Renascimento: As mudanças ocorridas no cenário europeu
após a expansão marítima também fizeram mudar a forma dos
homens pensarem o mundo e suas ações. O crescimento e
desenvolvimento das cidades fez surgir um importante grupo
social a burguesia que tinha um estilo de vida e uma maneira
de olhar o mundo muito diferente.
Além disso, a Expansão Marítima fez com que o homem
pudesse conhecer novos lugares. Chegavam notícias de
lugares distantes gerando curiosidade e interesse. Novos
produtos nunca antes vistos invadiram as cidades. Novas
profissões surgiram.
Esses fatores fizeram a cabeça das pessoas mudar. Algumas
mudanças eram visíveis: a invenção da imprensa fez com que
a população tivesse mais acesso a noticias e informações. A
mente humana construiu e inventou novos armamentos, navios
mais velozes e novas técnicas de exploração agrícola, tudo
isso entre os séculos XIV e XVI.
Com isso, a pesquisa foi muito incentivada nascendo o que
posteriormente ficou conhecido como Método Científico que
consistia na observação da natureza e realização de
experimentos investigativos, para assim chegar a um novo
conhecimento.
A ideia de que o homem era capaz de conhecer os segredos
do mundo graças ao seu raciocínio tomou força. Com isso
veio a idéia de que o homem também podia modificar, alterar,
interferir transformando as coisas.
Os renascentistas então queriam que o homem se
relacionasse de forma diferente com a natureza e com Deus.
Na Idade Média a vida social e política estava muito marcada
pela presença da Igreja Católica que impunha uma maneira
de viver aos fiéis. Além disso, as explicações sobre as coisas
eram encontradas somente na palavra de Deus. Agora o
homem poderia explicar os fenômenos naturais, as coisas do
mundo, isso que os renascentistas defendiam. Já que o
homem é dotado de raciocínio, ou seja, era dotado de razão e
poderia por si próprio descobrir e desvendar os mistérios do
mundo.
VISÃO MEDIEVAL VISÃO RENASCENTISTA
Teocentrismo Antropocentrismo
Fé Razão
Sobrenatural Ciência
Valores Católicos Valores Burgueses
Coletivismo Individualismo
Alguns homens que fizeram a diferença:
Nicolau Copérnico: Descobriu que a Terra não era fixa, mas
que girava em torno do Sol. Essa era uma afirmação muito
grave para a época e a Igreja Católica condenou essa
hipótese.
Galileu Galilei: Afirmou que o Sol estava no centro do
Universo e que a terra era apenas um planeta no meio de
vários outros. A Igreja reagiu e foi condenado pelo tribunal da
Santa Inquisição.
É importante salientar que as idéias dos Renascentistas não
eram contrarias a Igreja Católica ou ao pensamento religioso.
Para eles Deus era o criador da Terra e dos Homens. A razão
era um dom dado por Deus aos homens e estes deveriam usá-
la para atuar na sociedade.
Os artistas também foram influenciados por essas idéias e
suas obras passaram a refletir as mudanças no modo de
pensar dos homens daquela época.
Alguns artistas e suas obras:
Willian Shakespeare (Inglaterra) – Rei Lear; Romeu e Julieta;
Otelo; Hamlet.
Boccaccio (Itália) – Decamerão.
Dante (Itália) – A Divina Comédia.
Luis de Camões (Portugal) – Os Lusíadas.
Miguel de Cervantes (Espanha) – Dom Quixote.
-1-
Michelangelo (Itália) –
David.
Leonardo Da Vinci (Itália) –
Mona Lisa.
Nos quadros feitos pelos
pintores renascentistas a
figura do homem tomou
lugar central. Muitas
imagens que remetiam aos heróis gregos e romanos também
foram tema de pinturas e esculturas. O ser humano estava no
centro das atenções desses artistas.
Lembrando das aulas anteriores as cidades italianas eram o
centro do comercio europeu. É lá que os renascentistas
também vão se concentrar. A presença de banqueiros e
comerciantes nas cidades de Genova e Veneza reuniu os
recursos para financiar as artes. Essas pessoas eram
chamadas de mecenas.
É importante frisar que muitos renascentistas se inspiraram
na filosofia Greco-romana. Isso por que na antiguidade o
homem, a figura humana era muito valorizada.
Outro fato importante é que essas mudanças e idéias não
chegaram a toda a Europa de forma homogênea. Nas áreas
rurais essas idéias demoraram a chegar e as pessoas ainda
viviam guiadas pelos preceitos religiosos.
As Reformas Religiosas: A Igreja Católica tinha grande poder
durante a Idade Média. Era a principal instituição da Europa
Ocidental. A vida da população era organizada de acordo com
os preceitos católicos. As regras de convivência em sociedade
eram ditadas pelos dogmas religiosos. Todas as coisas do
mundo eram explicadas através da vontade de Deus.
O conhecimento era também monopólio da Igreja que
controlava universidades, escolas e bibliotecas que se
encontravam nos mosteiros. As artes e a literatura deviam
propagar a fé e o louvor a Deus e os artistas que não
caminhavam por esses trilhos eram perseguidos.
A Igreja também arrecadava tributos, o dízimo era um deles
e, além disso, a Igreja possuía muitas terras cobrando impostos
dos camponeses. Por conta disso muitos nobres e filhos de
nobres pleiteavam cargos importantes na Igreja a fim de
enriquecer, sem nenhuma preocupação com o sacerdócio.
Muitos desses cargos eram vendidos também.
A figura do papa também era muito importante. O poder
político estava dividido entre senhores feudais e Roma
comandava toda a Igreja na Europa Ocidental. Muitos conflitos
entre nobres eram resolvidos graças a intervenção da Igreja.
Somado a tudo isso a própria hierarquia da Igreja reproduzia
a desigualdade social da Idade Média. Havia o baixo clero
(padres) que tinha uma vida muito parecida com a dos
camponeses; e havia o alto clero (bispos, cardeais) que
administrava os bens da Igreja e que muitas vezes haviam
comprado cargos importantes na Igreja.
Com isso podemos dizer que os valores, o modo de vida e os
interesses do alto clero estavam mais ligados aos nobres
diferente do baixo clero que tinha uma vida mais simples.
Também podemos afirmar que a Igreja havia se distanciado
do modo de vida pregado por Jesus Cristo pelos primeiros
cristãos. A Igreja era muito rica e construía catedrais
suntuosas, belíssimas. Havia tesouros guardados, grande
quantidade de terras. A Igreja Católica era uma instituição
luxuosa.
Processo de enfraquecimento da Igreja: O Comportamento
do clero e todo esse luxo foi alvo de críticas dentro da própria
Igreja. Esse movimento de contestação era chamado de
heresia e era bastante combatida pelo Tribunal da Santa
Inquisição.
A peste bubônica foi um fator de enfraquecimento do poder
da Igreja. O desespero fez a população procurar respostas
para a crise tornando-se mais religiosas, porém, de uma forma
mais autônoma sem a interferência do catolicismo.
O fortalecimento do poder real era outro fator de
enfraquecimento da Igreja. Primeiro por que a arrecadação dos
tributos passou para as mãos do Estado. Segundo por que os
reis queriam mandar em seu território e conseqüentemente
controlar as ações do clero.
O movimento renascentista também ajudou nesse processo.
A valorização do homem e da ciência fez a Igreja ocupar um
lugar diferente na vida das pessoas. Além disso, o clero
também era alvo de críticas principalmente por que havia a
venda de indulgências, ou seja, o perdão dos pecados e a
praticavam a simonia que era a venda de relíquias sagradas.
Propostas de mudança: As criticas à Igreja fizeram surgir
propostas de mudança. Vejamos algumas delas:
Martinho Lutero: O monge alemão fixou na porta de sua Igreja
um documento em que ele condenava vários atos da Igreja.
Para Lutero todo cristão pode interpretar Bíblia a sua maneira.
A palavra de Deus deveria estar à disposição dos fiéis, por
isso, Lutero defendia a livre interpretação da Bíblia, com isso
ele traduziu a Bíblia para o alemão permitindo o acesso a um
maior número de pessoas. Ele também acreditava que só a fé
salva. Portanto, não era necessário comprar indulgência ou
relíquias sagradas para ser salvo.
As idéias de Lutero foram combatidas pela Igreja, pois
significavam que não era necessário um intermediário entre
Deus e os fiéis que seriam os padres. Lutero acabou
excomungado. Mesmo assim ele recebeu apoio da nobreza
que se converteu ao luteranismo confiscando as terras que
pertencentes à Igreja. Os camponeses também se juntaram a
Lutero pois concordavam com seus questionamentos.
Thomas Münzer: Era também um reformador da Igreja mais
teve divergências com Lutero quanto à questão do Batismo.
Münzer pregava o Batismo na vida adulta e era contra o
Batismo de crianças. Além disso, ele defendia o direito da
divisão das riquezas e parte dos camponeses gostou dessa
idéia passando defender uma sociedade mais igualitária. As
classes mais pobres então começaram a invadir e confiscar
terras dos nobres. Lutero passou a persegui-los permitindo a
repressão pelo exército dos nobres. Esse movimento ficou
conhecido como Anabatista ou Reforma camponesa.
Calvino: Para Calvino as pessoas já nasciam predestinadas a
salvação ou à condenação independendo do que elas fizessem
na sua vida. Era a Teoria da predestinação. Essa teoria
divergia da doutrina católica que dizia que a salvação viria das
boas ações e das orações durante a vida. Mas o grupo social
que se beneficiou com essa idéia foi a burguesia que passou a
acreditar que seu progresso material era sinal da sua
predestinação.
Na França os calvinistas eram chamados de hunguenotes.
Mesmo assim a maioria dos franceses continuou católica e
também o Estado. Os hunguenotes foram perseguidos
havendo massacres, o mais famoso ficou conhecido como
Noite de São Bartolomeu.
Henrique XVIII: Na Inglaterra a Igreja mantinha uma relação
diferente com o papa. Ela era mais próxima da monarquia. Mas
essa relação começou a mudar quando o rei na Inglaterra
resolveu pedir a anulação de seu casamento com Catarina,
pois queria um filho homem. O papa não aceitou esse pedido.
Além disso, as críticas de Lutero chegavam à Inglaterra e
influenciando os ingleses. Henrique XVIII passou a limitar o
poder da Igreja na Inglaterra, criando diversas leis.
Por fim o monarca inglês resolveu criar a Igreja Anglicana
em que o chefe supremo seria o Rei da Inglaterra. Com isso as
terras da Igreja passaram a pertencer ao Estado Inglês.
Essa mudança tinha muito mais razões políticas e
econômicas do que religiosas. Na prática a Igreja Anglicana se
organiza da mesma forma que a Igreja Católica, com poucas
mudanças. Isso fez com que muitos ingleses se convertessem
a religião protestante e ficaram conhecidos como puritanos.
-2-
Eles serão perseguidos pela monarquia e muitos fogem em
direção à América do Norte ajudando a povoar a região.
A Contra Reforma: A Igreja Católica resolveu rever seus
princípios para defender sua posição. Com isso foram feitos
vários seminários e congressos para melhorar a formação dos
padres. Um deles foi o Concílio de Trento, nele foram
reafirmados os dogmas da Igreja.
Foi instituído o catecismo. Foi criada a Companhia de
Jesus destinada à conversão dos habitantes da América.
A vigilância também foi muito importante, foi criado o Index,
lista de livros proibidos aos católicos. O Tribunal da Santa
Inquisição foi fortalecido passando a investigar e reprimir os
hereges. Muitos protestantes foram torturados e queimados na
fogueira.
No final do século XVI os cristãos estavam divididos em
várias Igrejas. Calvinistas, Luteranos e puritanos sofreram
grandes perseguições. Católicos foram perseguidos nos países
protestantes. As guerras religiosas duraram mais de cem anos
gerando grande numero de mortes.
Exercícios:
01. (UFC 2008) - Na sociedade medieval, vigorava uma
ideologia que considerava as mulheres inferiores aos homens,
resultando em um cotidiano marcado pela hegemonia da
autoridade masculina. Ainda que a Igreja pregasse que
homens e mulheres eram objetos do amor de Deus, não eram
poucos os religiosos que percebiam as mulheres como agentes
do demônio.
Com base nas informações acima e em seus conhecimentos,
assinale a alternativa correta sobre a cultura e a sociedade
européias, no período classicamente conhecido como Idade
Média.
A) As mulheres eram consideradas inferiores aos homens por
serem incapazes de trabalhar com as técnicas tradicionais de
cura por meio do uso de plantas medicinais.
B) A mentalidade era profundamente marcada pelo ideário
católico, que preconizava, inclusive, o papel que homens e
mulheres deveriam desempenhar na sociedade.
C) A submissão feminina à autoridade masculina caracterizou a
sociedade daquele tempo como uma organização tipicamente
matriarcal.
D) A mulher, ainda que posta em uma condição submissa em
relação ao homem, tinha grande poder e influência sobre a
Igreja Católica.
E) A condição feminina era fruto da grande influência que o
racionalismo científico exercia sobre a cultura daquele período.
02. (Unesp2008) -- Galileu, talvez mais que qualquer outra
pessoa, foi o responsável pelo surgimento da ciência moderna.
O famoso conflito com a Igreja católica se demonstrou
fundamental para sua filosofia; é dele a argumentação pioneira
de que o homem pode ter expectativas de compreensão do
funcionamento do universo e que pode atingi-la através da
observação do mundo real. (Stephen Hawking, Uma breve
história do tempo.)
O “famoso conflito com a Igreja católica” a que se refere o autor
corresponde
(A) à decisão de Galileu de seguir as idéias da Reforma
Protestante, favoráveis ao desenvolvimento das ciências
modernas.
(B) ao julgamento de Galileu pela Inquisição, obrigando-o a
renunciar publicamente às idéias de Copérnico.
(C) à opção de Galileu de combater a autoridade política do
Papa e a venda de indulgências pela Igreja.
(D) à crítica de Galileu à livre interpretação da Bíblia, ao
racionalismo moderno e à observação da natureza.
(E) à defesa da superioridade da cultura grega da antigüidade,
feita por Galileu, sobre os princípios das ciências naturais.
03. (UFMG – 2006) --- Considerando-se o papel e a
importância do mercantilismo, é INCORRETO afirmar queessa
doutrina tinha como fundamento básico a convicção de que o
Estado deverias interferir nos processos econômicos.
A) as políticas fundamentadas nessa doutrina abarcavam as
relações entre os países da Europa ocidental e, também, os
laços entre esses e suas colônias.
B) O principal aspecto dessa doutrina era a adoção de ações
planejadas para fomentar a industrialização da economia.
C) Essa doutrina consistia num conjunto de pressupostos e
crenças econômicas vigentes no período de formação e
apogeu dos Estados modernos.
04. (UFSC) “Foi da progressiva centralização do poder dos reis
sobre os feudos medievais que surgiram as modernas nações,
os governos e as instituições nacionais.” Assinale a afirmativa
que não se relaciona com o texto acima:
a) A luta entre as classes sociais foi o traço essencial ao
fortalecimento do poder real.
b) As leis nacionais aplicadas por juizes nomeados pelos reis
foram impondo-se a todo o país, ultrapassando as leis
tradicionais dos feudos.
c) O aparecimento do Estado moderno caracterizou-se
também pelo surgimento de um exército nacional que garantia
o monopólio da força dentro do seu território.
d) O processo de centralização do poder ocorreu em toda a
Europa Ocidental, com exceção de dois países, Itália e
Alemanha, cuja unidade só foi conseguida no século XIX.
e) Durante a guerra de reconquista foi se processando a
união dos pequenos reinos independentes de Castela, Aragão,
Navarra e Leão, sob a determinação de Espanha e Portugal.
05. (PUC-SP) O período compreendido entre os séculos XIV e
XV caracterizou-se.
a) Pela formação do Estado democrático, substituindo o
Estado feudal.
b) Pela constituição de contingentes militares nos moldes
feudais.
c) Pelo fortalecimento econômico da classe nobre, apoiando a
realeza.
d) Pela substituição do regime feudal pelas monarquias
absolutas.
e) Peia substituição do sistema de pluralidade de moedas.
prejudicando o desenvolvimento comercial.
06. (MACKENZIE) No processo de formação dos Estados
Nacionais da França e da Inglaterra podem ser identificados os
seguintes aspectos:
a) Fortalecimento do poder da nobreza, e retardamento da
formação do Estado Moderno.
b) Ampliação da dependência do rei em relação aos senhores
feudais e à Igreja.
c) Desagregação do feudalismo e centralização política.
d) Diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial.
e) Enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre o Estado e
a Igreja.
07. (UERJ) “Os meios de persuasão empregados por
governantes do século XX como Hitler; Mussolini e Stalin - e,
em menor grau, pelos presidentes franceses e norte-
americanos, são análogos, sob certos aspectos importantes,
aos meios empregados por Luís XIV.”
(BURKE, Peter. A Fabricação do Rei. Rio de Janeiro, zahar
Ed., 1994.)
Na época de Luís XIV, esses meios de persuasão para se
fabricar a imagem pública do rei justificavam-se em função da
lógica inerente ao absolutismo. Esse regime político pode ser
definido corno um sistema em que:
a) o poder se restringia a um Só homem, sem leis.
b) a centralização do poder na figura do rei era legitimada
através do povo.
-3-
c)  os grupos e instituições não tinham o direito de opor-se às
decisões do rei.
d) a tradicional divisão dos poderes - executivo, legislativo e
judiciário - era o desejo do soberano.
08.(UFG) O mercantilismo, política econômica praticada pelos
monarcas europeus na época moderna, teve como
característica a (o):
a) Liberdade de comércio.
b) Estimulo às importações de manufaturados.
c) Manutenção da balança comercial favorável.
d) Estímulo à agricultura.
e) Combate à escravidão.
 
09. (UFMG) O mercantilismo foi um sistema de política
econômica, em vigor entre os séculos XV e XVII, no qual os
meios econômicos conduziam a fins de natureza política. Estes
fins se resumiam:
a) Na tomada do poder político pela nobreza.
b) Na centralização e fortalecimento do Estado Nacional.
c) Na defesa de entidades, supranacionais, como o papado.
d) No expansionismo europeu, incorporando novas áreas.
e) No estímulo à livre competição e à livre iniciativa.
10. (PUC – MG – 2000) A política mercantilista baseava-se:
a) na valorização da agricultura como única fonte de riqueza.
b) na redução da presença do Estado na vida econômica.
c) na supressão dos monopólios e privilégios tradicionais.
d) na liberdade comercial e no domínio da livre iniciativa.
e) na identificação da riqueza com a posse de metais
preciosos.
11. (MACKENZE) A expansão marítima européia dos séculos
XV e XVI permitiu:  
a) A formação de domínios coloniais que dinamizaram o
comércio europeu.
b) O crescimento do comércio de especiarias pelas rotas do
Mediterrâneo.
c) A implantação de impérios coloniais na Ásia, para extração
de metais preciosos.
d) O fortalecimento do feudalismo e da servidão na Europa
Ocidental.
e) A colonização do tipo mercantilista, sem a interferência do
Estado e da Igreja
12. (UNIMONTES) A respeito da expansão marítimo-comercial
dos séculos XV e XVI é incorreto afirmar que:
a) O eixo comercial deslocou-se do Mediterrâneo para o
Atlântico.
b) O afluxo de metais preciosos para a Europa provocou uma
sensível baixa de preços.
c) Concorreu para a acumulação primitiva de capital,
preparando o caminho para a Revolução Industrial.
d) A empresa comercial foi dirigida pelo Estado monárquico
absolutista.
e) Favoreceu a criação de grandes companhias para garantir
um comércio mais seguro e lucrativo.
13. (UNIFOR – 1999) entende-se por humanismo, o movimento
a) moderno, inspirado na idéia de perfeição do homem
presente na arte greco-romana.
b) de resgate da importância artística e cultural da Idade
Média.
c) religioso, que procurava valorizar o misticismo da
sociedade européia do final do século XIV.
d) de cunho popular, que procurava resgatar o respeito à
dignidade humana.
e) que objetivava dinamizar os "estudos humanos" que
incluíam a poesia, a filosofia, a eloqüência e a história
14. (FUVEST) Podem ser apontados como traços
característicos da Renascença.  
a) A exaltação dos valores culturais medievais e o humanismo.
b) A sua associação com o mecenato e o pensamento
preponderantemente teocêntrico.
c) O antropocentrismo e a preocupação com os valores
individuais.
d) O acatamento da autoridade do pensamento escolástico e o
naturalismo.
e) O racionamento e sua associação com os valores da
aristocracia rural.

15. (CEFET/SP-2008.2) No século XVI surgiu, na Europa, um

movimento de caráter religioso, político e econômico que deu
origem à Reforma Protestante, iniciada como uma reação à
(ao):
[A] Progresso do capitalismo comercial, que preconizava o
lucro e estimulava o desenvolvimento das atividades mercantis,
condenados pela Igreja Católica.
[B] Crise da Igreja Católica, que se manifestava através da vida
luxuosa do alto clero, bem como da venda de cargos
eclesiásticos, relíquias sagradas e indulgências.
[C] Doutrina religiosa católica, que estava alicerçada na
predestinação absoluta, na salvação exclusivamente pela fé e
no livre exame da Bíblia vernacular.
[D] Fortalecimento do Estado Nacional Absolutista, cuja
consolidação representava o apoio à teoria da supremacia e
universalismo do poder papal.
[E] Doutrina econômica liberal, alicerçada no individualismo, na
competição, no estímulo à desigualdade social e na ambição
como valor, e não mais como pecado.

16. (FAETEC-2007) Uma das principais críticas sofridas pelo

Papa, no século XVI, decisiva para a eclosão do movimento
conhecido como Reforma Protestante, foi a concessão de atos
pelos quais a Igreja Católica perdoava os pecados do cristão,
garantindo-lhe o ingresso no paraíso.
Esses atos de perdão dos pecados ficaram conhecidos como:
A) heresias
B) dogmas
C) simonia
D) indulgências

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