelo liberal.
O que podemos observar com todo esse processo é o avanço do modelo
liberal cunhado na Revolução Industrial na Inglaterra para o continente e o
enfraquecimento das forças conservadoras representadas pelo Antigo Regime.
Exercícios:
1 - (FUVEST – 1995) Do ponto de vista social, pode-se afirmar, sobre a
Revolução Francesa, que:
a) teve resultados efêmeros, pois foi iniciada, dirigida e apropriada por uma só
classe social, a burguesia, única beneficiária da nova ordem.
b) fracassou, pois, apesar do terror e da violência, não conseguiu impedir o
retorno das forças sócio-políticas do Antigo Regime.
c) nela coexistiram três revoluções sociais distintas: uma revolução burguesa,
uma camponesa e uma popular urbana, a dos chamados sans-culottes.
d) foi um fracasso, apesar do sucesso político, pois, ao garantir as pequenas
propriedades aos camponeses, atrasou em mais de um século, o progresso
econômico da França.
e) abortou, pois a nobreza sendo uma classe coesa, tanto do ponto de vista da
riqueza, quanto do ponto de vista político, impediu que a burguesia a
concluísse.
2 - (PUC – MG – 1997) No século XVIII, os homens de princípios liberais que
dirigem o processo revolucionário na França desejam, EXCETO:
a) destruir o absolutismo monárquico, instaurando um governo representativo e
limitado.
b) abolir o direito à propriedade, assegurando o livre exercício da democracia
popular.
c) romper os controles da política mercantilista, estabelecendo uma economia
de livre mercado.
d) acabar com as ordens sociais privilegiadas, reconhecendo a igualdade civil
dos homens.
e) opor-se ao domínio do religioso na cultura, fundando uma sociedade
baseada na racionalidade
3 – Os trechos a seguir foram retirados da Declaração dos Direitos do Homem
e do Cidadão promulgada a 26 de agosto de 1789.
“Art. 16. O direito de propriedade é aquele que possui todo cidadão de gozar e
de dispor a seu grado de seus bens, de suas rendas, do fruto de seu trabalho e
de sua indústria.
Art. 18. Qualquer homem pode emprestar os seus serviços, o seu tempo; mas
não pode vender-se, nem ser vendido. Sua pessoa não é uma propriedade
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alienável (...) não pode existir senão o compromisso de cuidados e de
reconhecimento entre o homem que trabalha e aquele que emprega”
A partir da leitura do documento acima, responda:
a) O que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
diz a respeito da escravidão.
b) Por que podemos dizer que a Declaração estava defendendo
uma sociedade capitalista?
4 – Durante a Revolução Francesa, na fase da Convenção Nacional,
destacou-se, como líder revolucionário, Robespierre. Este assumiu a
defesa do ideal democrático e se manifestou nestes termos:
“Nos Estados aristocráticos a palavra pátria tem sentido unicamente
para as famílias aristocráticas, isto é, para os que se apoderam da
soberania. Somente na democracia o Estado é realmente a pátria de
todos os indivíduos que o compõem e pode contar com um numero de
defensores, preocupados pela sua causa, tão grande quanto o numero
de seus cidadãos”.
Apoiando-se no texto e aplicando seus conhecimentos de o nome do
agrupamento político que Robespierre liderou nos momentos decisivos
da Revolução
5 - (UFF) A historiografia sobre a Revolução Francesa Consagrou
como periodização de seus conhecimentos a identificação de etapas
em que se distinguem os diferentes momentos do processo
revolucionário. Para o historiador francês Albert Soboul, a fase
1789/1792 pode ser entendida como a fase da ''revolução ou
compromisso'', e a de 1792/1795 como a da "republica burguesa ou
democracia popular".
a) Cite 2 conquistas sociais de cada um dos períodos mencionados.
b) Tomando em consideração as tensões sociais e as diferentes
expectativas revolucionárias, explique as indagações de Soboul
para qualquer um destes períodos: “revolução ou compromisso?”
(1789/1792) ou ‘‘republica burguesa ou democracia
popular?’’(1792/1795) “.
6 - (UNIFOR – 1998) "(...) de maneira geral, essa fase pode ser
apontada como o momento em que se consolidam as instituições
burguesas na França e esta exerce uma crescente hegemonia na
Europa”.Em relação à Revolução Francesa, o texto refere-se ao
período.
a)jacobino. b)girondino. c)montanhês. d)napoleônico.
e)dantoniano.
7 - (UNIFOR – 1998): I. “... intensificação da política econômica
mercantilista, pela monarquia, com o objetivo de promover a
concorrência dos produtos manufaturados nos mercados dominados
pelos ingleses”
II “... para essa camada social tratava-se de garantir seus direitos e se
definir como classe social, numa sociedade onde, apesar de sustentar
o Estado e ser a classe econômica dominante, sua posição de prestígio
político e jurídico era extremamente limitada em função dos privilégios
das outras duas classes.”
III “... para ela era necessário destruir os obstáculos ao crescimento e à
modernização do país, como por exemplo, o absolutismo (...) e o
mercantilismo caracterizado pelo controle da economia pelo Estado.”
IV.“... a massa camponesa (...) pretendia alterar as relações de
trabalho e acabar com os resquícios do feudalismo...”
V.“... foi uma revolução essencialmente social, pelas transformações
que provocou nas diferentes sociedades no mundo Ocidental e
Oriental...”
Os itens que podem ser associados à Revolução Francesa estão
reunidos SOMENTE em
a) I e IV b) I e V c) II e V d) II, III e IV e) I, III e V
8 - (UERJ) A luta pela liberdade na Revolução Francesa de 1789
possibilitou a conquista de direitos essenciais que até hoje formam
alguns dos pilares do mundo contemporâneo.
Entre esses direitos assegurados na Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão de 1789, podem-se destacar:
a)      liberdade, propriedade e resistência à opressão, como direitos
naturais do homem.
b)      soberania, igualdade civil e autoridade, como direitos inerentes
aos corpos privilegiados da sociedade.
c)      distinção de nascimento, privilégio fiscal e hereditariedade do
poder, como direitos sagrados do cidadão.
d)      insurreição para o povo, direito à cidadania e igualdade social,
como os mais elevados dos direitos do homem.