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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MAPA

AUXILIAR DE LABORATÓRIO

LÍNGUA PORTUGUESA
Leitura e compreensão de textos. ............................................................................................................... 1
A significação das palavras no texto. ..........................................................................................................18
Emprego das classes de palavras. .............................................................................................................20
Pontuação. ................................................................................................................................................16
Acentuação gráfica. ...................................................................................................................................12
Ortografia. ................................................................................................................................................... 9
Fonética e fonologia. ................................................................................................................................... 8
Termos essenciais da oração. ....................................................................................................................36

RACIOCÍNIO LÓGICO
Sequências Lógicas envolvendo números, letras e figuras. ......................................................................... 1
Geometria básica. ....................................................................................................................................... 9
Criptografia. ...............................................................................................................................................14
Simetria. ....................................................................................................................................................15
Conjuntos; as relações de pertinência, inclusão e igualdade; operações entre conjuntos, união, interseção e
diferença. ...................................................................................................................................................23
Comparações. ...........................................................................................................................................22
Calendários. ...............................................................................................................................................15
Numeração. ...............................................................................................................................................16
Razão e proporção. Regra de Três. ...........................................................................................................17

CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
Conceitos básicos do hardware e periféricos de um microcomputador. Browsers Internet Explorer, Firefox.
Ferramentas e aplicações de informática. Ambientes Windows. Correio eletrônico. ..................................... 1
Procedimento para a realização de cópia de segurança (backup). .............................................................. 6
Microsoft Office - Word e Excel. Conceitos de organização de arquivos e métodos de acesso. Conceitos e
tecnologias. Noções de Informática: Sistema operacional Windows XP e Windows 7. Microsoft Office: Word
2007, Excel 2007, Power Point 2007 e Microsoft Outlook 2007. .................................................................14
Conceitos e tecnologias relacionados à Internet e a Correio Eletrônico. Internet Explorer 8. Conceitos bási-
cos de segurança da informação. ...............................................................................................................65

CONHECIMENTOS GERAIS
Domínio de tópicos relevantes de diversas áreas, tais como: política, economia, sociedade, educação, tec-
nologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável, segurança, artes e literatura e suas
vinculações históricas, a nível regional, nacional e internacional. ....................................................Pp 1 a 33

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Química Geral e Inorgânica: ligações químicas. Ácidos e Bases. Química descritiva dos elementos repre-
sentativos; conceito de solução, solvente e soluto, molaridade, conceito de pH e tampão; preparo de solu-
ções e diluições. Noções básicas de segurança e primeiros socorros em um laboratório. Estequiometria e
equilíbrio químico. ....................................................................................................................................... 1

Auxiliar de Laboratório - MAPA


Organização dos serviços de saúde no Brasil: Sistema Único de Saúde - Princípios e diretrizes, controle
social; Indicadores de saúde. .....................................................................................................................51
Vigilância epidemiológica e sanitária. Legislação pertinente. ......................................................................74
Técnicas de manuseio de materiais e equipamentos utilizados num laboratório. ........................................79
Medidas de peso e volume. ........................................................................................................................83
Lei Federal nº 8.027, de 12 de abril de 1990 – Código de Ética dos Servidores Públicos. ...........................84

Auxiliar de Laboratório - MAPA


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tos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui

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não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica
da fonte e na identificação do autor.

A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de


Leitura e compreensão de textos. resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exce-
A significação das palavras no texto. to, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequa-
Emprego das classes de palavras. da. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
Pontuação. adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por
Acentuação gráfica. isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não
Ortografia. ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra
Fonética e fonologia. alternativa mais completa.
Termos essenciais da oração.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento
do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontex-
tualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finali- para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para
dade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta
compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de será mais consciente e segura.
necessitar de um bom léxico internalizado.
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um
confronto entre todas as partes que compõem o texto.
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá
trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica- até o fim, ininterruptamente;
se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos
diante de uma temática qualquer. umas três vezes ou mais;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
Denotação e Conotação 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expres- 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
são gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma con- 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compre-
venção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + signi- ensão;
ficado) que se constroem as noções de denotação e conotação. 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto cor-
respondente;
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta,
atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que
depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se
construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais
Os textos literários exploram bastante as construções de base conota- exata ou a mais completa;
tiva, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de
diferenciadas em seus leitores. lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polis- 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,
semia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste resposta;
caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor,
ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e definindo o tema e a mensagem;
esclareçam o sentido. 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantís-
Como Ler e Entender Bem um Texto simos na interpretação do texto.
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e Ex.: Ele morreu de fome.
de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização
cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra- do fato (= morte de "ele").
em-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo Ex.: Ele morreu faminto.
nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para quando morreu.;
resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idei-
a memória visual, favorecendo o entendimento. as estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo
há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim Cunegundes
de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto TEXTO NARRATIVO
com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da • As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, for-
época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momen- ças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar

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dos fatos. zado por :
- visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às
Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon-
heroína, personagem principal da história. tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa.
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra-
O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos designos do prota- tiva que é feito em 1a pessoa.
gonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal - visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê,
contracena em primeiro plano. aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per-
sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra-
As personagens secundárias, que são chamadas também de compar- dor é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa.
sas, são os figurantes de influencia menor, indireta, não decisiva na narra- • Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de a-
ção. presentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do qual
a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é feita
O narrador que está a contar a história também é uma personagem, em 1a pessoa ou 3a pessoa.
pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor-
tância, ou ainda uma pessoa estranha à história. Formas de apresentação da fala das personagens
Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há
Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso- três maneiras de comunicar as falas das personagens.
nagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não
alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e • Discurso Direto: É a representação da fala das personagens atra-
tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimen- vés do diálogo.
são psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações Exemplo:
perante os acontecimentos. “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da
verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carna-
• Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a val a cidade é do povo e de ninguém mais”.
trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo po-
demos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi:
progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o climax, o dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de
desenlace ou desfecho. travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas
os verbos de locução podem ser omitidos.
Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente,
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, • Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas
na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens. E-
história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou xemplo:
seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte- “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-
resses entre as personagens. dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten- nos sombrios por vir”.
são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho,
ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. • Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se
• Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici- mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração.
pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê- Exemplo:
nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando
constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles
social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela- que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela
cionados ao principal. hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés
• Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu- no chão como eles? Só sendo doido mesmo”.
gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter (José Lins do Rego)
informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve-
zes, principalmente nos textos literários, essas informações são TEXTO DESCRITIVO
extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac-
narrativo. terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
• Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num
determinado tempo, que consiste na identificação do momento, As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes,
dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa- tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que
lienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que
podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem
ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fa- unificada.
to que aconteceu depois.
Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari-
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a
material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela pouco.
natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões
fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc-
sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
espírito. • Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é
transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente
• Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis- através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje-
semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-
que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri- que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-

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vo, fenomênico, ela é exata e dimensional. também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da
• Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo
personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos, que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da
pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen- opinião.
to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-
Geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes:
cial e econômico .
a introdução, na qual é apresentada a ideia principal ou tese;
• Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o
o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia principal; e
observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama,
a conclusão. Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser
para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as
de diferentes tipos: exemplos, comparação, dados históricos, dados
partes mais típicas desse todo.
estatístico, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais, depoimentos -
• Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos enfim tudo o que possa demonstrar o ponto de vista defendido pelo autor
ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma tem consistência. A conclusão pode apresentar uma possível
visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e solução/proposta ou uma síntese. Deve utilizar título que chame a atenção
típicos. do leitor e utilizar variedade padrão de língua.
• Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada,
que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de A linguagem normalmente é impessoal e objetiva.
um incêndio, de uma briga, de um naufrágio.
O roteiro da persuasão para o texto argumentativo:
• Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge-
rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu- Na introdução, no desenvolvimento e na conclusão do texto argumen-
lário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É tativo espera-se que o redator o leitor de seu ponto de vista. Alguns recur-
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer sos podem contribuir para que a defesa da tese seja concluída com suces-
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis- so. Abaixo veremos algumas formas de introduzir um parágrafo argumenta-
mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. tivo:

TEXTO DISSERTATIVO • Declaração inicial: É uma forma de apresentar com assertivi-


Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons- dade e segurança a tese.
ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques- ‘ A aprovação das Cotas para negros vem reparar uma divida moral e
tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever um dano social. Oferecer oportunidade igual de ingresso no Ensino Superi-
com clareza, coerência e objetividade. or ao negro por meio de políticas afirmativas é uma forma de admitir a
diferença social marcante na sociedade e de igualar o acesso ao mercado
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir de trabalho.’
o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como
finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão. • Interrogação: Cria-se com a interrogação uma relação próxima
com o leitor que, curioso, busca no texto resposta as perguntas feitas na
A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizan- introdução.
do o contexto.
‘ Por que nos orgulhamos da nossa falta de consciência coletiva? Por
que ainda insistimos em agir como ‘espertos’ individualistas?’
Quanto à forma, ela pode ser tripartida em :
• Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda- • Citação ou alusão: Esse recurso garante à defesa da tese cará-
mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob- ter de autoridade e confere credibilidade ao discurso argumentativo, pois
jetiva da definição do ponto de vista do autor. se apoia nas palavras e pensamentos de outrem que goza de prestigio.
• Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-
cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan- ‘ As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não
tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias chorarem mais, trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem
articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num as costas e irem embora’. O comentário do fotógrafo Sebastião Salgado
conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de- sobre o que presenciou na Ruanda é um chamado à consciência públi-
sencadeia a conclusão. ca.’’
• Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia • Exemplificação: O processo narrativo ou descritivo da exempli-
central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in- ficação pode conferir à argumentação leveza a cumplicidade. Porém,
trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para deve-se tomar cuidado para que esse recurso seja breve e não interfira
haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer no processo persuasivo.
em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese
e opinião. ‘ Noite de quarta-feira nos Jardins, bairro paulistano de classe média.
- Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é Restaurante da moda, frequentado por jovens bem-nascidos, sofre o se-
a obra ou ação que realmente se praticou. gundo ‘arrastão’ do mês. Clientes e funcionários são assaltados e amea-
- Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou çados de morte. O cotidiano violento de São Paulo se faz presente.’’
não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação so-
bre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido. • Roteiro: A antecipação do que se pretende dizer pode funcionar
- Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou como encaminhamento de leitura da tese.
desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje- ‘ Busca-se com essa exposição analisar o descaso da sociedade em
tos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a relação às coletas seletivas de lixo e a incompetência das prefeituras.’’
respeito de algo.
• Enumeração: Contribui para que o redator analise os dados e
O TEXTO ARGUMENTATIVO exponha seus pontos de vista com mais exatidão.

Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das ‘ Pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Pau-
nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer lo aponta que as maiores vítimas do abuso sexual são as crianças meno-
tema ou assunto. res de 12 anos. Elas representam 43% dos 1.926 casos de violência se-
xual atendidos pelo Programa Bem-Me-Quer, do Hospital Pérola Bying-
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, ton.’’
depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve,
com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve

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• Causa e consequência: Garantem a coesão e a concatenação 2º parágrafo: Há o desenvolvimento da tese com fundamentos ar-
das ideias ao longo do parágrafo, além de conferir caráter lógico ao pro- gumentativos;
cesso argumentativo. “O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço
‘ No final de março, o Estado divulgou índices vergonhosos do Idesp a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas
– indicador desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação para ava- ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), respon-
liar a qualidade do ensino (…). O péssimo resultado é apenas conse- sáveis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte,
quência de como está baixa a qualidade do ensino público. As causas problemas ambientais que afetam a população.
são várias, mas certamente entre elas está a falta de respeito do Estado Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos
que, próximo do fim do 1º bimestre, ainda não enviou apostilas para al- contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar
gumas escolas estaduais de Rio Preto. os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de
• Síntese: Reforça a tese defendida, uma vez que fecha o texto continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente
com a retomada de tudo o que foi exposto ao longo da argumentação. nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma,
Recurso seguro e convincente para arrematar o processo discursivo. podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemáti-
ca.”
‘ Quanto a Lei Geral da Copa, aprovou-se um texto que não é o ideal,
mas sustenta os requisitos da Fifa para o evento. 3º parágrafo: A conclusão é desenvolvida com uma proposta de
intervenção relacionada à tese.
O aspecto mais polêmico era a venda de bebidas alcoólicas nos es-
tádios. A lei eliminou o veto federal, mas não exclui que os organizadores “O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os
precisem negociar a permissão em alguns Estados, como São Paulo.’’ transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló-
gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais
• Proposta: Revela autonomia critica do produtor do texto e ga- do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não
rante mais credibilidade ao processo argumentativo. existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se
transformar na salvação do mundo.
‘ Recolher de forma digna e justa os usuários de crack que buscam
ajuda, oferecer tratamento humano é dever do Estado. Não faz sentido Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral preci-
isolar para fora dos olhos da sociedade uma chaga que pertence a to- sam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a
dos.’’ Mundograduado.org combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada
melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a
Modelo de Dissertação-Argumentativa “ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul.” Profª Francinete
Meio-ambiente e tecnologia: não há contraste, há solução
A ideia principal e as secundárias
Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambi-
Para treinarmos a redação de pequenos parágrafos narrativos, vamos
ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre-
nos colocar no papel de narradores, isto é, vamos contar fatos com base na
vivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quan-
organização das ideias.
do analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.
Leia o trecho abaixo:
O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço a
se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas ao Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro
progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), responsá- quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Com
veis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, pro- isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demons-
blemas ambientais que afetam a população. trando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos,
um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.
Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos
contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar Como você deve ter observado, nesse parágrafo, o narrador conta-nos
os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de um fato acontecido com seu primo. É, pois, um parágrafo narrativo. Anali-
continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente semos, agora, o parágrafo quanto à estrutura.
nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma,
podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemáti- As ideias foram organizadas da seguinte maneira:
ca. Ideia principal:
O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro
transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló- quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte.
gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais
do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não Ideias secundárias:
existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas,
transformar na salvação do mundo. demonstrando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as
Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral preci- mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.
sam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a A ideia principal, como você pode observar, refere-se a uma ação peri-
combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada gosa, agravada pelo aparecimento de um trem. As ideias secundárias
melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a complementam a ideia principal, mostrando como o primo do narrador
“ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul. conseguiu sair-se da perigosa situação em que se encontrava.
Nesse modelo, didaticamente, podemos perceber a estrutura textual Os parágrafos devem conter apenas uma ideia principal acompanhado
dissertativa assim organizada: de ideias secundárias. Entretanto, é muito comum encontrarmos, em pará-
1º parágrafo: Introdução com apresentação da tese a ser defendi- grafos pequenos, apenas a ideia principal. Veja o exemplo:
da; O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio.
“Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambi- Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram a-
ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre- proveitar o bom tempo. Pegaram um animal, montaram e seguiram conten-
vivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quan- tes pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe.
do analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.”
Nesse trecho, há dois parágrafos.

Língua Portuguesa 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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No primeiro, só há uma ideia desenvolvida, que corresponde à ideia rães
principal do parágrafo: O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio.
No livro de Elisa Guimarães, A Articulação do Texto, a autora procura
No segundo, já podemos perceber a relação ideia principal + ideias esclarecer as dúvidas referentes à formação e à compreensão de um texto
secundárias. Observe: e do seu contexto.
Ideia principal:
Formado por unidades coordenadas, ou seja, interligadas entre si, o
Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram a- texto constitui, portanto, uma unidade comunicativa para os membros de
proveitar o bom tempo. uma comunidade; nele, existe um conjunto de fatores indispensáveis para a
Ideia secundárias: sua construção, como “as intenções do falante (emissor), o jogo de ima-
gens conceituais, mentais que o emissor e destinatário executam.”(Manuel
Pegaram um animal, montaram e seguiram contentes pelos campos, P. Ribeiro, 2004, p.397). Somado à isso, um texto não pode existir de forma
levando um farto lanche, preparado pela mãe. única e sozinha, pois depende dos outros tanto sintaticamente quanto
semanticamente para que haja um entendimento e uma compreensão
Agora que já vimos alguns exemplos, você deve estar se perguntando:
deste. Dentro de um texto, as partes que o formam se integram e se expli-
“Afinal, de que tamanho é o parágrafo?”
cam de forma recíproca.
Bem, o que podemos responder é que não há como apontar um pa-
drão, no que se refere ao tamanho ou extensão do parágrafo. Completando o processo de formação de um texto, a autora nos escla-
rece que a economia de linguagem facilita a compreensão dele, sendo
Há exemplos em que se veem parágrafos muito pequenos; outros, em indispensável uma ligação entre as partes, mesmo havendo um corte de
que são maiores e outros, ainda, muito extensos. trechos considerados não essenciais.
Também não há como dizer o que é certo ou errado em termos da ex-
tensão do parágrafo, pois o que é importante mesmo, é a organização das Quando o tema é a “situação comunicativa” (p.7), a autora nos esclare-
ideias. No entanto, é sempre útil observar o que diz o dito popular – “nem ce a relação texto X contexto, onde um é essencial para esclarecermos o
oito, nem oitenta…”. outro, utilizando-se de palavras que recebem diferentes significados con-
forme são inseridas em um determinado contexto; nos levando ao entendi-
Assim como não é aconselhável escrevermos um texto, usando apenas mento de que não podemos considerar isoladamente os seus conceitos e
parágrafos muito curtos, também não é aconselhável empregarmos os sim analisá-los de acordo com o contexto semântico ao qual está inserida.
muito longos.
Essas observações são muito úteis para quem está iniciando os traba- Segundo Elisa Guimarães, o sentido da palavra texto estende-se a
lhos de redação. Com o tempo, a prática dirá quando e como usar parágra- uma enorme vastidão, podendo designar “um enunciado qualquer, oral ou
fos – pequenos, grandes ou muito grandes. escrito, longo ou breve, antigo ou moderno” (p.14) e ao contrário do que
muitos podem pensar, um texto pode ser caracterizado como um fragmen-
Até aqui, vimos que o parágrafo apresenta em sua estrutura, uma ideia to, uma frase, um verbo ect e não apenas na reunião destes com mais
principal e outras secundárias. Isso não significa, no entanto, que sempre a algumas outras formas de enunciação; procurando sempre uma objetivida-
ideia principal apareça no início do parágrafo. Há casos em que a ideia de para que a sua compreensão seja feita de forma fácil e clara.
secundária inicia o parágrafo, sendo seguida pela ideia principal. Veja o
exemplo: Esta economia textual facilita no caminho de transmissão entre o enun-
ciador e o receptor do texto que procura condensar as informações recebi-
As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo
das a fim de se deter ao “núcleo informativo” (p.17), este sim, primordial a
estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi que se tratava de
qualquer informação.
um terremoto.
Observe que a ideia mais importante está contida na frase: “Logo per- A autora também apresenta diversas formas de classificação do discur-
cebi que se tratava de um terremoto”, que aparece no final do parágrafo. so e do texto, porém, detenhamo-nos na divisão de texto informativo e de
As outras frases (ou ideias) apenas explicam ou comprovam a afirmação: um texto literário ou ficcional.
“as estacas tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu
violentamente sob meus pés” e estas estão localizadas no início do pará- Analisando um texto, é possível percebermos que a repetição de um
grafo. nome/lexema, nos induz à lembrar de fatos já abordados, estimula a nossa
biblioteca mental e a informa da importância de tal nome, que dentro de um
Então, a respeito da estrutura do parágrafo, concluímos que as ideias contexto qualquer, ou seja que não fosse de um texto informacional, seria
podem organizar-se da seguinte maneira: apenas caracterizado como uma redundância desnecessária. Essa repeti-
Ideia principal + ideias secundárias ção é normalmente dada através de sinônimos ou “sinônimos perfeitos”
(p.30) que permitem a permutação destes nomes durante o texto sem que o
ou sentido original e desejado seja modificado.
Ideias secundárias + ideia principal
Esta relação semântica presente nos textos ocorre devido às interpre-
É importante frisar, também, que a ideia principal e as ideias se- tações feitas da realidade pelo interlocutor, que utiliza a chamada “semânti-
cundárias não são ideias diferentes e, por isso, não podem ser separadas ca referencial” (p.31) para causar esta busca mental no receptor através de
em parágrafos diferentes. Ao selecionarmos as ideias secundárias deve- palavras semanticamente semelhantes à que fora enunciada, porém, existe
mos verificar as que realmente interessam ao desenvolvimento da ideia ainda o que a autora denominou de “inexistência de sinônimo perfeito”
principal e mantê-las juntas no mesmo parágrafo. Com isso, estaremos (p.30) que são sinônimos porém quando posto em substituição um ao outro
evitando e repetição de palavras e assegurando a sua clareza. É importan- não geram uma coerência adequada ao entendimento.
te, ao termos várias ideias secundárias, que sejam identificadas aquelas
que realmente se relacionam à ideia principal. Esse cuidado é de grande Nesta relação de substituição por sinônimos, devemos ter cautela
valia ao se redigir parágrafos sobre qualquer assunto. quando formos usar os “hiperônimos” (p.32), ou até mesmo a “hiponímia”
(p.32) onde substitui-se a parte pelo todo, pois neste emaranhado de subs-
tituições pode-se causar desajustes e o resultado final não fazer com que a
ESTRUTURAÇÃO E ARTICULAÇÃO DO TEXTO imagem mental do leitor seja ativada de forma corretamente, e outra assimi-
lação, errônea, pode ser utilizada.
Resenha Critica de Articulação do Texto
Amanda Alves Martins Seguindo ainda neste linear das substituições, existem ainda as “nomi-
Resenha Crítica do livro A Articulação do Texto, da autora Elisa Guima- nações” e a “elipse”, onde na primeira, o sentido inicialmente expresso por

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um verbo é substituído por um nome, ou seja, um substantivo; e, enquanto
na segunda, ou seja, na elipse, o substituto é nulo e marcado pela flexão No geral, o que diz respeito ao livro A Articulação do Texto de Elisa
verbal; como podemos perceber no seguinte exemplo retirado do livro de Guimarães, ele nos trás um grande número de informações e novos concei-
Elisa Guimarães: tos em relação à produção e compreensão textual, no entanto, essa grande
“Louve-se nos mineiros, em primeiro lugar, a sua presença suave. Mil leva de informações muitas vezes se tornam confusas e acabam por des-
deles não causam o incômodo de dez cearenses. prenderem-se uma das outras, quebrando a linearidade de todo o texto e
dificultando o entendimento teórico.
__Não grita, ___ não empurram< ___ não seguram o braço da gente,
___ não impõem suas opiniões. Para os importunos inventaram eles uma A REFERENCIAÇÃO / OS REFERENTES / COERÊNCIA E COESÃO
palavra maravilhosamente definidora e que traduz bem a sua antipatia para
essa casta de gente (...)” (Rachel de Queiroz. Mineiros. In: Cem crônicas A fala e também o texto escrito constituem-se não apenas numa se-
escolhidas. Rio de Janeiros, José Olympio, 1958, p.82). quência de palavras ou de frases. A sucessão de coisas ditas ou escritas
forma uma cadeia que vai muito além da simples sequencialidade: há um
Porém é preciso especificar que para que haja a elipse o termo elíptico entrelaçamento significativo que aproxima as partes formadoras do texto
deve estar perfeitamente claro no contexto. Este conceito e os demais já falado ou escrito. Os mecanismos linguísticos que estabelecem a conectivi-
ditos anteriormente são primordiais para a compreensão e produção textu- dade e a retomada e garantem a coesão são os referentes textuais. Cada
al, uma vez que contribuem para a economia de linguagem, fator de grande uma das coisas ditas estabelece relações de sentido e significado tanto
valor para tais feitos. com os elementos que a antecedem como com os que a sucedem, constru-
indo uma cadeia textual significativa. Essa coesão, que dá unidade ao
Ao abordar os conceitos de coesão e coerência, a autora procura pri- texto, vai sendo construída e se evidencia pelo emprego de diferentes
meiramente retomar a noção de que a construção do texto é feita através procedimentos, tanto no campo do léxico, como no da gramática. (Não
de “referentes linguísticos” (p.38) que geram um conjunto de frases que irão esqueçamos que, num texto, não existem ou não deveriam existir elemen-
constituir uma “microestrutura do texto” (p.38) que se articula com a estrutu- tos dispensáveis. Os elementos constitutivos vão construindo o texto, e são
ra semântica geral. Porém, a dificuldade de se separar a coesão da coe- as articulações entre vocábulos, entre as partes de uma oração, entre as
rência está no fato daquela está inserida nesta, formando uma linha de orações e entre os parágrafos que determinam a referenciação, os contatos
raciocínio de fácil compreensão, no entanto, quando ocorre uma incoerên- e conexões e estabelecem sentido ao todo.)
cia textual, decorrente da incompatibilidade e não exatidão do que foi
escrito, o leitor também é capaz de entender devido a sua fácil compreen- Atenção especial concentram os procedimentos que garantem ao texto
são apesar da má articulação do texto. coesão e coerência. São esses procedimentos que desenvolvem a dinâ-
mica articuladora e garantem a progressão textual.
A coerência de um texto não é dada apenas pela boa interligação entre
as suas frases, mas também porque entre estas existe a influência da A coesão é a manifestação linguística da coerência e se realiza nas
coerência textual, o que nos ajuda a concluir que a coesão, na verdade, é relações entre elementos sucessivos (artigos, pronomes adjetivos, adjetivos
efeito da coerência. Como observamos em Nova Gramática Aplicada da em relação aos substantivos; formas verbais em relação aos sujeitos;
Língua Portuguesa de Manoel P. Ribeiro (2004, 14ed): tempos verbais nas relações espaço-temporais constitutivas do texto etc.),
na organização de períodos, de parágrafos, das partes do todo, como
A coesão e a coerência trazem a característica de promover a inter- formadoras de uma cadeia de sentido capaz de apresentar e desenvolver
relação semântica entre os elementos do discurso, respondendo pelo que um tema ou as unidades de um texto. Construída com os mecanismos
chamamos de conectividade textual. “A coerência diz respeito ao nexo gramaticais e lexicais, confere unidade formal ao texto.
entre os conceitos; e a coesão, à expressão desse nexo no plano linguísti- 1. Considere-se, inicialmente, a coesão apoiada no léxico. Ela pode
co” (VAL, Maria das Graças Costa. Redação e textualidade, 1991, p.7) dar-se pela reiteração, pela substituição e pela associação.
É garantida com o emprego de:
No capítulo que diz respeito às noções de estrutura, Elisa Guimarães, • enlaces semânticos de frases por meio da repetição. A mensa-
busca ressaltar o nível sintático representado pelas coordenações e subor- gem-tema do texto apoiada na conexão de elementos léxicos su-
dinações que fixam relações de “equivalência” ou “hierarquia” respectiva- cessivos pode dar-se por simples iteração (repetição). Cabe, nesse
mente. caso, fazer-se a diferenciação entre a simples redundância resul-
Um fato importante dentro do livro A Articulação do Texto, é o valor atribuí- tado da pobreza de vocabulário e o emprego de repetições como
do às estruturas integrantes do texto, como o título, o parágrafo, as inter e recurso estilístico, com intenção articulatória. Ex.: “As contas do
intrapartes, o início e o fim e também, as superestruturas. patrão eram diferentes, arranjadas a tinta e contra o vaqueiro, mas
Fabiano sabia que elas estavam erradas e o patrão queria enganá-
O título funciona como estratégica de articulação do texto podendo de- lo.Enganava.” Vidas secas, p. 143);
sempenhar papéis que resumam os seus pontos primordiais, como tam- • substituição léxica, que se dá tanto pelo emprego de sinônimos
bém, podem ser desvendados no decorrer da leitura do texto. como de palavras quase sinônimas. Considerem-se aqui além
das palavras sinônimas, aquelas resultantes de famílias ideológi-
Os parágrafos esquematizam o raciocínio do escritos, como enuncia cas e do campo associativo, como, por exemplo, esvoaçar, revoar,
Othon Moacir Garcia: voar;
“O parágrafo facilita ao escritor a tarefa de isolar e depois ajustar con-
• hipônimos (relações de um termo específico com um termo de
venientemente as ideias principais da sua composição, permitindo ao leitor
sentido geral, ex.: gato, felino) e hiperônimos (relações de um
acompanhar-lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estágios”.
termo de sentido mais amplo com outros de sentido mais específi-
co, ex.: felino, gato);
É bom relembrar, que dentro do parágrafo encontraremos o chamado
tópico frasal, que resumirá a principal ideia do parágrafo no qual esta • nominalizações (quando um fato, uma ocorrência, aparece em
inserido; e também encontraremos, segundo a autora, dez diferentes tipos forma de verbo e, mais adiante, reaparece como substantivo, ex.:
de parágrafo, cada qual com um ponto de vista específico. consertar, o conserto; viajar, a viagem). É preciso distinguir-se en-
tre nominalização estrita e. generalizações (ex.: o cão < o animal)
No que diz respeito ao tópico Inicio e fim, Elisa Guimarães preferiu a- e especificações (ex.: planta > árvore > palmeira);
bordá-los de forma mútua já que um é consequência ou decorrência do • substitutos universais (ex.: João trabalha muito. Também o faço.
outro; ficando a organização da narrativa com uma forma de estrutura O verbo fazer em substituição ao verbo trabalhar);
clássica e seguindo uma linha sequencial já esperada pelo leitor, onde o • enunciados que estabelecem a recapitulação da ideia global.
início alimenta a esperança de como virá a ser o texto, enquanto que o fim Ex.: O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também
exercer uma função de dar um destaque maior ao fechamento do texto, o deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono
que também, alimenta a imaginação tanto do leito, quanto do próprio autor. (Vidas Secas, p.11). Esse enunciado é chamado de anáfora con-

Língua Portuguesa 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


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ceptual. Todo um enunciado anterior e a ideia global que ele refere Ingressei na Faculdade depois de ter-me casado.
são retomados por outro enunciado que os resume e/ou interpreta.
Com esse recurso, evitam-se as repetições e faz-se o discurso a- É possível observar que os articuladores relacionam os argumentos di-
vançar, mantendo-se sua unidade. ferentemente. Podemos, inclusive, agrupá-los, conforme a relação que
2. A coesão apoiada na gramática dá-se no uso de: estabelecem.
• certos pronomes (pessoais, adjetivos ou substantivos). Destacam-
se aqui os pronomes pessoais de terceira pessoa, empregados Relações de:
como substitutos de elementos anteriormente presentes no texto, adição: os conectores articula sequencialmente frases cujos conteúdos
diferentemente dos pronomes de 1ª e 2ª pessoa que se referem à se adicionam a favor de uma mesma conclusão: e, também, não
pessoa que fala e com quem esta fala. só...como também, tanto...como, além de, além disso, ainda, nem.
• certos advérbios e expressões adverbiais;
Na maioria dos casos, as frases somadas não são permutáveis, isto é,
• artigos;
a ordem em que ocorrem os fatos descritos deve ser respeitada.
• conjunções;
• numerais; Ele entrou, dirigiu-se à escrivaninha e sentou-se.
• elipses. A elipse se justifica quando, ao remeter a um enunciado alternância: os conteúdos alternativos das frases são articulados por
anterior, a palavra elidida é facilmente identificável (Ex.: O jovem conectores como ou, ora...ora, seja...seja. O articulador ou pode expres-
recolheu-se cedo. ... Sabia que ia necessitar de todas as suas for- sar inclusão ou exclusão.
ças. O termo o jovem deixa de ser repetido e, assim, estabelece a
relação entre as duas orações.). É a própria ausência do termo que Ele não sabe se conclui o curso ou abandona a Faculdade.
marca a inter-relação. A identificação pode dar-se com o próprio
enunciado, como no exemplo anterior, ou com elementos extraver- oposição: os conectores articulam sequencialmente frases cujos con-
bais, exteriores ao enunciado. Vejam-se os avisos em lugares pú- teúdos se opõem. São articuladores de oposição: mas, porém, todavia,
blicos (ex.: Perigo!) e as frases exclamativas, que remetem a uma entretanto, no entanto, não obstante, embora, apesar de (que), ainda
situação não-verbal. Nesse caso, a articulação se dá entre texto e que, se bem que, mesmo que, etc.
contexto (extratextual);
• as concordâncias; O candidato foi aprovado, mas não fez a matrícula.
• a correlação entre os tempos verbais. condicionalidade: essa relação é expressa pela combinação de duas
proposições: uma introduzida pelo articulador se ou caso e outra por então
Os dêiticos exercem, por excelência, essa função de progressão textu- (consequente), que pode vir implícito. Estabelece-se uma relação entre o
al, dada sua característica: são elementos que não significam, apenas antecedente e o consequente, isto é, sendo o antecedente verdadeiro ou
indicam, remetem aos componentes da situação comunicativa. Já os com- possível, o consequente também o será.
ponentes concentram em si a significação. Referem os participantes do ato
de comunicação, o momento e o lugar da enunciação. Na relação de condicionalidade, estabelece-se, muitas vezes, uma
condição hipotética, isto é,, cria-se na proposição introduzida pelo articula-
Elisa Guimarães ensina a respeito dos dêiticos: dor se/caso uma hipótese que condicionará o que será dito na proposição
Os pronomes pessoais e as desinências verbais indicam os participan- seguinte. Em geral, a proposição situa-se num tempo futuro.
tes do ato do discurso. Os pronomes demonstrativos, certas locuções
prepositivas e adverbiais, bem como os advérbios de tempo, referenciam o Caso tenha férias, (então) viajarei para Buenos Aires.
momento da enunciação, podendo indicar simultaneidade, anterioridade ou
posterioridade. Assim: este, agora, hoje, neste momento (presente); ulti- causalidade: é expressa pela combinação de duas proposições, uma
mamente, recentemente, ontem, há alguns dias, antes de (pretérito); de das quais encerra a causa que acarreta a consequência expressa na outra.
agora em diante, no próximo ano, depois de (futuro). Tal relação pode ser veiculada de diferentes formas:

Maria da Graça Costa Val lembra que “esses recursos expressam rela- Passei no vestibular porque estudei muito
ções não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também visto que
entre frases e sequências de frases dentro de um texto”. já que
uma vez que
Não só a coesão explícita possibilita a compreensão de um texto. Mui- _________________ _____________________
tas vezes a comunicação se faz por meio de uma coesão implícita, apoia- consequência causa
da no conhecimento mútuo anterior que os participantes do processo
comunicativo têm da língua.
Estudei tanto que passei no vestibular.
A ligação lógica das ideias Estudei muito por isso passei no vestibular
Uma das características do texto é a organização sequencial dos ele- _________________ ____________________
mentos linguísticos que o compõem, isto é, as relações de sentido que se causa consequência
estabelecem entre as frases e os parágrafos que compõem um texto,
fazendo com que a interpretação de um elemento linguístico qualquer seja
dependente da de outro(s). Os principais fatores que determinam esse Como estudei passei no vestibular
encadeamento lógico são: a articulação, a referência, a substituição voca- Por ter estudado muito passei no vestibular
bular e a elipse. ___________________ ___________________
causa consequência
ARTICULAÇÃO
Os articuladores (também chamados nexos ou conectores) são conjun- finalidade: uma das proposições do período explicita o(s) meio(s) para
ções, advérbios e preposições responsáveis pela ligação entre si dos fatos se atingir determinado fim expresso na outra. Os articuladores principais
denotados num texto, Eles exprimem os diferentes tipos de interdependên- são: para, afim de, para que.
cia de sentido das frases no processo de sequencialização textual. As
ideias ou proposições podem se relacionar indicando causa, consequência, Utilizo o automóvel a fim de facilitar minha vida.
finalidade, etc.
conformidade: essa relação expressa-se por meio de duas proposi-
Ingressei na Faculdade a fim de ascender socialmente. ções, em que se mostra a conformidade de conteúdo de uma delas em
Ingressei na Faculdade porque pretendo ser biólogo. relação a algo afirmado na outra.

Língua Portuguesa 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
discurso. A linguagem é um ato intencional, o indivíduo faz escolhas quan-
O aluno realizou a prova conforme o professor solicitara. do se pronuncia oralmente ou quando escreve. Para dar suporte a essas
segundo escolhas, de modo a fazer com que suas opiniões sejam aceitas ou respei-
consoante tadas, é fundamental lançar mão dos operadores que estabelecem ligações
como (espécies de costuras) entre os diferentes elementos do discurso.
de acordo com a solicitação...
FONÉTICA E FONOLOGIA
temporalidade: é a relação por meio da qual se localizam no tempo
ações, eventos ou estados de coisas do mundo real, expressas por meio de
duas proposições. Em sentido mais elementar, a Fonética é o estudo dos sons ou dos fo-
Quando nemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os
Mal quais caracterizam a oposição entre os vocábulos.
Logo que terminei o colégio, matriculei-me aqui.
Assim que Ex.: em pato e bato é o som inicial das consoantes p- e b- que opõe entre
Depois que si as duas palavras. Tal som recebe a denominação de FONEMA.
No momento em que
Nem bem Quando proferimos a palavra aflito, por exemplo, emitimos três sílabas e
seis fonemas: a-fli-to. Percebemos que numa sílaba pode haver um ou mais
a) concomitância de fatos: Enquanto todos se divertiam, ele estu- fonemas.
dava com afinco. No sistema fonética do português do Brasil há, aproximadamente, 33 fo-
Existe aqui uma simultaneidade entre os fatos descritos em cada nemas.
uma das proposições.
b) um tempo progressivo: É importante não confundir letra com fonema. Fonema é som, letra é o
À proporção que os alunos terminavam a prova, iam se retirando. sinal gráfico que representa o som.
• bar enchia de frequentadores à medida que a noite caía. Vejamos alguns exemplos:
Manhã – 5 letras e quatro fonemas: m / a / nh / ã
Conclusão: um enunciado introduzido por articuladores como portan- Táxi – 4 letras e 5 fonemas: t / a / k / s / i
to, logo, pois, então, por conseguinte, estabelece uma conclusão em Corre – letras: 5: fonemas: 4
relação a algo dito no enunciado anterior: Hora – letras: 4: fonemas: 3
Aquela – letras: 6: fonemas: 5
Assistiu a todas as aulas e realizou com êxito todos os exercícios. Por- Guerra – letras: 6: fonemas: 4
tanto tem condições de se sair bem na prova. Fixo – letras: 4: fonemas: 5
Hoje – 4 letras e 3 fonemas
É importante salientar que os articuladores conclusivos não se limitam Canto – 5 letras e 4 fonemas
a articular frases. Eles podem articular parágrafos, capítulos. Tempo – 5 letras e 4 fonemas
Campo – 5 letras e 4 fonemas
Comparação: é estabelecida por articuladores : tanto (tão)...como, Chuva – 5 letras e 4 fonemas
tanto (tal)...como, tão ...quanto, mais ....(do) que, menos ....(do) que,
assim como. LETRA - é a representação gráfica, a representação escrita, de um
Ele é tão competente quanto Alberto. determinado som.
Explicação ou justificativa: os articuladores do tipo pois, que, por-
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
que introduzem uma justificativa ou explicação a algo já anteriormente
referido.
VOGAIS
Não se preocupe que eu voltarei a, e, i, o, u
pois A E I O U
porque
SEMIVOGAIS
As pausas Só há duas semivogais: i e u, quando se incorporam à vogal numa
Os articuladores são, muitas vezes, substituídos por “pausas” (marca- mesma sílaba da palavra, formando um ditongo ou tritongo. Exs.: cai-ça-ra, te-
das por dois pontos, vírgula, ponto final na escrita). Que podem assinalar sou-ro, Pa-ra-guai.
tipos de relações diferentes.
CONSOANTES
Compramos tudo pela manhã: à tarde pretendemos viajar. (causalida-
de) B Cb,
D c,
F Gd,Hf,J g,K h,
L j,
M l,N m,
K Pn,Rp,Sq,T r,
V s,
X t,
Z v,
Y x,
Wz
Não fique triste. As coisas se resolverão. (justificativa)
Ela estava bastante tranquila eu tinha os nervos à flor da pele. ( oposi- ENCONTROS VOCÁLICOS
ção) A sequência de duas ou três vogais em uma palavra, damos o nome de
Não estive presente à cerimônia. Não posso descrevê-la. (conclusão) encontro vocálico.
http://www.seaac.com.br/ Ex.: cooperativa

A análise de expressões referenciais é fundamental na interpretação do Três são os encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato
discurso. A identificação de expressões correferentes é importante em
diversas aplicações de Processamento da Linguagem Natural. Expressões DITONGO
referenciais podem ser usadas para introduzir entidades em um discurso ou É a combinação de uma vogal + uma semivogal ou vice-versa.
podem fazer referência a entidades já mencionadas,podendo fazer uso de Dividem-se em:
redução lexical. - orais: pai, fui
- nasais: mãe, bem, pão
Interpretar e produzir textos de qualidade são tarefas muito importantes - decrescentes: (vogal + semivogal) – meu, riu, dói
na formação do aluno. Para realizá-las de modo satisfatório, é essencial - crescentes: (semivogal + vogal) – pátria, vácuo
saber identificar e utilizar os operadores sequenciais e argumentativos do

Língua Portuguesa 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
TRITONGO (semivogal + vogal + semivogal)
Ex.: Pa-ra-guai, U-ru-guai, Ja-ce-guai, sa-guão, quão, iguais, mínguam As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas
que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de
HIATO modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua.
Ê o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em du-
as diferentes emissões de voz. Eis algumas observações úteis:
Ex.: fa-ís-ca, sa-ú-de, do-er, a-or-ta, po-di-a, ci-ú-me, po-ei-ra, cru-el, ju-í-
zo
DISTINÇÃO ENTRE J E G
1. Escrevem-se com J:
SÍLABA
a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste,
Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados
canjerê, pajé, etc.
numa só emissão de voz.
b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrije-
cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc.
Quanto ao número de sílabas, o vocábulo classifica-se em:
• Monossílabo - possui uma só sílaba: pá, mel, fé, sol. c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei,
• Dissílabo - possui duas sílabas: ca-sa, me-sa, pom-bo. despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis.
• Trissílabo - possui três sílabas: Cam-pi-nas, ci-da-de, a-tle-ta. d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc.
• Polissílabo - possui mais de três sílabas: es-co-la-ri-da-de, hos-pi-ta- e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais
li-da-de. mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija.

TONICIDADE 2. Escrevem-se com G:


Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem,
pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica. ferrugem, etc.
Exs.: em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá, b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO:
pá. estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc.
c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir.
Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras
em: DISTINÇÃO ENTRE S E Z
• Oxítonas - quando a tônica é a última sílaba: Pa-ra-ná, sa-bor, do- 1. Escrevem-se com S:
mi-nó. a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc.
• Paroxítonas - quando a tônica é a penúltima sílaba: már-tir, ca-rá- b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios
ter, a-má-vel, qua-dro. ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: portu-
• Proparoxítonas - quando a tônica é a antepenúltima sílaba: ú-mi-do, guês – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa,
cá-li-ce, ' sô-fre-go, pês-se-go, lá-gri-ma. burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc.
c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc.
ENCONTROS CONSONANTAIS d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for
É a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos num vocábulo. erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exege-
Ex.: atleta, brado, creme, digno etc. se análise, trombose, etc.
e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa,
DÍGRAFOS causa.
São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia com- f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina
posta para um som simples. em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc.
g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; preten-
Há os seguintes dígrafos: der: pretensão; repreender: repreensão, etc.
1) Os terminados em h, representados pelos grupos ch, lh, nh.
Exs.: chave, malha, ninho. 2. Escrevem-se em Z.
2) Os constituídos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o
ss. mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização,
Exs. : carro, pássaro. organizado; realizar: realização, realizado, etc.
3) Os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados
Exs.: guerra, quilo, nascer, cresça, exceto, exsurgir. de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.
4) As vogais nasais em que a nasalidade é indicada por m ou n, encer- c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro,
rando a sílaba em uma palavra. chapeuzinho, cãozito, etc.
Exs.: pom-ba, cam-po, on-de, can-to, man-to.
DISTINÇÃO ENTRE X E CH:
NOTAÇÕES LÉXICAS
1. Escrevem-se com X
São certos sinais gráficos que se juntam às letras, geralmente para lhes
a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote,
dar um valor fonético especial e permitir a correta pronúncia das palavras.
feixe, etc.
c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc.
São os seguintes:
d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de
1) o acento agudo – indica vogal tônica aberta: pé, avó, lágrimas;
árvore que produz o látex).
2) o acento circunflexo – indica vogal tônica fechada: avô, mês, ânco-
e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en-
ra;
chapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafa-
3) o acento grave – sinal indicador de crase: ir à cidade;
das com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja,
4) o til – indica vogal nasal: lã, ímã;
pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, en-
5) a cedilha – dá ao c o som de ss: moça, laço, açude;
cher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en +
6) o apóstrofo – indica supressão de vogal: mãe-d’água, pau-d’alho;
radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar:
o hífen – une palavras, prefixos, etc.: arcos-íris, peço-lhe, ex-aluno.
en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço).

2. Escrevem-se com CH:


ORTOGRAFIA OFICIAL a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estre-
buchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, sal-

Língua Portuguesa 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
sicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim- Já o vocábulo “mais” se classifica como pronome indefinido ou advérbio de
bo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi- intensidade, opondo-se, geralmente, a “menos”. Observemos:
la, piche, pichar, tchau. Ele escolheu a camiseta mais cara da loja.
b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que
possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se Onde e aonde
distingue pelo contraste entre o x e o ch. “Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para
Exemplos: algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de
• brocha (pequeno prego) movimento). Assim, vejamos:
• broxa (pincel para caiação de paredes) Aonde você vai com tanta pressa?
• chá (planta para preparo de bebida) “Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está.
• xá (título do antigo soberano do Irã) Portanto, torna-se aplicável a verbos que também denotem essa caracterís-
• chalé (casa campestre de estilo suíço) tica (estado ou permanência). Vejamos o exemplo:
• xale (cobertura para os ombros) Onde mesmo você mora?
• chácara (propriedade rural)
• xácara (narrativa popular em versos) Que e quê
• cheque (ordem de pagamento) O “que” pode assumir distintas funções sintáticas e morfológicas, entre elas
• xeque (jogada do xadrez) a de pronome, conjunção e partícula expletiva de realce:
• cocho (vasilha para alimentar animais) Convém que você chegue logo. Nesse caso, o vocábulo em questão atua
• coxo (capenga, imperfeito) como uma conjunção integrante.
Já o “quê”, monossílabo tônico, atua como interjeição e como substantivo,
DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C em se tratando de funções morfossintáticas:
Observe o quadro das correlações: Ela tem um quê de mistério.
Correlações Exemplos
t-c ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial Mal e mau
ter-tenção abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter “Mal” pode atuar com substantivo, relativo a alguma doença; advérbio,
- detenção; reter - retenção denotando erradamente, irregularmente; e como conjunção, indicando
rg - rs aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submer- tempo. De acordo com o sentido, tal expressão sempre se opõe a bem:
rt - rs são;
Como ela se comportou mal durante a palestra. (Ela poderia ter se compor-
pel - puls inverter - inversão; divertir - diversão
corr - curs impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão tado bem)
sent - sens correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão “Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo:
ced - cess sentir - senso, sensível, consenso Pedro é um mau aluno. (Assim como ele poderia ser um bom aluno)
ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - inter-
gred - gress cessão. Ao encontro de / de encontro a
exceder - excessivo (exceto exceção) “Ao encontro de” significa ser favorável, aproximar-se de algo:
prim - press agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão - Suas ideias vão ao encontro das minhas. (São favoráveis)
tir - ssão progresso - progressivo
“De encontro a” denota oposição a algo, choque, colisão:
imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repres-
são. O carro foi de encontro ao poste.
admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão.
(re)percutir - (re)percussão Afim e a fim
“Afim” indica semelhança, relacionando-se com a ideia relativa à afinidade:
Na faculdade estudamos disciplinas afins.
PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES
“A fim” indica ideia de finalidade:
Estudo a fim de que possa obter boas notas.
Mas ou mais: dúvidas de ortografia
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte A par e ao par
“A par” indica o sentido voltado para “ciente, estar informado acerca de
Mais ou mais? Onde ou aonde? Essas e outras expressões geralmente são algo”:
alvo de questionamentos por parte dos usuários da língua. Ele não estava a par de todos os acontecimentos.
“Ao par” representa uma expressão que indica igualdade, equivalência ente
Falar e escrever bem, de modo que se atenda ao padrão formal da lingua- valores financeiros:
gem: eis um pressuposto do qual devemos nos valer mediante nossa Algumas moedas estrangeiras estão ao par.
postura enquanto usuários do sistema linguístico. Contudo, tal situação não
parece assim tão simples, haja vista que alguns contratempos sempre Demais e de mais
tendem a surgir. Um deles diz respeito a questões ortográficas no mo- “Demais” pode atuar como advérbio de intensidade, denotando o sentido de
mento de empregar esta ou aquela palavra. “muito”:
Nesse sentido nunca é demais mencionar que o emprego correto de um A vítima gritava demais após o acidente.
determinado vocábulo está intimamente ligado a pressupostos semânticos, Tal palavra pode também representar um pronome indefinido, equivalendo-
visto que cada vocábulo carrega consigo uma marca significativa de senti- se “aos outros, aos restantes”:
do. Assim, mesmo que palavras se apresentem semelhantes em temos Não se importe com o que falam os demais.
sonoros, bem como nos aspectos gráficos, traduzem significados distintos, “De mais” se opõe a de menos, fazendo referência a um substantivo ou a
aos quais devemos nos manter sempre vigilantes, no intuito de fazermos um pronome:
bom uso da nossa língua sempre que a situação assim o exigir. Ele não falou nada de mais.
Pois bem, partindo dessa premissa, ocupemo-nos em conhecer as caracte-
rísticas que nutrem algumas expressões que rotineiramente utilizamos. Senão e se não
Entre elas, destacamos: “Senão” tem sentido equivalente a “caso contrário” ou a “não ser”:
É bom que se apresse, senão poderá chegar atrasado.
Mas e mais “Se não” se emprega a orações subordinadas condicionais, equivalendo-se
A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, de- a “caso não”:
vendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário. Se não chover iremos ao passeio.
Vejamos, pois:
Esforcei-me bastante, mas não obtive o resultado necessário. Na medida em que e à medida que

Língua Portuguesa 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
“Na medida em que” expressa uma relação de causa, equivalendo-se a centrada. (motivo)
“porque”, “uma vez que” e “já que”: Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Na medida em que passava o tempo, a saudade ia ficando cada vez mais Por Sabrina Vilarinho
apertada.
“À medida que” indica a ideia relativa à proporção, desenvolvimento grada- FORMAS VARIANTES
tivo: Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer
À medida que iam aumentando os gritos, as pessoas se aglomeravam uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos.
ainda mais. aluguel ou aluguer hem? ou hein?
alpartaca, alpercata ou alpargata imundície ou imundícia
Nenhum e nem um amídala ou amígdala infarto ou enfarte
“Nenhum” representa o oposto de algum: assobiar ou assoviar laje ou lajem
Nenhum aluno fez a pesquisa. assobio ou assovio lantejoula ou lentejoula
“Nem um” equivale a nem sequer um: azaléa ou azaleia nenê ou nenen
Nem uma garota ganhará o prêmio, quem dirá todas as competidoras. bêbado ou bêbedo nhambu, inhambu ou nambu
bílis ou bile quatorze ou catorze
Dia a dia e dia-a-dia (antes da nova reforma ortográfica grafado com cãibra ou cãimbra surripiar ou surrupiar
hífen): carroçaria ou carroceria taramela ou tramela
Antes do novo acordo ortográfico, a expressão “dia-a-dia”, cujo sentido chimpanzé ou chipanzé relampejar, relampear, relampeguear
fazia referência ao cotidiano, era grafada com hífen. Porém, depois de debulhar ou desbulhar ou relampar
instaurado, passou a ser utilizada sem dele, ou seja: fleugma ou fleuma porcentagem ou percentagem
O dia a dia dos estudantes tem sido bastante conturbado.
Já “dia a dia”, sem hífen mesmo antes da nova reforma, atua como uma
locução adverbial referente a “todos os dias” e permaneceu sem nenhuma EMPREGO DE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
alteração, ou seja:
Ela vem se mostrando mais competente dia a dia. Escrevem-se com letra inicial maiúscula:
1) a primeira palavra de período ou citação.
Fim-de-semana e fim de semana Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua."
A expressão “fim-de-semana”, grafada com hífen antes do novo acordo, faz No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da
referência a “descanso”, diversão, lazer. Com o advento da nova reforma letra maiúscula.
ortográfica, alguns compostos que apresentam elementos de ligação, como 2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes
é o caso de “fim de semana”, não são mais escritos com hífen. Portanto, o sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil,
correto é: Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, Via-
Como foi seu fim de semana? Láctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc.
“Fim de semana” também possui outra acepção semântica (significado), O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno.
relativa ao final da semana propriamente dito, aquele que começou no 3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas
domingo e agora termina no sábado. Assim, mesmo com a nova reforma religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência
ortográfica, nada mudou no tocante à ortografia: do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc.
Viajo todo fim de semana. 4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República,
Vânia Maria do Nascimento Duarte etc.
5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação,
O uso dos porquês
Estado, Pátria, União, República, etc.
O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. 6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações,
Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês órgãos públicos, etc.:
para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto. Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco
do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc.
Por que 7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e
O por que tem dois empregos diferenciados: científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefini- Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da
do que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”: Manhã, Manchete, etc.
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão) 8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente,
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo) Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o 9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do
significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, Oriente, o falar do Norte.
pelas quais. Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual) 10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o
Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc.
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por Escrevem-se com letra inicial minúscula:
quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual 1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos,
motivo”, “por qual razão”. nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval,
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê? ingleses, ave-maria, um havana, etc.
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro. 2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando
empregados em sentido geral:
Porque São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria.
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma 3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio
vez que”, “para que”. Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois) 4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta:
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que) "Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis)
Porquê "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso,
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanha- mirra." (Manuel Bandeira)
do de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar con-
Língua Portuguesa 11 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ORTOGRAFIA OFICIAL réis (moeda) Véu dói
Novo Acordo Ortográfico méis céu mói
pastéis Chapéus anzóis
O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas ninguém parabéns Jerusalém
da Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário Resumindo:
internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros:
2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa
dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigató- Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja
ria em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo”
Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que são acentuadas porque as vogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.
falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve
sua implementação.
É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que uma 2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:
língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar que a
ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que as • L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos subsisti- • N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
rão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. Uma
língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de Leis • R – câncer, caráter, néctar, repórter.
ou Acordos. • X – tórax, látex, ônix, fênix.
• PS – fórceps, Quéops, bíceps.
A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, depois • Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui uma • ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal • I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na • ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra. • UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
• US – ânus, bônus, vírus, Vênus.
Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira des-
complicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante a
Ortografia Oficial do Português falado no Brasil. Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes
(semivogal+vogal):
Alfabeto Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo as
letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhu- Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo,
ma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios público, pároco, proparoxítona.
e palavras importadas do idioma inglês, como: QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
km – quilômetro, 4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
kg – quilograma
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
• Formarem sílabas sozinhos ou com “S”
Trema
Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.
textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever
IMPORTANTE
linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus
derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se
deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso, todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
o “ü” lê-se “i”) Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de
“ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente.
Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.
Quanto À Posição Da Sílaba Tônica
5. Trema
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira,
de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas 6. Acento Diferencial
em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S” O acento diferencial permanece nas palavras:
pôde (passado), pode (presente)
Ex. pôr (verbo), por (preposição)
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo
Chá Mês nós está no singular ou plural:
Gás Sapé cipó SINGULAR PLURAL
Dará Café avós Ele tem Eles têm
Pará Vocês compôs
Ele vem Eles vêm
vatapá pontapés só
Aliás português robô Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como:
dá-lo vê-lo avó conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.
recuperá-los Conhecê-los pô-los
guardá-la Fé compô-los

Língua Portuguesa 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Novo Acordo Ortográfico Descomplicado Jovens provéns
Trema Paroxítonas terminadas em “ENS” não levam acento, mas as oxítonas
Não se usa mais o trema, salvo em nomes próprios e seus derivados. levam.
Acento diferencial Útil sutil
Não é preciso usar o acento diferencial para distinguir: Paroxítonas terminadas em “L” têm acento, mas as oxítonas não levam
porque o “L”, o “R” e o “Z” deixam a sílaba em que se encontram natural-
mente forte, não é preciso um acento para reforçar isso.
1. Para (verbo) de para (preposição)
É por isso que: as palavras “rapaz, coração, Nobel, capataz, pastel, bom-
bom; verbos no infinitivo (terminam em –ar, -er, -ir) doar, prover, consu-
“Esse carro velho para em toda esquina”. mir são oxítonas e não precisam de acento. Quando terminarem do mesmo
“Estarei voltando para casa daqui a uma hora”. jeito e forem paroxítonas, então vão precisar de acento.

1. Pela, pelo (verbo pelar) de pela, pelo (preposição + artigo) e pelo (subs- Uso do Hífen
tantivo)
Novo Acordo Ortográfico Descomplicado (Parte V) – Uso do Hífen
2. Polo (substantivo) de polo (combinação antiga e popular de por e lo).
3. pera (fruta) de pera (preposição arcaica). Tem se discutido muito a respeito do Novo Acordo Ortográfico e a grande
queixa entre os que usam a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita
A pronúncia ou categoria gramatical dessas palavras dar-se-á mediante o tem gerado em torno do seguinte questionamento: “por que mudar uma
contexto. coisa que a gente demorou um tempão para aprender?” Bom, para quem já
Acento agudo dominava a antiga ortografia, realmente essa mudança foi uma chateação.
Ditongos abertos “ei”, “oi” Quem saiu se beneficiando foram os que estão começando agora a adquirir
Não se usa mais acento nos ditongos ABERTOS “ei”, “oi” quando estiverem o código escrito, como os alunos do Ensino Fundamental I.
na penúltima sílaba. Se você tem dificuldades em memorizar regras, é inútil estudar o Novo
He-roi-co ji-boi-a Acordo comparando “o antes e o depois”, feito revista de propaganda de
As-sem-blei-a i-dei-a cosméticos. O ideal é que as mudanças sejam compreendidas e gravadas
Pa-ra-noi-co joi-a na memória: para isso, é preciso colocá-las em prática.
OBS. Só vamos acentuar essas letras quando vierem na última sílaba e se Não precisa mais quebrar a cabeça: “uso hífen ou não”?
o som delas estiverem aberto. Regra Geral
Céu véu A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não
Dói herói tem som; em “Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer
Chapéu beleléu encostado em prefixos:
Rei, dei, comeu, foi (som fechado – sem acento)
Não se recebem mais acento agudo as vogais tônicas “I” e “U” quando
• pré-história
forem paroxítonas (penúltima sílaba forte) e precedidas de ditongo.
• anti-higiênico
feiura baiuca
• sub-hepático
cheiinho saiinha
• super-homem
boiuno
Não devemos mais acentuar o “U” tônico os verbos dos grupos “GUE/GUI”
e “QUE/QUI”. Por isso, esses verbos serão grafados da seguinte maneira: Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.
Averiguo (leia-se a-ve-ri-gu-o, pois o “U” tem som forte) Anti-inflamatório neoliberalismo
Arguo apazigue Supra-auricular extraoficial
Enxague arguem Arqui-inimigo semicírculo
Delinguo sub-bibliotecário superintendente
Acento Circunflexo Quanto ao “R” e o “S”, se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá
Não se acentuam mais as vogais dobradas “EE” e “OO”. ser dobrada:
Creem veem suprarrenal (supra+renal) ultrassonografia (ultra+sonografia)
Deem releem minissaia antisséptico
Leem descreem contrarregra megassaia
Voo perdoo Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito
enjoo nenhum.
Outras dicas
Há muito tempo a palavra “coco” – fruto do coqueiro – deixou de ser acen- • Sub-reino
tuada. Entretanto, muitos alunos insistem em colocar o acento: “Quero • ab-rogar
beber água de côco”. • sob-roda
Quem recebe acento é “cocô” – palavra popularmente usada para se referir
a excremento. ATENÇÃO!
Então, a menos se que queira beber água de fezes, é melhor parar de Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras
colocar acento em coco. iguais, SEPARA.
Para verificar praticamente a necessidade de acentuação gráfica, utilize o super-requintado super-realista
critério das oposições: inter-resistente
Imagem armazém
Paroxítonas terminadas em “M” não levam acento, mas as oxítonas SIM.

Língua Portuguesa 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
CONTINUAMOS A USAR O HÍFEN Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira
descomplicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante
Diante dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-“: a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil.
Ex-diretor, Ex-hospedeira, Sota-piloto, Soto-mestre, Vice-presidente ,
Vizo-rei Alfabeto
Diante de “pós-, pré- e pró-“, quando TEM SOM FORTE E ACENTO. A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo
pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-labore as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhuma
pró-africano, pró-europeu, pós-graduação novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e
Diante de “pan-, circum-, quando juntos de vogais. palavras importadas do idioma inglês, como:
km – quilômetro,
Pan-americano, circum-escola
kg – quilograma
OBS. “Circunferência” – é junto, pois está diante da consoante “F”. Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
NOTA: Veja como fica estranha a pronúncia se não usarmos o hífen:
Exesposa, sotapiloto, panamericano, vicesuplente, circumescola. Trema
ATENÇÃO! Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito
Não se usa o hífen diante de “CO-, RE-, PRE” (SEM ACENTO) textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever
linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus
Coordenar reedição preestabelecer
derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai
Coordenação refazer preexistir deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso,
Coordenador reescrever prever o “ü” lê-se “i”)
Coobrigar relembrar
Cooperação reutilização QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA
Cooperativa reelaborar
O ideal para memorizar essas regras, lembre-se, é conhecer e usar pelo 1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou
menos uma palavra de cada prefixo. Quando bater a dúvida numa palavra, não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou
compare-a à palavra que você já sabe e escreva-a duas vezes: numa você “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos
usa o hífen, na outra não. Qual a certa? Confie na sua memória! Uma delas abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S”
vai te parecer mais familiar.
Ex.
REGRA GERAL (Resumindo)
Letras iguais, separa com hífen(-).
Chá Mês nós
Letras diferentes, junta.
Gás Sapé cipó
O “H” não tem personalidade. Separa (-).
Dará Café avós
O “R” e o “S”, quando estão perto das vogais, são dobrados. Mas não se
juntam com consoantes. Pará Vocês compôs
http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico- vatapá pontapés só
descomplicado-parte-i/ Aliás português robô
dá-lo vê-lo avó
ACENTUAÇÃO GRÁFICA - resumo
recuperá-los Conhecê-los pô-los
guardá-la Fé compô-los
ORTOGRAFIA OFICIAL
Por Paula Perin dos Santos réis (moeda) Véu dói
méis céu mói
O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da pastéis Chapéus anzóis
Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário
ninguém parabéns Jerusalém
internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros:
2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa
dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigató- Resumindo:
ria em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo
Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que
Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que
falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve
seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-
sua implementação.
lo” são acentuadas porque as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas
palavras.
É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que
uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar
2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:
que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que
as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos
subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. • L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de • N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
Leis ou Acordos. • R – câncer, caráter, néctar, repórter.
• X – tórax, látex, ônix, fênix.
A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, de- • PS – fórceps, Quéops, bíceps.
pois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui
• Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o
ideal é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na • ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra. • I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
• ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
• UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.

Língua Portuguesa 14 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• US – ânus, bônus, vírus, Vênus. b) Crêem
c) Enjôo
d) Pôde
Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescen-
e) Lêem
tes (semivogal+vogal):
Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
4. Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas
corretamente:
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá
Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisân-
b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama
temo, público, pároco, proparoxítona.
c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá
d) bússola, império, plateia, caju, Panamá
QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
5. De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a ser corretas as
• Formarem sílabas sozinhos ou com “S” grafias:
a) Coautor, antissocial e micro-ondas
Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta. b) Co-autor, anti-social e micro-ondas
c) Coautor, antissocial e microondas
IMPORTANTE d) Co-autor, antissocial e micro-ondas
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, e) Coautor, anti-social e microondas
se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
6. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia?
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de
de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. infraestrutura recém-aprovado,
Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso. b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto de
infra-estrutura recém-aprovado,
5. Trema ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de
permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, infraestrutura recémaprovado,
como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”) ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de
6. Acento Diferencial infra-estrutura recém-aprovado,
ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
O acento diferencial permanece nas palavras: e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar o projeto de
pôde (passado), pode (presente) infraestrutura recém-aprovado,
pôr (verbo), por (preposição) ainda muito polêmico e com ajústes a fazer.
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do
verbo está no singular ou plural: 7. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo
com a nova ortografia da língua portuguesa?
a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, inconseqüen-
SINGULAR PLURAL te, arquirrival, saúde
Ele tem Eles têm b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequen-
te, arquirrival, saude
Ele vem Eles vêm
c) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequen-
te, arquirrival, saúde
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, inconsequente,
conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc. arqui-rival, saúde
e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, inconseqüen-
EXERCÍCIOS te, arqui-rival, saúde

1. Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o alfabeto da língua Respostas:
portuguesa? 1. b
a) 23 2. d
b) 26 3. d
c) 28 4. d
d) 20 5. a
e) 21 6. a
7. c
2. A regra atual para acentuação no português do Brasil manda acentuar
todos os ditongos abertos “éu”, “éi”, “ói” (como ‘assembléia’, ‘céu’ ou ‘dói’). DIVISÃO SILÁBICA
Pelo novo acordo, palavras desse tipo passam a ser escritas:
a) Assembléia, dói, céu
b) Assembléia, doi, ceu Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU,
c) Assembléia, dói, ceu GU.
d) Assembleia, dói, céu 1- chave: cha-ve
e) Assembleia, doi, céu aquele: a-que-le
palha: pa-lha
3. Pela nova regra, apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com manhã: ma-nhã
acento circunflexo. Qual delas? guizo: gui-zo
a) Vôo

Língua Portuguesa 15 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam to), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo).
a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R
2- emblema: em-ble-ma abraço: a-bra-ço PONTO DE INTERROGAÇÃO
reclamar: re-cla-mar recrutar: re-cru-tar É usado para indicar pergunta direta.
flagelo: fla-ge-lo drama: dra-ma Onde está seu irmão?
globo: glo-bo fraco: fra-co
implicar: im-pli-car agrado: a-gra-do Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação.
atleta: a-tle-ta atraso: a-tra-so A mim ?! Que ideia!
prato: pra-to

Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC. PONTO DE EXCLAMAÇÃO
3- correr: cor-rer desçam: des-çam É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
passar: pas-sar exceto: ex-ce-to Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
fascinar: fas-ci-nar Ó jovens! Lutemos!

Não se separam as letras que representam um ditongo. VÍRGULA


4- mistério: mis-té-rio herdeiro: her-dei-ro A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pau-
cárie: cá-rie sa na fala. Emprega-se a vírgula:
• Nas datas e nos endereços:
Separam-se as letras que representam um hiato. São Paulo, 17 de setembro de 1989.
5- saúde: sa-ú-de cruel: cru-el Largo do Paissandu, 128.
rainha: ra-i-nha enjoo: en-jo-o • No vocativo e no aposto:
Meninos, prestem atenção!
Não se separam as letras que representam um tritongo. Termópilas, o meu amigo, é escritor.
6- Paraguai: Pa-ra-guai • Nos termos independentes entre si:
saguão: sa-guão O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões.
• Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste
Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba caso é usado o duplo emprego da vírgula:
que a antecede. Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da pa-
7- torna: tor-na núpcias: núp-cias droeira.
técnica: téc-ni-ca submeter: sub-me-ter • Após alguns adjuntos adverbiais:
absoluto: ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz No dia seguinte, viajamos para o litoral.
• Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego
Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba da vírgula:
que a segue Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor.
8- pneumático: pneu-má-ti-co • Após a primeira parte de um provérbio.
gnomo: gno-mo O que os olhos não vêem, o coração não sente.
psicologia: psi-co-lo-gia • Em alguns casos de termos oclusos:
Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate.
No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente,
mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em
RETICÊNCIAS
sílabas separadas.
• São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
9- sublingual: sub-lin-gual
Não me disseste que era teu pai que ...
sublinhar: sub-li-nhar
• Para realçar uma palavra ou expressão.
sublocar: sub-lo-car
Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome...
• Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento.
Preste atenção nas seguintes palavras:
Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também...
trei-no so-cie-da-de
gai-o-la ba-lei-a
des-mai-a-do im-bui-a PONTO E VÍRGULA
ra-diou-vin-te ca-o-lho • Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém
te-a-tro co-e-lho alguma simetria entre si.
du-e-lo ví-a-mos "Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhe-
a-mné-sia gno-mo cido, guardando consigo a ponta farpada. "
co-lhei-ta quei-jo • Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu
pneu-mo-ni-a fe-é-ri-co interior.
dig-no e-nig-ma Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais
e-clip-se Is-ra-el calmo, resolveu o problema sozinho.
mag-nó-lia
DOIS PONTOS
SINAIS DE PONTUAÇÃO • Enunciar a fala dos personagens:
Ele retrucou: Não vês por onde pisas?
• Para indicar uma citação alheia:
Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de
pausas da linguagem oral. passageiros do voo das nove: “queiram dirigir-se ao portão de embar-
que".
PONTO • Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anteri-
O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase decla- or:
rativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente.
comuns ele é chamado de simples. • Enumeração após os apostos:
Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido.
Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris-

Língua Portuguesa 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


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TRAVESSÃO Crase é a fusão da preposição A com outro A.
Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar Fomos a a feira ontem = Fomos à feira ontem.
palavras ou frases
– "Quais são os símbolos da pátria? EMPREGO DA CRASE
– Que pátria? • em locuções adverbiais:
– Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos). à vezes, às pressas, à toa...
– "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra • em locuções prepositivas:
vez. em frente à, à procura de...
– a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma • em locuções conjuntivas:
coisa". (M. Palmério). à medida que, à proporção que...
• Usa-se para separar orações do tipo: • pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a,
– Avante!- Gritou o general. as
– A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta. Fui ontem àquele restaurante.
Falamos apenas àquelas pessoas que estavam no salão:
Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam Refiro-me àquilo e não a isto.
uma cadeia de frase:
• A estrada de ferro Santos – Jundiaí. A CRASE É FACULTATIVA
• A ponte Rio – Niterói. • diante de pronomes possessivos femininos:
• A linha aérea São Paulo – Porto Alegre. Entreguei o livro a(à) sua secretária .
• diante de substantivos próprios femininos:
ASPAS Dei o livro à(a) Sônia.
São usadas para:
• Indicar citações textuais de outra autoria. CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE
"A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles) • Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo
• Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se A:
expressa o autor: estrangeirismo, gírias, arcaismo, formas populares: Viajaremos à Colômbia.
Há quem goste de “jazz-band”. (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia)
Não achei nada "legal" aquela aula de inglês. • Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília,
• Para enfatizar palavras ou expressões: Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Ve-
Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite. neza, etc.
• Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc. Viajaremos a Curitiba.
"Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo brasileiro. (Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba).
• Em casos de ironia: • Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o
A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente. modifique.
Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão. Ela se referiu à saudosa Lisboa.
Vou à Curitiba dos meus sonhos.
PARÊNTESES • Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida:
Empregamos os parênteses: Às 8 e 15 o despertador soou.
• Nas indicações bibliográficas. • Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “mo-
"Sede assim qualquer coisa. da” ou "maneira":
serena, isenta, fiel". Aos domingos, trajava-se à inglesa.
(Meireles, Cecília, "Flor de Poemas"). Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo.
• Nas indicações cênicas dos textos teatrais: • Antes da palavra casa, se estiver determinada:
"Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos Referia-se à Casa Gebara.
fora das órbitas. Amália se volta)". • Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar.
(G. Figueiredo) Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa).
• Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória: • Antes da palavra "terra", se esta não for antônima de bordo.
"E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-Io, morrendo de Voltou à terra onde nascera.
fome." Chegamos à terra dos nossos ancestrais.
(C. Lispector) Mas:
• Para isolar orações intercaladas: Os marinheiros vieram a terra.
"Estou certo que eu (se lhe ponho O comandante desceu a terra.
Minha mão na testa alçada) • Se a preposição ATÉ vier seguida de palavra feminina que aceite o
Sou eu para ela." artigo, poderá ou não ocorrer a crase, indiferentemente:
(M. Bandeira) Vou até a (á ) chácara.
Cheguei até a(à) muralha
• A QUE - À QUE
COLCHETES [ ] Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino
Os colchetes são muito empregados na linguagem científica. ocorrerá crase:
Houve um palpite anterior ao que você deu.
ASTERISCO Houve uma sugestão anterior à que você deu.
O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino não
alguma nota (observação). ocorrerá crase.
Não gostei do filme a que você se referia.
BARRA Não gostei da peça a que você se referia.
O mesmo fenômeno de crase (preposição A) - pronome demonstrativo
A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas
A que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do
abreviaturas.
de:
Meu palpite é igual ao de todos
CRASE Minha opinião é igual à de todos.

Língua Portuguesa 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
NÃO OCORRE CRASE Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de
• antes de nomes masculinos: possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica,
Andei a pé. ou seja, os homônimos:
Andamos a cavalo.
As homônimas podem ser:
• antes de verbos:
Ela começa a chorar.  Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia.
Cheguei a escrever um poema. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente
• em expressões formadas por palavras repetidas: indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa
Estamos cara a cara. singular presente indicativo do verbo consertar);
• antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona:
Dirigiu-se a V. Sa com aspereza.  Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita.
Escrevi a Vossa Excelência. Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão
Dirigiu-se gentilmente à senhora. (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);
• quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural:  Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos:
Não falo a pessoas estranhas. cura (verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo
Jamais vamos a festas. (verbo) - cedo (advérbio);

SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS E PARÔNIMOS. SENTIDO PRÓPRIO  Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais
E FIGURADO DAS PALAVRAS. palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na
pronúncia e na escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro -
cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS (atmosfera) - áurea (dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura (situação
decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar) - discriminar
(diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas
Semântica de uma publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir
(soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor
(que antecipa os outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever (aprovar,
assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrição - discrição /
onicolor - unicolor.
 Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de
apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na
empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de
graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida.
 Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e
origem completamente distintos. Exemplos: São(Presente do verbo ser) -
São (santo)
Conotação e Denotação:
 Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do
Semântica (do grego σηµαντικός, sēmantiká, plural neutro original, criado pelo contexto. Exemplos: Você tem um coração de pedra.
de sēmantikós, derivado de sema, sinal), é o estudo do significado. Incide
sobre a relação entre significantes, tais  Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original.
como palavras, frases, sinais e símbolos, e o que eles representam, a Exemplos: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.
sua denotação.
Sinônimo
A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos
para se expressar através da linguagem. Outras formas de semântica Sinônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado idêntico
incluem a semântica nas linguagens de programação, lógica formal, ou muito semelhante à outra. Exemplos: carro e automóvel, cão e cachorro.
e semiótica. O conhecimento e o uso dos sinônimos é importante para que se evitem
repetições desnecessárias na construção de textos, evitando que se tornem
A semântica contrapõe-se com frequência à sintaxe, caso em que a
enfadonhos.
primeira se ocupa do que algo significa, enquanto a segunda se debruça
sobre as estruturas ou padrões formais do modo como esse algo
Eufemismo
é expresso(por exemplo, escritos ou falados). Dependendo da concepção Alguns sinônimos são também utilizados para minimizar o impacto,
de significado que se tenha, têm-se diferentes semânticas. A semântica normalmente negativo, de algumas palavras (figura de linguagem
formal, a semântica da enunciação ou argumentativa e a semântica conhecida como eufemismo).
cognitiva, fenômeno, mas com conceitos e enfoques diferentes. Exemplos:
Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em • gordo - obeso
consideração: • morrer - falecer
Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais
que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos: Sinônimos Perfeitos e Imperfeitos
Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado, Os sinônimos podem ser perfeitos ou imperfeitos.
remoto. Sinônimos Perfeitos
Se o significado é idêntico.
Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais Exemplos:
que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos: • avaro – avarento,
Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim. • léxico – vocabulário,
• falecer – morrer,
• escarradeira – cuspideira,

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• língua – idioma Homófonas heterográficas
• catorze - quatorze Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), mas
heterográficas (diferentes na escrita).
Sinônimos Imperfeitos Exemplos
Se os signIficados são próximos, porém não idênticos. cozer / coser;
Exemplos: córrego – riacho, belo – formoso cozido / cosido;
censo / senso
Antônimo consertar / concertar
Antônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado contrário conselho / concelho
(também oposto ou inverso) à outra. paço / passo
O emprego de antônimos na construção de frases pode ser um recurso noz / nós
estilístico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita ou que hera / era
chame atenção do leitor ou do ouvinte. ouve / houve
voz / vós
Palavra Antônimo
cem / sem
aberto fechado acento / assento
alto baixo Homófonas homográficas
bem mal Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), e
homográficas (iguais na escrita).
bom mau Exemplos
bonito feio Ele janta (verbo) / A janta está pronta (substantivo); No caso,
demais de menos janta é inexistente na língua portuguesa por enquanto, já que
deriva do substantivo jantar, e está classificado como
doce salgado
neologismo.
forte fraco Eu passeio pela rua (verbo) / O passeio que fizemos foi bonito
gordo magro (substantivo).
salgado insosso
Parônimo
amor ódio Parônimo é uma palavra que apresenta sentido diferente e forma
seco molhado semelhante a outra, que provoca, com alguma frequência, confusão. Essas
grosso fino palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas com significados
diferentes.
duro mole O parônimos pode ser também palavras homófonas, ou seja, a
doce amargo pronúncia de palavras parônimas pode ser a mesma.Palavras parônimas
grande pequeno são aquelas que têm grafia e pronúncia parecida.
Exemplos
soberba humildade
Veja alguns exemplos de palavras parônimas:
louvar censurar acender. verbo - ascender. subir
bendizer maldizer acento. inflexão tônica - assento. dispositivo para sentar-se
ativo inativo cartola. chapéu alto - quartola. pequena pipa
comprimento. extensão - cumprimento. saudação
simpático antipático coro (cantores) - couro (pele de animal)
progredir regredir deferimento. concessão - diferimento. adiamento
rápido lento delatar. denunciar - dilatar. retardar, estender
descrição. representação - discrição. reserva
sair entrar
descriminar. inocentar - discriminar. distinguir
sozinho acompanhado despensa. compartimento - dispensa. desobriga
concórdia discórdia destratar. insultar - distratar. desfazer(contrato)
pesado leve emergir. vir à tona - imergir. mergulhar
eminência. altura, excelência - iminência. proximidade de ocorrência
quente frio emitir. lançar fora de si - imitir. fazer entrar
presente ausente enfestar. dobrar ao meio - infestar. assolar
escuro claro enformar. meter em fôrma - informar. avisar
entender. compreender - intender. exercer vigilância
inveja admiração
lenimento. suavizante - linimento. medicamento para fricções
migrar. mudar de um local para outro - emigrar. deixar um país para
morar em outro - imigrar. entrar num país vindo de outro
Homógrafo peão. que anda a pé - pião. espécie de brinquedo
Homógrafos são palavras iguais ou parecidas na escrita e diferentes na recrear. divertir - recriar. criar de novo
pronúncia. se. pronome átono, conjugação - si. espécie de brinquedo
Exemplos vadear. passar o vau - vadiar. passar vida ociosa
• rego (subst.) e rego (verbo); venoso. relativo a veias - vinoso. que produz vinho
• colher (verbo) e colher (subst.); vez. ocasião, momento - vês. verbo ver na 2ª pessoa do singular
• jogo (subst.) e jogo (verbo);
• Sede: lugar e Sede: avidez; DENOTAÇAO E CONOTAÇAO
• Seca: pôr a secar e Seca: falta de água.
A denotação é a propriedade que possui uma palavra de limitar-se a
Homófono
seu próprio conceito, de trazer apenas o seu significado primitivo, original.
Palavras homófonas são palavras de pronúncias iguais. Existem dois
tipos de palavras homófonas, que são:
A conotação é a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se
• Homófonas heterográficas no seu campo semântico, dentro de um contexto, podendo causar várias
• Homófonas homográficas interpretações.

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• aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de e-
Observe os exemplos lementos (pernalta, de perna + alta).
Denotação
As estrelas do céu. Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro. Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o a-
créscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.
Conotação
• prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
As estrelas do cinema.
O jardim vestiu-se de flores • sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente);
O fogo da paixão
• parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo
SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável
pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva;
As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido • regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se
figurado: substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda /
Construí um muro de pedra - sentido próprio de ajudar);
Maria tem um coração de pedra – sentido figurado.
A água pingava lentamente – sentido próprio. • imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva
("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS. a comum).
Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros
As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários processos para formação de palavras, como:
elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das
palavras. • Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas
por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo,
Exs.: grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcalóide, alco-
cinzeiro = cinza + eiro ômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e latino
endoidecer = en + doido + ecer / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego);
predizer = pre + dizer
• Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zun-
Os principais elementos móficos são : zum, miau);
• Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua
RADICAL compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra.
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer • Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma se-
enterrar = en + terra + ar quência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de
pronome = pro + nome siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)

PREFIXO • Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas pala-


É o elemento mórfico que vem antes do radical. vras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos
Exs.: anti - herói in - feliz
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO,
SUFIXO ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVÉRBIO, PRE-
É o elemento mórfico que vem depois do radical.
POSIÇÃO, CONJUNÇÃO (CLASSIFICAÇÃO E SENTIDO QUE
Exs.: med - onho cear – ense
IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES ENTRE AS ORAÇÕES).

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS


SUBSTANTIVOS

As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no-
língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocá- me aos seres em geral.
bulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologis-
mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo. São, portanto, substantivos.
Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das pala- a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra,
vras encontramos a seguinte divisão: Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado.
b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: traba-
• palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor) lho, corrida, tristeza beleza altura.

• palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha) CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS


a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie:
• palavras simples - só possuem um radical (couve, flor) rio, cidade, pais, menino, aluno
• palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento.
aguardente) Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: To-
cantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair.
Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conheci- c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, pro-
mento dos seguintes processos de formação: priamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifi-
que que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo con-
Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radi-
creto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta,
cais. São dois tipos de composição.
fada, bruxa, saci.
• justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só
sexta-feira); existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo,

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pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão, legião - de anjos, de soldados, de demônios
portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres: malta - de desordeiros
trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza. manada - de bois, de elefantes
Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adje- matilha - de cães de caça
tivos ninhada - de pintos
trabalhar - trabalho nuvem - de gafanhotos, de fumaça
correr - corrida panapaná - de borboletas
alto - altura pelotão - de soldados
belo - beleza penca - de bananas, de chaves
pinacoteca - de pinturas
FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS plantel - de animais de raça, de atletas
a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua quadrilha - de ladrões, de bandidos
portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal. ramalhete - de flores
b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa: réstia - de alhos, de cebolas
florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro. récua - de animais de carga
c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, romanceiro - de poesias populares
tempo, sol. resma - de papel
d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de- revoada - de pássaros
colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol. súcia - de pessoas desonestas
vara - de porcos
vocabulário - de palavras
COLETIVOS
Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
de seres da mesma espécie.
Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e
grau.
Veja alguns coletivos que merecem destaque:
alavão - de ovelhas leiteiras
alcateia - de lobos Gênero
álbum - de fotografias, de selos Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou femini-
antologia - de trechos literários escolhidos no: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta.
armada - de navios de guerra
armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc) Podemos classificar os substantivos em:
arquipélago - de ilhas a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma
assembleia - de parlamentares, de membros de associações para o masculino, outra para o feminino:
atilho - de espigas de milho aluno/aluna homem/mulher
atlas - de cartas geográficas, de mapas menino /menina carneiro/ovelha
banca - de examinadores Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas
bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo:
bando - de aves, de pessoal em geral padrinho/madrinha bode/cabra
cabido - de cônegos cavaleiro/amazona pai/mãe
cacho - de uvas, de bananas
cáfila - de camelos b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única
cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se
cancioneiro - de poemas, de canções em:
caravana - de viajantes 1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam
cardume - de peixes animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca.
clero - de sacerdotes Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, deve-
colmeia - de abelhas mos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fê-
concílio - de bispos mea
conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa 2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que
congregação - de professores, de religiosos designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo arti-
congresso - de parlamentares, de cientistas go, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a
conselho - de ministros estudante, este dentista.
consistório - de cardeais sob a presidência do papa 3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam
constelação - de estrelas pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por ar-
corja - de vadios tigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o côn-
elenco - de artistas juge, a pessoa, a criatura.
enxame - de abelhas Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim:
enxoval - de roupas uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino.
esquadra - de navios de guerra
esquadrilha - de aviões AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero:
falange - de soldados, de anjos
farândola - de maltrapilhos
fato - de cabras São masculinos São femininos
o anátema o grama (unidade de peso) a abusão a derme
fauna - de animais de uma região o telefonema o dó (pena, compaixão) a aluvião a omoplata
feixe - de lenha, de raios luminosos o teorema o ágape a análise a usucapião
flora - de vegetais de uma região o trema o caudal a cal a bacanal
frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus o edema o champanha a cataplasma a líbido
o eclipse o alvará a dinamite a sentinela
girândola - de fogos de artifício o lança-perfume o formicida a comichão a hélice
horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros o fibroma o guaraná a aguardente
junta - de bois, médicos, de examinadores o estratagema o plasma
o proclama o clã
júri - de jurados

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Mudança de Gênero com mudança de sentido pre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, mela-
Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. melas; recoreco, recorecos; tique-tique, tique-tiques)

Veja alguns exemplos: 2. Somente o primeiro elemento é flexionado:


o cabeça (o chefe, o líder) a cabeça (parte do corpo) a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite;
o capital (dinheiro, bens) a capital (cidade principal) pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-sem-
o rádio (aparelho receptor) a rádio (estação transmissora) rabo, burros-sem-rabo;
o moral (ânimo) a moral (parte da Filosofia, conclusão) b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade
o lotação (veículo) a lotação (capacidade)
ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pombos-
o lente (o professor) a lente (vidro de aumento)
correio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada;
banana-maçã, bananas-maçã.
Plural dos Nomes Simples A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pombos-
1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa, correios, homens-rãs, navios-escolas, etc.
casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães.
2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em: 3. Ambos os elementos são flexionados:
a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração, a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couves-
corações; grandalhão, grandalhões. flores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartas-
b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião, compromissos.
guardiães. b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor-
c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão, perfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida,
cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos. caras-pálidas.
Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma São invariáveis:
de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi-
ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo;
b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não-
3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem-
armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. desocupa-o-copo;
4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o
lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hí- perde-ganha, os perde-ganha.
fens (ou hífenes). Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso
Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones. por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guarda-
5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, ani- marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa-
mais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis. dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou
Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules. salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate.
6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil,
fósseis; réptil, répteis. Adjetivos Compostos
Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, bar-
Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona.
ris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis.
Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latino-
7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o
americanos; cívico-militar, cívico-militares.
pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tôni-
1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o
cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses;
segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos
burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases.
amarelo-ouro, paredes azul-piscina.
São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os
2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur-
substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix,
dos-mudos > surdas-mudas.
os ônix.
3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho.
8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o subs-
tantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo pri-
mitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezi- Graus do substantivo
tos. Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais
podem ser: sintéticos ou analíticos.
Substantivos só usados no plural
afazeres anais Analítico
arredores belas-artes Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tama-
cãs condolências nho: boca pequena, prédio imenso, livro grande.
confins exéquias
férias fezes
Sintético
núpcias óculos
Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados.
olheiras pêsames
viveres copas, espadas, ouros e paus (naipes)
Principais sufixos aumentativos
Plural dos Nomes Compostos AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO,
ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão,
povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentu-
1. Somente o último elemento varia: ça.
a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; clara-
boia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns; Principais Sufixos Diminutivos
b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grão-
ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO,
mestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres;
ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho,
c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo
montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim,
ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guarda-
pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo,
comida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sem-
homúncula, apícula, velhusco.

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blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro
2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis:
Observações: blusa azul-marinho blusas azul-marinho
• Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adqui- camisa azul-celeste camisas azul-celeste
rem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. 3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos
Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc. variam:
• É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afe- menino surdo-mudo meninos surdos-mudos
tivo: Joãozinho, amorzinho, etc. menina surda-muda meninas surdas-mudas
• Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente for-
mal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz, Graus do Adjetivo
ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc. As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex-
• Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e di- pressas em dois graus:
minutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bon- - o comparativo
zinho, pequenito. - o superlativo

Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lu- Comparativo


gar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma
diferentes para designar o sexo: outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual,
bode - cabra genro - nora superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo:
burro - besta padre - madre - Comparativo de igualdade:
carneiro - ovelha padrasto - madrasta O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral.
cão - cadela padrinho - madrinha Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente.
cavalheiro - dama pai - mãe - Comparativo de superioridade:
compadre - comadre veado - cerva O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro.
frade - freira zangão - abelha Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico.
frei – soror etc. - Comparativo de inferioridade:
A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro.
ADJETIVOS Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável.

Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensi-


FLEXÃO DOS ADJETIVOS dade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo:
- Superlativo absoluto
Gênero Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser:
Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser: Esta cidade é poluidíssima.
a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêne- Esta cidade é muito poluída.
ros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mu- - Superlativo relativo
lher simples; aluno feliz - aluna feliz. Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a
b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, ou- outros seres:
tra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem Este rio é o mais poluído de todos.
alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa Este rio é o menos poluído de todos.
Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se- Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico:
melhante a dos substantivos. - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade -
muito trabalhador, excessivamente frágil, etc.
Número - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti-
a) Adjetivo simples quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc.
Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os
substantivos simples: Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara-
pessoa honesta pessoas honestas tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais:
regra fácil regras fáceis NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO
homem feliz homens felizes ABSOLUTO
Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in- RELATIVO
variáveis: bom melhor ótimo
blusa vinho blusas vinho melhor
camisa rosa camisas rosa mau pior péssimo
b) Adjetivos compostos pior
Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele- grande maior máximo
mento varia, tanto em gênero quanto em número: maior
acordos sócio-político-econômico pequeno menor mínimo
acordos sócio-político-econômicos menor
causa sócio-político-econômica
causas sócio-político-econômicas
acordo luso-franco-brasileiro Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos:
acordo luso-franco-brasileiros acre - acérrimo ágil - agílimo
lente côncavo-convexa agradável - agradabilíssimo agudo - acutíssimo
lentes côncavo-convexas amargo - amaríssimo amável - amabilíssimo
camisa verde-clara
camisas verde-claras
amigo - amicíssimo antigo - antiquíssimo
sapato marrom-escuro áspero - aspérrimo atroz - atrocíssimo
sapatos marrom-escuros audaz - audacíssimo benéfico - beneficentíssimo
Observações: benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo
1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: célebre - celebérrimo cristão - cristianíssimo
camisa verde-abacate camisas verde-abacate cruel - crudelíssimo doce - dulcíssimo
sapato marrom-café sapatos marrom-café eficaz - eficacíssimo feroz - ferocíssimo

Língua Portuguesa 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
fiel - fidelíssimo frágil - fragilíssimo PRONOMES
frio - frigidíssimo humilde - humílimo (humildíssimo)
incrível - incredibilíssimo inimigo - inimicíssimo
íntegro - integérrimo jovem - juveníssimo Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que repre-
livre - libérrimo magnífico - magnificentíssimo senta ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.
magro - macérrimo maléfico - maleficentíssimo Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome
manso - mansuetíssimo miúdo - minutíssimo substantivo.
negro - nigérrimo (negríssimo) nobre - nobilíssimo • Ele chegou. (ele)
pessoal - personalíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo) • Convidei-o. (o)
possível - possibilíssimo preguiçoso - pigérrimo
próspero - prospérrimo provável - probabilíssimo Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a ex-
público - publicíssimo pudico - pudicíssimo tensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo.
sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo • Esta casa é antiga. (esta)
salubre - salubérrimo sensível - sensibilíssimo • Meu livro é antigo. (meu)
simples – simplicíssimo tenro - tenerissimo
terrível - terribilíssimo tétrico - tetérrimo Classificação dos Pronomes
velho - vetérrimo visível - visibilíssimo Há, em Português, seis espécies de pronomes:
voraz - voracíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo • pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas
de tratamento:
Adjetivos Gentílicos e Pátrios • possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões;
Argélia – argelino Bagdá - bagdali • demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo;
Bizâncio - bizantino Bogotá - bogotano • relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde;
Bóston - bostoniano Braga - bracarense • indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vá-
Bragança - bragantino Brasília - brasiliense rios, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, ou-
Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense trem, nada, cada, algo.
bucarestense Campos - campista • interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases in-
Cairo - cairota Caracas - caraquenho terrogativas.
Canaã - cananeu Ceilão - cingalês
Catalunha - catalão Chipre - cipriota PRONOMES PESSOAIS
Chicago - chicaguense Córdova - cordovês Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do dis-
Coimbra - coimbrão, conim- Creta - cretense curso:
bricense Cuiabá - cuiabano 1ª pessoa: quem fala, o emissor.
Córsega - corso EI Salvador - salvadorenho Eu sai (eu)
Croácia - croata Espírito Santo - espírito-santense, Nós saímos (nós)
Egito - egípcio capixaba Convidaram-me (me)
Equador - equatoriano Évora - eborense Convidaram-nos (nós)
Filipinas - filipino Finlândia - finlandês 2ª pessoa: com quem se fala, o receptor.
Florianópolis - florianopolitano Formosa - formosano Tu saíste (tu)
Fortaleza - fortalezense Foz do lguaçu - iguaçuense Vós saístes (vós)
Gabão - gabonês Galiza - galego Convidaram-te (te)
Genebra - genebrino Gibraltar - gibraltarino Convidaram-vos (vós)
Goiânia - goianense Granada - granadino 3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente.
Groenlândia - groenlandês Guatemala - guatemalteco Ele saiu (ele)
Guiné - guinéu, guineense Haiti - haitiano Eles sairam (eles)
Himalaia - himalaico Honduras - hondurenho Convidei-o (o)
Hungria - húngaro, magiar Ilhéus - ilheense Convidei-os (os)
Iraque - iraquiano Jerusalém - hierosolimita
João Pessoa - pessoense Juiz de Fora - juiz-forense Os pronomes pessoais são os seguintes:
La Paz - pacense, pacenho Lima - limenho
Macapá - macapaense Macau - macaense NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO
Maceió - maceioense Madagáscar - malgaxe singular 1ª eu me, mim, comigo
Madri - madrileno Manaus - manauense 2ª tu te, ti, contigo
Marajó - marajoara Minho - minhoto 3ª ele, ela se, si, consigo, o, a, lhe
Moçambique - moçambicano Mônaco - monegasco plural 1ª nós nós, conosco
2ª vós vós, convosco
Montevidéu - montevideano Natal - natalense 3ª eles, elas se, si, consigo, os, as, lhes
Normândia - normando Nova lguaçu - iguaçuano
Pequim - pequinês Pisa - pisano
Porto - portuense Póvoa do Varzim - poveiro PRONOMES DE TRATAMENTO
Quito - quitenho Rio de Janeiro (Est.) - fluminense Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tra-
Santiago - santiaguense Rio de Janeiro (cid.) - carioca tamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância
São Paulo (Est.) - paulista Rio Grande do Norte - potiguar deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a
São Paulo (cid.) - paulistano Salvador – salvadorenho, soteropolitano você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso.
Terra do Fogo - fueguino Toledo - toledano
Três Corações - tricordiano Rio Grande do Sul - gaúcho Veja, a seguir, alguns desses pronomes:
Tripoli - tripolitano Varsóvia - varsoviano PRONOME ABREV. EMPREGO
Veneza - veneziano Vitória - vitoriense Vossa Alteza V. A. príncipes, duques
Vossa Eminência V .Ema cardeais
Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral Vossa
Locuções Adjetivas Magnificência V. Mag a reitores de universidades
As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais subs- Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral
tantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem Vossa Santidade V.S. papas
ser substituídas por um adjetivo correspondente. Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores

Língua Portuguesa 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
vos + o = vo-lo vos + os = vo-los
São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vo- lhes + o = lho lhes + os = lhos
cês.
A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS a, as.
me+a=ma me + as = mas
1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS,
te+a=ta te + as = tas
ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito.
- Você pagou o livro ao livreiro?
Considera-se errado seu emprego como complemento:
- Sim, paguei-LHO.
Convidaram ELE para a festa (errado)
Receberam NÓS com atenção (errado)
Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que
EU cheguei atrasado (certo)
representa o livreiro) com O (que representa o livro).
ELE compareceu à festa (certo)
2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os
8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como
pronomes retos:
complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas
Convidei ELE (errado)
LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos
Chamaram NÓS (errado)
indiretos:
Convidei-o. (certo)
O menino convidou-a. (V.T.D )
Chamaram-NOS. (certo)
O filho obedece-lhe. (V.T. l )
3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposi-
ção, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se cor-
Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões)
reto seu emprego como complemento:
aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as
Informaram a ELE os reais motivos.
construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de
Emprestaram a NÓS os livros.
verbos transitivos diretos:
Eles gostam muito de NÓS.
Eu lhe vi ontem. (errado)
4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se
Nunca o obedeci. (errado)
errado seu emprego como complemento:
Eu o vi ontem. (certo)
Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado)
Nunca lhe obedeci. (certo)
Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo)
9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de
como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar,
preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas
sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in-
MIM e TI:
finitivo:
Ninguém irá sem EU. (errado)
Deixei-o sair.
Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado)
Vi-o chegar.
Ninguém irá sem MIM. (certo)
Sofia deixou-se estar à janela.
Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo)
É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol-
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e
vendo as orações reduzidas de infinitivo:
TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam
Deixei-o sair = Deixei que ele saísse.
como sujeito de um verbo no infinitivo.
10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos:
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito)
A mim, ninguém me engana.
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito)
A ti tocou-te a máquina mercante.
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas-
gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de
mo vicioso e sim ênfase.
sujeito.
5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em
exercendo função sintática de adjunto adnominal:
que os referidos pronomes não sejam reflexivos:
Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro.
Querida, gosto muito de SI. (errado)
Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos.
Preciso muito falar CONSIGO. (errado)
Querida, gosto muito de você. (certo)
12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar
Preciso muito falar com você. (certo)
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo-
déstia:
Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os
Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes.
pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos:
Vós sois minha salvação, meu Deus!
Ele feriu-se
Cada um faça por si mesmo a redação
13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando
O professor trouxe as provas consigo
nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando
falamos dessa pessoa:
6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados
Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais
Vossa Excelência já aprovou os projetos?
pronomes devem ser substituídos pela forma analítica:
Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração.
Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois
Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios.
14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE,
VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª
7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As com-
pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como
binações possíveis são as seguintes:
pronomes de terceira pessoa:
me+o=mo me + os = mos
Você trouxe seus documentos?
te+o=to te + os = tos
Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas.
lhe+o=lho lhe + os = lhos
nos + o = no-lo nos + os = no-los

Língua Portuguesa 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
COLOCAÇÃO DE PRONOMES enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal.
Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A, Podemos contar-lhe o ocorrido.
NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: Podemos-lhe contar o ocorrido.
1. Antes do verbo - próclise Não lhes podemos contar o ocorrido.
Eu te observo há dias. O menino foi-se descontraindo.
2. Depois do verbo - ênclise O menino foi descontraindo-se.
Observo-te há dias. O menino não se foi descontraindo.
3. No interior do verbo - mesóclise 2. Auxiliar + particípio passado - o pronome deve vir enclítico ou proclítico
Observar-te-ei sempre. ao auxiliar, mas nunca enclítico ao particípio.
"Outro mérito do positivismo em relação a mim foi ter-me levado a Des-
Ênclise cartes ."
Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a Tenho-me levantado cedo.
ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento Não me tenho levantado cedo.
direto ou indireto.
O pai esperava-o na estação agitada. O uso do pronome átono solto entre o auxiliar e o infinitivo, ou entre o
Expliquei-lhe o motivo das férias. auxiliar e o gerúndio, já está generalizado, mesmo na linguagem culta.
Outro aspecto evidente, sobretudo na linguagem coloquial e popular, é o da
Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a colocação do pronome no início da oração, o que se deve evitar na lingua-
ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos: gem escrita.
1. Quando o verbo iniciar a oração:
Voltei-me em seguida para o céu límpido. PRONOMES POSSESSIVOS
2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa: Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribu-
Como eu achasse muito breve, explicou-se. indo-lhes a posse de alguma coisa.
3. Com o imperativo afirmativo:
Companheiros, escutai-me. Quando digo, por exemplo, “meu livro”, a palavra “meu” informa que o
4. Com o infinitivo impessoal: livro pertence a 1ª pessoa (eu)
A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um
destino na mesa. Eis as formas dos pronomes possessivos:
5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM: 1ª pessoa singular: MEU, MINHA, MEUS, MINHAS.
E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo. 2ª pessoa singular: TEU, TUA, TEUS, TUAS.
6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética. 3ª pessoa singular: SEU, SUA, SEUS, SUAS.
A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio 1ª pessoa plural: NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS.
franco. 2ª pessoa plural: VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS.
3ª pessoa plural: SEU, SUA, SEUS, SUAS.
Próclise
Na linguagem culta, a próclise é recomendada: Os possessivos SEU(S), SUA(S) tanto podem referir-se à 3ª pessoa
1. Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos, (seu pai = o pai dele), como à 2ª pessoa do discurso (seu pai = o pai de
interrogativos e conjunções. você).
As crianças que me serviram durante anos eram bichos.
Tudo me parecia que ia ser comida de avião. Por isso, toda vez que os ditos possessivos derem margem a ambigui-
Quem lhe ensinou esses modos? dade, devem ser substituídos pelas expressões dele(s), dela(s).
Quem os ouvia, não os amou. Ex.:Você bem sabe que eu não sigo a opinião dele.
Que lhes importa a eles a recompensa? A opinião dela era que Camilo devia tornar à casa deles.
Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez. Eles batizaram com o nome delas as águas deste rio.
2. Nas orações optativas (que exprimem desejo):
Papai do céu o abençoe. Os possessivos devem ser usados com critério. Substituí-los pelos pro-
A terra lhes seja leve. nomes oblíquos comunica á frase desenvoltura e elegância.
3. Com o gerúndio precedido da preposição EM: Crispim Soares beijou-lhes as mãos agradecido (em vez de: beijou as
Em se animando, começa a contagiar-nos. suas mãos).
Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse. Não me respeitava a adolescência.
4. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face.
pausa entre eles. O vento vindo do mar acariciava-lhe os cabelos.
Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova.
Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra. Além da ideia de posse, podem ainda os pronomes exprimir:
1. Cálculo aproximado, estimativa:
Mesóclise Ele poderá ter seus quarenta e cinco anos
Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente 2. Familiaridade ou ironia, aludindo-se á personagem de uma história
e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam O nosso homem não se deu por vencido.
precedidos de palavras que reclamem a próclise. Chama-se Falcão o meu homem
Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris. 3. O mesmo que os indefinidos certo, algum
Dir-se-ia vir do oco da terra. Eu cá tenho minhas dúvidas
Cornélio teve suas horas amargas
Mas: 4. Afetividade, cortesia
Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris. Como vai, meu menino?
Jamais se diria vir do oco da terra. Não os culpo, minha boa senhora, não os culpo
Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível:
Lembrarei-me (!?) No plural usam-se os possessivos substantivados no sentido de paren-
Diria-se (!?) tes de família.
É assim que um moço deve zelar o nome dos seus?
O Pronome Átono nas Locuções Verbais Podem os possessivos ser modificados por um advérbio de intensida-
de.
1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou
Levaria a mão ao colar de pérolas, com aquele gesto tão seu, quando

Língua Portuguesa 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
não sabia o que dizer. te.
3. AQUELE (e variações) e AQUILO usam-se:
PRONOMES DEMONSTRATIVOS a) Para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se á
3ª.
São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da
Aquele documento que lá está é teu?
coisa designada em relação à pessoa gramatical.
Aquilo que eles carregam pesa 5 kg.
b) Para indicar tempo passado mais ou menos distante.
Quando digo “este livro”, estou afirmando que o livro se encontra perto
Naquele instante estava preocupado.
de mim a pessoa que fala. Por outro lado, “esse livro” indica que o livro está
Daquele instante em diante modifiquei-me.
longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; “aquele livro” indica que o
Usamos, ainda, aquela semana, aquele mês, aquele ano, aquele
livro está longe de ambas as pessoas.
século, para exprimir que o tempo já decorreu.
4. Quando se faz referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas,
Os pronomes demonstrativos são estes: usa-se este (ou variações) para a última pessoa ou coisa e aquele (ou
ESTE (e variações), isto = 1ª pessoa variações) para a primeira:
ESSE (e variações), isso = 2ª pessoa Ao conversar com lsabel e Luís, notei que este se encontrava nervoso
AQUELE (e variações), próprio (e variações) e aquela tranquila.
MESMO (e variações), próprio (e variações) 5. Os pronomes demonstrativos, quando regidos pela preposição DE,
SEMELHANTE (e variação), tal (e variação) pospostos a substantivos, usam-se apenas no plural:
Você teria coragem de proferir um palavrão desses, Rose?
Emprego dos Demonstrativos Com um frio destes não se pode sair de casa.
1. ESTE (e variações) e ISTO usam-se: Nunca vi uma coisa daquelas.
a) Para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que 6. MESMO e PRÓPRIO variam em gênero e número quando têm caráter
fala). reforçativo:
Este documento que tenho nas mãos não é meu. Zilma mesma (ou própria) costura seus vestidos.
Isto que carregamos pesa 5 kg. Luís e Luísa mesmos (ou próprios) arrumam suas camas.
b) Para indicar o que está em nós ou o que nos abrange fisicamente: 7. O (e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a AQUILO,
Este coração não pode me trair. ISSO ou AQUELE (e variações).
Esta alma não traz pecados. Nem tudo (aquilo) que reluz é ouro.
Tudo se fez por este país.. O (aquele) que tem muitos vícios tem muitos mestres.
c) Para indicar o momento em que falamos: Das meninas, Jeni a (aquela) que mais sobressaiu nos exames.
Neste instante estou tranquilo. A sorte é mulher e bem o (isso) demonstra de fato, ela não ama os
Deste minuto em diante vou modificar-me. homens superiores.
d) Para indicar tempo vindouro ou mesmo passado, mas próximo do 8. NISTO, em início de frase, significa ENTÃO, no mesmo instante:
momento em que falamos: A menina ia cair, nisto, o pai a segurou
Esta noite (= a noite vindoura) vou a um baile. 9. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção DE ESTE,
Esta noite (= a noite que passou) não dormi bem. ISTO, ESSE, ISSO, AQUELE, AQUILO.
Um dia destes estive em Porto Alegre. Tal era a situação do país.
e) Para indicar que o período de tempo é mais ou menos extenso e no Não disse tal.
qual se inclui o momento em que falamos: Tal não pôde comparecer.
Nesta semana não choveu.
Neste mês a inflação foi maior. Pronome adjetivo quando acompanha substantivo ou pronome (atitu-
Este ano será bom para nós. des tais merecem cadeia, esses tais merecem cadeia), quando acompanha
Este século terminará breve. QUE, formando a expressão que tal? (? que lhe parece?) em frases como
f) Para indicar aquilo de que estamos tratando: Que tal minha filha? Que tais minhas filhas? e quando correlativo DE QUAL
Este assunto já foi discutido ontem. ou OUTRO TAL:
Tudo isto que estou dizendo já é velho. Suas manias eram tais quais as minhas.
g) Para indicar aquilo que vamos mencionar: A mãe era tal quais as filhas.
Só posso lhe dizer isto: nada somos. Os filhos são tais qual o pai.
Os tipos de artigo são estes: definidos e indefinidos. Tal pai, tal filho.
2. ESSE (e variações) e ISSO usam-se: É pronome substantivo em frases como:
a) Para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com Não encontrarei tal (= tal coisa).
quem se fala): Não creio em tal (= tal coisa)
Esse documento que tens na mão é teu?
Isso que carregas pesa 5 kg. PRONOMES RELATIVOS
b) Para indicar o que está na 2ª pessoa ou que a abrange fisicamente: Veja este exemplo:
Esse teu coração me traiu. Armando comprou a casa QUE lhe convinha.
Essa alma traz inúmeros pecados.
Quantos vivem nesse pais? A palavra que representa o nome casa, relacionando-se com o termo
c) Para indicar o que se encontra distante de nós, ou aquilo de que dese- casa é um pronome relativo.
jamos distância:
O povo já não confia nesses políticos. PRONOMES RELATIVOS são palavras que representam nomes já re-
Não quero mais pensar nisso. feridos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos.
d) Para indicar aquilo que já foi mencionado pela 2ª pessoa: A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente.
Nessa tua pergunta muita matreirice se esconde. No exemplo dado, o antecedente é casa.
O que você quer dizer com isso? Outros exemplos de pronomes relativos:
e) Para indicar tempo passado, não muito próximo do momento em que Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos.
falamos: O lugar onde paramos era deserto.
Um dia desses estive em Porto Alegre. Traga tudo quanto lhe pertence.
Comi naquele restaurante dia desses. Leve tantos ingressos quantos quiser.
f) Para indicar aquilo que já mencionamos: Posso saber o motivo por que (ou pelo qual) desistiu do concurso?
Fugir aos problemas? Isso não é do meu feitio.
Ainda hei de conseguir o que desejo, e esse dia não está muito distan- Eis o quadro dos pronomes relativos:

Língua Portuguesa 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Sou poeta.
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS b) Mudança de estado:
Masculino Feminino Meu avô foi buscar ouro.
o qual a qual quem Mas o ouro virou terra.
os quais as quais c) Fenômeno:
cujo cujos cuja cujas que Chove. O céu dorme.
quanto quanta quantas onde
quantos VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de
estado e fenômeno, situando-se no tempo.
Observações:
1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, FLEXÕES
vem sempre antecedido de preposição, e equivale a O QUAL. O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de fle-
O médico de quem falo é meu conterrâneo. xões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em
2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem si diversas informações. A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica:
sempre um substantivo sem artigo. • a ação de cantar.
Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar? • a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós).
3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos • o número gramatical (plural).
de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas. • o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito).
Tenho tudo quanto quero. • o modo como é encarada a ação: um fato realmente acontecido no
Leve tantos quantos precisar. passado (indicativo).
Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou. • que o sujeito pratica a ação (voz ativa).
4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a
EM QUE. Portanto, o verbo flexiona-se em número, pessoa, modo, tempo e voz.
A casa onde (= em que) moro foi de meu avô. 1. NÚMERO: o verbo admite singular e plural:
O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular).
Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural).
PRONOMES INDEFINIDOS 2. PESSOA: servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais:
Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de 1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser
modo vago, impreciso, indeterminado. a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. Ex.: Eu adormeço.
1. São pronomes indefinidos substantivos: ALGO, ALGUÉM, FULANO, b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. Ex.: Nós adorme-
SICRANO, BELTRANO, NADA, NINGUÉM, OUTREM, QUEM, TUDO cemos.
Exemplos: 2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser
Algo o incomoda? a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU. Ex.:Tu adormeces.
Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS. Ex.:Vós adormeceis.
Não faças a outrem o que não queres que te façam. 3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser
Quem avisa amigo é. a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, ELA. Ex.: Ela
Encontrei quem me pode ajudar. adormece.
Ele gosta de quem o elogia. b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. Ex.: Eles
2. São pronomes indefinidos adjetivos: CADA, CERTO, CERTOS, CERTA adormecem.
CERTAS. 3. MODO: é a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante
Cada povo tem seus costumes. em relação ao fato que comunica. Há três modos em português.
Certas pessoas exercem várias profissões. a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato.
Certo dia apareceu em casa um repórter famoso. A cachorra Baleia corria na frente.
b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato.
PRONOMES INTERROGATIVOS Talvez a cachorra Baleia corra na frente .
Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um
modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. pedido
Exemplos: Corra na frente, Baleia.
Que há? 4. TEMPO: é a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo,
Que dia é hoje? em relação ao momento em que se fala. Os três tempos básicos são:
Reagir contra quê? a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala:
Por que motivo não veio? Fecho os olhos, agito a cabeça.
Quem foi? b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele
Qual será? em que se fala:
Quantos vêm? Fechei os olhos, agitei a cabeça.
Quantas irmãs tens? c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala:
Fecharei os olhos, agitarei a cabeça.
O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o
VERBO presente.

CONCEITO Veja o esquema dos tempos simples em português:


“As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situando- Presente (falo)
as no tempo. INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei)
Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a re- Imperfeito (falava)
ceita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e Mais- que-perfeito (falara)
gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas. Futuro do presente (falarei)
Assim fiz. Morreram.” do pretérito (falaria)
(Clarice Lispector) Presente (fale)
SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse)
Essas palavras são verbos. O verbo também pode exprimir: Futuro (falar)
a) Estado:
Não sou alegre nem sou triste. Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que

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se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos.
dos tempos simples. 3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado:
Infinitivo impessoal (falar) Há meses que não o vejo.
Pessoal (falar eu, falares tu, etc.) Haverá nove dias que ele nos visitou.
FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando) Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava.
Particípio (falado) O fato aconteceu há cerca de oito meses.
5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser: Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no
a) agente do fato expresso. pretérito imperfeito, e não no presente:
O carroceiro disse um palavrão. Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada.
(sujeito agente) Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos.
O verbo está na voz ativa. Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo.
b) paciente do fato expresso: Havia (e não HÁ) muito tempo que a policia o procurava.
Um palavrão foi dito pelo carroceiro. 4) REALIZAR-SE
(sujeito paciente) Houve festas e jogos.
O verbo está na voz passiva. Se não chovesse, teria havido outros espetáculos.
c) agente e paciente do fato expresso: Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.
O carroceiro machucou-se. 5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e
(sujeito agente e paciente) seguido de infinitivo):
O verbo está na voz reflexiva. Em pontos de ciência não há transigir.
6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de Não há contê-lo, então, no ímpeto.
rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical. Não havia descrer na sinceridade de ambos.
Falo - Estudam. Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas.
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está E não houve convencê-lo do contrário.
fora do radical. Não havia por que ficar ali a recriminar-se.
Falamos - Estudarei.
7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em: Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de
a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua há muito (= desde muito tempo, há muito tempo):
conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto - De há muito que esta árvore não dá frutos.
cantei - cantarei – cantava - cantasse. De há muito não o vejo.
b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou
nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse. O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com
c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa, ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª
como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fe- pessoa do singular:
nômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc. Vai haver eleições em outubro.
d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o Começou a haver reclamações.
mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: ma- Não pode haver umas sem as outras.
tado - morto - enxugado - enxuto. Parecia haver mais curiosos do que interessados.
e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conju- Mas haveria outros defeitos, devia haver outros.
gação.
verbo ser: sou - fui A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser
verbo ir: vou - ia construída de três modos:
Hajam vista os livros desse autor.
QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO Haja vista os livros desse autor.
Haja vista aos livros desse autor.
1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou
explícito. Quase todos os verbos são pessoais.
O Nino apareceu na porta. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA
2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implíci- Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o
to ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais: sentido da frase.
a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar, Exemplo:
etc. Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa)
Garoava na madrugada roxa. A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva)
b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer:
Houve um espetáculo ontem. Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa
Há alunos na sala. passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conser-
Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos vando o mesmo tempo.
claros.
c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico. Outros exemplos:
Fazia dois anos que eu estava casado. Os calores intensos provocam as chuvas.
Faz muito frio nesta região? As chuvas são provocadas pelos calores intensos.
Eu o acompanharei.
O VERBO HAVER (empregado impessoalmente) Ele será acompanhado por mim.
Todos te louvariam.
O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na
Serias louvado por todos.
3ª pessoa do singular - quando significa:
Prejudicaram-me.
1) EXISTIR
Fui prejudicado.
Há pessoas que nos querem bem.
Condenar-te-iam.
Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá.
Serias condenado.
Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios.
Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores.
EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS
2) ACONTECER, SUCEDER
a) Presente
Houve casos difíceis na minha profissão de médico.
Emprega-se o presente do indicativo para assinalar:
Não haja desavenças entre vós.
- um fato que ocorre no momento em que se fala.

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Eles estudam silenciosamente. Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já conclu-
Eles estão estudando silenciosamente. ído em relação a outro fato futuro.
- uma ação habitual. Quando eu voltar, saberei o que fazer.
Corra todas as manhãs.
- uma verdade universal (ou tida como tal): VERBOS IRREGULARES
O homem é mortal.
A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa. DAR
- fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão
maior realce à narrativa. Pretérito perfeito dei, deste, deu, demos, destes, deram
Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis". Pretérito mais-que-perfeito dera, deras, dera, déramos, déreis, deram
É o chamado presente histórico ou narrativo. Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem
Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem
- fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos:
Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem
Amanhã vou à escola.
Qualquer dia eu te telefono. MOBILIAR
b) Pretérito Imperfeito Presente do indicativo mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam
Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar: Presente do subjuntivo mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem
- um fato passado contínuo, habitual, permanente: Imperativo mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem
Ele andava à toa.
Nós vendíamos sempre fiado. AGUAR
Presente do indicativo águo, águas, água, aguamos, aguais, águam
- um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre
Pretérito perfeito aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram
por exemplo, no inicio das fábulas, lendas, histórias infantis. Presente do subjuntivo águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem
Era uma vez...
- um fato presente em relação a outro fato passado. MAGOAR
Eu lia quando ele chegou. Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam
c) Pretérito Perfeito Pretérito perfeito magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoa-
Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já ram
ocorrido, concluído. Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem
Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar
Estudei a noite inteira.
Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o APIEDAR-SE
momento presente. Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedais-
Tenho estudado todas as noites. vos, apiadam-se
d) Pretérito mais-que-perfeito Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedei-
Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em vos, apiedem-se
relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado): Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A
A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou.
MOSCAR
e) Futuro do Presente
Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam
Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, mus-
futuro em relação ao momento em que se fala. quem
Irei à escola. Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U
f) Futuro do Pretérito
Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar: RESFOLEGAR
- um fato futuro, em relação a outro fato passado. Presente do indicativo resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais,
- Eu jogaria se não tivesse chovido. resfolgam
Presente do subjuntivo resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis,
- um fato futuro, mas duvidoso, incerto.
resfolguem
- Seria realmente agradável ter de sair? Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece
Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito indica polidez e às
vezes, ironia. NOMEAR
- Daria para fazer silêncio?! Presente da indicativo nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam
Pretérito imperfeito nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis,
Modo Subjuntivo nomeavam
a) Presente Pretérito perfeito nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomea-
ram
Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar:
Presente do subjuntivo nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem
- um fato presente, mas duvidoso, incerto. Imperativo afirmativo nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem
Talvez eles estudem... não sei. Conjugam-se como nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear
- um desejo, uma vontade:
Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores. COPIAR
b) Pretérito Imperfeito Presente do indicativo copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma Pretérito imperfeito copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram
hipótese, uma condição. Pretérito mais-que-perfeito copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiá-
reis, copiaram
Se eu estudasse, a história seria outra.
Presente do subjuntivo copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem
Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo. Imperativo afirmativo copia, copie, copiemos, copiai, copiem
e) Pretérito Perfeito
Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar ODIAR
um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam
características do modo subjuntivo). Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam
Que tenha estudado bastante é o que espero. Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram
d) Pretérito Mais-Que-Perfeito - Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis,
odiaram
do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato
Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem
passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo: Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar
Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranqui-
lamente. CABER
e) Futuro Presente do indicativo caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem

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Pretérito perfeito coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam QUERER
Pretérito mais-que-perfeito coubera, couberas, coubera, coubéramos, Presente do indicativo quero, queres, quer, queremos, quereis, querem
coubéreis, couberam Pretérito perfeito quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram
Presente do subjuntivo caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam Pretérito mais-que-perfeito quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quisé-
Imperfeito do subjuntivo coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, reis, quiseram
coubessem Presente do subjuntivo queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram
Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem Pretérito imperfeito quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis,
O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no quisessem
imperativo negativo Futuro quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem

CRER REQUERER
Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste,
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam requereram
Conjugam-se como crer, ler e descrer Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos,
requerereis, requereram
DIZER Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem requererão
Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requere-
Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, ríeis, requereriam
disseram Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,
Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam requeiram
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,
Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, requerêsseis, requeressem,
dissesse Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,
Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem requerem
Particípio dito Gerúndio requerendo
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer Particípio requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.
FAZER
Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem REAVER
Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Presente do indicativo reavemos, reaveis
Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouve-
Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão ram
Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis,
Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam reouveram
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reou-
Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, vésseis, reouvessem
fizessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes,
Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem reouverem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresen-
ta a letra v
PERDER
Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem SABER
Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos,
PODER soubéreis, souberam
Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,
Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam soubessem
Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
puderam
Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam VALER
Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem
pudessem Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham
Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham
Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem
Gerúndio podendo TRAZER
Particípio podido Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem
O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no Pretérito imperfeito trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam
imperativo negativo Pretérito perfeito trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram
Pretérito mais-que-perfeito trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos,
PROVER trouxéreis, trouxeram
Presente do indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem Futuro do presente trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão
Pretérito imperfeito provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam Futuro do pretérito traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam
Pretérito perfeito provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram Imperativo traze, traga, tragamos, trazei, tragam
Pretérito mais-que-perfeito provera, proveras, provera, provêramos, provê- Presente do subjuntivo traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam
reis, proveram Pretérito imperfeito trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis,
Futuro do presente proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão trouxessem
Futuro do pretérito proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, prove- Futuro trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxe-
riam rem
Imperativo provê, proveja, provejamos, provede, provejam Infinitivo pessoal trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem
Presente do subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam Gerúndio trazendo
Pretérito imperfeito provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, Particípio trazido
provessem
Futuro prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem VER
Gerúndio provendo Presente do indicativo vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem
Particípio provido Pretérito perfeito vi, viste, viu, vimos, vistes, viram
Pretérito mais-que-perfeito vira, viras, vira, viramos, vireis, viram

Língua Portuguesa 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Imperativo afirmativo vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês Pretérito imperfeito fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem
Presente do subjuntivo veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam Futuro for, fores, for, formos, fordes, forem
Pretérito imperfeito visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem Infinitivo pessoal ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
Futuro vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Gerúndio indo
Particípio visto Particípio ido

ABOLIR OUVIR
Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, Particípio ouvido
aboliram
Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão PEDIR
Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Presente do subjuntivo não há Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
abolissem Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
Imperativo afirmativo abole, aboli
Imperativo negativo não há POLIR
Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Infinitivo impessoal abolir Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Gerúndio abolindo Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam
Particípio abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. REMIR
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
AGREDIR Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam RIR
Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
COBRIR Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam
Particípio coberto Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
FALIR Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Presente do indicativo falimos, falis Gerúndio rindo
Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Particípio rido
Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Conjuga-se como rir: sorrir
Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão VIR
Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham
Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram
Imperativo afirmativo fali (vós) Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão
Imperativo negativo não há Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam
Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham
Gerúndio falindo Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham
Particípio falido Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem
Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
FERIR Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Gerúndio vindo
Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam Particípio vindo
Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados. Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir

MENTIR SUMIR
Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem
Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam
Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam
Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir. Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir

FUGIR ADVÉRBIO
Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem
Imperativo foge, fuja, fujamos, fugi, fujam
Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio ad-
vérbio, exprimindo uma circunstância.
IR
Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão
Pretérito imperfeito ia, ias, ia, íamos, íeis, iam Os advérbios dividem-se em:
Pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram 1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures,
Pretérito mais-que-perfeito fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avan-
Futuro do presente irei, irás, irá, iremos, ireis, irão te, através, defronte, aonde, etc.
Futuro do pretérito iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam 2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre,
Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve,
Imperativo negativo não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc.
Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão
3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior,

Língua Portuguesa 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc. IV 4 quatro quarto quádruplo quarto
4) ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, dema- V 5 cinco quinto quíntuplo quinto
siado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem, VI 6 seis sexto sêxtuplo sexto
mal, quase, apenas, etc. VII 7 sete sétimo sétuplo sétimo
5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efefivamente, etc. VIII 8 oito oitavo óctuplo oitavo
6) NEGAÇÃO: não. IX 9 nove nono nônuplo nono
7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto, X 10 dez décimo décuplo décimo
provavelmente, etc. XI 11 onze décimo onze avos
primeiro
Há Muitas Locuções Adverbiais XII 12 doze décimo doze avos
1) DE LUGAR: à esquerda, à direita, à tona, à distância, à frente, à entra- segundo
da, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc.
XIII 13 treze décimo treze avos
2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite,
terceiro
às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de
XIV 14 quatorze décimo quatorze
repente, de vez em quando, de longe em longe, etc.
quarto avos
3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom
grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em ge- XV 15 quinze décimo quinze avos
ral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vis- quinto
tos, de propósito, de súbito, por um triz, etc. XVI 16 dezesseis décimo dezesseis
4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máqui- sexto avos
na, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc. XVII 17 dezessete décimo dezessete
5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc. sétimo avos
6) NEGAÇAO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma, XVIII 18 dezoito décimo dezoito avos
etc. oitavo
7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc. XIX 19 dezenove décimo nono dezenove
avos
Advérbios Interrogativos XX 20 vinte vigésimo vinte avos
Onde?, aonde?, donde?, quando?, porque?, como? XXX 30 trinta trigésimo trinta avos
XL 40 quarenta quadragé- quarenta
Palavras Denotativas simo avos
Certas palavras, por não se poderem enquadrar entre os advérbios, te- L 50 cinquenta quinquagé- cinquenta
rão classificação à parte. São palavras que denotam exclusão, inclusão, simo avos
situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc. LX 60 sessenta sexagésimo sessenta
1) DE EXCLUSÃO - só, salvo, apenas, senão, etc. avos
2) DE INCLUSÃO - também, até, mesmo, inclusive, etc. LXX 70 setenta septuagési- setenta avos
3) DE SITUAÇÃO - mas, então, agora, afinal, etc. mo
4) DE DESIGNAÇÃO - eis. LXXX 80 oitenta octogésimo oitenta avos
5) DE RETIFICAÇÃO - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc. XC 90 noventa nonagésimo noventa
6) DE REALCE - cá, lá, sã, é que, ainda, mas, etc. avos
Você lá sabe o que está dizendo, homem... C 100 cem centésimo centésimo
Mas que olhos lindos! CC 200 duzentos ducentésimo ducentésimo
Veja só que maravilha! CCC 300 trezentos trecentésimo trecentésimo
CD 400 quatrocen- quadringen- quadringen-
NUMERAL tos tésimo tésimo
D 500 quinhen- quingenté- quingenté-
tos simo simo
Numeral é a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração.
DC 600 seiscentos sexcentési- sexcentési-
O numeral classifica-se em: mo mo
- cardinal - quando indica quantidade. DCC 700 setecen- septingenté- septingenté-
- ordinal - quando indica ordem. tos simo simo
- multiplicativo - quando indica multiplicação. DCCC 800 oitocentos octingenté- octingenté-
- fracionário - quando indica fracionamento. simo simo
CM 900 novecen- nongentési- nongentési-
Exemplos: tos mo mo
Silvia comprou dois livros. M 1000 mil milésimo milésimo
Antônio marcou o primeiro gol.
Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço. Emprego do Numeral
O galinheiro ocupava um quarto da quintal. Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc.
empregam-se de 1 a 10 os ordinais.
João Paulo I I (segundo) ano lll (ano terceiro)
Luis X (décimo) ano I (primeiro)
Pio lX (nono) século lV (quarto)
QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS
De 11 em diante, empregam-se os cardinais:
Algarismos Numerais Leão Xlll (treze) ano Xl (onze)
Roma- Arábi- Cardinais Ordinais Multiplica- Fracionários Pio Xll (doze) século XVI (dezesseis)
nos cos tivos Luis XV (quinze) capitulo XX (vinte)
I 1 um primeiro simples -
II 2 dois segundo duplo meio Se o numeral aparece antes, é lido como ordinal.
dobro XX Salão do Automóvel (vigésimo)
III 3 três terceiro tríplice terço VI Festival da Canção (sexto)

Língua Portuguesa 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
lV Bienal do Livro (quarta) 3º) Saímos de casa quando amanhecia.
XVI capítulo da telenovela (décimo sexto)
No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é
Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao uma conjunção.
emprego do ordinal.
Hoje é primeiro de setembro No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando
Não é aconselhável iniciar período com algarismos orações: são também conjunções.
16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia
Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da
A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordi- mesma oração.
nais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois
(= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa
caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um, da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a
página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a conjunção E é coordenativa.
folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o
numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas. No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à
outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção
QUANDO é subordinativa.
ARTIGO
As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas.
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-
los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número. CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
As conjunções coordenativas podem ser:
Dividem-se em 1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas
• definidos: O, A, OS, AS também, mas ainda, senão também, como também, bem como.
• indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. O agricultor colheu o trigo e o vendeu.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. Não aprovo nem permitirei essas coisas.
Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). Os livros não só instruem mas também divertem.
As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, as flores.
geral. 2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, com-
Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, inde- pensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao
terminado). passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, ape-
sar disso, em todo caso.
lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido. Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce.
CONJUNÇÃO A culpa não a atribuo a vós, senão a ele.
O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula.
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado.
Você já sabe bastante, porém deve estudar mais.
Coniunções Coordenativas Eu sou pobre, ao passo que ele é rico.
1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc. Hoje não atendo, em todo caso, entre.
2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, 3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou,
senão, no entanto, etc. ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc.
3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos.
etc. Ou você estuda ou arruma um emprego.
4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo.
consequência. Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando.
5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, "Já chora, já se ri, já se enfurece."
pois, etc. (Luís de Camões)
4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por con-
Conjunções Subordinativas seguinte, pois (posposto ao verbo), por isso.
1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc. As árvores balançam, logo está ventando.
2) CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc. Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável.
3) COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, etc. O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te.
4) CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc. 5) Explicativas, que precedem uma explicação, um motivo: que, por-
5) CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que, que, porquanto, pois (anteposto ao verbo).
etc. Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem
6) INTEGRANTES: que, se, etc. causar incêndios.
7) FINAIS: para que, a fim de que, que, etc. Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas.
8) CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de
forma que, de modo que, etc. Observação: A conjunção A pode apresentar-se com sentido adversa-
9) PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais, tivo:
etc. Sofrem duras privações a [= mas] não se queixam.
10) TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc. "Quis dizer mais alguma coisa a não pôde."
(Jorge Amado)
VALOR LÓGICO E SINTÁTICO DAS CONJUNÇÕES
Conjunções subordinativas
Examinemos estes exemplos: As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à
1º) Tristeza e alegria não moram juntas. outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que
2º) Os livros ensinam e divertem. traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou

Língua Portuguesa 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo). "À medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem."
Abrangem as seguintes classes: (Maria José de Queirós)
1) Causais: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já
que, uma vez que, desde que. 9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre
O tambor soa porque é oco. (porque é oco: causa; o tambor soa: que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que,
efeito). etc.
Como estivesse de luto, não nos recebeu. Venha quando você quiser.
Desde que é impossível, não insistirei. Não fale enquanto come.
2) Comparativas: como, (tal) qual, tal a qual, assim como, (tal) como, (tão Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra.
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) Desde que o mundo existe, sempre houve guerras.
quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia.
(= como). "Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Caval-
Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. cânti)
O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. 10) Integrantes: que, se.
"Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias." Sabemos que a vida é breve.
(Paulo Mendes Campos) Veja se falta alguma coisa.
"Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa."
(Antônio Olavo Pereira) Observação:
"E pia tal a qual a caça procurada." Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o
(Amadeu de Queirós) chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB,
"Por que ficou me olhando assim feito boba?" porém, não consigna esta espécie de conjunção.
(Carlos Drummond de Andrade)
Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas. Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que,
Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero. por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc.
Os governantes realizam menos do que prometem.
3) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, por-
quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por tanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contex-
menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que to. Assim, a conjunção que pode ser:
(= embora não). 1) Aditiva (= e):
Célia vestia-se bem, embora fosse pobre. Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai.
A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. A nós que não a eles, compete fazê-lo.
Beba, nem que seja um pouco. 2) Explicativa (= pois, porque):
Dez minutos que fossem, para mim, seria muito tempo. Apressemo-nos, que chove.
Fez tudo direito, sem que eu lhe ensinasse. 3) Integrante:
Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas Diga-lhe que não irei.
afirmações. 4) Consecutiva:
Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. Tanto se esforçou que conseguiu vencer.
4) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que Não vão a uma festa que não voltem cansados.
(= se não), a não ser que, a menos que, dado que. Onde estavas, que não te vi?
Ficaremos sentidos, se você não vier. 5) Comparativa (= do que, como):
Comprarei o quadro, desde que não seja caro. A luz é mais veloz que o som.
Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo. Ficou vermelho que nem brasa.
"Eleutério decidiu logo dormir repimpadamente sobre a areia, a menos 6) Concessiva (= embora, ainda que):
que os mosquitos se opusessem." Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo.
(Ferreira de Castro) Beba, um pouco que seja.
5) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante. As coisas não 7) Temporal (= depois que, logo que):
são como (ou conforme) dizem. Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel.
"Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar." 8) Final (= pare que):
(Machado de Assis) Vendo-me à janela, fez sinal que descesse.
6) Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, 9) Causal (= porque, visto que):
tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de "Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo
forma que, de maneira que, sem que, que (não). Coaraci)
Minha mão tremia tanto que mal podia escrever. A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase:
Falou com uma calma que todos ficaram atônitos. 1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pe-
Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí. disse. (sem que = embora não)
Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam. 2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito.
Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar. (sem que = se não,caso não)
7) Finais: para que, a fim de que, que (= para que). 3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados.
Afastou-se depressa para que não o víssemos. (sem que = que não)
Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse. 4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não)
Fiz-lhe sinal que se calasse.
8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.
mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tan-
to mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto.
À medida que se vive, mais se aprende. PREPOSIÇÃO
À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve.
Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo. Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois ter-
Os soldados respondiam, à medida que eram chamados. mos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o
segundo, um subordinado ou consequente.
Observação:
São incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida Exemplos:
que e na medida em que. A forma correta é à medida que: Chegaram a Porto Alegre.

Língua Portuguesa 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Discorda de você. - indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal
Fui até a esquina. Come-se bem naquele restaurante.
Casa de Paulo. - Inexistente: quando a oração não tem sujeito
Choveu ontem.
Preposições Essenciais e Acidentais Há plantas venenosas.
As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA,
DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e PREDICADO
ATRÁS. Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito.
O predicado classifica-se em:
Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a ou- 1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo
tras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora, do sujeito.
conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo, Nosso colega está doente.
segundo, senão, tirante, visto, etc. Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER,
PERMANECER, etc.
INTERJEIÇÃO Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a
comunicar estado ou qualidade do sujeito.
Nosso colega está doente.
Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem A moça permaneceu sentada.
ser: 2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou
- alegria: ahl oh! oba! eh! transitivo.
- animação: coragem! avante! eia! O avião sobrevoou a praia.
- admiração: puxa! ih! oh! nossa! Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento.
- aplauso: bravo! viva! bis! O sabiá voou alto.
- desejo: tomara! oxalá! Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento.
- dor: aí! ui! • Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio
- silêncio: psiu! silêncio! de proposição.
- suspensão: alto! basta! Minha equipe venceu a partida.
• Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com
LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo auxílio de preposição.
valor de uma interjeição. Ele precisa de um esparadrapo.
Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam! • Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao
Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim! mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de
complemento com auxilio de preposição.
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO Damos uma simples colaboração a vocês.
3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo
FRASE intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais
Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo. predicativo do sujeito.
O tempo está nublado. Os rapazes voltaram vitoriosos.
Socorro! • Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal,
Que calor! ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito.
Ele morreu rico.
• Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal,
ORAÇÃO ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto
Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal. direto ou indireto.
A fanfarra desfilou na avenida. Elegemos o nosso candidato vereador.
As festas juninas estão chegando.
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
PERÍODO Chama-se termos integrantes da oração os que completam a
Período é a frase estruturada em oração ou orações. significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à
O período pode ser: compreensão do enunciado.
• simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta).
Fui à livraria ontem. 1. OBJETO DIRETO
• composto - quando constituído por mais de uma oração. Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
Fui à livraria ontem e comprei um livro. transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE.

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO 2. OBJETO INDIRETO


São dois os termos essenciais da oração: Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
transitivo indireto.
SUJEITO As crianças precisam de CARINHO.
Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa.
3. COMPLEMENTO NOMINAL
Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes) Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de
um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por
O sujeito pode ser : um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio.
- simples: quando tem um só núcleo Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo)
As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas; O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo)
núcleo: rosas) Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE
- composto: quando tem mais de um núcleo (advérbio).
O burro e o cavalo saíram em disparada.
(suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo)
- oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal 4. AGENTE DA PASSIVA
Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu) Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na

Língua Portuguesa 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
voz passiva. Viajo amanhã, mas volto logo.
A mãe é amada PELO FILHO. - Assindética:
O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO. Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou
Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO. ponto e vírgula.
Chegou, olhou, partiu.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO A oração coordenada sindética pode ser:
TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma
função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo 1. ADITIVA:
alguma circunstância. Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas,
também:
São termos acessórios da oração: Ele falava E EU FICAVA OUVINDO.
1. ADJUNTO ADNOMINAL Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM.
Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ.
substantivos. Pode ser expresso:
• pelos adjetivos: água fresca, 2. ADVERSATIVA:
• pelos artigos: o mundo, as ruas Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste
• pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc).
• pelos numerais : três garotos; sexto ano A espada vence MAS NÃO CONVENCE.
• pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO.
Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO.
2. ADJUNTO ADVERBIAL
Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, 3. ALTERNATIVAS:
lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra
Cheguei cedo. (ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc).
José reside em São Paulo. Mudou o natal OU MUDEI EU?
“OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel,
3. APOSTO OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!”
Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, (C. Meireles)
desenvolve ou resume outro termo da oração.
Dr. João, cirurgião-dentista, 4. CONCLUSIVAS:
Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS,
O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE,
4. VOCATIVO etc).
Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO.
interpelar alguém ou alguma coisa. Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ.
Tem compaixão de nós, ó Cristo.
Professor, o sinal tocou. 5. EXPLICATIVAS:
Rapazes, a prova é na próxima semana. Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que
a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.)
PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR.
Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS.
No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta.
Fui ao cinema. ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE
O pássaro voou. É aquela que vem entre os termos de uma outra oração.
O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido.
PERÍODO COMPOSTO
No período composto há mais de uma oração. A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos:
(Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc.
folgam.)
ORAÇÃO PRINCIPAL
Período composto por coordenação Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida
Apresenta orações independentes. por um conectivo.
(Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.) ELES DISSERAM que voltarão logo.
ELE AFIRMOU que não virá.
Período composto por subordinação PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma)
Apresenta orações dependentes.
(É bom) (que você estude.) ORAÇÃO SUBORDINADA
Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é
Período composto por coordenação e subordinação introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal
Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este nem sempre é a primeira do período.
período é também conhecido como misto. Quando ele voltar, eu saio de férias.
(Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.) Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS
Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR
ORAÇÃO COORDENADA
Oração coordenada é aquela que é independente. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA
Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função
As orações coordenadas podem ser: de um substantivo.
- Sindética: Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas
Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção substantivas classificam-se em:
coordenativa.

Língua Portuguesa 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1) SUBJETIVA (sujeito) 4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese:
Convém que você estude mais. SE O CONHECESSES, não o condenarias.
Importa que saibas isso bem. . Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO?
É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária.
5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato
2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto) com outro:
Desejo QUE VENHAM TODOS. Fiz tudo COMO ME DISSERAM.
Pergunto QUEM ESTÁ AI. Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI.

3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto) 6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado:


A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS.
Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS.
Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA!
Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE.
Tenho medo disso QUE ME PÉLO!
Daremos o prêmio A QUEM O MERECER.
7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto:
Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE.
4) COMPLETIVA NOMINAL Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR.
Complemento nominal.
Ser grato A QUEM TE ENSINA. 8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade:
Sou favorável A QUE O PRENDAM. À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende.
QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo.
5) PREDICATIVA (predicativo)
Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA) 9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na
Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE. oração principal:
Não sou QUEM VOCÊ PENSA. ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam.
QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam.
6) APOSITIVAS (servem de aposto)
Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE) 10) MODAIS: exprimem modo, maneira:
Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME. Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE.
Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE.
7) AGENTE DA PASSIVA
O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR) ORAÇÕES REDUZIDAS
A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM. Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais:
gerúndio, infinitivo e particípio.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Exemplos:
Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de
• Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO.
um adjetivo.
• Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ.
Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas:
• FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM,
conseguirás.
1) EXPLICATIVAS: • É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS
Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, ATENTOS.
atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma • AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO,
informação. entristeceu-se.
Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará. • É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES
Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria. MAIS.
• SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procure-
2) RESTRITIVAS: me.
Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo
indispensáveis ao sentido da frase: CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
Pedra QUE ROLA não cria limo.
As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem.
Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões.
Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de
um advérbio. Principais Casos de Concordância Nominal
1) O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em
As orações subordinadas adverbiais classificam-se em: gênero e número com o substantivo.
1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão: As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico.
Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE. 2) O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão
O tambor soa PORQUE É OCO. normalmente para o plural.
Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio.
2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma 3) O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai
comparação. para o masculino plural.
O som é menos veloz QUE A LUZ. Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios.
Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA. 4) O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais
próximo:
3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite: Trouxe livros e revista especializada.
POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram. 5) O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próxi-
Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado. mo.
CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava. Dedico esta música à querida tia e sobrinhos.
6) O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o

Língua Portuguesa 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


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sujeito. 5) O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o
Meus amigos estão atrapalhados. sujeito paciente.
7) O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predica- Vende-se um apartamento.
tivo no gênero da pessoa a quem se refere. Vendem-se alguns apartamentos.
Sua excelência, o Governador, foi compreensivo. 6) O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o
8) Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo verbo para a 3ª pessoa do singular.
vão para o singular ou para o plural. Precisa-se de funcionários.
Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros). 7) A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no
9) Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier singular e o verbo no singular ou no plural.
precedido de artigo e o segundo não vão para o plural. Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem)
Já estudei o primeiro e segundo livros. 8) A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural.
10) O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural. Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul.
Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro. 9) A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular.
11) As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a Mais de um jurado fez justiça à minha música.
que se referem. 10) As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando
Ela mesma veio até aqui. empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo
Eles chegaram sós. no singular.
Eles próprios escreveram. As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição.
12) A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere. 11) Os verbos DAR, BATER e SOAR, indicando hora, acompanham o
Muito obrigado. (masculino singular) sujeito.
Muito obrigada. (feminino singular). Deu uma hora.
13) A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica Deram três horas.
invariável quando é advérbio. Bateram cinco horas.
Quero meio quilo de café. Naquele relógio já soaram duas horas.
Minha mãe está meio exausta. 12) A partícula expletiva ou de realce É QUE é invariável e o verbo da
É meio-dia e meia. (hora) frase em que é empregada concorda normalmente com o sujeito.
14) As palavras ANEXO, INCLUSO e JUNTO concordam com o substan- Ela é que faz as bolas.
tivo a que se referem. Eu é que escrevo os programas.
Trouxe anexas as fotografias que você me pediu. 13) O verbo concorda com o pronome antecedente quando o sujeito é
A expressão em anexo é invariável. um pronome relativo.
Trouxe em anexo estas fotos. Ele, que chegou atrasado, fez a melhor prova.
15) Os adjetivos ALTO, BARATO, CONFUSO, FALSO, etc, que substitu- Fui eu que fiz a lição
em advérbios em MENTE, permanecem invariáveis. Quando a LIÇÃO é pronome relativo, há várias construções possí-
Vocês falaram alto demais. veis.
O combustível custava barato. • que: Fui eu que fiz a lição.
Você leu confuso. • quem: Fui eu quem fez a lição.
Ela jura falso. • o que: Fui eu o que fez a lição.

16) CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, 14) Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na
sofrem variação normalmente. terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a
Esses pneus custam caro. este sua impessoalidade.
Conversei bastante com eles. Chove a cântaros. Ventou muito ontem.
Conversei com bastantes pessoas. Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.
Estas crianças moram longe.
Conheci longes terras. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER
CONCORDÂNCIA VERBAL 1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos
pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PA-
CASOS GERAIS RECER concordam com o predicativo.
Tudo são esperanças.
Aquilo parecem ilusões.
1) O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Aquilo é ilusão.
O menino chegou. Os meninos chegaram.
2) Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular. 2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER con-
O pessoal ainda não chegou. corda sempre com o nome ou pronome que vier depois.
A turma não gostou disso. Que são florestas equatoriais?
Um bando de pássaros pousou na árvore. Quem eram aqueles homens?
3) Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao
plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural. 3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com
Os Estados Unidos são um grande país. a expressão numérica.
Os Lusíadas imortalizaram Camões. São oito horas.
Os Alpes vivem cobertos de neve. Hoje são 19 de setembro.
Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular. De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros.
Flores já não leva acento.
O Amazonas deságua no Atlântico. 4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER
Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica. fica no singular.
4) Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome Três batalhões é muito pouco.
no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferen- Trinta milhões de dólares é muito dinheiro.
temente.
A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios. 5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular.
A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram). Maria era as flores da casa.
O homem é cinzas.
Língua Portuguesa 39 A Opção Certa Para a Sua Realização
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O artilheiro visou a meta quando fez o gol.
6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER • pör o sinal de visto - objeto direto
concorda com o predicativo. O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia.
Dançar e cantar é a sua atividade.
Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto
Devemos obedecer aos superiores.
7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER Desobedeceram às leis do trânsito.
concorda com o pronome.
A ciência, mestres, sois vós. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE
Em minha turma, o líder sou eu. • exigem na sua regência a preposição EM
O armazém está situado na Farrapos.
8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo, Ele estabeleceu-se na Avenida São João.
apenas um deles deve ser flexionado.
Os meninos parecem gostar dos brinquedos. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo.
Os meninos parece gostarem dos brinquedos. Essas tuas justificativas não procedem.
• no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL com a preposição DE.
Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani
• no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A.
Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramati- O secretário procedeu à leitura da carta.
calmente do outro.
14. ESQUECER E LEMBRAR
A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto:
adjetivos). Esqueci o nome desta aluna.
Lembrei o recado, assim que o vi.
Exemplos: • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto:
Esqueceram-se da reunião de hoje.
- acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM Lembrei-me da sua fisionomia.
EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR
PARA = passagem 15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa.
• perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos.
A regência verbal trata dos complementos do verbo. • pagar - Pago o 13° aos professores.
• dar - Daremos esmolas ao pobre.
• emprestar - Emprestei dinheiro ao colega.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA
• ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.
1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto)
• agradecer - Agradeço as graças a Deus.
• pretender (transitivo indireto)
• pedir - Pedi um favor ao colega.
No sítio, aspiro o ar puro da montanha.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã.
16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
2. OBEDECER - transitivo indireto
O amor implica renúncia.
Devemos obedecer aos sinais de trânsito.
• no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
3. PAGAR - transitivo direto e indireto
COM:
Já paguei um jantar a você.
O professor implicava com os alunos
4. PERDOAR - transitivo direto e indireto.
• no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposi-
Já perdoei aos meus inimigos as ofensas.
ção EM:
5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto
Implicou-se na briga e saiu ferido
Prefiro Comunicação à Matemática.
17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
6. INFORMAR - transitivo direto e indireto.
Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
Informei-lhe o problema.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
7. ASSISTIR - morar, residir:
Assisto em Porto Alegre.
18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa
• amparar, socorrer, objeto direto
como sujeito:
O médico assistiu o doente.
O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª
• PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto
pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente di-
Assistimos a um belo espetáculo.
ficuldade, será objeto indireto.
• SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto
Custou-me confiar nele novamente.
Assiste-lhe o direito.
Custar-te-á aceitá-la como nora.
8. ATENDER - dar atenção
Atendi ao pedido do aluno. PROVA SIMULADA I
• CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto
Atenderam o freguês com simpatia. 01. Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras.
(A) Na atual conjetura, nada mais se pode fazer.
9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto (B) O chefe deferia da opinião dos subordinados.
A moça queria um vestido novo. (C) O processo foi julgado em segunda estância.
• GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto (D) O problema passou despercebido na votação.
O professor queria muito a seus alunos. (E) Os criminosos espiariam suas culpas no exílio.

10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto 02. A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é:
Todos visamos a um futuro melhor. (A) Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz.
• APONTAR, MIRAR - objeto direto (B) Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido.

Língua Portuguesa 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(C) A colega não se contera diante da situação.
(D) Se ele ver você na rua, não ficará contente. 10. Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a
(E) Quando você vir estudar, traga seus livros. norma culta.
(A) Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso
03. O particípio verbal está corretamente empregado em: trarão grandes benefícios às pesquisas.
(A) Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos. (B) Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando
(B) Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas. com o meio ambiente.
(C) O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime. (C) Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvol-
(D) O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos. vendo projetos na área médica.
(E) A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda. (D) Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apre-
sentadas pelos economistas.
04. Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em (E) Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no
conformidade com a norma culta. litoral ou aproveitam férias ali.
Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do
interior da concha de moluscos reúne outras características interes- 11. A frase correta de acordo com o padrão culto é:
santes, como resistência e flexibilidade. (A) Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às
(A) Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de chuvas.
componentes para a indústria. (B) Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos recla-
(B) Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de mações.
componentes para a indústria. (C) Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à
(C) Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de com- cultura.
ponentes para a indústria. (D) Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da
(D) Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de culpa.
componentes para a indústria. (E) Faltam conferir três pacotes da mercadoria.
(E) Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de
componentes para a indústria. 12. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negó-
cios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis
05. O uso indiscriminado do gerúndio tem-se constituído num problema investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de sele-
para a expressão culta da língua. Indique a única alternativa em que ção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação
ele está empregado conforme o padrão culto. aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investido-
(A) Após aquele treinamento, a corretora está falando muito bem. res.
(B) Nós vamos estar analisando seus dados cadastrais ainda hoje. (Texto adaptado)
(C) Não haverá demora, o senhor pode estar aguardando na linha. Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir
(D) No próximo sábado, procuraremos estar liberando o seu carro. as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investi-
(E) Breve, queremos estar entregando as chaves de sua nova casa. dores e dos investidores, no texto, são, respectivamente:
(A) seus ... lhes ... los ... lhes
06. De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está (B) delas ... a elas ... lhes ... deles
correta em: (C) seus ... nas ... los ... deles
(A) As características do solo são as mais variadas possível. (D) delas ... a elas ... lhes ... seu
(B) A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente. (E) seus ... lhes ... eles ... neles
(C) Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada.
(D) Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações. 13. Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo
(E) Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo. com o padrão culto.
(A) Quando possível, transmitirei-lhes mais informações.
07. Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de (B) Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente.
flexão de grau. (C) O diálogo a que me propus ontem, continua válido.
(A) Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo. (D) Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada.
(B) Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá duran- (E) Me transmita as novidades quando chegar de Paris.
te as férias.
(C) No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos. 14. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto
(D) Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim. direto e indireto em:
(E) Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade. (A) Apresentou-se agora uma boa ocasião.
(B) A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo.
Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas pala- (C) Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa.
vras completam, correta e respectivamente, as frases dadas. (D) A conta, deixamo-la para ser revisada.
(E) Essa história, contar-lha-ei assim que puder.
08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento
estatal ciência e tecnologia. 15. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo.
(A) à ... sobre o ... do ... para Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos
(B) a ... ao ... do ... para respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é:
(C) à ... do ... sobre o ... a (A) O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção.
(D) à ... ao ... sobre o ... à (B) O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo.
(E) a ... do ... sobre o ... à (C) O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção.
(D) Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção.
09. Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a (E) Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo.
franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois
eles devem estar aptos comercializar seus produtos. 16. Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação
(A) ao ... a ... à do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração
(B) àquele ... à ... à de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo
(C) àquele...à ... a Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima
(D) ao ... à ... à urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Ex-
(E) àquele ... a ... a celentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reve-

Língua Portuguesa 41 A Opção Certa Para a Sua Realização


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rendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das (A) II e IV.
Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se (B) III e IV.
programar e participar do referido evento. (C) I, II e III.
Atenciosamente, (D) I, III e IV.
ZZZ (E) II, III e IV.
Assistente de Gabinete.
De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas 22. O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais.
são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por Ao transformar os dois períodos simples num único período compos-
(A) Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos to, a alternativa correta é:
(B) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos (A) O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
(C) Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos (B) O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
(D) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos (C) O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais.
(E) Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos (D) O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais.
(E) O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis.
17. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se
respeitam as regras de pontuação. 23. O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraqueci-
(A) Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou, dos galhos da velha árvore.
que temos uma arrecadação bem maior que a prevista. Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre
(B) Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar.
sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada. (A) Quem podou? e Quando podou?
(C) O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade (B) Qual jardineiro? e Galhos de quê?
Policial, confessou sua participação no referido furto. (C) Que jardineiro? e Podou o quê?
(D) Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste (D) Que vizinho? e Que galhos?
funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia. (E) Quando podou? e Podou o quê?
(E) Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões
negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados. 24. O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia.
Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibili-
18. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e dades de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento
predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamen- correto das relações entre seus termos e pela sua adequada pontua-
te, apenas a: ção em:
(A) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral. (A) O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas.
(B) O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período. (B) O público observava a agitação da plateia, dos lanterninhas.
(C) O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas. (C) O público observava a agitação, dos lanterninhas da plateia.
(D) Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo. (D) Da plateia o público, observava a agitação dos lanterninhas.
(E) Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames. (E) Da plateia, o público observava a agitação dos lanterninhas.

Leia o período para responder às questões de números 19 e 20. 25. Felizmente, ninguém se machucou.
Lentamente, o navio foi se afastando da costa.
O livro de registro do processo que você procurava era o que estava Considere:
sobre o balcão. I. felizmente completa o sentido do verbo machucar;
II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de
19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem modo;
a III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do
(A) processo e livro. fato;
(B) livro do processo. IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar;
(C) processos e processo. V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos.
(D) livro de registro. Está correto o contido apenas em
(E) registro e processo. (A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
20. Analise as proposições de números I a IV com base no período (C) I, III e IV.
acima: (D) II, III e IV.
I. há, no período, duas orações; (E) III, IV e V.
II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
III. os dois quê(s) introduzem orações adverbiais; 26. O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro...,
IV. de registro é um adjunto adnominal de livro. indicando concessão, é:
Está correto o contido apenas em (A) para poder trabalhar fora.
(A) II e IV. (B) como havia programado.
(B) III e IV. (C) assim que recebeu o prêmio.
(C) I, II e III. (D) porque conseguiu um desconto.
(D) I, II e IV. (E) apesar do preço muito elevado.
(E) I, III e IV.
27. É importante que todos participem da reunião.
21. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do O segmento que todos participem da reunião, em relação a
acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho: É importante, é uma oração subordinada
I. as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas; (A) adjetiva com valor restritivo.
II. ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura (B) substantiva com a função de sujeito.
pelo Juiz; (C) substantiva com a função de objeto direto.
III. o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalen- (D) adverbial com valor condicional.
te ao da palavra mas; (E) substantiva com a função de predicativo.
IV. em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acór-
dão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar. 28. Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabe-
Está correto o contido apenas em lecida pelo termo como é de

Língua Portuguesa 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(A) comparatividade. 33. Após a leitura do texto, só NÃO se pode dizer da miséria no Brasil
(B) adição. que ela:
(C) conformidade. A) é culpa dos governos recentes, apesar de seu trabalho produtivo em
(D) explicação. outras áreas;
(E) consequência. B) tem manifestações violentas, como a criminalidade nas grandes
cidades;
29. A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de C) atinge milhões de habitantes, embora alguns deles não apareçam
franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão para a classe dominante;
contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos di- D) é de difícil compreensão, já que sua presença não se coaduna com a
versificados de acordo com as possibilidades de investimento dos de outros indicadores sociais;
possíveis franqueados. E) tem razões históricas e se mantém em níveis estáveis nas últimas
A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e décadas.
relaciona corretamente as ideias do texto, é:
(A) digo ... portanto ... mas 34. O melhor resumo das sete primeiras linhas do texto é:
(B) como ... pois ... mas A) Entender a miséria no Brasil é impossível, já que todos os outros
(C) ou seja ... embora ... pois indicadores sociais melhoraram;
(D) ou seja ... mas ... portanto B) Desde os primórdios da colonização a miséria existe no Brasil e se
(E) isto é ... mas ... como mantém onipresente;
C) A miséria no Brasil tem fundo histórico e foi alimentada por governos
30. Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos incompetentes;
investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados. D) Embora os indicadores sociais mostrem progresso em muitas áreas,
A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluí- a miséria ainda atinge uma pequena parte de nosso povo;
rem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzi- E) Todos os indicadores sociais melhoraram exceto o indicador da
da, sem alterar o sentido da frase, é: miséria que leva à criminalidade.
(A) Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ...
(B) Concluído o processo de seleção dos investidores ... 35. As marcas de progresso em nosso país são dadas com apoio na
(C) Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ... quantidade, exceto:
(D) Se concluído do processo de seleção dos investidores... A) frequência escolar;
(E) Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ... B) liderança diplomática;
C) mortalidade infantil;
A MISÉRIA É DE TODOS NÓS D) analfabetismo;
Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social E) desempenho econômico.
que remonta aos primórdios da colonização? No decorrer das últimas
décadas, enquanto a miséria se mantinha mais ou menos do mesmo tama- 36. ''No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos.''; com
nho, todos os indicadores sociais brasileiros melhoraram. Há mais crianças essa frase, o jornalista quer dizer que o Brasil:
em idade escolar frequentando aulas atualmente do que em qualquer outro A) já está suficientemente forte para começar a exercer sua liderança
período da nossa história. As taxas de analfabetismo e mortalidade infantil na América Latina;
também são as menores desde que se passou a registrá-las nacionalmen- B) já mostra que é mais forte que seus países vizinhos;
te. O Brasil figura entre as dez nações de economia mais forte do mundo. C) está iniciando seu trabalho diplomático a fim de marcar presença no
No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos. Vem firmando cenário exterior;
uma inconteste liderança política regional na América Latina, ao mesmo D) pretende mostrar ao mundo e aos países vizinhos que já é suficien-
tempo que atrai a simpatia do Terceiro Mundo por ter se tornado um forte temente forte para tornar-se líder;
oponente das injustas políticas de comércio dos países ricos. E) ainda é inexperiente no trato com a política exterior.

Apesar de todos esses avanços, a miséria resiste. 37. Segundo o texto, ''A miséria é onipresente'' embora:
Embora em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural, A) apareça algumas vezes nas grandes cidades;
esteja confinada a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem B) se manifeste de formas distintas;
posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes cida- C) esteja escondida dos olhos de alguns;
des, com aterrorizante frequência, ela atravessa o fosso social profundo e D) seja combatida pelas autoridades;
se manifesta de forma violenta. A mais assustadora dessas manifestações E) se torne mais disseminada e cruel.
é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente
em razão dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistência da 38. ''...não é uma empreitada simples'' equivale a dizer que é uma em-
pobreza extrema entre milhões de habitantes não é uma empreitada sim- preitada complexa; o item em que essa equivalência é feita de forma
ples. INCORRETA é:
Veja, ed. 1735 A) não é uma preocupação geral = é uma preocupação superficial;
B) não é uma pessoa apática = é uma pessoa dinâmica;
31. O título dado ao texto se justifica porque: C) não é uma questão vital = é uma questão desimportante;
A) a miséria abrange grande parte de nossa população; D) não é um problema universal = é um problema particular;
B) a miséria é culpa da classe dominante; E) não é uma cópia ampliada = é uma cópia reduzida.
C) todos os governantes colaboraram para a miséria comum;
D) a miséria deveria ser preocupação de todos nós; 39. ''...enquanto a miséria se mantinha...''; colocando-se o verbo desse
E) um mal tão intenso atinge indistintamente a todos. segmento do texto no futuro do subjuntivo, a forma correta seria:
A) mantiver; B) manter; C)manterá; D)manteria;
32. A primeira pergunta - ''Como entender a resistência da miséria no E) mantenha.
Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da coloniza-
ção?'': 40. A forma de infinitivo que aparece substantivada nos segmentos
A) tem sua resposta dada no último parágrafo; abaixo é:
B) representa o tema central de todo o texto; A) ''Como entender a resistência da miséria...'';
C) é só uma motivação para a leitura do texto; B) ''No decorrer das últimas décadas...'';
D) é uma pergunta retórica, à qual não cabe resposta; C) ''...desde que se passou a registrá-las...'';
E) é uma das perguntas do texto que ficam sem resposta. D) ''...começa a exercitar seus músculos.'';
E) ''...por ter se tornado um forte oponente...''.

Língua Portuguesa 43 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A) o autor pretende comparar o menino a uma coisa;
PROTESTO TÍMIDO B) o cronista antecipa a visão do menor abandonado como um traste
Ainda há pouco eu vinha para casa a pé, feliz da minha vida e faltavam inútil;
dez minutos para a meia-noite. Perto da Praça General Osório, olhei para o C) a situação do fato não permite a perfeita identificação do menino;
lado e vi, junto à parede, antes da esquina, algo que me pareceu uma D) esse pronome indefinido tem valor pejorativo;
trouxa de roupa, um saco de lixo. Alguns passos mais e pude ver que era E) o emprego desse pronome ocorre em relação a coisas ou a pesso-
um menino. as.

Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais. Deitado de lado, bra- 44 ''Ainda há pouco eu vinha para casa a pé,...''; veja as quatro frases a
ços dobrados como dois gravetos, as mãos protegendo a cabeça. Tinha os seguir:
gambitos também encolhidos e enfiados dentro da camisa de meia esbura- I- Daqui há pouco vou sair.
cada, para se defender contra o frio da noite. Estava dormindo, como podia I- Está no Rio há duas semanas.
estar morto. Outros, como eu, iam passando, sem tomar conhecimento de III - Não almoço há cerca de três dias.
sua existência. Não era um ser humano, era um bicho, um saco de lixo IV - Estamos há cerca de três dias de nosso destino.
mesmo, um traste inútil, abandonado sobre a calçada. Um menor abando- As frases que apresentam corretamente o emprego do verbo haver
nado. são:
A) I - II
Quem nunca viu um menor abandonado? A cinco passos, na casa de B) I - III
sucos de frutas, vários casais de jovens tomavam sucos de frutas, alguns C) II - IV
mastigavam sanduíches. Além, na esquina da praça, o carro da radiopatru- D) I - IV
lha estacionado, dois boinas-pretas conversando do lado de fora. Ninguém E) II - III
tomava conhecimento da existência do menino.
45 O comentário correto sobre os elementos do primeiro parágrafo do
Segundo as estatísticas, como ele existem nada menos que 25 milhões texto é:
no Brasil, que se pode fazer? Qual seria a reação do menino se eu o acor- A) o cronista situa no tempo e no espaço os acontecimentos abordados
dasse para lhe dar todo o dinheiro que trazia no bolso? Resolveria o seu na crônica;
problema? O problema do menor abandonado? A injustiça social? B) o cronista sofre uma limitação psicológica ao ver o menino
(....) C) a semelhança entre o menino abandonado e uma trouxa de roupa é
a sujeira;
Vinte e cinco milhões de menores - um dado abstrato, que a imagina- D) a localização do fato perto da meia-noite não tem importância para o
ção não alcança. Um menino sem pai nem mãe, sem o que comer nem texto;
onde dormir - isto é um menor abandonado. Para entender, só mesmo E) os fatos abordados nesse parágrafo já justificam o título da crônica.
imaginando meu filho largado no mundo aos seis, oito ou dez anos de
idade, sem ter para onde ir nem para quem apelar. Imagino que ele venha a
ser um desses que se esgueiram como ratos em torno aos botequins e 46 Boinas-pretas é um substantivo composto que faz o plural da mesma
lanchonetes e nos importunam cutucando-nos de leve - gesto que nos forma que:
desperta mal contida irritação - para nos pedir um trocado. Não temos A) salvo-conduto;
disposição sequer para olhá-lo e simplesmente o atendemos (ou não) para B) abaixo-assinado;
nos livrarmos depressa de sua incômoda presença. Com o sentimento que C) salário-família;
sufocamos no coração, escreveríamos toda a obra de Dickens. Mas esta- D) banana-prata;
mos em pleno século XX, vivendo a era do progresso para o Brasil, con- E) alto-falante.
quistando um futuro melhor para os nossos filhos. Até lá, que o menor
abandonado não chateie, isto é problema para o juizado de menores. 47 A descrição do menino abandonado é feita no segundo parágrafo do
Mesmo porque são todos delinquentes, pivetes na escola do crime, cedo texto; o que NÃO se pode dizer do processo empregado para isso é
terminarão na cadeia ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte. que o autor:
A) se utiliza de comparações depreciativas;
Pode ser. Mas a verdade é que hoje eu vi meu filho dormindo na rua, B) lança mão de vocábulo animalizador;
exposto ao frio da noite, e além de nada ter feito por ele, ainda o confundi C) centraliza sua atenção nos aspectos físicos do menino;
com um monte de lixo. D) mostra precisão em todos os dados fornecidos;
Fernando Sabino E) usa grande número de termos adjetivadores.

41 Uma crônica, como a que você acaba de ler, tem como melhor 48 ''Estava dormindo, como podia estar morto''; esse segmento do texto
definição: significa que:
A) registro de fatos históricos em ordem cronológica; A) a aparência do menino não permitia saber se dormia ou estava
B) pequeno texto descritivo geralmente baseado em fatos do cotidiano; morto;
C) seção ou coluna de jornal sobre tema especializado; B) a posição do menino era idêntica à de um morto;
D) texto narrativo de pequena extensão, de conteúdo e estrutura bas- C) para os transeuntes, não fazia diferença estar o menino dormindo ou
tante variados; morto;
E) pequeno conto com comentários, sobre temas atuais. D) não havia diferença, para a descrição feita, se o menino estava
dormindo ou morto;
42 O texto começa com os tempos verbais no pretérito imperfeito - E) o cronista não sabia sobre a real situação do menino.
vinha, faltavam - e, depois, ocorre a mudança para o pretérito perfei-
to - olhei, vi etc.; essa mudança marca a passagem: 49 Alguns textos, como este, trazem referências de outros momentos
A) do passado para o presente; históricos de nosso país; o segmento do texto em que isso ocorre é:
B) da descrição para a narração; A) ''Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi...'';
C) do impessoal para o pessoal; B) ''...ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte'';
D) do geral para o específico; C) ''...escreveríamos toda a obra de Dickens'';
E) do positivo para o negativo. D) ''...isto é problema para o juizado de menores'';
E) ''Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais''.
43 ''...olhei para o lado e vi, junto à parede, antes da esquina, ALGO que
me pareceu uma trouxa de roupa...''; o uso do termo destacado se 50 ''... era um bicho...''; a figura de linguagem presente neste segmento
deve a que: do texto é uma:

Língua Portuguesa 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A) metonímia; e) permanecemos no colégio a manhã inteira.
B) comparação ou símile;
C) metáfora; 8. Assinale a opção em que o termo grifado NÃO apresenta o valor circuns-
D) prosopopeia; tancial indicado entre parênteses:
E) personificação.
a) “ia pelo corredor que o velho José Paulino fizera” (lugar);
RESPOSTAS – PROVA I b) “no outro dia não voltou mais para trabalhar” (tempo) ;
01. D 11. B 21. B 31. D 41. D c) “o mestre estremeceu com a palavra do homem” (instrumento) ;
02. A 12. A 22. A 32. B 42. B d) “faria alpercatas fortes para romper a terra dura das caatingas” (fim);
03. C 13. C 23. C 33. A 43. C e) “lá para fora José Passarinho cantava baixinho” (modo).
04. E 14. E 24. E 34. A 44. E
05. A 15. C 25. D 35. B 45. A 9. Assinale a opção em que a preposição de manifesta o mesmo valor que
06. B 16. A 26. E 36. C 46. A apresenta em “ (....) e corou da alusão que havia em suas palavras.”
07. D 17. B 27. B 37. C 47. D
08. E 18. E 28. C 38. A 48. C a) as crianças sorriam de frio;
09. C 19. D 29. D 39. A 49. B b) vieram hoje de Recife;
10. D 20. A 30. B 40. B 50. C c) tinha no dedo um anel de ouro;
d) sempre trabalhei de noite;
PROVA SIMULADA II e) alimentava-se apenas de pão e água.

1. O elemento grifado está corretamente classificado, EXCETO em: 10. Assinale a opção em que a preposição de exprime a mesma ideia que
a) o filme é impróprio para menores; (complemento nominal) possui em “... a cair de fome.”
b) ignoro onde estão seus conhecimentos; (adjunto adverbial de lugar)
c) deve-se ser tolerante com o próximo; (adjunto adnominal) a) de tanto chorar, os seus olhos ficaram inchados;
d) em teu pensamento, serei apenas lembrança; (predicativo do sujeito) b) de noite todos os gatos são pardos;
e) há acontecimentos em minha vida de que não gosto. (objeto indireto) c) chegaram hoje cedo de Pernambuco;
d) devemos nutrir o espírito de boas leituras;
2. Todas as alternativas contêm predicado nominal, EXCETO em: e) carregava no bolso um relógio de ouro.
a) a casa, de longe, parecia um monstro;
b) aquele amor deixava-o insensível: 11. Assinale o item em que o verbo deve ir obrigatoriamente para a 3ª
c) ultimamente andava muito nervoso; pessoa do plural:
d) fique certo: eu não sou você;
e) o tempo está chuvoso, sombrio. a) vive-se bem no Nordeste;
b) necessita-se de datilógrafos;
3. Assinale a única frase com predicado nominal: c) procura-se secretárias estenógrafas;
d) admite-se secretária bilíngüe;
a) os alunos permaneceram em sala; e) dispõe-se de incentivos estrangeiros.
b) estavam todos na praça assistindo ao concerto;
c) o tempo parece que vai melhorar; 12. Na passagem “. . . um cego que me puxava as orelhas...”, o prono-
d) o menino continuou a leitura; me me indica posse (por isso podendo ser analisado como adjunto adno-
e) infelizmente, o professor continua doente. minal). Da mesma forma ocorre com o pronome grifado em:

4. Assinale a frase com predicado verbal: a) tenho-lhe ódio;


b) escuto-lhe a voz;
a) o colega acusou-o de covarde; c) ela me tratava bem;
b) gostei do passeio marítimo; d) este é o presente que me deste;
c) o professor entrou preocupado em sala; e) não lhe quero mal.
d) os amigos ficaram surpresos com sua reação;
e) estavas com saudades de teus irmãos. 13. Assinale o item em que o elemento sublinhando não é adjunto adverbi-
al:
5. Assinale a opção com predicado verbo-nominal:
a) ele sempre agiu comigo às direitas;
a) os alunos estudiosos normalmente são aprovados; b) esta noite haverá jogo no Maracanã;
b) todos ficaram estáticos diante da paisagem; c) tremiam de frio as pobres crianças;
c) o espetáculo está anunciado há cerca de dois meses; d) colhemos bastantes exemplos em Castro Alves;
d) nunca o julgamos de tal atitude; e) as árvores se conhecem pelos frutos.
e) a ciência não é moral nem imoral; é amoral.
14. Assinale o item em que o elemento sublinhado não é agente da passi-
6. Assinale a frase com sujeito indeterminado: va:

a) consertam-se relógios; a) Desejaria que os exercícios fossem feitos por todos;


b) falaram na sessão todos os oradores inscritos; b) eras amado de teus pais:
c) disseram que o Concurso não será fácil; c) foi oferecido um prêmio ao melhor aluno da turma;
d) os beija-flores pairam no ar e sugam o pólen das flores; d) a América teria sido descoberta pelos “vikings”?
e) construíram-se muitas estradas no interior do Brasil. e) fui reprovado por quem não esperava.

7. Assinale a única frase com verbo de ligação: 15. Assinale o único item em que o elemento sublinhado não é aposto:

a) continuamos em silêncio durante muito tempo; a) só desejo uma coisa que vocês sejam aprovados;
b) apesar da chuva, fiquei no meu posto; b) nada impedia seus planos: tristeza, dores, sofrimentos;
c) vivi em Itabira alguns anos; c) Rui Barbosa, a Águia de Haia, elevou bem alto o nome do Brasil;
d) andei longes terras à procura de solução; d) ele conseguiu ser aprovado, o que alegrou muito a seus pais;

Língua Portuguesa 45 A Opção Certa Para a Sua Realização


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e) entre políticos não se perdoam duas coisas: a neutralidade e a aposta- 16. A
sia. 17. E
18. D
16. Assinale o item em que o elemento sublinhado não é vocativo: 19. E
20. E
a) “eu, que a pobreza dos meus pobres cantos / dei aos heróis...”(C.Alves); 21. C
b) “estavas, linda Inês, posta em sossego . . . “ (Camões);
c) “ó tu, que tens de humano o gesto e o peito . . . .“ (Camões); ___________________________________
d) “boa noite ! - formosa Consuelo ! . . . “ (C. Alves);
e) “Deus, ó Deus, onde estás que não respondes?” ___________________________________

17. Assinale o item em que o termo sublinhado não é complemento nomi-


___________________________________
nal: ___________________________________

a) a invenção da imprensa abriu novos horizontes ao homem; ___________________________________


b) todos estamos confiantes em tua vitória; _______________________________________________________
c) gorou minha ida à Bahia;
d) algumas tribos foram hostis aos portugueses; _______________________________________________________
e) a obediência dos cidadãos às leis é um imperativo social.
_______________________________________________________
18. Assinale a opção em que o termo sublinhado desempenha função _______________________________________________________
sintática distinta da dos demais, em relação aos textos:
_______________________________________________________
a) imagens vilíssimas da servidão; _______________________________________________________
b) espetáculos de extrema miséria;
c) legiões de homens; _______________________________________________________
d) reverberações de prata polida; _______________________________________________________
e) as folhas das árvores.
_______________________________________________________
19. Assinale a opção em que as preposições POR e COM exprimem as
mesmas idéias que possuem em: POR displicência, machucou-se COM a
_______________________________________________________
faca. _______________________________________________________

a) por hoje, eu diria com vocês: basta; _______________________________________________________


b) por mais que estude, não é aprovado com destaque; _______________________________________________________
c) por caminhos estranhos, andava a maluca com fome;
d) por nosso esforço, conseguimos a aprovação com méritos; _______________________________________________________
e) por ironia do destino, o policial matou-se com sua arma.
_______________________________________________________
20. Assinale a única opção que não se completa adequadamente com a _______________________________________________________
preposição entre parênteses.
_______________________________________________________
a) O caminho ______ onde vamos é muito; (por) _______________________________________________________
b) caminharemos _____ o mar; (até)
c) falava-se ______ a reforma eleitoral; (sobre) _______________________________________________________
d) casa _____ cujo teto morávamos; (sob) _______________________________________________________
e) o aluno ______ que todos maltratavam era meu amigo. (a)
_______________________________________________________
21. Assinale a alternativa que contém um objeto indireto.
_______________________________________________________
a) o bom filho é obediente aos pais; _______________________________________________________
b) a festa decepcionou a todos;
c) o bom filho obedece aos pais; _______________________________________________________
d) os pais são obedecidos pelo bom filho; _______________________________________________________
e) a obediência aos pais é dever do bom filho.
_______________________________________________________
GABARITO
_______________________________________________________
1. C
2. B _______________________________________________________
3. E
4. B _______________________________________________________
5. D ______________________________________________________
6. C
7. A _______________________________________________________
8. C _______________________________________________________
9. A
10. A _______________________________________________________
11. C
12. B
_______________________________________________________
13. D _______________________________________________________
14. C
15. E _______________________________________________________

Língua Portuguesa 46 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3 9 3
5 7 1
RACIOCÍNIO LÓGICO 7 1 ?

9. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.


Sequências Lógicas envolvendo números, letras e figu- 234 (333) 567
ras. 345 (. . .) 678
Geometria básica.
Criptografia. 10 Escreva o número que falta.
Simetria.
Conjuntos; as relações de pertinência, inclusão e igual-
dade; operações entre conjuntos, união, interseção e
diferença.
Comparações.
Calendários.
Numeração.
Razão e proporção. Regra de Três.

Sequências Lógicas envolvendo números, letras e


figuras.
11- Escreva o número que falta.
4 5 7 11 19 ?
TESTE DE HABILIDADE NUMÉRICA
12. Escreva o número que falta.
6 7 9 13 21 ?
1. Escreva o número que falta.
18 20 24 32 ? 13. Escreva o número que falta.
4 8 6
2. Escreva o número que falta. 6 2 4
8 6 ?

14. Escreva o número que falta.


64 48 40 36 34 ?

15 Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.


718 (26) 582
474 (. . .) 226

16. Escreva o número que falta.

3. Escreva o número que falta.


212 179 146 113 ?

4. Escreva o número que falta.

17 Escreva o número que falta.


15 13 12 11 9 9
?

18. Escreva o número que falta.


9 4 1
6 6 2
1 9 ?

19 Escreva o número que falta.


5. Escreva o número que falta. 11 12 14 ? 26 42
6 8 10 11 14 14
? 20. Escreva o número que falta.
8 5 2
6. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 4 2 0
17 (112) 39 9 6 ?
28 ( . . . ) 49
21 Escreva o número que falta.
7 Escreva o número que falta.
7 13 24 45 ?

8. Escreva o número que falta.

Raciocínio Lógico 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

11 35. (A série aumenta em 1, 2, 4, 8 e 16 unidades su-


cessivamente).

12 37. (Multiplique cada termo por 2 e subtraia 5 para


obter o seguinte).

13 7. (Os números da terceira coluna são a semi-soma


dos números das outras duas colunas).

14 33. (A série diminui em 16, 8, 4, 2 e 1 sucessivamen-


te).
22 Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
341 (250) 466 15 14. (Some os números de fora do parêntese e divida
282 (. . .) 398 por 50 para obter o número inserto no mesmo).

23 Escreva o número que falta. 16 3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por
3).

17 6. (Existem duas séries alternadas: uma diminui de 3


em 3; a outra de 2 em 2).

18 4. (Cada fileira soma 14).


19 18. (Dobre cada termo e subtraia 10 para obter o se-
guinte).

20 3. (Os números diminuem em saltos iguais, 3 na pri-


meira fileira, 2 na segunda e 3 na terceira).

21 18. (Os números são o dobro de seus opostos diame-


tralmente).

24 Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 22 232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e mul-
12 (336) 14 tiplique o resultado por dois).
15 (. . .) 16
23 21. (Os números aumentam em intervalos de 2, 4, 6 e
25 Escreva o número que falta. 8).
4 7 6
8 4 8 24 480. (O número inserto no parêntese é o dobro do
6 5 ? produto dos números de fora do mesmo).
25. 2. (A terceira coluna é o dobro da diferença entre a pri-
meira e a segunda).
RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE
NUMËRICA
TESTE DE HABILIDADE VÍSUO-ESPACIAL
1 48. (Some 2, 4, 8 e, finalmente 16).
1 Assinale a figura que não tem relação com as de-
2 24. (No sentido contrário aos ponteiros do relógio, os mais.
números aumentam em 2, 3, 4, 5 e 6).

3 80. (Subtraia 33 de cada número).

4 5. (Os braços para cima se somam e os para baixo se


subtraem, para obter o número da cabeça).

5 18. (Existem duas séries alternadas, uma que aumen-


ta de 4 em 4 e a outra de 3 em 3).

6 154. (Some os números de fora do parêntese e multi-


plique por 2).

7 86. (Multiplique o número por dois e subtraia 1, 2, 3 e


4). 2 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais.
8 3. (Subtraia os números das duas primeiras colunas e
divida por 2).

9 333. (Subtraia o número da esquerda do número da


direita para obter o número inserto no parêntese).

10 5. (O número da cabeça é igual a semi--soma dos


números dos pés).

Raciocínio Lógico 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais.

* Não ter relação no sentido de não conservar as


mesmas relações com as demais, por questão de detalhe,
posição etc.
4 Escolha, dentre as numeradas, a figura que corres-
ponde à incógnita. 10 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais.

11 Assinale a figura que não tem relação com as de-


5 Assinale a figura que não tem relação com as de- mais.
mais.

6 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.
12 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais.

7 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

13 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

8 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

14 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

9 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

Raciocínio Lógico 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

21 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

15 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

16 Assinale a figura que não tem relação com as de- 22 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais. mais.

17 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

23 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

18 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais. 24 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais.

19. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

25 Assinale afigura que não tem relação com es de-


mais.

20 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

26 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

Raciocínio Lógico 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE VÍSUO - ES-


PACIAL

1 4. (Todas as outras figuras podem inverterem-se sem


qualquer diferença).

2 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

3 4 . (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

4 1. (A figura principal gira 180° e o círculo pequeno passa


para o outro lado).
27 Assinale a figura que não tem relação com as de- 5 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
mais. rem).

6. 4. (A figura gira 90° cada vez, em sentido contrario aos


ponteiros do relógio, exceto a 4 que gira no sentido dos
mencionados ponteiros).

7 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

28 Assinale a figura que não tem relação com as de- 8 4. (A figura gira 90° cada vez em sentido contrario aos
mais. ponteiros do relógio, exceto o 4 que gira no mesmo senti-
do dos mencionados ponteiros).

9 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem no plano do papel).

10 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

11 3. (As outras três figuras são esquemas de urna mão


esquerda; a de n.° 3 é o esquema de urna mão direita).

12 3. (A figura gira 45° cada vez em sentido contrario aos


ponteiros do relógio, porém o sombreado preto avança
urna posição a mais, exceto em 3, que é, portanto, a figu-
ra que não corresponde as demais).

13 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


29 Assinale a figura que não tem relação com as de-
rem).
mais.
14 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem).

15 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

16 5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de


30 Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corres- 90° cada vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram
ponde à incógnita. suas posições. Em todas as demais figuras o + está na
mesma fileira que o círculo preto).

17 6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

18 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

19 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

20 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

21 5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem


girando 45°. A figura 5 não pode sobrepor-se porque a

Raciocínio Lógico 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
cruz e o circulo interiores ficariam em posição dife- (..............) D A
rente).
7) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
22 4. (Os setores preto, branco ou hachur giram em sentido GIOSÁ
contrario aos ponteiros do relógio; na figura 4 os setores MISNA
branco e hachur estão em posição diferente). ACERÁ
COERF
23 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem). 8) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as
demais, constituindo-se com elas unidades semânticas.
24 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo- DA RUA
rem). DA CARA
(................)
25 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo- D`GUA
rem). DE- PEIXE
9) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que se relaciona
26 3. (1 e 4 formam urna dupla e o mesmo ocorre com 2 e 5. com as duas outras. RECENTE (...............) NOTÍCIA
Em cada dupla os retângulos preto e hachur alternam
sua posição; a figura 3 tem o sombreado em posição dife- 10) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a
rente). primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma ter-
ceira. AR (...............) R
27 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem). 11) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
FRNAÊCS
28 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). NÊGLSI
ORGELIÓ
29 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo- SEAHPNOL
rem).
12) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as
30. (A figura principal gira no sentido dos ponteiros do relógio; demais, constituindo-se com elas unidades semânticas.
a seta, no sentido contrario). - CIVIL
- LIVRO
BIBLIOGRAFIA (..............)
- ROUPA
Os testes acima foram extraídos da coleção “FAÇA SEU - CHUVA
TESTE”, da EDITORA MESTRE JOU – SÃO PAULO – SP.
13) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a
primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma ter-
ceira .
TESTE DE HABILIDADE VERBAL C (..............) DO Conceito: peça do vestuário.
1) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que se relaciona 14) Escreva, dentro do parêntese, a palavra sinônima das
com as demais. PARA LAVAR (..............) DE GUERRA duas outras. FISIONOMIA (..............) VENTO
2) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a 15) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
primeira e inicia a segunda . DE (..............) NEL TROAT
RSÔCA
3) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. BLOHCAA
BOUFETL BIOSCTOI
CETSOLOB TGRIE
VILOBLO
LIVEROIR 16) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses
prefixos, formando com eles palavras correntes da lín-
4) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite os gua.
seguintes prefixos, formando palavras correntes da lín-
gua.

17) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a


primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma ter-
5) Escreva, dentro do parêntese, a palavra sinônima das ceira.
demais. REPREENSÃO (..............) CACHIMBO R E (..............) T E R Conceito: voltar

6) Escreva a sílaba que completa a primeira palavra, inicia 18) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
a segunda e com ambas forma uma terceira. B R E ARCOV

Raciocínio Lógico 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
AJENAL gua,
SORA
AMAGRIDAR 28) Assinale a palavra que não tem relação com as demais.
íLORI ABRÍLASI
ECFIER
19) Escreva, dentro do parêntese,- a palavra que tem o CRTUIIAB
mesmo significado que as duas outras. TOSPEER
U N E (..............) R E S I D Ê N C I A
29) Escreva, dentro do parêntese, o termo que completa a
20) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que correspon- primeira palavra, inicia a segunda, e com ambas formas
de às duas outras. uma terceira.
INSETO (..............) ALVO DE TIRO A T O R (..............) D O R.

21) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que significa as 30) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses
duas outras. INSTRUMENTO DE DESENHO (........) prefixos formando com eles palavras correntes da língua.
RITMO

22) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a


primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma ter-
ceira. B (................) C O Conceito final: flutua

23) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.


MDÉIOC
ETISNDAT
EMBROSTE
VODAAGOD

24) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses 31) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
prefixos, formando com eles palavras correntes da lín- ALC
gua. RAIEA
IMCETNO
ÓVITRAI

32) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a


primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma ter-
ceira.
D E S (..............) R.
Conceito final: separar

33) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.


ZERCIUOR
LIABR
NTAERAZU
DLÓRA
PETSEA

34) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses


25) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a prefixos formando com eles palavras correntes da língua.
primeira, inicia a segunda, e com ambas forma uma
terceira.
A L (..............) C E

26) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que tem o mes-


mo significado que as duas outras. POESIA (..............)
ATRÁS.

35) Escreva, dentro do parêntese, o termo que completa a


primeira palavra, inicia a segunda e forma com ambas
uma terceira.
L (..............) R
Conceito final: justiçar

36) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que correspon-


de as duas outras, T A B A C O (..............) L U T O

37) Escreva, dentro parêntese, o termo.que admite esses


27) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos formando com eles palavras correntes da língua
prefixos, formando com eles palavras correntes da lín-

Raciocínio Lógico 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ceira,
E (..............) R
Conceito final: publicar.

47) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a


primeira, inicia a segunda e com ambas formas uma ter-
ceira.
DES (..............)R.
Conceito final: cuidar
48) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses
prefixos formando com eles palavras correntes da língua.
38) Assinale o nome que não se relaciona com os demais.
UECLIDES AD CNUHA
OWSLAOD CZRU
UHMBREOT ED ACPOMS
AMDOHAC ED SISAS

39) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que correspon-


de às duas outras.
ANIMAL (..............) CALOURO

40) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a


primeira, inicia a segunda e, com ambas, forma uma ter- 49) Escreva, dentro do parêntese o termo que admite esses
ceira. prefixos formando com eles palavras correntes da língua.
T R A N S (..........) T E

41) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses


prefixos formando com eles palavras correntes da língua.

50) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.


AMRÉIAMRÉIAC
42) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. ISÁEUAR
PEORAB EMSERT
PHNIO FICRÁA
ATUT OCINÁAE
ECDOR

43) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que correspon- RESPOSTA DO TESTE DE HABILIDADE VERBAL
de às duas outras.
MAMÍFERO MARINHO, 1 TANQUE.
JORNALISTA NOVATO (..............) 2 CORO.
3 LIVREIRO.(As demais palavras referem-se a esportes:
44) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses futebol, cestobol, volibol).
prefixos formando com eles palavras correntes da língua. 4 UMA.
5 PITO.
6 CA.
7 COFRE. (Todas as demais palavras referem-se a Esta-
dos do Brasil: Minas,Goiás, Ceará).
8 OLHO.
9 NOVA.
10 RASA.
11 RELÓGIO. (As demais palavras referem-se a nacionali-
dades: francês, inglês espanhol).
12 GUARDA.
13 ALÇA.
14 AR.
15 TIGRE ou (GRITE) (As demais palavras correspondem
45) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. a alimentos: rosca bolacha, biscoito, torta).
MERINAMERINAL 16. ORA.
EVTAGLE 17. VER.
SROVTEE 18. JANELA. (As demais palavras correspondem a flores:
LAINAM cravo, rosa, margarida, lírio).
19. CASA.
46) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a 20. MOSCA.
primeira, inicia a segunda, e com ambas formas uma ter- 21 COMPASSO.

Raciocínio Lógico 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
22. AR.
23. SETEMBRO. (As demais palavras correspondem a È a semi-reta de origem no
profissões: médico, dentista, advogado). vértice de um ângulo e que o
34. ELA. divide em dois ângulos congru-
25. FA. entes.
26. VERSO.
27. ATO.
28. ESPERTO. (As demais palavras correspondem a capi-
tais: Brasília, Recife, Curitiba).
29. DOA.
30. EIA. Alguns ângulos notáveis
31 VITÓRIA. (As demais palavras correspondem a material
de construção: cal, areia, cimento).
32 LIGA.
33 NATUREZA. (As demais palavras correspondem a mo-
edas: cruzeiro, libra, dólar, peseta).
34 ACA.
35 INCHA.
36 FUMO.
37 AMA.
38 OSWALDO CRUZ. (Célebre como médico sanitarista;
os demais são homens de letras, escritores: Euclides da
Cunha, Machado de Assis, Humberto de Campos).
39 BICHO.
40 POR.
41 ALO.
42 TATU. (As demais palavras correspondem a variedades
de madeira: peroba, pinho, cedro).
43 FOCA.
44. OLA.
45 SORVETE. (As demais palavras correspondem aos
reinos da natureza: mineral, vegetal, animal).
46 DITA.
47 VELA.
48 OTE.
49 IRA. Ângulos de duas paralelas cortadas por uma trans-
50 MESTRE (As demais palavras correspondem aos conti- versal
nentes América, Eurásia, África, Oceânia).

GEOMETRIA
Áreas

Procedimentos para o cálculo das medidas de uma super-


fície plana. Método para calcular a área do quadrado, do
losango, do paralelogramo, do triângulo, do retângulo, do
polígono e do círculo geométrico.
Nomenclatura Propriedades
Geometria Plana (formulário) - Fórmula para o cálculo
Correspondentes | a e e; b e f; c e g; d e h| Congruentes
da área das figuras geométricas. Triângulo, trapézio, parale-
logramo, retângulo, losango, quadrado, círculo e polígono Colaterais internos | e e f; d e e| Suplementares
regular. Colaterais externos | a e h; d e g| Suplementares
Ângulos Alternos externos | a e g; b e h| Congruentes
Alternos internos | c e e; d e f| Congruentes

ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
Lê-se: ângulo

AOB e
são lados
do ângulo. O
ponto O é o seu
vértice.

Bissetriz de um ângulo

Raciocínio Lógico 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Arco: qualquer uma das duas partes em que uma circun-
ferência fica dividida por dois quaisquer de seus pontos .

Corda: Segmento de reta que une dois pontos quaisquer


de uma circunferência.

Diâmetro: Qualquer corda que passa pelo centro de uma


circunferência.

Ângulo central
Um ângulo é central em relação a uma circunferên-
cia se o seu vértice coincide com o centro da mesma.
- Quando um arco é interceptado por um ângulo central, Trapézio
ele é chamado de arco correspondente ao ângulo.

Triângulo
Ângulo inscrito
É inscrito numa circun-
ferência somente se o seu
vértice é um ponto da cir-
cunferência e cada um de
seus lados contém uma
corda dessa circunferência.

Obs: A medida de um ângulo inscrito é igual à metade da


medida do arco correspondente ele.

ÁREAS DE QUADRILÁTEROS E TRIÂNGULOS

Retângulo Se conhecermos as medidas a e b de dois lados de um


triângulo e a sua medida α, podemos calcular sua área:

S=a.b

Quadrado

Podemos também calcular a área de um triângulo utili-


zando o semi-perímetro:
S = a²

Paralelogramo
S=a.h
Classificação dos polígonos

Vamos ressaltar a definição de polígono:

Polígono é uma região plana de uma linha poligonal


fechada com o conjunto de seus pontos interiores.

Losango

Raciocínio Lógico 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Essas linhas são chamadas de lados e a união delas
é chamada de vértice e a união dos vértices é chamada de i1, i2, i3, i4, ... in
diagonal. O único polígono que não possui diagonal é o triân- são as medidas
gulo. dos ângulos internos de um
polígono de n lados.
Dependendo do número de lados de um polígono
ele receberá uma nomenclatura diferente, ( o
menor número de lados para que seja formado
um polígono são três lados) veja abaixo:
3 lados triangulo ou trilátero
4 lados quadrângulo ou quadrilátero
5 lados pentágono ou pentalátero Polígono regular
6 lados hexagonal ou hexalátero Um polígono regular
7 lados heptágono ou heptalátero somente se, todos os seus
8 lados octógono ou octolátero lados são congruentes e se
9 lados eneágono ou enealátero todos os seus ângulos
10 lados decágono ou decalátero internos são congruentes.
11 lados undecágono ou undecalátero
12 lados dodecágono ou dodecalátero
15 lados pentadecágono ou pentadecalátero QUADRILÁTEROS
20 lados icoságono ou icosalátero Teorema
A soma das medidas dos quatro ângulos internos de um
Além de classificar um polígono pelo seu número de la- quadrilátero qualquer é igual a 360º.
dos, podemos também classificá-lo conforme a congruência Trapézio
de seus lados e ângulos internos. É todo quadrilá-
tero que possui somente
Quando o polígono tem todos os lados e ângulos in- um par, de lados opostos
ternos congruentes eles recebem o nome de polígonos regu- paralelos.
lares.
AB e CD
Quando o polígono não tem nem lados e nem ângulos
congruentes recebe o nome de irregulares.

Para que um polígono seja regular ele tem que assumir


ser: eqüilátero, ter todos os lados congruentes e ser ao mes- AB e CD são as bases do trapézio
mo tempo eqüiângulo, ter os ângulos congruentes. 
AC e BD são os lados transversa is
Na construção de um polígono é preciso utilizar um trans-
Classificação dos Trapézios
feridor para medir os ângulos corretamente e uma régua para
medir os lados corretamente.
Trapézio escaleno
Os lados transversos
POLÍGONOS têm medidas diferentes
É convexo somente se, quaisquer que sejam os pontos x AD ≠ BC
e y do seu interior, o segmento de reta xy está inteiramente
contido em seu interior.
Polígono convexo Polígono côncavo
Trapézio isósceles
Os lados transversos
têm medidas iguais.
AD = BC

Trapézio retângulo
Soma dos ângulos internos de um polígono
Um dos lados transver-
- A soma dos ângulos internos de um polígono de n lados
sos é perpendicular as
é:
bases.

Um ponto I qualquer no inte-


rior do polígono unindo esse
ponto a cada vértice, o polígono
fica decomposto em n triângu-
los,

Soma dos ângulos externos de um polígono


Em qualquer polígono convexo, a soma das medidas
dos ângulos externos é constante e igual a 360º.

Raciocínio Lógico 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Paralelogramos Dois triângulos são semelhantes somente se, existe uma
É todo quadrilátero que possui os lados opostos respecti- correspondência biunívoca que associa os três vértices de
vamente paralelos. um dos triângulos aos três vértices do outro, de forma que:
I) lados opostos a vértices correspondentes são propor-
cionais.
II) Ângulos com vértices correspondentes são congruen-
tes.

Casos de semelhança de triângulos


Paralelogramos Notáveis Critérios utilizados para que haja semelhança de triângu-
los
RETÂNGULO 1) Caso AA (ângulo, ângulo)Dois triângulos são semelhantes
somente se, têm dois ângulos respectivamente congruen-
É todo paralelogramo tes.
que possui seu ângulos
retos.

LOSANGO

É todo paralelogramo
que possui quatro lados
congruentes.

2) Caso LAL (lado, ângulo, lado)Dois triângulos são seme-


lhantes somente se, têm dois lados, respectivamente,
proporcionais; e são congruentes os ângulos formados
QUADRADO por esses lados.

É todo paralelogramo que é


retângulo e losango simultâ-
neamente, ou seja, seu ângulos
são retos e seu lados são con-
gruentes.

Congruência de triângulos
Dois ou mais triângulos são congruentes somente se os
seus lados e ângulos forem ordenados congruentes.
3) Caso LLL (lado, lado, lado) Dois triângulos são
semelhantes somente se, têm os três lados,
respectivamente, proporcionais.

Relações Métricas no triângulo Retângulo


O emprego da congruência de triângulos em demonstra-
ção Caso ABC seja um triângulo retângulo em A, traçando-se
Com o auxilio da congruência de triângulos é que se de- a altura AH, relativa à hipotenusa, ficam definidos os seguin-
monstra grande parte dos teoremas fundamentais da geome- tes elementos.
tria.
Semelhança de triângulos

Raciocínio Lógico 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Relações Métricas
Triângulo Retângulo
Num triângulo ABC, retângulo em A, indicamos por:
A a medida da hipotenusa BC

B a medida do cateto AC

C a medida do cateto AB

H a medida de AH, altura relativa a BC

M a medida de HC, projeção ortogonal de AC sobre BC O baricentro (ponto de intersecção das medianas), o orto-
centro (ponto de intersecção das retas suportes das alturas),
o incentro (ponto de intersecção das bissetrizes internas) e o
N a medida de BH, projeção ortogonal de AB sobre BC.
circuncentro(ponto de intersecção das mediatrizes dos lados)
coincidem.

O baricentro divide cada mediana em duas partes tais que


a que contém o vértice é o dobro da outra.

Quadrado
Num quadrado, cujo lado tem medida a, a medida d de
uma diagonal é dada por:

A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da


hipotenusa, ou seja,
d = a √2
b² + c² = a² (teorema de Pitágoras).

O quadrado da medida de um cateto é igual ao produto da


medida da hipotenusa pela medida da projeção ortogo-
nal desse cateto sobre a hipotenusa, ou seja,
Teorema de Tales
b² = a . m
Se um feixe de paralelas determina segmentos congru-
c² = a . n entes sobre uma transversal, então esse feixe determina
segmentos congruentes sobre qualquer outra transversal.
O produto das medidas dos catetos é igual ao produto da
hipotenusa pela altura relativa à hipotenusa, ou seja,

b.c=a.h.

O quadrado da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto


dos segmentos que ela determina na hipotenusa, ou se-
ja,

h² = m . n

Triângulo Equilátero

Num triângulo eqüilátero ABC, cujo lado tem medida a:


- Um feixe de paralelas separa, sobre duas transversais
quaisquer, segmentos de uma proporcionais aos segmentos
AH é altura, mediana e bissetriz relativa ao lado BC;
correspondentes na outra.
sua medida h é dada por:

Raciocínio Lógico 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ralmente mantêm órgãos encarregados de usar e aperfeiçoar
uma cifra de difícil decriptação, e também para decriptar as
mensagens cifradas alheias. Não compete à criptografia
dissimular mensagens, como as escritas em tinta simpática,
ou apurar seus esconderijos, nem tampouco empregar lin-
guagem convencional, em anúncios de jornal ou frases pelo
rádio. Cabe-lhe usar os dois únicos processos de cifragem
efetivos: por transformação e por transposição.

No primeiro, substituem-se os elementos de uma língua


(letras, sílabas ou palavras) por outros convencionais (méto-
dos ditos de substituição, mutação, tradução ou transforma-
ção); no segundo, transpõem-se esses elementos alterando
sua posição no texto consoante um método convencionado
(métodos de transposição, anagrama, dispersão, permutação
ou interversão). Superpondo-se os dois processos, obtém-se
uma sobrecifragem.

Esses dois processos originam os três grandes sistemas


usuais: (1) substituição literal monogramática simples, em
que cada letra é substituída por outra ou por sinal convencio-
nal -- método de alfabetos; (2) substituição poligramática, em
que cada elemento substituído por um número ou grupo de
letras mais ou menos complexo não é mais uma letra, porém
sílaba, palavra ou locução freqüente -- método de repertório
ou de código; (3) método de transposição ou dispersão.

Não se pode considerar a taquigrafia e o código Morse,


por exemplo, como casos de criptografia, uma vez que, ape-
sar de serem sistemas metalingüísticos, não trazem a inten-
ção de encobrir uma mensagem, mas a de possibilitar maior
rapidez na comunicação. Resumindo, uma mensagem só
será criptográfica se tiver sido gerada a partir de um sistema
metalingüístico e tiver uma intenção enigmática.

Histórico. Os métodos criptográficos são muito antigos.


Na civilização grega era freqüente, por exemplo, a escrita de
mensagem sobre faixa de couro com os caracteres dispostos
de tal maneira que só faziam sentido ao se enrolar as tiras
em um bastão cilíndrico, de espessura conhecida. Entre os
séculos XIV e XVII, essa disciplina alcançou grande destaque
e em sua prática se destacaram figuras como Francis Bacon,
filósofo inglês que decifrou os códigos dos exércitos espa-
nhóis, ou criptógrafos como Giovanni della Porta e Blaise de
Vigenère. Este último elaborou, no século XVI, um dos mais
Fonte: http://www.brasilescola.com célebres e perduráveis sistemas criptográficos de substitui-
ção, que explicou no Traicté des Chiffres, ou secrètes
manières d'écrire (1586; Tratado das cifras, ou as secretas
Criptografia maneiras de escrever).

Desde a antiguidade, os recursos da criptografia têm sido No século XIX, a aparição do telégrafo obrigou à introdu-
utilizados por exércitos, órgãos de segurança e diplomatas ção de diversas inovações nas normas até então emprega-
para evitar que o conteúdo de mensagens seja conhecido por das no estabelecimento de códigos. Durante a primeira guer-
inimigos ou rivais. ra mundial, o exército alemão utilizou com êxito uma chave
que consistia em uma matriz com entrada dupla, com seis
Criptografia é a ciência e arte de transformar mensagem letras à esquerda e na margem superior. Dentro da matriz,
escrita, clara, em outra também escrita mas cifrada ou cripto- havia as letras do alfabeto e os números de 0 a 9, cada um
grâmica, ou seja, ininteligível para outrem que não o destina- na interseção de uma das letras da borda e outra da margem,
tário, conhecedor da convenção empregada na cifragem. correspondendo cada letra da mensagem a outras dentre as
Cifra é a convenção, sistema ou processo de ocultação de que estavam nas margens; eram essas as que compunham a
sentido; chave, o elemento convencionado que torna o texto mensagem cifrada. Na segunda guerra mundial, os avanços
novamente claro. Quem decifra o criptograma, por meio da tecnológicos permitiram aos aliados utilizar máquinas cripto-
chave, é chamado decifrador. Muito diferente é o papel do gráficas automáticas de crescente complexidade, que eram
criptólogo ou criptógrafo, cuja missão é decriptar, isto é, deci- capazes de transpor não só uma, como várias vezes, cada
frar sem dispor da chave, descobrindo a cifra empregada: lê, letra ou número. As mensagens assim obtidas só podiam ser
assim, o que estava oculto, mesmo não sendo o destinatário decifradas por outra máquina especificamente programada
da mensagem. para inverter o processo.

A criptografia tem especial importância na transmissão de Na segunda metade do século XX, a criptografia se viu
segredos políticos, militares ou econômicos. Por isso, as modificada em toda sua estrutura, em conseqüência do de-
chancelarias e os estados-maiores das forças armadas ge- senvolvimento alcançado pelos computadores, que a serviço

Raciocínio Lógico 14 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
de bancos, de organizações de espionagem militar ou indus- Conceitos
trial e de entidades de diversos tipos, exigem a invenção de A unidade básica para a contagem do tempo é o dia, que
chaves cada vez mais complexas e impenetráveis. ©Ency- corresponde ao período de tempo entre dois eventos
clopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. equivalentes sucessivos: por exemplo, o intervalo de tempo
entre duas ocorrências do nascer do Sol, que corresponde,
Simetria em média (dia solar médio), a 24 horas.
O mês lunar corresponde ao período de tempo entre
A palavra Simetria tem sua origem no grego συμμετρία duas lunações, cujo valor aproximado é de 29,5 dias.
(de σύν "com" e μέτρον "medida" ) A simetria é uma caracte-
rística que pode ser observada em algumas formas geométri- O ano solar é o período de tempo decorrido para
cas, equações matemáticas ou outros objetos, ou entidades completar um ciclo de estações
abstratas, relacionadas com a sua invariância sob certas (primavera, verão, outono e inverno). O ano solar médio tem
transformações, movimentos ou trocas. a duração de aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos
e 47 segundos (365,2422 dias). Também é conhecido
como ano trópico. A cada quatro anos, as horas extra
O seu conceito está relacionado com o de isometria (e às
acumuladas são reunidas no dia 29 de Fevereiro, formando
operações geométricas associadas: reflexão, reflexão desli-
o ano bissexto, ou seja, o ano com 366 dias.
zante, rotaçãoe translação).
Os calendários antigos baseavam-se em meses lunares
Neste artigo serão consideradas apenas a reflexão e a re- (calendários lunares) ou no ano solar (calendário solar) para
flexão deslizante, que, na maioria dos textos, são as opera- contagem do tempo.
ções da isometria que estão diretamente relacionadas com a Etimologia
simetria.
Antes de Júlio César criar, com a ajuda do
astrônomo Sosígenes, o calendário dito juliano, os romanos
Através da reflexão, uma imagem é invertida em relação a tinham meses lunares, que começavam em cada lua nova.
um eixo, formando-se uma imagem espelhada da original. No primeiro dia da lua nova, chamado dia das
calendas (“calendae”), um dos pontífices convocava o povo
De forma mais lata, existe simetria se uma mudança num no Capitólio para informar as celebrações religiosas daquele
dado sistema mantém as características essenciais do siste- mês. O pontífice mencionava um por um os dias que
ma inalteradas; e.g., num determinado arranjo de cargas transcorreriam até as nonas, repetindo em voz alta a palavra
elétricas, se trocarmos o sinal de cada uma das cargas eléc- “calo”, eu chamo.2
tricas aí presentes, o comportamento eléctrico do sistema
A partir do calendário juliano, que não era lunar, as nonas
permanecerá inalterado.
foram o quinto dia nos meses de trinta dias e o sétimo nos
meses de trinta e um. De “calendae”, os romanos criaram o
A simetria ocorre ou é aplicada em várias das vertentes adjetivo “calendarius”, relativo às calendas, e o substantivo
da ação humana: “calendarium”, com o qual designavam o livro de contas
diárias e, mais tarde, o registro de todos os dias do ano.
na geometria, matemática, física, biologia, arte e até na li-
teratura (nos palíndromos), etc. Em nossa língua portuguesa, até o século XIII, a palavra
calendas era empregada, no entanto, para denominar o
primeiro dia de cada mês e calendário a lista dos dias do ano
Ainda que dois objetos semelhantes pareçam o mesmo, com suas correspondentes festividades religiosas. O
eles são, logicamente, diferentes. De facto, a simetria refere- calendário dos gregos não tinha calendas, e assim os
se mais a semelhanças que a igualdades (até porque muitas
romanos conceberam a expressão “Ad calendas graecas”,
imagens simétricas não são sobreponíveis ponto por ponto, à para as calendas gregas, para referir-se a algo que não iria
luz da geometria euclidiana). A dificuldade que a nossa capa- ocorrer nunca.
cidade perceptiva tem em diferenciar imagens que à partida
parecem ser iguais (o que se percebe nas crianças que têm Classificações
dificuldade em desenhar figuras geométricas a partir de um Calendários em uso na Terra são frequentemente os
eixo) será, provavelmente, responsável pela ligeireza e ame- lunares, solares, luni-solares ou arbitrários. Um calendário
no estado de consciência alterada provocado pela observa- lunar é sincronizado com o movimento da Lua; um exemplo
ção de padrões geométricos intrincados baseados na simetri- disso é o calendário islâmico. Um calendário solar é
a. sincronizado com o movimento do Sol; um exemplo é
o calendário persa. Um calendário luni-solar é sincronizado
A simetria também é encontrada em organismos vivos. com ambos os movimentos do Sol e da Lua; um exemplo é
ocalendário hebraico. Um calendário arbitrário não é
sincronizado nem com o Sol nem com a Lua. Um exemplo
CALENDÁRIO disso é o calendário juliano usado por astrônomos. Há alguns
Calendário é um sistema para contagem e agrupamento calendários que parecem ser sincronizados com o movimento
de dias que visa atender, principalmente, às necessidades de Vênus, como o calendário egípcio; a sincronização com
civis e religiosas de uma cultura. A palavra deriva do Vênus parece ocorrer principalmente em civilizações
latim calendarium ou livro de registro, que por sua vez próximas ao equador.
derivou de calendae, que indicava o primeiro dia de um mês Praticamente todos os sistemas de calendário utilizam
romano. As unidades principais de agrupamento são o mês e uma unidade coloquialmente chamada de ano, que se
o ano.1 aproxima do ano tropicalda Terra, ou seja, o tempo que leva
A palavra calendário é usada também para descrever o um completo ciclo de estações, visando facilitar o
aparato físico (geralmente de papel) para o uso do sistema planejamento de atividades agrícolas. Muitos calendários
(por exemplo,calendário de mesa), e também um conjunto também usam uma unidade de tempo chamada mês baseado
particular de eventos planejados. nas fases da Lua no céu; um calendário lunar é aquele no
qual os dias são numerados dentro de cada ciclo de fases da
Lua. Como o comprimento do mês lunar não se encaixa em
um divisor exato dentro do ano tropical, um calendário

Raciocínio Lógico 15 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
puramente lunar rapidamente se perde dentro das estações. Calendários fiscais
Os calendários lunares compensam isso adicionando um mês Um calendário fiscal (como um calendário 4-4-5) fixa para
extra quando necessário para realinhar os meses com as cada mês um determinado número de semanas, para facilitar
estações. as comparações de mês para mês e de ano para ano.
Atual Janeiro sempre tem exatamente 4 semanas (de domingo a
No ocidente, o calendário juliano baseado em anos foi o sábado), fevereiro tem quatro semanas, março tem cinco
adotado. Ele numera os dias dentro dos meses, que são mais semanas etc. Note-se que este calendário vai precisar
longos que o ciclo lunar, por isso não é conveniente para adicionar uma 53ª semana a cada 5 ou 6 anos, que pode ser
seguir as fases da Lua, mas faz um trabalho melhor seguindo adicionada a dezembro ou pode não ser, dependendo de
as estações. Infelizmente, o ano tropical da Terra não é um como a organização utiliza essas datas. Existe um modo
múltiplo exato dos dias (é de aproximadamente 365,2422 padrão internacional para fazer isso (a semana ISO). A
dias), então lentamente cai fora de sincronia com as semana ISO começa na segunda-feira e termina no domingo.
estações. Por essa razão, o calendário gregoriano foi A semana 1 é sempre a semana que contém 4 de janeiro
adotado mais tarde na maior parte do ocidente. Por usar um no calendário gregoriano.
recurso matemático de ano bissexto (os Calendários fiscais também são usados pelas empresas.
anos centenários são bissextos somente se puderem ser Neste caso o ano fiscal é apenas um conjunto qualquer de 12
divididos por 400 e seu resultado for sem fração, logo, meses. Este conjunto de 12 meses pode começar e terminar
quando for, por exemplo, 2.100, 2.200, 2.300, 2.500 e 2.600, em qualquer ponto do calendário gregoriano. É o uso mais
estes anos não serão bissextos), pode ser ajustado para comum dos calendários fiscais.
fechar com as estações como desejado. Curiosidades
Completude Embora não houvesse comunicações e nem os povos
Calendários podem definir outras unidades de tempo, antigos conhecessem outros modelos mais precisos para a
como a semana, para o propósito de planejar atividades contagem do tempo, foram os calendários mais simples como
regulares que não se encaixam facilmente com meses ou a lunação e os sete dias da semana que permitiram
anos. Calendários podem ser completos ou incompletos. aos historiadores refazer em tempo real todos os eventos
Calendários completos oferecem um modo de nomear cada históricos.
dia consecutivo, enquanto calendários incompletos não. Referências
Finalidade Ir para cima↑ UFMG. Calendários. Página visitada em 2
Calendários podem ser pragmáticos, teóricos ou mistos. de março de 2012.
Um calendário pragmático é o que é baseado na observação; Ir para cima↑ UOL Educação. Calendário juliano,
um exemplo é o calendário religioso islâmico. Um calendário calendário gregoriano e ano bissexto. Página visitada em 2
teórico é aquele que é baseado em um conjunto estrito de de março de 2012.
regras; um exemplo é o calendário hebraico. Um calendário
misto combina ambos. Calendários mistos normalmente Ir para cima↑ James Elkins, Our beautiful, dry, and distant
começam como calendários teóricos, mas são ajustados texts (1998) 63ff.
pragmaticamente quando algum tipo de assincronia se torna Ir para cima↑ How Menstruation Created Mathematics by
aparente; a mudança do calendário juliano para o calendário John Kellermeier
gregoriano é um exemplo, e o próprio calendário gregoriano
Ir para cima↑ Oldest lunar calendar identified
pode ter que receber algum ajuste próximo ao ano 4000
(como foi proposto por G. Romme para o calendário SISTEMA DE NUMERAÇÃO
revolucionário francês revisado). Houve algumas propostas
para a reforma do calendário, como o calendário
Um numeral é um símbolo ou grupo de símbolos que
mundial ou calendário perpétuo. AsNações
representa um número em um determinado instante da
Unidas consideraram a adoção de um calendário reformado
evolução do homem. Tem-se que, numa
por um tempo nos anos 50, mas essas propostas perderam
determinada escrita ou época, os numerais diferenciaram-se
muito de sua popularidade.
dos números do mesmo modo que as palavras se
O calendário gregoriano, como um exemplo final, é diferenciaram das coisas a que se referem. Os símbolos "11",
completo, solar e misto. "onze" e "XI" (onze em latim) são numerais diferentes,
Calendários lunares representativos do mesmo número, apenas escrito em
idiomas e épocas diferentes. Este artigo debruça-se sobre os
Nem todos os calendários usam o ano solar como uma vários aspectos dos sistemas de numerais. Ver
unidade. Um calendário lunar é aquele em que os dias são também nomes dos números.
numerados dentro de cada ciclo das fases da lua. Como o
comprimento do mês lunar não é nem mesmo uma fração do
Um sistema de numeração, (ou sistema numeral) é um
comprimento do ano trópico, um calendário puramente lunar
sistema em que um conjunto de números são representados
rapidamente desalinha-se das estações do ano, que não
por numerais de uma forma consistente. Pode ser visto como
variam muito perto da linha do Equador. Permanece
o contexto que permite ao numeral "11" ser interpretado como
constante, no entanto, em relação a outros fenômenos,
o numeral romano paradois, o numeral binário para três ou o
especialmente as marés. Um exemplo é o calendário
numeral decimal para onze.
islâmico. Alexander Marshack, em uma obra
controversa,3 acreditava que as marcas em um bastão de
osso (cerca de 25.000 a.C.) representavam um calendário Em condições ideais, um sistema de numeração deve:
lunar. Outros ossos marcados também podem representar
calendários lunares.4 Da mesma forma, Michael Representar uma grande quantidade de números úteis
Rappenglueck acredita que as marcas de uma pintura (ex.: todos os números inteiros, ou todos os números reais);
rupestre de 15 mil anos de idade representam um calendário
lunar.5 Dar a cada número representado uma única
descrição (ou pelo menos uma representação padrão);

Raciocínio Lógico 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Refletir as estruturas algébricas e aritméticas dos
números. Teremos, pois:

Por exemplo, a representação comum decimal dos De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos.
números inteiros fornece a cada número inteiro uma 5
representação única como umasequência finita Razão =
de algarismos, com as operações aritméticas (adição, 20
subtração, multiplicação e divisão) estando presentes como
osalgoritmos padrões da aritmética. Contudo, quando a De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática.
representação decimal é usada para os números racionais ou 2
Razão =
para os números reais, a representação deixa de ser 10
padronizada: muitos números racionais têm dois tipos de
numerais, um padrão que tem fim (por exemplo 2,31), e outro
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva.
que repete-se periodicamente (como 2,30999999...).
1
Razão =
2
RAZÕES ESPECIAIS
A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o
1) Velocidade média
a
velocidade média a razão entre a distância percorrida e o quociente , ou a : b.
tempo gasto para percorrê-la. b
Velocidade média = distância percorrida / tempo gasto
Nessa expressão, a chama-se antecedente e b,
2) Consumo médio consequente. Outros exemplos de razão:
consumo médio a razão entre a distância percorrida e o con-
sumo de combustível gasto para percorrer essa distância. Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor.
Consumo médio = distância percorrida / combustível gasto 1
Razão =
3) Densidade Demográfica 10
densidade demográfica a razão entre o número de habitantes
e a área que é ocupada por esses habitantes. Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou todas.
Densidade Demográfica = número de habitantes / área total
Bruna Paris 6
Razão =
4)Escala:
6
É a razão entre um comprimento no desenho e o correspon-
3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes
dente comprimento real.
de zinco.
2 3
RAZÕES E PROPORÇÕES Razão = (ferro) Razão = (zinco).
5 5
1. INTRODUÇÃO
Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajuste 3. PROPORÇÃO
de R$ 80,00, como você reagiria? Acharia caro, normal, ou Há situações em que as grandezas que estão sendo
abaixo da expectativa? Esse mesmo valor, que pode parecer comparadas podem ser expressas por razões de anteceden-
caro no reajuste da mensalidade, seria considerado insignifi- tes e consequentes diferentes, porém com o mesmo quocien-
cante, se tratasse de um acréscimo no seu salário. te. Dessa maneira, quando uma pesquisa escolar nos revelar
que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemática,
Naturalmente, você já percebeu que os R$ 80,00 nada poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da
representam, se não forem comparados com um valor base e mesma escola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verda-
se não forem avaliados de acordo com a natureza da compa- de, estamos afirmando que 10 estão representando em 40 o
ração. Por exemplo, se a mensalidade escolar fosse de R$ mesmo que 20 em 80.
90,00, o reajuste poderia ser considerado alto; afinal, o valor 10 20
da mensalidade teria quase dobrado. Já no caso do salário,
Escrevemos: =
40 80
mesmo considerando o salário mínimo, R$ 80,00 seriam uma
parte mínima. . A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o nome
de proporção.
A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, vamos
estabelecer regras para comparação entre grandezas.
c a
Dadas duas razões , com b e d ≠ 0,
e
2. RAZÃO d b
Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada 20 a c
habitantes, 5 são analfabetos", "De cada 10 alunos, 2 gostam teremos uma proporção se = .
de Matemática", "Um dia de sol, para cada dois de chuva". b d

Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma Na expressão acima, a e c são chamados de
comparação entre dois números. Assim, no primeiro caso, antecedentes e b e d de consequentes. .
destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e no terceiro,
1 para cada 2. A proporção também pode ser representada como a : b =
c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida assim: a está
Todas as comparações serão matematicamente para b assim como c está para d. E importante notar que b e
expressas por um quociente chamado razão.

Raciocínio Lógico 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
c são denominados meios e a e d, extremos. Podemos destacar outros exemplos de grandezas
diretamente proporcionais:
Exemplo:
3 9 Velocidade média e distância percorrida, pois, se você
A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é dobrar a velocidade com que anda, deverá, num mesmo
7 21 tempo, dobrar a distância percorrida.
lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está
para 21. Temos ainda: Área e preço de terrenos.
3 e 9 como antecedentes,
7 e 21 como consequentes, Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada
7 e 9 como meios e por ele.
3 e 21 como extremos.
Assim:
3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL
O produto dos extremos é igual ao produto dos meios:
Duas grandezas São diretamente proporcionais
quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas
a c numa determinada razão, a outra diminui (ou
= ⇔ ad = bc ; b, d ≠ 0 aumenta) nessa mesma razão.
b d
3. PROPORÇÃO INVERSA
Exemplo: Grandezas como tempo de trabalho e número de operá-
Se 6 = 24 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576. rios para a mesma tarefa são, em geral, inversamente pro-
24 96 porcionais. Veja: Para uma tarefa que 10 operários executam
em 20 dias, devemos esperar que 5 operários a realizem em
3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS ANTECEDENTES 40 dias.
E CONSEQUENTES
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos anteceden- Podemos destacar outros exemplos de grandezas
tes está para a soma (ou diferença) dos consequentes assim inversamente proporcionais:
como cada antecedente está para seu consequente. Ou seja:
Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você do-
a c a + c a c brar a velocidade com que anda, mantendo fixa a distância a
Se = , entao = = , ser percorrida, reduzirá o tempo do percurso pela metade.
b d b + d b d
a - c a c Número de torneiras de mesma vazão e tempo para en-
ou = =
b - d b d cher um tanque, pois, quanto mais torneiras estiverem aber-
tas, menor o tempo para completar o tanque.
Essa propriedade é válida desde que nenhum
Podemos concluir que :
denominador seja nulo.

Exemplo: Duas grandezas são inversamente proporcionais


21 + 7 28 7 quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas
= = numa determinada razão, a outra diminui (ou
12 + 4 16 4 aumenta) na mesma razão.
21 7
=
12 4 Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de
21 - 7 14 7 reconhecer a natureza da proporção, e destacar a razão.
= = Considere a situação de um grupo de pessoas que, em
12 - 4 8 4 férias, se instale num acampamento que cobra R$100,00 a
diária individual.
GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO
PROPORCIONAL Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e
a despesa diária:
1. INTRODUÇÃO:
No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem nú-
meros, tais como: preço, peso, salário, dias de trabalho, índi- Número 1 2 4 5 10
ce de inflação, velocidade, tempo, idade e outros. Passare- de
mos a nos referir a cada uma dessas situações mensuráveis pessoas
como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não é
independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, Despesa 100 200 400 500 1.000
por exemplo, está relacionado a dias de trabalho. Há pesos diária (R$
que dependem de idade, velocidade, tempo etc. Vamos ana- )
lisar dois tipos básicos de dependência entre grandezas pro-
porcionais. Você pode perceber na tabela que a razão de aumento do
número de pessoas é a mesma para o aumento da despesa.
2. PROPORÇÃO DIRETA Assim, se dobrarmos o número de pessoas, dobraremos ao
Grandezas como trabalho produzido e remuneração obti- mesmo tempo a despesa. Esta é portanto, uma proporção
da são, quase sempre, diretamente proporcionais. De fato, se direta, ou melhor, as grandezas número de pessoas e despe-
você receber R$ 2,00 para cada folha que datilografar, sabe sa diária são diretamente proporcionais.
que deverá receber R$ 40,00 por 20 folhas datilografadas.
Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quan-
Raciocínio Lógico 18 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
tia a ser gasta pelo grupo seja sempre de R$2.000,00. Per- No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inver-
ceba, então, que o tempo de permanência do grupo depende- samente proporcionais a 3 e a 5, que são os números de
rá do número de pessoas. atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão, chamando de x
Analise agora a tabela abaixo : o que A tem a receber e de y o que B tem a receber.
Número de 1 2 4 5 10 x + y = 160
pessoas
x y
Tempo de Teremos: =
1 1
permanência 20 10 5 4 2
(dias) 3 5
Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo
Resolvendo o sistema, temos:
de permanência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma
proporção inversa, ou melhor, as grandezas número de pes- x + y x x + y x
soas e número de dias são inversamente proporcionais. = ⇒ =
1 1 1 8 1
+
4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS 3 5 3 15 3
Mas, como x + y = 160, então
4. 1 Diretamente proporcional
Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um
160 x 160 1
= ⇒ x = ⋅ ⇒
mesmo objeto, sendo que A o fez durante 6 horas e B duran- 8 1 8 3
te 5 horas. Como, agora, elas deverão dividir com justiça os
R$ 660,00 apurados com sua venda? Na verdade, o que 15 3 15
cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional ao
Dividir um número em partes diretamente 15 1
⇒ x = 160 ⋅ ⋅ ⇒ x = 100
proporcionais a outros números dados é 8 3
encontrar partes desse número que sejam
diretamente proporcionais aos números dados e Como x + y = 160, então y = 60. Concluindo, A deve
cuja soma reproduza o próprio número. receber R$ 100,00 e B, R$ 60,00.
tempo gasto na confecção do objeto.
4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes dire-
Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira foi
tamente proporcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B
contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho
trabalharam.
em duas turmas, prometendo pagá-las proporcionalmente. A
Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a
tarefa foi realizada da seguinte maneira: na primeira turma,
receber, e de y o que B tem a receber.
10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma, 12
Teremos então:
homens trabalharam durante 4 dias. Estamos considerando
X + Y = 660
que os homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A
empreiteira tinha R$ 29.400,00 para dividir com justiça entre
X Y as duas turmas de trabalho. Como fazê-lo?
=
6 5 Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores.
Trata-se aqui de uma divisão composta em partes proporcio-
Esse sistema pode ser resolvido, usando as propriedades nais, já que os números obtidos deverão ser proporcionais a
de proporção. Assim: dois números e também a dois outros.
X + Y
= Substituindo X + Y por 660, Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, produ-
6 + 5 zindo o mesmo resultado de 50 homens, trabalhando por um
660 X 6 ⋅ 660 dia. Do mesmo modo, na segunda turma, 12 homens traba-
vem = ⇒ X = = 360
11 6 11 lharam 4 dias, o que seria equivalente a 48 homens traba-
Como X + Y = 660, então Y = 300 lhando um dia.
Concluindo, A deve receber R$ 360,00 enquanto B, R$
300,00. Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto,
de divisão diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e 48
4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL (que é 12 . 4).
E se nosso problema não fosse efetuar divisão em partes
diretamente proporcionais, mas sim inversamente? Por e- Para dividir um número em partes de tal forma que
xemplo: suponha que as duas pessoas, A e B, trabalharam uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p
durante um mesmo período para fabricar e vender por R$ e q, basta divida esse número em partes
160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3 proporcionais a m . n e p . q.
dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O pro-
blema agora é dividir R$ 160,00 em partes inversamente
proporcionais a 3 e a 5, pois deve ser levado em considera- Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes in-
ção que aquele que se atrasa mais deve receber menos. versamente proporcionais a certos números é o mesmo que
fazer a divisão em partes diretamente proporcionais ao inver-
Dividir um número em partes inversamente propor- so dos números dados.
cionais a outros números dados é encontrar partes
desse número que sejam diretamente proporcio- Resolvendo nosso problema, temos:
Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira
nais aos inversos dos números dados e cuja soma turma; y: a quantia que deve receber a segunda turma.
reproduza o próprio número. Assim:

Raciocínio Lógico 19 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
x y x y Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 horas.
= ou =
10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48 Vamos analisar outra situação em que usamos a regra de
x + y x três.
⇒ =
50 + 48 50 Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h,
percorre um certo espaço durante 8 horas. Qual será o tempo
29400 x necessário para percorrer o mesmo espaço com uma
Como x + y = 29400, então = velocidade de 60 km/h?
98 50
29400 ⋅ 50 Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade
⇒x= ⇒ 15.000 (horas) (km/h)
98
8 90
Portanto y = 14 400.
x 60
Concluindo, a primeira turma deve receber R$ 15.000,00
da empreiteira, e a segunda, R$ 14.400,00. A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço per-
corrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo aumentará?"
Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada é negativa. Vemos, então, que as grandezas envolvidas são
trabalho usando como unidade o homem-hora. O nosso inversamente proporcionais.
problema é um exemplo em que esse critério poderia ser Como a proporção é inversa, será necessário invertermos
usado, ou seja, a unidade nesse caso seria homem-dia. Seria a ordem dos termos de uma das colunas, tornando a propor-
obtido o valor de R$ 300,00 que é o resultado de 15 000 : 50, ção direta. Assim:
ou de 14 400 : 48.
8 60
REGRA DE TRÊS SIMPLES
x 90
REGRA DE TRÊS SIMPLES
Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo Escrevendo a proporção, temos:
com o uso da regra de três de maneira prática. 8 60 8 ⋅ 90
= ⇒ x= = 12
Devemos dispor as grandezas, bem como os valores en- x 90 60
volvidos, de modo que possamos reconhecer a natureza da
proporção e escrevê-la. Concluindo, o automóvel percorrerá a mesma distância
Assim: em 12 horas.

Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância


(horas) percorrida Regra de três simples é um processo prático utilizado
(km) para resolver problemas que envolvam pares de
grandezas direta ou inversamente proporcionais.
Essas grandezas formam uma proporção em que se
6 900 conhece três termos e o quarto termo é procurado.
8 x
REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Vamos agora utilizar a regra de três para resolver proble-
mas em que estão envolvidas mais de duas grandezas pro-
Observe que colocamos na mesma linha valores que se
porcionais. Como exemplo, vamos analisar o seguinte pro-
correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o valor
blema.
desconhecido.
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produ-
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, para
zem 2 000 peças. Quantas máquinas serão necessárias para
indicar a natureza da proporção. Se elas estiverem no mes-
se produzir 1 680 peças em 6 dias?
mo sentido, as grandezas são diretamente proporcionais; se
em sentidos contrários, são inversamente proporcionais.
Como nos problemas anteriores, você deve verificar a na-
tureza da proporção entre as grandezas e escrever essa
Nesse problema, para estabelecer se as setas têm o
proporção. Vamos usar o mesmo modo de dispor as grande-
mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta: "Consi-
zas e os valores envolvidos.
derando a mesma velocidade, se aumentarmos o tempo,
aumentará a distância percorrida?" Como a resposta a essa
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3:
questão é afirmativa, as grandezas são diretamente propor-
número de máquinas dias número de peças
cionais.

Já que a proporção é direta, podemos escrever:


10 20 2000
6 900
=
8 x x 6 1680

7200 Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das


Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = = 1 200 setas é necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la
6
com as outras.

Raciocínio Lógico 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Supondo fixo o número de dias, responda à questão: necessário utilizar sempre proporções diretas, fica claro,
"Aumentando o número de máquinas, aumentará o número então, que qualquer problema dessa natureza poderá ser
de peças fabricadas?" A resposta a essa questão é afirmati- resolvido com regra de três simples.
va. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamente proporcionais.
3. TAXA PORCENTUAL
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à O uso de regra de três simples no cálculo de porcenta-
questão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o gens é um recurso que torna fácil o entendimento do assunto,
número de dias necessários para o trabalho?" Nesse caso, a mas não é o único caminho possível e nem sequer o mais
resposta é negativa. Logo, as grandezas 1 e 2 são inversa- prático.
mente proporcionais.
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário,
Para se escrever corretamente a proporção, devemos fa- inicialmente, dar nomes a alguns termos. Veremos isso a
zer com que as setas fiquem no mesmo sentido, invertendo partir de um exemplo.
os termos das colunas convenientes. Naturalmente, no nosso
exemplo, fica mais fácil inverter a coluna da grandeza 2. Exemplo:
Calcular 20% de 800.
10 6 2000 20
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100
100
x 20 1680 partes e tomar 20 dessas partes. Como a centésima parte de
800 é 8, então 20 dessas partes será 160.
Agora, vamos escrever a proporção:
10 6 2000 Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal;
= ⋅ 160 de porcentagem.
x 20 1680
Temos, portanto:
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas  Principal: número sobre o qual se vai calcular a
outras é proporcional ao produto delas.) porcentagem.
10 12000 10 ⋅ 33600  Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do
= ⇒ x= = 28 principal.
x 33600 12000  Porcentagem: número que se obtém somando cada
uma das 100 partes do principal até conseguir a taxa.
Concluindo, serão necessárias 28 máquinas.
A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcu-
larmos uma porcentagem de um principal conhecido, não é
necessário utilizar a montagem de uma regra de três. Basta
dividir o principal por 100 e tomarmos tantas destas partes
PORCENTAGEM quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.

1. INTRODUÇÃO Exemplo:
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha Calcular 32% de 4.000.
vitrinas, frequentemente se vê às voltas com expressões do Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a
tipo: centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a
 "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%." 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a resposta para o pro-
 "O rendimento da caderneta de poupança em blema.
fevereiro foi de 18,55%."
 "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o re-
381,1351%. sultado dessa divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o
 "Os preços foram reduzidos em até 0,5%." 32
principal por ou 0,32. Vamos usar esse raciocínio de
100
Mesmo supondo que essas expressões não sejam com- agora em diante:
pletamente desconhecidas para uma pessoa, é importante
fazermos um estudo organizado do assunto porcentagem,
uma vez que o seu conhecimento é ferramenta indispensável Porcentagem = taxa X principal
para a maioria dos problemas relativos à Matemática Comer-
cial.
JUROS SIMPLES
2. PORCENTAGEM Consideremos os seguintes fatos:
O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar • Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo prazo
números usando a proporção direta. Só que uma das razões de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo, R$ 24
da proporção é um fração de denominador 100. Vamos dei- 000,00 de juros.
xar isso mais claro: numa situação em que você tiver de cal- • O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. Se
cular 40% de R$ 300,00, o seu trabalho será determinar um eu comprar essa mesma televisão em 10 prestações,
valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso vou pagar por ela R$ 4.750,00. Portanto, vou pagar
pode ser resumido na proporção: R$750,00 de juros.
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em dinhei-
40 x ro que se recebe por emprestar uma quantia por determinado
= tempo.
100 300
Então, o valor de x será de R$ 120,00. No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em dinheiro
Sabendo que em cálculos de porcentagem será que se paga quando se compra uma mercadoria a prazo.

Raciocínio Lógico 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Assim: Dai:
 Quando depositamos ou emprestamos certa quantia 3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒
por determinado tempo, recebemos uma compensa- 3600
ção em dinheiro. x=
 Quando pedimos emprestada certa quantia por deter- 0,072
minado tempo, pagamos uma compensação em di- x = 50 000
nheiro. Resposta: A quantia emprestada foi de R$ 50.000,00.
 Quando compramos uma mercadoria a prazo, paga-
mos uma compensação em dinheiro. 4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado du-
rante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00. Qual foi a
Pelas considerações feitas na introdução, podemos dizer taxa (em %) ao mês?
que : De acordo com os dados do problema:
x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses
Juro é uma compensação em dinheiro que se Devemos, então, resolver o seguinte problema:
recebe ou que se paga. 4 800 representam quantos % de 80 000?
Dai:
Nos problemas de juros simples, usaremos a seguinte 4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800
nomenclatura: dinheiro depositado ou emprestado denomina- 4 800 48
se capital. x= ⇒ x= ⇒ x = 0,01
480 000 4 800
O porcentual denomina-se taxa e representa o juro rece- 1
bido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano. 0,01 = =1%
100
Resposta: A taxa foi de 1% ao mês.
O período de depósito ou de empréstimo denomina-se
tempo.
Resolva os problemas:
- Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao mês,
A compensação em dinheiro denomina-se juro.
durante 8 meses, quanto deverei receber de juros?
- Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos, à ta-
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES xa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 000,00 de juros.
Qual foi a quantia aplicada?
Vejamos alguns exemplos: - Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante 1
ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final desse
1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um capital tempo, quanto receberei de juros e qual o capital acu-
de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao ano, durante 5 mulado (capital aplicado + juros)?
anos. - Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. Como
De acordo com os dados do problema, temos: vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a loja cobrará
25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos juros simples de 1,6% ao mês. Quanto vou pagar por
125 esse aparelho.
125% = = 1,25 - A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 me-
100
ses, rendeu juros de R$ 33 000,00. Qual foi a taxa
(%) mensal da aplicação
Nessas condições, devemos resolver o seguinte proble- - Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou compra-
ma: la no prazo de 5 meses, a loja vendedora cobrara ju-
Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai: ros simples de 1,5% ao mês. Quanto pagarei por essa
x = 125% de 720 000 = geladeira e qual o valor de cada prestação mensal, se
1,25 . 720 000 = 900 000.
todas elas são iguais.
900.000 – 720.000 = 180.000 - Comprei um aparelho de som no prazo de 8 meses. O
Resposta: Os juros produzidos são de R$ 180.000,00 preço original do aparelho era de R$ 800,00 e os juros
simples cobrados pela firma foram de R$ 160,00. Qual
2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a uma
foi a taxa (%) mensal dos juros cobrados?
taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quanto esse ca-
pital me renderá de juros? Respostas
1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses 10,8% R$ 4 400,00
10,8 R$ 70 000,00
= = 0,108
100 R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00
Dai: R$ 5 220,00
x = 0,108 . 10 000 = 1080 1,1%
Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00. R$ 1 075,00 e R$ 215,00
2,5%
3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia durante 6
meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo pagar R$ 3
600,00 de juros. Qual foi a quantia emprestada? Significado de comparação
De acordo com os dados do problema:
1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses
7,2 a comparação não é entre dois ou mais objetos, ou um
7,2% = = 0,072 processo que faz com que o ser humano a fim de identificar
100
os diferentes aspectos que relacionam-se através de uma
Nessas condições, devemos resolver o seguinte proble-
análise sensorial.Sua base principal é detalhando as
ma:
semelhanças ou diferenças que apresentam elementos com
3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule x.
um símile, uma vez que é ilógico fazer uma comparação
entre duas coisas que não têm nada em comum.a

Raciocínio Lógico 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
comparação pode ser definida do ponto de vista técnico, no TEORIA DOS CONJUNTOS
entanto, temos ideias claras do que é uma parte do termo
diário do dia-a-dia.
CONJUNTO

Uma comparação experimental é feita através do processo Em matemática, um conjunto é uma coleção de
de observação das reações de cada um dos elementos elementos. Não interessa a ordem e quantas vezes os
envolvidos.Por exemplo na química deste meio de estudo elementos estão listados na coleção. Em contraste, uma
como uma ferramenta é usado para observar a resposta dos coleção de elementos na qual a multiplicidade, mas não a
elementos químicos para suas interações.Geralmente em ordem, é relevante, é chamada multiconjunto.
laboratórios já testei a maioria das reações entre elementos,
no entanto, a nível de estudo permanecem incógnitas de Conjuntos são um dos conceitos básicos da matemática.
parâmetros e comparativo para poder prosseguir com uma Um conjunto é apenas uma coleção de entidades, chamadas
prática mais do que o ensino teórico.a comparação em vários de elementos. A notação padrão lista os elementos
campos em que é aplicada visa a própria interação do separados por vírgulas entre chaves (o uso de "parênteses"
homem com o meio ambiente.o conceito de símile que ou "colchetes" é incomum) como os seguintes exemplos:
falamos que a resposta do ser humano na presença de dois
ou mais elementos cujas características correspondem {1, 2, 3}
mesmo quando têm semelhança é automática, que nos dá a
idéia de também aplicar a mesma referência quando falamos {1, 2, 2, 1, 3, 2}
de uma comparação.
{x : x é um número inteiro tal que 0<x<4}
a razão por que uma pessoa compara uma coisa a outra é
Os três exemplos acima são maneiras diferentes de
diversificada e vai de acordo com a necessidade naquele
representar o mesmo conjunto.
momento.Se uma mulher é encontrado nos corredores de um
supermercado, é comparar os preços do produto que você
está procurando, automaticamente está fazendo uma relação É possível descrever o mesmo conjunto de diferentes
entre o preço e a qualidade do produto, em seguida, a análise maneiras: listando os seus elementos (ideal para conjuntos
comparativa ultrapassa o que você tem inicialmente num pequenos e finitos) ou definindo uma propriedade de seus
ápice.Comparação em um certo ponto pode tornar-se elementos. Dizemos que dois conjuntos são iguais se e
retórica, esta figura que se relaciona com quem fala, mas somente se cada elemento de um é também elemento do
tente não ser interpretado exatamente como suas palavras outro, não importando a quantidade e nem a ordem das
indicam, pretende fazer uma comparação subliminar, um ocorrências dos elementos.
pouco, tornando-se inexpressivo de verdade.
Conceitos essenciais
Definição de comparação
 Conjunto: representa uma coleção de objetos,
Comparação (do latim comparatĭo) é a ação ou efeito de geralmente representado por letras maiúsculas;
comparar.Esta palavra refere-se a chamar a atenção para
duas ou mais coisas para reconhecer suas diferenças e  Elemento: qualquer um dos componentes de um
semelhanças e descobrir as suas relações.Comparar, conjunto, geralmente representado por letras minúsculas;
portanto, é verificada.
 Pertinência: é a característica associada a um
elemento que faz parte de um conjunto;
Por exemplo: "a comparação entre o espaço de dois foguetes
mostra que os EUA é muito mais avançada", "nenhum Pertence ou não pertence
jogador de futebol consegue resistir a comparação com Diego
Maradona", "a comparação dos dois casos que o analista
encontrou-Me muito interessante". Se é um elemento de , nós podemos dizer que o
elemento pertence ao conjunto e podemos escrever
. Se não é um elemento de , nós podemos
a comparação pode se concentrar em aspectos físicos ou
dizer que o elemento não pertence ao conjunto e
questões simbólicas.Desta forma, duas pessoas podem ser
comparadas diferente.Uma comparação física irá revelar que podemos escrever .
um é mais elevado, menos gordura e canosa mais do que a
outra.Comparando as personalidades, sem dúvida uma das
duas pessoas está mais sociável, muitas vezes expressas em 1. Conceitos primitivos
voz alta nas reuniões e dedica-se mais facilmente links.
Na gramática, a comparação indica três diferentes graus de Antes de mais nada devemos saber que conceitos
adjetivos: positivo, comparativo e superlativo.o adjetivo limpo primitivos são noções que adotamos sem definição.
pode aparecer no grau positivo ("a água está limpa"), no grau
comparativo ("água desta lagoa é mais limpa que a água da Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto,
fonte") ou no grau superlativo ("água desta lagoa é terrível"). o de elemento e o de pertinência de um elemento a um con-
O recurso de comparação pode também criar uma figura junto. Assim, devemos entender perfeitamente a frase: de-
retórica, conhecida como símile, que é definida com terminado elemento pertence a um conjunto, sem que te-
elementos de relacionamento como "é" ou "como": "as mãos nhamos definido o que é conjunto, o que é elemento e o que
como martelos destruíram as golpes de porta", "ladrão andou significa dizer que um elemento pertence ou não a um con-
em torno dos telhados que gato à noite". Bibliografia - junto.
Wikipédia
2 Notação

Raciocínio Lógico 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a H = { x | x é par positivo }


seguinte notação:
A representação gráfica de um conjunto é bastante cômo-
• os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, da. Através dela, os elementos de um conjunto são represen-
C, ... ; tados por pontos interiores a uma linha fechada que não se
• os elementos são indicados por letras minúsculas: a, entrelaça. Os pontos exteriores a esta linha representam os
b, c, x, y, ... ; elementos que não pertencem ao conjunto.
• o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é
indicado com x ∈ C; Exemplo
• o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto
C é indicado y ∉ C.

3. Representação dos conjuntos

Um conjunto pode ser representado de três maneiras:

• por enumeração de seus elementos;


• por descrição de uma propriedade característica do
conjunto;
• através de uma representação gráfica.
Um conjunto é representado por enumeração quando
todos os seus elementos são indicados e colocados dentro
de um par de chaves.

Exemplo: Por esse tipo de representação gráfica, chamada


diagrama de Euler-Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈ C, z
a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto ∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c ∉ C, d ∉ C.
formado pelos algarismos do nosso sistema de numeração.
b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, 4 Número de elementos de um conjunto
x, z ) indica o conjunto formado pelas letras do nosso
alfabeto. Consideremos um conjunto C. Chamamos de número de
c) Quando um conjunto possui número elevado de elementos deste conjunto, e indicamos com n(C), ao número
elementos, porém apresenta lei de formação bem clara, de elementos diferentes entre si, que pertencem ao conjunto.
podemos representa-lo, por enumeração, indicando os Exemplos
primeiros e os últimos elementos, intercalados por
reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ; 98 ) indica o conjunto a) O conjunto A = { a; e; i; o; u }
dos números pares positivos, menores do que100. é tal que n(A) = 5.
d) Ainda usando reticências, podemos representar, por b) O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal que
enumeração, conjuntos com infinitas elementos que tenham n(B) = 10.
uma lei de formação bem clara, como os seguintes: c) O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n (C) =
99.
D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números
inteiros não negativos; 5 Conjunto unitário e conjunto vazio
E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos números
inteiros; Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C, tal que
F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números n (C) = 1.
ímpares positivos.
Exemplo: C = ( 3 )
A representação de um conjunto por meio da descrição de
uma propriedade característica é mais sintética que sua re- E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c, tal que
presentação por enumeração. Neste caso, um conjunto C, de n(C) = 0.
elementos x, será representado da seguinte maneira: 2
Exemplo: M = { x | x = -25}
C = { x | x possui uma determinada propriedade }
O conjunto vazio é representado por { } ou por ∅.
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui
uma determinada propriedade: Exercício resolvido

Exemplos Determine o número de elementos dos seguintes com


juntos :
O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser
representado por descrição da seguinte maneira: A = { x | x a) A = { x | x é letra da palavra amor }
é algarismo do nosso sistema de numeração } b) B = { x | x é letra da palavra alegria }
c) c é o conjunto esquematizado a seguir
O conjunto G = { a; e; i; o, u } pode ser representado por d) D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 )
descrição da seguinte maneira G = { x | x é vogal do nosso e) E é o conjunto dos pontos comuns às relas
alfabeto } r e s, esquematizadas a seguir :

O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser representado


por descrição da seguinte maneira:

Raciocínio Lógico 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Observações:

• Quando A não é subconjunto de B, indicamos com A


B ou B
⊄ A.
• Admitiremos que o conjunto vazio está contido em
qualquer conjunto.

Resolução 8 Número de subconjuntos de um conjunto dado


Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n elementos,
n
a) n(A) = 4 então este conjunto terá 2 subconjuntos. Exemplo
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de possuir
dote letras, possui apenas seis letras distintas entre si. O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo, ele
2
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que pertencem a C: terá 2 = 4 subconjuntos.
ceCedeC
d) observe que: Exercício resolvido:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo 1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C =
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo (a; e; i; o; u ) .
8 = 2 . 4 é o 4º par positivo
. . Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o
5
. . número dos seus subconjuntos será 2 = 32.
. .
98 = 2 . 49 é o 49º par positivo Exercícios propostas:

logo: n(D) = 49 2. Determine o número de subconjuntos do conjunto


C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
e) As duas retas, esquematizadas na figura,
possuem apenas um ponto comum. Resposta: 1024
Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário.
3. Determine o número de subconjuntos do conjunto
6 igualdade de conjuntos 1 1 1 2 3 3
C=  ; ; ; ; ; 
Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e indica- 2 3 4 4 4 5 
remos com A = 8, se ambos possuírem os mesmos elemen-
tos. Quando isto não ocorrer, diremos que os conjuntos são Resposta: 32
diferentes e indicaremos com A ≠ B. Exemplos .
B) OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
a) {a;e;i;o;u} = {a;e;i;o;u}
b) {a;e;i;o,u} = {i;u;o,e;a} 1 União de conjuntos
c) {a;e;i;o;u} = {a;a;e;i;i;i;o;u;u}
d) {a;e;i;o;u} ≠ {a;e;i;o} Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou reunião
2
e) { x | x = 100} = {10; -10} de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao conjunto constituído
2
f) { x | x = 400} ≠ {20} por todos os elementos que pertencem a A ou a B.

7 Subconjuntos de um conjunto Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando


com hachuras a interseção dos conjuntos, temos:
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um
conjunto B se todo elemento, que pertencer a A, também
pertencer a B.

Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o


conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B :

Exemplos

a) {a;b;c} U {d;e}= {a;b;c;d;e}


b) {a;b;c} U {b;c;d}={a;b;c;d}
c) {a;b;c} U {a;c}={a;b;c}
Indicamos que A é um subconjunto de B de duas
maneiras: 2 Intersecção de conjuntos

a) A ⊂ B; que deve ser lido : A é subconjunto de B ou Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interseção de
A está contido em B ou A é parte de B; A com B, e indicamos com A ∩ B, ao conjunto constituído
b) B ⊃ A; que deve ser lido: B contém A ou B inclui A. por todos os elementos que pertencem a A e a B.

Exemplo Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando


com hachuras a intersecção dos conjuntos, temos:
Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = { x | x é
brasileiro} ; temos então que A ⊂ B e que B ⊃ A.

Raciocínio Lógico 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Exemplos
a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅ 3. No diagrama seguinte temos:
b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c} n(A) = 20
c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c} n(B) = 30
n(A ∩ B) = 5
Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como no
exemplo a, dizemos que os conjuntos são disjuntos. Determine n(A ∪ B).
Resolução
Exercícios resolvidos

1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t ),
determinar os seguintes conjuntos:
a) A ∪ B f) B ∩ C
b) A ∩ B g) A ∪ B ∪ C
c) A ∪ C h) A ∩ B ∩ C
d) A ∩ C i) (A ∩ B) U (A ∩ C) Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30 elementos de
e) B ∪ C B, estaremos considerando os 5 elementos de A n B duas
vezes; o que, evidentemente, é incorreto; e, para corrigir este
Resolução erro, devemos subtrair uma vez os 5 elementos de A n B;
a) A ∪ B = {x; y; z; w; v } teremos então:
b) A ∩ B = {x }
c) A ∪ C = {x; y;z; u; t } n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) ou seja:
d) A ∩ C = {y }
e) B ∪ C={x;w;v;y;u;t} n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então:
f) B ∩ C= ∅
g) A ∪ B ∪ C= {x;y;z;w;v;u;t} n(A ∪ B) = 45.
h) A ∩ B ∩ C= ∅
4 Conjunto complementar
i) (A ∩ B) ∪ u (A ∩ C)={x} ∪ {y}={x;y}
Dados dois conjuntos A e B, com B ⊂ A, chamamos
2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras de conjunto complementar de B em relação a A, e indicamos
os conjuntos: : com CA B, ao conjunto A - B.
Observação: O complementar é um caso particular de
a) A ∩ B ∩ C diferença em que o segundo conjunto é subconjunto do
b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C) primeiro.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando


com hachuras o complementar de B em relação a A, temos:

.Resolução
Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f}

Observação: O conjunto complementar de B em


relação a A é formado pelos elementos que faltam para
"B chegar a A"; isto é, para B se igualar a A.

Exercícios resolvidos:

4. Sendo A = { x; y; z } , B = { x; w; v } e C = { y; u; t
}, determinar os seguintes conjuntos:

A–B C-A
B–A B–C

Raciocínio Lógico 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A–C C–B _______________________________________________________

Resolução _______________________________________________________
_______________________________________________________
a) A - B = { y; z }
b) B - A= {w;v} _______________________________________________________
c) A - C= {x;z} _______________________________________________________
d) C – A = {u;t}
e) B – C = {x;w;v} _______________________________________________________
f) C – B = {y;u;t}
_______________________________________________________

Exemplos de conjuntos compostos por números


_______________________________________________________
_______________________________________________________
Nota: Nesta seção, a, b e c são números naturais,
enquanto r e s são números reais.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
1. Números naturais são usados para contar. O
_______________________________________________________
símbolo usualmente representa este conjunto.
_______________________________________________________
2. Números inteiros aparecem como soluções de _______________________________________________________
equações como x + a = b. O símbolo usualmente
representa este conjunto (do termo alemão Zahlen que _______________________________________________________
significa números). _______________________________________________________

3. Números racionais aparecem como soluções de _______________________________________________________

equações como a + bx = c. O símbolo usualmente _______________________________________________________


representa este conjunto (da palavra quociente). _______________________________________________________

4. Números algébricos aparecem como soluções de _______________________________________________________


equações polinomiais (com coeficientes inteiros) e envolvem _______________________________________________________
raízes e alguns outros números irracionais. O símbolo ou
_______________________________________________________
usualmente representa este conjunto. ______________________________________________________

5. Números reais incluem os números algébricos e os _______________________________________________________


números transcendentais. O símbolo usualmente _______________________________________________________
representa este conjunto.
_______________________________________________________
6. Números imaginários aparecem como soluções de _______________________________________________________
2
equações como x + r = 0 onde r > 0. O símbolo
_______________________________________________________
usualmente representa este conjunto.
_______________________________________________________
7. Números complexos é a soma dos números reais e
_______________________________________________________
dos imaginários: . Aqui tanto r quanto s podem ser
iguais a zero; então os conjuntos dos números reais e o dos _______________________________________________________
imaginários são subconjuntos do conjunto dos números _______________________________________________________
complexos. O símbolo usualmente representa este
_______________________________________________________
conjunto.
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___________________________________ _______________________________________________________
___________________________________ _______________________________________________________
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Raciocínio Lógico 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
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Raciocínio Lógico 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA pessoais (PCs) podem variar. E detalhe: com exceção do tablet, todos os
Conceitos básicos do hardware e periféricos de um modelos estão à venda por aí.
microcomputador. Browsers Internet Explorer, Firefox. Desktops e notebooks
Ferramentas e aplicações de informática. Ambientes Vamos dar uma repassada nos tipos básicos de computador. Os desk-
Windows. Correio eletrônico. tops são os computadores de mesas. Compostos por monitor, mouse,
Procedimento para a realização de cópia de segurança teclado e a Unidade de Processamento Central (CPU), aquele módulo
(backup). onde ficam o drive óptico, disco rígido e demais componentes, é o formato
Noções de Informática: Sistema operacional Windows mais tradicional dos PCs. A maior vantagem dos desktops é maior possibi-
XP e Windows 7. lidade de se fazer upgrade no hardware. Trocar o disco rígido por um mais
Microsoft Office - Word e Excel. Conceitos de organi- espaçoso, instalar mais memória RAM ou mesmo uma placa de vídeo
mais robusta são tarefas bem mais fáceis do que em outros tipos de
zação de arquivos e métodos de acesso. Conceitos e
computador. Os notebooks (termo cuja tradução literal é cadernos), são a
tecnologias. Microsoft Office: Word 2007, Excel 2007, versão móvel dos desktops. E este é o seu grande trunfo: poder ser levado
Power Point 2007 e Microsoft Outlook 2007. para tudo quanto é lado. E com o aprimoramento dos processadores
Conceitos e tecnologias relacionados à Internet e a voltados para esse tipo de equipamento, muitos notebooks – também
Correio Eletrônico. Internet Explorer 8. Conceitos bási- conhecidos como laptops ou computadores de colo – não perdem em
cos de segurança da informação. nada para os desktops quando o assunto é desempenho. Aliás, há mode-
los portáteis tão poderosos e grandes que até foram classificados em outra
Definição categoria de computador: a dos desknotes, notebooks com telas de 17
A informática é a ciência que tem como objetivo estudar o tratamento polegadas ou mais, que mais servem para ficar na mesa do que na mochi-
da informação através do computador. Este conceito ou esta definição é la. O lado ruim dos notes tradicionais é que são mais limitados em termos
ampla devido a que o termo informática é um campo de estudo igualmente de upgrade, já que além de não contarem com a mesma diversidade de
amplo. componentes que os seus irmãos de mesa, uma expansão de funções em
A informática ajuda ao ser humano na tarefa de potencializar as capa- um notebook é bem mais cara.
cidades de comunicação, pensamento e memória. A informática é aplica-
da em várias áreas da atividade social, e podemos perfeitamente usar All-in-one ou Tudo-em-um
como exemplo as aplicações multimídia, arte, desenho computadorizado, Como o próprio nome diz, esse computador de mesa – ou desktop –
ciência, vídeo jogos, investigação, transporte público e privado, telecomu- traz tudo dentro de uma única peça. Nada de monitor de um lado e CPU
nicações, robótica de fabricação, controle e monitores de processos indus- do outro: tudo o que vai neste último foi incorporado ao gabinete do moni-
triais, consulta e armazenamento de informação, e até mesmo gestão de tor, o que inclui placa-mãe, disco rígido, drive óptico, portas USB e por aí
negócios. A informática se popularizou no final do século XX, quando vai. Já teclado e mouse continuam de fora. Mas o bom é que diversos
somente era usada para processos industriais e de uso muito limitado, e modelos de computador AIO vêm com modelos sem fios desse acessório.
passou a ser usada de forma doméstica estendendo seu uso a todo aque- Ou seja, se você for o felizardo comprador de um PC do tipo com uma tela
le que pudesse possuir um computador. A informática, à partir de essa de 20 polegadas ou superior, mais placa sintonizadora de TV (digital, de
época começou a substituir os costumes antigos de fazer quase tudo a preferência) poderá usá-lo com um televisor turbinado. Imagina poder
mão e potencializou o uso de equipamentos de música, televisores, e assistir TV, gravar a programação, dar stop na transmissão de TV ao vivo
serviços tão essenciais nos dias atuais como a telecomunicação e os e, ainda por cima, dar uma “internetada” na hora do intervalo? E, pra
serviços de um modo geral. completar, sem ver a bagunça de cabos típica dos desktops convencionais
O termo informática provém das palavras de origem francesa “informa- e ainda contar com tela touschscreen – como o modelo ao lado, o HP
tique” (união das palavras “information”, Informática e “Automatique”, TouchSmart? Os pontos negativos desse equipamento são o custo, bem
automática. Se trata de um ramo da engenharia que tem relação ao trata- mais alto do que o de um desktop convencional.
mento da informação automatizada mediante o uso de máquinas. Este
campo de estudo, investigação e trabalho compreende o uso da computa- Tablet PC
ção para solucionar problemas vários mediante programas, desenhos, Há anos que a indústria aposta nos tablets PCs, computadores portá-
fundamentos teóricos científicos e diversas técnicas. teis que contam com tela sensível ao toque rotacionável. A possibilidade
A informática produziu um custo mais baixo nos setores de produção e de torcer a tela e dobrá-la sobre o teclado faz com que seja possível
o incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias graças a segurá-lo com uma mão (o que pode ser um pouco penoso por causa do
automatização dos processos de desenho e fabricação. peso) e escrever ou desenhar na tela com a outra por meio de uma caneti-
Com aparecimento de redes mundiais, entre elas, a mais famosa e nha conhecida como stylus. Os ancestrais diretos dos tablets atuais já
conhecida por todos hoje em dia, a internet, também conhecida como a viveram dias melhores no mercado. No entanto, ainda são lançados mode-
rede das redes, a informação é vista cada vez mais como um elemento de los do tipo todos os anos, como o netbook conversível Asus EeePC Touch
criação e de intercambio cultural altamente participativo. T101MT quetestamos há alguns dias. Voltados principalmente para o
A Informática, desde o seu surgimento, facilitou a vida dos seres hu- mercado corporativo, dificilmente você, usuário doméstico, verá um desses
manos em vários sentidos e nos dias de hoje pode ser impossível viver sendo usado por aí.
sem o uso dela.queconceito.com.Br
Netbook
Tipos De Computadores Versão reduzida e bem mais econômica dos notebooks, os netbooks
surgiram como a mais nova sensação do mercado – mas não conseguiram
Emerson Rezende manter o pique. A queda do preço dos notebooks e o surgimento de outros
Podemos dizer com tranquilidade que vivemos atualmente um verda- tipos de computador reduziram o alcance desses pequenos. Como contam
deiro “boom” no que se refere à diversidade de formas, preços, tamanhos com pouquíssimos recursos computacionais, são voltados para o usuário
e cores de computadores pessoais. A variedade é tão grande que o con- que vive em trânsito e só precisa acessar a internet para baixar e-mails,
sumidor pode se sentir perdido em meio a tantas opções ou, na pior das visitar um site ou outro e...só. Nem com drive óptico eles vêm, o que obriga
hipóteses, até mesmo enganado ou prejudicado. Afinal, já pensou adquirir o proprietário a comprar um drive externo ou depender de arquivos que
determinado equipamento e descobrir que poderia ter comprado outro? E possam ser rodados a partir de pen drives caso necessite instalar mais
que ele só não fez isso porque não hava sido informado, seja pela impren- programas. E como são equipados com telas de até 10 polegadas e pro-
sa especializada, pelos “amigos que manjam de informática” ou, pior, pelo cessadores da família Intel Atom, dificilmente o usuário conseguirá rodar
vendedor da loja? algum programa diferente do que os que já vêm com ele. Por outro lado,
Quem detém a informação, detém o poder, caro leitor internauta. Va- em matéria de consumo de bateria, os netbooks são imbatíveis: há mode-
mos mostrar aqui alguns exemplos do quanto o formato dos computadores los que aguentam até 10 horas longe da tomada em uso normal.

Informática 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Nettop Dispositivos de Entrada e Saída
Eis um dos formatos (ou fatores de forma, para os mais técnicos) de O avanço da tecnologia deu a possibilidade de se criar um dispositivo
computador mais surpreendente que você pode encontrar. Trata-se da com a capacidade de enviar e transmitir dados. Tais periféricos são classi-
versão de mesa dos netbooks. Ou seja, pegue um desses, tire a tela , o ficados como dispositivos de entrada e saída. São eles:
teclado e coloque tudo isso em um gabinete do tamanho de uma caixa de Pen Drives – Tipo de memória portátil e removível com capacidade de
DVD (ok, um pouco maior, vai) e você terá um glorioso nettop. Feitos transferir dados ou retirar dados de um computador.
inicialmente para serem uma versão econômica de PCs para uso comerci-
al – como caixas de lojas e supermercados, por exemplo – logo surgiram Impressora Multifuncional - Como o próprio nome já diz este tipo
modelos para serem conectados à TV, como o aparelho produzido pela impressora poder servir tanto como copiadora ou scanner.
Positivo Informática ao lado. Com saída HDMI, leitor de disco Blu-Ray e Monitor Touchscreen – Tela de monitor sensível ao toque. Através
um processador Intel Atom que trabalha em conjunto com um chip gráfico dela você recebe dados em forma de imagem e também enviar dados e
poderoso, esse computador ainda traz o poder do Windows Media Center comandos ao computador através do toque. A tecnologia é mais usada na
para dar mais inteligência à sua TV. O lado ruim do nettop é que ainda há indústria telefônica e seu uso em monitores de computadores ainda está
pouquíssimos modelos no mercado e, os que já foram lançados, não são em fase de expansão.
nada baratos. Secure Digital Card

Dispositivos de Entrada e Saída do Computador No básico, cartões SD são pequenos cartões que são usados
popularmente em câmeras, celulares e GPS, para fornecer ou aumentar a
Dispositivos de entrada/saída é um termo que caracteriza os tipos de memória desses dispositivos. Existem muitas versões, mas a mais
dispositivo de um computador. conhecida, sem dúvida é o micro-SD, o cartão de memória que funciona
Imput/Output é um termo da informática referente aos dispositivos na maioria dos celulares.
de Entrada e Saída. Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma
Quando um hardware insere dados no computador, dizemos que ele é evolução da tecnologiaMultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades
um dispositivo de entrada. Agora quando esses dados são colocados a de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às
mostra, ou quando saem para outros dispositivos, dizemos que estes exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou
hardwares são dispositivos de saída. a exclusão do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½".
Saber quais são os dispositivos de entrada e saída de um computador
é fácil. Não pense que é um bicho de sete cabeças. Listarei neste artigo os Se tornou o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício
principais dispositivos de entrada e saída do computador. do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o
concorrente Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e
Dispositivo de Entrada do Computador conta já com a adesão de grandes fabricantes
como Canon,Kodak e Nikon que anteriormente utilizavam exclusivamente
Teclado – Principal dispositivo de entrada do computador. É nele que
o padrão CF (sendo que seguem usando o CF apenas em suas câmeras
você insere caracteres e comandos do computador. No inicio da computa-
profissionais). Além disso, está presente também
ção sua existência era primordial para que o ser humano pudesse interagi
em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD, MicroSD e Transflash),
com o computador. O inserimento de dados eram feitos através dos
sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis e até em aparelhos de
prompt de comandos.
som automotivo.
Mouse – Não menos importante que os teclados os mouses ganha-
ram grande importância com advento da interface gráfica. É através dos
botões do mouse que interagirmos com o computador. Os sistemas opera-
cionais de hoje estão voltados para uma interface gráfica e intuitiva onde é
difícil imaginar alguém usando um computador sem este periférico de
entrada. Ícones de programas, jogos e links da internet, tudo isto é clicado
através dos mouses.
Touchpad – É um dispositivo sensível ao toque que na informática
tem a mesma função que o mouse. São utilizados principalmente em
Notebooks.
Web Cam – Câmera acoplada no computador e embutida na maioria
dos notebooks. Dependendo do programa usado, sua função e capturar
imagens que podem ser salvos tanto como arquivos de imagem ou como
arquivos de vídeo.
Scanner – Periférico semelhante a uma copiadora, mas com função
Hardware
contraria. O escâner tem a função de capturar imagens e textos de docu-
O hardware pode ser definido como um termo geral para
mentos expostos sobre a sua superfície. Estes dados serão armazenados
equipamentos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos, puxadores,
no próprio computador.
fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios, talheres e
Microfone – Periférico de entrada com a função de gravação de voz e peças de máquinas. No âmbito eletrônico o termo "hardware" é bastante
testes de pronuncias. Também podem ser usados para conversação utilizado, principalmente na área de computação, e se aplica à unidade
online. central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e
Dispositivo de Saída do Computador saída. O termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes
Monitor – Principal dispositivo de saída de um computador. Sua fun- específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico
ção é mostrar tudo que está sendo processado pelo computador. pormenorizado bem como a tecnologia de embalagem da máquina.
Impressora – Dispositivo com a função de imprimir documentos para O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados
um plano, folha A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode ser um dese- processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos
nho, textos, fotos e gravuras. Existem diversos tipos de impressora as usuários de computadores modernos é realizada através do software, que
mais conhecidas são a matricial, jato de tinta, a laser e a Plotter. é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em
algo útil para o ser humano.
Caixas de Som – Dispositivo essencial para quem desejar processar
O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores
arquivos de áudio como MP3, WMA e AVI.
pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que
necessitam de processamento computacional, como os dispositivos
encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis,
aparelhos celulares (em Portugal telemóveis), entre outros.

Informática 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de
projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores. Arquitetura aberta
Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem A arquitectura aberta (atualmente mais utilizada, criada inicialmente
de capital. pela IBM) é a mais aceita atualmente, e consiste em permitir que outras
empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura, permitindo
História do Hardware que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa montar seu
A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a computação próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que
há milênios. Pode se considerar que o ábaco, utilizado para fazer cálculos, se enquadrem com cada usuário.
tenha sido um dos primeiros hardwares usados pela humanidade. A partir
do século XVII surgem as primeiras calculadoras mecânicas. Em Arquitetura fechada
1623 Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica. A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da arquitetura
APascalina de Blaise Pascal (1642) e a calculadora de Gottfried Wilhelm por outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que
von Leibniz (1670) vieram a seguir. fabricam computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos
Em 1822 Charles Babbage apresenta sua máquina diferencial e em de hardware diminuam muito, fazendo com que o computador funcione
1835 descreve sua máquina analítica. Esta máquina tratava-se de um mais rápido e aumentando a qualidade do computador. No entanto, nesse
projeto de um computador programável de propósito geral, empregando tipo de arquitetura, o utilizador está restringido a escolher de entre os
cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para fornecer produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador.
energia. Babbage é considerado o pioneiro e pai da computação. 8Ada Neste momento, a Apple não pertence exatamente a uma arquitetura
Lovelace, filha de lord Byron, traduziu e adicionou anotações ao Desenho fechada, mas a ambas as arquiteturas, sendo a única empresa que produz
da Máquina Analítica. computadores que podem correr o seu sistema operativo de forma legal,
mas também fazendo parte do mercado de compatíveis IBM.
A partir disto, a tecnologia do futuro foi evoluindo passando pela Principais componentes
criação de calculadoras valvuladas, leitores de cartões perfurados,  1 Microprocessador (Intel, AMD e VIA)
máquinas a vapor e elétrica, até que se cria o primeiro computador digital  2 Disco rígido (memória de massa, não volátil, utilizada para
durante a segunda guerra mundial. Após isso, a evolução escrita e armazenamento dos dados)
dos hardwares vem sendo muita rápida e sofisticada. A indústria  3 Periféricos (impressora, scanner, webcam, etc.)
do hardware introduziu novos produtos com reduzido tamanho como  4 Softwares (sistema operativo, softwares específicos)
um sistema embarcado, computadores de uso pessoal, telefones, assim  5 BIOS ou EFI
como as novas mídias contribuindo para a sua popularidade.  6 Barramento
 7 Memória RAM
Sistema binário  8 Dispositivos de multimídia (som, vídeo, etc.)
Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis
 9 Memórias Auxiliares (hd, cdrom, floppy etc.)
de tensão (0:1), pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema
binário (aceso, apagado).
 10 Memória cache
 11 Teclado
Conexões do hardware  12 Mouse
Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo  13 Placa-Mãe
ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um
dispositivo externo como o mouse e o teclado, um modem, Redes
um digitalizador (scanner) e alguns tipos de impressora. Esse tipo de Existem alguns hardwares que dependem de redes para que possam
conexão transfere um bit de dado de cada vez, muitas vezes de forma ser utilizados, telefones, celulares, máquinas de cartão de crédito, as
lenta. A vantagem de transmissão em série é que é mais eficaz a longas placas modem, os modems ADSL e Cable, os Acess points, roteadores,
distâncias. entre outros.
Uma conexão para comunicação em paralelo é feita através de um A criação de alguns hardwares capazes de conectar dois ou mais
cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre hardwares possibilitou a existência de redes de hardware, a criação
a CPU e um periférico como modem externo, utilizado em conexões de redes de computadores e da rede mundial de computadores (Internet)
discadas de acesso a rede, alguns tipos de impressoras, um disco é, hoje, um dos maiores estímulos para que as pessoas
rÍgido externo dentre outros. Essa conexão transfere oito bits de dado de adquiram hardwares de computação.
cada vez, ainda assim hoje em dia sendo uma conexão mais lenta que as
demais. Overclock
Uma conexão para comunicação USB é feita através de um cabo ou Overclock é uma expressão sem tradução (seria algo como sobre-
um conjunto de cabos que são utilizados para trocar informações entre pulso (de disparo) ou ainda aumento do pulso). Pode-se definir
a CPU e um periférico como webcams, um teclado, um mouse, o overclock como o ato de aumentar a frequência de operação de um
uma câmera digital, um pda, um mp3 player. Ou que se utilizam da componente (em geral chips) que compõe um dispositivo (VGA ou
conexão para armazenar dados como por exemplo um pen drive. As mesmo CPU) no intuito de obter ganho de desempenho. Existem várias
conexões USBs se tornaram muito populares devido ao grande número de formas de efetuar o overclock, uma delas é por software e outra seria
dispositivos que podiam ser conectadas a ela e a utilização do padrão PnP alterando a BIOS do dispositivo.
(Plug and Play). A conexão USB também permite prover a alimentação Exemplos de hardware
elétrica do dispositivo conectada a ela.  Caixas de som
 Cooler
Arquiteturas de computadores  Dissipador de calor
A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças  CPU ou Microprocessador
na forma de fabricação dos computadores".  Dispositivo de armazenamento (CD/DVD/Blu-ray, Disco
Com a popularização dos computadores, houve a necessidade de um Rídido (HD), pendrive/cartão de memória)
equipamento interagir com o outro, surgindo a necessidade de se criar um  Estabilizador
padrão. Em meados da década de 1980, apenas duas "arquiteturas"  Gabinete
resistiram ao tempo e se popularizaram foram: o PC (Personal  Hub ou Concentrador
Computer ou em português Computador Pessoal), desenvolvido pela  Impressora
empresa IBM e Macintosh (carinhosamente chamado de Mac)  Joystick
desenvolvido pela empresa Apple Inc..  Memória RAM
Como o IBM-PC se tornou a arquitetura "dominante" na época,  Microfone
acabou tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje.  Modem

Informática 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
 Monitor Com exceção de Códigos de barras e OCR, o armazenamento
 Mouse eletrônico de dados é mais fácil de se revisar e pode ser mais econômico
 No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta do que métodos alternativos, devido à exigência menor de espaço físico e
 Placa de captura à facilidade na troca (re-gravação) de dados na mesma mídia. Entretanto,
 Placa sintonizadora de TV a durabilidade de métodos como impressão em papel é ainda superior à
 Placa de som muitas mídias eletrônicas. As limitações relacionadas à durabilidade
 Placa de vídeo podem ser superadas ao se utilizar o método de duplicação dos dados
 Placa-mãe eletrônicos, comumente chamados de cópia de segurança ou back-up.
 Scanner ou Digitalizador Tipos de dispositivos de armazenamento:
 Teclado
 Webcam  Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete.

Dispositivo de armazenamento  Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD.


 Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de
memória, pen drive.
Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento
temporário de informações.
Dispositivos de armazenamento por meio magnético
Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais
antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade
de informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um
pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando
no decorrer do tempo.
Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera
um campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos,
representando assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade
utilizada. Para a leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de
leitura e gravação e, quando em contacto com os dipolos magnéticos da
mídia verifica se esta atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim
se o pólo encontrado na molécula é norte ou sul.
Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio
magnético, podemos citar os Discos Rígidos .
Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias
removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade
equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui
capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros
tipos de dispositivos de armazenamento magnéticos.
Dispositivos de armazenamento por meio óptico

Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais
armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo
gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar
de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações
vibrações acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de
eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos. programas no computador.

Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são
processar informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc.
informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um
processam informações (equipamento de armazenamento de dados) feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A
podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de
componente permanente que armazena e recupera dados. desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes
Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das
energia elétrica para armazenar e recuperar dados. A maioria dos informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja
dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo
para ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que
podem ser armazenados em formato analógico ou digital em uma representam os dígitos binários (bits).
variedade de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (SSDs)
codificado, sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo
semicondutor (chip), uma vez que certamente um dispositivo semicondutor Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o
foi utilizado para gravá-la em seu meio. A maioria das mídias de que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa
armazenamento processadas eletronicamente (incluindo algumas formas de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida
de armazenamento de dados de computador) são considerados de como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não
armazenamento permanente (não volátil), ou seja, os dados permanecem possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam
armazenados quando a energia elétrica é removida do dispositivo. Em se movimentar para ler ou gravar informações.
contraste, a maioria das informações armazenadas eletronicamente na
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser
maioria dos tipos de semicondutores são microcircuitos memória volátil,
encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até
pois desaparecem com a remoção da energia elétrica.
Informática 4 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos o Tamanho do registro da CPU 16 bits
possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando o Tamanho da BUS externa 16 bits
como buffer. • Core i7
A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento o Suporte: Socket LGA 1366
por meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação o Frequência (MHz): 3,2 GHz
dos chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a o Bus processador: 4,8 GTps
ser armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de o Gravação: 32 nm
material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas o Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB
duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada o Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB
com elétrons representa um bit 1 e quando descarregada representa o Tamanho Cache L3: 12 MB
um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias o Arquitetura: Core i7 Westmere
RAM do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem fre-
tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita. quência de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma frequência de 3,2 GHz
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a (3200 MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas espe-
vantagem de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos cificações.
por meio magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplica-
negativo desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto ções no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais
dispositivos de armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer.
com pequenas capacidades de armazenamento e custo muito elevado se
comparados aos dispositivos magnéticos. A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atu-
almente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez
Processador aumenta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lança-
dos no mercado. Yuri Pacievitch
O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é
o componente de hardware responsável por processar dados e transfor- Memória RAM e ROM
mar em informação. Ele também transmite estas informações para a placa
De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que
mãe, que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o moni-
possui a função de guardar dados em forma de sinais digitais por certo
tor, impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o
tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM.
processador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras
funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas. A memória RAM (Random Access Memory) é aquela que permite a
gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o computador for
desligado, por exemplo, perde as informações registradas. Já a memória
ROM (Read Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez,
não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação, somente aces-
sar a mesma.

Software
Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de
instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação,
redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou
acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento
exibido por essa seqüência de instruções quando executada em um
computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido
pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador
propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins
Algumas características do processador em geral: contábeis e financeiros, o Software é considerado um bem de capital.
• Frequência de Processador (Velocidade, clock). Medido em hertz, Este produto passa por várias etapas como: análise
define a capacidade do processador em processar informações ao mesmo econômica, análise de
tempo. requisitos, especificação, codificação,teste, documentação, Treinamento,
manutenção e implantação nos ambientes.
• Cores: O core é o núcleo do processador. Existem processadores- Software como programa de computador
core e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com vários
Um programa de computador é composto por uma sequência de
núcleos na mesma peça.
instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por
• Cache: A memória Cache é um tipo de memória auxiliar, que faz uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência
diminuir o tempo de transmissão de informações entre o processador e segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.
outros componentes O termo "software" foi criado na década de 1940, e é um trocadilho
com o termo hardware. Hardware, em inglês, significa ferramenta
• Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consu- física. Software seria tudo o que faz o computador funcionar excetuando-
mida por segundo. 1W = 1 J/s (Joule por segundo) se a parte física dele.
A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de
mercado foi a INTEL, com o a CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era interpretar e executar as instruções de que é formado.
para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os processadores come- Quando um software está representado como instruções que podem
çaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel. ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito
em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser
Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um
intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e
super salto na tecnologia dos processadores.
executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável
Para comparar: de interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual
• CPU 8086: Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.
o Numero de transistores 29000 O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o
o Frequência máxima 8 Mhz computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores,

Informática 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas usuário. Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas
de automação industrial, calculadora etc. funcionalidades das versões armazenadas localmente.
A construção de um programa de computador Outra classificação possível em 3 tipos é:
Um programa é um conjunto de instruções para o processador  Software de sistema: Seu objetivo é separar usuário e
(linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar linguagens de programador de detalhes do computador específico que está sendo usado.
programação, que traduza comandos em instruções para o processador. O software do sistema lhe dá ao usuário interfaces de alto nível e
Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens ferramentas que permitem a manutenção do sistema. Inclui, entre outros:
de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das  Sistemas operacionais
linguagens usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de  Drivers
máquina é usada para desenvolver um programa. Atualmente existe uma
quantidade muito grande de linguagens de programação, dentre elas as  ferramentas de diagnóstico
mais populares no momento são Java, Visual Basic, C, C++, PHP, dentre  ferramentas de Correção e Otimização
outras.  Servidores
Alguns programas feitos para usos específicos, como por  Software de programação: O conjunto de ferramentas que
exemplo software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em permitem ao programador desenvolver programas de computador usando
linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço diferentes alternativas e linguagens de programação, de forma prática.
consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados Inclui, entre outros:
também vem diminuindo essa prática, sendo a C uma linguagem típica  Editores de texto
para esse tipo de projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso,
principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais,  Compiladores
dos sistemas operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente,  Intérpretes
realmente apenas em casos excepcionais, é utilizado o código de  linkers
máquina, a representação numérica utilizada diretamente pelo  Depuradores
processador.
 Ambientes de Desenvolvimento Integrado : Agrupamento das
O programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após
ferramentas anteriores, geralmente em um ambiente visual, de modo que o
carregar o programa, o computador encontra o Entry Point ou ponto inicial
programador não precisa digitar vários comandos para a compilação,
de entrada do programa que carregou e lê as instruções
interpretação, depuração, etc. Geralmente equipados com uma interface
sucessivamente byte por byte. As instruções do programa são passadas de usuário gráfica avançada. Fonte Wikipedia
para o sistema ou processador onde são traduzidas da linguagens de
programação para a linguagem de máquina, sendo em seguida
executadas ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na PROCEDIMENTOS, APLICATIVOS E DISPOSITIVOS PARA ARMAZE-
forma de linguagem de máquina. NAMENTO DE DADOS E PARA REALIZAÇÃO DE CÓPIA DE SEGU-
Tipos de programas de computador RANÇA (BACKUP)
Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que
fazem diversas tarefas. BACKUP
Eles podem ser classificados em duas grandes categorias: Cópias de segurança dos dados armazenados em um computador são
1. Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos importantes, não só para se recuperar de eventuais falhas, mas também
computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema das consequências de uma possível infecção por vírus, ou de uma inva-
operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, são.
permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos. Formas de realizar um Backup
2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais Cópias de segurança podem ser simples como o armazenamento de
tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de arquivos em CDs, ou mais complexas como o espelhamento de um disco
larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os rígido inteiro em um outro disco de um computador.
programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas
escritos para um pequeno mercado têm um nível de padronização menor. Atualmente, uma unidade gravadora de CDs e um software que possi-
bilite copiar dados para um CD são suficientes para que a maior parte dos
Ainda é possível usar a usuários de computadores realizem suas cópias de segurança.
categoria Software embutido ou software embarcado,
indicando software destinado a funcionar dentro de uma máquina que não Também existem equipamentos e softwares mais sofisticados e espe-
é um computador de uso geral e normalmente com um destino muito cíficos que, dentre outras atividades, automatizam todo o processo de
específico. realização de cópias de segurança, praticamente sem intervenção do
usuário. A utilização de tais equipamentos e softwares envolve custos mais
 Software aplicativo: é aquele que permite aos usuários executar elevados e depende de necessidades particulares de cada usuário.
uma ou mais tarefas específicas, em qualquer campo de atividade que
pode ser automatizado especialmente no campo dos negócios. Inclui, A frequência com que é realizada uma cópia de segurança e a quanti-
entre outros: dade de dados armazenados neste processo depende da periodicidade
com que o usuário cria ou modifica arquivos. Cada usuário deve criar sua
 Aplicações de controle e sistemas de automação industrial. própria política para a realização de cópias de segurança.
 aplicações de informática para o escritório. Cuidados com o Backup
 Software educacional. Os cuidados com cópias de segurança dependem das necessidades
 Software de negócios. do usuário. O usuário deve procurar responder algumas perguntas antes
 Banco de dados. de adotar um ou mais cuidados com suas cópias de segurança:
 Telecomunicações. Que informações realmente importantes precisam estar armazenadas em
 video games. minhas cópias de segurança?
 Software médico. Quais seriam as consequências/prejuízos, caso minhas cópias de
segurança fossem destruídas ou danificadas?
 Software de calculo numérico e simbólico.
O que aconteceria se minhas cópias de segurança fossem furtadas?
Atualmente, temos um novo tipo de software. O software como
serviço, que é um tipo de software armazenado num computador que se Baseado nas respostas para as perguntas anteriores, um usuário deve
acessa pela internet, não sendo necessário instalá-lo no computador do atribuir maior ou menor importância a cada um dos cuidados discutidos
abaixo:

Informática 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Escolha dos dados: cópias de segurança devem conter apenas ar- consultado depois.
quivos confiáveis do usuário, ou seja, que não contenham vírus ou sejam Drivers
cavalos de tróia. Arquivos do sistema operacional e que façam parte da
Itens de software que permitem que o computador se comunique com
instalação dos softwares de um computador não devem fazer parte das
um periférico específico, como uma determinada placa. Cada periférico
cópias de segurança. Eles pode ter sido modificados ou substituídos por
exige um driver específico.
versões maliciosas, que quando restauradas podem trazer uma série de
problemas de segurança para um computador. O sistema operacional e os CD-ROM
softwares de um computador podem ser reinstalados de mídias confiáveis, O CD-ROM - Compact Disc, Read-Only Memory - é um disco compac-
fornecidas por fabricantes confiáveis. to, que funciona como uma memória apenas para leitura - e, assim, é uma
Mídia utilizada: a escolha da mídia para a realização da cópia de se- forma de armazenamento de dados que utiliza ótica de laser para ler os
gurança é extremamente importante e depende da importância e da vida dados.
útil que a cópia deve ter. A utilização de alguns disquetes para armazenar Um CD-ROM comum tem capacidade para armazenar 417 vezes mais
um pequeno volume de dados que estão sendo modificados constante- dados do que um disquete de 3,5 polegadas. Hoje, a maioria dos progra-
mente é perfeitamente viável. Mas um grande volume de dados, de maior mas vem em CD, trazendo sons e vídeo, além de textos e gráficos.
importância, que deve perdurar por longos períodos, deve ser armazenado Drive é o acionador ou leitor - assim o drive de CD-ROM é o dispositi-
em mídias mais confiáveis, como por exemplo os CDs; vo em que serão tocados os CD-ROMS, para que seus textos e imagens,
Local de armazenamento: cópias de segurança devem ser guarda- suas informações, enfim, sejam lidas pela máquina e devidamente proces-
das em um local condicionado (longe de muito frio ou muito calor) e restri- sadas.
to, de modo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a este local A velocidade de leitura é indicada pela expressão 2X, 4X, 8X etc., que
(segurança física); revela o número de vezes mais rápidos que são em relação aos sistemas
Cópia em outro local: cópias de segurança podem ser guardadas em de primeira geração.
locais diferentes. Um exemplo seria manter uma cópia em casa e outra no E a tecnologia dos equipamentos evoluiu rapidamente. Os drivers de
escritório. Também existem empresas especializadas em manter áreas de hoje em dia tem suas velocidades nominais de 54X e 56X.
armazenamento com cópias de segurança de seus clientes. Nestes casos A velocidade de acesso é o tempo que passa entre o momento em
é muito importante considerar a segurança física de suas cópias, como que se dá um comando e a recuperação dos dados. Já o índice de transfe-
discutido no item anterior; rência é a velocidade com a qual as informações ou instruções podem ser
Criptografia dos dados: os dados armazenados em uma cópia de deslocadas entre diferentes locais.
segurança podem conter informações sigilosas. Neste caso, os dados que Há dois tipos de leitor de CD-ROM: interno (embutidos no computa-
contenham informações sigilosas devem ser armazenados em algum dor); e externo ligados ao computador, como se fossem periféricos).
formato criptografado;
Atualmente, o leitor de CD-ROM (drive de CD-ROM) é um acessório
DISPOSITIVOS multimídia muito importância, Presente em quase todos os computadores.
Disco rígido, disco duro ou HD (Hard Disc) é a parte do computador Os cds hoje em dia são muito utilizados para troca de arquivos, atra-
onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória" vés do uso de cds graváveis e regraváveis. Os cds somente podem ser
propriamente dita. Caracterizado como memória física, não-volátil, que é gravados utilizando-se um drive especial de cd, chamado gravador de cd.
aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é
desligado. DVD – Rom
O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal Os DVDs são muito parecidos com os cds, porém a sua capacidade
recompostos por material magnético onde os dados são gravados através de armazenamento é muito maior, para se ter uma ideia, o DVD armazena
de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é quase que 10 vezes mais que um cd comum.
presa ao gabinete do computador por parafusos. Também é chamado de Por terem uma capacidade tão grande de armazenamento, compor-
HD (Hard Disk) ou Winchester. É nele que normalmente gravamos dados tam um conteúdo multimídia com facilidade, sendo muito usados para
(informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas armazenar filmes e shows.
mais usados. Os drives mais atuais permitem a gravação de dvds, porém o seu pre-
Memória RAM (Random Access Memory) é um tipo de memória de ço ainda é muito alto para o uso doméstico, porém um drive muito utilizado
computador. É a memória de trabalho, na qual são carregados todos os hoje em dia é o comb. Este drive possui a função de gravador de cd e
programas e dados usados pelo utilizador. Esta é uma memória volátil, e leitor de dvd.
será perdido o seu conteúdo uma vez que a máquina seja desligada. Pode
ser SIMM, DIMM, DDR etc. É medida em bytes, kilobytes (1 Kb = 1024 ou
CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE GERENCIAMENTO DE ARQUI-
210 bytes), megabytes (1 Mb = 1024 Kb ou 220 bytes).
VOS, PASTAS E PROGRAMAS, INSTALAÇÃO DE PERIFÉRICOS.
Diretório
A capacidade de armazenamento dos computadores pessoais aumen-
Compartimentação lógica destinada a organizar os diversos arquivos tou muito, desde os tempos áureos da década de 80, em que 16Kb de
de programas em uma unidade de armazenamento de dados de um com- memória eram um verdadeiro luxo para máquinas deste porte, até os dias
putador (disco rígido, disquete ou CD). Nos sistemas operacionais do atuais, em que temos de lidar com mega, giga e até terabytes de informa-
Windows e do Macintosh, os diretórios são representados por pastas ção. Administrar tanta coisa requer prática, bom senso, e muita, mas muita
Disco flexível paciência.
Mesmo que disquete. É um suporte para armazenamento magnético Conceitos de organização de arquivos e método de acesso
de dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de O que é, afinal, um arquivo de dados? Imagine o seu computador co-
plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa mo um grande gaveteiro. As gavetas principais contêm pastas que, por
plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb. sua vez, contêm as folhas de papel com as informações. Estes são os
Disquete arquivos à moda antiga. Mas a lógica de organização de arquivos no
Mesmo que disco flexível. É um suporte para armazenamento magné- computador guarda uma diferença essencial: as pastas dos micros podem
tico de dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco conter outras pastas!
de plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma Os arquivos podem ser classificados mediante a sua colocação em di-
caixa plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb. ferentes pastas e as próprias pastas podem ser classificadas do mesmo
Documento modo. Dessa forma, pastas podem conter arquivos, junto com outras
O mesmo que arquivo. Todo o trabalho feito em um computador e pastas, que podem conter mais arquivos e mais pastas, e assim por dian-
gravado em qualquer meio de armazenamento, que pode ser um disco te.
rígido, um disquete ou um CD-Rom, de modo que fique gravado para ser Mas onde termina (ou começa) isso tudo??

Informática 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Há pastas que não estão contidas em outras pastas e sim no que está livre para gravarmos mais conteúdo.
chamamos de diretório-raiz.
Esse diretório representa um disco do computador que pode estar vi-
sível, como um disquete de pequena capacidade, ou um CD-ROM (disco
compacto de média capacidade) nele embutido, como um HD (hard-disk –
disco rígido, fixo no computador) de alta capacidade, no qual normalmente
ficam armazenados o sistema operacional e os programas (softwares)
instalados.
Observe na imagem seguinte uma estrutura típica de organização de
pastas no Windows:
Exemplo de estrutura de pastas do Windows

Essas informações ficam visíveis por um gráfico em forma de pizza


que o “Meu Computador” exibe automaticamente. Veja o exemplo: disco
rígido e em nossos disquetes e CDs.
Com o botão esquerdo do mouse podemos executar vários comandos
para o determinado arquivo. Entre eles: abrir, imprimir, examinar com o
anti-virus, abrir com um determinado aplicativo, enviar para outro diretório
ou outra pasta. Também é possível escolher a opção “enviar para destina-
tário de correio” e anexar o documento em uma mensagem do nosso
gerenciador de e-mails. Além desses comandos, pode-se também copiar,
recortar, criar um atalho, renomear, excluir e verificar as propriedades –
No lado esquerdo da tela acima, vemos o diretório-raiz, designado como o tamanho do arquivo, a data de criação e a data da última altera-
como “arquivos de programas:” e as pastas que estão abaixo dele, como ção.
“Acessórios” e “Adobe”. Note como a estrutura de pastas permite, por O ícone mais diferente do “Meu Computador” é o “Painel de Controle”.
exemplo, que a pasta “Adobe” contenha inúmeras outras pastas e, dentro Como o próprio nome já diz, é por ele que se gerencia várias modificações
destas, nas configurações do computador. É por esse painel, por exemplo, que
Entretanto, ambas estão vinculadas à pasta “Arquivos e Programas”. acessamos os aplicativos gerenciadores de instalação e remoção de
Estando a pasta (ou diretório) “Arquivos de Programas” selecionada, como hardwares (placas de vídeo, som etc.) e softwares.
na figura anterior, você pode ver o seu conteúdo do lado direito: ela con- Tela do “Painel de Controle”. As características do micro são
tém outros arquivos. modificadas por aqui. Podemos adicionar e remover softwares, entre
2. Utilizando o ícone “Meu Computador” outras coisas.
Em todas as áreas de trabalho (desktop) dos computadores que ope-
ram com o Windows há um ícone chamado “Meu Computador”. Esse ícone
é um atalho para um gerenciador de arquivos armazenados no micro.
Vamos verificar alguns dos comandos básicos nele existentes.
Ao clicar duas vezes no ícone “Meu computador”, surgirá uma nova
janela com outros ícones para se acessar os arquivos do drive A: (para
disquetes de 3½), do drive C: (disco rígido), do drive D (CD-ROM ou DVD)
e finalmente do Painel de Controle.

Pelo “Painel de Controle” ainda é possível mudar as configurações do


vídeo, determinar como o mouse deve funcionar (para pessoas destras ou
canhotas), configurar o teclado, adicionar ou remover tipos de fontes e
muitas outras aplicações.
Clicando duas vezes sobre um ícone do drive, vamos visualizar todas
as pastas, subpastas e arquivos gravados nessa unidade. Para abrir as
pastas ou os arquivos, basta clicar duas vezes sobre eles. O ícone “Meu
Computador” é o principal meio para verificar o espaço disponível no
nosso
3. Conhecendo os comandos do Windows Explorer
Esses são os caminhos básicos. O Windows Explorer é um aplicativo de gerenciamento de arquivos já
Eventualmente haverá outros ícones, dependendo da configuração do instalado nos computadores com sistema Windows. Sua utilização é
computador, como um drive de Zip (D:), por exemplo. bastante simples. Por ele pode-se organizar os arquivos de dados e de
programas do seu computador, movê-los de uma pasta para outra, copiá-
Ao clicar apenas uma vez nos ícones de qualquer drive, vamos poder
los, excluir, compactar etc. O principal atalho para abrir o Windows Explo-
visualizar quanto de espaço está ocupado por arquivos e quanto ainda
rer é apertar ao mesmo tempo as teclas do Windows e da letra “E”.
Informática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
É pelo Explorer também que se organiza arquivos gravados em outros 1. Para abrir um arquivo, selecione-o, posicionando o cursor sobre ele e
computadores ligados a uma rede local. Por exemplo, nos Infocentros dê um duplo dique, automaticamente ele se abrirá.
(salas de acesso público à Internet para pessoas que não possuem micros 2. Paro renomeá-lo, selecione-o e dique uma vez sobre ele. Espere
próprios) os computadores estão ligados uns aos outros pela rede interna. alguns instantes para que se torne editável e escreva o novo nome.
Um usuário do Infocentro pode escrever, de qualquer computador, o seu Atenção! Ao renomear um arquivo, mantenha a sua extensão, caso
currículo e salvá-lo no Micro 01. Desse computador, o usuário pode salvar contrário poderá não conseguir abri-lo novamente! O arquivo deve
seu documento em um disquete – sempre pelo Windows Explorer, já que o estar Fechado, pois não é possível renomear documentos abertos.
Micro 01 é o único da sala com drive de disquete. Portanto, esse aplicativo
Vamos conhecer alguns comandos básicos como: visualizar, abrir,
do Windows serve tanto para manipular arquivos do computador que
renomear, copiar, e apagar arquivos e diretórios.
estamos operando quanto de algum outro da rede local.
No Total Commander é possível visualizar os arquivos por meio de
Fazer uma busca pelo Windows para procurar um arquivo que você
duas janelas diferentes, o que nos possibilita ver, ao mesmo tempo, o
não sabe ao certo em que pasta está gravado é um recurso interessante.
conteúdo do diretório-raiz C:, do drive A: ou D: (letras normalmente atribuí-
Clique no ícone “Pesquisar”, no alto da tela. A parte da tela à esquerda
das aos drives de disquete e CD-ROM, respectivamente) e de outros
mudará e você terá duas opções de pesquisa: escrevendo o nome ou
diretórios raiz ou drives que o micro possa ter. Para essa operação, basta
parte do nome do arquivo ou então um trecho do texto contido no docu-
selecionar a letra do drive ou diretório no menu principal.
mento. Caso você não se lembre do nome do arquivo ou de uma palavra
específica do texto, mas sabe que é arquivo do Word, pode escrever Visualizando simultaneamente arquivos de drives e diretórios por meio
“*.doc” no campo “Procurar por Arquivos Chamados:”. O sinal de asteris- do Total commander
cos (*) indica que o aplicativo deve procurar todos os arquivos com essa Com este aplicativo você pode copiar arquivos de dois modos:
extensão, não importando o que estiver escrito antes. Para concluir a selecionando o arquivo com o mouse e arrastando-o para o local em que
pesquisa, escolha o diretório onde o arquivo poderia estar. se deseja copiá-lo ou selecionando o arquivo e clicando na opção “F5
Como fazer Copy” (ou clicando na tecla F5 do seu teclado).
O compartilhamento de pastas e arquivos em micros ligados em uma Nos dois casos, aparecerá uma janela para confirmar a ação. Basta
rede interna é bem simples. Basta habilitar que determinada pasta seja clicar em “0k”.
compartilhada. Para isso, clique na pasta desejada com o botão esquerdo Para apagar um arquivo é necessário selecioná-lo com o mouse e
do mouse. Escolha “Compartilhamento”. Na tela que se abrir, marque a clicar na tecla “Delete/Del”. Você também pode apagá-lo, após a seleção,
opção “Compartilhar esta Pasta”. Você ainda pode determinar quantas clicando na opção “F8 Delete” (ou apertando a tecla F8 do teclado). Nesse
pessoas poderão abrir a pasta e se poderão modificar ou não os arquivos momento também aparecerá uma janela para confirmar a ação. Basta
abertos. então clicar em “Sim”.
Apagando arquivos com o Total Commander
Finalmente, para criar pastas ou diretórios, selecione o local em que a
pasta ou o diretório será criado. dique no botão “F7 New Folder” (ou aperte
a tecla F7). Logo em seguida aparecerá uma caixa de diálogo para digitar
o nome do novo diretório ou pasta. Depois é só clicar em “0k”.
Associando programas a seus respectivos Formatos
Você já sabe que um arquivo armazena dados. Dados, na linguagem
da informática, pode significar desde uma receita de bolo a um videoclipe
do Olodum. Uma receita de bolo pode ser feita utilizando um editor de
texto como o Word, por exemplo, enquanto um videoclipe pode ser
visualizado pelo Windows Media Player.
Se tivermos os devidos programas aqui citados instalados em nosso
computador, um duplo dique em cada um dos arquivos do exemplo
anterior faz com que o Word ou o Media Player iniciem-se
automaticamente, carregando e mostrando o arquivo no formato desejado.
Como o sistema operacional, no caso o Windows, consegue distinguir
entre os dois arquivos, o de texto e o de filme, sabendo qual aplicativo
chamar, para cada um deles?
Isso é possível graças à extensão dos arquivos. A extensão é
simplesmente a parte final do nome do arquivo. Quando clicamos duas
Para permitir que a pasta seja aberta por outros micros da rede inter-
vezes sobre um arquivo, o sistema operacional olha primeiramente para a
na, selecione “Compartilhar esta pasta” Defina também qual será o tipo de
extensão do arquivo.
compartilhamento.
Se for uma extensão que já está registrada, o sistema chama o
Caso não se lembre do diretório, escolha o drive C: para pesquisar por
aplicativo que é capaz de carregar aquele tipo de arquivo, a fim de exibi-lo
todo o disco rígido do micro. Clicando no botão “Pesquisar”, o sistema
corretamente.
começará a procurar por todos os arquivos de Word gravados no compu-
tador. Importante
GERENCIANDO SEUS ARQUIVOS COM O TOTAL COMMANDER A extensão é tudo o que vai depois do ponto, no nome do arquivo.
O Total Comander é um aplicativo shareware que pode ser baixado Portanto, todos os arquivos que terminam em .doc reconhecidos pelo
pela rede. sistema para serem visualizados por meio do Word e ou do Open Writer.
Já a extensão .avi indico que o arquivo é visualizável através do Media
Além de gerenciar arquivos, o Total Commander é um programa de Player e assim por diante.
FTP e compactador de arquivos.
Mas o que significa “registrar uma extensão”? Registrar é avisar para
Seus comandos para gerenciamento de arquivos são bastante intuiti-
o Windows que aplicativo ele deve chamar quando precisar abrir arquivos
vos, permitindo que organizemos nossas pastas muito facilmente. Além
daquela extensão. Assim, o sistema operacional guarda a informação de
dos recursos básicos de um gerenciador padrão, ele possui outros bastan-
quais aplicativos abrem os arquivos, livrando você de ter de se preocupar
te sofisticados.
com isso.
E bom saber
O registro das extensões é normalmente feito durante a instalação de
As ações de abrir e renomear um arquivo são iguais no Windows cada aplicativo. Cada programa de instalação cuida de registrar, automati-
Explorer e no Total Commander. Em ambos utilize os seguintes camente, a extensão dos arquivos com os quais o aplicativo que está
comandos:

Informática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
sendo instalado trabalha. Por exemplo, é o instalador do Office que regis- apenas as pastas são mostradas) e clique com o botão direito do mouse
tra as extensões .doc, .dot (associando-as ao Word), assim como associa sobre ela.
as extensões .xls e .xlt ao Excel; .ppt ao PowerPoint e assim por diante. Ao aparecer o menu suspenso, você deverá escolher a opção “Add to
Muitas vezes, porém, precisamos fazer isso manualmente. Isso Zip”. Um arquivo com todo o conteúdo da pasta selecionada compactado
acontece quando um programa de instalação não completou sua será gerado. Como na imagem ao lado, o conteúdo de uma pasta será
execução, registrando erradamente extensões de um aplicativo que não compactado e colocado no arquivo Free.zip.
instalou. Para fazer a operação inversa, basta clicar duas vezes no arquivo
Para efetuar esse registro manual, você pode usar o Windows compactado e os arquivos serão retirados do arquivo zip e colocados em
Explorer. Selecione a opção de menu “Ferramentas”, “Opções de Pasta”. suas respectivas pastas.
Dentro dessa opção, selecione a última aba, “Tipos de Arquivo”. Como dissemos, o Total Commander também tem função de
Para registrar uma extensão, basta clicar em “Novo”, preencher o compactação de arquivos. Basta selecionar o arquivo que desejamos
campo com a extensão desejada, clicar em “Avançado” e escolher que compactar e clicar no menu “Arquivos”, “Compactar”.
aplicativo abrirá os arquivos com a extensão registrada: no nosso exemplo, Para descompactar um arquivo, basta selecioná-lo, clicar no menu
a extensão fictícia “XYZ”, como na figura 1. “Arquivo” e escolher a opção “Descompactar”. Em seguida você verá uma
Escolhido o aplicativo, basta clicar em “0K” e pronto. De acordo com caixa de diálogo, semelhante à da imagem anterior, para escolher a pasta
nosso exemplo, o sistema operacional passará a reconhecer arquivos do em que o arquivo será descompactado.
tipo “XYZ” como um arquivo de áudio do Windows Media Player. Amplie sua segurança: Faça cópias de seus arquivos
Ganhe tempo e espaço: aprenda a compactar e descompactar arqui- Ë muito importante que você faça a cópia de segurança (backup) dos
vos seus arquivos, principalmente daqueles com os quais você trabalha todos
No passado, para guardar arquivos em nosso computador os dias.
precisávamos que ele tivesse muita memória e isso exigia investimento. Para isso, tenha sempre à mão um disquete. lnsira-o no drive de mídia
Alguns arquivos não podiam ser copiados para disquetes, pois eles não flexível, geralmente representado pela letra A:. Abra o Windows Explorer e,
tinham memória suficiente para armazená-los. Esses e outros problemas do lado direito da tela, selecione os arquivos (ou pastas) que você quer
motivaram programadores a desenvolver formas de se trabalhar os copiar. Para selecionar mais de um arquivo, basta manter a tecla “CTRL”
arquivos alterando seu formato, tomando-os menores. Hoje, com as pressionada enquanto você clica sobre os arquivos. Depois dique no menu
técnicas adotadas, consegue-se reduzir um arquivo de texto em 82% ou “Editar”, “Copiar”.
mais de seu tamanho original, dependendo do conteúdo. Isso é feito com
Essa ação cria uma cópia temporária dos arquivos em um lugar
programas chamados compactadores.
especial chamado “Área de Transferência”. Depois, dique sobre o ícone A:,
E bom saber: E aconselhável compactar grandes arquivos para armazená- que indica a unidade de disquete, e selecione “Editar”, “Colar”. Os arquivos
los, otimizando espaço de armazenagem em seu HD. Esse procedimento armazenados na Área de Transferência serão copiados no disquete.
também é recomendado para enviá-los por e-mail, pois assim o tempo de A utilização de um disquete limita o processo de cópia de arquivos ou
download e upload desses arquivos é bem menor. conjuntos de arquivos até o tamanho total de 1.44Mb. Para a cópia de
Há diversos softwares para compactar e descompactar arquivos grandes quantidades de informação, o ideal é utilizar discos virtuais,
disponíveis no mercado. Eles reduzem diferentes arquivos em formato .zip, oferecidos por alguns servidores, ou uma mídia compacta como o CD-
.arj e outros. ROM.
E bom saber: Se você necessita ler apenas algumas informações de um Importante: E essencial utilizar antivírus no seu computador. Deixe
documento compactado, não é necessário descompactá-lo para isso o sempre ativada a função “Proteção de Arquivos”. Essa função possibilita a
aplicativo Zip Peeker permite que o usuário leia o conteúdo dos arquivos verificação automática à medida que eles são copiados.
mas sem a inconveniência de descompactá-los. E possível também
remover, copiar ou mover os arquivos escolhidos.
É bom saber: Há outros modos de copiar arquivos. Um deles é selecionar
Um dos softwares mais utilizados pelos usuários é o Winzip. Se esse aqueles que se deseja copiar, clicar e sobre eles e, sem soltar o botão do
aplicativo estiver devidamente instalado, para se compactar um arquivo mouse, arrastá-los até o drive A:.
pelo Windows Explorer, basta clicar nele com o botão direito e escolher a
opção “Add to Zip”. Isso pode ser feito com conjuntos de arquivos e até Detectando e corrigindo problemas: Scandisk
mesmo com pastas. Ao se escolher essa opção, uma janela se abrirá Sabemos que os arquivos são guardados em setores de disco (rígido
perguntando o nome do novo arquivo a ser criado com o(s) arquivo(s) ou flexível). Muitas vezes, porém, esses setores podem apresentar
devidamente compactado(s) e outras informações. Após o preenchimento defeitos, provocando perda de dados. Outras vezes, processos de
dessas informações, o arquivo compactado estará pronto. gravação não concluídos podem levar o sistema de arquivos a um estado
Em versões mais recentes do Winzip, ao se clicar com o botão direito inconsistente.
sobre um arquivo, automaticamente se habilita a opção de se criar o Quando você começara se deparar com erros do tipo: “Impossível
arquivo compactado (ou zipado, como se costuma dizer) já com o mesmo ler/gravar a partir do dispositivo”, fique certo de que as coisas não estão
nome do arquivo original, trocando-se somente a extensão original do como deveriam.
arquivo para “.zip”. O primeiro passo para tentar uma solução é executar o Scandisk para
Para se descompactar um arquivo, basta que se dê duplo dique nele. detectar e corrigir problemas no sistema de arquivos.
Uma janela se abrirá com todos os arquivos armazenados dentro de um É bom saber: O Scandisk elimina setores marcados erroneamente como
arquivo compactado e pode-se optar por descompactar todos, clicando-se se pertencessem a mais de um arquivo, e setores órfãos, que estão
no botão “Extrair”, ou apenas alguns deles, selecionando-os com um dique marcados como usados, mas não pertencem a nenhum arquivo. Ele
e usando novamente o botão “Extrair”. Vale lembrar que como é possível também tenta ler os dados de setores deFeituosos, transferindo-os para
compactar diretórios inteiros, quando estes são descompactados, o Winzip setores bons, marcando os defeituosos de modo que o sistema
e outros programas compactadores reconstroem a estrutura original das operacional não os use mais.
pastas.
Para executar o Scandisk, entre no Windows Explorer e dique com o
O Freezip é um descompactador freeware. Veja na seção “Links na
botão direito do mouse sobre a unidade de disco a ser diagnosticada (A:,
lnternet” o endereço para efetuar o download desse aplicativo. Sua
B:, C: ou D:). Selecione a opção “Propriedades” e, dentro da janela “Pro-
instalação é bastante simples, basta clicar duas vezes sobre o ícone do
priedades”, selecione a opção “Ferramentas”. Clique sobre o botão “Verifi-
arquivo executável, aceitar o contrato de licença e pronto: a instalação
car Agora” e o Scandisk será iniciado. Selecione a opção teste “Completo”
seguirá sem transtornos.
e marque a opção de correção automática. dUque em “Iniciar” para realizar
Para usar esse aplicativo, inicie o Windows Explorer, escolha a pasta a verificação e correção.
a ser compactada (preferencialmente no lado esquerdo da tela, onde
A primeira opção procura ler os dados, buscando setores defeituosos.

Informática 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A segunda procura fazer sua transferência para setores bons, corrigindo uma árvore de pastas hierarquizada que mostra todas as unidades de
automaticamente os setores ambíguos e órfãos. Em qualquer caso, os disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratada como uma
setores defeituosos eventualmente encontrados são marcados para não pasta); O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à esquer-
serem mais utilizados pelo sistema operacional. Dependendo do tamanho da e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu Computador (no Meu
em megabytes da unidade de disco a ser diagnosticada, esse processo Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, é possível divi-
pode ser demorado. di−la também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas) Para
Importante: A Ferramenta do Scandisk só pode ser usada em discos que abrir o Windows Explorer, clique no botão Iniciar, vá a opção Todos os
aceitam nova gravação de dados, como os disquetes e os HDs. Assim, Programas / acessórios e clique sobre Windows Explorer ou clique sob
CD-ROMs que só podem ser gravados uma única vez não podem ser o botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explorar.
corrigidos, caso haja algum problema no processo de gravação. Preste atenção na Figura da página anterior que o painel da esquerda
na figura acima, todas as pastas com um sinal de + (mais) indicam que
Faça uma faxina em seu computador
contêm outras pastas. As pastas que contêm um sinal de – (menos) indi-
O sistema operacional Windows, à medida de trabalha, faz uso de cam que já foram expandidas (ou já estamos visualizando as sub−pastas).
uma área de rascunho que usa para guardar dados temporariamente.
Painel de controle
Quando você navega pela web, por exemplo, as páginas que você visitou
são armazenadas em uma área temporária, para que possam ser O Painel de controle do Windows XP agrupa itens de configuração de
visualizadas rapidamente, caso você retome a elas. Tudo isso consome dispositivos e opções em utilização como vídeo, resolução, som, data e
espaço em seu disco rígido, o que, como veremos no tópico seguinte, hora, entre outros. Estas opções podem ser controladas e alteradas pelo
toma seu computador mais lento. usuário, daí o nome Painel de controle.
Para ficar livre desses arquivos temporários, de tempos em tempos,
utilize a opção “Limpeza de Disco”. Para isso, faça o seguinte caminho: na
área de trabalho do Windows, dique na barra “Iniciar”, “Programas”,
“Acessórios”, “Ferramenta do Sistema”, “Limpeza de disco”. Ao acionar
essa opção, uma janela aparecerá para que você escolha a unidade de
disco a ser limpa. Faça a escolha e dique em “0K”. O Windows calculará
quanto de espaço pode ser liberado no disco e após esse processo abrirá
uma janela como a ilustrada ao lado.
Ao optar, por exemplo, em apagar os arquivos ActiveX e Java
baixados da lnternet, você impedirá a execução offline dos mesmos. Mas
ainda ficarão rastros de navegação como os cookies, por exemplo.
Há outros modos de apagar arquivos desnecessários, cookies e
outras pistas deixadas em nosso micro todas as vezes que abrimos um
arquivo, acionamos um programa ou navegamos na lnternet. Existem,
inclusive, programas especializados nessa tarefa. Essa limpeza torna a
navegação mais rápida.
Para apagar seus rastros de navegação, por exemplo, abra o
Windows Explorer e selecione no disco C: as pastas “Arquivos de Para acessar o Painel de controle
Programas ‘Windows”, ‘Tempo”, “Temporary lnternet Files”. Ao lado direito 1. Clique em Iniciar, Painel de controle.
da tela você poderá ver todos os arquivos e cookies recentemente
2. Inicialmente o Painel de controle exibe nove categorias distintas.
baixados da Internet para o seu computador. Basta selecioná-los e teclar
os comandos “shiftldel”. Painel de controle
WINDOWS EXPLORER GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS E PASTAS 3. Clique na opção desejada.
O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Orga- 4. Na próxima tela escolha a tarefa a ser realizada.
nizar o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos fazendo, por exemplo, Utilize os botões de navegação:
cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos. Enquanto o Meu Com-
putador traz como padrão a janela sem divisão, você observará que o Voltar Para voltar uma tela.
Windows Explorer traz a janela dividida em duas partes. Mas tanto no
primeiro como no segundo, esta configuração pode ser mudada. Podemos Avançar Para retornar a tarefa.
criar pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arqui-
vos para disquete, apagar arquivos indesejáveis e muito mais. Acima Para ir ao diretório acima.

Para localizar arquivos, imagens, sons, vídeos,


Pesquisar
etc.
Pastas Para exibir o conteúdo de uma pasta.
PASTAS E ARQUIVOS
Uma unidade de disco pode ter muitos arquivos. Se todos eles esti-
vessem em um mesmo lugar, seria uma confusão.
Para evitar esse caos, você pode colocar seus arquivos de computa-
dor em pastas. Essas pastas são utilizadas para armazenar arquivos e
ajudar a mantê-Ios organizado assim como as prateleiras e cabides aju-
dam você a manter suas roupas organizadas
Os destaques incluem o seguinte:
⇒ Meus Documentos
4. Digite o nome e tecle ENTER
Janela do Windows Explorer 5. Pronto! A Pasta está criada.
No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu
⇒ Fazer uma pasta
computador e todos os arquivos e pastas localizados em cada pasta
selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos. Ele é ⇒ Excluir arquivos
composto de uma janela dividida em dois painéis: O painel da esquerda é ⇒ Recuperar arquivos

Informática 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
⇒ Renomear arquivos 3. Para abrir outra pasta, dê um clique duplo em seu ícone.
⇒ Copiar arquivos 4. Feche a pasta quando tiver terminado.
⇒ Mover arquivos Clique no botão fechar (x) da janela da pasta localizado no canto
Entendendo como as pastas funcionam superior direito da janela.
As pastas contêm arquivos, normalmente arquivos de um tipo relacio- Só para lembrá-Io de onde você está com todos estes arquivos e pas-
nado. Por exempIo, todos os documentos utilizados para criar um livro, tas abertos, o nome da pasta atual que está vendo aparece na parte
como esta apostila por exemplo, residem em uma pasta chamada Apostila. superior da janela, na barra de título.
Cada matéria é um arquivo. E cada arquivo da área de informática é Excluindo arquivos
colocado dentro de uma pasta chamada informática, dentro da pasta 1. Selecione o arquivo destinado a ser destruído.
Apostila. Estas pastas mantêm esses arquivos específicos separados de Clique no arquivo uma vez com o mouse para selecioná-lo.
outros arquivos e pastas no disco rígido.
2. Escolha Excluir a partir do menu Arquivo.
Meus Documentos
Aparecerá a mensagem: Você tem certeza de que quer enviar o
Seu disco rígido do PC tem uma grande quantidade de espaço onde arquivo para a Lixeira?
pode ser feita uma pasta - e então se esquecer do lugar onde você a
3. Clique em Sim.
colocou. Então o Windows facilita as coisas para você fornecendo uma
pasta pessoal, chamada Meus Documentos. Essa é a localização principal
para todo o material que você criará e usará enquanto estiver no Windows. Se você mudar de ideia, você pode sempre clicar em Não. Se você
Não há nenhuma regra sobre excluir arquivos e pastas até se falar de escolher Sim, talvez tenha uma breve animação gráfica representando
Meus Documentos. Você não pode excluir a pasta Meus Documentos. A papéis voando para um balde. Isso significa que seu arquivo está sendo
Microsoft quer que você a tenha e você irá mantê-la. Então, você deve jogado fora.
conviver com isso! Se clicar com o botão direito do mouse na pasta Meus Recuperação de arquivos
Documentos em sua área de trabalho, notará que há uma opção Excluir. OK, você exclui o arquivo. Pensando bem, você não está tão seguro
Essa opção é para excluir o atalho, que é realmente o que você vê na área se deveria ter excluído este arquivo. Não se preocupe. Há um ícone em
de trabalho, mas você não está eliminando a pasta Meus Documentos. sua Área de trabalho chamado Lixeira.
Você pode renomear Meus Documentos se quiser. Clique com o botão Recuperando um arquivo
direito do mouse na pasta e escolha Renomear. Digite o novo nome.
1. Dê um clique duplo no ícone Lixeira.
Embora não seja recomendado.
2. Localize o arquivo que você excluiu
Você pode compartilhar a pasta Meus Documentos com outros com-
putadores conectados ao seu computador e com aqueles que estão confi- 3. Clique uma vez no arquivo.
gurados como um usuário diferente em seu computador. Siga exatamente 4. Clique em Arquivo.
os passos. 5. Escolha Restaurar.
Compartilhar Meus Documentos Renomear um arquivo
1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Meus Documentos. 1. Localize o arquivo que quer renomear
2. Escolha Propriedades. Você pode utilizar o Explorer, ou se estiver abrindo um arquivo a
3. Clique a guia Compartilhamento. partir de qualquer pasta e encontrar aí um arquivo que quer reno-
Isto traz a guia Compartilhamento para frente -onde você de- mear, você pode seguir os passos abaixo para alterar o nome de
cide quem consegue compartilhar, quem não, e quanto con- arquivo.
trole essas pessoas têm sobre sua pasta. 2. Pressione a tecla F2.
4. Escolha Compartilhar Esta Pasta. Depois de pressionar a tecla F2, o texto do nome de arquivo já es-
Tudo agora ganha vida e você tem todo tipo de opção: tá selecionado para você. Você pode substituir inteiramente o no-
me existente, simplesmente começando a digitar ou mover o cur-
Criando uma pasta (DIRETÓRIO)
sor para editar partes do nome.
A pasta Meus Documentos pode ficar facilmente desorganizada se
3. Digite um novo nome.
você não se antecipar e criar pastas adicionais para organizar melhor seu
material. Lembre-se: Meus Documentos é como um grande gabinete de 4. Pressione Enter.
arquivos. Quando precisar de um novo arquivo, digamos para um novo E aí está: você tem um novo nome.
assunto, você prepara uma pasta para ele. Conforme continuar a trabalhar, Copiando arquivos
você preencherá cada pasta com arquivos diferentes. No Windows, copiar um arquivo é como copiar informações em um
Criar uma pasta (DIRETÓRIO) programa: você seleciona o arquivo e então escolhe Copiar do menu
1. Dê um clique duplo em Meus Documentos. Editar. Para fazer a cópia, você localiza uma nova pasta ou unidade de
2. Clique em Arquivo > Novo, ou disco para o arquivo e então escolhe o comando Colar do menu Editar.
Isso é copiar e colar!
1. Em Meus Documentos clique com o botão direito do mouse
Copiar um arquivo
2. Novo > Pasta
1. Localize o arquivo que quer copiar
COMO ABRIR ARQUIVOS E PASTAS
2. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.
Tudo no Windows se abre com um clique duplo do mouse. Abra uma
pasta para exibir os arquivos (e talvez até outras pastas) armazenados 3. Selecione Copiar.
nessa pasta. Abra um arquivo para iniciar um programa, ou abra um 4. Localize o lugar onde você quer colar essa nova cópia.
documento para editar. 5. Selecione Editar da barra de menus.
Abrir um arquivo ou pasta 6. Escolha Colar da lista.
1. Dê um clique duplo em um ícone da unidade de disco.
O ícone da unidade (C:) é uma boa escolha. Há sempre material Para ser realmente eficiente, você deve fazer isso a partir do Windows
aí dentro. Um clique duplo no ícone abre unidade (C:) e permite Explorer. Todos os seus arquivos estão listados e disponíveis para serem
que você veja que arquivos e pastas residem lá. manuseados. Apenas selecione o arquivo que quer copiar, escolha Editar
2. Dê um passeio. do menu e então clique em Copiar. Agora, vá para a nova localização do
Dê um clique duplo em uma pasta. Isso abre a pasta, e você vê arquivo, clique em Editar novamente no menu e clique em Colar.
outra janela cheia de arquivos e talvez ainda mais pastas. Enviar Para

Informática 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A opção Enviar Para permite enviar uma cópia de um arquivo ou de Abrir o Painel de Controle
uma pasta para uma das muitas localizações: um disquete (normalmente 1. Clique no botão de menu Iniciar
na unidade A:), sua área de trabalho, um destinatário de correio (por
2. Escolha Configurações.
correio eletrônico) ou a pasta Meus Documentos.
3. Clique no Painel de Controle, como mostra a Figura
Utilizar Enviar Para
Ou, você pode...
1. Localize seu arquivo (ou pasta).
1. Dar um clique duplo em Meu Computador.
2. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.
2. Dar um clique duplo no ícone Painel de Controle.
3. Escolha Enviar Para.
4. Clique em uma das quatro opções:
⇒ Disquete -Você deve ter um disco na unidade A: (ou sua unidade
de disquete).
⇒ Área de trabalho - Cria um atalho na área de trabalho para o ar-
quivo ou pasta selecionado.
⇒ Destinatário de correio - Abre o programa de correio eletrônico Ou-
tlook Express. Digite o endereço na caixa Para, ou clique no Catá-
logo de Endereços ao lado da palavra Para e escolha um endere-
ço de e-mail. Clique no botão Enviar quando tiver terminado
⇒ Meus Documentos - Faz uma cópia do arquivo ou pasta na pasta
Meus Documentos.
Movendo arquivos
Mover arquivos é como copiar arquivos, embora o original seja excluí- O Painel de Controle contém ícones que fazem uma variedade de fun-
do; apenas a cópia (o arquivo "movido") permanece. É como recortar e cionalidades (todas as quais supostamente ajudam você a fazer melhor
colar em qualquer programa. Lembre-se de que toda a questão em torno seu trabalho), incluindo mudar a aparência de sua área de trabalho e
de mover, copiar e excluir arquivos é para manter as coisas organizadas configurar as opções para vários dispositivos em seu computador.
de modo que seja fácil localizar seus arquivos.
O que você vê quando abre o Painel de Controle talvez seja ligeira-
Você pode mover arquivos de duas maneiras: recortando e colando ou
mente diferente da Figura. Certos programas podem adicionar seus pró-
arrastando.
prios ícones ao Painel de Controle e você talvez não veja alguns itens
Recortando e colando especiais, como as Opções de Acessibilidade.
Recortar e colar um arquivo ou uma pasta é a opção para se mudar HARDWARE
um arquivo ou pasta para o seu local correto. O primeiro componente de um sistema de computação é o HARDWA-
Recortar e colar um arquivo RE, que corresponde à parte material, aos componentes físicos do siste-
1. Localize o arquivo que você quer utilizar. ma; é o computador propriamente dito.
Novamente, este arquivo pode ser localizado em qualquer lugar. Abra O hardware é composto por vários tipos de equipamento, caracteriza-
Meus Documentos, utilize o Explorer, ou uma pasta qualquer. dos por sua participação no sistema como um todo. Uma divisão primária
3. Clique com o botão direito do mouse no arquivo. separa o hardware em SISTEMA CENTRAL E PERIFÉRICOS. Tanto os
periféricos como o sistema central são equipamentos eletrônicos ou ele-
4. Escolha Recortar.
mentos eletromecânicos.
4. Localize e abra a pasta onde você quer colar o arquivo.
ADICIONAR NOVO HARDWARE
5. Selecione Editar do menu.
Quando instalamos um hardware novo em nosso computador necessi-
6. Selecione Colar. tamos instalar o software adequado para ele. O item Adicionar Novo
Pronto! Hardware permite de uma maneira mais simplificada a instalação deste
Arrastando arquivos hardware, que pode ser um Kit multimídia, uma placa de rede, uma placa
Arrastar arquivos é a maneira mais rápida e fácil de mover um arquivo. de fax modem, além de outros.
É especialmente conveniente para aqueles arquivos que você deixou um Na janela que surgiu você tem duas opções:
pouco largados por aí sem uma pasta para acomodá-los. 1) Sim - deixar que o Windows detecte o novo hardware.
Arrastar um arquivo 2) Não - dizer ao Windows qual o novo hardware conectado ao seu
1. Selecione o arquivo e arraste micro.
Não solte o arquivo depois de clicar nele. Você está literalmente Ao escolher a opção Sim e pressionar o botão AVANÇAR, o Windows
agarrando o arquivo, e irá arrastá-lo. iniciará uma busca para encontrar o novo hardware e pedirá instruções
2. Paire o ícone sobre a pasta desejada. passo a passo para instalá-lo.
Essa é a pasta onde você quer que o arquivo resida. Ao optar por Não e pressionar o botão AVANÇAR, surgirá uma janela
onde você deverá escolher o tipo de hardware.
3. Solte o ícone.
Clique sobre o tipo de hardware adequado e o Windows solicitará
Agora seu arquivo reside seguramente em sua nova casa. passo a passo informações para instalá-lo.
Localizando arquivos e pastas ADICIONAR OU REMOVER PROGRAMAS
Por mais que tente se manter organizado, há momentos em que você Você pode alterar a instalação do Windows e de outros aplicativos, a-
não pode se lembrar de onde colocou um arquivo ou uma pasta. Embora o dicionando ou removendo itens, como Calculadora, proteção de tela, etc.
Windows tente mantê-lo organizado com a pasta Meus Documentos, as
coisas podem ficar confusas. Para remover um aplicativo não basta deletar a pasta que contém os
arquivos relativos a ele, pois parte de sua instalação pode estar na pasta
Felizmente, o Windows fornece um recurso Pesquisar. Esse recurso do Windows. Para uma remoção completa de todos os arquivos de um
procura arquivos e pastas com base em vários tipos de critérios. determinado programa você pode utilizar o item Adicionar/ Remover Pro-
INSTALAÇÃO DE PERIFÉRICOS gramas, que além de apagar o programa indesejado, remove todos os
PAINEL DE CONTROLE > WINDOWS arquivos relacionados a ele, independente do local onde se encontrem, e
O Painel de Controle foi projetado para gerenciar o uso dos recursos remove o ícone que está no menu Programas do botão INICIAR.
de seu computador.

Informática 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
WINDOWS XP

Iniciando o Windows
Ao iniciar o windows XP a primeira tela que temos é tela de logon, nela,
selecionamos o usuário que irá utilizar o computador.
t

O atalho será criado na área de trabalho, podermos criar atalhos pelo


Ao entrarmos com o nome do usuário, o windows efetuará o Logon menu rápido, simplesmente clicando com o mouse lado direito, sobre o
(entrada no sistema) e nos apresentará a área de trabalho: ícone, programa, pasta ou arquivo e depois escolher a opção, criar atalho.

Área de trabalho A criação de um atalho não substitui o arquivo, diretório ou programa


de origem, a função do atalho simplesmente será de executar a ação de
abrir o programa, pasta, arquivo ou diretório rapidamente, sem precisar
localizar o seu local de origem.

Sistemas de menu
Windows XP é, até hoje, o sistema operacional da Microsoft com o
maior conjunto de facilidades para o usuário, combinado com razoável
grau de confiabilidade.

Barra de tarefas
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste mo-
mento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra
janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas
com rapidez e facilidade.

A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você esteja
criando um texto em um editor de texto e um de seus colegas lhe pede
para você imprimir uma determinada planilha que está em seu micro.

Você não precisa fechar o editor de textos. Apenas salve o arquivo


• Área de Trabalho ou Desktop
que está trabalhando, abra a planilha e mande imprimir, enquanto imprime
• Na Área de trabalho encontramos os seguintes itens: você não precisa esperar que a planilha seja totalmente impressa, deixe a
• Ícones: impressora trabalhando e volte para o editor de textos, dando um clique no
• Barra de tarefas botão ao correspondente na Barra de tarefas e volte a trabalhar.
• Botão iniciar
A barra de Tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maiores ferra-
Atalhos e Ícones mentas de produtividade do Windows. Vamos abrir alguns aplicativos e ver
Figuras que representam recursos do computador, um ícone pode repre- como ela se comporta.
sentar um texto, música, programa, fotos e etc. você pode adicionar
ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones
são padrão do Windows: Meu Computador, Meus Documentos,
Meus locais de Rede, Internet Explorer.
Botão Iniciar
Atalhos
Primeiramente visualize o programa ou ícone pelo qual deseja criar o
atalho, para um maior gerenciamento de seus programas e diretórios ,
acesse o Meu Computador local onde poderemos visualizar todos os
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá a-
drives do computador no exemplo abaixo será criado um atalho no drive de
cesso ao Menu Iniciar, de onde se pode acessar outros menus que, por
disquete na área de trabalho:
sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar
mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu
Depois de visualizar o diretório a ser criado o atalho, clique sobre o í-
Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais
cone com o botão direito do mouse e escolha a opção, criar atalho.
disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre
um item com uma seta, será exibido outro menu.

O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que esti-


ver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do
computador, localizar um arquivo, abrir um documento.

Informática 14 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Meus documentos
A opção Meus Documentos abre apasta-padrão de armazenamento
O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode op- de arquivos. A pasta Meus Documentosrecebe todos os arquivos produzi-
tar por trabalhar com o novo menu Iniciar ou, se preferir, configurar o menu dospelo usuário: textos, planilhas, apresentações, imagens
Iniciar para que tenha a aparência das versões anteriores do Windows etc.Naturalmente, você pode gravararquivos em outros lugares. Mas,
(95/98/Me). Clique na barra de tarefas com o botão direito do mouse e emcondições normais, eles são salvos na pasta Meus Documentos.
selecione propriedades e então clique na guia menu Iniciar.

Esta guia tem duas opções:


• Menu iniciar: Oferece a você acesso mais rápido a e−mail
e Internet, seus documentos, imagens e música e aos programas
usados recentemente, pois estas opções são exibidas ao se clicar
no botão Iniciar. Esta configuração é uma novidade do Windows
XP
• Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a apa-
rência das versões antigas do Windows, como o windows ME, 98
e 95.

Todos os programas
O menu Todos os Programas, ativa automaticamente outro subme-
nu, no qual aparecem todas as opções de programas. Para entrar neste
submenu, arraste o mouse em linha reta para a direção em que o subme-
nu foi aberto. Assim, você poderá selecionar o aplicativo desejado. Para
executar, por exemplo, o Paint, basta posicionar o ponteiro do mouse
sobre a opção Acessórios. O submenu Acessórios será aberto. Então
aponte para Paint e dê um clique com o botão esquerdo do mouse.
Acessórios do Windows
O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferra-
mentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para
melhorar a performance do computador, calculadora e etc.

Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos vá-


rias aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes. Imagine
que você está montando um manual para ajudar as pessoas a trabalharem
com um determinado programa do computador. Neste manual, com certe-
za você acrescentaria a imagem das janelas do programa. Para copiar as
janelas e retirar só a parte desejada, utilizaremos o Paint, que é um pro-
grama para trabalharmos com imagens. As pessoas que trabalham com
criação de páginas para a Internet utilizam o acessório Bloco de Notas,
que é um editor de texto muito simples. Assim, vimos duas aplicações para
dois acessórios diferentes.

A pasta acessório é acessível dando−se um clique no botão Iniciar na


Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e, no submenu
que aparece, escolha Acessórios.
MEU COMPUTADOR
Se você clicar normalmente na opção Meu Computador, vai abrir uma
tela que lhe dará acesso a todos os drives (disquete, HD, CD etc.) do
sistema e também às pastas de armazenamento de arquivos.

Informática 15 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
conteúdo das unidades, arquivos e pastas, que são a soma de tudo em
seu computador. (Daí o nome, Meu Computador.)

Windows Explorer gerenciamento de arquivos e pastas


O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Organizar
o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos fazendo, por exem-
plo, cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos. Enquanto o
Meu Computador traz como padrão a janela sem divisão, você ob-
servará que o Windows Explorer traz a janela dividida em duas par-
tes. Mas tanto no primeiro como no segundo, esta configuração po-
de ser mudada. Podemos criar pastas para organizar o disco de
uma empresa ou casa, copiar arquivos para disquete, apagar arqui-
vos indesejáveis e muito mais.

Componentes da Janela
Para exemplificarmos uma janela, utilizaremos a janela de um aplicati-
vo do Windows. O Bloco de Notas. Para abri−lo clique no botão Iniciar /
Todos os Programas / Acessórios / Bloco de Notas.

Janela do Windows Explorer


No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu
computador e todos os arquivos e pastas localizados em cada pasta
selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos. Ele é
composto de uma janela dividida em dois painéis: O painel da esquerda é
uma árvore de pastas hierarquizada que mostra todas as unidades de
disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratada como uma
pasta); O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à esquer-
da e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu Computador (no Meu
Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, é possível divi-
Barra de Título: esta barra mostra o nome do arquivo (Sem Título) e o
di−la também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas) Para
nome do aplicativo (Bloco de Notas) que está sendo executado na janela.
abrir o Windows Explorer, clique no botão Iniciar, vá a opção Todos os
Através desta barra, conseguimos mover a janela quando a mesma não
Programas / acessórios e clique sobre Windows Explorer ou clique sob
está maximizada. Para isso, clique na barra de título, mantenha o clique e
o botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explorar.
arraste e solte o mouse. Assim, você estará movendo a janela para a
posição desejada. Depois é só soltar o clique.
Preste atenção na Figura da página anterior que o painel da esquerda
na figura acima, todas as pastas com um sinal de + (mais) indicam que
Na Barra de Título encontramos os botões de controle da janela. Estes
contêm outras pastas. As pastas que contêm um sinal de – (menos) indi-
são:
cam que já foram expandidas (ou já estamos visualizando as sub−pastas).
Minimizar: este botão oculta a janela da Área de trabalho e mantém o
Painel de controle
botão referente á janela na Barra de Tarefas. Para visualizar a janela
O Painel de controle do Windows XP agrupa itens de configuração de
novamente, clique em seu botão na Barra de tarefas.
dispositivos e opções em utilização como vídeo, resolução, som, da-
ta e hora, entre outros. Estas opções podem ser controladas e alte-
Maximizar: Este botão aumenta o tamanho da janela até que ela ocu-
radas pelo usuário, daí o nome Painel de controle.
pe toda a Área da Trabalho. Para que a janela volte ao tamanho original, o
botão na Barra de Título, que era o maximizar, alternou para o botão
Para acessar o Painel de controle
Restaurar. Clique neste botão e a janela será restaurada ao tamanho
6. Clique em Iniciar, Painel de controle.
original.
7. Inicialmente o Painel de controle exibe nove categorias distintas.
Fechar: Este botão fecha o aplicativo que está sendo executado e sua
janela. Esta mesma opção poderá ser utilizada pelo menu Arquivo/Sair. Se
o arquivos que estiver sendo criado ou modificado dentro da janela não foi
salvo antes de fechar o aplicativo, o Windows emitirá uma tela de alerta
perguntando se queremos ou não salvar o arquivo, ou cancelar a operação
de sair do aplicativo.

MEU COMPUTADOR
O ícone de Meu Computador representa todo o material em seu com-
putador. Meu Computador contém principalmente ícones que representam
as unidades de disco em seu sistema: a unidade de disquete A, o disco
rígido C e sua unidade de CD-ROM ou de DVD, bem como outros discos
rígidos, unidades removíveis etc. Clicar nesses ícones de unidade exibe o

Informática 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
pode ser feita uma pasta -e então se esquecer do lugar onde você a
colocou. Então o Windows facilita as coisas para você fornecendo uma
pasta pessoal, chamada Meus Documentos. Essa é a localização principal
para todo o material que você criará e usará enquanto estiver no Windows.

Não há nenhuma regra sobre excluir arquivos e pastas até se falar de


Meus Documentos. Você não pode excluir a pasta Meus Documentos. A
Microsoft quer que você a tenha e você irá mantê-la. Então, você deve
conviver com isso! Se clicar com o botão direito do mouse na pasta Meus
Documentos em sua área de trabalho, notará que há uma opção Excluir.
Essa opção é para excluir o atalho, que é realmente o que você vê na área
de trabalho, mas você não está eliminando a pasta Meus Documentos.

Você pode renomear Meus Documentos se quiser. Clique com o botão


direito do mouse na pasta e escolha Renomear. Digite o novo nome.
Embora não seja recomendado.

Você pode compartilhar a pasta Meus Documentos com outros com-


putadores conectados ao seu computador e com aqueles que estão confi-
gurados como um usuário diferente em seu computador. Siga exatamente
Painel de controle os passos.
8. Clique na opção desejada.
9. Na próxima tela escolha a tarefa a ser realizada. Compartilhar Meus Documentos
4. Clique com o botão direito do mouse na pasta Meus Docu-
Utilize os botões de navegação: mentos.
5. Escolha Propriedades.
6. Clique a guia Compartilhamento.
Voltar Para voltar uma tela. Isto traz a guia Compartilhamento para frente -onde você de-
cide quem consegue compartilhar, quem não, e quanto con-
trole essas pessoas têm sobre sua pasta.
Avançar Para retornar a tarefa. 4. Escolha Compartilhar Esta Pasta.

Acima Para ir ao diretório acima. Tudo agora ganha vida e você tem todo tipo de opção:

Pesquisar Para localizar arquivos, imagens, sons, vídeos, Criando uma pasta (DIRETÓRIO)
etc. A pasta Meus Documentos pode ficar facilmente desorganizada se
você não se antecipar e criar pastas adicionais para organizar melhor seu
material. Lembre-se: Meus Documentos é como um grande gabinete de
Pastas Para exibir o conteúdo de uma pasta. arquivos. Quando precisar de um novo arquivo, digamos para um novo
assunto, você prepara uma pasta para ele. Conforme continuar a trabalhar,
PASTAS E ARQUIVOS você preencherá cada pasta com arquivos diferentes.
Uma unidade de disco pode ter muitos arquivos. Se todos eles esti-
vessem em um mesmo lugar, seria uma confusão. Criar uma pasta (DIRETÓRIO)
1. Dê um clique duplo em Meus Documentos.
Para evitar esse caos, você pode colocar seus arquivos de computador em 2. Clique em Arquivo > Novo, ou
pastas. Essas pastas são utilizadas para armazenar arquivos e aju- 7. Em Meus Documentos clique com o botão direito do mouse
dar a mantê-Ios organizado assim como as prateleiras e cabides a- 8. Novo > Pasta
judam você a manter suas roupas organizadas
COMO ABRIR ARQUIVOS E PASTAS
Os destaques incluem o seguinte: Tudo no Windows se abre com um clique duplo do mouse. Abra uma
⇒ Meus Documentos pasta para exibir os arquivos (e talvez até outras pastas) armazenados
4. Digite o nome e tecle ENTER nessa pasta. Abra um arquivo para iniciar um programa, ou abra um
10. Pronto! A Pasta está criada. documento para editar.

⇒ Fazer uma pasta Abrir um arquivo ou pasta


⇒ Excluir arquivos 1. Dê um clique duplo em um ícone da unidade de disco.
⇒ Recuperar arquivos O ícone da unidade (C:) é uma boa escolha. Há sempre material
⇒ Renomear arquivos aí dentro. Um clique duplo no ícone abre unidade (C:) e permite
⇒ Copiar arquivos que você veja que arquivos e pastas residem lá.
⇒ Mover arquivos 2. Dê um passeio.
Dê um clique duplo em uma pasta. Isso abre a pasta, e você vê
Entendendo como as pastas funcionam outra janela cheia de arquivos e talvez ainda mais pastas.
As pastas contêm arquivos, normalmente arquivos de um tipo relacio- 3. Para abrir outra pasta, dê um clique duplo em seu ícone.
nado. Por exempIo, todos os documentos utilizados para criar um livro, 4. Feche a pasta quando tiver terminado.
como esta apostila por exemplo, residem em uma pasta chamada Apostila. Clique no botão fechar (x) da janela da pasta localizado no canto
Cada matéria é um arquivo. E cada arquivo da área de informática é superior direito da janela.
colocado dentro de uma pasta chamada informática, dentro da pasta
Apostila. Estas pastas mantêm esses arquivos específicos separados de Só para lembrá-Io de onde você está com todos estes arquivos e pas-
outros arquivos e pastas no disco rígido. tas abertos, o nome da pasta atual que está vendo aparece na parte
superior da janela, na barra de título.
Meus Documentos
Seu disco rígido do PC tem uma grande quantidade de espaço onde Excluindo arquivos

Informática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1. Selecione o arquivo destinado a ser destruído. de disquete).
Clique no arquivo uma vez com o mouse para selecioná-lo. ⇒ Área de trabalho - Cria um atalho na área de trabalho para o ar-
2. Escolha Excluir a partir do menu Arquivo. quivo ou pasta selecionado.
Aparecerá a mensagem: Você tem certeza de que quer enviar o ⇒ Destinatário de correio - Abre o programa de correio eletrônico Ou-
arquivo para a Lixeira? tlook Express. Digite o endereço na caixa Para, ou clique no Catá-
3. Clique em Sim. logo de Endereços ao lado da palavra Para e escolha um endere-
ço de e-mail. Clique no botão Enviar quando tiver terminado
Se você mudar de idéia, você pode sempre clicar em Não. Se você ⇒ Meus Documentos - Faz uma cópia do arquivo ou pasta na pasta
escolher Sim, talvez tenha uma breve animação gráfica representando Meus Documentos.
papéis voando para um balde. Isso significa que seu arquivo está sendo
jogado fora. Movendo arquivos
Mover arquivos é como copiar arquivos, embora o original seja excluí-
Recuperação de arquivos do; apenas a cópia (o arquivo "movido") permanece. É como recortar e
OK, você exclui o arquivo. Pensando bem, você não está tão seguro colar em qualquer programa. Lembre-se de que toda a questão em torno
se deveria ter excluído este arquivo. Não se preocupe. Há um ícone em de mover, copiar e excluir arquivos é para manter as coisas organizadas
sua Área de trabalho chamado Lixeira. de modo que seja fácil localizar seus arquivos.

Recuperando um arquivo Você pode mover arquivos de duas maneiras: recortando e colando ou
1. Dê um clique duplo no ícone Lixeira. arrastando.
2. Localize o arquivo que você excluiu
3. Clique uma vez no arquivo. Recortando e colando
4. Clique em Arquivo. Recortar e colar um arquivo ou uma pasta é a opção para se mudar
5. Escolha Restaurar. um arquivo ou pasta para o seu local correto.

Renomear um arquivo Recortar e colar um arquivo


1. Localize o arquivo que quer renomear 1. Localize o arquivo que você quer utilizar.
Você pode utilizar o Explorer, ou se estiver abrindo um arquivo a Novamente, este arquivo pode ser localizado em qualquer lugar. Abra
partir de qualquer pasta e encontrar aí um arquivo que quer reno- Meus Documentos, utilize o Explorer, ou uma pasta qualquer.
mear, você pode seguir os passos abaixo para alterar o nome de 9. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.
arquivo. 10. Escolha Recortar.
2. Pressione a tecla F2. 4. Localize e abra a pasta onde você quer colar o arquivo.
Depois de pressionar a tecla F2, o texto do nome de arquivo já es- 11. Selecione Editar do menu.
tá selecionado para você. Você pode substituir inteiramente o no- 12. Selecione Colar.
me existente, simplesmente começando a digitar ou mover o cur- Pronto!
sor para editar partes do nome.
3. Digite um novo nome. Arrastando arquivos
4. Pressione Enter. Arrastar arquivos é a maneira mais rápida e fácil de mover um arquivo. É
E aí está: você tem um novo nome. especialmente conveniente para aqueles arquivos que você deixou
um pouco largados por aí sem uma pasta para acomodá-los.
Copiando arquivos
No Windows, copiar um arquivo é como copiar informações em um Arrastar um arquivo
programa: você seleciona o arquivo e então escolhe Copiar do menu 1. Selecione o arquivo e arraste
Editar. Para fazer a cópia, você localiza uma nova pasta ou unidade de Não solte o arquivo depois de clicar nele. Você está literalmente
disco para o arquivo e então escolhe o comando Colar do menu Editar. agarrando o arquivo, e irá arrastá-lo.
Isso é copiar e colar! 2. Paire o ícone sobre a pasta desejada.
Essa é a pasta onde você quer que o arquivo resida.
Copiar um arquivo 3. Solte o ícone.
7. Localize o arquivo que quer copiar
8. Clique com o botão direito do mouse no arquivo. Agora seu arquivo reside seguramente em sua nova casa.
9. Selecione Copiar.
10. Localize o lugar onde você quer colar essa nova cópia. Localizando arquivos e pastas
11. Selecione Editar da barra de menus. Por mais que tente se manter organizado, há momentos em que você
12. Escolha Colar da lista. não pode se lembrar de onde colocou um arquivo ou uma pasta. Embora o
Windows tente mantê-lo organizado com a pasta Meus Documentos, as
Para ser realmente eficiente, você deve fazer isso a partir do Windows coisas podem ficar confusas.
Explorer. Todos os seus arquivos estão listados e disponíveis para serem
manuseados. Apenas selecione o arquivo que quer copiar, escolha Editar Felizmente, o Windows fornece um recurso Pesquisar. Esse recurso
do menu e então clique em Copiar. Agora, vá para a nova localização do procura arquivos e pastas com base em vários tipos de critérios.
arquivo, clique em Editar novamente no menu e clique em Colar.
Lixeira do Windows
Enviar Para A Lixeira é uma pasta especial do Windows e ela se encontra na Área
A opção Enviar Para permite enviar uma cópia de um arquivo ou de de trabalho, como já mencionado, mas pode ser acessada através do
uma pasta para uma das muitas localizações: um disquete (normalmente Windows Explorer. Se você estiver trabalhando com janelas maximizadas,
na unidade A:), sua área de trabalho, um destinatário de correio (por não conseguirá ver a lixeira. Use o botão direito do mouse para clicar em
correio eletrônico) ou a pasta Meus Documentos. uma área vazia da Barra de Tarefas. Em seguida, clique em Minimizar
todas as Janelas. Para verificar o conteúdo da lixeira, dê um clique sobre o
Utilizar Enviar Para ícone e surgirá a seguinte figura:
1. Localize seu arquivo (ou pasta).
2. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.
3. Escolha Enviar Para.
4. Clique em uma das quatro opções:
⇒ Disquete -Você deve ter um disco na unidade A: (ou sua unidade

Informática 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Atenção para o fato de que, se a janela da lixeira estiver com a apa-


rência diferente da figura acima, provavelmente o ícone Pasta está ativo.
Vamos apagar um arquivo para poder comprovar que o mesmo será
colocado na lixeira. Para isso, vamos criar um arquivo de texto vazio com o Formatação e cópia de discos
bloco de notas e salva-lo em Meus documentos, após isto, abra a pasta, e 1. Se o disco que você deseja formatar for um disquete, insira-o
selecione o arquivo recém criado, e então pressione a tecla DELETE. em sua unidade.
Surgirá uma caixa de dialogo como a figura a seguir: 2. Abra Meu computador e clique no disco que você deseja forma-
tar.
3. No menu Arquivo, aponte para o nome do disquete e clique em
Formatar ou Copiar disco para efetuar uma cópia.

A Formatação rápida remove arquivos do disco sem verificá-lo em


busca de setores danificados. Use esta opção somente se o disco tiver
sido formatado anteriormente e você tiver certeza de que ele não está
danificado. Para obter informações sobre qualquer opção, clique no ponto
de interrogação no canto superior direito da caixa de diálogo Formatar e,
em seguida, clique na opção. Não será possível formatar um disco se
Esvaziando a Lixeira houver arquivos abertos, se o conteúdo do disco estiver sendo exibido ou
Ao Esvaziar a Lixeira, você está excluindo definitivamente os arquivos se ele contiver a partição do sistema ou de inicialização.
do seu Disco Rígido. Estes não poderão mais ser mais recuperados pelo
Windows. Então, esvazie a Lixeira somente quando tiver certeza de que Para formatar um volume básico (formatando o computador)
não precisa mais dos arquivos ali encontrados. 1. Abra o Gerenciamento do computador (local).
1. Abra a Lixeira 2. Clique com o botão direito do mouse na partição, unidade lógica
2. No menu ARQUIVO, clique em Esvaziar Lixeira. ou volume básico que você deseja formatar (ou reformatar) e, em
seguida, clique em Formatar ou copiar disco (ou backup para efe-
Você pode também esvaziar a Lixeira sem precisar abri-la, para tanto, tuar uma cópia da unidade lógica)
basta clicar com o botão DIREITO do mouse sobre o ícone da Lixei- 3. Selecione as opções desejadas e clique em OK.
ra e selecionar no menu de contexto Esvaziar Lixeira.
Para abrir o Gerenciamento do computador, clique em Iniciar, aponte
Gerenciamento da lixeira para Configurações e clique em Painel de controle. Clique duas vezes
Como alterar a configuração da lixeira em Ferramentas administrativas e, em seguida, clique duas vezes em
a. Dar um clique simples sobre a lixeira, com o botão direito do Gerenciamento do computador.
mouse .
b. Clicar em Propriedades Na árvore de console, clique em Gerenciamento de disco. Importan-
te: A formatação de um disco apaga todas as informações nele contidas.
Pode-se definir
c. se os arquivos deletados devem ser guardados temporariamen- Trabalhando com o Microsoft WordPad
te na Lixeira ou sumariamente deletados O Acessório Word Pad é utilizado no Windows principalmente para o
d. tamanho da área de disco que poderá ser utilizada pela Lixeira. usuário se familiarizar com os menus dos programas Microsoft Office,
e. se deve aparecer a pergunta confirmando a exclusão. entre eles o Word.

Ajuda do Windows O Word Pad não permite, criar tabelas, rodapé nas páginas, cabeça-
Para obter ajuda ou suporte do Windows XP, basta executar o seguin- lho e mala direta. Portanto é um programa criado para um primeiro contato
te comando, pressionar a tecla Alt + F1 será exibido uma caixa de diálogo com os produtos para escritório da Microsoft.
com todos os tópicos e índice de ajuda do sistema, caso ainda não seja
esclarecida as suas dúvidas entre em contato com o suporte on-line atra- Entre suas funcionalidades o WordPad lhe permitirá inserir texto e i-
vés da internet. magens, trabalhar com texto formatado com opções de negrito, itálico,
sublinhado, com suporte a várias fontes e seus tamanhos, formatação do
parágrafo à direita, à esquerda e centralizado, etc.

Para iniciar o WordPad.


1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os Programas.
2. Posicione o cursor do mouse em Acessórios.
3. Clique em WordPad.

Informática 19 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Barra Padrão
Na barra Padrão, é aonde encontramos os botões para as tarefas que Aqui, você também poderá fazer formatações do texto, bom como colocar
executamos com mais freqüência, tais como: Abrir, salvar, Novo documen- efeitos como Riscado e sublinhado.Com o Neste menu (Formatar),
to, imprimir e etc. temos também a opção de formatar o parágrafo, definindo os recuos
das margens e alinhamento do texto.

Paint
O Paint é um acessório do Windows que permite o tratamento de ima-
Funções dos botões:
gens e a criação de vários tipos de desenhos para nossos trabalhos.
1. Novo documento
2. Abrir documento
Através deste acessório, podemos criar logomarcas, papel de parede,
3. Salvar
copiar imagens, capturar telas do Windows e usa-las em documentos de
4. Imprimir
textos.
5. Visualizar
5. Localizar (esmaecido)
Uma grande vantagem do Paint, é que para as pessoas que estão ini-
6. Recortar (esmaecido)
ciando no Windows, podem aperfeiçoar-se nas funções básicas de outros
7. Copiar (esmaecido)
programas, tais como: Abrir, salvar, novo, desfazer. Além de desenvolver a
8. Colar
coordenação motora no uso do mouse.
9. Desfazer
10. Inserir Data/Hora
Para abrir o Paint, siga até os Acessórios do Windows. A seguinte ja-
nela será apresentada:
Barra de formatação
Logo abaixo da barra padrão, temos a barra de Formatação, ela é usada
para alterar o tipo de letra (fonte), tamanho, cor, estilo, disposição
de texto e etc.

Funções dos botões:


1. Alterar fonte
2. Alterar tamanho da fonte
3. Lista de conjunto de caracteres do idioma
4. Negrito
5. Itálico
6. Sublinhado
7. Cor da fonte
8. Texto alinhado á esquerda
9. Texto Centralizado
10. Texto alinhado a direita
11. Marcadores
Nesta Janela, temos os seguintes elementos:
Formatando o texto
Para que possamos formatar (alterar a forma) de um texto todo, palavras
ou apenas letras, devemos antes de tudo selecionar o item em que
iremos aplicar a formatação. Para selecionar, mantenha pressiona-
do o botão esquerdo do mouse e arraste sobre a(s) palavra(s) ou le-
tra(s) que deseja alterar:

Feito isto, basta apenas alterar as propriedades na barra de formatação.

Você pode ainda formatar o texto ainda pela caixa de diálogo para
formatação, para isso clique em: Menu Formatar / Fonte, a seguinte tela
será apresentada: Nesta Caixa, selecionamos as ferramentas que iremos utilizar para
criar nossas imagens. Podemos optar por: Lápis, Pincel, Spray, Linhas,

Informática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Curvas, Quadrados, Elipses e etc.

Caixa de cores
Nesta caixa, selecionamos a cor que iremos utilizar, bem como a cor
do fundo em nossos desenhos.

Vejamos agora as ferramentas mais utilizadas para criação de ima-


gens:

Lápis: Apenas mantenha pressionado o botão do mouse so-


bre a área em branco, e arraste para desenhar.
Calculadora cientifica
Pincel: Tem a mesma função do lápis mas com alguns recur- Para utilizá-la com o mouse, basta clicar sobre o número ou função
sos a mais, nos quais podemos alterar aforma do pincel e o desejada.
tamanho do mesmo. • O sinal de divisão é representado pela barra (I).
• A multiplicação é representada pelo asterisco (*)
Spray: Com esta ferramenta, pintamos como se estivésse- • A raiz quadra é representado por [sqrt].
mos com um spray de verdade, podendo ainda aumentar o
tamanho da área de alcance dele, assim como aumentamos Conhecendo alguns botões:
o tamanho do pincel. Back: exclui o último dígito no número escrito.
CE: limpa o número exibido.
Preencher com cor ou Balde de tinta: Serve para pintar os C: apaga o último cálculo.
objetos, tais como círculos e quadrados. Use-o apenas se a MC: limpa qualquer número armazenado na memória
sua figura estiver fechada, sem aberturas. MR: chama o número armazenado na memória.
MS: armazena na memória o número exibido.
Ferramenta Texto: Utilizada para inserir textos no Paint. Ao M+: soma o número exibido ao que está na memória.
selecionar esta ferramenta e clicarmos na área de desenho,
devemos desenhar uma caixa para que o texto seja inserido Além de acionarmos os números e funções através do mouse,
dentro da mesma. Junto com a ferramenta texto, surge tam- também podemos acessá-los através do teclado.Perceba que a janela da
bém a caixa de formatação de texto, com função semelhante calculadora possui uma barra de menu. Escolha o menu Exibir e escolha a
a estudada no WordPad, a barra de formatação. opção Científica.

Para retornar à calculadora padrão escolha o menu Exibir e a opção


Padrão.
WINDOWS 7.
Prof. Wagner Bugs
http://www.professormarcelomoreira.com.br/arquivos/APOSTILA_MSWIND
Calculadora OWS7.pdf
A calculadora do Windows contém muito mais recursos do que uma
calculadora comum, pois além de efetuar as operações básicas, pode Sistema Operacional multitarefa e múltiplos usuários. O novo sistema
ainda trabalhar como uma calculadora científica. Para abri-la, vá até aces- operacional da Microsoft trouxe, além dos recursos do Windows Seven,
sórios. muitos recursos que tornam a utilização do computador mais amigável.

A Calculadora padrão contém as funções básicas, enquanto a calcu- O que é o Windows 7?


ladora cientifica é indicada para cálculos mais avançados. Para alternar Sistema Operacional Gráfico:
entre elas clique no menu Exibir
O Sistema Operacional MS-DOS é um exemplo de sistema operacional
não-gráfico. A característica visual, ou interface não é nada amigável. Tem
apenas uma tela escura e uma linha de comando. Quando desejávamos
acessar algum arquivo, pasta ou programa, digitamos seu endereço no
computador e vale lembrar que um ponto a mais ou a menos é o suficiente
para não abri-lo.
O Linux também não é um sistema operacional gráfico, porém utiliza um
ambiente gráfico para tornar mais amigável sua utilização como, por
exemplo, GNOME e KDE.
Ambientes visuais como o Windows 3.11 facilitavam muito, mas são duas
coisas distintas, a parte operacional (MS-DOS) e parte visual (Windows
3.11). A partir do Windows 95 temos, então, as duas coisas juntas, a parte
operacional e gráfica, logo, um Sistema Operacional Gráfico.
Calculadora padrão Na nova versão do Windows Seven a aparência e características visuais
mudaram em relação ao Vista e, muito mais, em relação ao XP.
Multitarefa
Mais uma característica do Windows Seven. Um sistema operacional
multitarefa permite trabalhar com diversos programas ao mesmo tempo
(Word e Excel abertos ao mesmo tempo).

Informática 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Multiusuário Área de Trabalho (Desktop)
Capacidade de criar diversos perfis de usuários. No caso, o Windows
Seven tem duas opções de contas de usuários: Administrador (root) e o
Usuário padrão (limitado). O administrador pode instalar de desinstalar
impressoras, alterar as configurações do sistema, modificar a conta dos
outros usuários entre outras configurações. Já, o usuário padrão poderá
apenas usar o computador, não poderá, por exemplo, alterar a hora do
Sistema.

Ícones
Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode
adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns
ícones são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede,
Lixeira e a Pasta do usuário.
Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no canto inferior
esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse programas, arqui-
Lembre-se que tanto os administradores quanto os limitados podem colo- vos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras e outros
car senhas de acesso, alterar papel de parede, terão as pastas Documen- computadores.
tos, Imagens, entre outras pastas, diferentes. O Histórico e Favoritos do Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que
Internet Explorer, os Cookies são diferentes para cada conta de usuário eles representam. Você pode adicioná-los e excluí-los sem afetar os
criada. programas ou arquivos atuais. Para selecionar ícones aleatórios, pressione
Plug And Play (PnP) a tecla CTRL e clique nos ícones desejados.

Instalação automática dos itens de hardware. Sem a necessidade de


desligar o computador para iniciar sua instalação. O Windows possui
dezenas de Drivers (pequenos arquivos de configuração e reconhecimento
que permitem o correto funcionamento do item de hardware, ou seja,
ensinam ao Windows como utilizar o hardware). Quando plugado o Win-
dows inicia a tentativa de instalação procurando nos Drivers, já existentes,
que condizem com o hardware plugado.
Centro de Boas-Vindas Barra de tarefas

À medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela primeira A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento,
vez, normalmente completam um conjunto de tarefas que têm como objeti- mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela,
vo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas inclu- permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com
em a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferência rapidez e facilidade.
de arquivos e configurações a partir de outro computador. Podemos alternar entre as janelas abertas com a seqüência de teclas
ALT+TAB (FLIP) permitindo escolher qual janela, ou programa deseja
manipular, ALT+ESC que alterna entre as janelas abertas seqüencialmen-
te e Tecla Windows (WINKEY) + TAB (FLIP 3D) também acessível pelo
botão.

À medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela primeira


vez, normalmente completam um conjunto de tarefas que têm como objeti-
vo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas inclu-
em a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferência
de arquivos e configurações a partir de outro computador.
O Centro de Boas-Vindas aparece quando o computador é ligado pela
primeira vez, mas também pode aparecer sempre que se queira.

Informática 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver
instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do compu-
tador, localizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas
colunas. A coluna da esquerda (2) apresenta atalhos para os programas,
os (3) programas fixados, (4) programas mais utilizados e (5) caixa de
pesquisa instantânea. A coluna da direita (1) o menu personalizado apre-
sentam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos,
Imagens, Músicas e Jogos. A seqüência de teclas para ativar o Botão
Iniciar é CTRL+ESC ou a Tecla do Windows (WINKEY).

A barra de tarefas pode conter ícones e atalhos e também como uma


ferramenta do Windows. Desocupa memória RAM, quando as janelas são
minimizadas.
A barra de tarefas também possui o menu Iniciar, barra de inicialização
rápida e a área de notificação, onde você verá o relógio. Outros ícones na
área de notificação podem ser exibidos temporariamente, mostrando o
status das atividades em andamento. Por exemplo, o ícone da impressora
é exibido quando um arquivo é enviado para a impressora e desaparece
quando a impressão termina. Você também verá um lembrete na área de
notificação quando novas atualizações do Windows estiverem disponíveis
para download no site da Microsoft.
O Windows Seven mantém a barra de tarefas organizada consolidando os
botões quando há muitos acumulados. Por exemplo, os botões que repre-
sentam arquivos de um mesmo programa são agrupados automaticamente
em um único botão. Clicar no botão permite que você selecione um deter-
minado arquivo do programa.
Outra característica muito interessante é a pré-visualização das janelas ao
passar a seta do mouse sobre os botões na barra de tarefas. Busca Instantânea: Com este recurso fica muito fácil localizar os arqui-
vos, programas, sites favoritos, músicas e qualquer outro arquivo do
usuário. Basta digitar e os resultados vão aparecendo na coluna da es-
querda.

Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o compu-


tador, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar,
É possível adicionar novos gadgets à Área de trabalho. Suspender ou Hibernar.

Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso
ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por sua
vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar Suspender: O Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar
mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu os programas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão.
Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais Na próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se
disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre necessário), a aparência da tela será exatamente igual a quando você
um item com uma seta, será exibido outro menu. suspendeu o computador.

Informática 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Para acordar o computador, pressione qualquer tecla. Como você não tem
de esperar o Windows iniciar, o computador acorda em segundos e você
pode voltar ao trabalho quase imediatamente.
Observação: Enquanto está em suspensão, o computador usa uma quan-
tidade muito pequena de energia para manter seu trabalho na memória. Se
você estiver usando um computador móvel, não se preocupe — a bateria
não será descarregada. Se o computador ficar muitas horas em suspensão
ou se a bateria estiver acabando, seu trabalho será salvo no disco rígido e
o computador será desligado de vez, sem consumir energia.
É possível solicitar o desligamento do computador pressionando as teclas
ALT+F4 na área de trabalho, exibindo a janela de desligamento com as
seguintes opções:

Localizado no canto superior esquerdo. Neste menu podemos ativar os


seguintes comandos:

Executar:
Executar programas, arquivos, pasta, acessar páginas da internet, entre
outras utilidades.

Dicas: Para ativar este menu usando o teclado tecle ALT+ ESPAÇO.
Um duplo clique neste menu fecha (sair) do programa.
Barra de Título:

Alguns comandos mais populares são:


explorer (abre o Windows Explorer); msconfig (abre o programa de confi-
guração da Inicialização do Windows, permitindo escolher qual programa As informações que podem ser obtidas nesta barra são: Nome do Arquivo
deve ou não ser carregado com o Windows); regedit (abre o programa de e Nome do Aplicativo. Podemos mover a Janela a partir desta barra (clicar
Controle de Registros do Windows); calc (abre a Calculadora); notepad com o botão esquerdo do mouse, manter pressionado o clique e mover, ou
(abre o Bloco de Notas); cmd (abre o Prompt de Comando do Windows); arrastar).
control (abre o Painel de Controle); fonts (abre a pasta das Fontes); iexplo- Dicas: Quando a Janela estiver Maximizada, ou seja, quando estiver
re (abre o Internet Explorer); excel (abre o Microsoft Excel); mspaint (abre ocupando toda a área de trabalho a janela não pode ser movimentada.
o Paint). Arrastando a barra de título para o lado direito ou esquerdo da área de
Elementos da Janela trabalho (até que o cursor encoste no extremo direito ou esquerdo) o modo
de organização das janela “LADO a LADO” é sugerido.
As janelas, quadros na área de trabalho, exibem o conteúdo dos arquivos
e programas.
Se o conteúdo do arquivo não couber na janela, surgirá a barra de rolagem
você pode visualizar o restante do conteúdo pelo quadro de rolagem ou
clique nos botões de rolagem ao lado e/ou na parte inferior da janela para
mover o conteúdo para cima, para baixo ou para os lados.
Para alterar o tamanho da janela, clique na borda da janela e arraste-a até
o tamanho desejado.

Informática 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Nesta barra é apresentada a lista de menus disponíveis no aplicativo.
Dicas: Para ativar qualquer menu pode-se utilizar a seguinte seqüência de
teclas: ALT+Letra sublinhada.
No Windows Seven os menus não aparecem. Para visualizar os menus
deve ser pressionada a tecla ALT e então, escolher o menu pela letra que
aparecer sublinhada.
Barra de Rolagem:

A barra de rolagem é constituída por: (1) setas de rolagem que permitem


visualizar uma parte do documento que não é visualizada por ser maior
que a janela e (2) quadro ou caixa de rolagem que permite ter uma idéia
E caso você “agite” a janela, as janelas em segundo plano serão minimi-
de qual parte do documento está sendo visualizado.
zadas.

Windows Explorer
No Windows, os Exploradores são as ferramentas principais para procurar,
visualizar e gerenciar informação e recursos – documentos, fotos, aplica-
ções, dispositivos e conteúdos da Internet. Dando uma experiência visual e
funcional consistente, os novos Exploradores do Windows Seven permi-
tem-lhe gerenciar a sua informação com flexibilidade e controle. Isto foi
conseguido pela inclusão dos menus, barras de ferramentas, áreas de
navegação e antevisão numa única interface que é consistente em todo o
sistema.
Ao abrir o Windows Explorer o novo sistema de BIBLIOTECAS permite
Ao clicar neste botão a janela irá reduzir. O programa permanece aberto, acesso rápido as principais pastas do usuário.
porém, em forma de botão na barra de tarefas.
Botão Maximizar:

Ao clicar neste botão a janela atingira seu tamanho máximo, geralmente


ocupando toda a área de trabalho.
Este botão apresenta-se quando a janela esta em seu tamanho restaura-
do. A janela pode ser movimentada.
Botão Restaurar:

Os elementos chave dos Exploradores do Windows Seven são:


 Busca Instantânea, que está sempre disponível.
Ao clicar neste botão a janela retornará ao seu tamanho anterior, antes de
ser maximizada. Caso a janela já inicie maximizado o tamanho será igual  Área de Navegação, que contém tanto as novas Pastas de Bus-
ao de qualquer outro não mantendo um padrão. ca e as pastas tradicionais.
Este botão aparece quando a janela está maximizada, não podendo mover  Barra de Comandos, que lhe mostra as tarefas apropriadas para
esta janela. os arquivos que estão sendo exibidos.
Botão Fechar:  Live Icons, que lhe mostram uma pré-visualização em miniatura
(Thumbnail), do conteúdo de cada pasta.
 Área de Visualização, que lhe mostra informações adicionais so-
bre os arquivos.
 Área de Leitura, que permite aos utilizadores ver uma antevisão
do conteúdo nas aplicações que suportem esta função.
Fecha a janela, encerrando o aplicativo.
 Barras de Endereço, Barras de Título e recursos melhorados.
Barra de Menus:

Busca Instantânea

Informática 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Cada janela do Explorador no Windows Seven contém um campo de
busca integrado no qual pode ser introduzida parte de uma palavra, uma
palavra ou frase. O sistema de Busca Instantânea procura imediatamente
nomes de arquivos, propriedades dos arquivos (metadados) e o texto
contido nos arquivos e mostra-lhe os resultados imediatamente.

O exemplo mostrado na ilustração introduzindo a palavra Internet no


campo de Busca Instantânea resulta na apresentação de um número de
arquivos relacionados com o nome – arquivos cujo a palavra é menciona-
da tanto no nome como no conteúdo do arquivo.
Barra de Ferramentas (Comandos)
Organizar
O comando Organizar exibe uma série de comandos como, por exemplo,
recortar, copiar, colar, desfazer, refazer, selecionar tudo, Layout do Explo-
rador (Barra de menus, Painel de Detalhes, Painel de Visualização e
Painel de Navegação), Opções de pasta e pesquisa, excluir, renomear,
remover propriedades, propriedades e fechar.
A barra de comandos muda conforme o tipo de arquivo escolhido na pasta.
A nova Barra de Comandos mostra-lhe as tarefas que são mais apropria-
das aos arquivos que estão a sendo exibidos no Explorador. O conteúdo
da Barra de Comandos é baseado no conteúdo da janela. Por exemplo, a
Barra de Comandos do Explorador de Documentos contém tarefas apro-
priadas para trabalhar com documentos enquanto que a mesma barra no
Explorador de Fotos contém tarefas apropriadas para trabalhar com ima-
gens.
Ao contrário do Windows XP e Exploradores anteriores, tanto a Barra de
Comandos como a Área de Navegação estão disponíveis simultaneamen-
te, assim as tarefas na Barra de Comandos estão sempre disponíveis para Com a Área de Antevisão já não tem que clicar com o botão direito do
que não tenha que andar a alternar entre a Área de Navegação e a Barra mouse em um arquivo para abrir a caixa das propriedades. Em vez disso,
de Comandos. uma descrição completa das propriedades do arquivo está sempre visível
no Painel de detalhes. Aqui também é possível adicionar ou editar proprie-
dades de um ou mais arquivos.
Painel de Visualização
De forma a oferecer-lhe uma maneira ainda mais completa de pré-
visualizar os conteúdos dos documentos sem ter que os abrir, os Explora-
dores como o Explorador de Documentos, Explorador de Música e o
Explorador de Imagens oferecem-lhe um Painel de Visualização opcional.
Nas aplicações que disponibilizem esta funcionalidade poderá navegar por
pré-visualizações legíveis de vários documentos ou antever alguns segun-
Live Icons (Modos de Exibição) dos do conteúdo de arquivos de mídia.
Os ícones “ao vivo” no Windows Seven são um grande melhoramento em
relação aos ícones tradicionais. Nas aplicações que tenham esta funciona-
lidade disponível, os Live Icons fornecem-lhe uma pré-visualização em
miniatura do conteúdo de cada arquivo, em vez de uma representação
genérica da aplicação que está associada ao arquivo. Conseguirá ver pré-
visualização dos arquivos - incluindo as primeiras páginas dos seus docu-
mentos, as suas fotos e mesmo as capas dos álbuns das músicas que têm
gravadas no computador sem ter que abrir qualquer desses arquivos.

Informática 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Não podemos manipular arquivos que estão na lixeira. (no caso das ima-
gens podemos ativar o modo de exibição para visualizar quais imagens
foram excluídas);
A Lixeira do Windows possui dois ícones.
Lixeira vazia / Lixeira com itens

Barra de Endereços
A Barra de Endereços melhorada contém menus que percorrem todas as
etapas de navegação, permitindo-lhe andar para trás ou para frente em
qualquer ponto de navegação. Para esvaziar a lixeira podemos seguir os seguintes procedimentos:
Clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone da lixeira, no menu de
contexto ativar o comando Esvaziar a lixeira. Na janela que aparece em
decorrência desta ação ativar o comando Sim.
Abrir a pasta Lixeira, clicar no comando Esvaziar lixeira na Barra de co-
mandos. Na janela que aparece em decorrência desta ação ativar o botão
Sim.
Para recuperar arquivo(s) excluído(s):
Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar no
comando Restaurar este item, da barra de comandos.
Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar o botão
direito do mouse e, no menu de contexto, ativar o comando Restaurar.
Acessórios do Windows
O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramen-
tas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para
melhorar a performance do computador, calculadora e etc.
Lixeira do Windows
Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos várias
É uma pasta que armazena temporariamente arquivos excluídos. Pode-
aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes.
mos restaurar arquivos excluídos.
A pasta Acessórios é acessível dando−se um clique no botão Iniciar na
Dicas: O tamanho padrão é personalizado (podemos alterar o tamanho da
Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e no submenu,
lixeira acessando as propriedades da lixeira);
que aparece, escolha Acessórios.
Bloco de Notas
Editor simples de texto utilizado para gerar programas, retirar a formatação
de um texto e etc.

Sua extensão de arquivo padrão é TXT. A formatação escolhida será


aplicada em todo texto.
Word Pad
Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, tabelas
e outros objetos. A formatação é limitada se comparado com o Word. A
extensão padrão gerada pelo Word Pad é a RTF. Lembre-se que por meio
do programa Word Pad podemos salvar um arquivo com a extensão DOC
entre outras.

Informática 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Paint
Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP.
Permite manipular arquivos de imagens com as extensões: JPG ou JPEG,
Verificador de Erros
GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.
Varre a unidade em busca de erros, defeitos ou arquivos corrompidos e
caso o usuário deseje e tenta corrigi-los automaticamente.

Calculadora
Pode ser exibida de duas maneiras: padrão, científica, programador e
estatística.

Desfragmentador de Disco
É um utilitário que reorganiza os dados em seu disco rígido, de modo que
cada arquivo seja armazenado em blocos contíguos, ao invés de serem
dispersos em diferentes áreas do disco e elimina os espaços em branco.

Windows Live Movie Maker


Editor de vídeos. Permite a criação e edição de vídeos. Permite inserir
narrações, músicas, legendas, etc... Possui vários efeitos de transição
para unir cortes ou cenas do vídeo. A extensão padrão gerada pelo Movie
Maker é a MSWMM se desejar salvar o projeto ou WMV se desejar salvar
o vídeo.

Backup (cópia de segurança)


Permite transferir arquivos do HD para outras unidades de armazenamen-
to. As cópias realizadas podem seguir um padrão de intervalos entre um
Ferramentas do Sistema backup e outro.
As principais ferramentas do sistema são:
Limpeza de disco
Permite apagar arquivos e programas (temporários, da lixeira, que são
pouco usados) para liberação do espaço no HD.

Informática 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Os principais tipos de backup são:


Normal: limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas selecio-
nados. Agiliza o processo de restauração, pois somente um backup será Windows Defender
restaurado. O Windows Defender (anteriormente conhecido por Windows AntiSpyware)
é uma funcionalidade do Windows Seven que ajuda a proteger o seu
Cópia: não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas
computador fazendo análises regulares ao disco rígido do seu computador
selecionados.
e oferecendo-se para remover qualquer spyware ou outro software poten-
Diferencial: não limpa os marcadores. Faz o backup somente de arquivos cialmente indesejado que encontrar. Também oferece uma proteção que
e pastas selecionados que foram alterados após o ultimo backup. está sempre ativa e que vigia locais do sistema, procurando alterações que
assinalem a presença de spyware e comparando qualquer arquivo inserido
Incremental: limpa os marcadores. Faz o backup somente de arquivos e com uma base de dados do spyware conhecido que é constantemente
pastas selecionados que foram alterados após o ultimo backup. atualizada.
Diário: não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas
selecionados que foram alterados durante o dia.
Ferramentas de Segurança
Recursos como o Firewall do Windows e o Windows Defender podem
ajudar a manter a segurança do computador. A Central de Segurança do
Windows tem links para verificar o status do firewall, do software antivírus
e da atualização do computador. O UAC (Controle de Conta de Usuário)
pode ajudar a impedir alterações não autorizadas no computador solicitan-
do permissão antes de executar ações capazes de afetar potencialmente a
operação do computador ou que alteram configurações que afetam outros
usuários.
Firewall do Windows
Um firewall é uma primeira linha de defesa contra muitos tipos de malware
(programa malicioso). Configurada como deve ser, pode parar muitos tipos
de malware antes que possam infectar o seu computador ou outros com-
putadores na sua rede. O Windows Firewall, que vem com o Windows
Seven, está ligado por omissão e começa a proteger o seu PC assim que Teclas de atalho gerais
o Windows é iniciado. Foi criado para ser fácil de usar, com poucas opções
de configuração e uma interface simples. F1 (Exibir a Ajuda)

Mais eficiente que o Firewall nas versões anteriores do Windows, a firewall CTRL+C (Copiar o item selecionado)
do Windows Seven ajuda-o a proteger-se restringindo outros recursos do CTRL+X (Recortar o item selecionado)
sistema operacional se comportarem de maneira inesperada – um indica-
dor comum da presença de malware. CTRL+V (Colar o item selecionado)

Windows Update CTRL+Z (Desfazer uma ação)

Outra funcionalidade importante do Windows Seven é o Windows Update, CTRL+Y (Refazer uma ação)
que ajuda a manter o seu computador atualizado oferecendo a opção de DELETE (Excluir o item selecionado e movê-lo para a Lixeira)
baixar e instalar automaticamente as últimas atualizações de segurança e
funcionalidade. O processo de atualização foi desenvolvido para ser sim- SHIFT+DELETE (Excluir o item selecionado sem movê-lo para a Lixeira
ples – a atualização ocorre em segundo plano e se for preciso reiniciar o primeiro)
computador, poderá ser feito em qualquer outro momento.
F2 (Renomear o item selecionado)
CTRL+SETA PARA A DIREITA (Mover o cursor para o início da próxima
palavra)
CTRL+SETA PARA A ESQUERDA (Mover o cursor para o início da pala-
vra anterior)
CTRL+SETA PARA BAIXO (Mover o cursor para o início do próximo
parágrafo)

Informática 29 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
CTRL+SETA PARA CIMA (Mover o cursor para o início do parágrafo CTRL+Windows tecla de logotipo do +F (Procurar computadores (se você
anterior) estiver em uma rede))
CTRL+SHIFT com uma tecla de seta (Selecionar um bloco de texto) Windows tecla de logotipo +L (Bloquear o computador ou alternar usuá-
rios)
SHIFT com qualquer tecla de seta (Selecionar mais de um item em uma
janela ou na área de trabalho ou selecionar o texto dentro de um docu- Windows tecla de logotipo +R (Abrir a caixa de diálogo Executar)
mento)
Windows tecla de logotipo +T (Percorrer programas na barra de tarefas)
CTRL com qualquer tecla de seta+BARRA DE ESPAÇOS (Selecionar
vários itens individuais em uma janela ou na área de trabalho) Windows tecla de logotipo +TAB (Percorrer programas na barra de tarefas
usando o Flip 3-D do Windows)
CTRL+A (Selecionar todos os itens de um documento ou janela)
CTRL+Windows tecla de logotipo do +TAB (Usar as teclas de seta para
F3 (Procurar um arquivo ou uma pasta) percorrer programas na barra de tarefas usando o Flip 3-D do Windows)
ALT+ENTER (Exibir as propriedades do item selecionado) Windows tecla de logotipo +BARRA DE ESPAÇOS (Trazer todos os
gadgets para a frente e selecionar a Barra Lateral do Windows)
ALT+F4 (Fechar o item ativo ou sair do programa ativo)
Windows tecla de logotipo +G (Percorrer gadgets da Barra Lateral)
ALT+BARRA DE ESPAÇOS (Abrir o menu de atalho para a janela ativa)
Windows tecla de logotipo +U (Abrir a Central de Facilidade de Acesso)
CTRL+F4 (Fechar o documento ativo (em programas que permitem vários
documentos abertos simultaneamente)) Windows tecla de logotipo +X (Abrir a Central de Mobilidade do Windows)
ALT+TAB (Alternar entre itens abertos) Windows tecla de logotipo com qualquer tecla numérica (Abrir o atalho de
Início Rápido que estiver na posição correspondente ao número. Por
CTRL+ALT+TAB (Usar as teclas de seta para alternar entre itens abertos) exemplo, use a Windows tecla de logotipo +1 para iniciar o primeiro atalho
Windows tecla de logotipo +TAB (Percorrer programas na barra de tarefas no menu Início Rápido)
usando o Flip 3-D do Windows) Criar atalhos de teclado para abrir programas
CTRL+Windows tecla de logotipo do +TAB (Usar as teclas de seta para É possível criar atalhos de teclado para abrir programas, o que pode ser
percorrer programas na barra de tarefas usando o Flip 3-D do Windows) mais simples que abrir programas usando o mouse ou outro dispositivo
ALT+ESC (Percorrer os itens na ordem em que foram abertos) apontador. Antes de concluir estas etapas, verifique se já foi criado um
atalho para o programa ao qual deseja atribuir um atalho de teclado. Se
F6 (Percorrer os elementos da tela em uma janela ou na área de trabalho) nenhum atalho tiver sido criado, vá até a pasta que contém o programa,
F4 (Exibir a lista da Barra de endereços no Windows Explorer) clique com o botão direito do mouse no arquivo do programa e clique em
Criar Atalho para criar um atalho.
SHIFT+F10 (Exibir o menu de atalho para o item selecionado)
Localize o atalho para o programa para o qual deseja criar um atalho de
CTRL+ESC (Abrir o menu Iniciar) teclado.
ALT+letra sublinhada (Exibir o menu correspondente) Clique com o botão direito do mouse no atalho e clique em Propriedades.
ALT+letra sublinhada (Executar o comando do menu (ou outro comando Na caixa de diálogo Propriedades do Atalho, clique na guia Atalho e na
sublinhado)) caixa Tecla de atalho.
F10 (Ativar a barra de menus no programa ativo) Pressione a tecla que deseja usar no teclado em combinação com C-
TRL+ALT (atalhos de teclado iniciam automaticamente com CTRL+ALT) e
SETA PARA A DIREITA (Abrir o próximo menu à direita ou abrir um sub-
clique em OK.
menu)
Agora você já pode usar esse atalho de teclado para abrir o programa
SETA PARA A ESQUERDA (Abrir o próximo menu à esquerda ou fechar
quando estiver usando a área de trabalho. O atalho também funcionará
um submenu)
enquanto você estiver usando alguns programas, embora possa não
F5 (Atualizar a janela ativa) funcionar com alguns programas que tenham seus próprios atalhos de
teclado.
ALT+SETA PARA CIMA (Exibir a pasta um nível acima no Windows Explo-
rer) Observações
ESC (Cancelar a tarefa atual) A caixa Tecla de atalho exibirá Nenhum até a tecla ser selecionada. De-
pois, a caixa exibirá Ctrl+Alt seguido pela tecla selecionada.
CTRL+SHIFT+ESC (Abrir o Gerenciador de Tarefas)
Você não pode usar as teclas ESC, ENTER, TAB, BARRA DE ESPAÇOS,
SHIFT quando inserir um CD (Evitar que o CD seja executado automati- PRINT SCREEN, SHIFT ou BACKSPACE para criar um atalho de teclado.
camente)
O Windows apresenta muitas falhas em seu sistema. Falhas imper-
Atalhos com tecla do Windows (Winkey) ceptíveis que os usuários comuns não se dão conta, porem, não passam
Windows tecla de logotipo (Abrir ou fechar o menu Iniciar) despercebidas pelos Hackers que exploram estas falhas para danificar o
sistema de outras pessoas.
Windows tecla de logotipo +PAUSE (Exibir a caixa de diálogo Proprieda-
des do Sistema) Em virtude disso, a Microsoft esta continuamente lançando atualiza-
ções que servem para corrigir estas falhas.
Windows tecla de logotipo +D (Exibir a área de trabalho)
É muito importante manter o sistema atualizado e uma vantagem do
Windows tecla de logotipo +M (Minimizar todas as janelas) Windows é que ele se atualiza automaticamente, basta uma conexão com
Windows tecla de logotipo +SHIFT+M (Restaurar janelas minimizadas na a internet.
área de trabalho) Bibliografia
Windows tecla de logotipo +E (Abrir computador) http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfcAQAK/curso-windows-7-
basico-completo
Windows tecla de logotipo +F (Procurar um arquivo ou uma pasta)

Informática 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
http://blog.tribunadonorte.com.br/tnconcursos/files/2013/04/Questõ dos Browsers, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a
es-do-Windows-7.pdf gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela
Prof. Wagner Bugs – http://www.wagnerbugs.com.br popularização da Web, a Netscape.

Navegador- browser O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em


[[Compu1996 e permanece um produto de nicho no mercado de
Um navegador, também conhecido pelos termos em inglês web navegadores para oscomputadores pessoais ou PCs.
browser ou simplesmente browser, é um programa de computador que
Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários
habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet,
ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web
também conhecidos como páginas da web, que podem ser escritas em
podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a
linguagens como HTML, ASP, PHP, com ou sem linguagens como
Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em
o CSS e que estão hospedadas num servidor Web.
seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa
Protocolos e padrões diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a
tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era
Os Navegadores Web, ou Web Browsers comunicam-se geralmente irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido
com servidores Web (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o
de servidor), usando principalmente o protocolo de transferência de hiper- empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de
texto HTTP para efetuar pedidos a ficheiros (português euro- acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em
peu) ou arquivos (português brasileiro), e processar respostas vindas do função das regras antitruste do mercado norte-americano.
servidor. Estes arquivos, são por sua vez identificados por um URL.
A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto,
O navegador, tem a capacidade de ler vários tipos de arquivos, sendo criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da
nativo o processamento dos mais comuns (HTML, XML, JPEG, GIF, PNG, companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo
etc.), e os restantes possíveis através de plugins (Flash, Java, etc.). produto. A companhia acabou comprada pela AOL no fim de 1998. O
Os navegadores tem a capacidade de trabalhar também com vários Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web
outros protocolos de transferência. com uma pequena mas firme parcela do mercado.

A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um O Lynx Browser permanece popular em certos mercados devido à sua
determinado conteúdo da Web e providenciar a exibição do mesmo. natureza completamente textual.
Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente
do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro
de texto (Markup Language e/ou texto simples) e/ou imagens bitmaps, o parece pertencer ao próprio navegador da Apple Inc., o Safari, que é
navegador tenta exibir o conteúdo. baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de
Os navegadores mais primitivos suportavam somente uma versão código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.
mais simples de HTML. O desenvolvimento rápido dos navegadores Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais
proprietários, porém, (vejaAs Guerras dos Navegadores) levou à criação disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução
de dialetos não-padronizados do HTML, causando problemas de da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh
interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como seria criada.
o Mozilla Firefox, Opera, Google Chrome, Apple Safari e Microsoft Internet
Explorer) suportam versões padronizadas das linguagens HTML Lista de navegadores
e XHTML (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma
maneira uniforme através das plataformas em que rodam.  WorldWideWeb - por Tim Berners-Lee em 1990
para NeXTSTEP.
Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes
adicionais para suportar Usenet e correspondência de e-mail através dos  Viola, por Pei Wei, para Unix em 1992.
protocolos NNTP eSMTP, IMAP e POP3 respectivamente  Midas - por Tony Johnson em 1992 para Unix.
História  Samba - por Robert Cailliau para Macintosh.
Os primeiros navegadores continham apenas texto depois de algum  Mosaic - por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix.
tempo foi aperfeiçoada. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns
Com o advento da Internet, ampliou-se o campo da informação. A meses depois.
Internet é uma grande teia ou rede mundial de computadores. Para
 Arena - por Dave Raggett em 1993.
utilizarmos todos os recursos disponíveis nesta imensa ferramenta de
informação, necessitamos de um software que possibilite a busca pela  Lynx - o Lynx sugiu na Universidade de Kansas como um
informação e para isso temos o Navegador. navegador hypertexto independente da Web. O estudante Lou
Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como
2.0 lançada em março de 1993.
forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador,
chamado WorldWideWeb, em 1990. Ele ainda o introduziu como  Cello - por Tom Bruce em 1993 para PC.
ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. D tem sido
intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.  Opera - por pesquisadores da empresa de telecomunicações
norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois
A Web, entretanto, só explodiu realmente em com a introdução pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy,
do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a deixaram a empresa e fundaram a Opera Software.
navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi
também portado para o Apple Macintosh e Microsoft Windows logo depois.  Netscape - pela Netscape em outubro de 1994.
A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em Setembro de 1993. Marc
 Internet Explorer - pela Microsoft em 23 de agosto de 1995.
Andreessen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se.
 Safari - pela Apple Inc. em 23 de Junho de 2003.
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994,
e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft,  Mozilla Firefox - pela Mozilla Foundation com ajuda de
que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004.
Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marGuerra

Informática 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
 SeaMonkey - pelo Mozilla Foundation - Baseado no Gecko O futuro dos navegadores
(Mozilla) - Site: http://www.seamonkey-
Em 2008, a W3C anunciou a especificação do HTML5, que entre
project.org/releases/seamonkey2.0.5/.
outras, muda a forma de "execução e funcionamento" dos navegadores,
 Flock - pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de fazendo com que os mesmos não mais executem as linhas de comandos
2006. em HTML, buscando os recursos agregados (arquivos contendo dados e
informações, ou mesmo, configurações adicionais de funcionamento),
 Google Chrome - pela Google em Setembro de 2008. atrelando programas adicionais à sua execução (como plugin), e como
 Konqueror - pelo Time de Desenvolvedores do KDE. ocorre atualmente, limitando o acesso a alguns conteúdos da Web, que
ficam "amarrados" a programas de terceiros (outras empresas). Assim
 Dooble - por... - Um navegador Open Source para Linux/Unix, sendo, a especificação HTML5 propicia uma liberdade incondicional do
MAC OS e Windows - Site: http://dooble.sourceforge.net/. navegador, transformando-o de mero "exibidor e agregador" em um
"programa on-line", que contém as especificações (comandos) de forma
 Midori - por Christian Dywan - Um navegador leve baseado única, não sendo necessário o complemento de outros recursos e
no WebKitGTK+ e o navegador official do XFCE - ferramentas. Excetuando-se o IE8, todos os demais navegadores já
Site: http://www.twotoasts.de/. contêm o algoritmo que os torna "compatíveis" com a especificação
A Web e as características dos navegadores HTML5.

Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas Navegadores mais usados
características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web
criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não
existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas
entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos
próprios navegadores e padrões da World Wide Web. A lista a seguir
apresenta alguns desses elementos e características:
 ActiveX
 Bloqueio de anúncios
 Preenchimento automático de URLs e dados de formulário
 Bookmarks (marcações, favoritos) para manter uma lista de
locais freqüentemente acessados
 Suporte a CSS
 Suporte a cookies, que permitem que uma página ou conjunto
de página rastreie usuários
 Cache de conteúdo Web
 Certificados digitais
 Gerenciamento de downloads Usage share of web browsers according to StatCounter.
 DHTML e XML
 Imagens embutidas usando formatos gráficos Há tempos o Internet Explorer é o líder no mercado dos browsers,
como GIF, PNG, JPEG e SVG embora em queda acentuada. De acordo com a StatCounter, o navegador
 Flash da Microsoft possui uma participação no mercado de 38.9% contra 25,0%
 Favicons do seu maior rival, o Firefox da Mozilla. Segundo dados de agôsto de
 Fontes, (tamanho, cor e propriedades) 2011, logo atrás estão os outros navegadores, como Google
 Histórico de visitas Chrome, Apple Safari e Opera.
 HTTPS O mais impressionante é a ascensão do Chrome, o browser da
 Integração com outras aplicações Google. Atualmente, o browser detém mais de 20.9% do mercado, o que o
 Navegação offline faz ocupar o 3° lugar na disputa. A possível razão para esse fato são os
 Applets Java investimentos maciços da empresa na promoção do próprio browser. Esse
 JavaScript para conteúdo dinâmico browser oferece suporte a extensões, assim como o Opera e o Mozilla
 Plugins Firefox, o que pode comprometer ainda mais a colocação do primeiro.
 Tabbed browsing
Bibliografia
 Modo Anônimo de Navegação
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfcAQAK/curso-windows-7-
 Verificador de Spyware
basico-completo
Segurança http://blog.tribunadonorte.com.br/tnconcursos/files/2013/04/Questõ
Hoje em dia, a maioria dos browsers suportam protocolo de es-do-Windows-7.pdf
transferência de hipertexto seguro (Secure HTTP) e oferecem uma forma Prof. Wagner Bugs – http://www.wagnerbugs.com.br
rapida e fácil para deletar cache da web, cookies e histórico. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
MICROSOFT OFFICE 2010
Com o crescimento e as inovações das técnicas de invasões e
infecções que existem na Internet, torna-se cada vez mais necessária Diferenças da interface do usuário no Office 2010 em
segurança nos navegadores. Atualmente eles são "obrigados" a possuir relação às versões anteriores do Microsoft Office
proteções contra scripts maliciosos, entre outros conteúdos maliciosos que Office 2010
possam existir em páginas web acessadas.
A segurança dos navegadores gera disputa entre eles em busca de Dentro de cada aplicativo, o Microsoft Office 2010 melhorou a funcionali-
mais segurança. Sua proteção tem que ser sempre atualizada, pois com o dade em muitas áreas. Quando o 2007 Microsoft Office System foi lança-
passar do tempo, surgem cada vez mais novas técnicas para burlar os do, uma diferença significativa em relação ao Office 2003 foi a introdução
sistemas de segurança dos navegadores. da faixa de opções na interface do usuário para o Microsoft Office Access
2007, Microsoft Office Excel 2007, Microsoft Office PowerPoint 2007,
Microsoft Office Word 2007 e partes do Microsoft Office Outlook 2007. A
interface do usuário mudou de uma coleção de menus e barras de ferra-
mentas para um único mecanismo de faixa de opções. O Pacotes do

Informática 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Microsoft Office 2010 mantém a faixa de opções e tem alguns recursos
novos. Writer veis no apli-
cativo.
A faixa de opções agora está disponível em todos os produtos do Pacotes
do Office 2010, assim a mudança de um aplicativo para outro é otimizada.
Além das mudanças na faixa de opções, o plano de fundo do Pacotes do Verificador O verificador Verificador ortográ- Verificador
Office 2010 agora é cinza, por padrão, enquanto o plano de fundo do 2007 ortográfico ortográfico é fico básico. ortográfico
Office System era azul. Para obter mais informações sobre alterações agora inte- básico.
específicas no Office 2010, consulte Alterações de produtos e recursos no grado com a
correção
Office 2010.
automática.
Tabela de diferenças
A tabela a seguir descreve as diferenças em elementos da interface do
usuário entre o Office 2010, o 2007 Office System e o Office 2003. Visualização Uma visuali- Colar, Desfazer, Funcionalida-
de Colar zação dinâ- Colar. des básicas
Elemento da mica antes de de Colar.
interface do Office 2010 Office 2007 Office 2003 você confir-
usuário mar Colar.
Evita o uso do
botãoDesfa-
Menus e A faixa de A faixa de opções Só estão zer.
guias opções subs- substitui os menus disponíveis
titui os menus e barras de ferra- menus e
e barras de mentas no Access barras de Impresso O modo de Botão do Microsoft Opção básica
ferramentas 2007, Office Excel ferramentas. exibição Office, Imprimir de Imprimir
em todos os 2007, PowerPoint Backstage com ferramentas no me-
produtos do 2007, Word 2007 e combina de impressão nu Arquivo.
Office 2010 e partes do Outlook Imprimir com limitadas espalha-
pode ser 2007. a Visualiza- das ao longo de
totalmente ção de Im- diversos coman-
personaliza- pressão, dos.
da. Layout da
Página e
outras opções
Painéis de Grupos de Grupos de coman- Painel de de impressão.
tarefas comandos na dos na faixa de tarefas bási-
faixa de opções e a capaci- co.
opções e a dade de personali- Minigráficos Um gráfico Gráficos dinâmicos Gráficos
capacidade zação. em miniatura e tipos de gráficos. tridimensio-
de personali- inserido em nais (3-D).
zação. um texto ou
embutido em
uma célula de
Barra de Totalmente Introduzida em Não disponí- planilha para
Ferramentas personalizá- 2007. vel. resumir da-
de Acesso vel. dos.
Rápido

Conceitos Conversa, Não disponível. Não disponí-


Modo de Mais ferra- Ferramentas limi- Ferramentas básicos de Limpeza, vel.
exibição mentas fora tadas que podem limitadas no email Ignorar Thre-
Backstage da janela de ser acessadas me- ad, e Dicas
exibição do através do Botão nu Arquivo de Email para
documento. do Microsoft Office. quando uma
pessoa esti-
ver fora do
Assinaturas Encontrado Formatado com Encontrado
escritório ou
digitais no modo de XMLDSig, encon- emFerramen-
se o email for
exibição trado emArqui- tas/ Opções /
enviado para
Backstage vo /Finalizar Seguran-
um grupo.
emInforma- Documen- ça /Assinatur
ções sobre o to /Assinaturas. as Digitais
Documen- Ferramenta Disponível Funcionalidade Funcionalida-
to /Proteger de edição de nos aplicati- limitada. de limitada.
Documento. fotos vos: (Word
2010, Excel
2010, Power-
Smart Art Aprimorado a As ferramentas de Não disponí-
Point 2010,
partir da design disponíveis vel.
Outlook 2010
versão 2007. em todos os apli-
e Microsoft
cativos do Micro-
Publisher
soft Office.
2010).

Formatos Incluídos Adicionados no Não disponí-


Vídeo no Gatilhos e Não disponível. Não disponí-
Open (*.odt) nesta versão. 2007 Office Sys- vel.
Microsoft controles de vel.
OpenDocu- tem Service Pack 2
PowerPoint vídeo.
ment Text (SP2).

Integração Opções de Não disponível. Não disponí-


com o Win- postagem de vel. WORD 2007
dows Live blog disponí-

Informática 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
O Office Word 2007 está com um novo formato, uma nova interface do
usuário que substitui os menus, as barras de ferramentas e a maioria dos
painéis de tarefas das versões anteriores do Word com um único meca-
nismo simples e fácil de aprender.

A nova interface do usuário foi criada para ajudá-lo a ser mais produtivo no
Word, para facilitar a localização dos recursos certos para diversas tarefas,
para descobrir novas funcionalidades e ser mais eficiente.

A principal substituição de menus e barras de ferramentas no Office Word


2007 é a Faixa de Opções. Criada para uma fácil navegação, a Faixa de
Opções consiste de guias organizadas ao redor de situações ou objetos
específicos.

Os controles em cada guia são organizados em diversos grupos. A Faixa


de Opções pode hospedar um conteúdo mais rico que o dos menus e das
barras de ferramentas, incluindo botões, galerias e caixas de diálogo. DESFAZER
Definição: Desfaz a digitação, supomos que você tenha digitado uma linha
SALVANDO O DOCUMENTO por engano é só clicar no botão desfazer que ele vai desfazendo digitação.
Definição: salvar um documento significa guardá-lo em algum lugar no A opção desfazer é localizado no topo da tela
computador para quando você quiser utilizá-lo novamente é só abri-lo que
tudo o que você fez estará lá intacto do jeito que você deixou

(CTRL+Z)
1º Salvando clique em e escolha Salvar como (CTRL+B)
2º Nesta tela é que você define onde será salvo e o nome desse arquivo REFAZER
depois clique em salvar Definição: supõe-se que você tenha digitado dez linhas a apagou por
engano nove linhas, para você não ter que digitar as nove linhas tudo de
novo clique no Botão Refazer ou (CTRL+Y)
A opção refazer digitação esta localizada no topo da tela

VISUALIZAR IMPRESSÃO
Definição: visualiza o documento como ele vai ficar quando for impresso.
A opção visualizar impressão esta localizada no topo da tela por pa-

drão o botão visualizar impressão não


aparece.

1º Colocar o botão clique na seta ao lado do Refazer digitação vai apare-


cer um submenu marque a opção visualização de impressão

Diferença entre salvar e salvar como


• Salvar como: é usado sempre que o documento for salvo pela primei-
ra vez, mesmo se for clicado em salvar aparecerá à tela do salvar co-
mo.
• Salvar: É usado quando o documento já esta salvo e você o abre para
fazer alguma alteração nesse caso usa-se o salvar.

ABRINDO DOCUMENTO

1º Clique em e escolha Abrir (CTRL+A)


2º Nesta tela é só procurar o arquivo onde foi salvo

2º clique sobre

Informática 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Obs. Coloque o cursor do mouse sobre a tela branca vai aparecer uma
lupa com um sinal de + significa que você pode aumentar o zoom quando
dentro da lupa aparecer um sinal de – significa para reduzir o zoom
Definição: O criar um novo documento em branco

1º Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em


3º Sair da Visualização aperte a tecla ESC ou Novo ou CTRL+O
VISUALIZAR DUAS PÁGINAS
Definição: Serve para quando for necessário visualizar mais de uma pagi-
na ao mesmo tempo em que esta localizada na mesma tela anterior

MUDANDO DE PAGINA
Definição: Essas opções PRÓXIMA PÁGINA e PÁGINA ANTERIOR que
aparecem quando você visualiza impressão elas permitem que você
visualize todas as páginas de seu documento sem precisar sair do visuali-
zar impressão.

1º clique

Navega para a próxima página do documento 2º Escolha Documento em Branco e Criar


Navega para página anterior do documento

ZOOM
Definição: Zoom significa Aumentar ou diminuir a visualização do docu-
mento você define o zoom em porcentagem quando o zoom é aumentado
você consegue visualizar o seu documento mais próximo da tela, quando
ele é diminuído você consegue visualizar o documento mais distante da
tela.

1º Aba Exibição clique


3º Nesta tela que é definido o tamanho do zoom

IMPRESSÃO RÁPIDA
Definição: imprime em folha
Por padrão esse botão não aparece no topo para colocá-lo

Informática 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• Todos: Significa que todas as páginas do documento serão impressas
• Página Atual: Significa que apenas a página que tiver o cursor nela
será impressa
• Paginas: Neste campo são definidas quais páginas serão impressas
ex: 1, 2,3 coloque a vírgula como separador Em Cópias
• Numero de Cópias: escolha a quantidade de cópias que você irá
querer clicando na setinha pra cima para aumentar e setinha pra baixo
para diminuir a quantidade de cópias

ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA
Definição: a verificação de ortografia permite a correção de erros ortográfi-
cos e de palavras digitadas erradas, existe o erro que aparece com um
risco verde em baixo da palavra significando que aquela palavra tem erro
ortográfico, ou seja, excesso de espaço, conjugação do verbo errado, erro
de crase, etc.

1º clique sobre a Impressora Existe também outro erro quando a palavra aparece com um risco verme-
lho este tipo de erro aparece quando a palavra digitada não existe no
IMPRIMIR dicionário do Word.
Definição: Outro modo de imprimir um documento aqui poderá escolher Obs. Um exemplo utilizando os dois erros o Verde e o Vermelho
quais páginas, quantas cópias serão impressas, enquanto na impressão
rápida ele imprime o documento inteiro se tiver 10 páginas as 10 serão 1º O primeiro erro é o verde esta entre Carga e o do contém entre essas
impressas. duas palavras um excesso de espaço, ou seja, ao invés de se colocar
apenas um espaço foi colocado dois.
1º clique sobre ou (CTRL+P) Ex: Carga do Sistema Operacional
2º O Segundo erro é o vermelho o ocasionamento deste erro foi que no
dicionário do Word a palavra que existe é ortográfico e não ortogra-
fio.
Ex:Verifique a ortografio

Corrigindo o erro: Existem duas formas de se corrigir erros ortográficos


1º forma:
• Clique com o botão direito sobre o erro verde
• Olha que beleza o Word acusou o erro, esta mostrando que existe
excesso de espaço entre as palavras em questão para corrigi-la clique
sobre a opção que lhe é mostrada que é verificar o excesso de es-
paço entre as palavras que o erro é corrigido automaticamente.

Clique com o botão direito sobre o erro vermelho


O Word mostra várias opções que ele encontrou em seu dicionário basta
escolher a correta e clicar em cima, no nosso caso a primeira opção é a
2º Clique em imprimir a caixa de dialogo abaixo é onde é definida a im- correta clique-a, caso nenhuma das opções que o Word mostrar fosse a
pressão correta clique na opção Ignorar que o Word não corrigirá a palavra em
questão se em seu texto tiver 10 palavras Ex: “ortografio” caso você queira
ignorar este erro, ou seja, mantê-lo não precisa ignorar um por um, clique
na opção Ignorar tudo que todas as palavras “ortografio “serão ignora-
das”.

Definição:
Em Intervalo de Página

Informática 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
esquerdo e o segure arrastando-o, olhe no exemplo abaixo a parte roxa é
a parte do texto selecionada.

Ex:

COPIANDO TEXTO
Definição: Quando é necessário utilizar um determinado texto em outro
documento não é necessário digitar tudo novamente faça o seguinte.
1º selecione parte do texto a ser copiado
2º Na Aba Inicio clique sobre Copiar ou (CTRL+C)

COLAR O TEXTO
Definição: Colar significa pegar o texto que foi copiado e colocá-lo em
outro lugar.
1º Após ter copiado o texto no exemplo anterior

2º Na Aba Início clique em Colar ou (CTRL+V)

RECORTAR TEXTO
2º Forma: é usar o Corretor ortográfico Definição: Recortar um texto é o ato de se transferir de um lugar para
outro, sendo diferente do copiar que copia o texto e mantém o texto no
lugar, enquanto que o recortar arranca-o daquele lugar onde esta para
1º Aba Revisão ou (F7) outro que você escolher.
Observe a tela abaixo: o Word acusou excesso de espaço entre as duas
palavras caso esteja correto, clique no botão Ignorar uma vez caso esteja 1º selecione o texto a ser recortado
errado escolha a sugestão do corretor que é Verifique o excesso de
espaço entre as palavras clique no botão Alterar no nosso caso o exces- 2º na Aba Inicio clique sobre Recortar ou (CTRL+X)
so de espaço esta errado, clique em Alterar.
Negrito
Definição: O negrito geralmente é utilizado para destacar uma letra, uma
palavra que você acha muito importante quando o negrito é colocado a
letra fica mais grossa que as normais.
1º Selecione o texto a ser negritado
2º Aba início clique em Negrito ou (CTRL+N)
Ex: Carro

Obs. Para retirar o negrito do texto selecione o texto que foi negritado e
desmarque a opção

Sublinhado
Definição: O sublinhado faz com que o texto fique com um risco em baixo
1º Selecione o texto a ser sublinhado
2º Aba Início clique em Sublinhado ou (CTRL+S)
Ex: Office 2007
Próximo erro: O Word acusou outro erro e mostra várias opções para que
você escolha procure a palavra que é correta e clique em Alterar no nosso Obs. Para retirar o sublinhado do texto selecione o texto que foi sublinhado
caso a correta é a primeira que ele mostra selecione-a e clique em Alterar e desmarque a opção

Itálico
Definição: A letra com itálico fica tombada
1º Selecione o texto a ter o itálico
2º Aba Início clique em Itálico ou (CTRL+I)
Ex: Office 2007

Tachado
Definição: A letra tachada fica com um risco no meio dela
1º Selecione o texto a ser Tachado

2º Aba Início clique em Tachado


Ex: Carro

Obs. Para retirar o tachado do texto selecione o texto que tem o Tachado
e desmarque a opção

SELECIONANDO TEXTO Cor da fonte


Definição: Para selecionar um texto coloque o cursor do mouse antes da Definição: Cor da fonte é utilizada quando se deseja alterar a cor do texto
primeira palavra do texto quando o cursor virar um I clique com o botão ou de uma palavra

Informática 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1º Selecione o texto a ser mudada a cor Definição: Alinha a margem direita e esquerda, adicionando espaços
2º Aba Início clique em Cor da Fonte extras entre as palavras conforme o necessário
1º Selecione o texto a ser alinhado
Obs. Quando falar fonte significa letra 2º Aba Início clique em Justificar ou (CTRL+J)

Tipo da fonte Ex: A memória ROM significa Memória apenas de leitura. Esta memória
Definição: Tipo da fonte permite ao usuário a mudança do estilo da letra. que esta fixa ao computador, não pode ser ampliada e vem com instruções
1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte que fazem a checagem geral. No instante inicial quando se liga o compu-
tador for encontrado algum problema é emitido um sinal com um código de
2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (C- alerta.
TRL+SHIFT+F)
Ex: Carro Obs. Olhe como a margem esquerda e direita ficaram retas
Tamanho da fonte Marcadores
Definição: Tamanho da fonte permite que a letra seja aumentada ou dimi-
nuída 1º Aba Inicio clique em Marcador
1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte (letra) Ex:
• Vectra
2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (CTRL+SHIFT+P)
• Corsa
Aumentar Fonte
Obs. Para que a próxima linha tenha um marcador aperte ENTER para
Definição: Aqui é outro modo de se aumentar a letra
pular para linha de baixo
1º Selecione o texto a ser mudado
2º Aba Início clique em Aumentar Fonte ou (CTRL+SHIFT+>) Numeração
1º Aba Inicio clique em Numeração
Reduzir Fonte
Ex:
Definição: outro modo de se diminuir o tamanho da letra
1. Vectra
1º Selecione o texto a ser mudado
2. Corsa
2º Aba Início clique em Reduzir Fonte ou (CTRL+SHIFT+<)
Aumentar Recuo
Primeira letra da sentença em maiúscula
1º Coloque o cursor no início do parágrafo na Aba Início clique em
Definição: faz com que a primeira letra do parágrafo selecionado fique em
Aumentar Recuo ele vai criar um espaço entre a margem esquerda e
maiúscula
o parágrafo é o mesmo que apertar a tecla TAB
1º Aba Início 2º Coloque o curso no início da palavra e na Aba Início clique em Dimi-
Ex: Convertendo a primeira letra para maiúscula
nuir Recuo ele vai diminuir o espaço entre o seu parágrafo e a
margem esquerda é o mesmo que apertar o BACKSPACE
Minúscula
Definição: faz com que todo texto selecionado fique em minúscula
Espaçamento entre as linhas
1º Aba Início Definição: Espaçamento é um espaço dado entre uma linha e outra
Ex: convertendo todo texto para minúscula 1º Na Aba Início clique em Espaçamento entre linhas escolha 1,5
Maiúsculas Localizar
Definição: Faz com que todo texto selecionado fique em maiúscula Definição: Serve para localizar qualquer palavra em seu documento.
1º Aba Início
Ex: CONVERTENDO TODO TEXTO SELECIONADO PARA MAIÚSCULA
1º na Guia Início ou (CTRL+L)
Colocar cada palavra em maiúscula Ex: País decide ampliar o programa nuclear
Definição: faz com que toda inicial das palavras passem para maiúscula 2º Digite a palavra a ser procurada no campo Localizar digite neste
1º Aba Início campo “programa” que lhe será mostrado o resultado.
Ex: Convertendo A Inicial De Cada Palavra

Alinhar à Esquerda
Definição: Faz com o alinhamento do texto fique a esquerda.
1º Selecione o texto a ser alinhado
2º Aba Início clique em Alinhar Texto a Esquerda ou (CTRL+Q)

Centralizar
Definição: Faz com que o texto digitado fique no centro da página
1º Selecione o texto a ser alinhado Substituir
Definição: Serve para substituir uma palavra por outra
2º Aba Início clique em Centralizar ou (CTRL+E) Ex: País decide ampliar o programa nuclear

Alinhar à Direita 1º Na Guia Inicio ou (CTRL+U)


Definição: Faz com o texto fique alinhada a sua direita No campo Localizar é palavra que vai ser localizada no texto
1º Selecione o texto a ser alinhado No Campo Substituir por é pela palavra que será trocada
No exemplo, será procurada, no texto, a palavra “programa” e será substi-
2º Aba Início clique em Alinhar texto à Direita
tuída por “projeto”
Justificar

Informática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

1º Aba Inserir
Ex: Digite: Apostila Office 2007

Data e Hora no Rodapé

1º Aba Inserir Editar Cabeçalho clique em


Obs. Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos
Substituir: A palavra encontrada é substituída
Substitui Tudo: A palavra encontrada e todas iguais a ela serão substituí- Letra Capitular
das Definição: Cria uma letra maiúscula no ínicio de um parágrafo
Ficará: País decide ampliar o projeto nuclear 1º Selecione a letra que vai receber o capitular

2º Aba Inserir escolha Capitular


INSERIR NÚMERO DE PÁGINA
Obs. Para retirar o capitular selecione a letra capitulada e escolha a opção
Definição: Numerar pagina significa numerá-las seqüencialmente.
nenhum
1º Guia inserir temos as seguintes opções:
WORDART
1. Início da Página: a numeração ficará no início da Página
Definição: Inserir um texto decorativo no documento
2. Fim da Página: Será colocada a numeração no fim da página
1º Clique em e escolha o Modelo e clique em cima
INSERIR CABEÇALHO E RODAPÉ 2º É nesta caixa que é digitado o texto que irá aparecer deixe este texto
mesmo e aperte OK

Selecionando o Wordart
Inserindo Cabeçalho Para que você formate o seu wordart é necessário selecioná-lo, para fazê-
Definição: O conteúdo do cabeçalho será exibido no alto de cada página lo clique em cima irá aparecer um quadrado pontilhado em volta, quando
impressa um texto feito com o wordart é selecionado aparece uma Aba chamada
formatar é nessa aba que ocorre a formatação do seu texto.
1ºAba Inserir
Ex: Digite: Apostila Office 2007
Data e Hora no Cabeçalho Ex:

Editando Texto
1º Aba Inserir Editar Cabeçalho clique em No exemplo acima criamos um wordart escrito “Seu texto aqui” agora
trocaremos esse texto por “Aprendendo sobre Wordart” para fazê-lo
Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos 1º clique em cima do texto “Seu texto aqui” para selecioná-lo
2º Vai aparecer um quadrado pontilhado em volta
3º Vá à aba formatar que vai ser a ultima que aparece no topo da tela

4º Escolha Editar Texto


5º vai aparecer mesma tela da anterior digite “Aprendendo sobre Wordart”
e aperte ok

Inserindo o Rodapé
Definição: O conteúdo do Rodapé será exibido na parte inferior de cada
página impressa

Informática 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Definição: Especifica como devem ser alinhadas as linhas individuais de
uma wordart com várias linhas

Digite a seguinte frase:


1º Selecione-o

2º Na Aba Formatar/Alinhar Texto

Efeito sombra
Definição: Adiciona uma sombra à forma

Espaçamento do Wordart
Definição: Aumenta o espaço entre uma letra e outra
Digite a seguinte frase:
1º Selecione 1º selecione-o

2º Na Aba formatar Espaçamento


2º Na Aba formatar Efeito sombra escolha estilo Sombra 8
3º Escolha Muito Afastado
Deslocando a sombra
Definição: O Word dá possibilidade de poder movimentar a sombra pra
direita, esquerda, a cima e abaixo
Igualar altura
Definição: Deixa todas as letras com a mesma altura

1º Selecione

2º Na Aba formatar Igualar Altura Digite a seguinte frase:


1º selecione-o
Ex:

Texto Vertical do Wordart


Definição: Desenha o texto verticalmente com as letras empilhadas uma 2º Aba Formatar/ Deslocar Sombra
em cima da outra 3º clique nas setas ao lado para movimentar a sombra

1º Selecione Efeitos 3D
2º Na Aba formatar Texto Vertical do Wordart Definição: Coloca efeito 3D sobre o texto feito no wordart
Ex:

Digite a seguinte frase:


1º Selecione-o

2º Aba Formatar
3º Clique em Efeito 3d e escolha 3D4

Ficará

Alinhando o Wordart
Definição: Aqui você escolhe como o wordart vai ficar atrás do texto, na
frente, próximo, etc.
Para o exemplo coloque o seu wordart atrás do texto.
1º Selecione-o
2º Aba Formatar

Alinhar Texto do Wordart

Informática 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

COLUNAS
Definição: Divide o texto em duas ou mais colunas
1º Selecione o texto a ser dividido em coluna
2º Aba layout da Página

CONFIGURAR PÁGINA

Retrato: Definição: Coloca a página em pé

1º Aba Layout Da Página Orientação


2º Mude para Retrato

QUEBRA DE PÁGINA
Descrição: Quando uma página chega ao fim é necessário pular para a
próxima página é através
de quebras de páginas que se consegue

1º Aba Layout Da Pagina escolha Quebra De Página


ou (CTRL+ENTER)

IMAGEM
Definição: Permite que o usuário possa adicionar figuras ao documento

Paisagem: Definição: Coloca a Pagina deitada

1º Aba Layout Da Página Orientação


2º Mude para Paisagem

1º Aba Inserir/Imagem
2º Localize a figura e clique em inserir
Definindo o Tipo do Papel
Definição: È o tipo de folha que será usada para digitar o texto o mais
usado é A4

1º Aba Layout Da Página escolha A4

HIFENIZAÇÃO
Definição: Quando ocorre uma quebra de linha se em uma linha não
couber toda a palavra o Word automaticamente joga o resto para linha de
baixo observe a palavra automaticamente que esta em negrito numa linha
ficou automa e na outra linha ficou ticamente olha o hífen em automa é
isso que é hifenização.

1º Aba Layout Da Pagina/Hifenização escolha


Automática
Informática 41 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

2º Aba Layout escolha Atrás


Obs. Atrás significa que a figura irá ficar atrás do texto.
CLIPART
Definição: são desenhos que são inseridos no documento

1º Aba Inserir
2º Na tela abaixo clique em Organizar Clipes

MARCA D’ÁGUA
Definição: Insere um texto fantasma atrás do conteúdo da página
1º Aba Layout Da Pagina

3º Na tela abaixo clique sobre a coleção do Office/ na pasta Esporte esco-


lha o Carrinho, clique na seta ao lado e clique em copiar depois colar

2º Nesta tela é definido se você vai querer figura ou texto para servir de
marca d’água

Movimentando a figura
1º Botão direito em cima da figura Formatar Imagem

Informática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

HYPERLINK
Definição: Cria um link para uma página da web, uma imagem, um ende-
reço de email ou um programa.

Transformando uma palavra digitada em hyperlink


1º Selecione a palavra clique

2º Aba Inserir

3º Na tela abaixo escolha 3D do lado esquerdo, no estilo escolha o estilo


selecionado e aperte OK

Clique sobre o botão Pagina da web ou arquivo existente localizado ao


lado esquerdo, no campo Texto para exibição é a palavra que vai apare-
cer como um link no nosso caso o texto vai ser Clique logo abaixo no
campo Endereço digite o site a ser aberto no caso vai ser
HTTP://www.cade.com.br quando clicarmos sobre a palavra clique,
confirme a criação do hyperlink apertando o botão OK.

Obs. Para que esse link criado funcione aperte CTRL+clique do mouse

BORDA
Colocando a borda ao redor
1º Selecione o texto a ser colocada borda.
2º Aba Inicio Borda na Página

1º clique

BORDAS E SOMBREAMENTO
1º Selecione o texto a ter borda
2º Clique sobre

Informática 43 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Obs. Quando se coloca borda de página se você tiver 10 páginas no


documento todas essas páginas ficaram com esta borda

2º clique na Aba Borda da Página escolha 3D do lado esquerdo escolha o


estilo selecionado 2º clique na Aba Sombreamento clique na seta pra baixo em Preenchi-
mento para escolher a cor e clique em OK

SOMBREAMENTO
Definição: Sombreamento é uma cor de fundo como a que aparece abaixo

Ex:
Microsoft Office 2007
Propriedade do Documento
1º clique Definição: Nesta parte será mostrada a quantidade de página que existe
em seu documento, quantas palavras, páginas, etc.

Na parte de baixo de cada documento do Word existe uma barra chamada


barra de status é nessa barra que aparece

Barra de Status

Função:
Aqui mostra que o documento tem 43 paginas e o cursor
(ponto piscante que fica na tela para poder digitar) esta parado na página
42
Aqui mostra quantas palavras em o seu documento para
ver mais detalhes clique em cima dessa opção vai aparecer a tela abaixo

Informática 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Aqui mostra o idioma que esta o teclado

MODO DE VISUALIZAÇÃO
Definição: È o modo que lhe permite visualizar o documento também está
FORMAS
na barra de status da figura acima.
Definição: Inserir formas prontas como círculo, retângulos, setas, linhas,
símbolos de fluxograma e textos explicativos
Layout de Impressão: Dá pra visualizar o documento inteiro

1º Aba Inserir

Leitura em Tela Inteira: è usado a Tela inteira para mostrar o documento

2º Escolha o pergaminho que esta com a seleção em amarelo, em se-


guida a seta do mouse vai ficar parecido + clique segure e arraste
formando um pergaminho.
3º Depois que o pergaminho foi inserido vai aparecer uma aba chamada
Layout da Web: Visualiza o documento como uma página de internet formatar clique editar texto e clique dentro da forma que foi criada e
digite Microsoft Office 2007
4º Colocar a sombra Aba Formatar

Informática 45 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

1º Coloque a seta do mouse em cima do gráfico quando a seta do mouse


virar uma cruz
2º clique com o Botão Direito

EQUAÇÃO
Definição: Inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias
equações
Ex:
GRÁFICO

1º Aba Inserir escolha a Equação

INSERINDO TABELA

1º Aba Inserir/Gráfico
2º é nesta tela que é definido o que vai aparecer no gráfico
1º Aba Inserir

Mudando o Tipo de Gráfico


Neste exemplo será trocado o tipo de gráfico o anterior é um gráfico de
barras agora colocaremos um do tipo pizza usando o mesmo dado da
tabela anterior

Usaremos o gráfico anterior para transformá-lo em gráfico de pizza

2º Definindo a quantidade de linhas e colunas que irão aparecer

Informática 46 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

2º Na Aba Layout clique em


3º É na tela abaixo que você escolhe o numero de colunas para uma
determinada quantidade de linha

No exemplo abaixo dividiremos apenas uma linha em duas colunas

3º Selecione a Tabela Como: do lado esquerdo no início da tabela colo-


que o cursor do mouse quando virar uma cruz de um clique
4º para colocar a Borda clique com o botão direito em cima da tabela e
escolha Bordas e Sombreamento

Inserindo linha
Definição: supomos que precisássemos incluir uma linha entre a primeira e
a linha que esta escrito gasolina como você faria apagaria tudo e fazia
novamente, claro que não basta inserir uma linha entre elas por exemplo
nós queremos colocar essa linha a cima da linha que tem a gasolina e seu
preço faça o seguinte.

1º De um clique em gasolina com o Botão Direito Inserir Linhas Acima

5º Escolha a Borda

Vai ficar assim

Mesclando Célula
Definição: Mesclar uma célula significa tirar a divisão da linha no exemplo
abaixo mesclaremos a primeira linha.
1º Crie uma tabela com Duas linhas e Duas colunas
2º Selecione a primeira linha coloque o cursor do mouse à borda esquer- Inserindo coluna
da da tabela quando o cursor do mouse virar uma seta preta de um Definição: Agora será adicionada uma coluna ao lado da coluna gasolina
clique

3º Aba Layout clique

Dividir célula
Definição: O ato de dividir uma célula é quando tem apenas uma linha e
você a dividi em várias colunas 1º de um clique com o Botão Direito na coluna gasolina Inserir Colunas
1º Selecione-a à Esquerda

Informática 47 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

PROTEGENDO DOCUMENTO DE ALTERAÇÃO


Definição: Restringe o acesso das pessoas de modo a impedi-las fazer
determinados tipos de edição ou formatação no documento especificando
uma senha

1º Aba Revisão clique sobre


Vai ficar assim

Excluindo Linha
Neste exemplo excluiremos a linha que esta em branco

Na tela abaixo marque Permitir apenas este tipo de edição no docu-


mento escolha sem alteração (somente leitura) e clique no botão sim,
aplicar proteção.
1º selecione a linha
2º na Aba Layout

3º Ficará assim

Auto Ajuste
Definição: Ajustando a tabela de acordo com as necessidades são 3 os
ajuste que dão para ser feito em uma tabela no nosso exemplo será esco-
lhido AutoAjuste de Conteúdo cuja tabela será ajustada de acordo com o
seu conteúdo.

1º Selecione a Tabela e na aba layout escolha

Na tela abaixo digite a senha de proteção

Excluir Tabela
Aqui será excluída a tabela inteira
1º Selecione a tabela
2º Aba Layout Excluir/ Excluir Tabela

Informática 48 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

4º O Word vai pedir para que você Redigite a senha de Gravação

Para parar a proteção


Clique no Botão parar Proteção e digite a senha

COLOCANDO SENHA NO DOCUMENTO


Definição: às vezes precisamos colocar senha para que ninguém tenha
acesso, isso é válido para documento feito no Word que lhe dá possibilida-
de de apenas com a senha se possa abrir o documento.

1º Salvando clique em e escolha Salvar Como/Ferramentas/


Opções Gerais
Obs. Quando for Redigitar a senha de proteção e a senha de gravação
tem que ser a mesma que foi definida em opções gerais

ABRINDO O DOCUMENTO COM A SENHA


Depois de ter definido a senha agora vamos abrir este documento veja na
figura abaixo o Word pede que você coloque a senha caso a senha não
senha colocada o documento não será aberto

Caso a senha seja colocada errada o próprio Word lhe informará que a
senha está incorreta
2º Na tela abaixo coloque a senha no campo Senha de proteção e Senha
de Gravação clique em OK

Depois digite a senha correta para que o documento seja aberto

INSERIR NOTA NO RODAPÉ


Definição: Notas de rodapé geralmente são utilizadas em livros quando em
um texto tem uma palavra complicada é colocada a nota de rodapé con-
tendo a explicação desta palavra ficando com um numero e no final da
página esta a explicação dessa palavra
Ex: Microsoft Office 20071
1º Coloque o cursor no final de 2007
3º O Word vai pedir para que você Redigite a senha de proteção

2º Aba Referências clique em

Inserindo comentário
1º Selecione a palavra que se deseja colocar o comentário

2º Aba Revisão

Informática 49 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Excluir comentário
1º Selecione o comentário a ser retirado
2º Aba Revisão

Definição: Essas teclas têm função de ir pra cima, pra baixo e pros lados.

Outras Teclas
END
Definição: A função do Botão END é jogar o cursor para o final da linha
Criando Sumário
Agora será mostrado um cardápio de lanchonete HOME
Cardápio Definição: A função do Botão HOME é jogar o cursor para o início da linha
Hot Dog....................................... R$ 1,50
Sanduíche ....................................R$ 4,00 DELETE
Xsalada ........................................R$ 5,00 Definição: A função do DELETE é apagar da Esquerda pra direita
Hambúrguer .................................R$ 6,00
BACKSPACE
Definição: a função do BACKSPACE é apagar da direita para esquerda
1º Abra Referências clique escolha Sumário Manual NUM LOCK
Definição: a tecla NUM LOCK permite que você utilize o teclado numérico,
DIREÇÃO DO TEXTO ou seja, os números que ficam do lado direito do teclado, quando a luz do
1º De um dentro da célula que vai aparecer o texto (célula é cada quadra- NUM LOCK estiver ligado significa que o teclado numérico esta habilitado
do de uma tabela) podendo digitar os números, caso a luz do NUM LOCK estiver desligada o
2º Digite o texto teclado numérico esta desabilitado, ou seja, os números não irão funcio-
3º Aba Layout nar.

ENTER
Definição: a função do ENTER em um editor de texto é jogar o cursor para
a linha de baixo.

FUNÇÕES DE TECLA CAPS LOCK


Abaixo esta o desenho de um teclado hoje em dia existem diversos tipos Definição: A função do CAPS LOCK é se ela estiver habilitada, ou seja, se
de teclados cada um de jeitos diferentes, não importa o modelo olhando no a luz do CAPS LOOK estiver acessa significa que tudo que for digitado
desenho abaixo você irá conseguir identificar no seu. ficará em maiúscula se a luz estiver desabilitada ficará em minúscula.

TAB
Definição: Esta tecla da um espaço, ou seja, uma tabulação geralmente é
utilizada no inicio do parágrafo

Atalhos do Teclado
Nesta parte definiremos os atalhos que são mais usados, quando se fala
em atalho significa usar SHIFT, CTRL e ALT com outras teclas Ex: pres-
sione a tecla CTRL sem soltá-la pressione o A fica CTRL+A

Teclado Numérico ATALHOS USANDO A TECLA CTRL


CTRL+A Abrir Arquivo CTRL+O Novo Arquivo
Definição: Na figura abaixo é mostrado um teclado numérico é nele que é
CTRL+C Copiar CTRL+V Colar
digitado os números, a tecla que esta com um sublinhado vermelho é o
CTRL+X Recortar CTRL+B Salvar Arquivo
NUM LOCK que habilita o teclado, ENT é o enter. CTRL+N Negrito CTRL+I Itálico
CTRL+S Sublinhado CTRL+P Imprimir
CTRL+L Localizar CTRL+T Selecionar Tudo
CTRL+E Centralizar CTRL+Q Alinhar a Esquerda
CTRL+J Justificar CTRL+Z Desfazer
CTRL+Y Refazer CTRL+K Hyperlink
CTRL+U Substituir CTRL+F Fonte
CTRL+seta pra Direita Pula para o CTRL+seta pra esquerda Pula
Final da palavra para o Início da palavra
CTRL+END Vai a ultima página do CTRL+HOME Vai à primeira
documento página do documento
Teclas de Funções
Definição: abaixo estão várias teclas em cada programa elas fazem coisas RÉGUA DO MICROSOFT WORD
diferentes no Windows elas têm uma função, no Word outra, no Excel
outra etc. Dê um clique no Botão Novo para abrir uma nova folha em branco.

• PARÁGRAFO: Recuo da Primeira Linha;


• MARGEM ESQUERDA: Recuo Deslocado;
Teclas de Direção • MARGEM ESQUERDA E PARÁGRAFO: Recuo à Esquerda;
• MARGEM DIREITA: Recuo à Direita.

FERRAMENTA PINCEL

Informática 50 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Entre as novidades dessa nova versão, estão as variedades nas
 Dê um clique no Botão Novo para abrir um novo documento;
extensões de arquivos baseadas em XML, um layout incrivelmente
 Escolha: Tipo de Fonte: Comic Sans Ms inovador formado de menus orientados por abas e uma porção de outras
Tamanho de Fonte: 18
facilidades que tornaram essa nova versão da ferramenta muito e eficiente.
Cor de Fonte: Vermelha;
 Digite: Word 2007. O Microsoft Excel 2007 é muito utilizado para cálculos, estatísticas,
 Pressione duas vezes a tecla Enter; gráficos, relatórios, formulários e entre outros requisitos das rotinas
 Na Barra de Formatação escolha: Fonte: Times New Roman, Negrito, empresariais, administrativas e domésticas.
Tamanho 12;
 Digite: Curso de Informática Básica. Diferente do que estamos acostumados, desta vez a Microsoft refor-
 Selecione o trecho Word 2007. mulou toda sua estrutura no que se trata de extensões de arquivos nas
planilhas de trabalhos da ferramenta Excel 2007.
 Dê um clique no Botão Pincel; Uma estrutura parecida foi abordada tambem no Open Office, porem
 Note que no ponteiro do seu mouse agora há um Pincel; agora remodelada pela Microsoft, demonstra o quanto pode ser útil a
 Agora selecione com o Pincel a frase: Curso de Informática Básica. utilização de extensões de arquivos baseadas em XML.
 Veja que as formatações do 1º trecho foram aplicadas no 2º.
 Agora Digite: seu Nome, em seguida vá até a Ferramenta Realce De certa forma, demostra uma razoável complicação esse pacote de
extensões, mas por incrível que pareça a adoção dessas extensões no
e escolha uma cor para destacar seu nome, em seguida sele- Excel 2007 demostrou distinção para cada tipo de tarefas executadas na
cione seu nome e note que a cor escolhida ficou ao fundo do nome. ferramenta, e claro, a Microsoft fez isso para facilitar sua vida, bem, prova-
velmente é assim que ela imagina. Vejamos se ela conseguiu:
FORMAS
No Ícone de Formas, dispomos de ferramentas importantes para a reali-
zação de uma série de trabalhos juntando desenho e texto.
 Dê um clique no Botão Novo para abrir um novo documento;
 Dê um clique no Botão Linha;
 Dê um clique com o mouse no ínicio do documento e arraste-o até
formar uma RETA como mostra a seguir:
 Dê um clique no Botão Seta;
 Dê um clique com o mouse no ínicio do documento e arraste-o até .xlsx, Pasta de trabalho padrão, pode ser considerado como a exten-
formar uma SETA como mostra a seguir: são de arquivo .xls padrão em outras edições da Ferramenta.
 Dê um clique com o mouse sobre qualquer uma das linhas para Sele-
cioná-la; .xlsm, Formato criado especialmente para a habilitação de macros em
planilhas, aplicações VBA.
 Você pode trocar a Cor das linhas clicando sobre o botão Cor .xltx, Desenvolvido especiamente para estrutura de suportes a tem-
da Linha, selecione a Cor que desejar (não esqueça que a mesma plates.
deve está selecionada);
 Dê um clique no Botão Retângulo, de um clique um pouco abaixo .xltm, Formato também criado com habilitação para Macros e aplica-
das que você fez anteriormente e arraste-o até formar um Retângulo ções VBA, no entanto fornece suporte a templates.

 Dê um clique no Botão Cor do Preenchimento, selecione a cor .xlsb, Formato de pasta de trabalho Binária, é similar ao formato já e-
que desejar; xistente no Open Office XML, seta e utiliza partes inter-relacionadas como
em um ZIP container XML.
 Dê um clique no Botão Elipse; xlam, Esse formato suporta Macros, possibilita estrutura de código a-
dicional suplementar para a otimização de execuções automáticas presen-
 Dê um clique no Botão Elipse, de um clique um pouco abaixo das tes em VBA projects.
que você fez anteriormente e arraste-o até formar um CIRCULO Alterações no Excel 2007

 Dê um clique no Botão Cor do Preenchimento, selecione a cor Novos formatos de arquivo XML
que desejar; A introdução de um formato XML padrão para o Office Excel 2007,
parte dos novos formatos de arquivo XML, é uma das principais inovações
do Office Excel 2007. Esse formato é o novo formato de arquivo padrão do
Office Excel 2007. O Office Excel 2007 usa as seguintes extensões de
 Dê um clique no Menu Inserir Caixa de Texto; nome de arquivo: *.xlsx, *.xlsm *.xlsb, *.xltx, *.xltm e *.xlam. A extensão de
 Faça em qualquer local da tela uma Caixa de Texto e digite: OPÇÃO, nome de arquivo padrão do Office Excel 2007 é *.xlsx.
como mostra a Figura a seguir:
Essa alteração oferece aprimoramentos em: interoperabilidade de da-
dos, montagem de documentos, consulta de documentos, acesso a dados
OP- em documentos, robustez, tamanho do arquivo, transparência e recursos
de segurança.
 Dê um clique no Botão Cor do Preenchimento em seguida
O Office Excel 2007 permite que os usuários abram pastas de trabalho
Cor da Linha, selecione a cor que desejar
criadas em versões anteriores do Excel e trabalhem com elas. Para con-
Wordverter
essas pastas de trabalho para o novo formato XML, clique no Botão
2007
do Microsoft Office e clique em Converter Você pode também converter
Microsoft Excel 2007 a pasta de trabalho clicando no Botão do Microsoft Office e em Salvar
O Microsoft Excel 2007 é uma versão do programa Microsoft Excel Como – Pasta de Trabalho do Excel. Observe que o recurso Converter
escrito e produzido pela empresa Microsoft e baseado em planilha remove a versão anterior do arquivo, enquanto o recurso Salvar Como
eletrônica, ou seja, páginas em formato matricial compostas por células e deixa a versão anterior do arquivo e cria um arquivo separado para a nova
formadas por linhas e colunas. versão.

Informática 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Se a pasta de trabalho é referenciada por outras pastas de trabalho, • Para melhorar o desempenho do Excel, o gerenciamento de me-
atualize todas as pastas de trabalho relacionadas ao mesmo tempo. Se um mória foi aumentado de 1 GB de memória no Microsoft Office Excel 2003
usuário que está usando uma versão anterior do Excel abre uma pasta de para 2 GB no Office Excel 2007.
trabalho que faz referência a uma pasta de trabalho salva no novo formato • Cálculos em planilhas grandes e com muitas fórmulas podem ser
XML, as referências não serão atualizadas pelo recurso Atualizar Links. mais rápidos do que nas versões anteriores do Excel porque o Office Excel
Versões anteriores do Excel não podem atualizar links para pastas de 2007 oferece suporte a vários processadores e chipsets multithread.
trabalho salvas no novo formato XML.
Novas fórmulas OLAP e funções de cubo
Novos recursos de interface do usuário e formatação Novas funções de cubo são usadas para extrair dados OLAP (conjun-
Os aprimoramentos na interface do usuário e recursos de formatação tos e valores) do Analysis Services e exibi-los em uma célula. Fórmulas
no Office Excel 2007 permitem que você: OLAP podem ser geradas automaticamente quando você converte fórmu-
• Encontre mais rapidamente as ferramentas e os comandos usados las de tabela dinâmica em fórmulas de célula ou usa o Preenchimento
com frequência usando a interface de usuário do Office Fluent. Automático para os argumentos de função de cubo ao digitar fórmulas.
• Economize tempo, selecionando células, tabelas, gráficos e tabe-
las dinâmicas em galerias de estilos predefinidos. Novos recursos de segurança
• Visualize alterações de formatação no documento antes de con- A Central de Confiabilidade é um novo componente do 2007 Office
firmar uma alteração ao usar as galerias de formatação. System que hospeda as configurações de segurança para os programas
• Use formatação condicional para anotar visualmente os dados pa- do 2007 Office System em um local central. Para o Office Excel 2007, as
ra fins analíticos e de apresentação. configurações da Central de Confiabilidade são encontradas nas Opções
• Altere a aparência de tabelas e gráficos em toda a pasta de traba- do Excel (clique no Botão do Microsoft Office, em Opções do Excel e
lho para coincidir com o esquema de estilo ou a cor preferencial usando em Central de Confiabilidade). A Central de Confiabilidade também
novos Estilos Rápidos e Temas de Documento. fornece uma barra de relação de confiança que substitui os avisos de
• Crie seu próprio Tema de Documento para aplicar de forma con- segurança exibido anteriormente quando as pastas de trabalho eram
sistente as fontes e cores que refletem a marca da sua empresa. abertas. Por padrão, todo o conteúdo potencialmente perigoso em uma
• Use novos recursos de gráfico que incluem formas tridimensionais, pasta de trabalho agora é bloqueado sem a exibição de avisos. Decisões
transparência, sombras projetadas e outros efeitos. de segurança não são mais necessárias quando uma pasta de trabalho é
aberta. Se o conteúdo está bloqueado, a barra de relação de confiança é
Melhor usabilidade exibida na janela do programa no Office Excel 2007, notificando o usuário
• Os seguintes aperfeiçoamentos facilitaram muito a criação de fór- de que conteúdo será bloqueado. O usuário pode clicar na barra para
mulas no Office Excel 2007: acessar a opção de desbloqueio do conteúdo bloqueado.
• Barra de fórmulas redimensionável: a barra de fór-
mulas se redimensiona automaticamente para aco- Recursos de solução de problemas aprimorados
modar fórmulas longas e complexas, impedindo que O Diagnóstico do Microsoft Office no 2007 Office System fornece uma
as fórmulas cubram outros dados em uma planilha. série de testes de diagnóstico que podem resolver diretamente alguns
Também é possível escrever mais fórmulas com problemas e identificar maneiras de resolver outros.
mais níveis de aninhamento do que nas versões an- O que mudou
teriores do Excel. • Ferramentas de Análise (ATP): resultados da função
• Preenchimento Automático de Fórmula: escreva ra- • Comando AutoOutline
pidamente a sintaxe de fórmula correta com o pre- • Registros BIFF8
enchimento automático de fórmulas. • Cálculo: cálculo multithreaded (MTC)
• Referências estruturadas: além de referências de cé- • Gráfico: folhas de gráfico, integração e programação
lula, como A1 e L1C1, o Office Excel 2007 fornece • Assinaturas digitais
referências estruturadas que fazem referência a in- • Gerenciamento de Direitos de Informação (IRM): Cliente do Ge-
tervalos nomeados e tabelas em uma fórmula. renciamento de Direitos do Windows
• Acesso fácil aos intervalos nomeados: usando o ge- • Filtragem
renciador de nomes do Office Excel 2007, você pode • Funções: subtotal
organizar, atualizar e gerenciar vários intervalos no- • Viagem de ida e volta de HTML
meados em um local central, o que ajudará qualquer • Formatação Automática de tabela dinâmica:, personalizações,
pessoa que precise trabalhar em sua planilha a in- GetPivotData, classificação e versões
terpretar suas fórmulas e dados. • Tabelas de consulta
• No Office Excel 2007, as tabelas dinâmicas são muito mais fáceis • Ferramenta suplementar Remover Dados Ocultos
de usar do que nas versões anteriores do Excel. Tabelas dinâ- • Enviar para Destinatário do Email
micas são mais fáceis de criar e há muitos outros recursos no- • Pastas de trabalho compartilhadas
vos ou aprimorados para resumir, analisar e formatar os dados • Tabelas: Inserir linha
da tabela dinâmica. • Modelos
• Os usuários poderá fazer conexões facilmente com dados exter- • Central de Confiabilidade: links de dados, macros
nos sem precisar saber os nomes de servidor ou de banco de • Controle de versão
dados de fontes de dados corporativas.
• Além do modo de exibição normal e do modo de visualização de Ferramentas de Análise (ATP): resultados de funções
quebra de página, o Office Excel 2007 oferece uma exibição de As funções da pasta de trabalho das Ferramentas de Análise (ATP)
layout de página para uma melhor experiência de impressão. são incorporadas ao conjunto principal de funções do Office Excel 2007.
• A classificação e a filtragem aprimoradas que permitem filtrar da- As funções internas do Office Excel 2007 que substituem as funções ATP
dos por cores ou datas, exibir mais de 1.000 itens na lista sus- podem produzir resultados ligeiramente diferentes, mas igualmente corre-
pensa Filtro Automático, selecionar vários itens a filtrar e filtrar tos, em alguns casos. Essas diferenças são descritas nas seções a seguir.
dados em tabelas dinâmicas.
Seno/Cosseno se aproximando do zero
Mais linhas e colunas e outros limites novos as seguintes funções do Office Excel 2007 agora usam as rotinas in-
Alguns dos novos limites incluem: ternas das outras funções internas para calcular operações trigonométri-
• O Office Excel 2007 tem um tamanho de grade maior que permite cas. Portanto, essas funções podem retornar respostas um pouco diferen-
mais de 16.000 colunas e 1 milhão de linhas por planilha. tes, mas igualmente corretas, para as seguintes entradas:
• O número de referências de célula por célula aumentou de 8.000 • BESSELI
para ser limitado pela memória disponível. • BESSELJ

Informática 52 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• BESSELK • XIRR
• BESSELY • XNPV
• IMCOS - também afetada pela formatação para alteração de nú- • YIELD
meros imaginários
• IMEXP - também afetada pela formatação para alteração de nú- Funções financeiras
meros imaginários as seguintes funções retornarão um erro #NUM quando o parâmetro
• IMPOWER - também afetada pela formatação para alteração de de base for muito grande:
números imaginários • ACCRINT
• IMSIN - também afetada pela formatação para alteração de núme- • ACCRINTM
ros imaginários • AMORDEGRC
• IMSQRT - também afetada pela formatação para alteração de nú- • AMORLINC
meros imaginários • COUPDAYBS
• COUPDAYS
Formatação de números imaginários • COUPDAYSNC
Funções que retornam números imaginários agora usam as mesmas • COUPNCD
regras para empregar a notação científica utilizada no restante do Office • COUPNUM
Excel 2007. Por exemplo, a fórmula =IMSUM({"3.23+1.02i";"-1";"-i"}) retor- • COUPPCD
na 2,23 + 0,02i em vez de 2,23 + 2E-002i. Essa alteração afeta as seguin- • DISC
tes funções: • DURATION
• IMAGINARY • INTRATE
• IMARGUMENT • MDURATION
• IMCONJUGATE • ODDFPRICE
• IMCOS - também afetada pela alteração de seno/cosseno • ODDFYIELD
• IMDIV • ODDLPRICE
• IMEXP - também afetada pela alteração de seno/cosseno • ODDLYIELD
• IMLN • PRICE
• IMLOG2 • PRICEDISC
• IMLOG10 • PRICEMAT
• IMPOWER - também afetada pela alteração de seno/cosseno • RECEIVED
• IMPRODUCT • YEARFRAC
• IMREAL • YIELD
• IMSIN - também afetada pela alteração de seno/cosseno • YIELDDISC
• IMSQRT - também afetada pela alteração de seno/cosseno • YIELDMAT
• IMSUB
• IMSUM Outras alterações de função
Cálculo de gama • A função EDATE retornará um erro #NUM quando o parâmetro de
As funções ERF e ERFC agora usam os cálculos internos para gama, meses for maior do que 1e21.
o que pode causar uma alteração no décimo-quinto local decimal. Por • As funções ERF e ERFC retornam 1 e 0, respectivamente, para os
exemplo, =ERFC(0.2) retorna 0,777297410872743 quando costumava parâmetros acima de 1. Essa alteração corrige o problema das funções
retornar 0,777297410872742. retornando um erro #NUM para parâmetros acima de 27.
• ERF • A função MULTINOMIAL agora retorna resultados corretos quando
• ERFC um número é passado como texto. Essa alteração corrige o problema da
Cálculo de potência função retornar resultados incorretos quando um número diferente do
primeiro número é passado como texto.
funções que calculam expoentes agora usam rotinas internas e podem Comando AutoOutline
retornar resultados ligeiramente diferentes na última casa decimal. Por Como o comando AutoOutline era um recurso de pouca utilização, ele
exemplo, a fórmula =EFFECT(0.055,199) agora retorna uma casa decimal foi removido da interface do usuário. No entanto, ele pode ser adicionado à
a menos no resultado. Essa alteração afeta as seguintes funções: Barra de Ferramentas de Acesso Rápido na guia Personalizado
• BIN2DEC
• BIN2HEX Registros BIFF8
• BIN2OCT Descrição: alguns recursos que podem ser salvos no formato de ar-
• CUMIPMT quivo do Excel 97-2003 não podem ser salvos nos novos formatos de
• CUMPRINC arquivo do Office Excel 2007. O cabeçalho do envelope de email (as
• DURATION informações das linhas Para, Cc e Assunto que aparecem quando o recur-
• EFFECT so Enviar Para é usado) não é salvo. Embora o recurso Enviar Para conti-
• HEX2BIN nue a funcionar no Office Excel 2007, essas informações não serão salvas
• HEX2DEC com a pasta de trabalho. Se você fechar a pasta de trabalho, as informa-
• HEX2OCT ções serão perdidas.
• IMPOWER Registros específicos do Macintosh não podem ser salvo no novo for-
• MDURATION mato de arquivo. O Excel para Macintosh salva alguns registros específi-
• NOMINAL cos do Macintosh no formato BIFF8, mas esses registros não são usados
• OCT2BIN pelo Office Excel 2007 e o Office Excel 2007 não pode salvá-los no novo
• OCT2DEC formato. Usuários do Office Excel 2007 não perceberão a mudança.
• OCT2HEX
• ODDFPRICE Cálculo: cálculo multithreaded (MTC)
• ODDFYIELD Descrição: o cálculo multithreaded (MTC) permite que o Office Excel
• PRICE 2007 divida automaticamente tarefas de avaliação e cálculo de fórmulas
• SERIESSUM em vários mecanismos de cálculo que são distribuídos entre vários pro-
• TBILLEQ cessadores. Essa organização reduz o tempo necessário para calcular
• TBILLPRICE modelos de pasta de trabalho, pois vários cálculos podem ser executados
• TBILLYIELD simultaneamente. Por padrão, o MTC está ativado e configurado para criar
• WEEKNUM tantos mecanismos de cálculo quantos forem os processadores no compu-

Informática 53 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
tador. Quando vários processadores estão disponíveis, o Office Excel 2007 Gerenciamento de Direitos de Informação (IRM): Cliente do Gerenci-
cria um mecanismo de cálculo para cada processador no computador. O amento de Direitos do Windows
Office Excel 2007 distribui as tarefas de cálculo entre os mecanismos Descrição: o 2007 Office System não aceita mais o Cliente do Geren-
disponíveis para serem atendidas pelo vários processadores. ciamento de Direitos do Windows v. 1.0. O 2007 Office System exige o
Você pode especificar manualmente o número de mecanismos de cál- Cliente de Gerenciamento de Direitos do Windows SP2. Usuários que
culo criados pelo Office Excel 2007, independentemente de quantos pro- possuam o cliente anterior do Gerenciamento de Direitos do Windows
cessadores estão no computador. Mesmo se todas as pastas de trabalho instalado serão solicitados a instalar a nova versão de cliente. Os usuários
calcularem rapidamente, você poderá manter as configurações padrão de não perceberão a mudança com a nova versão de cliente.
MTC sem prejudicar as pastas de trabalho. Também é possível manter as Motivo da alteração: correções de segurança no 2007 Office System
configurações padrão de MTC se o computador tiver apenas um proces- são incompatíveis com o Cliente de Gerenciamento de Direitos do Win-
sador, embora, nesse caso, o MTC não seja usado. dows anterior.
.
Caminho de migração: a maioria dos usuários não irá encontrar pro- Filtragem
blemas nessa área. Em alguns casos, eles podem ver que suas pastas de Descrição: no Office Excel 2003, as macros verificavam a proprieda-
trabalho calculam mais rápido. No caso em que uma pasta de trabalho de AutoFilterMode se a seleção estava em uma lista (tabela) para determi-
seja aberta em um computador que possua um número diferente de pro- narem se os Filtros Automáticos tinham sido ativados nessa lista. No Office
cessadores que o computador em que o cálculo foi salvo, haverá mais Excel 2007, a propriedade AutoFilterMode funciona em conjunto com os
tempo de cálculo enquanto o Office Excel 2007 garante que cada fórmula Filtros Automáticos da planilha e não com os Filtros Automáticos que
seja distribuída entre o número apropriado de mecanismos de cálculo. fazem parte de tabelas. O Office Excel 2007 dá a cada tabela seu próprio
Esse problema é quase imperceptível em modelos de pasta de traba- objeto de Filtro Automático que, por sua vez, usa tabelas para ativar vários
lho de pequena ou média complexidade. Esse problema é mais perceptível Filtros Automáticos em cada planilha.
em modelos de pasta de trabalho grandes que exigem mais tempo de Caminho de migração: o código em uma pasta de trabalho do Excel
cálculo. É recomendável usar essas pastas de trabalho de cálculo intensi- 2003 que tem macros que verifica a propriedade AutoFilterMode em uma
vo em computadores que possuem o mesmo número de processadores. lista pode não funcionar corretamente. Esse problema não afeta um docu-
Por exemplo, se você tiver um computador de quatro processadores mento ou uma macro criada em uma versão anterior ao Office Excel 2003.
dedicados para atender a uma pasta de trabalho com muitos cálculos, ele Em vez de verificar a propriedade AutoFilterMode, a macro deve ser
deverá ser o computador principal para trabalhar com essa pasta de alterada para verificar o objeto de Filtro Automático da tabela.
trabalho. Funções: subtotal
Descrição: a localização de subtotais e totais gerais quando o recurso
Gráfico: folhas de gráfico, integração e programação de subtotal é invocado foi atualizada para resolver problemas de expectati-
Descrição: Gráficos têm as seguintes alterações: vas do usuário e de compatibilidade com versões anteriores. Os usuários
• Planilhas de gráfico: quando um usuário pressionar F11 com um que usam o recurso de subtotal podem verificar que o local de seus subto-
gráfico ativo, será exibido um novo gráfico em branco. Nas versões anteri- tais está diferente das versões anteriores ao Excel 2000, mas o recurso
ores, essa mesma ação algumas vezes inseria um gráfico com os mesmos funciona conforme o esperado. os cálculos são corretos e os subtotais e
dados do primeiro. totais gerais corretos são criados. Somente a localização mudou.
• Integração: se um arquivo salvo em formato HTML em uma versão
anterior do Excel for aberto no Office Excel 2007, ele pode não ter a mes- Viagem de ida e volta de HTML
ma aparência que tinha em uma versão anterior. Você pode ajustar o Descrição: o recurso Salvar Como HTML é usado para criar arquivos
layout do gráfico no Office Excel 2007 ou abrir o arquivo em uma versão HTML exibidos em um navegador da Web que não requer o Office Excel
anterior do Excel e salvá-lo como um arquivo binário. 2007 para exibir o arquivo. Quando usuários atualizam o conteúdo do
• Programação: arquivo, eles provavelmente abrem o arquivo .xls, o editam e o salvam
• macros do Excel 4 (XLM) que mostravam caixas de diálogo de novamente como HTML. A maioria dos usuários não abrem esses arquivos
gráfico não são mais aceitas. As macros XLM continuarão a funcionar no HTML para outras edições no Office Excel 2007. O Office Excel 2007 não
Office Excel 2007. No entanto, recomendamos que as macros XLM sejam armazena informações de recurso específico do Excel em formatos de
reconfiguradas no Visual Basic for Applications (VBA). arquivo HTML. O Office Excel 2007 continuará a usar o recurso Salvar
• A definição de propriedades que façam referências (como Seri- Como HTML para publicar as pastas de trabalho exibidas em um navega-
es.Name ou Series.Values) que sejam inválidas será tratada como refe- dor da Web.
rência inválida, em vez de ocasionar um erro de tempo de execução. Nas versões anteriores do Excel, o recurso Salvar Como HTML salva-
• A propriedade Creator agora causa um erro de tempo de execu- va marcas HTML para exibir no navegador. Ele também salvava um con-
ção. Não há suporte para esse método exclusivo do Macintosh no Win- junto de marcas específicas do Excel que não era exibido no navegador no
dows. Use a constante xlCreatorCode. arquivo HTML. Embora o navegador da Web não use essas marcas espe-
cíficas do Excel, o programa Excel as utiliza ao abrir o arquivo HTML para
Assinaturas digitais preservar os recursos que foram usados quando o arquivo foi salvo. O
Descrição: o recurso de assinatura digital teve as seguintes altera- Office Excel 2007 não salva essas marcas de recurso específico do Excel
ções: em arquivos HTML, e, portanto, essas marcas não existem no arquivo
• O formato da assinatura no 2007 Office System é XMLDSig. HTML.
• O ponto de entrada da assinatura digital foi movido de Ferramen- O resultado geral é que arquivos HTML não podem ser usados pelo
tas, Opções, Segurança, Assinaturas Digitais para o Botão do Micro- Office Excel 2007 para preservarem informações de recurso. Em vez
soft Office, Preparar, Adicionar uma Assinatura Digital e, para pastas disso, os arquivos HTML são usados pelo Office Excel 2007 para publicar
de trabalho assinadas, para o painel de tarefas Assinatura. exibições estáticas do HTML de uma pasta de trabalho. Por exemplo, se
• As assinaturas inválidas não são mais automaticamente removi- uma pasta de trabalho contém tabelas dinâmicas, fórmulas e gráficos, e se
das. é salva como HTML, as seguintes ações ocorrem:
• O modelo de objeto foi estendido para dar suporte ao novo modelo • Um modo de exibição da Tabela Dinâmica é salvo no arquivo HT-
e a soluções existentes. ML, mas a Tabela Dinâmica não.
• Terceiros poderão criar seus próprios provedores de assinatura. • Os resultados calculados das fórmulas e a formatação de célula
• Os usuários podem acessar a funcionalidade anterior por meio de são salvos no arquivo HTML, mas as fórmulas não.
uma rota mais visível e intuitiva. • Uma imagem do gráfico é salva no arquivo HTML, mas o recurso
de gráfico não.
Motivo da alteração: o recurso de assinaturas digitais do 2007 Office Se o arquivo HTML for aberto, usando qualquer versão do Excel, você
System é mais visível e intuitivo. Os usuários podem ver quando a verifica- verá:
ção de assinatura foi executada e quem assinou o documento. Terceiros • Células com aparência semelhante a uma Tabela Dinâmica, mas
podem criar soluções de autenticação personalizadas. ela não estará mais ativa.

Informática 54 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• Números em células, mas sem fórmulas.
• Uma imagem de um gráfico, mas nenhuma capacidade de traba- Tabelas de consulta
lhar com a imagem como um recurso de gráfico. Descrição: as tabelas de consulta foram mescladas ao recurso Lista,
que agora se chama Tabelas.
O Office Excel 2007 ainda pode abrir arquivos HTML e recursos espe- Motivo da alteração: essa alteração melhora a funcionalidade e ofe-
cíficos do Excel contidos em arquivos HTML. No entanto, para efetuar e rece uma experiência de usuário mais consistente.
salvar alterações no arquivo e preservar todos os recursos desse arquivo,
salve-o em um formato que aceite recursos do Excel. O melhor formato Ferramenta suplementar Remover Dados Ocultos
para isso é o novo formato de arquivo XML. Descrição: o Inspetor de Documento substitui a ferramenta suplemen-
tar Remover Dados Ocultos do Office 2003. O ponto de entrada e a inter-
Motivo da alteração: a maioria dos usuários usa Salvar Como HTML face do usuário são diferentes. A nova interface do usuário permite a
para publicar HTML para que um navegador o renderize e não para abrir o execução de vários inspetores, o que dá ao usuário um controle mais
arquivo novamente no Excel. preciso do processo de limpeza da pasta de trabalho.
Motivo da alteração: o Inspetor de Documento oferece a funcionali-
Caminho de migração: as pastas de trabalho do Office Excel 2007 dade suplementar Remover Dados Ocultos no 2007 Office System e é
podem ser publicadas como HTML. Você deve usar a pasta de trabalho mais detectável. Os usuários não precisam baixar a ferramenta suplemen-
(.xls, .xlsx) como a cópia principal. Sempre abra a cópia principal, faça tar Remover Dados Ocultos separadamente.
alterações, salve a cópia principal e salve como HTML. Não há recursos
específicos do Excel salvos no arquivo HTML. Pastas de trabalho HTML Caminho de migração: instale o 2007 Office System.
podem abrir pastas de trabalho HTML. No entanto, para garantir que todos Enviar para Destinatário do Email
os recursos do Excel funcionem no arquivo corretamente, você deve usar Descrição: as opções de Enviar para Destinatário do Email tiveram as
o novo formato XML (.xlsx) para salvar uma cópia da pasta de trabalho e seguintes alterações:
usar a cópia como principal. Essa alteração não forçará a maioria dos • Enviar para Destinatário do Email (como Anexo): essa opção de
usuários a alterar sua forma de trabalho. Em vez disso, ela reflete a manei- menu permite que os usuários enviem a planilha do Excel como um anexo.
ra que a maioria dos usuários usa o recurso Salvar Como HTML. Para selecionar a opção, clique no Botão do Microsoft Office, aponte
para Enviar e clique em Email.
Formatação Automática de tabela dinâmica:, personalizações, GetPi- • Enviar para Destinatário do Email: no Office Excel 2003, essa op-
votData, classificação e versões ção de menu permite que os usuários enviem o conteúdo da planilha do
Descrição: o recurso Tabela Dinâmica teve as seguintes alterações: Excel no corpo de uma mensagem de email. A opção foi removida da
• AutoFormatação: Estilos de Tabela Dinâmica substituem a funcio- interface do usuário, mas pode ser adicionada à Barra de Ferramentas de
nalidade de AutoFormatação. Ela foi removida da interface do usuário, Acesso Rápido na guia Personalizado das Opções do Excel.
mas pode ser adicionada à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido na • Enviar para Destinatário do Email (para Revisão): essa opção de
guia Personalizadodas Opções do Word. Estilos de Tabela Dinâmica são menu permite que os usuários enviem a pasta de trabalho do Excel como
um aprimoramento em relação à AutoFormatação porque permite aos anexo para um revisor. A opção foi removida da interface do usuário, mas
usuários criar seus próprios estilos e não altera o layout de Tabela Dinâmi- pode ser adicionada à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido da guia
ca. O recurso Estilos de Tabela Dinâmica é consistente com o recurso Personalizado das Opções do Excel. Os pontos de entrada do modelo de
Estilos de Tabela do Microsoft Office Word 2007 e do Microsoft Office objeto também permanecem.
PowerPoint 2007.
• Personalizações: as Tabelas Dinâmicas OLAP do Office Excel Motivo da alteração: o recurso Enviar para Destinatário do Email (pa-
2007 rastreiam personalizações de itens, mesmo quando esses itens estão ra Revisão) foi substituído pelos recursos de colaboração de grupo no
temporariamente invisíveis nelas. Isso é verdadeiro para a formatação de Windows SharePoint Services 3.0. Os recursos de colaboração do Win-
item e para a personalização de rótulo de item. No Office Excel 2003, os dows SharePoint Services 3.0 possibilitam um fluxo de trabalho mais
rótulos e a formatação personalizados aplicados a um item se perdiam robusto. Os usuários podem continuar a usar o modelo de objeto para
quando o campo pai era recolhido. A nova expansão do nível pai trouxe de Enviar para Revisão e adicionar a opção à Barra de Ferramentas de
volta o rótulo da fonte de dados, não o rótulo personalizado, e a formata- Acesso Rápido, mas devem considerar a migração para a oferta de fluxo
ção personalizada foi perdida. No Office Excel 2007, as informações de de trabalho de ciclo de vida de documento do SharePoint. O recurso
formatação personalizada são mantidas e reaplicadas após cada operação Enviar para Revisão só usa programas clientes. Os usuários podem criar
de recolhimento/expansão. Os rótulos personalizados são armazenados, um suplemento para usar o modelo de objeto desse recurso enquanto
mesmo quando o campo é removido da Tabela Dinâmica, e são reaplica- migram para um ambiente do Windows SharePoint Services 3.0. Como
dos caso o campo seja adicionado novamente à tabela dinâmica. alternativa, os usuários podem enviar o documento para os revisores em
• GetPivotData: a referência padrão no Office Excel 2007 é a nova uma mensagem de email. Os revisores podem comentar o documento
referência estruturada, em vez de GetPivotData do Office Excel 2003. O usando o recurso Comentários, localizado na guia Revisão.
usuário pode retorná-la para GetPivotData em uma caixa de diálogo de
opções. Pastas de trabalho compartilhadas
• Classificação: no Office Excel 2007, as Tabelas Dinâmicas acei- Descrição: Pastas de Trabalho Compartilhadas, um recurso que exis-
tam a AutoClassificação com o escopo em uma linha ou coluna de valores te desde o Excel 95, permite que vários usuários trabalhem na mesma
específica. No Office Excel 2003, a AutoClassificação só podia ser aplica- cópia de uma pasta de trabalho. A pasta de trabalho compartilhada geren-
da com base nos valores da linha ou coluna de total geral. As novas op- cia todas as alterações para que as cópias possam, eventualmente, ser
ções de classificação estão disponíveis para qualquer versão de Tabela mescladas. No Office Excel 2003, esse recurso só era aceito no formato
Dinâmica do Office Excel 2007. de arquivo BIFF8 (XLS). No entanto, nem todos os recursos do Excel são
• Versões: as Tabelas Dinâmicas do Office Excel 2007 não podem aceitos nas pastas de trabalho compartilhadas. O Office Excel 2007 dá
se tornar interativas em versões anteriores do Excel e o Office Excel 2007 aceita pastas de trabalho compartilhadas no formato BIFF12 (XLSB) e no
não faz o downgrade da versão da Tabela Dinâmica quando formatos de formato XML12 (XLSX).
arquivo de versões anteriores são salvos. As Tabelas Dinâmicas de ver- Caminho de migração: se os usuários forem editar uma pasta de tra-
sões anteriores não fornecem suporte para estes novos recursos: filtragem balho no Office Excel 2007 e em uma versão anterior do Excel, mantenha
de rótulos, filtragem de valores (com exceção de 10 filtros para os quais há a pasta de trabalho no formato Biff8 file (XLS). A alteração do formato de
suporte), ocultação de níveis hierárquicos intermediários em fontes de arquivo para os novos formatos BIFF12 (XLSB) ou XML12 (XLSX) descar-
dados OLAP e filtragem exclusiva manual. Se for necessário criar a mes- tará o histórico de revisão.
ma Tabela Dinâmica de forma colaborativa no Office Excel 2007 e em
versões anteriores do Excel, os usuários não deverão salvar a pasta de Tabelas: Inserir linha
trabalho em um formato de arquivo do Office Excel 2007. Descrição: o recurso Lista do Office Excel 2003 tinha uma linha espe-
cial na parte inferior para adicionar novos recursos à lista. Essa linha

Informática 55 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
especial foi removida no Office Excel 2007. Em vez disso, você poderá • Janela de Gráfico: o comando Janela de Gráfico foi removido do
adicionar dados a uma tabela usando as teclas ENTER e TAB quando a menu Exibir. A propriedade Chart.ShowWindow foi ocultada e não tem
seleção ativa estiver na última linha de dados da tabela. Também poderá funcionalidade. Agora, os gráficos estão integrados ao OfficeArt e não foi
arrastar a alça de redimensionamento do canto inferior direito da tabela possível reimplementar esse comando para eles. As macros que usam a
para adicionar mais linhas. Os desenvolvedores que escreviam código propriedade Chart.ShowWindow poderão mostrar outra janela na planilha
usando o objeto ListObject no Office Excel 2003 talvez precisem fazer e navegar dentro dela para mostrar somente o gráfico.
alguns ajustes caso esse código use ListObject.InsertRowRange. • Alterar o tipo de gráfico para vários gráficos: no Office 2003, você
Modelos pode selecionar vários gráficos e alterar seu tipo simultaneamente. Esse
Descrição: o conjunto disponível de modelos do Office Excel 2007 foi comportamento não está disponível no 2007 Microsoft Office System.
alterado. Agora, os gráficos estão integrados ao OfficeArt e não foi possível reim-
Motivo da alteração: os novos modelos usam os novos recursos dis- plementar esse comando para eles. Você pode alterar o tipo de gráfico
poníveis no Office Excel 2007 e oferecem uma aparência mais moderna para cada gráfico individualmente. Como alternativa, salve um gráfico
aos usuários. como modelo e aplique o modelo a outros gráficos.
Caminho de migração: os modelos de versões anteriores do Excel • Gráficos em planilhas de diálogo: os gráficos não são permitidos
ainda estão disponíveis para download no Office Online. em planilhas de diálogo. Não foi possível implementar esse recurso para o
Central de Confiabilidade: links de dados, macros 2007 Office System.
Descrição: o recurso Central de Confiabilidade tem as seguintes alte- • Suporte para constantes de macro do Excel 4 (XLM): as macros
rações: que eram convertidas do XLM podem ter retido constantes XML para
• Links de dados: ao abrir uma pasta de trabalho no Office Excel certos parâmetros. Essas constantes não são mais aceitas e as constantes
2007, todas as conexões estão desabilitadas por padrão e não há avisos documentadas devem ser as únicas usadas. Substitua chamadas VBA que
modais para Atualizar na abertura ou na atualização Periódica. Em vez usam valores numéricos para enumerações por aquelas que usam cons-
disso, o Office Excel 2007 exibe a barra de confiabilidade. Clicar na barra tantes nomeadas de forma apropriada.
de confiabilidade exibe as opções habilitar/desabilitar para as conexões da
pasta de trabalho. Essa alteração visa principalmente um problema de Serviços de Recuperação de Dados
educação do usuário em relação à barra de confiabilidade. Colocar uma Descrição: os Serviços de Recuperação de Dados (DRS) foram re-
pasta de trabalho em um local confiável permite que ela seja automatica- movidos do 2007 Office System. Existem duas partes do DRS. A primeira
mente atualizada sem avisos. consiste em recursos de versões anteriores do Excel, FrontPage e Office
• Macros: o Office Excel 2007 não salva mais código VBA que in- Web Components (OWC) que permitem criar conexões com origens DRS.
clua somente comentários e instruções de declaração. O código VBA do Esses recursos incluem uma interface do usuário para a criação de cone-
Excel anexado a uma pasta de trabalho e que contém somente comentá- xões e a capacidade de execução das conexões (recuperar dados). A
rios e instruções de declaração não será carregado ou salvo com o arqui- segunda metade consiste em adaptadores do lado do servidor que recupe-
vo. Muito poucas pastas de trabalho serão afetadas por essa alteração. Os ram dados de uma fonte de dados específica, como um banco de dados
usuários poderão contornar esse problema adicionando uma sub-rotina ou Microsoft SQL Server, e retornam esses dados para o Excel (por exemplo)
função ao código VBA do Excel. usando o protocolo DRS. Os recursos DRS de versões anteriores do
Controle de versão Excel, FrontPage e OWC não podem se conectar a uma fonte de dados a
Descrição: o recurso de controle de versão autônomo foi removido no menos que haja um adaptador DRS disponível.
Office Excel 2007. Um recurso de controle de versão mais robusto que O Office 2003 vinha com os adaptadores DRS a seguir. Os adaptado-
armazena as informações para cada versão de forma separada é fornecido res DRS só funcionam quando instalados em um servidor que esteja
com bibliotecas de documentos nos sites do Windows SharePoint Services executando o Windows SharePoint Services 3.0 ou o Office SharePoint
3.0 e nos sites do Microsoft Office SharePoint Server 2007. Server 2007.
Motivo da alteração: o recurso de controle de versão de bibliotecas • Adaptador WSS — expõe dados do Windows SharePoint Services
de documentos do Windows SharePoint Services 3.0 oferece um fluxo de 3.0 usando o protocolo DRS. Incluído no Windows SharePoint Services
trabalho mais robusto do que o disponível no Office Excel 2003. 3.0.
Caminho de migração: instale o 2007 Office System e migre para um • Adaptador OLEDB — expõe dados de origens OLEDB usando o
ambiente Windows SharePoint Services 3.0. As organizações que usavam protocolo DRS. Incluído no Windows SharePoint Services 3.0.
o recurso de controle de versão poderão usar o Version Extraction Tool • Adaptador SQL — expõe dados de um banco de dados SQL Ser-
(VET) do OMPM (Office Migration Planning Manager) para extrair versões ver usando o protocolo DRS.
de um documento em vários arquivos. • Pacote complementar de Web Parts e Componentes (Ststpk-
pl.msi). Incluído no suplemento do Office 2003.
O que foi removido • Adaptador do Microsoft Business Solutions (MBS) — expõe dados
• Gráficos: Tamanho de Gráfico Impresso, Janela de Gráfico, gráfi- do Great Plains e Solomon usando o protocolo DRS.
cos em planilhas de diálogo, alterar tipo de gráfico para vários gráficos e Motivo da alteração: o DRS é tratado em outros produtos.
suporte a constantes XLM Caminho de migração: para o ponto geral de entrada de DRS, dados
• Serviços de Recuperação de Dados de SQL Server e de Windows SharePoint Services 3.0 estão disponíveis
• Editor de Scripts Microsoft (MSE) de outras formas também existiam no Office Excel 2003.
• Fórmulas de linguagem natural (NLFs)
• Enviar para Destinatário da Circulação Editor de Scripts Microsoft (MSE)
• Reconhecimento de fala Descrição: versões anteriores do Excel permitiam que você publicas-
se arquivos como HTML com interatividade usando o Microsoft Office Web
Gráficos: Tamanho de Gráfico Impresso, Janela de Gráfico, gráficos Components. Removemos o suporte para salvamento de arquivos HTML
em planilhas de diálogo, alterar tipo de gráfico para vários gráficos e com interatividade usando o Office Web Components. Isso significa que a
suporte a constantes XLM. integração com o Editor de Scripts Microsoft foi removida do Office Excel
Os seguintes recursos de Gráfico foram removidos: 2007.
• Tamanho de Gráfico Impresso: A opção Tamanho de Gráfico Im- Motivo da alteração: a integração com o Editor de Scripts Microsoft
presso foi removida da guia Gráfico da caixa de diálogo Configurar foi removida do Office Excel 2007 porque o HTML não será aceito como
Página. A propriedade PageSetup.ChartSize foi ocultada e não tem fun- um formato de arquivo de fidelidade total. Isso significa que os componen-
cionalidade. O novo comportamento coincide com a configuração Persona- tes de depuração de script não serão mais instalados por padrão no Office
lizado do Office Excel 2003. Agora, os gráficos estão integrados ao Office- Excel 2007. Era um recurso pouco utilizado e a remoção aumenta a segu-
Art e não foi possível reimplementar esse comando para eles. As macros rança.
que usam a propriedade PageSetup.ChartSize poderão redimensionar o Caminho de migração: se precisar criar planilhas interativas para e-
gráfico. xibição em um navegador, recomendamos que você utilize o Serviços do
Excel. Se você salvar um arquivo em um formato de arquivo de uma

Informática 56 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
versão anterior, o Office Excel 2007 preservará os elementos do script. Se Motivo da alteração: os gráficos agora estão integrados ao OfficeArt
você salvar um arquivo em um formato de arquivo do Office Excel 2007, os e devem ser hospedados em um programa do OfficeArt. No Office Excel
objetos do Script de informação (Worksheet.Scripts) serão salvos junto 2007, os usuários podem copiar e colar o arquivo inteiro do Office Excel
com outras propriedades. No entanto, quando esse arquivo for aberto, o 2007 em qualquer outro programa. Isso não é possível no Office PowerPo-
script não será carregado. int 2007 e no Office Word 2007.

Fórmulas de linguagem natural (NLFs) Caminho de migração: cole o gráfico no Office Excel 2007 e copie-o
Descrição: o recurso Fórmulas de Linguagem Natural (NLFs) permitia do Office Excel 2007 para outro programa.
que os usuários usassem os rótulos de colunas e linhas em uma planilha Excel 2007
para referenciar as células dentro dessas colunas sem que fosse necessá-
rio defini-los explicitamente como nomes. Esse recurso pouco usado foi Descrição: a geração de gráficos no 2007 Office System requer a e-
desativado por padrão no Excel 2000 e removido do Office Excel 2007. missão de uma notificação para o Office Excel 2007. Se o Office Excel
Motivo da alteração: este recurso era pouco usado. 2007 não receber essa informação, o botão Inserir Gráfico será desabili-
Caminho de migração: quando uma pasta de trabalho que contém tado. Os botões Mostrar Dados e Fonte de Dados serão desabilitados no
NLFs for aberta no Office Excel 2007 (ou atualizada para o formato de processo contextual do Gráfico. Os usuários que não possuírem o Office
arquivo do Office Excel 2007), o usuário será alertado pelo programa de Excel 2007 não poderão criar um novo gráfico ou editar os dados de um
que as NLFs não têm suporte e que serão convertidas em referências gráfico já existente. Na maioria dos casos, os usuários poderão alterar a
estáticas de célula se o usuário continuar a operação. Se o usuário optar formatação de gráficos existentes. O Microsoft Graph ainda existe, mas os
por continuar, as NLFs da pasta de trabalho serão convertidas em referên- pontos de entrada foram removidos.
cias estáticas de célula. O código que usa NLFs no modelo de objeto não Motivo da alteração: a integração dos gráficos por meio do Office
será alterado e deverá ser atualizado pelo usuário. As soluções de pasta Excel 2007 proporciona uma experiência consistente de geração de
de trabalho com referências de célula baseadas em NLFs (rótulos de gráficos em todo o 2007 Office System. A geração de gráficos integrados é
intervalo) serão prejudicadas por essa alteração. Todo o código do modelo um recurso do Office PowerPoint 2007 e Office Word 2007, mas os dados
de objeto que usar NLFs deverá ser atualizado pelo usuário ou pelo de- que compõem o gráfico residem no Office Excel 2007.
senvolvedor.
Enviar para Destinatário da Circulação Caminho de migração: os gráficos abertos no Office PowerPoint
Descrição: essa opção de baixo uso foi removida do Office Excel 2007 ou no Office Word 2007 com o Office Excel 2007 instalado, são
2007. atualizados automaticamente. Porém, se o Office Excel 2007 não estiver
Caminho de migração: o recurso Enviar para Destinatário da Circu- instalado, os gráficos não serão atualizados. Para possibilitar a geração de
lação foi substituído pelos recursos de colaboração de grupo no Windows gráficos, mude do Office PowerPoint 2007 ou do Office Word 2007 para o
SharePoint Services 3.0. Os recursos de colaboração do Windows Share- 2007 Office System.
Point Services 3.0 proporcionam um fluxo de trabalho mais robusto.
Gráficos: armazenamento de dados
Reconhecimento de fala
Descrição: os pontos de entrada para os recursos de reconhecimento Descrição: os dados de um gráfico no Office PowerPoint 2007 ou no
de fala foram removidos da interface do usuário no Microsoft Office Access Office Word 2007 são armazenados no Office Excel 2007, e não em uma
2007, Office Excel 2007, Office PowerPoint 2007 e Office Word 2007. folha de dados do gráfico.
Alterações em gráficos Motivo da alteração: os gráficos passaram a apresentar maior con-
sistência entre o Office Excel 2007, o Office PowerPoint 2007 e o Office
Este artigo traz a relação das alterações em gráficos do Micro-
Word 2007.
soft Office 2003 ao 2007 Microsoft Office System.
Caminho de migração: os dados dos gráficos podem ser editados no
Eixos dos gráficos
Office Excel 2007.
Descrição: a posição padrão das marcas de escala é fora do eixo.
Gráficos: legenda e título
Nas versões anteriores, a posição era dentro do eixo para os idiomas do
leste asiático, e fora para todos os outros idiomas. Descrição: um gráfico no Office PowerPoint 2007 ou no Office Word
2007 que não contenha dados não exibe o seu título ou legenda. No Office
Motivo da alteração: o novo comportamento é mais consistente e a-
2003, o título ou a legenda ainda está presente.
tende às preferências dos clientes do leste asiático.
Motivo da alteração: os gráficos passaram a apresentar maior con-
Caminho de migração: defina a posição da marca de escala como
sistência entre o Office Excel 2007, o Office PowerPoint 2007 e o Office
dentro do eixo.
Word 2007.
Recursos dos gráficos
Gráficos: arquivos do Lotus 1-2-3
Descrição: alguns recursos de gráficos foram removidos do 2007 Mi-
Descrição: os gráficos não mais importam arquivos no formato Lotus
crosoft Office System. Os gráficos que utilizavam esses recursos têm uma
1-2-3.
aparência diferente no 2007 Office System. Talvez o código de acesso às
propriedades do modelo de objeto não funcione como antes. Os recursos Motivo da alteração: os comentários dos clientes indicam que há um
removidos incluem: paredes e linhas 2D em gráficos 3D, propriedades de número muito restrito de usuários que ainda utilizam esse recurso. Todos
formatação específicas do Excel nas formas dos gráficos e controles de os suportes aos arquivos no formato Lotus 1-2-3 também foram removidos
formulário bloqueados que não acompanham os dimensionamentos dos do Office Excel 2007.
gráficos.
Integração
Motivo da alteração: essa alteração resulta em gráficos mais robus-
tos, capazes de receber recursos adicionais no futuro. Descrição: quando um gráfico 3D é desagrupado, toda a área de plo-
tagem continua a existir como um único grupo.
Copiar/colar
Motivo da alteração: os gráficos passaram a ser desenhados em 3D
Descrição: se um usuário copia um gráfico do Microsoft Office Po- de maneira mais realística, o que torna impossível desagrupar um desenho
werPoint 2007 ou do Microsoft Office Word 2007 e o cola em outro pro- 3D realístico em um conjunto de formas em 2D.
grama que não seja o Office PowerPoint 2007, Office Word 2007, ou o
Microsoft Office Excel 2007, ele é colado como uma figura. Quando o Caminho de migração: muitas vezes os usuários desagrupam os
gráfico é copiado do Office Excel 2007, esse problema não ocorre. gráficos para aplicar recursos existentes no OfficeArt, mas não no Gráfico.
Muitos desses recursos agora podem ser aplicados diretamente no Gráfi-
co. Como alternativa, você pode utilizar o Microsoft Graph.

Informática 57 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Interação Macros: XLM
Descrição: a interface do usuário foi reprojetada. Descrição: não há mais suporte para as macros XLM.
Motivo da alteração: os gráficos estão integrados ao OfficeArt, assim Motivo da alteração: os arquivos XLM foram considerados obsoletos,
a interface do usuário apresentará a maior consistência possível com o embora não tenham sido totalmente removidos.
OfficeArt. As interfaces do usuário do Office Excel 2007, Office PowerPoint
2007 e Office Word 2007 sofreram mudanças, e os gráficos também foram Caminho de migração: reescreva as macros XLM no VBA.
alterados para acompanhar essas mudanças. Programabilidade: propriedades e objetos ocultos e substituídos
Caminho de migração: consulte a Ajuda para relacionar os tópicos Descrição: os gráficos trazem objetos com nova formatação basea-
antigos aos novos. Talvez seja necessário reescrever as macros que dos no OfficeArt. Os objetos e propriedades de formatação anteriores
utilizavam a opção Dialog.Show em algumas caixas de diálogo dos gráfi- estão ocultos ou foram substituídos. Dentre as propriedades e objetos
cos. ocultos e substituídos, podemos citar as propriedades de aplicação de
Seleção de gráficos Bordas, Legendas, Caracteres, Preenchimento, Fonte, Alinhamento Hori-
zontal, Interior, Orientação, Ordem de Leitura, Sombras e Alinhamento
Descrição: os gráficos já não são trazidos automaticamente para fren- Vertical, além dos objetos FormatarPreenchimentoGráfico e FormatarCor-
te ao serem selecionados. Gráfico, e propriedades 3D dos gráficos.
Motivo da alteração: esse novo comportamento é consistente com o Motivo da alteração: os gráficos agora estão integrados ao OfficeArt,
restante do OfficeArt. de forma que o objeto de modelo também foi modificado para se adequar
ao OfficeArt.
Interface do usuário: padrões de preenchimento
Caminho de migração: para acessar os recursos de formatação, al-
Descrição: não há interface de usuário para os padrões de preenchi- terne para os novos objetos e métodos. Os objetos e métodos listados
mento, como hachura cruzada e xadrez. continuam disponíveis, embora devam ser removidos em uma versão
Motivo da alteração: os gráficos agora estão integrados ao OfficeArt, futura.
e esse recurso foi removido do OfficeArt. Programabilidade: valores de retorno nulos
Caminho de migração: utilize o sombreamento ou uma gradiente, Descrição: no Excel 2003, algumas propriedades no modelo de obje-
como opção. to retornavam um valor nulo quando os valores de configuração de um
Enviando gráficos por e-mail na forma de imagens conjunto de objetos eram misturados. No Office Excel 2007, as proprieda-
des retornam o valor da configuração para o padrão do conjunto. Por
Descrição: não é possível transformar os gráficos das planilhas em exemplo, se houver uma mistura de rótulos de dados automáticos e perso-
imagens para serem enviados por e-mail. nalizados, o comando DataLabels.AutoText retornará um valor de falso. Se
Caminho de migração: copie e cole uma imagem do gráfico em uma houver uma mescla de tipos diferentes de fontes em uma legenda, Le-
mensagem de e-mail. gend.Font.Name retornará o nome da fonte para as entradas da nova
legenda.
Publicando como páginas da Web
Motivo da alteração: essa alteração torna o modelo de objeto mais
Descrição: não é possível publicar os gráficos das planilhas como consistente internamente. Não é necessário escrever o código para mani-
páginas da Web. pular valores de retorno nulos.
Caminho de migração: use folhas de gráficos ou utilize o método Caminho de migração: altere as macros que utilizam essa proprie-
Chart.Export no modelo de objeto. dade para detectar casos de ocorrências mistas.
Redimensionamento Programabilidade: propriedades do gráfico
Descrição: o redimensionamento de um gráfico que contém formas Descrição: as propriedades dos gráficos além de Chart.ChartGroups
funciona de modo diferente no Office 2003. que retornavam ChartGroups foram eliminadas.
Motivo da alteração: os gráficos agora estão integrados ao OfficeArt, Motivo da alteração: essas propriedades raramente eram utilizadas.
impossibilitando a reimplementação do comportamento do Office 2003 em
relação aos gráficos. Caminho de migração: altere as macros para utilizar
Chart.ChartGroups. Execute um loop por todos os ChartGroups a fim de
Legenda encontrar o tipo de gráfico correto.
Descrição: as séries dos gráficos às quais não foram atribuídos no- Programabilidade: modelo de objeto do Excel 5.0
mes nas legendas, como "Series1," "Series2," e assim por diante.
Descrição: a começar pelo Excel 97, o modelo de objeto do VBA para
Motivo da alteração: os gráficos utilizavam textos diferentes para formas provenientes do Excel 5.0 foi ocultado. Já não há suporte disponí-
nomear as séries de diversos lugares no gráfico e na interface do usuário. vel para formas de gráficos deste modelo de objeto.
Esses textos passaram agora a ter consistência.
Motivo da alteração: esse recurso já havia sido ocultado anterior-
Caminho de migração: configure os nomes das séries caso apare- mente.
çam na legenda ou em qualquer outra parte do gráfico.
Caminho de migração: use o modelo de objeto da forma que se tor-
Macros: Chart.Pictures nou disponível no Excel 97.
Descrição: as macros que utilizam o conjunto Chart.Pictures talvez Visual: padrões de preenchimento em gráficos 3D
não sejam executadas.
Descrição: os padrões de preenchimento nos gráficos 3D são dese-
Motivo da mudança: esse recurso é redundante com o conjunto nhados sobre a superfície do gráfico 3D. Nas versões anteriores, esses
Chart.Pictures. preenchimentos eram desenhados sem levar em conta o ângulo da super-
fície da tela.
Caminho de migração: como alternativa, utilize o conjunto
Chart.Shapes. Motivo da alteração: os gráficos passaram a ser desenhados em 3D
de forma realística, não sendo mais possível produzir essa ilusão de
óptica.

Informática 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Caminho de migração: os padrões de preenchimento podem ser gráficos podem produzir resultados ligeiramente diferentes dos obtidos
substituídos por outros tipos de preenchimento, ou mesmo o gráfico ser anteriormente.
alterado para um modelo em 2D.
Visual: gráficos cilíndricos e em formato de cone
Visual: sombreamento realístico em 3D
Descrição: os gráficos cônicos e cilíndricos que possuem bordas a-
Descrição: os gráficos 3D possuem características apropriadas de i- presentam diferenças entre si. As versões anteriores do Excel desenha-
luminação e sombreamento, e suas cores talvez não mais reproduzam vam as silhuetas dos cilindros e cones, bem como suas bordas circulares.
com precisão os matizes das versões anteriores. Os gráficos cônicos e cilíndricos que possuam apenas uma borda e ne-
nhum preenchimento devem desaparecer por completo.
Motivo da alteração: os gráficos passaram a ser desenhados em 3D
realístico. Motivo da alteração: os gráficos passam a ser desenhados em 3D de
forma realística, não permitindo o desenho de silhuetas de formatos arre-
Visual: rótulos de dados e códigos de legendas dondados.
Descrição: nas versões anteriores, os rótulos de dados podiam exibir Visual: fontes de impressora e de varredura
códigos de legendas, mas o suporte para esse recurso deixou de ser
fornecido. Descrição: os gráficos não possuem mais suporte para fontes de im-
pressora ou de varredura, suportando apenas fontes TrueType e Posts-
Motivo da alteração: não foi possível implementar esse recurso no cript.
2007 Office System.
Motivo da alteração: os gráficos estão integrados ao OfficeArt, não
Visual: escalas possibilitando assim reimplementar o suporte para as fontes de varredura
Descrição: gráficos com a escala no eixo do valor (y) definida como e de impressora. Os clientes alegam que raramente fazem uso de tais
Automático podem ter sua escala modificada no 2007 Office System. fontes.

Motivo da alteração: os gráficos passaram a usar texto do OfficeArt, Caminho de migração: altere os arquivos, adotando fontes TrueTy-
e as informações sobre disposição e tamanho do texto são utilizadas para pe. Os arquivos configurados com fontes de varredura ou de impressora
identificar sua escala em relação ao eixo. serão desenhados utilizando-se uma fonte TrueType de aparência similar.

Caminho de migração: defina a escala como um valor fixo. Visual: valores negativos nos gráficos empilhados 3D

Visual: cores e formatação padrão dos gráficos Descrição: os gráficos com área de empilhamento em 3D ou 100%
empilhados e que possuem valores negativos apresentam uma aparência
Descrição: os padrões de cores e outras formatações utilizadas nos diferente no Office Excel 2007.
gráficos foram alterados no Office Excel 2007. Os gráficos abertos nos
arquivos do Excel 2003 não sofreram modificações. Motivo da alteração: o novo comportamento é mais consistente com
outros tipos de gráficos empilhados.
Motivo da alteração: os padrões de formatação dos gráficos no Offi-
ce Excel 2007 foram estabelecidos em relação ao tema do documento e Caminho de migração: substitua os números negativos por positivos
ao estilo individual de cada gráfico. Essa alteração resulta em gráficos para reproduzir o comportamento do Excel 2003.
mais atraentes visualmente que correspondem à aparência do restante do Visual: rótulos de dados dos valores #N/D
documento, sem contudo exigir grandes alterações na sua formatação.
Descrição: os gráficos em formato de rosca ou de pizza não exibem
Caminho de migração: as macros que criam gráficos passaram a os rótulos de dados dos valores #N/D.
produzir diferentes resultados. Na maioria dos casos, o novo gráfico consti-
tui um resultado preferencial. Em algumas situações, nas quais uma Visual: inversão de cor negativa
aparência precisa é desejada, as macros devem ser modificadas para se
obter tal precisão na aparência. Descrição: não é possível configurar a inversão quando uma cor ne-
gativa é utilizada em preenchimentos sólidos.
Visual: tamanho padrão dos gráficos
Caminho de migração: os gráficos das versões anteriores ainda a-
Descrição: o tamanho padrão dos gráficos foi modificado no Office brem corretamente.
Excel 2007.
Fonte:http://technet.microsoft.com/pt-
Motivo da alteração: os padrões de layout no Office Excel 2007 a- br/library/cc179167(office.12).aspx
presentavam variações, dependendo do tipo de gráfico.
POWERPOINT 2007
Caminho de migração: os gráficos podem ser redimensionados para
qualquer tamanho desejado. MICROSOFT POWER POINT 2007
Visual: disposição do texto
Programa utilizado para criação e apresentações de Slides. Para iniciá-lo
Descrição: o texto que compõe os gráficos pode apresentar disposi- basta clicar no botão Iniciar da barra de tarefas do Windows, apontar para
ções diferentes em versões anteriores. Em raras situações, a alteração na Todos os Programas, selecionar Microsoft Office e clicar em Microsoft
disposição do texto pode acarretar uma sobreposição nos gráficos onde Office Power Point Vista 2007.
antes o texto estava disposto corretamente. Em outros casos, o texto
cortado e marcado com reticências (...) se mantém inalterado. Janela de abertura do programa
Motivo da alteração: os comentários dos clientes sugerem que o tex-
to que aparece na tela deve permanecer idêntico ao da página impressa.
Os clientes também manifestaram seu desejo de que o texto dos gráficos
não sofra modificações quando deslocados de um programa para outro no
Office 2007. Os gráficos passaram a utilizar texto do OfficeArt, que confere
consistência entre a imagem exibida na tela e no papel impresso, bem
como em todos os programas.
Caminho de migração: os gráficos são desenhados no 2007 Office
System para corresponder o mais fielmente possível às versões do Office
2003. As macros que dependem de uma precisão de pixels em layouts de

Informática 59 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

1) Guias
2) Os grupos em cada guia dividem a tarefa em subtarefas.
3) Os botões de comando em cada grupo executam um comando ou
1 – Botão do Microsoft Office exibem um menu de comandos.
Ele substitui o menu Arquivo (versões anteriores) e está localizado no
canto superior esquerdo do programa. 6 – Painel de Anotações
Nele é possível digitar as anotações que se deseja incluir em um slide.
Ao clicar no Botão do Microsoft Office, serão exibidos comandos básicos:
Novo, Abrir, Salvar, Salvar Como, Imprimir, Preparar, Enviar, Publicar e 7 – Barra de Status
Fechar. Exibe várias informações úteis na confecção dos slides, entre elas: o
número de
2 – Barra de Ferramentas de Acesso Rápido slides; tema e idioma.

Localiza-se no canto superior esquerdo ao lado do Botão do Microsoft


Office (local padrão), é personalizável e contém um conjunto de comandos 8 – Nivel de Zoom
independentes da guia exibida no momento. É possível adicionar botões Clicar para ajustar o nível de zoom.
que representam comandos à barra e mover a barra de um dos dois locais
possíveis.

3 – Barra de Titulo CRIAR APRESENTACOES


Exibe o nome do programa (Microsoft PowerPoint) e, também exibe o Criar uma apresentação no Microsoft PowerPoint engloba: iniciar com um
nome do documento ativo. design básico; adicionar novos slides e conteúdo; escolher layouts; modifi-
car o design do slide, se desejar, alterando o esquema de cores ou apli-
4 – Botões de Comando da Janela cando diferentes modelos de estrutura e criar efeitos, como transições de
Acionando esses botões, é possível minimizar, maximizar e restaurar a slides animados.
janela do programa PowerPoint.
Para iniciar uma nova apresentação basta clicar no Botão do Microsoft
Office, e em seguida clicar em Novo.
Então escolher um modelo para a apresentação (Em Branco, Modelos
Instalados, Meus modelos, Novo com base em documento existente ou
Modelos do Microsoft Office Online).

Depois de escolhido o modelo clicar em Criar.

5 – Faixa de Opções
A Faixa de Opções é usada para localizar rapidamente os comandos
necessários para executar uma tarefa. Os comandos são organizados em
grupos lógicos, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo
de atividade como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a
desorganização, algumas guias são exibidas somente quando necessário.
Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é exibida quando
uma imagem é selecionada.

SELECIONAR SLIDE
Para selecionar um slide, basta clicar na guia Slide no painel à esquerda.

LAYOUT

Informática 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Então basta começar a digitar.

Para alterar o Layout do slide selecionado, basta clicar na Guia Início e


depois no botão Layout, escolha o layout desejado clicando sobre ele.

Formatando o texto
Para alterar um texto, é necessário primeiro selecioná-lo. Para selecionar
um texto ou palavra, basta clicar com o botão esquerdo sobre o ponto em
que se deseja iniciar a seleção e manter o botão pressionado, arrastar o
mouse até o ponto desejado e soltar o botão esquerdo.

Com o texto selecionado basta clicar nos botões para fazer as alterações
desejadas

1 – Fonte Altera o tipo de fonte

INSERIR TEXTO
Antes de inserir o primeiro texto é necessário conhecer a aplicação de
algumas
teclas:

BARRA DE Permite a inserção de espaços em branco.


ESPACOS
SHIFT Só funciona quando pressionada simultaneamente com outra
tecla. Serve para fazer letras maiúsculas e acessar a segunda
função da tecla, por exemplo: para digitar o sinal “@”, deve-se
pressionar simultaneamente as teclas SHIFT e 2.

DEL ou DELETE Apaga os caracteres que estão à direita do ponto de inserção.

BACKSPACE Apaga os caracteres que estão à esquerda do ponto de 2 – Tamanho da fonte Altera o tamanho da fonte
inserção.

←→↑↓ Movimentam o ponto de inserção (cursor) pelo texto.


ENTER Cria uma nova linha.
CAPS LOCK Trava as maiúsculas. Todas as letras digitadas aparecerão
em
caixa alta.

Para fazer a acentuação, deve-se digitar a tecla de acento e depois a letra


a ser acentuada. Quando a tecla correspondente ao acento for pressiona-
da, não sairá nada na tela; só depois que for digitada a letra é que ela
aparecerá acentuada.

Para inserir um texto no slide clicar com o botão esquerdo do mouse no


retângulo (Clique para adicionar um título), após clicar o ponto de inserção
(cursor será exibido).

Informática 61 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

INSERIR SIMBOLOS ESPECIAIS


Além dos caracteres que aparecem no teclado, é possível inserir no slide
vários caracteres e símbolos especiais.
Posicionar o cursor no local que se deseja inserir o símbolo.

Acionando a guia inserir


3 – Negrito
Aplica negrito ao texto selecionado. Também pode ser acionado através
do comando Ctrl+N.
Inserindo símbolos
4 – Italico
Aplica Itálico ao texto selecionado. Também pode ser acionado através do
comando Ctrl+I.

5 – Sublinhado
Sublinha o texto selecionado. Também pode ser acionado através do
comando Ctrl+S. Selecionar o símbolo.

6 – Tachado
Desenha uma linha no meio do texto selecionado.

7 – Sombra de Texto
Adiciona uma sombra atrás do texto selecionado para destacá-lo no slide.

8 – Espacamento entre Caracteres


Ajusta o espaçamento entre caracteres.

9 – Maiusculas e Minusculas
Altera todo o texto selecionado para MAIÚSCULAS, minúsculas, ou outros
usos comuns de maiúsculas/minúsculas.

10 – Cor da Fonte
Altera a cor da fonte.
Escolha o símbolo desejado depois clique em inserir e fechar.
11 – Alinhar Texto a Esquerda
Alinha o texto à esquerda. Também pode ser acionado através do coman- MARCADORES E NUMERCAO
do Ctrl+Q. Com a guia Início acionada, clicar no botão marcadores e numeração, para
criar parágrafos com marcadores. Para escolher o tipo de marcador clicar
12 – Centralizar na seta.
Centraliza o texto. Também pode ser acionado através do comando C-
trl+E.

13 – Alinhar Texto a Direita


Alinha o texto à direita. Também pode ser acionado através do comando
Ctrl+G.

14 – Justificar
Alinha o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaço extra
entre as palavras conforme o necessário, promovendo uma aparência
organizada nas laterais esquerda e direita da página.

15 – Colunas
Divide o texto em duas ou mais colunas.

Para inserir um novo slide

Informática 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

INSERIR NOVO SLIDE


Para inserir um novo slide acionar a guia Início e clicar no botão novo Formas : inserir formas prontas, como retângulos e círculos, setas,
slide. Depois clicar no layout desejado. linhas, símbolos de fluxograma e textos explicativos.

SmartArt : inserir um elemento gráfico SmartArt para comunicar


informações visualmente. Esses elementos gráficos variam desde listas
gráficas e diagramas de processos até gráficos mais complexos, como
diagramas de Venn e organogramas.

Gráfico : inserir um gráfico para ilustrar e comparar dados.

WordArt: : inserir um texto com efeitos especiais.

Cabeçalho e Rodapé

Para editar o cabeçalho ou rodapé do slide, basta clicar no botão ,


na guia Inserir. As informações serão exibidas na parte superior ou inferior
de cada página impressa.

Como inserir tabelas

INSERIR TABELA

Para inserir ou traçar uma tabela, basta clicar no botão , localizado


na guia Inserir.
EXCLUIR SLIDE ALTERAR A ORDEM DOS SLIDES
Para excluir um slide basta selecioná-lo e depois clicar no botão excluir, ou Para alterar a ordem dos slides:
clique no botão delete do teclado. • Selecionar a guia Slides (no painel à esquerda), Clicar com o botão
esquerdo do mouse sobre o slide,
Para salvar um arquivo
SALVAR ARQUIVO
Após criar uma apresentação, é necessário efetuar a gravação do arquivo,
essa operação é chamada de “Salvar”. Se o arquivo não for salvo, corre-se
o risco de perdê-lo por uma eventual falta de energia, ou por outro motivo
que cause a saída brusca do programa.

SAIR DO POWERPOINT
Para sair do Microsoft Office PowerPoint, utilizar as seguintes opções:
• Acionar o Botão do Microsoft Office e clicar em Sair do PowerPoint.
Clicar no Botão Fechar. Ou pressionar as teclas ALT+F4.

Se o arquivo não foi salvo ainda, ou se as últimas alterações não foram


gravadas, o PowerPoint emitirá uma mensagem, alertando- o do fato.

Inserindo figuras

Imagem do Arquivo inserir uma imagem de um arquivo.

Clip-art : é possível escolher entre várias figuras que acompanham


o Microsoft Office.

Informática 63 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Mantê-lo pressionado e arrastá-lo até a posição desejada.

ANIMAR TEXTOS E OBJETOS


Para animar um texto ou objeto, selecionar o texto ou objeto, clicar na guia
Animações, e depois em Animações Personalizadas, abrirá um painel à
direita, clicar em Adicionar efeito. Nele se encontram várias opções de
animação de entrada, ênfase, saída e trajetórias de animação.

Como alterar plano de fundo

ALTERAR PLANO DE FUNDO


Para alterar o plano de fundo de um slide, basta clicar com o botão direito
do mouse sobre ele, e em seguida clicar em Formatar Plano de Fundo.

INSERIR BOTAO DE ACAO


Um botão de ação consiste em um botão já existente que pode ser inseri-
do na apresentação e para o qual pode definir hiperlinks. Os botões de
ação contêm formas, como setas para direita e para esquerda e símbolos
de fácil compreensão referentes às ações de ir para o próximo, anterior,
primeiro e último slide, além de executarem filmes ou sons. Eles são mais
comumente usados para apresentações autoexecutáveis — por exemplo,
apresentações que são exibidas várias vezes em uma cabine ou quiosque
(um computador e monitor, geralmente localizados em uma área freqüen-
tada por muitas pessoas, que pode incluir tela sensível ao toque, som ou
vídeo.

Depois escolher entre as opções clicar Aplicar a tudo para aplicar a mu- Os quiosques podem ser configurados para executar apresentações do
dança a todos os slides, se for alterar apenas o slide atual clicar em fechar. PowerPoint de forma automática, contínua ou ambas).

1. Na guia Inserir, no grupo Ilustrações, clicar na seta abaixo de Formas e,


em seguida, clique no botão Mais
2. Em Botões de Ação, clicar no botão que se deseja adicionar.
3. Clicar sobre um local do slide e arrastar para desenhar a forma para o
botão.
4. Na caixa Configurar Ação, seguir um destes procedimentos:
• Para escolher o comportamento do botão de ação quando você clicar
nele, clicar na guia Selecionar com o Mouse.
• Para escolher o comportamento do botão de ação quando você mover o
ponteiro sobre ele, clicar na guia Selecionar sem o Mouse.
5. Para escolher o que acontece quando você clica ou move o ponteiro
sobre o botão de ação, siga um destes procedimentos:

Informática 64 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• Se você não quiser que nada aconteça, clicar em Nenhuma. 3. Na guia Animações, no grupo Transição para Este Slide, clicar no efeito
• Para criar um hiperlink, clicar em Hiperlink para e selecionar o destino de transição de slides que você deseja para esse slide.
para o hiperlink. 4. Para consultar mais efeitos de transição, na lista Estilos Rápidos, clicar
• Para executar um programa, clicar em Executar programa e, em seguida, no botão Mais .
clicar em Procurar e localizar o programa que você deseja executar. 5. Para definir a velocidade de transição de slides, no grupo Transição
para Este Slide, clicar na seta ao lado de Velocidade da Transição e, em
Para executar uma macro (uma ação ou um conjunto de ações que você seguida, selecionar a velocidade desejada.
pode usar para automatizar tarefas. As macros são gravadas na linguagem 6. Para adicionar uma transição de slides diferente a outro slide em sua
de programação Visual Basic for Applications), clicar em Executar macro e apresentação, repetir as etapas 2 a 4.
selecionar a macro que você deseja executar.
Adicionar som a transições de slides
As configurações de Executar macro estarão disponíveis somente se a sua 1. No painel que contém as guias Tópicos e Slides, clicar na guia Slides.
apresentação contiver uma macro. 2. Na guia Início, clicar na miniatura de um slide.
• Se você deseja que a forma escolhida como um botão de ação execute 3. Na guia Animações, no grupo Transição para Este Slide, clicar na seta
uma ação, clicar em Ação do objeto e selecionar a ação que você deseja ao lado de Som de Transição e, em seguida, seguir um destes procedi-
que ele execute. mentos:
• Para adicionar um som a partir da lista, selecionar o som desejado.
As configurações de Ação do objeto estarão disponíveis somente se a sua • Para adicionar um som não encontrado na lista, selecionar Outro Som,
apresentação contiver um objeto OLE (uma tecnologia de integração de localizar o arquivo de som que você deseja adicionar e, em seguida, clicar
programa que pode ser usada para compartilhamento de informações em OK.
entre programas. 1. Para adicionar som a uma transição de slides diferente, repetir
Todos os programas do Office oferecem suporte para OLE; por isso, você as etapas 2 e 3.
pode compartilhar informações por meio de objetos vinculados e incorpo-
rados). Opções da apresentação
• Para tocar um som, marcar a caixa de seleção Tocar som e selecionar o Usar as opções na seção Opções da apresentação para especificar como
som desejado. você deseja que arquivos de som, narrações ou animações sejam execu-
tados em sua apresentação.
TRANSICAO DE SLIDES • Para executar um arquivo de som ou animação continuamente,
As transições de slide são os efeitos semelhantes à animação que ocor- marcar a caixa de opções Repetir até 'Esc' ser pressionada.
rem no modo de exibição Apresentação de Slides quando você move de • Para mostrar uma apresentação sem executar uma narração in-
um slide para o próximo. É possível controlar a velocidade de cada efeito corporada, marcar a caixa de seleção Apresentação sem narra-
de transição de slides e também adicionar som. ção.
• Para mostrar uma apresentação sem executar uma animação in-
O Microsoft Office PowerPoint 2007 inclui vários tipos diferentes de transi- corporada, marcar a caixa de seleção Apresentação sem anima-
ções de slides, incluindo (mas não se limitando) as seguintes: ção.
• Ao fazer sua apresentação diante de uma audiência ao vivo, é
possível escrever nos slides. Para especificar uma cor de tinta, na
lista Cor da caneta, selecionar uma cor de tinta.

Avançar slides
Legenda Usar as opções na seção Avançar slides para especificar como mover de
1. Sem transição um slide para outro ou para avançar para cada slide manualmente durante
2. Persiana Horizontal a apresentação, clicar em Manualmente.
3. Persiana Vertical
4. Quadro Fechar
5. Quadro Abrir • CONCEITOS DE INTERNET E FERRAMENTAS COMERCIAIS DE NA-
6. Quadriculado na Horizontal VEGAÇÃO, DE CORREIO ELETRÔNICO, DE BUSCA E PESQUISA
7. Quadriculado na Vertical
8. Pente Horizontal
1. Pente Vertical REDES DE COMPUTADORES
O termo "Rede de Processamento de Dados" já é um conceito antigo
Para consultar mais efeitos de transição, na lista Estilos Rápidos, clicar no na informática. O uso distribuído de recursos de processamento de dados
botão Mais. teve seu início há vários anos, quando o pesquisador norte-americano -
hoje considerado o pai da Inteligência Artificial, John McCarty - introduziu o
Adicionar a mesma transição de slides a todos os slides em sua apresen- conceito de Compartilhamento de Tempo ou Timesharing. Em resumo, é a
tação: maneira de permitir que vários usuários de um equipamento o utilizem
1. No painel que contém as guias Tópicos e Slides, clicar na guia Slides. sem, teoricamente, perceberem a presença dos outros. Com essa ideia,
2. Na guia Início, clicar na miniatura de um slide. surgiram vários computadores que operavam em rede ou com processa-
3. Na guia Animações, no grupo Transição para Este Slide, clicar em um mento distribuído. Um conjunto de terminais que compartilhavam a UCP -
efeito de transição de slides. Unidade Central de Processamento - e a memória do equipamento para
4. Para consultar mais efeitos de transição, na lista Estilos Rápidos, clicar processarem vários conjuntos de informações "ao mesmo tempo".
no botão Mais . Naturalmente esses conceitos evoluíram e as maneiras de utilização
5. Para definir a velocidade de transição de slides, no grupo Transição de recursos de informática se multiplicaram, surgindo os mais diversos
para Este Slide, clicar na seta ao lado de Velocidade da Transição e, em tipos de uso compartilhado desses recursos.
seguida, selecionar a velocidade desejada.
1. No grupo Transição para Este Slide, clicar em Apli- O desenvolvimento das redes está intimamente ligado aos recursos de
car a Tudo. comunicação disponíveis, sendo um dos principais limitantes no bom
desempenho das redes.
Adicionar diferentes transições de slides aos slides em sua apresen- Uma rede pode ser definida de diversas maneiras: quanto a sua finali-
tação dade, forma de interligação, meio de transmissão, tipo de equipamento,
1. No painel que contém as guias Tópicos e Slides, clicar na guia Slides. disposição lógica etc.
2. Na guia Início, clicar na miniatura de um slide. Genericamente, uma rede é o arranjo e interligação de um conjunto de

Informática 65 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
equipamentos com a finalidade de compartilharem recursos. Este recurso gravação de informações.
pode ser de diversos tipos: desde compartilhamento de periféricos caros Redes de comunicações são formas de interligação entre sistemas de
até o uso compartilhado de informações (banco de dados etc.). computação que permitem a troca de informações entre eles, tanto em
Rede de micro computadores é uma forma de se interligar equipamen- tempo real (on-line) como para troca de mensagens por meio de um disco
tos (micros e seus recursos) para que seja possível a troca de informações comum. Esta Função é também chamada de correio eletrônico e, depen-
entre os micros, ou que periféricos mais caros (como impressoras e discos dendo do software utilizado para controle do fluxo das mensagem, permite
rígidos) possam ser compartilhados por mais de um micro. alcançar grandes melhorias de eficiência nas tarefas normais de escritório
TIPOS DE REDES como no envio de memorandos, boletins informativos, agenda eletrônica,
marcação de reuniões etc.
O conceito de rede de micros, mais que os próprios micros, é muito
recente. No entanto, está começando a crescer e já existem no mercado Outro grupo é formado pelas redes remotas, que interligam microcom-
nacional vários sistemas para configurar redes de micros. Existem dois putadores não próximos uns dos outros. Este tipo de rede é muito aconse-
tipos básicos principais, saber: lhado a atividades distribuídas geograficamente, que necessitam de coor-
denação centralizada ou troca de informações gerenciais. Normalmente, a
1. Redes estruturadas em torno de um equipamento especial cuja
interligação é feita por meio de linhas telefônicas.
função é controlar o funcionamento da rede. Esse tipo de rede tem, uma
arquitetura em estrela, ou seja, um controlador central com ramais e em Ao contrário dos equipamentos de grande porte, os micros permitem o
cada ramal um microcomputador, um equipamento ou periférico qualquer. processamento local das informações e podem trabalhar independente-
mente dos demais componentes da rede. Pode-se visualizar, numa em-
2. A outra forma mais comum de estruturação da rede é quando se
presa, vários micros em vários departamentos, cuidando do processamen-
tem os equipamentos conectados a um cabo único, também chamada de
to local das informações. Tendo as informações trabalhadas em cada
arquitetura de barramento - bus, ou seja, os micros com as expansões são
local, o gerenciamento global da empresa necessitaria recolher informa-
simplesmente ligados em série por um meio de transmissão. Não existirá
ções dos vários departamentos para então proceder às análises e contro-
um controlador, mais sim vários equipamentos ligados individualmente aos
les gerais da empresa.
micros e nos equipamentos da rede. Em geral, trata-se de uma placa de
expansão que será ligada a outra idêntica no outro micro, e assim por Esse intercâmbio de informações poderá ser feito de diversas manei-
diante. ras: desde a redigitação até a interligação direta por rede.
No primeiro caso básico, o hardware central é quem controla; no se- Além do intercâmbio de informações, outros aspectos podem ser ana-
gundo caso, são partes em cada micro. Em ambas configurações não há lisados. Nesta empresa hipotética, poderia haver em cada unidade gerado-
limitação da rede ser local, pois a ligação entre um micro pode ser feita ra de informações todos os periféricos de um sistema (disco, impressora
remotamente através de modems. etc.). Entretanto, alguns deles poderiam ser subutilizados, dependendo
das aplicações que cada um processasse. Com a solução de rede, a
Uma outra classificação de rede pode ser feita nos seguintes tipos:
empresa poderia adquirir menos equipamentos periféricos e utilizá-los de
LAN- Rede local ou Local Area Network é a ligação de microcomputa- uma forma mais racional como por exemplo: uma impressora mais veloz
dores e outros tipos de computadores dentro de uma área geográfica poderia ser usada por vários micros que tivessem aplicações com uso de
limitada. impressão.
WAN- Rede remota ou Wide Area Network, é a rede de computadores As possíveis desvantagens são decorrentes de opções tecnicamente
que utiliza meios de teleprocessamento de alta velocidade ou satélites incorretas, como tentar resolver um problema de grande capacidade de
para interligar computadores geograficamente separados por mais que os processamento com uma rede mal dimensionada, ou tentar com uma rede
2 a 4 Km cobertos pelas redes locais. substituir as capacidades de processamento de um equipamento de gran-
A solução por redes pode apresentar uma série de aspectos, positi- de porte.
vos, como: Essas possíveis desvantagens desaparecem se não existirem falhas
- comunicação e intercâmbio de informações entre usuários; técnicas, que podem ser eliminadas por uma boa assessoria obtida desde
- compartilhamento de recursos em geral; os fabricantes até consultorias especializadas.
- racionalização no uso de periféricos; TOPOLOGIAS
- acesso rápido a informações compartilhadas; Outra forma de classificação de redes é quando a sua topologia, isto
- comunicação interna e troca de mensagem entre processos; é, como estão arranjados os equipamentos e como as informações circu-
lam na rede.
- flexibilidade lógica e física de expansão;
As topologias mais conhecidas e usadas são: Estrela ou Star, Anel ou
- custo / desempenho baixo para soluções que exijam muitos recur- Ring e Barra ou Bus.
sos;
- interação entre os diversos usuários e departamentos da empresa;
- redução ou eliminação de redundâncias no armazenamento;
- controle da utilização e proteção no nosso acesso de arquivos.
Da mesma forma que surgiu o conceito de rede de compartilhamento
nos computadores de grande porte, as redes de micros surgiram da ne-
cessidade que os usuários de microcomputadores apresentavam de
intercâmbio de informações e em etapas mais elaboradas, de racionaliza-
ção no uso dos recursos de tratamento de informações da empresa -
unificação de informações, eliminação de duplicação de dados etc.
Quanto ao objetivo principal para o qual a rede se destina, podemos
destacar os descritos a seguir, apesar de na prática se desejar uma com-
binação desses objetivos.
Redes de compartilhamento de recursos são aqueles onde o principal
objetivo é o uso comum de equipamentos periféricos, geralmente, muito
caros e que permitem sua utilização por mais de um micro, sem prejudicar
a eficiência do sistema como um todo. Por exemplo, uma impressora A figura a seguir mostra os três principais arranjos de equipamento
poderá ser usada por vários micros que não tenham função exclusiva de em redes.
emissão de relatórios (sistemas de apoio a decisão, tipicamente cujo A primeira estrutura mostra uma rede disposta em forma de estrela,
relatórios são eventuais e rápidos). Uma unidade de disco rígido poderá onde existe um equipamento (que pode ser um micro) no centro da rede,
servir de meio de armazenamento auxiliar para vários micros, desde que coordenando o fluxo de informações. Neste tipo de ligação, um micro,
os aplicativos desses micros não utilizem de forma intensiva leitura e para "chamar" outro, deve obrigatoriamente enviar o pedido de comunica-

Informática 66 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ção ao controlador, que então passará as informações - que poderá ser que é chamado servidor da rede que normalmente é formado por 10 a 20
uma solicitação de um dado qualquer - ao destinatário. Pode ser bem mais PC. Outra característica é o surgimento dos PC sem unidades de disco
eficiente que o barramento, mas tem limitação no número de nós que o (Diskless). Esta estação de trabalho com vídeo, memória, teclado e cone-
equipamento central pode controlar e, se o controlador sai do ar, sai toda xão de rede terá um custo baixo e irá compartilhar os discos, impressoras
rede. A vantagem desse sistema é a simplificação do processo de geren- e outros periféricos da rede.
ciamento dos pedidos de acesso. Por outro lado, essa topologia limita a As redes em estrela continuarão a ser importantes quando a aplicação
quantidade de pontos que podem ser conectados, devido até mesmo ao exigir um compartilhamento multiusuário com uma concorrência de uso de
espaço físico disponível para a conexão dos cabos e à degradação acen- arquivos centralizados intensa.
tuada da performance quando existem muitas solicitações simultâneas à
SERVIÇOS PÚBLICOS
máquina centralizadora.
RENPAC
A segunda topologia mostrada na figura é uma rede em anel que pode
ser considerada como uma rede em bus, com as extremidades do cabo Em operação desde 1985, a Rede Nacional de Comutação de Dados
juntas. Este tipo de ligação não permite tanta flexibilidade quanto a ligação por Pacotes (RENPAC), da Embratel, oferece ao mercado uma extensa
em bus, forçando uma maior regularidade do fluxo de informações, supor- gama de aplicações em comunicação de dados, tais como: ligação de
tando por um sistema de detecção, diagnóstico e recuperação de erros departamentos de processamento de dados de uma empresa e suas filiais,
nas comunicações. Esta topologia elimina a figura de um ponto centraliza- espalhadas na mesma cidade ou em cidades de outros estados; formação
dor, o responsável pelo roteamento das informações. As informações são de pequenas redes, como de hotéis para serviços de reserva e turismo;
transmitidas de um ponto para outro da rede até alcançar o ponto destina- acesso a bancos de dados; entre outras modalidades tradicionais de
tário. Todos os pontos da rede participam do processo de envio de uma comunicação de dados.
informação. Eles servem como uma espécie de estação repetidora entre O uso da RENPAC é aberto ao público em geral. Todos os computa-
dois pontos não adjacentes. Com vantagem, essa rede propicia uma maior dores, de micros a mainframes, podem ligar-se à RENPAC, através da
distância entre as estações. Contudo, se houver um problema em um rede de telefonia pública. No caso dos micros, o usuário necessita de um
determinado micro, a transmissão será interrompida. software de comunicação de dados com o protocolo TTY ou X-25 (protoco-
A terceira topologia de rede mostrada na figura é denominada rede em lo interno da RENPAC) e modem.
bus ou barra, onde existe um sistema de conexão (um cabo) que interliga- Para os computadores de médio e grande porte, o usuário precisa, a-
rá os vários micros da rede. Neste caso o software de controle do fluxo de lém do software específico de comunicação de dados, de um conversor
informações deverá estar presente em todos os micros. que transforme o padrão de comunicação de seu equipamento para o
Assim, quando um micro precisa se comunicar com outro, ele "solta" protocolo X-25. O usuário pode se ligar à RENPAC utilizando, ainda, o
na linha de comunicação uma mensagem com uma série de códigos que acesso dedicado, ou seja, uma linha privada em conexão direta com a
servirá para identificar qual o micro que deverá receber as informações Rede. Além da assinatura para utilização do serviço, o usuário paga,
que seguem. Nesse processo, a rede fica menos suscetível a problemas também, uma tarifa pelo tempo de conexão à rede e pelo volume de
que ocorram no elemento centralizador e sua expansão fica bem mais informações trafegadas.
fácil, bastando aumentar o tamanho do cabo e conectar a ele os demais TRANSDATA
pontos. A Rede Transdata é uma rede totalmente síncrona para comunicação
As formas analisadas são as principais em termos de conceito de for- de dados abrangendo as maiores cidades do Brasil. A técnica de multiple-
mação da rede, porém, existe uma série de tipos intermediários ou varia- xação por entrelaçamento de bits (bit interleaving) é usada para a multiple-
ções deles com estruturas diferentes das barras - de árvore, de estrela ou xação dos canais e formar um agregado de 64 Kbps.
anel. As velocidades de transmissão disponíveis para os usuários vão de
Existem dispositivos que procuram diminuir alguns dos problemas re- 300 até 1200 bps (assíncrono) e 1200, 2400, 4800 e 9600 bps (síncronos).
lacionados acima, como meios físicos de transmissão - desde par trançado Os sinais gerados pelo Equipamento Terminal de Dados (ETD) são con-
até fibra ótica, passando por cabo coaxial e a utilização da infra-estrutura vertidos pelo Equipamento de Terminação de Circuito de Dados (ECD)
de equipamento de comutação telefônica - PBX - para a interligação de para a transmissão pela linha privada de comunicação de dados. Esta
equipamentos digitais. transmissão é terminada no Centro de Transmissão ou no Centro Remoto
As possibilidades de ligação de micros em rede são muitas e em di- subordinado a este. Nestes centros os sinais são demodulados em sinais
versos níveis de investimentos. Mesmo que haja equipamentos de tecno- de dados binários de acordo com as recomendações V.24 e V.28 do
logias diferentes - famílias diferentes -, algumas redes permitem que eles CCITT. Esses sinais são passados a equipamentos que fazem a multiple-
"troquem" informações, tornando-as mais úteis para a empresa como um xação até 64 Kbps.
todo. A Transdata utiliza equipamentos de multiplexação por divisão de
Uma aplicação mais interessante para usuários de grandes sistemas é tempo (TDM) para multiplexação dos canais dos assinantes, possibilitan-
a possibilidade de substituir os terminais burros por microcomputadores do, entre outros, que os códigos usados pelos equipamentos terminais de
"inteligentes". Essa troca poderá trazer benefícios ao tratamento da infor- dados seja transparente à rede.
mação, pois o usuário acessa o banco de dados no mainframe e traz para É um serviço especializado de CD baseado em circuitos privativos que
o seu micro as informações que necessita, processando-as independen- são interconectados em modems instalados nas suas pontas pela Embra-
temente, em certos casos com programas mais adequados ao tipo de tel e alugados (modem + linha) aos clientes.
processamento desejado - planilha eletrônica, por exemplo. Conceituações:
Quando uma empresa mantém um precioso banco de dados num - configuração ponto-a-ponto a multiponto, local e interurbana;
computador (de grande porte ou não), ele somente será útil se as pessoas - serviço compreende manutenção dos meios de transmissão e mo-
que dirigirem a empresa tiverem acesso a essas informações para que as dems;
decisões sejam tomadas em função não de hipóteses mas sobre a própria
realidade da empresa, refletida pelas informações contidas no banco de - inclui suporte técnico/comercial no dimensionamento, implantação,
dados. Por exemplo, a posição do estoque de determinado produto poderá manutenção e ampliação.
levar a perdas de recursos quando esta informação for imprecisa; ou Características:
então, uma estimativa errônea de despesas poderá comprometer decisões - Circuitos dedicados:
de expansão e crescimento da empresa. - ponto-a-ponto;
Havendo possibilidade de comunicação entre um computador central - multiponto.
e um micro de um gerente financeiro, os dados e informações podem ser
- Classes de velocidades:
usados com maior segurança e as decisões mais conscientes.
- 300, 1200 bps - assíncrono;
Para os PC existem uma tendência para uma arquitetura não - estrela
com duas características importantes. Um ou mais dos micros da rede com - 2400, 4800, 9600 bps síncrono.
maior capacidade, isto é, um equipamento baseado num 80286 ou 80386, - Transparente a códigos e protocolos;

Informática 67 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
- Modems fornecidos pela Embratel; ver com o seu programa, exceto a obediência às instruções.)
- Abrangência maior que 1000 localidades. Da mesma forma que as pessoas nascem com um instinto e uma ba-
DATASAT gagem genética contendo informações do funcionamento de seu corpo e
personalidade, o computador já vem de fábrica com um conjunto de pro-
Trata-se de um serviço de comunicação de dados de alta velocidade,
gramas que regem o seu trabalho e lhe conferem o mínimo de informações
via Brasilsat, que tanto pode distribuir dados emitidos de um ponto central
para seu funcionamento e interação com os programas externos (os seus
para diversos pontos receptores, como a comunicação de dados ponto-a-
programas).
ponto e multi-ponto que devem ser previamente identificados pelo gerador
e o receptor de mensagem. O conjunto de programas internos é chamado de Sistema Operacional
(S0).
INTERDATA
É ele quem vai fazer a ligação entre a parte física (circuitos) e a parte
Destinado a setores econômicos, financeiros, comerciais, industriais e
lógica (seu programa) do computador.
culturais, permite o acesso de assinantes no Brasil a bancos de dados no
exterior, e vice-versa, bem como a troca de mensagens entre computado- Como podemos ver, os circuitos e o S0 têm ligação essencial; logo pa-
res instalados em diversos países, com formas de acesso e protocolos ra cada computador deve haver um sistema operacional exclusivo.
compatíveis com os equipamentos existentes nas redes mundiais. Isto, no entanto, é indesejável, pois impede que os computadores
DEA possam “conversar” entre si.
Através do DEA - Diretório de Assinantes da Embratel - o cliente tem Por isso, os fabricantes de microcomputadores padronizaram seus
acesso instantâneo, via telex ou microcomputador, a informações de mais SO, e hoje temos dois principais em uso: O MS/DOS e o CP/M.
de 50 mil empresas em todo o país. O DEA oferece vantagens para as 1. MS/DOS (MicroSoft - Disk Operating System)
empresas que utilizam mala-direta como técnica de marketing ou para Desenvolvido pela empresa Seattle Computer Products, embora seja
comunicados importantes que requerem a garantia de endereços corretos. comercializado pela MicroSoft. Este S0 é utilizado na linha de micro-
DIGISAT computadores Apple, PCs XT e AT, PS, etc.
É um serviço internacional de aluguel de circuitos digitais via satélite 2. CP/M (Control Program for Microcomputers)
em alta velocidade que permite o intercâmbio de dados, entre computado- Desenvolvido e comercializado pela Digital Research. O CP/M éutili-
res, voz digitalizada, áudio e videoconferência, teleprocessamento, fac- zado na maioria dos microcomputadores.
símile, distribuição eletrônica de documentos e transferência de arquivos
Nos grandes computadores, entretanto, existe uma variedade de S0,
entre um ou mais pontos no Brasil e no exterior.
já incorporando gerenciadores de arquivos e Bases de Dados, linguagens
FINDATA e outros itens.
Permite aos usuários estabelecidos no Brasil o acesso a informações É importante salientar que um S0 pode ser de três tipos:
sobre o mercado financeiro mundial, armazenados nos bancos de dados
— Monousuário: um usuário com uma tarefa de cada vez. Ex: a mai-
Reuters no exterior.
oria das versões de S0 para 8 Bits.
STM 400
— Concorrente: um usuário com mais de uma tarefa de cada vez. Ex:
É o Serviço de Tratamento de Mensagens da Embratel. Permite a tro- a maioria das últimas versões para 16 Bits, que permite imprimir
ca de mensagens e arquivos, em qualquer ponto do País e do exterior, uma tarefa enquanto se digita outra ou que, no meio da execução
com segurança, rapidez e sigilo absolutos. Com o STM 400 é possível de um programa, permita acessar outro e depois continuar de on-
enviar mensagens para mais de 100 destinatários, simultaneamente. Nas de parou.
comunicações internacionais, pode-se trocar informações com outros
— Multiusuário: vários usuários com várias tarefas de cada vez. Ex:
sistemas de tratamento de mensagens com os quais a Embratel mantém
Xenix e Unix para PCs de qualquer tipo.
acordo comercial. Assim , o usuário pode participar da rede mundial de
mensagens. Quanto ao modo de incorporar o Sistema Operacional ao computador,
temos duas maneiras:
AIRDATA
— S0 residente: já vem gravado de fábrica em determinada divisão
O Airdata é o serviço de comunicação de mensagens e dados aeroviá-
da memória que não pode ser alterada, conforme veremos no item
rios que possibilita às empresas aéreas com escritórios no Brasil o inter-
sobre Hardware. Este tipo de Sistema não permite gerenciamento
câmbio de mensagens e dados com os seus escritórios, com outras com-
de disco.
panhias aéreas, bases de dados e centros de processamento interligados
à rede mundial da Sita, Sociedade Internacional de Telecomunicações — S0 em disco (DOS): vem gravado em disco ou disquete; deve ser
Aeronáuticas. “carregado” (lido no disco e colocado na memória). Esta versão
atua da mesma forma que o residente, porém com a facilidade de
DATAFAX
manipular programas e coleções de dados em disquete.
É um serviço de fac-símile que permite o envio e a recepção de men-
O Sistema Operacional é quem gerencia o funcionamento do com-
sagem em âmbito nacional e internacional. Interligado a outros serviços
putador. Controla a entrada e saída de informações, e a tradução de
similares no exterior, forma uma rede de abrangência mundial. As Mensa-
linguagens, acessa o vídeo e outros equipamentos periféricos, faz prote-
gens são encaminhadas através de circuitos de dados de alta velocidade e
ção de dados, tratamento de erros e interrupções, interação com o opera-
com controle de erro, em que a qualidade do documento é verificada por
dor e contabilização de ações.
toda a rede.
Facilidades oferecidas por um Sistema Operacional ao operador:
INTERBANK
— índice de programas e coleções de dados gravados em disquete;
Serviço internacional de dados bancários restrito a bancos que ope-
ram no Brasil e são associados à Swift, Society of Worldwide Interbank — ordenação do índice (diretório) do disquete;
Financial Telecommunication. — troca de nome de programa ou coleção de dado;
ALUGUEL DE SERVIÇOS DE DADOS INTERNACIONAL — eliminação do programa ou coleção de dado;
Trata-se de um serviço similar ao Transdata. Com sua utilização, as — cópia de segurança dos programas e dados (BackUp);
empresas podem interligar terminais e computadores no Brasil a outros no — impressão de conteúdo de programas, textos e outros, direta-
exterior. mente;
SISTEMA OPERACIONAL — atualização de data e hora;
Você já deve ter pensado: “Mas como é que o computador sabe o que — encadeamento de execuções;
fazer com o meu programa? Como manda as informações para o vídeo? — formatação de disquetes para seu uso e etc.
Como é que ele realmente trabalha?”
Quanto mais sofisticado for o Sistema, mais recursos oferecerá, po-
Vamos por partes: para cada uma dessas funções o computador tem rém a sofisticação custa sempre mais caro ao usuário. Contudo, depen-
um programa interno que lhe explica o que deve fazer. (CUIDADO: nada a
Informática 68 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
dendo das tarefas que são realizadas pelo computador, estes recursos razões de segurança nacional. Seu propósito era proteger as comunica-
encurtam caminhos e valorizam o seu trabalho. ções militares, caso ocorresse um ataque nuclear. A destruição de um
SURGE A WEB computador não afetaria o restante da rede. Na década seguinte, a Fun-
dação Nacional de Ciência (Nacional Science Foundation — NSF) expan-
A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, em 1989, no Labo-
diu a rede para as universidades, a fim de fornecer aos pesquisadores
ratório Europeu de Física de Partículas - CERN, passando a facilitar o
acesso aos caros supercomputadores e facilitar a pesquisa.
acesso às informações por meio do hipertexto, que estabelece vínculos
entre informações. Quando você dá um clique em uma frase ou palavra de Na começo da década de 90, a NSF permitiu que a iniciativa privada
hipertexto, obtém acesso a informações adicionais. Com o hipertexto, o assumisse a Internet, causando uma explosão em sua taxa de crescimen-
computador localiza a informação com precisão, quer você esteja em seu to. A cada ano, mais e mais pessoas passam a usar a Internet, fazendo
escritório ou do outro lado do mundo. com que o comércio na Web continue a se expandir.
A Web é constituída por home pages, que são pontos de partida para A INTRANET
a localização de informações. Os vínculos de hipertexto nas home pages Com a introdução do Mosaic em 1993, algumas empresas mostraram
dão acesso a todos os tipos de informações, seja em forma de texto, interesse pela força da Web e desse programa. A mídia noticiou as primei-
imagem, som e/ou vídeo. ras organizações a criar webs internas, entre as quais a Lockheed, a
Para facilitar o acesso a informações na Web, Marc Andreessen e al- Hughes e o SÃS Instituto. Profissionais provenientes do ambiente acadê-
guns colegas, estudantes do Centro Nacional de Aplicações para Super- mico sabiam do que as ferramentas da Internet eram capazes e tentavam
computadores (National Center for Supercomputing Applications - NCSA), avaliar, por meio de programas pilotos, seu valor comercial. A notícia se
da Universidade de Illinois, criaram uma interface gráfica para o usuário da espalhou, despertando o interesse de outras empresas.
Web chamada Mosaic. Eles a disponibilizaram sem nenhum custo na Essas empresas passaram a experimentar a Internet, criando gate-
Internet e, assim que os usuários a descobriam, passavam a baixá-la para ways (portal, porta de entrada) que conectavam seus sistemas de correio
seus computadores; a partir daí, a Web decolou. eletrônico com o resto do mundo. Em seguida, surgiram os servidores e
navegadores para acesso à Web. Descobriu-se então o valor dessas
ferramentas para fornecer acesso a informações internas. Os usuários
CONCEITOS BÁSICOS DE INTRANET e INTERNET passaram a colocar seus programas e sua documentação no servidor da
O que é uma Intranet? web interna, protegidos do mundo exterior. Mais tarde, quando surgiram os
Vamos imaginar que você seja o diretor de informática de uma com- grupos de discussão da Internet, percebeu-se o valor dos grupos de dis-
panhia global. A diretora de comunicações precisa de sua ajuda para cussão internos. Este parece ser o processo evolutivo seguido por muitas
resolver um problema. Ela tem de comunicar toda a política da empresa a empresas.
funcionários em duas mil localidades em 50 países e não conhece um Antes que pudéssemos perceber, essas ‘internets internas’ receberam
meio eficaz para fazê-lo. muitos nomes diferentes. Tornaram-se conhecidas como webs internas,
1. O serviço de correio é muito lento. clones da Internet, webs particulares e webs corporativas. Diz-se que em
1994 alguém na Amdahl usou o termo Intranet para referir-se à sua Inter-
2. O correio eletrônico também consome muito tempo porque exige
net interna. A mídia aderiu ao nome e ele passou a ser usado. existiam
atualizações constantes dos endereços dos funcionários.
outras pessoas que também usavam isoladamente esse termo. Acredito
3. O telefone é caro e consome muito tempo, além de apresentar o que esta seja uma daquelas ideias que ocorrem simultaneamente em
mesmo problema do caso anterior. lugares diferentes. Agora é um termo de uso geral.
4. O fax também é muito caro e consome tempo, pelas mesmas razões. CRESCIMENTO DAS INTRANETS
5. Os serviços de entrega urgente de cartas e pacotes oferecido por A Internet, a Web e as Intranets têm tido um crescimento espetacular.
algumas empresas nos Estados Unidos não é prático e é bastante A mídia costuma ser um bom indicador, a única maneira de não ouvir falar
dispendioso em alguns casos. do crescimento da Internet e da Web é não tendo acesso a mídia, pois
6. A videoconferência também apresenta um custo muito alto. muitas empresas de pequeno e praticamente todas de médio e grande
Você já agilizou a comunicação com pessoas fora da empresa dispo- porte utilizam intranets. As intranets também são muito difundidas nas
nibilizando um site Web externo e publicando informações para a mídia e escolas e nas Faculdades.
analistas. Com essas mesmas ferramentas, poderá melhorar a comunica- QUAIS SÃO AS APLICAÇÕES DAS INTRANETS?
ção com todos dentro da empresa. De fato, uma Internei interna, ou Intra- A aplicabilidade das Intranets é quase ilimitada. Você pode publicar in-
net, é uma das melhores coisas para proporcionar a comunicação dentro formações, melhorar a comunicação ou até mesmo usá-la para o groupwa-
das organizações. re. Alguns usos requerem somente páginas criadas com HTML, uma
Simplificando, trata-se de uma Internet particular dentro da sua orga- linguagem simples de criação de páginas, mas outras envolvem progra-
nização. Um firewall evita a entrada de intrusos do mundo exterior. Uma mação sofisticada e vínculos a bancos de dados. Você pode fazer sua
Intranet é uma rede interna baseada no protocolo de comunicação TCP/IP, Intranet tão simples ou tão sofisticada quanto quiser. A seguir, alguns
o mesmo da Internet. Ela utiliza ferramentas da World Wide Web, como a exemplos do uso de Intranets:
linguagem de marcação por hipertexto, Hypertext Markup Language (HT- • Correio eletrônico
ML), para atribuir todas as características da Internet à sua rede particular.
• Diretórios
As ferramentas Web colocam quase todas as informações a seu alcance
mediante alguns cliques no mouse. Quando você da um dique em uma • Gráficos
página da Web, tem acesso a informações de um outro computador, que • Boletins informativos e publicações
pode estar em um país distante. Não importa onde a informação esteja: • Veiculação de notícias
você só precisa apontar e dar um dique para obtê-la. Um procedimento
• Manuais de orientação
simples e poderoso.
• Informações de benefícios
Pelo fato de as Intranets serem de fácil construção e utilização, tor-
nam-se a solução perfeita para conectar todos os setores da sua organiza- • Treinamento
ção para que as informações sejam compartilhadas, permitindo assim que • Trabalhos à distância (job postings)
seus funcionários tomem decisões mais consistentes, atendendo melhor a • Memorandos
seus clientes. • Grupos de discussão
HISTÓRIA DAS INTRANETS • Relatórios de vendas
De onde vêm as Intranets? Vamos começar pela história da Internet e • Relatórios financeiros
da Web, para depois abordar as Intranets.
• Informações sobre clientes
Primeiro, a Internet
• Planos de marketing, vídeos e apresentações
O governo dos Estados Unidos criou a Internet na década de 70, por

Informática 69 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• Informações de produto tante para a comunicação. Isso ocorre porque todos eles, independente-
• Informações sobre desenvolvimento de produto e esboços mente de marca, modelo, tipo e tamanho, têm uma linguagem comum: o
sistema binário.
• Informações sobre fornecedores
Pouco a pouco, percebeu-se que era fácil trocar informações entre
• Catálogos de insumos básicos e componentes
computadores. Primeiro, de um para outro. Depois, com a formação de
• Informações de inventario redes, até o surgimento da Internet, que hoje pode interligar computadores
• Estatísticas de qualidade de todo o planeta.
• Documentação de usuários do sistema É claro que, além do custo da conexão, o candidato a internauta pre-
• Administração da rede cisa ter um computador e uma linha telefônica ou conexão de banda larga.
• Gerência de ativos O software necessário para o acesso geralmente é fornecido pelo prove-
dor.
• Groupware e workflow
Da Rede Básica à Internet
COMO SE CONSTITUEM AS INTRANETS?
A comunicação entre computadores torna possível desde redes sim-
Cada Intranet é diferente, mas há muito em comum entre elas. Em al- ples até a Internet. Isso pode ser feito através da porta serial, uma placa
gumas empresas, a Intranet é apenas uma web interna. Em outras, é uma de rede, um modem, placas especiais para a comunicação Wireless ou as
rede completa, que inclui várias outras ferramentas. Em geral, a Intranet é portas USB ou Firewire.. O backbone – rede capaz de lidar com grandes
uma rede completa, sendo a web interna apenas um de seus componen- volumes de dados – dá vazão ao fluxo de dados originados deste forma.
tes. Veja a seguir os componentes comuns da Intranet:
1. A porta serial é um canal para transmissão de dados presente em
• Rede praticamente todos os computadores. Muitos dispositivos podem ser
• Correio eletrônico conectados ao computador através da porta serial, sendo que o mais
• Web interna comum deles é o mouse. A porta serial pode também ser usada para
• Grupos de discussão formar a rede mais básica possível: dois computadores interligados
por um cabo conectado a suas portas seriais.
• Chat
2. Para que uma rede seja realmente útil, é preciso que muitos computa-
• FTP
dores possam ser interligados ao mesmo tempo. Para isso, é preciso
• Gopher instalar em cada computador um dispositivo chamado placa de rede.
• Telnet Ela permitirá que muitos computadores sejam interligados simultane-
Rede amente, formando o que se chama de uma rede local, ou LAN (do in-
glês Local Area Network). Se essa LAN for ligada à Internet, todos os
Inicialmente abordaremos a rede, que é a parte mais complexa e essencial
computadores conectados à LAN poderão ter acesso à Internet. É as-
de uma Intranet. Ela pode constituir-se de uma ou de várias redes. As
sim que muitas empresas proporcionam acesso à Internet a seus fun-
mais simples são as locais (local área network — LAN), que cobrem
cionários.
um único edifício ou parte dele. Os tipos de LANs são:
3. O usuário doméstico cujo computador não estiver ligado a nenhuma
- Ethernet. São constituídas por cabos coaxiais ou cabos de par trança-
LAN precisará de um equipamento chamado modem. O modem (do
do (tipo telefone padrão) conectados a um hub (eixo ou ponto central),
inglês (modulator/demodulator) possibilita que computadores se co-
que é o vigilante do tráfego na rede.
muniquem usando linhas telefônicas comuns ou a banda larga. O mo-
- Token Ring. Também compostas de cabos coaxiais ou de par trança- dem pode ser interno (uma placa instalada dentro do computador) ou
do conectados a uma unidade de junção de mídia (Media Attachment externo (um aparelho separado). Através do modem, um computador
Unit — MAU), que simula um anel. Os computadores no anel reve- pode se conectar para outro computador. Se este outro computador
zam-se transmitindo um sinal que passa por cada um de seus disposi- for um provedor de acesso, o usuário doméstico também terá acesso
tivos, permitindo a retransmissão. à Internet. Existem empresas comerciais que oferecem esse serviço
- Interface de fibra para distribuição de dados (Siber Distributed Data de acesso à Internet. Tais empresas mantêm computadores ligados à
Interface). Essas redes usam cabos de fibra ótica em vez dos de par Internet para esse fim. O usuário faz uma assinatura junto a um pro-
trançado, e transmitem um sinal como as redes Token Ring. vedor e, pode acessar o computador do provedor e através dele, a In-
LANs sem fio (wireless) são uma tecnologia emergente, porém caras e ternet. Alguns provedores cobram uma taxa mensal para este acesso.
indicadas apenas para casos em que haja dificuldade de instalação de A História da Internet
uma rede com cabos. Muitos querem saber quem é o “dono” da Internet ou quem ou quem
SURGE A WEB administra os milhares de computadores e linhas que a fazem funcionar.
A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, em 1989, no Labo- Para encontrar a resposta, vamos voltar um pouco no tempo. Nos anos 60,
ratório Europeu de Física de Partículas - CERN, passando a facilitar o quando a Guerra Fria pairava no ar, grandes computadores espalhados
acesso às informações por meio do hipertexto, que estabelece vínculos pelos Estados Unidos armazenavam informações militares estratégicas em
entre informações. Quando você dá um dique em uma frase ou palavra de função do perigo de um ataque nuclear soviético.
hipertexto, obtém acesso a informações adicionais. Com o hipertexto, o Surgiu assim a ideia de interconectar os vários centros de computação
computador localiza a informação com precisão, quer você esteja em seu de modo que o sistema de informações norte-americano continuasse
escritório ou do outro lado do mundo. funcionando, mesmo que um desses centros, ou a interconexão entre dois
A Web é constituída por home pages, que são pontos de partida para deles, fosse destruída.
a localização de informações. Os vínculos de hipertexto nas home pages O Departamento de Defesa, através da ARPA (Advanced Research
dão acesso a todos os tipos de informações, seja em forma de texto, Projects Agency), mandou pesquisar qual seria a forma mais segura e
imagem, som e/ou vídeo. flexível de interconectar esses computadores. Chegou-se a um esquema
Para facilitar o acesso a informações na Web, Marc Andreessen e al- chamado chaveamento de pacotes. Com base nisso, em 1979 foi criada a
guns colegas, estudantes do Centro Nacional de Aplicações para Super- semente do que viria a ser a Internet. A Guerra Fria acabou, mas a heran-
computadores (National Center for Supercomputing Applications - NCSA), ça daqueles dias rendeu bastante. O que viria a ser a Internet tornou-se
da Universidade de Illinois, criaram uma interface gráfica para o usuário da uma rede voltada principalmente para a pesquisa científica. Através da
Web chamada Mosaic. Eles a disponibilizaram sem nenhum custo na National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na
Internet e, assim que os usuários a descobriam, passavam a baixá-la para criação de backbones, aos quais são conectadas redes menores.
seus computadores; a partir daí, a Web decolou. Além desses backbones, existem os criados por empresas particula-
INTERNET res, todos interligados. A eles são conectadas redes menores, de forma
Computador e Comunicação mais ou menos anárquica. É nisso que consiste a Internet, que não tem
um dono.
O computador vem se tornando uma ferramenta cada vez mais impor-

Informática 70 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Software de Comunicação acima, o usuário poderia encontrar um link para uma das fábricas que
Até agora, tratamos da comunicação entre computadores do ponto de fornecessem o produto e conferir detalhes sobre a produção. De lá, pode-
vista do equipamento (hardware). Como tudo que é feito com computado- ria existir uma ligação com o site de um especialista em madeira e assim
res, a comunicação requer também programas (software). O programa a por diante.
ser utilizado depende do tipo de comunicação que se pretende fazer. Na Web, pode-se navegar entre sites diferentes
Os sistemas operacionais modernos geralmente são acompanhados O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de en-
de algum programa básico de comunicação. Por exemplo, o Internet dereçamento que permite a cada página ter a sua própria identificação.
Explorer acompanha o Windows. Assim, desde que o usuário saiba o endereço correto, é possível acessar
Com programas desse tipo é possível acessar: qualquer arquivo da rede.
- Um computador local utilizando um cabo para interconectar as portas Na Web, você vai encontrar também outros tipos de documentos além
seriais dos dois computadores; dessas páginas interligadas. Vai poder acessar computadores que mantém
programas para serem copiados gratuitamente, conhecidos como servido-
- Um computador remoto, através da linha telefônica, desde que os dois
res de FTP, grupos de discussão e páginas comuns de texto.
computadores em comunicação estejam equipados com modens.
URL - A Web tem um sistema de endereços específico, tamém chamado
Além desses programas de comunicação de uso genérico, existem ou-
de URL (Uniform Resource Locator, localizador uniforme de recursos).
tros mais especializados e com mais recursos. Geralmente, quando você
Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet. Tendo em
compra um computador, uma placa fax modem ou um modem externo eles
mão o endereço, como http://www.thespot.com, você pode utilizá-lo no
vêm acompanhados de programas de comunicação. Esses programas
navegador e ser transportado até o destino. O endereço da página, por
podem incluir também a possibilidade de enviar e receber fax via compu-
exemplo, é http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm
tador.
Você pode copiá-lo e passar para um amigo.
Resumo
Cada parte de um endereço na Web significa o seguinte:
Uma rede que interliga computadores espalhados por todo o mundo.
Em qualquer computador pode ser instalado um programa que permite o http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm
acesso à Internet. Para este acesso, o usuário precisa ter uma conta junto Onde:
a um dos muitos provedores que existem hoje no mercado. O provedor é o http://
intermediário entre o usuário e a Internet.
É o método pelo qual a informação deve ser buscada. No caso, http://
MECANISMOS DE CADASTRAMENTO E ACESSO A REDE é o método utilizado para buscar páginas de Web. Você também vai
Logon encontrar outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP),
mailto: (para enviar mensagens) e news: (para acessar grupos de discus-
Significado: Procedimento de abertura de sessão de trabalho em um
são), entre outros.
computador. Normalmente, consiste em fornecer para o computador um
username (também chamado de login) e uma senha, que serão verificados www.uol.com.br
se são válidos, ou não. Pode ser usado para fins de segurança ou para É o nome do computador onde a informação está armazenada, tam-
que o computador possa carregar as preferências de um determinado bém chamado de servidor ou site. Pelo nome do computador você pode
usuário. antecipar que tipo de informação irá encontrar. Os que começam com
Login - É a identificação de um usuário para um computador. Outra www são servidores de Web e contém principalmente páginas de hipertex-
expressão que tem o mesmo significado é aquele tal de "User ID" que de to. Quando o nome do servidor começar com ftp, trata-se de um lugar
vez em quando aparece por aí. onde pode-se copiar arquivos. Nesse caso, você estará navegando entre
os diretórios desse computador e poderá copiar um programa imediata-
Username (Nome do Usuário) ou ID
mente para o seu micro.
• Significado: Nome pelo qual o sistema operacional identifica o usuá- /internet/fvm/
rio.
É o diretório onde está o arquivo. Exatamente como no seu computa-
• usenet - Conjunto dos grupos de discussao, artigos e computadores dor a informação na Internet está organizada em diretórios dentro dos
que os transferem. A Internet inclui a Usenet, mas esta pode ser servidores.
transportada por computadores fora da Internet.
sistema _enderecos.htm
• user - O utilizador dos servicos de um computador, normalmente
É o nome do arquivo que será trazido para o seu navegador. Você de-
registado atraves de um login e uma password.
ve prestar atenção se o nome do arquivo (e dos diretórios) estão escritos
• Senha é a segurança utilizada para dar acesso a serviços privados. em maiúsculas ou minúsculas. Na maior parte dos servidores Internet,
PROTOCOLOS E SERVIÇOS DE INTERNET essa diferença é importante. No exemplo acima, se você digitasse o nome
do arquivo como URL.HTM ou mesmo Url.Htm, a página não seria encon-
Site - Um endereço dentro da Internet que permite acessar arquivos e
trada. Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo (.htm). Ela indica
documentos mantidos no computador de uma determinada empresa,
o tipo do documento. No caso, htm são páginas de Web. Você também vai
pessoa, instituição. Existem sites com apenas um documento; o mais
encontrar documentos hipertexto como este com a estensão htm, quando
comum, porém, principalmente no caso de empresas e instituições, é que
se trata de páginas produzidas em um computador rodando Windows.
tenha dezenas ou centenas de documentos. O site da Geocities, por
Outros tipos de arquivos disponíveis na Internet são: txt (documentos
exemplo, fica no endereço http://www.geocities.com
comuns de texto), exe (programas) zip, tar ou gz (compactados), au, aiff,
A estrutura de um site ram e wav (som) e mov e avi (vídeo).
Ao visitar o site acima, o usuário chegaria pela entrada principal e es- e-mail, correio:
colheria o assunto que lhe interessa. Caso procure informações sobre
• Significado: local em um servidor de rede no qual ficam as mensa-
móveis, primeiro seria necessário passar pela página que fala dos produ-
gens, tanto enviadas quanto recebidas, de um dado usuário.
tos e só então escolher a opção Móveis. Para facilitar a procura, alguns
sites colocam ferramentas de busca na home page. Assim, o usuário pode • e-mail - carta eletrônica.
dizer qual informação está procurando e receber uma relação das páginas • Grupos - Uma lista de assinantes que se correspondem por correio
que falam daquele assunto. eletrônico. Quando um dos assinantes escreve uma carta para um de-
As ligações entre as páginas, conhecidas como hyperlinks ou ligações terminado endereco eletrônico (de gestao da lista) todos os outros a
de hipertexto, não ocorrem apenas dentro de um site. Elas podem ligar recebem, o que permite que se constituam grupos (privados) de dis-
informações armazenadas em computadores, empresas ou mesmo conti- cussao atraves de correio eletrônico.
nentes diferentes. Na Web, é possível que uma página faça referência a • mail server - Programa de computador que responde automaticamen-
praticamente qualquer documento disponível na Internet. te (enviando informacoes, ficheiros, etc.) a mensagens de correio ele-
Ao chegar à página que fala sobre os móveis da empresa do exemplo trônico com determinado conteudo.

Informática 71 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
HTTP (Hypertext Transfer Protocol) nesse tipo de ambiente devido a todo o barulho. Como, também, intercep-
Significado: Este protocolo é o conjunto de regras que permite a tar acidentalmente transações da Internet não destinadas a seus olhos é
transferência de informações na Web e permite que os autores de páginas extremamente raro. Ainda que tenha interceptado, você provavelmente
de hipertextos incluam comandos que possibilitem saltos para recursos e não teve ideia alguma do que estava vendo, uma vez que estava fora de
outros documentos disponíveis em sistemas remotos, de forma transpa- contexto. Mas isso é possível.
rente para o usuário. O que os interceptadores estão realmente procurando
HTML - Hypertext Markup Language. É uma linguagem de descricao Quando uma transação da Internet é interceptada por alguém que não
de paginas de informacao, standard no WWW, podendo-se definir páginas deve ser informado dela, essa interceptação geralmente é intencional.
que contenham informação nos mais variados formatos: texto, som, ima- Mas, mesmo essa interceptação em trânsito é rara e, quando acontece, o
gens e animações. que o interceptador vê provavelmente estará fora de contexto. O que é
HTTP - Hypertext Transport Protocol. É o protocolo que define como é interceptado em trânsito não é um documento de processador de texto ou
que dois programas/servidores devem interagir, de maneira a transferirem alguma imagem fotográfica, mas alguns pacotes de dados.
entre si comandos ou informacao relativos a WWW. Em cada pacote de dados enviado pela Internet existe um cabeçalho.
FTP (File Transfer Protocol) Esse cabeçalho é perfeitamente legível para um interceptador que conhe-
ce o formato dos cabeçalhos IP. O cabeçalho contém dados suficientes
Significado: Protocolo usado para a transferência de arquivos. Sem-
para que o interceptador descubra a que documento o pacote pertence, e
pre que você transporta um programa de um computador na Internet para
em que sistema o pacote provavelmente terminará quando o documento
o seu, você está utilizando este protocolo. Muitos programas de navega-
for completamente montado. Rastrear o fluxo de pacotes IP é uma forma
ção, como o Netscape e o Explorer, permitem que você faça FTP direta-
de fisgar dados suculentos esperando os olhos dos pretendidos recepto-
mente deles, em precisar de um outro programa.
res, mesmo antes que estes saibam de sua existência em sua caixa de
• FTP - File Transfer Protocol. Esse é o protocolo usado na Internet correio.
para transferência de arquivos entre dois computadores (cliente e ser-
CUIDADO
vidor) conectados à Internet.
Segue agora a informação que você provavelmente não desejará ler:
• FTP server - Servidor de FTP. Computador que tem arquivos de proteger seu próprio computador não diminui as chances de que
software acessiveis atraves de programas que usem o protocolo de interceptadores roubem mensagens ou outros dados sendo enviados por
transferencia de ficheiros, FTP. você. Por quê? Suponha que seu computador é parte de uma rede com
Você pode encontrar uma variedade incrível de programas disponíveis uma conexão permanente com a Internet. Quando chega correio eletrônico
na Internet, via FTP. Existem softwares gratuitos, shareware (o shareware em sua rede, ele não vai direto para sua máquina. Os servidores de cor-
pode ser testado gratuitamente e registrado mediante uma pequena taxa) reio eletrônico direcionam as mensagens enviadas a você para sua caixa
e pagos que você pode transportar para o seu computador. de correio pessoal. Mas onde ela está? Em muitas redes, sua caixa de
Grandes empresas como a Microsoft também distribuem alguns pro- correio pessoal está no servidor de rede, não no seu computador. Sua
gramas gratuitamente por FTP. própria estação de trabalho (computador) a recupera depois. Quando uma
News - Noticias, em portuguese, mas melhor traduzido por foruns ou página que você tenha requisitado chega em sua rede, seu primeiro desti-
grupos de discussao. Abreviatura de Usenet News, as news sao grupos de no é o gateway de sua rede local. Seu segundo destino é sua estação de
discussao, organizados por temas, a maior parte deles com distribuicao trabalho na rede. O segundo destino não é onde os interceptadores prova-
internacional, podendo haver alguns distribuidos num só país ou numa velmente estão para tentar apanhar esses dados. O primeiro destino, o
instituicao apenas. Nesses grupos, publicos, qualquer pessoa pode ler endereço de gateway IE está mais exposto ao mundo.
artigos e escrever os seus proprios artigos. Alguns grupos sao moderados, Agora suponha que seu computador se conecte com a Internet por
significando isso que um humano designado para o efeito le os artigos meio de um provedor de serviço. O correio eletrônico enviado a você
antes de serem publicados, para constatar da sua conformidade para com espera pela sua recuperação no servidor de correio eletrônico de seu
o tema do grupo. No entanto, a grande maioria dos grupos nao sao mode- provedor. O Netscape Messenger não conhece o número de identificação
rados. UIDL (um número usado para identificar mensagens eletrônicas armazena-
Newsgroup - Um grupo de news, um fórum ou grupo de discussão. das em um servidor) de uma mensagem eletrônica, ou sabe se essa
mensagem possui um número UIDL, até depois de ser transferida do
servidor de correio eletrônico. Entretanto, o servidor de correio eletrônico
NOVAS TECNOLOGIAS do provedor conhece esse número, porque esse é o seu trabalho. Um
Cabo de fibra ótica – Embora a grande maioria dos acessos à internet interceptador que descobre seu correio eletrônico por meio de um pacote
ainda ocorra pelas linhas telefônicas, em 1999 começou a ser implantada em trânsito possui uma alça em seu correio eletrônico que nem mesmo
no Brasil uma nova tecnologia que utiliza cabos de fibra ótica. Com eles, a você possui. Quando uma página Web que você tenha requisitado ‘chega’,
conexão passa a se realizar a uma velocidade de 128, 256 e 512 kilobites ela primeiro chega no endereço de gateway IP dinâmico atribuído a você
por segundo (kbps), muito superior, portanto, à feita por telefone, a 33 ou pelo protocolo SLIP ou PPP. Onde está esse gateway? Ele não está em
56 kps. Assim, a transferência dos dados da rede para o computador do seu computador mas no provedor de serviço, cujo trabalho é transmitir
usuário acontece muito mais rapidamente. essa página para você por meio da linha telefônica ou da linha ISDN.
Internet2 –Voltada para projetos nas áreas de saúde, educação e ad- A lógica diz que a melhor maneira de se proteger em todas essas si-
ministração pública, oferece aos usuários recursos que não estão disponí- tuações é tornar os dados que você envia pela Internet praticamente
veis na internet comercial, como a criação de laboratórios virtuais e de ilegíveis a qualquer um que não seja a pessoa para a qual os dados se
bibliotecas digitais. Nos EUA, já é possível que médicos acompanhem destinam. Por esse motivo, a criptografia da Internet entra em ação. Ela
cirurgias a distância por meio da nova rede. Esta nova rede oferece veloci- não é um método totalmente garantido. Mas vamos encarar isso: as pes-
dades muito superiores a da Internet, tais como 1 Megabites por segundo soas que ocupam seu tempo violando métodos de criptografia não são
e velocidades superiores. Sua transmissão é feita por fibras óticas, que tolas, de qualquer forma. Esta é uma guerra acontecendo na Internet, com
permitem trocas de grandes quantidades de arquivos e informações de engenharia sofisticada de um lado e métodos anti-segurança extremamen-
uma forma mais rápida e segura que a Internet de hoje em dia. te simples de outro.
No Brasil, a internet2 interliga os computadores de instituições públi- Como funciona a criptografia com chave pública
cas e privadas, como universidades, órgãos federais, estaduais e munici- A criptografia é baseada no conceito de que toda a informação é, por
pais, centros de pesquisas, empresas de TV a cabo e de telecomunicação. natureza, codificada. O texto que você está lendo neste momento foi
CONCEITO DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO digitado em um computador e armazenado em disco usando um código
(ASCII) que torna o texto legível às pessoas. A criptografia lida com código
A lnternet é um sistema aberto. Realizar transações comerciais nesse que é ilegível às pessoas. Ela também trata de tornar o código legível em
sistema é como efetuar negócios secretos nos corredores da Bolsa de código ilegível de modo que a outra parte ainda possa determinar o méto-
Valores. É bastante improvável ouvir acidentalmente algumas negociações do para converter o código ilegível em código legível. Veja que estamos

Informática 72 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
lidando com dois códigos. O código não é o que torna texto legível em gem pode ser facilmente decodificada.
ilegível; mas o texto legível é um código e o texto ilegível é outro. Isoladamente, isso não representa segurança alguma para ninguém. Se
A diferença entre os códigos legível e ilegível na criptografia pode ser uma parte envia sua chave pública, qualquer mensagem que ela envi-
descrita por meio de uma fórmula matemática. Para que a criptografia ar criptografada com sua chave privada não será oculta de ninguém.
funcione nos computadores, não é a fórmula que deve ser mantida em Mas aqui está o ‘pulo do gato’ da RSA: a mensagem de resposta que
segredo. Na verdade, todo computador que participa do processo cripto- o receptor envia e criptografa usando a chave pública transmitida na
gráfico precisa conhecer a fórmula até para que esse processo funcione, primeira mensagem só pode ser decodificada usando a chave privada
mesmo quando alguns desses computadores não conheçam o conteúdo do emissor da mensagem original. Em outras palavras, enviando sua
da mensagem criptografada. O que é mantido em segredo dos computado- chave pública, o emissor da mensagem original permite que o receptor
res não conhecedores da mensagem são os coeficientes da fórmula — os envie suas mensagens criptografadas que somente ele (o receptor)
números que formam a chave da fórmula. pode decodificar, já que apenas ele possui a chave que pode decodifi-
O computador que criptografa uma mensagem gera coeficientes alea- car a mensagem. E essa chave privada nunca é transmitida pela In-
tórios que se encaixam na fórmula. Esse conjunto de coeficientes constitui- ternet (ou por qualquer outro meio); portanto, ela é segura. Agora te-
se em uma chave. Para que outro computador decodifique a mensagem, mos um método realmente seguro de criptografar mensagens. A cha-
ele também deve possuir a chave. O processo mais crítico experimentado ve pública também não pode ser usada para decodificar uma mensa-
hoje por qualquer criptógrafo é transferir essa chave para os receptores da gem criptografada com a mesma chave pública. Quando o criador en-
mensagem, de tal forma que nenhum outro computador reconheça a via sua chave pública, o que ele está fazendo na verdade é fornecer a
chave como uma chave. alguém um modo de enviar uma mensagem criptografada confiável de
volta para ele (o criador).
Imagine a fórmula criptográfica como um mecanismo para uma fecha-
dura. Um fabricante pode montar quantas fechaduras quiser usando esse O que um receptor poderia querer enviar de volta ao criador da primei-
mecanismo. Mas uma parte crucial do mecanismo para cada fechadura ra mensagem? Que tal a chave pública desse receptor? Desse modo, o
inclui sua capacidade de ser ajustado de modo a aceitar chaves exclusi- criador pode enviar mensagens criptografadas ao receptor usando a chave
vas. Sem essa capacidade de ajuste, o fato de ter várias fechaduras perde pública do próprio receptor, que só pode ser decodificada usando sua
o sentido. A quantidade de ajustes resulta na forma da chave. A chave se chave privada. Consequentemente, duas criptografias estão envolvidas
adapta à quantidade de cada um dos ajustes e, no contexto da fórmula nessa conversação, não apenas uma. Essa decodificação representa uma
criptográfica, os coeficientes são esses ajustes. forma simplificada do esquema de handshake, usado para iniciar uma
troca de mensagens completa e seguramente criptografadas entre duas
Como a Internet é um sistema livre, com todas as mensagens pesa-
partes.
damente identificadas por cabeçalhos MIME quanto a seu tipo de conteú-
do, como um criptógrafo pode enviar uma chave para os decodificadores MECANISMOS DE BUSCA
da sua mensagem sem que essa chave seja revelada a todos os outros As informações na internet estão distribuídas entre inúmeros servido-
computadores do planeta? Você poderia dizer que seria necessário cripto- res, armazenadas de formas diversas. As páginas Web constituem o
grafar a própria chave; mas qual chave seria usada para decodificar a recurso hipermídia da rede, uma vez que utilizam diversos recursos como
primeira chave? hipertextos, imagens, gráficos, sons, vídeos e animações.
A solução para esse dilema foi descoberta por um trio de empresários, Buscar informações na rede não é uma tarefa difícil, ao contrário, é
Ron Rivest, Adi Shamir e Len Adleman, cuja empresa, a RSA, leva suas possível encontrar milhões de referências a um determinado assunto. O
iniciais. Com um truque de álgebra, esses engenheiros conseguiram problema, contudo, não é a falta de informações, mas o excesso.
quebrar três das principais pressuposições que ataram as mãos dos
Os serviços de pesquisa operam como verdadeiros bibliotecários, que
criptógrafos no passado:
nos auxiliam a encontrar as informações que desejamos. A escolha de um
• A chave que o criador da mensagem usa para criptografá-la deve ser “bibliotecário” específico, depende do tipo de informações que pretende-
a mesma que o decodificador usa para ler essa mensagem mos encontrar. Todos os mecanismos de busca têm a mesma função,
• As chaves devem ser negadas para que os segredos que elas codifi- encontrar informações; porém nem todos funcionam da mesma maneira
cam sejam mantidos Vistos de uma forma simplificada, os mecanismos de busca têm três
• Uma parte em uma transação, simplesmente por usar criptografia, é componentes principais:
necessariamente quem ela afirma ser 1. Um programa de computador denominado robot, spider, crawler,
As chaves públicas e privadas wanderer, knowbot, worm ou web-bot. Aqui, vamos chamá-los indis-
O verdadeiro propósito da criptografia é manter sua mensagem livre tintamente de robô. Esse programa "visita" os sites ou páginas arma-
das mãos das pessoas erradas. Mas a única forma de a criptografia fun- zenadas na web. Ao chegar em cada site, o programa robô "pára" em
cionar é se o receptor de sua mensagem tiver a chave para decifrá-la. cada página dele e cria uma cópia ou réplica do texto contido na pági-
Como saber se esse receptor é quem ele diz ser e não ser a pessoa na visitada e guarda essa cópia para si. Essa cópia ou réplica vai
errada’? Além disso, mesmo se o receptor for uma das ‘pessoas certas’, compor a sua base de dados.
como enviar-lhe sua chave decifradora da Internet sem que ela caia em 2. O segundo componente é a base de dados constituída das cópias
mãos erradas? efetuadas pelo robô. Essa base de dados, às vezes também denomi-
A solução apresentada pelo Secure Sockets Layer (SSL) — um pa- nada índice ou catálogo, fica armazenada no computador, também
drão formalizado pela Netscape Corp., mas originado pela RSA Data chamado servidor do mecanismo de busca.
Security, Inc. — é o conceito da criptografia assimétrica. Dito de forma 3. O terceiro componente é o programa de busca propriamente dito.
simples, eles fabricaram uma fechadura que fecha com uma chave e abre Esse programa de busca é acionado cada vez que alguém realiza
com outra. uma pesquisa. Nesse instante, o programa sai percorrendo a base de
A criptografia assimétrica requer um esquema de contraverificação dados do mecanismo em busca dos endereços - os URL - das páginas
semelhante ao handshake que os modems realizam quando configuram que contém as palavras, expressões ou frases informadas na consul-
sessões entre si. Nesse esquema de handshake, considere que duas ta. Em seguida, os endereços encontrados são apresentados ao usuá-
partes estão envolvidas. Cada parte possui duas de suas próprias chaves rio.
criptográficas reservadas para uso durante o processo de handshake. A Funções básicas de um sistema de busca.
chave pública pode ser enviada seguramente; a chave privada é mantida Esses três componentes estão estreitamente associados às três funções
pelo emissor. Se uma das partes usar sua chave privada para criptografar básicas de um sistema de busca:
uma mensagem, então somente sua chave pública — a que ela está ♦ a análise e a indexação (ou "cópia") das páginas da web,
enviando — poderá ser usada para que o receptor da mensagem a decodi-
fique. A chave pública de uma parte pode ser usada para decodificar ♦ o armazenamento das "cópias" efetuadas e
qualquer mensagem criptografada com a chave privada dessa mesma ♦ a recuperação das páginas que preenchem os requisitos indicados
parte. Como qualquer pessoa tem acesso à chave pública, essa mensa- pelo usuário por ocasião da consulta.

Informática 73 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Para criar a base de dados de um mecanismo de busca, o programa 1. Alguém envia uma mensagem para o grupo, posta ela.
robô sai visitando os sites da web. Ao passar pelas páginas de cada site, o 2. Essa mensagem fica armazenada no servidor do news, e qualquer
robô anota os URL existentes nelas para depois ir visitar cada um desses pessoa que acessar o servidor e o grupo onde essa mensagem foi posta-
URL. Visitar as páginas, fazer as cópias e repetir a mesma operação: da, poderá visualizá-la, respondê-la, acrescentar algo, discordar, concor-
cópia e armazenamento, na base de dados, do que ele encontrar nesses dar, etc. A resposta também fica armazenada no servidor, e assim como a
sites. Essa é uma das formas de um mecanismo de busca encontrar os mensagem original, outras pessoas poderão "responder a resposta" da
sites na web. mensagem original. Para entender melhor, veja um exemplo da estrutura
A outra maneira de o mecanismo de busca encontrar os sites na web de um newsgroup, veja o exemplo na figura abaixo.
é o "dono" do site informar, ao mecanismo de busca, qual o endereço, o
URL, do site. Todos os mecanismos de buscas têm um quadro reservado
para o cadastramento, submissão ou inscrição de novas páginas. É um
hiperlink que recebe diversas denominações conforme o sistema de busca.
Veja alguns exemplos.

Nome do hiperlink Mecanismos de busca

Acrescente uma URL RadarUol

Cadastre a sua página no Radix Radix

Inserir site Zeek

Nos sites de língua inglesa, usam-se, geralmente, hiperlinks denomi-


nados List your site, Add URL ou Add a site.
Resumindo: num mecanismo de busca, um programa de computador Cada servidor possui diversos grupos dentro dele, divididos por tema.
visita as páginas da web e cria cópias dessas páginas para si. Essas Atualmente, a maior rede brasileira de newgroups é a U-BR (http://u-br.tk).
cópias vão formar a sua base de dados que será pesquisada por ocasião A U-BR foi criada após o UOL ter passado a não disponibilizar mais aces-
de uma consulta. so via NNTP (via Gravity, Outlook Express, Agent, etc.) para não-
Alguns mecanismos de busca: assinantes. De certa forma, isso foi bom, pois acabou "obrigando" os
usuários a buscar uma alternativa. Eis então que foi criada a U-BR.
Radix RadarUol A grande vantagem da U-BR, é que ela não possui um servidor cen-
tral, ou seja, se um dos servidores dela ficar "fora do ar", você pode aces-
AltaVista Fast Search sar usando um outro servidor. Os temas (assuntos) disponíveis nos news-
groups em geral, variam desde Windows XP até Política, passando por
hardware em geral, sociologia, turismo, cidades, moutain-bike, música,
Excite Snap Jornada nas Estrelas, futebol, filosofia, psicologia, cidades, viagens, sexo,
humor, música e muito mais. É impossível não achar um tema que lhe
HotBot Radix agrade.
Instalação configuração e criação de contas
Google Aol.Com Para acessar um news, você precisa usar um programa cliente, o
newsreader. Um dos mais populares é o Outlook Express, da Microsoft,
mas não é o melhor. Existem inúmeros programas disponíveis na Internet,
Northern Light WebCrawler que possibilitam, a criação de grupos de discurções, entre eles destacam-
se o Gravity, da MicroPlanet.
Como efetuar uma busca na Internet Para usários do Linux, recomendo o Pan Newsreader (também dispo-
nível para Windows).
Para configurar uma conta de acesso no Outlook Express, vá no menu
O QUE SÃO "GRUPOS DE DISCUSSÃO" (NEWSGROUPS) Ferramentas > Contas > Adicionar > News. Siga os passos exibidos na
Tela, informando o servidor de sua preferência quando solicitado, veja no
Grupos de discussão, Grupos de Notícias ou Newsgroups, são espé- exemplo abaixo:
cies de fóruns, como estes que você já conhece. As comunidades do Orkut
COOKIES
também seguem um molde parecido com os newsgroups, porém com
muitas limitações. São incomparavelmente inferiores aos newsgroups. Alguns sites da Web armazenam informações em um pequeno arquivo
Tanto os fóruns da web como as comunidades do Orkut, você acessa pelo de texto no computador. Esse arquivo é chamado cookie.
seu navegador (Firefox, Internet Explorer, Netscape, etc.), através de um Existem vários tipos de cookies e você pode decidir se permitirá que
endereço de uma página. alguns, nenhum ou todos sejam salvos no computador. Se não quiser
Entretanto, para acessar os newsgroups, você precisa de um leitor, salvar cookies, talvez não consiga exibir alguns sites da Web nem tirar
chamado newsreader (Leitor de Notícias). Um popular leitor de newsgroup, proveito de recursos de personalização (como noticiários e previsões
é o Outlook Express, esse mesmo que vem com o Internet Explorer e você meteorológicas locais ou cotações das ações).
usa para acessar seus e-mails, pois além de ser cliente de e-mail, ele tem Como os cookies são usados
capacidade de acessar servidores de newsgroups, mas com algumas Um cookie é um arquivo criado por um site da Internet para armazenar
limitações. informações no computador, como suas preferências ao visitar esse site.
Em alguns casos, também é possível acessar os mesmos grupos de Por exemplo, se você pedir informações sobre o horário dos vôos no site
discussão via navegador, mas isso se o administrador do servidor disponi- da Web de uma companhia aérea, o site poderá criar um cookie contendo
bilizar esse recurso. Porém, acessando via navegador, estaremos deixan- o seu itinerário. Ou então, ele poderá conter apenas um registro das
do de usar o serviço newsgroup de fato, passando a utilizar um simples páginas exibidas no site que você visitou, para ajudar o site a personalizar
fórum da Internet. a visualização na próxima vez que visitá-lo.
Operação Os cookies também podem armazenar informações pessoais de iden-
Basicamente, um newsgroup funciona assim: tificação. Informações pessoais de identificação são aquelas que podem

Informática 74 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ser usadas para identificar ou contatar você, como seu nome, endereço de Se você usa o Internet Explorer em diversos computadores, pode fa-
email, endereço residencial ou comercial ou número de telefone. Entretan- cilmente compartilhar itens favoritos entre computadores, importando-os.
to, um site da Web só tem acesso às informações pessoais de identifica- Além disso, se usar o Internet Explorer e o Netscape Navigator, você pode
ção que você fornece. Por exemplo, um site não pode determinar seu manter os seus favoritos e indicadores atualizados entre si, importando-os
nome de email a menos que você o forneça. Além disso, um site não pode entre programas.
ter acesso a outras informações no computador. • Para importar indicadores ou favoritos, no menu Arquivo, clique em
Quando um cookie é salvo no computador, apenas o site que o criou Importar e exportar.
poderá lê-lo.
• Para exportar favoritos para indicadores ou favoritos no mesmo ou em
Cookies temporários outro computador, no menu Arquivo, clique em Importar e exportar.
Um cookie temporário ou por sessão é armazenado apenas para a Observações
sessão de navegação atual e é excluído do computador quando o Internet
Explorer é fechado. • Os favoritos exportados são salvos como um arquivo HTML normal;
portanto, o Internet Explorer ou o Netscape Navigator pode importá-
Cookies primários versus cookies secundários
los. Você pode exportar uma pasta selecionada na sua lista Favori-
Um cookie primário é aquele criado ou enviado para o site que você tos, ou todos os seus favoritos.
está exibindo no momento. Esses cookies costumam ser usados para
armazenar informações, como suas preferências ao visitar o site. • O arquivo de favoritos exportados é relativamente pequeno. Por isso,
você pode copiá-lo para um disquete ou pasta de rede ou anexá-lo a
Um cookie secundário é aquele criado ou enviado para um site dife- uma mensagem de email se desejar compartilhar os itens favoritos
rente daquele que você está exibindo no momento. Em geral, os sites com outras pessoas.
secundários fornecem conteúdo no site que você está exibindo. Por exem-
plo, muitos sites exibem propagandas de sites secundários e esses sites HISTÓRICO
podem usar cookies. Esse tipo de cookie costuma ser usado para controlar Há várias formas de localizar sites da Web e páginas visualizadas nos
o uso da sua página da Web para propagandas ou outras finalidades de últimos dias, horas ou minutos.
marketing. Os cookies secundários podem ser persistentes ou temporá- Para localizar uma página que você viu nos últimos dias
rios. 1. Na barra de ferramentas, clique no botão Histórico.
Cookies não satisfatórios A barra Histórico é exibida, contendo links para sites da Web e pági-
Os cookies não satisfatórios são cookies que podem permitir acesso a nas visitadas em dias e semanas anteriores.
informações pessoais de identificação que poderiam ser usadas com uma 2. Na barra Histórico, clique em uma semana ou dia, clique em uma
finalidade secundária sem o seu consentimento. pasta de site da Web para exibir páginas individuais e, em seguida,
Suas opções para trabalhar com cookies clique no ícone da página para exibi-la.
O Internet Explorer permite o uso de cookies, mas você pode alterar Para classificar ou pesquisar a barra Histórico, clique na seta ao lado
suas configurações de privacidade para especificar que o Internet Explorer do botão Exibir na parte superior da barra Histórico.
deve exibir uma mensagem antes de inserir um cookie no computador (o Para localizar uma página que você acabou de visitar
que permite a você autorizar ou bloquear o cookie) ou para impedir que ele
aceite cookies. • Para retornar para a última página que você visualizou, clique no
botão Voltar na barra de ferramentas.
Você pode usar as configurações de privacidade do Internet Explorer
para especificar como o Internet Explorer deve lidar com cookies de sites • Para visualizar uma das últimas nove páginas que você visitou nesta
da Web específicos ou de todos os sites da Web. Também pode persona- sessão, clique na seta ao lado do botão Voltar ou Encaminhar e de-
lizar as configurações de privacidade importando um arquivo que contém pois clique na página que você deseja na lista.
configurações personalizadas de privacidade ou especificando essas Observações
configurações para todos os sites da Web ou para sites específicos.
• Você pode ocultar a barra Histórico clicando no botão Histórico
As configurações de privacidade aplicam-se apenas a sites da Web na novamente.
zona Internet.
• Você pode alterar o número de dias durante os quais as páginas são
MANUTENÇÃO DE ENDEREÇOS FAVORITOS mantidas na lista de histórico. Quanto mais dias você especificar, mais
Ao localizar sites ou páginas da Web preferidos, mantenha controle espaço em disco será usado no seu computador para salvar as infor-
deles para que possa abri-los facilmente no futuro. mações.
• Adicione uma página da Web à sua lista de páginas favoritas. Sempre Para especificar o número de dias durante os quais a lista do histórico
que você desejar abrir essa página, basta clicar no botão Favoritos mantém o controle de suas páginas
na barra de ferramentas e depois clicar no atalho na lista Favoritos 3. No Internet Explorer, no menu Ferramentas, clique em Opções da
Para organizar as suas páginas favoritas em pastas Internet.
À medida que a sua lista de itens favoritos for crescendo, você poderá
mantê-los organizados criando pastas. Pode ser conveniente organizar as
suas páginas por tópicos. Por exemplo, você pode criar uma pasta chama-
da Arte para armazenar informações sobre exposições e críticas de arte.
1. No menu Favoritos, clique em Organizar Favoritos. 4. Clique na guia Geral.
2. Clique em Criar pasta, digite um nome para a pasta e pressione 5. Em Histórico, altere o número de dias durante os quais a lista do
ENTER. histórico mantém o controle de suas páginas.
3. Arraste os atalhos (ou pastas) da lista para as pastas apropriadas.
Se o número de atalhos ou pastas fizer com que arrastar seja pouco
prático, você pode usar o botão Mover para pasta.
Compartilhando indicadores e favoritos
Os favoritos, conhecidos como indicadores no Netscape Navigator,
são uma forma prática de organizar e estabelecer links para páginas da
Web que você visita frequentemente.
O Internet Explorer importa automaticamente todos os seus indicado-
res do Netscape. No menu Favoritos, clique na pastaIndicadores impor-
tados para visualizá-los.

Informática 75 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
escolheu.
O WS_FTP é um programa shareware para windows, que facilita a vi-
da de quem quer transferir um arquivo. Ele é um dos melhores programas
nessa área, pois é rápido e fácil de usar.
APLICATIVOS DE ÁUDIO, VÍDEO E MULTIMÍDIA
Mas o que vem a ser multimídia?
O termo nasce da junção de duas palavras:“multi” que significa vários,
diversos, e “mídia”, que vem do latim “media”, e significa meios, formas,
maneiras. Os americanos atribuíram significado moderno ao termo, graças
ao seu maciço poder de cultura, comércio e finanças sobre o mundo,
difundidos pelas agências de propaganda comerciais. Daí nasceu a ex-
pressão: meios de comunicação de massa (mass media). O uso do termo
multimídia nos meios de comunicação corresponde ao uso de meios de
expressão de tipos diversos em obras de teatro, vídeo, música, performan-
ces etc. Em informática significa a técnica para apresentação de informa-
ções que utiliza, simultaneamente, diversos meios de comunicação, mes-
Observações clando texto, som, imagens fixas e animadas.
• Para esvaziar a pasta Histórico, clique em Limpar histórico. Dessa Sem os recursos de multimídia no computador não poderíamos apre-
forma, será liberado espaço no seu computador temporariamente. ciar os cartões virtuais animados, as enciclopédias multimídia, as notícias
veiculadas a partir de vídeos, os programas de rádio, os jogos e uma
infinidade de atrações que o mundo da informática e Internet nos oferece.
Para obter ajuda sobre um item, clique em na parte superior da Com os recursos de multimídia, uma mesma informação pode ser
caixa de diálogo e, em seguida, clique no item. transmitida de várias maneiras, utilizando diferentes recursos, na maioria
ACESSO A DISTANCIA A COMPUTADORES das vezes conjugados, proporcionando-nos uma experiência enriquecedo-
TELNET (REMOTE LOGIN) ra.
É um serviço que permite ao usuário conectar-se a um computador Quando usamos um computador os sentidos da visão e da audição
remoto interligado à rede. Uma vez feita a conexão, o usuário pode execu- estão sempre em ação. Vejamos: toda vez que um usuário liga seu micro-
tar comandos e usar recursos do computador remoto como se seu compu- computador com sistema operacional Windows, placa de som e aplicativos
tador fosse um terminal daquela máquina que está distante. devidamente instalados, é possível ouvir uma melodia característica, com
variações para as diferentes versões do Windows ou de pacotes especiais
Telnet é o serviço mais comum para acesso a bases de dados (inclu- de temas que tenham sido instalados. Esse recurso multimídia é uma
sive comerciais) e serviços de informação. A depender do tipo de recurso mensagem do programa, informando que ele está funcionando correta-
acessado, uma senha pode ser requerida. Eventualmente, o acesso a mente.
determinadas informações de caráter comercial pode ser negado a um
usuário que não atenda aos requisitos determinados pelo detentor da A música de abertura e a exposição na tela do carregamento da área
informação. de trabalho significam que o micro está pronto para funcionar. Da mesma
forma, operam os ruídos: um alerta soado quando um programa está
Para fazer um login remoto, pode-se proceder da seguinte forma: No tentando se instalar, um sinal sonoro associado a um questionamento
browser, no espaço existente para se digitar o endereço da Internet, colo- quando vamos apagar um arquivo, um aviso de erro etc. e alguns símbo-
que o nome do protocolo, no caso, telnet e o endereço que se deseja los com pontos de exclamação dentro de um triângulo amarelo, por exem-
acessar. Exemplo: telnet://asterix.ufrgs.br (endereço para consultar a plo, representam situações em que devemos ficar atentos.
biblioteca da UFRGS)
Portanto, a mídia sonora no micro serve para que o sistema operacio-
TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÕES E ARQUIVOS nal e seus programas interajam com os usuários. Além disso, ela tem
FTP (File Transfer Protocol) outras utilidades: permite que ouçamos música, enquanto lemos textos ou
É o serviço básico de transferência de arquivos na rede. Com a devida assistimos vídeos; que possamos ouvir trechos de discursos e pronuncia-
permissão o usuário pode copiar arquivos de um computador à distância mentos de políticos atuais ou do passado; que falemos e ouçamos nossos
para o seu computador ou transferir um arquivo do seu computador para contatos pela rede e uma infinidade de outras situações.
um computador remoto. Para tanto, o usuário deve ter permissão de A evolução tecnológica dos equipamentos e aplicativos de informática
acesso ao computador remoto. tem nos proporcionado perfeitas audições e gravações digitais de nossa
Ante às restrições para transferência de arquivos, foi criado o "FTP voz e outros sons.
Anônimo", para facilitar o acesso de usuários de todo mundo a determina- Os diferentes sons que ouvimos nas mídias eletrônicas são gravados
das máquinas que mantém enormes repositórios de informação. Não é digitalmente a partir de padrões sonoros. No mundo digital, três padrões
necessária uma permissão de acesso; o usuário se identificará como com finalidades distintas se impuseram: wav, midi e mp3.
anonymous quando o sistema requisitar o "login". O padrão wav apresenta vantagens e desvantagens. A principal van-
O FTP é geralmente usado para transferência de arquivos contendo tagem é que ele é o formato de som padrão do Windows, o sistema opera-
programas (software) e documentos. Não há, contudo, qualquer limitação cional mais utilizado nos computadores do mundo. Dessa forma, na maio-
quanto ao tipo de informação que pode ser transferida. Vale ressaltar que ria dos computadores é possível ouvir arquivos wav, sem necessidade de
esse serviço pressupõe que o usuário conheça a localização eletrônica do se instalar nenhum programa adicional. A qualidade sonora desse padrão
documento desejado, ou seja, o endereço do computador remoto, os também é muito boa. Sua desvantagem é o tamanho dos arquivos. Cada
nomes dos diretórios onde o arquivo se encontra, e, por fim, o nome do minuto de som, convertido para formato wav, que simule qualidade de CD,
próprio arquivo. Quando a localização não é conhecida, o usuário pode usa aproximadamente 10 Mb de área armazenada.
usar o archie para determinar a localização exata do arquivo. O padrão midi surgiu com a possibilidade de se utilizar o computador
Para fazer uma transferência de arquivo através do FTP, pode-se pro- para atividades musicais instrumentais. O computador passou a ser usado
ceder da seguinte forma: No browser, no espaço existente para se digitar o como ferramenta de armazenamento de melodias. Definiu-se um padrão
endereço da Internet, coloque o nome do protocolo, no caso, ftp e o ende- de comunicação entre o computador e os diversos instrumentos (princi-
reço que se deseja acessar. Exemplo: ftp://microsoft.com (endereço para palmente teclados e órgãos eletrônicos), que recebeu o nome de “interface
transferir programas (free) da Microsoft) midi”, que depois passou a ser armazenado diretamente em disco.
DOWNLOAD: Copiando arquivos para o seu micro Esse padrão também apresenta vantagens e desvantagens. Sua prin-
Navegue pelos diretórios, localize o arquivo desejado, selecione-o e cipal vantagem junto aos demais é o tamanho dos arquivos. Um arquivo
clique 2 vezes para transferir para o seu computador, no diretório que você midi pode ter apenas alguns Kbs e conter toda uma peça de Chopin ao

Informática 76 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
piano. A principal desvantagem é a vinculação da qualidade do áudio ao automóvel pela Internet (www.celta.com.br).
equipamento que o reproduz. O internauta também pode vender seus produtos em sites como Ar-
Ultimamente, a estrela da mídia sonora em computadores é o padrão remate.com (www.arremate.com.br).
mp3. Este padrão corresponde à terceira geração dos algoritmos Mpeg, Marketing: Muitas empresas estão utilizando a Internet para divulga-
especializados em som, que permite ter sons digitalizados quase tão bons ção de seus produtos. O Parque Dom Pedro Shopping
quanto podem ser os do padrão wav e, ainda assim, serem até 90% meno- (www.parquedpedro.com.br/), antes da inauguração, e já tinha um site na
res. Dessa forma, um minuto de som no padrão wav que, como você já Internet, onde as pessoas podiam acompanhar a evolução da obra e
sabe, ocuparia cerca de 10 MB, no padrão mp3 ocuparia apenas 1 MB conferir todos os detalhes do empreendimento.
sem perdas significativas de qualidade sonora.
Os estúdios de Hollywood também incorporaram a Internet como mí-
O padrão mp3, assim como o jpeg utilizado para gravações de ima- dia de apoio para o lançamento de filmes. Atualmente, grande parte das
gens digitalizadas: Uso da impressora e tratamento de imagens), trabalha produções já tem seu site oficial disponível antes mesmo de estrear nos
com significância das perdas de qualidade sonora (ou gráfica no caso das cinemas.
imagens). Isso significa que você pode perder o mínimo possível ou ir
NAVEGADORES
aumentando a perda até um ponto que se considere aceitável em termos
de qualidade e de tamanho de arquivo. Um navegador (também conhecido como web browser ou
simplesmente browser) é um programa que habilita seus usuários a
O vídeo, entre todas as mídias possíveis de ser rodadas no computa-
interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor Web. É o
dor, é, provavelmente, o que mais chama a atenção dos usuários, pois lida
tipo mais comumente usado de agente. A maior coleção interligada de
ao mesmo tempo com informações sonoras, visuais e às vezes textuais.
documentos hipertexto, dos quais os documentos HTML são uma
Em compensação, é a mídia mais demorada para ser carregada e visuali-
substancial fração, é conhecida com a World Wide Web.
zada. Existem diferentes formatos de vídeos na web. Entre os padrões
mais comuns estão o avi, mov e mpeg. Conheça os browsers que garantem uma navegação segura na
internet
O avi (Audio Video Interleave) é um formato padrão do Windows, que
intercala, como seu nome sugere, trechos de áudio juntamente com qua- Para quem pensa que o Internet Explorer é o único navegador exis-
dros de vídeo no inflacionado formato bmp para gráficos. Devido à exten- tente no mundo virtual, vai aí uma informação. Além de existirem outras
são do seu tamanho e outros problemas como o sincronismo de qualidade opções de browsers, elas podem ser disponibilizadas de graça e são tão
duvidosa entre áudio e vídeo, o AVI é um dos formatos de vídeo menos eficientes quanto o software mais conhecido pelos internautas.
populares na web. Já o formato mpeg (Moving Pictures Expert Group) é E tem mais. Esses outros navegadores possuem recursos que não
bem mais compacto e não apresenta os problemas de sincronismo comu- são encontrados no Internet Explorer como os mouse gestures, programas
mente observados no seu concorrente avi. O formato mpeg pode apresen- de mensagem instantânea, como o ICQ, e softwares de e-mail que substi-
tar vídeos de alta qualidade com uma taxa de apresentação de até 30 tuem o tradicional Outlook Express. Apesar de não serem muito conheci-
quadros por segundo, o mesmo dos televisores. dos, seguem as normas recomendadas pelo W3C, organização que define
O formato mov, mais conhecido como QuickTime, foi criado pela Ap- padrão para as tecnologias existentes na internet.
ple e permite a produção de vídeos de boa qualidade, porém com taxas de Conheça os principais browsers utilizados para navegar na Web
compressão não tão altas como o formato mpeg. Enquanto o mpeg chega Internet Explorer
a taxas de 200:1, o formato QuickTime chega à taxa média de 50:1. Para É o browser mais utilizado no mercado, com mais de 90% de penetra-
mostrar vídeos em QuickTime, em computadores com Windows, é neces- ção, em função de a Microsoft já inserir o software no pacote Windows.
sário fazer o download do QuickTime for Windows. O Windows Media Curiosamente, hoje o Internet Explorer é o navegador que menos atende
Player e o Real Áudio são bastante utilizados na rede. Tanto um como o aos padrões recomendados pelo W3C. Devido à sua grande audiência, a
outro tocam e rodam a maioria dos formatos mais comuns de som e ima- dupla Internet Explorer/Outlook Express é uma grande porta para os vírus
gem digitais como wav, mp3 e midi e os vídeos mpeg e avi. Ambos os que se aproveitam das falhas de segurança encontradas nesses progra-
players suportam arquivos transmitidos no modo streaming gerados para mas como é o caso do Fortnight, Cavalo de Tróia que está invadindo
rodar neles. muitas máquinas que usam o navegador. Tem a vantagem de abrir mais
USO DA INTERNET NOS NEGÓCIOS E OUTROS DOMÍNIOS rápido devido a essa interação com o Windows. Existem softwares de
Desde que foi criada, a Internet não parou de se desenvolver, disponi- terceiros, como o MyIE2 ou o Avant Browser, que adicionam algumas
bilizando um grande número de serviços aos seus usuários. Nesse curso funcionalidades ao Internet Explorer, como navegação por abas, suporte a
veremos alguns desses serviços: World Wide Web, transferência de arqui- skins.
vos, correio eletrônico, grupos de notícias e listas de discussão.
Dentre as muitas utilidades da Internet, podemos destacar: Internet Explorer
Propagação do conhecimento e intercâmbio de informações: a-
través da Web, é possível encontrar informações sobre praticamente www.microsoft.com/windows/ie
qualquer assunto, a quantidade e variedade de opções é impressionante.
Pode-se ficar a par das últimas notícias, fazer pesquisas escolares, buscar
versão atual: 6 SP 1
informações específicas que auxiliem no trabalho (ex: um médico pesqui-
sando sobre um novo tratamento), etc.
O usuário comum também pode ser um gerador de informações, se possui programa de e-mail
você conhece um determinado assunto, pode criar seu próprio site, com-
partilhando seus conhecimentos com os outros internautas. Podemos citar
também os vários projetos de educação a distância que estão sendo sistema operacional: Win98, NT 4.0, Me, 2000, XP
desenvolvidos, inlusive na Unicamp (http://www.ead.unicamp.br/).
Meio de comunicação: o serviço de correio eletrônico permite a troca free
de mensagens entre pessoas do mundo todo, com incrível rapidez. As
listas de discussão, grupos de notícias e as salas de bate-papo (chat)
também são bastante utilizados. disponível em português
Serviços: dentre os vários serviços disponibilizados, podemos citar o
Home-banking (acesso a serviços bancários) e a entrega da declaração do Opera
imposto de renda via Internet (Receita Federal). Bastante rápido para carregar as páginas e não tão pesado quanto o
Comércio: existe um grande número de lojas virtuais, vendendo produ- Netscape. O programa de instalação é o menor com 3.2 Mb. Possui
tos pela rede. A Livraria Saraiva (http://www.livrariasaraiva.com.br/) é uma recurso de navegação por abas - novas páginas são abertas na mesma
delas. Recentemente a GM lançou o Celta e com ele a ideia de vender janela do Opera, não havendo necessidade de abrir outras instâncias do

Informática 77 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
browser. Admite mouse gestures que são atalhos chamados através de
um movimento de mouse, como a atualização e o fechamento de uma
janela. Possui teclas de atalho para os principais sites de busca. Digitar,
por exemplo, (g palavra-chave) na barra de endereço equivale a uma
busca por palavra-chave no Google. Inclui genreciador de downloads, de
senhas gravadas e de cookies - arquivo que grava informações em texto
durante a navegação - e pode também bloquear janelas popups. Para
utilizar a linguagem Java, muito comum em sites de bancos, é necessário
instalar o Plugin Java. Existe um programa de instalação em que o Java
está incluído, mas essa versão faz o programa crescer para 12.7 Mb.

Opera

www.opera.com
Mozilla Firebird
versão atual: 7.11 Mais um filho do Mozilla. O Firebird pode ser chamado de Mozilla Li-
te, pois ele traz apenas o browser e as funções mais úteis como controle
de cookies, senhas, popups, abas, o que o torna bem leve, tanto para
possui programa de e-mail baixar quanto para executá-lo. Não possui programa de instalação, basta
descompactar o arquivo - para isso é necessário o WinZip - num diretório
sistema operacional: Win 95 ou superior, Linux, Mac, qualquer. No site podem-se baixar extensões que acrescentam novos
OS/2, Solaris, FreeBSD, QNX, Smartphone/PDA recursos a ele, como os mouse gestures.

Mozilla Firebird
free (mas mostra banners)

texturizer.net/firebird/index.html
disponível em português
versão atual: 0.6
Mozilla
Após a liberação do código fonte do Netscape (ainda na versão 4), iniciou-
se o projeto Mozilla, que no futuro daria suporte a novos browsers. O não possui programa de e-mail
Mozilla, assim como o Opera, apresenta um sistema que permite que as
páginas sejam visualizadas à medida que o browser vai baixando o arqui-
vo e não após tudo ser carregado. Também possui gerenciador de down- sistema operacional: Win 95 ou superior, Linux, MacOS X
loads, cookies, popups, senhas e dados digitados em formulário. Permite
que o usuário faça pesquisas utilizando seu mecanismo de busca favorito
free
através da barra de endereços. Para quem desenvolve programas e
páginas para a Web há ferramentas muito úteis como o JavaScript De-
bugger. É necessário instalar o Plugin Java caso você ainda não o pos- não está disponível em português
sua em sua máquina (é o mesmo plugin que o Opera utiliza).
Netscape
Mozilla A partir da versão 6, o Netscape passou a utilizar o engine do Mozilla,
ou seja, por dentro eles são o mesmo browser e compartilham praticamen-
www.mozilla.org te dos mesmos recursos, porém o Netscape traz no programa de instala-
ção alguns outros softwares, como o Winamp, o Real Player e o Plugin
Java, o que torna o instalador muito pesado - aproximadamente 32 Mb,
versão atual: 1.4 sendo que muitas vezes os usuários já têm esses softwares ou não têm
interesse em instalá-los. Isso pode ser contornado durante a instalação,
possui programa de e-mail quando se pode optar por não instalar todos eles, mas fatalmente terá que
se baixar todos os 30Mb. Além desses softwares externos, ele traz ainda
um programa de mensagem instantânea, que funciona como o ICQ ou
sistema operacional: Win 95 ou superior, Linux, MacOS X AIM.

Netscape
free

www.netscape.com
não está disponível em português
versão atual: 7.1

possui programa de e-mail

sistema operacional: Win98, NT 4.0, 2000, XP, Linux,


MacOS X

free

Informática 78 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ao Comitê Gestor.
disponível em português (versão 7.02) 4. com – indica que a empresa é comercial.
As categorias de domínios existentes na Internet Brasil são:
UTILIZANDO LINKS
UTILIZAÇÃO DA INTERNET EXPLORER 7.0 E
A conexão entre páginas da Web é que caracteriza o nome World Wi-
CORREIO ELETRÔNICO de Web (Rede de Amplitude Mundial).
Histórico da Internet Basicamente, as páginas da Web são criadas em HTML (Hyper Text
A Internet começou no início de 1969 sob o nome ARPANET (USA). Markup Language). Como essas páginas são hipertextos, pode-se fazer
links com outros endereços na Internet.
Abreviatura Descrição
Os links podem ser textos ou imagens e quando se passa o mouse em
Gov.br Entidades governamentais cima de algum, o ponteiro torna-se uma “mãozinha branca espalmada”,
bastando apenas clicar com o botão esquerdo do mouse para que se
Org.br Entidades não-governamentais
façam links com outras páginas.
Com.br Entidades comerciais Configuração do Browser Internet Explorer 7
Mil.br Entidades militares A compilação Internet Explorer 7 inclui melhoramentos de desempe-
nho, estabilidade, segurança e compatibilidade de aplicações. Com esta
Composta de quatro computadores tinha como finalidade, demonstrar compilação, a Microsoft também introduziu melhoramentos estéticos e
as potencialidades na construção de redes usando computadores disper- funcionais à interface de utilizador, completou alterações na plataforma
sos em uma grande área. Em 1972, 50 universidades e instituições milita- CSS, adicionou suporte para idiomas e incluiu uma função de auto-
res tinham conexões. desinstalação no programa de configuração, que desinstala automatica-
Hoje é uma teia de redes diferentes que se comunicam entre si e que mente versões beta anteriores do Internet Explorer 7, tornando a desinsta-
são mantidas por organizações comerciais e governamentais. Mas, por lação da nova compilação ainda mais fácil.
mais estranho que pareça, não há um único proprietário que realmente
possua a Internet. Para organizar tudo isto, existem associações e grupos
que se dedicam para suportar, ratificar padrões e resolver questões opera-
cionais, visando promover os objetivos da Internet.
A Word Wide Web Clicando na setinha você verá o seguinte menu
A Word Wide Web (teia mundial) é conhecida também como WWW,
uma nova estrutura de navegação pêlos diversos itens de dados em vários
computadores diferentes. O modelo da WWW é tratar todos os dados da
Internet como hipertexto, “ Link” isto é, vinculações entre as diferentes
partes do documento para permitir que as informações sejam exploradas
interativamente e não apenas de uma forma linear.
Programas como o Internet Explorer, aumentaram muita a popularida-
de da Internet graças as suas potencialidades de examinador multimídia,
capaz de apresentar documentos formatados, gráficos embutidos, vídeo,
som e ligações ou vinculações e mais, total integração com a WWW. Note que os que estão em cima do que está marcado são as “próxi-
Este tipo de interface poderá levá-lo a um local (site) através de um mas páginas”(isso ocorre quando você volta várias páginas), e os que
determinado endereço (Ex: www.apostilasopcao.com.br) localizado em estão em baixo são as páginas acessadas. E o Histórico é para ver o
qualquer local, com apenas um clique, saltar para a página (home page) histórico, últimos sites acessados.
de um servidor de dados localizado em outro continente. Barra de endereço e botões atualizar e parar

BOTÕES DE NAVEGAÇÕES

Voltar
Navegação
Abaixo as funções de cada botão de seu navegador Internet Explorer
Para podermos navegar na Internet é necessário um software nave-
7.0 da Microsoft.
gador (browser) como o Internet Explorer ou Netscape (Estes dois são os
mais conhecidos, embora existam diversos navegadores). O botão acima possibilita voltar na página em que você acabou de sair
ou seja se você estava na página da Microsoft e agora foi para a da aposti-
Endereços na Internet
lasopcao, este botão lhe possibilita voltar para a da Microsoft sem Ter que
Todos os endereços da Internet seguem uma norma estabelecida pelo digitar o endereço (URL) novamente na barra de endereços.
InterNic, órgão americano pertencente a ISOC (Internet Society).
No Brasil, a responsabilidade pelo registro de Nomes de Domínios na
rede eletrônica Internet é do Comitê Gestor Internet Brasil (CG), órgão Avançar
responsável. De acordo com as normas estabelecidas, o nome do site, ou O botão avançar tem a função invertida ao botão voltar citado acima.
tecnicamente falando o “nome do domínio”, segue a seguinte URL (Uni-
versal Resource Locator), um sistema universal de endereçamento, que
permite que os computadores se localizem na Internet: Parar
Exemplo: http://www.apostilasopcao.com.br O botão parar tem como função obvia parar o download da página em
execução, ou seja, se você está baixando uma página que está demoran-
Onde: do muito utilize o botão parar para finalizar o download.
1. http:// - O Hyper Text Transfer Protocol, o protocolo padrão que permi-
te que os computadores se comuniquem. O http:// é inserido pelo
O botão atualizar tem como função rebaixar a página em exe-
browser, portanto não é necessário digitá-lo.
cução, ou seja ver o que há de novo na mesma. Geralmente utilizado para
2. www – padrão para a Internet gráfica. rever a página que não foi completamente baixada, falta figuras ou textos.
3. apostilasopcao – geralmente é o nome da empresa cadastrada junto

Informática 79 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Home
O botão página inicial tem como função ir para a página que o seu na-
vegador está configurado para abrir assim que é acionado pelo usuário,
geralmente o Internet Explorer está configurado para ir a sua própria
página na Microsoft, caso o usuário não adicionou nenhum endereço como
página principal.

Pesquisar
Este botão, é altamente útil pois clicando no mesmo Internet Explorer
irá abrir uma seção ao lado esquerdo do navegador que irá listar os princi-
pais, sites de busca na Internet, tal como Cadê, Google, Altavista etc. A
partir daqui será possível encontrar o que você está procurando, mas Alternar entre as abas
veremos isto mais a fundo nas próximas páginas. Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas
Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e
Favoritos suas respectivas páginas
O botão favoritos contem os Websites mais interessantes definidos Download
pelo usuário, porém a Microsoft já utiliza como padrão do IE 6 alguns sites É nada mais que baixar arquivos da Internet para seu computador U-
que estão na lista de favoritos. pload em português significa carregar – é a transferência de um arquivo do
Para você adicionar um site na lista de favoritos basta você clicar com seu computador para outro computador.
o botão direito em qualquer parte da página de sua escolha e escolher Como efetuar download de uma figura na Internet.
adicionar a favoritos. Geralmente utilizamos este recurso para marcar
nossas páginas preferidas, para servir de atalho. a) Clique com o botão direito do mouse sobre a figura desejada;
b) Escola a opção Salvar figura como;
c) Escolha o nome e a pasta onde o arquivo será baixado;
Histórico
d) Clique em Salvar.
O botão histórico exibe na parte esquerda do navegador quais foram
os sites visitados nas últimas semanas, ou dias com isso você pode man- Como efetuar download de arquivos na Internet
ter um controle dos sites que você passou nas últimas semanas e dias. Alguns arquivos como jogos; músicas; papéis de parede; utilitários
Bastante útil para usuários que esqueceram o nome do site e desejam como antivírus etc.; são disponibilizados na Internet para download a partir
acessar novamente. de links (texto destacado ou elemento gráfico), e o procedimento é pareci-
do com o download de figuras.
Página a) Clique no respectivo link de download;
O botão tem várias funções: Recortar b) Aparecerá uma tela com duas opções, Abrir arquivo ou Salvar ar-
Copiar – Colar - Salvar Página - Enviar esta página através de e- quivo em disco;
mail - Zoom Esta ferramenta aumenta o zoom da página fazendo com que c) Escolha Salvar arquivo em disco;
ela possa ficar ilegíve.Esta outra ferramenta só precisa ser utilizada se d) Escolha a pasta de destino e logo em seguida clique em Salvar.
você não conseguir enxergar direito a letras ou imagens de um site - e) Observa-se a seguir uma Janela (de download em execução) que
Tamanho do texto, configura o tamanho da fonte da página - Ver código mostra o tempo previsto e a porcentagem de transferência do ar-
fonte, visualiza o código fonte da página - Relatório Da Segurança, quivo. O tempo de transferência do arquivo varia de acordo com o
verifica se a página contem diretivas de segurança ou certificadas digitais - ser tamanho (byte, kilobyte, megabyte).
Privacidade da página, verifica se a página esta configurada de acordo
Tipos de programas disponíveis na Internet
com a sua política de privacidade.
• Shareware: É distribuído livremente, você pode copiá-lo para o
seu computador e testá-lo, mas deve pagar uma certa quantia es-
tipulada pelo autor do programa, se quiser ficar com ele. Normal-
Impressão mente custam menos que os programas comerciais, pois o dinhei-
Botão utilizado para imprimir a página da internet . ro vai direto para o desenvolvedor.
• Demos: São versões demonstrativas que não possuem todas as
Alternar entre as abas funções contidas no programa completo.
Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas • Trials: Também são versões para testes, mas seu uso é restrito a
Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e um determinado período. Depois dessa data, deixam de funcionar.
suas respectivas páginas • Freeware: São programas gratuitos, que podem ser utilizados li-
Alternar entre as abas vremente. O autor continua detendo os direitos sobre o programa,
Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas embora não receba nada por isso.
Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e • Addware: O usuário usa o programa gratuitamente, mas fica re-
suas respectivas páginas cebendo propaganda.
UPLOAD
Como já verificamos anteriormente é a transferência de arquivos de
um cliente para um servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar
um servidor de FTP, HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a
transferência. Ou seja caso tenha algum arquivo, por exemplo fotos ou
musicas, e gostaria de disponibilizar estes arquivos para outros usuários
na Internet, basta enviar os arquivos para um provedor ou servidor, e
posteriormente disponibilizar o endereço do arquivo para os usuários,
através deste endereço, os arquivos poderão ser compartilhados.
Gerenciamento de Pop-ups e Cookies
Este artigo descreve como configurar o Bloqueador de pop-ups em um

Informática 80 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
computador executando o Windows . O Bloqueador de pop-ups é um novo Spam é o termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que
recurso no Internet Explorer. Esse recurso impede que a maioria das geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Quando o
janelas pop-up indesejadas apareçam. Ele está ativado por padrão. Quan- conteúdo é exclusivamente comercial, este tipo de mensagem também é
do o Bloqueador de Pop-ups é ativado, as janelas pop-up automáticas e referenciada como UCE (do inglês Unsolicited Commercial E-mail).
de plano de fundo são bloqueadas, mas aquelas abertas por um usuário Quais são os problemas que o spam pode causar para um usuário da
ainda abrem normalmente. Internet?
Como ativar o Bloqueador de pop-ups Os usuários do serviço de correio eletrônico podem ser afetados de
O Bloqueador de pop-ups pode ser ativado das seguintes maneiras: diversas formas. Alguns exemplos são:
• Abrir o browser ou seja o navegador de internet. Não recebimento de e-mails. Boa parte dos provedores de Internet li-
• No menu Ferramentas. mita o tamanho da caixa postal do usuário no seu servidor. Caso o número
de spams recebidos seja muito grande o usuário corre o risco de ter sua
• A partir das Opções da Internet.
caixa postal lotada com mensagens não solicitadas. Se isto ocorrer, o
usuário não conseguirá mais receber e-mails e, até que possa liberar
espaço em sua caixa postal, todas as mensagens recebidas serão devol-
vidas ao remetente. O usuário também pode deixar de receber e-mails em
casos onde estejam sendo utilizadas regras anti-spam ineficientes, por
Observação O Bloqueador de pop-ups está ativado por padrão. Você exemplo, classificando como spam mensagens legítimas.
precisará ativá-lo apenas se estiver desativado. Gasto desnecessário de tempo. Para cada spam recebido, o usuário
Fazer abrir uma janela do tipo “pop up” sem identificação, solicitando necessita gastar um determinado tempo para ler, identificar o e-mail como
dados confidenciais que são fornecidos pelo usuário por julgar que a spam e removê-lo da caixa postal.
janela “pop up” enviará os dados ao domínio da instituição segura, quando Aumento de custos. Independentemente do tipo de acesso a Internet
na verdade ela foi aberta a partir de código gerado por terceiros. utilizado, quem paga a conta pelo envio do spam é quem o recebe. Por
A partir da versão 7 do IE isso já não mais pode ocorrer já que toda exemplo, para um usuário que utiliza acesso discado a Internet, cada
janela, “pop up” ou não, apresenta obrigatoriamente uma barra de endere- spam representa alguns segundos a mais de ligação que ele estará pa-
ços onde consta o domínio a partir de onde foi gerada (Veja na Figura a gando.
barra de endereços na janela “pop up”). Perda de produtividade. Para quem utiliza o e-mail como uma ferra-
Como desativar a ferramanta anti- popup no Windows XP menta de trabalho, o recebimento de spams aumenta o tempo dedicado à
tarefa de leitura de e-mails, além de existir a chance de mensagens impor-
1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em In- tantes não serem lidas, serem lidas com atraso ou apagadas por engano.
ternet Explorer.
Conteúdo impróprio ou ofensivo. Como a maior parte dos spams são
2. No menu Ferramentas, aponte para - Desligarr bloqueador de enviados para conjuntos aleatórios de endereços de e-mail, é bem prová-
janelas pop-up vel que o usuário receba mensagens com conteúdo que julgue impróprio
COOKIES ou ofensivo.
Um cookie é um arquivo de texto muito pequeno, armazenado em sua Prejuízos financeiros causados por fraude. O spam tem sido ampla-
maquina (com a sua permissão) por um Servidor de páginas Web. Há dois mente utilizado como veículo para disseminar esquemas fraudulentos, que
tipos de cookie: um é armazenado permanentemente no disco rígido e o tentam induzir o usuário a acessar páginas clonadas de instituições finan-
outro é armazenado temporariamente na memória. Os web sites geralmen- ceiras ou a instalar programas maliciosos projetados para furtar dados
te utilizam este último, chamado cookie de sessão e ele é armazenado pessoais e financeiros. Este tipo de spam é conhecido como phi-
apenas enquanto você estiver o usando. Não há perigo de um cookie ser shing/scam (Fraudes na Internet). O usuário pode sofrer grandes prejuízos
executado como código ou transmitir vírus, ele é exclusivamente seu e só financeiros, caso forneça as informações ou execute as instruções solicita-
pode ser lido pelo servidor que o forneceu. das neste tipo de mensagem fraudulenta.
Pelos procedimentos abaixo, você pode configurar seu browser para Como fazer para filtrar os e-mails de modo a barrar o recebimento
aceitar todos os cookies ou para alertá-lo sempre que um deles lhe for de spams
oferecido. Então você poderá decidir se irá aceitá-lo ou não. Existem basicamente dois tipos de software que podem ser utilizados
Para que mais eles são utilizados? para barrar spams: aqueles que são colocados nos servidores, e que
Compras online e registro de acesso são os motivos correntes de utili- filtram os e-mails antes que cheguem até o usuário, e aqueles que são
zação. Quando você faz compras via Internet, cookies são utilizados para instalados nos computadores dos usuários, que filtram os e-mails com
criar uma memória temporária onde seus pedidos vão sendo registrados e base em regras individuais de cada usuário.
calculados. Se você tiver de desconectar do portal antes de terminar as Conceitos de segurança e proteção
compras, seus pedidos ficarão guardados até que você retorne ao site ou Importância da Preocupação com a Segurança.
portal.
Apesar de muitas pessoas não se preocuparem com a segurança
Webmasters e desenvolvedores de portais costumam utilizar os coo- de seu computador, há também grandes empresas e comércio que
kies para coleta de informações. Eles podem dizer ao webmaster quantas não se preocupam com a segurança do usuário como, por exemplo,
visitas o seu portal recebeu, qual a frequência com que os usuários retor- em uma compra on-line, transações de Internet banking e outros. Mas
nam, que páginas eles visitam e de que eles gostam. Essas informações
porquê se preocupar com a segurança da informação? A resposta é
ajudam a gerar páginas mais eficientes, que se adaptem melhor as prefe- simples, sendo itens básicos como:
rências dos visitantes. Sua privacidade e segurança é mantida na utiliza-
ção de cookies temporários. • Garantia de identidade dos sistemas participantes de uma transa-
Como configurar os cookies em seu computador ção;
1. Escolha Ferramentas e, em seguida, • Garantia de confidencialidade;
2. Opções da Internet • Garantia de integridade dos dados;
3. Clique na guia Segurança • Garantia de unicidade da transação(única), impedindo sua replica-
4. Selecione a área Internet ou Intranet, a depender da sua forma de ção indevida;
acesso • Garantia de autoria da transação;
5. Clique no botão "Nível personalizado" • Defesa contra “carona”, ou seja, o processo em que um terceiro in-
6. Ativar a opção "Permitir Cookies por sessão" tervém numa transação autêntica já estabelecida;
Spam • Defesa contra a “indisponibilização forçada”;

Informática 81 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Estes são alguns dos muitos motivos que nos trazem a preocupação Como identificar: seguem algumas dicas para identificar este tipo de
com a segurança, assim tornando-os o objetivo de uma luta intensa para mensagem fraudulenta:
se ter a tão imaginada segurança da informação. • leia atentamente a mensagem. Normalmente, ela conterá diversos
Por que devo me preocupar com a segurança do meu computa- erros gramaticais e de ortografia;
dor?
• os fraudadores utilizam técnicas para ofuscar o real link para o arquivo
Computadores domésticos são utilizados para realizar inúmeras tare- malicioso, apresentando o que parece ser um link relacionado à insti-
fas, tais como: transações financeiras, sejam elas bancárias ou mesmo tuição mencionada na mensagem. Ao passar o cursor do mouse sobre
compra de produtos e serviços; comunicação, por exemplo, através de e- o link, será possível ver o real endereço do arquivo malicioso na barra
mails; armazenamento de dados, sejam eles pessoais ou comerciais, etc. de status do programa leitor de e-mails, ou browser, caso esteja atua-
É importante que você se preocupe com a segurança de seu compu- lizado e não possua vulnerabilidades. Normalmente, este link será di-
tador, pois você, provavelmente, não gostaria que: ferente do apresentado na mensagem; qualquer extensão pode ser
• suas senhas e números de cartões de crédito fossem furtados e utilizada nos nomes dos arquivos maliciosos, mas fique particularmen-
utilizados por terceiros; te atento aos arquivos com extensões ".exe", ".zip" e ".scr", pois estas
são as mais utilizadas. Outras extensões frequentemente utilizadas
• sua conta de acesso a Internet fosse utilizada por alguém não au- por fraudadores são ".com", ".rar" e ".dll"; fique atento às mensagens
torizado; que solicitam a instalação/execução de qualquer tipo de arqui-
• seus dados pessoais, ou até mesmo comerciais, fossem alterados, vo/programa; acesse a página da instituição que supostamente envi-
destruídos ou visualizados por terceiros; ou a mensagem, e procure por informações relacionadas com a men-
sagem que você recebeu. Em muitos casos, você vai observar que
• seu computador deixasse de funcionar, por ter sido comprometido
não é política da instituição enviar e-mails para usuários da Internet,
e arquivos essenciais do sistema terem sido apagados, etc
de forma indiscriminada, principalmente contendo arquivos anexados.
Engenharia Social
Recomendações:
Nos ataques de engenharia social, normalmente, o atacante se faz
No caso de mensagem recebida por e-mail, o remetente nunca deve
passar por outra pessoa e utiliza meios, como uma ligação telefônica ou e-
ser utilizado como parâmetro para atestar a veracidade de uma mensa-
mail, para persuadir o usuário a fornecer informações ou realizar determi-
gem, pois pode ser facilmente forjado pelos fraudadores; se você ainda
nadas ações. Exemplos destas ações são: executar um programa, acessar
tiver alguma dúvida e acreditar que a mensagem pode ser verdadeira,
uma página falsa de comércio eletrônico ou Internet Banking através de
entre em contato com a instituição para certificar-se sobre o caso, antes de
um link em um e-mail ou em uma página, etc.
enviar qualquer dado, principalmente informações sensíveis, como senhas
Como me protejo deste tipo de abordagem? e números de cartões de crédito.
Em casos de engenharia social o bom senso é essencial. Fique atento Como verificar se a conexão é segura
para qualquer abordagem, seja via telefone, seja através de um e-mail,
Existem pelo menos dois itens que podem ser visualizados na janela
onde uma pessoa (em muitos casos falando em nome de uma instituição)
do seu browser, e que significam que as informações transmitidas entre o
solicita informações (principalmente confidenciais) a seu respeito.
browser e o site visitado estão sendo criptografadas.
Procure não fornecer muita informação e não forneça, sob hipótese
O primeiro pode ser visualizado no local onde o endereço do site é di-
alguma, informações sensíveis, como senhas ou números de cartões de
gitado. O endereço deve começar com https:// (diferente do http:// nas
crédito.
conexões normais), onde o s antes do sinal de dois-pontos indica que o
Nestes casos e nos casos em que receber mensagens, procurando endereço em questão é de um site com conexão segura e, portanto, os
lhe induzir a executar programas ou clicar em um link contido em um e- dados serão criptografados antes de serem enviados. A figura abaixo
mail ou página Web, é extremamente importante que você, antes de apresenta o primeiro item, indicando uma conexão segura, observado nos
realizar qualquer ação, procure identificar e entrar em contato com a browsers Firefox e Internet Explorer, respectivamente.
instituição envolvida, para certificar-se sobre o caso.
Mensagens que contêm links para programas maliciosos
Você recebe uma mensagem por e-mail ou via serviço de troca instan-
tânea de mensagens, onde o texto procura atrair sua atenção, seja por
curiosidade, por caridade, pela possibilidade de obter alguma vantagem Alguns browsers podem incluir outros sinais na barra de digitação do
(normalmente financeira), entre outras. O texto da mensagem também endereço do site, que indicam que a conexão é segura. No Firefox, por
pode indicar que a não execução dos procedimentos descritos acarretarão exemplo, o local onde o endereço do site é digitado muda de cor, ficando
consequências mais sérias, como, por exemplo, a inclusão do seu nome amarelo, e apresenta um cadeado fechado do lado direito.
no SPC/SERASA, o cancelamento de um cadastro, da sua conta bancária
ou do seu cartão de crédito, etc. A mensagem, então, procura induzí-lo a Proteção contra Malware
clicar em um link, para baixar e abrir/executar um arquivo. Vírus
Risco: ao clicar no link, será apresentada uma janela, solicitando que Vírus é um programa ou parte de um programa de computador, nor-
você salve o arquivo. Depois de salvo, se você abrí-lo ou executá-lo, será malmente malicioso, que se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de
instalado um programa malicioso (malware) em seu computador, por si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um
exemplo, um cavalo de tróia ou outro tipo de spyware, projetado para furtar computador. O vírus depende da execução do programa ou arquivo hos-
seus dados pessoais e financeiros, como senhas bancárias ou números de pedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de
cartões de crédito2. Caso o seu programa leitor de e-mails esteja configu- infecção.
rado para exibir mensagens em HTML, a janela solicitando que você salve
o arquivo poderá aparecer automaticamente, sem que você clique no link. Nesta seção, entende-se por computador qualquer dispositivo compu-
Ainda existe a possibilidade do arquivo/programa malicioso ser baixa- tacional passível de infecção por vírus. Computadores domésticos, note-
do e executado no computador automaticamente, ou seja, sem a sua books, telefones celulares e PDAs são exemplos de dispositivos computa-
intervenção, caso seu programa leitor de e-mails possua vulnerabilidades. cionais passíveis de infecção.
Esse tipo de programa malicioso pode utilizar diversas formas para
furtar dados de um usuário, dentre elas: capturar teclas digitadas no tecla- Como um vírus pode afetar um computador
do; capturar a posição do cursor e a tela ou regiões da tela, no momento
em que o mouse é clicado; sobrepor a janela do browser do usuário com Normalmente o vírus tem controle total sobre o computador, podendo
uma janela falsa, onde os dados serão inseridos; ou espionar o teclado do fazer de tudo, desde mostrar uma mensagem de "feliz aniversário", até
usuário através da Webcam (caso o usuário a possua e ela esteja aponta- alterar ou destruir programas e arquivos do disco.
da para o teclado). Como o computador é infectado por um vírus

Informática 82 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Para que um computador seja infectado por um vírus, é preciso que amenizar o impacto da possível instalação de um programa spyware em
um programa previamente infectado seja executado. Isto pode ocorrer de um computador.
diversas maneiras, tais como: WORMS
- abrir arquivos anexados aos e-mails; Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente através
- abrir arquivos do Word, Excel, etc; de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.
- abrir arquivos armazenados em outros computadores, através do Diferente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros
compartilhamento de recursos; programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para
- instalar programas de procedência duvidosa ou desconhecida, ob- se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabili-
tidos pela Internet, de disquetes, pen drives, CDs, DVDs, etc; dades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em
computadores.
- ter alguma mídia removível (infectada) conectada ou inserida no
computador, quando ele é ligado. Como um worm pode afetar um computador
Algumas das medidas de prevenção contra a infecção por vírus Geralmente o worm não tem como consequência os mesmos danos
são: gerados por um vírus, como por exemplo a infecção de programas e
arquivos ou a destruição de informações. Isto não quer dizer que não
• instalar e manter atualizados um bom programa antivírus e suas represente uma ameaça à segurança de um computador, ou que não
assinaturas; cause qualquer tipo de dano.
• desabilitar no seu programa leitor de e-mails a auto-execução de Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos.
arquivos anexados às mensagens; Degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco
• não executar ou abrir arquivos recebidos por e-mail ou por outras rígido de computadores, devido à grande quantidade de cópias de si
fontes, mesmo que venham de pessoas conhecidas. Caso seja ne- mesmo que costumam propagar. Além disso, podem gerar grandes trans-
cessário abrir o arquivo, certifique-se que ele foi verificado pelo pro- tornos para aqueles que estão recebendo tais cópias.
grama antivírus; procurar utilizar na elaboração de documentos forma- Como posso saber se meu computador está sendo utilizado para
tos menos suscetíveis à propagação de vírus, tais como RTF, PDF ou propagar um worm?
PostScript; procurar não utilizar, no caso de arquivos comprimidos, o Detectar a presença de um worm em um computador não é uma tare-
formato executável. Utilize o próprio formato compactado, como por fa fácil. Muitas vezes os worms realizam uma série de atividades, incluindo
exemplo Zip ou Gzip. sua propagação, sem que o usuário tenha conhecimento.
SPYWARE Embora alguns programas antivírus permitam detectar a presença de
Spyware, por sua vez, é o termo utilizado para se referir a uma grande worms e até mesmo evitar que eles se propaguem, isto nem sempre é
categoria de software que tem o objetivo de monitorar atividades de um possível.
sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Portanto, o melhor é evitar que seu computador seja utilizado para
Existem adwares que também são considerados um tipo de spyware, propagá-los.
pois são projetados para monitorar os hábitos do usuário durante a nave- Como posso proteger um computador de worms
gação na Internet, direcionando as propagandas que serão apresentadas.
Além de utilizar um bom antivírus, que permita detectar e até mesmo
Os spywares, assim como os adwares, podem ser utilizados de forma evitar a propagação de um worm, é importante que o sistema operacional
legítima, mas, na maioria das vezes, são utilizados de forma dissimulada, e os softwares instalados em seu computador não possuam vulnerabilida-
não autorizada e maliciosa. des.
Seguem algumas funcionalidades implementadas em spywares, que Normalmente um worm procura explorar alguma vulnerabilidade dis-
podem ter relação com o uso legítimo ou malicioso: ponível em um computador, para que possa se propagar. Portanto, as
- monitoramento de URLs acessadas enquanto o usuário navega na medidas preventivas mais importantes são aquelas que procuram evitar a
Internet; existência de vulnerabilidades: Riscos Envolvidos no Uso da Internet e
- alteração da página inicial apresentada no browser do usuário; Métodos de Prevenção.
- varredura dos arquivos armazenados no disco rígido do computador; Uma outra medida preventiva é ter instalado em seu computador um
- monitoramento e captura de informações inseridas em outros progra- firewall pessoal6. Se bem configurado, o firewall pessoal pode evitar que
mas, como IRC ou processadores de texto; instalação de outros pro- um worm explore uma possível vulnerabilidade em algum serviço disponí-
gramas spyware; vel em seu computador ou, em alguns casos, mesmo que o worm já esteja
instalado em seu computador, pode evitar que explore vulnerabilidades em
- monitoramento de teclas digitadas pelo usuário ou regiões da tela outros computadores.
próximas ao clique do mouse;
TROJANS
- captura de senhas bancárias e números de cartões de crédito;
Conta a mitologia grega que o "Cavalo de Tróia" foi uma grande está-
- captura de outras senhas usadas em sites de comércio eletrônico; tua, utilizada como instrumento de guerra pelos gregos para obter acesso
É importante ter em mente que estes programas, na maioria das ve- a cidade de Tróia. A estátua do cavalo foi recheada com soldados que,
zes, comprometem a privacidade do usuário e, pior, a segurança do com- durante a noite, abriram os portões da cidade possibilitando a entrada dos
putador do usuário, dependendo das ações realizadas pelo spyware no gregos e a dominação de Tróia. Daí surgiram os termos "Presente de
computador e de quais informações são monitoradas e enviadas para Grego" e "Cavalo de Tróia".
terceiros. Na informática, um cavalo de tróia (trojan horse) é um programa, nor-
Como se proteger malmente recebido como um "presente" (por exemplo, cartão virtual,
Existem ferramentas específicas, conhecidas como "anti-spyware", álbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc), que além de executar funções
capazes de detectar e remover uma grande quantidade de programas para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras fun-
spyware. Algumas destas ferramentas são gratuitas para uso pessoal e ções normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário.
podem ser obtidas pela Internet (antes de obter um programa anti-spyware Algumas das funções maliciosas que podem ser executadas por um
pela Internet, verifique sua procedência e certifique-se que o fabricante é cavalo de tróia são:
confiável). Furto de senhas e outras informações sensíveis, como números de
Além da utilização de uma ferramenta anti-spyware, as medidas pre- cartões de crédito; inclusão de backdoors, para permitir que um atacante
ventivas contra a infecção por vírus são fortemente recomendadas. tenha total controle sobre o computador; alteração ou destruição de arqui-
Uma outra medida preventiva é utilizar um firewall pessoal, pois al- vos.
guns firewalls podem bloquear o recebimento de programas spyware. Como um cavalo de tróia pode ser diferenciado de um vírus ou
Além disso, se bem configurado, o firewall pode bloquear o envio de worm
informações coletadas por estes programas para terceiros, de forma a

Informática 83 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Por definição, o cavalo de tróia distingue-se de um vírus ou de um Atualmente, este termo vêm sendo utilizado também para se referir
worm por não infectar outros arquivos, nem propagar cópias de si mesmo aos seguintes casos:
automaticamente. - mensagem que procura induzir o usuário à instalação de códigos
Normalmente um cavalo de tróia consiste em um único arquivo que maliciosos, projetados para furtar dados pessoais e financeiros;
necessita ser explicitamente executado. - mensagem que, no próprio conteúdo, apresenta formulários para o
Podem existir casos onde um cavalo de tróia contenha um vírus ou preenchimento e envio de dados pessoais e financeiros de usuários.
worm. Mas mesmo nestes casos é possível distinguir as ações realizadas A subseções a seguir apresentam cinco situações envolvendo phi-
como consequência da execução do cavalo de tróia propriamente dito, shing, que vêm sendo utilizadas por fraudadores na Internet. Observe que
daquelas relacionadas ao comportamento de um vírus ou worm. existem variantes para as situações apresentadas. Além disso, novas
Como um cavalo de tróia se instala em um computador formas de phishing podem surgir, portanto é muito importante que você se
É necessário que o cavalo de tróia seja executado para que ele se ins- mantenha informado sobre os tipos de phishing que vêm sendo utilizados
tale em um computador. Geralmente um cavalo de tróia vem anexado a pelos fraudadores, através dos veículos de comunicação, como jornais,
um e-mail ou está disponível em algum site na Internet. revistas e sites especializados.
É importante ressaltar que existem programas leitores de e-mails que Também é muito importante que você, ao identificar um caso de frau-
podem estar configurados para executar automaticamente arquivos ane- de via Internet, notifique a instituição envolvida, para que ela possa tomar
xados às mensagens. Neste caso, o simples fato de ler uma mensagem é as providências cabíveis.
suficiente para que um arquivo anexado seja executado.
Que exemplos podem ser citados sobre programas contendo ca- CORREIO ELETRÔNICO
valos de tróia?
Microsoft Office Outlook
Exemplos comuns de cavalos de tróia são programas que você recebe
Envie e receba email; gerencie sua agenda, contatos e tarefas; e re-
ou obtém de algum site e que parecem ser apenas cartões virtuais anima-
gistre suas atividades usando o Microsoft Office Outlook.
dos, álbuns de fotos de alguma celebridade, jogos, protetores de tela,
entre outros. Iniciando o Microsoft Office Outlook
Enquanto estão sendo executados, estes programas podem ao mes- Clique em Iniciar, Todos os programas, Microsoft Office, Microsoft Of-
mo tempo enviar dados confidenciais para outro computador, instalar fice Outlook.
backdoors, alterar informações, apagar arquivos ou formatar o disco rígido. Esta versão do Outlook inclui novos recursos criados para ajudá-lo a
Existem também cavalos de tróia, utilizados normalmente em esque- acessar, priorizar e lidar com comunicação e informações, de forma a
mas fraudulentos, que, ao serem instalados com sucesso, apenas exibem otimizar o seu tempo e facilitar o gerenciamento do fluxo crescente de
uma mensagem de erro. emails recebidos.
O que um cavalo de tróia pode fazer em um computador Experiência de Email Dinâmica. O Outlook ajuda você a ler, organi-
zar, acompanhar e localizar emails com mais eficiência do que antigamen-
O cavalo de tróia, na maioria das vezes, instalará programas para
te. O novo layout da janela exibe mais informações na tela de uma só vez,
possibilitar que um invasor tenha controle total sobre um computador.
mesmo em monitores pequenos. A lista de mensagens foi reprojetada para
Estes programas podem permitir que o invasor: tenha acesso e copie
utilizar o espaço de forma mais inteligente. Como resultado disso, você
todos os arquivos armazenados no computador; descubra todas as senhas
perderá menos tempo com a navegação e dedicará mais tempo à realiza-
digitadas pelo usuário; formate o disco rígido do computador, etc.
ção de suas tarefas. O agrupamento automático de mensagens ajuda o
Um cavalo de tróia pode instalar programas sem o conhecimento usuário a localizar e a ir para emails em qualquer lugar da lista com mais
do usuário? rapidez do que antes. E você ainda pode mover ou excluir todas as men-
Sim. Normalmente o cavalo de tróia procura instalar, sem que o usuá- sagens em um grupo de uma vez.
rio perceba, programas que realizam uma série de atividades maliciosas. Filtro de Lixo Eletrônico. O novo Filtro de Lixo Eletrônico ajuda a evi-
É possível saber se um cavalo de tróia instalou algo em um tar muitos dos emails indesejáveis que você recebe todos os dias. Ele usa
computador? a tecnologia mais avançada desenvolvida pelo Centro de Pesquisa da
A utilização de um bom programa antivírus (desde que seja atualizado Microsoft para avaliar se uma mensagem deve ser tratada como lixo
frequentemente) normalmente possibilita a detecção de programas insta- eletrônico com base em vários fatores como, por exemplo, o horário em
lados pelos cavalos de tróia. que a mensagem foi enviada e o seu conteúdo. O filtro não identifica
É importante lembrar que nem sempre o antivírus será capaz de de- nenhum remetente ou tipo de email específico; ele se baseia no conteúdo
tectar ou remover os programas deixados por um cavalo de tróia, princi- da mensagem e faz uma análise avançada da estrutura da mensagem
palmente se estes programas forem mais recentes que as assinaturas do para determinar a probabilidade de ser ou não lixo eletrônico. Qualquer
seu antivírus. mensagem detectada pelo filtro é movida para a pasta Lixo Eletrônico, de
onde ela pode ser recuperada ou revisada posteriormente. Você pode
Existe alguma maneira de proteger um computador dos cavalos adicionar emails à Lista de Remetentes Confiáveis para garantir que as
de tróia? mensagens desses remetentes nunca sejam tratadas como lixo eletrônico
Instalar e manter atualizados um bom programa antivírus e suas assi- e pode ainda bloquear mensagens de determinados endereços de email
naturas; desabilitar no seu programa leitor de e-mails a auto-execução de ou nomes de domínio adicionando o remetente à Lista de Remetentes
arquivos anexados às mensagens; não executar ou abrir arquivos recebi- Bloqueados.
dos por e-mail ou por outras fontes, mesmo que venham de pessoas Painel de Navegação. O Painel de Navegação é mais do que uma
conhecidas. Caso seja necessário abrir o arquivo, certifique-se que ele foi simples lista de pastas: ele combina os recursos de navegação principal e
verificado pelo programa antivírus; devem estar sempre atualizados, caso compartilhamento do Outlook em um local de fácil utilização. Em Email,
contrário poderá não detectar os vírus mais recentes você encontrará mais pastas de email do que antigamente. Além disso,
PHISHIN SCAN poderá adicionar suas pastas favoritas ao início da lista. Em Calendário,
Phishing, também conhecido como phishing scam ou phishing/scam, você poderá exibir os calendários compartilhados de outras pessoas lado a
foi um termo originalmente criado para descrever o tipo de fraude que se lado com o seu próprio calendário. Em Contatos, você verá a lista de todas
dá através do envio de mensagem não solicitada, que se passa por comu- as pastas de contatos que poderá abrir (estejam elas armazenadas no seu
nicação de uma instituição conhecida, como um banco, empresa ou site computador ou em um local da rede), bem como maneiras aperfeiçoadas
popular, e que procura induzir o acesso a páginas fraudulentas (falsifica- de exibir os contatos. Todos os oito módulos do Outlook possuem uma
das), projetadas para furtar dados pessoais e financeiros de usuários. interface de usuário criada para ajudá-lo a encontrar rapidamente o que
A palavra phishing (de "fishing") vem de uma analogia criada pelos você está procurando, na forma como você gosta de ver essa informação.
fraudadores, onde "iscas" (e-mails) são usadas para "pescar" senhas e Painel de Leitura. O Painel de Leitura é o local ideal para ler emails,
dados financeiros de usuários da Internet. sem a necessidade de abrir uma janela separada para cada mensagem.

Informática 84 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Como um pedaço de papel, o Painel de Leitura é posicionado verticalmen-
te. Esse layout é mais confortável e, em conjunto com a nova lista de
mensagens de várias linhas, significa que você pode ver quase o dobro do
conteúdo de um email em um monitor do mesmo tamanho, se comparado
com o Painel de Visualização das versões anteriores do Outlook.
Sinalizadores Rápidos. Se você precisar responder a um email, mas
não tiver tempo agora, clique no ícone do sinalizador ao lado da mensa-
gem para marcá-la com um Sinalizador Rápido. Os diversos sinalizadores
coloridos facilitam a categorização das mensagens. A pasta denominada –
Para Acompanhamento" sempre contém uma lista atualizada de todas as
mensagens marcadas com sinalizadores rápidos em cada pasta da caixa
de correio.
Organizar por Conversação. Se você receber muitos emails diaria-
mente, poderá se beneficiar da opção de agrupamento denominada Orga-
nizar por Conversação. O modo de exibição Organizar por Conversação
mostra a lista de mensagens de uma forma orientada a conversação ou
"segmentada". Para que você leia os emails com mais rapidez, esse modo
de exibição mostra primeiro apenas as mensagens não lidas e marcadas Como criar uma conta de e-mail
com Sinalizadores Rápidos. Cada conversação pode ser ainda mais Para adicionar uma conta de e-mail em seu Outlook faça o seguinte:
expandida para mostrar todas as mensagens, inclusive os emails já lidos. 1. Entre em contato com seu provedor de serviços de Internet ou do
Para organizar as mensagens dessa forma, clique em Organizar por administrador da rede local e informe-se sobre o tipo de servidor
Conversação no menu Exibir. de e-mail usado para a entrada e para a saída dos e-mails.
Pastas de Pesquisa. As Pastas de Pesquisa contêm resultados de 2. Você precisará saber o tipo de servidor usado : POP3 (Post Office
pesquisa, atualizados constantemente, sobre todos os itens de email Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol) ou HTTP
correspondentes a critérios específicos. Você pode ver todas as mensa- (Hypertext Transfer Protocol). Precisa também saber o nome da
gens não lidas de cada pasta na sua caixa de correio em uma Pasta de conta e a senha, o nome do servidor de e-mail de entrada e, para
Pesquisa denominada "Emails Não Lidos". Para ajudá-lo a reduzir o tama- POP3 e IMAP, o nome de um servidor de e-mail de saída, geral-
nho da caixa de correio, a Pasta de Pesquisa "Emails Grandes" mostra os mente SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)
maiores emails da caixa de correio, independentemente da pasta em que Vamos à configuração:
eles estão armazenados. Você também pode criar suas próprias Pastas de
3. No menu Ferramentas, clique em Contas.
Pesquisa: escolha uma pasta na lista de modelos predefinidos ou crie uma
pesquisa com critérios personalizados e salve-a como uma Pasta de
Pesquisa para uso futuro.
Calendários Lado a Lado,.Agora você pode exibir vários calendários
lado a lado na janela Calendário do Outlook.Todos os calendários podem
ser vistos lado a lado: calendários locais, calendários de pastas públicas,
calendários de outros usuários ou lista de eventos da equipe do Microsoft
Windows® SharePoint™ Services. Os calendários são codificados por
cores para ajudá-lo a distingui-los.
Regras e Alertas. O Outlook o alertará da chegada de novos emails
na sua Caixa de Entrada exibindo uma notificação discreta na área de
trabalho, mesmo quando você estiver usando outro programa. É possível
criar rapidamente regras para arquivar emails com base na mensagem,
selecionando a mensagem e clicando em Criar Regra. Logo a seguir visualizaremos o assistente de configuração do Outlook,
Modo de Transferência em Cachê. Se você usa o Microsoft Exchan- posteriormente clique no botão adicionar- Email.
ge Server não precisa mais se preocupar com problemas causados por Clique em Email e o Assistente para conexão com a Internet irá se a-
redes lentas ou distantes. O Outlook pode baixar a caixa de correio para o brir. Basta seguir as instruções para estabelecer uma conexão com um
seu computador, reduzindo a necessidade de comunicação com o servidor servidor de e-mail ou de notícias e ir preenchendo os campos de acordo
de email. Se a rede ficar indisponível, o Outlook continuará utilizando as com seus dados.
informações já baixadas — e talvez você nem perceba a queda da rede. O
Outlook se adapta ao tipo de rede disponível, baixando mais itens de email Observação:
em redes mais rápidas e oferecendo mais controle sobre os itens baixados Cada usuário pode criar várias contas de e-mail, repetindo o procedi-
em redes lentas. Se usar o Outlook com o Microsoft Exchange Server, mento descrito acima para cada conta.
você se beneficiará de uma redução significativa no tráfego da rede, que o Compartilhar contatos
ajudará a obter as informações com mais rapidez. Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pes-
Ícones de listas de mensagens do Outlook Express soas) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um conta-
Os ícones a seguir aparecem nos e-mails e indicam a prioridade das to fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos
mensagens, se as mensagens possuem arquivos anexados ou ainda se as compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de
mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas. Veja o que eles endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook.
significam: O catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identi-
dades: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o
compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos
compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode
criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato
existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos comparti-
lhados.
1. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços.
Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visuali-
zando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exibir
de seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos.

Informática 85 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Na lista de contatos, selecione o contato que deseja compartilhar.


Arraste o contato para a pasta Contatos compartilhados ou para uma
de suas subpastas. A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a
Salvar um rascunho uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se
Para salvar um rascunho da mensagem para usar mais tarde, faça o da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não
seguinte: vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios?
1. Com sua mensagem aberta, clique em Arquivo. A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor
qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comer-
2. A seguir, clique em Salvar. ciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico).
Você também pode clicar em Salvar como para salvar uma mensagem Uma correspondência tem como objetivo comunicar algo. Portanto, é
de e-mail em outros arquivos de seu computador no formato de e-mail fundamental lembrar que a comunicação só será eficiente se transmitir ao
(.eml), texto (.txt) ou HTML (.htm ou html). destinatário as ideias de modo simples, claro, objetivo, sem deixar dúvidas
Abrir anexos quanto ao que estamos querendo dizer.
Para ver um anexo de arquivo, faça o seguinte: O e-mail é uma forma de comunicação escrita e, portanto, exige cui-
1. No painel de visualização, clique no ícone de clipe de papel no cabe- dado. A maior diferença entre um e-mail e uma correspondência via cor-
çalho da mensagem e, em seguida, clique no nome do arquivo. reio tradicional está na forma de transmissão, sendo a primeira, indubita-
Ou apenas clique no símbolo de anexo velmente, mais rápida e eficiente.
Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou
empresarial, devemos observar alguns pontos:
1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o des-
tinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você.
O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de men-
sagem a ser transmitida. A natureza do assunto e a quem se destina o e-
mail determinam se a mensagem será informal ou mais formal. Em qual-
Na parte superior da janela da mensagem, clique duas vezes no ícone
quer um dos casos, os textos devem ser curtos, bastante claros, objetivos.
de anexo de arquivo no cabeçalho da mensagem.
O alinhamento à esquerda facilita a leitura.
(Quando uma mensagem tem um arquivo anexado, um ícone de clipe
de papel é exibido ao lado dela na lista de mensagens.) 2. Quando vamos enviar um e-mail em nome de uma empresa ou or-
ganização, é conveniente deixar em destaque que se trata de uma comu-
Salvar anexos
nicação institucional, o que não se faz necessário na correspondência
tradicional, uma vez que esse aspecto é evidenciado pelo timbre, nome ou
marca já impresso no papel.
No caso dos e-mails, temos apenas os campos Para ou To e, para
enviarmos com uma cópia para outra pessoa, preenchemos o campo CC
Para salvar um anexo de arquivo de seu e-mail, faça o seguinte: (Cópia Carbono).
1. Clique na mensagem que tem o arquivo que você quer salvar. Convém ressaltar que existe um outro campo que pode utilizado para
enviarmos uma cópia para outra pessoa, de modo que não seja exibido o
2. No menu Arquivo, clique em Salvar anexos.
endereço em questão: é o campo CCO (Cópia Carbono Oculta).
Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatá-
rios, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma
mensagem para um grande
Veja o exemplo:
Posteriormente basta clicar no botão enviar
Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer salvar.
4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa abaixo é
onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em "Procu-
rar" e escolha outra pasta ou arquivo.)
5. Clique em Salvar.
Como redigir um e-mail Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no
campo CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo
um favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de
outras pessoas desnecessariamente.
3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado.
Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lem-
bre-se de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não
presuma que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a pala-
vra “informações” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique
claramente o conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso.
4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o e-

Informática 86 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
missor e o receptor. Exemplo:
Prezado Cliente ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES PARA USO NA INTERNET, A-
Agradecemos aquisição de nossos produtos. CESSO Á DISTÂNCIA A COMPUTADORES, TRANSFERÊNCIA DE
Grato. INFORMAÇÕES E ARQUIVOS, APLICATIVOS DE ÁUDIO, VÍDEO,
MULTIMÍDIA, USO DA INTERNET NA EDUCAÇÃO.
Podemos sintetizar assim:
1. Sempre colocar o assunto. Ingresso, por meio de uma rede de comunicação, aos dados de um
computador fisicamente distante da máquina do usuário.
2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem.
TIPOS DE ACESSO A DISTÂNCIA
3. Coloque apenas uma saudação.
Redes VPN de acesso remoto
4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas.
Um dos tipos de VPN é a rede de acesso remoto, também chamada
5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos rede discada privada virtual (VPDN). É uma conexão usuário-LAN utilizada
principais do e-mail. por empresas cujos funcionários precisam se conectar a uma rede privada
6. Digite o seu nome completo ou nome da empresa. de vários lugares distantes. Normalmente, uma empresa que precisa
7. Abaixo digite o seu e-mail (no caso do destinatário querer responder instalar uma grande rede VPN de acesso remoto terceiriza o processo
para você, ou guardar seu endereço). para um provedor de serviços corporativo (ESP). O ESP instala um servi-
8. Envie a mensagem. dor de acesso à rede (NAS) e provê os usuários remotos com um progra-
ma cliente para seus computadores. Os trabalhadores que executam suas
Verificar novas mensagens funções remotamente podem discar para um 0800 para ter acesso ao NAS
Para saber se chegaram novas mensagens, faça o seguinte: e usar seu software cliente de VPN para alcançar os dados da rede corpo-
Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferra- rativa.
mentas. Grandes empresas com centenas de vendedores em campo são bons
Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso hou- exemplos de firmas que necessitam do acesso remoto via VPN. O acesso
ver algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente. remoto via VPNs permite conexões seguras e criptografadas entre redes
Pastas Padrões privadas de empresas e usuários remotos por meio do serviço de provedor
terceirizado.
As pastas padrões do Outlook não podem ser alteradas. Você poderá
criar outras pastas, mas não deve mexer nas seguintes pastas: O que uma VPN faz?
1. Caixa de Entrada: local padrão para onde vão as mensagens que Bem planejada, uma VPN pode trazer muitos benefícios para a em-
chegam ao seu Outlook. (Você pode criar pastas e regras para mudar presa. Por exemplo, ela pode:
o lugar para o qual suas mensagens devam ser encaminhadas.). • ampliar a área de conectividade
2. Caixa de Saída: aqui ficam os e-mails que você já escreveu e que vai • aumentar a segurança
mandar para o(s) destinatário(s). • reduzir custos operacionais (em relação a uma rede WAN)
3. Itens Enviados: nesta pasta ficam guardados os e-mails que você já
• reduzir tempo de locomoção e custo de transporte dos usuários
mandou.
remotos
4. Itens Excluídos: aqui ficam as mensagens que você já excluiu de
• aumentar a produtividade
outra(s) pasta(s), mas continuam em seu Outlook.
• simplificar a topologia da rede
5. Rascunhos: as mensagens que você está escrevendo podem ficar
guardadas aqui enquanto você não as acaba de compor definitiva- • proporcionar melhores oportunidades de relacionamentos globais
mente. Veja como salvar uma mensagem na pasta Rascunhos. • prover suporte ao usuário remoto externo
Criar novas pastas • prover compatibilidade de rede de dados de banda larga.
Para organizar seu Outlook, você pode criar ou adicionar quantas pas- • Prover retorno de investimento mais rápido do que a tradicional WAN
tas quiser.
Que recursos são necessários para um bom projeto de rede VPN?
1. No menu Arquivo, clique em Pasta. Ele deve incorporar:
2. Clique em Nova. • segurança
3. Uma nova janela se abrirá. • confiabilidade
Na caixa de texto Nome da pasta, digite o nome que deseja dar à pas- • escalabilidade
ta e, em seguida, selecione o local para a nova pasta.
• gerência da rede
Lembre-se de que o Outlook Express vai criar sua pasta nova dentro
daquela que estiver selecionada no momento. Se você selecionar, por • gerência de diretrizes
exemplo, "Caixa de Entrada" e solicitar uma nova pasta, esta será posicio- Telnet
nada dentro da Caixa de Entrada. É um protocolo cliente-servidor de comunicações usado para permitir
Se o que você quer é uma nova pasta, independente das que você já a comunicação entre computadores ligados numa rede (exemplo: Conec-
criou, selecione sempre o item Pastas Locais tar-se da sua casa ao computador da sua empresa), baseado em TCP.
Dê um nome e selecione o local onde quer que fique esta nova pasta Antes de existirem os chats em IRC o telnet já permitia este género de
que você acabou de criar. funções.
No Outlook 2007, quando você cria uma nova mensagem (ou abre O protocolo Telnet também permite obter um acesso remoto a um
uma que recebeu) a Faixa de Opções é exibida. É a faixa localizada na computador.
parte superior da janela. Este protocolo vem sendo gradualmente substituído pelo SSH, cujo
conteúdo é encriptado antes de ser enviado. O uso do protocolo telnet tem
Uma das alterações mais drásticas do Outlook, a Faixa de Opções sido desaconselhado, à medida que os administradores de sistemas vão
deu a ele uma nova aparência. Mas conforme você for se familiarizando, tendo maiores preocupações de segurança, uma vez que todas as comu-
verá que a alteração é mais do que visual, ela está lá para ajudá-lo a nicações entre o cliente e o servidor podem ser vistas, já que são em texto
executar ações de maneira mais fácil e em menos etapas. plano, incluindo a senha.
E as mudanças não param na Faixa de Opções. Há muitas outras no- SSH
vidades para ajudá-lo a trabalhar de maneira mais rápida e eficiente. Em informática, o Secure Shell ou SSH é, simultaneamente, um pro-
Algumas delas são a Barra de Tarefas pendentes, nova navegação no grama de computador e um protocolo de rede que permite a conexão com
calendário e um novo formato para contatos. outro computador na rede, de forma a executar comandos de uma unidade

Informática 87 A Opção Certa Para a Sua Realização


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remota. Possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem Como já verificamos anteriormente é a transferência de arquivos de
da conexão entre o cliente e o servidor ser criptografada. um cliente para um servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar
Uma de suas mais utilizadas aplicações é o chamado Tunnelling, que um servidor de FTP, HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a
oferece a capacidade de redirecionar pacotes de dados. Por exemplo, se transferência. Ou seja caso tenha algum arquivo, por exemplo fotos ou
alguém se encontra dentro de uma instituição cuja conexão à Internet é musicas, e gostaria de disponibilizar estes arquivos para outros usuários
protegida por um firewall que bloqueia determinadas portas de conexão, na Internet, basta enviar os arquivos para um provedor ou servidor, e
não será possível, por exemplo, acessar e-mails via POP3, o qual utiliza a posteriormente disponibilizar o endereço do arquivo para os usuários,
porta 110, nem enviá-los via SMTP, pela porta 25. As duas portas essen- através deste endereço, os arquivos poderão ser compartilhados.
ciais são a 80 para HTTP e a 443 para HTTPS. Não há necessidade do Gerenciamento de Pop-ups e Cookies
administrador da rede deixar várias portas abertas, uma vez que conexões Este artigo descreve como configurar o Bloqueador de pop-ups em um
indesejadas e que comprometam a segurança da instituição possam ser computador executando o Windows . O Bloqueador de pop-ups é um novo
estabelecidas pelas mesmas. recurso no Internet Explorer. Esse recurso impede que a maioria das
Contudo, isso compromete a dinamicidade de aplicações na Internet. janelas pop-up indesejadas apareçam. Ele está ativado por padrão. Quan-
Um funcionário ou aluno que queira acessar painéis de controle de sites, do o Bloqueador de Pop-ups é ativado, as janelas pop-up automáticas e
arquivos via FTP ou amigos via mensageiros instantâneos não terá a de plano de fundo são bloqueadas, mas aquelas abertas por um usuário
capacidade de fazê-lo, uma vez que suas respectivas portas estão blo- ainda abrem normalmente.
queadas. Como ativar o Bloqueador de pop-ups
Para quebrar essa imposição rígida (mas necessária), o SSH oferece O Bloqueador de pop-ups pode ser ativado das seguintes maneiras:
o recurso do Túnel. O processo se caracteriza por duas máquinas ligadas
• Abrir o browser ou seja o navegador de internet.
ao mesmo servidor SSH, que faz apenas o redirecionamento das requisi-
ções do computador que está sob firewall. O usuário envia para o servidor • No menu Ferramentas.
um pedido de acesso ao servidor pop.xxxxxxxx.com pela porta 443 • A partir das Opções da Internet.
(HTTPS), por exemplo. Então, o servidor acessa o computador remoto e
requisita a ele o acesso ao protocolo, retornando um conjunto de pacotes
referentes à aquisição. O servidor codifica a informação e a retorna ao
usuário via porta 443. Sendo assim, o usuário tem acesso a toda a infor-
mação que necessita. Tal prática não é ilegal caso o fluxo de conteúdo
esteja de acordo com as normas da instituição. Observação O Bloqueador de pop-ups está ativado por padrão. Você
precisará ativá-lo apenas se estiver desativado.
O SSH faz parte da suíte de protocolos TCP/IP que torna segura a
administração remota.
FTP (File Transfer Protocol) Fazer abrir uma janela do tipo “pop up” sem identificação, solicitando
dados confidenciais que são fornecidos pelo usuário por julgar que a
Significado: Protocolo usado para a transferência de arquivos. Sem-
janela “pop up” enviará os dados ao domínio da instituição segura, quando
pre que você transporta um programa de um computador na Internet para
na verdade ela foi aberta a partir de código gerado por terceiros.
o seu, você está utilizando este protocolo. Muitos programas de navega-
ção, como o Netscape e o Explorer, permitem que você faça FTP direta- A partir da versão 7 do IE isso já não mais pode ocorrer já que toda
mente deles, em precisar de um outro programa. janela, “pop up” ou não, apresenta obrigatoriamente uma barra de endere-
ços onde consta o domínio a partir de onde foi gerada (Veja na Figura a
FTP - File Transfer Protocol. Esse é o protocolo usado na Internet pa-
barra de endereços na janela “pop up”).
ra transferência de arquivos entre dois computadores (cliente e servidor)
conectados à Internet. Como desativar a ferramanta anti- popup no Windows XP
FTP server - Servidor de FTP. Computador que tem arquivos de 1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em In-
software acessiveis atraves de programas que usem o protocolo de ternet Explorer.
transferencia de ficheiros, FTP. 2. No menu Ferramentas, aponte para - Desligarr bloqueador de
Você pode encontrar uma variedade incrível de programas disponíveis janelas pop-up
na Internet, via FTP. Existem softwares gratuitos, shareware (o shareware COOKIES
pode ser testado gratuitamente e registrado mediante uma pequena taxa) Um cookie é um arquivo de texto muito pequeno, armazenado em sua
e pagos que você pode transportar para o seu computador. maquina (com a sua permissão) por um Servidor de páginas Web. Há dois
Grandes empresas como a Microsoft também distribuem alguns pro- tipos de cookie: um é armazenado permanentemente no disco rígido e o
gramas gratuitamente por FTP. outro é armazenado temporariamente na memória. Os web sites geralmen-
te utilizam este último, chamado cookie de sessão e ele é armazenado
apenas enquanto você estiver o usando. Não há perigo de um cookie ser
CONCEITOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA. executado como código ou transmitir vírus, ele é exclusivamente seu e só
Tipos de programas disponíveis na Internet pode ser lido pelo servidor que o forneceu.
• Shareware: É distribuído livremente, você pode copiá-lo para o seu Pelos procedimentos abaixo, você pode configurar seu browser para
computador e testá-lo, mas deve pagar uma certa quantia estipulada aceitar todos os cookies ou para alertá-lo sempre que um deles lhe for
pelo autor do programa, se quiser ficar com ele. Normalmente custam oferecido. Então você poderá decidir se irá aceitá-lo ou não.
menos que os programas comerciais, pois o dinheiro vai direto para o Para que mais eles são utilizados?
desenvolvedor. Compras online e registro de acesso são os motivos correntes de utili-
• Demos: São versões demonstrativas que não possuem todas as zação. Quando você faz compras via Internet, cookies são utilizados para
funções contidas no programa completo. criar uma memória temporária onde seus pedidos vão sendo registrados e
calculados. Se você tiver de desconectar do portal antes de terminar as
• Trials: Também são versões para testes, mas seu uso é restrito a um
compras, seus pedidos ficarão guardados até que você retorne ao site ou
determinado período. Depois dessa data, deixam de funcionar.
portal.
• Freeware: São programas gratuitos, que podem ser utilizados livre- Webmasters e desenvolvedores de portais costumam utilizar os coo-
mente. O autor continua detendo os direitos sobre o programa, embo- kies para coleta de informações. Eles podem dizer ao webmaster quantas
ra não receba nada por isso. visitas o seu portal recebeu, qual a frequência com que os usuários retor-
• Addware: O usuário usa o programa gratuitamente, mas fica rece- nam, que páginas eles visitam e de que eles gostam. Essas informações
bendo propaganda. ajudam a gerar páginas mais eficientes, que se adaptem melhor as prefe-
UPLOAD rências dos visitantes. Sua privacidade e segurança é mantida na utiliza-
ção de cookies temporários.

Informática 88 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Como configurar os cookies em seu computador • Garantia de confidencialidade;
1. Escolha Ferramentas e, em seguida, • Garantia de integridade dos dados;
2. Opções da Internet
• Garantia de unicidade da transação(única), impedindo sua replicação
3. Clique na guia Segurança indevida;
4. Selecione a área Internet ou Intranet, a depender da sua forma de • Garantia de autoria da transação;
acesso
5. Clique no botão "Nível personalizado"
• Defesa contra “carona”, ou seja, o processo em que um terceiro
intervém numa transação autêntica já estabelecida;
6. Ativar a opção "Permitir Cookies por sessão"
• Defesa contra a “indisponibilização forçada”;
Spam
Estes são alguns dos muitos motivos que nos trazem a preocupação
Spam é o termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que
com a segurança, assim tornando-os o objetivo de uma luta intensa para
geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Quando o
se ter a tão imaginada segurança da informação.
conteúdo é exclusivamente comercial, este tipo de mensagem também é
referenciada como UCE (do inglês Unsolicited Commercial E-mail). Por que devo me preocupar com a segurança do meu computa-
dor?
Quais são os problemas que o spam pode causar para um usuário da
Internet? Computadores domésticos são utilizados para realizar inúmeras tare-
fas, tais como: transações financeiras, sejam elas bancárias ou mesmo
Os usuários do serviço de correio eletrônico podem ser afetados de
compra de produtos e serviços; comunicação, por exemplo, através de e-
diversas formas. Alguns exemplos são:
mails; armazenamento de dados, sejam eles pessoais ou comerciais, etc.
Não recebimento de e-mails. Boa parte dos provedores de Internet li-
É importante que você se preocupe com a segurança de seu compu-
mita o tamanho da caixa postal do usuário no seu servidor. Caso o número
tador, pois você, provavelmente, não gostaria que:
de spams recebidos seja muito grande o usuário corre o risco de ter sua
caixa postal lotada com mensagens não solicitadas. Se isto ocorrer, o • suas senhas e números de cartões de crédito fossem furtados e
usuário não conseguirá mais receber e-mails e, até que possa liberar utilizados por terceiros;
espaço em sua caixa postal, todas as mensagens recebidas serão devol- • sua conta de acesso a Internet fosse utilizada por alguém não autori-
vidas ao remetente. O usuário também pode deixar de receber e-mails em zado;
casos onde estejam sendo utilizadas regras anti-spam ineficientes, por
exemplo, classificando como spam mensagens legítimas. • seus dados pessoais, ou até mesmo comerciais, fossem alterados,
destruídos ou visualizados por terceiros;
Gasto desnecessário de tempo. Para cada spam recebido, o usuário
necessita gastar um determinado tempo para ler, identificar o e-mail como • seu computador deixasse de funcionar, por ter sido comprometido e
spam e removê-lo da caixa postal. arquivos essenciais do sistema terem sido apagados, etc
Aumento de custos. Independentemente do tipo de acesso a Internet Engenharia Social
utilizado, quem paga a conta pelo envio do spam é quem o recebe. Por Nos ataques de engenharia social, normalmente, o atacante se faz
exemplo, para um usuário que utiliza acesso discado a Internet, cada passar por outra pessoa e utiliza meios, como uma ligação telefônica ou e-
spam representa alguns segundos a mais de ligação que ele estará pa- mail, para persuadir o usuário a fornecer informações ou realizar determi-
gando. nadas ações. Exemplos destas ações são: executar um programa, acessar
Perda de produtividade. Para quem utiliza o e-mail como uma ferra- uma página falsa de comércio eletrônico ou Internet Banking através de
menta de trabalho, o recebimento de spams aumenta o tempo dedicado à um link em um e-mail ou em uma página, etc.
tarefa de leitura de e-mails, além de existir a chance de mensagens impor- Como me protejo deste tipo de abordagem?
tantes não serem lidas, serem lidas com atraso ou apagadas por engano. Em casos de engenharia social o bom senso é essencial. Fique atento
Conteúdo impróprio ou ofensivo. Como a maior parte dos spams são para qualquer abordagem, seja via telefone, seja através de um e-mail,
enviados para conjuntos aleatórios de endereços de e-mail, é bem prová- onde uma pessoa (em muitos casos falando em nome de uma instituição)
vel que o usuário receba mensagens com conteúdo que julgue impróprio solicita informações (principalmente confidenciais) a seu respeito.
ou ofensivo. Procure não fornecer muita informação e não forneça, sob hipótese
Prejuízos financeiros causados por fraude. O spam tem sido ampla- alguma, informações sensíveis, como senhas ou números de cartões de
mente utilizado como veículo para disseminar esquemas fraudulentos, que crédito.
tentam induzir o usuário a acessar páginas clonadas de instituições finan- Nestes casos e nos casos em que receber mensagens, procurando
ceiras ou a instalar programas maliciosos projetados para furtar dados lhe induzir a executar programas ou clicar em um link contido em um e-
pessoais e financeiros. Este tipo de spam é conhecido como phi- mail ou página Web, é extremamente importante que você, antes de
shing/scam (Fraudes na Internet). O usuário pode sofrer grandes prejuízos realizar qualquer ação, procure identificar e entrar em contato com a
financeiros, caso forneça as informações ou execute as instruções solicita- instituição envolvida, para certificar-se sobre o caso.
das neste tipo de mensagem fraudulenta.
Mensagens que contêm links para programas maliciosos
Como fazer para filtrar os e-mails de modo a barrar o recebimento
Você recebe uma mensagem por e-mail ou via serviço de troca instan-
de spams
tânea de mensagens, onde o texto procura atrair sua atenção, seja por
Existem basicamente dois tipos de software que podem ser utilizados curiosidade, por caridade, pela possibilidade de obter alguma vantagem
para barrar spams: aqueles que são colocados nos servidores, e que (normalmente financeira), entre outras. O texto da mensagem também
filtram os e-mails antes que cheguem até o usuário, e aqueles que são pode indicar que a não execução dos procedimentos descritos acarretarão
instalados nos computadores dos usuários, que filtram os e-mails com consequências mais sérias, como, por exemplo, a inclusão do seu nome
base em regras individuais de cada usuário. no SPC/SERASA, o cancelamento de um cadastro, da sua conta bancária
Conceitos de segurança e proteção ou do seu cartão de crédito, etc. A mensagem, então, procura induzí-lo a
Importância da Preocupação com a Segurança. clicar em um link, para baixar e abrir/executar um arquivo.
Apesar de muitas pessoas não se preocuparem com a segurança Risco: ao clicar no link, será apresentada uma janela, solicitando que
de seu computador, há também grandes empresas e comércio que você salve o arquivo. Depois de salvo, se você abrí-lo ou executá-lo, será
não se preocupam com a segurança do usuário como, por exemplo, instalado um programa malicioso (malware) em seu computador, por
em uma compra on-line, transações de Internet banking e outros. Mas exemplo, um cavalo de tróia ou outro tipo de spyware, projetado para furtar
porquê se preocupar com a segurança da informação? A resposta é seus dados pessoais e financeiros, como senhas bancárias ou números de
simples, sendo itens básicos como: cartões de crédito2. Caso o seu programa leitor de e-mails esteja configu-
rado para exibir mensagens em HTML, a janela solicitando que você salve
• Garantia de identidade dos sistemas participantes de uma transação; o arquivo poderá aparecer automaticamente, sem que você clique no link.

Informática 89 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Ainda existe a possibilidade do arquivo/programa malicioso ser baixa- oInternet Explorer 7, a nona versão do navegador também traz drásticas
do e executado no computador automaticamente, ou seja, sem a sua mudanças em sua interface, optando por uma aparência minimalista,
intervenção, caso seu programa leitor de e-mails possua vulnerabilidades. privilegiando o espaço para exibição das páginas da web.
Esse tipo de programa malicioso pode utilizar diversas formas para Novidades
furtar dados de um usuário, dentre elas: capturar teclas digitadas no tecla- Novos recursos
do; capturar a posição do cursor e a tela ou regiões da tela, no momento
• Design simplificado;
em que o mouse é clicado; sobrepor a janela do browser do usuário com
uma janela falsa, onde os dados serão inseridos; ou espionar o teclado do • Sites Fixos;
usuário através da Webcam (caso o usuário a possua e ela esteja aponta- • Exibir e acompanhar downloads;
da para o teclado). • Guias avançadas;
Como identificar: seguem algumas dicas para identificar este tipo de
• Página Nova Guia;
mensagem fraudulenta:
• Pesquisa na barra de endereços;
• leia atentamente a mensagem. Normalmente, ela conterá diversos
erros gramaticais e de ortografia; • Barra de Notificação;
• Supervisor de Desempenho de Complementos;
• os fraudadores utilizam técnicas para ofuscar o real link para o arquivo
malicioso, apresentando o que parece ser um link relacionado à insti- • Aceleração de hardware;
tuição mencionada na mensagem. Ao passar o cursor do mouse sobre • Antivírus (Somente da internet.)
o link, será possível ver o real endereço do arquivo malicioso na barra Design simplificado
de status do programa leitor de e-mails, ou browser, caso esteja atua-
lizado e não possua vulnerabilidades. Normalmente, este link será di- Nesta versão o Internet Explorer 9 esta com uma interface de usuário
ferente do apresentado na mensagem; qualquer extensão pode ser mais compacta. A maioria das funções da barra de comandos, (Imprimir ou
utilizada nos nomes dos arquivos maliciosos, mas fique particularmen- Zoom), podem agora ser acessadas com apenas um clique no botão de
te atento aos arquivos com extensões ".exe", ".zip" e ".scr", pois estas Ferramentas. Os favoritos estão agora em um único botão na tela
são as mais utilizadas. Outras extensões frequentemente utilizadas principal. Trazendo nesta versão uma melhor clareza/limpeza vizual.
por fraudadores são ".com", ".rar" e ".dll"; fique atento às mensagens Ficando desta forma somente os botões principais na estrutura principal.
que solicitam a instalação/execução de qualquer tipo de arqui- Esta forma de exibição mais limpa foi inicialmente adotado pelo
vo/programa; acesse a página da instituição que supostamente envi- navegador Google Chrome.
ou a mensagem, e procure por informações relacionadas com a men- Sites Fixos
sagem que você recebeu. Em muitos casos, você vai observar que Ao visitar determinadas páginas da Web com frequência, o recurso
não é política da instituição enviar e-mails para usuários da Internet, Sites Fixos permite que elas sejam acessadas diretamente na barra de
de forma indiscriminada, principalmente contendo arquivos anexados. tarefas da área de trabalho do Windows 7.
Recomendações: Exibir e acompanhar downloads
No caso de mensagem recebida por e-mail, o remetente nunca deve A caixa de diálogo Exibir Downloads é um novo recurso que mantém a
ser utilizado como parâmetro para atestar a veracidade de uma mensa- lista dinâmica dos arquivos baixados. Podendo agora o navegador emitir
gem, pois pode ser facilmente forjado pelos fraudadores; se você ainda um aviso, caso desconfie que o download seja mal-intencionado. Nesta
tiver alguma dúvida e acreditar que a mensagem pode ser verdadeira, janela de download, foi introduzido o recurso que permite pausar e reiniciar
entre em contato com a instituição para certificar-se sobre o caso, antes de um download inacabado. Esta lista mostra também onde encontrar no
enviar qualquer dado, principalmente informações sensíveis, como senhas computador os arquivos baixados. A lista pode ser limpa a qualquer
e números de cartões de crédito. momento, porém os arquivos permanecem no computador no local
Como verificar se a conexão é segura prédefinido. Este local é definido nas configurações do navegador. Vale
Existem pelo menos dois itens que podem ser visualizados na janela ressaltar que tal recurso foi inicialmente implementado pelo Firefox,
do seu browser, e que significam que as informações transmitidas entre o embutido no Google Chrome e agora disponível também no Internet
browser e o site visitado estão sendo criptografadas. Explorer.
O primeiro pode ser visualizado no local onde o endereço do site é di- Guias avançadas
gitado. O endereço deve começar com https:// (diferente do http:// nas A navegação por guias, proporciona uma melhor movimentação entre
conexões normais), onde o s antes do sinal de dois-pontos indica que o várias páginas da Web. Com este recurso, é possível navegar em diversas
endereço em questão é de um site com conexão segura e, portanto, os páginas simultaneamente. As guias também são destacáveis. Permitindo
dados serão criptografados antes de serem enviados. A figura abaixo assim que, ao arrastar uma guia, uma nova instância do navegador abra-
apresenta o primeiro item, indicando uma conexão segura, observado nos se com a guia arrastada. O mesmo terá uma função de Ajuste. Está
browsers Firefox e Internet Explorer, respectivamente. organizará as janelas lado-a-lado. Assim sendo, o navegador se auto-
ajustará conforme a resolução do monitor. As guias também serão
codificadas por cores, mostrando assim, quais páginas abertas estão
relacionadas umas às outras (tal recurso promete uma melhor praticidade
visual e de navegação).
Página Nova Guia
Alguns browsers podem incluir outros sinais na barra de digitação do O novo design da página Nova Guia exibe os sites que foram visitados
endereço do site, que indicam que a conexão é segura. No Firefox, por frequentemente. Codificando as guias por cores, o navegador prometendo
exemplo, o local onde o endereço do site é digitado muda de cor, ficando melhor a usabilidade. Uma barra indicadora também mostra a frequência
amarelo, e apresenta um cadeado fechado do lado direito. de visitas em cada site. Permitindo ao usuário remover ou ocultar sites por
ele visitado. É o mesmo processo da limpeza de cache.
Pesquisa na barra de endereços
Internet Explorer 9
Nesta versão é possível pesquisar diretamente na barra de endereços.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Se digitar o endereço de um site, irá diretamente ao site desejado. Se
O Windows Internet Explorer 9 (abreviado IE9) é a nona versão digitar um termo de pesquisa ou endereço incompleto, se iniciará uma
do navegador Internet Explorer criado e fabricado pela Microsoft. Ele é o pesquisa usando o mecanismo de pesquisa padrão selecionado. Ao digitar
sucessor do Internet Explorer 8. poderá também receber sugestões do próprio recurso.
O Internet Explorer 9 foi lançado em fase final em 14 de
Março de 2011, sendo disponibilizado paraWindows Vista (32/64-bit)
e Windows 7 (32/64-bit). em 93 idiomas. Assim como ocorreu com

Informática 90 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Barra de Notificação Organizer, do NetManage ECCO, do Starfish SideKick, do Symantec ACT,
A Barra de Notificação aparecerá na parte inferior do Internet Explorer assim como a sincronização com os principais PDAs, como o 3Com Palm
fornece informações importantes de status, mas não o forçará a clicar em Pilot.
uma série de mensagens para poder continuar navegando. Diferenças entre Microsoft Outlook e o Outlook Express
Supervisor de Desempenho de Complementos Para decidir entre qual programa atende melhor às suas
Os complementos, como as barras de ferramentas e plugins podem necessidades, entre o Outlook Express e o Outlook, os usuários e as
aprimorar a experiência de navegação, mas também podem torná-la lenta. empresas devem basear sua decisão de uso nos seguintes critérios:
O Supervisor de Desempenho de Complementos informa se um Outlook Express
complemento está afetando negativamente o desempenho do navegador e Escolha o Outlook Express se:
permite que o desabilite ou o remova por completo.
 Você necessitar apenas das funcionalidades de email e de grupo de
Aceleração de hardware notícias (para versões do Windows posteriores ao Microsoft Windows
Este novo recurso do Internet Explorer usará a potência do 95, versões do Windows anteriores ao Microsoft Windows 95,
processador gráfico presente no computador (conhecido como GPU)[6], plataformas Macintosh e UNIX).
para lidar com tarefas carregadas de elementos gráficos, como streaming  Você usar ou planejar usar o Office 98 para Macintosh e quiser se
de vídeo ou jogos online. Ao usar o GPU, o Internet Explorer dividirá o beneficiar da integração do Outlook Express com esta versão do
processamento da página entre o GPU e a CPU. Desta forma, promete um conjunto do Office.
aumento significativo na montagem e exibição do conteudo em relações às
suas versões anteriores. Outlook
Versões Escolha o Outlook se:
O Internet Explorer 9 Beta, foi a primeira versão pública a ser lançada  Você necessita de funcionalidades de email e de grupo de discussão
em 15 de Setembro de 2010. O Internet Explorer 9 Release Candidate, foi com base em padrões avançados de Internet.
a segunda versão pública a ser lançado em 10 de Fevereiro e a versão  Você necessita de calendários pessoais, agendamento de grupo e
final foi lançada dia 14 de março de 2011. gerenciamento de tarefas e de contatos.
Microsoft Outlook  Você necessita de calendário e emails integrados, clientes de diversas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. plataformas para versões do Windows posteriores ao Microsoft
Windows 95, versões do Windows anteriores ao Microsoft Windows
Microsoft Outlook é um cliente de e-mail, integrante do Microsoft
95, e plataformas Macintosh.
Office. Diferentemente do Outlook Express, que é usado basicamente para
receber e enviar e-mail, o Microsoft Outlook além das funções dee-mail,  Você pode usar ou planeja usar o Office 97, o Office 2000, o Office
ele é um calendário completo, onde você pode agendar seus XP, Office 2003 ou o Exchange Server e quiser se beneficiar da
compromissos diários, semanais e mensais. Ele traz também um rico integração do Outlook com esta versão do conjunto do Office e da
gerenciador de contatos, onde você pode além de cadastrar o nome e integração com o Exchange Server.
email de seus contatos, todas as informações relevantes sobre os  Você necessita de capacidades de colaboração em tempo de
mesmos, como endereço, telefones, Ramo de atividade, detalhes sobre execução e em tempo de criação robustos e integrados.
emprego, Apelido, etc. Oferece também um Gerenciador de tarefas, as No Outlook 2010, a faixa de opções substituiu os menus antigos da
quais você pode organizar em forma de lista, com todos os detalhes sobre janela principal do Outlook, e você pode ainda personalizá-la para incluir
determinada atividade a ser realizada. Conta ainda com um campo de guias que combinem melhor com seu estilo de trabalho.
anotações, onde ele simula aqueles post-its, papeis amarelos pequenos
Rede social
autoadesivos. Utilizado geralmente no sistema operacional Windows.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Principais características
Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas
O Outlook é o principal cliente de mensagens e colaboração da
ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que
Microsoft. É uma aplicação autônoma integrada ao Microsoft Office e
partilham valores e objetivos comuns. Uma das características
ao Exchange Server. O Outlook também fornece desempenho e
fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade,
integração com o Internet Explorer. A integração completa de emails,
possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os
calendário e gerenciamento de contatos faz do Outlook o cliente perfeito
participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de
para muitos usuários comerciais,
estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua
O Outlook ajuda você a encontrar e organizar informações para que força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."
se possa trabalhar sem falhas com aplicativos do Office. Isto ajuda você a
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e
se comunicar e compartilhar informações de maneira mais eficiente.
porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as
As Regras da Caixa de Entrada possibilitam que você filtre e organize pessoas se dá através da identidade. "Os limites das redes não são limites
suas mensagens de email. Com o Outlook, você pode se integrar e de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas
gerenciar mensagens de diversas contas de email, calendários pessoais e um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é
de grupos, contatos e tarefas. permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações."
Ao usar o Outlook com o Exchange Server, é possível usar o As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por
compartilhamento de informações de grupo de trabalho e comunicações exemplo, redes de relacionamentos (facebook, orkut, myspace, twitter),
de fluxo de trabalho, agendamento do grupo, pastas públicas, formulários redes profissionais (LinkedIn), redes comunitárias (redes sociais em
e conectividade aperfeiçoada com a Internet. bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a
O Outlook foi feito para ser usado com a Internet (SMTP, POP3 e forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os
IMAP4), Exchange Server ou qualquer outro sistema de comunicações indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor
com base nos padrões e que dêem suporte a MAPI (Messaging que os indivíduos obtêm da rede social.
Application Programming Interface), incluindo correio de voz. O Outlook As redes sociais tem adquirido importância crescente na sociedade
tem base em padrões da Internet e dá suporte aos padrões atuais mais moderna. São caracterizadas primariamente pela autogeração de seu
importantes de email, notícias e diretórios, incluindo LDAP, MHTML, desenho, pela sua horizontalidade e sua descentralização.
NNTP, MIME e S/MIME, vCalendar, vCard, iCalendar e suporte total para
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o
mensagens em HTML.
compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços
O Outlook também oferece as mesmas ferramentas de importação em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes
oferecidas pelo Outlook Express. Isto facilita a migração a partir de outros sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da
clientes de email e oferece uma migração posterior a partir do Microsoft Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e
Mail, do Microsoft Schedule+ 1.0, do Microsoft Schedule+ 7.0, do Lotus mobilização social.

Informática 91 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Mozilla Firefox é um navegador livre e multi-plataforma desenvolvido (E) roteador e switch.
pelaMozilla Foundation (em português: Fundação Mozilla) com ajuda de
centenas de colaboradores. A intenção da fundação é desenvolver um 5. Um programa completamente gratuito que permite visualizar e interagir
navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível. Baseado no com o desktop de um computador em qualquer parte do mundo denomina-
componente de navegação da Mozilla Suite (continuada pela comunidade se
como Seamonkey), o Firefox tornou-se o objetivo principal da Mozilla (A) MSN.
Foundation.8 Anteriormente o navegador juntamente com o Mozilla Thun- (B) VNC.
derbird, outro produto da Mozilla Foundation eram os destaques da mes- (C) BROWSER.
ma. Cerca de 40% do código do programa foi totalmente escrito por volun- (D) BOOT.
tários. (E) CHAT.
Antes do lançamento da versão primeira 1.0, em 9 de novem- 6. Durante a elaboração de um documento no editor de textos MS-Word,
bro de 2004,1 o Firefox havia sido aclamado pelo si- um Agente deparou-se com a necessidade de criar uma tabela que ocupa-
te americano Forbes.10 Com mais de 25 milhões de transferências nos va mais de uma página, onde algumas células (intersecções de linhas e
primeiros 99 dias após o lançamento, o Firefox se tornou uma das aplica- colunas) continham valores. Entretanto, esses valores deveriam ser totali-
ções em código-livre mais usadas por usuários domésticos.11 A marca de zados na vertical (por coluna), porém, no sentido horizontal, um valor
50 milhões de transferências foi atingida em 29 de abril de 2005, aproxi- médio de cada linha era exigido. Nessas circunstâncias, visando à execu-
madamente 6 meses após o lançamento da versão 1.0. Em 26 de ju- ção dos cálculos automaticamente, o Agente optou, acertadamente, por
lho de 2005, o Firefox alcançou os 75 milhões de transferências, e a 19 de elaborar a tabela no
outubro de 2005 alcançou os 100 milhões de transferências, antes de (A) MS-Excel e depois importá-la no editor de textos pelo menu Editar,
completar o primeiro ano da versão 1.0.12 Obtendo cerca de 17.000 utilizando as funções apropriadas do MS-Word.
complementos disponíveis em 26 de julho de 2012 os add-ons haviam (B) MS-Excel e depois importá-la no editor de textos pelo menu Tabela,
ultrapassado a marca de 3 bilhões de downloads.1 13 utilizando as funções apropriadas do MS-Word.
O Firefox destaca-se como alternativa ao Microsoft Internet Explorer e (C) MS-Excel e depois importá-la no editor de textos pelo menu Arquivo,
reativou a chamada Guerra dos Navegadores. utilizando as funções apropriadas do MS-Word.
(D) próprio MS-Word, utilizando as funções apropriadas disponíveis no
Segundo o StatCounter, atualmente cerca de 20,01% de todos os u- menu Ferramentas do editor de textos.
suários da Internet do mundo utilizam o Firefox, sendo o terceiro navega- (E) próprio MS-Word, utilizando as funções apropriadas disponíveis no
dor mais utilizado no mundo, atrás do Google Chrome que aparece com menu Tabela do editor de textos.
42,68% dos usuários, e do Internet Explorer que aparece com 25,44%.O
navegador tem tido sucesso particular na Indonésia, Alemanha e Polónia, 7. No MS-Word, ao marcar uma parte desejada de um texto e
onde ele é o navegador mais popular com 58%, 45% e 44% do mercado (A) optar pela cópia, o objetivo é fazer a cópia de formatos de caractere e
de participação, respectivamente. parágrafo, somente.
(B) optar pelo recorte, o objetivo é fazer a cópia de formatos de caractere e
parágrafo, somente.
(C) optar pelo recorte, o objetivo é fazer a cópia do conteúdo do texto e/ou
INFORMÁTICA marcadores, somente.
Professor: Alisson Cleiton (D) pressionar o ícone Pincel, o objetivo é fazer a cópia de formatos de
http://www.alissoncleiton.com.br/arquivos_material/a8c722f9fb121ded caractere e/ou parágrafo, somente.
24c5df0bc9cac04d.pdf (E) pressionar o ícone Pincel, o objetivo é fazer a cópia do conteúdo de
1. Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica texto do parágrafo e/ou marcadores, somente.
Excel 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar
(A) a primeira célula da primeira linha, apenas. 8. Em uma planilha MS-Excel, um Agente digitou o conteúdo abaixo:
(B) a primeira célula da segunda linha, apenas.
(C) a primeira célula da primeira linha ou a primeira linha.
(D) a primeira célula da segunda linha ou a segunda linha.
(E) somente as células com conteúdos de título, apenas.

2. A formatação de um parágrafo que deve terminar avançando até 1 cm


dentro da margem direita de um documento Word 2003 exige a especifica-
ção
(A) do Deslocamento em -1 cm (menos 1) a partir da margem direita.
(B) do Deslocamento em +1 cm (mais 1) a partir da margem direita.
(C) do Deslocamento em +1 cm (mais 1) a partir da margem esquerda. O valor da célula C1 e os valores da célula C2 e C3, após arrastar a célula
(D) da medida +1 cm (mais 1) no recuo Direito. C1 pela alça de preenchimento para C2 e C3, serão
(E) da medida -1 cm (menos 1) no recuo Direito. (A) 7, 9 e 11
(B) 7, 8 e 9
3. Os cartões de memória, pendrives, memórias de câmeras e de smart- (C) 7, 10 e 11
phones, em geral, utilizam para armazenar dados uma memória do tipo (D) 9, 10 e 11
(A) FLASH. (E) 9, 9 e 9
(B) RAM.
(C) ROM. 9. Considere a planilha abaixo elaborada no MS-Excel:
(D) SRAM.
(E) STICK.

4. Contêm apenas dispositivos de conexão com a Internet que não possu-


em mecanismos físicos de proteção, deixando vulnerável o computador
que possui a conexão, caso o compartilhamento esteja habilitado:
(A) hub, roteador e switch.
(B) hub, roteador e cabo cross-over.
(C) hub, switch e cabo cross-over.
(D) roteador, switch e cabo cross-over.

Informática 92 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
15. Um Agente foi acionado para estudar a respeito dos conceitos de
certificação digital. Após alguma leitura, ele descobriu que NÃO tinha
relação direta com o assunto o uso de
(A) chave pública.
(B) criptografia.
(C) assinatura digital.
(D) chave privada.
(E) assinatura eletrônica.

16. A área para aplicação de um cabeçalho em um documento MS Word


deve levar em consideração, sem qualquer pré-definição de valores, as
medidas da
O conteúdo da célula C1 foi obtido pela fórmula =A$1*$B$1 apresentando, (A) altura do cabeçalho igual à distância da borda somada à margem
inicialmente, o resultado 10. Caso todas as células, com exceção da C1, superior.
tenham seu conteúdo multiplicado por 8, o resultado da ação de arrastar a (B) margem superior igual à distância da borda somada à altura do cabe-
célula C1 pela alça de preenchimento para as células C2 e C3 será çalho.
(A) valor de C2 maior que C1 e valor de C3 maior que C2. (C) margem superior somada à distância da borda, mais a altura do cabe-
(B) valor de C2 menor que C1 e valor de C3 menor que C2. çalho.
(C) valores e fórmulas em C2 e C3 idênticos aos de C1. (D) distância da borda igual à margem superior.
(D) valores iguais, porém fórmulas diferentes nas células C1, C2 e C3. (E) altura do cabeçalho igual à margem superior.
(E) valor de C2 igual ao de C1 porém menor que o de C3.
17. NÃO se trata de uma opção de alinhamento da tabulação de parágra-
10. No Windows XP (edição doméstica), o uso da Lente de aumento da fos no MS Word:
Microsoft é objeto de (A) Direito.
(A) acessibilidade. (B) Centralizado.
(B) gerenciamento de dispositivos. (C) Esquerdo.
(C) gerenciamento de impressoras. (D) Justificado.
(D) configuração de formatos de dados regionais. (E) Decimal.
(E) configuração das propriedades de teclado.
18. Selecionando-se as linhas 3 e 4 de uma planilha MS Excel existente e
11. Pressionando o botão direito (destro) do mouse em um espaço vazio clicando-se na opção Linhas do menu Inserir, ocorrerá a inserção de
do desktop do Windows XP (edição doméstica) e selecionando Proprieda- (A) uma linha em branco, na posição de linha 3, sobrepondo a linha 3
des, será exibida uma janela com abas tais como Área de Trabalho e existente.
Configurações. Entre outras, será exibida também a aba (B) uma linha em branco, na posição de linha 5, sobrepondo a linha 5
(A) Ferramentas administrativas. existente.
(B) Opções de pasta. (C) uma linha em branco, na posição de linha 5, deslocando as linhas
(C) Propriedades de vídeo. existentes em uma linha para baixo.
(D) Painel de controle. (D) duas linhas em branco, nas posições de linha 3 e 4, sobrepondo as
(E) Tarefas agendadas. linhas 3 e 4 existentes.
(E) duas linhas em branco, nas posições de linha 3 e 4, deslocando as
12. A boa refrigeração de um processador geralmente é obtida mediante linhas existentes em duas linhas para baixo.
(A) a execução do boot proveniente de uma unidade periférica.
(B) a instalação de uma placa-mãe compacta. 19. Para imprimir títulos de colunas em todas as páginas impressas de
(C) a adequada distribuição da memória. uma planilha MS Excel deve-se selecionar as linhas de título na guia
(D) o uso de um cooler. (A) Planilha do menu Exibir.
(E) o aumento do clock. (B) Cabeçalho/rodapé do menu Exibir.
(C) Planilha da janela Configurar página.
13. Na Web, a ligação entre conjuntos de informação na forma de docu- (D) Página da janela Configurar página.
mentos, textos, palavras, vídeos, imagens ou sons por meio de links, é (E) Cabeçalho/rodapé da janela Configurar página.
uma aplicação das propriedades
(A) do protocolo TCP. 20. No MS Windows XP, se um arquivo for arrastado pelo mouse, pressio-
(B) dos hipertextos. nando-se simultaneamente a tecla SHIFT, será
(C) dos conectores de rede. (A) movido o arquivo para a pasta de destino, se as pastas de origem e
(D) dos modems. destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unidades dife-
(E) das linhas telefônicas. rentes.
(B) movido o arquivo para a pasta de destino, se as pastas de origem e
14. Nos primórdios da Internet, a interação entre os usuários e os conteú- destino estiverem apenas em unidades diferentes.
dos virtuais disponibilizados nessa rede era dificultada pela não existência (C) copiado o arquivo na pasta de destino, se as pastas de origem e
de ferramentas práticas que permitissem sua exploração, bem como a destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unidades dife-
visualização amigável das páginas da Web. Com o advento e o aperfeiço- rentes.
amento de programas de computador que basicamente eliminaram essa (D) copiado o arquivo na pasta de destino, se as pastas de origem e
dificuldade, os serviços e as aplicações que puderam ser colocados à destino estiverem apenas em unidades diferentes.
disposição dos usuários, iniciaram uma era revolucionária, popularizando (E) criado na pasta de destino um atalho para o arquivo, se as pastas de
o uso da Internet. Segundo o texto, a eliminação da dificuldade que auxili- origem e destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unida-
ou na popularização da Internet foi des diferentes.
(A) o uso de navegadores.
(B) o surgimento de provedores de acesso. 21. Considere os seguintes motivos que levaram diversas instituições
(C) o aumento de linhas da rede. financeiras a utilizar teclados virtuais nas páginas da Internet:
(D) o surgimento de provedores de conteúdo. I. facilitar a inserção dos dados das senhas apenas com o uso do mouse.
(E) a disponibilização de serviços de banda larga. II. a existência de programas capazes de capturar e armazenar as teclas
digitadas pelo usuário no teclado de um computador.

Informática 93 A Opção Certa Para a Sua Realização


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III. possibilitar a ampliação dos dados do teclado para o uso de deficientes (D) largura da coluna e do comprimento do conteúdo da célula, apenas.
visuais. (E) largura da coluna, do comprimento do conteúdo da célula e da mescla-
Está correto o que se afirma em gem da célula.
(A) I, apenas.
(B) II, apenas. 29. Em uma classificação crescente, o MS Excel usa a ordem a seguir:
(C) III, apenas. (A) Células vazias, valores lógicos, textos, datas e números.
(D) II e III, apenas. (B) Células vazias, textos, valores lógicos, datas e números.
(E) I, II e III. (C) Números, valores lógicos, datas, textos e células vazias.
(D) Números, datas, valores lógicos, textos e células vazias.
22. O aplicativo equivalente ao MS-Excel é o BrOffice.org (E) Números, datas, textos, valores lógicos e células vazias.
(A) Math.
(B) Writer. 30. O sistema operacional Windows, 2000 ou XP, pode reconhecer
(C) Calc. (A) o sistema de arquivo FAT, somente.
(D) Base. (B) o sistema de arquivo FAT32, somente.
(E) Draw. (C) o sistema de arquivo NTFS, somente.
(D) os sistemas de arquivo FAT32 e NTFS, somente.
23. A formatação no MS-Word (menu Formatar) inclui, entre outras, as (E) os sistemas de arquivo FAT, FAT32 e NTFS.
opções
(A) Parágrafo; Fonte; Colunas; e Molduras. 31. No Calc, a célula A1 contém a fórmula =30+B1 e a célula B1 contém o
(B) Parágrafo; Fonte; Data e hora; e Legenda. valor 8. Todas as demais células estão vazias. Ao arrastar a alça de pre-
(C) Referência cruzada; Parágrafo; Maiúsculas e minúsculas; e Estilo. enchimento da célula A1 para A2, o valor de A2 será igual a
(D) Cabeçalho e rodapé; Régua; Barra de ferramentas; e Marcadores e (A) 38
numeração. (B) 30
(E) Barra de ferramentas; Marcadores e numeração; Referência cruzada; e (C) 22
Fonte. (D) 18
(E) 0
24. A placa de circuito de um micro onde ficam localizados o processador
e a memória RAM, principalmente, é a placa 32. O número 2.350.000 inserido em uma célula do Calc com o formato
(A) serial. Científico será exibido na célula como
(B) paralela. (A) 2,35E+006
(C) USB. (B) 2,35+E006
(D) de vídeo. (C) 2,35E006+
(E) mãe. (D) 0,235+E006
(E) 235E+006
25. O espaçamento entre as linhas de um parágrafo do MS Word, aumen-
tado em 100% a partir do espaçamento simples, é definido apenas pela 33. No Writer, o ícone utilizado para copiar a formatação do objeto ou do
opção texto selecionado e aplicá-la a outro objeto ou a outra seleção de
(A) Exatamente = 2 ou Duplo. texto é o
(B) Múltiplos =2 ou Duplo. (A) Localizar e substituir.
(C) Múltiplos =2 ou Exatamente =2. (B) Gallery.
(D) Pelo menos =2 ou Duplo. (C) Navegador.
(E) Duplo. (D) Pincel de estilo.
(E) Copiar e colar.
26. Para repetir uma linha de cabeçalho de uma tabela no início de cada
página do MS Word, deve-se, na janela “Propriedades da tabela”, assinalar OBJETIVO:
a referida opção na guia O Ministério Público do Governo Federal de um país deseja modernizar
(A) Tabela. seu ambiente tecnológico de informática.
(B) Página. Para tanto irá adquirir equipamentos de computação eletrônica avançados
(C) Linha. e redefinir seus sistemas de computação a fim de agilizar seus processos
(D) Cabeçalho. internos e também melhorar seu relacionamento com a sociedade.
(E) Dividir tabela. REQUISITOS PARA ATENDER AO OBJETIVO:
(Antes de responder às questões, analise cuidadosamente os requisitos a
27. Sobre cabeçalhos e rodapés aplicados no MS Word, considere: seguir, considerando que estas especificações podem ser adequadas ou
I. Em um documento com seções é possível inserir, alterar e remover não).
diferentes cabeçalhos e rodapés para cada seção. §1 º - Cadastros recebidos por intermédio de anexos de mensagens ele-
II. Em um documento é possível inserir um cabeçalho ou rodapé para trônicas deverão ser gravados em arquivos locais e identificados por
páginas ímpares e um cabeçalho ou rodapé diferente para páginas pares. ordem de assunto, data de recebimento e emitente, para facilitar sua
III. Os cabeçalhos e rodapés podem ser removidos da primeira página de localização nos computadores.
um documento. §2º - Todos os documentos eletrônicos oficiais deverão ser identificados
Está correto o que se afirma em com o timbre federal do Ministério que será capturado de um documento
(A) I, apenas. em papel e convertido para imagem digital.
(B) I, II e III. §3 º - A intranet será usada para acesso de toda a sociedade aos dados
(C) I e III, apenas. ministeriais e às pesquisas por palavra chave, bem como os diálogos
(D) II e III, apenas. eletrônicos serão feitos por ferramentas de chat.
(E) III, apenas. §4 º - Os documentos elaborados (digitados) no computador (textos) não
podem conter erros de sintaxe ou ortográficos.
28. Assinalar “Quebrar texto automaticamente” em Formatar Células de §5 º - Todas as planilhas eletrônicas produzidas deverão ter as colunas de
uma planilha MS Excel indica a possibilidade da quebra do texto em várias valores totalizadas de duas formas: total da coluna (somatório) e total
linhas, cujo número de linhas dentro da célula depende da acumulado linha a linha, quando o último valor acumulado deverá corres-
(A) largura da coluna, apenas. ponder ao somatório da coluna que acumular. Exemplo:
(B) mesclagem da célula, apenas.
(C) largura da coluna e da mesclagem da célula, apenas.

Informática 94 A Opção Certa Para a Sua Realização


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38. Considerando o ambiente Microsoft, o requisito especificado no §4 º
quer dizer ao funcionário que, para auxiliá-lo na tarefa de verificação e
correção, ele deve
(A) usar a configuração de página do editor de textos.
(B) acionar uma função específica do editor de textos.
(C) usar a ferramenta de edição do organizador de arquivos.
(D) usar a correção ortográfica do organizador de arquivos.
(E) acionar a formatação de página do editor de textos.

39. Uma determinação da diretoria de um órgão público obriga que a


segurança de zonas internet, intranet local, sites confiáveis e sites restritos
seja configurada no nível padrão para todas elas. O local apropriado para
configurar essa segurança de zona, no Internet Explorer, é na aba Segu-
rança
34. Considere os seguintes dispositivos:
(A) da opção Configurar página do menu Formatar.
I. impressora multifuncional;
(B) da opção Configurar página do menu Arquivo.
II. pen drive;
(C) das Opções da Internet do menu Editar.
III. scanner;
(D) das Opções da Internet do menu Ferramentas.
IV. impressora a laser.
(E) das Opções da Internet do menu Formatar.
Em relação à captura referenciada nos requisitos especificados no §2º, é
INCORRETO o uso do que consta SOMENTE em
40. O supervisor de um departamento solicitou a um funcionário que ele
(A) II.
fizesse uma lista de itens de hardware e de software que estavam em seu
(B) IV.
poder. O funcionário tinha em sua posse, além de uma CPU com Windows
(C) I e III.
XP, um hard disk, um pen drive onde tinha gravado o Windows Media
(D) II e IV.
Player, e uma unidade de CD-ROM. Na CPU ele tinha instalado também o
(E) I, III e IV.
MS-Word e a Calculadora do Windows. Nessa situação, na lista que o
funcionário fez corretamente constavam
35. Para atender aos requisitos especificados no §1º é preciso saber usar
(A) dois itens de hardware e três de software.
ferramentas de
(B) três itens de hardware e quatro de software.
(A) e-mail e que é possível organizar Pastas dentro de Pastas e Arquivos
(C) três itens de hardware e cinco de software.
dentro de Pastas.
(D) quatro itens de hardware e três de software.
(B) chat e que é possível organizar Pastas dentro de Pastas e Arquivos
(E) quatro itens de hardware e quatro de software.
dentro de Arquivos.
(C) browser e que é possível organizar Pastas dentro de Pastas, mas não
41. Prestam-se a cópias de segurança (backup)
Arquivos dentro de Pastas.
(A) quaisquer um destes: DVD; CD-ROM; disco rígido externo ou cópia
(D) e-mail e que é possível organizar Pastas dentro de Arquivos e Arquivos
externa, quando os dados são enviados para um provedor de serviços via
dentro de Pastas.
internet.
(E) busca e que é possível organizar Arquivos dentro de Pastas, mas não
(B) apenas estes: CD-ROM; disco rígido e cópia externa, quando os dados
Pastas dentro de Pastas.
são enviados para um provedor de serviços via internet.
(C) apenas estes: DVD, CD-ROM e disco rígido externo.
36. Considere os Quadros 1 e 2 abaixo e os requisitos especificados no
(D) apenas estes: CD-ROM e disco rígido externo.
§3º.
(E) apenas estes: DVD e CD-ROM.

42. Foi solicitado que, no editor de textos, fosse aplicado o Controle de


linhas órfãs/viúvas. Para tanto, esta opção pode ser habilitada na aba
Quebras de linha e de página, no menu/Opção
(A) Arquivo/Configurar página.
(B) Formatar/Parágrafo.
(C) Formatar/Tabulação.
(D) Exibir/Normal.
(E) Ferramentas/Estilo.

43. O chefe do departamento financeiro apresentou a um funcionário uma


Quanto ao uso das especificações dos requisitos, a relação apresentada planilha contendo o seguinte:
nos quadros é correta entre
(A) I-a - I-b - II-c.
(B) I-a - II-b - I-c.
(C) II-a - I-b - II-c.
(D) II-a - II-b - II-c.
(E) II-a - II-b - I-c.

37. Considere os dados da planilha eletrônica exemplificada no §5º. Está Em seguida solicitou ao funcionário que selecionasse as 6 células (de A1
correta a fórmula inserida em B3 e pronta para ser propagada para B4 e até C2) e propagasse o conteúdo selecionado para as 6 células seguintes
B5 se for igual a (de A3 até C4), arrastando a alça de preenchimento habilitada na borda
(A) =B3+A2. inferior direita de C2. Após essa operação, o respectivo resultado contido
(B) =B$2+A3. nas células C3 e C4 ficou
(C) =B2+A3. (A) 11 e 13.
(D) =B2+A2. (B) 13 e 15.
(E) =B2+A$3. (C) 15 e 19.
(D) 17 e 19.
(E) 17 e 21.

Informática 95 A Opção Certa Para a Sua Realização


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44. Os aplicativos abertos pelos usuários no Windows XP, que podem ser
alternados como janela ativa ou inativa, são apresentados na forma 52. Os dispositivos de rede de computadores que são interconectados
de física e logicamente para possibilitar o tráfego de informações pelas
(A) botões na barra de tarefas. redes compõem layouts denominados
(B) ícones na área de trabalho. (A) protocolos.
(C) opções no menu iniciar. (B) topologias.
(D) ferramentas no painel de controle. (C) roteamentos.
(E) ícones na área de notificação. (D) arquiteturas.
(E) cabeamento.
45. Um papel de parede pode ser aplicado no Windows XP por meio das
Propriedades de Vídeo na guia 53. Considere:
(A) Temas. I. Uma Intranet é uma rede pública e uma Extranet é uma rede privada.
(B) Aparência. II. O protocolo padrão da Internet é o TCP/IP.
(C) Área de trabalho. III. Os softwares plug-ins acrescentam funcionalidades aos navegadores
(D) Proteção de telas. da Internet.
(E) Configurações. Está correto o que se afirma em:
(A) I, II e III.
46. Estando o cursor em qualquer posição dentro do texto de um docu- (B) I, apenas.
mento Word, a função da tecla especial Home é movimentá-lo para o (C) I e III, apenas.
início (D) I e II, apenas.
(A) da tela. (E) II e III, apenas.
(B) da linha.
(C) da página. 54. O Windows permite a conexão com uma pasta de rede compartilhada
(D) do parágrafo. bem como a atribuição de uma letra de unidade à conexão para que se
(E) do documento. possa acessá-la usando "Meu computador". Para fazer isso, deve-se clicar
com o botão direito em "Meu computador" e escolher
47. Para criar um cabeçalho novo em um documento Word deve-se primei- (A) "Meus locais de rede".
ramente (B) "Procurar computadores".
(A) clicar duas vezes na área do cabeçalho, apenas. (C) "Explorar".
(B) selecionar a opção Cabeçalho e Rodapé no menu Inserir, apenas. (D) "Gerenciar".
(C) selecionar a opção Cabeçalho e Rodapé no menu Exibir, apenas. (E) "Mapear unidade de rede".
(D) clicar duas vezes na área do cabeçalho ou selecionar a opção Cabeça-
lho e Rodapé no menu Inserir. 55. Existe uma operação específica no Word que serve para destacar um
(E) clicar duas vezes na área do cabeçalho ou selecionar a opção Cabeça- texto selecionado colocando uma moldura colorida em sua volta, como
lho e Rodapé no menu Exibir. uma caneta "destaque" (iluminadora). Trata-se de
(A) "Cor da fonte".
48. Dada a fórmula =(A1+B1+C1+D1)/4 contida na célula E1 de uma (B) "Pincel".
planilha Excel, para manter o mesmo resultado final a fórmula poderá ser (C) "Realce".
substituída pela função (D) "Cor da borda".
(A) =MÉDIA(A1:D1) (E) "Caixa de texto".
(B) =MÉDIA(A1;D1)
(C) =MÉDIA(A1+B1+C1+D1) 56. Em uma planilha Excel foram colocados os seguintes dados nas célu-
(D) =SOMA(A1;D1)/4 las A1 até A4, respectivamente e nessa ordem:
(E) =SOMA(A1+B1+C1+D1) josé+1
catavento
49. A formatação da altura de uma linha selecionada da planilha Excel, catavento+3
com a opção AutoAjuste, indica que a altura da mesma será ajustada José
(A) na medida padrão, apenas no momento da formatação. Selecionando-se essas quatro células e arrastando-as pela alça de preen-
(B) na medida padrão, automaticamente a cada redefinição da letra. chimento (na borda da célula A4) até a célula A8, o resultado em A5 e A7
(C) na medida determinada pelo usuário, automaticamente a cada redefi- será, respectivamente,
nição da letra. (A) José+1 e catavento.
(D) com base no tamanho da maior letra, automaticamente a cada redefi- (B) josé+2 e catavento+4.
nição da letra. (C) josé e catavento+3.
(E) com base no tamanho da maior letra, apenas no momento da formata- (D) josé+3 e catavento+4.
ção. (E) josé+1 e catavento+3.

50. A exibição de tela inteira do computador para mostrar da mesma 57. Para iniciar uma nova apresentação em branco no PowerPoint, é
maneira que o público verá a aparência, os elementos e os efeitos nos possível usar a opção "Apresentação em branco", do "Painel de Tarefas",
slides é utilizada pelo PowerPoint no modo de exibição ou ainda o botão "Novo", que fica no início da barra de ferramentas pa-
(A) normal. drão. Ao fazer isso, o "Painel de Tarefas" será modificado para
(B) de estrutura de tópicos. (A) "Mostrar formatação".
(C) de guia de slides. (B) "Barra de títulos".
(D) de classificação de slides. (C) "Apresentação".
(E) de apresentação de slides. (D) "Layout do slide".
(E) "Barra de desenho".
51. Uma apresentação em PowerPoint pode conter efeitos nas exibições
dos slides, entre outros, do tipo esquema de transição 58. Ao fazer uma pesquisa envolvendo três termos no Google, foi escolhi-
(A) mostrar em ordem inversa. da uma determinada opção em um dos sites constantes da lista apresen-
(B) aplicar zoom gradativamente. tada. Ao abrir o site, tal opção faz com que os três termos sejam apresen-
(C) máquina de escrever colorida. tados em destaque com cores diferentes ao longo dos textos da página
(D) persiana horizontal. aberta. Tal opção é
(E) lâmpada de flash. (A) "Em cache".

Informática 96 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(B) "No domínio". 65. No Google é possível definir a quantidade de sites listados em cada
(C) "Similares". página por meio da opção
(D) "Com realce". (A) Ferramentas.
(E) "Filtrados". (B) Exibir.
(C) Histórico.
59. Um funcionário utilizou uma função automática do editor de texto para (D) Resultados das pesquisas.
converter em letras maiúsculas uma sentença completa que antes era de (E) Configurações da pesquisa.
composição mista (maiúsculas e minúsculas). O menu que habilita essa
opção dentro da qual se pode acessar a função Maiúsculas e minúsculas é 66. É possível expandir a memória RAM do computador mediante a inser-
(A) Ferramentas. ção de uma placa correspondente em um
(B) Formatar. (A) sistema de arquivos.
(C) Inserir. (B) sistema operacional.
(D) Exibir. (C) slot livre.
(E) Editar. (D) boot livre.
(E) DVD.
60. Para modificar a pasta padrão, onde o editor de texto guarda os Mode-
los do usuário, deve-se acessar o menu 67. O dispositivo que, ligado ao modem, viabiliza a comunicação sem fio
(A) Ferramentas, a opção Opções e a aba Arquivos. em uma rede wireless é
(B) Ferramentas, a opção Modelos e suplementos e a aba Arquivos. (A) o sistema de rede.
(C) Ferramentas, a opção Estilos e a aba Opções. (B) o servidor de arquivos.
(D) Formatar, a opção Estilo e a aba Modelos e suplementos. (C) a porta paralela.
(E) Editar, a opção Estilo e a aba Modelos e suplementos. (D) a placa-mãe.
(E) o roteador.
61. Considere a planilha:
68. Com relação à computação, considere:
I. Basicamente, duas grandes empresas, Intel e AMD, disputam o mercado
mundial de fabricação de processadores. A Intel mensura a desempenho
dos seus processadores baseados no clock. A AMD, por sua vez, tem
conseguido rendimentos proporcionais dos seus chips com clocks mais
baixos, desconsiderando, inclusive, o clock como referência.
II. Comparada ao desktop, a mobilidade é a principal vantagem do notebo-
Ao arrastar a célula B2 para B3 pela alça de preenchimento, B3 apresenta- ok. No entanto, as restrições quanto à facilidade de atualizações tecnoló-
rá o resultado gicas dos itens de hardware, são o seu fator de desvantagem. Os fabrican-
(A) 6. tes alegam que as limitações decorrem do fato de a maior parte dos com-
(B) 10. ponentes vir integrada de forma permanente à placa-mãe do equipamento,
(C) 12. visando construir modelos menores, de baixo consumo de energia e com
(D) 14. pouco peso.
(E) 16. III. O conceito do software, também chamado de sistema ou programa,
pode ser resumido em sentença escrita em uma linguagem que o compu-
62. O chefe do departamento financeiro pediu a um funcionário que, ao tador consegue interpretar. Essa sentença, por sua vez, é a soma de
concluir a planilha com dados de contas contábeis, este aplicasse um filtro diversas instruções ou comandos que, ao serem traduzidas pelo computa-
na coluna que continha o nome das contas, a fim de possibilitar a exibição dor, fazem com que ele realize determinadas funções.
apenas dos dados de contas escolhidas. Para tanto, o funcionário esco- IV. A licença de uso de software denominada OEM é uma das melhores
lheu corretamente a opção Filtrar do menu formas para o adquirente comprar softwares, como se estivesse adquirindo
(A) Editar. na loja o produto devidamente embalado, pois a negociação pode ser feita
(B) Ferramentas. pela quantidade, o que garante boa margem de economia no preço do
(C) Exibir. produto.
(D) Dados. É correto o que consta em
(E) Formatar. (A) I e II, apenas.
(B) I, II, III e IV.
63. No Windows, a possibilidade de controlar e reverter alterações perigo- (C) II, III e IV, apenas.
sas no computador pode ser feita por meio (D) I, II e III, apenas.
I. da restauração do sistema. (E) II e III, apenas.
II. das atualizações automáticas.
III. do gerenciador de dispositivos. 69. No que concerne a conceitos básicos de hardware, considere:
Está correto o que consta em I. Memória Cache é uma pequena quantidade de memória estática de alto
(A) I, apenas. desempenho, tendo por finalidade aumentar o desempenho do processa-
(B) II, apenas. dor realizando uma busca antecipada na memória RAM. Quando o pro-
(C) I e II, apenas. cessador necessita de um dado, e este não está presente no cache, ele
(D) I e III, apenas. terá de realizar a busca diretamente na memória RAM. Como provavel-
(E) I, II e III. mente será requisitado novamente, o dado que foi buscado na RAM é
copiado na cache.
64. Em alguns sites que o Google apresenta é possível pedir um destaque II. O tempo de acesso a uma memória cache é muitas vezes menor que o
do assunto pesquisado ao abrir a página desejada. Para tanto, na lista de tempo de acesso à memória virtual, em decorrência desta última ser
sites apresentados, deve-se gerenciada e controlada pelo processador, enquanto a memória cache tem
(A) escolher a opção “Pesquisa avançada”. o seu gerenciamento e controle realizado pelo sistema operacional.
(B) escolher a opção “Similares”. III. O overclock é uma técnica que permite aumentar a freqüência de
(C) escolher a opção “Em cache”. operação do processador, através da alteração da freqüência de barra-
(D) dar um clique simples no nome do site. mento da placa-mãe ou, até mesmo, do multiplicador.
(E) dar um clique duplo no nome do site. IV. O barramento AGP foi inserido no mercado, oferecendo taxas de
velocidade de até 2128 MB por segundo, para atender exclusivamente às
aplicações 3D que exigiam taxas cada vez maiores. A fome das aplicações

Informática 97 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3D continuou e o mercado tratou de desenvolver um novo produto, o PCI (C) recebe formatação especial e funcionalidades não contidas no formato
Express que, além de atingir taxas de velocidade muito superiores, não se DOC.
restringe a conectar apenas placas de vídeo. (D) não recebe nenhum tipo de formatação, sendo salvo, portanto, como
É correto o que consta em um texto sem formatação.
(A) I, III e IV, apenas. (E) assemelha-se ao formato RTF na sua formatação, mas diferencia-se
(B) I, II, III e IV. na descrição dos dados.
(C) II, III e IV, apenas.
(D) I e II, apenas. 74. No MS-Office 2003:
(E) II e III, apenas. (A) no menu Ferramentas, tanto a opção Proteger Documento quanto o
comando Opções têm a mesma finalidade, excetuando-se apenas os
70. No que se refere ao ambiente Windows, é correto afirmar: botões Segurança de macros e Assinaturas digitais contidos somente no
(A) Programas de planilha eletrônica, navegadores da Web e processado- comando Opções.
res de texto são executados com o dobro de velocidade em um computa- (B) quando se define uma Senha de proteção para um documento, a
dor de 64 bits, em relação a um computador de 32 bits. criptografia é utilizada para proteger o conteúdo do arquivo, sendo possí-
(B) Um aspecto interessante no ambiente Windows é a versatilidade de vel até mesmo escolher o tipo de criptografia utilizada. Embora outras
uso simultâneo das teclas [Ctrl], pessoas possam ler o documento, elas estarão impedidas de modificá-lo.
[Alt] e [Del], notadamente nos aplicativos onde há interação usuário- (C) algumas das configurações exibidas na guia Segurança, como, por
programa. A função executada pelo acionamento de tais teclas associa-se exemplo, a opção Recomendável somente leitura, (disponível no Word,
diretamente às requisições de cada aplicativo. Excel e PowerPoint) têm como função proteger um documento contra
(C) Os termos versão de 32 bits e versão de 64 bits do Windows referem- interferência mal intencionada.
se à maneira como o sistema operacional processa as informações. Se o (D) a opção Proteger Documento, do menu Ferramentas (disponível no
usuário estiver executando uma versão de 32 bits do Windows, só poderá Word e no PowerPoint), tem como função restringir a formatação aos
executar uma atualização para outra versão de 32 bits do Windows. estilos selecionados e não permitir que a Autoformatação substitua essas
(D) No Windows XP, através do Painel de controle, pode-se acessar os restrições.
recursos fundamentais do sistema operacional Windows, tais como, a (E) a proteção de documentos por senha está disponível em diversos
Central de Segurança, o Firewall do Windows e as Opções da Internet. programas do Office. No Word, no Excel e no PowerPoint o método é
(E) Em termos de compatibilidade de versões, uma das inúmeras vanta- exatamente o mesmo, sendo possível selecionar diversas opções, incluin-
gens do Windows Vista é a sua capacidade de atualizar os dispositivos de do criptografia e compartilhamento de arquivos para proteger os documen-
hardware através do aproveitamento de drivers existentes nas versões de tos.
32 bits.
75. No que concerne ao Microsoft Excel, considere:
71. Mesmo existindo uma variedade de programas de outros fornecedores I. Quando criamos uma ou mais planilhas no Excel, estas são salvas em
de software que permitem reparticionar o disco rígido sem apagar um arquivo com extensão .xls. Ao abrirmos uma nova pasta de trabalho,
os dados, esse recurso também está presente esta é criada, por padrão, com três planilhas.
(A) em todas as edições do Windows XP. II. Os nomes das planilhas aparecem nas guias localizadas na parte inferi-
(B) em todas as edições do Windows Vista. or da janela da pasta de trabalho e poderão ser renomeadas desde que
(C) em todas as edições do Windows XP e do Windows Vista. não estejam vazias.
(D) no Windows XP Professional e no Windows Vista Ultimate. III. Dentro de uma pasta de trabalho as planilhas podem ser renomeadas
(E) no Windows XP Starter Edition, no Windows XP Professional, no ou excluídas, mas não podem ser movidas para não comprometer as
Windows Vista Business e no Windows Vista Ultimate. referências circulares de cálculos. Se necessário, novas planilhas podem
ser incluídas na seqüência de guias.
72. A ativação ajuda a verificar se a cópia do Windows é genuína e se não IV. As fórmulas calculam valores em uma ordem específica conhecida
foi usada em mais computadores do que o permitido, o que ajuda a impe- como sintaxe. A sintaxe da fórmula descreve o processo do cálculo. Uma
dir a falsificação de software, além de se poder usar todos os recursos do fórmula no Microsoft Excel sempre será precedida por um dos operadores
sistema operacional. Em relação à ativação do Windows, considere: matemáticos, tais como, +, -, * e /.
I. Ativação ou registro consiste no fornecimento de informações do adqui- É correto o que consta APENAS em
rente (dados de cadastramento, endereço de email, etc) e validação do (A) II.
produto no computador. (B) I.
II. A ativação pode ser on-line ou por telefone e não deve deixar de ser (C) IV.
feita dentro de um determinado período após a instalação do produto, sob (D) I, II e III.
pena de deixarem de funcionar alguns recursos, até que a cópia do Win- (E) II, III e IV.
dows seja ativada.
III. O Windows pode ser instalado no mesmo computador quantas vezes 76. Constituem facilidades comuns aos programas de correio eletrônico
se desejar, desde que seja efetuado sobre a instalação atual, pois a ativa- Microsoft Outlook e Microsoft Outlook Express:
ção relaciona a chave do produto Windows com informações sobre o I. Conexão com servidores de e-mail de Internet POP3, IMAP e HTTP.
hardware do computador. II. Pastas Catálogo de Endereços e Contatos para armazenamento e
IV. Se expirar o prazo para ativação, o Windows não vai parar, mas se recuperação de endereços de email.
tornará instável a ponto de não se poder mais criar novos arquivos e nem III. Calendário integrado, incluindo agendamento de reuniões e de eventos,
salvar alterações nos arquivos existentes, entre outras conseqüências. compromissos e calendários de grupos.
É correto o que consta em IV. Filtro de lixo eletrônico.
(A) I, II e III, apenas. Está correto o que consta em
(B) I e II, apenas. (A) II e III, apenas.
(C) II, III e IV, apenas. (B) II, e IV, apenas.
(D) I, II, III e IV. (C) III e IV, apenas.
(E) II e III, apenas. (D) I, II, III e IV.
(E) I e II, apenas.
73. No Word 2003, o documento salvo no formato XML
(A) adquire a propriedade de armazenar dados em uma base de dados, de 77. Quanto às tecnologias de comunicação voz/dados, considere:
modo que eles fiquem disponíveis para serem usados em uma ampla I. Largamente adotada no mundo todo como meio de acesso rápido à
variedade de softwares. Internet, através da mesma infraestrutura das linhas telefônicas conven-
(B) recebe formatação especial para possibilitar sua manipulação por cionais. Sua grande vantagem é permitir acesso à Internet ao mesmo
softwares específicos.

Informática 98 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
tempo em que a linha de telefone fica livre para voz ou fax, ou mesmo uma (E) I e III, apenas.
ligação via modem, usando um único par de fios telefônicos.
II. Uma linha telefônica convencional é transformada em dois canais de 81. A Internet usa um modelo de rede, baseado em requisições e respos-
mesma velocidade, em que é possível usar voz e dados ao mesmo tempo, tas, denominado
cada um ocupando um canal. Também é possível usar os dois canais para (A) word wide web.
voz ou para dados. (B) protocolo de comunicação.
III. Aproveita a ociosidade das freqüências mais altas da linha telefônica (C) provedor de acesso.
para transmitir dados. Uma de suas características é a diferença de veloci- (D) ponto-a-ponto.
dade para efetuar download e upload; no download ela é maior. (E) cliente-servidor.
IV. Útil quando é necessária transferência de informações entre dois ou
mais dispositivos que estão perto um do outro ou em outras situações 82. Uma assinatura digital é um recurso de segurança cujo objetivo é
onde não é necessário alta taxa de transferência. Os dispositivos usam um (A) identificar um usuário apenas por meio de uma senha.
sistema de comunicação via rádio, por isso não necessitam estar na linha (B) identificar um usuário por meio de uma senha, associada a um token.
de visão um do outro. (C) garantir a autenticidade de um documento.
Os itens acima referem-se, respectivamente, a (D) criptografar um documento assinado eletronicamente.
(A) ISDN (Integrated Services Digital Network), ADSL (E) ser a versão eletrônica de uma cédula de identidade.
(Assimetric Digital Subscriber Line), ISDN, Wi-Fi.
(B) ADSL, ISDN, ISDN e Bluetooth. 83. NÃO se trata de uma função do chip ponte sul de um chipset, controlar
(C) ADSL, ISDN, ADSL e Bluetooth. (A) disco rígido.
(D) ADSL, ISDN, ADSL e Wi-Fi. (B) memória RAM.
(E) ISDN, ADSL, ADSL e Bluetooth. (C) barramento AGP.
(D) barramento PCI Express.
78. A Internet é uma rede mundial de telecomunicações que conecta (E) transferência de dados para a ponte norte.
milhões de computadores em todo o mundo. Nesse sentido, considere:
I. Nela, as redes podem operar estando ou não conectadas com outras 84. O MS Word, na versão 2003, possui uma configuração de página pré-
redes e a operação não é dependente de nenhuma entidade de controle definida que pode ser alterada, na opção Configurar Página do menu
centralizado. Arquivo, apenas por meio das guias Papel,
II. Qualquer computador conectado à Internet pode se comunicar gratuita- (A) Layout e Recuos.
mente com outro também conectado à Internet e usufruir os serviços por (B) Layout e Propriedades.
ela prestado, tais como, Email, WEB, VoIP e transmissão de conteúdos de (C) Margens e Propriedades.
áudio. (D) Margens e Layout.
III. A comunicação entre as redes locais e a Internet utiliza o protocolo NAT (E) Margens e Recuos.
(Network Address Translation) que trata da tradução de endereços IP não-
roteáveis em um (ou mais) endereço roteável. 85. Estando o cursor numa célula central de uma planilha MS Excel, na
Está correto o que consta em versão 2003, e pressionando-se a tecla Home, o cursor será movimentado
(A) I, II e III. para a
(B) I e II, apenas. (A) primeira célula no início da planilha.
(C) I e III, apenas. (B) primeira célula no início da linha em que está o cursor.
(D) II e III, apenas. (C) primeira célula no início da tela atual.
(E) III, apenas. (D) célula adjacente, acima da célula atual.
(E) célula adjacente, à esquerda da célula atual.
79. Secure Sockets Layer trata-se de
(A) qualquer tecnologia utilizada para proteger os interesses de proprietá- 86. O tipo mais comum de conexão à Internet, considerada banda larga
rios de conteúdo e serviços. por meio de linha telefônica e normalmente oferecida com velocidade de
(B) um elemento de segurança que controla todas as comunicações que até 8 Mbps, utiliza a tecnologia
passam de uma rede para outra e, em função do que sejam, permite ou (A) ADSL.
denega a continuidade da transmissão. (B) Dial Up.
(C) uma técnica usada para garantir que alguém, ao realizar uma ação em (C) HFC Cable.
um computador, não possa falsamente negar que realizou aquela ação. (D) ISDN.
(D) uma técnica usada para examinar se a comunicação está entrando ou (E) RDIS.
saindo e, dependendo da sua direção, permiti-la ou não.
(E) um protocolo que fornece comunicação segura de dados através de 87. NÃO é um serviço provido pelos servidores DNS:
criptografia do dado. (A) Traduzir nomes de hospedeiros da Internet para o endereço IP e
subjacente.
80. Em relação à segurança da informação, considere: (B) Obter o nome canônico de um hospedeiro da Internet a partir de um
I. Vírus do tipo polimórfico é um código malicioso que se altera em tama- apelido correspondente.
nho e aparência cada vez que infecta um novo programa. (C) Obter o nome canônico de um servidor de correio a partir de um apeli-
II. Patch é uma correção ampla para uma vulnerabilidade de segurança do correspondente.
específica de um produto. (D) Transferir arquivos entre hospedeiros da Internet e estações clientes.
III. A capacidade de um usuário negar a realização de uma ação em que (E) Realizar a distribuição de carga entre servidores Web replicados.
outras partes não podem provar que ele a realizou é conhecida como
repúdio. 88. A criptografia utilizada para garantir que somente o remetente e o
IV. Ataques DoS (Denial of Service), também denominados Ataques de destinatário possam entender o conteúdo de uma mensagem transmitida
Negação de Serviços, consistem em tentativas de impedir usuários legíti- caracteriza uma propriedade de comunicação segura denominada
mos de utilizarem um determinado serviço de um computador. (A) autenticação.
Uma dessas técnicas é a de sobrecarregar uma rede a tal ponto que os (B) confidencialidade.
verdadeiros usuários não consigam utilizá-la. (C) integridade.
É correto o que consta em (D) disponibilidade.
(A) II e IV, apenas. (E) não repudiação.
(B) I, II e III, apenas.
(C) I, II, III e IV. 89. O barramento frontal de um microcomputador, com velocidade nor-
(D) III e IV, apenas. malmente medida em MHz, tem como principal característica ser

Informática 99 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
(A) uma arquitetura de processador que engloba a tecnologia de proces- (C) CRT colorido.
sos do processador. (D) LCD colorido.
(B) um conjunto de chips que controla a comunicação entre o processador (E) CRT colorido ou monocromático.
e a memória RAM.
(C) uma memória ultra rápida que armazena informações entre o proces- 97. Um item selecionado do Windows XP pode ser excluído permanente-
sador e a memória RAM. mente, sem colocá-lo na Lixeira, pressionando-se simultaneamente as
(D) um clock interno que controla a velocidade de execução das instruções teclas
no processador. (A) Ctrl + Delete.
(E) uma via de ligação entre o processador e a memória RAM. (B) Shift + End.
(C) Shift + Delete.
90. Uma única face de gravação, uma trilha de gravação em forma de (D) Ctrl + End.
espiral e a possibilidade de ter conteúdo editado, sem ter de apagar todo o (E) Ctrl + X.
conteúdo que já estava gravado, são características de um DVD do tipo
(A) DVD-RAM. 98. Ao digitar um texto em um documento Word, teclando-se simultanea-
(B) DVD-RW. mente Ctrl + Backspace será excluído
(C) DVD+RW. (A) todas as palavras até o final do parágrafo.
(D) DVD-RW DL. (B) uma palavra à direita.
(E) DVD+RW DL. (C) um caractere à esquerda.
(D) um caractere à direita.
91. Cada componente do caminho (E) uma palavra à esquerda.
E:\ARQUIVOS\ALIMENTOS\RAIZES.DOC corresponde, respectivamente,
a 99. No Internet Explorer 6, os links das páginas visitadas recentemente
(A) extensão do arquivo, nome do arquivo, pasta, subpasta e diretório raiz. podem ser excluídos executando-se
(B) extensão do arquivo, pasta, subpasta, nome do arquivo, e diretório raiz. (A) Limpar histórico da pasta Histórico.
(C) diretório raiz, nome do arquivo, pasta, subpasta, e extensão (B) Excluir cookies dos arquivos temporários.
do.arquivo. (C) Assinalar about:blank na página inicial .
(D) diretório raiz, pasta, subpasta, nome do arquivo e extensão do arquivo. (D) Limpar cookies da página inicial.
(E) diretório raiz, pasta, subpasta, extensão do arquivo e nome do arquivo. (E) Assinalar about:blank na pasta Histórico.

92. O cabeçalho ou rodapé pode conter, além de número da página, a 100. Quando um arquivo não pode ser alterado ou excluído acidentalmen-
quantidade total de páginas do documento MS Word, escolhendo o mode- te deve-se assinalar em Propriedades do arquivo o atributo
lo Página X de Y inserido por meio da aba (A) Criptografar o conteúdo.
(A) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da página. (B) Somente leitura.
(B) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho ou botão (C) Gravar senha de proteção.
Rodapé. (D) Proteger o conteúdo.
(C) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da (E) Oculto.
página.
(D) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho
ou botão Rodapé.
(E) Layout da página, do grupo Número de página e do botão Cabeçalho
ou botão Rodapé.
RESPOSTAS
93. As “Linhas a repetir na parte superior” das planilhas MS Excel, em 01. D 11. C 21. B 31. B 41. A
todas as páginas impressas, devem ser referenciadas na caixa Configurar 02. E 12. D 22. C 32. A 42. B
página e aba Planilha abertas pelo botão 03. A 13. B 23. A 33. D 43. C
(A) Imprimir área, na aba inserir. 04. C 14. A 24. E 34. D 44. A
(B) Imprimir títulos, na aba inserir. 05. B 15. E 25. B 35. A 45. C
(C) Inserir quebra de página, na aba Inserir. 06. E 16. B 26. C 36. E 46. B
(D) Imprimir área, na aba Inserir. 07. D 17. D 27. B 37. C 47. C
(E) Imprimir títulos, na aba Layout de página. 08. B 18. E 28. D 38. B 48. A
09. C 19. C 29. E 39. D 49. D
94. Dadas as células de uma planilha do BrOffice.org Calc, com os conte- 10. A 20. A 30. E 40. E 50. E
údos correspondentes: A1=1, B1=2, C1=3, D1=4 e E1=5, a função
=SOMA(A1:D1!B1:E1) apresentará como resultado o valor
(A) 6. 51. D 61. B 71. B 81. E 91. D
(B) 9. 52. B 62. D 72. C 82. C 92. A
(C) 10. 53. E 63. A 73. D 83. A 93. E
(D) 14. 54. E 64. C 74. E 84. D 94. B
(E) 15. 55. C 65. E 75. B 85. B 95. C
56. B 66. C 76. E 86. A 96. D
95. Um texto relacionado em um documento do editor BrOffice.org Writer e 57. D 67. E 77. C 87. D 97. C
definido com a opção de rotação a 270 graus será girado em 58. A 68. D 78. A 88. B 98. E
(A) 60 graus para a direita. 59. B 69. A 79. E 89. E 99. A
(B) 60 graus para a esquerda. 60. A 70. D 80. C 90. C 100. B
(C) 90 graus para a direita.
(D) 90 graus para a esquerda.
(E) 270 graus para a direita.

96. As tecnologias denominadas Matriz passiva e Matriz ativa são utiliza-


das em monitores de vídeo de
(A) CRT monocromático.
(B) LCD monocromático.

Informática 100 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

CONHECIMENTOS GERAIS e Venezuela(164°). O Brasil ainda está em situação melhor que todos os
outros países do BRIC. A China se encontra 78° lugar, a Índia em 87° e
** Aconselhamos aos senhores concursandos a se atuali- a Rússia em 154°.
zarem sempre, lendo jornais, revistas, assistindo jornais, Ideologia
revistas, assistindo e ouvindo noticiários nas áreas de política,
Segundo pesquisa do instituto Datafolha sobre as inclinações
economia, sociedade, ou seja: tudo o que acontece dentro e
ideológicas da população brasileira, o brasileiro médio possui valores
fora do país.** comportamentais de direita, mas manifesta acentuadas tendências
de esquerda no campo econômico. Os entrevistados responderam a
perguntas sobre 16 temas; 41% deles deram respostas identificadas às
Política do Brasil ideias de esquerda, enquanto 39% deles deram respostas identificadas
O Brasil é uma república federal presidencialista, de com os valores da direita. Quase 70% dos brasileiros defendem que o
regime democrático-representativo. Em nível federal, o poder executivo é governo deve ser o principal responsável pelo crescimento econômico do
exercido pelo Presidente. É uma república porque o chefe de estado é país; 58% entendem que as instituições governamentais precisam atuar
eletivo e temporário. O Estado brasileiro é uma federação pois é composto com força na economia para evitar abusos das empresas; 57% dizem que o
de estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição governo tem obrigação de salvar as empresas nacionais que enfrentam
Federal e do poder de promulgar suas próprias Constituições. É uma risco de falência e 54% associam a CLT mais à defesa dos trabalhadores
república presidencial porque as funções de chefe de Estado e chefe de do que à ideia de empecilho ao crescimento das empresas. Todas essas
governo estão reunidas em um único órgão: o Presidente da República. É visões coincidem com a política econômica defendida por partidos
uma democracia representativa porque o povo exerce sua soberania, historicamente ligados à esquerda, como o PT. Nas questões de
elegendo o chefe do poder executivo e os seus representantes nos órgãos comportamento, no entanto, o brasileiro mostra-se mais à direita do que à
legislativos e, às vezes, diretamente via plebiscitos, referendos e iniciativas esquerda (numa proporção de 49% à direita e 29% à esquerda): quase
populares. 90% acham que acreditar em Deus torna alguém melhor e 83% são a favor
da proibição das drogas, ideias essas historicamente defendidas por
partidários da direita.
Ainda segundo a pesquisa, 31% dos brasileiros são de centro-
esquerda, 29% são de centro-direita, 20% são de centro, 10% são de
esquerda e 10% são de direita. O percentual de pessoas identificadas com
a esquerda aumentou significativamente em dois meses – de 4% para 10%
na esquerda e de 26% para 31% na centro-esquerda – devido à inclusão
de temas econômicos na sondagem. Entre os 10% que são identificados
com a esquerda a média de idade é de 35 anos. A idade aumenta conforme
a ideologia se distancia da esquerda; os de centro-esquerda têm média de
38 anos, os de centro têm média de 39, os de centro-direita têm média de
41 e os de direita têm média de 46. No quesito escolaridade, o grupo da
esquerda é o único onde mais de 20% das pessoas possui formação
superior e o que possui o menor número de pessoas com formação
fundamental (30%). Na direita, por sua vez, 52% tem formação
fundamental.7 Por outro lado, este grupo reúne a maior parcela de pessoas
com renda familiar mensal acima de R$ 6.780 na comparação com os
outros quatro grupos. Ao mesmo tempo, reúne a maior parcela de pessoas
com renda de até R$ 1.365. A esquerda é um pouco mais intensa
640 × 652 - rcjoinville.blogspot.com no Nordeste e um pouco menos intensa no Sul; com a direita ocorre o
oposto. Segundo pesquisa anterior do mesmo instituto, a inclinação
ideológica da população tem pouca influência na hora do voto, visto que a
Indicadores presidente Dilma Rousseff do PT, de centro-esquerda, lidera a intenção de
voto entre eleitores identificados com a direita e a centro-direita.
De acordo com o Índice de Democracia, compilado pela revista
britânica The Economist, o Brasil possui desempenho elevado nos quesitos Organização estatal
pluralismo no processo eleitoral (nota 9,5) e liberdades civis (nota 9,1). O Líderes partidários da Câmara dos Deputados em reunião.
país possui nota acima da média em funcionalidade do governo (nota
7,5). No entanto, possui desempenho inferior nos quesitos participação
política (nota 5,0) e cultura política (nota 4,3). De acordo com dados de
2010 , o desempenho do Brasil em participação política é comparável ao
de Malauí e Uganda, considerados "regimes híbridos", enquanto o
desempenho em cultura política é comparável ao de Cuba, considerado
um regime autoritário. No entanto, a média geral do país (nota 7,1) é inferior
somente à do Uruguai (nota 8,1) e do Chile (nota 7,6) na América do
Sul. Dentre os BRIC, apenas a Índia (nota 7,2) possui desempenho melhor.
De fato, em relação aos BRIC, a revista já havia elogiado a democracia do
país anteriormente, afirmando que "em alguns aspectos, o Brasil é o mais
estável dos BRIC. Diferentemente da China e da Rússia, é uma democracia
genuína; diferentemente da Índia, não possui nenhum conflito sério com
seus vizinhos".
O Brasil é percebido como um país extremamente corrupto, ocupando
o 69° lugar no índice de percepção, sendo o 1° e menor, a Dinamarca.
Perde para países africanos como Botsuana (33°), Namíbia (56°) e Ruanda O Estado brasileiro é dividido primordialmente em três esferas de
(66°) e está relativamente distante do Chile (21°), o mais bem colocado na poder: o Poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O chefe do Poder
América do Sul. Porém encontra-se em posição melhor que alguns outros Executivo é o presidente da República, eleito pelo voto direto para um
países sul-americanos mandato de quatro anos, renovável por mais quatro. Na esfera estadual o
como Colômbia (78°), Argentina (105°), Bolívia (110°) Executivo é exercido pelos governadores dos estados; e na esfera

Conhecimentos Gerais 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
municipal pelos prefeitos. O Poder Legislativo é composto, em âmbito maiores partidos do país são o Partido do Movimento Democrático
federal, pelo Congresso Nacional, sendo este bicameral: dividido entre a Brasileiro (PMDB) – a antiga oposição permitida pelo regime militar, que
Câmara dos Deputados e o Senado. Para a Câmara, são eleitos desde o fim dessa era participou de todos os governos (à exceção da breve
os deputados federais para dividirem as cadeiras em uma razão de modo a presidência de Fernando Collor de Mello entre 1990 e 1992) e vem sendo a
respeitar ao máximo as diferenças entre as vinte e sete Unidades da força dominante no Congresso Nacional desde então –, o Partido dos
Federação, para um período de quatro anos. Já no Senado, cada estado é Trabalhadores (PT) – legenda da atual presidente Dilma Rousseff (2011–) e
representado por 3 senadores para um mandato de oito anos cada. Em do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003–2010) –, o Partido
âmbito estadual, o Legislativo é exercido pelas Assembleias Legislativas Progressista (PP), o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) – do
Estaduais; e em âmbito municipal, pelas Câmaras Municipais. ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1994–2002) –, o Partido
Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e
Sistema federativo o Democratas (DEM). Todos possuem mais de um milhão de filiados.
O Brasil possui vinte e seis estados e um Distrito Federal, indissolúveis, Apesar de 61% dos brasileiros declararem não ter preferência partidária,
cada qual com um Governador eleito pelo voto direto para um mandato de 20% indicam preferência ao PT, 5% ao PSDB, 4% ao PMDB e 11% a
quatro anos renovável por mais quatro, assim como acontece com outros partidos (PV, PTB, PSB, PDT, PSOL e DEM).
os Prefeitos. Tanto os estados quanto os municípios têm apenas uma casa
parlamentar: no nível estadual os deputados estaduais são eleitos para 4 A atual equação problemática da economia brasileira
anos na Assembleia Legislativa e no nível municipal, os vereadores são “É hora de as forças oposicionistas concentrarem seus esforços na dis-
eleitos para a Câmara Municipal para igual período. cussão de um ousado projeto para o país, que passe pelo corajoso enfren-
tamento de nossos atuais gargalos e pelas reformas necessárias”
MARCUS PESTANA
O Brasil patina num quadro econômico que, se não é dramático como
os da Venezuela e da Argentina, deixa um horizonte nebuloso e povoa de
interrogações o futuro do país.
Baixo crescimento, produtividade insuficiente, empregos de baixa qua-
lidade, competitividade ladeira abaixo, taxa de investimento raquítica,
inflação alta, desindustrialização clara, alta taxa de juros, deterioração do
equilíbrio fiscal e do setor externo, ambiente regulatório instável, baixa
credibilidade da política econômica, tudo isto resultando em ambiente
adverso junto aos investidores.
Esse cenário, nem o mais otimista pronunciamento da presidente Dil-
ma, nas abusivas redes nacionais de rádio e TV, podem negar.
O sintoma mais claro e recente foi o fracasso do leilão da maior reserva
brasileira de petróleo do pré-sal, o Campo de Libra, onde apenas um con-
Sistema judiciário sórcio, induzido pela Petrobras, participou sem oferecer nenhum ágio.

Finalmente, há o Poder Judiciário, cuja instância máxima é o Supremo O intervencionismo desorganizador de Dilma e seu governo está pre-
Tribunal Federal (STF) , responsável por interpretar a Constituição Federal sente no setor elétrico, no setor de açúcar e álcool, na penúria de estados e
e composto por onze ministros indicados pelo Presidente sob referendo do municípios, na frustrada aventura de diversos “campeões globais”, especi-
Senado, dentre indivíduos de renomado saber jurídico. A composição dos almente Eike Batista, que com sua falência contribuiu para alimentar ainda
ministros do STF não é completamente renovada a cada mandato mais as expectativas negativas em relação ao Brasil. Enquanto isso, seto-
presidencial: o presidente somente indica um novo ministro quando um res importantes como o café clamam por uma política nacional que os
deles se aposenta ou vem a falecer. A idade para a aposentadoria fortaleça.
compulsória é de 70 anos. No entanto, os ministros podem se aposentar Nenhuma das reformas estruturais necessárias foi adiante. A falta de
antes disso, caso queiram. O salário recebido pelos membros da corte traquejo de nossa presidente para liderar um ousado programa de reformas
(28.059,29 reais em 2013) é o mais alto do funcionalismo público. deixa um vácuo insuportável. O Brasil vem perdendo oportunidades e
deixou de usufruir do melhor momento do cenário internacional. Quando a
liquidez internacional for enxugada, a China desacelerar e o fluxo de capi-
tais voltar-se para os EUA e a Europa, poderemos viver graves problemas.
Foi esse quadro que levou as intenções de voto da presidente Dilma
despencar de 58% para 30%, após as manifestações de junho. Os fatores
preponderantes foram a inflação, principalmente nos alimentos, o alto
endividamento das famílias pressionando o padrão de vida conquistado e a
falta de empregos de melhor qualidade, que ofereçam às pessoas a pers-
pectiva do próximo passo.
A pequena melhoria das intenções de voto de Dilma para o patamar de
38% a 40% se deve ao confronto com Obama na questão da espionagem e
ao Mais Médicos. É pouco para quem tem uma poderosa máquina de
comunicação em ação, quase 100% de conhecimento e enfrenta adversá-
rios experientes, habilidosos e pouco conhecidos.
Estamos longe ainda das eleições de 2014. A maioria da população
não está preocupada com isso. É hora de as forças oposicionistas concen-
Sistema eleitoral-partidário trarem seus esforços na discussão de um ousado projeto para o país, que
Em 1980, voltou a existir o pluripartidarismo no país, sendo inicialmente passe pelo corajoso enfrentamento de nossos atuais gargalos e pelas
criados 5 partidos políticos. Atualmente, há mais de 30 partidos políticos reformas necessárias.
registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O partido mais antigo O Brasil não está condenado a viver eternamente este voo de galinha,
ainda em atividade é o Partido Comunista Brasileiro (PBC), fundado em com crescimento médio de 2%. Mas é preciso mudar o rumo.
1922 e colocado na ilegalidade diversas vezes. Segundo dados do TSE, os

Conhecimentos Gerais 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Economia brasileira crescerá 2,1% em 2014, aponta CNI No Brasil, a melhoria das condições de vida em geral trouxe maior lon-
gevidade à população. O número de idosos aumentou 107%, entre 1980 e
A economia brasileira crescerá 2,1% no próximo ano, menos do que os 2000, e já chega a 21 milhões. As projeções apontam para a duplicação
2,4% estimados para 2013. A indústria deverá ter uma expansão de 2,0% desse contingente nos próximos 20 anos, chegando a 15% da população.
em 2014, superior ao 1,4% previstos para 2013. As estimativas estão na Por outro lado, o percentual de crianças e jovens está em queda. Uma das
edição especial do Informe Especial, divulgado nesta quinta-feira (19) pela explicações para esse fato é a diminuição do índice de fecundidade por
Confederação Nacional da Indústria (CNI). casal, o qual, em 2008, caiu para 1,8 filho, o que aproxima o Brasil dos
Conforme o estudo, a queda no ritmo de crescimento do Produto Inter- países com as menores taxas de fecundidade. Portanto, uma impactante
no Bruto (PIB) será resultado da desaceleração dos investimentos, que transição demográfica está em curso no país.
devem ter expansão de apenas 5% no próximo ano, frente aos 7,1% previs- Transição epidemiológica – Esta também se faz presente como fator in-
tos para 2013. A desaceleração dos investimentos, de um lado, será terveniente na saúde. Em passado recente, doenças infectoparasitárias,
resultado do aumento da taxa de juros e do baixo patamar de confiança dos com desfecho rápido, eram as principais causas de morte na população
empresários. "De outro lado, não teremos em 2014 a contribuição excep- brasileira, chegando a 26% do total de mortes (IBGE, 7 jun. 2011). Nas
cional do investimento em equipamentos de transporte que marcou 2013", últimas décadas, porém, esse cenário modificou-se, e as doenças crônico-
diz a CNI. degenerativas (como diabetes, hipertensão, demências), os cânceres
O aumento dos juros também afetará o consumo das famílias, que de- (neoplasias) e fatores externos (mortes violentas) assumiram o papel de
verá crescer 1,7% em 2014, menos que os 2,1% estimados para este ano. principais causas de mortalidade. O tratamento e a reabilitação dos pacien-
A diminuição do ritmo do consumo, que foi o motor da economia nos últi- tes acometidos por essas doenças figuram entre os responsáveis pelos
mos anos, também será motivada pelo menor reajuste do salários mínimo e altos custos do sistema de saúde.
pelas dificuldades de acesso ao crédito. Transição tecnológica – Na medicina atual, a tecnologia assume papel
Inflação e câmbio cada vez mais significativo. A incorporação de novos artefatos é sempre
bem-vinda, pois adiciona qualidade aos tratamentos curativos ou paliativos,
A CNI estima ainda que a inflação alcançará 6% em 2014, acima da porém levanta algumas discussões, por implicar altos custos e por trazer o
meta de 4,5% fixada para o ano e maior que os 5,7%, previstos para 2013. perigo de relegar a plano secundário a necessária humanização no trata-
"Alguns fatores justificam essa situação: o fim do efeito da desoneração da mento dos pacientes.
energia elétrica elevará o acumulado em 12 meses dos preços administra-
dos e o câmbio mais desvalorizado deverá ter efeito mais perceptível no Transição nutricional – Proporcionou mudança no padrão físico do bra-
ano que vem", avalia o estudo. sileiro. O excesso de peso ou sobrepeso e a obesidade (índice de massa
corpórea entre 25 e 30 e acima de 30, respectivamente) explodiram. Se-
Com a previsão de inflação acima do centro da meta, a CNI estima gundo o IBGE, em 2009, o sobrepeso atingiu mais de 30% das crianças
uma nova alta nos juros básicos da economia no início de 2014. Assim, a entre 5 e 9 anos de idade; cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos;
taxa Selic alcançará 10,50% e se manterá nesse patamar até o fim de 48% das mulheres; 50,1% dos homens acima de 20 anos (IBGE, 7 jun.
2014. 2011). Segundo dados do Ministério da Saúde (Vigitel, 2011), 48,1% da
De acordo com as previsões da CNI, o dólar continuará se valorizando população brasileira está acima do peso, 15% são obesos.
e valerá em média R$ 2,35 em 2014, acima dos R$ 2,15 deste ano. O 2. Grandes preocupações na saúde pública no Brasil
superávit comercial brasileiro, na avaliação da CNI, será de US$ 740 mi-
lhões, o menor desde 2000. As exportações fecharão o ano em US$ 239,4 Conforme o contexto delineado, é possível extrair cinco temas preocu-
bilhões, valor 1,3% inferior ao registrado em 2012. As importações somarão pantes para a saúde atualmente: doenças crônicas não transmissí-
US$ 238,7 bilhões. veis ou doenças não transmissíveis(doenças cardiovasculares, hipertensão,
http://www.ebc.com.br/noticias/economia/2013/12/economia-brasileira- diabetes, cânceres, doenças renais crônicas e ou-
crescera-21-em-2014-aponta-cni tras); doenças transmissíveis (aids, tuberculose, hanseníase, influenza ou
gripe, dengue e outras); fatores comportamentais de risco modificá-
veis (tabagismo, dislipidemias por consumo excessivo de gorduras satura-
das de origem animal, obesidade, ingestão insuficiente de frutas e hortali-
ças, inatividade física e sedentarismo); dependência química e uso cres-
cente e disseminado de drogas lícitas e ilícitas (álcool, crack, oxi e ou-
tras); causas externas (acidentes e violências).
Doenças não transmissíveis (DNT) – Estimativas da Organização Mun-
dial da Saúde (OMS) mostram que as DNT são responsáveis por 58,5%
das mortes ocorridas no mundo e por 45,9% das enfermidades que acome-
tem as populações. Em 2007, as DNT respondiam por aproximadamente
67,3% das causas de óbitos no Brasil e representavam cerca de 75% dos
gastos com a atenção à saúde. As doenças cardiovasculares correspondi-
am às principais causas, com 29,4%, de todos os óbitos declarados (Minis-
tério da Saúde, 7 jun. 2011a).
400 × 282 - haiti-asduasfaces.no.comunidades.net Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que a hipertensão atinja
23,3% dos brasileiros, ou seja, 44,7 milhões de pessoas. Deste montante,
Saúde no Brasil – realidades e perspectivas
apenas 33 milhões têm ciência de seu diagnóstico ou de diagnóstico autor-
Por André Luiz de Oliveira referido. Apenas 19% têm a pressão sob controle entre aqueles que estão
em tratamento. O diagnóstico de hipertensão arterial torna-se mais comum
1. Panorama atual da saúde no Brasil com o avanço da idade, atingindo em torno de 50% das pessoas acima de
Nas últimas décadas, o setor da saúde passou por impressionantes 55 anos (Machado, 2011).
transformações em importantes aspectos: demográfico, epidemiológico, Em relação ao diabetes, estimativas atuais apontam para 11 milhões
nutricional e tecnológico. A seguir, há uma exposição mais detalhada sobre de portadores; desses, somente 7,5 milhões têm ciência de sua condição e
essas mudanças. nem todos se tratam adequadamente (Vigitel, 2011).
Transição demográfica – Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Em 2008, segundo a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer
Estatística (IBGE), em 2008, a esperança de vida dos brasileiros, ao nas- (Iarc) e a OMS, surgiram 12 milhões de novos casos de câncer em todo o
cer, chegou a 72 anos, 10 meses e 10 dias. A média atual entre os homens mundo, com 7 milhões de óbitos por esse motivo (Oliveira, 6 jul. 2011). No
é de 69,11 anos e entre as mulheres, 76,71 anos (IBGE, 2008). Brasil, para o ano de 2011, as estimativas apontam para a ocorrência de

Conhecimentos Gerais 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
489.270 novos casos de câncer (Inca, 7 jun. 2011). Os tipos mais inciden- entre as quais, por exemplo, derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças
tes, excluindo o câncer de pele, não melanoma (113 mil novos casos), pulmonares crônicas, problemas de circulação, úlceras, diabetes, infertili-
devem ser, nos homens, o câncer de próstata (52 mil), pulmão (18 mil), dade, bebês abaixo do peso, osteoporose, infecções no ouvido. Segundo a
estômago (14 mil), cólon e reto (13 mil) e, nas mulheres, o câncer de mama Opas (IBGE, 23 set. 2011), 90% dos casos de câncer de pulmão estão
(49 mil), colo de útero (18 mil), cólon e reto (15 mil), pulmão (10 mil) (Inca, 7 associados ao tabagismo.
jun. 2011). Segundo o Ministério da Saúde (7 jun. 2011a), desde 2003, as
neoplasias malignas constituem a segunda causa de morte na população. O percentual de fumantes no país teve redução nas últimas décadas.
Em 1989, representava um terço da população (Vigitel, 2011) e, em 2010,
Conforme dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (7 jun. 2011), foi reduzido para 15,1% da população adulta (Inca, 7 jun. 2011). A OMS
quase 1 milhão de brasileiros têm problemas renais, no entanto 70% ainda afirma que o tabagismo (dependência física e psicológica do cigarro), no
não o sabem. A doença renal crônica caracteriza-se por um quadro de Brasil, ainda mata cerca de 200 mil pessoas por ano. Segundo o Instituto
evolução lenta, progressiva, até a perda irreversível da função renal (quan- Nacional de Câncer (Inca), pelo menos 2,7 mil não fumantes morrem no
do os rins deixam de filtrar o sangue). As doenças renais matam pelo Brasil por ano devido a doenças provocadas pelo tabagismo passivo (Vigi-
menos 15 mil brasileiros por ano. Dos 150 mil pacientes que deveriam estar tel, 2011).
em diálise, apenas 70 mil conseguem receber tal tratamento (Sociedade
Brasileira de Nefrologia, 7 jun. 2011). A prática regular de exercícios físicos está longe de fazer parte da roti-
na dos brasileiros. Em 2008, somente 10,2% da população com 14 anos ou
Doenças transmissíveis – Os números da aids (doença já manifesta) mais tinha uma atividade física regular (Vigitel, 2011). [f1] E 14,2% da
no Brasil, atualizados até junho de 2010, contabilizam 592.914 casos população adulta não pratica nenhuma atividade física, nem durante o
registrados desde 1980. A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos tempo de lazer nem para ir ao trabalho.
de aids por 100 mil habitantes. Em 2009, foram notificados 38.538 novos
casos da doença, e, em 87,5% deste montante, a transmissão ocorreu por O crescimento, em curto período de tempo, do número de pessoas
via heterossexual. com sobrepeso e obesas é uma tendência e constitui um desafio mundial a
ser enfrentado. A OMS projetou que, em 2005, o mundo tinha 1,6 bilhão de
Atualmente, ainda há mais casos da doença entre os homens do que pessoas acima de 15 anos com excesso de peso e 400 milhões de obesos
entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. (IMC acima ou igual a 30). A projeção para 2015 é ainda mais pessimista:
Em 1989, a razão era de seis casos de aids nos homens para cada um 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos,
caso em mulher. Em 2009, a proporção chegou a 1,6 (homem) para cada indicando aumento de 75% nos casos de obesidade em dez anos (Vigitel,
uma mulher infectada (Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 7 2011). No Brasil há 48,1% de pessoas com excesso de peso, sendo 15%
jun. 2011). de obesos. Além das dificuldades naturais causadas pelo excesso de peso,
a obesidade pode, ao longo do tempo, acarretar problemas à saúde, como
Com relação à tuberculose, o Brasil, entre 2008 e 2010, reduziu de hipertensão arterial e diabetes.
73.673 para 70.601 o número de novos casos, o que representa cerca de 3
mil novos casos a menos no período. Com a redução, a taxa de incidência Dependência química – As Nações Unidas contra Drogas e Crimes (U-
(número de pacientes por 100 mil habitantes) baixou de 38,82 para 37,99 nodc, em inglês United Nations Office on Drugs and Crime), no Relatório
(Pastoral da Criança, 7 jun. 2011). Contudo, a tuberculose ainda é a tercei- Mundial sobre Drogas (Ministério da Saúde, 7 jun. 2011a) de 2008, mostra
ra causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes que cerca de 5% da população mundial (208 milhões de pessoas) já fez
com aids. uso de drogas ao menos uma vez. Essa pesquisa aponta que o Brasil é o
segundo maior mercado de cocaína das Américas, com cerca de 870 mil
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 47 mil novos casos usuários adultos (entre 15 e 64 anos), atrás apenas dos Estados Unidos,
de hanseníase são detectados a cada ano, sendo 8% deles em menores de que têm cerca de 6 milhões de consumidores da droga.
15 anos (Ministério da Saúde, 7 jun. 2001b). A hanseníase apresenta
tendência de estabilização dos coeficientes de detecção no país, mas eles O Brasil é o responsável pela maior quantidade de maconha apreendi-
ainda estão em patamares muito altos nas regiões Norte, Centro-Oeste e da na América do Sul, tendo apreendido 167 toneladas em 2008. O consu-
Nordeste, com 17,5% da população brasileira concentrando 53,5% dos mo da maconha e do haxixe no Brasil aumentou duas vezes e meia: em
casos detectados (Ibid.). 2001, 1% dos brasileiros consumia a droga. Em 2005, o número chegou a
2,6% da população. Segundo o Ministério da Saúde, o crackpoderá tirar a
É facilmente perceptível o temor às pandemias que rapidamente se es- vida de pelo menos 25 mil jovens por ano no Brasil. A estimativa é que
palham pelo mundo devido à globalização. Chega a ser curioso o homem mais de 1,2 milhão de pessoas sejam usuárias de crack no país e cerca de
se vangloriar de muitas conquistas e descobertas científicas, mas, ao 600 mil pessoas façam uso frequente de droga. A média de idade do início
mesmo tempo, ficar impotente ante a ação desconhecida e letal de um do uso é 13 anos (Ibid.).
imperceptível e microscópico germe. Recentemente, enorme pânico as-
sombrou o planeta, por causa do surto de uma gripe denominada gripe A Ultimamente, há notícias que indicam a rápida difusão de nova e de-
ou sorotipo H1N1. O vírus da influenza acomete, anualmente, no Brasil, vastadora droga, apreendida em todas as regiões do país. Trata-se do oxi,
cerca de 400 a 500 mil pessoas e mata de 3 a 4 mil indivíduos, e 95% uma droga mais barata e de consequências ainda mais danosas para os
desses óbitos são de idosos (OMS, 7 jun. 2011b). usuários que o temível crack. O oxi é produzido pela mistura de cocaína,
combustível, cal virgem, cimento, acetona, ácido sulfúrico, soda cáustica e
A OMS estima que entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas se in- amônia. Pesquisas iniciais do Ministério da Saúde apontam que cerca de
fectam anualmente com as doenças tropicais em mais de cem países um terço dos usuários de oxi morrem no primeiro ano (Vigitel, 2011).
(Ministério da Saúde, 10 jul. 2011), exceto os da Europa. No Brasil, somen-
te nos primeiros nove meses do ano de 2010, 936 mil casos de dengue A dependência do álcool é um dos graves problemas de saúde pública
foram notificados ao Ministério da Saúde, dos quais 14,3 mil eram graves, brasileira. De acordo com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
tendo ocorrido 592 mortes pela doença no período (OMS, 7 jun. 2011a). Psicotrópicas (Cebrid), atualmente 18% da população adulta consome
álcool em excesso, em contraposição a 16,2% em 2006. A população
Do mesmo modo, não se pode descuidar da doença de Chagas. Em masculina ainda é a maioria entre os que bebem em excesso – 26,8% em
algumas regiões do Brasil, ainda há grande número de infectados. Não 2010. O uso do álcool, além de causar sérios e irreversíveis danos a vários
obstante o Brasil ter recebido, em 2006, da Organização Pan-Americana da órgãos do corpo, está também relacionado a 60% dos acidentes de trânsito
Saúde (Opas) a Certificação Internacional de Eliminação da Transmissão e 70% das mortes violentas. Seu consumo vem crescendo em todos os
dessa doença, a erradicação definitiva da transmissão requer a manuten- setores da sociedade, independentemente de cor, raça, religião e condi-
ção contínua de ações de controle e vigilância. ções financeiras de seus usuários, tanto em grandes centros urbanos como
Fatores de risco modificáveis – O tabagismo é a principal causa evitá- nas mais distantes áreas rurais.
vel de morte no mundo. É incontestável a associação entre o cigarro, com Causas externas (acidentes e violências) – No Brasil, as mortes por
suas mais de 4 mil substâncias tóxicas, e os vários tipos de câncer (de causas externas (mortes violentas) já ocupam o terceiro lugar entre os
pulmão, boca, lábio, língua, laringe, garganta, esôfago, pâncreas, estôma- óbitos da população em geral, só perdendo para as mortes por doenças
go, intestino delgado, bexiga, rins, colo de útero etc.) e diversas moléstias,

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cardiovasculares e neoplasias (cânceres), e detêm o primeiro lugar na faixa dade da saúde brasileira, podem ser agrupados em quatro áreas críticas, a
etária de 15 a 39 anos. Segundo um estudo sobre saúde no Brasil, houve saber: acesso, gestão, fatores externos e financiamento.
no país, em 2007, 47.707 homicídios (36,4%) e 38.419 óbitos (29,3%)
relacionados ao trânsito, constituindo juntos 67% do total de 131.032 óbitos 3.2. Perspectivas do SUS
por causas externas. Contudo, como qualquer outro processo de relevância social, o SUS
É assustador o alto número de acidentes de trânsito que acontecem necessita de constante monitoramento por parte do cidadão, missionário da
pelo país, ceifando milhares de vidas. Eles também deixam inúmeros boa vontade, e de um empenho prioritário das autoridades governamentais,
sobreviventes, entre os quais muitos jovens, com sequelas irreversíveis, lembrando que os direitos de acesso a qualquer garantia social devem ser
que passam a depender muito do sistema de saúde e da família devido ao sempre respeitados e que o senso crítico e responsável de todos, na mes-
constante cuidado de que precisam. ma proporção, deve ser estimulado.

É igualmente preocupante a escalada dos números de vítimas da vio- A preocupação com a informação em saúde e com o bem-estar de to-
lência doméstica. Mesmo com a existência da Lei Maria da Penha (Lei n. dos também deve ser lembrada, reforçando o conceito de educação em
11.340/2006), só em 2010 foram feitos 734.416 registros, sendo 108.026 saúde e práticas saudáveis de vida. Enfim, a luta por políticas públicas de
com relatos de violência e 63.831 especificamente referentes à violência saúde responsáveis e isentas de interesses colaterais e o resgate à prática
física (Guia da Previdência Social, n. 422). da solidariedade e da humanização no mundo da saúde significam manifes-
tações responsáveis e cristãs de verdadeira fraternidade com todos os
Afora esses cinco fatores de grande preocupação para a saúde no nossos irmãos, em busca de um mundo mais justo, fraterno, solidário e, por
Brasil atualmente, existe a problemática do financiamento da saúde no que não, saudável.
país. O Sistema Único de Saúde (SUS) teve de disputar recursos financei-
ros com outros ramos da seguridade social (assistência social e previdência Educação no Brasil
social) desde o primeiro momento, quando as formas de sua implementa-
ção ainda estavam sendo elaboradas. Na época, foi garantido no Ato das Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas so-
Disposições Transitórias que, enquanto não fosse regulamentada a lei de ciais do país. No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos do-
custeio da seguridade social, pelo menos 30% do total de seus recursos centes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvi-
deveria ser destinado para a saúde. Os anos que se seguiram à Constitui- mento dos alunos e da escola.
ção de 1988 são caracterizados pela tensão permanente entre dois princí-
pios: a construção da universalidade e a contenção de gastos na saúde.
Desde 1999 há no Congresso Nacional uma proposta de regulamenta-
ção desses repasses por meio da Emenda Constitucional n. 29 (EC 29).
Além de definir um repasse mínimo do governo federal (corrigido pelo PIB),
dos governos estaduais (de 12%) e dos municípios (de 15%), a EC 29
define ações e serviços em saúde, caracterizando o que realmente pode
ser gasto em saúde, e propõe medidas de sanção ou punição aos gestores
que descumprirem esses investimentos mínimos. É preocupante o não
cumprimento sistemático, por muitos governantes, do mínimo de investi-
mento na saúde, ocasionando arriscado e perigoso subfinanciamento na
saúde pública.
3. Avanços no SUS
O Programa Saúde da Família atinge atualmente cem milhões de brasi- O processo de expansão da escolarização básica no Brasil só começou
leiros, segundo o Ministério da Saúde. O país reduziu em mais de 70% a em meados do século XX
mortalidade infantil nos últimos 30 anos, ampliou o número de consultas de
pré-natal, diminuiu a desnutrição, alcançou uma das maiores coberturas de Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que
vacinação para crianças, gestantes e idosos do mundo. Segundo o Ministé- só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização
rio da Saúde, a transmissão do cólera foi interrompida em 2005. Eliminou- básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede
se a paralisia infantil e o sarampo em 2007 e a rubéola em 2009. Mortes pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.
por doenças transmissíveis, como tuberculose, hanseníase, malária e aids, Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:
foram reduzidas (Ministério da Saúde, 7 jun. 2011a).
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PI-
Os dados do Datasus (7 jun. 2011) mostram que no SUS, em 2010, fo- SA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de
ram disponibilizados 634 milhões de medicamentos e realizados 535 mi- crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola
lhões de ações de prevenção e promoção, 495 milhões de exames, 239 (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi regis-
milhões de atendimentos de saúde bucal, 40 milhões de fisioterapias, 11,1 trado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º
milhões de internações. Todos os anos, registram-se 3,5 milhões de órte- ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20%
ses e próteses e mais de 20 mil transplantes. dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes
3.1. Desafios do SUS cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação).
Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
O SUS tem desafios de curto, médio e longo prazo, sobretudo por pre-
cisar de mais recursos e da otimização do uso do dinheiro público. Hoje é Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com
investido o dobro de recursos na doença (internações, cirurgias, transplan- questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a
tes) do que nas ações básicas de saúde (vacinas e consultas) que previ- escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensar-
nem a doença. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica- mos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade,
da (Ipea), os problemas mais frequentes são a falta de médicos (58,1%), a de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna,
demora para atendimento em postos, centros de saúde ou hospitais mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da
(35,4%) e a demora para conseguir uma consulta com especialistas educação.
(33,8%). Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa”
Com base em relatos, divulgações nos meios de comunicação e situa- tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se
ções vivenciadas pelos usuários do SUS, alguns desafios ou oportunidades tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e
de melhora na prestação de serviços, que ajudam a compor a difícil reali- políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacio-
nal cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação,
sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.

Conhecimentos Gerais 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, do- Energia
tar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a
qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos
professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino de-
termina o que o professor faz quando ensina.
O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desen-
volvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes
são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou
transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se
modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na
aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitu-
de, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em
atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de
aprendizagem.
Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professo-
res deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se Plataforma petrolífera P-51 da estatalbrasileira Petrobras. Desde 2006
converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho o país equilibra sua balança de petróleo.
individual e coletivo, e não como uma agressão.
O Brasil é o décimo maior consumidor da energia do planeta e o tercei-
Certamente, os professores não podem ser tomados como atores úni- ro maior do hemisfério ocidental, atrás dos Estados Unidos e Canadá. A
cos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado matriz energética brasileira é baseada em fontes renováveis, sobretudo
de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, a energia hidrelétrica e oetanol, além de fontes não-renováveis de energia,
que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias como o petróleo e o gás natural. A Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Paraná,
responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das é a maior usina hidrelétrica do planeta por produção de energia.
unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que
pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, Ao longo das últimas três décadas o Brasil tem trabalhado para criar
quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos uma alternativa viável à gasolina. Com o seu combustível à base de cana-
das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exi- de-açúcar, a nação pode se tornar energicamente independente neste
gem”. momento. O Pró-álcool, que teve origem na década de 1970, em resposta
às incertezas do mercado do petróleo, aproveitou sucesso intermitente.
Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar Ainda assim, grande parte dos brasileiros utilizam os chamados "veículos
todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo flex", que funcionam com etanol ou gasolina, permitindo que o consumi-
desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os dor possa abastecer com a opção mais barata no momento, muitas vezes o
estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país etanol. Os países com grande consumo de combustível, como a Índia e
é de chegar a 6 em 2022. Eliane da Costa Bruini a China, estão seguindo o progresso do Brasil nessa área. Além disso,
países como o Japão e Suécia estão importando etanol brasileiro para
Meio ambiente e biodiversidade ajudar a cumprir as suas obrigações ambientais estipuladas no Protocolo
A grande extensão territorial do Brasil abrange diferen- de Quioto.
tes ecossistemas, como a floresta Amazônica, reconhecida como tendo a O Brasil possui a segunda maior reserva de petróleo bruto na América
maior diversidade biológica do mundo, a mata Atlântica e o Cerrado, que do Sul e é um dos produtores de petróleo que mais aumentaram sua pro-
sustentam também grande biodiversidade, sendo o Brasil reconhecido dução nos últimos anos. O país é um dos mais importantes do mundo na
como um país megadiverso. No sul, a floresta de araucárias cresce sob produção de energia hidrelétrica. Da sua capacidade total de geração
condições de clima temperado. de eletricidade, que corresponde a 90 mil megawatts (MW), a energia
A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats naturais. hídrica é responsável por 66.000 MW (74%). A energia nuclear representa
Os cientistas estimam que o número total de espécies vegetais e animais cerca de 3% da matriz energética do Brasil. O Brasil pode se tornar uma
no Brasil seja de aproximadamente de quatro mi- potência mundial na produção de petróleo, com grandes descobertas desse
lhões. Grandes mamíferos incluem pumas, onças, jaguatiricas, ra- recurso nos últimos tempos na Bacia de Santos.
ros cachorros-
vina-
Transportes
gre, raposas, queixadas, antas, tamanduás, preguiças, gambás e tatus. Ve
ados são abundantes no sul e muitas espécies de platyrrhini são encontra-
das nas florestas tropicais do norte.A preocupação com o meio ambiente
tem crescido em resposta ao interesse mundial nas questões ambientais.
O patrimônio natural do Brasil está seriamente ameaçado pela pecuária
e agricultura, exploração madeireira, mineração, reassentamen-
to, desmatamento, extração de petróleo e gás, a sobrepesca, comércio de
espécies selvagens, barragens e infraestrutura, contaminação da água,
fogo, espécies invasoras e pelos efeitos do aquecimento global. Em muitas
áreas do país, o ambiente natural está ameaçado pelo desenvolvimento. A
construção de estradas em áreas de floresta, tais como a BR-230 e a BR-
163, abriu áreas anteriormente remotas para a agricultura e para o comér-
cio; barragens inundaram vales e habitats selvagens; e minas criaram
cicatrizes na terra e poluíram a paisagem.

Conhecimentos Gerais 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Terminal do Aeroporto Internacional dos Guararapes, O Brasil também tem um grande número de notáveis personalidades
em Recife, Pernambuco. científicas. Entre os inventores brasileiros mais reconhecidos estão os
padres Bartolomeu de Gusmão, Roberto Landell de Moura e Francisco
João de Azevedo, além de Alberto Santos Dumont, Evaristo Conrado
Engelberg, Manuel Dias de Abreu, Andreas Pavel e Nélio José Nicolai. A
ciência brasileira é representada por nomes como César Lattes, Mário
Schenberg,José Leite Lopes e Fritz Muller. Entre os profissionais e pesqui-
sadores da área demedicina, destacam-se os brasileiros Ivo Pitan-
guy, Mayana Zatz, Adib Jatene, Adolfo Lutz, Emílio Ribas, Vital Brasil,
Carlos Chagas, Oswaldo Cruz, Henrique da Rocha Lima, Mauricio Rocha e
Silva e Euryclides Zerbini.
A produção científica brasileira começou, efetivamente, nas primeiras
décadas do século XIX, quando a família real e a nobreza portuguesa,
chefiadas pelo Príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei Dom
João VI), chegaram no Rio de Janeiro, fugindo da invasão do exército
de Napoleão Bonaparte em Portugal, em 1807. Até então, o Brasil era
uma colônia portuguesa (ver colônia do Brasil), sem universidades e orga-
nizações científicas, em contraste com as ex-colônias americanas
do império espanhol, que apesar de terem uma grande parte da popula-
Trecho da BR-060 entre Goiânia e Brasília. ção analfabeta, tinham um número considerável de universidades desde o
Com uma rede rodoviária de cerca de 1,8 milhões de quilômetros, sen- século XVI.
do 96 353 km de rodovias pavimentadas (2004), asestradas são as princi- A pesquisa tecnológica no Brasil é em grande parte realizada em uni-
pais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro. versidades públicas e institutos de pesquisa. Alguns dos mais notáveis
Os primeiros investimentos na infraestrutura rodoviária deram-se na polos tecnológicos do Brasil são os institutos Oswaldo Cruz e Butantã,
década de 1920, no governo de Washington Luís, sendo prosseguidos no o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, a Empresa Brasileira de
governo Vargas e Gaspar Dutra. O presidente Juscelino Kubitschek (1956– Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e o Instituto Nacional de Pesquisas
61), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivador de Espaciais (INPE).
rodovias. Kubitschek foi responsável pela instalação de grandes fabricantes
de automóveis no país (Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao
Brasil durante seu governo) e um dos pontos utilizados para atraí-los era,
evidentemente, o apoio à construção de rodovias.
Hoje, o país tem instalados em seu território outros grandes fabricantes
de automóveis, como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën,Chrysler, Mercedes-
Benz, BMW, Hyundai e Toyota. O Brasil é o sétimo mais importante país
da indústria automobilística.
Existem cerca de quatro mil aeroportos e aeródromos no Brasil, sendo
721 com pistas pavimentadas, incluindo as áreas de desembarque.O país Fotografia panorâmica do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron,
tem o segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás ape- em Campinas, estado de São Paulo, o únicoacelerador de partícu-
nas dos Estados Unidos. O Aeroporto Internacional de Guarulhos, localiza- las da América Latina.
do na Região Metropolitana de São Paulo, é o maior e mais movimentado-
aeroporto do país, grande parte dessa movimentação deve-se ao tráfego O Brasil tem o mais avançado programa espacial da América Latina,
comercial e popular do país e ao fato de que o aeroporto liga São Paulo a com recursos significativos para veículos de lançamento, e fabricação
praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo. O Brasil tem 34 de satélites. Em 14 de outubro de 1997, a Agência Espacial Brasilei-
aeroportos internacionais e 2 464 aeroportos regionais. ra assinou um acordo com a NASA para fornecer peças para
a ISS.329 Este acordo possibilitou ao Brasil treinar seu primeiroastronauta.
O país possui uma extensa rede ferroviária de 28 857 km de extensão, Em 30 de março de 2006 o Cel. Marcos Pontes a bordo do veícu-
a décima maior rede do mundo. Atualmente, o governo brasileiro, diferen- lo Soyuz se transformou no primeiro astronauta brasileiro e o terceiro latino-
temente do passado, procura incentivar esse meio de transporte; um e- americano a orbitar nosso planeta.
xemplo desse incentivo é o projeto do Trem de Alta Velocidade Rio-São
Paulo, um trem-bala que vai ligar as duas principais metrópoles do país. Há O urânio enriquecido na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN),
37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o maior é o Porto de Santos. O de Resende, no estado do Rio de Janeiro, atende a demanda energética do
país também possui 50 000 km de hidrovias. país. Existem planos para a construção do primeiro submarino nuclear do
país. O Brasil também é um dos três países da América Latina com um
Ciência e tecnologia laboratório Síncrotron em operação, um mecanismo de pesquisa da física,
da química, das ciências dos materiais e da biologia. Segundo o Relatório
Global de Tecnologia da Informação 2009–2010 do Fórum Econômico
Mundial, o Brasil é o 61º maior desenvolvedor mundial de tecnologia da
informação.

César Lattes, físicobrasileiro codescobridor doméson pi.

Conhecimentos Gerais 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Preservação ambiental e o controle populacional. O estudo da influência do comportamento sobre
as populações foi incentivado pelo reconhecimento, em 1920, da
territorialidade dos pássaros. Os conceitos de comportamento instintivo e
agressivo foram lançados por Konrad Lorenz e Nikolaas Tinbergen,
enquanto V. C. Wynne-Edwards estudava o papel do comportamento social
no controle das populações.
No início e em meados do século XX, dois grupos de botânicos, um na
Europa e outro nos Estados Unidos, estudaram comunidades vegetais de
dois diferentes pontos de vista. Os botânicos europeus se preocuparam em
estudar a composição, a estrutura e a distribuição das comunidades
vegetais, enquanto os americanos estudaram o desenvolvimento dessas
comunidades, ou sua sucessão. As ecologias animal e vegetal se
desenvolveram separadamente até que os biólogos americanos deram
ênfase à inter-relação de comunidades vegetais e animais como um todo
biótico.
Alguns ecologistas se detiveram na dinâmica das comunidades e
populações, enquanto outros se preocuparam com as reservas de energia.
Área de preservação ambiental Em 1920, o biólogo alemão August Thienemann introduziu o conceito de
níveis tróficos, ou de alimentação, pelos quais a energia dos alimentos é
Segundo a União Mundial para a Natureza (IUCN), cerca de 12% das transferida, por uma série de organismos, das plantas verdes (produtoras)
terras do mundo estão atualmente protegidas, o dobro do que havia no aos vários níveis de animais (consumidores). Em 1927, C. S. Elton,
início da década de 1990. Boa parte dessa proteção, porém, nunca saiu do ecologista inglês especializado em animais, avançou nessa abordagem
papel. com o conceito de nichos ecológicos e pirâmides de números. Dois
biólogos americanos, E. Birge e C. Juday, na década de 1930, ao medir a
Ultimamente com os problemas provocados pelo homem, o tema de
reserva energética de lagos, desenvolveram a ideia da produção primária,
preservação vem sendo mais pensado e discutido. Assiste-se a uma
isto é, a proporção na qual a energia é gerada, ou fixada, pela fotossíntese.
evolução no foco das atividades ambientalistas, principalmente o
Greenpeace. Se no início elas se concentravam na defesa de algumas A ecologia moderna atingiu a maioridade em 1942 com o
espécies ameaçadas, agora consideram que a conservação dos desenvolvimento, pelo americano R. L. Lindeman, do conceito trófico-
ecossistemas, aliada ao desenvolvimento sustentável, é vital para a dinâmico de ecologia, que detalha o fluxo da energia através do
manutenção e a evolução da biodiversidade. ecossistema. Esses estudos quantitativos foram aprofundados pelos
americanos Eugene e Howard Odum. Um trabalho semelhante sobre o ciclo
Em 2003, instituições ambientais, cientistas e políticos reunidos no 5º -
dos nutrientes foi realizado pelo australiano J. D. Ovington.
Congresso Mundial de Parques, em Durban, na África do Sul, definiram
novas políticas e critérios para a ampliação e a multiplicação de áreas de O estudo do fluxo de energia e do ciclo de nutrientes foi estimulado
conservação e de corredores ecológicos ligando as áreas já existentes e pelo desenvolvimento de novas técnicas -- radioisótopos, microcalorimetria,
para o envolvimento das comunidades locais com as áreas protegidas. computação e matemática aplicada -- que permitiram aos ecologistas
Essas propostas originaram o Acordo de Durban, cujo principal objetivo é a rotular, rastrear e medir o movimento de nutrientes e energias específicas
criação de um sistema global de áreas protegidas na próxima década. através dos ecossistemas. Esses métodos modernos deram início a um
novo estágio no desenvolvimento dessa ciência -- a ecologia dos sistemas,
Ecologia que estuda a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas.
Durante muito tempo desconhecida do grande público e relegada a Conceito unificador. Até o fim do século XX, faltava à ecologia uma
segundo plano por muitos cientistas, a ecologia surgiu no século XX como base conceitual. A ecologia moderna, porém, passou a se concentrar no
um dos mais populares aspectos da biologia. Isto porque tornou-se conceito de ecossistema, uma unidade funcional composta de organismos
evidente que a maioria dos problemas que o homem vem enfrentando, integrados, e em todos os aspectos do meio ambiente em qualquer área
como crescimento populacional, poluição ambiental, fome e todos os específica. Envolve tanto os componentes sem vida (abióticos) quanto os
problemas sociológicos e políticos atuais, são em grande parte ecológicos. vivos (bióticos) através dos quais ocorrem o ciclo dos nutrientes e os fluxos
A palavra ecologia (do grego oikos, "casa") foi cunhada no século XIX de energia. Para realizá-los, os ecossistemas precisam conter algumas
pelo zoólogo alemão Ernst Haeckel, para designar a "relação dos animais inter-relações estruturadas entre solo, água e nutrientes, de um lado, e
com seu meio ambiente orgânico e inorgânico". A expressão meio ambiente entre produtores, consumidores e decomponentes, de outro.
inclui tanto outros organismos quanto o meio físico circundante. Envolve Os ecossistemas funcionam graças à manutenção do fluxo de energia
relações entre indivíduos de uma mesma população e entre indivíduos de e do ciclo de materiais, desdobrado numa série de processos e relações
diferentes populações. Essas interações entre os indivíduos, as populações energéticas, chamada cadeia alimentar, que agrupa os membros de uma
e os organismos e seu ambiente formam sistemas ecológicos, ou comunidade natural. Existem cadeias alimentares em todos os habitats, por
ecossistemas. A ecologia também já foi definida como "o estudo das inter- menores que sejam esses conjuntos específicos de condições físicas que
relações dos organismos e seu ambiente, e vice-versa", como "a economia cercam um grupo de espécies. As cadeias alimentares costumam ser
da natureza", e como "a biologia dos ecossistemas". complexas, e várias cadeias se entrecruzam de diversas maneiras,
Histórico. A ecologia não tem um início muito bem delineado. Encontra formando uma teia alimentar que reproduz o equilíbrio natural entre plantas,
seus primeiros antecedentes na história natural dos gregos, particularmente herbívoros e carnívoros.
em um discípulo de Aristóteles, Teofrasto, que foi o primeiro a descrever as Os ecossistemas tendem à maturidade, ou estabilidade, e ao atingi-la
relações dos organismos entre si e com o meio. As bases posteriores para passam de um estado menos complexo para um mais complexo. Essa
a ecologia moderna foram lançadas nos primeiros trabalhos dos mudança direcional é chamada sucessão. Sempre que um ecossistema é
fisiologistas sobre plantas e animais. utilizado, e que a exploração se mantém, sua maturidade é adiada.
O aumento do interesse pela dinâmica das populações recebeu A principal unidade funcional de um ecossistema é sua população. Ela
impulso especial no início do século XIX e depois que Thomas Malthus ocupa um certo nicho funcional, relacionado a seu papel no fluxo de
chamou atenção para o conflito entre as populações em expansão e a energia e ciclo de nutrientes. Tanto o meio ambiente quanto a quantidade
capacidade da Terra de fornecer alimento. Raymond Pearl (1920), A. J. de energia fixada em qualquer ecossistema são limitados. Quando uma
Lotka (1925), e Vito Volterra (1926) desenvolveram as bases matemáticas população atinge os limites impostos pelo ecossistema, seus números
para o estudo das populações, o que levou a experiências sobre a precisam estabilizar-se e, caso isso não ocorra, devem declinar em
interação de predadores e presas, as relações competitivas entre espécies

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consequência de doença, fome, competição, baixa reprodução e outras denomina-se geografia ecológica animal e vegetal. Crescimento
reações comportamentais e psicológicas. Mudanças e flutuações no meio populacional, mortalidade, natalidade, competição e relação predador-presa
ambiente representam uma pressão seletiva sobre a população, que deve são abordados na ecologia populacional. O estudo da genética e a ecologia
se ajustar. O ecossistema tem aspectos históricos: o presente está das raças locais e espécies distintas é a ecologia genética. As reações
relacionado com o passado, e o futuro com o presente. Assim, o comportamentais dos animais a seu ambiente, e as interações sociais que
ecossistema é o conceito que unifica a ecologia vegetal e animal, a afetam a dinâmica das populações são estudadas pela ecologia
dinâmica, o comportamento e a evolução das populações. comportamental. As investigações de interações entre o meio ambiente
físico e o organismo se incluem na ecoclimatologia e na ecologia fisiológica.
Áreas de estudo. A ecologia é uma ciência multidisciplinar, que envolve
biologia vegetal e animal, taxonomia, fisiologia, genética, comportamento, A parte da ecologia que analisa e estuda a estrutura e a função dos
meteorologia, pedologia, geologia, sociologia, antropologia, física, química, ecossistemas pelo uso da matemática aplicada, modelos matemáticos e
matemática e eletrônica. Quase sempre se torna difícil delinear a fronteira análise de sistemas é a ecologia dos sistemas. A análise de dados e
entre a ecologia e qualquer dessas ciências, pois todas têm influência resultados, feita pela ecologia dos sistemas, incentivou o rápido
sobre ela. A mesma situação existe dentro da própria ecologia. Na desenvolvimento da ecologia aplicada, que se ocupa da aplicação de
compreensão das interações entre o organismo e o meio ambiente ou entre princípios ecológicos ao manejo dos recursos naturais, produção agrícola, e
organismos, é quase sempre difícil separar comportamento de dinâmica problemas de poluição ambiental.
populacional, comportamento de fisiologia, adaptação de evolução e
genética, e ecologia animal de ecologia vegetal. Movimento ecológico. A intervenção do homem no meio ambiente ao
longo da história, principalmente após a revolução industrial, foi sempre no
A ecologia se desenvolveu ao longo de duas vertentes: o estudo das sentido de agredir e destruir o equilíbrio ecológico, não raro com
plantas e o estudo dos animais. A ecologia vegetal aborda as relações das consequências desastrosas. A ação das queimadas, por exemplo, provoca
plantas entre si e com seu meio ambiente. A abordagem é altamente o desequilíbrio da fauna e da flora e modifica o clima. Várias espécies de
descritiva da composição vegetal e florística de uma área e normalmente animais foram extintas ou se encontram em risco de extinção em
ignora a influência dos animais sobre as plantas. A ecologia animal envolve decorrência das atividades do homem.
o estudo da dinâmica, distribuição e comportamento das populações, e das
inter-relações de animais com seu meio ambiente. Como os animais Já no século XIX se podia detectar a existência de graves problemas
dependem das plantas para sua alimentação e abrigo, a ecologia animal ambientais, como mostram os relatos sobre poluição e insalubridade nas
não pode ser totalmente compreendida sem um conhecimento considerável fábricas e bairros operários. Encontram-se raciocínios claros da vertente
de ecologia vegetal. Isso é verdade especialmente nas áreas aplicadas da que mais tarde se definiria como ecologia social na obra de economistas
ecologia, como manejo da vida selvagem. como Thomas Malthus, Karl Marx e John Stuart Mill, e de geógrafos como
Friedrich Ratzel e George P. Marsh. Mesmo entre os socialistas, porém,
A ecologia vegetal e a animal podem ser vistas como o estudo das predominava a crença nas possibilidades do industrialismo e a ausência de
inter-relações de um organismo individual com seu ambiente (auto- preocupação com os limites naturais. Também contribuiu o fato de a
ecologia), ou como o estudo de comunidades de organismos (sinecologia). economia industrial não ter ainda revelado as contradições ecológicas
inerentes a seu funcionamento, evidenciadas no século XX.
A auto-ecologia, ou estudo clássico da ecologia, é experimental e
indutiva. Por estar normalmente interessada no relacionamento de um
organismo com uma ou mais variáveis, é facilmente quantificável e útil nas
pesquisas de campo e de laboratório. Algumas de suas técnicas são
tomadas de empréstimo da química, da física e da fisiologia. A auto-
ecologia contribuiu com pelo menos dois importantes conceitos: a
constância da interação entre um organismo e seu ambiente, e a
adaptabilidade genética de populações às condições ambientais do local
onde vivem.
A sinecologia é filosófica e dedutiva. Largamente descritiva, não é
facilmente quantificável e contém uma terminologia muito vasta. Apenas
recentemente, com o advento da era eletrônica e atômica, a sinecologia
desenvolveu os instrumentos para estudar sistemas complexos e dar início
a sua fase experimental. Os conceitos importantes desenvolvidos pela
sinecologia são aqueles ligados ao ciclo de nutrientes, reservas
energéticas, e desenvolvimento dos ecossistemas. A sinecologia tem
ligações estreitas com a pedologia, a geologia, a meteorologia e a
antropologia cultural. De fato, a maioria das teorias econômicas recentes traduz essa atitude
A sinecologia pode ser subdividida de acordo com os tipos de e raciocina como se a economia estivesse acima da natureza. A economia,
ambiente, como terrestre ou aquático. A ecologia terrestre, que contém no entanto, pode até mesmo ser considerada apenas um capítulo da
subdivisões para o estudo de florestas e desertos, por exemplo, abrange ecologia, uma vez que se refere somente à ação material e à demanda de
aspectos dos ecossistemas terrestres como microclimas, química dos uma espécie, o homem, enquanto a ecologia examina a ação de todas as
solos, fauna dos solos, ciclos hidrológicos, ecogenética e produtividade. espécies, seus relacionamentos e interdependências.
A radicalização do impacto destrutivo do homem sobre a natureza,
Os ecossistemas terrestres são mais influenciados por organismos e
provocada pelo desenvolvimento do industrialismo, inspirou, especialmente
sujeitos a flutuações ambientais muito mais amplas do que os
ao longo do século XX, uma série de iniciativas. A mais antiga delas é o
ecossistemas aquáticos. Esses últimos são mais afetados pelas condições
conservacionismo, que é a luta pela conservação do ambiente natural ou
da água e possuem resistência a variáveis ambientais como temperatura.
de partes e aspectos dele, contra as pressões destrutivas das sociedades
Por ser o ambiente físico tão importante no controle dos ecossistemas
humanas. Denúncias feitas em congressos internacionais geraram uma
aquáticos, dá-se muita atenção às características físicas do ecossistema
campanha em favor da criação de reservas de vida selvagem, que
como as correntes e a composição química da água. Por convenção, a
ajudaram a garantir a sobrevivência de muitas espécies ameaçadas.
ecologia aquática, denominada limnologia, limita-se à ecologia de cursos
d'água, que estuda a vida em águas correntes, e à ecologia dos lagos, que Existem basicamente três tipos de recursos naturais: os renováveis,
se detém sobre a vida em águas relativamente estáveis. A vida em mar como os animais e vegetais; os não-renováveis, como os minerais e
aberto e estuários é objeto da ecologia marinha. fósseis; e os recursos livres, como o ar, a água, a luz solar e outros
Outras abordagens ecológicas se concentram em áreas elementos que existem em grande abundância. O movimento ecológico
especializadas. O estudo da distribuição geográfica das plantas e animais reconhece os recursos naturais como a base da sobrevivência das

Conhecimentos Gerais 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
espécies e defende garantias de reprodução dos recursos renováveis e de radioativa e a provocada por certas substâncias lançadas ao ar pelas
preservação das reservas de recursos não-renováveis. chaminés de fábricas, podem disseminar-se amplamente, mas em geral a
poluição só ocorre em limites intoleráveis onde se concentram as atividades
No Brasil, o movimento conservacionista está razoavelmente humanas.
estabelecido. Em 1934, foi realizada no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, Desde a antiguidade há sinais de luta contra a poluição, mas esta só se
a I Conferência Brasileira de Proteção à Natureza. Três anos mais tarde tornou realmente um problema com o advento da revolução industrial. Já
criou-se o primeiro parque nacional brasileiro, na região de Itatiaia RJ. no início do século XIX registraram-se queixas, no Reino Unido, contra o
Além dos grupos conservacionistas, surgiu no movimento ecológico um ruído ensurdecedor de máquinas e motores. As chaminés das fábricas
novo tipo de grupo, o dos chamados ecologistas. A linha divisória entre eles lançavam no ar quantidades cada vez maiores de cloro, amônia, monóxido
nem sempre está bem demarcada, pois muitas vezes os dois tipos de de carbono e metano, aumentando a incidência de doenças pulmonares.
grupos se confundem em alguma luta específica comum. Os ecologistas, Os rios foram contaminados com a descarga de grande volume de dejetos,
porém, apesar de mais recentes, têm peso político cada vez maior. o que provocou epidemias de cólera e febre tifóide. No século XX surgiram
Vertente do movimento ecológico que propõe mudanças globais nas novas fontes de poluição, como a radioativa e, sobretudo, a decorrente dos
estruturas sociais, econômicas e culturais, esse grupo nasceu da gases lançados por veículos automotores.
percepção de que a atual crise ecológica é consequência direta de um A poluição e seu controle são em geral tratados em três categorias
modelo de civilização insustentável. Embora seja também conservacionista, naturais: poluição da água, poluição do ar e poluição do solo. Estes três
o ecologismo caracteriza-se por defender não só a sobrevivência da elementos também interagem e em consequência têm surgido divisões
espécie humana, como também a construção de formas sociais e culturais inadequadas de responsabilidades, com resultados negativos para o
que garantam essa sobrevivência. controle da poluição. Os depósitos de lixo poluem a terra, mas sua
Um marco nessa tendência foi a realização, em Estocolmo, da incineração contribui para a poluição do ar. Carregados pela chuva, os
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em 1972, que poluentes que estão no solo ou em suspensão no ar vão poluir a água e
oficializou o surgimento da preocupação ecológica internacional. Seguiram- substâncias sedimentadas na água acabam por poluir a terra.
se relatórios sobre esgotamento das reservas minerais, aumento da Poluição da água
população etc., que tiveram grande impacto na opinião pública, nos meios
acadêmicos e nas agências governamentais. Considera-se que a água está poluída quando não é adequada ao
consumo humano, quando os animais aquáticos não podem viver nela,
Em 1992, 178 países participaram da Conferência das Nações Unidas quando as impurezas nela contidas tornam desagradável ou nocivo seu uso
para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro. recreativo ou quando não pode ser usada em nenhuma aplicação industrial.
Embora com resultados muito aquém das expectativas dos ecologistas, foi
mais um passo para a ampliação da consciência ecológica mundial. Os rios, os mares, os lagos e os lençóis subterrâneos de água são o
Aprovou documentos importantes para a conservação da natureza, como a destino final de todo poluente solúvel lançado no ar ou no solo. O esgoto
Convenção da Biodiversidade e a do Clima, a Declaração de Princípios das doméstico é o poluente orgânico mais comum da água doce e das águas
Florestas e a Agenda 21. costeiras, quando em alta concentração. A matéria orgânica transportada
pelos esgotos faz proliferar os microrganismos, entre os quais bactérias e
A Agenda 21 é talvez o mais polêmico desses documentos. Tenta unir protozoários, que utilizam o oxigênio existente na água para oxidar seu
ecologia e progresso num ambicioso modelo de desenvolvimento alimento, e em alguns casos o reduzem a zero. Os detergentes sintéticos,
sustentável, ou seja, compatível com a capacidade de sustentação do nem sempre biodegradáveis, impregnam a água de fosfatos, reduzem ao
crescimento econômico, sem exaustão dos recursos naturais. Prega a mínimo a taxa de oxigênio e são objeto de proibição em vários países,
união de todos os países com vistas à melhoria global da qualidade de entre eles o Brasil.
vida. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Ao serem carregados pela água da chuva ou pela erosão do solo, os
Poluição fertilizantes químicos usados na agricultura provocam a proliferação dos
Fenômeno estreitamente vinculado ao progresso industrial, a microrganismos e a consequente redução da taxa de oxigênio nos rios,
degradação das condições ambientais tem aumentado de maneira lagos e oceanos. Os pesticidas empregados na agricultura são produtos
considerável e preocupante nas regiões mais desenvolvidas do mundo, sintéticos de origem mineral, extremamente recalcitrantes, que se
sobretudo a partir de meados do século XX. incorporam à cadeia alimentar, inclusive a humana. Entre eles, um dos
mais conhecidos é o inseticida DDT. Mercúrio, cádmio e chumbo lançados
Poluição é o termo empregado para designar a deterioração das à água são elementos tóxicos, de comprovado perigo para a vida animal.
condições físicas, químicas e biológicas de um ecossistema, que afeta
negativamente a vida humana e de espécies animais e vegetais. A poluição Os casos mais dramáticos de poluição marinha têm sido originados por
modifica o meio ambiente, ou seja, o sistema de relações no qual a derramamentos de petróleo, seja em acidentes com petroleiros ou em
existência de uma espécie depende do mecanismo de equilíbrio entre vazamentos de poços petrolíferos submarinos. Uma vez no mar, a mancha
processos naturais destruidores e regeneradores. de óleo, às vezes de dezenas de quilômetros, se espalha, levada por
ventos e marés, e afasta ou mata a fauna marinha e as aves aquáticas. O
Do meio ambiente depende a sobrevivência biológica. A atividade maior perigo do despejo de resíduos industriais no mar reside na
clorofiliana produz o oxigênio necessário a animais e vegetais; a ação de incorporação de substâncias tóxicas aos peixes, moluscos e crustáceos
animais, plantas e microrganismos garante a pureza das águas nos rios, que servem de alimento ao homem. Exemplo desse tipo de intoxicação foi
lagos e mares; os processos biológicos que ocorrem no solo possibilitam as o ocorrido na cidade de Minamata, Japão, em 1973, devido ao lançamento
colheitas. A vida no planeta está ligada ao conjunto desses fenômenos, de mercúrio no mar por uma indústria, fato que causou envenenamento em
cuja inter-relação é denominada ecossistema. Processo natural massa e levou o governo japonês a proibir a venda de peixe. A poluição
recuperável, a poluição resulta da presença de uma quantidade inusitada marinha tem sido objeto de preocupação dos governos, que tentam, no
de matéria ou energia (gases, substâncias químicas ou radioativas, rejeitos âmbito da Organização das Nações Unidas, estabelecer controles por meio
etc) em determinado local. É, por isso, principalmente obra do homem em de organismos jurídicos internacionais.
sua atividade industrial.
A poluição da água tem causado sérios problemas ecológicos no
Mesmo antes da existência do homem, a própria natureza já produzia Brasil, em especial em rios como o Tietê, no estado de São Paulo, e o
materiais nocivos ao meio ambiente, como os produtos da erupção de Paraíba do Sul, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A maior
vulcões e das tempestades de poeira. Na verdade, materiais sólidos no ar, responsabilidade pela devastação da fauna e pela deterioração da água
como poeira ou partículas de sal, são essenciais como núcleos para a nessas vias fluviais cabe às indústrias químicas instaladas em suas
formação de chuvas. Quando, porém, as emanações das cidades margens.
aumentam desmedidamente tais núcleos, o excesso pode prejudicar o
regime pluvial, porque as gotas que se formam são demasiado pequenas Poluição do ar
para cair como chuva. Alguns tipos de poluição, sobretudo a precipitação

Conhecimentos Gerais 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Embora a poluição do ar sempre tenha existido -- como nos casos das regiões com elevado índice de industrialização e exerce uma ação nefasta
erupções vulcânicas ou da morte de homens asfixiados por fumaça dentro sobre as áreas cultivadas e os campos em geral.
de cavernas -- foi só na era industrial que se tornou problema mais grave.
Ela ocorre a partir da presença de substâncias estranhas na atmosfera, ou Poluição radioativa, calor e ruído
de uma alteração importante dos constituintes desta, sendo facilmente Um tipo extremamente grave de poluição, que afeta tanto o meio aéreo
observável, pois provoca a formação de partículas sólidas de poeira e quanto o aquático e o terrestre, é o nuclear. Trata-se do conjunto de ações
fumaça. contaminadoras derivadas do emprego da energia nuclear, e se deve à
Em 1967, o Conselho da Europa definiu a poluição do ar nos seguintes radioatividade dos materiais necessários à obtenção dessa energia. A
termos: "Existe poluição do ar quando a presença de uma substância poluição nuclear é causada por explosões atômicas, por despejos
estranha ou a variação importante na proporção de seus constituintes pode radioativos de hospitais, centros de pesquisa, laboratórios e centrais
provocar efeitos prejudiciais ou criar doenças." Essas substâncias nucleares, e, ocasionalmente, por vazamentos ocorridos nesses locais.
estranhas são os chamados agentes poluentes, classificados em cinco
grupos principais: monóxido de carbono, partículas, óxidos de enxofre,
hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio. Encontram-se suspensos na
atmosfera, em estado sólido ou gasoso.
As causas mais comuns de poluição do ar são as atividades industriais,
combustões de todo tipo, emissão de resíduos de combustíveis por
veículos automotivos e a emissão de rejeitos químicos, muitas vezes
tóxicos, por fábricas e laboratórios.
O principal poluente atmosférico produzido pelo homem (o dióxido de
carbono e o vapor d'água são elementos constitutivos do ar) é o dióxido
sulfúrico, formado pela oxidação do enxofre no carvão e no petróleo, como
ocorre nas fundições e nas refinarias. Lançado no ar, ele dá origem a
perigosas dispersões de ácido sulfúrico. Às vezes, à poluição se acrescenta
o mau cheiro, produzido por emanações de certas indústrias, como
curtumes, fábricas de papel, celulose e outras.
O dióxido de carbono, ou gás carbônico, importante regulador da
atmosfera, pode causar modificações climáticas consideráveis se tiver
alterada a sua concentração. É o que ocorre no chamado efeito estufa, em
que a concentração excessiva desse gás pode provocar, entre outros
danos, o degelo das calotas polares, o que resulta na inundação das
regiões costeiras de todos os continentes. O monóxido de carbono, por sua
vez, é produzido sobretudo pelos automóveis, pela indústria siderúrgica e
pelas refinarias de petróleo. Outros poluentes atmosféricos são:
hidrocarbonetos, aldeídos, óxidos de azoto, óxidos de ferro, chumbo e
derivados, silicatos, flúor e derivados, entre outros. Também podem ser incluídos no conceito de poluição o calor (poluição
No final da década de 1970, descobriu-se nova e perigosa térmica) e o ruído (poluição sonora), na medida em que têm efeitos nocivos
consequência da poluição: a redução da camada de ozônio que protege a sobre o homem e a natureza. O calor que emana das fábricas e residências
superfície da Terra da incidência de raios ultravioleta. Embora não esteja contribui para aquecer o ar das cidades. Grandes usinas utilizam águas dos
definitivamente comprovado, atribuiu-se o fenômeno à emissão de gases rios para o resfriamento de suas turbinas e as devolvem aquecidas; muitas
industriais conhecidos pelo nome genérico de clorofluorcarbonos (CFC). fábricas com máquinas movidas a vapor também lançam água quente nos
Quando atingem a atmosfera e são bombardeados pela radiação rios, o que chega a provocar o aparecimento de fauna e flora de latitudes
ultravioleta, os CFC, muito usados em aparelhos de refrigeração e em mais altas, com consequências prejudiciais para determinadas espécies de
sprays, liberam cloro, elemento que destrói o ozônio. Além de prejudicar a peixes.
visão e o aparelho respiratório, a concentração de poluentes na atmosfera O som também se revela poluente, sobretudo no caso do trânsito
provoca alergias e afeta o sangue e os tecidos ósseo, nervoso e muscular. urbano. O ruído máximo tolerável pelo homem, sem efeitos nocivos, é de
Poluição do solo noventa decibéis (dB).Diversos problemas de saúde, inclusive a perda
permanente da audição, podem ser provocados pela exposição prolongada
A poluição pode afetar também o solo e dificultar seu cultivo. Nas a barulhos acima desse limite, excedido por muitos dos ruídos comumente
grandes aglomerações urbanas, o principal foco de poluição do solo são os registrados nos centros urbanos, tais como o som das turbinas dos aviões a
resíduos industriais e domésticos. O lixo das cidades brasileiras, por jato ou de música excessivamente alta.
exemplo, contém de setenta e a oitenta por cento de matéria orgânica em
decomposição e constitui uma permanente ameaça de surtos epidêmicos. No Brasil, além dos despejos industriais, o problema da poluição é
O esgoto tem sido usado em alguns países para mineralizar a matéria agravado pela rápida urbanização (três quartos da população do país vivem
orgânica e irrigar o solo, mas esse processo apresenta o inconveniente de nas cidades), que pressiona a infra-estrutura urbana com quantidades
veicular microrganismos patogênicos. Excrementos humanos podem crescentes de lixo, esgotos, gases e ruídos de automóveis, entre outros
provocar a contaminação de poços e mananciais de superfície. Os resíduos fatores, com a consequente degradação das águas, do ar e do solo. Já no
radioativos, juntamente com nutrientes, são absorvidos pelas plantas. Os campo, os dois principais agentes poluidores são as queimadas, para fins
fertilizantes e pesticidas sintéticos são suscetíveis de incorporar-se à de cultivo, pecuária ou mineração, e o uso indiscriminado de agrotóxicos
cadeia alimentar. nas plantações. Tais práticas, além de provocarem desequilíbrios
ecológicos, acarretam riscos de erosão e desertificação. ©Encyclopaedia
Fator principal de poluição do solo é o desmatamento, causa de Britannica do Brasil Publicações Ltda.
desequilíbrios hidrogeológicos, pois em consequência de tal prática a terra
deixa de reter as águas pluviais. Calcula-se que no Brasil sejam abatidos Desenvolvimento sustentável
anualmente trinta mil quilômetros quadrados de florestas, com o objetivo de
obter madeira ou áreas para cultivo. SUSTENTABILIDADE, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Outra grande ameaça à agricultura é o fenômeno conhecido como
Desenvolvimento sustentável é o modelo que prevê a integração entre
chuva ácida. Trata-se de gases tóxicos em suspensão na atmosfera que
economia, sociedade e meio ambiente. Em outras palavras, é a noção de
são arrastados para a terra pelas precipitações. A chuva ácida afeta

Conhecimentos Gerais 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
que o crescimento econômico deve levar em consideração a inclusão social Bom relacionamento com os organismos ambientais;
e a proteção ambiental
Estabelecimento de uma política ambiental;
Gestão do Lixo Eficiente sistema de gestão ambiental;

O lixo ainda é um dos principais desafios dos governos na área de ges- Garantia de segurança dos empregados e das comunidades vizinhas;
tão sustentável. No entanto, na última década, o Brasil deu um salto impor- Uso de tecnologia limpa;
tante no avanço para a gestão correta dos resíduos sólidos. Segundo
dados do Ministério do Meio Ambiente, em 2000, apenas 35% dos resíduos Elevados investimentos em proteção ambiental;
eram destinados aos aterros.
Definição de um compromisso ambiental;
Em 2008, esse número subiu para 58%. Além disso, o número de pro- Associação das ações ambientais com os princípios estabelecidos na
gramas de coleta seletiva saltou de 451, em 2000, para 994, em 2008. carta para o desenvolvimento sustentável;

Para regulamentar a coleta e tratamento de resíduos urbanos, perigo- A questão ambiental como valor do negócio;
sos e industriais, além de determinar o destino final correto do lixo, o Go- Atuação ambiental com base na agenda 21 local;
verno brasileiro criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n°
12.305/10), aprovada em agosto de 2010. Contribuição para o desenvolvimento sustentável
dos municípios circunvizinhos.
Para saber mais sobre a gestão do lixo no Brasil, visite a página do Mi- Adesão
nistério do Meio Ambiente.
Atualmente, muitas empresas enxergam a responsabilidade
Créditos de Carbono socioambiental como um grande negócio, são duas vertentes que se
destacam neste meio:
No mercado de carbono, cada tonelada de carbono que deixa de ser
Primeiramente, as empresas que investem em responsabilidade sócio-
emitida é transformada em crédito, que pode ser negociado livremente
ambiental com intuito de motivar seus colaboradores e principalmente
entre países ou empresas.
ao nicho de mercado que preferem pagar mais por um produto que não
viola o meio ambiente e investe em ações sociais;
O sistema funciona como um mercado, só que ao invés das ações de
compra e venda serem mensuradas em dinheiro, elas valem créditos de A segunda vertente corresponde a empresas que investem em
carbono. responsabilidade sócio-ambiental com o objetivo de ter materiais para
poderem investir em marketing e passar a imagem que a empresa é
Para isso é usado o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que responsável sócio-ambientalmente. Esta atitude não é
prevê a redução certificada das emissões de gases de efeito estufa. Uma considerada ética por muito autores que condenam empresas que tentam
vez conquistada essa certificação, quem promove a redução dos gases passar a imagem de serem éticas, porém na realidade estão preocupadas
poluentes tem direito a comercializar os créditos. apenas com sua imagem perante aos consumidores.

Por exemplo, um país que reduziu suas emissões e acumulou muitos Apesar de ser um tema relativamente novo, o número de empresas
créditos pode vender este excedente para outro que esteja emitindo muitos que estão aderindo a responsabilidade sócio-ambiental é grande e a
poluentes e precise compensar suas emissões. tendência é que este número aumente cada dia mais.
História
O Brasil ocupa a terceira posição mundial entre os países que partici-
pam desse mercado, com cerca de 5% do total mundial e 268 projetos. Em 1998, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento
Sustentável (World Business Council for Sustainable Development -
Responsabilidade socioambiental WBCSD), primeiro organismo internacional puramente empresarial com
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. ações voltadas à sustentabilidade, definiu Responsabilidade
socioambiental como "o compromisso permanente dos empresários de
Responsabilidade socioambiental é a responsabilidade que adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento
a empresa tem com a sociedade e com o meio ambiente além econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus
dasobrigações legais e econômicas. empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como
um todo". Pode ser entendida também como um sistema de gestão adotado
Conceito
por empresas públicas e privadas que tem por objetivo providenciar
Apesar de ser um termo bastante utilizado, é comum observarmos a inclusão social (Responsabilidade Social) e o cuidado ou conservação
erros na conceituação de responsabilidade socioambiental, ou seja, se ambiental (Responsabilidade Ambiental).
uma empresa apenas segue as normas e leis de seu setor no que tange ao
É adotado por empresas e escolas. As principais ações realizadas são:
meio ambiente e a sociedade esta ação não pode ser considerada
inclusão social, inclusão digital, coleta seletiva de lixo, educação ambiental,
responsabilidade socioambiental, neste caso ela estaria apenas exercendo
dentre outras.
seu papel de pessoa jurídica cumprindo as leis que lhe são impostas.
Este tipo de prática ou política tem sido adotado desde a década de
O movimento em prol da responsabilidade socioambiental ganhou forte
1990, entretanto a luta pela sociedade e principalmente pela natureza é
impulso e organização no início da década de 1990, em decorrência dos
mais antiga, por volta dadécada de 1920.
resultados da Primeira e Segunda Conferências Mundiais da Indústria
sobre gerenciamento ambiental, ocorridas em1984 e 1991. O ápice da luta ambiental se deu por volta dos anos
70 quando organizações não governamentais ganharam força e influência
Parâmetros
no mundo.
Nos anos subsequentes às conferências surgiram movimentos
Com a internacionalização do capital (globalização), o uso dos recursos
cobrando por mudanças socias, científicas e tecnológicas. Muitas empresas
naturais pelas empresas de maneira intensa e quase predatória, ou seja,
iniciaram uma nova postura em relação ao meio ambiente refletidas em
sem a devida preocupação com os possíveis danos, foi fortemente
importantes decisões e estratégias práticas, segundo o autor Melo Neto
combatida desde a década de 1970 pelos movimentos ambientalistas. As
(2001) tal postura fundamentou-se nos seguintes parâmetros:
empresas, no intuito de ganhar a confiança do novo público mundial
Bom relacionamento com a comunidade; (preocupado com a preservação e o possível esgotamento dos recursos
naturais), procuraram se adaptar a essa nova tendência com programas

Conhecimentos Gerais 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
de preservação ambiental - utilização consciente dos recursos naturais. Sustentabilidade começa a ser vista como algo presente no dia a dia
Muitas buscam seguir as regras de qualidade idealizadas pelo da empresa, pois além das atividades produtivas, envolve o tratamento
programa ISO 14000 e pelo Instituto Ethos. dado ao meio ambiente e sua influência e relacionamento com
fornecedores, público interno e externo e com a sociedade, práticas de
A partir da Revolução Industrial ocorrida na Europa no século XIX, a governança corporativa, transparência no relacionamento interno e externo,
utilização de materiais, dos recursos naturais e a emissão de gases postura obrigatória para as empresas de âmbito mundial, cuja imagem deve
poluentes foram desenfreados. Em contrapartida, no inicio do séc. XX agregar o mais baixo risco ético possível.
alguns estudiosos e observadores já se preocupavam com a velocidade da
destruição dos recursos naturais e com a quantidade de lixo que a Não é correto confundir responsabilidade socioambiental
humanidade estava produzindo. O movimento ambientalista começou a com filantropia, pois esta se realiza de forma aleatória e não sistematizada
engatinhar na década de 1920. Passados os anos, este movimento ganhou ao contrario da RSA ou do DRS que busca contribuir de forma acertiva em
destaque na década de 1970 e tornou-se obrigatório na vida de cada seus projetos.
cidadão no momento atual. Conceitos como Gestão Ambiental,
Desenvolvimento Regional Sustentável, Biodiversidade, Ecossistema, Algumas Agressões ao Meio Ambiente e a
Responsabilidade Socioambiental ganharam força e a devida importância. Legislação para combatê-las
Responsabilidade socioambiental (RSA) é um conceito empregado por Esta parte do trabalho tem a finalidade de levantar alguns dos proble-
empresas e companhias que expressa o quão responsáveis são as mas mais comuns relativos à degradação e poluição ambientais. Dois as-
mesmas para com as questões sociais e ambientais que envolvem a pectos merecem ser destacados para entender esta parte: o primeiro é o de
produção de sua mercadoria ou a realização de serviços, para com a que dividimos os ataques por ambiente, mas isso é feito para melhor com-
sociedade e o meio ambiente, buscando reduzir ou evitar possíveis riscos e preensão, pois como já dissemos, o conceito de meio ambiente ou de ambi-
danos sem redução nos lucros. ente é totalizador e sistêmico; o segundo é o de que não temos qualquer
pretensão de esgotar o problema, seja pelos limites deste trabalho , seja
A Responsabilidade Socioambiental corresponde a um compromisso
pela sua complexidade, seja pela constante emergência de novas agres-
das empresas em atender à crescente conscientização da sociedade,
sões. Por outro lado, é preciso que tenhamos uma visão sistêmica das
principalmente nos mercados mais maduros. Diz respeito à necessidade de
consequências legais de atos poluidores ou degradadores do meio ambien-
revisar os modos de produção e padrões de consumo vigentes de tal forma
te.
que o sucesso empresarial não seja alcançado a qualquer preço, mas
ponderando-se os impactos sociais e ambientais consequentes da atuação No âmbito do Poder Público, as primeiras consequências que podem ser
administrativa da empresa. visualizadas são as de ordem administrativa. A administração pública, como
tem a obrigação de obedecer os princípios de legalidade, impessoalidade,
São exemplos de programas e projetos de Responsabilidade
moralidade e publicidade em seus atos (art. 37 da Constituição Federal), guar-
Socioambiental: inclusão social, inclusão digital, programas de
da, no âmbito executivo, o poder de multar, embargar, suspender e interditar.
alfabetização, ou seja, assistencialismo social, coleta de lixo, reciclagem,
Assim, a cidadania ambiental pode ser exercida no sentido de obrigar os órgãos
programas de coleta de esgotos e dejetos, e questões que envolvem: lixo
federais, estaduais e municipais competentes a tomar medidas no sentido de
industrial, reflorestamento X desmatamento, utilização
coibir agressões ambientais. Essa competência administrativa deve ser exerci-
deagrotóxicos, poluição, entre outros.
da com vigor, e isso só acontecerá se a sociedade mobilizada forçar esses
Em 1987, o documento Our Common Future (Nosso Futuro Comum), órgãos a tomar atitudes que estão legalmente previstas. A eficácia e a legitimi-
também conhecido como Relatório Brundtland, apresentou um novo dade dos órgãos administrativos são diretamente proporcionais à pressão,
conceito sobre desenvolvimento definindo-o como o processo que “satisfaz fiscalização e exigência da cidadania.
as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações
Na esfera penal, as Delegacias e o Ministério Público têm o dever de
futuras de suprir suas próprias necessidades”. Assim fica conhecido o
atender à população, seja lavrando ocorrências, seja movendo ação penal,
conceito de desenvolvimento sustentável.
já que a Segunda instituição citada tem missão de titular da ação penal do
Linha do Tempo - Crescimento do Conceito de Responsabilidade Estado.
Social e Responsabilidade Ambiental
Do lado privado ou civil, a cidadania ambiental pode encaminhar acor-
1929- Constituição de Weimar (Alemanha) – Função Social da dos e compromissos, que poderão ser homologados pelo Poder Judiciário
Propriedade; ou, em casos mais complexos, pedir em juízo a reparação ou a indenização
pelos danos sofridos.
1960- Movimentos pela Responsabilidade Social (EUA);
Por último, nesta introdução, é preciso relembrar a importância do Mi-
1971- Encontro de Founex (Suíça) nistério Público nas lutas jurídicas, aspecto que será tratado mais adiante.
1972- Singer publica o que foi reconhecido como o primeiro balanço Para atingir o objetivo desta parte, trataremos de algumas agressões à
social do mundo; água, à atmosfera, à vegetação e solo, à fauna e ao contexto urbano,
1972- ONU – resolução 1721 do Conselho Econômico e Social – citando a legislação pertinente a estas questões.
estudos sobre o papel das grandes empresas nas relações internacionais; 1. As Agressões à Água
1973- PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(Genebra)
1977- determinação da publicação do balanço social - relações do
trabalho (França);
1992- ECO 92 ou CNUMAD (Conferencia das Nações Unidas para o
Meio Ambiente e o Desenvolvimento) – Criação do Projeto Agenda 21;
1997- Betinho de Souza e IBASE incentivam publicação do balanço
social;
1999- Criação do Selo “Empresa Cidadã”;
1999- 1ª Conferência Internacional do Instituto Ethos;
2000- ONU e o Pacto Global;

Conhecimentos Gerais 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
nos grandes aterros sanitários e é formado por água de chuva e detritos
orgânicos decompostos. O chorume é carregado pelo processo de lixivia-
ção que nada mais é que o arrastamento vertical de partículas pela infiltra-
ção da água para as partes mais profundas do solo.
A água, desse modo, é suja, envenenada, degradada e reduzida pela
mentalidade de produção predatória da sociedade contemporânea, ligada à
pobreza, à desigualdade social, à falta de condições mínimas de higiene e
saúde das populações dos países periféricos. O binômio produção-pobreza
é o grande degradador do meio ambiente, em especial a água, elemento
que condiciona a produção e a vida.
Para o enfrentamento das agressões às águas, as comunidades, den-
tre outras normas, podem se valer do Decreto nº 24.643, de 10 de junho de
1934, o Código de Águas; do Decreto nº 79.367, de 9 de março de 1977,
que estabelece normas sobre potabilidade da água; da Resolução CONA-
MA nº 20, de 18 de julho de 1986, que classifica as águas em doces, salo-
bras e salinas; da Portaria SEMA nº 03, de 11 de abril de 1975, que dispõe
sobre a concentração de mercúrio por litro de água; da Portaria GM 013, de
500 × 375 - adjorisc.com.br 15 de janeiro de 1976, que classifica as águas interiores do Território Na-
cional; da Portaria SEMA 157, de 26 de outubro de 1982, que estabelece
A água, elemento essencial para a vida, é poluída por vários agentes. normas para o lançamento de efluentes líquidos tóxicos decorrentes de
Pode ser considerada: natural ou bruta, quando não recebe qualquer trata- atividades industriais; da Portaria nº 36, do Ministério da Saúde, de 19 de
mento; potável, quando pode ser consumida; ou industrial, quando só pode janeiro de 1990, que estabelece normas e padrão de potabilidade de água
ser utilizada nesse procedimento. Recebe, também, a denominação de destinada ao consumo humano.
água doce quando sua salinidade é igual ou inferior 0,5%, ou salgada
(salina) quando sua salinidade é igual ou superior a 30%. Encontramos, A Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o novo Código
ainda, a chamada água salobra cuja salinidade está entre 0,5% e 30%. Florestal, com a alteração de redação dada pela Lei nº 7.803, de 18 de
Denomina-se água poluída aquela que é degradada por substâncias quími- julho de 1989, considera de preservação permanente as florestas e demais
cas e detritos orgânicos, sendo imprópria para o consumo. A água também formas de vegetação situado ao longo de rios, cursos d’água, segundo os
pode ser considerada para consumo ou para insumo, isto é, quando serve parâmetros de seu art. 2º, c, deste documento legal.
para uso industrial, para mover hidrelétricas, por exemplo.
O Decreto nº 50.877, de 29 de junho de 1961, dispõe sobre o lança-
As cidades sempre foram criadas em locais onde a água doce é, no mento de resíduos tóxicos ou oleosos nas águas interiores ou litorâneas do
mínimo, suficiente. Somente 0,7% do total da água existente no planeta, é País. A Lei nº 7.754, de 14 de abril de 1989, estabelece a proteção de
doce, isto é, com baixa salinidade e disponível nos rios, lagos e lençóis florestas existentes nas nascentes dos rios. O Decreto-Lei nº 3.438, de 17
freáticos; 2,25% das águas doces estão nas calotas polares e o resto é de julho de 1941, esclarecendo e ampliando o Decreto-Lei nº 2.490, de 16
água oceânica salgada. Logo, a água é um recurso desigualmente distribu- de agosto de 1940, estabelece normas para o aforamento de terrenos
ído e pouco abundante, podendo ser comprometida por resíduos químicos, marinhos e a Lei nº 2.419, de 10 de fevereiro de 1955, institui a Patrulha
esgotos rejeitos de garimpagem, detritos industriais e material orgânico Costeira.
putrefato.
2. As Agressões à Atmosfera
As águas de rios, lagos e marinhas podem ser degradadas por afluen-
A atmosfera é formada pelos gases que envolvem a terra. Ela tem
tes, que são águas poluídas descarregadas por cidades ou indústrias.
uma função essencial de dar condições à vida, ao mesmo tempo em que
Podem também receber a carga poluente de emissários utilizados princi-
exerce sua função climática, propiciando uma temperatura favorável à vida,
palmente nas cidades litorâneas, que é um sistema tubular que lança os
filtrando os raios solares.
detritos urbanos no mar não somente poluindo a água, mas também dizi-
mando a fauna e flora marinha.
A atividade agrícola, quando utiliza agrotóxicos, biocidas em geral,
possibilita que esses elementos atinjam os lençóis freáticos, comprometen-
do as águas mais profundas.
A queda do ecossistema hídrico ou o não tratamento da água facilita a
disseminação de doenças como a cólera, a malária, o dengue e a febre
amarela, atacando a saúde das populações que consomem essa água.
A erosão, oriunda do trato inadequado da terra, leva os detritos agrotó-
xicos para o curso d’água, envenenando os animais e desequilibrando o
ecossistema.
A garimpagem ou a mineração do ouro, quando usam o mercúrio para
separá-lo, lançam esse metal pesado nas águas, que se transforma em
metil – mercúrio orgânico, onde é absorvido por algas e peixes e pelo
homem que está no final da cadeia alimentar, gerando efeitos brutais como
lesões no sistema nervoso, cegueira e deformação dos membros, quando
não leva à morte. O uso do mercúrio é controlado pelo Decreto nº
97.634/89.
Nas regiões portuárias, os terminais petrolíferos apresentam o fenôme-
no da maré negra que nada mais é que o derramamento do petróleo no
mar ocasionando a morte da fauna ictiológica, das aves e mamíferos da
região, além da poluição da água, por via de uma capa de óleo que se
deposita na superfície da água.
1986 × 1644 - amarnatureza.org.br
O chorume, resíduo líquido do lixo urbano penetra no solo poluindo es-
te e às águas que vierem a ter contato com ele. Aparece significativamente

Conhecimentos Gerais 14 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Esse envoltório gasoso é formado por 78% de nitrogênio, 21% de oxi- A guerra e a fabricação de armas atingem a atmosfera e todos os seres
gênio e 0,03 de gás carbônico e outros gases em mínima quantidade. vivos quando a radioatividade é levada pela ar para regiões distantes do
impacto da bomba ou do acidente nuclear ocorrido. Os gases de combate
A atmosfera vem sendo agredida pelo sensível aumento do gás carbô- têm no ar o veículo de dispersão de seus efeitos destrutivos, asfixiando,
nico (CO), oriundo da queima de combustíveis fósseis e de madeiras pelas como o cloro e o fosgênio; causando lesões na pele, nos olhos e nas vias
queimadas. O gás carbônico, que é um outro gás asfixiante e mortal, pro- respiratórias, como o gás mostarda, e paralisando, como o ácido cianídrino.
duzido quando se queima algum combustível que tenha carbono. Na cidade
de São Paulo há uma liberação diária de 1.000 toneladas de gás carbônico Há fenômenos e são compostos em sua origem, como a chuva ácida
e as queimadas de 1988 na Amazônia liberaram um volume de gás carbô- que envolve a atmosfera e a água. Essa chuva constitui-se de precipitação
nico equivalente a dezenas de anos de sua liberação na capital de São de água, em estado sólido, líquido ou sob forma de vapor, poluídas por
Paulo. gases liberados pela queima de carvão e derivados de petróleo. Tais chu-
vas, que se tornam cada vez mais frequentes no Brasil, poluem as águas,
A própria atmosfera vem sendo destruída pela emissão de clorofluor- penetram nos ecossistemas e destróem a vida aquática.
carbono que devasta o ozônio da estratosfera causando o buraco na ca-
mada desse gás. Essa falha encontrada na Antártida, em 1989, tem o efeito Sobre essas agressões, cabe citar a Resolução CONAMA nº 3, de 28
de não mais filtrar os raios ultravioletas do sol, gerando consequências de junho de 1990, que estabelece padrões de qualidade do ar, concentra-
mortíferas às células, estendendo-se tal região lesada já para o sul da ções de poluentes atmosféricos que ultrapassados, afetam a saúde; a
América do Sul. O clorofluorcarbono (CFC), também denominado freon, é Portaria Normativa do IBAMA nº 348, de 14 de março de 1990, que fixa
um gás volátil usado em aerossóis, circuitos de refrigeração em aparelhos novos padrões de qualidade do ar e concentração de poluentes atmosféri-
de ar condicionado, geladeira e em embalagens de ovos e sanduíches. A cos visando a saúde e o bem-estar da população, da flora e da fauna. A
liberação do freon, se não for devidamente controlada, pode resultar no Portaria nº 534, do IBAMA, de 19 de setembro de 1988, proibiu a fabricação
extermínio crescente da vida no planeta. de propelentes à base de CFC. A Resolução CONAMA nº 5, de 5 de junho
de 1989, instituiu o Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar.
A atmosfera também é poluída por gases como o aldeído que é tóxico
e irritante, resultado principalmente da queima do álcool nos veículos A resolução nº 7 do CONAMA, de 16 de setembro de 1987, normaliza
automotores e do uso maciço do tabaco. a comercialização e uso de produtos que contenham amianto/asbestos.
Podem ser encontradas referências ao ar na Lei nº 6.938, de 31 de agosto
O amianto, também liberado pelos automóveis e utilizado na vedação de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e na
térmica de construções, é um irritante pulmonar e cancerígeno que polui a Resolução nº 18, de 6 de maio de 1986, que institui o Programa de Contro-
atmosfera, além de gerar problemas no aparelho digestivo, quando alguém le da Poluição do Ar por veículos automotores – PROCONVE.
bebe a água depositada em caixas d’água feitas desse material.
.3. As Agressões à Vegetação e ao Solo
A fuligem das indústrias, dos automóveis, além das toxinas que a com-
põem, obscurecem, refletem ou refratam a luz, propiciando modificações do O Brasil enlaça a visão da natureza com o uso de técnicas primitivas
ambiente como um todo. de extração das matérias-primas do solo e da vegetação. Essa equação só
pode resultar num poder destrutivo devastador. É o caso da Amazônia que
Os óxidos de nitrogênio “produzidos por motores de combustão interna, vem sendo desfigurada pelo desmatamento irracional, pela invasão de
aviões, fornos, mineradoras, uso excessivo de fertilizantes, incêndios de práticas agrícolas e pecuárias inadequadas e pelo uso alucinado de quei-
bosques e instalações industriais formam o smog das grandes cidades e madas incontroláveis, o que resulta em dissolução do ecossistema e apa-
podem ocasionar infecções respiratórias, entre elas a bronquite dos recém- recimento de grandes extensões desérticas.
nascidos.
Logo, pelos exemplos trazidos percebe-se que a forma escolhida pelo
ser humano de se apropriar do mundo encerra uma relação de dominação
com relação à natureza, não mais atendendo suas necessidades, mas
criando necessidades no interior de um mundo falsamente autônomo, com
uma lógica própria que, a cada momento, mais se distancia da totalidade
que o sustenta e dá condições para que ele exista enquanto espécie. No
lugar de potenciar as práticas de pertinência, o ser humano se encasula
numa pseudo-independência do meio ambiente que o circunda, cortando as
raízes que dão sua própria razão de ser.
É na atmosfera que se dão outros fenômenos não mais oriundos dire-
tamente de sua poluição, mas que atingem aspectos climáticos do planeta.
Os mais conhecidos são os chamados efeito estufa e efeito ilha de calor. O
dióxido de carbono (CO) e outros gases agem como se fossem uma parede
de vidro de uma estufa, permitindo que o calor solar penetre em dado
ecossistema, mas impedindo sua dissipação. Assim, funciona como se
fosse um automóvel ao sol, ou uma estufa aprisionando calor. Isso pode
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gerar crescente aumento da temperatura planetária, podendo promover o
degelo parcial das calotas polares com a consequente elevação dos níveis Calcula-se que hoje, no Brasil, desaparecem cerca de cem espécies
das marés, levando a inundações litorâneas. O efeito ilha de calor também vegetais e animais, por dia, em virtude dessas práticas devastadoras.
é artificialmente provocado em áreas urbanas, modificando as condições
meteorológicas em seus aspectos térmicos, de umidade, nebulosidade, Os ecossistemas são desequilibrados pela erosão advinda do desnu-
pluviosidade e velocidade dos ventos, diferenciando umas áreas das da damento da terra; pelo uso de agrotóxicos, fungicidas, herbicidas e insetici-
vizinhança. das; pelo cansaço do solo oriundo de métodos de fertilização impróprios e
pela quebra das cadeias alimentares.
Às vezes, fenômenos naturais, que acontecem em regiões industriali-
zadas, geram problemas ambientais graves, como no caso da inversão Enquanto o extrativismo não for racionalizado de modo a possibilitar a
térmica. Nas épocas mais frias do ano, pode haver uma inversão na circu- renovação dos recursos, a recuperação dos ciclos da vida e a irrigação não
lação do ar quente. Nessas épocas, pode acontecer do solo estar muito for feita de forma a respeitar a topografia e o equilíbrio do ambiente, o
frio, tornando as camadas inferiores de ar mais frias que as superiores, não destino dos ecossistemas será o seu desaparecimento, como já aconteceu
havendo a circulação de ar entre as camadas baixas e altas. Isso gera a em outros continentes.
retenção de poluentes que ficam concentrados na camada inferior, causan- Alia-se a isso a miserabilidade das populações rurais no Brasil, que
do expressivos danos para os seres vivos. não têm acesso a uma vida digna e nem aos mínimos recursos educacio-
nais e de saúde que possibilitem torná-las agentes de defesa do ambiente.
Conhecimentos Gerais 15 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
O Relatório do Brasil para a Conferência das Nações Unidas sobre Meio superação desse entendimento deve ser implantada em níveis teórico e
Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) intitulado O Desafio do Desenvolvi- prático, a fim de que não aconteça, pela primeira vez na história biológica
mento Sustentável diagnostica: do planeta, o suicídio de um grupo zoológico.
“É relevante assinalar que, em situações de extrema pobreza, o indiví- A vegetação é protegida pela já citada lei nº 4.771, de 15 de setembro
duo marginalizado da sociedade e da economia nacional não tem nenhum de 1965, que institui o Código Florestal; o Decreto nº 58.054 de 23 de
compromisso para evitar a degradação ambiental, uma vez que a socieda- março de 1966, promulgou a Convenção sobre Flora, Fauna e Belezas
de não impede sua própria degradação como pessoa”. Cênicas dos países da América; o Decreto nº 76.623, de 17 de novembro
de 1975, promulgou a Convenção de comércio de fauna e flora selvagens
Esse texto traz uma importante contribuição para reafirmar a concep- em perigo de extinção; o Decreto nº 318, de 31 de outubro de 1991, pro-
ção sobre a necessária indissolubilidade entre os problemas ambientais e mulgou o nosso texto da Convenção Internacional para a proteção dos
os humanos. A luta pela promoção de um meio ambiente harmônico passa vegetais.
pela luta que promova a dignidade das pessoas. A luta ambiental não pode
cair no perigo da coisificação do homem e da humanização da natureza, Também são importantes na defesa da vegetação a Lei nº 6.902, de 27
fenômeno já denunciado por Marx na introdução de O Capital. de abril de 1981, que dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas e
Áreas de Proteção Ambiental (APA’S); o Decreto nº 99.274, de 6 de junho
Logo, a luta pela preservação e o uso racional do meio ambiente de- de 1990, que regulamenta a citada lei; o Decreto nº 99.355, de 27 de junho
pende também do estabelecimento de novas relações entre os seres hu- de 1990, que dá nova redação ao Decreto acima. O CONAMA, por sua
manos. As questões do meio ambiente lançam as reflexões e ações sobre Resolução nº 10, de 14 de dezembro de 1988, estabeleceu os objetivos e
a dignidade, as contradições, as opressões e as desigualdades num novo competência das APA’S.
patamar mais amplo e abrangente que impõe a revisão dos paradigmas do
conhecimento e das práticas de relações entre os seres humanos. As Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIEs), de alta importân-
cia para a preservação ambiental, foram regulamentadas pelo Decreto nº
A vegetação sofre com a guerra e com a paz. Na guerra, como no caso 89.336, de 31 de janeiro de 1988, limitou as atividades que podem ser
do Vietnã, são usados elementos químicos como a dioxina (agente laranja), exercidas nas ARIE’s.
com efeitos brutais sobre o meio ambiente, já que é um desfolhante que
tem a finalidade de tornar o inimigo mais visível nos locais de cobertura Na intersecção entre a produção e a preservação aparecem as Reso-
vegetal mais densa, facilitando, assim, as operações de extermínio de vidas luções Extrativistas definidas pelo Decreto nº 98.897, de 30 de janeiro de
humanas. Na paz, substâncias como esse são usadas para facilitar o 1990, documento legal que deve ser estudado e acionado pelos ambienta-
desmatamento e a busca de madeiras úteis, causando efeitos deletérios no listas, já que sua significação invade os campos econômico, social e cultu-
meio ambiente e nas pessoas que têm contato com esses tóxicos, mesmo ral.
com a concentração de dioxina reduzida de 30% para 0,5%.
Por último, quanto a esse tema, é preciso ressaltar que as Unidades de
A destruição ambiental no Brasil é assustadora, conforme o mesmo Conservação, ainda que criadas por decreto, só poderão ser alteradas ou
documento citado: em 1940, o Estado do Paraná, em sua região norte era suprimidas por lei, conforme comando do art. 225, 1º, III da Constituição
coberta em 90% por matas nativas, restando hoje tão somente 2% dessa Federal.
cobertura; os cerrados ocupam 1.700.000 quilômetros quadrados, isto é,
20% do território nacional, sendo 46% aptos para a produção agrícola, 34% O solo e o subsolo agredidos recebem, também, proteção legal. Os
para a exploração limitada com base em pecuária extensiva e 20% devem agentes que agridem o solo, como já lembramos, atingem as águas, dizima
ser preservados. O Pantanal mato-grossense, tão desfigurado, representa, a fauna e flora e atingem o ser humano. Os agrotóxicos são um exemplo. A
com seus 170.000 quilômetros quadrados, 2% do território nacional. Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, dispõe sobre a pesquisa, experimen-
tação, produção, embalagem e rotulagem, transporte, armazenamento,
Os garimpos são outros agressores do meio ambiente, constituindo-se comercialização e propaganda comercial de agrotóxicos. Essa lei foi regu-
também num problema social, econômico e antropológico. O garimpo é lamentada pelos Decretos nº 98.062, de 17 de agosto de 1989; 98.816, de
uma atividade precária e móvel, que se desloca na medida em que os veios 11 de janeiro de 1990 e 99.657, de 16 de outubro de 1990. A Portaria nº
minerais se esgotam ou se tornam pouco lucrativos ou inviáveis para as 349, de 14 de março de 1990, estabeleceu os procedimentos de registro,
técnicas atrasadas que são utilizadas. O garimpo apresenta grave proble- renovação e uso de agrotóxicos. A Portaria nº 329, de 2 de setembro de
ma social por envolver em sua operação direta (fora os exploradores da 1985, fixou proibições com relação aos organoclorados.
mão-de-obra) cerca de 300.000 pessoas, em 1.854 locais de extração de
ouro, pedras preciosas e outros minérios. Constituem um problema econô- O mercúrio, que atinge as águas, assim como o cianeto, muito usados
mico por se configurarem como locais de economia própria, onde os preços na garimpagem do ouro, foram tratados pelas normas vigentes; a Portaria
são sobrevalorizados, onde o meio de transporte mais comum é o pequeno SEMA, nº 3, de 11 de abril de 1975, dispõe sobre a concentração de mer-
avião, onde a mão-de-obra é explorada com desigualdade e violência; e, cúrio por litro de água e o Decreto nº 97.507, de 13 de fevereiro de 1989,
onde se instala um mercado paralelo de minerais, à margem de qualquer que dispõe sobre o licenciamento de atividade mineral, e uso do mercúrio
controle, o que significa evasão de dívidas. É um problema antropológico metálico e do cianeto em áreas de extração de ouro.
por ser uma atividade que não respeita as reservas indígenas, sendo A Lei nº 6.225, de 14 de julho de 1975, dispõe da discriminação de re-
veículo facilitador do genocídio e etnocídio. giões pelo Ministério da Agricultura, onde são obrigatórias a execução de
Ao lado desses problemas, o garimpo, em termos de meio ambiente, planos de proteção ao solo e combate à erosão e a Lei nº 6.662, de 25 de
polui os rios com mercúrio, promove a erosão de grandes regiões e dese- junho de 1979, institui o Plano Nacional de Irrigação.
quilibra os ecossistemas. Mas, é preciso lembrar que não somente o garim- O sobsolo e suas riquezas minerais são formados pelo Código de Mi-
po pode causar esses danos ao meio ambiente, também as grandes mine- neração; pelo Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967; pela Lei nº
radoras e processadoras de minérios, quando usam, por exemplo, a madei- 7.808, de 18 de julho de 1989, regulamentada pelo Decreto nº 98.812, de 9
ra como combustível (carvão vegetal) potenciam essa destruição, que é de janeiro de 1990, que estabelece o regime de permissão de lavra garim-
promovida a varejo pelos garimpos. O mesmo deve ser dito das empresas peira.
que lançam suas águas industriais servidas e seus rejeitos nos rios e lagos
ocasionando graves lesões ao meio ambiente. O solo pode ser degradado pelo parcelamento e por distribuição injus-
ta, por isso relembramos o Estatuto da Terra já citado, os dispositivos
A vegetação, o solo, o subsolo, água e a fauna são depredados pelo institucionais relativos à Reforma Agrária, a competência dos municípios
ser humano, que se torna vítima de seus próprios procedimentos. As práti- nesse campo e aditamos a isso a Lei nº 4.778, de 22 de setembro de 1965,
cas que têm por base o entendimento segundo o qual a natureza é inesgo- que obrigou a consulta às autoridades florestais na aprovação de plantas e
tável, o ser humano é um mero instrumento (um objeto), o lucro imediato é planos de loteamento, e a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que
o objetivo da produção e a preservação dos ecossistemas um assunto de dispõe do parcelamento do solo urbano.
minorias situa o ser humano em uma situação paradoxal: ele é, ao mesmo
tempo, autor e vítima, sendo assassino potencial de sua própria espécie. A Além do Código Florestal (Lei nº 4.771/64, já citada), dada a significa-
ção desse ecossistema para o Brasil e as agressões que sofre diuturna-

Conhecimentos Gerais 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
mente, existem uma grande quantidade de normas esparsas sobre o tema. uma pequena amostra, pois várias espécies nem foram tocadas por esta
Destacamos algumas: Decreto nº 97.635, de 10 de abril de 1989, que lista.
regula a art. 27 do Código Florestal e dispõe sobre a preservação e comba-
te a incêndio florestal; Decreto nº 99.547, de 25 de setembro de 1990, que A caça, o manejo inadequado dos ecossistemas, o comércio de couros,
dispõe sobre a vedação do corte e exploração e comercialização de produ- peles e dos próprios animais, como os pássaros e peixes que são vendidos
tos e subprodutos florestais,; Decreto nº 96.944, de 12 de outubro de 1988, ao exterior, ao lado dos envenenamentos químicos, contribuem para o
que cria o programa de Defesa do Complexo de Ecossistemas da Amazô- desaparecimento diário das espécies, às vezes nem conhecidas pelos
nia; Lei nº 7.754, de 14 de abril de 1989, que prevê medidas para a prote- seres humanos.
ção das florestas existentes nas nascentes dos livros. As biotas são destruídas, não permitindo a sobrevivência dos seres vi-
4. As Agressões à Fauna vos que lá habitam em estreita dependência recíproca, e os nichos ecológi-
cos são desfeitos.
os animais vivem graças a uma cadeia alimentar que se constitui na
“transferência da energia alimentar que existe no ambiente natural, numa O urbano invade o rural, trazendo práticas que, se de um lado, podem
sequência na qual alguns organismos consomem e outros são consumidos. ser fatores de aumento de produção e até mesmo de uso racional da terra,
O equilíbrio da vida depende de um relacionamento equilibrado entre as de outro, introduzem práticas agressivas de apropriação e comércio, que
comunidades. Sua quebra pode gerar efeitos incontroláveis, como pragas, atingem, em cheio, a fauna.
por exemplo, no caso de pássaros, que se alimentam de insetos, serem Chega a ser descabido dizermos que devemos encarar e tratar os ani-
exterminados pela caça ou por agrotóxicos. mais como nossos companheiros de jornada, como nossos fraternos ami-
A antropia gera essa quebra, não somente diminuindo a frequência de gos que habitam a mesma morada cósmica. Se dissermos isso, logo have-
certos animais em determinada região, como também contribuindo para a rá alguém nos acusando de que nos tornamos místicos. O problema é de
extinção de espécies. Hoje, o Brasil sofre o problema de ter várias espécies outra ordem: temos de admitir que vivemos numa comunidade de seres
em fase de extinção. vivos, que exercem os mais variados papéis no sentido de manter a nature-
za, estrutura e equilíbrio desse todo dinâmico e instável que chamamos
biosfera. Ninguém é desprezível. Todos têm funções nessa teia interde-
pendente. É o óbvio observável. A erradicação de uma espécie significa a
supressão de um conjunto de funções, a retirada de um protagonista da
cena cósmica, o avanço das forças da morte sobre as da vida.
Além dos documentos legais, protetores da fauna, já citados no texto
sobre flora, podemos, ainda, destacar como significativos a Lei nº 5.197, de
3 de janeiro de 1967, que estabeleceu as normas básicas para a proteção
da fauna, a Portaria do IBAMA nº 2.114, de 24 de outubro de 1990, que
determinou a proibição do comércio de animais silvestres; a Portaria nº 79-
P, de 3 de março de 1975, do IBDF, que estabeleceu as normas para a
caça amadorística; a Lei nº 5.197, de 3 de janeiro de 1967, que dispõe
615 × 300 - mahwelin.blogspot.com sobre a proteção à fauna; a Portaria nº 1.522, de 19 de dezembro de 1989,
que publicou a lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçadas de
Para aviventar nossa memória, citemos alguns nomes populares de a- extinção; a Lei nº 7.679, de 22 de novembro de 1988, que tratou da proibi-
nimais de nossa fauna que estão em via de desaparecer: o guariba da ção da pesca em período de reprodução.
Região Norte e Nordeste; o macaco-aranha da Região Norte; o monocar-
voeiro da Região Sudeste; o uacari do Amazonas; o sagui do Pará; o 5. A Cidade – Agressora e Agredida
macaco-prego-de-peito-amarelo da Bahia, o cuxiú do Pará; o barrigudo da as cidades vão se constituindo na história por necessidades comerci-
Região Norte e Centro-Oeste; o mico-leão-preto de São Paulo; o mico-de- ais, de produção, de defesa militar, tornando-se centros de decisão regio-
cheiro do Amazonas; o lobo-guará das Regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste nais e nacionais. A marca fundamental das cidades é o adensamento
e parte da caatinga do Nordeste; o gato-palheiro do Mato-Grosso; o gato- populacional. Como cidades são fenômenos sociais mutáveis, elas tendem
do-mato da Região Sul; a onça-parda ou sussuarana de todo o território do a crescer desordenadamente, a partir das desmandas produtivas e das
Brasil; a jaguatirica de todo o território do Brasil; a doninha-amazônica da migrações que as atingem. Esta característica de desordenamento alcança
Bacia Amazônica; o gato-do-mato de todo o território do Brasil; a onça até mesmo as cidades planejadas. Como ela é uma entidade aberta para
pintada de todo o território do Brasil; o tamanduá-bandeira de todo o territó- as conjunturas, torna-se difícil prever os percalços de seu itinerário, com-
rio do Brasil; o tatu-bola da caatinga nordestina; o peixe-boi da Bacia Ama- prometendo, assim, o planejamento que lhe deu origem.
zônica; a baleia-branca do litoral do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul; o
rato-do-mato do Rio Grande do Sul; o cervo-do-pantanal do Centro-Oeste e
Sul do Brasil; o veado-campeiro de todo o território do Brasil; a codorna-
mineira de Minas Gerais a São Paulo e Mato Grosso; o macuco de Per-
nambuco ao Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso; o
gavião-real da Região Amazônica, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul; o mutum-cavalo de Alagoas; a jacutinga da
Bahia ao Rio Grande do Sul; a rolinha-do-planalto de Mato Grosso, Goiás e
São Paulo; o papagaio-de-cara-roxa de São Paulo e Paraná; o papagaio-
de-peito-roxo da Bahia ao Rio Grande do Sul; a aranha-azul-grande do
Maranhão, Pará, Amapá, Piauí, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e To-
cantins; a aranha-azul-de-lear da Bahia; a tiriba da Bahia a São Paulo; o
jacu-estalo do sul da Região Amazônica; o beija-flor-de-dohn da Bahia e do
Espírito Santo ao Paraná; o pintassilgo-do-nordeste do Ceará, Pernambu-
co, Alagoas e Bahia; o pichochó do Espírito Santo, Rio de Janeiro, e de
Minas Gerais ao Rio Grande do Sul; a tartaruga-verde de todo litoral brasi-
leiro; o jacaré-de-papo-amarelo das Bacias dos rios São Francisco, Doce,
Paraíba, no Baixo Paraná e, ainda, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande
do Sul, para citar alguns.
Deliberadamente cotamos todos esses animais apenas para mostrar 960 × 720 - folhavitoria.com.br
quão grande é a devastação em nossa fauna, já que os citados são apenas

Conhecimentos Gerais 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Nas cidades, quanto mais se adensa a população, mais se intensificam Convenção Internacional sobre responsabilidade civil em danos causados
os problemas sociais, econômicos, políticos e pessoais. As cidades, em por poluição por óleo. O Decreto nº 83.540, de 4 de junho de 1979, regula-
suas relações com o meio ambiente inaugura uma nova relação, pois ela, mentou a aplicação da convenção sobre responsabilidade civil em danos
necessariamente, vai interferir no meio natural onde se situa e, até mesmo, causados por óleo.
vai negá-lo. Ela é a representação máxima do distanciamento entre o
homem e a natureza. É nas cidades, principalmente nas maiores, que os A indústria bélica foi nomeada pelo Decreto Legislativo nº 50, de 28 de
problemas de degradação ambiental se tornam mais agudos e é a partir junho, que aprovou o texto da Convenção sobre proibição do uso militar ou
das cidades que muitos problemas de poluição são espalhados para outras hostil de técnicas de modificação ambiental.
regiões. Além disso, é nas cidades onde os conhecimentos oficiais são Os detergentes não biodegradáveis, presença constante na vida urba-
gerados, reproduzindo-se nos centros menores e nas áreas rurais. na, teve sua fabricação regulamentada pela Lei nº 7.635, de 13 de setem-
A cidade, por sua compressão demográfica, torna mais grave as desi- bro de 1985.
gualdades, as explorações e as opressões. A distância sócio-econômica As concessionárias de exploração, geração e distribuição de energia
entre os mais abastados e os mais miseráveis se torna evidente, havendo elétrica tiveram seus empreendimentos condicionados ao licenciamento
risco de tensões, que podem até desembocar numa fragmentação do ambiental, pela Resolução do CONAMA nº 6, de 16 de setembro de 1987.
poder, como o exemplo do Rio de Janeiro.
O impacto ambiental foi definido pela Resolução do CONAMA nº 1, de
O efeito concreto dessas características traduz-se pela poluição decor- 23 de janeiro de 1986. O mesmo Órgão, em 1988, pela Resolução nº 6, de
rente dos processos produtivos, como a emissão de gases tóxicos nos 15 de junho de 1988, dispôs sobre o controle específico de resíduos gera-
períodos de inversão térmica. Pela poluição dos cursos d’água por dejetos dos e/ou existentes no processo de licenciamento de atividades industriais.
industriais, pelo lixo doméstico e pelos esgotos. Pelo consumo de alimentos
com aditivos químicos, que se acumulam no organismo humano, causando O d nº 97.634, de 10 de abril de 1989, regulamentou a produção e co-
doenças das menos às mais graves. Pelo uso do CFC, que contribui para o mercialização de substância que, comporte risco para a vida, a qualidade
esgarçamento da camada de ozônio, com os consequentes efeitos destruti- de vida e o meio ambiente.
vos dos raios ultravioletas do sol. Pelo consumo de produtos químicos A Lei nº 1.413, de 14 de agosto de 1975, dispôs sobre o controle da
mutagênicos que modificam o código genético, gerando efeitos imprevisí- poluição do meio ambiente, provocada por atividades industriais.
veis. Pelo risco dos efeitos radioativos de usinas termoelétricas construídas
sem a segurança devida. Pela ação dos depósitos de lixo, que degradam O Decreto nº 76.389, de 3 de outubro de 1975, regulamentando o De-
as partes mais profundas do solo e poluem as águas. Pela chuva ácida creto-Lei nº 1.413/75, estabeleceu medidas de preservação e controle da
oriunda da emissão de gases que poluem lagos, rios e florestas. Pelo lixo poluição industrial.
atômico, que submete as populações ao constante risco da radioatividade.
A Portaria do Ministério do Interior nº 124, de 20 de agosto de 1980,
Pela perda ou vazamento de elétrons dos cinturões de Van Allen, que
impôs,, para evitar poluição hídrica, distância mínima de 220 metros dos
defendem a Terra do bombardeio de raios cósmicos e outras radiações
cursos d’água mais próximos, para instalação de empresas industriais. O
causados pelo impacto de ondas de rádio de baixa frequência.
Decreto nº 97.626, de 10 de abril de 1989, impôs a realização de estudos
Mas a questão preponderante do meio ambiente é representada pelas sobre controle de produção, comercialização, métodos e técnicas, que
condições infra-humanas em que vivem a maioria de suas populações, comprometem risco de vida e o Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988,
principalmente nas megalópoles. O referido Relatório para a Conferência do aprovou a regulamentação dos serviços de transporte rodoviário de cargas
Rio de Janeiro diagnostica que o perfil das indústrias brasileiras contém, um ou produtos perigosos.
elevado potencial de impacto sobre os recursos ambientais e que no Brasil
Os sons e barulhos da vida urbana e industrial devem respeitar os limi-
urbano, cerca de 20.000.000 de pessoas não têm acesso à água tratada,
tes de audição dos seres humanos. A ultrapassagem desses limites gera
75.000.000 não dispõem de serviços de esgoto e 60.000.000 não são
efeitos graves para a saúde.
atendidos por coleta de lixo. Informa, também, que apenas 3% do lixo
urbano tem deposição final adequada, 63% são lançados em cursos d’água O CONAMA tem se preocupado com esse problema como na Resolu-
e 34% a céu aberto. Identifica que a distância entre o trabalho e a moradia ção nº 1, de 8 de março de 1990, que fixou normas quanto à emissão de
e o tempo gasto para percorrê-la, nas metrópoles, só tem aumentado, sons e ruídos e na Resolução nº 2, de 8 de março de 1990, que institui o
penalizando os trabalhadores. Programa Silêncio.
Mas a cidade é também o lugar das decisões políticas, econômicas e O dano nuclear é a potenciação da agressão ambiental, por isso o Bra-
científicas. É o lugar do poder. É nela que se travam as lutas formais e sil promulgou o Tratado de Proscrição de Experiências com Armas Nuclea-
informais para a consignação de direitos. é o lugar do conforto. É a “praça” res na Atmosfera, no Espaço Cósmico e sob a água, pelo Decreto nº
onde se dão as discussões e onde são urdidos os acordos e radicalizados 58.256, de 8 de abril de 1966. A tentação dessas experiências continua e
os confrontos, mesmo as lutas do campo acabam por ser decididas na há necessidade de uma constante vigilância da cidadania. O Decreto nº 9,
cidade. de 15 de janeiro de 1991, promulgou a Convenção sobre pronta notificação
de acidente nuclear. Internamente, o Brasil, com a Lei nº 6.453, de 17 de
É na cidade, por sua estrutura polimorfa, que aparecem os movimentos
outubro de 1977, já havia estabelecido normas sobre a responsabilidade
sociais mais diferenciados. As lutas nas regiões rurais têm grande força em
civil por danos nucleares e responsabilidade criminal por atos relacionados
seus locais, principalmente no Norte do País, onde os conflitos são mais
com atividades nucleares. O estabelecimento de normas para as atividades
agudos e onde a posse tem de ser defendida com a presença ativa, mas
nucleares, no Brasil, já tem vinte anos. A Lei nº 4.118, de 27 de agosto de
tais movimentos, para se manterem a sobreviverem, têm de se articular
1962, dispôs sobre a política nacional de energia nuclear e criou a Comis-
com o urbano até mesmo para garantir conquistas suas.
são Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Em 1980, pelo Decreto-Lei nº
Desse modo, a cidade que tem seu lado opressor e indigno, também 1.809, de 7 de outubro, foi instituído o Sistema de Proteção ao Programa
propicia oportunidades de fortalecimento dos movimentos sociais de todos Nuclear Brasileiro, documento regulamentado pelo Decreto nº 85.565, de
os tipos. 18 de dezembro de 1980. O Decreto nº 96.620, de 31 de agosto de 1988,
instituiu o Conselho Superior de Política Nuclear. Já em 1986, pela Resolu-
A produção industrial pode vir a causar danos ambientais, pela monta- ção do CONAMA nº 28, de 3 de dezembro, foram editadas normas de
gem de suas unidades energéticas e produtivas, pelo processo de indus- licenciamento dos estabelecimentos destinados a produzir materiais nuclea-
trialização e pelos produtos que lança no mercado. Por isso, várias são as res e, no mesmo dia o referido Conselho traz a lume a Resolução nº 29,
normas que regulam, direta ou indiretamente, essa atividade. que torna obrigatório o Estudo de Impacto Ambiental para instalação nucle-
Em 1980, a Lei nº 6.803, de 2 de julho, já estabelecia diretrizes para o ar. http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/ecologia/robertoaguiar/
zoneamento industrial, tendo em vista as áreas críticas de poluição. Em
1976, os danos de poluição por óleo eram preocupação do legislador. O
Decreto Legislativo nº 74, de 30 de setembro de 1976, aprovou o texto da

Conhecimentos Gerais 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Os portugueses

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Cavalhadas de Pirenópolis (Pirenópolis,Goiás) de origem
Cultura do Brasil portuguesa - Mascarados durante a execução do Hino do Divino.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Dentre os diversos povos que formaram o Brasil, foram os europeus
"A sociedade e a cultura brasileiras são conformadas como variantes aqueles que exerceram maior influência na formação da cultura brasileira,
da versão lusitana da tradição civilizatória europeia ocidental, diferenciadas principalmente os de origem portuguesa.
por coloridos herdados dos índios americanos e dos negros africanos. O Durante 322 anos o território foi colonizado por Portugal, o que implicou
Brasil emerge, assim, como um renovo mutante, remarcado de característi- a transplantação tanto de pessoas quanto da cultura da metrópole para as
cas próprias, mas atado genesicamente à matriz portuguesa, cujas poten- terras sul-americanas. O número de colonos portugueses aumentou muito
cialidades insuspeitadas de ser e de crescer só aqui se realizariam plena- no século XVIII, na época do Ciclo do Ouro. Em 1808, a própria corte de D.
mente. O Povo Brasileiro, Darcy Ribeiro, , pag 16 João VI mudou-se para o Brasil, um evento com grandes implicações
A cultura brasileira é uma síntese da influência dos vários povos políticas, econômicas e culturais. A imigração portuguesa não parou com
e etnias que formaram o povo brasileiro. Não existe uma cultura brasileira a Independência do Brasil: Portugal continuou sendo uma das fontes mais
perfeitamente homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes importantes de imigrantes para o Brasil até meados do século XX.
culturais que formam, juntas, a cultura do Brasil. Naturalmente, após mais A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua
de três séculos de colonização portuguesa, a cultura do Brasil é, portuguesa, atualmente falada por virtualmente todos os habitantes do país.
majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente essa herança cultural lusa A religião católica, crença da maioria da população, é também decorrência
que compõe a unidade do Brasil: apesar do povo brasileiro ser um mosaico da colonização. O catolicismo, profundamente arraigado em Portugal, legou
étnico, todos falam a mesma língua (o português) e, quase todos, ao Brasil as tradições do calendário religioso, com suas festas e procissões.
são cristãos, com largo predomínio de católicos. Esta igualdade linguística As duas festas mais importantes do Brasil, o carnaval e as festas juninas,
e religiosa é um fato raro para um país de grande tamanho como o Brasil, foram introduzidas pelos portugueses. Além destas,
especialmente em comparação com os países do Velho Mundo. vários folguedos regionalistas como as cavalhadas, o bumba-meu-boi,
Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos o fandango e a farra do boi denotam grande influência portuguesa.
deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os No folclore brasileiro, são de origem portuguesa a crença em seres
povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães. As influências fantásticos como a cuca, o bicho-papão e o lobisomem, além de muitas
indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, lendas e jogos infantis como as cantigas de roda.
do folclore, do artesanato, dos caracteres emocionais e das festas Na culinária, muitos dos pratos típicos brasileiros são o resultado da
populares do Brasil, assim como centenas de empréstimos à língua adaptação de pratos portugueses às condições da colônia. Um exemplo é
portuguesa. É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição a feijoada brasileira, resultado da adaptação dos cozidos portugueses.
desses povos: os estados do Norte têm forte influência das culturas Também a cachaça foi criada nos engenhos como substituto para
indígenas, enquanto algumas regiões do Nordeste têm uma cultura a bagaceira portuguesa, aguardente derivada do bagaço da uva. Alguns
bastante africanizada, sendo que, em outras, principalmente no sertão, há pratos portugueses também se incorporaram aos hábitos brasileiros, como
uma intensa e antiga mescla de caracteres lusitanos e indígenas, com as bacalhoadas e outros pratos baseados no bacalhau. Os portugueses
menor participação africana. introduziram muitas espécies novas de plantas na colônia, atualmente
No Sul do país as influências de imigrantes italianos e alemães são muito identificadas com o Brasil, como a jaca e a manga.
evidentes, seja na língua, culinária, música e outros aspectos. Outras De maneira geral, a cultura portuguesa foi responsável pela introdução
etnias, como os árabes,espanhóis, poloneses e japoneses contribuíram no Brasil colônia dos grandes movimentos artísticos
também para a cultura do Brasil, porém, de forma mais limitada. europeus: renascimento, maneirismo, barroco,rococó e neoclassicismo.
Formação da cultura brasileira Assim, a literatura, pintura, escultura, música, arquitetura e artes
decorativas no Brasil colônia denotam forte influência da arte portuguesa,
O substrato básico da cultura brasileira formou-se durante os séculos por exemplo nos escritos do jesuíta luso-brasileiro Padre Antônio Vieira ou
de colonização, quando ocorre a fusão primordial entre as culturas dos na decoração exuberante de talha dourada e pinturas de muitas igrejas
indígenas, dos europeus, especialmente portugueses, e dos escravos coloniais. Essa influência seguiu após a Independência, tanto na arte
trazidos da África subsahariana. A partir do século XIX, a imigração de popular como na arte erudita.
europeus não-portugueses e povos de outras culturas, como árabes e
asiáticos, adicionou novos traços ao panorama cultural brasileiro. Também Os indígenas
foi grande a influência dos grandes centros culturais do planeta, como A colonização do território brasileiro pelos europeus representou em
a França, a Inglaterra e, mais recentemente, dos Estados Unidos, países grande parte a destruição física dos indígenas através de guerras e
que exportam hábitos e produtos culturais para o resto do globo. escravidão, tendo sobrevivido apenas uma pequena parte das nações
indígenas originais. A cultura indígena foi também parcialmente eliminada
pela ação da catequese e intensa miscigenação com outras etnias.

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Atualmente, apenas algumas poucas nações indígenas ainda existem e como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de
conseguem manter parte da sua cultura original. Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é
particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.
Os bantos, nagôs e jejes no Brasil colonial criaram o candomblé,
religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em
todo o território. Largamente distribuída também é a umbanda, uma religião
sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e
o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás.
A influência da cultura africana é também evidente na culinária
regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma
palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê. Este azeite é
utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e
o acarajé.
Indígena brasileiro, representando sua rica arte plumária e de pintura
corporal. Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base
de boa parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de
Apesar disso, a cultura e os conhecimentos dos indígenas sobre a terra influência africana, como o lundu, terminaram dando origem à base rítmica
foram determinantes durante a colonização, influenciando a língua, a do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais.
culinária, o folclore e o uso de objetos caseiros diversos como a rede de Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau,
descanso. Um dos aspectos mais notáveis da influência indígena foi a o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento
chamada língua geral (Língua geral paulista, Nheengatu), uma língua utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura
derivada do Tupi-Guarani com termos da língua portuguesa que serviu de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colonial.
de língua franca no interior do Brasil até meados do século XVIII,
principalmente nas regiões de influência paulista e na região amazônica. Os imigrantes
O português brasileiro guarda, de fato, inúmeros termos de origem
indígena, especialmente derivados do Tupi-Guarani. De maneira geral,
nomes de origem indígena são frequentes na designação de animais e
plantas nativos (jaguar, capivara, ipê, jacarandá, etc), além de serem muito
frequentes na toponímia por todo o território.
A influência indígena é também forte no folclore do interior brasileiro,
povoado de seres fantásticos como o curupira, o saci-pererê, o boitatá e
a iara, entre outros. Na culinária brasileira, a mandioca, a erva-mate, o açaí,
a jabuticaba, inúmeros pescados e outros frutos da terra, além de pratos
como os pirões, entraram na alimentação brasileira por influência indígena.
Essa influência se faz mais forte em certas regiões do país, em que esses
grupos conseguiram se manter mais distantes da ação colonizadora,
principalmente em porções da Região Norte do Brasil. O imigrante germânico e suas tradições:Oktoberfest em Igrejinha.

Os africanos A maior parte da população brasileira no século XIX era composta


por negros e mestiços. Para povoar o território, suprir o fim da mão-de-obra
A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos escrava mas também para "branquear" a população e cultura brasileiras, foi
da África durante o longo período em que durou o tráfico incentivada a imigração da Europa para o Brasil durante os séculos XIX e
negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na XX. Dentre os diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil,
diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que foram os italianos que chegaram em maior número, quando considerada a
falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos faixa de tempo entre 1870 e 1950. Eles se espalharam desde o sul de
trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo a maior parte na região
deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de de São Paulo. A estes se seguiram os portugueses, com quase o mesmo
religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a número que os italianos. Destacaram-se também os alemães, que
cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na colônia, chegaram em um fluxo contínuo desde 1824. Esses se fixaram
os escravos aprendiam o português, eram batizados com nomes primariamente na Região Sul do Brasil, onde diversas regiões herdaram
portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo. influências germânicas desses colonos.
Os imigrantes que se fixaram na zona rural do Brasil meridional,
vivendo em pequenas propriedades familiares (sobretudo alemães e
italianos), conseguiram manter seus costumes do país de origem, criando
no Brasil uma cópia das terras que deixaram na Europa. Alguns povoados
fundados por colonos europeus mantiveram a língua dos seus
antepassados durante muito tempo. Em contrapartida, os imigrantes que se
fixaram nas grandes fazendas e nos centros urbanos
do Sudeste(portugueses, italianos, espanhóis e árabes), rapidamente se
integraram na sociedade brasileira, perdendo muitos aspectos da herança
cultural do país de origem. A contribuição asiática veio com a imigração
japonesa, porém de forma mais limitada.
De maneira geral, as vagas de imigração europeia e de outras regiões
do mundo influenciaram todos os aspectos da cultura brasileira. Na
culinária, por exemplo, foi notável a influência italiana, que transformou os
pratos de massas e a pizza em comida popular em quase todo o Brasil.
Capoeira, a arte-marcial afro-brasileira. Também houve influência na língua portuguesa em certas regiões,
Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade especialmente no sul do território. Nas artes eruditas a influência europeia
de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se imigrante foi fundamental, através da chegada de imigrantes capacitados
faz notar em grande parte do país; em certos estados em seus países de origem na pintura, arquitetura e outras artes.

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Aspectos Warchavchik, Lucio Costa e sobretudo Oscar Niemeyer, projetou a
arquitetura brasileira internacionalmente. O movimento moderno culminou
Arquitetura e patrimônio histórico na realização de Brasília, o único conjunto urbanístico moderno do mundo
reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Parque Nacional Serra da Capivara


Também há diversidade em sítios arqueológicos, como o encontrado
no sul do estado do Piauí: serra da Capivara. Os problemas enfrentados
pela maioria dos sítios arqueológicos brasileiros não afetam os mais de 600
sítios que estão no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí.
Localizado em uma área de 130 mil hectares o Parque Nacional da Serra
da Capivara é um exemplo de conservação do patrimônio histórico e
Obra de Mestre Ataíde na abóbada da Igreja de São Francisco de
artístico nacional. Em 1991, foi consagrado patrimônio mundial pela
Assis, em Ouro Preto, símbolo do Barroco brasileiro.
Unesco.
O interesse oficial pela preservação do patrimônio histórico e artístico
A serra da Capivara é uma das áreas mais protegidas do Brasil, pois
no Brasil começou com a instituição em 1934 da Inspetoria de Monumentos
está sob a guarda do Iphan, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fundahm
Nacionais. O órgão foi sucedido pelo Serviço do Patrimônio Histórico e
e do Ibama local, que tem poder de polícia. Nesta mesma área se localiza o
Artístico Nacional e hoje o setor é administrado nacionalmente pelo Instituto Museu do Homem Americano, onde se encontra o mais
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que já possui mais de velho crânio humano encontrado na América.
20 mil edifícios tombados, 83 sítios e conjuntos urbanos, 12.517 sítios
arqueológicos cadastrados, mais de um milhão de objetos arrolados, Culinária
incluindo o acervo museológico, cerca de 250 mil volumes bibliográficos e
vasta documentação arquivística. Tradições imateriais como o samba de A culinária brasileira é fruto de uma mistura de
roda do Recôncavo Baiano e a arte gráfica e pintura corporal dos ingredientes europeus, indígenas e africanos. A refeição básica do
índios Wajapi do Amapá também já foram reconhecidas como Patrimônio brasileiro médio consiste em arroz, feijão e carne. O prato
da Humanidade pela UNESCO. Também os estados e alguns municípios já internacionalmente mais representativo do país é a feijoada. Os hábitos
possuem instâncias próprias de preservação e o interesse nesta área tem alimentares variam de região para região. No Nordeste há grande influência
crescido nos últimos anos. africana na culinária, com destaque para o acarajé,vatapá e molho de
pimenta. No Norte há a influência indígena, no uso da mandioca e
Mesmo com a intensa atividade dos órgãos oficiais, o patrimônio de peixes de água doce. No Sudeste há pratos diversos como o feijão
nacional ainda sofre frequente depredação e tem sua proteção e tropeiro e angu, em Minas Gerais, e a pizza em São Paulo. No Sul do país
sustentabilidade limitadas pela escassez de verbas e pela falta de há forte influência da culinária italiana, em pratos como a polenta, e
consciência da população para com a riqueza de sua herança cultural e também da culinária alemã. O churrasco é típico do Rio Grande do Sul, que
artística e para com a necessidade de um compartilhamento de também é uma característica muito forte na cultura brasileira. O Brasil não
responsabilidades para sua salvaguarda efetiva a longo prazo. possui carnes de qualidade tão elevada como a da Argentina e Uruguai que
se destaca nessa área pelo seu terreno geográfico. No entanto, o brasileiro
é um amante do bom churrasco acompanhado de bebidas como a cerveja,
o chopp deixando o vinho para outras ocasiões.

O Palácio da Alvorada em Brasília, obra deOscar Niemeyer.


O patrimônio histórico brasileiro é um dos mais antigos da América,
sendo especialmente rico em relíquias de arte e arquitetura barrocas,
concentradas sobretudo no estado de Minas Gerais (Ouro
Preto,Mariana, Diamantina, São João del-Rei, Sabará, Congonhas, etc) e
em centros históricos de Recife, São
Luis,Salvador, Olinda, Santos, Paraty, Goiana, Pirenópolis, Goiás, entre
outras cidades. Também possui nas grandes capitais numerosos e
importantes edifícios dearquitetura eclética, da transição entre
os séculos XIX e XX.
A partir de meados do século XX a construção de uma série de
obras modernistas, criadas por um grupo liderado por Gregori

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Literatura Artes visuais

"A descoberta da terra" (1941), pintura mural de Portinari no edifício


da Biblioteca do Congresso, Washington, DC.
O Brasil tem uma grande herança no campo das artes visuais.
Na pintura, desde o barroco se desenvolveu uma riquíssima tradição de
decoração de igrejas que deixou exemplos na maior parte dos templos
Machado de Assis, um dos maiores escritores do Brasil. coloniais, com destaque para os localizados nos centros da Bahia,
O primeiro documento a se considerar literário na história brasileira é a Pernambuco e sobretudo em Minas Gerais, onde a atuação de Mestre
carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Manuel I de Portugal, em que o Ataíde foi um dos marcos deste período. No século XIX, com a fundação
Brasil é descrito, em 1500. Nos próximos dois séculos, a literatura brasileira da Escola de Belas Artes, criou-se um núcleo acadêmico de pintura que
ficou resumida a descrições de viajantes e a textos religiosos. formaria gerações de notáveis artistas, que se encontram até hoje entre os
O barroco desenvolveu-se no Nordeste nos séculos XVI e XVII e melhores da história do Brasil, como Victor Meirelles, Pedro
o arcadismo se expandiu no século XVIII na região das Minas Gerais. Alexandrino, Pedro Américo, Rodolfo Amoedo e legião de outros. Com o
advento do Modernismo no início do século XX, o Brasil acompanhou o
Aproximadamente em 1836, o Romantismo afetou a Literatura movimento internacional de renovação das artes plásticas e criadores
Brasileira e nesse período, pela primeira vez, a literatura nacional tomou como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral,Vicente do Rego
formas próprias, adquirindo características diferentes da literatura europeia. Monteiro, Guignard, Di Cavalcanti e Portinari determinaram os novos rumos
O Romantismo brasileiro (possuindo uma temática indianista), teve como da pintura nacional, que até os dias de hoje não cessou de se desenvolver
seu maior nome José de Alencar e exaltava as belezas naturais do Brasil e e formar grandes mestres.
os indígenasbrasileiros.8
Após o Romantismo, o Realismo expandiu-se no país, principalmente
pelas obras de Machado de Assis (fundador da Academia Brasileira de
Letras). Entre 1895 e 1922, não houve estilos literários uniformes no Brasil,
seguindo uma inércia mundial. A Semana de Arte Moderna de 1922 abriu
novos caminhos para a literatura do país. Surgiram nomes como Oswald de
Andrade e Jorge Amado. O século XX também assistiu ao surgimento de
nomes como Guimarães Rosa e Clarice Lispector, os chamados
"romancistas instrumentalistas", elencados entre os maiores escritores
brasileiros de todos os tempos.
Atualmente, o escritor Paulo Coelho (membro da Academia Brasileira
de Letras) é o escritor brasileiro mais conhecido, alcançando a liderança de
vendas no país e recordes pelo mundo. Apesar de seu sucesso comercial,
críticos diversos consideram que produz uma literatura meramente
comercial e de fácil digestão, e chegam a apontar diversos erros de
português em suas obras, principalmente em seus primeiros livros.
Outros autores contemporâneos são bem mais considerados pela
crítica e possuem também sucesso comercial, como Nelson
Rodrigues, Ignácio de Loyolla Brandão, Rubem Fonseca, Luís Fernando
Veríssimo e outros. Escultura de Aleijadinho "Cristo no horto das oliveiras",
localizada Congonhas, Minas Gerais.
No campo da escultura, igualmente o barroco foi o momento fundador,
deixando uma imensa produção de trabalhos de talha dourada nas igrejas
e estatuária sacra, cujo coroamento é o ciclo de esculturas das Estações da
Via Sacra e dos 12 profetas no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos,
obra de Aleijadinho. Experimentando um período de retraimento na primeira
metade do século XIX, a escultura nacional só voltaria a brilhar nas últimas
décadas do século, em torno da Academia Imperial de Belas Artes e
através da atuação de Rodolfo Bernardelli. Desde lá o gênero vem
florescendo sem mais interrupções pela mão de mestres do quilate
de Victor Brecheret, um dos precursores da arte moderna brasileira, e
depois dele Alfredo Ceschiatti, Bruno Giorgi, Franz Weissmann, Frans

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Krajcberg, Amilcar de Castro e uma série de outros, que têm levado a Esportes
produção brasileira aos fóruns internacionais da arte.
O futebol é o esporte mais popular no Brasil. A Seleção Brasileira de
Da metade do século XX em diante outras modalidades de artes Futebol foi cinco vezes vitoriosa na Copa do Mundo FIFA,
visuais têm merecido a atenção dos artistas brasileiros, e nota-se um rápido em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Basquetebol, futsal, voleibol, automobili
e grande desenvolvimento na gravura, no desenho, na cerâmica artística, e smo e as artes marciais também têm grande popularidade no país. Embora
nos processos mistos como instalações e performances, com resultados não sejam tão praticados e acompanhados como os esportes citados
que se equiparam à melhor produção internacional. anteriormente,tênis, handebol, natação e ginástica têm encontrado muitos
seguidores brasileiros ao longo das últimas décadas. Alguns esportes têm
Música suas origens no Brasil: futebol de praia, futsal (versão oficial do futebol
A música do Brasil se formou, principalmente, a partir da fusão de indoor), footsack, futetênis efutevôlei emergiram de variações do futebol.
elementos europeus e africanos, trazidos respectivamente por Outros esportes criados no país são a peteca, o acquaride, o frescobol
colonizadores portugueses e escravos. o sandboard, e o biribol. Nas artes marciais, os brasileiros têm desenvolvido
a capoeira, vale-tudo, e o jiu-jitsu brasileiro. No automobilismo, pilotos
brasileiros ganharam o campeonato mundial de Fórmula 1 oito
vezes: Emerson Fittipaldi, em 1972 e 1974; Nelson Piquet,
em 1981, 1983 e 1987; e Ayrton Senna, em 1988, 1990 e 1991.

Instrumentos populares no Brasil.


Até o século XIX Portugal foi a porta de entrada para a maior parte das
influências que construíram a música brasileira, clássica e popular, Grande Prêmio do Brasil de 2007 no Autódromo de
introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura Interlagos em São Paulo.
musical e boa parcela das formas musicais cultivadas no país ao longo dos
séculos, ainda que diversos destes elementos não fosse de origem O Brasil já organizou eventos esportivos de grande escala: o país
portuguesa, mas genericamente europeia. O primeiro grande compositor organizou e sediou a Copa do Mundo FIFA de 1950 e foi escolhido para
brasileiro foi José Maurício Nunes Garcia, autor de peças sacras com sediar a Copa do Mundo FIFA de 2014. O circuito localizado em São
notável influência do classicismovienense. A maior contribuição do Paulo, Autódromo José Carlos Pace, organiza anualmente o Grande
elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e Prêmio do Brasil. São Paulo organizou os Jogos Pan-americanos de 1963 e
instrumentos, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música o Rio de Janeiro organizou os Jogos Pan-americanos de 2007. Além disso,
popular e folclórica, florescendo especialmente a partir do século XX. O o país vai sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, que serão
indígena praticamente não deixou traços seus na corrente principal, salvo realizados na cidade do Rio de Janeiro.
em alguns gêneros do folclore, sendo em sua maioria um participante Religião
passivo nas imposições da cultura colonizadora.

Sala São Paulo, em São Paulo, uma das salas de concerto com
melhor acústica no mundo.
Ao longo do tempo e com o crescente intercâmbio cultural com outros
países além da metrópole portuguesa, elementos musicais típicos de outros
países se tornariam importantes, como foi o caso da
vogaoperística italiana e francesa e das danças como a zarzuela,
o bolero e habanera de origem espanhola, e as valsas e polcas
germânicas, muito populares entre os séculos XVIII e XIX, e o jazz norte- Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Brasil.
americano no século XX, que encontraram todos um fértil terreno no Brasil
para enraizamento e transformação. O Brasil é um país religiosamente diverso, com tendência
de tolerância e mobilidade entre as religiões. A população brasileira é
Com grande participação negra, a música popular desde fins do século majoritariamente cristã (89%), sendo sua maior parte católica. Herança da
XVIII começou a dar sinais de formação de uma sonoridade colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até
caracteristicamente brasileira. Na música clássica, contudo, aquela a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico.
diversidade de elementos se apresentou até tardiamente numa feição
bastante indiferenciada, acompanhando de perto - dentro das A mão de obra escrava, vinda principalmente da África, trouxe suas
possibilidades técnicas locais, bastante modestas se comparadas com os próprias práticas religiosas, que sobreviveram à opressão dos
grandes centros europeus ou como os do México e do Peru - o que colonizadores, dando origem às religiões afro-brasileiras.
acontecia na Europa e em grau menor na América espanhola em cada Na segunda metade do século XIX, começa a ser divulgado
período, e um caráter especificamente brasileiro na produção nacional só o espiritismo no Brasil, que hoje é o país com maior número de espíritas no
se tornaria nítido após a grande síntese realizada por Villa Lobos, já em mundo. Nas últimas décadas, as religiões protestantes têm crescido
meados do século XX. rapidamente em número de adeptos, alcançando atualmente uma parcela

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significativa da população. Do mesmo modo, aumenta o percentual O segundo governo Vargas (1951-1954) e o governo Juscelino Kubits-
daqueles que declaram não ter religião, grupo superado em número apenas chek (1956-1960) foram períodos de fixação da mentalidade desenvolvi-
pelos católicos nominais e evangélicos. mentista, de feição nacionalista, intervencionista e estatizante. No entanto,
foram também períodos de intensificação dos investimentos estrangeiros e
Muitos praticantes das religiões afro-brasileiras, assim como alguns de participação do capital internacional. A partir do golpe militar de 1964,
simpatizantes do espiritismo, também se denominam "católicos", e seguem estabeleceu-se uma quebra na tradição populista, embora o governo militar
alguns ritos da Igreja Católica. Esse tipo de tolerância com o sincretismo é tenha continuado e até intensificado as funções centralizadoras já observa-
um traço histórico peculiar da religiosidade no país. das, tanto na formação de capital quanto na intermediação financeira, no
Seguem as descrições das principais correntes religiosas brasileiras, comércio exterior e na regulamentação do funcionamento da iniciativa
ordenadas pela porcentagem de integrantes de acordo com privada. As reformas institucionais no campo tributário, monetário, cambial
o recenseamento demográfico do IBGE em 2000. e administrativo levadas a efeito sobretudo nos primeiros governos milita-
res, ensejaram o ambiente propício ao crescimento e à configuração mo-
Sociedade derna da economia. Mas não se desenvolveu ao mesmo tempo uma vida
política representativa, baseada em instituições estáveis e consensuais.
As bases da moderna sociedade brasileira remontam à revolução de
Ficou assim a sociedade brasileira marcada por um contraste entre uma
1930, marco referencial a partir do qual emerge e implanta-se o processo
economia complexa e uma sociedade à mercê de um estado atrasado e
de modernização. Durante a República Velha (ou primeira república), o
autoritário.
Brasil era ainda o país essencialmente agrícola, em que predominava a
monocultura. O processo de industrialização apenas começava, e o setor Ao aproximar-se o final do século XX a sociedade brasileira apresenta-
de serviços era muito restrito. A chamada "aristocracia rural", formada pelos va um quadro agudo de contrastes e disparidades, que alimentavam fortes
senhores de terras, estava unida à classe dos grandes comerciantes. Como tensões. O longo ciclo inflacionário, agravado pela recessão e pela inefici-
a urbanização era limitada e a industrialização, incipiente, a classe operária ência e corrupção do aparelho estatal, aprofundou as desigualdades soci-
tinha pouca importância na caracterização da estrutura social. A grande ais, o que provocou um substancial aumento do número de miseráveis e
massa de trabalhadores pertencia à classe dos trabalhadores rurais. So- gerou uma escalada sem precedentes da violência urbana e do crime
mente nas grandes cidades, as classes médias, que galgavam postos organizado. O desânimo da sociedade diante dos sucessivos fracassos dos
importantes na administração estatal, passavam a ter um peso social mais planos de combate à inflação e de retomada do crescimento econômico
significativo. criavam um clima de desesperança. O quadro se complicava com a carên-
No plano político, o controle estatal ficava nas mãos da oligarquia rural cia quase absoluta nos setores públicos de educação e saúde, a deteriora-
e comercial, que decidia a sucessão presidencial na base de acordos de ção do equipamento urbano e da malha rodoviária e a situação quase
interesses regionais. A grande maioria do povo tinha uma participação falimentar do estado. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações
Ltda.
insignificante no processo eleitoral e político. A essa estrutura social e
política correspondia uma estrutura governamental extremamente descen- Relações internacionais do Brasil
tralizada, típica do modelo de domínio oligárquico.
As relações internacionais do Brasil são fundamentadas no artigo 4º
Durante a década de 1930 esse quadro foi sendo substituído por um da Constituição Federal de 1988, que determina, no relacionamento
modelo centralizador, cujo controle ficava inteiramente nas mãos do presi- do Brasil com outros países e organismos multilaterais, os princípios da
dente da república. Tão logo assumiu o poder, Getúlio Vargas baixou um não-intervenção, da autodeterminação dos povos, da cooperação
decreto que lhe dava amplos poderes governamentais e até mesmo legisla- internacional e da solução pacífica de conflitos. Ainda segundo a
tivos, o que abolia a função do Congresso e das assembleias e câmaras Constituição Federal de 1988, a política externa é de competência privativa
municipais. Ao invés do presidente de província, tinha-se a figura do inter- do Poder Executivo federal, cabendo ao Legislativo federal as tarefas de
ventor, diretamente nomeado pelo chefe do governo e sob suas ordens. aprovação de tratados internacionais e dos embaixadores designados
Essa tendência centralizadora adquiriu novo ímpeto com o golpe de 1937. pelo Presidente da República.
A partir daí, a União passou a dispor de muito mais força e autonomia em
relação aos poderes estaduais e municipais. O governo central ficou com O Ministério das Relações Exteriores (MRE), também conhecido
competência exclusiva sobre vários itens, como a decretação de impostos como Itamaraty, é o órgão do poder executivo responsável pelo
sobre exportações, renda e consumo de qualquer natureza, nomear e assessoramento do Presidente da República na formulação, desempenho e
demitir interventores e, por meio destes, os prefeitos municipais, arrecadar acompanhamento das relações do Brasil com outros países e organismos
taxas postais e telegráficas etc. Firmou-se assim a tendência oposta à internacionais. A atuação do Itamaraty cobre as vertentes política,
estrutura antiga. comercial, econômica, financeira, cultural e consular das relações externas,
áreas nas quais exerce as tarefas clássicas da diplomacia: representar,
Outra característica do processo foi o aumento progressivo da partici- informar e negociar.
pação das massas na atividade política, o que corresponde a uma ideologi-
zação crescente da vida política. No entanto, essa participação era molda- As prioridades da política externa são estabelecidas pelo Presidente da
da por uma atitude populista, que na prática assegurava o controle das República. Anualmente, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas,
massas pelas elites dirigentes. Orientadas pelas manobras personalistas em Nova Iorque, geralmente no mês de setembro, o Presidente da
dos dirigentes políticos, as massas não puderam dispor de autonomia e República, ou o Ministro das Relações Exteriores, faz um discurso onde são
organização suficientes para que sua participação pudesse determinar uma apresentados, ou reiterados, os temas de maior relevância para o governo
reorientação político-administrativa do governo, no sentido do atendimento brasileiro. Ao longo das últimas duas décadas, o Brasil tem dado ênfase
de suas reivindicações. Getúlio Vargas personificou a típica liderança à integração regional (em que se destacam dois processos basilares, o do
populista, seguida em ponto menor por João Goulart e Jânio Quadros. Mercosul e o da ex-Comunidade Sul-Americana de Nações, atual Unasul);
às negociações de comércio exterior em planomultilateral (Rodada de
Sociedade moderna. O processo de modernização iniciou-se de forma Doha, Organização Mundial de Comércio, solução de contenciosos em
mais significativa a partir da década de 1950. Os antecedentes centraliza- áreas específicas, como algodão,açúcar, gasolina, exportação de aviões); à
dores e populistas condicionaram uma modernização pouco espontânea, expansão da presença brasileira na África, Ásia, Caribe e Leste Europeu,
marcadamente tutelada pelo estado. No espaço de três décadas, a fisio- por meio da abertura de novas representações diplomáticas (nos últimos
nomia social brasileira mudou radicalmente. Em 1950, cerca de 55% da seis anos foram instaladas Embaixadas em 18 países); à reforma do
população brasileira vivia no campo, e apenas três cidades tinham mais de Conselho de Segurança das Nações Unidas, cujo formato e composição
500.000 habitantes; na década de 1990, a situação se alterara radicalmen- o governo brasileiro considera anacrônicos e injustos (o Brasil deseja ser
te: 75,5% da população vivia em cidades. A industrialização e o fortaleci- incluído, juntamente com a Índia, Japão e Alemanha, no grupo de países
mento do setor terciário haviam induzido uma crescente marcha migratória com assento permanente no Conselho e com direito a veto em qualquer
em dois sentidos: do campo para a cidade e do norte para o sul. Em termos votação, atualmente limitado a cinco: Estados
de distribuição por setores, verifica-se uma forte queda relativa na força de Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.
trabalho empregada no setor primário.

Conhecimentos Gerais 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Segurança pública As artes visuais brasileiras evoluíram por meio da adaptação e estiliza-
ção de tendências plásticas europeias, a partir do barroco, ou da evocação
Segurança Pública é um processo, ou seja, uma sequência contínua de tais tendências por artistas estrangeiros radicados no Brasil. Assim, não
de fatos ou operações que apresentam certa unidade ou que se é possível falar numa escola de artes plásticas genuinamente brasileira,
reproduzem com certa regularidade, que compartilha uma visão focada em como se fala, por exemplo, na tradição da arte italiana, holandesa ou espa-
componentes preventivos, repressivos, judiciais, saúde e sociais. É um nhola.
processo sistêmico, pela necessidade da integração de um conjunto de
conhecimentos e ferramentas estatais que devem interagir a mesma visão, Frans Post, por exemplo, é artista holandês, embora também pertença
compromissos e objetivos. Deve ser também otimizado, pois dependem de à história da pintura brasileira, e os temas brasileiros de Nicolas Antoine
decisões rápidas, medidas saneadoras e resultados imediatos. Sendo Taunay não o descaracterizam como pintor francês. A partir da segunda
a ordem pública um estado de serenidade, apaziguamento e tranquilidade metade do século XIX, sobretudo após 1922, buscou-se o abrasileiramento
pública, em consonância com as leis, os preceitos e os costumes que da pintura, mas foi sobretudo em termos temáticos que essa busca condu-
regulam a convivência em sociedade, a preservação ziu a resultados mais palpáveis.
deste direito do cidadão só será amplo se o conceito de segurança pública Pintura
for aplicado.
Período colonial. Além de europeus, os primeiros pintores ativos no
A segurança pública não pode ser tratada apenas como medidas Brasil foram religiosos, ou de algum modo ligados a igrejas e conventos.
de vigilância e repressiva, mas como um sistema integrado e otimizado Predominou, portanto, a pintura de temática religiosa, pouco voltada para o
envolvendo instrumento de prevenção, coação, justiça, defesa dos direitos, retrato, a paisagem e a natureza-morta. Baseadas em estampas de antigos
saúde e social. O processo de segurança pública se inicia pela prevenção e missais franceses e flamengos, as obras desses artistas exibem curiosos
finda na reparação do dano, no tratamento das causas e na reinclusão na anacronismos que, somados ao tosco desenho e à extrema simplificação
sociedade do autor do ilícito. da composição, emprestam-lhes aparência ingênua e despretensiosa.
Conselhos Comunitários de Segurança É possível que o primeiro pintor a pisar solo brasileiro tenha sido Jean
Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEG) são Gardien, "expert en l'art du portrait", companheiro de Jean de Léry na
instituições jurídicas de direito privado sem fins lucrativos com o objetivo viagem de 1555. Outros pintores do século XVI e início do século XVII, no
principal de organizar as comunidades e fazê-las interagir com as polícias Brasil, foram o jesuíta Belchior Paulo, ativo em Pernambuco e depois na
estaduais (Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Científica), e se vinculam, Bahia até 1589; Hierônimo de Mendonça, nascido no Porto em 1570, e que
por adesão, às diretrizes emanadas da Secretaria da Segurança Pública, em 1595 residia em Olinda; e Rita Joana de Sousa (1595-1618), nascida e
por intermédio do Coordenador Estadual e pelo Conselho Permanente para falecida em Olinda.
Assuntos dos Conselhos Comunitários de Segurança. Um dos episódios mais importantes da história da pintura colonial bra-
Um Conselho Comunitário de Segurança não é um conselho formado sileira é a presença, em Pernambuco, na primeira metade do século XVII,
por pessoas que cuidarão da segurança pública como se fossem policiais. de um grupo de pintores holandeses, flamengos e alemães reunidos em
Também não se trata de um conselho no qual pessoas irão se reunir para torno de Maurício de Nassau. Embora o próprio Nassau haja escrito que
identificar traficantes e outros criminosos e dedurá-los para a polícia. O tinha a sua disposição, no Brasil holandês, seis pintores, apenas dois são
principal objetivo dos CONSEG’s é a prevenção, e para prevenir é preciso perfeitamente identificáveis: o paisagista Frans Post, autor de pequenas
identificar problemas e controlar fatores de risco de múltiplas origens. Para vistas de Olinda e outras cidades nordestinas, e Albert Eckhout, pintor de
isso é necessário integrar e organizar as populações das comunidades, figuras e de naturezas-mortas, talvez as primeiras executadas em solo
desenvolver ações de fortalecimento comunitário e iniciativas de cultura e americano.
formação para a prevenção de maneira a que, através da união e interação Muitos outros artistas -- alguns de presença comprovada, outros de
de seus membros (diretoria, membros natos e comunidade), como também permanência curta ou hipotética no Brasil -- terão eventualmente executado
com o Estado e a Prefeitura (seus órgãos, departamentos e setores pinturas. Dos que trabalharam para Nassau, ou para a Companhia Holan-
públicos competentes envolvidos direta ou indiretamente com a segurança desa das Índias Ocidentais, destacam-se: Jorge Marcgrave, autor das
pública), seja possível a existência (introdução e a manutenção) de ilustrações da Historia naturalis Brasiliae; Zacharias Wagener, que traçou
sistemas de segurança comunitários preventivos que contribuam para a as ilustrações do Zoobiblion -- Livro de animais do Brasil; e Johan Nieuhof,
melhoria da qualidade de vida das pessoas. autor e ilustrador da Memorável viagem.
A participação em um CONSEG compete a todo cidadão que assume a Os pintores de Nassau foram os primeiros a abordar assuntos não-
sua parcela na responsabilidade de buscar ativamente soluções para os religiosos, num nível de elaboração artística até então desconhecido no
problemas de segurança pública e esteja disposto a colaborar com o bem- Brasil, mas constituem grupo isolado, já que não tiveram discípulos ou
estar da comunidade da qual faz parte. continuadores. A evolução da pintura colonial brasileira deu-se em outra
Objetivos das reuniões mensais do CONSEG direção, fiel aos postulados herdados da metrópole. Materializou-se em
obras agrupadas em quatro escolas: pernambucana, baiana, fluminense e
Discutir e analisar os problemas comunitários identificados, existentes, mineira, com centros de menor importância no Pará e em São Paulo.
relacionados à segurança;
Escola pernambucana. Embora o surto inicial tenha ocorrido em fins do
Planejar ações e buscar a viabilização de alternativas de solução século XVI, somente no século XVIII a escola pernambucana alcançou seu
preventiva com vistas ao tratamento dos problemas de segurança apogeu, com a obra de artistas como Canuto da Silva Tavares; João de
detectados; Deus Sepúlveda, tido como o maior artista pernambucano de todo o perío-
Acompanhar e monitorar a evolução das medidas preventivas do colonial, que entre 1764 e 1768 executou a pintura do teto da igreja de
implementadas; São Pedro dos Clérigos; e José Elói e Francisco Bezerra, que trabalharam
nas pinturas do mosteiro de São Bento em Olinda.
Desenvolver campanhas educativas;
Escola baiana. A tradição dá Eusébio de Matos, morto em 1694, como
E estreitar laços de entendimento e cooperação comunitária. o primeiro pintor nascido na Bahia, mas nenhuma obra de sua autoria
subsistiu. O verdadeiro fundador da escola baiana é José Joaquim da
Bibliografia Rocha, que estudou em Lisboa e Roma e executou, entre outras obras, o
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. teto da igreja da Conceição da Praia, em Salvador.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Discípulo seu foi José Teófilo de Jesus, que se aperfeiçoou na Europa
e realizou trabalhos na Ordem Terceira de São Francisco, em Salvador,
Arte Brasileira bem como a "Glorificação de Nossa Senhora", na igreja do Carmo, na
mesma cidade. Também discípulo de José Joaquim da Rocha foi Antônio

Conhecimentos Gerais 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Joaquim Franco Velasco, pintor de temas religiosos, retratista e mestre de lo vivo, a supremacia do desenho e a importância do tema "nobre" -- religi-
desenho, a quem coube por sua vez iniciar Bento José Rufino da Silva oso, histórico ou mitológico -- fizeram então sua aparição na arte nacional.
Capinam, pintor de panoramas e litógrafo, e José Rodrigues Nunes, retra-
tista. O primeiro diretor da Academia foi Henrique José da Silva, natural de
Portugal e bom pintor de retratos. Português era também Simplício Rodri-
Escola fluminense. Em qualidade e quantidade, a escola fluminense é gues de Sá, pintor de história e de gênero ("Irmão pedinte", Museu Nacional
talvez a mais importante das quatro escolas de pintura colonial, tendo sido de Belas-Artes), que substituiu o anterior como professor de pintura históri-
iniciada por frei Ricardo do Pilar, religioso alemão cujas obras podem ser ca na Academia. Frutos do ensino acadêmico foram August Muller, nascido
admiradas no mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro. na Alemanha, retratista, paisagista e pintor de história; Manuel de Araújo
Porto Alegre, discípulo de Debret; e sobretudo Agostinho José da Mota,
Outros componentes dessa escola são José de Oliveira Rosa, autor da paisagista e autor de naturezas-mortas.
pintura do teto do salão-mor do palácio dos vice-reis, representando "O
gênio da América" (destruída), e do teto da capela-mor da igreja das carme- Citem-se ainda numerosos artistas estrangeiros ativos no Rio de Janei-
litas. Foi mestre de João de Sousa, autor de temas religiosos e retratos, e ro em meados do século XIX, como Claude-Joseph Barandier; Abraham
de João Francisco Muzzi, cenógrafo, autor dos dois quadros do "Incêndio" e Louis Buvelot; Ferdinand Krumholz, excepcional retratista; Alessandro
da "Reconstrução da igreja e recolhimento de Nossa Senhora do Parto"; Cicarelli; Nicolau Antônio Facchinetti, grande paisagista; Henri Nicolas
Caetano da Costa Coelho, talvez nascido em Portugal, autor da pintura do Vinet, aluno de Corot; e Augustus Earle. Mesmo Manet e Gauguin estive-
teto da capela-mor da igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Peni- ram no Brasil, mais ou menos por essa época.
tência, no Rio de Janeiro, considerada a mais antiga pintura perspectivista
executada no Brasil; Manuel da Cunha, nascido escravo, aluno de João de Expoentes do academicismo. À segunda geração acadêmica, que de-
Sousa, autor de temas religiosos e de retratos; frei Francisco Solano Ben- sabrochou após 1850, pertencem alguns dos mais importantes pintores do
jamin, pintor de painéis religiosos no convento de Santo Antônio, no Rio de Brasil, como Vítor Meireles de Lima, Pedro Américo de Figueiredo e Melo e
Janeiro, e de retratos; Leandro Joaquim, paisagista e retratista, além de João Zeferino da Costa, além de nomes de menor projeção, como Antônio
cenógrafo ("Procissão marítima no hospital dos lázaros", Museu Histórico Araújo de Sousa Lobo e Arsênio Cintra da Silva.
Nacional); Manuel Dias de Oliveira, cognominado o Brasiliense ou o Roma- Vítor Meireles, que se aperfeiçoou em Roma e Paris, foi pintor de bata-
no, que estudou em Portugal e em Roma, permanecendo por dez anos na lhas e de história ("Primeira missa no Brasil" e "Batalha dos Guararapes",
Europa, autor de naturezas-mortas, miniaturas e pinturas religiosas ("Nossa Museu Nacional de Belas-Artes). Seguro de desenho e de composição, era,
Senhora da Conceição", Museu Nacional de Belas-Artes); José Leandro de porém, frio colorista. Como professor, coube-lhe iniciar numerosos jovens,
Carvalho, pintor da corte na época da chegada da família real portuguesa alguns transformados mais tarde em excelentes pintores.
ao Brasil, autor de alegorias e retratos como o "D. João VI" do convento de
Santo Antônio; Raimundo da Costa e Silva, pintor religioso e retratista; e Pedro Américo forma com Vítor Meireles o par de pintores mais conhe-
Francisco Pedro do Amaral, chefe de decorações da casa imperial após a cido do Brasil oitocentista. Sua arte é caracterizada por excelente desenho
independência e autor da ornamentação em diversas salas da quinta da e elaborada composição, mas se revela às vezes pobre em emoção ("Ba-
Boa Vista. talha do Avaí", "A carioca" e "Judite e Holofernes", Museu Nacional de
Belas-Artes).
Escola mineira. Além de bom número de pintores anônimos, destacam-
se, entre os artistas coloniais mineiros, José Soares de Araújo, português, João Zeferino da Costa, bolsista em Roma, onde pintou suas obras
autor da pintura do teto da nave da igreja do Carmo, em Diamantina; João mais célebres ("O óbolo da viúva" e "A caridade", ambas no Museu Nacio-
Nepomuceno Correia e Castro, que executou pinturas do santuário de Bom nal de Belas-Artes), notabilizou-se como autor das decorações da igreja da
Jesus de Matosinhos, em Congonhas; e Manuel da Costa Ataíde, talvez o Candelária, no Rio de Janeiro. Também professor, iniciou diversos artistas,
maior pintor brasileiro do período colonial, cuja produção pode ser admirada como Batista da Costa, Henrique Bernardelli e Castagneto, os quais forma-
em igrejas de Ouro Preto, Santa Bárbara, Mariana e outras cidades minei- riam, com outros, a terceira geração acadêmica, que desabrochou em fins
ras, cuja obra-prima é a "Santa ceia", de 1828. do século XIX e início do século XX. Os artistas José Ferraz de Almeida
Júnior, Décio Vilares, Rodolfo Amoedo e Eliseu Visconti, entre outros,
Missão artística francesa. Em março de 1816 chegaram ao Brasil os ar- situam-se entre os principais expoentes dessa geração.
tistas e artesãos que D. João VI contratara na França por sugestão do
conde da Barca. Chefiada por Joachim Lebreton, a missão artística france- José Ferraz de Almeida Júnior foi dos primeiros brasileiros a consagrar
sa, que tinha por objetivo principal a organização de uma escola de artes e em suas telas uma temática nacional, e por isso apontado pelos modernis-
ofícios no Rio de Janeiro, iria dar novos rumos à arte brasileira. tas de 1922 como um de seus precursores ("Descanso do modelo" e "Caipi-
ras negaceando", Museu Nacional de Belas-Artes). Por essas obras de
Os pintores que a integravam eram Nicolas Antoine Taunay, seu filho tema regional, a crítica o considera o primeiro realista brasileiro.
Félix Émile Taunay e Jean-Baptiste Debret. Dos três, Nicolas Antoine
Taunay era o mais importante, adepto do neoclassicismo de David, mas Décio Rodrigues Vilares, aluno de Cabanel em Paris, é autor de retra-
poderoso colorista, cujas paisagens do Rio de Janeiro ("O morro de Santo tos, alegorias e deliciosas paisagens de minúsculas dimensões. Rodolfo
Antônio", Museu Nacional de Belas-Artes) e retratos valem mais do que Amoedo, discípulo de Vítor Meireles, Cabanel, Baudry e Puvis de Chavan-
suas cenas de gênero e alegorias, cenas de batalhas e quadros bíblicos. nes, oscilou entre o academicismo mais empedernido e o romantismo
tardio, deixando obras como "A narração de Filetas" e "Marabá" (Museu
Debret, discípulo de David, foi retratista e pintor de história de menor Nacional de Belas-Artes). Pedro Weingartner, gaúcho de origem alemã,
fôlego ("Desembarque de D. Leopoldina", Museu Nacional de Belas-Artes), distinguiu-se por suas paisagens e cenas de costumes. Aurélio de Figuei-
mas se notabilizou pelas ilustrações de cenas e costumes brasileiros da redo é autor de "O baile da ilha Fiscal" (Museu Histórico Nacional).
Viagem pitoresca e histórica ao Brasil (1834-1839), que só encontram
paralelo nas estampas, no mesmo gênero, de Johann Moritz Rugendas, Antônio Parreiras, paisagista de méritos que estudou com o alemão
artista alemão ativo no Rio de Janeiro entre 1821 e 1835, autor de Viagem Jorge Grimm, foi o primeiro a praticar no Brasil a pintura ao ar livre. Belmiro
pitoresca através do Brasil. Félix Taunay, pintor de história e paisagista, Barbosa de Almeida, também escultor, radicou-se em Paris e aproximou-se
teve maior importância como diretor da Academia de Belas-Artes, na qual por vezes do impressionismo ("Dame à la rose", Museu Nacional de Belas-
criou, em 1840, as exposições gerais anuais, a pinacoteca e, após 1845, os Artes). Oscar Pereira da Silva, pintor de história, estudou em Paris com
prêmios de viagem à Europa. Participaram também da missão Lebreton o Gerôme e Bonnat. João Batista Castagneto, italiano chegado ao Brasil com
arquiteto Grandjean de Montigny, o escultor Auguste Marie Taunay e o três anos, estudou com Grimm e é o melhor marinhista brasileiro do século
gravador Charles Simon Pradier. XIX. João Batista da Costa foi o primeiro a tratar a paisagem brasileira
como assunto autônomo, embora ainda preso a postulados acadêmicos.
O ensino ministrado pelos artistas franceses tiraria o Brasil do estágio Henrique Bernardelli destacou-se como pintor decorativista; Pedro Alexan-
artístico defasado em que se achava, para nele introduzir um neoclassicis- drino Borges, como autor de naturezas-mortas; e Gustavo dall'Ara, como
mo então de vanguarda. Essa tendência, no entanto, já continha os germes pintor de cenas urbanas cariocas.
do formalismo que terminaria em breve por condená-la. O estudo do mode-

Conhecimentos Gerais 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
O maior pintor brasileiro da passagem do século foi Eliseo d'Angelo sou fases impressionista, expressionista e concreta, antes de fixar-se na
Visconti. Elo entre a estética do século XIX e a do século XX, Visconti valorização da textura e do cromatismo; e Alberto da Veiga Guignard,
cultivou todos os gêneros, notabilizando-se como paisagista, retratista e paisagista das cidades históricas de Minas Gerais, retratista e pintor de
decorativista ("Gioventù", Museu Nacional de Belas-Artes, e decorações do gênero.
Teatro Municipal do Rio de Janeiro). Algumas de suas últimas obras, como
"Revoada de pombos" (no mesmo museu), aproximaram-no do impressio- Portinari e a fixação do modernismo. Com Cândido Portinari, a arte
nismo quase abstrato, característico também da última fase de Monet. moderna impôs-se definitivamente no Brasil. Aluno de Rodolfo Amoedo e
Lucílio de Albuquerque na Escola Nacional de Belas-Artes, Portinari ga-
Outros artistas do início do século XX são Henrique Alvim Correia, pin- nhou em 1928 o primeiro prêmio de pintura no Salão Nacional de Belas-
tor de batalhas; Helios Seelinger, que sentiu a influência do simbolismo e Artes, com um retrato de inspiração acadêmica. Após dois anos na Europa,
do art nouveau; Carlos Oswald, Rodolfo e Carlos Chambelland, Eugênio voltou ao Brasil praticando uma arte de cunho moderno, expressionista e
Latour, Lucílio de Albuquerque, João e Artur Timóteo da Costa, Augusto dramática.
José Marques Júnior, Georgina de Albuquerque e Henrique Cavaleiro. Sob
certos aspectos, alguns deles podem ser considerados precursores do O quadro "Café" (1935), hoje no Museu Nacional de Belas-Artes, foi
modernismo. premiado nos Estados Unidos, projetando o nome de seu autor no cenário
nacional e internacional. Vieram em seguida as decorações para o Ministé-
Semana de Arte Moderna. A primeira exposição de pintura moderna rio da Educação, no Rio de Janeiro (1936-1945), projetado sob risco origi-
realizada no Brasil ocorreu em 1913, em São Paulo. O expositor era Lasar nal de Le Corbusier, que o transformaram no símbolo da pintura moderna
Segall, nascido na Lituânia mas ligado aos movimentos vanguardistas no Brasil. Retratista, pintor de temas religiosos e sociais ("Enterro na rede",
alemães. Segall, que terminaria adotando a cidadania brasileira, é um Museu de Arte de São Paulo), Portinari é sob muitos aspectos o maior
expressionista germânico, cujas séries mais importantes evocam o drama nome da pintura brasileira. Sua influência sobre as gerações posteriores foi
do povo judeu, ao qual pertencia, e os horrores da guerra ("Navio de emi- enorme, tendo repercutido, por exemplo, em artistas como Tomás Santa
grantes", Museu Segall). É considerado um dos maiores pintores que Rosa, Clóvis Graciano e Enrico Bianco. Em semelhante linha temática
trabalharam no Brasil. desenvolveu-se também a pintura de Orlando Teruz.
A mostra de Segall em 1913 não provocou reações. A de Anita Malfatti, Outros pintores brasileiros surgidos depois de Portinari sobressaíram
realizada também em São Paulo, em 1917, gerou, ao contrário, o protesto pela articulação de linguagens de cunho bem pessoal, garantindo graças a
de Monteiro Lobato, que no artigo "Mistificação ou paranóia" acusou a isso lugares indisputáveis na produção do século XX. Entre eles, merecem
jovem pintora de insinceridade ou desequilíbrio mental. Após essa crítica, ser citados: José Pancetti, marinhista de nível extraordinário; Djanira, que
Malfatti recuou de sua posição vanguardista, passando a praticar uma arte abordou cenas rurais e folclóricas com cores chapadas, numa visão limítro-
mais comportada e de acordo com postulados tradicionais. Ainda assim, fe da chamada art naïf; Emeric Marcier, romeno de nascimento, voltado
sua exposição é tida como o autêntico estopim do modernismo. para temas religiosos, além de paisagens e retratos; Quirino Campofiorito e
Eugênio de Proença Sigaud, cultores de temas sociais; Flávio de Resende
Poucos anos depois, um grupo de artistas e escritores levou a efeito, Carvalho, também arquiteto, que se manteve fiel ao expressionismo; Iberê
no Teatro Municipal de São Paulo, a Semana de Arte Moderna de 1922. Di Camargo, ex-paisagista que, com sucessivos afastamentos da figura,
Cavalcanti e Vicente do Rego Monteiro eram os principais pintores presen- chegou ao despojamento abstrato; e Carlos Scliar, autor de naturezas-
tes, com menção ainda para a própria Anita Malfatti; o suíço John Graz, mortas e paisagens em suaves combinações cromáticas de grande força
que chegara a São Paulo em 1920, e a mineira Zina Aita, que estudara em expressiva.
Florença. Faziam também parte do grupo o desenhista e gravador Osvaldo
Goeldi e os escultores Vítor Brecheret, Hildegardo Leão Veloso e Wilhelm Capítulo curioso, na história da pintura no Brasil, é o dos pintores primi-
Haarberg. Outros dois criadores, Antônio Garcia Moya e Georg Przyrembel, tivos, ingênuos ou instintivos, que passaram a despertar interesse à medida
compareceram com projetos arquitetônicos. que as fronteiras do gosto se ampliavam pelas concepções modernistas.
Citam-se entre os melhores e mais autênticos José Bernardo Cardoso
A intenção geral era antiacadêmica, mas a mostra apresentava obras Júnior, o Cardosinho; Heitor dos Prazeres, pintor dos morros cariocas;
de tendências diversas, inclinando-se para o expressionismo, o art nouveau Paulo Pedro Leal, que pintou cenas de naufrágios e visões terríveis de
e o pós-impressionismo, classificadas pelo público e a imprensa em geral guerra e destruição; e José Antônio da Silva, na origem um simples lavra-
como futuristas. dor, que mostrou ser colorista notável ao enfocar aspectos da vida rural e
Emiliano Di Cavalcanti, o maior idealizador da Semana, que ocorreu de enredos de sua própria existência.
11 a 18 de fevereiro de 1922, pintou sobretudo figuras e paisagens. Sensí- Abstracionismo geométrico e tachismo. No começo da década de
vel à influência de Picasso e dos muralistas mexicanos, criou depois um 1950, sob influência das ideias de Mondrian e, sobretudo, de Max Bill, um
estilo bem pessoal, no qual demonstra um temperamento sensual e lírico. grupo de artistas jovens praticou uma arte extremamente depurada, utili-
Pintor das mulatas e do carnaval carioca, dentro de uma veia expressionis- zando formas geométricas simples e somente cores complementares, sem
ta caracterizada por intenso cromatismo, fez em 1931 o primeiro painel qualquer apelo ao desenho, à textura ou mesmo à expressão. Com essa
moderno do Brasil: as decorações do teatro João Caetano, no Rio de linha de trabalho, entrou em cena o concretismo, cujos primeiros represen-
Janeiro. tantes foram Ivan Serpa, Almir Mavignier, Décio Vieira, Aluísio Carvão,
Vicente do Rego Monteiro praticou a pintura alternadamente com a po- Lígia Pape, Geraldo de Barros, Valdemar Cordeiro e Lígia Clark.
esia, abandonando por longos anos a primeira para a ela voltar no fim da Organizado em 1954, o grupo sofreu uma cisão em 1957, que conver-
vida. Influenciado por Juan Gris, chegou a um estilo tipicamente art déco, teu-se no movimento neoconcreto do Rio de Janeiro, liderado pelo poeta
no qual se mesclaram influências arcaicas, pré-colombianas e egípcias. Ferreira Gullar. O neoconcretismo buscava acrescentar expressão à fria
Sem participar da Semana de Arte Moderna, mas considerados pionei- concepção estética do concretismo, cujas coordenadas continuaram a
ros da arte moderna no Brasil, citam-se ainda Ismael Néri, personalidade vigorar em São Paulo.
das mais originais, pintor expressionista e, em algumas obras, tocado pelo Não-figurativos de tendência geométrica, que permaneceram à mar-
surrealismo; Tarsila do Amaral, que adaptou o cubismo de Léger à realida- gem do concretismo e do neoconcretismo, afirmaram-se também, em fins
de brasileira e deu início aos movimentos Pau-Brasil (1924) e antropofágico da mesma década, artistas como Raimundo Nogueira, Maria Leontina e
(1928), de índole nacionalista, baseados em motivos tradicionais do Brasil Milton Dacosta, que, tendo começado a carreira como paisagista, cedeu à
suburbano e rural, tornando-se particularmente importante com suas obras influência da pintura metafísica, aderiu ao abstracionismo e adotou por fim
de temática social, como "Trem de segunda classe" e "Operários"; Cícero um figurativismo dos mais originais, baseado em formas geometrizadas de
Dias, espécie de Chagall tropical em suas primeiras obras, que mais tarde Vênus e de pássaros.
aderiu ao abstracionismo para afinal retornar à temática figurativa do início
de sua carreira; Antônio Gomide, que após prolongada formação europeia Por volta de 1960, em reação aos excessos do abstracionismo de ex-
levou para São Paulo a influência cubista de Picasso e Braque; Joaquim do pressão geométrica e em sintonia com as correntes que já se impunham na
Rego Monteiro, falecido muito jovem em Paris; Alfredo Volpi, que atraves- Europa, numerosos pintores aderiram ao abstracionismo informal ou lírico e

Conhecimentos Gerais 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ao tachismo, estilos internacionais que propunham a libertação pela cor. À nhas, sua arte chegou a um nível nunca alcançado no Brasil. Seu contem-
frente da tendência se achava o cearense Antônio Bandeira, que se radica- porâneo Valentim da Fonseca e Silva, dito mestre Valentim, fez também
ra em Paris, onde fora companheiro de Wols. Dignos de menção, entre os obra memorável, modificando a paisagem urbana do Rio de Janeiro e
que seguiram esse caminho, são também Manabu Mabe, Tikashi Fukushi- criando para o Passeio Público pirâmides, terraços, estátuas e pinhas.
ma, Tomie Ohtake e Kazuo Wakabayashi, destacados membros de um
grupo de pintores nascidos no Japão ou de ascendência nipônica. Com a missão artística francesa de 1816 veio para o Brasil o escultor
Augusto Maria Taunay, que gozava de certo prestígio na Europa, e logo foi
Muitos artistas que atravessaram na época uma fase abstrata, seguin- seguido pelos irmãos Marc e Zéphyrin Ferrez, também franceses, que em
do a voga internacional, evoluíram depois para estilos próprios e bem 1818 participaram da ornamentação dos novos prédios erguidos no Rio de
caracterizados. Citem-se como exemplos o gaúcho Glauco Rodrigues, que Janeiro para as comemorações da coroação de D. João VI. Marc Ferrez
passou do tachismo ao eficiente tratamento de uma figuração irônica, e o figurou nas primeiras exposições realizadas no Brasil, por iniciativa de
polonês Franz Krajcberg, que em meados da década de 1960 passou a Debret, em 1829 e 1830, e tornou-se catedrático da Academia Imperial de
trabalhar com relevos à base de materiais naturais -- raízes, troncos, pe- Belas-Artes em 1837. Executou diversos bustos em bronze, entre os quais
dras -- realizando uma arte de inspiração ecológica, na qual pintura e destaca-se o de D. Pedro I (hoje no Museu Nacional de Belas-Artes). É
escultura não raro iriam conjugar-se na mais perfeita fusão. autor dos baixos-relevos do palacete da marquesa de Santos, no Rio de
Janeiro, e, com o irmão Zéphyrin, das esculturas do frontão da Academia.
Arte conceitual e volta à pintura. Na década de 1970, a arte brasileira já
se achava identificada com o que ocorria no restante do mundo, seguindo Rodolfo Bernardelli, o maior escultor brasileiro do século XIX, realizou,
passo a passo as numerosas linguagens que se sucediam com velocidade entre outras obras, os monumentos ao duque de Caxias e ao general
crescente. Figuras como Hélio Oiticica e Lígia Clark, oriundas do movimen- Osório, no Rio de Janeiro; o mausoléu de D. Pedro II, em Petrópolis; e a
to neoconcreto, passaram a ser valorizadas por suas transgressões e o estátua de Castro Alves, em Salvador. Com ele, o neoclassicismo se impôs
desejo de ir além das artes formais, abrindo caminho para os happenings e e se esgotou no país.
manifestações análogas de expressão com o próprio corpo.
O primeiro escultor modernista é Vítor Brecheret, que depois de tomar
A pop art, criada nos Estados Unidos, mobilizou pintores como o parai- parte na Semana de Arte Moderna de 1922 evoluiu para os limites do não-
bano Antônio Dias e o paulista Wesley Duke Lee. Por um caminho seme- figurativo, sem chegar no entanto ao abstrato puro. Dois escultores estran-
lhante, no início de suas carreiras, enveredaram artistas que rejeitaram o geiros, o italiano Ernesto de Fiori e o polonês August Zamoyski, radicados
abstracionismo puro e simples em proveito de uma nova objetividade, como no Brasil na década de 1940, contribuíram para a formação de jovens
Rubens Gerchman, Carlos Vergara, Roberto Magalhães e Antônio Henrique artistas e a pesquisa de novas formas. O austríaco Franz Weissmann,
Amaral. Este resgatou, com tratamento hiper-realista, alguns dos temas já discípulo de Zamoyski, colaborou com Guignard na fundação da Escola de
presentes no repertório dos modernistas de 1922. Belas-Artes de Belo Horizonte.
Os movimentos de vanguarda, progressivamente orientados por tenta- Na fase de fixação do modernismo, em que o escultor mais importante
tivas de integração de diferentes técnicas, acabaram desembocando na e influente foi sem dúvida Bruno Giorgi, destacaram-se igualmente Maria
arte conceitual, em que a ideia de criação se antepõe à própria obra criada. Martins, Alfredo Ceschiatti e Francisco Stockinger. Menção à parte deve ser
Nomes como Cildo Meireles e Valtércio Caldas, assumindo posturas con- feita a Celso Antônio, aluno de Bourdelle e de Bernardelli, autor do "Monu-
ceituais, projetaram-se no país e no exterior, com obras em que a preocu- mento do café" em Campinas SP.
pação com a originalidade era sempre dominante. Distantes das posições
de vanguarda, artistas como João Câmara, Reinaldo Fonseca e Siron O advento da escultura abstrata, quer de índole geométrica, quer in-
Franco mantiveram-se fiéis à produção de quadros, revelando com fre- formal, acompanhou a evolução da pintura e data igualmente de meados
quência uma entonação satírica nas composições com figuras. do século XX. Às intenções não representativas e cada vez mais despoja-
das somaram-se desde então a pesquisa e o aproveitamento de materiais
Em 1980 e nos anos seguintes, o surgimento de uma nova safra de ta- incomuns. Pelas inovações apresentadas em seus trabalhos, assumiram
lentos, a chamada geração 80, composta em sua maioria por discípulos do grande importância, nessa fase, artistas como Sérgio de Camargo, autor de
pintor Luís Áquila, acompanhou-se de uma reflexão crítica que propunha a relevos em madeira cortada e reduzida aos sólidos fundamentais (cilindro,
volta à pintura, depois de todas as negações e avanços, como a melhor cone, esfera); Mary Vieira, aluna de Max Bill, autora de esculturas com
saída para o impasse a que a arte havia chegado. A pintura brasileira, a partes móveis e de curiosas formas espiraladas eletro-rotatórias; Amílcar de
essa altura, mostrava uma ampla convivência de todas as opções essenci- Castro e Lígia Clark, representantes da vertente concretista; Maurício
ais definidas desde meados do século: a expressão figurativa, de cunho Salgueiro, que fez montagens com peças de ferro velho; Mário Cravo
mais tradicional, ao lado do abstracionismo geométrico e dos diversos Júnior, cuja obra de espírito expressionista alude às vezes a motivos do
matizes da abstração informal. folclore baiano; e Abraham Palatinik, criador de relevos progressivos e do
aparelho cinecromático, que projeta imagens coloridas e abstratas em
Escultura permanente mutação.
Além de uma interessante cerâmica de fins utilitários, os índios também Gravura
faziam bonecos, de barro ou de madeira, em geral pintados. A cerâmica da
ilha de Marajó e a terracota carajá da ilha do Bananal são particularmente O gravador Charles Simon Pradier, membro da missão artística france-
estimadas. Os negros escravos fabricavam fetiches e ex-votos. As peque- sa de 1816, ficou no Brasil até 1818 e gravou muitas das estampas da
nas esculturas barrocas trazidas pelos portugueses foram copiadas, inici- Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, de seu colega Jean-Baptiste Debret.
ando-se com isso a produção de imagens de santos, até hoje em curso, de Este, juntamente com o alemão Johann Moritz Rugendas e o austríaco
inspiração ibérica. Thomas Ender são os mais ilustres dos estrangeiros que passaram pelo
Brasil ou nele se fixaram no século XIX, dedicando-se com especial inte-
Os primeiros escultores de formação estiveram ativos em igrejas e resse ao desenho e à gravura.
mosteiros, como o de São Bento, no Rio de Janeiro, em cujas obras se
distinguiram frei Domingos da Conceição, José da Conceição e Simão da Antes mesmo dessa época, no entanto, a gravura já fora praticada, em
Cunha. O maior desses escultores religiosos foi o português Agostinho da Vila Rica (atual Ouro Preto MG), pelo padre José Joaquim Viegas de Me-
Piedade, monge beneditino morto em 1661, cuja arte se enquadra na neses. Mais tarde, na Impressão Régia, trabalharam os portugueses Ro-
tradição peninsular. Com ele aprendeu Agostinho de Jesus, já nascido no mão Elói Casado e Paulo dos Santos Ferreira. A aula pública de gravura,
Brasil. Cumpre mencionar ainda o trabalho dos mestres entalhadores do no entanto, só foi criada em 1837, com Zéphyrin Ferrez como professor.
século XVIII, entre os quais foram identificados Manuel de Brito, José
Coelho de Noronha e Francisco Vieira Servas. A litografia, também nas primeiras décadas do século XIX, contou com
alguns cultores isolados, como Armand Julien Pallière, no Rio de Janeiro, e
O grande escultor e arquiteto do Brasil colonial foi o mineiro Antônio Hercule Florence, em São Paulo. No Rio, a primeira oficina litográfica
Francisco Lisboa, o Aleijadinho, cuja atividade cobriu, a partir de 1760, um comercial foi a de Louis-Aléxis Boulanger e Carlo Risso (1829-1830). Char-
período de mais de cinquenta anos. Nas figuras em pedra-sabão dos doze les Rivière também montou ateliê no Rio, especializando-se em retratos; a
profetas no adro do santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congo- eles se associou um brasileiro, Frederico Guilherme Briggs, autor de famo-

Conhecimentos Gerais 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
sa série sobre tipos populares cariocas. Sébastien Auguste Sisson, ativo no A outra corrente crítica, cujos critérios se inclinam à aferição predomi-
Rio desde 1852, criou a primeira história em quadrinhos (1855) e a Galeria nantemente estética, assinala as divergências que se acumularam na psique
de brasileiros ilustres, com noventa pranchas litografadas entre 1859 e do homem americano, desde o início, e influíram na composição das obras.
1861. Aqui, considerando-se que a situação do colono tinha de engendrar uma
nova concepção da vida e das relações humanas, com uma correspondente
O primeiro gravador em madeira identificado foi o português Alfredo Pi- visão dessa realidade, pretende-se valorizar o esforço pelo desenvolvimento
nheiro, com oficina no Rio de Janeiro desde o começo da década de 1870. das formas literárias no Brasil, em busca de uma expressão própria e, tanto
A xilogravura chegou à maturidade com os trabalhos de Modesto Brocos y quanto possível, original.
Gómez, popularizados pelo jornal O Mequetrefe. Paralelamente, dois
artistas expatriados fizeram obra independente na Europa: Henrique Alvim Estabelecer a autonomia literária é descobrir, portanto, os momentos em
Correia (Paris, Bruxelas) e Carlos Oswald (Florença). Alvim Correia ilustrou, que as formas e artifícios da escrita serviram para fixar a nova visão estética
em 1906, uma edição belga do livro A guerra dos mundos, de H. G. Wells, dessa realidade nova. De tal modo, ao invés de conter-se em períodos
com estampas de caráter expressionista. Foi assim o primeiro de uma cronológicos, a literatura deverá ser dividida de acordo com os estilos cor-
linhagem de gravadores voltados para o fantástico, a que se filiariam no- respondentes às suas diversas fases: barroco, arcadismo, neoclassicismo,
mes como Raul Pedrosa e Darel, que teve expressão maior no magnífico romantismo, realismo, naturalismo, parnasianismo, simbolismo, modernismo
bestiário de Marcelo Grassmann. e concretismo.
Carlos Oswald integrou a formação clássica às formas do impressio- Dos primórdios ao fim do século XVIII
nismo. Seu discípulo e continuador Orlando da Silva foi um dos mestres de
Roberto Delamonica; seu filho e homônimo, várias vezes premiado no Primeiros textos. Os primeiros documentos escritos produzidos no Brasil
Salão Nacional de Belas-Artes, muito contribuiu para a formação de diver- não pertencem à literatura, mas à história e à sociologia. São obras "sobre"
sos artistas. o país, de conhecimento e valorização da terra, escritas para os europeus.
Algumas se enquadram no "ciclo dos descobrimentos" da literatura portu-
O modernismo chegou ao Brasil com Lasar Segall, em 1913. Ligado ao guesa, dedicando-se ao relato da expansão pelos mares e suas consequên-
expressionismo alemão, foi ele o primeiro gravador brasileiro moderno cias morais e políticas, ora com fins de catequese, ora com um fundo eco-
(ilustração para Mangue, de Benjamin Costallat). Osvaldo Goeldi, que nômico (caça ao escravo, conquista e desbravamento de novas terras,
participou da Semana de Arte Moderna de 1922, fez obra pessoal, extensa, mercados e fontes de riqueza).
marcada pela densidade e certa morbidez. Influenciado pelo austríaco
Alfred Kubin, influenciaria por sua vez, direta ou indiretamente, Newton Desses motivos saíram as "primeiras letras" escritas na colônia acerca
Cavalcanti, Adir Botelho, Gilvan Samico, Iara Tupinambá e o próprio de fatos, coisas e homens: a obra dos jesuítas, com uma parte tipicamente
Grassmann. literária, lírica ou dramática, outra composta pelo acervo de cartas e infor-
mes em torno das condições da colônia; a literatura dos viajantes e desco-
Outro mestre é Lívio Abramo, que fundou em Assunção o Taller de bridores, os roteiros náuticos, os relatos de naufrágios, as observações
Grabado Julian de la Herreria (1957) e, em São Paulo, o Estúdio Gravura geográficas, as descrições da natureza e do selvagem; e as tentativas de
(1960), com Maria Bonomi, exímia gravadora nascida na Itália e radicada epopeias com assunto local __ tudo marcado por uma tendência à exaltação
no Brasil desde 1944. lírica da terra ou da paisagem, espécie de crença num eldorado ou paraíso
terrestre.
Igualmente fecunda, no Brasil, foi a atividade dos artistas estrangeiros
Axel de Leskoschek e Johnny Friedlander. O primeiro, refugiado do nazis- Pero Vaz de Caminha, Bento Teixeira, Gândavo, Gabriel Soares de
mo, foi professor de Fayga Ostrower, Ivan Serpa, Renina Katz e Edith Sousa, Fernandes Brandão, Rocha Pita, Vicente do Salvador, Botelho de
Behring. Friedlander ministrou o curso inaugural do ateliê de gravura do Oliveira, Itaparica, Nuno Marques Pereira são manifestações da série de
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1959), por onde passariam, nos cânticos genetlíacos, da "cultura e opulência" ou "diálogo das grandezas", ou
anos seguintes, Ana Bela Geiger, Ana Letícia Quadros, Isabel Pons, Dela- roteiros de viagens, que constituem essa literatura de catalogação, exalta-
monica, Rossini Perez, José Lima e Marília Rodrigues. ção e conhecimento da terra, expressões do espírito nativista em ascensão.
Um dos grandes representantes da abstração lírica, Iberê Camargo, te- Não tendo um cunho de invenção, essas obras, em sua maioria, não
ve também relevante atuação didática na década de 1950. Do mesmo pertencem à literatura no sentido estrito. Correspondem à ânsia do brasileiro
período é a atividade independente do grupo gaúcho (Porto Alegre, Bajé) do século XVII de conhecer e revelar a terra brasílica. Mas delas proveio o
reunido em torno de Carlos Scliar. Dele fizeram parte Vasco Prado, Glauco conhecimento dos fatores geográficos, econômicos e sociais sobre os quais
Rodrigues, Danúbio Gonçalves e Glênio Bianchetti. se erigiu a civilização brasileira. E delas derivou a produção de um vasto
campo de trabalho, o dos estudos brasileiros, que iria adquirir com o tempo
Do mesmo modo que Iberê ou Scliar, a maioria dos pintores brasileiros extraordinária importância.
consagrados na tradição moderna, como Tarsila, Portinari, Djanira ou
Dacosta, também se dedicou à gravura com maior ou menor intensidade. A Os textos dos primeiros tempos, contudo, não se livraram da impregna-
produção do século XX, longe de restringir-se aos grandes centros, disse- ção do estilo artístico em vigor, o barroquismo, nem de expressar o mito
minou-se pouco a pouco pelos estados, revelando gravadores ativos na ufanista. Justifica-se por isso o estudo dos principais autores que tiveram,
Bahia, como Caribé ou Emanoel Araújo, ou em Minas Gerais, como Vilma nessa fase, sentido estético, alguns dos quais são bastante representativos
Martins, Marília Andrés ou Lótus Lobo. Entre os gravadores de extração do barroco literário, a que não escaparam nem mesmo os historiadores e
popular cabe mencionar os autores anônimos da xilogravura ingênua do pensadores, como Vicente do Salvador e Rocha Pita, ou os escritores
Nordeste, feita para ilustrar a literatura de cordel. políticos, os oradores, os autores de panegíricos ou de trabalhos jurídicos ou
militares. Os gêneros literários mais cultivados foram o diálogo, a poesia
Literatura Brasileira lírica e a epopeia, ao lado da historiografia e da meditação pedagógica. De
todos o barroco tirou o melhor partido, misturando o mitológico ao descritivo,
Ao analisarem a origem da literatura brasileira, a crítica e história literá-
o alegórico ao realista, o narrativo ao psicológico, o guerreiro ao pastoral, o
ria têm adotado duas orientações básicas. Uma, de pressupostos historicis-
solene ao burlesco, o patético ao satírico, o idílico ao dramático, sem falar
tas, tende a vê-la como uma expressão da cultura que foi gerada no seio da
no mestiçamento da linguagem, necessário à própria evangelização e resul-
tradição portuguesa. Sendo muito pequena, nos primórdios, as diferenças
tante da nova sensibilidade linguística de que decorrerá a diferenciação de
entre a literatura lusitana e a praticada no Brasil, essa corrente salienta o
um estilo brasileiro.
processo da formação literária brasileira a partir de uma multiplicidade de
coincidências formais e temáticas. Sob o signo do barroco. A literatura brasileira nasceu sob o signo do
barroco, definido não só como um estilo de arte senão também como um
O ponto de vista historicista encontra apoio no fato de ser a literatura
complexo cultural e um estilo de vida. Mais precisamente, foi pela voz barro-
considerada, por seu aspecto orgânico, como um conjunto de obras ligadas
ca dos jesuítas que ela teve início. Descontada a literatura de conhecimento
em sistema enquanto expressão do complexo histórico, social, geográfico e
da terra, a primeira manifestação de sentido estético foi a literatura jesuítica,
racial.
de missão e catequese, produzida sobretudo por Anchieta, o fundador da

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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
literatura brasileira. Na obra de padre Antônio Vieira e em Gregório de Matos O século XVIII, com as descobertas e exploração das minas, transferiu o
encontram-se as expressões máximas, respectivamente, da prosa e da eixo econômico, no Brasil, para a província de Minas Gerais, onde se de-
poesia barroca no Brasil. A importância da vida social, já existente na cidade senvolveu uma sociedade dada ao fausto e à cultura, principalmente na
de Salvador, com os primeiros sintomas de organização literária que irá dar capital da província, a antiga Vila Rica. Aí a fermentação econômica e
no movimento das academias, levou alguns historiadores a falar em "escola cultural permitiu que se reunisse um grupo de intelectuais e artistas, entre os
baiana", denominação imprópria para arrolar os homens que se dedicavam à quais se destacaram os referidos acima. Constituem eles o início do lirismo
cultura no século XVII e tinham a poesia como atividade central. brasileiro, pela transformação do veio nativista e da exaltação da natureza,
pela adaptação da temática clássica ao ambiente e ao homem, com senti-
Formaram o grupo: Bernardo Vieira Ravasco, Eusébio de Matos, Do- mentos e emoções peculiares. Ocorreu em suma, nesse processo, a fusão
mingos Barbosa, Gonçalo Soares da França, Gregório de Matos, Manuel do individualismo com o sentimento da natureza e o ideal clássico.
Botelho de Oliveira, José Borges de Barros, Gonçalo Ravasco e João de
Brito e Lima. Com raras exceções, em especial a de Gregório, cultivaram um Até o desabrochar do romantismo, foi justamente graças ao espírito ar-
barroco inferior, de imitação, que se prolongou pelas academias setecentis- cádico que se manteve o ideal nativista, contrabalançando a tendência
tas. A literatura barroca estendeu-se, no Brasil, do final do século XVI ao passadista do neoclassicismo, cuja marca exterior mais forte foi o gosto da
final do século XVIII, quando se misturou com o arcadismo e o neoclassi- linguagem arcaizante, quinhentista, dita "clássica". E isso se deve também
cismo. ao fato de, pela primeira vez, se reunir um grupo de artistas conscientes de
seu ofício e superiormente dotados de valor. O arcadismo confunde-se com
O espírito nacionalista. O espírito do barroco, dominante no século XVII, o que hoje se chama o rococó literário: culto sensual da beleza, afetação,
deteve a marcha da corrente inaugurada com o Renascimento na Itália e refinamento, frivolidade, elegância, linguagem melodiosa e graciosa, senti-
que, na literatura, atingiu seu ponto culminante na França das últimas déca- mentalismo, lascívia, gosto da natureza, intimismo. Passa-se com ele da
das do século XVII, com o chamado classicismo francês da época de Luís época cortês para o subjetivismo da era da classe média. Gonzaga, o vate
XIV. Mas essa tendência classicista penetrou pelo século XVIII, criando de Marília, é o modelo brasileiro da literatura arcádica e rococó.
focos de neoclassicismo nas literaturas ocidentais.
Uma literatura autônoma
Ao gosto barroco do grandioso e da ostentação sucedeu a procura das
qualidades clássicas da medida, conveniência, disciplina, simplicidade e Romantismo. O espírito autonômico e nativista desde cedo conduziu a
delicadeza, que desaguaram no arcadismo. No final do século também literatura brasileira para uma diferenciação cada vez maior, num processo
entraram em cena correntes que reivindicavam o sentimento, a sensibilida- de adaptação ao meio físico, à nova situação histórica, ao homem novo que
de, o irracionalismo, ao lado de pontos de vista racionalistas e "ilustrados" havia surgido e se achava em desenvolvimento. De Bento Teixeira a Gregó-
que produziriam o iluminismo da revolução francesa de 1789. rio de Matos, a Botelho de Oliveira, ao movimento academicista do século
XVIII, ao rococó arcádico, o processo nativista foi-se estruturando para se
O Brasil, no século XVIII, atingiu um momento decisivo de sua história. consolidar, no século XIX, com o romantismo.
Foi a época de criação da consciência histórica no brasileiro. A descoberta e
posse da terra, as façanhas dos bandeirantes e a defesa contra os invasores Foi então que a literatura brasileira, tendo lançado suas bases no século
deram margem a uma consciência comum, a um sentimento da figura do XVI, tornou-se realmente autônoma. Daí a importância extraordinária do
"brasileiro", mestiço de sangue e alma, já falando uma língua bastante movimento romântico no Brasil, pois entre 1800 e 1850 a literatura brasileira
diversa daquela da metrópole. Os recursos econômicos e as riquezas au- saiu da fase incaracterística do neoclassicismo, do barroco e do Iluminismo
mentaram, a população cresceu, a vida das cidades melhorou, a cultura se para a integração artística, com formas novas e temas nacionais, além de
difundiu. O espírito nacionalista desabrochou por toda parte. consciência técnica e crítica dessa situação.
Combate ao barroquismo. As academias, embora exprimindo uma litera- Herdado em grande parte da Europa, através da influência de autores
tura encomiástica e um barroco decadente, testemunharam um arremedo de como Chateaubriand, Victor Hugo, Lamartine, Musset e Byron, e também
movimento cultural organizado, com letrados e salões. O espírito neoclássi- graças à transferência para Paris do foco de irradiação situado antes em
co, que se infiltrou nas mentes luso-brasileiras de então, procurou combater Lisboa, o romantismo assumiu no Brasil um feitio peculiar, devido às condi-
o barroquismo em nome dos ideais de precisão, lógica e medida, com a ções locais. Na prosa, José de Alencar lhe serviu de centro. Estimulou a
restauração das normas clássicas, codificadas em tratados de preceptística, renovação, pondo em relevo os interesses brasileiros, os temas e motivos
verdadeiros códigos mecanizados e rígidos, baseados na lei da imitação ou locais, a linguagem do país, a paisagem física e social, distanciou-se dos
no espírito didático, a governar a criação. gêneros neoclássicos e criou uma ficção autônoma, no mesmo instante em
que o lirismo se fixava com Gonçalves Dias e os poetas surgidos nos rumos
Esse ideal neoclassicista dominou o final do século XVIII e princípios do por ele desbravados, de Álvares de Azevedo a Castro Alves. As condições
século XIX, aparecendo em alguns escritores tingido de cores "ilustradas" e políticas e sociais, decorrentes da permanência da corte portuguesa no
de liberalismo ideológico, ou então de elementos pré-românticos, como o Brasil (1808-1821) e, logo a seguir, da independência (1822), favoreceram a
sentimentalismo e o nacionalismo. fermentação intelectual, com a inauguração de estudos superiores e a
instalação da imprensa.
De todas as manifestações neoclássicas, foi a corrente arcádica de pro- Anunciado pelo pré-romantismo (1808-1836), o romantismo no Brasil di-
cedência italiana a que maior importância assumiu no Brasil, com o chama- vide-se em quatro fases distintas: a de iniciação (1836-1840); a indianista
do grupo, plêiade ou "escola mineira" (denominação aliás imprópria, pela (1840-1850); a do individualismo e subjetivismo (1850-1860); e a liberal e
inexistência de escola no sentido literário estrito): Cláudio Manuel da Costa, social (1860-1870). O apogeu se situa entre 1846 e 1856. Essas fases
Basílio da Gama, Santa Rita Durão, Alvarenga Peixoto, Tomás Antônio correspondem às chamadas gerações românticas, cada qual caracterizada
Gonzaga e Silva Alvarenga. Seu início é assinalado pela publicação das menos por uma doutrina homogênea do que por um corpo de tendências
Obras poéticas (1768) de Cláudio Manuel da Costa. visíveis nas personalidades que as representam.
Parece fora de dúvida que não houve uma Arcádia brasileira e que os O pré-romantismo, no qual estão englobados os antecessores ou pre-
brasileiros foram "árcades sem Arcádia", como disse Alberto Faria, pois cursores, fundiu algumas qualidades tipicamente românticas a recursos
nenhum documento idôneo comprova a existência da Árcadia Ultramarina, formais do passado. O jornalismo político e literário, a oratória sacra e profa-
de que falam alguns historiadores. De todos os árcades, o único que perten- na, a poesia lírica e a história foram gêneros cultivados pelos pré-
ceu a uma corporação dessa natureza foi Basílio da Gama, filiado à Arcádia românticos, dentre os quais se destacaram José Bonifácio de Andrada e
Romana. Silva e frei Francisco de Mont'Alverne.
A reação clássica relativa ao arcadismo significava uma volta à simplici- A fase de iniciação se deve ao grupo fluminense, que lançou o manifes-
dade e pureza dos antigos, segundo os modelos anacreôntico e pindárico. to romântico de 1836, com a revista Niterói. No mesmo ano saiu o livro
Realizava-se sobretudo através do verso solto, em odes e elegias, numa Suspiros poéticos e saudades, de Domingos José Gonçalves de Magalhães,
identificação com a natureza, onde residiriam o bem e o belo. Daí a valoriza- a principal figura dessa fase, ao lado de Manuel de Araújo Porto Alegre,
ção da vida pastoril, simples, pura e pacífica. ambos cultores da poesia lírica. O indianismo da segunda fase, na busca da

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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
temática nacional, elevou o selvagem a símbolo da civilização nova. Prati- pela mesma época, contido no mesmo clima filosófico-científico, realista e
cando a poesia lírica e narrativa, o teatro e a ficção, Gonçalves Dias, José materialista.
de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo e Bernardo Guimarães são autores
bem representativos da tendência. O nome da escola veio de Paris e se referia a antologias francesas pu-
blicadas a partir de 1866, sob o título de Parnasse contemporain, que incluí-
É sobretudo pela poesia que se caracteriza a terceira fase, em que o li- am poemas de Gautier, Banville e Lecomte de Lisle. Depois de Teófilo Dias,
rismo individualista do "mal do século", influenciado por europeus como cujas Fanfarras (1882) são vistas como o primeiro livro do parnasianismo
Musset, Byron, Leopardi, Espronceda e Lamartine, manifesta-se nas obras brasileiro, a escola teve mestres seguros em Olavo Bilac, Raimundo Correia,
de Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Fagundes Varela e Casimiro de Alberto de Oliveira e Francisca Júlia. Renovada pelo lirismo de Vicente de
Abreu. A quarta fase, a do romantismo liberal, de cunho político e nacionalis- Carvalho, perdurou até as duas primeiras décadas do século XX com as
ta, liga-se às lutas pelo abolicionismo e à guerra do Paraguai (1864-1870). produções amaneiradas e cada vez menos interessantes dos chamados
Na poesia, ora prevaleceu o lirismo intimista e amoroso, ora o condoreiro, neoparnasianos, como Goulart de Andrade e Hermes Fontes.
assim chamado pelo uso frequente de metáforas arrebatadas, por influência
do francês Victor Hugo. Castro Alves foi o grande poeta a incorporar essa Simbolismo. Como reação ao sistema de ideias e normas estéticas im-
prática. plantado pela geração materialista de 1870, surgiu um movimento em nome
da subjetividade contra o objetivismo realista, do indivíduo contra a socieda-
O romantismo foi uma revolução literária que deu ênfase à tendência de, da interiorização contra a exteriorização. Essas ideias novas, mas que
brasileira ao sentimentalismo lírico, à exaltação da individualidade, à inspira- continham, sem dúvida, fortes resíduos da postura romântica, começaram a
ção. Daí sua popularidade e a repercussão que o levou a adentrar-se, em circular no Brasil a partir de 1890, também por influência francesa, e concre-
manifestações tardias, pelas primeiras décadas do século XX. Imbuído de tizaram-se no simbolismo, que desde então teve existência paralela à do
espírito contemplativo, o romantismo antecipou certos enfoques ecológicos parnasianismo e seus prolongamentos.
ao destacar a natureza tropical e a paisagem americana. Aos gêneros, deu
autonomia estética. Além disso, valorizou a linguagem brasileira, dignificou a Embora diferisse do parnasianismo na linguagem, no estilo, na atitude
profissão de escritor e ampliou as faixas de público, consolidando a literatura espiritual e na postura ante o mundo, o simbolismo mesclou-se não poucas
brasileira, em suma, como entidade própria com diferente visão do mundo e vezes com ele na obra de muitos escritores, como B. Lopes. Com nitidez,
formas peculiares de expressão. sua autonomia se afirmou com nomes de primeira grandeza que lhe deram
impulso, como Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.
Um capítulo à parte é constituído pela poesia satírica entendida como
arma de combate às convenções sociais, na qual se distinguiu Luís Gama; e Rotuladas de decadentistas, as ideias simbolistas entraram em voga
pelos textos e fragmentos circunstanciais nos quais os poetas românticos, desde 1887, mas foi em 1891, no jornal Folha Popular, do Rio de Janeiro,
todos bem jovens, revelam sua condição de dissidentes da sociedade bur- que se constituiu o primeiro grupo simbolista. No Ceará, em 1892, sob as
guesa em formação. mesmas inspirações, fundou-se a sociedade literária Padaria Espiritual. Em
1893, Cruz e Sousa publicou Broquéis e ainda um livro de poemas em
Naturalismo-realismo. De 1870 em diante desencadeou-se forte reação prosa, Missal, nos quais indicou com força e originalidade os rumos que
anti-romântica. Os gêneros adquiriram maior autonomia estética, libertando- seriam seguidos.
se da política e do jornalismo. Uma mentalidade objetivista, realista, positiva
e científica combateu o romantismo já exangue. A ficção, superando os Com laivos de revivescência do espírito romântico, o simbolismo foi uma
métodos anteriores, encaminhou-se para assumir as formas ditadas pela revolta contra o positivismo e o objetivismo, revolta que através de uma
observação do mundo externo, fosse à maneira urbana, regionalista ou linguagem ornada, altamente metafórica e muitas vezes exótica iria dar
naturalista. Por volta de 1880 surgiram os primeiros rebentos importantes do grande relevo às preocupações espirituais. Nos termos da evolução euro-
novo complexo estilístico que se desenvolveu contra o subjetivismo anterior peia, que continuava a se refletir no Brasil, o simbolismo reagiu às correntes
para concretizar-se, na prosa e na poesia, sob as rubricas de realismo, analíticas de meados do século XIX, assim como o romantismo reagira ao
naturalismo e parnasianismo. Iluminismo que havia triunfado no fim do século XVIII. Ambos os movimen-
tos exprimiram a desilusão em face das vias racionalistas e mecânicas que
O materialismo e o cientificismo biológico e sociológico serviram de ba- se vinculavam na prática à ascensão da burguesia.
se ao sistema de ideias condicionantes, expressas no darwinismo, doutrina
da evolução, culto do progresso, teoria da seleção natural, espírito de obser- Na esteira de Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens, que foram as
vação, crença em leis mecânicas, determinismo biológico, geográfico e matrizes diretas do simbolismo brasileiro, surgiram em diferentes estados
racial, negação dos valores espirituais e sobrenaturais. Essa foi a concepção poetas de dicção bem própria, como os paranaenses Emiliano Perneta e
de mundo que orientou a chamada geração do materialismo, que entrou em Dario Veloso, os gaúchos Felipe d'Oliveira e Alceu Wamosy, o baiano Pedro
cena a partir de 1870 para realizar o novo período estético e histórico. Kilkerry e o piauiense Da Costa e Silva, um isolado precursor do concretis-
mo com o poema "Madrigal de um louco", do livro Sangue (1908).
Tanto a prosa realista e naturalista quanto a poesia parnasiana obede-
ceram às mesmas regras de objetividade, exatidão, minúcia, fidelidade ao A revista Fon-Fon, editada no Rio de Janeiro, foi a mais influente das
fato, economia de linguagem e amor à forma. O realismo prestou grande muitas então fundadas para difundir a produção simbolista. Seus animado-
serviço à ficção brasileira. Procurando ser o retrato fiel da realidade, no res, tendo à frente o poeta Mário Pederneiras, diluíram o verso e usaram-no
ambiente e nos personagens, e mais independente da ideologia materialista frequentemente para a expressão de conteúdos intimistas. Sob rótulos como
do que o naturalismo, já havia começado de fato antes de 1870, por inter- penumbrismo, que serviram para caracterizar seus prolongamentos, o
médio do costumbrismo de Manuel Antônio de Almeida e Martins Pena, do simbolismo se manteve ainda atuante, se bem que exposto não raro a
realismo de transição do visconde de Taunay e Franklin Távora ou do colo- hibridações e metamorfoses, até a fase modernista. A seus preceitos fun-
quialismo e da pintura da vida cotidiana de Joaquim Manuel de Macedo. A damentais se ligaram, de uma forma ou de outra, autores cuja adesão ao
partir de 1880, o realismo passou a produzir algumas das mais altas expres- modernismo nunca foi radical, como Ribeiro Couto, Murilo Araújo, Olegário
sões da ficção brasileira, com Machado de Assis e Raul Pompeia, prolon- Mariano, Guilherme de Almeida ou Onestaldo de Pennafort.
gando-se enquanto tradição nas obras de caráter regionalista do final do A estética do século XX
século XIX e do século XX.
Transição eclética. Uma fase de absoluto ecletismo estende-se do alvo-
O naturalismo, como escola, existiu somente na própria década de recer do século XX a 1922, ano em que dois eventos -- a Semana de Arte
1880. Iniciou-se com O mulato (1881), de Aluísio Azevedo, a que se segui- Moderna e o centenário da independência -- tiveram reflexos profundos
ram outros livros do autor, de Adolfo Caminha, Inglês de Sousa e Domingos sobre a evolução literária. A Semana rompeu com todo o passado e abriu
Olímpio, sob forma regional ou urbano-social. caminho para a criação de um estilo, o modernista, que em meio a variações
O parnasianismo, caracterizado pela ânsia de uma forma perfeita, clas- momentâneas seria a marca do século. A independência, ao fazer cem
sicizante, impassível, pela tendência às descrições nítidas, pelas concep- anos, aguçou o espírito nacionalista e, como no tempo dos românticos, fez a
ções tradicionalistas sobre metro, ritmo e rima, pela manutenção de gêneros literatura embevecer-se com a exaltação do Brasil. Tornaram-se comuns,
fixos como o soneto e a preferência pelo verso alexandrino, surgiu no Brasil por um lado, os estudos sobre o país e suas tradições em gestação recente.
Por outro, com o furacão iconoclasta do modernismo, essas mesmas tradi-

Conhecimentos Gerais 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ções foram contestadas no que traziam de mais óbvio como acomodação e De São Paulo e Rio de Janeiro o processo de atualização literária cami-
mesmice. nhou para os estados, revelando nomes já em perfeita sintonia com a mo-
dernidade, como os gaúchos Augusto Meyer e Mário Quintana. No Nordeste
Foi aproximando-se já desses limites que as duas primeiras décadas do surgiu um poeta regionalista como Ascenso Ferreira. Em um segundo tem-
século XX foram marcadas por poetas de posição singular, como Augusto po, operou-se uma absorção das liberdades modernistas na prosa social de
dos Anjos ou Raul de Leoni, ou por prosadores da estirpe de Euclides da José Américo de Almeida em diante, até Raquel de Queirós.
Cunha, Graça Aranha ou Adelino Magalhães. A ausência de um estilo
unificador nessa fase seria preenchida por mesclas de maneiras passadas, A partir de 1930, um momento de recomposição de valores, em busca
com vestígios românticos, parnasianos e simbolistas agregando-se em de novas sínteses, parece ter sucedido ao individualismo extremado e à
obras de aparência nova. O grosso da produção eclética, é verdade, perde- inventividade quase anárquica dos anos heróicos do modernismo. Tentati-
ria todo o interesse com a estética do modernismo, mas muitos autores vas de compreensão dos problemas do país e de uma criação mais elabora-
isolados chegaram a uma dicção convincente na criação de seus textos. da manifestaram-se então com romancistas como Graciliano Ramos e José
Lins do Rego, poetas como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes,
Em linha derivada da prosa realista, autores como Lima Barreto, Montei- Dante Milano e Joaquim Cardozo, ensaístas sociais como Caio Prado Jr.,
ro Lobato, Antônio Torres ou Gilberto Amado caracterizaram claramente um Gilberto Freire, Sérgio Buarque de Holanda e Alceu Amoroso Lima. Para
espírito pré-modernista, seja pela desenvoltura dos textos, seja por suas todos eles, o modernismo fora uma porta aberta. Mesmo a lírica antipitores-
posições ostensivas contra a escrita empolada que lembrava com insistência ca e antiprosaica de Cecília Meireles, Augusto Frederico Schmidt, Vinícius
os movimentos passados. No outro extremo, o da adesão às velhas formas, de Morais e Henriqueta Lisboa, próxima do neo-simbolismo europeu, só foi
triunfou na mesma época a prosa preciosa de Coelho Neto. possível porque tinha havido uma abertura a todas as experiências moder-
O teatro evoluiu e, na senda aberta por Martins Fontes e Artur Azevedo, nas no Brasil pós-1922.
abrasileirou-se a passos largos. A ficção regionalista, que, após submeter-se A morte de Mário de Andrade, em 1945, pode ser tomada como o marco
à revisão modernista, seria um dos filões mais explorados durante o século final do modernismo propriamente dito. No mesmo ano operou-se na poesia
XX, lançou marcos de significação expressiva com o baiano Afrânio Peixoto, um decidido retorno à tradição. Com a chamada geração de 45, integrada
o mineiro Afonso Arinos ou o gaúcho Simões Lopes Neto. por Ledo Ivo, José Paulo Moreira da Fonseca, Domingos Carvalho da Silva,
Ainda na fase de transição eclética para o modernismo, a imprensa as- Afonso Félix de Sousa, Bueno de Rivera, Tiago de Melo e Marcos Konder
sumiu grande influência sobre o destino das letras. Foi em parte graças a Reis, entre muitos outros, a poesia voltou a ser composta sem transgres-
uma ativa presença nos jornais da belle époque que autores tão diversos sões à forma, reativando o uso de seus antigos recursos, como a rima e a
como Humberto de Campos, Emílio de Meneses, Álvaro Moreira ou João do métrica. João Cabral de Melo Neto, cronologicamente incluído na mesma
Rio (Paulo Barreto) conquistaram público e fama. geração, dela se distinguiu no entanto por escrever com rigor sem incidir no
já visto. Sua obra se tornaria, após a de Carlos Drummond de Andrade, a
Modernismo. A apoteose do novo, com toda a carga de agressividade mais elogiada e influente desde meados do século.
que costuma envolvê-la, foi o vetor que sustentou a implantação do moder-
nismo no Brasil, como aliás ocorreu com o futurismo na Itália, o cubismo e o Caminhos da ficção. Contrapondo-se à ficção regionalista, que deitara
surrealismo na França, o expressionismo na Alemanha. E a expressão mais fundas raízes, o romance introspectivo ou psicológico definiu-se em contor-
vistosa desse estado de espírito, a Semana de Arte Moderna, realizada em nos nítidos, graças a nomes como Cornélio Pena, Lúcio Cardoso, José
São Paulo, em fevereiro de 1922, ficaria lembrada como uma espécie de Geraldo Vieira e Otávio de Faria. Com Clarice Lispector, essa linha de ficção
mise-en-scène, cheia de humor e provocação, de um programa único: o da intimista deu um salto do psicológico ao existencial, da notação individual à
modernidade como ruptura. meditação sobre o ser. Os enredos e cenários urbanos, herdados da tradi-
ção realista, nutriram obras marcantes como os romances de Marques
A mudança dos meios expressivos, quer na literatura, quer, em plano Rebelo e os contos de João Antônio.
paralelo, nas artes plásticas, correspondia à maturação de uma crise mais
geral, que envolvia toda a estrutura sócio-econômica de um país que ia Tal qual a desses e muitos outros autores, a prosa de Jorge Amado, Jo-
deixando de ser uma vasta fazenda exportadora de matérias-primas para sé Lins do Rego e Érico Veríssimo, tríade da mais alta expressão, benefi-
assumir uma feição diversa, especialmente em São Paulo. A primeira obra ciou-se amplamente da descida à linguagem oral, aos brasileirismos e
poética modernista chamou-se Pauliceia desvairada, de Mário de Andrade, e regionalismos léxicos e sintáticos que o típico estilo modernista havia prepa-
em estilo urbano-internacional foram vazados os romances auto-satíricos de rado. O filão dos temas regionais levou a uma vasta produção de romances
Oswald de Andrade, as Memórias sentimentais de João Miramar e Serafim onde o aspecto documentário sobressai com frequência, como os escritos
Ponte Grande. por Dalcídio Jurandir, Herberto Sales, Adonias Filho, Amando Fontes, Mário
Palmério, Josué Montelo, Bernardo Élis e José Cândido de Carvalho.
O período heróico do movimento, o tempo que vai da Semana de 1922
à revolução de 1930, foi pontilhado de intenções nacionalistas que atuaram Com Guimarães Rosa, a costumeira oposição entre romance regionalis-
de vários modos. É fundamental apontar: a pesquisa folclórica sistemática ta e romance psicológico resolveu-se em termos puramente estéticos, no
de Mário de Andrade, voltada para a elaboração de uma práxis linguística e plano das estruturas narrativas e, sobretudo, no plano da criatividade linguís-
melódica brasileira; a proposta de um ideal de vida e de cultura primitivista e tica. Uma acentuada preocupação com a originalidade da forma e as inven-
"antropofágico", explícito no roteiro de Oswald de Andrade e implícito na ções estilísticas surgiu por outro lado como traço em comum entre ficcionis-
poesia mítica de Raul Bopp; e o apelo às matrizes da raça tupi e cabocla tas de orientações bem distintas, como Osman Lins, Campos de Carvalho,
difuso em obras de Guilherme de Almeida, Cassiano Ricardo e Plínio Salga- Dalton Trevisan, Sérgio Santana, Ivan Ângelo, Raduan Nassar e Hilda Hilst.
do. Entre 1922 e 1930 houve grupos e revistas cujos nomes valiam por si Nas últimas décadas do século XX, criada frequentemente em sintonia
sós como manifestos nativistas: Terra Roxa e Outras Terras, Pau-Brasil, com as grandes correntes internacionais, a ficção brasileira projetou-se no
Bandeira, Revista de Antropofagia, Verde e Anta. mundo, sendo extensa a lista de traduções então feitas para diversas lín-
No mesmo período, obras de Antônio de Alcântara Machado, Manuel guas. Além dos nomes citados, convém lembrar, pela repercussão de suas
Bandeira, Menotti del Picchia e Ronald de Carvalho contribuíram para am- obras, autores como Rubem Fonseca, Antônio Calado, Autran Dourado,
pliar o campo de expressão modernista. Na trilha aberta por Klaxon, mensá- Inácio de Loiola Brandão, Ana Miranda, Nélida Piñon, Lígia Fagundes Teles,
rio de arte moderna que circulou em maio de 1922, surgiu em 1924 a revista Márcio de Sousa e Moacir Scliar, já publicados também no exterior.
Estética, lançada no Rio de Janeiro por Sérgio Buarque de Holanda e Pru- Do concretismo à poesia marginal. A partir da década de 1950, o tema e
dente de Morais Neto. a ideologia do desenvolvimento assumiram grande relevo no Brasil, à medi-
Como contracorrente, dentro do modernismo, é necessário lembrar o da que a industrialização se processava em ritmo cada vez mais intenso.
grupo e a revista Festa, fundada em 1927, por Tasso da Silveira, com um Nesse contexto foi formulado o concretismo, que se propunha como van-
programa espiritualista ainda próximo das fontes simbolistas. O grupo da guarda para os novos tempos e abolia a escrita discursiva, instaurando em
Anta, importante pelo peso de suas conotações políticas, encarregou-se de seu lugar uma expressão consubstanciada em signos e representações
difundir um verde-amarelismo de tendências direitistas. gráficas que pretendiam dizer mais que as palavras.

Conhecimentos Gerais 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Aos paulistas Décio Pignatari e Augusto e Haroldo de Campos uniram- _______________________________________________________
se poetas radicados no Rio de Janeiro como Ferreira Gullar, Vlademir Dias
Pino e Ronaldo Azeredo, para o lançamento oficial do movimento, feito em _______________________________________________________
São Paulo, em 1956, com a I Exposição Nacional de Arte Concreta. Nos _______________________________________________________
anos seguintes, enquanto os irmãos Campos se orientavam para especiali-
zar-se em obras de erudição e tradução de poesia, o grupo carioca, com _______________________________________________________
Ferreira Gullar à frente, distanciou-se das origens comuns para lançar no _______________________________________________________
Rio de Janeiro o movimento neoconcreto. Na década de 1960, alguns poe-
tas antes comprometidos com a linguagem visual do concretismo voltaram a _______________________________________________________
escrever versos, que tinham porém agora um ostensivo sabor de panfleta-
gem política.
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Renovou-se simultaneamente o gosto da arte regional e popular, fenô-


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meno paralelo a certas ideias motrizes dos românticos e dos modernistas, _______________________________________________________
os quais, no afã de redescobrirem o Brasil, haviam também se dado à pes-
quisa e ao tratamento histórico do folclore. Mas dessa vez, graças ao novo _______________________________________________________
contexto sócio-político, toda a atenção foi reservada ao potencial revolucio- _______________________________________________________
nário da cultura popular.
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Na década de 1970, a da chamada poesia marginal, que se inseriu no
movimento internacional da contracultura, a expressão dos primeiros mo- _______________________________________________________
dernistas voltou à ordem do dia. Escrever versos de qualquer maneira e, se
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possível, com forte entonação satírica passou a ser a nova moda numa
época em que o inimigo comum, sob todas as suas formas, era a repressão. _______________________________________________________
Daí para a frente, a herança do concretismo ora mesclou-se ao coloquialis-
mo em produções híbridas, ora inspirou uma poesia sucinta, de versos _______________________________________________________
curtos, que se requintava ao tentar dizer o máximo com o uso de muito _______________________________________________________
poucas palavras.
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Os avanços da crítica. A consciência histórica e crítica do modernismo
foi expressa de início pelos próprios criadores da época mais dotados de _______________________________________________________
espírito analítico, como Mário de Andrade. Fora do grupo, mas voltada para _______________________________________________________
a inteligência da arte nova, avultou a obra de Tristão de Ataíde, pseudônimo
de Alceu Amoroso Lima, que acompanhou com simpatia a melhor literatura _______________________________________________________
publicada após a década de 1920.
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Álvaro Lins foi, em seguida, um dos críticos mais ativos e percucientes,
muito próximo do estilo dos franceses pelo gosto da análise psicológica e
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moral. A Afrânio Coutinho coube o mérito de divulgar no Brasil os princípios _______________________________________________________
do New Criticism anglo-americano e sistematizar algumas ideias e informa-
ções sobre o barroco. _______________________________________________________

A tarefa de repensar a literatura brasileira à luz de critérios novos, aten- _______________________________________________________


tos à gênese e à estrutura interna, foi superiormente cumprida nas várias _______________________________________________________
obras de Antônio Cândido. Com Augusto Meyer o ensaísmo brasileiro rece-
beu um estilo pessoal, reflexivo e irônico. Os estudos comparatistas devem _______________________________________________________
a Eugênio Gomes alguns achados de valor: foi ele o primeiro a detectar com
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precisão fontes inglesas em escritores brasileiros, rastreando-as sobretudo
na obra de Machado de Assis. Este, pelo lugar central que ocupa, foi objeto _______________________________________________________
de minuciosos estudos por críticos de formação bem diversa, como Astrojil-
do Pereira, José Aderaldo Castelo e Miécio Tati. _______________________________________________________

Cumpre lembrar que a erudição de tipo universitário, relativamente nova _______________________________________________________


no Brasil, deu frutos consideráveis no trato da historiografia literária. Graças _______________________________________________________
a trabalhos monográficos sobre períodos, gêneros e autores, já se pode
acompanhar com relativa segurança o desenvolvimento de toda a literatura _______________________________________________________
nacional. Destaquem-se ainda, na evolução da crítica, os nomes de impor- _______________________________________________________
tantes pesquisadores como Andrade Murici, Fábio Lucas, Mário da Silva
Brito, Cavalcanti Proença, Franklin de Oliveira, Francisco de Assis Barbosa, _______________________________________________________
Antônio Houaiss, Brito Broca, Wilson Martins, José Guilherme Merquior,
Eduardo Portela, Péricles Eugênio da Silva Ramos e Fausto Cunha. Entre
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os críticos nacionalizados, é indispensável citar Otto Maria Carpeaux, Paulo _______________________________________________________
Rónai e Anatol Rosenfeld. Menção à parte merece o trabalho de crítica
historiográfica desenvolvido pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, _______________________________________________________
que levou à redescoberta de valores como Sousândrade, Pedro Kilkerry e _______________________________________________________
Patrícia Galvão. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
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Conhecimentos Gerais 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Conhecimentos Gerais 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Por exemplo: o elemento químico sódio tem número atômico 11 e nú-
mero de massa 23; isto significa que ele tem 11 elétrons, 11 prótons e 23 -
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 11 = 12 nêutrons.
Química Geral e Inorgânica: ligações químicas. Ácidos
MOLÉCULA
e Bases. Química descritiva dos elementos representa-
tivos; conceito de solução, solvente e soluto, molarida- Uma partícula formada de dois ou mais átomos ligados entre si por
de, conceito de pH e tampão; preparo de soluções e meio de elétrons, chama-se molécula. As moléculas podem ser formadas
diluições. Noções básicas de segurança e primeiros por átomos do mesmo elemento químico ou por átomos de diferentes
socorros em um laboratório. Estequiometria e equilíbrio elementos químicos.
químico. Espécie química ou substância pura: é a matéria formada de molé-
Organização dos serviços de saúde no Brasil: Sistema culas quimicamente iguais, ou seja, formada por átomos dos mesmos
Único de Saúde - Princípios e diretrizes, controle social; elementos químicos, nas mesmas proporções, e igualmente ligados na mo-
Indicadores de saúde. ] lécula. Como exemplo, temos a água que é sempre formada de um átomo
Vigilância epidemiológica e sanitária. Legislação perti- de oxigênio para dois de hidrogénio.
nente. As substâncias puras podem ser simpIes ou compostas.
Técnicas de manuseio de materiais e equipamentos
Substâncias simples: é constituída de moléculas formadas por áto-
utilizados num laboratório. mos do mesmo elemento químico. Como exemplo, podemos tomar o ele-
Medidas de peso e volume. mento químico Hidrogênio (H2) no qual os átomos ligam-se dois a dois for-
Lei Federal nº 8.027, de 12 de abril de 1990 – mando a molécula H2.
Código de Ética dos Servidores Públicos.
Substância composta: é constituída de moléculas formadas por áto-
mos de dois ou mais elementos químicos. É o exemplo tão citado da água.
MODELO CORPUSCULAR DA MATÉRIA. MODELO ATÔMICO DE DAL-
TON. NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA: MODELO ATÔMICO DE Mistura: é a matéria formada de moléculas químicas diferentes. Estas
THOMSON, RUTHERFORD, RUTHERFORD-BOHR. ÁTOMOS E SUA moléculas que formam a mistura permanecem inalteradas. A mistura é pois
ESTRUTURA. NÚMERO ATÔMICO, NÚMERO DE MASSA, ISÓTOPOS, a reunião de duas ou mais espécies químicas. Exemplo: a solução de água
MASSA ATÔMICA. e açúcar. Nesta solução as moléculas de água e as de açúcar mantém-se
inalteradas na mistura, o que existe é a disseminação das moléculas de
açúcar entre as moléculas de água.
ÁTOMO E MOLÉCULA
É importante não confundir mistura com substância composta.
Átomo: é um sistema formado por um certo número de prótons, nêu-
Classificação das misturas: As misturas podem ser homogêneas ou
trons e elétrons; os prótons e nêutrons constituem o núcleo, ao redor deste
heterogêneas.
temos os elétrons em número igual ao número dos prótons.
Misturas homogêneas, são aquelas que apresentam as mesmas pro-
Os prótons são partículas de natureza elétrica positiva, os elétrons de
priedades em toda sua extensão. É o caso da água com açúcar, em toda a
natureza elétrica negativa e os nêutrons são eletricamente neutros. A
extensão esta apresenta as mesmas propriedades e ainda não consegui-
massa dos prótons é aproximadamente igual à massa do nêutron, enquan-
mos distinguir as moléculas de açúcar em solução, mesmo com aparelhos
to que a massa do elétron é muito pequena em relação à do próton. A
como o uItramicroscópio. Ou seja, não conseguimos distinguir a superfície
massa do elétron é cerca de 1/1840 da massa do próton.
de separação das moléculas de açúcar e da água.
O número de prótons que forma o núcleo do átomo é sempre igual ao
Misturas heterogêneas, são as que apresentam diferentes proprieda-
número de elétrons que o envolve, isto torna o átomo um sistema eletrica-
des nas diferentes partes de sua extensão e ainda podemos distinguir a
mente neutro. Este número de prótons igual ao número de elétrons, é que
superfície de separação das partículas componentes da mistura. É o caso
dá ao átomo suas propriedades químicas. Este número é chamado número
do granito formado de quartzo, feldspato e mica, cujas superfícies de sepa-
atômico.
ração são bem definidas.
Número atômico das matérias: As matérias que formam a natureza
PESO ATÓMICO
são constituídas de átomos de números atômicos de 1 a 92 ou seja, são
constituídas de sistemas formados de 1 próton e 1 elétron até 92 prótons e É o peso do átomo de um elemento em relação ao peso do átomo de
92 elétrons. oxigênio, o qual foi fixado em 16. A determinação do peso atômico é feita
experimentalmente, consiste em combinar-se o elemento químico cujo peso
Cada átomo tem seu número atômico e cada número atômico corres-
atômico se quer determinar com o elemento químico padrão. Assim
ponde a um determinado elemento químico.
escolheu-se o oxigênio como elemento padrão pois este combina-se com
Assim o elemento químico hidrogênio tem um número atômico 1, ou quase todos os elementos químicos com exceção dos gases raros.
seja, é formado por 1 elétron e 1 próton; o carbono tem um número atômico
Átomo grama é o peso atômico tomado em gramas.
6, ou seja, é formado por 6 elétrons e 6 prótons e assim por diante,
Peso molecular é a soma dos pesos atômicos dos átomos que
Vemos que o átomo é um sistema descontínuo, onde existem espaços
constituem a molécula.
vazios entre as partículas constituintes e deste modo podemos também
dizer que a matéria é descontínua. FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS
Número de massa : Chama-se número de massa a um átomo à soma Sob o aspecto popular, fenômeno é sinônimo de fato sobrenatural.
do número de prótons e do número de nêutrons que formam o átomo.
Para o cientista, fenômeno é qualquer ocorrência natural.
O número de massa e o número atômico são constantes que podemos
determinar experimentalmente, e conhecendo-se estes números podemos Os fenômenos podem ser: físicos e químicos.
conhecer a composição do átomo, pois: FENÔMENOS FÍSICOS: são aqueles que não alteram a natureza das
número atômico = número de prótons = número de elétrons substâncias e, como consequência, não originam novas substâncias.
Exemplo: qualquer mudança de estado. Você sabe que a água, por exem-
número de massa = número de prótons + número de nêutrons. plo, pode passar do estado sólido ao líquido, deste ao gasoso, retornar ao
estado líquido e novamente voltar ao sólido, sem sofrer nenhuma alteração.

Conhecimentos Específicos 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
FENÔMENO QUÍMICO: são aqueles que alteram a natureza das subs- Robert Boyle e Edme Mariotte enunciaram a lei dos gases, que quanti-
tâncias e como consequência, originam novas substâncias. Exemplo: uma ficava a relação existente entre seu volume e pressão. O fato de apresenta-
combustão. Queimando açúcar, por exemplo, forma-se água e gás carbôni- rem elevada compressibilidade quando submetidos a altas pressões, indi-
co. cava que os gases eram constituídos de partículas separadas por grandes
distâncias. Dessa forma, concluiu-se que a matéria não era contínua. Esse
VALÊNCIA e outros fenômenos físicos só encontraram explicação na teoria atômica.
a) VALÊNCIA é o poder de combinação dos átomos. Esse poder de Ao final do século XIX, o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen des-
combinação está na dependência do número de elétrons que o átomo pode cobriu a existência de um tipo singular de radiação, denominada raios X,
ceder, receber ou compartilhar. capaz de atravessar um objeto material, sendo parte dessa radiação inci-
b) Os elétrons que podem ser cedidos, recebidos ou compartilhados dente absorvida por ele. Observou-se também que a quantidade de energia
pertencem sempre á última camada eletrônica de cada átomo, razão pela absorvida por um corpo era diretamente proporcional a sua espessura e ao
qual essa camada ou nível é conhecida como "camada de valência". peso atômico do material de que era constituído. Aos trabalhos de Roent-
gen somaram-se as pesquisas do inglês Sir Joseph John Thomson, que
c) No caso das substâncias moleculares, cada par de elétrons conseguiu isolar o elétron, partícula carregada negativamente, que parecia
compartilhado significa uma possibilidade de combinação, isto é, uma fazer parte da estrutura do átomo; e o desenvolvimento da teoria da radioa-
valência. Já nas substâncias iônicas, a valência é contada pelo número de tividade, pelo casal Pierre e Marie Curie e por Henri Becquerel.
elétrons que podem ser cedidos ou recebidos na "transação" entre os
átomos. O neozelandês Ernest Rutherford demonstrou que, ao bombardear-se
uma chapa metálica com partículas radioativas alfa, apenas uma pequena
Átomo fração dessas partículas sofria um desvio de trajetória, após atravessar a
Desde a antiguidade o homem suspeitava que o mundo físico fosse chapa. Rutherford concluiu que isso ocorria porque as partículas não en-
formado por partículas menores, invisíveis ao olho humano e, segundo contravam na chapa obstáculos que provocassem uma deflexão em sua
alguns pensadores da Grécia antiga, indivisíveis. trajetória. Baseado nisso, propôs um modelo de estrutura atômica na qual
os elétrons, partículas de dimensões mínimas e grande mobilidade, giravam
em torno do núcleo -- região central do átomo e local onde se concentrava
a maior parte de sua massa -- descrevendo órbitas similares às dos plane-
tas em torno do Sol. Dessa forma, a maior parte do átomo se encontraria
vazia, com praticamente a totalidade de sua massa condensada no núcleo,
que mediria cerca de dez mil vezes menos que o átomo.
Em 1912, Frederick Soddy descobriu que os átomos de um mesmo e-
lemento poderiam apresentar massas nucleares diferentes. Paralelamente,
Thomson percebeu que um feixe de átomos de neônio submetido à ação
de um campo magnético se separava em dois feixes, que seguiam trajetó-
rias diferentes. Dessa experiência Thomson deduziu a existência de duas
"formas" para o mesmo elemento, as quais receberam o nome de isótopos.
O modelo de Rutherford, entretanto, apresentava sérias lacunas. Como
era possível que os elétrons girassem em torno dos núcleos sem emitir
energia radiante? Com o auxílio da teoria quântica, formulada pelo alemão
Max Planck, o dinamarquês Niels Bohr confirmou que os elétrons só podi-
am mover-se em determinadas órbitas ou níveis energéticos, nos quais não
absorviam nem emitiam energia; a absorção ou emissão de energia ocorre-
ria somente quando um elétron saltava de um nível energético para outro.
A hipótese de Bohr permitia explicar a configuração apresentada pelos
espectros de emissão (conjunto de raias correspondentes aos comprimen-
tos de onda da radiação luminosa emitida pelos átomos) do átomo de
Graças a essa propriedade, que lhes foi atribuída erroneamente, tais hidrogênio -- elemento que apresenta apenas um elétron --, mas era ainda
partículas receberam o nome de átomos, termo grego que significa "o que insuficiente para explicar a configuração dos espectros de átomos com um
não pode ser dividido". número mais elevado de elétrons.

Conceitos e evolução histórica. Alguns dos mais destacados filósofos Coube ao alemão Arnold Sommerfeld introduzir modificações no mode-
gregos, como Leucipo e Demócrito, procuraram determinar a estrutura da lo de Bohr, postulando órbitas elípticas ao invés de circulares e introduzindo
matéria, afirmando que não seria razoável supor que ela pudesse se subdi- uma série de parâmetros que corrigiam os desvios encontrados entre o
vidir indefinidamente. Segundo eles, deveria existir um limite, que permitis- modelo antigo e as observações experimentais. A maior falha do modelo de
se alcançar uma determinada porção, ainda que ínfima, a partir da qual Bohr advinha do fato de que, embora baseado em conceitos da mecânica
uma posterior fragmentação não seria possível. Essa teoria, no entanto, só clássica, introduzia princípios que não podiam ser explicados por essa
sairia do campo da mera especulação dois mil anos mais tarde, quando o teoria.
conceito de átomo foi incluído no âmbito da ciência.
No século XIX, o químico inglês John Dalton, analisando os resultados
obtidos por ele e por outros pesquisadores ao pesarem as quantidades de
reagentes e de reações entre diferentes compostos, deduziu as chamadas
leis estequiométricas, sobre as proporções e relações quantitativas que
regem as reações químicas, entre as quais se incluem as leis das propor-
ções definidas e das proporções múltiplas. A primeira afirma que, quando
dois elementos se unem para formar um determinado composto, sempre o
fazem em proporções e em pesos definidos e fixos. Segundo a lei das
proporções múltiplas, quando dois elementos reagem entre si para formar
mais de um composto, as proporções dos elementos presentes nesses
diferentes compostos estão relacionadas por meio de números inteiros. Um
exemplo desse tipo de reação ocorre quando se combina oxigênio e cloro,
dando origem aos óxidos hipocloroso, cloroso, clórico e perclórico.

Conhecimentos Específicos 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Louis Victor de Broglie, Erwin Schrodinger e Werner Heisenberg de- mesmo número de prótons, porém com uma quantidade diferente de nêu-
senvolveram, em conjunto, uma nova teoria mecânica, denominada ondula- trons; segundo, o fenômeno da radioatividade. Através desse processo,
tória. Essa teoria estava fundamentada na hipótese proposta por Broglie de alguns átomos atuam como emissores de uma radiação nuclear, que cons-
que todo corpúsculo atômico pode comportar-se como onda e como partí- titui a base do uso da energia atômica. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil
cula. Heisenberg postulou, em 1925, seu famoso princípio da incerteza, Publicações Ltda.
segundo o qual não era possível determinar simultaneamente, com preci-
são, a posição e a velocidade de uma partícula subatômica. Dessa forma, a
ideia de órbita eletrônica perdia o sentido, dando lugar ao conceito de
probabilidade de encontrar um determinado elétron em uma dada região do ELEMENTOS QUÍMICOS E TABELA PERIÓDICA.
espaço, em um instante qualquer. O átomo, portanto, diferentemente do
que haviam proposto Dalton e os antigos filósofos gregos, não era indivisí-
vel, constituindo, na verdade, um microuniverso de enorme complexidade.
TABELA PERIÓDICA
Seu estudo levava ao próprio limite da realidade da matéria e fazia desva-
necer as noções comuns de certeza e precisão, espaço e tempo, energia e Características da Tabela Periódica
matéria.
A Classificação Periódica ou Tabela Periódica é um quadro que reúne
Partículas e parâmetros atômicos. Os elétrons, de carga negativa e os elementos químicos, em tal ordem e posição que nos permite agrupá-los
massa infinitesimal, movem-se em órbitas ao redor do núcleo atômico. Esse em função de suas propriedades, em linhas e colunas.
último, situado no centro do átomo, é constituído por prótons, partículas de
carga positiva, com uma massa equivalente a 1.837 vezes a massa do Muitas tentativas foram feitas de modo a conservar e ordenar os ele-
elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e de massa ligeiramente mentos, mas o sucesso em tal empresa coube ao gênio russo Dimitri Iva-
superior à dos prótons. O átomo é, dessa forma, eletricamente neutro, uma novich Mendeleev, que em 1869 criou uma classificação bastante eficiente
vez que possui números iguais de prótons e elétrons. colocando os elementos em ordem crescente de massas atômicas, prati-
camente construindo a tabela atual, onde os elementos estão colocados em
O número de elétrons de um átomo é denominado número atômico, linhas horizontais, na ordem crescente dos números atômicos.
sendo esse valor utilizado para estabelecer o lugar que um elemento ocupa
na tabela periódica, ordenação sistemática dos elementos químicos conhe- Posteriormente, com o descobrimento de novos elementos, alguns já
cidos. Cada elemento caracteriza-se por possuir um determinado número prognosticados por Mendeleev, Moseley lançou em 1913 o conceito de
de elétrons, que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo, número atômico, e a tabela periódica foi reorganizada em função dos
ocupando uma série de camadas, designadas pelos símbolos K, L, M, N, O, números atômicos crescentes nas linhas horizontais
P e Q. Cada uma dessas camadas possui uma quantidade fixa de elétrons. Para continuarmos nosso estudo de Tabela Periódica, vamos precisar
Assim, a camada K, mais próxima do núcleo, comporta somente dois de dois conceitos importantes.
elétrons; a camada L, imediatamente posterior, oito, e assim por diante. Os
elétrons da última camada, os mais afastados da região central, são res- Período
ponsáveis pelo comportamento químico do elemento, sendo por isso de-
São as filas horizontais da tabela periódica. Os elementos de um mes-
nominados elétrons de valência.
mo período têm o mesmo número de camadas, ou níveis de energia.
Outro parâmetro importante no estudo dos átomos é o número de mas-
O período indica o número de níveis de energia do átomo.
sa, equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes no
núcleo. Um átomo pode, por diversos mecanismos, perder elétrons, carre- Família ou Grupo
gando-se positivamente, e nesse caso é chamado de íon positivo. Por outro
lado, ao receber elétrons, um átomo se torna negativo, sendo denominado São as filas verticais da tabela periódica, cada uma delas encimada por
íon negativo. O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, um número e uma letra. Os elementos de uma mesma família apresentam
que dá origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao a mesma configuração eletrônica no último nível, e apresentam proprieda-
magnetismo. des químicas semelhantes. Nos elementos das famílias A, o número da
família corresponde ao número de elétrons no último nível.
Na segunda metade do século XX foram feitas inúmeras pesquisas so-
bre a natureza da força que une os componentes do núcleo. Atualmente, os Ex.:
físicos reconhecem a existência de quatro forças básicas: além da força da 11Na: 1s2 2s2 2p6 3s1
gravidade e do magnetismo, a chamada interação nuclear forte, responsá-
vel pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca. família: 1A período: 3
Tais forças de interação nuclear são responsáveis em grande parte pe-
lo comportamento do átomo. Entretanto, as propriedades físicas e químicas
531. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d’0 4p6 5s2 4d10 5p5
de um elemento são determinadas predominantemente por sua configura-
ção eletrônica (fórmula estrutural da disposição dos elétrons em torno do família: 7A período: 5
núcleo) e, em especial, pela estrutura da última camada de elétrons, ou
camada de valência.
Observando-se a tabela criada pelo russo Dmitri Ivanovitch Mendelei- CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS
ev, na qual os elementos químicos são ordenados em grupos verticais e Elementos Representativos
períodos horizontais, conclui-se que as propriedades atribuídas a cada um
desses elementos se repetem ciclicamente; daí o nome de tabela ou siste- Apresentam seu elétron de diferenciação (mais energético) em subní-
ma periódico de elementos. veis s2, p6 ou d10.

Um parâmetro cuja determinação causou grandes problemas aos cien- Vamos analisar o Na(Z= 11) e o Cl (Z= 17)
tistas foi o peso do átomo. Devido a suas dimensões, um átomo não é
suscetível de pesagem direta e foi necessário encontrar um artifício que
permitisse relacionar os pesos dos diversos átomos. A unidade escolhida
foi o chamado peso de combinação, correspondente ao peso de um átomo
que se liga com uma parte de hidrogênio e oito de oxigênio.
Cabe mencionar, ainda, dois aspectos relacionados à estrutura atômica Elementos de Transição
e ao comportamento de determinados tipos de átomos. Primeiro, a existên-
cia dos já mencionados isótopos, átomos de um mesmo elemento, com

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Apresentam seu elétron de diferenciação (mais energético) em 2.º) Outras propriedades simplesmente crescem ou decrescem à medi-
subnível d. São também chamados de Elementos de Transição da que o n2 atômico aumenta, não sendo esta variação observada em
Externa. função dos períodos, mas sim continuamente ao longo da tabela, e são
chamadas Propriedades Aperiódicas.
Vamos avaliar o Sc (Z = 21)
Exemplos: massa atômica, calor especifico, etc.
Das propriedades nos interessam algumas periódicas.
Eletronegatividade
Elementos de Transição Interna
E a tendência que o átomo dos elementos apresenta em atrair elé-
Apresentam seu elétron de diferenciação em subnível f. São trons.. E maior quanto maior o número de elétrons do último nível e menor
também chamados de Elementos Terras-Raras, e dividem-se em o tamanho do átomo.
Lantanóides (período 6) e Actinóides (período 7).
Vamos analisar o Ce (Z = 58)

LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS NA TABELA PERIÓDICA


Os elementos representativos estão nos dois extremos da tabe- Caráter Metálico
la, em colunas A, inclusive os Gases Nobres (coluna 0 ou 8A). E a somatória de todas as propriedades dos metais (eletropositividade,
Os elementos de transição estão no centro da tabela, em colunas B. reatividade química, condutibilidade elétrica, condutibilidade térmica, etc. ).

É importante notar que os elementos situados na parte inferior da tabe- O caráter metálico é definido para todos os elementos da tabela, pois
la (assinalados com asterísticos) indicam séries com origem no Lantânio e indica a tendência destes a se comportarem como metais.
no Actínio, chamadas respectivamente de série dos Lantanóides (*) e série
dos Actinóides (**) e são de transição interna.

Potencial de Ionização
É a quantidade de energia fornecida a um átomo isolado, no estado
gasoso, para retirar o elétron mais afastado do núcleo, produzindo um íon
FAMÍLIAS DOS ELEMENTOS REPRESENTATIVOS positivo.
Estas famílias têm nomes particulares e muito importantes, que são: Obs.:
1A: Família dos Metais Alcalinos 1) O potencial de ionização pode ser medido em qualquer unidade de
energia, como, por exemplo, a quilocaloria, o joule e o elétron-volt.
2A: Família dos Metais Alcalino-Terrosos
2) Pode-se retirar mais de um elétron do átomo, mas os. valores do po-
3A: Família do Boro tencial de ionização tornam-se maiores.
4A: Família do Carbono
5A: Família do Nitrogênio ou Pnicogênios
6A: Família dos Calcogênios ou Chalcogênios
7A: Família dos Halogênios
8A: Família dos Gases Nobres, Raros ou Inertes

Propriedades Periódicas
Os elementos estão dispostos na tabela em ordem crescente de seus Raio Atômico
números atômicos, e quando fazemos um estudo comparativo de suas
Ë a distância entre o núcleo do átomo e o extremo de sua eletrosfera. E
propriedades, podemos notar:
medido de forma indireta, sendo calculado como metade da distância entre
1.º) Algumas propriedades crescem ou decrescem em cada período, à os núcleos de dois átomos vizinhos.
medida que aumenta o atômico, e são chamadas Propriedades Periódicas.
Exemplos: etronegatividade, eletropositividade, potencial de ionização,
afinidade eletrônica, densidade, volume atômico, raio atômico, raio covalen-
te, ponto de fusão, reatividade química, etc.

Conhecimentos Específicos 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Reatividade Química
Mede a tendência do elemento a reagir quimicamente com outros. Os
mais reativos são os muito eletronegativos e os muito eletropositivos.

Afinidade Eletrônica
É a quantidade de energia libertada pelo átomo isolado, no estado ga-
soso, ao receber um elétron em seu último nível e transformar-se em um
íon negativo.
Obs.: Também é medida em qualquer unidade de energia.

Expressão geral: B(g) + e- → B(g) + energia

REAÇÕES QUÍMICAS. REAÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS


Como sabemos, os compostos se formam através de ligações
químicas, na tentativa de diminuir o contéúdo energético dos áto-
REAÇÕES QUÍMICAS mos constituintes da substância. Mas o contato com outras subs-
tâncias pode fazer com que este arranjo inicial seja modificado, e
As combinações entre as substâncias são fenômenos químicos. Esses
fenômenos são chamados de reações químicas. novas substâncias se formem pela recombinação dos elementos.

Em toda reação química ocorre uma nova arrumação dos átomos. Isso Este rearranjo ocorre no sentido de diminuir ainda mais o conteúdo e-
acontece porque são destruídas as ligações químicas das moléculas das nergético dos átomos presentes, com a formação de substâncias mais
substâncias que se combinam e os átomos estabelecem novas ligações estáveis que as anteriores.
químicas, formando moléculas diferentes que se arrumam, dando origem a As reações químicas, portanto, ocorrem apenas quando as substâncias
novas substâncias. que eventualmente se formarão (produtos), apresentarem energia interna
As reações químicas são representadas por meio das fórmulas das menor que as iniciais (reagentes).
substâncias reagentes, de números que indicam sua quantidade e de sinais BALANCEAMENTO DE EQUAÇÃO
gráficos que traduzem os fenômenos que ocorrem entre as substâncias. O
resultado é uma expressão gráfica de um fenômeno que ocorre com a Acertar os coeficientes de uma equação química (balancear) significa
matéria. Essa expressão gráfica é chamada equação química. Vejamos igualar o número total de átomos de cada elemento no primeiro e no se-
como escrever corretamente uma equação química: gundo membros.

Escrevem-se primeiro os símbolos das substâncias reagentes, unindo- Pode-se balancear as equações pelo método das tentativas, seguindo-
os pelo sinal de adição. se as seguintes regras:

Em seguida, acrescenta-se uma seta (ou o sinal de =) que indica o 1. Pega-se um elemento que aparece em só uma substância no primeiro
sentido da reação: membro e em só uma substância no segundo membro.

Depois, escreve-se o símbolo do produto resultante; se houver mais de 2. Se acontecer a condição acima com mais de um elemento, escolhe-se
uma substância, unem-se seus símbolos com o sinal de adição: o de maior índice.

Os dois membros que compõem a equação química devem ser 3. O índice do elemento do primeiro membro será coeficiente deste
quantitativa e qualitativamente iguais, ou seja, é preciso que os dois mem- elemento no segundo membro, e vice-versa.
bros estejam equilibrados. 4. Partindo-se destes coeficientes, acertam-se os demais.
O equilíbrio da equação química vem demonstrar que, numa reação Ex.:
química, os átomos continuam os mesmos. Isto é, o número de átomos de
cada elemento continua sendo o mesmo, antes e depois da reação. Balancear a equação: P2O5 + H2O → H3PO4.
1) Escolhemos o fósforo ou o hidrogênio para iniciar. O mais adequado
é o H.
FÓRMULAS QUÍMICAS. BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES QUÍMI-
CAS. ASPECTOS QUANTITATIVOS DAS TRANSFORMAÇÕES QUÍMI- 2) Utilizando-se índices como coeficientes no hidrogênio, temos:
CAS. LEIS PONDERAIS DAS REAÇÕES QUÍMICAS.
DETERMINAÇÃO DE FÓRMULAS QUÍMICAS. P2O5+3H2O— 2H3PO4
GRANDEZAS QUÍMICAS: MASSA, VOLUME, MOL, MASSA MOLAR, Acertando o fósforo temos:
CONSTANTE DE AVOGADRO.
CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS. 1 P2O5 + 3 H3O —4 2 H3PO4.
Obs.: O coeficiente 1 pode ser omitido.
REAÇÕES INORGÂNICAS
Podemos dividir as reações inorgânicas em quatro grandes grupos:

Conhecimentos Específicos 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a) Reações de combinação ou síntese C2H6O(l) + 3O2(g)  2CO2(g) + 3H2O(v)
Ocorrem quando duas ou mais substâncias reagem para formar uma O cálculo estequiométrico não pode ser dispensado por nenhum pro-
única substância. cesso químico .(laboratório ou indústria), porque é através de sua aplicação
envolvendo as leis ponderais e volumétricas obtém-se:
1.º caso: metal + ametal → sal ou óxido
• rendimento de processos industriais
2 Na(S) + Cl2(g) → 2 NaCl(S)
4 Fe (s) + 3 O2(g) → 2Fe2O3
• grau de pureza de uma amostra
Para resolvermos problemas de cálculo estequiométrico precisamos:
2.º caso: ametal + ametal → composto molecular
N2(g) + 3 H2(g) → 2 NH3(g)
• equação representativa da reação química

H2(g) + Cl2(g) → 2 HCl(g) • ajustar o coeficiente

3.º caso: óxido ametálico + água → oxiácido (ácido que contém • aplicar cálculos de proporções (como a regra de 3)
oxigênio) *Obs.: lembrando que a proporção entre coeficientes é uma proporção
SO3(g) + H2O(I) → H2SO4(aq) entre moléculas, que é a que existe entre mols das substâncias.

CO2(g) + H2O(l) → H2CO3(aq) Exemplo 1: Combustão completa do álcool etílico


C2H5OH + 3 O2  2 CO2 + 3 H2O
4.º caso: óxido metálico + água → hidróxido do metal
1 molécula : 3 moléculas : 2 moléculas : 3 moléculas (proporção mole-
Na2O(S) + H2O(I) → NaOH(aq)
cular)
CaO(s) + H2O(l) → Ca(OH)2(aq) 6,02 x 1023 : 18,06 x 1023: 12,04 x 1023 : 18,06 x 1023
b) Reações de Decomposição ou análise 1 mol 3 mols 2 mols 3 mols (proporção molar)
Reações onde um reagente dá origem a duas ou mais substâncias. 46 g 3 x 32 g 2 x 44g 3 x 18 g (proporção ponderal)
2 H2O(I) → 2H2(g) + O2(g) ----- 3 x 22,4 L 2 x 22,4 L 3 x 22,4 L (proporção volumétricaCNTP)
CaCO3(S) — CaO(S) + CO2(g) Qualquer que seja a solicitação de cálculo utilizamos uma regra de 3
c) Reações de Substituição, Deslocamento ou Simples Troca entre qualquer item.

Ocorrem quando um elemento mais reativo, em uma substância sim- Massas em excesso: deve-se retirar o excesso para poder trabalhar
ples, entra em contato com uma substância composta. A substituição pode com a proporção exata.
ocorrer no cátion ou no ânion. Exemplo:
Série de Reatividade de alguns metais (ordem decrescente): Na reação entre benzeno (C6H6) e bromo (Br2) forma-se bromobenzeno
Li, K, Sr, Ca, Na, Mg, AI, Zn, Fe, Ni, Sn, Pb, H, Cu, Hg, Ag, Au (C6H5Br) e bromidreto (HBr) , segundo a equação abaixo. Colocam-se para
reagir 50 g de benzeno e 100 g de bromo:
Série de Reatividade de alguns ametais (ordem decrescente):
1) a reação
F, O, Cl, Br, I, S, ...
C6H6 + Br2  C6H5Br + HBr
Exemplos de reações de substituição:
2)as massas molares
Zn(S) + CaSO4(aq) → não reagem, pois o Ca, que deveria ser substituí-
do, é mais reativo que o Zn. MM (C6H6) = 78 g

Al(S) + 3AgNO3(aq) → Al(NO3)3(aq) + 3 Ag(s). A reação ocorre, bois o Al é MM (Br2) = 160 g


mais reativo que o Ag. MM (C6H5Br) = 157 g
d) Reações de dupla troca ou metáteses 3) quem está em excesso?
Reações entre substâncias compostas, onde ocorre a inversão dos cá- C6H6 + Br2  C6H5Br + HBr
tions dos reagentes.
78 g ________________160 g
Estas reações ocorrem apenas se um dos produtos for:
x ________________ 100 g
a) Um precipitado: sal ou base insolúvel em água.
x = 48,75 g
b) um gás.
48,75 g é a massa de C6H6 que reagirá efetivamente com os 100 g de
c) uma substância pouco ionizada. Br2
Ex.: Podemos calcular a massa de bromobenzeno obtida por meio de um
dos seguintes cálculos:
AgNO3(aq) + NaCl(aq) → AgCl(s) + NaNO3(aq) . O AgCl é insoluvel.
C6H6________________ C6H5Br
Na2CO3(aq) + 2 HNO3(aq) → 2 NaNO3(aq) + CO2(g) + H2O (I)
78 g ________________ 157 g
HCl(aq)+NaOH(aq) → NaCl (aq) + H2O (I) A água é substância pouco ioni-
zada. 48,75 g_______________ y
ESTEQUIOMETRIA y = 98,1 g
É a parte da química que envolve os cálculos das quantidades de rea- ou
gentes e produtos nas reações químicas.
Br2________________ C6H5Br

Conhecimentos Específicos 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
160 g ______________ 157 g Elemento ou Subs- Massa atômica ou Átomo-grama ou
100 g ______________ z tância Massa molecular Molécula-grama
"Valores comparados "Quantidades pesadas
z = 98,1 g ao átomo de carbono- numa balança"
12"
Cálculo do rendimento de uma reação
Carbono (C) 12 uma 12 g
Frequentemente não é igual a 100%
Cálcio (Ca) 40 uma 40 g
Valor teórico = massa teórica __100% Dióxido de Carbono 44 uma 44 g
Valor real = massa real_______ R % (CO2)
Sacarose 342 uma 342 g
Cálculo do grau de pureza
Massa total com impurezas____100 %
• Obs: 1 átomo-grama ou 1 molécula-grama não indicam a massa
Massa pura__________________ P %
de um único átomo ou de uma única molécula em gramas. Representam
Exemplo: "pacotes" contendo um número enorme de átomos ou moléculas.
O minério de sulfeto de zinco denominado Blenda, é encontrado na na- NÚMERO OU CONSTANTE DE AVOGADRO.
tureza com pureza máxima de 82 % . Qual é a massa de sulfeto de zinco
NÚMERO DE AVOGADRO = 6,02 x 1023
puro existente em 105 T de minério ?
É referente ao "pacote" que contém 1 átomo-grama.
100 % __________105 T
Mol.
82 % __________ m
m = 86,1 T Com o passar do tempo, generalizou-se na Química a aplicação do
número de Avogadro, como mostramos a seguir:
CONCEITOS E CÁLCULOS DECORRENTES DAS LEIS
1 atómo-grama de 40g de Ca 6,02 x 1023 átomos
E DA TEORIA ATÔMICA-MOLECULAR. Ca de Ca
Unidade de massa atômica (uma) 1 molécula-grama 44g de CO2 6,02 x 1023 molé-
de CO2 culas de CO2
Utiliza-se como padrão o isótopo 12 do átomo de carbono ( é o átomo
que possui 6 prótons e 6 nêutrons em seu núcleo). A esse átomo foi atribu- 1 íon-grama de Na+ 23g de Na+ 6,02 x 1023 íons de
ída arbitrariamente a massa 12, então desse átomo separou-se uma "fatia" Na+
correspondente a um doze avos ( 1/12 de 12 é igual a 1), que é usada 1 elétron-grama de 1/1836 g de elé- 6,02 x 1023 elé-
como unidade internacional para a medida de massas atômicas e molecula- elétrons tron trons
res. 1 átomo-grama de 12g de 12C 6,02 x 1023 átomos
12C de 12C
Atualmente, pode-se determinar experimentalmente que uma é  1,66 x
10–24 g.   
Mol Quantidade de Número constante
matéria (Avogadro) partí-
Massa atômica (MA): é a massa do átomo medida em unidades de culas ou entidades
massa atômica (u). Ela indica quantas vezes o átomo considerado é mais elementares
pesado que 1/12 do átomo de C12.
Daí surgiu a definição moderna de Mol ligada ao padrão de massas a-
Massa molecular (MM): é a massa medida em unidades de massa a-
tômicas.
tômica (u).
Mol: é a quantidade de matéria de um sistema, que contém tantas en-
Exemplos:
tidades elementares (átomos, moléculas, íons, elétrons, etc.) quantos
1) molécula de CO2 (gás carbônico) átomos existem em 12g de carbono-12.
C: 12 x 1 = 12 Massa molecular.
O: 16 x 2 = 32 É a massa, em gramas, de um mol da substância (íons, elétrons, etc.).
MM (CO2) = 12 + 32 = 44 Volume Molar (Vm) de um gás, em determinada pressão e temperatu-
ra, é o volume que 1 mol de gás ocupa na pressão e temperatura conside-
2) molécula de H2SO4 (ácido sulfúrico) radas.
H: 1 x 2 = 2 Nas condições normais de pressão e temperatura (CNTP) o volume
S: 32 x 1 = 32 molar é 22,4L.

O: 16 x 4 = 64 Para calcular o Vm em qualquer outra condição de pressão e tempera-


tura, bastará aplicar a Equação Geral dos Gases:
MM (H2SO4) = 98
3) molécula de C12H22O11 (glicose) P x V P0 x V0
=
C: 12 x 12 = 144 T T0
H: 22 x 1 = 22 Usualmente CNTP = 22,4 L; 0 C; 760 mmHg
O: 11 x 16 = 176
MM (C12H22O11) = 342 MATERIAIS, SUAS PROPRIEDADES E USOS
Átomo-grama ou molécula-grama

Conhecimentos Específicos 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
PROPRIEDADES DE MATERIAIS. ESTADOS FÍSICOS DE MATERIAIS. cede o lugar. Jamais os dois poderiam sentar na mesma cadeia, ao mesmo
MUDANÇAS DE ESTADO. tempo, ocupando o mesmo lugar. Logo, um corpo não pode penetrar no
outro sem que desloque as matéria. Ao cravarmos a faca numa maçã, ela
PROPRIEDADES DA MATÉRIA só penetra porque as moléculas da maçã se afastam, cedendo espaço para
a lâmina. O espaço agora ocupado pela faca não é mais ocupado pela
Toda matéria apresenta propriedades que são qualidades especiais maçã.
que a caracterizam. As propriedades estão divididas em:
COMPRESSIBILIDADE
- gerais
É a capacidade que a matéria tem de ter reduzido o espaço ocupado
- funcionais por seu corpo (volume). Todos os corpos, independentemente do seu
estado físico, apresentam espaços entre suas moléculas, átomos ou íons,
- específicas
por isso, quando comprimimos, reduzem seu volume, aproximando-os.
Propriedades gerais: são aquelas que se referem a todos os tipos de Como exemplo, o botijão de gás de cozinha, onde um volume grande desse
matéria. Exemplos: inércia, massa, combustível cabe num recipiente pequeno, o que justifica a pressão com
que ele escapa pela válvula.
Propriedades funcionais: são aquelas que determinam as funções da
matéria. Exemplos: ácidos, bases, sais e óxidos. ELASTICIDADE
Propriedades específicas: são aquelas que dão características e que É a capacidade que a matéria tem de retornar ao seu volume inicial,
permitem identificar determinadas matérias, Exemplos: ser incolor, ser depois que cessa a força que a deformou.
brilhante.
Depois de esticado, ao soltarmos o elástico, ele retorna ao seu
PROPRIEDADES GERAIS comprimento normal.
INÉRCIA DIVISIBILIDADE
É a resistência que todos os corpos têm a qualquer modificação de seu É a capacidade que a matéria tem de ser dividida sempre em partes
estado de repouso ou movimento. menores.
Para que esse conceito se torne mais claro, veja o que acontece Ao quebrarmos a rocha com o martelo, obteremos fragmentos cada
quando você anda de bicicleta. vez menores até chegarmos ao pó.
Para que ela comece a se movimentar, é necessário que se use de PROPRIEDADES FUNCIONAIS
força muscular para pedalar, caso contrário ela continuará parada (em
São propriedades apresentadas por um grupo de substâncias.
repouso). A matéria, nesse caso, é a bicicleta, que tem a propriedade de
manter seu estado de repouso a menos que sofra a ação da força O grupo passa chamar-se função química. Temos quatro funções
muscular. Se você estiver correndo com sua bicicleta e freá-la bruscamente químicas:
(alterando seu estado de movimento), a tendência do seu corpo è de ser
projetado para frente, como querendo continuar a corrida. A matéria, no - ácidos
caso, é o seu corpo que quer continuar seu estado de movimento mas é - bases
interrompido pela força da freada. Vemos, então, que todos os corpos têm
inércia, só a alteramos quando sofrem a ação de uma força. - sais

MASSA - óxidos

É a quantidade de moléculas existentes em um corpo, PROPRIEDADES ESPECÍFICAS

A massa de um corpo pode ser medida através de uma balança, para São propriedades que caracterizam certas substâncias puras,
isso utiliza-se como unidade padrão o quilograma. (Kg). identificando-as.

Um indivíduo que ao subir na balança registra 70 Kg, terá esse As propriedades específicas são divididas em três grupos:
resultado como sendo sua massa. - propriedades físicas
PES0 - propriedades químicas
É a ação da força de gravidade sobre a massa de um corpo. , - propriedades organolépticas
Quanto maior a massa, maior será a ação da gravidade sobre ela, PROPRIEDADES FÍSICAS
tornando seu peso maior. O peso de um corpo é medido pelo dinamômetro
e a unidade padrão é o quilograma-força (Kgf). Estão relacionadas com os fenômenos físicos, em que não há
modificação da estrutura interna da matéria .
Assim, no espaço, onde não existe gravidade, um astronauta continua-
rá tendo a massa de seu corpo em 70 Kg, mas não terá peso. a) PONTO DE FUSÃO, SOLIDIFICAÇÃO, EBULIÇÃO E
CONDENSAÇÃO
Se pesarmos em um dinamômetro 1 Kgf de algodão e 1 Kgf de chum-
bo, eles terão o mesmo peso, mas será necessário uma quantidade de É a temperatura necessária para que a substância mude de estado fí-
massa maior de algodão para atingir esse peso. sico, a determinada pressão, sem perder suas características básicas. A
água passa para sólido (gelo), vapor ou liquido, sem alterar sua composi-
EXTENSÃO ção química H2O .
É a capacidade que a matéria tem de ocupar lugar no espaço, b) CALOR ESPECÍFICO
Toda a matéria, por ocupar um lugar no espaço, tem um volume que É a quantidade de calor necessário para elevar um grau Celsius (1°C)
pode ser calculado através de medidas. temperatura de uma grama (1g) de massa de uma substância. Cada tipo de
IMPENETRABILIDADE substância necessita de uma quantidade determinada de calor para que
isso aconteça.
Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.
c) DENSIDADE
Se numa cadeira estiver alguém sentado, para que o outro sente, só
existem duas opções: ou ele senta no colo do primeiro ou este levanta-se e

Conhecimentos Específicos 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Dividindo a massa de um substância por seu volume, obtemos a sua Estado Líquido
densidade:
O estado LIÍQUIDO é caracterizado pelo volume constante, mas tem a
M forma variável.
d= Se você mudar um líquido de recipiente, seu volume não mudará, isto
v
é, o líquido só vai ocupar uma parte do recipiente, mas seu formato mudará
Como a massa é dada em gramas (g) e o volume em centímetro cúbico pois o líquido vai ter o mesmo formato do recipiente.
(g/cm³).
Vamos realizar uma experiência, na qual você usará os seguintes
Tabela de densidade: materiais:
SUBSTÂNCIA DENSIDADE
um copo
água 1 g/cm³
gelo 0,92 água
ouro 19,3
uma tigela ou uma panela
chumbo 11,3
centro do sol 100 g/cm³ Encha o copo com água e observe seu formato.
Quando colocamos um cubo de gelo dentro de um recipiente com água Em seguida, transfira a água para uma tigela ou uma panela e observe
líquida, ele bóia. que, à medida que o líquido muda de recipiente, seu formato também
muda. Transfira de novo o líquido para o copo. Você verá que o volume
Embora sólido, o cubo de gelo tem densidade menor que a água e por conservou-se o mesmo pois a altura da água voltará a ser a mesma no
isso, flutua. copo.
PROPRIEDADES QUÍMICAS Você comprovará com isto que um material líquido, quando mudado de
Estão relacionadas aos fenômenos químicos que alteram a estrutura recipiente, conserva seu volume mas não conserva seu formato.
da matéria, formando novas substâncias com propriedades diferentes. Ex.: Estado gasoso
ao misturarmos: limão, açúcar e água, obtemos uma limonada.
O estado GASOSO é caracterizado pela forma e volume variáveis.
PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS
Se você mudar um gás de recipiente, ele ocupará todo o volume do re-
São aquelas percebidas pelos nossos sentidos: cor, odor, sabor, brilho, cipiente, adaptando-se perfeitamente ao seu formato, seja ele qual for.
textura.
Vamos a mais uma experiência. Desta vez você vai precisar dos
COR seguintes materiais:
- coloridas = anilina um frasco de amoníaco, um cômodo qualquer de sua casa
- incolores = água No cômodo, coloque o frasco de amoníaco destapado.
SABOR Do frasco, sairá um gás que você não verá, mas sentirá sua presença
- sápidas (com sabor) = açúcar pelo cheiro.

- insípidas (sem cheiro) = ar Em pouco tempo, se você se afastar do frasco, poderá sentir o cheiro
do gás em todo o cômodo. Isto prova que o gás se espalhou por todo o am-
ODOR biente. Repetindo a experiência em outros cômodos com outros formatos,
- odoríferas (com cheiro) = sabonete você poderá concluir que: o volume e o formato dos gases mudam confor-
me o recipiente que os encerra.
- inodoras (sem cheiro) = água
MUDANÇAS DE ESTADO
BRILHO
FÍSICOS
- refletem a luz = ouro
Agente Transformador
- não refletem a luz = madeira
Os estados físicos são facilmente transformáveis em outro. Estas trans-
TEXTURA formações podem ser conseguidas graças ao calor. O calor transforma um
sólido em líquido e um líquido em vapor. A retirada de calor transforma o
- lisa = vidro polido
vapor em líquido e o líquido em sólido.
- áspera - lixa
Fusão
ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA
A FUSÃO é a passagem do estado SÓLIDO para o estado LÍQUIDO.
A matéria se apresenta em 3 estados físicos diferentes, a saber:
Vamos realizar mais uma experiência, para a qual você deve munir-se
• SÓLIDO dos seguintes materiais:

• LÍQUIDO pedaços de gelo

• GASOSO uma panela

Estado Sólido um fogão ou fogareiro

O estado sólido é caracterizado pela forma e volume constantes. Pegue um ou mais pedaços de gelo, coloque na panela, leve ao fogão
e aqueça. Você verá que o gelo, que é um sólido, transformar-se-á em
Isto é, se você mudar um objeto sólido de um local para outro, seu vo- água, que é um líquido.
lume e seu formato não mudarão. Um prego terá o mesmo formato se
colocado em um copo, em uma panela, em uma forma oval, ou em outro O responsável por essa transformação foi o calor e a transformação re-
qualquer recipiente, ou seja : um material sólido tem sempre o mesmo cebe o nome de FUSÃO.
formato e o mesmo volume qualquer que seja o recipiente. Repita o aquecimento com outros materiais, tais como manteiga, sa-
bão, etc. Mude também de recipiente, usando uma colher ou uma lata e

Conhecimentos Específicos 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
você verá que sempre que o material passa para o estado liquido, ele vai Para a separação dos componentes de uma mistura,. Ou seja, para a
adquirir o formato do recipiente que o contém, pois como você já sabe, os obtenção separada de cada uma das suas substâncias puras que deram
sólidos têm formato invariável, mas os líquidos têm formato variável. origem à mistura, utilizamos um conjunto de processos físicos denominados
análise imediata. Esses processos não alteram a composição das subs-
Ebulição tâncias que formam uma dada mistura.
A EBULIÇÃO é a passagem do estado LÍQUIDO para o estado A escolha dos melhores métodos para a separação de misturas exige
GASOSO. um conhecimento anterior de algumas das propriedades das substâncias
Vamos realizar uma outra experiência para a qual os materiais usados presentes. Assim, se tivermos uma mistura de açúcar e areia, devemos
serão os seguintes: saber que o açúcar se dissolve na água, enquanto a areia não se dissolve.
uma panela Muitas vezes, dependendo da complexidade da mistura, é necessário
usar vários processos diferentes, numa sequência que se baseia nas
um pouco de água propriedades das substâncias presentes na mistura.
um fogão ou um fogareiro Alguns dos métodos de separação são tão comuns que nem pensamos
Coloque um pouco de água na panela, leve ao fogo e verifique que de- neles como processos de separação, por exemplo, a "escolha" dos grãos
pois de um certo tempo inicia-se uma forte agitação no liquido. Olhe para a de feijão (catação) e a separação de amendoim torrado das suas cascas
superfície da água, você verá que o líquido está se transformando num (ventilação), ou ainda as máquinas existentes em bancos, as quais sepa-
vapor. ram as moedas em função de seus tamanhos (tamisação). Esse processo
é também usado para separar laranjas em diferentes tamanhos ou quando
Esta transformação recebe o nome de EBULIÇÃO. Repare que o vapor usamos uma peneira.
irá se distribuir por todo o cômodo, pois, como você já sabe, os vapores
não têm volumes próprios ocupando sempre todo o volume dos recipientes Vamos estudar agora, alguns desses principais processos de separa-
que os encerram. ção.

Liquefação 01. SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES DE MISTURAS HETERO-


GÊNEAS
A LIQUEFAÇÃO é a passagem do estado GASOSO para o estado
LÍQUIDO. I - SÓLIDO - SÓLIDO

Vamos realizar mais uma experiência, para a qual os materiais usados a) Catação: usando a mão ou uma pinça, separam-se os componentes
serão os seguintes: sólidos.

uma chaleira b) Ventilação: o sólido menos denso é separado por uma corrente de
ar.
água
c) Levigação: o sólido menos denso é separado por uma corrente de
um copo de vidro água. A levigação é usada, por exemplo, para separar areia e ouro: a areia
é menos densa e por isso, é arrastada pela água corrente; o ouro, por ser
Pegue uma chaleira, coloque um pouco de água, tampe e aqueça. De-
mais denso, permanece no fundo da bateia.
pois de algum tempo você verá o vapor da água saindo pelo bico da chalei-
ra. d) Separação magnética: um dos sólidos é atraído por um ímã. Esse
processo é utilizado em larga escala para separar alguns minérios de ferro
Pegue o copo com pano, vire de cabeça para baixo de tal maneira que
de suas impurezas.
o vapor de água, que está saindo da chaleira, entre no copo. Ao encontrar
as paredes frias do copo, o vapor da água voltará ao estado líquido. Isto e) Cristalização fracionada: todos os componentes da mistura são
você poderá comprovar através da formação de gotas de água no interior dissolvidos em um líquido que, em seguida, sofre evaporação provocando a
do copo. Dizemos que o vapor de água sofreu uma LIQUEFAÇÃO, que cristalização separada de cada componente. A cristalização fracionada é
também recebe o nome de condensação. usada, por exemplo, nas salinas para a obtenção de sais a partir da água
do mar. A evaporação da água permite a cristalização de diferentes sais,
Solidificação
sendo que o último a ser obtido é o cloreto de sódio (NaCl), usado na
A SOLIDIFICAÇÃO é a passagem do estado LÍQUIDO para o estado alimentação.
SÓLIDO.
f) Dissolução fracionada: um dos componentes sólidos da mistura é
Na geladeira, quando colocamos a água, que está no estado líquido, dissolvido em um líquido. Por exemplo, a mistura sal + areia. Colocando-se
no congelador, temos a formação de gelo, que está no estado sólido. a mistura em um recipiente com água, o sal irá se dissolver e a areia se
depositar no fundo do recipiente, podendo agora ser separados pelos
Sublimação seguintes processos: a filtração separa a areia (fase sólida) da água
A SUBLIMAÇÃO é a passagem direta do estado SÓLIDO para o esta- salgada (fase líquida) e com a evaporação da água obteremos o sal.
do GASOSO, sem a passagem pelo estado Líquido. g) Peneiração: usada para separar sólidos constituintes de partículas
São poucos os materiais que sofrem esta transformação. Como exem- de dimensões diferentes. São usadas peneiras que tenham malhas diferen-
plo poderemos citar o iodo e a parafina. tes. Industrialmente, usam-se conjuntos de peneiras superpostas que
separam as diferentes granulações.
Aquecendo-se parafina, esta passa direto para o estado gasoso. Colo-
cando-se no trajeto uma superfície fria a parafina irá solidificar-se em forma h) Fusão fracionada: Serve para separar sólidos, tomando por base
de agulhas. A naftalina também sofre sublimação. seus diferentes pontos de fusão. Baseia-se, portanto, num aquecimento da
mistura com controle da temperatura.
i) Sublimação: é usada quando um dos sólidos, por aquecimento, se
MISTURAS: TIPOS E MÉTODOS DE SEPARAÇÃO. sublima (passa para vapor), e o outro permanece sólido. Exemplo: sal e
iodo ou areia e iodo (o iodo se sublima por aquecimento).
SEPARAÇÃO DE MISTURAS Obs.: As principais substâncias que podem ser separadas por sublima-
ção são: o iodo, o enxofre e a naftalina (naftaleno).
Na natureza, raramente encontramos substâncias puras. Em função
disso, é necessário utilizarmos métodos de separação se quisermos obter II- SÓLIDO - LÍQUIDO
uma determinada substância.

Conhecimentos Específicos 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a) Decantação: a fase sólida, por ser mais densa, sedimenta-se, ou líquido de maior PE. A aparelhagem usada é a mesma de uma destilação
seja, deposita-se no fundo do recipiente simples, com o acréscimo de uma coluna de fracionamento ou retificação.
Um dos tipos mais comuns de coluna de fracionamento apresenta no seu
Obs.: a separação das duas fases pode ser feita de duas maneiras: interior um grande número de bolinhas de vidro, em cuja superfície ocorre
• vira-se lentamente a mistura em um outro frasco; condensação dos vapores do líquido menos volátil, ou seja, de maior ponto
de ebulição, que voltam para o balão. Enquanto isso, os vapores do líquido
• com o auxílio de um sifão, transfere-se a fase líquida para um outro mais volátil atravessam a coluna e sofrem condensação fora dela, no
frasco (sifonação) próprio condensador, sendo recolhidos no frasco. Só depois de todo o
líquido mais volátil ter sido recolhido é que o líquido menos volátil passará
a) Centrifugação: é uma maneira de acelerar o processo de decanta- por evaporação e condensação.
ção, utilizando um aparelho denominado centrifuga. Na centrífuga, devido
ao movimento de rotação, as partículas de maior densidade, por inércia , Obs.: Esse processo é muito utilizado, principalmente em indústrias pe-
são arremessadas para o fundo do tubo. troquímicas, na separação dos diferentes derivados do petróleo. Nesse
caso, as colunas de fracionamento são divididas em bandejas ou pratos.
b) Filtração simples: a fase sólida é separada com o auxílio de papéis Esse processo também é muito utilizado no processo de obtenção de
de filtro. A preparação do café e o filtro de água são dois exemplos do uso bebidas alcoólicas (alambique).
da filtração no dia-a-dia.
Existem casos de misturas homogêneas de líquidos que não podem
c) Filtração à vácuo: O processo de filtração pode ser acelerado pela ser separadas por processos físicos como, por exemplo a destilação. Isso
filtração à vácuo, onde uma trompa de vácuo "suga" o ar existente na parte porque tais misturas destilam em proporções fixas e constantes, como se
interior do kitassato, o que permite um mais rápido escoamento do líquido. fossem uma substância pura. Essas misturas são denominadas misturas
Observe o esquema ao lado. azeotrópicas. Assim, o álcool etílico forma com a água uma mistura azeo-
III- LÍQUIDO - LÍQUIDO trópica (95,5% de álcool e 4,5% de água) que destila à temperatura de
78,1° C.
Decantação: separam-se líquidos imiscíveis com densidades diferen-
tes; o líquido mais denso acumula-se na parte inferior do sistema. Em Então, para obtermos o álcool anidrido ou álcool absoluto (álcool puro)
laboratório usa-se o funil de bromo, também conhecido como funil de utilizamos processos químicos. Adicionamos à mistura azeotrópica água e
decantação, ou ainda, funil de separação. Num sistema formado por água e álcool, por exemplo, óxido de cálcio (CaO), que reage com a água produ-
óleo, por exemplo, a água, por ser mais densa, localiza-se na parte inferior zindo hidróxido de cálcio Ca(OH)2. A seguir, submetemos a mistura a uma
do funil e é escoada abrindo-se az torneira de modo controlado. A decanta- destilação, pois agora somente o álcool destila, sendo portanto, recolhido
ção pode ser feita de uma maneira mais rudimentar, utilizando-se um sifão puro no béquer.
(sifonação). Observe na tabela abaixo, alguns casos de misturas azeotrópicas:
IV- GÁS - SÓLIDO
a) Decantação: a mistura passa através de obstáculos, em forma de MISTURA AZEOTRÓPICA PONTO DE EBULIÇÃO
zigue-zague, onde as partículas sólidas perdem velocidade e se depositam.
álcool etílico (95,5%) + água (4,5%) 78,1° C
Industrialmente, esse processo é feito em equipamento denominado
câmara de poeira ou chicana, conforme o esquema:
acetona (86,5%) + metanol (13,5%) 56° C
b) Filtração: A mistura passa através de um filtro, onde o sólido fica re-
tido. Esse processo é muito utilizado nas indústrias, principalmente para
evitar o lançamento de partículas sólidas na atmosfera. A filtração é tam- álcool etílico (7%) + clorofórmio (93%) 60° C
bém usada nos aspiradores de pó, onde o sólido é retido (poeira) à medida
que o ar é aspirado. ácido fórmico (77,5%) + água (22,5%) 107,3° C
02 . SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES DE MISTURA HOMOGÊ-
NEA
I- SÓLIDO - LÍQUIDO III - GÁS - GÁS
Nas misturas homogêneas sólido-líquido (soluções), o componente só- a) Liquefação fracionada: a mistura de gases passa por um processo
lido encontra-se totalmente dissolvido no líquido, o que impede as sua de liquefação e, posteriormente, pela destilação fracionada.
separação por filtração. A maneira mais comum de separar os componen-
tes desse tipo de mistura está relacionada com as diferenças nos seus Obs.: Uma aplicação desse processo consiste na separação dos com-
pontos de ebulição (PE). Isto pode ser feito de duas maneiras: ponentes do ar atmosférico: N2 e O2. Após a liquefação do ar, a mistura
líquida é destilada e o primeiro componente a ser obtido é o N2, pois apre-
a) Evaporação: a mistura é deixada em repouso ou é aquecida até o senta menor PE (-195,8 ° C); posteriormente, obtém-se o O2, que possui
líquido (componente mais volátil) sofra evaporação. Esse processo apre- maior PE (-183 ° C).
senta um inconveniente: a perda do componente líquido.
b) Adsorção: Consiste na retenção superficial de gases.
b) Destilação simples: a mistura é aquecida em uma aparelhagem a-
propriada, de tal maneira que o componente líquido inicialmente evapora e, Alguma substâncias, tais como o carvão ativo, têm a propriedade de re-
a seguir, sofre condensação, sendo recolhido em outro frasco. Veja como é ter, na sua superfície, substâncias no estado gasoso. Uma das principais
feita a destilação em laboratório: aplicações da adsorção são as máscaras contra gases venenosos.

Obs.: A entrada de água corrente no condensador deve ser feita pela II - ANÁLISE CROMATOGRÁFICA OU CROMATOGRAFIA
parte inferior do aparelho para permitir que seu tubo externo esteja sempre Esse método, utilizado para a separação e identificação dos compo-
completamente preenchido por água fria, que irá sair pela parte superior. nentes de uma mistura, é relativamente recente. Na maioria das cromato-
II - LIQUIDO - LÍQUIDO grafias, os componentes separados são identificados pela sua cor (cromos
= cor). A cromatografia tem a vantagem de permitir até mesmo a separação
a)Destilação fracionada: consiste no aquecimento da mistura de líqui- de componentes em quantidades muito pequenas. Existem atualmente
dos miscíveis (solução), cujos pontos de ebulição (PE) não sejam muito vários tipos de cromatografia, sendo que a primeira a ser utilizada foi a
próximos. Os, líquidos são separados na medida em que cada um dos seus cromatografia em papel.
pontos de ebulição é atingido. Inicialmente, é separado o líquido com
menor PE; depois, com PE intermediário e assim sucessivamente até o Adiciona-se uma gota da mistura a ser analisada em uma tira de papel
de filtro, próximo a uma das extremidades. Depois que a gota da mistura
Conhecimentos Específicos 11 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
seca, a tira de papel é colocada em um frasco contendo um solvente apro- resistentes do que os latões, porém ainda possui um elevado nível de
priado, de tal modo que o nível do solvente fique abaixo da gota. resistência a corrosão.
O solvente é absorvido gradativamente pela tira de papel e, devido às Alguns outros exemplos de ligas não ferrosas são as ligas de alumínio,
diferentes solubilidades e aos diferentes tamanhos das moléculas, os que são caracterizadas por uma densidade relativamente baixa, condutivi-
componentes da mistura "sobem" com diferentes velocidades. Com isso, os dade elétrica e térmica elevada, e uma resistência à corrosão em alguns
componentes se separam em diferentes regiões da tira de papel. ambientes comuns, com a atmosfera ambiente.
Esse processo, além de permitir a determinação do número de compo- Liga de magnésio é caracterizada pela baixa densidade do magnésio
nentes presentes na mistura, permite também a identificação das substân- que é a mais baixa dentre todos os metais estruturai; dessa forma suas
cias . Para se conseguir essa identificação, comparam-se os resultados ligas são usadas onde um peso leve é considerado importante, como por
obtidos na cromatografia da mistura com outros resultados obtidos em exemplo, em componentes de aeronave.
experiências anteriores, feitas com substâncias puras.
LIGAÇÃO METÁLICA
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS: CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS Os metais são elementos químicos presentes na Tabela Periódica, a-
GERAIS. METAIS E LIGAS METÁLICAS. FERRO, COBRE E ALUMÍNIO. presentam propriedades únicas que se diferem das outras substâncias:
LIGAÇÕES METÁLICAS. ametais, gases, etc.
SUBSTÂNCIAS IÔNICAS: CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES.
SUBSTÂNCIAS IÔNICAS DO GRUPO: CLORETO, CARBONATO, NI- Se fosse possível visualizar a estrutura de um metal de forma bem níti-
TRATO E SULFATO. LIGAÇÃO IÔNICA. da veríamos os retículos cristalinos presentes nos metais sólidos. Esses
retículos são compostos de cátions envoltos por uma espessa camada de
elétrons, como se sabe, os íons cátions apresentam carga + e os elétrons -
LIGAS METÁLICAS .

As ligas metálicas podem ser classificadas em basicamente dois tipos Na composição atômica existe a camada de valência, e os elétrons se
de ligas; ligas ferrosas e ligas não ferrosas. movimentam livremente por essa camada mantendo a atração eletromag-
nética pelos cátions. Essa propriedade permite a formação das moléculas
Ligas Ferrosas de metais e consequentemente os próprios metais.
São aquelas onde o ferro é constituinte principal. Essas ligas são im- É justamente toda essa estrutura dos metais que lhe concede a capa-
portantes como materiais de construção em engenharia. As ligas ferrosas cidade de serem ótimos condutores de corrente elétrica. É importante
são extremamente versáteis, no sentido em que elas podem ser adaptadas ressaltar que os metais conduzem eletricidade estando no estado sólido ou
para possuir uma ampla variedade de propriedades mecânicas e físicas. A líquido (metal fundido). Inclusive, existe um metal que se encontra no
desvantagem dessas ligas é que elas são muito suscetíveis à corrosão. estado líquido na natureza, é o mercúrio, cujo símbolo atômico é Hg.
Aços: são ligas ferro-carbono que podem conter concentrações apre- Quanto ao aspecto físico dos metais, o que se pode dizer é que, em
ciáveis de outros elementos de liga. As propriedades mecânicas são sensí- geral, possuem um aspecto metálico (cinza brilhante). Os que fogem a esta
veis ao teor de carbono, que é normalmente inferior a 1%. regra são o Ouro (Au) e o Cobre (Cu), que apresentam cor dourada e
1. Aços com baixo teor de carbono, essas ligas contem geralmente me- avermelhada respectivamente.
nos que 0,25% de C. como consequência essas ligas são moles e fra- Até agora falamos apenas dos metais no estado puro como: Ouro, Co-
cas, porém possuem uma ductilidade e uma tenacidade excepcionais; bre, Mercúrio. Mas em nosso cotidiano usamos muito mais o que chama-
além disso, são usináveis soldáveis e, dentre todos os tipos de aço, mos de ligações metálicas, mas o que exatamente é uma liga de metais?
são os mais baratos de serem produzidos. Aplicações típicas para este São materiais com propriedades metálicas que contêm em sua composição
tipo de liga incluem os componentes de carcaças de automóveis e um outro elemento sem ser metal.
chapas usadas em tubulações, edificações e latas estanhadas.
As ligas metálicas são preferenciais na fabricação de alguns objetos,
2. Aços com médio teor de carbono: esses aços possuem concentrações por possuírem características que os metais puros não possuem, como por
de carbono aproximadamente de 0,25 e 0,60%p de carbono. As maio- exemplo: a liga de ouro usada nas joalherias. A característica dessa liga é
res aplicações destas ligas se encontram em rodas de trens, engrena- de aumentar a dureza do material, a liga de ouro é composta pela ligação
gens, virabrequins e outras peças de alta resistência que exigem uma entre ouro, prata e cobre.
combinação de elevada resistência, resistência à abrasão e tenacida-
de. Veja mais exemplos:

3. Aços com alto teor de carbono: esses aços apresentam em média uma Amálgama dental: liga de mercúrio, prata e estanho, é usada nas obtu-
concentração de carbono e 0,60 a 1,4%p. são mais duros, mais resis- rações dentárias;
tentes e, porem, os menos dúcteis dentre todos os aços de carbono. Bronze: liga de cobre e estanho, é aplicada na fabricação de sinos, es-
Esses aços são usados geralmente como ferramentas de corte, bem tátuas e moedas;
como para a fabricação de facas, laminas de serras para metais, molas
e arames com alta resistência. Aço inoxidável: liga de carbono, ferro, cromo e níquel, através da liga-
ção entre estes metais é possível fabricar utensílios de cozinha como
Liga não ferrosa talheres e ainda peças de carro. Esse material possui uma vantagem
São ligas que não possuem como constituinte principal o elemento fer- especial: não se enferruja.
ro. Por Líria Alves
Ligas de cobre: o cobre, quando não se encontra na forma de ligas, é
tão mole e dúctil que é muito difícil de ser usinado. As ligas de cobre mais LIGAÇÃO IÔNICA
comuns são os latões, onde o zinco, na forma de uma impureza substitu-
cional, é o elemento de liga predominante. Ligas de cobre-zinco com con- Introdução
centrações aproximadamente de 35%p de zinco são relativamente moles, Os elementos químicos podem ser classificados, em suas característi-
dúcteis e facilmente submetidos à deformação plástica a frio. As ligas de cas químicas, pelo número de elétrons na última camada.
latão que possuem um maior teor de zinco são mais duras e mais resisten-
tes. Como podemos perceber ao analisar as distribuições eletrônicas dos
elementos, um átomo qualquer terá no máximo 8 elétrons na última cama-
Os bronzes são ligas de cobre com vários outros elementos, incluindo
da. Assim sendo, temos a regra prática:
o estanho, alumínio, o silício e o níquel. Essas ligas são relativamente mais

Conhecimentos Específicos 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Última camada com: distribuição do átomo: 1s2 2s2 2p5 vai receber 1 e-

1 ,2 ou 3 elétrons → metal distribuição do ânion: 1s2 2s2 2p6 passa a ter 8 e no último nível.

5, 6 ou 7 elétrons → não metal ou ametal Percebemos que quando um átomo X receber 1 elétron, seu ânion será
X, se receber 2, seu ânion será X2-, e se receber 3, o ânion será X3-, que
8 elétrons → gás nobre representarão ânions monovalente, bivalente e trivalente, respectivamente.

Sabemos também que os elementos combinam-se entre si para forma- Mecanismos da Ligação Iônica
rem novas substâncias, e estas combinações acontecem através de liga-
ções químicas. A ligação iônica ocorre devido à atração eletrostática existente entre o
cátion e o ânion, pois o primeiro é carregado positivamente, e o segundo
As ligações químicas ocorrem pois a maioria dos átomos neutros não é carregado negativamente, e, como todos sabemos, cargas de sinais opos-
estável, ou seja, não possuem baixa energia, e ao unirem-se a outros tos se atraem.
átomos, conseguem diminuir seu conteúdo energético.
Para representar a ligação iônica usamos as fórmulas eletrônica e iôni-
Teoria do Octeto ca.

Um fato experimentalmente observado é que os gases nobres não fa- A fórmula eletrônica, ou de Lewis, indica quais os elementos participan-
zem ligações químicas, isto porque são quimicamente estáveis. tes da ligação e quantos átomos, bem como o número de elétrons na última
camada e os elétrons trocados.
Portanto, um átomo está estável quando apresenta sua última camada
completa, ou seja, com 8 elétrons. A fórmula iônica indica quais os íons participantes e suas quantidades,
sendo que o primeiro da fórmula é o cátion.
Sendo assim, os demais elementos (metais e não metais) efetuam li-
gações químicas procurando assim se estabelecer, adquirindo, de alguma Vamos analisar, inicialmente, o mecanismo de ligação entre o sódio e o
forma, uma estrutura eletrônica semelhante à dos gases nobres. cloro, e depois entre magnésio e flúor.

Ligação Iônica ou Eletrovalente Na (Z = 11): 1s2 2s2 2p6 3s1 última camada com 1 e-.

A ligação iônica ocorre entre metais e não metais por transferência de Cl (Z =17): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 última camada com 7 e-.
elétrons.
Fórmula eletrônica ou de Lewis:
Os átomos dos metais, por possuírem 1, 2 ou 3 elétrons na última ca-
mada, estão dispostos a perdê-los (doá-los).

Como os átomos dos metais vão doar seus elétrons da última camada,
eles perderão cargas negativas, tornando-se íons positivos, chamados
cátions.
Fórmula iônica: NaCl ou [Na+] [Cl-]
Ex.: Na (Z = 11)
Mg (Z= 12): 1s2 2s2 2p6 3s2 última camada com 2 e-.
distribuição do átomo: 1s2 2s2 2p6 3s1 vai doar 1 e-
F (Z=9): 1s2 2s2 2p5 última camada com 7 e-
distribuição do cátion Na+: 1s2 2s2 2p6 passa a ter 8 e no último nível.
Fórmula eletrônica ou de Lewis:
Mg(Z=12)

distribuição do átomo: 1s2 2s2 2p6 3~2 vai doar 2 e-

distribuição do cátion Mg2+ 1s2 2s2 2p6 passa a ter 8 e no último nível.
Fórmula iônica: MgF2 ou [Mg2+] [F-]2
Percebemos que se um átomo X doar um elétron, sua carga será X+,
se doar 2 elétrons, sua carga será X2+ e se doar 3 elétrons, sua carga será
X3+ . A eles chamamos de cátion monovalente, bivalente e trivalente, res- SUBSTÂNCIAS IÔNICAS
pectivamente.

Os átomos dos não metais possuem 5, 6 ou 7 elétrons na última cama-


da, e estão dispostos a receber 3, 2 ou 1 elétron, e assim completar seus
octetos eletrônicos.

Como os átomos dos não metais vão receber elétrons, eles ficarão com
cargas negativas em excesso e tornar-se-ão íons negativos, ou ânions.

Ex.: O (Z=8)

distribuição do átomo: 1s2 2s2 2p4 vai receber 2 e- Formato dos sais: retículo cristalino cúbico.

distribuição do ânion: 1s2 2s2 2p6 passa a ter 8e- no último nível. Íons são átomos em desequilíbrio elétrico e apresentam carga positiva
ou negativa.
F (Z=9)

Conhecimentos Específicos 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Arranjos entre compostos iônicos formam substâncias iônicas, também entre as moléculas, consequentemente a temperatura de ebulição irá
chamadas de compostos iônicos. A união entre os íons acontece em con- aumentar.
sequência das forças de atração eletrostática, elas ocorrem a todo o mo-
mento ao nosso redor, onde existem cargas elétricas de sinais opostos se Por Líria Alves
atraindo.
A atração entre os íons produz aglomerados com formas geométricas LIGAÇÃO COVALENTE. POLARIDADE DE MOLÉCULAS.
definidas que recebem o nome de retículos cristalinos. Nesse retículo, cada FORÇAS INTERMOLECULARES. RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURAS,
ânion atrai simultaneamente vários cátions e cada cátion também atrai PROPRIEDADE E APLICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS.
simultaneamente vários ânions.
O cloreto de sódio (o sal de cozinha) é um exemplo de substância iôni- LIGAÇÃO COVALENTE
ca, formada por inúmeros aglomerados iônicos. O arranjo entre os cátions
sódio (Na+) e os ânions cloreto (Cl-) se atraem fortemente por terem cargas A ligação covalente ocorre entre átomos de não metais, por comparti-
contrárias, e formam a substância cloreto de sódio, que é um retículo lhamento de elétrons do último nível.
cristalino de formato geométrico cúbico. Os sais e outros grupos de mine-
rais possuem íons que formam compostos iônicos e, consequentemente, É importante salientar que o compartilhamento ocorre por pares de elé-
substâncias iônicas. trons.

As principais características desses compostos se devem à e- Os átomos compartilharão os pares eletrônicos até que seus últimos
xistência do retículo iônico. níveis fiquem completos (8 elétrons), porém devemos ressaltar que o
Propriedades das substâncias iônicas: hidrogênio, que está presente em grande número de compostos covalen-
tes, se estabiliza com dois (2) elétrons, pois só tem o nível 1.
• Apresentam alto ponto de fusão (PF) e ponto de ebulição (PE).
• São sólidas à temperatura ambiente (25°C) e apresentam forma defini- Utilizamos na ligação covalente a fórmula eletrônica ou de Lewis, a
da. fórmula estrutural e a fórmula molecular.

• Quebram-se facilmente quando são submetidas a impactos, e produ- A fórmula eletrônica, ou de Lewis, indica quais os elementos participan-
zem faces planas, são, portanto, cristais duros e quebradiços. tes da ligação, e com quantos átomos, bem como o número de elétrons na
última camada e os pares de elétrons compartilhados.
• O melhor solvente dessas substâncias é a água.
• Conduzem corrente elétrica no estado líquido (fundido) e quando estão A fórmula estrutural indica quais os elementos que participam da liga-
dissolvidas em água. Essa propriedade é devido à existência de íons ção, bem como o número de seus átomos e os pares de elétrons comparti-
com liberdade de movimento. lhados.

SUBSTÂNCIAS MOLECULARES: CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDA- A fórmula molecular indica quais os elementos participantes e o núme-
DES. SUBSTÂNCIAS MOLECULARES: H2, O2, N2, CL2, NH3, H2O, ro de seus átomos, sendo que o primeiro da fórmula é o menos eletronega-
HCL, CH4. tivo.

Os átomos ligados covalentemente formam moléculas, que são conjun-


A grande variedade de substâncias presentes na natureza se deve à tos estáveis de átomos unidos por este tipo de ligação. A molécula é a
capacidade que os átomos têm de se combinar entre si, essa propriedade é menor porção de uma substância que ainda mantém suas propriedades.
denominada ligação química e pode acontecer entre átomos de um mesmo
elemento ou de elementos diferentes. Molécula é, portanto, a menor Vamos a alguns exemplos:
combinação de átomos que mantém a composição da matéria inalterada.
Os átomos podem se unir através de ligações químicas covalentes, iônicas H (Z=1) 1s1 compartilha 1 e-.
ou metálicas.
Cl (Z= 17) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 compartilha 1 e-
Os arranjos entre moléculas formam substâncias moleculares ou
compostos moleculares. Essas substâncias se encontram à temperatura
ambiente nos três estados físicos: sólido, líquido e gasoso.
A molécula de água é formada pela ligação entre dois átomos de
hidrogênio (H) e um átomo de oxigênio (O). Essa molécula se encontra no
estado líquido e é representada pela fórmula H2O:
H―O―H
H (Z= 1) 1s1 compartilha 1 e-.
A molécula de metano é formada pela ligação entre um átomo de
carbono (C) e quatro átomos de hidrogênio, é representada pela fórmula O (Z=8) 1s2 2s2 2p4 compartilha 2 e-
CH4 (ver figura acima):
A água e o metano são substâncias moleculares, pois são formadas
por moléculas. Além dessas, podemos citar como exemplos de substâncias
moleculares: o açúcar (estado sólido), o álcool (estado líquido) e os gases
em geral (estado gasoso).
Propriedades das substâncias moleculares:
Força intermolecular: a temperatura de ebulição (T.E.) de uma É comum os não metais ligarem-se entre si formando moléculas de
molécula é influenciada pela interação entre seus átomos (forças de seus átomos. Isto ocorre principalmente entre H, N, O, F, Cl, Br e 1.
atração intermoleculares): quanto mais intensa for a atração entre as
moléculas, maior será a temperatura de ebulição. O (Z=8): 1s2 2s2 2p4 compartilha 2 e.
Tamanho das moléculas: o tamanho de um composto molecular
também influencia no seu ponto de ebulição. Quanto maior for a substância
maior será sua superfície de contato, devido ao aumento das interações
Conhecimentos Específicos 14 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A proporção entre soluto e solvente:
- diluída: apresenta uma baixa relação soluto/solvente, ou seja, a quan-
tidade de soluto dissolvida na solução está bem abaixo da solubilidade
desse soluto.
- concentrada: apresenta uma alta relação soluto/solvente, ou seja, a
Ligação Covalente Dativa quantidade do soluto dissolvida na solução está bem próxima a solubi-
lidade desse soluto.
A ligação dativa, ou coordenada, ocorre quando já temos um sistema A natureza do soluto:
ligado por covalência molecular, e neste sistema precisamos inserir um ou
mais átomos. - molecular: o soluto é uma substância molecular (exemplo: açúcar e
água)
Isto, porém, será possível se:
- iônica: o soluto é uma substância iônica (exemplo: sal e água)
• átomo a ser adicionado precisar de um par de elétrons; A solubilidade:
A maioria das substâncias dissolve-se, em certo volume de solvente,
• No conjunto, o átomo menos eletronegativo puder emprestar um
em quantidade limitada.
par de elétrons.
Solubilidade é a quantidade máxima de um soluto que pode ser dissol-
Exemplo da ligação dativa: vida em um determinado volume de solvente, a uma dada temperatura,
formando um sistema estável. Quanto à solubilidade as soluções podem
5 (Z=16) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 compartilha 2 e-. ser classificadas em:

O (Z = 8) 1s2 2s2 2p4 compartilha 2 e- - saturada: solução que contém uma quantidade de soluto igual à
solubilidade a uma dada temperatura. Na solução saturada o soluto
dissolvido e o não dissolvido estão em equilíbrio dinâmico entre si.
- insaturada: solução que contém uma quantidade de soluto inferior à
solubilidade a uma dada temperatura.
- supersaturada: solução que contém uma quantidade de soluto superi-
or a solubilidade a uma dada temperatura. A solução supersaturada é
instável, e a mínima perturbação do sistema faz com que o excesso de
soluto dissolvido precipite, tornando-se uma solução saturada com pre-
sença de corpo de fundo.
Em geral pode-se obter soluções supersaturadas aquecendo uma so-
lução saturada que tenha parte do soluto não dissolvido. O aquecimento
deve ser realizado até que todo o soluto presente se dissolva. Um resfria-
mento lento, com a solução em repouso, até a temperatura inicial, pode
permitir a obtenção da solução supersaturada, desde que o soluto não
tenha cristalizado.
O mel, o melado de cana de açúcar e os xaropes são alguns exemplos
de soluções supersaturadas usadas no dia a dia.
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
SISTEMAS EM SOLUÇÃO AQUOSA: SOLUÇÕES VERDADEIRAS,
SOLUÇÕES COLOIDAIS E SUSPENSÕES. SOLUBILIDADE. Propriedades coligativas são propriedades de uma solução que depen-
CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES. ASPECTOS QUALITATIVOS DAS dem da concentração de partículas do soluto e não da sua natureza .
PROPRIEDADES COLIGATIVAS DAS SOLUÇÕES. Cada uma dessas propriedades depende da diminuição da tendência
de escape das moléculas do solvente pela adição das partículas do soluto.
SOLUÇÕES As propriedades coligativas incluem o abaixamento da pressão do va-
Solução é uma mistura homogênea constituída por duas ou mais subs- por, elevação do ponto de ebulição, abaixamento do ponto de congelação e
tâncias numa só fase. As soluções são formadas por um solvente (geral- pressão osmótica.
mente o componente em maior quantidade) e um ou mais solutos (geral- Pressão de Vapor de um Líquido Puro
mente componente em menor quantidade).
Um recipiente contendo água líquida, depois de algum tempo evapora,
Substâncias químicas presentes nos organismos de animais e vegetais ao fecharmos o recipiente , a evaporação não ocorrerá com a mesma
estão dissolvidas em água constituindo soluções. No cotidiano a maioria intensidade. Agora a fase líquida estará em permanente contato com a fase
das soluções é líquida. vapor. Nesse momento o líquido está em equilíbrio dinâmico com o vapor .
As propriedades físicas e químicas de uma mesma solução são cons- Aqui o vapor exerce sobre o líquido a pressão máxima de vapor (maior
tantes em toda sua extensão, todavia dependem da composição, que pode pressão possível)
variar de solução para solução. As soluções são classificadas de acordo
com: Pressão máxima de vapor de um líquido é a pressão que seu vapor
exerce, num recipiente fechado, quando está em equilíbrio com o líquido, a
O estado de agregação da solução: uma certa temperatura .
- Sólida - ligas metálicas de bronze (cobre e estanho), latão (cobre e Quanto maior a temperatura, maior a pressão de vapor de uma subs-
zinco). tância.
- Líquida - água do mar constituída principalmente de cloreto de sódio Quanto mais volátil de uma substância maior é a sua pressão de vapor,
(NaCl). a uma mesma temperatura, líquidos mais voláteis têm maior pressão de
- Gasosa – ar. vapor, ou seja, entram em ebulição antes.

Conhecimentos Específicos 15 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Maior pressão de vapor implica atingir o ponto de ebulição mais rápido Crioscopia
(Ponto De Ebulição Menor) A Temperatura de início de congelamento do solvente de uma solução
É SEMPRE MENOR que a temperatura de início de congelamento do
Líquidos diferentes possuem pressões de vapor diferentes, conse- solvente puro. Uma utilidade prática do abaixamento da temperatura de
quência das maiores ou menores forças de atração entre as moléculas dos congelamento é a utilização de água e etilenoglicol no radiador de carros
líquidos. de países de clima frio, a mistura pode baixar a temperatura até -35° C,
Temperatura de ebulição (também chamada de ponto de ebulição) é utilizando água pura a temperatura mínima seria de 0°C. A água dos ocea-
aquela na qual a pressão de vapor de um líquido é igual à pressão externa nos, é uma solução que contém diversos solutos , dentre os quais o cloreto
exercida sobre o líquido. de sódio. Rios e lagos de água doce também possuem solutos, mas em
bem menor concentração . A temperatura de início de congelamento das
Quanto maior a pressão externa , maior a temperatura de ebulição águas dos oceanos É MENOR que a temperatura de início de congelamen-
Locais situados ao nível do mar, têm pressão atmosférica maior e a to das águas de rios e lagos, mas POR QUE ? Como vimos a temperatura
temperatura de ebulição é maior do que em locais com maior altitude em de início de congelamento de qualquer solução é sempre menor que a
onde a pressão atmosférica é menor. Assim o tempo de cozimento dos temperatura de início de congelamento do solvente puro e quanto maior a
alimentos aumenta quando a pressão externa diminui. concentração da solução, menor sua temperatura de início de congelamen-
to.
Adotou-se como pressão normal : 760 mmHg ou 1 atm.
Uma utilidade prática do abaixamento da temperatura de congelamento
Pressão De Vapor Dos Sólidos é a utilização de água e etilenoglicol no radiador de carros de países de
clima frio, a mistura pode baixar a temperatura até –35° C.
A maioria dos sólidos, possui pressão de vapor praticamente nula.
Pressão Osmótica
Sólidos como naftalina e iodo apresentam pressão de vapor alta, am-
bos sólidos sublimam, passam do estado sólido para o vapor. Dois líquidos podem aparecer separados por uma membrana semi-
permeável.
Nesta sublimação também ocorre um equilíbrio dinâmico entre o sólido
e o vapor, existindo nesse momento a pressão máxima de vapor. Uma membrana semipermeável é uma barreira fina que permite a pas-
sagem de certas espécies atômicas, mas de outras não. Neste caso, ela
A temperatura de fusão (também chamada ponto de fusão) de uma
permite a passagem de moléculas do solvente em ambas as direções, mas
substância é aquela em que pressão de vapor do sólido é igual a do líquido.
é impermeável para partículas de soluto )
A temperatura de fusão é sempre igual à de solidificação (também chama-
da temperatura de congelamento ). Osmose
O ponto de fusão sofre uma variação muito pequena com a pressão ex- Fenômeno que permite a passagem do solvente do meio mais diluído
terna, para a maioria das substâncias sólidas, um grande aumento na para o meio mais concentrado através de uma membrana permeável é
pressão provoca um pequeno aumento na temperatura de fusão. denominado osmose.
Curiosidades Assim, para ocorrer osmose, as concentrações das partículas de soluto
devem ser diferentes nos dois líquidos.
As panelas de pressão são projetadas para reter boa parte do
vapor de água, aumentando a pressão interna. A água permanece FORÇAS INTERMOLECULARES
líquida, acima de 100° C e, em virtude da alta temperatura, os As forças de interação entre as moléculas
alimentos cozinham mais rápido.
Será que uma molécula, quando próxima a outra, influencia em alguma
A água ferve sem necessidade de aquecimento em grandes altitudes. coisa? A resposta é positiva, como você pode ver nos artigos "Solubilidade
A 27.000m de altitude, a água entra em ebulição a 100° C. em água" ou mesmo "Eletronegatividade". O fato de moléculas - e átomos -
Quando patinamos no gelo, de fato os patins deslizam sobre uma fina possuírem campo magnético faz com que haja influência de uma nas
camada de água líquida, essa camada se forma devido à pressão exercida outras. Vamos tentar explicar melhor essa questão.
pelas lâminas dos patins, pressão essa que provoca a fusão do gelo. A polaridade molecular
Ebulioscopia Vamos ao básico, nos restringindo apenas a moléculas diatômicas
Como vimos um líquido ferve à temperatura na qual sua pressão de (formadas por apenas dois átomos): quando pelo menos dois átomos se
vapor é igual à pressão atmosférica. ligam, formando uma molécula, existe entre eles uma "disputa" pelos elé-
trons.
Caso seja necessário reduzir a temperatura de ebulição de um liquido ,
basta diminuir a pressão exercida sobre ele. Quando um deles é mais eletronegativo que o outro conseguirá mantê-
lo mais próximo de si por mais tempo. Dessa forma, podemos dizer que o
Ao se adicionar um soluto ( não volátil e molecular) à água pura, a lado da molécula que possui o átomo mais eletronegativo fica mais negati-
temperatura de ebulição do solvente na solução aumenta. vo, enquanto que o lado do átomo menos eletronegativo fica mais positivo.
Temos então uma molécula polar.
Tonoscopia:
Quando os dois átomos de nossa molécula têm a mesma eletronegati-
Como vimos a pressão de vapor aumenta com o aumento da tempera-
vidade, portanto são do mesmo elemento, nenhum deles é capaz de garan-
tura. Quando a pressão de vapor se iguala a pressão atmosférica , o líquido
tir a presença dos elétrons por mais tempo que o outro. Dessa forma,
entra em ebulição.
nenhum dos lados ficará mais positivo ou mais negativo. A molécula será
Quanto mais volátil o líquido, maior será sua pressão de vapor, assim a apolar.
pressão de vapor de um líquido indica sua volatilidade.
Força intermolecular
A pressão de vapor de uma solução a cada temperatura diminui como
Quando duas moléculas se aproximam há uma interação de seus cam-
resultado da presença de um soluto e assim é necessário aquecer a solu-
pos magnéticos o que faz surgir uma força entre elas. É o que chamamos
ção a uma temperatura mais alta, a fim de alcançar seu ponto de ebulição
de força intermolecular. Essas forças variam de intensidade, dependendo
Ou seja, ao adicionar soluto à solução a temperatura de ebulição dimi- do tipo da molécula (polar ou apolar) e, no caso das polares, de quão
nui. polares elas são.
Abaixamento Do Ponto De Congelamento Observação importante: A teoria cinética dos gases assume que a dis-
tância entre as moléculas é tão grande que não existe força de atração

Conhecimentos Específicos 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
entre elas. Em estado líquido e sólido as moléculas estão muito próximas e Título em Massa (T) ou concentração massa/massa: é a razão es-
a força atrativa pode ser observada. tabelecida entre a massa do soluto (m1) e a massa da solução (m), ambas
na mesma unidade (geralmente em gramas);
Íon x molécula polar: É a força mais forte e sua magnitude pode ser
compatível a de uma ligação covalente.
Molécula polar x molécula polar: Ocorre entre moléculas polares da
mesma substância ou de substâncias diferentes, ambas polares. Esta força
é muito conhecida como dipolo x dipolo ou dipolo-permanente.
Obs.: 0 < T < 1
Ligações de hidrogênio: Quando ligado a um átomo pequeno e de
forte eletronegatividade (F, O ou N), o hidrogênio forma ligações polares Obs.: Título percentual (T%): T% = Tx100
muito fortes. Seus pólos interagirão fortemente com outras moléculas Obs.: O título não possui unidade
polares, formando uma forte rede de ligações intermoleculares.
Obs.: Para soluções onde a concentração é muito pequena, ou seja,
Molécula polar x molécula apolar: Conhecida como interação dipolo para soluções muito diluídas, a concentração costuma ser expressa em
x dipolo induzido, ocorrem porque moléculas polares (dipolos permanentes) partes por milhão ou ppm:
conseguem distorcer a distribuição de carga em outras moléculas vizinhas,
através de polarização induzida. Uma interação desse tipo é uma interação
fraca.
Essas interações são responsáveis, por exemplo, pela solubilidade de
gases como o O2 (apolar) em água.
Molécula apolar x molécula apolar: O movimento dos elétrons permi- Título em Volume (Tv) ou concentração volume/volume: é a razão
te que, em determinado momento, moléculas apolares consigam induzir um estabelecida entre volume do soluto (V1) e o volume da solução (V), ambos
dipolo em sua molécula vizinha e esta, uma vez polarizada, dê sequência na mesma unidade;
ao efeito. Essas forças foram percebidas pelo físico polonês Fritz London,
que sugeriu que moléculas apolares poderiam se tornar dipolos temporá-
rios. Essas forças ficaram conhecidas como forças de dispersão ou forças
de London.
Onde atuam as forças intermoleculares
Obs.: 0 < Tv < 1
A força intermolecular é responsável por alguns fenômenos muito co-
Obs.: Título percentual (Tv%): Tv% = Tv x 100
muns, como a capilaridade e a tensão superficial. Quando pegamos uma
toalha de papel e colocamos apenas uma de suas pontas em contato com Obs.: Para soluções onde a concentração é muito pequena, ou seja,
a água. Após alguns instantes, toda a toalha está úmida. Essa "subida" da para soluções muito diluídas, a concentração costuma ser expressa em
água por algumas superfícies ou tubos capilares (muito finos) é chamada partes por milhão ou ppm:
de capilaridade. O fato de uma agulha flutuar sobre a superfície da água
mesmo sendo mais densa que ela e o caminhar de um inseto sobre a água
só é possível pela tensão superficial, uma espécie de fina camada que se
forma nos líquidos.
Ponte de Hidrogênio Obs.: 1cm3 = 1mL; 1dm3 = 1L; 1000L = 1m3;
Se não existissem as pontes de hidrogênio, a água teria seu ponto de Obs.: O título em volume não possui unidade
ebulição perto de -90°C, o que tornaria sua existência impossível na Terra.
Capilaridade Densidade absoluta (d): é a razão estabelecida entre a massa da so-
A água chega a uma flor subindo pelo seu caule. Esse é um bom e- lução (m) e o volume (V) dessa solução;
xemplo para o fenômeno da capilaridade. Quando você recebe flores e as
coloca em um jarro, é um hábito muito comum cortar a ponta inferior do
caule. Para evitar que o ar entre nos pequenos vasos que existem no caule
e interrompam a capilaridade por evitar o contato entre as moléculas da
água, faça o corte do caule dentro do jarro com água e suas flores durarão Unidade: g/mL = g/cm3; g/L = g/m3;
um pouco mais. Fonte: www.mundovestibular.com.br
Obs.: para se passar de g/mL para g/L (multiplica-se a densidade por
1000) e para se passar de g/L para g/mL (divide-se a densidade por 1000)
UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES Obs.: volume e densidade devem estar nas mesmas unidades;
Concentração Comum (C) ou Concentração massa/volume: é a ra- Obs.: Como a densidade da água é igual a 1g/mL temos: 1 mL de água
zão estabelecida entre a massa do soluto (m1) e o volume da solução (V); = 1g de água; 1L de água é igual a 1Kg de água...Cuidado essas relações
só são válidas para a água devido a sua densidade ser igual a 1g/mL.
Geralmente: soluto (g) e solvente em (L), logo: C=g/L
FRAÇÃO MOLAR OU CONCENTRAÇÃO EM QUANTIDADE DE MA-
TÉRIA/QUANTIDADE DE MATÉRIA:
Fração Molar do Soluto (x1): é a razão estabelecida entre o número
de mols de moléculas do soluto (n1) e o número de mols de moléculas da
Unidade: g/L solução (n).
Obs.: kL - hL - daL - L - dL - cL - mL (nova representação para os múl-
tiplos e submúltiplos do litro (L))

Conhecimentos Específicos 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Fração Molar do Solvente (x2): é a razão estabelecida entre o número O conceito de pH de uma solução está relacionado ao logarítmo negativo
de mols de moléculas do solvente (n2) e o número de mols de moléculas da de sua concentração hidrogeniônica, e expressa seu caráter ácido ou
solução (n). básico (soluções ácidas são aquelas em que seu pH está abaixo de sete,
soluções básicas são aquelas onde o pH está acima de sete, sendo que a
água pura apresenta pH equivalente a sete. Algumas substâncias agem na
química de forma que impedem a variação ampla de pH de uma solução,
ou seja, adicionando-se ácido ou base à solução, sob certas condições,
Obs.: x1 + x2 = 1 esta permanecerá com o seu pH inalterado. Tais soluções recebem o nome
de soluções tampão.
Obs.: A Fração molar não possui unidade “O conceito original de ação tamponante surgiu de estudos bioquímicos e
da necessidade do controle do pH em diversos aspectos da pesquisa
biológica, como por exemplo em estudos com enzimas que têm sua ativi-
Concentração Molar ou Molaridade (M) ou Concentração em quan- dade catalítica muito sensível a variações de pH. Neste contexto, em 1900,
tidade de matéria/volume ou concentração mol/L: é a razão estabeleci- Fernbach e Hubert, em seus estudos com a enzima amilase, descobriram
da entre o número de mols de moléculas do soluto (n1) e o volume da que uma solução de ácido fosfórico parcialmente neutralizado agia como
solução (V), em litros; uma proteção contra mudanças abruptas na acidez e alcalinidade”1.
Assim, soluções tampão são aquelas que atenuam a sua variação de pH, o
qual mantem-se aproximadamente com o mesmo valor, mesmo na adição
de brandas quantidades de ácido ou de bases.
Uma solução tampão pode ser formada ou por um ácido de natureza fraca
e por um sal formado a partir da reação entre este ácido e uma base forte
Obs.: Número de mols do soluto (n1) é a razão entre a massa do soluto (sal de base forte), ou então por uma base fraca e por um ácido formado
(m1) e a massa molar desse soluto (M1). pela reação desta base com um ácido forte (sal de ácido forte). A prepara-
Unidade: mol/L ou M ou molar escritas após o valor numérico da con- ção desta solução, de natureza tamponante, pode ser realizada apenas
centração; pela dissolução dos produtos em água.
“Hoje, o conceito de tampão é aplicado nas diversas áreas do conhecimen-
Obs.: Cuidado com os vários tipos de "m" usados até aqui!!! Revisan- to. Bioquímicos utilizam tampões devido às propriedades de qualquer
do: sistema biológico ser dependente do pH; além disso, em química analítica e
industrial, o controle adequado do pH pode ser essencial na determinação
m1 = massa do soluto das extensões de reações de precipitação e de eletrodeposição de metais,
m2 = massa do solvente na efetividade de separações químicas, nas sínteses químicas em geral e
no controle de mecanismos de oxidação e reações eletrolíticas”1.
m = massa da solução Um dos sistemas tamponantes orgânicos mais importantes é o que está
M1 = massa molar do soluto presente no sangue, o qual permite a manutenção das trocas gasosas sem
grande alteração de seu pH, que possui valor de 7,4. O principal responsá-
M = molaridade vel pelo tamponamento do sangue está no equilíbrio entre o ácido carbôni-
co e seu íon, o bicarbonato. Este sistema impede variações de pH maiores
Obs.: tudo que possui o índice "1" refere-se ao soluto, tudo que possui
do que 0,2 unidades, o que traria sérias consequências ao metabolismo
o índice "2" refere-se ao solvente e tudo que não possui índice refere-se a
caso ocorresse.
solução, assim temos:
n1 = número de mols de moléculas do soluto ÁCIDOS, BASES, SAIS E ÓXIDOS: DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO,
n2 = número de mols de moléculas do solvente PROPRIEDADES, FORMULAÇÃO E NOMENCLATURA. CONCEITOS DE
ÁCIDOS E BASE. PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS ÁCIDOS E BA-
n = número de mols de moléculas da solução SES: INDICADORES, CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA, REAÇÃO COM
C= concentração comum da solução METAIS, REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO.

ÁCIDO
Concentração Molal ou concentração quantidade de maté- Desde os tempos dos alquimistas, observou-se que certas substâncias
ria/massa (W): é a razão estabelecida entre o número de mols de molécu- apresentavam comportamentos peculiares quando dissolvidos na água.
las do soluto e a massa, em quilogramas, do solvente; Entre tais propriedades destacavam-se o sabor, semelhante ao do vinagre;
a facilidade de atacar os metais, dando origem a um gás inflamável; e o
fato de produzirem espuma quando em contato com calcários. Essas
substâncias foram denominadas ácidos.
Definição. Os critérios inicialmente usados para caracterizar os ácidos
baseavam-se nas propriedades de suas soluções aquosas. Dizia-se que
ácidos eram substâncias que apresentavam sabor azedo ou ácido e produ-
ziam mudança de cor dos indicadores. Evidentemente, essas propriedades
não são completas nem específicas, pois outras substâncias podem tam-
Unidade: mol/kg ou molal bém apresentá-las. Com o passar do tempo, foram estabelecidos conceitos
mais definidos para a caracterização dos ácidos, tais como o de Arrhenius,
Obs.: Numa solução aquosa diluída, 1L de solução contém aproxima- o de Brönsted-Lowry e o de Lewis.
damente 1L de água, ou seja, 1Kg de água. Dessa forma o número de mols
de soluto por litro de solução (molaridade) é aproximadamente igual ao Na segunda metade do século XIX, Arrhenius definiu ácido como um
número de mols do soluto por quilograma de água (molalidade). composto que, dissolvido em água, libera íons hidrogênio. Essa definição,
no entanto, tem sua aplicação limitada às soluções aquosas. Para superar
essa restrição, o químico dinamarquês Johannes M. Nicolaus Brönsted e o
Solução Tampão inglês Thomas Lowry elaboraram a teoria protônica, segundo a qual ácido
seria toda substância íon ou molécula capaz de doar prótons, partícula
Por André Luis Silva da Silva
subatômica de carga positiva. Essa teoria pode aplicar-se a qualquer tipo
de solvente, e não somente à água, como no caso do critério de Arrhenius.

Conhecimentos Específicos 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Baseando-se em critérios distintos, o americano Gilbert Lewis definiu O ácido fórmico, primitivamente obtido de certa espécie de formiga, é
ácido como uma substância que pode aceitar um par de elétrons, partículas atualmente produzido a partir da reação do monóxido de carbono com
subatômicas de carga negativa, que giram em torno do núcleo atômico. hidróxido de sódio sob pressão (sete atmosferas), na temperatura de 120 a
150o C, obtendo-se formiato de sódio, que, tratado por ácidos minerais,
Alguns átomos apresentam maior tendência a ceder elétrons e se con- libera o ácido fórmico. É usado em corantes de tecidos, para formar a
vertem em íons positivos ou cátions, enquanto outros tendem a aceitar solução ácida, sendo que, no final do processo, o ácido que fica na fazenda
pares de elétrons, e se convertem em íons negativos ou ânions. Em toda se evapora. Preferido para a coagulação do látex de borracha, é também
reação química ocorre esse processo simultâneo de doação e recebimento usado na neutralização da cal, que é empregada no processamento do
de elétrons, no qual Lewis se baseou para formular sua teoria. couro.
Propriedades. Os ácidos possuem sabor azedo ou cáustico, facilmen- O ácido acético, o mais importante dos ácidos carboxílicos, forma-se a
te identificado em frutas cítricas, como limão, laranja e maçã. Têm a capa- partir de soluções diluídas de etanol por ação de microrganismos, sendo
cidade de alterar a cor de certas substâncias orgânicas, denominadas esse o processo de preparação de vinagre de vinho; é utilizado em grandes
indicadores. Assim, em presença de solução aquosa ácida, o papel azul de quantidades como solvente e como meio não aquoso, em reações. Tem
tornassol passa para vermelho; o papel vermelho-do-congo passa para azul também uso importante na neutralização ou acidulação, quando não são
e uma solução básica de fenolftaleína passa de vermelho para incolor. Em aplicáveis ácidos minerais (por exemplo, no processamento de filmes e
soluções aquosas diluídas, os ácidos são bons condutores de eletricidade. papéis fotográficos).
Os ácidos apresentam, em solução aquosa, diferentes graus de ioniza- Os ácidos graxos, presentes nas gorduras animais e vegetais, ocorrem,
ção, isto é, uma relação variável entre o número de moléculas ionizadas e o normalmente, combinados com glicerina ou glicerol, sob a forma de triéste-
de moléculas dissolvidas. Dessa forma, por meio do valor da constante de res chamados glicerídeos, dos quais são obtidos por saponificação. São
ionização, pode-se medir a força de um ácido. Quanto mais elevado for o utilizados na produção industrial de ceras, cosméticos e pinturas.
valor dessa constante, maior será a força do ácido e maior a concentração
de íons hidrogênio. Os ácidos inorgânicos são de origem mineral e dividem-se em hidráci-
dos, quando não apresentam oxigênio em sua combinação, e oxiácidos,
Outro artifício utilizado para avaliar o poder dos ácidos é o conceito de quando esse átomo faz parte de sua estrutura. Entre eles, os mais utiliza-
pH. Definido como o logaritmo negativo da concentração de íons hidrogênio dos industrialmente são o ácido clorídrico, o nítrico, o fosfórico e o sulfúrico.
em solução aquosa, o pH varia entre zero e 14. Todos os ácidos apresen- O ácido clorídrico ou cloreto de hidrogênio é um gás incolor, de odor irritan-
tam pH entre zero e 7, sendo que, quanto menor esse valor, mais elevada é te e tóxico. Tem ponto de fusão -112o C e de ebulição -83,7o C. É muito
a força do ácido. solúvel em água, solução chamada de ácido clorídrico. Ácido forte é quase
Além disso, os ácidos reagem com os metais colocados acima do hi- totalmente ionizado, e emprega-se na síntese de diversos compostos
drogênio na série de atividade dos metais ou na tabela de potenciais de orgânicos de interesse.
oxidação, liberando hidrogênio e formando o sal correspondente. O ácido nítrico é um líquido incolor, de cheiro irritante e tóxico; tem
Por outro lado, os ácidos oxidantes, isto é, aqueles cujos íons negati- ponto de ebulição 86o C e ponto de fusão -41,3o C. É miscível com a água
vos têm capacidade de realizar reações de oxidação, não libertam hidrogê- em todas as proporções. Suas soluções aquosas são incolores, mas se
nio e reagem até com os metais abaixo do hidrogênio na tabela de potenci- decompõem com o tempo, sob a ação da luz. É utilizado como matéria-
ais. prima na indústria de plásticos, fertilizantes, explosivos e corantes.
Os ácidos reagem com os óxidos (exceto os neutros e os anidridos) O ácido ortofosfórico é um sólido incolor, muito higroscópico e muito
formando sais e água, e com os carbonatos e bicarbonatos desprendendo solúvel em água. Aplica-se na indústria de fertilizantes, nos processos de
CO2. Os ácidos reagem com as bases, formando sais e água. Daí dizer-se estamparia nas indústrias têxteis e na síntese de inúmeros compostos de
que a reação de ácidos com bases é de salificação (devido à formação de interesse.
sal) ou de neutralização (devido à anulação do caráter básico da solução), O ácido sulfúrico é um líquido oleoso, com densidade de 1,84g/cm3.
tornando o meio neutro. Tem ponto de fusão de 10o C e de ebulição de 338o C. Embora muito
Nomenclatura. A denominação dos ácidos obedece aos seguintes estável quando aquecido, sua solução diluída perde água, gradualmente,
princípios: nos hidrácidos, à palavra "ácido" segue-se o nome do elemento com o aquecimento. Durante o aquecimento, o ácido puro perde SO3. É
ou radical eletronegativo, com o sufixo "ídrico": HCL, ácido clorídrico; HCN, utilizado como matéria-prima na produção do sulfato de amônio, intermediá-
ácido cianídrico; H2S, ácido sulfídrico etc. Nos oxiácidos, à palavra "ácido" rio da elaboração de fertilizantes, de detergentes, explosivos, pigmentos e
segue-se o nome do radical eletronegativo com a terminação "ico": H2CO3, corantes, entre outros produtos.
ácido carbônico; HCNO, ácido ciânico etc. BASE
Quando um mesmo elemento forma dois oxiácidos, usa-se o sufixo "o- Os antigos dividiam as substâncias em dois grandes grupos: as que se
so" para o menos oxigenado: HNO2, ácido nitroso; HNO3, ácido nítrico. assemelhavam ao vinagre, denominadas ácidos, e as semelhantes às
Numa série de oxiácidos de um mesmo elemento, usa-se o prefixo "hipo" e cinzas de plantas, chamadas álcalis. Os álcalis eram substâncias detergen-
o sufixo "oso" para o ácido menos oxigenado, e o prefixo "per" e a desinên- tes ou, segundo o farmacêutico e químico francês Guillaume François
cia "ico" para o mais oxigenado: HClO, ácido hipocloroso, HClO3, ácido Rouelle, bases.
clórico; HClO4, ácido perclórico.
No final do século XIX, o sueco Svante Arrhenius definiu base como
A nomenclatura oficial UIQPA (União Internacional de Química Pura e substância que, em solução aquosa, libera íon hidroxila, OH-, como único
Aplicada) consiste em substituir o "o" do hidrocarboneto correspondente ânion. Esse conceito corresponde ao de hidróxido. De fato, base é uma
pelo sufixo "óico". Nos ácidos ramificados, a cadeia principal é a mais longa classe mais geral de compostos, de forma que todo hidróxido é uma base,
que contenha o grupamento funcional (-COOH), ponto a partir do qual a mas nem toda base é um hidróxido.
cadeia é numerada. Os átomos de carbono da cadeia principal podem
também ser designados por letras: o carbono de carboxila é ômega, e os Um conceito mais abrangente, porém ainda não completo, desses
seguintes, alfa, beta, gama etc. compostos foi proposto pelo dinamarquês Johannes Nicolaus Brønsted e
pelo britânico Thomas Martin Lowry na década de 1920. Segundo os dois
Tipos de ácidos. Os ácidos se dividem fundamentalmente em orgâni- químicos, base é qualquer substância química, molecular ou iônica, capaz
cos e inorgânicos ou minerais. Os ácidos orgânicos são compostos que de receber prótons. Esse conceito, mais geral do que o de Arrhenius,
contêm em sua estrutura o grupamento carboxila, composto por um átomo permite incluir entre as bases outras substâncias além dos hidróxidos.
de carbono ligado a um átomo de oxigênio por ligação dupla e a um grupo
de hidroxila, por ligação simples. Entre os milhares de ácidos orgânicos Para o americano Gilbert Lewis, base é qualquer substância química
conhecidos, alguns são de enorme importância para o homem. capaz de ceder um par de elétrons para a formação de co-valência coorde-
nada. Certos sais são formados sem transferência de prótons (na ausência
de água) e, nesse caso, nem a teoria de Arrhenius nem a de Brønsted-

Conhecimentos Específicos 19 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Lowry seriam suficientes para classificar como bases as substâncias que duzem, como ânions, exclusivamente íons hidroxila. Por serem sobretudo
reagem com os compostos de caráter ácido para formar esses sais. iônicos, os sais são em geral cristalinos e solúveis em água.
As bases designam-se pela expressão "hidróxido de" seguida do nome Classificação. De acordo com o ácido de que derivam, os sais se
do cátion ou metal. Quando o cátion apresenta mais de um número de classificam em: (1) halóides, derivados de hidrácidos, e (2) oxissais, deriva-
oxidação e, consequentemente, forma mais de um hidróxido, coloca-se, dos de oxiácidos. Os halóides são sais não-oxigenados, como NaCl e KBr
após o nome do cátion, o seu número de oxidação em algarismos romanos. (bromato de potássio). Os oxissais apresentam oxigênio no íon negativo,
Usam-se, também, as terminações "-oso" e "-ico", conforme o número de como no caso do Na2SO4 (sulfato de sódio). Outra classificação distingue
oxidação seja menor ou maior, respectivamente. os sais ácidos, básicos, e neutros ou normais. Os sais ácidos resultam da
substituição, parcial ou total, de um ou mais hidrogênios ácidos (ionizáveis
As bases reagem com os ácidos, com os óxidos de caráter ácido e com ou substituíveis) por íons positivos, como no caso do NaH2PO4 (fosfato de
os anfóteros, produzindo sal e água. Com os anidridos ácidos a reação sódio). Sais básicos têm uma ou mais hidroxilas, como no caso do
pode conduzir a mais de um sal, conforme se use ou não excesso de Zn(OH)Cl (cloreto monobásico de zinco), e resultam das bases por substitu-
anidrido. Os hidróxidos são bons condutores de corrente elétrica, tanto ição parcial ou total das hidroxilas por íons negativos. Os que não contêm
fundidos quanto em solução aquosa, sendo os produtos da eletrólise dife- hidrogênio ácido nem hidroxila, como é o caso do CaSO4 (sulfato de cál-
rentes num caso e noutro. cio), são chamados de sais neutros ou normais.
ÓXIDO Quando se misturam soluções de dois ou mais sais simples, pode-se
A ferrugem que corrói os objetos de ferro e a pátina que recobre as cú- formar um terceiro sal, chamado duplo, como por exemplo o K-
pulas de bronze de certas igrejas nada mais são que variedades de óxidos Cl.MgCl2.6H2O (cloreto duplo de potássio e magnésio). Os sais compostos
formados pela reação dessas substâncias com o oxigênio do ar. de íons complexos, formados de diversos átomos, são chamados de sais
complexos. Em solução aquosa, os sais podem fixar uma ou mais molécu-
Óxido é um composto binário do oxigênio com elementos menos ele- las de água e se tornarem hidratados, como ocorre em CuSO4.5H2O
tronegativos. Segundo suas propriedades, os óxidos distinguem-se em (sulfato de cobre II penta-hidratado).
básicos, ácidos ou neutros.
Nomenclatura. Existem regras para nomear os sais mais comuns. No
Chamam-se básicos os óxidos que reagem com a água para formar caso dos sais halóides, substitui-se a terminação "-ídrico" do hidrácido pelo
bases (ou hidróxidos) e com ácidos para produzir sais. Os elementos que sufixo "-eto". Acrescenta-se a preposição "de" e o nome do íon positivo.
se ligam ao oxigênio nos óxidos básicos pertencem aos grupos Ia, IIa e IIIa Tem-se assim, por exemplo, derivado do ácido cianídrico (HCN), o cianeto
(exceto o boro) ou são elementos de transição, como nos óxidos de sódio de potássio (KCN).
(Na2O) e de cálcio (CaO). Os óxidos ácidos, ou anidridos, como o dióxido
de carbono (CO2) e o dióxido de enxofre (SO2), reagem com a água para Quando um metal forma dois sais, derivados do mesmo ácido, acres-
formar ácidos e com bases para formar sais. São produzidos com elemen- centa-se após o nome do sal, entre parênteses, o número de oxidação do
tos não-metálicos dos grupos IVa, Va, VIa e VIIa e alguns elementos de metal em algarismos romanos. É comum também o emprego das termina-
transição. Já exemplos de óxidos neutros (nem ácidos nem básicos) são o ções "-oso", para o sal em que o metal apresenta o menor número de
monóxido de carbono (CO) e o monóxido de nitrogênio (NO). oxidação, e "-ico", para o número de oxidação maior. O estanho, por exem-
plo, forma os sais SnCl2 (cloreto estanoso) e SnCl4 (cloreto estânico).
Embora se enquadrem na classificação anterior, merecem destaque os
óxidos anfóteros, como o óxido de alumínio (Al2O3), que reage tanto com No caso dos oxissais, derivados dos oxiácidos, substituem-se as termi-
ácidos como com bases para formar sais. São anfóteros tanto os peróxidos, nações "-oso" e "-ico" dos ácidos de que derivam os sais pelas terminações
como o peróxido de sódio (Na2O2), que reagem com a água para formar "-ito" e "-ato", respectivamente. Acrescenta-se a preposição "de" e o nome
bases e peróxido de hidrogênio (água oxigenada, H2O2), e com ácidos do cátion do sal. Do ácido sulfúrico (H2SO4), por exemplo, deriva o sulfato
para formar sal e peróxido de hidrogênio, quanto os superóxidos, como o de potássio (CaSO4). Ao metal que forma mais de um sal, aplica-se o
superóxido de sódio (NaO2), que em reação com a água formam bases, critério do número de oxidação em algarismos romanos, ou as terminações
peróxido de hidrogênio e oxigênio, e com os ácidos formam sal, peróxido "-oso" e "-ico", como em FeSO4 (sulfato de ferro II, ou sulfato ferroso) e
de hidrogênio e oxigênio. Mencionam-se ainda os ozonides (ou ozonetos), Fe2(SO4)3 (sulfato de ferro III, ou sulfato férrico).
resultantes da reação entre ozônio (O3) e hidróxidos de metais alcalinos Quando se tem sais ácidos, há várias alternativas de nomenclatura: (1)
(exceto LiOH), e os óxidos salinos, como o Fe3O4, que formam, pela indica-se o número de íons positivos pelos prefixos "mono-", "di-", "tri-" etc;
reação com ácidos, dois sais diferentes do mesmo metal. Exceto nos (2) indica-se o número de átomos de hidrogênio ácido não substituídos com
peróxidos e superóxidos, o oxigênio nessas reações tem valência dois, ou as expressões "mono-hidrogeno", "di-hidrogeno" etc; (3) utilizam-se os
seja, participa das ligações com dois elétrons. termos "monoácido", "diácido" etc; ou (4) coloca-se o prefixo "bi-" antes do
SAL nome do íon negativo, no caso de sais ácidos derivados de diácidos. Um
exemplo é NaHSO4, sulfato monossódico, também designado mono-
A importância histórica do sal comum como conservante de alimentos e hidrogeno-sulfato de sódio, ou sulfato monoácido de sódio, ou bissulfato de
como moeda permaneceu em várias expressões de linguagem. A palavra sódio.
salário, derivada do latim, representava originalmente a porção de sal que
os soldados da antiguidade romana recebiam como pagamento por seus
serviços.
Na linguagem vulgar, o termo sal designa estritamente o cloreto de só-
dio (NaCl), utilizado na alimentação. Em química, porém, tem um sentido
muito mais amplo e se aplica a uma série de compostos com características
bem definidas, que têm em comum com o cloreto de sódio o fato de se
formarem pela reação de um ácido com uma base. O cloreto de sódio
resulta da reação do ácido clorídrico com o hidróxido de sódio.
Pode-se, assim, definir sal como composto iônico resultante da reação
entre um ácido e uma base, mas há outras conceituações igualmente
aceitas. Segundo a teoria de Arrhenius, que defende a existência de três
tipos de eletrólitos (ou substâncias em dissolução), sais são substâncias
que, em dissolução, produzem cátions e ânions de vários tipos, mas sem-
pre diferentes dos íons hidrogênio (H3O+), também chamados hidroxônios,
e hidroxila (OH-). Os outros dois tipos de eletrólitos, segundo Arrhenius,
são: os ácidos, que em água se ionizam e produzem, como cátions, exclu- Preparação. Alguns sais ocorrem em grandes quantidades na nature-
sivamente íons hidrogênio; e as bases que, em água, se dissociam e pro- za. Basta, portanto, escolher o melhor processo de extração, como no caso

Conhecimentos Específicos 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
do cloreto de sódio, presente na água do mar. Muitos outros sais, porém,
são preparados artificialmente por meio de reações entre ácidos e bases

Nox de E
(chamadas reações de salificação); entre ácidos e óxidos básicos; ou entre Nome do ácido

Grupo de E
Exemplo
óxidos ácidos e básicos. Outros processos de obtenção de sais incluem a HxEOy
ação de ácido, base ou sal sobre um sal, geralmente em solução aquosa; a
reação entre metal e ácidos, bases ou sais; e a combinação de um metal
com um ametal. ácido per +
HClO4 ácido perclórico
7 [nome de E] +
Sal comum. Dos inúmeros compostos salinos que podem ser encon- Nox do Cl = +7
ico
trados na natureza, o que mais importância apresenta para o ser humano é
o cloreto de sódio, chamado sal comum ou sal de cozinha, muito emprega- ácido
HClO3 ácido clórico
do na alimentação como condimento e como conservante, neste caso a<7 [nome de E]
Nox do Cl = +5
especialmente para carnes e pescados. A grande importância do sal, no + ico
7
entanto, decorre de seus múltiplos usos e aplicações, além do consumo Ácido
humano e animal. Emprega-se o sal em refrigeração, na indústria eletro- HClO2 ácido cloroso
b<a [nome de E] +
Nox do Cl = +3
química de cloro e seus derivados, como o ácido clorídrico e cloretos diver- oso
sos, hipocloritos, cloratos e percloratos. É ainda usado na fabricação de ácido hipo +
inseticidas como o DDT, de plásticos com base de cloro e outros. HClO ácido hipocloroso
c<b [nome de E] +
Nox do Cl = +1
A eletrólise do cloreto de sódio fornece, além do cloro, o sódio metálico oso
ou soda cáustica, que tem na indústria um papel equivalente ao do ácido ácido
sulfúrico, pela diversidade de empregos, entre eles a produção de sabões, H3PO4 ácido fosfórico
G [nome de E] +
Nox do P = +5
óleos vegetais e minerais, celulose etc. O sal também é matéria-prima para ico
fabricação de barrilha (Na2CO3), empregada na indústria têxtil, na produ- G Ácido
ção de vidro e em muitos outros casos em que se necessita de um álcali H3PO3 ácido fosforoso
¹ a<G [nome de E] +
fraco. 7 oso
Nox do P = +3

Tipos de sal. O sal comum pode ser classificado, de acordo com seu ácido hipo +
teor de pureza, ou seja, a maior ou menor porcentagem de outros sais em H3PO2 ácido hipofosforoso
b<a [nome de E] +
Nox do P = +1
sua composição, em dois tipos: sal bruto e sal beneficiado. Sal bruto é o oso
produto imediato da extração, com todas as impurezas de manipulação
extrativa e tudo o que cristaliza com o cloreto de sódio. Pode ser de três Ácidos orto, meta e piro. O elemento E tem o mesmo nox. Esses áci-
tipos: sal marinho (verde e curado); sal de minas, lagos salgados ou mares dos diferem no grau de hidratação:
interiores (salmoura); sal de jazidas de sal-gema (ou halito) e depósitos de
sais mistos. O sal beneficiado se subdivide em alimentício (sal de cozinha e 1 ORTO - 1 H2O = 1 META
sal grosso) e de conserva, a qual pode ser salga seca ou salmoura. No 2 ORTO - 1 H2O = 1 PIRO
Brasil, uma lei de 1953 determina que seja distribuído exclusivamente sal
iodado nas regiões sujeitas ao bócio endêmico, doença causada pela Nome dos ânions sem H ionizáveis - Substituem as terminações í-
deficiência de iodo na alimentação. drico, oso e ico dos ácidos por eto, ito e ato, respectivamente.
Extração de sal. Ainda que a fonte principal de sal seja a água do mar CLASSIFICAÇÃO
-- na qual sua concentração é muito variável, com uma média de 3,3% --, o
produto pode ser encontrado também em lagos salgados. Em ambos os • Quanto ao número de H ionizáveis:
casos, o procedimento de extração consiste em isolar a água salgada em - monoácidos ou ácidos monopróticos
tanques rasos, as salinas, onde, exposta ao sol e ao vento, a solução
atinge concentrações cada vez maiores, até o ponto de saturação, quando - diácidos ou ácidos dipróticos
começa a precipitar o cloreto de sódio. - triácidos ou ácidos tripróticos
O sal obtido do mar apresenta-se geralmente menos puro que o sal- - tetrácidos ou ácidos tetrapróticos
gema, encontrado em depósitos subterrâneos ou superficiais formados a
partir da evaporação dos mares em eras geológicas passadas. O sal-gema • Quanto à força
é um mineral que ocasionalmente apresenta cristais de forma cúbica regu-
lar e se caracteriza pelo sabor e pouca dureza (dois, na escala de Mohs). - Ácidos fortes, quando a ionização ocorre em grande extensão.
Entre as principais jazidas de sal-gema estão a da baixa Saxônia, na Ale- Exemplos: HCl, HBr, HI . Ácidos HxEOy, nos quais (y - x) ³ 2, como H-
manha, e outras na Áustria, Espanha, Itália e Rússia. No que se refere à ClO4, HNO3 e H2SO4.
produção global de sal, os principais países produtores são Estados Uni-
dos, China e Rússia. - Ácidos fracos, quando a ionização ocorre em pequena extensão.
Exemplos: H2S e ácidos HxEOy, nos quais (y - x) = 0, como HClO,
FUNÇÕES DA QUÍMICA INORGÂNICA: H3BO3.
- Ácidos semifortes, quando a ionização ocorre em extensão interme-
ÁCIDOS
diária.
Ácido de Arrhenius - Substância que, em solução aquosa, libera co-
Exemplos: HF e ácidos HxEOy, nos quais (y - x) = 1, como H3PO4,
mo cátions somente íons H+ (ou H3O+).
HNO2, H2SO3.
NOMENCLATURA
Exceção: H2CO3 é fraco, embora (y - x) = 1.
Ácido não-oxigenado (HxE):
Roteiro para escrever a fórmula estrutural de um ácido HxEOy
ácido + [nome de E] + ídrico
1. Ligue a E tantos -O-H quantos forem os H ionizáveis.
Exemplo: HCl - ácido clorídrico
2. Ligue a E os H não-ionizáveis, se houver.
Ácidos HxEOy, nos quais varia o nox de E:
3. Ligue a E os O restantes, por ligação dupla (E = O) ou dativa (E  O).

Conhecimentos Específicos 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Ácidos mais comuns na química do cotidiano • Ácido carbônico (H2CO3)
• Ácido clorídrico (HCl) - É o ácido das águas minerais gaseificadas e dos refrigerantes. Forma-
se na reação do gás carbônico com a água:
- O ácido impuro (técnico) é vendido no comércio com o nome de ácido
muriático. CO2 + H2O  H2CO3
- É encontrado no suco gástrico . BASES
- É um reagente muito usado na indústria e no laboratório. Base de Arrhenius - Substância que, em solução aquosa, libera como
ânions somente íons OH-.
- É usado na limpeza de edifícios após a sua caiação, para remover os
respingos de cal. Classificação
- É usado na limpeza de superfícies metálicas antes da soldagem dos Solubilidade em água:
respectivos metais.
São solúveis em água o hidróxido de amônio, hidróxidos de metais alcali-
• Ácido sulfúrico (H2SO4) nos e alcalino-terrosos (exceto Mg). Os hidróxidos de outros metais são
insolúveis.
- É o ácido mais importante na indústria e no laboratório. O poder eco-
nômico de um país pode ser avaliado pela quantidade de ácido sulfúri- Quanto à força:
co que ele fabrica e consome.
São bases fortes os hidróxidos iônicos solúveis em água, como NaOH,
- O maior consumo de ácido sulfúrico é na fabricação de fertilizantes, KOH, Ca(OH)2 e Ba(OH)2.
como os superfosfatos e o sulfato de amônio.
São bases fracas os hidróxidos insolúveis em água e o hidróxido de amô-
- É o ácido dos acumuladores de chumbo (baterias) usados nos automó- nio. O NH4OH é a única base solúvel e fraca.
veis.
Ação de ácidos e bases sobre indicadores
- É consumido em enormes quantidades em inúmeros processos indus-
triais, como processos da indústria petroquímica, fabricação de papel, Indicador Ácido Base
corantes, etc. tornassol róseo azul
- O ácido sulfúrico concentrado é um dos desidratantes mais enérgicos. fenolftaleína incolor avermelhado
Assim, ele carboniza os hidratos de carbono como os açúcares, amido alaranjado de avermelhado amarelo
e celulose; a carbonização é devido à desidratação desses materiais. metila
- O ácido sulfúrico "destrói" o papel, o tecido de algodão, a madeira, o
açúcar e outros materiais devido à sua enérgica ação desidratante. Bases mais comuns na química do cotidiano
- O ácido sulfúrico concentrado tem ação corrosiva sobre os tecidos dos • Hidróxido de sódio ou soda cáustica (NaOH)
organismos vivos também devido à sua ação desidratante. Produz sé- - É a base mais importante da indústria e do laboratório. É fabricado e
rias queimaduras na pele. Por isso, é necessário extremo cuidado ao consumido em grandes quantidades.
manusear esse ácido.
- É usado na fabricação do sabão e glicerina:
- As chuvas ácidas em ambiente poluídos com dióxido de enxofre con-
têm H2SO4 e causam grande impacto ambiental. (óleos e gorduras) + NaOH  glicerina + sabão
• Ácido nítrico (HNO3) - É usado na fabricação de sais de sódio em geral. Exemplo: salitre.
- Depois do sulfúrico, é o ácido mais fabricado e mais consumido na
HNO3 + NaOH  NaNO3 + H2O
indústria. Seu maior consumo é na fabricação de explosivos, como ni-
troglicerina (dinamite), trinitrotolueno (TNT), trinitrocelulose (algodão - É usado em inúmeros processos industriais na petroquímica e na
pólvora) e ácido pícrico e picrato de amônio. fabricação de papel, celulose, corantes, etc.
- É usado na fabricação do salitre (NaNO3, KNO3) e da pólvora negra - É usado na limpeza doméstica. É muito corrosivo e exige muito cuida-
(salitre + carvão + enxofre). do ao ser manuseado.
- As chuvas ácidas em ambientes poluídos com óxidos do nitrogênio - É fabricado por eletrólise de solução aquosa de sal de cozinha. Na
contém HNO3 e causam sério impacto ambiental. Em ambientes não eletrólise, além do NaOH, obtêm-se o H2 e o Cl2, que têm grandes apli-
poluídos, mas na presença de raios e relâmpagos, a chuva também cações industriais.
contém HNO3, mas em proporção mínima.
• Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2)
- O ácido nítrico concentrado é um líquido muito volátil; seus vapores
são muito tóxicos. É um ácido muito corrosivo e, assim como o ácido - É a cal hidratada ou cal extinta ou cal apagada.
sulfúrico, é necessário muito cuidado para manuseá- lo. - É obtida pela reação da cal viva ou cal virgem com a água. É o que
• Ácido fosfórico (H3PO4) fazem os pedreiros ao preparar a argamassa:

- Os seus sais (fosfatos) têm grande aplicação como fertilizantes na - É consumido em grandes quantidades nas pinturas a cal (caiação) e no
agricultura. preparo da argamassa usada na alvenaria.

- É usado como aditivo em alguns refrigerantes. • Amônia (NH3) e hidróxido de amônio (NH4OH)

• Ácido acético (CH3 - COOH) - Hidróxido de amônio é a solução aquosa do gás amônia. Esta solução
é também chamada de amoníaco.
- É o ácido de vinagre, produto indispensável na cozinha (preparo de
saladas e maioneses). - A amônia é um gás incolor de cheiro forte e muito irritante.

• Ácido fluorídrico (HF) - A amônia é fabricada em enormes quantidades na indústria. Sua


principal aplicação é a fabricação de ácido nítrico.
- Tem a particularidade de corroer o vidro, devendo ser guardado em
frascos de polietileno. É usado para gravar sobre vidro.

Conhecimentos Específicos 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
- É também usada na fabricação de sais de amônio, muito usados como
fertilizantes na agricultura. Exemplos: NH4NO3, (NH4)2SO4, (NH4)3PO4 N2O5 + H2O → 2HNO3
N2O5 + 2KOH → 2KNO3 + H2O
- A amônia é usada na fabricação de produtos de limpeza doméstica,
como Ajax, Fúria, etc. Óxidos ácidos mistos
NO2
• Hidróxido de magnésio (Mg(OH)2)
Reações caraterísticas Exemplos de reações
- É pouco solúvel na água. A suspensão aquosa de Mg(OH)2 é o leite de
óxido ácido misto + água →
magnésia, usado como antiácido estomacal. O Mg(OH)2 neutraliza o 2NO2 + H2O → HNO3 + HNO2
excesso de HCl no suco gástrico. ácido(1) + ácido(2)
2NO2 + 2KOH → KNO3 + KNO2 +
óxido ácido misto + base →
Mg(OH)2 + 2HCl → MgCl2 + 2H2O H2O
sal(1) + sal(2) + água
• Hidróxido de alumínio (Al(OH)3) Óxidos básicos
Li2O Na2O K2O Rb2O Cs2O MgO CaO SrO BaO RaO
- É muito usado em medicamentos antiácidos estomacais, como Maalox,
Cu2O CuO Hg2O HgO Ag2O FeO NiO CoO MnO
Pepsamar, etc.
Reações caraterísticas Exemplos de reações
TEORIA PROTÔNICA DE BRÖNSTED-LOWRY E TEORIA
ELETRÔNICA DE LEWIS Na2O + H2O → 2NaOH
óxido básico + água → base
Na2O + 2HCl → 2NaCl + H2O
Teoria protônica de Brönsted-Lowry - Ácido é um doador de prótons óxido básico + ácido → sal +
(H+) e base é um receptor de prótons. CaO + H2O → Ca(OH)2
água
ácido(1) + base(2) ⇔ ácido(2) + base(1) CaO + 2HCl → CaCl2
Óxidos anfóteros
- Um ácido (1) doa um próton e se tranforma na sua base conjugada (1). As2O3 As2O5 Sb2O3 Sb2O5 ZnO Al2O3 Fe2O3 Cr2O3 SnO SnO2 PbO
Um ácido (2) doa um próton e se tranforma na sua base conjugada (2). PbO2 MnO2
- Quanto maior é a tendência a doar prótons, mais forte é o ácido. Reações caraterísticas Exemplos de reações
- Quanto maior a tendência a receber prótons, mais forte é a base, e
vice-versa. óxido anfótero + ácido → sal ZnO + 2HCl → ZnCl2 + H2O
+ água ZnO + 2KOH → K2ZnO2 + H2O
Teoria eletrônica de Lewis - Ácidos são receptores de pares de elé-
óxido anfótero + base → sal + Al2O3 + 6HCl → 2AlCl3 + 3H2O
trons, numa reação química.
água Al2O3 + 2KOH → 2KAlO2 + H2O
ÓXIDOS
Óxidos neutros
Óxido - Composto binário de oxigênio com outro elemento menos ele- NO N2O CO
tronegativo. Não reagem com a água, nem com os ácidos, nem com as bases.
Nomenclatura Óxidos salinos
Fe3O4 Pb3O4 Mn3O4
Óxido ExOy: Reações caraterísticas Exemplos de reações
nome do óxido = [mono, di, tri ...] + óxido de [mono, di, tri...] + [nome óxido salino + ácido → sal(1) Fe3O4 + 8HCl → 2FeCl3 + FeCl2 +
de E]
+ sal(2) + água 4H2O
O prefixo mono pode ser omitido. Peróxidos
Os prefixos mono, di, tri... podem ser substituídos pelo nox de E, escri- Li2O2 Na2O2 K2O2 Rb2O2 Cs2O2 MgO2 CaO2 SrO2 BaO2 RaO2 Ag2O2
to em algarismo romano. H2O2
Reações caraterísticas Exemplos de reações
Nos óxidos de metais com nox fixo e nos quais o oxigênio tem nox = -2,
não há necessidade de prefixos, nem de indicar o nox de E. peróxido + água → base + O2 Na2O2 + H2O → 2NaOH + 1/2 O2
Óxidos nos quais o oxigênio tem nox = -1: peróxido + ácido → sal + H2O2 Na2O2 + 2HCl → 2NaCl + H2O2

nome do óxido = peróxido de + [nome de E ]


Óxidos ácidos, óxidos básicos e óxidos anfóteros Óxidos mais comuns na química do cotidiano
• Os óxidos dos elementos fortemente eletronegativos (não-metais), • Óxido de cálcio (CaO)
como regra, são óxidos ácidos. Exceções: CO, NO e N2O.
- É um dos óxidos de maior aplicação e não é encontrado na natureza. É obtido
• Os óxidos dos elementos fracamente eletronegativos (metais alcalinos industrialmente por pirólise de calcário.
e alcalino-terrosos) são óxidos básicos.
- Fabricação de cal hidratada ou Ca(OH)2.
• Os óxidos dos elementos de eletronegatividade intermediária, isto é, - Preparação da argamassa usada no assentamento de tijolos e revesti-
dos elementos da região central da Tabela Periódica, são óxidos anfó- mento das paredes.
teros.
- Pintura a cal (caiação).
Óxidos ácidos
Cl2O Cl2O7 I2O5 SO2 SO3 N2O3 N2O5 P2O3 P2O5 CO2 SiO2 CrO3 MnO3 - Na agricultura, para diminuir a acidez do solo.
Mn2O7 • Dióxido de carbono (CO2)
Reações caraterísticas Exemplos de reações
- É um gás incolor, inodoro, mais denso que o ar. Não é combustível e
óxido ácido + água → ácido nem comburente, por isso, é usado como extintor de incêndio.
SO3 + H2O → H2SO4
óxido ácido + base → sal +
SO3 +2KOH → K2SO4 + H2O
água

Conhecimentos Específicos 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
- O CO2 não é tóxico, por isso não é poluente. O ar contendo maior teor - Os óxidos do nitrogênio da atmosfera dissolvem-se na água dando
em CO2 que o normal (0,03%) é impróprio à respiração, porque contém ácido nítrico, originando assim a chuva ácida, que também causa sério
menor teor em O2 que o normal. impacto ambiental.
- O CO2 é o gás usado nos refrigerantes e nas águas minerais gaseifica- SAIS
das. Aqui ocorre a reação:
Sal de Arrhenius - Composto resultante da neutralização de um ácido
CO2 + H2O → H2CO3 (ácido carbônico) por uma base, com eliminação de água. É formado por um cátion proveni-
ente de uma base e um ânion proveniente de um ácido.
- O CO2 sólido, conhecido por gelo seco, é usado para produzir baixas
temperaturas. Nomenclatura
- Atualmente, o teor em CO2 na atmosfera tem aumentado e esse fato é nome do sal = [nome do ânion] + de + [nome do cátion]
o principal responsável pelo chamado efeito estufa.
Classificação
• Monóxido de carbono (CO)
Os sais podem ser classificados em:
- É um gás incolor extremamente tóxico. É um seríssimo poluente do ar
atmosférico. • sal normal (sal neutro, na nomenclatura antiga),

- Forma-se na queima incompleta de combustíveis como álcool (etanol), • hidrogênio sal (sal ácido, na nomenclatura antiga) e
gasolina, óleo, diesel, etc.
• hidróxi sal (sal básico, na nomenclatura antiga).
- A quantidade de CO lançada na atmosfera pelo escapamento dos
automóveis, caminhões, ônibus, etc. cresce na seguinte ordem em re-
REAÇÕES DE SALIFICAÇÃO
lação ao combustível usado: Reação da salificação com neutralização total do ácido e da base
álcool < gasolina < óleo diesel. Todos os H ionizáveis do ácido e todos os OH- da base são neutraliza-
- A gasolina usada como combustível contém um certo teor de álcool dos. Nessa reação, forma-se um sal normal. Esse sal não tem H ionizável
(etanol), para reduzir a quantidade de CO lançada na atmosfera e, com nem OH-.
isso, diminuir a poluição do ar, ou seja, diminuir o impacto ambiental. Reação de salificação com neutralização parcial do ácido
• Dióxido de enxofre (SO2) Nessa reação, forma-se um hidrogênio sal, cujo ânion contém H ioni-
zável.
- É um gás incolor, tóxico, de cheiro forte e irritante.
Reação de salificação com neutralização parcial da base
- Forma-se na queima do enxofre e dos compostos do enxofre:
Nessa reação, forma-se um hidróxi sal, que apresenta o ânion OH- ao
S + O2 (ar) → SO2
lado do ânion do ácido.
- O SO2 é um sério poluente atmosférico. É o principal poluente do ar
Sais naturais
das regiões onde há fábricas de H2SO4. Uma das fases da fabricação
desse ácido consiste na queima do enxofre. CaCO3 NaCl NaNO3
Ca3(PO4)2 CaSO4 CaF2
- A gasolina, óleo diesel e outros combustíveis derivados do petróleo
sulfetos metálicos
contêm compostos do enxofre. Na queima desses combustíveis, forma- silicatos etc.
(FeS2, PbS, ZnS,HgS)
se o SO2 que é lançado na atmosfera. O óleo diesel contém maior teor
de enxofre do que a gasolina e, por isso, o impacto ambiental causado Sais mais comuns na química do cotidiano
pelo uso do óleo diesel, como combustível, é maior do que o da gasoli-
na. • Cloreto de sódio (NaCl)
- O álcool (etanol) não contém composto de enxofre e, por isso, na sua - Alimentação - É obrigatória por lei a adição de certa quantidade de
queima não é liberado o SO2. Esta é mais uma vantagem do álcool em iodeto (NaI, KI) ao sal de cozinha, como prevenção da doença do bó-
relação à gasolina em termos de poluição atmosférica. cio.
- O SO2 lançado na atmosfera se transforma em SO3 que se dissolve na - Conservação da carne, do pescado e de peles.
água de chuva constituindo a chuva ácida, causando um sério impacto
- Obtenção de misturas refrigerantes; a mistura gelo + NaCl(s) pode
ambiental e destruindo a vegetação:
atingir -22°C.
2SO2 + O2 (ar) → 2SO3
- Obtenção de Na, Cl2, H2, e compostos tanto de sódio como de cloro,
SO3 + H2O → H2SO4 como NaOH, Na2CO3, NaHCO3, HCl, etc.

• Dióxido de nitrogênio (NO2) - Em medicina sob forma de soro fisiológico (solução aquosa contendo
0,92% de NaCl), no combate à desidratação.
- É um gás de cor castanho-avermelhada, de cheiro forte e irritante,
muito tóxico. • Nitrato de sódio (NaNO3)
- Nos motores de explosão dos automóveis, caminhões, etc., devido à - Fertilizante na agricultura.
temperatura muito elevada, o nitrogênio e oxigênio do ar se combinam
- Fabricação da pólvora (carvão, enxofre, salitre).
resultando em óxidos do nitrogênio, particularmente NO2, que poluem a
atmosfera. • Carbonato de sódio (Na2CO3)
- O NO2 liberado dos escapamentos reage com o O2 do ar produzindo - O produto comercial (impuro) é vendido no comércio com o nome de
O3, que é outro sério poluente atmosférico barrilha ou soda.
NO2 + O2 → NO + O3 - Fabrição do vidro comum (maior aplicação):
- Os automóveis modernos têm dispositivos especiais que transformam Barrilha + calcáreo + areia ® vidro comum
os óxidos do nitrogênio e o CO em N2 e CO2 (não poluentes).
- Fabricação de sabões.

Conhecimentos Específicos 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• Bicarbonato de sódio (NaHCO3) Diferença entre as entalpias final e inicial de um sistema. E a medida
da energia liberada ou absorvida pelo sistema. Também é denominada
- Antiácido estomacal. Neutraliza o excesso de HCl do suco gástrico. calor de reação ou energia de reação.
NaHCO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2
- O CO2 liberado é o responsável pelo "arroto". ∆ H = Hf Hi
- Fabricação de digestivo, como Alka-Seltzer, Sonrisal, sal de frutas, etc. Todo sistema químico possui certo conteúdo energético ou capacidade
- O sal de frutas contém NaHCO3 (s) e ácidos orgânicos sólidos (tartárico, calorífica. Quando ocorre uma transformação (reação) química neste siste-
cítrico e outros). Na presença de água, o NaHCO3 reage com os ácidos ma, ocorre, também, uma modificação em seu conteúdo energético.
liberando CO2 (g), o responsável pela efervecência: Exemplos:
NaHCO3 + H+ → Na+ + H2O + CO2 1. Um palito de fósforo é um sistema químico. Quando a cabeça do palito
- Fabricação de fermento químico. O crescimento da massa (bolos, é atritada contra a lixa da caixa, ocorre uma reação química que liberta
bolachas, etc) é devido à liberação do CO2 do NaHCO3. energia.

- Fabricação de extintores de incêndio (extintores de espuma). No extin- 2. Certa porção de água é colocada em um congelador de geladeira.
tor há NaHCO3 (s) e H2SO4 em compartimentos separados. Quando o Após algum tempo retiramos cubos de gelo. A água é um sistema do
extintor é acionado, o NaHCO3 mistura-se com o H2SO4, com o qual qual foi retirado calor, ocorrendo uma mudança de estado físico, de lí-
reage produzindo uma espuma, com liberação de CO2. Estes extintores quido para sólido.
não podem ser usados para apagar o fogo em instalações elétricas No exemplo 1 temos um fenômeno químico, onde ocorre a formação
porque a espuma é eletrolítica (conduz corrente elétrica). de novas substâncias, enquanto que no exemplo 2, temos um fenômeno
físico, pois nos estados líquido e sólido a substância é a água.
• Fluoreto de sódio (NaF)
REAÇÕES TERMOQUÍMICAS
- É usado na prevenção de cáries dentárias (anticárie), na fabricação de
pastas de dentes e na fluoretação da água potável. Observe o exemplo descrito a seguir, referente à formação de 1 moi de
água líquida a partir de seus elementos.
• Carbonato de cálcio (CaCO3)
Fenômeno:
- É encontrado na natureza constituindo o calcário e o mármore.
Um mol de gás hidrogênio é misturado com meio mol de gás oxigênio.
- Fabricação de CO2 e cal viva (CaO), a partir da qual se obtém cal Urna faísca elétrica provoca uma explosão e observa-se a formação de
hidradatada (Ca(OH)2): água líquida. Medindo-se a variação de temperatura, calcula-se a energia
CaCO3 → CaO + CO2 libertada como sendo 68,3 kcal. Apoiando-se na Lei da Conservação da
Matéria e da Energia, conclui-se que as 68,3 kcai estavam armazenadas na
CaO + H2O → Ca(OH)2 mistura inicial e o produto final terá conteúdo energético (entalpia) menor. A
mistura inicial tem uma entalpia Hi, o produto final tem uma entalpia Hf. A
- Fabricação do vidro comum.
energia libertada é, por definição, Hf Hi. Trata-se de uma reação exotérmi-
- Fabricação do cimento Portland: ca, pois houve liberação de energia.

Calcáreo + argila + areia → cimento Portland Equação Termoquímica do processo:

- Sob forma de mármore é usado em pias, pisos, escadarias, etc.


• Sulfato de cálcio (CaSO4)
- Fabricação de giz escolar. Gráfico da reação:

- O gesso é uma variedade de CaSO4 hidratado, muito usado em Orto-


pedia, na obtenção de estuque, etc.

TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS E ENERGIA

TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS E ENERGIA CALORÍFICA. CALOR DE


REAÇÃO. ENTALPIA. EQUAÇÕES TERMOQUÍMICAS. LEI DE HESS.

TERMOQUÍMICA
Ou seja, toda reação exotérmica tem AH com sinal negativo (Hf < Hi).
Termoquímica é a parte da Química que estuda o calor, envolvido em
uma reação química. Vamos descrever outro fenômeno, referente à decomposição de um
mol de água líquida, produzindo hidrogênio e oxigênio gasosos.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Fenômeno:
Antes de falarmos das reações termo-químicas, devemos nos familiari-
zar com alguns conceitos importantes. Um mol de água líquida é percorrido por uma corrente elétrica contínua
e observa-se a formação de um mol de gás hidrogênio e meio mol de gás
a) Entalpia (H) oxigênio. Convertendo-se a energia elétrica em calorias obtemos 68,3 kcal.
É o nome que damos ao conteúdo energético (capacidade calorífica) O sistema inicial tem conteúdo energético, ou entalpia inicial, menor que o
de um sistema. conteúdo energético final, ou entalpia final, Hf, pois foram necessárias 68,3
kcal adicionadas ao H~ para se atingir o valor do Hf. A energia fornecida ao
b) Variação de Entaipia (H) sistema é, por definição Hf Hi. Trata-se de uma reação endotérmica, pois
houve absorção de energia.
Equação Termoquímica do processo:
Conhecimentos Específicos 25 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
(produtos) forem os mesmos, o H será o mesmo. Exemplo da aplicação da
Lei de Hess:
Deseja-se determinar o AH da reação: (I)
Gráfico da reação:

Conhecendo-se os dados referentes às reações:

Resolução:
A Lei de Hess consiste em arranjar as equações dadas, de modo que a
Ou seja, toda reação endotérmica tem ∆ H com sinal positivo (Hf > Hi) soma delas resulte na equação de AH desconhecido.
INTERMEDIÁRIOS DE REAÇÃO Para isso devemos conservar a equação II e inverter a equação III.
Todas as reações químicas se processam com variação na quantidade
de energia durante a transformação, independentemente desta ser endo-
térmica ou exotérmica.
Três itens são importantes para entendermos o que ocorre:
a) Complexo Ativado
Estado intermediário da reação que envolve os reagentes, ,a energia
de ativação e, se houver, o catalisador. E o estágio de maior energia da Note que, ao invertermos a equação III, invertemos tam-
reação, e é a partir deste estado que a reação se desenvolve, pois a forma-
bém o sinal do AH, pois esta passou de exotérmica
ção dos produtos tem início.
(reação direta) para endotérmica (reação inversa).
Obs.: O fato de o complexo ativado se formar não significa que os pro-
dutos se formarão, pois existem casos onde, após a formação do complexo Outra regra, não utilizada nesta questão, diz que ao multiplicarmos
ativado, retorna-se aos reagentes. uma equação por uma constante (número), devemos multiplicar o H pela
mesma constante, ou seja:
b) Energia de Ativação
Se multiplicarmos a equação:
É a mínima energia necessária, que será fornecida ao sistema no ins-
tante inicial, para dar início à reação química.
e) Catalisador por 2, obteremos:
E uma substância estranha à reação que aumenta a velocidade desta
reação, pois faz diminuir a energia de ativação. O catalisador não altera
nenhum outro aspecto da reação, como variação de entalpia ou condição
de equilíbrio químico, e também participa dos produtos finais e, em alguns
casos, pode ser recuperado intacto e pode ser reaproveitado. TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS E VELOCIDADE. VELOCIDADE DE
REAÇÃO. ENERGIA DE ATIVAÇÃO. FATORES QUE ALTERAM A VE-
Gráfico de Energia de Ativação sem e com catalisador LOCIDADE DE REAÇÃO: CONCENTRAÇÃO, PRESSÃO, TEMPERATU-
RA E CATALISADOR.

CINÉTICA QUÍMICA
A cinética química é uma ciência que estuda a velocidade das rea-
ções químicas. A velocidade da reacção recebe geralmente o nome de taxa
de reacção. A taxa de reacção está relacionada com as concentrações dos
reagentes e dos produtos de reacção. A temperatura também afecta a taxa
de reacção.
- Velocidade Média = AQ - At
A equivalente a "Delta";
AQ = Quantidade que varia;
LEI DE HESS
Algumas reações químicas apresentam muita dificuldade na determi-
nação experimental do H, por serem violentas ou não se dispor de material
adequado para sua realização.
Por isso é necessária a determinação teórica do H da reação, e isto é
feito através da Lei de Hess, que diz que o calor de uma reação é o mes-
mo, independente do caminho tomado, ou seja, a reação pode realizar-se
em uma ou várias etapas, mas se os estados inicial (reagentes) e final

Conhecimentos Específicos 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Observações:
• Reagente sólido não participa da expressão de velocidade, pois
a velocidade de uma reação de um sólido depende exclusiva-
mente da superfície de contato;
• Para reações que ocorrem em várias etapas, usar na expressão de
velocidade apenas a etapa lenta;
• Nem sempre os coeficientes de uma equação serão os expoentes da
expressão de velocidade. Analisar a Tabela de Experimento (se for da-
da).
Ocorrência das Reações: TRANSFORMAÇÃO QUÍMICA E EQUILÍBRIO
1- Afinidade química;
2- Colisões Efetivas: São choques frontais bem orientadas, capazes de CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA EM EQUILÍBRIO. CONSTANTE DE
provocar quebra de ligação e favorecer a formação de novas ligações; EQUILÍBRIO.
3- Energia de Ativação: É a mínima energia necessária para iniciar uma
reação química; EQUILÍBRIO QUÍMICO

4- Complexo Ativado: É um intermediário formado com a ajuda da energia A dinâmica das reações entre substâncias não pode ser com-
de ativação que se apresenta muito instável preendida sem o conceito de equilíbrio químico. Não importa se em
termos da transferência de elétrons - equilíbrio de oxidação e redu-
ção -, do intercâmbio de cargas elétricas - equilíbrio iônico - ou de
Fatores que alteram a velocidade das Reações:
processos de outra natureza, a situação de equilíbrio químico de-
• Concentração dos reagentes: O aumento da concentração dos reagen- termina a estabilidade a que tende toda reação.
tes, aumenta o número de colisões efetivas, consequentemente au-
mentando a velocidade da reação; Equilíbrio químico é um fenômeno que ocorre quando, em condições
definidas de temperatura e pressão, as velocidades de uma reação química
• Temperatura: Ao aumentar a temperatura ocorre um aumento de reversível se igualam nos dois sentidos. Nesse ponto, as concentrações de
energia cinética (agitação das moléculas) e consequentemente o nú- todas as substâncias presentes no sistema permanecem constantes, ape-
mero de colisões efetivas, resultando em um aumento na velocidade da sar de continuar a processar-se a reação, motivo pelo qual o fato é também
reação; denominado equilíbrio dinâmico.
• Pressão: O aumento da pressão aumenta o número de colisões efeti- Evolução de uma reação química. A interação de duas ou mais subs-
vas e aumenta a velocidade de reação; tâncias suscita o desenvolvimento de uma reação química quando, em
condições favoráveis, os átomos ou moléculas dessas substâncias apre-
sentam uma quantidade de energia adequada, denominada energia de
ativação. Esta última relaciona-se com a magnitude do aumento da energia
interna associada às partículas e responsável pela ocorrência da reação.
Assim, o contato de uma molécula de cloro, Cl2, com uma molécula de
hidrogênio, H2, resulta na formação de duas unidades moleculares de
ácido clorídrico, HCl, segundo a reação:
Como em toda reação reversível, isto é, que ocorre tanto no sentido de
formação do produto quanto no de formação dos reagentes a partir do
produto, nesse processo as concentrações dos reagentes diminuem pro-
gressivamente, até chegar a uma situação de equilíbrio, em que as veloci-
• Superfície de Contato: Ao aumentar a superfície de contato (triturar o dades das reações nos dois sentidos são iguais. Nesse instante, o sistema
objeto), aumenta o número de colisões efetivas e logo um aumento na reacional é constituído por uma mistura de ácido clorídrico, cloro e hidrogê-
velocidade de reação; nio. O estudo das condições de equilíbrio químico baseia-se em critérios
• Catalisador: É uma substância química que aumenta a velocidade de fundamentalmente dinâmicos, uma vez que, alcançadas essas condições,
uma determinada reação e é devolvido ao final do processo de reação. as reações ocorrem, em ambos os sentidos, simultaneamente e sem inter-
O catalisador diminuí a energia de ativação; rupções.

• Inibidor: é uma substância química que diminuí a velocidade de uma Lei da ação das massas. Um dos princípios básicos a partir dos quais
se desenvolveu o conceito de equilíbrio químico é a chamada lei da ação
reação (contrario ao catalisador);
das massas, enunciada pelos químicos noruegueses Cato Maximiliam
• Catalise: É uma reação na presença de um catalisador; Guldberg e Peter Waage, em 1866.
- Homogênea: Produto com apenas uma fase; A expressão matemática da lei de ação de massas é dada por
- Heterogênea: Produto com 2 ou mais fase;
[C]c . [D]d
Lei de Guldberg - Waage ou Ação das Massas: Kc =
[A]a . [B]b
Seja a reação elementar (Reação que ocorre em 1 só etapa):
onde as concentrações molares de cada substância são representa-
aA + bB ---> cC + dD das entre colchetes e Kc é a chamada constante de equilíbrio. Pode-se
V = K [A]a [B]b interpretar essa lei em termos das velocidades de reação (v) e através das
seguintes expressões:
- V é diretamente proporcional;
v1 = k1 [A].[B] e v2 = k2 [C] [D]
- [ ] = Concentração molar (mol/L);
onde k1 e k2 são constantes de velocidade referentes às reações de
- a, b, c, d - Coeficientes ; formação e de decomposição do produto, respectivamente. Nesses termos,
Conhecimentos Específicos 27 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a constante de equilíbrio Kc é equivalente ao quociente das constantes de de 0,4 pode ser fatal! O que exatamente é o pH e o que significam seus
velocidade (Kc = k1/k2). valores?
Na expressão matemática da constante de equilíbrio, as concentra- PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA
ções molares dos produtos da reação estão no numerador, enquanto as
relativas aos reagentes se situam no denominador. Consequentemente, Considere um copo com água. Será que essa água é composta apenas
quando essa constante tiver valor elevado haverá forte tendência à forma- por moléculas de H2O? Não, pois como essas moléculas estão em cons-
ção de produtos, motivo pelo qual se diz que o equilíbrio está deslocado no tante movimento, elas se chocam o tempo todo. Resultado: uma molécula
sentido da direita. Inversamente, quando o valor de Kc for baixo, a reação de água pode colidir e reagir com outra molécula de água! O equilíbrio
ocorre, de preferência, no sentido da esquerda, isto é, da decomposição do gerado é conhecido como auto-ionização da água:
produto, ou formação dos reagentes. HOH ↔ H+ + OH-
Leis de deslocamento do equilíbrio. O deslocamento das condições ou
de equilíbrio é regido por dois princípios básicos, enunciados pelo holandês
Jacobus Henricus van't Hoff e pelo francês Henry-Louis Le Chatelier. HOH + HOH ↔ H3O+ + OH-

A lei de Van't Hoff fornece interessantes conclusões quanto ao compor- Como já é sabida, a concentração da água ─ [H2O] ≈ 55,6 mol/L ─ se-
tamento do equilíbrio químico em face da mudança de temperatura. Se a rá desprezivelmente alterada caso alguma nova substância seja adicionada
reação é exotérmica (que libera calor), o aumento da temperatura leva à (como um ácido, por exemplo) para a formação de soluções diluídas como
diminuição da constante de equilíbrio. O equilíbrio é então deslocado no as que estamos estudando (dificilmente mais de 0,5 mol de água será
sentido dos reagentes, ou seja, no sentido da reação oposta, que é endo- consumido na formação dessas soluções. Começar com 55,6 mol e termi-
térmica (que absorve calor). O aumento de temperatura leva ao desloca- nar a experiência com 55,1 mol de água não é uma alteração significativa).
mento do equilíbrio no sentido dos produtos, pois a constante de equilíbrio Portanto, vamos considerar [H2O] constante.
cresce. Como a água pura é neutra (já que para cada íon H+, forma-se também
Esse comportamento é o caso particular de um princípio geral, o de Le um íon OH-), temos que [H+] = [OH-], a 25 °C, quando [H+].[OH-] = 1,0.10-14,
Chatelier: num sistema em equilíbrio químico, a modificação de qualquer temos que [H+] = [OH-] = 10-7 mol/L.
coordenada intensiva, cujo valor não depende da quantidade da substân- Como a concentração molar da água é praticamente constante, reto-
cia, provoca no equilíbrio uma mudança que tende a anular tal modificação. mando a constante de equilíbrio, podemos escrever:
Em outras palavras, na reação química, o aumento de temperatura median- K.[H2O] = [H+].[OH-]
te o fornecimento de calor desloca o equilíbrio no sentido em que houver
absorção de calor. Da mesma forma, se houver aumento de pressão, o do que resulta uma única constante (o produto de duas constantes), ou
sistema reacional modifica-se, favorecendo o integrante da reação que seja:
ocupar menor volume.
Kw = [H+].[OH-]
Analisando-se a reação de síntese e decomposição da molécula da
que é o chamado produto iônico da água, onde o w se deve à palavra
água, se a temperatura é reduzida, a reação tende a opor-se a esse resfri-
inglesa water.
amento, sendo então o equilíbrio deslocado para a direita, o que provoca
liberação de calor. Por outro lado, um aumento da temperatura causa o Caráter das Soluções Aquosas
deslocamento do equilíbrio para a esquerda, no sentido de decomposição
da água e absorção do calor. Solução ácida:

Diferenciação dos equilíbrios químicos. As leis gerais de equilíbrio [H+] > 10-7 mol/L e [OH-] < 10-7 mol/L
são válidas também para os processos de reação entre ácidos e bases, Solução básica:
bem como nos processos de oxidação-redução, em que a reação se deve à
perda ou ganho de elétrons, respectivamente. [H+] < 10-7 mol/L e [OH-] > 10-7 mol/L

Outro grupo de reações químicas que são regidas pelas leis de equilí- Solução neutra:
brio são as de precipitação, através das quais se dá a formação de subs- [H+] = 10-7 mol/L e [OH-] = 10-7 mol/L
tâncias sólidas a partir de uma solução. Também obedecem às leis de
equilíbrio as reações que envolvem compostos de coordenação, substân- pH
cias constituídas por moléculas integradas por um átomo central, geralmen-
Sörensen definiu pH como sendo o logaritmo (decimal) do inverso da
te um metal de transição, que formam um grupo isolado de compostos
concentração hidrogeniônica:
químicos, com propriedades distintas.
pH = log 1/[H+]
Por fim, o conceito de equilíbrio químico é aplicável às reações de for-
mação e decomposição de compostos iônicos e à modificação do estado Ou ainda, como o cologarítmo da concentração hidrogeniônica:
de agregação de uma substância, a que também se dá o nome de mudan-
ça de fase. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. pH = colog [H+]
Ou seja:
PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA, EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE E PH. SOLU- pH = log 1/[H+] → pH = log 1 – log [H+]
BILIDADE DOS SAIS E HIDRÓLISE. FATORES QUE ALTERAM O SIS-
Como log 1 = 0:
TEMA EM EQUILÍBRIO. APLICAÇÃO DA VELOCIDADE E DO EQUILÍ-
BRIO QUÍMICO NO COTIDIANO. pH = -log[H+] ou pH = colog [H+]
que é igual ao inverso do log.
pH e pOH de Soluções Aquosas Vejamos a variação do pH em função das concentrações de H+ e OH-,
Por Luiz Molina Luz a 25 °C:

É muito comum ouvirmos alguém dizer que o pH da água de uma pis- Meio neutro: pH = 7
cina precisa ser controlado, assim como o pH da água de um aquário ou de Meio ácido: pH < 7
um solo, para favorecer um determinado plantio. Até mesmo nosso sangue
deve manter um pH sempre entre os valores de 7,35 e 7,45. Uma variação Meio básico: pH > 7
pOH

Conhecimentos Específicos 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Por analogia, define-se pOH como sendo o logaritmo (decimal) do in- Regra 7 – insolúveis: os carbonatos (CO2-3), os fosfatos (PO3-4), os
verso da concentração hidroxiliônica: sais dos outros ânions que não foram citados são quase todos insolúveis.
pOH = log 1/[OH-] Exceções: sais dos alcalinos e do ânion.
Ou ainda, como sendo o cologaritmo da concentração de OH-: É importante sabermos que nas reações de dupla-troca pode ocorrer a
formação de um sal que seja insolúvel na água, portanto podemos dizer
pOH = colog [OH-] que esse sal ele precipita, e consequentemente forma-se um precipitado.
Assim: HIDRÓLISE
pOH = log 1/[OH-] → pOH = log 1 – log [OH-] Hidrólise salina é o processo em que íons provenientes de um sal rea-
Como log 1 = 0: gem com a água.

pOH = -log[OH-] ou pOH = colog [OH-] Uma solução salina pode originar soluções ácidas e básicas. Os sais
presentes se dissociam em cátions e ânions, e dependendo destes íons a
Vejamos a variação do pOH em função das concentrações de OH- e solução assume diferentes valores de pH.
H+:
Representação:
Meio neutro: pOH = 7
Meio ácido: pOH > 7
Meio básico: pOH < 7
Relação entre pH e pOH:
pH + pOH = 14 (25 °C)
Observação:
Os conceitos de pH e pOH indicam que em qualquer solução coexis-
Quando o sal se dissolve em água, ele se dissolve totalmente para
tem H+ e OH-. Por mais ácida que seja a solução, sempre existirão, embora
produzir cátions (H+) e ânions (OH-). Repare na equação acima que estes
em pequeno número, íons OH-. Nas soluções básicas também estarão
íons contribuíram para a formação de um ácido (HA) e uma base (COH).
presentes os íons H+. As concentrações desses íons jamais se anulam.
A palavra Hidrólise significa reação de decomposição de uma substân-
SOLUBILIDADE DOS SAIS
cia pela água.
Os sais solúveis são os que sofrem o processo de dissolução no qual
H+ + H2O ↔ HOH + H+
uma grande quantidade de íons fica na solução. Os sais solúveis,são
aqueles que um grande número de íons vai para a solução, já os sais A decomposição de um cátion (H+) caracteriza as soluções ácidas.
insolúveis ou pouco solúveis, são aqueles que uma pequena quantidade
de íons vai para a água, fazendo com que a maior parte dele fique coeso. OH- + H2O ↔ HOH + OH-

Por exemplos A decomposição de um ânion (OH-) dá origem a soluções básicas.

O cloreto de potássio é um tipo de sal muito solúvel. Por Líria Alves

O cloreto de prata é um tipo de sal pouco solúvel. Hidrólise salina de ácido fraco e base forte

Para que ocorra uma melhor compreensão dos estudos das reações de No preparo de uma solução aquosa de NaCN (cianeto de sódio), verifi-
dupla-troca é de extrema importância o contato com a tabela de solubilida- camos que seu pH é maior que 7, portanto constitui uma base forte. Acom-
de dos sais na água. panhe a análise da hidrólise deste sal:

Regra de solubilidade dos sais na água


Regra 1 – solúveis: sais dos metais alcalinos e do amônio
Regra 2 – solúveis: nitratos
Regra 3 – solúveis: os acetatos
Exceção dos acetatos: CH3 COOAg
Regra 4 – solúveis: os cloretos (Cl-), brometos (Br-) e iodetos (I-); Ao se adicionar a base NaCN em meio neutro (água), ela torna a solu-
ção básica (pH > 7).
Exceções que não são solúveis:
A equação clássica do processo é:
- PbCl2, AgCl e Hg2Cl2 (insolúveis)
- PbBr2, AgBr e Hg2Br2 (insolúveis)
- PbI2, AgI, Hg2, I2 (insolúveis)
Regra 5 – solúveis: os sulfatos (SO2-4);
Os produtos da reação são:
Principais exceções:
NaOH (hidróxido de sódio): base forte
CaSO4, SrSO4, BaSO4, PbSO4 (insoluveis)
HCN (ácido cianídrico): ácido fraco
Regra 6 – solúveis: os sulfetos (S2-)
As duas regras a seguir são úteis para se obter a equação do processo
Principais exceções:
de Hidrólise do sal:
- sulfeto dos metais alcalinos e de amônio. (solúveis)
1. Dissociar o sal (separar o cátion do ânion)
- sulfeto dos metais alcalino-terrosos. (solúveis)
2. Dissociar a base forte (COH → C+ +OH-)
Conhecimentos Específicos 29 A Opção Certa Para a Sua Realização
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• NaCN, por ser sal solúvel, encontra-se dissociado: Sal de ácido forte e base fraca dá à solução caráter ácido.
NaCN → Na+ + CN- FATORES QUE INFLUENCIAM O EQUILÍBRIO :
• NaOH, por ser base forte, encontra-se dissociada: A partir do momento em que uma reação química está ocorrendo tanto
no seu sentido direto como no sentido inverso com velocidades iguais,
NaOH → Na+ + OH- caracterizando o estado de equilíbrio, podemos esperar que esse estado de
Assim, a maneira mais correta de representar a reação é: equilíbrio seja vulnerável a alguns fatores como temperatura, concentração
e pressão. Se a velocidade de uma das duas reações (reação direta ou
inversa) for alterada, o equilíbrio será desbalanceado devido à diferença
entre as velocidades das reações direta e inversa. Chama-se esse desba-
lanceamento do equilíbrio de deslocamento do equilíbrio.
Qualquer deslocamento de equilibrio gera aumento ou queda nas con-
CN- (aq) + H2O(l) ↔ OH- (aq) +HCN(aq) centrações das espécies químicas presentes, por exemplo :
Repare que a hidrólise (quebra da molécula através da água) foi do â- 2SO2(g) + O2(g) = 2SO3(g)
nion CN-, ou seja, do íon proveniente do ácido fraco.
Se o equilíbrio sofrer deslocamento e a concentração da espécie SO3(g)
Equação genérica da Hidrólise do ânion: A- + HOH → HA + OH- aumentar, então o equilíbrio foi deslocado para a direita. (porque SO3(g)
Conclusão: sal de ácido fraco e base forte dá à solução caráter básico está à direita do sinal igual ( = ).
(pH > 7). A presença do íon OH- justifica o meio básico. No entanto, se ocorrer o contrário e a concentração das espécies
Por Líria Alves SO2(g) e O2(g) aumentarem, o equilíbrio foi deslocado para a esquerda.
(porque essas espécies estão à esquerda da dupla seta  ).
Hidrólise salina de ácido forte e base fraca
Por outro lado, se não for notado qualquer variação nas concentrações
Ao preparamos uma solução aquosa de Nitrato de amônio (NH4NO3) das espécies, não houve deslocamento de equilíbrio.
podemos constatar que seu pH fica abaixo de 7.
Exemplo :
A seguinte reação encontrava-se em equilíbrio :
2 NO2 = N2O4
A temperatura foi elevada e a concentração de N2O4 aumentou !
Como a espécie N2O4 está à direita da dupla seta, a reação foi deslo-
cada para a direita.
(não é sempre que o aumento da temperatura causa esse efeito, ape-
A adição de NH4NH3 à água torna a solução ácida. nas em alguns casos)
Para se obter a equação do processo de Hidrólise do sal, devemos se- Mudanças na concentração :
guir as seguintes regras:
A situação de equilíbrio existente em um sistema químico depende
• dissociar o sal (separar o cátion do ânion) sempre da igualdade de velocidades das duas reações : a direta e a inver-
sa. Quando uma dessas reações ocorre com maior velocidade em relação
• ionizar o ácido forte (HA → H+ + A-)
a outra, seus produtos adquirem maior concentração pois passam a ser
• dissociar a base forte (COH → C+ + OH-) produzidos mais rápidamente do que a reação inversa pode consumi-los.
A+B⇔C+D
V = K[A].[B]
Devemos lembrar de que a velocidade de uma reação depende sempre
• NH4NO3, por ser sal solúvel, encontra-se dissociado: de seus reagentes.
NH4NO3 → NH+4 + NO-3 Dessa forma, se forem adicionadas quantidades extras de reagentes A
e B, a velocidade da reação aumenta. Com isso uma maior quantidade dos
• HNO3, por ser ácido forte, encontra-se ionizado:
produtos C e D serão formados.
HNO3 → H+ + NO-3
Se a reação inversa estiver ocorrendo :
Assim, a maneira mais correta de representar a reação é:
C+D⇔A+B
Da mesma forma, a sua velocidade depende das concentrações dos
reagentes C e D. Assim, se forem adicionadas quantidades extras das
espécies C e D a velocidade desta reação aumenta produzindo maiores
quantidades de produtos A e B.
Observe que a hidrólise foi do cátion, ou seja, do íon proveniente da
base fraca. Portanto, se tivermos o equilíbrio :
Hidrólise do cátion: NH4+ + HOH ↔ NH4OH + H+ A+B=C+D
A Hidrólise salina do nitrato de amônio deu origem aos produtos: O que aconteceria ao adicionar quantidades extras das espécies A e B
?
NH4OH (hidróxido de amônio): base fraca
O que aconteceria ao adicionar quantidades extras das espécies C e D
HNO3 (ácido nítrico): ácido forte
?
A presença do íon H+ justifica a acidez da solução (pH < 7).
Devemos ter em mente que a velocidade de uma reação depende das
Conclusão: concentrações dos reagentes.

Conhecimentos Específicos 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Partindo da situação de equilíbrio, ao adicionar quantidades extras das Mudanças na temperatura :
espécies A e B, as concentrações dessas espécies aumentariam. A veloci-
dade da reação que transforma A e B em C e D aumentaria também e Vamos considerar agora o deslocamento do equilíbrio causado pela va-
assim as concentrações de C e D aumentariam. Portanto o equilíbrio seria riação da temperatura do sistema.
deslocado para a direita. Sempre que a temperatura aumenta, a energia cinética das moléculas
Seguindo o mesmo raciocínio, tendo uma situação inicial de equilíbrio, aumenta e os choques entre elas tornam-se mais intensos. Isso faz com
ao adicionar quantidades extras das espécies C e D, as concentrações que a velocidade de qualquer reação aumente. Como temos duas reações
dessas espécies aumentariam e com isso a velocidade da reação inversa ocorrendo no estado de equilíbrio, as velocidades das duas irão aumentar.
(C + D  A + B) aumentaria também. Dessa forma uma quantidade maior No entanto, as velocidades das duas reações presentes no estado de
dos produtos A e B seriam produzidos aumentando suas concentrações. equilíbrio não aumentam em proporções iguais. Assim, as velocidades das
Assim o equilíbrio seria deslocado para a esquerda. duas reações tornam-se diferentes entre si e a partir disso o equilíbrio é
Exemplo 1 : deslocado.

Inicialmente temos o seguinte equilíbrio : Por que as velocidades das duas reações presentes no estado de equi-
líbrio não crescem igualmente se a variação da temperatura é a mesma
H2CO3 = H+ + HCO3- para as duas reações ?
Ao adicionar H2CO3 o equilíbrio será deslocado para a direita pois a Cada reação possui uma característica própria e exclusiva sua. Esta
produção de H+ e HCO3- será maior. característica é denominada "Entalpia" e está relacionada com a quantida-
de de calor liberada na reação.
Exemplo 2 :
Existem reações que liberam calor e por isso são chamadas "reações
Inicialmente temos o seguinte equilíbrio : exotérmicas". Por exemplo :
A+B=C+D
2CO + O2 ⇔ 2CO2 + calor
O que acontece ao adicionar quantidade extra apenas da espécie C ?
Quando queremos dizer que uma reação libera calor, não utilizamos a
Qual das reações terá sua velocidade aumentada ? a direta ou a inver- notação acima. Basta dizer que a entalpia dH < 0).
sa ?
Calor é sinônimo de energia térmica. No exemplo acima ocorre a libe-
O raciocínio envolvido no equilíbrio químico é bastante desenvolvido ao ração de energia.
responder essas questões.
Existem reações que consomem energia, por exemplo a reação inversa
Adicionando-se a espécie C a velocidade da reação inversa aumenta : :
C+D⇔A+B 2CO2 + calor ⇔ 2CO + O2
V = K[C].[D] Reações que consomem energia são chamadas reações endotérmicas
e possuem entalpia positiva (dH > 0). O valor de dH é positivo porque
Assim o equilíbrio será deslocado para a esquerda (no sentido de au- temos de adicionar energia para a reação ocorrer.
mentar as concentrações das espécies A e B).
A forma correta de expressar estas duas reações é a seguinte :
E a concentração da espécie D ? aumenta, diminui ou permanece
constante ? 2CO + O2 ⇔ 2CO2 dH < 0
Sabemos que as concentrações das espécies A e B aumentam porque 2CO2 ⇔ 2CO + O2 dH > 0
o equilíbrio foi deslocado para a esquerda. A concentração da espécie C
aumentou pois foi a espécie de que adicionamos quantidades extras, mas e "Calor" não é reagente nem produto de reação. A energia representada
a concentração da espécie D ? por "Calor" é a elevação da temperatura.

A concentração da espécie D diminui ! Se aumentarmos a temperatura, estamos fornecendo energia à reação.


Ao contrário, se resfriarmos o sistema, estamos retirando energia da rea-
Quando adicionamos a espécie C parte da concentração da espécie D ção.
reagiu com a espécie C que foi adicionada produzindo A e B. Dessa forma,
a concentração da espécie D restante é menor que a inicial. Se uma reação precisa de energia para ocorrer, oque devemos fazer
para que ela ocorra ? elevar a temperatura ou resfriar o sistema ?
Seguindo esse raciocínio é possível resolver qualquer problema rela-
cionado a equilíbrio químico envolvendo alterações nas concentrações das Para a reação ocorrer é necessário energia. Uma forma de fornecer
espécies envolvidas. energia é aumentar a temperatura, portanto devemos elevar a temperatura
do sistema.
Mudanças na pressão :
Sempre que uma reação apresentar dH > 0 significa que sua velocida-
A pressão total do sistema é frequentemente um fator capaz de deslo- de aumenta se a temperatura elevar. Se dH < 0 a veocidade da reação
car o equilíbrio químico. De acordo com a lei de Le Chatelier, se a pressão aumenta se a temperatura diminuir.
total do sistema é aumentada, o sistema tenderá a reduzir esse efeito.
Assim, o equilíbrio será deslocado no sentido de diminuir a pressão. Num dH > 0 temperatura aumenta velocidade aumenta
sistema onde o equilíbrio envolve espécies gasosas, o equilíbrio será dH < 0 temperatura diminui velocidade aumenta
deslocado no sentido de diminuir a quantidade de gás no sistema. Para
isso ser possível, o equilíbrio deve deslocar-se para o lado que possui Suponhamos que :
menor número de moles gasosos. 2CO + O2 ⇔ 2CO2 dH < 0
Por exemplo :
2CO2 ⇔ 2CO + O2 dH > 0
2NO2(g) = N2O4(g)
Temos o seguinte equilíbrio :
Se a pressão do sistema aumentar, o equilíbrio é deslocado para a di-
2CO + O2 = 2CO2
reita pois o número de moles gasosos no lado direito é menor. Por outro
lado, se a pressão diminuir acontece o contrário: o equilíbrio desloca-se O que acontece se a temperatura aumentar ?
para a direita.

Conhecimentos Específicos 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Se a temperatura aumentar, a reação cujo valor dH > 0 é a reação in- O cloreto de prata (AgCl), quando na lente, dá uma aparência clara pa-
versa : ra a mesma, já a prata metálica (Ag), quando é formada na lente dá uma
aparência escura à lente. Esta reação é um caso em que se aumentar a
2CO2 ⇔ 2CO + O2 dH > 0 energia, no caso a claridade, na lente o equilíbrio deslocará para o lado da
Se esta reação sofrer aumento de velocidade, o equilíbrio será deslo- formação do Ag elementar que é escuro (na lente). Quando se diminui a
cado no sentido de produzir as espécies químicas CO + O2. O equilíbrio intensidade luminosa na lente ocorre o favorecimento da reação inversa, ou
seja, a diminuição da sensação escura.
2CO + O2 = 2CO2
Este exemplo é abrangido pelo princípio de Le Chatelier, que diz:
será deslocado para a esquerda. "Quando um sistema está em equilíbrio e sofre alguma perturbação, seja
O princípio de Le Chatelier : ela por variação de pressão, de concentração de algum dos reagentes ou
dos produtos, ou pela variação da temperatura, o sistema tenderá a retor-
Le Chatelier propôs este teorema geral em 1884 : nar o estado de equilíbrio, a partir da diminuição do efeito provocado pela
perturbação."
"Se uma perturbação é aplicada a um sistema em equilíbrio, o sistema
altera-se, se possível, no sentido de anular a perturbação". Este princípio pode ser enunciado de uma maneira mais simplificada,
quando se aplica uma perturbação a um sistema em equilíbrio, o sistema
Catalisadores não alteram o equilíbrio ?
tende a provocar um reajuste para diminuir as influências da perturbação.
Catalisadores são espécies químicas geralmente encontradas nos me-
Um outro exemplo de equilíbrio químico em nosso dia-a-dia é o caso
tais de transição. Foi descoberto o fato de alguns metais de transição
da garrafa de refrigerante, é isso mesmo, refrigerante.
tornarem determinadas reações químicas mais velozes e a partir disso
inicializou-se o uso desses metais de transição no sentido de facilitar a Refrigerante
ocorrência de algumas reações que até então dificilmente os químicos
conseguiam realizar em laboratórios. Dentro de uma garrafa de refrigerante, ocorre várias reações, mas um
destaque pode ser dado para o ácido carbônico (H2CO3), que se decompõe
A grande função dos catalisadores consiste em aumentar a velocidade em H2O e CO2 .
das reações. No entanto eles não são capazes de deslocar equilíbrios
químicos. A explicação para esse fenômeno é bastante simples : os catali- H2CO3(aq) H2O + CO2(g)
zadores não aumentam apenas a velocidade da reação direta. A velocidade
da reação inversa também é aumentada proporcionalmente de modo que o Esta é a reação de decomposição do ácido carbônico, sendo que ela
deslocamento do equilíbrio é compensado. Essa informação foi comprova- está em equilíbrio químico, pois a medida que ocorre a decomposição,
da experimentalmente através da síntese da amônia a partir de nitrogênio e também ocorre a formação de ácido carbônico, sendo assim pode se dizer
hidrogênio utilizando o ferro como catalizador. Da mesma forma que o ferro que esta é uma reação que representa um estado de equilíbrio, que sofre
ajudava a reação de síntese da amônia, facilitava a sua decomposição. influência pelo aumento de temperatura, pela pressão e também pela
concentração.
APLICAÇÃO DA VELOCIDADE E DO EQUILÍBRIO QUÍMICO NO
COTIDIANO. Quando abrimos uma garrafa de refrigerante, ocorre uma diminuição
da pressão no interior do sistema (garrafa de refrigerante), ocorrendo um
Estado de Equilíbrio, o que é? deslocamento do equilíbrio para o lado de maior número de mols gasosos,
Bem, você pode imaginar uma situação real e que acontece no seu dia- ou seja, o lado dos produtos. Isto é mostrado pelo princípio de Le Chatelier.
a-dia. O estado de equilíbrio também pode ser deslocado pelo aumento da tem-
peratura, ou seja, caso coloquemos um pouco de refrigerante para aquecer
Imagine uma garrafa de cerveja, quando a colocamos em um congela- em um recipiente adequado, ocorrerá a liberação de gases (esta reação é
dor ou freezer e esquecemos de retirá-la após um determinado tempo, endotérmica), assim como no caso em que abrimos a garrafa de refrigeran-
possivelmente a garrafa teria estourado, mas muitas vezes isso não ocorre, te, ou seja, o gás liberado é o gás carbônico, CO2,, Neste exemplo, nas
ocorrendo um fenômeno que é denominado de supercongelamento, isto é, duas situações, estaremos provocando um deslocamento de equilíbrio
quando o líquido, no caso a cerveja, "esquece" de congelar, pois o proces- químico, o que provocará no refrigerante uma modificação no seu gosto.
so de resfriamento foi muito rápido e as moléculas do líquido estão em um Isto você já deve ter percebido, quando um resto de refrigerante fica muito
estado de equilíbrio. No entanto, quando retiramos a garrafa do congelador tempo dentro da geladeira, ele fica com um gosto diferente, isto ocorre
e a abrimos, ela estoura, pois diminuímos a pressão no interior da garrafa, devido ao fato de ter ocorrido perda de CO2, logo, perda de H2CO3.
ou seja, diminuímos a pressão dentro do sistema, o que provoca uma
perturbação no estado de equilíbrio que se estabelecia dentro da garrafa. Estes dois exemplos, lentes fotocromáticas e garrafa de refrigerante,
são exemplos de equilíbrio químico, que ocorrem em nosso cotidiano, mas
Estados de Equilíbrio estão muito presentes no nosso dia-a-dia, seja não são os únicos exemplos, podemos citar, ainda, o caso do equilíbrio
em fenômenos físicos, biológicos e até mesmo fenômenos químicos. químico que ocorre nos dentes ou do que ocorre nos pulmões, entre outros
Exemplos diversos de equilíbrio químico podem ser verificados no nos- tantos.
so cotidiano, tais como os descritos abaixo. Velocidade das reações químicas
Óculos Uma reação química ocorre quando certas substâncias sofrem trans-
Você, possivelmente, já viu ou ouviu falar dos óculos fotocromáticos, formações em relação ao seu estado inicial. Para que isso possa aconte-
talvez não os conheça por este nome, mas devem conhecê-los. cer, as ligações entre átomos e moléculas devem ser rompidas e devem ser
restabelecidas de outra maneira. Não existe uma velocidade geral para
Óculos fotocromáticos são aqueles óculos que possuem lentes que todas as reações químicas, cada uma acontece em sua velocidade especí-
mudam de cor, conforme a intensidade luminosa, ou seja, quando uma fica. Algumas são lentas e outras são rápidas, como por exemplo: a oxida-
pessoa que usa este tipo de óculos está dentro de uma residência, as ção (ferrugem) de um pedaço de ferro é um processo lento, pois levará
lentes são praticamente incolores, mas quando esta pessoa sai para fora algumas semanas para reagir com o oxigênio do ar. Já no caso de um
da residência, ficando exposta à luz, as lentes tendem a ficar com uma palito de fósforo que acendemos, a reação de combustão do oxigênio
coloração escura. Isso é devido à uma reação química que ocorre nos ocorre em segundos gerando o fogo, sendo assim é uma reação rápida.
óculos, você sabia?
A velocidade das reações químicas depende de uma série de fatores: a
A reação que ocorre nas lentes dos óculos é a seguinte: concentração das substâncias reagentes, a temperatura, a luz, a presença
de catalisadores, superfície de contato. Esses fatores nos permitem alterar
AgCl + Energia Ag + Cl a velocidade natural de uma reação química, vejamos por que:

Conhecimentos Específicos 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Concentração de reagentes: Quanto maior a concentração dos rea- Postulados de Kekulé
gentes, mais rápida será a reação química. Essa propriedade está relacio-
nada com o número de colisões entre as partículas. Exemplo: uma amostra Os postulados de Kekulé, estabelecidos em 1858, são:
de palha de aço reage mais rápido com ácido clorídrico concentrado do que 1.º) O Carbono é tetravalente.
com ácido clorídrico diluído.
O carbono tem número atômico igual a seis, portanto tem como distri-
Temperatura: De um modo geral, quanto maior a temperatura, mais buição eletrônica:
rapidamente se processa a reação. Podemos acelerar uma reação lenta,
submetendo os reagentes a uma temperatura mais elevada. Exemplo: se
cozinharmos um alimento em panela de pressão ele cozinhará bem mais
rápido, devido à elevação de temperatura em relação às panelas comuns.
Luz: Certas reações, as chamadas reações fotoquímicas, podem ser
favorecidas e aceleradas pela incidência de luz. Trata-se de uma reação de
fotólise, ou seja, da decomposição de uma substância pela ação da luz. Mas, por um fenômeno chamado hibridação, ocorre a promoção de um
Podemos retardar a velocidade de uma reação diminuindo a quantidade de elétron do sub-nível s para o subnível p:
luz. Exemplo: A fotossíntese, que é o processo pelo qual as plantas conver-
tem a energia solar em energia química, é uma reação fotoquímica.
Catalisadores: São substâncias capazes de acelerar uma reação. E-
xemplo: alguns produtos de limpeza contêm enzimas para facilitar na
remoção de sujeiras. Essas enzimas facilitam a quebra das moléculas de
O que torna possível ao carbono fazer 4 ligações covalentes.
substâncias responsáveis pelas manchas nos tecidos.
Superfície de contato: Quanto maior a superfície de contato dos rea-
gentes, maior será a velocidade da reação. Exemplo: os antiácidos efer- Observação
vescentes quando triturados se dissolvem mais rápido em água do que em
forma de comprimido inteiro, isto porque a superfície de contato fica maior Hibridação é uma “mistura” de orbitais. Os orbitais híbridos surgem da
para reagir com a água. fusão de orbitais puros, dando origem a novos orbitais atômicos iguais
entre si, porém diferentes dos orbitais puros originais.
2.º) As valências do carbono são iguais entre si.
COMPOSTOS DE CARBONO
Explica-se o fato de o carbono apresentar as 4 valências iguais, por
meio da existência de apenas um composto CHC13 (clorofórmio).
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS.
PRINCIPAIS FUNÇÕES ORGÂNICAS. ESTRUTURA E PROPRIEDADES
DE HIDROCARBONETOS. ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE COM-
POSTOS ORGÂNICOS OXIGENADOS.

HISTÓRICO
Apesar de termos quatro possibilidades de representação, as fórmulas
Bergman, em 1777, utilizou pela primeira vez a expressão Química Or- estruturais acima se referem ao mesmo composto (CHCl3).
gânica, sendo que esta era a parte da Química que estudava os compostos
3.º) Os átomos de carbono podem se ligar uns aos outros formando
extraídos dos organismos vivos, enquanto a Química Inorgânica estudava
cadeias.
os compostos extraídos de minerais
Em 1828, Wöhler, aquecendo cianato de amônio obteve, em laborató-
rio, a ureia, segundo a reação:

TIPOS DE LIGAÇÃO ENTRE ÁTOMOS DE CARBONO


a) Ligação Simples
Quando dois átomos de carbono fazem apenas uma ligação entre eles.
Esta experiência provou que as reações orgânicas não ocorriam so- A representação éfeita por um traço.
mente em seres vivos, mas poderiam ser feitas também em laboratório. Exemplo: molécula de etano:
Em 1848, Gmelin criou um novo conceito para a Química Orgânica,
usado até hoje:
“Química Orgânica é a parte da Química que estuda os compostos do
elemento Carbono.”
As substâncias orgânicas que participam dos processos vitais dos ve-
getais e animais formam mais de 500 mil substâncias. b) Ligação Dupla

Os mais importantes elementos são C, H, O, N, e em proporções me- Quando dois átomos de carbono ligam-se através de dupla ligação. A
nores P, S, halogênios e metais alcalinos. representação é feita por dois traços.

Não existe base científica concreta para dividir a Química em Orgânica Exemplo: molécula de eteno (etileno)
e Inorgânica, porque as leis da Química valem para os compostos orgâni-
cos e inorgânicos.
CARACTERÍSTICAS DO CARBONO

Conhecimentos Específicos 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
c) Ligacão Tripla Exemplos
Quando dois átomos de carbono estão unidos por ligação tripla. A re-
presentação simbólica é feita por três traços.

Obs.: Dois átomos de carbono nunca fazem quatro ligações entre si.
TIPOS DE CARBONO
a) Carbono Primário
E aquele que se liga diretamente a apenas um outro átomo de carbono. (III) Cadeia Saturada
Exemplo: molécula de etano
É aquela onde os átomos de carbono só fazem ligações simples entre
si. Exemplo:

b) Carbono Secundário
(IV) Cadeia Insaturada
É aquele que se liga diretamente a dois outros átomos de carbono.
É aquela que tem pelo menos uma ligação dupla ou tripla entre os á-
Exemplo: molécula de butano
tomos de carbono. Exemplos:

(V) Cadeia Normal ou Reta


É aquela que não apresenta nenhum carbono terciário ou quaternário.
c) Carbono Terciário
Exemplos:
É aquele que se liga diretamente a três outros átomos de
carbono.
Exemplo: molécula de 2-metilpropano (isobutano)

C primários: 1 e 3 C primários: 1 e 3
C secundário: 2 C secundário: 2

d) Carbono Ouaternário (VI) Cadeia Ramificada ou Arborescente

E aquele que se liga diretamente a quatro outros átomos É aquela que tem pelo menos um carbono terciário ou quaternário.
de carbono. Exemplo:
Exemplo: molécula de 2,2-dimetilpropano (isopentano)

Definições
(I) Cadeias Homogênea e Homocíclica C terciário: 2 C quaternário: 2
São aquelas que não apresentam átomos diferentes do carbono na ca- (VII) Cadeia Aromática
deia principal.
É aquela que apresenta anel benzênico. Exemplos:
Exemplos:

(II) Cadeias Heterogênea e Heterocíclica


São aquelas que apresentam átomos diferentes do carbono na cadeia
principal.
(VIII) Cadeia Alicíclica

Conhecimentos Específicos 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
É aquela que não apresenta anel benzênico. Exemplos: intermediário indicação
na apenas ligações simples
en 1 ligação dupla
in 1 ligação tripla
dien 2 ligações duplas
diin 2 ligações triplas
enin 1 ligação dupla e 1 tripla

Sufixo: Indica a função a que pertence o composto. As funções mais


(IX) Cadeia Mononuclear comuns possuem os seguintes sufixos:
É aquela cadeia que tem só um ciclo. Exemplos: função sufixo
hidrocarboneto o
álcool oI
aldeido aI
cetona ona
acido carboxílico óico
(X) Cadeia Polinuclear
É aquela que tem mais de um ciclo. Exemplos: b) RADICAIS ORGÂNICOS
Definição: Radicais são átomos ou urupos de átoiios que possuem
uma ou mais valências livres e. por isto, são instáveis.
Exemplo:

Nomenclatura Orgânica
Existem várias nomenclaturas em Quimica Orgânica, porém devemos
seguir a nomenclatura oficial ou IUPAC (União Internacional de Quimica
Pura e Aplicada).
A maior parte dos nomes oficiais possui três partes distintas, cada qual PRINCIPAIS RADICAIS ORGÂNICOS
contendo um tipo de informação a respeito do composto. O nome de um
composto deve ter um número mínimo de informações que permita constru- Alquilas: Radicais derivados de alcanos:
ir sua fórmula estrutural.
a) NOME DOS COMPOSTOS
Nome
PREFIXO INTERMEDIÁRIO SUFIXO

Prefixo: Indica o número de carbonos que a cadeia principal do com-


posto possui. Os primeiros prefixos são:

PREFIXOS IUPAC

n.º de C prefixo
1 met
2 et
3 prop
4 but
PREFIXOS GREGOS Alquenilas: Radicais derivados de alcenos.
n.º de prefixo n.º de C prefixo n.º de C prefixo
C
5 pent 16 hexadec 27 heptacos
6 hex 17 heptadec 28 octacos
7 hept 18 octadec 29 nonacos
8 oct 19 nonadec 30 triacont
9 non 20 cicos 40 tetracont
10 dec 21 heneicos 50 pentacont
11 undec 22 docos 60 hexacont
12 dodec 23 tricos 70 heptacont
13 tridec 24 tetracos 80 octacont
14 tetradec 25 pentacos 90 nonacont
15 pentadec 26 heptacos 100 hect
Intermediário: Indica o tipo de ligação existente entre os carbonos da Alquinilas: Radicais derivados de alcinos. CH2~CH et,inil
cadeia.

Conhecimentos Específicos 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Arilas: Radicais derivados de aromáticos.

c) NOMENCLATURA DE HIDROCARBONETOS
Observação:
Hidrocarbonetos são compostos constituídos apenas de carbono e hi-
drogênio. EX de 6 carbonos (deve-se retirar a letra h do prefixo, pois este
Regras para nomenclatura IUPAC: encontra-se no meio da palavra).

a) Escolher a cadeia principal (aquela que possuir a maior sequência de AN de carbono saturado.
carbonos). Se existirem várias possibilidades, escolha a mais ramifica- O de hidrocarboneto.
da
b) Verificar quantas e quais são as ramificações. FUNÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS

c) Numerar os carbonos da cadeia principal. A numeração deve ser a ÁLCOOIS


partir da ponta mais próxima do: Definição: São compostos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela
1.º) Grupo funcional; substituição de um hidrogênio de um carbono saturado pelo grupo OH
(Hidroxila).
2.º) Insaturação;
3.º) Ramificação. FORMULA GERAL: R-OH
Atenção: O nome do composto orgânico deve ser sempre escrito:
Nomenclatura:
1.º) Com números antes das indicações;
Damos o sufixo ol ao nome correspondente ao hidrocarboneto de ori-
2.º) Em ordem alfabética; gem.
3.º) Em ordem numérica crescente, se possível, isto é, se não violar as Exemplos:
regras de nomenclatura.
4.º) Se um mesmo radical aparecer várias vezes, seu nome será pre-
cedido pelos prefixos di, tri, tetra, etc.
Exemplo:
Dar o nome do composto abaixo:

Classificação dos álcoois


Álcool primário: O que apresenta o grupo — OH ligado a carbono
primário. Exemplo:

Resolução:
Primeiro devemos escolher a cadeia principal:
Álcool secundário: O que apresenta o grupo —OH ligado a carbono
secundário. Exemplo:

Verificamos que temos três ramificações, que são: dois grupos


metíl em um carbono e um grupo metil em outro. Numeramos a Álcool terciário: O que apresenta o grupo — OH ligado a carbono ter-
cadeia da esquerda para a direita (mais próxima da primeira ramifi- ciário.
cação). Exemplo:

Conhecimentos Específicos 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Definição: São compostos orgânicos que apresentam o grupo funcional
carbonila entre átomos de carbono.

FENÓIS Observação: O grupo funcional aparece em carbono secundário.


Definição: São compostos orgânicos derivados dos hidrocarbonetos
aromáticos, pela substituição de um hidrogênio ligado diretamente ao
benzeno por um grupo —OH (hidroxila).
Nomenclatura
Coloca-se a palavra hidroxi antes do nome do núcleo benzênico cor-
respondente. Exemplos:
Observação: R e R1 correspondem a radicais orgânicos.
Nomenclatura
Dá-se o sufixo ona ao nome do hidrocarboneto correspondente. Exem-
plo:

ALDEIDOS
Definição: São compostos orgânicos que apresentam o grupo funcional ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
aldoxila. Definição: São compostos orgânicos que apresentam o grupo funcional
carboxila.

Observação o grupo funcional aparece em carbono primário.

Nomenclatura
Nomenclatura Coloca-se a palavra ácido antes do nome, e a terminação óico no hi-
Dá-se o sufixo al ao nome da cadeia correspondente. Exemplos: drocarboneto correspondente.
Exemplos:

CETONAS ÉSTERES

Conhecimentos Específicos 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Definição: São compostos orgânicos que apresentam o grupo funcio-
nal:
Com o carbono ligado à valência livre do oxigenio.

AMINAS
Definição: São compostos orgânicos definidos e classificados a partir
do NH3
Classificamos as aminas em três grupos:
Aminas Primárias
Nomenclatura São aquelas derivadas do NH3, por substituição de um hidrogênio por
um radical derivado de hidrocarboneto.
As aminas primárias apresentam sempre o grupo NH2. Exemplos:

Exemplos:
nome do hidrocarboneto da prefixo do radical
DE
esquerda + ATO da direita + ILA

Aminas Secundárias
São as que derivam do NH3, por substituição de dois hidrogênios por
dois radicais derivados de hidrocarbonetos.
Obs.: O prefixo do radical da direita indica apenas o número de carbo- As aminas secundárias apresentam sempre o grupo —NH—.
nos.
ÉTERES
Definição: São compostos orgânicos derivados dos álcoois por retirada
do hidrogênio da hidroxila (OH), e substituição por radical derivado de
hidrocarboneto.
Exemplos:
Nomenclatura

Aminas Terciárias
Usa-se a partícula oxi ligada ao prefixo indicativo do número de carbo-
nos do radical menor e, e, seguida, o nome do hidrocarboneto que gerou o São as que derivam do NH3, por substituição de três hidrogênios por
outro radical. três radicais derivados de hidrocarbonetos.
As aminas terciárias não apresentam hidrogênio ligado diretamente ao
nitrogênio.

Exemplos:

Exemplos:

Conhecimentos Específicos 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Nomenclatura
Nomenclatura Coloca-se o nome do hidrocarboneto antes da palavra amida. Exem-
plos:
Na nomenclatura de aminas coloca-se o nome do(s) radi-
cal(is) antes da palavra amina.
Exemplos:

AMIDAS
Definição: São compostos orgânicos derivados dos ácidos carboxílicos,
pela substituição do OH por radicais NH2.

Muitos produtos de importância biológica e econômica, como


FERMENTAÇÃO. antibióticos e bebidas alcoólicas, são obtidos com técnicas em que
a ação de microrganismos provoca a decomposição de certas subs-
Fermentação tâncias, no processo conhecido como fermentação.

Conhecimentos Específicos 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Fermentação é um processo, próprio de certas células animais processo, além do controle cuidadoso da concentração do substra-
e vegetais, que causa a fragmentação de moléculas de açúcares, to, umidade e temperatura, entre outros parâmetros, importantes
reação em que se desprende gás carbônico e há liberação de ener- nesse tipo de reação bioquímica.
gia.
O agente do processo de fermentação é um microrganismo, a-
Normalmente, a fermentação realiza-se na presença de catali- nimal ou vegetal. Os animais unicelulares não apresentam interesse
sadores biológicos denominados enzimas, que aceleram as reações industrial, ao passo que os vegetais unicelulares, como as bactérias
envolvidas no processo sem, no entanto, serem consumidos. Um e leveduras -- ambas contêm enzimas -- são usados industrialmente
catalisador de origem inorgânica, tal como o íon hidrogênio de um em vários tipos de fermentação.
ácido mineral, tem a faculdade generalizada de hidrolisar tanto os
As leveduras compreendem um grupo de vegetais unicelulares
carboidratos, as proteínas e as graxas como outras substâncias
bastante primitivos, que se incluem na ampla classificação dos
orgânicas, e a característica adicional de tornar essas reações
fungos. Sua nutrição depende dos carboidratos, previamente for-
completas.
mados, e do amoníaco (ou dos aminoácidos), encontrados na maté-
As enzimas, pelo contrário, são mais específicas em sua ação ria orgânica. Mesmo apresentando caracteres comuns, não consti-
catalisadora. Assim o ácido mineral (por exemplo, o ácido sulfúrico) tuem um grupo homogêneo e diferem entre si em forma, tamanho,
transforma o amido em glicose, pela hidrólise, enquanto a diástase métodos de reprodução, capacidade fermentativa, exigências nutri-
(uma enzima) transforma o mesmo amido em maltose, também pela tivas e proliferação enzimática. As formas das células já observadas
hidrólise, e a maltase (outra enzima) converte a maltose em glicose. no microscópio são redondas, ovaladas e triangulares.
Pela hidrólise os ácidos minerais transformam as proteínas em
As leveduras do gênero Saccharomyces, sobretudo a espécie
aminoácidos, ao passo que as proteases não levam a reação além
S. cerevisiae, são conhecidas mais extensamente, em virtude de
dos peptídeos (acúmulo de dois ou mais aminoácidos).
seus usos na panificação e na produção de álcool e bebidas fer-
Existem ainda substâncias, denominadas co-enzimas, que a- mentadas. As principais aplicações industriais das leveduras deri-
companham muitas enzimas e são indispensáveis a sua atividade, vam de sua capacidade de provocar a fermentação dos açúcares,
enquanto as chamadas antienzimas são compostos presentes em com produção de dióxido de carbono e álcool etílico.
um tecido e evitam a ação da enzima sobre o substrato.
Outras aplicações da levedura compreendem suplementos ali-
Evolução histórica. Baseada num processo de fermentação, a mentícios e matérias-primas, a partir das quais se isolam produtos
fabricação do vinho é praticada há mais de dez mil anos, embora só bioquímicos específicos, como o ergosterol e os ácidos nucléicos.
no século XVII se iniciassem os estudos sobre os fundamentos São também usadas como fontes de enzimas, para realizar reações
químicos do processo. Descobriu-se que a espuma gerada pela especiais que incluem a liberação de oxigênio, a partir do peróxido
fermentação correspondia ao desprendimento de gás carbônico ou de hidrogênio, por meio da ação da catalase - como na produção de
dióxido de carbono (CO2). borracha esponjosa - e inversão da sacarose pela invertase, o que
se verifica na indústria açucareira, e na formação do l-
Foi o cientista francês Louis Pasteur, descobridor do microrga-
acetilfenilcarbinol, produto intermediário na síntese da l-efedrina. A
nismo causador da raiva, quem criou, no final do século XIX, o
levedura também tem sido utilizada para produzir glicerina, em
termo fermentação, que reservou exclusivamente para os processos
presença de sulfito ou em meio alcalino.
em que as transformações provocadas por leveduras e outros mi-
crorganismos ocorriam na ausência de ar. Em 1897, Eduard Buch-
ner, ao isolar enzimas de levedura, mostrou que eram elas, e não ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE COMPOSTOS ORGÂNICOS NI-
as leveduras, as verdadeiras responsáveis pela fermentação alcoó- TROGENADOS. MACROMOLÉCULAS NATURAIS E SINTÉTICAS.
lica. Atualmente, emprega-se o termo fermentação para designar NOÇÕES BÁSICAS SOBRE POLÍMEROS. AMIDO, GLICOGÊNIO E
todas as reações em que ocorre a transformação de açúcares, seja CELULOSE. BORRACHA NATURAL E SINTÉTICA. POLIETILENO,
nos músculos, produzindo ácido lático, seja em plantas ou em mi- POLIESTIRENO, PVC, TEFLON, NÁILON. ÓLEOS E GORDURAS, SA-
crorganismos. BÕES E DETERGENTES SINTÉTICOS. PROTEÍNAS E ENZIMAS.

Classificação. As fermentações são aeróbicas quando se reali-


zam em presença de oxigênio atmosférico, e anaeróbicas quando ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
não há intervenção do oxigênio, o qual é nocivo a esse tipo de NITROGENADOS.
fermentação. Em geral, nestas últimas, há produção de gases, seja CICLO DO NITROGÊNIO
hidrogênio, seja CO2, provenientes das reações de descarboxila-
O nitrogênio é um dos componentes vitais para a vida. Sua importân-
ção.
cia se deve aos aminoácidos, proteínas, DNA e RNA fornecidos. O DNA e o
A natureza dos produtos finais não depende unicamente do RNA são materiais genéticos que contêm informações determinantes dos
substrato inicial, mas também do mecanismo do processo. Se há caracteres hereditários transmissíveis à descendência.
predominância de um só produto, o processo é denominado homo- O nitrogênio compõe aproximadamente 80% da atmosfera. Entretanto,
fermentativo; no caso de vários produtos serem elaborados simulta- os animais e as plantas não podem absorvê-lo diretamente do ar, e sim na
neamente, o processo é heterofermentativo. forma de amônia solúvel em água ou na forma de nitrato, nas quais é
convertido por bactérias.
Em relação ao produto ou produtos elaborados, as fermenta-
ções podem ser dissimilativas e assimilativas. No primeiro caso os Certas bactérias do solo e as algas azuis dos oceanos convertem o ni-
produtos são excretados, como a fermentação alcoólica, a cítrica e trogênio do ar em amônia.
a lática. A fermentação é assimilativa, quando os produtos interme- Algumas plantas absorvem diretamente essa amônia.
diários são assimilados, como ocorre na síntese de gorduras, de
As bactérias transformam a amônia em nitritos e em seguida em nitra-
vitaminas ou de proteínas. tos, que as plantas usam para os compostos como as proteínas, DNA e
Aplicações. Os processos de fermentação industrial utilizam os RNA.
denominados agentes de fermentação, adequados para iniciar o

Conhecimentos Específicos 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Ao comerem as plantas, os animais herbívoros acabam absorvendo ni-
trogênio. Os animais carnívoros, ao comerem os herbívoros, também
absorvem nitrogênio, assim como toda a cadeia alimentar. MACROMOLÉCULAS NATURAIS E SINTÉTICAS. NOÇÕES BÁSICAS
SOBRE POLÍMEROS. AMIDO, GLICOGÊNIO E CELULOSE. BORRA-
Quando os animais e plantas morrem, certas bactérias e fungos, tam- CHA NATURAL E SINTÉTICA. POLIETILENO, POLIESTIRENO, PVC,
bém chamados de decompositores, convertem seus compostos de nitrogê- TEFLON, NÁILON.
nio em gás nitrogênio, que retorna à atmosfera, reiniciando o Ciclo do
Nitrogênio.
Funções Orgânicas Nitrogenadas POLÍMEROS
Se dividem em: Roberto Grillo Cúneo
• Aminas; Polímeros são moléculas gigantes que apresentam unidades que se
• Amidas; repetem.

• Nitrocompostos. A substância inicial é chamada de monômero e sua repetição 2x, 3x ....


nx dá origem ao:
Aminas
( 2x ) dímero, ......... ( 3x ) trímero ......... ( nx ) polímero - mais de 100
São derivados orgânicos da amônia pela substituição de um, dois ou unidades,
três hidrogênios por grupos orgânicos.
Exemplo de dímero:
Existe uma variedade de substâncias pertencentes a essa classe orgâ-
repetição de duas moléculas do etino (acetileno) produz o butenino.
nica, como por exemplo: cafeína, cocaína, anfetamina.
A terminação “ina” caracteriza o grupo Amina.
São responsáveis por deixar o indivíduo “ligadão”.
• Anfetamina
• Cafeína
• Cocaína Exemplo de trímero: repetição de três moléculas do etino (acetileno)
produz o benzeno.
Amidas
São compostos orgânicos nitrogenados e derivam da amônia (NH3),
podem ser encontradas na fase sólida ou líquida. Na sua forma mais sim-
ples ela é denominada de metanamida.
São usadas para se obter fertilizantes.
Muito utilizada na indústria farmacêutica, e na indústria do nylon. Exemplo de polímero: repetição de n moléculas do eteno (etileno) pro-
Utilizadas em muitas sínteses em laboratório e como intermediários in- duz o polietileno.
dustriais na preparação de medicamentos e outros derivados.
Nylon
Uma poliamida muito importante dentre os polímeros.
Ureia
É uma diamida do ácido carbônico, encontrada como produto final do
metabolismo dos animais superiores, e eliminada pela urina. Classificação dos Polímeros
A Ureia é usada dentre outras coisas, como adubo (fertilizante) e na 1. Quanto à ocorrência:
produção de polímeros e medicamentos.
a) polímeros naturais (os que existem na natureza).
Ocorre na urina e em pequenas quantidades do sangue.
Ex.: proteína, celulose, amido, borracha, etc...
Um sólido cristalino a temperatura ambiente
b) polímeros artificiais (obtidos em laboratório).
Nitrocompostos
Ex.: polietileno, isopor (poliestireno insuflado com ar quente), etc ...
São compostos orgânicos nitrogenados que apresentam um ou mais
grupos nitro (-NO²) ligados a um grupo orgânico. 2. Quanto ao método de obtenção:

Utilizados para fazer buracos, implodir prédios e queimar imaturos. a) polímeros de adição: obtidos pela adição de um único monômero.
Ex.:
Mais utilizados e importantes representantes dessa clas-
se, são:
• Nitroalcanos
• Nitrobenzeno
• Trinitro-tolueno
• Mono-nitrocompostos b) copolímeros: obtidos pela adição de dois monômeros diferentes. Ex.:
• Trinitrofenol

Conhecimentos Específicos 41 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Fibras:
Poliéster: copolímero de ácidos dicarboxílicos. Empregado na fabrica-
ção de tecidos.
Nylon: copolímero de diaminas com ácidos dicarboxílicos. Empregado
na fabricação.
Dacron: polímero de condensação entre éster de ácido orgânico com
poliálcool do tipo glicol. Empregado na fabricação de velas de embarca-
ções, etc...
3. Quanto às aplicações industriais:
a) elastômeros: possuem propriedades elásticas.
Ex.: borrachas (naturais ou sintéticas).
b) plásticos: são sólidos mais ou menos rígidos.
c) condensação: obtidos pela adição de dois monômeros diferentes Ex.: PVC, poliuretano, polietileno, etc...
com eliminação de substância inorgânica (geralmente água ou gás amoní-
aco). c) fibras: quando se prestam à fabricação de fios.

Ex.: Ex.: nylon, poliéster, etc...


OBS.: Os plásticos que sofrem fusão sem decomposição, são chama-
dos de termoplásticos, isto é, podem ser remoldados sucessivamente.
Ex.: poletileno, etc ...
Os plásticos que sofrem decomposição por aquecimento, antes que
ocorra a fusão, são chamados de termoestáveis (termofixos), isto é, não
podem ser remoldados.
Ex.: epóxidos, etc...
4. Quanto à estrutura:
a) polímeros lineares: são, geralmente, termoplásticos.

Os polímeros lineares podem ser transformados em tridimensionais pe-


lo aquecimento.
b) polímeros tridimensionais: são, geralmente, termoestáveis (termofi-
xos).
Outros polímeros
Polímeros naturais:.
Borracha natural: polímero de adição do isopreno (metil-butadieno-1,3).
Amido: polímero de condensação da alfa-glicose (com eliminação de
água).
Celulose: polímero de condensação da beta-glicose (com eliminação
de água).
Proteina: polímero de condensação de alfa-aminoácidos (com elimina-
ção de água).
Polímeros artificiais:
ÓLEOS E GORDURAS, SABÕES E DETERGENTES SINTÉTICOS.
Plásticos:
História do Sabão
Isopor (poliestireno): polímero de adição do estireno / vinil-benzeno (in-
suflado com ar). Isolante térmico. O sabão e o sabonete são produtos diferentes, utilizados para a higie-
ne pessoal e lavagem de determinados objetos. São encontrados em
Quando não expandido é utilizado na fabricação de pratos, copos, etc... barras, em pó ou gel.
PVC (cloreto de polivinila): polímero de adição do cloreto de vinila / clo- Em sentido restrito, existe uma grande diferença entre sabão, um de-
ro-eteno. Isolante térmico e material usado em estofamentos. tergente e um sabonete.
Teflon: polímero de adição do tetraflúor-eteno. Material usado em re- As primeiras evidências de um material parecido com sabão foram en-
vestimento de utensílios domésticos. contradas em cilindros de barro, datados de aproximadamente 2800 a. C.,
Plásticos: durante escavações da antiga Babilónia. As inscrições revelam que os
habitantes ferviam gordura juntamente com cinzas, mas não mencionam
Poliisobutileno: polímero de adição do isobutileno (metil-propeno ou i- para que o "sabão" era usado.
sobuteno). Empregado na fabricação de câmaras de ar.
A história do sabão e do sabonete ao longo dos tempos
Buna-N: copolímero do acrilonitrila(o) e butadieno-1,3 (eritreno). Em-
pregado na fabricação de pneus.

Conhecimentos Específicos 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
No ano 600 a.C. os Fenícios usavam terra argilosa contendo calcário Ao tentarmos misturar a gordura/azeite com a água, temos apenas isso
ou cinzas de madeira (sabão pastoso). mesmo uma tentativa porque o fenômeno não se dá. O azeite e a água não
se misturam devido á sua estrutura química, são completamente incompatí-
No séc. I d.C. Gaius Plinius Secundus (23 ou 24-79 d.C.), autor da His- veis, assim por mais que tentemos a água e a gordura nunca se irão mistu-
tória Natural, menciona a preparação do sabão a partir do cozimento do rar. É por isso que quando colocamos a gordura dentro de água ela perma-
sebo de carneiro com cinzas de madeira. O procedimento envolve o trata- nece á superfície, formando uma película.
mento repetido da pasta resultante com sal, até ao produto final.
Com a introdução do sabão ou detergente na nossa mistura heterogê-
Segundo Plínio, os Fenícios conheciam a técnica desde 600 a.C. nea e com a consequente agitação o sabão vai envolver a gordura em
No séc. II d.C. , o médico grego Galeno (130-200 d. C) descreve uma forma de micelas, que são gotículas microscópicas de gordura envolvidas
técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cin- por moléculas de sabão, orientadas com a cadeia apolar direcionada para
zas, mostrando a sua utilidade para a remoção de sujidade corporal e de dentro, interagindo assim com o óleo, e a extremidade polar para fora,
tecidos mortos da pele. interagindo com a água.
No séc. IV, o sabão é usado em Roma apenas para lavar os cabelos. E porque não utilizamos nós, detergente para nos lavarmos?
No séc. VIII o alquimista árabe Geber menciona o sabão como agente Os detergentes são produtos sintéticos, resultantes da indústria petro-
de limpeza. química.
No séc. XIII é criado o sabão sólido, quando os árabes descobrem o Estes produtos começaram a ser usados intensamente a partir da Se-
processo de saponificação (mistura de óleos naturais, gordura animal e gunda Guerra Mundial, quando houve escassez de óleos e gorduras para a
soda cáustica que depois de fervida endurece). produção de sabão comum.
Nos séculos XV e XVI várias cidades europeias tornam-se centros pro- São essencialmente constituídos por:
dutores de sabão, na época um produto de luxo, usado apenas por pesso- Fosfatos, como por exemplo, o trifosfato de sódio (Na5P3O10),
as ricas. que atuam:
No séc. XVIII é registada a primeira patente do processo de fabricação Como substância básica, neutralizando a eventual acidez da água e a-
de sabão; o químico francês Nicolas Leblanc consegue obter soda caústica inda ajudando na limpeza.
a partir do sal de cozinha e, pouco depois, cria-se o processo de saponifi-
cação das gorduras, dando um grande avanço na fabricação de sabão. Como os catiões Ca2+ e Mg2+, que existem em possíveis águas du-
ras.
No séc. XIX o químico James Gamble descobre como produzir sabão
branco, cremoso e perfumado. O seu primo Harley Procter (dono de uma Outras substâncias Bórax (Na2B4O7 . 10 H2O), para tirar odores.
fábrica de velas e sabão) passa a promover esse sabonete, prevendo que
com a eletricidade, o seu negócio de velas poderá acabar. Durante este Tira nódoas (como NaClO), para tirar manchas Enzimas, para eliminar
século surgiu também o Sabonete "Roger & Gallet" o primeiro sabonete manchas de proteínas, como manteiga, ovos, etc.
redondo, envolto artesanalmente em papel drapeado. Anticorrosivos das máquinas de lavar roupa (como Na2SiO3).
Atualmente, o sabão apresenta várias formas, tipos, tamanhos e cores. Perfume Corantes fluorescentes (ou também denominados de bran-
O sabão e o sabonete à lupa: O sabão é obtido de gorduras (de boi, queadores ópticos), que em geral absorvem a luz ultravioleta, emitindo uma
de porco, de carneiro, etc.) ou de óleos (de algodão, de vários tipo de luz azulada que disfarça o amarelado das roupas, dando "o branco mais
palmeiras, etc.). branco". Esta substância não elimina apenas disfarça sujidade.

O sabão praticamente neutro, que contém glicerina, óleos, perfumes e Mas os detergentes têm também desvantagens, até há pouco tempo os
corantes, é o sabonete. detergentes eram produzidos com substâncias não biodegradáveis, ou
seja, estas substâncias não são consumidas pelos microrganismos existen-
O sabão permite remover certos tipos de sujidade que a água, sendo tes na água e como tal originam espumas. Espumas estas que não permi-
polar, não consegue remover, como restos de óleo, apolares. O sabão tem a entrada de oxigénio no meio e assim não é possível que outras
exerce um papel importantíssimo na limpeza porque possui uma cadeia espécies de ser vivos possam viver na água. Nos detergentes biodegradá-
apolar, capaz de interagir com o óleo e uma extremidade polar, capaz de veis, este risco ambiental já não se coloca pois os microrganismos conse-
interagir com a água, conforme representado na figura abaixo. guem consumir estas substâncias.
A nossa pele tem um valor de pH entre 5 e 6. O pH corresponde à me-
dida da acidez (pH < 7) ou basicidade (pH > 7) de uma solução; os seus
valores estão compreendidos entre 0 e 14 (pH = 7, solução neutra).
Substância
Ácido de bateria <1.0 Suco gástrico 2.0 Sumo de limão 2.4 Refrige-
rante tipo Cola 2.5 Vinagre 2.9 Sumo de laranja ou maçã 3.5 Cerveja
4.5 Café 5.0 Chá 5.5 Chuva ácida < 5.6 Saliva (pacientes com cancro)
4.5-5.7 Leite 6.5 Água pura 7.0 Saliva humana 6.5-7.4 Sangue 7.34 -
A glicerina é um subproduto da fabricação do sabão, também vendido 7.45
nas fábricas de sabão. Este sub-produto é adicionado aos cremes de
beleza e sabonetes (permite manter a humidade da pele) ou a produtos Água do mar 8.0 Sabonete 9.0 - 10.0 Amónia caseira 11.5 Água sa-
alimentícios (mantém a humidade do produto). nitária 12.5 Hidróxido de Sódio Sódio 13.5
Normalmente os produtos de higiene pessoal possuem um pH próximo
de 7 (pH neutro), devido ao fato de estarem em contato com a pele, cujo pH
é aproximadamente neutro.
Como em muitos detergentes são utilizados ácidos fortes e bases for-
tes, o valor de pH destes vai ser ou muito ácido ou muito básico. Deste
modo iríamos provocar graves danos na nossa pele.

Conhecimentos Específicos 43 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
PROTEÍNAS O nome enzima provém de "in yeasts", no qual suspeitava-se que as
catálises biológicas estavam envolvidas com a fermentação do açúcar em
As proteínas são macromoléculas orgânicas formadas pela sequência álcool.
de vários aminoácidos, unidos por ligações peptídicas (cadeia polipeptídi-
ca). A primeira descoberta foi feita por Payen e Persoz em 1833, quando
encontraram uma substância termolábil no precipitado do álcool, extrato de
Desempenha diversas funções no organismo, sendo: estrutural, hor- malte, que convertia amido em açúcar, mais tarde denominada amilase.
monal, enzimática, imunológico, nutritivo e transporte citoplasmático.
Pasteur em 1860 postulou que as enzimas estão associadas à estrutu-
Dependendo da capacidade metabólica, alguns seres vivos, como por ra e a vida da célula.
exemplo, os vegetais (seres autotróficos), conseguem sintetizar todos os
polipeptídeos necessários ao equilibrado funcionamento do organismo. No A enzima foi primeiramente isolada na forma cristalina, mas isto foi
entanto, os animais (seres heterotróficos), requerem os nutrientes essenci- compreendido melhor quando Summer em 1926 isolou urease de feijão e
ais através do hábito alimentar, suprindo as restrições metabólicas. evidenciou que estes cristais consistem em proteínas.

A sequência de aminoácidos da proteína Hoje 2000 diferentes enzimas são conhecidas, nas quais muitas são
isoladas na forma pura homogenizada e 200 na forma cristalizada.
Uma proteína pode conter milhares de aminoácidos, com sequência
dessas unidades determinada pela informação genética contida no gene, NATUREZA E ESTRUTURA DAS ENZIMAS
um seguimento da molécula cromossômica. Portanto, todo o funcionamento Todas as enzimas são proteínas, mas nem todas as proteínas são en-
de um organismo é conduzido pelo controle das moléculas de DNA. zimas !
A partir do DNA ocorrem as transcrições, com a fabricação de RNAs: As enzimas – catalisadores - reação química - venha a ocorrer dentro
transportadores, ribossômicos e mensageiros. Esses elementos, cada um dos limites das temperaturas biológicas.
com incumbência peculiar no auxílio do processo de tradução, proporcio-
nam a produção de uma ou várias proteínas. Como uma proteína a enzima apresenta - aminoácidos.
Portanto, as proteínas sintetizadas possuem características próprias, Algumas proteínas: Ex: ribonucleases, quimiotripsina e tripsina - ape-
desempenhando funções específicas no organismo. Qualquer anormalida- nas de aminoácidos.
de genética, transcricional ou traducional (mutações ou eventuais erros),
Aminoácidos + componentes orgânicos e inorgânicos: proteínas conju-
incidem diretamente sobre a proteína, comprometendo a forma e o funcio-
gadas (Ex: peroxidase e a catalase = conjugada - porfirina férrica como
namento desta.
cofator).
Problemas assim podem ser desencadeados por três formas: deleção
As ligações peptídicas que ligam cadeias lineares de aminoácidos ca-
de um aminoácido decorrente de uma síndrome genética transmitida ao
racterizam a estrutura primária das proteínas.
mecanismo de transcrição; ou uma simples troca de aminoácidos (substitui-
ção errônea), pela colocação de outro aminoácido que não deveria ser OBS:
introduzido em tal posição na cadeia peptídica; ou pela inversão da posição
modificando a ordem sequencial dos aminoácidos, as duas últimas relacio- Muitas enzimas são compostas de uma cadeia polipeptídica simples.
nadas à transcrição ou também tradução. Essas alterações normalmente Este é caso de enzimas como a ribonuclease, lisosima, tripsina,pepsina e
podem resultar na inativação da proteína. algumas alfa amilases. Ao contrário, existe um grande número de enzimas
que são compostas por mais de uma cadeia peptídica. A enzima lactato-
A estrutura das proteínas desidrogenase é composta por quatro cadeias polipeptídicas. A repetição
A sequência dos aminoácidos em uma proteína representa a estrutura das cadeias polipeptídicas na construção de uma macromolécula de proteí-
primária, responsável pelas propriedades da molécula. na caracteriza a estruturação quaternária que esta pode assumir.

Em decorrência à existência de pontes de hidrogênio entre o hidrogê- NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS:
nio (carga positiva +) de um aminoácido com o oxigênio ou nitrogênio Sufixo ase ao nome do substrato (chamada de Nome Recomendado),
(carga negativa -) de um outro aminoácido não adjacente, é proporcionada ou seja, a molécula na qual a enzima exerce sua ação catalítica.
uma torção na cadeia filamentosa, assumindo a proteína uma forma de
helicoidal. Ex: urease catalisa a hidrólise da ureia em amônia e CO2

Uma proteína não apresenta necessariamente aspecto linear helicoidal. arginase catalisa a hidrólise da arginina em ornitina e ureia
As propriedades químicas dos aminoácidos podem ter efeitos de atração ou fosfatase catalisa a hidrólise de ésteres de fosfato.
repulsão uns para com os outros, principalmente pelo estabelecimento de
pontes bissulfeto (ligação envolvendo dois átomos de enxofre de aminoáci- Proposta uma classificação sistemática: Seis Classes principais.
dos cisteina), causando flexões (dobras) sobre si mesma, chamada de
Classificação das Enzimas Segundo a Comissão de Enzimas
estrutura terciária.
1. Oxido-redutases (reações de oxidação-redução ou transferência de
O agrupamento de duas ou mais estruturas terciárias combinadas a ou-
elétrons – Desidrogenases e Oxidases)
tras substâncias, vitaminas ou minerais: ferro, magnésio, iodo, forma a
estrutura quaternária. Configuração espacial observada na molécula de 2. Transferases (transferem grupos funcionais como amina, fosfato, acil,
hemoglobina, proteína conjugada a íon ferro, compondo os glóbulos verme- carboxil – Quinases e Transaminases)
lhos (hemácias ou eritrócitos do sangue), permitindo o transporte de oxigê-
nio. 3. Hidrolases (reações de hidrólise de ligação covalente - Peptidases)

Por Krukemberghe Fonseca 4. Liases (catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de


moléculas de água, amônia e gás carbônico – Dehidratases e Descar-
ENZIMAS boxilases)
As enzimas são proteínas especializadas em catalisar reações biológi- 5. Isomerases (reações de interconversão entre isômeros óticos ou
cas, ou seja aumentam a velocidade de uma reação química sem interferir geométricos - Epimerases)
no processo. Elas estão associadas a biomoléculas, devido as suas extra-
6. Ligases (catalisam reações de formação de novas moléculas a partir da
ordinária especificidade e poder catalítico.
ligação entre duas pré-existentes, sempre às custas de energia - Sinte-
História das Enzimas tases)

Conhecimentos Específicos 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
RELAÇÕES DA QUÍMICA COM AS TECNOLOGIAS, A SOCIEDADE E O trigo e do centeio. O processo de extração da farinha exige uma série de
MEIO AMBIENTE operações, como a separação das impurezas do grão, o descascamento e
a moagem. Em seguida faz-se a distribuição dos diversos tipos, com o
emprego de peneiras ou de jatos de ar.
QUÍMICA NOS ALIMENTOS
As farinhas têm muitas aplicações na indústria alimentícia e são am-
A química nos alimentos plamente utilizadas em pastelarias, misturadas a gorduras e azeites, açúcar
e componentes diversos como o cacau, a baunilha e outras essências.
Os processos relacionados com a alimentação geram enorme volume
Com elas se prepara uma grande variedade de produtos: bolos, biscoitos,
de negócios. Tanto pela magnitude da produção quanto pelo alto número
bolachas, roscas e folheados. Também se empregam para fazer massas,
de empregos criados, a indústria desse setor da economia foi uma das que
caso em que se preferem as farinhas de trigo-duro, embora em alguns
mais cresceram, desde o início de seu desenvolvimento, no fim do século
países também se encontrem massas feitas a partir da farinha de soja. A
XIX.
massa é obtida mediante a mistura homogênea de água e farinha ou sêmo-
A indústria alimentícia engloba o conjunto de processos de elabora- la. Em seguida, essa pasta é sovada e moldada em prensas de formas
ção, tratamento, condimentação, embalagem e conservação de alimentos. diversas, para fazer fios (aletria ou cabelo-de-anjo, espaguete), canudinhos
Os produtos obtidos e os procedimentos de transformação se diversificaram (macarrão), tiras (talharim), quadriláteros (canelone), grânulos, estrelas etc.
na segunda metade do século XX, o que desencadeou a ampliação da A última operação consiste em secar a massa para conservá-la.
oferta e um notável incremento de consumo nas nações desenvolvidas.
Oleaginosas. A prensagem de certas sementes e frutos, denominados
Grande parte da população mundial, no entanto, permanece à margem dos
oleaginosos, permite extrair deles azeites e óleos comestíveis, como os de
avanços nesse setor, e seu nível de vida muitas vezes mal alcança os
oliva, soja, milho, girassol, e muitos outros, que têm grande importância na
limites da subsistência.
cozedura dos alimentos.
Princípios gerais. O setor industrial da alimentação compreende as a-
Indústria açucareira. Os açúcares são obtidos principalmente a partir
tividades e processos da transformação das matérias-primas, originárias da
da cana-de-açúcar e da beterraba, depois de uma série de operações de
agricultura, da pecuária e da pesca, que podem ser utilizadas na elabora-
trituração, extração e refinamento do caldo. O açúcar é utilizado como
ção de produtos alimentícios. Depois de preparado, o alimento é submetido
ingrediente básico na elaboração de doces, caramelos, confeitaria em geral
aos procedimentos de conservação e armazenamento, o que deve ser feito
e na fabricação de bebidas açucaradas.
de modo a evitar sua deterioração ou a perda de qualidades nutritivas, do
sabor e outras. Em seguida, o produto é transportado e distribuído aos Indústria hortifrutícola. A indústria hortifrutícola compreende a elabo-
locais de consumo, para comercialização. ração de produtos alimentícios a partir de frutas e hortaliças. O principal
ramo dessa indústria é o de conservas. Com as frutas também se preparam
A transformação das matérias-primas se faz por diferentes meios, co-
várias bebidas, como sucos, vitaminas, licores etc.
mo os processos fermentativos, nos quais intervêm microrganismos, os de
extração de determinados componentes, os de mistura e elaboração a Bebidas alcoólicas. As bebidas alcoólicas são obtidas pela fermenta-
partir de várias matérias-primas e os de adição de substâncias como con- ção dos carboidratos contidos em frutas e grãos. Da uva, por exemplo,
servantes e colorantes. O acondicionamento e o armazenamento devem procede o vinho. A partir da maçã faz-se a sidra; da cevada, a cerveja. Com
ser realizados em perfeitas condições de higiene. Para isso, usam-se muitas outras plantas elaboram-se diversos tipos de licores e aguardentes.
câmaras frigoríficas, além de embalagens e recipientes herméticos, conve-
nientemente lacrados. Indústria de carnes. As principais espécies produtoras de carne são o
boi, o porco, o carneiro, a galinha, o peru e o ganso. O gado é transportado
A garantia de qualidade do produto tem que ser assegurada por uma até os matadouros, nos quais se processa o corte e o retalhamento. Em
série de análises químicas, microbiológicas e das chamadas propriedades seguida, a carne é conservada em grandes frigoríficos até o momento da
organolépticas, que são as perceptíveis através dos sentidos (cor, sabor, distribuição. As carnes são empregadas como matéria-prima para o preparo
aroma etc.) Em vista da importância adquirida pelo uso de conservantes, de conservas, embutidos, frios e patês.
aditivos e de todo um conjunto de compostos adicionados ao alimento para
torná-lo mais duradouro e melhorar-lhe o sabor, a cor ou outras caracterís- Os embutidos são carnes trituradas e ensacadas em tripas de porco ou
ticas, é necessário um estudo minucioso dos efeitos que esses componen- de boi, depois de misturadas a temperos e outros componentes. Podem ser
tes podem exercer sobre o metabolismo humano a médio e a longo prazos. cozidos ou secos. Os patês são preparados com carne picada e transfor-
mada em pasta, complementada com vários aditivos. O fígado de ganso é
Conservação dos alimentos. Já na antiguidade o homem utilizava o a matéria-prima para a elaboração do foie-gras.
fogo para transformar os alimentos que obtinha. Também aprendeu a usar
vários métodos para conservá-los, valendo-se do gelo e dos lugares em Indústria pesqueira. No conjunto das indústrias pesqueiras se englo-
que a temperatura era baixa, como as grutas e as geleiras nas montanhas. bam todos os meios de extração, processamento e conservação de peixes,
As civilizações antigas desenvolveram processos de conservação como a moluscos e crustáceos. Algumas das espécies mais pescadas são o atum,
salga do peixe e a secagem da fruta e da carne, assim como procedimen- o salmão, a sardinha, a anchova, o bacalhau e a merluza, assim como
tos de fermentação para obter produtos como o vinho e o queijo. vários mariscos (lagosta, camarão etc.) A moderna indústria pesqueira vem
aperfeiçoando cada vez mais os sistemas de congelamento e desenvol-
A conservação de alimentos atingiu hoje alto grau de perfeição e são vendo o aproveitamento da farinha de peixe, produto destinado à prepara-
muitos os sistemas aos quais se recorre, todos com duplo objetivo: manter ção de margarinas e gorduras, assim como à alimentação animal.
as propriedades do alimento e impedir que nele se desenvolvam microrga-
nismos. Ambas as condições podem ser satisfeitas mediante processos Indústria de laticínios. O leite é a base de numerosos produtos. Em
físicos como a fervura, o congelamento, a desidratação, a embalagem em seu estado natural é ingrediente para a fabricação de cremes, chocolates e
vidros ou latas, afora a adição de conservantes, antioxidantes, ácidos ou vários outros artigos de confeitaria; através de processos específicos trans-
sais. forma-se em leite desnatado, em pó ou condensado; por sua fermentação
obtém-se iogurte, quefir e inúmeras variedades de queijo; e de sua nata
Principais áreas. A indústria alimentícia abarca muitas áreas, das batida se produz a manteiga.
quais citaremos as mais importantes.
Outras indústrias alimentícias. Existem outros produtos de origem
Indústria de farinhas. A farinha procede da moagem de cereais (trigo, animal obtidos, por exemplo, das aves (ovos) e das abelhas (mel, geleia
aveia, milho, arroz etc.), de leguminosas (em especial da soja) ou de raízes real). Nas últimas décadas, difundiram-se novos artigos alimentícios, como
como as da mandioca. Outros tipos, como as de peixe e as de ossos, são a margarina, alternativa à manteiga, que se obtém a partir de gorduras
usadas preferencialmente na alimentação do gado. As farinhas apresentam vegetais e que foi preparada pela primeira vez na França, no século XIX.
elevado conteúdo de carboidratos e, em alguns casos, também de proteí- Outros produtos de utilização relativamente recente são os extratos de
nas, minerais e enzimas. As chamadas farinhas panificáveis são as que carne, os preparos vitamínicos e as sopas e papas infantis. Também mere-
servem para a elaboração do pão. Na maior parte, são obtidas a partir do ce destaque o desenvolvimento alcançado, em vários países, pelas cha-

Conhecimentos Específicos 45 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
madas cozinhas macrobiótica e vegetariana, com uma infinidade de produ- “Hoje o conceito mais moderno em todas as doenças, infecciosas ou
tos derivados da soja, cereais integrais, algas etc. Esse tipo de cozinha visa não, é de que decorrem de um terreno pobre. Um ser intoxicado adoece e
a recuperar o consumo de produtos naturais, como reação ao excesso de qualquer tratamento deve se iniciar pela desintoxicação”, adverte Fernando
aditivos e substâncias químicas que invadiram a indústria alimentícia. Outro Bignard.
setor de interesse é o das bebidas estimulantes, como o chá e o café, que
gozam de ampla difusão e notável volume comercial. Alimentos aditivados

SUAVE VENENO No meio da celeuma entre orgânicos e convencionais, surgiu o concei-


to do alimento funcional, que serve para combater ou prevenir determina-
Especialistas explicam como a população adoece devido aos resí- das doenças, pois os produtos são aditivados com antídotos. Antonio
duos tóxicos nos alimentos Mantoan Filho, engenheiro de alimentos formado na Unicamp e trabalhan-
do para uma multinacional do setor, explica que esse tipo de alimento hoje
As pessoas evitam pegar latas amassadas da prateleira do super- é normatizado pelo poder público, sendo encontrado no mercado desde o
mercado, mas não se preocupam com a suave dose de veneno que in- ano passado. É o caso da margarina temperada com fitosteróis. Depois de
gerem diariamente, até com o pão nosso de cada dia. São 2.300 tipos vários estudos comprovados, ela foi classificada como remédio contra o
de agrotóxicos definidos em 270 espécies de culturas, incluindo aí o colesterol.
pasto dos animais que fornecem carne e leite.
A professora Rosa Wanda Diez Garcia, especialista em nutrição da
A professora Silvia Tondella Dantas, especialista em embalagens do I- PUC-Campinas, vê com cautela uma eventual propagação de alimentos
tal (Instituto de Tecnologia de Alimentos), falou na Cientec sobre latas dito funcionais. A própria farinha multimistura, usada pela Pastoral da Terra
amassadas. O moderno verniz interior desta embalagem permite a manu- para combater a mortalidade infantil, mereceu uma crítica. “Na farinha usa-
tenção da qualidade do alimento em condições adversas, como é o caso do se às vezes subprodutos sem controle de qualidade de armazenamento,
amassamento do corpo, diferentemente do conceito de muitos anos atrás, controle bacteriológico etc. Acho que o problema se resolveria com a me-
que permanece até hoje, garante ela. Silvia é do Centro de Tecnologia de lhora da qualidade da merenda escolar”, observa.
Embalagens do Ital e se diz desconcertada com noticiários na imprensa Sobre os alimentos industrializados que propagam propriedades medici-
afirmando o contrário, enquanto ela atua em pesquisa de embalagnes nais, Rosa lembra que, do ponto de vista médico, ainda não existe um
metálicas há 18 anos. consenso para permita sua recomendação.
Pior que o estado da lata são os números dos que morrem de fome –
24 mil pessoas por dia no mundo – e a existencia de 150 milhões de crian- QUÍMICA E O MEIO AMBIENTE
ças menores de 5 anos subnutridas no planeta. “No Brasil são 32 milhões Definição de Química Ambiental
que passam fome. Entre os que têm comida, um terço se alimenta mal e
muitos fazem refeições colhidas no lixo”, lembra Silvia, última palestrante A Química Ambiental estuda os processos químicos que aconte-
do módulo sobre “Segurança Alimentar”. cem na natureza, sejam eles naturais ou causados pelo homem e que
comprometem não só a saúde humana, mas de todo planeta.
O próprio conceito de segurança alimentar pode originar horas de de-
bate, graças a sua origem e à língua portuguesa. No inglês, o conceito é A Química Ambiental teve sua origem na Química Clássica e se tornou
duplo: save food, para alimento seguro, e safety food, suficiência ou esto- uma ciência interdisciplinar por envolver outras matérias como: Biologia,
que alimentar. Na Cientec, tratou-se de ambos os casos. Ecologia, Geologia.
No âmbito da segurança, as colocações de Silvia Dantas remetem para Essa parte da química estuda as mudanças que ocorrem no meio am-
o início dos debates, quando a pesquisadora Heloísa Toledo, do Instituto biente, mais precisamente, os processos químicos que envolvem essas
Adolfo Lutz, falou sobre os resíduos químicos embutidos nos alimentos que mudanças e que causam sérios danos à humanidade.
estão nas prateleiras. Fora do verniz dito inofensivo das latas, o feijão-com-
No Brasil, as últimas décadas foram marcadas por um crescimento da
arroz vem temperado com toda a sorte de produtos agroquímicos.
conscientização dos cidadãos sobre os danos causados pelas atividades
O Adolfo Lutz, entre outras atividades de excelência no cenário científi- humanas inadequadas. Sejam em indústrias ou em seus próprios lares,
co nacional, realiza o aferimento do chamado “limite máximo de resíduos”, essas atividades têm gerado efluentes e resíduos: sólidos, líquidos e gaso-
ou seja, o que o organismo humano tolera de envenenamento pela alimen- sos, que acabam tendo seu destino final na atmosfera, nos solos e nas
tação. A medição tem como parâmetros miligramas de agrotóxico por águas.
toneladas de alimento. Um tanto a mais dispara o alarme. “O problema é o
Como essas transformações ameaçam o meio ambiente, há uma gran-
uso indiscriminado desses produtos e a precariedade da fiscalização”,
de preocupação em entender os processos que a envolvem. A química
afirma a doutora Heloísa.
ambiental existe justamente para isso, para abranger os mecanismos que
Mesmo se houvesse um severo controle, o cardápio do mundo inteiro definem e controlam a concentração das espécies químicas que precisam
estaria longe de ser totalmente inofensivo. Não só pelo limite máximo de ser monitoradas. Sendo assim, expandem os horizontes da Química con-
resíduos químicos, mas pelo solo onde a planta é cultivada, muitas vezes vencional, criando parcerias com outras áreas como a Toxicologia e Enge-
tão faminto como parte da população. nharia Sanitária.
Ecologia médica – Fernando Antonio Cardoso Bignardi, especialista É importante este estudo para entender os aspectos químicos dos pro-
em ecologia médica da Escola Paulista de Medicina, outro palestrante, blemas que nós seres humanos criamos no meio onde vivemos. Esse
lembra que a técnica do arado rasgando a terra, importada dos países frios mesmo ambiente há alguns anos antes de começar os processos de polui-
(e ricos), acaba com os seus nutrientes e produz plantas inócuas. “Pode- ção, era um ambiente natural, ou seja, sem poluentes.
mos dizer que estamos comendo alimento de solo morto”, afirma.
Impactos Ambientais
Os distúrbios provocados pela insuficiência de nutrientes necessários
Impacto ambiental é a alteração no meio ambiente por determinada
nesses alimentos entopem os consultórios médicos e, por falta de um
ação ou atividade. Atualmente o planeta Terra enfrenta fortes sinais de
diagnóstico sério, o paciente acaba levando tranquilizantes para casa. “A
transição, o homem está revendo seus conceitos sobre natureza. Esta
venda de estupefacientes (tranquilizantes) bate em dez vezes a de aspirina,
conscientização da humanidade está gerando novos paradigmas, determi-
por exemplo”, compara Bignard.
nando novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão de
“O paciente chega ao consultório médico e diz que não está se sentin- recursos do meio ambiente.
do bem. O doutor pergunta onde dói. Mas a pessoa não sabe onde dói.
Um dos fatores mais preocupantes é o que diz respeito aos recursos
Explica que não tem apetite, nem sexual, não está produzindo no trabalho,
hídricos. Problemas como a escassez e o uso indiscriminado da água estão
não dorme bem. Então esse médico (que é formado pela escola de medici-
sendo considerados como as questões mais graves do século XXI. É
na convencional), porque o paciente não sabe onde dói, acha que o distúr-
preciso que tomemos partido nesta luta contra os impactos ambientais, e
bio é psíquico”, acusa.
para isso é importante sabermos alguns conceitos relacionados ao assunto.

Conhecimentos Específicos 46 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Poluição é qualquer alteração físico-química ou biológica que venha a Seu modo de proceder deve visar o desenvolvimento do Brasil, como
desequilibrar um ecossistema, e o agente causador desse problema é nação soberana e, frente aos colegas e contratantes de seus serviços,
denominado de poluente. considerá-los como semelhantes a si próprios.
Como já era previsto, os principais poluentes têm origem na atividade Esse trabalho que proporciona ao profissional da química certos privi-
humana. A Indústria é a principal fonte, ela gera resíduos que podem ser légios, exige, com maior razão para o exercício do seu mister, uma conduta
eliminados de três formas: moral e ética que satisfaça ao mais alto padrão de dignidade, e equilíbrio e
consciência como indivíduo e como integrante do grupo profissional.
Na água: essa opção de descarte de dejetos é mais barata e mais cô-
moda, infelizmente os resíduos são lançados geralmente em recursos Diretrizes
hídricos utilizados como fonte de água para abastecimento público.
I- Procedimento devido
Na atmosfera: a eliminação de poluentes desta forma só é possível
quando os resíduos estão no estado gasoso. O profissional da química deve:

Em áreas isoladas: essas áreas são previamente escolhidas, em geral • instruir-se permanentemente;
são aterros sanitários. • impulsionar a difusão da tecnologia;
Classificação dos resíduos: • apoiar as associações científicas e de classe;
Resíduos tóxicos: são os mais perigosos e podem provocar a morte • proceder com dignidade e distinção;
conforme a concentração, são rapidamente identificados por provocar
diversas reações maléficas no organismo. Exemplos de geradores desses • ajudar a coletividade na compreensão justa dos assuntos técnicos de
poluentes: indústrias produtoras de resíduos de cianetos, cromo, chumbo e interesse público;
fenóis.
• manter elevado o prestígio de sua profissão;
Resíduos minerais: são relativamente estáveis, correspondem às
substâncias químicas minerais, elas alteram as condições físico-químicas e • manter o sigilo profissional;
biológicas do meio ambiente. Exemplos de indústrias: mineradoras, meta- • examinar criteriosamente sua possibilidade de desempenho satisfató-
lúrgicas, refinarias de petróleo. rio de cargo ou função que pleiteie ou aceite;
Resíduos orgânicos: as principais fontes desses poluentes são os es-
• manter contato direto com a unidade fabril sob sua responsabilidade;
gotos domésticos, os frigoríficos, laticínios, etc. Esses resíduos correspon-
dem à matéria orgânica potencialmente ativa, que entra em decomposição • estimular os jovens profissionais.
ao ser lançada no meio ambiente.
II - Procedimento indevido
Resíduos mistos: possuem características químicas associadas às de
natureza biológica. As indústrias têxteis, lavanderias, indústrias de papel e O profissional da química não deve:
borracha, são responsáveis por esse tipo de resíduo lançado na natureza. • aceitar interferência na atividade de colega, sem antes prevení-lo;
Resíduos atômicos: esse tipo de poluente contém isótopos radioati- • usar sua posição para coagir a opinião de colega ou de subordinado;
vos, é um lixo atômico capaz de emitir radiações ionizantes e altamente
nocivas à saúde humana.Fonte: http://www.brasilescola.com • cometer, nem contribuir para que se cometa injustiça contra colega ou
subordinado;
• aceitar acumulação de atividades remuneradas que, em virtude do
CÓDIGO DE ÉTICA E RESPONSABILIDADE TÉCNICA mercado de trabalho profissional, venha em prejuízo de oportunidades
Como é comum a todas as profissões regulamentadas, os profissionais dos jovens colegas ou dos colegas em desemprego;
da química também têm seu Código de Ética cuja conceituação geral e
diretrizes são as seguintes: • efetuar o acobertamento profissional ou aceitar qualquer forma que o
permita;
Conceituação Geral
• praticar concorrência desleal aos colegas;
É fundamental que o serviço profissional seja prestado de modo fiel e
honesto, tanto para os interessados como para a coletividade, e que venha • empregar qualificação indevida para si ou para outrem;
contribuir, sempre que possível, para o desenvolvimento dos trabalhos da
Química, nos seus aspectos de pesquisa, controle e engenharia. • ser conivente, de qualquer forma, com o exercício ilegal da profissão;
usufruir concepção ou estudo alheios sem fazer referência ao autor;
A Química é ciência que tende a favorecer o progresso da humanida-
de, desvendando as leis naturais que regem a transformação da matéria; a • usufruir planos ou projetos de outrem, sem autorização;
tecnologia química, que dela decorre, é a soma de conhecimentos que • procurar atingir qualquer posição agindo deslealmente;
permite a promoção e o domínio dos fenômenos que obedecem a essas
leis, para sistemático usufruto e benefício do Homem. • divulgar informações sobre trabalhos ou estudos do contratante do seu
serviço a menos que autorizado por ele.
Esta tecnologia é missão e obra do profissional da química, aqui, agen-
te da coletividade que lhe confiou a execução das relevantes atividades que III - O Profissional em exercício
caracterizam e constituem sua profissão. Cabe-lhe o dever de exercer a
profissão com exata compreensão de sua responsabilidade, defendendo os 1 - Quanto à responsabilidade técnica
interesses que lhe são confiados, atento aos direitos da coletividade e 1.1- A responsabilidade técnica implica no efetivo exercício da ativida-
zelando, pela distinção e prestígio do grupo profissional. de profissional;
É essencial que zele pelo seu aperfeiçoamento profissional, com espíri- 2 - Quanto à atuação profissional
to crítico em relação aos seus próprios conhecimentos e mente aberta para
as realidades da prática tecnológica, que só o íntimo contato com as opera- 2.1. - Deve ser efetivo o exercício da atividade profissional, de acordo
ções industriais proporciona. Deve aprofundar seus conhecimentos científi- com o contrato de trabalho.
cos na especialidade, admitindo, estudando e buscando desenvolver novas 2.2. - É vedado atividade profissional em empresa sujeita à fiscalização
técnicas, sempre preparado para reformular conceitos estabelecidos, já que por parte do órgão Técnico oficial, junto ao qual o profissional esteja em
química é transformação. efetivo exercício remunerado.

Conhecimentos Específicos 47 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2.3. - Não deve prevalecer-se de sua condição de representante de O cloro livre se apresenta como um gás que possui a coloração amare-
firma fornecedora ou consumidora, para obter serviço profissional. lo esverdeado, sendo ele venenoso e utilizado como uma arma química
(uma de suas aplicações). Seu nome origina do grego chlorós, que significa
2.4. - Não deve prevalecer-se de sua posição junto ao contratante de "amarelo esverdeado". Ele é, geralmente, encontrado na natureza, em
seus serviços para forçá-lo a adquirir produtos de empresa com que possua combinações, tais como cloretos, sendo estes cloretos encontrados em
ligação comercial. minerais, como a halita (NaCl), a silvita (KCl) e a carnalita KCl · MgCl2 ·
1.5. - Deve exigir de seu contratante o cumprimento de suas reco- 6H2O, que são encontrados em depósitos subterrâneos, (nas minas de sal).
mendações técnicas, mormente quando estas, envolverem problemas de Na Rússia existe uma grande obtenção de NaCl a partir de minas de sal. O
segurança, saúde ou defesa da economia popular. NaCl também é obtido a partir de oceanos, que é a principal forma de
obtenção do NaCl no Brasil, sendo que o NaCl é o principal componente do
SEGURANÇA QUÍMICA sal de cozinha, que apresenta também KCl e outros sais, mas em menores
Segurança Química é a prevenção dos efeitos adversos, para o ser proporções, além do iodo, que é uma exigência do ministério da saúde para
humano e o meio ambiente, decorrentes da produção, armazenagem, diminuir a incidência de tireóide ou bócio na população. O iodo é adiciona-
transporte, manuseio, uso e descarte de produtos químicos. do na forma de um sal de iodo, geralmente o KI.

A produção química mundial movimenta trilhões de dólares anualmen- O NaCl é a principal forma de se encontrar o cloro na natureza, ou se-
te, gerando milhões de postos de trabalho. Existem atualmente cerca de 10 ja, a principal fonte de obtenção de cloro é a partir do cloreto de sódio.
milhões de de substâncias químicas das quais cerca de 100 mil de uso O cloro industrial (Cl2) é produzido principalmente, pela eletrólise do
difundido. Porém somente algumas centenas de substâncias químicas NaCl fundido ou em solução, sendo assim, o Cl2, ou seja o gás cloro é
foram avaliadas plenamente quanto aos seus riscos de saúde. muito difícil de se encontrar na natureza em concentrações favoráveis.
A importância dos produtos químicos e a dimensão dos riscos decor- Foi possível, então, perceber que o cloro que é vendido no comércio,
rentes do seu uso exigem ações que promovam a Segurança Química, não é realmente cloro, mas sim uma solução de um sal de cloro e que
articulada a nível nacional e internacional. possui um nome fantasia - "cloro".
O capítulo 19 da Agenda 21 incorpora propostas destinadas a reforçar HIDRÓXIDO DE SÓDIO
estas ações organizadas em 6 áreas programáticas: Área A: Expansão e
Aceleração da Avaliação dos Riscos dos Produtos Químicos à Saúde e O hidróxido de sódio (NaOH), também conhecido como soda cáustica,
Meio Ambiente; Área B: Harmonização da Classificação e Rotulagem de é um hidróxido cáustico usado na indústria (principalmente como uma base
Substâncias Químicas; Área C: Intercâmbio de Informações sobre Riscos química) na fabricação de papel, tecidos, detergentes, alimentos e biodie-
dos Produtos Químicos; Área D: Organização de Programas de Redução sel. Também usado para desobstruir encanamentos e sumidouros pelo fato
de Riscos e Promoção de Alternativas; Área E: Fortalecimento das Capaci- de ser corrosivo. É produzido por eletrólise de uma solução aquosa de
dades e dos Meios Nacionais para a Gestão de Produtos Químicos; Área F: cloreto de sódio (salmoura).
Prevenção do Tráfico Internacional Ilícito dos Produtos Tóxicos e Perigo- É utilizado em reações químicas por sua alta reatividade. Exemplos:
sos. Ademais, a Agenda 21 propôs a organização de um Foro Intergover- em degradações, onde é usado para preparar alcanos a fim de diminuir a
namental para gerenciar o desenvolvimento das ações previstas no Capítu- quantidade de carbono na cadeia. Usado também, juntamente com o óxido
lo 19. de cálcio (CaO), para diminuir a reatividade e prevenir a corrosão dos tubos
Em 1994 durante a Conferência Internacional de Segurança Química, de ensaio.
realizada em Estocolmo, Suécia foi criado o Fórum Intergovernamental O manuseio do hidróxido de sódio deve ser feito com total cuidado,
sobre Segurança Química (FISQ), quando ocorreu sua primeira reunião pois apresenta um quadro considerável de danos ao homem. Se for ingeri-
(Fórum I). A segunda reunião (Fórum II) foi realizada em Ottawa, Canadá, do, pode causar danos graves e as vezes irreversíveis ao sistema gastroin-
em 1997. A terceira reunião (Fórum III) ocorreu em Salvador, Brasil em testinal, e se for inalado pode causar irritações, sendo que em altas doses
2000. O FISQ conta com a participação de agências internacionais, como a pode levar à morte. O contato com a pele também é um fato perigoso, pois
OMS, OIT, PNUMA, UNITAR, FAO, UNIDO e outras, assim como dos pode causar de uma simples irritação até uma úlcera grave, e nos olhos
países membros das Nações Unidas, de organizações privadas, do meio pode causar queimaduras e problemas na córnea ou no conjuntivo.
científico e da sociedade civil.
Em casos de contato com o hidróxido de sódio, deve-se colocar a regi-
FISC é um instrumento de cooperação e fomento, singular e a- ão exposta em água corrente por 15 min e procurar ajuda médica, se for
brangente, voltado para o desenvolvimento de estratégias e parcerias ingerido deve-se dar água ou leite à vítima sem provocar vômito na mesma,
entre os governos dos países, instituições intergovernamentais e orga- se for inalado levar a vítima para um local aberto para que possa respirar.
nismos não governamentais, na avaliação dos riscos, do ponto de vista Se caso a vítima não esteja respirando, é necessário usar respiração
ecológico e na gestão segura dos produtos químicos. artificial.
ÁCIDO SULFÚRICO
INDÚSTRIA QUÍMICA: OBTENÇÃO E UTILIZAÇÃO DO CLORO, HIDRÓ- Os alquimistas já utilizavam o ácido sulfúrico, e denominavam óleo de
XIDO DE SÓDIO, ÁCIDO SULFÚRICO, AMÔNIA E ÁCIDO NÍTRICO. vitríolo.
A formula do ácido sulfúrico é H2SO4 e, quando livre, pode ser encon-
OBTENÇÃO E UTILIZAÇÃO DO CLORO trado em fontes minerais como águas de rios.
Escrito por: Miguel A. Medeiros O H2SO4 é um líquido incolor, inodoro, oleoso e pesa-
do(densidade=1,4 a 15° C)
Você ou alguém de sua casa já deve ter utilizado, alguma vez, para fa-
zer limpezas difíceis, um produto comercial, chamado "cloro", caso não, Ponto de Fusão é de 10,4° C e o Ponto de Ebulição é de 290° C e a
com certeza já deve ter ouvido falar à seu respeito. Você sabe do que se Massa Molar é de 98,08.
trata este produto? Será que ele é o cloro, Cl que se localiza na família dos
Sulfato de Hidrogênio, Ácido de Bateria e Espirito de enxofre, são seus
halogênios, possui massa molar igual à 35,5g e número atômico 17, que
sinônimos.
está localizado na tabela periódica?
É comum encontrar H2SO4 no comércio sob forma de soluções aquo-
Bem, muitos acreditam que realmente o "cloro" comercial é o mesmo
sas de diversas concentrações.
cloro da Química, aquele de compostos químicos, tais como o cloreto de
sódio (NaCl), ou o DDT, no entanto, este composto com a denominação de A dissolução de trióxido de enxofre no ácido sulfúrico da origem ao á-
cloro nada mais é do que uma solução de um sal, o hipoclorito de sódio cido sulfúrico oleoso que pode emitir fumaças esbranquiçadas.
(ClO-Na+) e não Cl2.

Conhecimentos Específicos 48 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Reage fortemente com diversas substâncias orgânicas. A reação libera Durante o ciclo do nitrogênio, no processo de desnitrificação realizado
muito calor e pode ser explosiva. Ao se derramar água sobre e- pelas bactérias, a amônia (NH3) produzida é devolvida ao solo. O processo
le(concentrado), ele explode, projetando líquido a distância. pode ser assim apresentado:
Reage com água, álcool, metais em pó, carburetos, bases anídricas,
clorados, cromatos, permanganatos, nitratos, fulminatos, fluosilícios.
Ele ataco o ferro, o zinco e o cobre, mas não tem ação sobre o chum- A amônia é um gás incolor, bastante tóxico, que se dissolve bem na
bo. água. Uma vez em meio aquoso, a amônia forma o hidróxido de amônio
É o ácido mais importante economicamente. Na década de 60 o grau (NH4OH):
de desenvolvimento industrial de um país era avaliado pela quantidade de
ácido sulfúrico que ele produzia e consumia.
O consumo se dá na fabricação de fertilizantes, papel, corantes e bate-
O NH3 pode ser preparado em laboratório aquecendo-se um sal de
rias de automóveis
amônio com hidróxido de sódio (NaOH). Na verdade, é um teste comum
Ele é oxidante e desidratante e, devido a isto, tem ação corrosiva sobre para identificação de compostos de NH4+ (amônio):
tecidos orgânicos vivos, produzindo queimaduras na pele, com a formação
de manchas pretas ocasionadas pela carbonização.
Ele carboniza os hidratos de carbono:
Diferentes aplicações
C12H22O11 à H2SO4 à 12C(carvão) + 11H2O A produção mundial de amônia é praticamente feita por meio da reação
(açúcar) entre os gases N2 e H2, pelo processo denominado Haber-Bosch:

É utilizado na preparação da maioria dos ácidos minerais(clorídrico, ní-


trico, fosfórico, fluorídrico) e orgânicos(acético, esteárico, tartárico).
É empregado em pilhas , acumuladores, gases, bebidas efervescentes, Esta reação deve ocorrer em condições de pressão e temperatura ide-
papel, matérias , gordurosas animais e vegetais , tecidos e em metalurgia. ais. Essas condições são favorecidas por meio do processo Haber-Bosch,
para que se consiga obter um maior rendimento na produção da amônia.
Dados do Ácido Sulfúrico
A amônia serve de matéria-prima para um número elevado de aplica-
Sinônimos – Oil of vitriol; Babcock acid; Sulphuric acid ções. Ela é utilizada na fabricação de fertilizantes agrícolas, fibras e plásti-
Fórmula Química – H2SO4 cos, de produtos de limpeza, de explosivos, etc.

Identificação dos Danos Entre tantos empregos, podemos destacar:

Corrosivo! Cancerígeno! Causa severas queimaduras por todo o corpo. • Fertilizantes: sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio e
Pode ser fatal se ingerido ou em contato coma pele, nocivo se for inalado, ureia.
afetando apenas os dentes.
• Produtos químicos: ácido nítrico (utilizado na preparação de explosi-
Equipamentos de Segurança para uso: vos).
Óculos de segurança ou protetor facial • Fibras e plásticos: nylon e outras poliamidas.
Avental ou Jaleco • Produtos de limpeza: detergentes e amaciadores de roupa.
Luvas impermeáveis ÁCIDO NÍTRICO
Efeitos potencias á saúde O ácido nítrico, que tem a fórmula molecular HNO3, é um ácido de
elevado grau de ionização e volátil à temperatura ambiente. É produzido
Inalação
industrialmente pelo processo Ostwald.
Causa irritação ao trato respiratório e mucosas das membranas. Sin-
tomas incluem irritação do nariz e garganta e fadigo respiratória, pode
Características e propriedades
causar edema pulmonar. Propriedades físicas
Ingestão O ácido nítrico puro é um líquido viscoso, incolor e inodoro.
Pode causar severas queimaduras na boca, garganta e estômago, le- Frequentemente, distintas impurezas o colorem de amarelo-acastanhado. A
vando à morte, dor de garganta, vomito, diarreia, colapso circulatório, temperatura ambiente libera fumaças (fumos) vermelhos ou amareladas. O
pulsação fraca e rápida, baixa respiração e pouca urina se o ácido for ácido nítrico concentrado tinge a pele humana de amarelo ao contato,
ingerido. devido a uma reação com a cisteína presente na queratina da pele.

Contato com a pele Propriedades químicas

Os sintomas mais frequentes são vermelhidão, dor e severas queima- O ácido nítrico é considerado um ácido forte, sendo também bastante
duras, pulsação fraca e rápida, baixa respiração e pouca urina se o ácido corrosivo.
for posto em contato com a pessoa. Sendo um ácido típico, o ácido nítrico reage com os metais alcalinos,
óxidos básicos e carbonatos, formando sais, como o nitrato de amônio.
AMÔNIA Propriedades e usos Devido à sua natureza oxidante, o ácido nítrico geralmente não doa prótons
Erivanildo Lopes da Silva* (isto é, ele não libera hidrogênio) na reação com metais e o sal resultante
normalmente está no mais alto estado de oxidação. Por essa razão, pode-
Em Química, estudamos, dentre outros temas, as características dos se esperar forte corrosão, que deve ser evitada pelo uso apropriado de
elementos existentes na natureza. E entre os variados elementos que metais ou ligas resistentes à corrosão.
existem, podemos destacar alguns mais empregados ou produzidos na
Ácido nítrico tem uma constante de dissociação ácida (pKa) de -1.4:
indústria - e que são utilizados em outras áreas. E, entre esses, temos a
em solução aquosa, ele ioniza quase completamente (93%, a 0,1 mol/L) em
amônia.

Conhecimentos Específicos 49 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
íons nitrato (NO3-) e prótons hidratados, conhecidos como íons hidrônios um bom profissional, o que aumentará os riscos do trabalho, deve-se
(H3O+). apenas ter cautela para se trabalhar, evitando assim acidentes. A concen-
tração sobre o trabalho e o conhecimento sobre o mesmo são fatores
HNO3 + H2O → H3O+ + NO3- primordiais no combate aos acidentes. Muitas das experiências realizadas
Quando ebulido em presença de luz, mesmo a temperatura ambiente, durante o ensino de química são seguras, desde que efetuadas com serie-
há uma decomposição parcial com a formações de dióxido de nitrogênio dade.
seguindo a reação: As recomendações gerais de comportamento, que devem ser seguidas por
todos os usuários de um laboratório são:
4 HNO3 → 2 H2O + 4 NO2 + O2 (72 °C)
- Usar sempre óculos de segurança; não é recomendado o uso de
Suas reações com compostos como os cianetos, carbetos, e pós lentes de contato no laboratório;
metálicos podem ser explosivas. - Usar guarda-pó abotoado, sapatos fechados e cabelos presos. Evitar
Fortemente oxidante é incompatível com a maioria dos produtos guarda-pó feito com tecido sintético;
orgânicos. As reações do ácido nítrico com muitos compostos orgânicos, - Não pipetar produto algum com a boca. Jamais;
como a terebentina ou o álcool etílico, são violentas, a mistura sendo - Não usar produto algum que não esteja devidamente rotulado;
hipergólica (quer dizer, auto-inflamável). - Não levar jamais as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manu-
Os sais do ácido nítrico (que contém o íon nitrato) se chamam nitratos. seando produtos químicos;
A quase totalidade deles são muito estáveis em água. O ácido nítrico e - Verificar sempre a toxicidade e a inflamabilidade dos produtos com
seus sais, os nitratos, não devem ser confundidos com o ácido nitroso e os quais se esteja trabalhando;
seus sais, os nitritos. - Discutir sempre com o professor ou supervisor a experiência que
será feita;
Aplicações
- Jamais trabalhar sozinho em um laboratório;
É encontrado disponível no comércio normalmente nas concentrações - Jamais manipular produtos inflamáveis perto de chamas ou fontes
aquosas de 50%,65% e 69-70%. O ácido nítrico concentrado, normalmente de calor;
usado em laboratórios e aplicações industriais, é a solução aquosa de - Procurar sempre discutir com o professor ou supervisor o local corre-
ponto de ebulição constante, contendo 68% de ácido nítrico (42,25º to de descarte dos produtos tóxicos, inflamáveis, mau-cheirosos, la-
Baumé). crimogêneos, pouco biodegradáveis ou que reagem com a água;
Ácido nítrico, especialmente concentrado (solução aquosa em teor de - Jamais comer ou beber em laboratório.
nítrico maior que 70% mássico) é utilizado na indústria de explosivos, - Produtos cáusticos ou que penetram facilmente através da pele
apenas de forma gasosa. devem ser manuseados com luvas apropriadas. De qualquer forma,
O ácido nítrico fumegante é o ácido concentrado, 85,7% (47º Bé), lavar sempre as mãos após manipulação de qualquer produto quími-
contendo óxidos de nitrogênio livres, dissolvidos, que elevem a co;
concentração para até mais de 96% em peso. Este ácido deriva seu nome - Produtos voláteis e/ ou tóxicos devem sempre ser manipulados na
porque fumega quando exposto ao ar. Apesar de mais instável capela e em casos especiais, com máscaras de proteção adequadas
quimicamente que o ácido concentrado normal, reage mais vigorosamente a cada caso;
com outras substâncias, devido à presença dos óxidos nitrosos livres. - É expressamente proibido fumar em laboratório.
Forma uma mistura azeotrópica com a água a 68%. Qualquer acidente ocorrido no laboratório deve ser imediatamente comuni-
A principal aplicação do acído nítrico é na produção de fertilizantes. cado ao responsável pelo setor (no caso da sala de aula, o professor).
Todo laboratório deve possuir um quadro de emergência, colocado próximo
Entre os sais do ácido nítrico estão incluidos importantes compostos a caixa de primeiros socorros, onde devem existir equipamentos como
como o nitrato de potássio (nitro ou salitre empregado na fabricação de mantas a prova de fogo, sacos de areia, entre outros equipamentos de
pólvora) e o nitrato de amônio como fertilizante. segurança, equipamentos estes que todos que trabalham no setor devem
saber manusear e operar. O extintor de incêndio deve ficar em local livre e
O ácido nítrico também pode ser utilizado na obtenção de um éster, em
visível, devem haver no laboratório, também um lava-olhos e um chuveiro
um processo chamado de esterificação: de emergência. http://zeus.qui.ufmg.br/~quipad/seg/normas.htm
• Ácido nítrico + Álcool metílico → Nitrato de metila + água
NO2 - OH + HO - CH3 → NO2- O - CH3 + H2O
Primeiros Socorros
O ácido nítrico é utilizado na oxidação do ciclohexanol/ciclohexanona Primeiros socorros são os atendimentos imediatos e rápidos ao acidentado
na produção de ácido adípico na cadeia do nylon. até seu encaminhamento ao médico, em casos mais graves. Neste sentido,
primeiros socorros são procedimentos de emergência. É necessário que
Além destes usos, o ácido nítrico, em várias concentrações, é utilizado sejam os mais corretos possíveis para evitar problemas futuros. É também
para fabricação de corantes, explosivos (destacadamente a nitroglicerina, a necessário que o laboratório disponha de uma farmácia de emergência.
nitrocelulose, além do ácido pícrico), diversos ésteres orgânicos, fibras No laboratório podem ocorrer, principalmente, vertigens, corpos estranhos e
sintéticas, nitrificação de composto alifáticos e aromáticos, galvanoplastia, substâncias químicas nos olhos, queimaduras, cortes e envenenamentos.
seda artificial, ácido benzóico, terylene, etc. Vamos relacionar aqui alguns lembretes importântes para auxiliar nos
BIBLIOGRAFIA procedimentos de primeiros socorros:
GUIA INTENSIVO DE ENSINO GLOBALIZADO • Ter no laboratório um cobertor, para caso de fogo e proteção de feridos.
1º E 2º GRAU – SUPLETIVO E VESTIBULAR • Evitar, sempre que possível, tocar ferimentos com as mãos, peças de
EDITOR – JACI JOSÉ DELAZERI roupas ou qualquer outro material contaminado.
EDELBRA – INDÚSTRIA GRÁFICA E EDITORA LTDA. • Em caso de desmaio, deitar o indivíduo de costas, com a cabeça mais
ERECHIM - RS
baixa que o corpo, fazendo-o respirar amoníaco ou vinagre.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
• Em caso de sinais de desmaio sentar o indivíduo e curvar sua cabeça
entre as pernas, fazendo-o respirar profundamente.
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO: • Em caso de hemorragias, fazer compressão do ferimento com curativos
Em um laboratório de química, é primordial que o aluno assuma uma postu- esterilizados. Dependendo do local do ferimento, esta compressão poderá
ra cuidadosa e responsável durante as experiências. Estes cuidados têm o ser feito diretamente ou a uma certa distância do mesmo.
objetivo não só de evitar acidentes, como também de diminuir o gasto dos • Em caso de contato da pele com substâncias químicas promover uma
reagentes, geralmente muito caros. Não se deve ter medo de se manusear lavagem abundante do local com água.
os reagentes, vidrarias ou equipamentos, pois dessa forma, você não será • Em caso de queimadurs por contato ou respingos, providenciar a lavagem

Conhecimentos Específicos 50 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
da área com água fria, por um período de pelo menos 15 minutos, encami- • Insulflar ar para o interior da boca do acidentado, até notar que seu peito
nhando em seguida o acidentado ao socorro médico mais próximo. esteja elevado.
Para cada caso específico recomenda-se os procedimentos abaixo: • Deixar o paciente expirar o ar livremente.
a) VERTIGENS: no estado de inconsciência, deve-se evitar aglomerações • Estes movimentos serão repetidos 15 vezes por minuto.
em torno do paciente, levá-lo para um lugar mais arejado e afrouxar sua • Periodicamente, pressionar com delicadeza o estomago do paciente,
roupa ao redor do pescoço. Deve-se deixá-lo sentado com a cabeça entre evitando que se encha de ar.
as pernas ou deitá-lo de costas com a cabeça mais baixa que o corpo. Não • Quando dispuser do respirador artificial “AMBU”, este deverá ser utilizado
se deve ministrar nada por via oral, sendo recomendável induzir uma inala- por ser mais eficiente, podendo ser operado por uma pessoa por maior
ção de amoníaco ou vinagre. Quando o paciente voltar a si, dar um estimu- tempo.
lante, como café ou chá, por exemplo. Técnica de Massagem Cardíaca Externa:
b) CORPOS ESTRANHOS NOS OLHOS: com muito cuidado lavar os • Colocar o paciente em decúbito dorsal sobre uma superfície firme.
olhos abundantemente com água limpa e após manter a pálpebra fechada. • Manter a cabeça bem estendida para trás.
c) SUBSTÂNCIA QUÍMICA NOS OLHOS: lavar os olhos abundantemente • Pressionar o peito do paciente sobre o externo (osso do peito) com as
com água limpa. Evite a utilização de substâncias neutralizantes de acidez duas mãos espalmadas, uma sobre a outra, firmemente, cerca de 60 vezes
ou basicidade, colírios anestésicos, entre outros. por minuto.
d) QUEIMADURAS: a queimadura pelo calor deve ser lavada abundante- • Massagem cardíaca se alterna com a respiração artificial, um movimento
mente com água fria por cerca de 15 minutos e após conforme a extenção, respiratório para cada quatro compressões cardíacas.
pode-se usar vaselina esterilizada para cobrir a região queimada. Se for por Para a prestação de primeiros socorros recomenda-se ter no laboratório,
ácido ou base, deve-se lavar com água fria abundantemente até a elimina- em local de fácil acesso e bem sinalizado, uma caixa ou armário contendo
ção da substância. material necessário para atendimento de emergência, quais sejam:
e) INGESTÃO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS: inicialmente deve-se dar de • Uma cópia do folheto comunicando os procedimentos de primeiros socor-
beber 1 ou 2 copos de água à pessoa acidentada. Se necessário provocar ros.
vômito pela estimulação mecânica da faringe ou pela ingestão de estimu- • Um número suficiente (não menor que 12) de pequenas bandagens
lantes químicos, como o xarope de ipeca. Jamais provocar vomito se a esterilizadas para ferimentos nos dedos.
pessoa estiver desacordada, ou se ingerir substância corrosiva, cáustica ou • Um número suficiente (não menor que 06) de bandagens esterilizadas de
solventes voláteis. tamanho médio para ferimentos nas mãos e nos pés.
f) PRODUTOS QUÍMICOS EM CONTATO COM A PELE: deve-se promo- • Um número suficiente (não menor que 06) de bandagens esterilizadas de
ver a diluição e eliminação da substância agressiva, pela lavagem exausti- tamanho grande para outras partes lesadas.
va com água. Evite a colocação de substâncias que podem ocasionar • Um estoque suficiente de esparadrapo.
desenvolvimemto de reação química sobre a pele, como por exemplo, • Um estoque suficiente de rolos de algodão esterilizado em pacotes de 15
reações de neutralização. gramas.
g) CORTES: lavar abundantemente o local do ferimento com água. Não • Um estoque suficiente de vaselina esterilizada.
retirar fragmentos fixados no local do corte. Se necessário interrompa a • Um número suficiente (não menos do que 04) de compressas esteriliza-
perda de sangue (hemorragia) por elevação do membro ferido, seguido de das para os olhos em pacotes selados e separados.
pressão próxima do ferimento. Evite fazer torniquete. Algumas recomenda- • Uma bandagem de borracha ou bandagem de pressão.
ções e orientações gerais e/ou básicas para prestar primeiros socorros: • 1000 mL de soro fisiológico.
• Em presença de qualquer acidente, leve ou grave, NÃO PERDER A http://liapromulo.wordpress.com/primeiros-socorros/
CALMA. Isto influi na maneira de pensar e agir. Demonstrar segurança,
tanto no atendimento ao acidentado como na orientação dos presentes. Organização dos serviços de saúde no Brasil: Sis-
• Manter o ferido quieto, agasalhado e em posição confortável; afrouxar as tema Único de Saúde - Princípios e diretrizes, con-
roupas (colarinho, cinta, soutien).
trole social; Indicadores de saúde. Vigilância epi-
• Afastar os espectadores, deixando o ambiente livre para a prestação do
socorro e a remoção do acidentado. demiológica e sanitária. Legislação pertinente.
• Obter a colaboração do grupo, dando para algumas pessoas atividades,
tais como: providenciar a presença de um médico ou a vinda de uma ambu-
lância, fornecendo neste caso o endereço correto, podendo, às vezes, ser
solicitado Sistema Único de Saúde
auxílio para o próprio cuidado do paciente. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
• Evitar comentários dos presentes, principalmente se o paciente estiver
consciente. O Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema
• Examinar o acidentado rápida e completamente, tomando providências público de saúde brasileiro, considerado um dos maiores sistemas públicos
como: de saúde do mundo, segundo informações do Conselho Nacional de
* em caso de hemorragia – procurar controlar o sangramento, através de Saúde. Foi instituído pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196,
curativo ou compressão manual; como forma de efetivar o mandamento constitucional do direito à saúde
* manter limpas as vias respiratórias, fazendo a limpeza da boca; como um “direito de todos” e “dever do Estado” e está regulado pela Lei nº.
* quando necessário, aplicar a respiração artificial ou massagem cardíaca; 8.080/1990, a qual operacionaliza o atendimento público da saúde.
* não administrar líquidos nem medicamentos;
* movimentar o paciente o mínimo possível e, quando necessário, fazê-lo Com o advento do SUS, toda a população brasileira passou a ter direito
com cuidado; à saúde universal e gratuita, que deve ser fornecida pelos três entes
* movimentar o fraturado só após a imobilização adequada; federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Fazem parte do
* dexar o paciente com a cabeça voltada para o lado, evitando uma possí- Sistema Único de Saúde, os centros e postos de saúde, os hospitais
vel aspiração de vômitos. públicos - incluindo os universitários, os laboratórios e hemocentros
Técnica de Aplicação da Respiração Artificial: (bancos de sangue), os serviços de Vigilância Sanitária, Vigilância
• Colocar o paciente em decúbito dorsal (deitado de costas). Epidemiológica, Vigilância Ambiental, além de fundações e institutos de
• Levantar seu pescoço com uma das mãos e manter sua cabeça inclinada pesquisa acadêmica e científica, como a FIOCRUZ - Fundação Oswaldo
para trás. Cruz - e o Instituto Vital Brazil.
• Manter a cabeça na posição adequada com a mão direita, e com a es- A saúde pública no período militar
querda puxar o queixo da pessoa para baixo, de forma que a lingua não
impeça a passagem de ar. Antes da instituição do Sistema Único de Saúde (SUS), a atuação do
• Colocar a boca com firmeza sobre a boca do paciente, protegida por um Ministério da Saúde se resumia às atividades de promoção de saúde e
pano limpo. prevenção de doenças, (como, por exemplo, a vacinação), realizadas em
• Fechar as narinas do paciente, com o auxilio do plegar e do indicador. caráter universal, e à assistência médico-hospitalar para poucas doenças;

Conhecimentos Específicos 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
servia aos indigentes, ou seja, a quem não tinha acesso ao atendimento previsão do SUS na esfera constitucional[3], durante a Assembleia
pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - Constituinte que resultou na Constituição de 1988.
INAMPS.
A contraposição à privatização e a Reforma Sanitária
O INAMPS, por sua vez, era uma autarquia federal vinculada ao
Ministério da Previdência e Assistência Social (hoje Ministério da O movimento da Reforma Sanitária nasceu no meio acadêmico no
Previdência Social), e foi criado pelo regime militar em 1974 pelo início da década de 1970 como forma de oposição técnica e política ao
desmembramento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que regime militar. Nesse contexto destacaram-se nessa luta também figuras do
hoje é o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O Instituto tinha a âmbito político como Sérgio Arouca e David Capistrano.
finalidade de prestar atendimento médico aos que contribuíam com a
previdência social, ou seja, aos empregados de carteira assinada.
Analisando o período, Felipe Asensi expõe que
a utilização dos serviços de saúde se encontrou vinculada à situação
empregatícia, ocasionando a exclusão de uma parcela relevante da popu-
lação desempregada, seja por deficiências físicas, seja por insuficiências
na educação ou, mesmo, por inacessibilidade estrutural ao mercado de
trabalho formal.
— Felipe Asensi
O INAMPS dispunha de estabelecimentos próprios, ou seja, de
hospitais públicos, mas a maior parte do atendimento era realizado pela
iniciativa privada; os convênios estabeleciam a remuneração pelo governo
por quantidade de procedimentos realizados. Já os que não tinham a
carteira assinada utilizavam, sobretudo, as Santas Casas, instituições
filantrópico-religiosas que amparavam cidadãos necessitados e carentes.
Prof. Sérgio Arouca, presidente da 8ª CNS, realizada em março de
A crise do INAMPS na década de 1980 1986 e um dos líderes e grandes entusiastas da Reforma Sanitária da
A crise do petróleo que abateu a economia brasileira na segunda década de 1980.
metade da década de 1970 e no início da década de 1980 trouxe também Em 1979, o General João Baptista Figueiredo assumiu a presidência
prejuízos financeiros - e políticos - para o INAMPS. Da abertura com a promessa de abertura política e, de fato, a Comissão de Saúde da
democrática à Nova República, o déficit previdenciário aumentava ano após Câmara dos Deputados promoveu, no período de 9 a 11 de outubro de
ano. A doutrina especializada ousa em qualificar o período 1980-1983 no 1979, o I Simpósio sobre Política Nacional de Saúde, que contou com
âmbito das políticas sociais como a "crise da previdência social". A participação de muitos dos integrantes do movimento e chegou a
conjuntura da turbulência fiscal do Estado e, sobretudo, da previdência conclusões altamente favoráveis ao mesmo.
social passou a colaborar com as teses e propostas de desinchaço da
máquina pública e, consequentemente, da redução da função do Estado Entretanto o grande acontecimento para a consolidação do direito à
como garantidor de políticas sociais. O INAMPS estava incluído nessa saúde tal como é visto hoje ainda estava por vir. Hésio Cordeiro elucida:
perspectiva. Decidiu-se convocar a VIII Conferência Nacional de Saúde, através de
Nesse sentido, revela Waldir Pires, Ministro da Previdência Social no decreto presidencial, marcando-se sua realização para 17 a 21 de março
governo Sarney (1985-1990): de 1986, em Brasília. A conferência seria precedida de pré-conferências e
reuniões estaduais preparatórias a serem realizadas em todo o país e
A Previdência Social em 1985 era apontada como falida. Diziam, até, seriam elaborados documentos técnicos que serviriam de base para estas
os céticos, os inadvertidos, ou os que se movem por interesses pessoais e reuniões prévias e de teses a serem debatidas na VIII CNS. Para a presi-
subalternos, que era inviável. Uma conspiração difursa, por alguns não dência da VIII CNS foi designado o prof. Antônio Sérgio da Silva Arouca,
confessada, mas insistente, anunciava seu fim, indispensável, como res- presidente da Fiocruz, ficando a vice-presidência com o dr. Francisco
ponsabilidade do Estado, para salvá-lo e para preservar-lhe o Tesouro Xavier Beduschi, superintendente da SUCAM e Guilherme Rodrigues da
Público. Porque o déficit da Previdência, insistente, catastrófico, seria Silva, da FMUSP foi designado relator geral. Os temas propostos foram:
irrecuperável. 'Saúde como Direito', 'Reformulação do Sistema Nacional de Saúde' e
— Waldir Pires 'Financiamento do Setor'.— Hésio Cordeiro

A retórica da inviabilidade da previdência social e de um sistema de Foram ao todo 1.000 delegados com direito a voto e cerca de 3.000
saúde deficitário - advinda dos defensores do neoliberalismo - e participantes. A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história
exemplificadas nos modelos político-econômicos implantados na Inglaterra, do SUS por vários motivos. Ela foi aberta por José Sarney, o primeiro
por Thatcher, no Chile, por Pinochet e nos Estados Unidos, por Reagan presidente civil após o regime militar, e foi a primeira CNS a ser aberta à
ganhava força na sociedade. Por isso, o sistema de saúde vigente à época sociedade; além disso, foi importante na propagação do movimento da
deveria ser privatizado. Reforma Sanitária, muito em função do relatório final da Conferência ter
servido como base para os debates na Assembleia Constituinte, visto que
Hésio Cordeiro expõe: representavam demandas do movimento popular.
(...) o ministro Francisco Dornelles, preparando-se para assumir o Mi- Além disso, a 8ª CNS resultou na implantação do Sistema Unificado e
nistério da Fazenda do governo Tancredo Neves ditava a máxima: 'não se Descentralizado de Saúde (SUDS), um convênio entre o INAMPS e os
deve entregar o Ministério da Previdência a nenhum amigo'. A 'massa governos estaduais, mas o mais importante foi ter formado as bases para a
falida', exemplo da inviabilidade da administração pública, na visão neolibe- seção seção "Da Saúde" da Constituição brasileira de 5 de outubro de
ral, só poderia ter um destino: a privatização. A começar pela assistência 1988. A Constituição de 1988 foi um marco na história da saúde pública
médico-hospitalar, cujo espólio deveria ser apropriado pelo seguro-saúde brasileira, ao definir, como já mencionado, a saúde como "direito de todos e
privado, no sentido de promover um corte na capitalização precária da dever do Estado".
saúde no sentido de uma organização mais tipicamente capitalista do
complexo médico-empresarial. A implantação do SUS foi realizada de forma gradual: primeiro veio o
— Hésio Cordeiro SUDS, com a universalização do atendimento; depois, a incorporação do
INAMPS ao Ministério da Saúde (Decreto nº 99.060, de 7 de março de
Ressalta-se que a discussão não era apenas para privatizar o modelo 1990); e por fim a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro
existente até então no regime militar. Os neoliberais também se oporiam à de 1990) fundou e operacionalizou o SUS. Em poucos meses foi lançada a
Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de
Conhecimentos Específicos 52 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos ocorrem a cada quatro anos em todos os níveis federativos - União,
usuários (população) na gestão do serviço. O INAMPS só foi extinto em 27 Estados, Distrito Federal e Municípios. Nos Conselhos de Saúde ocorre a
de julho de 1993 pela Lei nº 8.689. chamada paridade: enquanto os usuários têm metade das vagas, o
governo tem um quarto e os trabalhadores outro quarto. Busca-se,
Os Princípios constitucionais do SUS portanto, estimular a participação popular na discussão das políticas
Uma leitura mais atenda da seção "Da Saúde", presente na públicas da saúde, conferindo maior legitimidade ao sistema e às ações
Constituição de 1988, permite auferir que esta (a Constituição) estabeleceu implantadas.
cinco princípios básicos que orientam o sistema jurídico em relação ao Não obstante, observa-se que o Constituinte Originário de 1988 não
SUS. São eles: a universalidade, a integralidade, a equidade, a buscou apenas implantar o sistema público de saúde universal e gratuito no
descentralização e a participação popular. país, em contraposição ao que existia no período militar, que favorecia
Universalidade apenas os trabalhadores com carteira assinada. O Constituinte de 1988 foi
além e estabeleceu também princípios que nortearão a interpretação que o
Este princípio pode ser auferido a partir da definição do art. 196 da mundo jurídico e as esferas de governo farão sobre o citado sistema. E a
Constituição de 1988, que considerou a saúde como um “direito de todos e partir da leitura desses princípios, nota-se a preocupação do Constituinte
dever do Estado”. Dessa forma, o direito à saúde se coloca como um direito em reforçar a defesa do cidadão frente ao Estado, garantindo meios não só
fundamental de todo e qualquer cidadão, sendo considerado até mesmo para a existência do sistema, mas também para que o indivíduo tenha voz
cláusula pétrea (ou seja, não pode ser retirada da Constituição em para lutar por sua melhoria e maior efetividade.
nenhuma hipótese, por constituir uma direito e garantia individual, conforme
o art. 60, § 4º, IV, da Constituição). Por outro lado, o Estado tem o dever de O SUS em números
garantir os devidos meios necessários para que os cidadãos possam Os dados listados abaixo revelam o tamanho da importância e da
exercer plenamente esse direito, sob pena de estar restringindo-o e não atuação do sistema público de saúde brasileiro e foram retirados do site
cumprindo a sua função. oficial do Governo Federal[5].
Integralidade Número de beneficiados: 190 milhões de pessoas
A integralidade decorre do art. 198, II da Constituição, que confere ao Pessoas que dependem exclusivamente do SUS para ter acesso
Estado o dever do “atendimento integral, com prioridade para as atividades aos serviços de saúde: 152 milhões de pessoas (80% do total)
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais” em relação ao acesso
que todo e qualquer cidadão tem direito. Por isso, o Estado deve Hospitais credenciados: 6,1 mil
estabelecer um conjunto de ações que vão desde a prevenção à
assistência curativa, nos mais diversos níveis de complexidade, como Unidades de atenção primária: 45 mil
forma de efetivar e garantir o postulado da saúde. Percebe-se, porém, que Equipes de Saúde da Família (ESFs): 30,3 mil
o texto constitucional dá ênfase às atividades preventivas, que,
naturalmente, ao serem realizadas com eficiência, reduzem os gastos com Procedimentos ambulatoriais anuais: 2,8 bilhões
as atividades assistenciais posteriores. Transplantes anuais: 19 mil
Equidade Cirurgias cardíacas anuais: 236 mil
O princípio da equidade está relacionado com o mandamento Procedimentos de quimioterapia e radioterapia anuais: 9,7 milhões
constitucional da “saúde é direito de todos”, previsto no já mencionado art.
196. Busca-se aqui preservar o postulado da isonomia, visto que o próprio Internações anuais: 11 milhões
art. 5º da Constituição institui que “todos são iguais perante a lei, sem
Número de usuários com acesso ao SAMU - Serviço de
distinção de qualquer natureza”. Logo, todos os cidadãos, de maneira igual,
Atendimento Móvel de Urgência: 130 milhões de pessoas
devem ter seus direitos à saúde garantidos pelo Estado. Entretanto, as
desigualdades regionais e sociais podem levar a inocorrência dessa Saúde no Brasil
isonomia, afinal uma área mais carente pode demandar mais gastos em
relações às outras. Por isso, o Estado deve tratar desigualmente os Com variações entre as regiões, o atendimento à saúde no Brasil é
desiguais, concentrando seus esforços e investimentos em zonas territoriais realizado por entidades públicas e privadas. No entanto, de um modo geral,
com piores índices e déficits na prestação do serviço público. O próprio art. a maior parte da população brasileira é atendida pelos serviços do Sistema
3º, da Constituição, configura como um dos objetivos da República “reduzir Único de Saúde (SUS), gerenciado pelo Ministério da Saúde e complemen-
as desigualdades sociais e regionais”. Tratar o cidadão como um "todo". tado por serviços privados contratados pelo governo.
Descentralização Com uma população de cerca de 190 milhões de habitantes e uma
média de 1,68 médico para cada mil pessoas, número superior ao reco-
Está estabelecido no art. 198, I, da Constituição, que revela que “as mendado pela Organização Mundial da Saúde (um para cada mil), o Brasil
ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e possui serviços de Postos, Centros de Saúde, Consultórios Particulares,
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com Ambulatórios de Hospitais, Pronto Socorro, Emergência, Ambulatório,
as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada Consultório de Clínicas e Farmácia. Inovador em alguns programas, o país
esfera de governo”. Por isso, o Sistema Único de Saúde está presente nos já tornou-se referência, até mesmo internacional, em determinados temas.
três entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios -, de Um grande exemplo disso foi a quebra da patente do coquetel da AIDS e a
forma que o que é da alçada de abrangência nacional será de importação de genéricos para o tratamento a doentes atendidos pelo SUS.
responsabilidade do governo federal, o que está relacionado à competência
de um Estado deve estar sob responsabilidade do Governo Estadual, e a Além de programas voltados ao combate de doenças, o Brasil investe
mesma definição ocorre com um Município. Dessa forma, busca-se um em iniciativas que viabilizem e facilitem o acesso de todos à saúde. Uma
maior diálogo com a sociedade civil local, que está mais perto do gestor amostra é o programa Farmácia Popular do Brasil, que facilita a compra de
para cobrá-lo sobre as políticas públicas devidas. medicamentos para a população de baixa renda. O Ministério Público
compra esses medicamentos dos laboratórios e revende por preços meno-
Participação social res nas Farmácias Populares espalhadas por todo o país, e também por
Também está prevista no art. 198, da Constituição, mais precisamente farmácias privadas cadastradas no programa.
no inciso III, que prevê a “participação da comunidade” nas ações e Sobre o perfil das condições de saúde do povo brasileiro, uma consta-
serviços públicos de saúde, atuando na formulação e no controle da tação demonstra, apesar de muitos problemas, um progresso: o aumento
execução destes. O controle social, como também é chamado esse na sua expectativa de vida. Segundo o IBGE, no ano de 1920 o brasileiro
princípio, foi melhor regulado pela já citada Lei nº 8.142/90. Os usuários vivia em média 42 anos. Já em 2003, a esperança de vida da população
participam da gestão do SUS através das Conferências da Saúde, que era de 69 anos de idade. Ainda de acordo com o IBGE, a melhoria nas

Conhecimentos Específicos 53 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
condições de vida, o saneamento básico, o atendimento médico e a redu- exemplos: Farmácia Popular (onde são encontrados os principais medica-
ção da mortalidade infantil foram alguns dos fatores determinantes para mentos para Hipertensão e Diabetes com desconto de até 90%); Banco de
esse aumento. Leite Humano; Cartão Nacional de Saúde (facilita o atendimento e identifi-
cação do paciente, que pode utilizá-lo para marcação de consultas e exa-
No que diz respeito à redução da mortalidade infantil, fatores como o mes); Humanizasus (relação entre usuários e profissionais que atendem a
saneamento básico, a preocupação com a educação das mães, a expan- comunidade); Qualisus (maior atenção dada pelos profissionais de saúde
são das vacinas, o desenvolvimento e implantação de programas de nutri- de acordo com o grau de risco do paciente); Atenção aos povos indígenas;
ção, programas de assistência às gestantes e mães, de aleitamento, entre e ações que estimulam a adoção de uma vida saudável relacionas por
outros, são determinantes para a sobrevivência das crianças de até um ano exemplo ao tabagismo e os riscos de câncer.
de idade. Apesar desse resultado positivo, as diferenças entre as regiões
são enormes. No Nordeste, com a pior situação, a cada mil crianças nasci- Sistema privado de saúde
das vivas, cerca de 44,7 morrem antes de completar um ano. No Norte
esse número é de 29,5, e na sequência estão as regiões Centro-Oeste Saúde é um tema que encontra-se em constante debate pela socieda-
(21,6), Sudeste (21,3) e, com menores números, a região Sul (18,9). de. De um lado estão as pessoas que não têm condições financeiras de
pagar pelo atendimento médico, por isso buscam o Sistema Único de
Ainda sobre a realidade da saúde no Brasil e sobre as diferenças entre Saúde oferecido gratuitamente pelo governo. Do outro lado, estão as pes-
as grandes regiões, dados do Ministério da Saúde apontam que no Sudeste soas que pagam pelo atendimento através do sistema privado e planos de
ocorre o maior número de internações, cerca de 38% do total no país em saúde.
2004. Em seguida, com relação ao mesmo ano, estão as regiões Nordeste
(29%), Sul (16%), Centre-Oeste (8,4%) e Norte (8,1%). No que diz respeito O plano de saúde é um serviço oferecido por empresas particulares,
ao número de consultas médicas realizadas pelo SUS, o Sudeste apresen- com o intuito de prestar serviços médicos ao usuário. O consumidor paga
ta a melhor situação com 2,89 consultas por habitante. Na sequência estão um determinado valor mensal e tem direito a fazer consultas médicas,
o Centro-Oeste (2,61), o Nordeste e o Sul (2,34) e, por fim, o Norte (1,81). exames e atendimentos em clínicas e hospitais. Pesquisa publicada pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, revela que no mês de
Essas diferenças entre as regiões do Brasil evidenciam as desigualda- Junho de 2009 foram registrados quase 54 mil beneficiários em planos
des e contrastes entre os diversos grupos populacionais e o seu acesso ao privados de saúde, e pouco mais de 1,500 operadoras em atividade no
sistema de saúde. Tais desigualdades, no entanto, não são o único pro- Brasil.
blema enfrentado pelo país. Apesar da redução da mortalidade infantil, os
números de morte de crianças com até um ano ainda é alto, sendo esse um Mesmo com um número consideravelmente elevado de usuários, mui-
dos principais problemas da saúde no Brasil. Além disso, no país, ainda tas pessoas ainda reclamam do atendimento e da forma com que os planos
merecem destaque as altas taxas de mortalidade materna, a crescente de saúde executam suas políticas de atendimento, por isso o consumidor
elevação da taxa de mortalidade por doenças não transmissíveis (como o que se sentir de alguma forma lesado, pode recorrer ao Direito do consumi-
câncer, infarto, acidente vascular cerebral e diabetes) e a elevada taxa de dor, dirigindo-se às unidades do PROCON no Brasil.
mortalidade por acidentes e violência. A SAÚDE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Como funciona o SUS Da Ordem Social
CAPÍTULO I
O Sistema Único de Saúde – SUS, é composto por diferentes segmen- DISPOSIÇÃO GERAL
tos que têm a finalidade de promover a saúde e melhorar a qualidade de Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e co-
vida dos brasileiros em diversos âmbitos. A partir de lutas e mobilizações o mo objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
SUS foi criado, em 1990, devido ao descontentamento e reclamações da
sociedade em relação à saúde no país. O SUS é um sistema público, CAPÍTULO II
organizado e orientado, disponível para qualquer tipo de pessoa, sendo DA SEGURIDADE SOCIAL
proibido cobrança pelo atendimento, sob qualquer circunstância. O governo Seção I
do Brasil é responsável pelo investimento financeiro nas regiões que apre- DISPOSIÇÕES GERAIS
sentam maior carência e o SUS é responsável por todos os cuidados na Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de
área de saúde desde consultas, até garantia de vacinas, atenção a mulhe- ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
res, crianças e idosos, realizando assim, todas as ações necessárias para assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
proteção e saúde de todos. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, orga-
nizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
Os serviços disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde são financi-
ados pela população brasileira, quando efetuam o pagamento de impostos I - universalidade da cobertura e do atendimento;
e contribuições sociais. A população pode participar da gestão do SUS, II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às popula-
através dos Conselhos de Saúde, onde opinam e discutem melhorias para ções urbanas e rurais;
o melhor funcionamento dos serviços de saúde prestados pelo SUS. III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e servi-
ços;
O serviço do SUS é administrado pelos governos federais, estaduais e
municipais, com o objetivo de assegurar atendimento a todos os cidadãos IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
brasileiros. Muitos hospitais e laboratórios filiam-se ao SUS, em regiões V - equidade na forma de participação no custeio;
onde não há presença de serviço público de saúde. VI - diversidade da base de financiamento;
O Sistema de Saúde compõe-se de várias unidades interligadas: os VII - caráter democrático e descentralizado da administração, median-
postos de saúde onde todos procuram atendimento diretamente, e também te gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos emprega-
estabelecimentos que ofertam serviços mais complexos como policlínicas e dores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação
hospitais e, ainda, para os casos de urgência e emergência, existem os dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
pronto-socorros. Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
Em 2007 a população estimada do Brasil era de 183,9 milhões de habi- dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
tantes, por essa razão, problemas sociais como os de saúde estão aumen- pios, e das seguintes contribuições sociais:
tado no país, principalmente para usuários do sistema público de saúde, I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na
que encontram problemas como: superlotação em hospitais e postos de forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional
atendimento, falta de medicamentos e greve de funcionários. nº 20, de 1998)
O Ministério da Saúde realiza ações e programas para levar atendi- a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou cre-
mento a todos os cidadãos e qualificar os funcionários da área de Saúde. ditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo
Dentre as ações realizadas pelo Ministério da Saúde, estes são alguns

Conhecimentos Específicos 54 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
1998) serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, ca-
20, de 1998) bendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamenta-
c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) ção, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo privado.
regime geral de previdência social de que trata o art. 201;(Redação dada Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. de acordo com as seguintes diretrizes:
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventi-
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não III - participação da comunidade.
integrando o orçamento da União. § 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art.
§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos
de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fon-
social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabele- tes. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº
cidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a 29, de 2000)
gestão de seus recursos. § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão,
§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade soci- anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos
al, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:(Incluído pela
nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. (Vide Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
Medida Provisória nº 526, de 2011) (Vide Lei nº 12.453, de 2011) I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complemen-
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manu- tar prevista no § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
tenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecada-
154, I. ção dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que
criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser Constitucional nº 29, de 2000)
exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arreca-
houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. dação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam
150, III, "b". os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.(Incluído pela Emenda Constitu-
§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entida- cional nº 29, de 2000)
des beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabe- § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco
lecidas em lei. anos, estabelecerá:(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pes- 2000) Regulamento
cador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas I - os percentuais de que trata o § 2º; (Incluído pela Emenda Constitu-
atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, cional nº 29, de 2000)
contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota II - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde
sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefí- destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Esta-
cios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, dos destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva
de 1998) redução das disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste arti- nº 29, de 2000)
go poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da III - as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com
atividade econômica, da utilização intensiva de mão-deobra, do porte da saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Incluído pela
empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) IV - as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela Uni-
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sis- ão.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
tema único de saúde e ações de assistência social da União para os Esta- § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir
dos, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por
observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexi-
Constitucional nº 20, de 1998) dade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação.
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições .(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)
sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profis-
montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela Emenda sional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamenta-
Constitucional nº 20, de 1998) ção das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência
contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não- financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,
cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) para o cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela Emenda
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substitui- Constitucional nº 63, de 2010) Regulamento
ção gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, § 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art.
a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento.(Incluído pela Emenda 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias
Seção II poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específi-
DA SAÚDE cos, fixados em lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitu-
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido me- cional nº 51, de 2006)
diante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

Conhecimentos Específicos 55 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma comple- § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qua-
mentar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante lidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de
contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades previdência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
filantrópicas e as sem fins lucrativos. § 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. (Redação
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capi- § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência so-
tais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos cial, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: (Redação dada
em lei. pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de con-
remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplan- tribuição, se mulher; (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de
te, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão 1998)
de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribui- idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores
ções, nos termos da lei: rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de inte- regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro
resse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamen- e o pescador artesanal. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20,
tos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; de 1998)
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior se-
como as de saúde do trabalhador; rão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusiva-
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; mente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação
infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de Constitucional nº 20, de 1998)
saneamento básico;
§ 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recípro-
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico ca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade priva-
e tecnológico; da, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos
teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; em lei. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, § 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a
guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioa- ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social e
tivos; pelo setor privado. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o 1998)
do trabalho. § 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão in-
Seção III corporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conse-
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL quente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei. (Incluído
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária
que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria
lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avança- residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-
da; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. (Redação
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; (Redação dada dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o §
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntá- 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os
rio; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) demais segurados do regime geral de previdência social. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segu-
rados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e
1998) organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência
social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou
o benefício contratado, e regulado por lei complementar. (Redação dada
companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 1° A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao parti-
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a
cipante de planos de benefícios de entidades de previdência privada o
concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previ-
pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos pla-
dência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições
nos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se
tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei § 2° As contribuições do empregador, os benefícios e as condições
complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios
das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o
dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não
rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário
integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei. (Redação
mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de
§ 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada
benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Redação dada
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, funda-
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
ções, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entida-
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar- des públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em
lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segura-
lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) do. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados,
Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, socie-

Conhecimentos Específicos 56 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
dades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada, e Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
suas respectivas entidades fechadas de previdência privada. (Incluído pela Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Emenda Constitucional nº 20, de 1998) § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação
§ 5º A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de
no que couber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições
de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de entidades que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para
fechadas de previdência privada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº a sua promoção, proteção e recuperação.
20, de 1998) § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das
§ 6º A lei complementar a que se refere o § 4° deste artigo estabele- empresas e da sociedade.
cerá os requisitos para a designação dos membros das diretorias das Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes,
entidades fechadas de previdência privada e disciplinará a inserção dos entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio
participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interes- ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso
ses sejam objeto de discussão e deliberação. (Incluído pela Emenda Cons- aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expres-
titucional nº 20, de 1998) sam a organização social e econômica do País.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por
Seção IV força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, TÍTULO II
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objeti- DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
vos: DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por ór-
velhice; gãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Adminis-
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; tração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público,
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência
federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e
e a promoção de sua integração à vida comunitária;
produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderiva-
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa dos, e de equipamentos para saúde.
portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Sa-
prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme úde (SUS), em caráter complementar.
dispuser a lei. CAPÍTULO I
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social se- Dos Objetivos e Atribuições
rão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e deter-
diretrizes: minantes da saúde;
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos
as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º
respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a enti- desta lei;
dades beneficentes e de assistência social; III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promo-
II - participação da população, por meio de organizações representati- ção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das
vas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os ações assistenciais e das atividades preventivas.
níveis. Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Úni-
co de Saúde (SUS):
Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincu-
I - a execução de ações:
lar a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos
a) de vigilância sanitária;
por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses
b) de vigilância epidemiológica;
recursos no pagamento de: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
c) de saúde do trabalhador; e
19.12.2003)
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
I - despesas com pessoal e encargos sociais; (Incluído pela Emenda II - a participação na formulação da política e na execução de a-
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) ções de saneamento básico;
II - serviço da dívida; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de sa-
19.12.2003) úde;
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
investimentos ou ações apoiados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendi-
42, de 19.12.2003) do o do trabalho;
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imu-
nobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da de interesse para a saúde;
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para
dá outras providências. consumo humano;
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, trans-
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso porte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: radioativos;
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento ci-
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e ser- entífico e tecnológico;
viços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter perma- XI - a formulação e execução da política de sangue e seus deriva-
nente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou dos.
privado. § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações ca-
TÍTULO I paz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos pro-

Conhecimentos Específicos 57 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
blemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e
de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se prestação de serviços de assistência à saúde da população;
relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de
produção ao consumo; e assistência; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicida-
indiretamente com a saúde. de de meios para fins idênticos.
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de a- CAPÍTULO III
ções que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de Da Organização, da Direção e da Gestão
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Ú-
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas nico de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação comple-
de prevenção e controle das doenças ou agravos. mentar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de a-
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos cordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida
trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
trabalho, abrangendo: II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Se-
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou cretaria de Saúde ou órgão equivalente; e
portador de doença profissional e do trabalho; III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de ou órgão equivalente.
Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvol-
agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; ver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de § 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o
Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão
produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio sobre sua observância.
de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresen- § 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá
tam riscos à saúde do trabalhador; organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e Art. 11. (Vetado).
às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,
e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambi- subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios
entais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respei- e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
tados os preceitos da ética profissional; Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos servi- articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução
ços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e priva- envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde
das; (SUS).
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comis-
processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entida- sões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
des sindicais; e I - alimentação e nutrição;
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao ór- II - saneamento e meio ambiente;
gão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a IV - recursos humanos;
vida ou saúde dos trabalhadores. V - ciência e tecnologia; e
CAPÍTULO II VI - saúde do trabalhador.
Dos Princípios e Diretrizes Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços priva- entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superi-
dos contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde or.
(SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade
da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os ní- continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na
veis de assistência; esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado técnica entre essas instituições.
e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são re-
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do conhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto
sistema; aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). (Incluído
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua inte- pela Lei nº 12.466, de 2011).
gridade física e moral; Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilé- e Tripartite terá por objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).
gios de qualquer espécie; I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administra-
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; tivos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conse-
saúde e a sua utilização pelo usuário; lhos de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de priori- II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a
dades, a alocação de recursos e a orientação programática; respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, princi-
VIII - participação da comunidade; palmente no tocante à sua governança institucional e à integração das
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em ações e serviços dos entes federados; (Incluído pela Lei nº 12.466, de
cada esfera de governo: 2011).
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, in-
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; tegração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambi- vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes
ente e saneamento básico; federados. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

Conhecimentos Específicos 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) II - participar na formulação e na implementação das políticas:
e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) a) de controle das agressões ao meio ambiente;
são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e b) de saneamento básico; e
municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. III - definir e coordenar os sistemas:
(Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;
§ 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento b) de rede de laboratórios de saúde pública;
geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no c) de vigilância epidemiológica; e
custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios d) vigilância sanitária;
com a União. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle,
§ 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes,
são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no que tenham repercussão na saúde humana;
âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o
vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política
estatutos. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). de saúde do trabalhador;
CAPÍTULO IV VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância e-
Da Competência e das Atribuições pidemiológica;
Seção I VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos,
Das Atribuições Comuns aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e- Estados, Distrito Federal e Municípios;
xercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da
I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso
de fiscalização das ações e serviços de saúde; humano;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros desti- IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscali-
nados, em cada ano, à saúde; zação do exercício profissional, bem como com entidades representativas
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da de formação de recursos humanos na área de saúde;
população e das condições ambientais; X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da
IV - organização e coordenação do sistema de informação de saú- política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em
de; articulação com os demais órgãos governamentais;
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência na-
de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à cional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;
saúde; XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões interesse para a saúde;
de qualidade para promoção da saúde do trabalhador; XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distri-
VII - participação de formulação da política e da execução das a- to Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institu-
ções de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do cional;
meio ambiente; XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Ú-
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; nico de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à
IX - participação na formulação e na execução da política de forma- saúde;
ção e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde; XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Sa- para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de
úde (SUS), de conformidade com o plano de saúde; abrangência estadual e municipal;
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de
privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública; Sangue, Componentes e Derivados;
XII - realização de operações externas de natureza financeira de in- XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de
teresse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal; saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e tran- XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do
sitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade públi- SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Fede-
ca ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera admi- ral;
nistrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pes- XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a
soas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Vide
Derivados; Decreto nº 1.651, de 1995)
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos inter- Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epi-
nacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente; demiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de
XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção
recuperação da saúde; estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exer- disseminação nacional.
cício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) com-
a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços pete:
de saúde; I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde; das ações de saúde;
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sis-
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização tema Único de Saúde (SUS);
inerentes ao poder de polícia sanitária; III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estraté- supletivamente ações e serviços de saúde;
gicos e de atendimento emergencial. IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e servi-
Seção II ços:
Da Competência a) de vigilância epidemiológica;
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) com- b) de vigilância sanitária;
pete: c) de alimentação e nutrição; e
I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; d) de saúde do trabalhador;

Conhecimentos Específicos 59 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamen-
meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana; tais e não-governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e
VI - participar da formulação da política e da execução de ações de execução das ações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)
saneamento básico; Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a re-
VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e alidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e o mode-
dos ambientes de trabalho; lo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve pautar por
VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspectos de assis-
avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde; tência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente,
IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir demarcação de terras, educação sanitária e integração institucio-
sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional; nal. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)
X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser,
hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado.(Incluído pela
administrativa; Lei nº 9.836, de 1999)
XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e § 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base
avaliação das ações e serviços de saúde; os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. (Incluído pela Lei nº 9.836, de
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplemen- 1999)
tar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias § 2o O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de
de consumo humano; Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações
portos, aeroportos e fronteiras; indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores todos os níveis, sem discriminações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)
de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada. § 3o As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS,
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: em âmbito local, regional e de centros especializados, de acordo com suas
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à
saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; saúde. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)
II - participar do planejamento, programação e organização da rede Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos or-
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em ganismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das
articulação com sua direção estadual; políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os Conse-
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referen- lhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso. (Incluído pela Lei
tes às condições e aos ambientes de trabalho; nº 9.836, de 1999)
IV - executar serviços: CAPÍTULO VI
a) de vigilância epidemiológica; DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
b) vigilância sanitária; (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)
c) de alimentação e nutrição; Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde,
d) de saneamento básico; e o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. (Incluído pela Lei nº
e) de saúde do trabalhador; 10.424, de 2002)
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e e- § 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação
quipamentos para a saúde; domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre
tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las; (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; § 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva,
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância terapêutica e reabilitadora. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)
sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; § 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser rea-
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e lizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de
convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem sua família. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)
como controlar e avaliar sua execução; CAPÍTULO VII
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRA-
saúde; BALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
de saúde no seu âmbito de atuação. Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS,
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto
aos Estados e aos Municípios. à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho
CAPÍTULO V de parto, parto e pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena § 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indi-
(Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) cado pela parturiente. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimen- § 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos
to das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou de que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado
individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº pelo órgão competente do Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 11.108, de
9.836, de 1999) 2005)
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indíge- Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
na, componente do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por CAPÍTULO VIII
esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
funcionará em perfeita integração. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o TECNOLOGIA EM SAÚDE”
Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. (Incluído pela Lei nº 9.836, de Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alí-
1999) nea d do inciso I do art. 6o consiste em: (Incluído pela Lei nº 12.401, de
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído 2011)
por esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do Pa- I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a
ís. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes terapêuti-
cas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser

Conhecimentos Específicos 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. § 1o O processo de que trata o caput deste artigo observará, no
19-P; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) que couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, seguintes determinações especiais: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível,
federal do Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território nacional das amostras de produtos, na forma do regulamento, com informações
por serviço próprio, conveniado ou contratado. necessárias para o atendimento do disposto no § 2o do art. 19-Q; (Incluído
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas pela Lei nº 12.401, de 2011)
as seguintes definições: II - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do pa-
coletoras e equipamentos médicos; recer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabe- SUS; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
lece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o trata- IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão,
mento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, se a relevância da matéria justificar o evento. (Incluído pela Lei nº 12.401,
quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle de 2011)
clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a § 2o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
serem seguidos pelos gestores do SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de Art. 19-S. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
2011) Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deve- (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
rão estabelecer os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento,
fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que tratam, bem como produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não
aqueles indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento de autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVI-
intolerância ou reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento, SA; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
produto ou procedimento de primeira escolha. (Incluído pela Lei nº 12.401, II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso
de 2011) de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvi-
Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos sa.”
de que trata o caput deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de me-
eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade para as diferentes fases dicamentos, produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de que
evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo. (Inclu- trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite.
ído pela Lei nº 12.401, de 2011) (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a TÍTULO III
dispensação será realizada: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor CAPÍTULO I
federal do SUS, observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a Do Funcionamento
responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergesto- Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-
res Tripartite; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma su- habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, prote-
plementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos ção e recuperação da saúde.
gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
pactuada na Comissão Intergestores Bipartite; (Incluído pela Lei nº 12.401, Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde,
de 2011) serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de
III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu
nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do funcionamento.
SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou
Municipal de Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Uni-
novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição das, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e emprésti-
ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribui- mos.
ções do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de § 1° Em qualquer caso é obrigatória a autorização do órgão de di-
Incorporação de Tecnologias no SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de reção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), submetendo-se a seu
2011) controle as atividades que forem desenvolvidas e os instrumentos que
§ 1o A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no forem firmados.
SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará § 2° Excetuam-se do disposto neste artigo os serviços de saúde
com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacio- mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de
nal de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade
Conselho Federal de Medicina. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) social.
§ 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecno- CAPÍTULO II
logias no SUS levará em consideração, necessariamente: (Incluído pela Lei Da Participação Complementar
nº 12.401, de 2011) Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para
I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetivi- garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o
dade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela
processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização iniciativa privada.
de uso; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) Parágrafo único. A participação complementar dos serviços priva-
II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos cus- dos será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respei-
tos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere to, as normas de direito público.
aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de
Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refe- Saúde (SUS).
re o art. 19-Q serão efetuadas mediante a instauração de processo admi- Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os
nistrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção
dias, contado da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Na-
prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias cional de Saúde.
exigirem. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)

Conhecimentos Específicos 61 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pa- § 4º (Vetado).
gamento da remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do Sis- § 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tec-
tema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo nológico em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde
econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de
serviços contratados. instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita
§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e própria das instituições executoras.
administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde § 6º (Vetado).
(SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. CAPÍTULO II
§ 3° (Vetado). Da Gestão Financeira
§ 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS)
serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confi- serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e
ança no Sistema Único de Saúde (SUS). movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
TÍTULO IV § 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Or-
DOS RECURSOS HUMANOS çamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além de
Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será for- outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do
malizada e executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de gover- Fundo Nacional de Saúde.
no, em cumprimento dos seguintes objetivos: § 2º (Vetado).
I - organização de um sistema de formação de recursos humanos § 3º (Vetado).
em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da elabo- § 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema
ração de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos
II - (Vetado) recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação,
III - (Vetado) desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde
IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema aplicar as medidas previstas em lei.
Único de Saúde (SUS). Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita e-
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Úni- fetivamente arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo Nacional
co de Saúde (SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa, de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste artigo, os
mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orça-
educacional. mento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Segu-
regime de tempo integral. ridade Social será observada a mesma proporção da despesa prevista de
§ 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou em- cada área, no Orçamento da Seguridade Social.
pregos poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a
do Sistema Único de Saúde (SUS). Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos
§ 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servi- seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:
dores em regime de tempo integral, com exceção dos ocupantes de cargos I - perfil demográfico da região;
ou função de chefia, direção ou assessoramento. II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
Art. 29. (Vetado). III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na
Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob área;
supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período ante-
acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das entidades rior;
profissionais correspondentes. V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais
TÍTULO V e municipais;
DO FINANCIAMENTO VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;
CAPÍTULO I VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para ou-
Dos Recursos tras esferas de governo.
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Ú- § 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo
nico de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos ne- de migração, os critérios demográficos mencionados nesta lei serão ponde-
cessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elabora- rados por outros indicadores de crescimento populacional, em especial o
da pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdên- número de eleitores registrados.
cia Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades § 3º (Vetado).
estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. § 4º (Vetado).
Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenien- § 5º (Vetado).
tes de: § 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos
I - (Vetado) órgãos de controle interno e externo e nem a aplicação de penalidades
II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência previstas em lei, em caso de irregularidades verificadas na gestão dos
à saúde; recursos transferidos.
III - ajuda, contribuições, doações e donativos; CAPÍTULO III
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; Do Planejamento e do Orçamento
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municí-
de que trata o inciso I deste artigo, apurada mensalmente, a qual será pios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.
destinada à recuperação de viciados. § 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programa-
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde ções de cada nível de direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu
(SUS) serão creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.
pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas. § 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas suple- ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenci-
tivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por ais ou de calamidade pública, na área de saúde.
recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito Federal, Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a
Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das

Conhecimentos Específicos 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada Brasília, 19 de setembro de 1990; 169º da Independência e 102º da
jurisdição administrativa. República.
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios
a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa. Lei n. 8.080, 19 de setembro de 1990
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Sancionada pelo Presidente da República, Sr. Fernando Collor, e de-
Art. 39. (Vetado). cretada pelo Congresso Nacional, foi publicada no Diário Oficial da União
§ 1º (Vetado). em 20 de setembro de 1990.
§ 2º (Vetado).
§ 3º (Vetado). Essa lei dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recu-
§ 4º (Vetado). peração da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços corres-
§ 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inamps para pondentes e dá outras providências. Vigorando em todo o território nacio-
órgãos integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) será feita de modo a nal, para qualquer ação ou serviço de saúde realizado por pessoas ou
preservá-los como patrimônio da Seguridade Social. empresas.
§ 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventaria-
Todos os Seres Humanos tem direito a prestação dos serviços de saú-
dos com todos os seus acessórios, equipamentos e outros
de básica e de especialidades, sendo esse fornecido pelo Estado. O dever
§ 7º (Vetado).
do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de
§ 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, man-
políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e
tidos pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do Trabalho e da Previdên-
de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem
cia Social, será assegurado às Secretarias Estaduais e Municipais de
acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promo-
Saúde ou órgãos congêneres, como suporte ao processo de gestão, de
ção, proteção e recuperação. Entretanto, o dever do Estado não exclui o
forma a permitir a gerencia informatizada das contas e a disseminação de
dever das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico-hospitalares.
Art. 40. (Vetado) A saúde tem como fatores determinantes a alimentação, a moradia, o
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras So- saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o
ciais e pelo Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão como referen- saúde da população expressam a organização social e econômica do País.
cial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para trans- Promovendo condições de bem estar físico, mental e social.
ferência de tecnologia.
Art. 42. (Vetado). Constituem o Sistema Único de Saúde (SUS) as ações e os serviços
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preserva- de saúde de instituições públicas federais, estaduais e municipais, da
da nos serviços públicos contratados, ressalvando-se as cláusulas dos Administração direta e indireta e Fundações mantidas pelo Poder Público.
contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas. Seus objetivos são:
Art. 44. (Vetado). I.a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinan-
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de en- tes da saúde;
sino integram-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), mediante convênio,
preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, aos II.a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos
recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites econômico e social, o dever do Estado de garantir a saúde;
conferidos pelas instituições a que estejam vinculados. III.a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, prote-
§ 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de ção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assis-
previdência social deverão integrar-se à direção correspondente do Sistema tenciais e das atividades preventivas.
Único de Saúde (SUS), conforme seu âmbito de atuação, bem como quais-
Os campos de atuação do SUS, ainda, são: a execução de ações de
quer outros órgãos e serviços de saúde.
vigilância sanitária, epidemiológica, farmacêutica, de saúde do trabalhador
§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços
e de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; a organização
de saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de
de políticas e ações de saneamento básico; sangue e hemoderivados;
Saúde (SUS), conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for
recursos humanos na saúde; vigilância nutricional; proteção ao meio ambi-
firmado.
ente; de medicamentos e insumos de interesse; de fiscalização (alimentos,
Art. 46. o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá mecanis-
produtos, transporte, guarda); desenvolvimento científico e tecnológico.
mos de incentivos à participação do setor privado no investimento em
ciência e tecnologia e estimulará a transferência de tecnologia das univer- Seguem os princípios da universalidade de acesso; integralidade de
sidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distri- assistência; preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua
to Federal e Municípios, e às empresas nacionais. integridade física e moral; igualdade da assistência à saúde; direito à infor-
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis esta- mação divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de
duais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS), organizará, no prazo saúde e a sua utilização pelo usuário; utilização da epidemiologia para o
de dois anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado em estabelecimento de prioridades; participação da comunidade; descentrali-
todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de pres- zação político-administrativa; integração dos das ações da saúde, meio
tação de serviços. ambiente e saneamento básico; conjugação dos recursos financeiros,
Art. 48. (Vetado). tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito
Art. 49. (Vetado). Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde
Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, da população; capacidade de resolução dos serviços de assistência; e
celebrados para implantação dos Sistemas Unificados e Descentralizados organização para evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
de Saúde, ficarão rescindidos à proporção que seu objeto for sendo absor-
vido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os serviços de saúde serão organizados de forma regionalizada e hie-
Art. 51. (Vetado). rarquizada em nível de complexidade crescente. E sua Direção, conforme o
Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de inciso I do art. 198 da Constituição Federal é única, exercida no âmbito da
emprego irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a União pelo Ministério da Saúde e no âmbito dos Estados, do Distrito Fede-
utilização de recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) em ral e dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equiva-
finalidades diversas das previstas nesta lei. lente. Os Municípios podem constituir consórcios para desenvolver serviços
Art. 53. (Vetado). de saúde.
Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordina-
Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de setembro de 1954, das ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos
a Lei nº. 6.229, de 17 de julho de 1975, e demais disposições em contrário. competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Essas
comissões articulam as seguintes políticas e programas: alimentação e

Conhecimentos Específicos 63 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
nutrição; saneamento e meio ambiente; vigilância sanitária e farmacoepi- Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão aloca-
demiologia; recursos humanos; ciência e tecnologia; e saúde do trabalha- dos como:
dor.
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus
São necessárias comissões permanentes de integração entre os servi- órgãos e entidades, da administração direta e indireta;
ços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior, cuja finali-
dade é propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educa- II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder
ção continuada dos recursos humanos do SUS. Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;

Coube a União, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. III - investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da
Foram estabelecidos o atendimento domiciliar e a internação domiciliar, que Saúde;
são componentes do SUS, bem como o cumprimento obrigatório da pre- IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados
sença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo desti-
Os profissionais liberais legalmente habilitados e pessoas jurídicas de nar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial
direito privado podem prestar assistência na promoção, proteção e recupe- ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.
ração da saúde. Para as empresas estrangeiras a participação direta ou
indireta na assistência à saúde é vinculada à obtenção de autorização junto Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão
ao órgão e direção nacional do SUS. repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados e
Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n°
Os registros e acessos aos serviços de informática e bases de dados, 8.080, de 19 de setembro de 1990.
mantidos pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social, será assegurado às Secretarias Estaduais e Municipais § 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previs-
de Saúde ou órgãos congêneres. tos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado,
para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1°
Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde do mesmo artigo.
das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS.
§ 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos
Para citações setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.
Tetzlaff AAS (Hi Technologies). Resumo da Lei Nº8080. [online] 2010 § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de
Jul. [acessado em dia, mês ano]. Disponível em: ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos
http://hitechnologies.com.br/humanizacao/o-que-e-o-programa- previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.
humanizasus/resumo-da-lei-n8080/
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os
LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990. Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de I - Fundo de Saúde;
Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos
financeiros na área da saúde e dá outras providências. II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o
Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Na-
cional decreta e eu sanciono a seguinte lei: III - plano de saúde;

Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4°
de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;
prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
colegiadas:
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários
I - a Conferência de Saúde; e (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.
II - o Conselho de Saúde. Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Esta-
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a dos, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo,
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respecti-
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos vamente, pelos Estados ou pela União.
níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinari- Art. 5° É o Ministério da Saúde, mediante portaria do Ministro de
amente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. Estado, autorizado a estabelecer condições para aplicação desta lei.
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, Art. 6° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de
serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estraté- Art. 7° Revogam-se as disposições em contrário.
gias e no controle da execução da política de saúde na instância corres-
Brasília, 28 de dezembro de 1990; 169° da Independência e 102° da
pondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões
República.
serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada
esfera do governo. LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012
§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados,
representação no Conselho Nacional de Saúde. Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde;
estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a
§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Confe-
saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com
rências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos
§ 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá
organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, outras providências.
aprovadas pelo respectivo conselho.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Conhecimentos Específicos 64 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
CAPÍTULO I VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de veto-
res de doenças;
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de
Art. 1o Esta Lei Complementar institui, nos termos do § 3o do art. obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimen-
198 da Constituição Federal: tos públicos de saúde;
I - o valor mínimo e normas de cálculo do montante mínimo a ser X - remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade
aplicado, anualmente, pela União em ações e serviços públicos de saúde; nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais;
II - percentuais mínimos do produto da arrecadação de impostos a XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições pú-
serem aplicados anualmente pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos blicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços públicos
Municípios em ações e serviços públicos de saúde; de saúde; e
III - critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde XII - gestão do sistema público de saúde e operação de unidades
destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Esta- prestadoras de serviços públicos de saúde.
dos destinados aos seus respectivos Municípios, visando à progressiva
redução das disparidades regionais; Art. 4o Não constituirão despesas com ações e serviços públicos
de saúde, para fins de apuração dos percentuais mínimos de que trata esta
IV - normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas Lei Complementar, aquelas decorrentes de:
com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal.
I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servido-
CAPÍTULO II res da saúde;
DAS AÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE II - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à
Art. 2o Para fins de apuração da aplicação dos recursos mínimos referida área;
estabelecidos nesta Lei Complementar, considerar-se-ão como despesas III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso u-
com ações e serviços públicos de saúde aquelas voltadas para a promo- niversal;
ção, proteção e recuperação da saúde que atendam, simultaneamente, aos
princípios estatuídos no art. 7o da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, IV - merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda
e às seguintes diretrizes: que executados em unidades do SUS, ressalvando-se o disposto no inciso
II do art. 3o;
I - sejam destinadas às ações e serviços públicos de saúde de a-
cesso universal, igualitário e gratuito; V - saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e
mantidas com recursos provenientes de taxas, tarifas ou preços públicos
II - estejam em conformidade com objetivos e metas explicitados instituídos para essa finalidade;
nos Planos de Saúde de cada ente da Federação; e
VI - limpeza urbana e remoção de resíduos;
III - sejam de responsabilidade específica do setor da saúde, não
se aplicando a despesas relacionadas a outras políticas públicas que atuam VII - preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos
sobre determinantes sociais e econômicos, ainda que incidentes sobre as órgãos de meio ambiente dos entes da Federação ou por entidades não
condições de saúde da população. governamentais;
Parágrafo único. Além de atender aos critérios estabelecidos no VIII - ações de assistência social;
caput, as despesas com ações e serviços públicos de saúde realizadas
pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios deverão IX - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar
ser financiadas com recursos movimentados por meio dos respectivos direta ou indiretamente a rede de saúde; e
fundos de saúde. X - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos
Art.3o Observadas as disposições do art. 200 da Constituição Fe- distintos dos especificados na base de cálculo definida nesta Lei Comple-
deral, do art. 6º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e do art. 2o mentar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde.
desta Lei Complementar, para efeito da apuração da aplicação dos recur- CAPÍTULO III
sos mínimos aqui estabelecidos, serão consideradas despesas com ações
e serviços públicos de saúde as referentes a: DA APLICAÇÃO DE RECURSOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS
DE SAÚDE
I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária;
Seção I
II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de
complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiên- Dos Recursos Mínimos
cias nutricionais; Art. 5o A União aplicará, anualmente, em ações e serviços públi-
III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde cos de saúde, o montante correspondente ao valor empenhado no exercí-
(SUS); cio financeiro anterior, apurado nos termos desta Lei Complementar, acres-
cido de, no mínimo, o percentual correspondente à variação nominal do
IV - desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualida- Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária
de promovidos por instituições do SUS; anual.
V - produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos § 1o (VETADO).
serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, sangue e hemode-
rivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos; § 2o Em caso de variação negativa do PIB, o valor de que trata o
caput não poderá ser reduzido, em termos nominais, de um exercício
VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunida- financeiro para o outro.
des, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federa-
ção financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais § 3o (VETADO).
determinações previstas nesta Lei Complementar; § 4o (VETADO).
VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais indíge- § 5o (VETADO).
nas e de comunidades remanescentes de quilombos;
Art. 6o Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em
ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da

Conhecimentos Específicos 65 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que § 1o (VETADO).
tratam o art. 157, a alínea “a” do inciso I e o inciso II do caput do art. 159,
todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem transferi- § 2o (VETADO).
das aos respectivos Municípios. § 3o As instituições financeiras referidas no § 3o do art. 164 da
Parágrafo único. (VETADO). Constituição Federal são obrigadas a evidenciar, nos demonstrativos finan-
ceiros das contas correntes do ente da Federação, divulgados inclusive em
Art. 7o Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em meio eletrônico, os valores globais das transferências e as parcelas corres-
ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da pondentes destinadas ao Fundo de Saúde, quando adotada a sistemática
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que prevista no § 2o deste artigo, observadas as normas editadas pelo Banco
tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, Central do Brasil.
todos da Constituição Federal.
§ 4o (VETADO).
Parágrafo único. (VETADO).
Seção III
Art. 8o O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e servi-
ços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) do produto da Da Movimentação dos Recursos da União
arrecadação direta dos impostos que não possam ser segregados em base Art. 17. O rateio dos recursos da União vinculados a ações e ser-
estadual e em base municipal. viços públicos de saúde e repassados na forma do caput dos arts. 18 e 22
Art. 9o Está compreendida na base de cálculo dos percentuais dos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios observará as necessida-
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios qualquer compensação des de saúde da população, as dimensões epidemiológica, demográfica,
financeira proveniente de impostos e transferências constitucionais previs- socioeconômica, espacial e de capacidade de oferta de ações e de serviços
tos no § 2º do art. 198 da Constituição Federal, já instituída ou que vier a de saúde e, ainda, o disposto no art. 35 da Lei no 8.080, de 19 de setembro
ser criada, bem como a dívida ativa, a multa e os juros de mora decorrentes de 1990, de forma a atender os objetivos do inciso II do § 3o do art. 198 da
dos impostos cobrados diretamente ou por meio de processo administrativo Constituição Federal.
ou judicial. § 1o O Ministério da Saúde definirá e publicará, anualmente, utili-
Art. 10. Para efeito do cálculo do montante de recursos previsto no zando metodologia pactuada na comissão intergestores tripartite e aprova-
§ 3o do art. 5o e nos arts. 6o e 7o, devem ser considerados os recursos da pelo Conselho Nacional de Saúde, os montantes a serem transferidos a
decorrentes da dívida ativa, da multa e dos juros de mora provenientes dos cada Estado, ao Distrito Federal e a cada Município para custeio das ações
impostos e da sua respectiva dívida ativa. e serviços públicos de saúde.

Art. 11. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão § 2o Os recursos destinados a investimentos terão sua programa-
observar o disposto nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas sem- ção realizada anualmente e, em sua alocação, serão considerados priorita-
pre que os percentuais nelas estabelecidos forem superiores aos fixados riamente critérios que visem a reduzir as desigualdades na oferta de ações
nesta Lei Complementar para aplicação em ações e serviços públicos de e serviços públicos de saúde e garantir a integralidade da atenção à saú-
saúde. de.

Seção II § 3o O Poder Executivo, na forma estabelecida no inciso I do ca-


put do art. 9o da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, manterá os
Do Repasse e Aplicação dos Recursos Mínimos Conselhos de Saúde e os Tribunais de Contas de cada ente da Federação
informados sobre o montante de recursos previsto para transferência da
Art. 12. Os recursos da União serão repassados ao Fundo Nacio- União para Estados, Distrito Federal e Municípios com base no Plano
nal de Saúde e às demais unidades orçamentárias que compõem o órgão Nacional de Saúde, no termo de compromisso de gestão firmado entre a
Ministério da Saúde, para ser aplicados em ações e serviços públicos de União, Estados e Municípios.
saúde.
Art. 18. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde, destinados a
Art. 13. (VETADO). despesas com as ações e serviços públicos de saúde, de custeio e capital,
§ 1o (VETADO). a serem executados pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municí-
pios serão transferidos diretamente aos respectivos fundos de saúde, de
§ 2o Os recursos da União previstos nesta Lei Complementar se- forma regular e automática, dispensada a celebração de convênio ou outros
rão transferidos aos demais entes da Federação e movimentados, até a instrumentos jurídicos.
sua destinação final, em contas específicas mantidas em instituição finan-
ceira oficial federal, observados os critérios e procedimentos definidos em Parágrafo único. Em situações específicas, os recursos federais
ato próprio do Chefe do Poder Executivo da União. poderão ser transferidos aos Fundos de Saúde por meio de transferência
voluntária realizada entre a União e os demais entes da Federação, adota-
§ 3o (VETADO). dos quaisquer dos meios formais previstos no inciso VI do art. 71 da Consti-
§ 4o A movimentação dos recursos repassados aos Fundos de tuição Federal, observadas as normas de financiamento.
Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve realizar-se, Seção IV
exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária, transferên-
cia eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Da Movimentação dos Recursos dos Estados
Banco Central do Brasil, em que fique identificada a sua destinação e, no Art. 19. O rateio dos recursos dos Estados transferidos aos Muni-
caso de pagamento, o credor. cípios para ações e serviços públicos de saúde será realizado segundo o
Art. 14. O Fundo de Saúde, instituído por lei e mantido em funcio- critério de necessidades de saúde da população e levará em consideração
namento pela administração direta da União, dos Estados, do Distrito as dimensões epidemiológica, demográfica, socioeconômica e espacial e a
Federal e dos Municípios, constituir-se-á em unidade orçamentária e gesto- capacidade de oferta de ações e de serviços de saúde, observada a neces-
ra dos recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde, ressalva- sidade de reduzir as desigualdades regionais, nos termos do inciso II do §
dos os recursos repassados diretamente às unidades vinculadas ao Minis- 3º do art. 198 da Constituição Federal.
tério da Saúde. § 1o Os Planos Estaduais de Saúde deverão explicitar a metodo-
Art. 15. (VETADO). logia de alocação dos recursos estaduais e a previsão anual de recursos
aos Municípios, pactuadas pelos gestores estaduais e municipais, em
Art. 16. O repasse dos recursos previstos nos arts. 6o a 8o será fei- comissão intergestores bipartite, e aprovadas pelo Conselho Estadual de
to diretamente ao Fundo de Saúde do respectivo ente da Federação e, no Saúde.
caso da União, também às demais unidades orçamentárias do Ministério da
Saúde.

Conhecimentos Específicos 66 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
§ 2o O Poder Executivo, na forma estabelecida no inciso II do ca- exercício seguinte ao do cancelamento ou da prescrição dos respectivos
put do art. 9º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, manterá o res- Restos a Pagar, mediante dotação específica para essa finalidade, sem
pectivo Conselho de Saúde e Tribunal de Contas informados sobre o mon- prejuízo do percentual mínimo a ser aplicado no exercício correspondente.
tante de recursos previsto para transferência do Estado para os Municípios
com base no Plano Estadual de Saúde. § 3o Nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, serão
consideradas para fins de apuração dos percentuais mínimos fixados nesta
Art. 20. As transferências dos Estados para os Municípios desti- Lei Complementar as despesas incorridas no período referentes à amorti-
nadas a financiar ações e serviços públicos de saúde serão realizadas zação e aos respectivos encargos financeiros decorrentes de operações de
diretamente aos Fundos Municipais de Saúde, de forma regular e automáti- crédito contratadas a partir de 1o de janeiro de 2000, visando ao financia-
ca, em conformidade com os critérios de transferência aprovados pelo mento de ações e serviços públicos de saúde.
respectivo Conselho de Saúde.
§ 4o Não serão consideradas para fins de apuração dos mínimos
Parágrafo único. Em situações específicas, os recursos estaduais constitucionais definidos nesta Lei Complementar as ações e serviços
poderão ser repassados aos Fundos de Saúde por meio de transferência públicos de saúde referidos no art. 3o:
voluntária realizada entre o Estado e seus Municípios, adotados quaisquer
dos meios formais previstos no inciso VI do art. 71 da Constituição Federal, I - na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, re-
observadas as normas de financiamento. ferentes a despesas custeadas com receitas provenientes de operações de
crédito contratadas para essa finalidade ou quaisquer outros recursos não
Art. 21. Os Estados e os Municípios que estabelecerem consór- considerados na base de cálculo da receita, nos casos previstos nos arts.
cios ou outras formas legais de cooperativismo, para a execução conjunta 6o e 7o;
de ações e serviços de saúde e cumprimento da diretriz constitucional de
regionalização e hierarquização da rede de serviços, poderão remanejar II - (VETADO).
entre si parcelas dos recursos dos Fundos de Saúde derivadas tanto de Art. 25. Eventual diferença que implique o não atendimento, em
receitas próprias como de transferências obrigatórias, que serão adminis- determinado exercício, dos recursos mínimos previstos nesta Lei Comple-
tradas segundo modalidade gerencial pactuada pelos entes envolvidos. mentar deverá, observado o disposto no inciso II do parágrafo único do art.
Parágrafo único. A modalidade gerencial referida no caput deverá 160 da Constituição Federal, ser acrescida ao montante mínimo do exercí-
estar em consonância com os preceitos do Direito Administrativo Público, cio subsequente ao da apuração da diferença, sem prejuízo do montante
com os princípios inscritos na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, na mínimo do exercício de referência e das sanções cabíveis.
Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e na Lei no 11.107, de 6 de abril Parágrafo único. Compete ao Tribunal de Contas, no âmbito de
de 2005, e com as normas do SUS pactuadas na comissão intergestores suas atribuições, verificar a aplicação dos recursos mínimos em ações e
tripartite e aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde. serviços públicos de saúde de cada ente da Federação sob sua jurisdição,
Seção V sem prejuízo do disposto no art. 39 e observadas as normas estatuídas
nesta Lei Complementar.
Disposições Gerais
Art. 26. Para fins de efetivação do disposto no inciso II do parágra-
Art. 22. É vedada a exigência de restrição à entrega dos recursos fo único do art. 160 da Constituição Federal, o condicionamento da entrega
referidos no inciso II do § 3º do art. 198 da Constituição Federal na modali- de recursos poderá ser feito mediante exigência da comprovação de apli-
dade regular e automática prevista nesta Lei Complementar, os quais são cação adicional do percentual mínimo que deixou de ser aplicado em ações
considerados transferência obrigatória destinada ao custeio de ações e e serviços públicos de saúde no exercício imediatamente anterior, apurado
serviços públicos de saúde no âmbito do SUS, sobre a qual não se aplicam e divulgado segundo as normas estatuídas nesta Lei Complementar, depois
as vedações do inciso X do art. 167 da Constituição Federal e do art. 25 da de expirado o prazo para publicação dos demonstrativos do encerramento
Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000. do exercício previstos no art. 52 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
de 2000.
Parágrafo único. A vedação prevista no caput não impede a União
e os Estados de condicionarem a entrega dos recursos: § 1o No caso de descumprimento dos percentuais mínimos pelos
Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, verificado a partir da
I - à instituição e ao funcionamento do Fundo e do Conselho de fiscalização dos Tribunais de Contas ou das informações declaradas e
Saúde no âmbito do ente da Federação; e homologadas na forma do sistema eletrônico instituído nesta Lei Comple-
II - à elaboração do Plano de Saúde. mentar, a União e os Estados poderão restringir, a título de medida prelimi-
nar, o repasse dos recursos referidos nos incisos II e III do § 2º do art. 198
Art. 23. Para a fixação inicial dos valores correspondentes aos re- da Constituição Federal ao emprego em ações e serviços públicos de
cursos mínimos estabelecidos nesta Lei Complementar, será considerada a saúde, até o montante correspondente à parcela do mínimo que deixou de
receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada, quando for o caso, ser aplicada em exercícios anteriores, mediante depósito direto na conta
por lei que autorizar a abertura de créditos adicionais. corrente vinculada ao Fundo de Saúde, sem prejuízo do condicionamento
Parágrafo único. As diferenças entre a receita e a despesa previs- da entrega dos recursos à comprovação prevista no inciso II do parágrafo
tas e as efetivamente realizadas que resultem no não atendimento dos único do art. 160 da Constituição Federal.
percentuais mínimos obrigatórios serão apuradas e corrigidas a cada § 2o Os Poderes Executivos da União e de cada Estado editarão,
quadrimestre do exercício financeiro. no prazo de 90 (noventa) dias a partir da vigência desta Lei Complementar,
Art. 24. Para efeito de cálculo dos recursos mínimos a que se refe- atos próprios estabelecendo os procedimentos de suspensão e restabele-
re esta Lei Complementar, serão consideradas: cimento das transferências constitucionais de que trata o § 1o, a serem
adotados caso os recursos repassados diretamente à conta do Fundo de
I - as despesas liquidadas e pagas no exercício; e Saúde não sejam efetivamente aplicados no prazo fixado por cada ente, o
qual não poderá exceder a 12 (doze) meses contados a partir da data em
II - as despesas empenhadas e não liquidadas, inscritas em Res-
que ocorrer o referido repasse.
tos a Pagar até o limite das disponibilidades de caixa ao final do exercício,
consolidadas no Fundo de Saúde. § 3o Os efeitos das medidas restritivas previstas neste artigo serão
suspensos imediatamente após a comprovação por parte do ente da Fede-
§ 1o A disponibilidade de caixa vinculada aos Restos a Pagar,
ração beneficiário da aplicação adicional do montante referente ao percen-
considerados para fins do mínimo na forma do inciso II do caput e posteri-
tual que deixou de ser aplicado, observadas as normas estatuídas nesta Lei
ormente cancelados ou prescritos, deverá ser, necessariamente, aplicada
Complementar, sem prejuízo do percentual mínimo a ser aplicado no exer-
em ações e serviços públicos de saúde.
cício corrente.
§ 2o Na hipótese prevista no § 1o, a disponibilidade deverá ser efe-
§ 4o A medida prevista no caput será restabelecida se houver in-
tivamente aplicada em ações e serviços públicos de saúde até o término do
terrupção do cumprimento do disposto neste artigo ou se for constatado

Conhecimentos Específicos 67 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
erro ou fraude, sem prejuízo das sanções cabíveis ao agente que agir, III - avaliação do Conselho de Saúde sobre a gestão do SUS no
induzir ou concorrer, direta ou indiretamente, para a prática do ato fraudu- âmbito do respectivo ente da Federação.
lento.
Parágrafo único. A transparência e a visibilidade serão assegura-
§ 5o Na hipótese de descumprimento dos percentuais mínimos de das mediante incentivo à participação popular e realização de audiências
saúde por parte dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, as públicas, durante o processo de elaboração e discussão do plano de saú-
transferências voluntárias da União e dos Estados poderão ser restabeleci- de.
das desde que o ente beneficiário comprove o cumprimento das disposi-
ções estatuídas neste artigo, sem prejuízo das exigências, restrições e Seção II
sanções previstas na legislação vigente. Da Escrituração e Consolidação das Contas da Saúde
Art. 27. Quando os órgãos de controle interno do ente beneficiário, Art. 32. Os órgãos de saúde da União, dos Estados, do Distrito
do ente transferidor ou o Ministério da Saúde detectarem que os recursos Federal e dos Municípios manterão registro contábil relativo às despesas
previstos no inciso II do § 3º do art. 198 da Constituição Federal estão efetuadas com ações e serviços públicos de saúde.
sendo utilizados em ações e serviços diversos dos previstos no art. 3o desta
Lei Complementar, ou em objeto de saúde diverso do originalmente pactu- Parágrafo único. As normas gerais para fins do registro de que tra-
ado, darão ciência ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público competen- ta o caput serão editadas pelo órgão central de contabilidade da União,
tes, de acordo com a origem do recurso, com vistas: observada a necessidade de segregação das informações, com vistas a dar
cumprimento às disposições desta Lei Complementar.
I - à adoção das providências legais, no sentido de determinar a
imediata devolução dos referidos recursos ao Fundo de Saúde do ente da Art. 33. O gestor de saúde promoverá a consolidação das contas
Federação beneficiário, devidamente atualizados por índice oficial adotado referentes às despesas com ações e serviços públicos de saúde executa-
pelo ente transferidor, visando ao cumprimento do objetivo do repasse; das por órgãos e entidades da administração direta e indireta do respectivo
ente da Federação.
II - à responsabilização nas esferas competentes.
Seção III
Art. 28. São vedadas a limitação de empenho e a movimentação
financeira que comprometam a aplicação dos recursos mínimos de que Da Prestação de Contas
tratam os arts. 5o a 7o. Art. 34. A prestação de contas prevista no art. 37 conterá demons-
Art. 29. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municí- trativo das despesas com saúde integrante do Relatório Resumido da
pios excluir da base de cálculo das receitas de que trata esta Lei Comple- Execução Orçamentária, a fim de subsidiar a emissão do parecer prévio de
mentar quaisquer parcelas de impostos ou transferências constitucionais que trata o art. 56 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000.
vinculadas a fundos ou despesas, por ocasião da apuração do percentual Art. 35. As receitas correntes e as despesas com ações e serviços
ou montante mínimo a ser aplicado em ações e serviços públicos de saú- públicos de saúde serão apuradas e publicadas nos balanços do Poder
de. Executivo, assim como em demonstrativo próprio que acompanhará o
Art. 30. Os planos plurianuais, as leis de diretrizes orçamentárias, relatório de que trata o § 3o do art. 165 da Constituição Federal.
as leis orçamentárias e os planos de aplicação dos recursos dos fundos de Art. 36. O gestor do SUS em cada ente da Federação elaborará
saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão Relatório detalhado referente ao quadrimestre anterior, o qual conterá, no
elaborados de modo a dar cumprimento ao disposto nesta Lei Complemen- mínimo, as seguintes informações:
tar.
I - montante e fonte dos recursos aplicados no período;
§ 1o O processo de planejamento e orçamento será ascendente e
deverá partir das necessidades de saúde da população em cada região, II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e su-
com base no perfil epidemiológico, demográfico e socioeconômico, para as recomendações e determinações;
definir as metas anuais de atenção integral à saúde e estimar os respecti-
III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial
vos custos.
própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicado-
§ 2o Os planos e metas regionais resultantes das pactuações in- res de saúde da população em seu âmbito de atuação.
termunicipais constituirão a base para os planos e metas estaduais, que
§ 1o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deve-
promoverão a equidade interregional.
rão comprovar a observância do disposto neste artigo mediante o envio de
§ 3o Os planos e metas estaduais constituirão a base para o plano Relatório de Gestão ao respectivo Conselho de Saúde, até o dia 30 de
e metas nacionais, que promoverão a equidade interestadual. março do ano seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho
emitir parecer conclusivo sobre o cumprimento ou não das normas estatuí-
§ 4o Caberá aos Conselhos de Saúde deliberar sobre as diretrizes das nesta Lei Complementar, ao qual será dada ampla divulgação, inclusi-
para o estabelecimento de prioridades. ve em meios eletrônicos de acesso público, sem prejuízo do disposto nos
CAPÍTULO IV arts. 56 e 57 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

DA TRANSPARÊNCIA, VISIBILIDADE, FISCALIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E § 2o Os entes da Federação deverão encaminhar a programação


CONTROLE anual do Plano de Saúde ao respectivo Conselho de Saúde, para aprova-
ção antes da data de encaminhamento da lei de diretrizes orçamentárias do
Seção I exercício correspondente, à qual será dada ampla divulgação, inclusive em
Da Transparência e Visibilidade da Gestão da Saúde meios eletrônicos de acesso público.

Art. 31. Os órgãos gestores de saúde da União, dos Estados, do § 3o Anualmente, os entes da Federação atualizarão o cadastro
Distrito Federal e dos Municípios darão ampla divulgação, inclusive em no Sistema de que trata o art. 39 desta Lei Complementar, com menção às
meios eletrônicos de acesso público, das prestações de contas periódicas exigências deste artigo, além de indicar a data de aprovação do Relatório
da área da saúde, para consulta e apreciação dos cidadãos e de institui- de Gestão pelo respectivo Conselho de Saúde.
ções da sociedade, com ênfase no que se refere a: § 4o O Relatório de que trata o caput será elaborado de acordo
I - comprovação do cumprimento do disposto nesta Lei Comple- com modelo padronizado aprovado pelo Conselho Nacional de Saúde,
mentar; devendo-se adotar modelo simplificado para Municípios com população
inferior a 50.000 (cinquenta mil habitantes).
II - Relatório de Gestão do SUS;

Conhecimentos Específicos 68 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
§ 5o O gestor do SUS apresentará, até o final dos meses de maio, dados homologados, aos quais se conferirá fé pública para todos os fins
setembro e fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respec- previstos nesta Lei Complementar e na legislação concernente.
tivo ente da Federação, o Relatório de que trata o caput.
§ 3o O Ministério da Saúde estabelecerá as diretrizes para o fun-
Seção IV cionamento do sistema informatizado, bem como os prazos para o registro
e homologação das informações no Siops, conforme pactuado entre os
Da Fiscalização da Gestão da Saúde gestores do SUS, observado o disposto no art. 52 da Lei Complementar nº
Art. 37. Os órgãos fiscalizadores examinarão, prioritariamente, na 101, de 4 de maio de 2000.
prestação de contas de recursos públicos prevista no art. 56 da Lei Com- § 4o Os resultados do monitoramento e avaliação previstos neste
plementar nº 101, de 4 de maio de 2000, o cumprimento do disposto no art. artigo serão apresentados de forma objetiva, inclusive por meio de indica-
198 da Constituição Federal e nesta Lei Complementar. dores, e integrarão o Relatório de Gestão de cada ente federado, conforme
Art. 38. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tri- previsto no art. 4o da Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990.
bunais de Contas, do sistema de auditoria do SUS, do órgão de controle § 5o O Ministério da Saúde, sempre que verificar o descumprimen-
interno e do Conselho de Saúde de cada ente da Federação, sem prejuízo to das disposições previstas nesta Lei Complementar, dará ciência à dire-
do que dispõe esta Lei Complementar, fiscalizará o cumprimento das ção local do SUS e ao respectivo Conselho de Saúde, bem como aos
normas desta Lei Complementar, com ênfase no que diz respeito: órgãos de auditoria do SUS, ao Ministério Público e aos órgãos de controle
I - à elaboração e execução do Plano de Saúde Plurianual; interno e externo do respectivo ente da Federação, observada a origem do
recurso para a adoção das medidas cabíveis.
II - ao cumprimento das metas para a saúde estabelecidas na lei
de diretrizes orçamentárias; § 6o O descumprimento do disposto neste artigo implicará a sus-
pensão das transferências voluntárias entre os entes da Federação, obser-
III - à aplicação dos recursos mínimos em ações e serviços públi- vadas as normas estatuídas no art. 25 da Lei Complementar nº 101, de 4
cos de saúde, observadas as regras previstas nesta Lei Complementar; de maio de 2000.
IV - às transferências dos recursos aos Fundos de Saúde; Art. 40. Os Poderes Executivos da União, dos Estados, do Distrito
V - à aplicação dos recursos vinculados ao SUS; Federal e dos Municípios disponibilizarão, aos respectivos Tribunais de
Contas, informações sobre o cumprimento desta Lei Complementar, com a
VI - à destinação dos recursos obtidos com a alienação de ativos finalidade de subsidiar as ações de controle e fiscalização.
adquiridos com recursos vinculados à saúde.
Parágrafo único. Constatadas divergências entre os dados dispo-
Art. 39. Sem prejuízo das atribuições próprias do Poder Legislativo nibilizados pelo Poder Executivo e os obtidos pelos Tribunais de Contas em
e do Tribunal de Contas de cada ente da Federação, o Ministério da Saúde seus procedimentos de fiscalização, será dado ciência ao Poder Executivo
manterá sistema de registro eletrônico centralizado das informações de e à direção local do SUS, para que sejam adotadas as medidas cabíveis,
saúde referentes aos orçamentos públicos da União, dos Estados, do sem prejuízo das sanções previstas em lei.
Distrito Federal e dos Municípios, incluída sua execução, garantido o aces-
so público às informações. Art. 41. Os Conselhos de Saúde, no âmbito de suas atribuições,
avaliarão a cada quadrimestre o relatório consolidado do resultado da
§ 1o O Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saú- execução orçamentária e financeira no âmbito da saúde e o relatório do
de (Siops), ou outro sistema que venha a substituí-lo, será desenvolvido gestor da saúde sobre a repercussão da execução desta Lei Complementar
com observância dos seguintes requisitos mínimos, além de outros estabe- nas condições de saúde e na qualidade dos serviços de saúde das popula-
lecidos pelo Ministério da Saúde mediante regulamento: ções respectivas e encaminhará ao Chefe do Poder Executivo do respecti-
vo ente da Federação as indicações para que sejam adotadas as medidas
I - obrigatoriedade de registro e atualização permanente dos dados
corretivas necessárias.
pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios;
Art. 42. Os órgãos do sistema de auditoria, controle e avaliação do
II - processos informatizados de declaração, armazenamento e ex-
SUS, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
portação dos dados;
pios, deverão verificar, pelo sistema de amostragem, o cumprimento do
III - disponibilização do programa de declaração aos gestores do disposto nesta Lei Complementar, além de verificar a veracidade das
SUS no âmbito de cada ente da Federação, preferencialmente em meio informações constantes do Relatório de Gestão, com ênfase na verificação
eletrônico de acesso público; presencial dos resultados alcançados no relatório de saúde, sem prejuízo
do acompanhamento pelos órgãos de controle externo e pelo Ministério
IV - realização de cálculo automático dos recursos mínimos aplica- Público com jurisdição no território do ente da Federação.
dos em ações e serviços públicos de saúde previstos nesta Lei Comple-
mentar, que deve constituir fonte de informação para elaboração dos de- CAPÍTULO V
monstrativos contábeis e extracontábeis;
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
V - previsão de módulo específico de controle externo, para regis-
Art. 43. A União prestará cooperação técnica e financeira aos Es-
tro, por parte do Tribunal de Contas com jurisdição no território de cada
tados, ao Distrito Federal e aos Municípios para a implementação do dis-
ente da Federação, das informações sobre a aplicação dos recursos em
posto no art. 20 e para a modernização dos respectivos Fundos de Saúde,
ações e serviços públicos de saúde consideradas para fins de emissão do
com vistas ao cumprimento das normas desta Lei Complementar.
parecer prévio divulgado nos termos dos arts. 48 e 56 da Lei Complementar
no 101, de 4 de maio de 2000, sem prejuízo das informações declaradas e § 1o A cooperação técnica consiste na implementação de proces-
homologadas pelos gestores do SUS; sos de educação na saúde e na transferência de tecnologia visando à
operacionalização do sistema eletrônico de que trata o art. 39, bem como
VI - integração, mediante processamento automático, das informa-
na formulação e disponibilização de indicadores para a avaliação da quali-
ções do Siops ao sistema eletrônico centralizado de controle das transfe-
dade das ações e serviços públicos de saúde, que deverão ser submetidos
rências da União aos demais entes da Federação mantido pelo Ministério
à apreciação dos respectivos Conselhos de Saúde.
da Fazenda, para fins de controle das disposições do inciso II do parágrafo
único do art. 160 da Constituição Federal e do art. 25 da Lei Complementar § 2o A cooperação financeira consiste na entrega de bens ou valo-
nº 101, de 4 de maio de 2000. res e no financiamento por intermédio de instituições financeiras federais.
§ 2o Atribui-se ao gestor de saúde declarante dos dados contidos Art. 44. No âmbito de cada ente da Federação, o gestor do SUS
no sistema especificado no caput a responsabilidade pelo registro dos disponibilizará ao Conselho de Saúde, com prioridade para os representan-
dados no Siops nos prazos definidos, assim como pela fidedignidade dos tes dos usuários e dos trabalhadores da saúde, programa permanente de
educação na saúde para qualificar sua atuação na formulação de estraté-

Conhecimentos Específicos 69 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
gias e assegurar efetivo controle social da execução da política de saúde, VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que es-
em conformidade com o § 2º do art. 1º da Lei nº 8.142, de 28 de dezembro tabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o
de 1990. tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropri-
ados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de
Art. 45. (VETADO). controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados tera-
Art. 46. As infrações dos dispositivos desta Lei Complementar se- pêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
rão punidas segundo o Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 CAPÍTULO II
(Código Penal), a Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950, o Decreto-Lei no
201, de 27 de fevereiro de 1967, a Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, e DA ORGANIZAÇÃO DO SUS
demais normas da legislação pertinente.
Art. 3o O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços
Art. 47. Revogam-se o § 1o do art. 35 da Lei no 8.080, de 19 de se- de promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes
tembro de 1990, e o art. 12 da Lei no 8.689, de 27 de julho de 1993. federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação comple-
mentar da iniciativa privada, sendo organizado de forma regionalizada e
Art. 48. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua pu- hierarquizada.
blicação.
Seção I
Brasília, 13 de janeiro de 2012; 191o da Independência e 124o da
República. Das Regiões de Saúde
DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Art. 4o As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em ar-
ticulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na
Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30.
a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da
saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras § 1o Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais,
providências. compostas por Municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos
Estados em articulação com os Municípios.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na § 2o A instituição de Regiões de Saúde situadas em áreas de fron-
Lei no 8.080, 19 de setembro de 1990, teira com outros países deverá respeitar as normas que regem as relações
internacionais.
DECRETA:
Art. 5o Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mí-
CAPÍTULO I nimo, ações e serviços de:
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES I - atenção primária;
Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setem- II - urgência e emergência;
bro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde -
SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação III - atenção psicossocial;
interfederativa.
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
Art. 2o Para efeito deste Decreto, considera-se:
V - vigilância em saúde.
I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por
agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará
culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura cronograma pactuado nas Comissões Intergestores.
de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, Art. 6o As Regiões de Saúde serão referência para as transferên-
o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde; cias de recursos entre os entes federativos.
II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de Art. 7o As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no
colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com
integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquiza- diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores.
da, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, cri-
térios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão dispo- Parágrafo único. Os entes federativos definirão os seguintes
nibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais e- elementos em relação às Regiões de Saúde:
lementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de I - seus limites geográficos;
saúde;
II - população usuária das ações e serviços;
III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do
usuário no SUS; III - rol de ações e serviços que serão ofertados; e
IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação con- IV - respectivas responsabilidades, critérios de acessibilidade e
sensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão escala para conformação dos serviços.
compartilhada do SUS;
Seção II
V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de
Da Hierarquização
recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS
e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada exis- Art. 8o O acesso universal, igualitário e ordenado às ações e ser-
tente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicado- viços de saúde se inicia pelas Portas de Entrada do SUS e se completa na
res de saúde do sistema; rede regionalizada e hierarquizada, de acordo com a complexidade do
serviço.
VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços
de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a fina- Art. 9o São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas
lidade de garantir a integralidade da assistência à saúde; Redes de Atenção à Saúde os serviços:
VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específi- I - de atenção primária;
cos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação
laboral, necessita de atendimento especial; e II - de atenção de urgência e emergência;

Conhecimentos Específicos 70 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
III - de atenção psicossocial; e Art. 18. O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser
realizado de maneira regionalizada, a partir das necessidades dos Municí-
IV - especiais de acesso aberto. pios, considerando o estabelecimento de metas de saúde.
Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o Art. 19. Compete à Comissão Intergestores Bipartite - CIB de que
pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar trata o inciso II do art. 30 pactuar as etapas do processo e os prazos do
novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as planejamento municipal em consonância com os planejamentos estadual e
características da Região de Saúde. nacional.
Art. 10. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especiali- CAPÍTULO IV
zados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão
referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9o. DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços Art. 20. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se
de saúde será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento do
avaliação da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológi- usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comis-
co, observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção sões Intergestores.
especial, conforme legislação vigente.
Seção I
Parágrafo único. A população indígena contará com regramentos
diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a Da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES
necessidade de assistência integral à sua saúde, de acordo com disposi- Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde -
ções do Ministério da Saúde. RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao
Art. 12. Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde.
em saúde, em todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em ou- Art. 22. O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES em
tras unidades integrantes da rede de atenção da respectiva região. âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.
Parágrafo único. As Comissões Intergestores pactuarão as regras Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consoli-
de continuidade do acesso às ações e aos serviços de saúde na respectiva dará e publicará as atualizações da RENASES.
área de atuação.
Art. 23. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
Art. 13. Para assegurar ao usuário o acesso universal, iguali- pactuarão nas respectivas Comissões Intergestores as suas responsabili-
tário e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS, caberá aos en- dades em relação ao rol de ações e serviços constantes da RENASES.
tes federativos, além de outras atribuições que venham a ser pactua-
das pelas Comissões Intergestores: Art. 24. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
adotar relações específicas e complementares de ações e serviços de
I - garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso saúde, em consonância com a RENASES, respeitadas as responsabilida-
às ações e aos serviços de saúde; des dos entes pelo seu financiamento, de acordo com o pactuado nas
II - orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde; Comissões Intergestores.

III - monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde; e Seção II

IV - ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde. Da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME

Art. 14. O Ministério da Saúde disporá sobre critérios, diretrizes, Art. 25. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais -
procedimentos e demais medidas que auxiliem os entes federativos no RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentos
cumprimento das atribuições previstas no art. 13. indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do
SUS.
CAPÍTULO III
Parágrafo único. A RENAME será acompanhada do Formulá-
DO PLANEJAMENTO DA SAÚDE rio Terapêutico Nacional - FTN que subsidiará a prescrição, a dispen-
sação e o uso dos seus medicamentos.
Art. 15. O processo de planejamento da saúde será ascen-
dente e integrado, do nível local até o federal, ouvidos os respectivos Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para
Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políti- dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêu-
cas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros. ticas em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela
CIT.
§ 1o O planejamento da saúde é obrigatório para os entes públicos
e será indutor de políticas para a iniciativa privada. Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consoli-
dará e publicará as atualizações da RENAME, do respectivo FTN e dos
2o
§ A compatibilização de que trata o caput será efetuada no Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas.
âmbito dos planos de saúde, os quais serão resultado do planejamento
integrado dos entes federativos, e deverão conter metas de saúde. Art. 27. O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar
relações específicas e complementares de medicamentos, em consonância
3o
§ O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a com a RENAME, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo financi-
serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as amento de medicamentos, de acordo com o pactuado nas Comissões
características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes Intergestores.
federativos e nas Regiões de Saúde.
Art. 28. O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica
Art. 16. No planejamento devem ser considerados os serviços e pressupõe, cumulativamente:
as ações prestados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não
ao SUS, os quais deverão compor os Mapas da Saúde regional, estadual e I - estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS;
nacional.
II - ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no
Art. 17. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das ne- exercício regular de suas funções no SUS;
cessidades de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes fede-
rativos, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde. III - estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Pro-
tocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica
complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos; e

Conhecimentos Específicos 71 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
IV - ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela di- Do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde
reção do SUS.
Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes federativos para
§ 1o Os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à a organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por
assistência farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifi- meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde.
quem.
Art. 34. O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Sa-
§ 2o O Ministério da Saúde poderá estabelecer regras diferencia- úde é a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob
das de acesso a medicamentos de caráter especializado. a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a
finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários.
Art. 29. A RENAME e a relação específica complementar estadu-
al, distrital ou municipal de medicamentos somente poderão conter produ- Parágrafo único. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Sa-
tos com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. úde resultará da integração dos planos de saúde dos entes federativos na
Rede de Atenção à Saúde, tendo como fundamento as pactuações estabe-
CAPÍTULO V lecidas pela CIT.
DA ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA Art. 35. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde defini-
Seção I rá as responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos com
relação às ações e serviços de saúde, os indicadores e as metas de saúde,
Das Comissões Intergestores os critérios de avaliação de desempenho, os recursos financeiros que serão
Art. 30. As Comissões Intergestores pactuarão a organização disponibilizados, a forma de controle e fiscalização da sua execução e
e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes demais elementos necessários à implementação integrada das ações e
de atenção à saúde, sendo: serviços de saúde.

I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde pa- § 1o O Ministério da Saúde definirá indicadores nacionais de garantia
ra efeitos administrativos e operacionais; de acesso às ações e aos serviços de saúde no âmbito do SUS, a partir de
diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional de Saúde.
II - a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de
Saúde para efeitos administrativos e operacionais; e § 2o O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de
garantia de acesso servirá como parâmetro para avaliação do desempenho
III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, da prestação das ações e dos serviços definidos no Contrato Organizativo
vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e de Ação Pública de Saúde em todas as Regiões de Saúde, considerando-
operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB. se as especificidades municipais, regionais e estaduais.
Art. 31. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de Art. 36. O Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde conte-
saúde poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretá- rá as seguintes disposições essenciais:
rios de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Mu-
nicipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secreta- I - identificação das necessidades de saúde locais e regionais;
rias Municipais de Saúde - COSEMS. II - oferta de ações e serviços de vigilância em saúde, promo-
Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão: ção, proteção e recuperação da saúde em âmbito regional e inter-
regional;
I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da ges-
tão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de III - responsabilidades assumidas pelos entes federativos perante
saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de sa- a população no processo de regionalização, as quais serão estabelecidas
úde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde; de forma individualizada, de acordo com o perfil, a organização e a capaci-
dade de prestação das ações e dos serviços de cada ente federativo da
II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites Região de Saúde;
geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à
integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos; IV - indicadores e metas de saúde;

III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadu- V - estratégias para a melhoria das ações e serviços de saúde;
al, a respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente VI - critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramen-
no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos to permanente;
entes federativos;
VII - adequação das ações e dos serviços dos entes federativos
IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção em relação às atualizações realizadas na RENASES;
à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento
econômico-financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as VIII - investimentos na rede de serviços e as respectivas respon-
solidárias; e sabilidades; e
V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de IX - recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um
atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência. dos partícipes para sua execução.
Parágrafo único. Serão de competência exclusiva da CIT a pactu- Parágrafo único. O Ministério da Saúde poderá instituir formas de
ação: incentivo ao cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e
serviços de saúde.
I - das diretrizes gerais para a composição da RENASES;
Art. 37. O Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde obser-
II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e servi- vará as seguintes diretrizes básicas para fins de garantia da gestão partici-
ços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da pativa:
gestão; e
I - estabelecimento de estratégias que incorporem a avaliação
III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões ope- do usuário das ações e dos serviços, como ferramenta de sua melhori-
racionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países, a;
respeitadas, em todos os casos, as normas que regem as relações interna-
cionais. II - apuração permanente das necessidades e interesses do usuá-
rio; e
Seção II

Conhecimentos Específicos 72 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
III - publicidade dos direitos e deveres do usuário na saúde em relevantes as contribuições da Biologia, Economia, Direito, Antropologia,
todas as unidades de saúde do SUS, inclusive nas unidades privadas Sociologia, Engenharia, Informática, etc, cuja aplicação na área da saúde é
que dele participem de forma complementar. descrita com o nome da disciplina associada ao termo "médico(a)", "saúde"
, sanitário(a), ou hospitalar como por exemplo a engenharia sanitária e a
Art. 38. A humanização do atendimento do usuário será fator de- administração hospitalar aplicações interdisciplinares já reconhecidas e
terminante para o estabelecimento das metas de saúde previstas no Con- regulamentadas como especialidades por suas categorias profissionais de
trato Organizativo de Ação Pública de Saúde. origem. Contudo mesmo essas recentes aplicações ou especializações
Art. 39. As normas de elaboração e fluxos do Contrato Orga- profissionais possuem certa especificidade e ética e necessitam dessa
nizativo de Ação Pública de Saúde serão pactuados pelo CIT, cabendo categorização para constar e orientar os Planos de Cargos e Salários e
à Secretaria de Saúde Estadual coordenar a sua implementação. organização dos setores de Recursos Humanos da Saúde.
Art. 40. O Sistema Nacional de Auditoria e Avaliação do SUS, por Especialidades médicas
meio de serviço especializado, fará o controle e a fiscalização do Contrato De acordo como Starfield a ênfase na especialização foi uma
Organizativo de Ação Pública da Saúde. característica do Séc. XX. A oftalmologia foi a primeira especialidade
§ 1o O Relatório de Gestão a que se refere o inciso IV do art. 4o da médica a ser formalmente organizada seguida por muitas que surgiram
no
Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990, conterá seção específica relativa como entidades separadas. Ainda segundo essa autora, nos Estados
aos compromissos assumidos no âmbito do Contrato Organizativo de Ação Unidos, em 1973 havia comissões formais de certificação em: Oftalmologia
Pública de Saúde. (1917); Otorrinolaringologia (1924); Ginecologia/obstetrícia (1927);
Dermatologia (1932); Pediatria (1933); Cirurgia ortopédica (1934);
§ 2o O disposto neste artigo será implementado em conformidade Psiquiatria e Neurologia (1934); Radiologia (1934); [[Proctologia], que
com as demais formas de controle e fiscalização previstas em Lei. tornou-se mais tarde cirurgia do colo e do reto (1935); Urologia (1935);
Art. 41. Aos partícipes caberá monitorar e avaliar a execução do Medicina Interna (1936); Cirurgia (1937); Neurocirurgia (1940); Medicina
Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde, em relação ao cumpri- física (1937); Medicina preventiva e Saúde Pública (1948); Cirurgia torácica
mento das metas estabelecidas, ao seu desempenho e à aplicação dos (1950).
recursos disponibilizados. No Brasil segundo Relatório de pesquisas sobre especialidades
Parágrafo único. Os partícipes incluirão dados sobre o Contrato médicas existia 48 especialidades com programas de residência médica
Organizativo de Ação Pública de Saúde no sistema de informações em estabelecidos em 1992. Esse relatório chama atenção de que a tividade
saúde organizado pelo Ministério da Saúde e os encaminhará ao respectivo especializada aumenta o domínio e a competância num determinado
Conselho de Saúde para monitoramento. campo de atuação mas por outro lado leva cada vez mais à fragmentação
do conhecimento e do processo de trabalho em que o profissional está
CAPÍTULO VI inserido.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Outros Profissionais da Saúde
Art. 42. Sem prejuízo das outras providências legais, o Ministério
da Saúde informará aos órgãos de controle interno e externo:
I - o descumprimento injustificado de responsabilidades na
prestação de ações e serviços de saúde e de outras obrigações previs-
tas neste Decreto;
II - a não apresentação do Relatório de Gestão a que se refere o
inciso IV do art. 4º da Lei no 8.142, de 1990;
III - a não aplicação, malversação ou desvio de recursos financei-
ros; e
IV - outros atos de natureza ilícita de que tiver conhecimento.
Art. 43. A primeira RENASES é a somatória de todas as a-
ções e serviços de saúde que na data da publicação deste Decreto são
ofertados pelo SUS à população, por meio dos entes federados, de
forma direta ou indireta.
Art. 44. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes Enfermeira.
de que trata o § 3o do art. 15 no prazo de cento e oitenta dias a partir da Por profissional de saúde poderia se entender as aquisição e prática
publicação deste Decreto. das habilidades necessárias a recuperação e manutenção da saúde, porém
Art. 45. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. o modo de produção e organização do trabalho nas sociedades exigem
essa formalização. O que cocomitantemente reflete a estrutura de classes
Brasília, 28 de junho de 2011; 190o da Independência e 123o da sociais, as diferenças salárias e hierarquias de comando da sociedade
República. também necessárias à organização do trabalho mas com reflexo negativo
no status e auto-estima dos profissionais. Um exemplo nítido de tal
Profissional da área da saúde distinção são as Ladies-nurses e Werses oriundas respectivamente da
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. burguesia e proletariado com se observou na história da enfermagem
(Nurse).
O profissional da área da saúde é uma pessoa que trabalha em uma
profissão relacionada às ciências da saúde. Entre os diversos profissionais As principais profissões não médicas ou paramédicas de nível superior,
da área da saúde incluem-se os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, no Brasil, consideradas profissão de saúde já foram referidas, observe-se
nutricionistas, profissionais de educação física, serviço social, porém que a forma de atuação e leque de serviços prestados por esses
fonoaudiólogos, dentistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, profissionais variam ao longo da história e das definições da política
biomédicos, farmacêuticos, entre outros. nacional de saúde. Em Portugal por exemplo a Odontologia é uma
especialidade médica. Segundo Starfield desde a antiguidade que junto
Alguns legisladores consideram desnecessário o reconhecimento atual com o médico atuam outros profissionais auxiliando ou complementando
das profissões de saúde em função do conceito ampliado desta que seu trabalho de prestação de serviço de saúde ressaltando que onde a
possuímos hoje abrangendo o seu aspecto bio-psico-social onde são oferta de médicos era (ou ainda é) pequena profissionais de saúde como

Conhecimentos Específicos 73 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
enfermeiros e auxiliares os substituíam. A experimentação com os papéis CAPÍTULO II
da atenção primária ampliados para estes outros profissionais recebeu DA CRIAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA AGÊNCIA NACIONAL
impulso pelo movimento dos médicos de pés descalços na China depois da DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
revolução de 1949 e pelo treinamento de enfermeiros e assistentes Art. 3o Fica criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVI-
médicos nos Estados Unidos iniciando nos anos de 1960 e 1970. SA, autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com
sede e foro no Distrito Federal, prazo de duração indeterminado e atuação
Profissionais de nível médio em todo território nacional. (Redação dada pela Medida Provisória nº
As profissões de nível médio no Brasil começaram a ser reconhecidas 2.190-34, de 2001)
como profissões a partir da Constituição de 1937 com vistas à produção Parágrafo único. A natureza de autarquia especial conferida à Agên-
industrial, considera-se o técnico industrial uma das primeiras profissões e cia é caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus
modelo para as profissões de nível médio. O Decreto- lei 20.931 de1932 dirigentes e autonomia financeira.
que regulamenta o exercício da medicina, odontologia e veterinária e das Art. 4º A Agência atuará como entidade administrativa independente,
profissões de farmacêutico, enfermeiro. Além de parteira, optometristas, sendo-lhe assegurada, nos termos desta Lei, as prerrogativas necessárias
práticos de farmácia, massagistas e duchistas (profissionais das casas de ao exercício adequado de suas atribuições.
banho) cujos aprendizados e habilitação correspondiam ao técnico de nível Art. 5º Caberá ao Poder Executivo instalar a Agência, devendo o seu
médio e elementar somente regulamentado a partir de 1937. regulamento, aprovado por decreto do Presidente da República, fixar-lhe a
estrutura organizacional.
Segundo Oliveira A questão da formação dos agentes de nível médio e Art. 6º A Agência terá por finalidade institucional promover a proteção
elementar no Brasil, após a Constituição de 1937, só veio ser da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e
regulamentada a partir de 1971 através da Reforma do Ensino de 1º e 2º da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitá-
graus consideradas respectivamente como habilitação plena e parcial. ria, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias
a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos e de fron-
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA. LEGISLAÇÃO teiras.
PERTINENTE. Art. 7º Compete à Agência proceder à implementação e à execução
do disposto nos incisos II a VII do art. 2º desta Lei, devendo:
I - coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;
LEI Nº 9.782, DE 26 DE JANEIRO DE 1999. II - fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas atribui-
Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência ções;
Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. III - estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas,
as diretrizes e as ações de vigilância sanitária;
Faço saber que o PRESIDENTE DA REPÚBLICA adotou a Medida
IV - estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes,
Provisória nº 1.791, de 1998, que o Congresso Nacional aprovou, e eu,
resíduos tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam
Antonio Carlos Magalhães, Presidente, para os efeitos do disposto no
risco à saúde;
parágrafo único do art. 62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte
V - intervir, temporariamente, na administração de entidades produto-
Lei:
ras, que sejam financiadas, subsidiadas ou mantidas com recursos públi-
CAPÍTULO I
cos, assim como nos prestadores de serviços e ou produtores exclusivos ou
DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
estratégicos para o abastecimento do mercado nacional, obedecido o
Art. 1º O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária compreende o
disposto no art. 5º da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, com a reda-
conjunto de ações definido pelo § 1º do art. 6º e pelos arts. 15 a 18 da Lei
ção que lhe foi dada pelo art. 2º da Lei nº 9.695, de 20 de agosto de 1998;
nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, executado por instituições da Admi-
VI - administrar e arrecadar a taxa de fiscalização de vigilância sanitá-
nistração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Fede-
ria, instituída pelo art. 23 desta Lei;
ral e dos Municípios, que exerçam atividades de regulação, normatização,
VII - autorizar o funcionamento de empresas de fabricação, distribui-
controle e fiscalização na área de vigilância sanitária.
ção e importação dos produtos mencionados no art. 8o desta Lei e de
Art. 2º Compete à União no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância
comercialização de medicamentos; (Redação dada pela Medida Provisória
Sanitária:
nº 2.190-34, de 2001)
I - definir a política nacional de vigilância sanitária;
VIII - anuir com a importação e exportação dos produtos mencionados
II - definir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;
no art. 8º desta Lei;
III - normatizar, controlar e fiscalizar produtos, substâncias e serviços
IX - conceder registros de produtos, segundo as normas de sua área
de interesse para a saúde;
de atuação;
IV - exercer a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras,
X - conceder e cancelar o certificado de cumprimento de boas práticas
podendo essa atribuição ser supletivamente exercida pelos Estados, pelo
de fabricação;
Distrito Federal e pelos Municípios;
V - acompanhar e coordenar as ações estaduais, distrital e municipais
XIV - interditar, como medida de vigilância sanitária, os locais de
de vigilância sanitária;
fabricação, controle, importação, armazenamento, distribuição e venda de
VI - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito
produtos e de prestação de serviços relativos à saúde, em caso de violação
Federal e aos Municípios;
da legislação pertinente ou de risco iminente à saúde;
VII - atuar em circunstâncias especiais de risco à saúde; e
XV - proibir a fabricação, a importação, o armazenamento, a distribui-
VIII - manter sistema de informações em vigilância sanitária, em coo-
ção e a comercialização de produtos e insumos, em caso de violação da
peração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
legislação pertinente ou de risco iminente à saúde;
§ 1º A competência da União será exercida:
XVI - cancelar a autorização de funcionamento e a autorização espe-
I - pelo Ministério da Saúde, no que se refere à formulação, ao acom-
cial de funcionamento de empresas, em caso de violação da legislação
panhamento e à avaliação da política nacional de vigilância sanitária e das
pertinente ou de risco iminente à saúde;
diretrizes gerais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;
XVII - coordenar as ações de vigilância sanitária realizadas por todos
II - pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVS, em confor-
os laboratórios que compõem a rede oficial de laboratórios de controle de
midade com as atribuições que lhe são conferidas por esta Lei; e
qualidade em saúde;
III - pelos demais órgãos e entidades do Poder Executivo Federal,
XVIII - estabelecer, coordenar e monitorar os sistemas de vigilância
cujas áreas de atuação se relacionem com o sistema.
toxicológica e farmacológica;
§ 2º O Poder Executivo Federal definirá a alocação, entre os seus
XIX - promover a revisão e atualização periódica da farmacopeia;
órgãos e entidades, das demais atribuições e atividades executadas pelo
XX - manter sistema de informação contínuo e permanente para
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, não abrangidas por esta Lei.
integrar suas atividades com as demais ações de saúde, com prioridade às
§ 3º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fornecerão, medi-
ações de vigilância epidemiológica e assistência ambulatorial e hospitalar;
ante convênio, as informações solicitadas pela coordenação do Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária.
Conhecimentos Específicos 74 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
XXI - monitorar e auditar os órgãos e entidades estaduais, distrital e II - alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos,
municipais que integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, inclu- suas embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos,
indo-se os laboratórios oficiais de controle de qualidade em saúde; resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários;
XXII - coordenar e executar o controle da qualidade de bens e produ- III - cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes;
tos relacionados no art. 8º desta Lei, por meio de análises previstas na IV - saneantes destinados à higienização, desinfecção ou desinfesta-
legislação sanitária, ou de programas especiais de monitoramento da ção em ambientes domiciliares, hospitalares e coletivos;
qualidade em saúde; V - conjuntos, reagentes e insumos destinados a diagnóstico;
XXIII - fomentar o desenvolvimento de recursos humanos para o VI - equipamentos e materiais médico-hospitalares, odontológicos e
sistema e a cooperação técnico-científica nacional e internacional; hemoterápicos e de diagnóstico laboratorial e por imagem;
XXIV - autuar e aplicar as penalidades previstas em lei. VII - imunobiológicos e suas substâncias ativas, sangue e hemoderi-
XXV - monitorar a evolução dos preços de medicamentos, equipamen- vados;
tos, componentes, insumos e serviços de saúde, podendo para tan- VIII - órgãos, tecidos humanos e veterinários para uso em transplantes
to: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) ou reconstituições;
a) requisitar, quando julgar necessário, informações sobre produção, IX - radioisótopos para uso diagnóstico in vivo e radiofármacos e
insumos, matérias-primas, vendas e quaisquer outros dados, em poder de produtos radioativos utilizados em diagnóstico e terapia;
pessoas de direito público ou privado que se dediquem às atividades de X - cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumígero,
produção, distribuição e comercialização dos bens e serviços previstos derivado ou não do tabaco;
neste inciso, mantendo o sigilo legal quando for o caso; (Incluído pela XI - quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saú-
Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) de, obtidos por engenharia genética, por outro procedimento ou ainda
b) proceder ao exame de estoques, papéis e escritas de quaisquer submetidos a fontes de radiação.
empresas ou pessoas de direito público ou privado que se dediquem às § 2º Consideram-se serviços submetidos ao controle e fiscalização
atividades de produção, distribuição e comercialização dos bens e serviços sanitária pela Agência, aqueles voltados para a atenção ambulatorial, seja
previstos neste inciso, mantendo o sigilo legal quando for o caso; (Incluído de rotina ou de emergência, os realizados em regime de internação, os
pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, bem como aqueles que impli-
c) quando for verificada a existência de indícios da ocorrência de quem a incorporação de novas tecnologias.
infrações previstas nos incisos III ou IV do art. 20 da Lei no 8.884, de 11 de § 3º Sem prejuízo do disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo, submetem-
junho de 1994, mediante aumento injustificado de preços ou imposição de se ao regime de vigilância sanitária as instalações físicas, equipamentos,
preços excessivos, dos bens e serviços referidos nesses incisos, convocar tecnologias, ambientes e procedimentos envolvidos em todas as fases dos
os responsáveis para, no prazo máximo de dez dias úteis, justificar a res- processos de produção dos bens e produtos submetidos ao controle e
pectiva conduta; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) fiscalização sanitária, incluindo a destinação dos respectivos resíduos.
d) aplicar a penalidade prevista no art. 26 da Lei no 8.884, de § 4º A Agência poderá regulamentar outros produtos e serviços de
1994; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) interesse para o controle de riscos à saúde da população, alcançados pelo
XXVI - controlar, fiscalizar e acompanhar, sob o prisma da legislação Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
sanitária, a propaganda e publicidade de produtos submetidos ao regime de § 5o A Agência poderá dispensar de registro os imunobiológicos,
vigilância sanitária;(Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) inseticidas, medicamentos e outros insumos estratégicos quando adquiri-
XXVII - definir, em ato próprio, os locais de entrada e saída de entor- dos por intermédio de organismos multilaterais internacionais, para uso em
pecentes, psicotrópicos e precursores no País, ouvido o Departamento de programas de saúde pública pelo Ministério da Saúde e suas entidades
Polícia Federal e a Secretaria da Receita Federal. (Incluído pela Medida vinculadas. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
Provisória nº 2.190-34, de 2001) § 6o O Ministro de Estado da Saúde poderá determinar a realização
§ 1º A Agência poderá delegar aos Estados, ao Distrito Federal e aos de ações previstas nas competências da Agência Nacional de Vigilância
Municípios a execução de atribuições que lhe são próprias, excetuadas as Sanitária, em casos específicos e que impliquem risco à saúde da popula-
previstas nos incisos I, V, VIII, IX, XV, XVI, XVII, XVIII e XIX deste artigo. ção. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
§ 2º A Agência poderá assessorar, complementar ou suplementar as § 7o O ato de que trata o § 6o deverá ser publicado no Diário Oficial da
ações estaduais, municipais e do Distrito Federal para o exercício do con- União. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
trole sanitário. § 8º Consideram-se serviços e instalações submetidos ao controle e
§ 3º As atividades de vigilância epidemiológica e de controle de fiscalização sanitária aqueles relacionados com as atividades de portos,
vetores relativas a portos, aeroportos e fronteiras, serão executadas pela aeroportos e fronteiras e nas estações aduaneiras e terminais alfandega-
Agência, sob orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde. dos, serviços de transportes aquáticos, terrestres e aéreos. (Incluído pela
§ 4o A Agência poderá delegar a órgão do Ministério da Saúde a Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
execução de atribuições previstas neste artigo relacionadas a serviços CAPÍTULO III
médico-ambulatorial-hospitalares, previstos nos §§ 2o e 3o do art. 8o, obser- DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA AUTARQUIA
vadas as vedações definidas no § 1o deste artigo. (Incluído pela Medida Seção I
Provisória nº 2.190-34, de 2001) Da Estrutura Básica
§ 5o A Agência deverá pautar sua atuação sempre em observância Art. 9º A Agência será dirigida por uma Diretoria Colegiada, devendo
das diretrizes estabelecidas pela Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, contar, também, com um Procurador, um Corregedor e um Ouvidor, além
para dar seguimento ao processo de descentralização da execução de de unidades especializadas incumbidas de diferentes funções.
atividades para Estados, Distrito Federal e Municípios, observadas as Parágrafo único. A Agência contará, ainda, com um Conselho Consul-
vedações relacionadas no § 1o deste artigo.(Incluído pela Medida Provisória tivo, que deverá ter, no mínimo, representantes da União, dos Estados, do
nº 2.190-34, de 2001) Distrito Federal, dos Municípios, dos produtores, dos comerciantes, da
§ 6o A descentralização de que trata o § 5o será efetivada somente comunidade científica e dos usuários, na forma do regulamento. (Redação
após manifestação favorável dos respectivos Conselhos Estaduais, Distrital dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
e Municipais de Saúde. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de Seção II
2001) Da Diretoria Colegiada
Art. 8º Incumbe à Agência, respeitada a legislação em vigor, regula- Art. 10. A gerência e a administração da Agência serão exercidas por
mentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à uma Diretoria Colegiada, composta por até cinco membros, sendo um deles
saúde pública. o seu Diretor-Presidente.
§ 1º Consideram-se bens e produtos submetidos ao controle e fiscali- Parágrafo único. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomea-
zação sanitária pela Agência: dos pelo Presidente da República após aprovação prévia do Senado Fede-
I - medicamentos de uso humano, suas substâncias ativas e demais ral nos termos do art. 52, III, "f", da Constituição Federal, para cumprimento
insumos, processos e tecnologias; de mandato de três anos, admitida uma única recondução.
Art. 11. O Diretor-Presidente da Agência será nomeado pelo Presi-
dente da República, dentre os membros da Diretoria Colegiada, e investido

Conhecimentos Específicos 75 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
na função por três anos, ou pelo prazo restante de seu mandato, admitida VIII - elaborar, aprovar e promulgar o regimento interno, definir a área
uma única recondução por três anos. de atuação das unidades organizacionais e a estrutura executiva da Agên-
Art. 12. A exoneração imotivada de Diretor da Agência somente cia; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
poderá ser promovida nos quatro meses iniciais do mandato, findos os IX - exercer a gestão operacional da Agência. (Incluído pela Medida
quais será assegurado seu pleno e integral exercício, salvo nos casos de Provisória nº 2.190-34, de 2001)
prática de ato de improbidade administrativa, de condenação penal transi- Seção III
tada em julgado e de descumprimento injustificado do contrato de gestão Dos Cargos em Comissão e das Funções Comissionadas
da autarquia. Art. 17. Ficam criados os Cargos em Comissão de Natureza Especial
Art. 13. Aos dirigentes da Agência é vedado o exercício de qualquer e do Grupo de Direção e Assessoramento Superiores - DAS, com a finali-
outra atividade profissional, empresarial, sindical ou de direção político- dade de integrar a estrutura da Agência, relacionados no Anexo I desta Lei.
partidária. Parágrafo único. Os cargos em Comissão do Grupo de Direção e
§ 1º É vedado aos dirigentes, igualmente, ter interesse direto ou Assessoramento Superior serão exercidos, preferencialmente, por integran-
indireto, em empresa relacionada com a área de atuação da Vigilância tes do quadro de pessoal da autarquia.
Sanitária, prevista nesta Lei, conforme dispuser o regulamento.
§ 2º A vedação de que trata o caput deste artigo não se aplica aos CAPÍTULO IV
casos em que a atividade profissional decorra de vínculo contratual mantido Do Contrato de Gestão
com entidades públicas destinadas ao ensino e à pesquisa, inclusive com Art. 19. A Administração da Agência será regida por um contrato de
as de direito privado a elas vinculadas. gestão, negociado entre o seu Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da
§ 3º No caso de descumprimento da obrigação prevista no caput e no Saúde, ouvidos previamente os Ministros de Estado da Fazenda e do
§ 1o deste artigo, o infrator perderá o cargo, sem prejuízo de responder as Planejamento, Orçamento e Gestão, no prazo máximo de cento e vinte dias
ações cíveis e penais cabíveis. seguintes à nomeação do Diretor-Presidente da autarquia. (Redação dada
Art. 14. Até um ano após deixar o cargo, é vedado ao ex-dirigente pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
representar qualquer pessoa ou interesse perante a Agência. Parágrafo único. O contrato de gestão é o instrumento de avaliação
Parágrafo único. Durante o prazo estabelecido no caput é vedado, da atuação administrativa da autarquia e de seu desempenho, estabele-
ainda, ao ex-dirigente, utilizar em benefício próprio informações privilegia- cendo os parâmetros para a administração interna da autarquia bem como
das obtidas em decorrência do cargo exercido, sob pena de incorrer em ato os indicadores que permitam quantificar, objetivamente, a sua avaliação
de improbidade administrativa. periódica.
Art. 15. Compete à Diretoria Colegiada: (Redação dada pela Medida Art. 20. O descumprimento injustificado do contrato de gestão implica-
Provisória nº 2.190-34, de 2001) rá a exoneração do Diretor-Presidente, pelo Presidente da República,
I - definir as diretrizes estratégicas da Agência; (Redação dada pela mediante solicitação do Ministro de Estado da Saúde.
Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) CAPÍTULO V
II - propor ao Ministro de Estado da Saúde as políticas e diretrizes Do Patrimônio e Receitas
governamentais destinadas a permitir à Agência o cumprimento de seus Seção I
objetivos; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) Das Receitas da Autarquia
III - editar normas sobre matérias de competência da Agên- Art. 21. Constituem patrimônio da Agência os bens e direitos de sua
cia; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) propriedade, os que lhe forem conferidos ou que venha adquirir ou incorpo-
IV - cumprir e fazer cumprir as normas relativas à vigilância sanitá- rar.
ria; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) Art. 22. Constituem receita da Agência:
V - elaborar e divulgar relatórios periódicos sobre suas ativida- I - o produto resultante da arrecadação da taxa de fiscalização de
des; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) vigilância sanitária, na forma desta Lei;
VI - julgar, em grau de recurso, as decisões da Agência, mediante II - a retribuição por serviços de quaisquer natureza prestados a tercei-
provocação dos interessados; (Redação dada pela Medida Provisória nº ros;
2.190-34, de 2001) III - o produto da arrecadação das receitas das multas resultantes das
VII - encaminhar os demonstrativos contábeis da Agência aos órgãos ações fiscalizadoras;
competentes. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) IV - o produto da execução de sua dívida ativa;
§ 1o A Diretoria reunir-se-á com a presença de, pelo menos, três V - as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos
Diretores, dentre eles o Diretor-Presidente ou seu substituto legal, e delibe- especiais, créditos adicionais e transferências e repasses que lhe forem
rará por maioria simples.(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190- conferidos;
34, de 2001) VI - os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos
§ 2o Dos atos praticados pela Agência caberá recurso à Diretoria celebrados com entidades e organismos nacionais e internacionais;
Colegiada, com efeito suspensivo, como última instância administrati- VII - as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe
va. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) forem destinados;
Art. 16. Compete ao Diretor-Presidente: (Redação dada pela Medida VIII - os valores apurados na venda ou aluguel de bens móveis e
Provisória nº 2.190-34, de 2001) imóveis de sua propriedade; e,
I - representar a Agência em juízo ou fora dele; (Redação dada pela IX - o produto da alienação de bens, objetos e instrumentos utilizados
Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) para a prática de infração, assim como do patrimônio dos infratores, apre-
II - presidir as reuniões da Diretoria Colegiada; (Redação dada pela endidos em decorrência do exercício do poder de polícia e incorporados ao
Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) patrimônio da Agência nos termos de decisão judicial.
III - decidir ad referendum da Diretoria Colegiada as questões de X - os valores apurados em aplicações no mercado financeiro das
urgência; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) receitas previstas nos incisos I a IV e VI a IX deste artigo. (Incluído pela
IV - decidir em caso de empate nas deliberações da Diretoria Colegia- Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
da; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) Parágrafo único. Os recursos previstos nos incisos I, II e VII deste
V - nomear e exonerar servidores, provendo os cargos efetivos, em artigo, serão recolhidos diretamente à Agência, na forma definida pelo
comissão e funções de confiança, e exercer o poder disciplinar, nos termos Poder Executivo.
da legislação em vigor; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, Art. 23. Fica instituída a Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária.
de 2001) § 1º Constitui fato gerador da Taxa de Fiscalização de Vigilância
VI - encaminhar ao Conselho Consultivo os relatórios periódicos Sanitária a prática dos atos de competência da Agência Nacional de Vigi-
elaborados pela Diretoria Colegiada; (Redação dada pela Medida Provisória lância Sanitária constantes do Anexo II.
nº 2.190-34, de 2001) § 2º São sujeitos passivos da taxa a que se refere o caput deste artigo
VII - assinar contratos, convênios e ordenar despesas; (Redação dada as pessoas físicas e jurídicas que exercem atividades de fabricação, distri-
pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) buição e venda de produtos e a prestação de serviços mencionados no art.
8º desta Lei.

Conhecimentos Específicos 76 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
§ 3º A taxa será devida em conformidade com o respectivo fato gera- Art. 32-A. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária poderá, mediante
dor, valor e prazo a que refere a tabela que constitui o Anexo II desta Lei. celebração de convênios de cooperação técnica e científica, solicitar a
§ 4º A taxa deverá ser recolhida nos termos dispostos em ato próprio execução de trabalhos técnicos e científicos, inclusive os de cunho econô-
da ANVISA. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) mico e jurídico, dando preferência às instituições de ensino superior e de
§ 5º A arrecadação e a cobrança da taxa a que se refere este artigo pesquisa mantidas pelo poder público e organismos internacionais com os
poderá ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a quais o Brasil tenha acordos de cooperação técnica. (Incluído pela Lei nº
critério da Agência, nos casos em que por eles estejam sendo realizadas 12.090, de 2009).
ações de vigilância, respeitado o disposto no § 1º do art. 7º desta Lei. Art. 33. A Agência poderá contratar especialistas para a execução de
§ 6o Os laboratórios instituídos ou controlados pelo Poder Público, trabalhos nas áreas técnica, científica, econômica e jurídica, por projetos ou
produtores de medicamentos e insumos sujeitos à Lei no 6.360, de 23 de prazos limitados, observada a legislação em vigor.
setembro de 1976, à vista do interesse da saúde pública, estão isentos do Art. 35. É vedado à ANVS contratar pessoal com vínculo empregatício
pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária. (Incluído pela ou contratual junto a entidades sujeitas à ação da Vigilância Sanitária, bem
Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) como os respectivos proprietários ou responsáveis, ressalvada a participa-
§ 7o Às renovações de registros, autorizações e certificados aplicam- ção em comissões de trabalho criadas com fim específico, duração deter-
se as periodicidades e os valores estipulados para os atos iniciais na forma minada e não integrantes da sua estrutura organizacional.
prevista no Anexo.(Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) Art. 38. Em prazo não superior a cinco anos, o exercício da fiscaliza-
§ 8o O disposto no § 7o aplica-se ao contido nos §§ 1o a 8o do art. ção de produtos, serviços, produtores, distribuidores e comerciantes, inseri-
12 e parágrafo único do art. 50 da Lei no 6.360, de 1976, no § 2o do art. dos no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, poderá ser realizado por
3o do Decreto-Lei no 986, de 21 de outubro de 1969, e § 3o do art. 41 desta servidor requisitado ou pertencente ao quadro da ANVS, mediante desig-
Lei. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001) nação da Diretoria, conforme regulamento.
Art. 24. A Taxa não recolhida nos prazos fixados em regulamento, na Art. 40. A Advocacia Geral da União e o Ministério da Saúde, por
forma do artigo anterior, será cobrada com os seguintes acréscimos: intermédio de sua Consultoria Jurídica, mediante comissão conjunta, pro-
I - juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do mês moverão, no prazo de cento e oitenta dias, levantamento das ações judici-
seguinte ao do vencimento, à razão de 1% ao mês, calculados na forma da ais em curso, envolvendo matéria cuja competência tenha sido transferida à
legislação aplicável aos tributos federais; Agência, a qual substituirá a União nos respectivos processos.
II - multa de mora de 20%, reduzida a 10% se o pagamento for efetua- § 1º A substituição a que se refere o caput, naqueles processos
do até o último dia útil do mês subsequente ao do seu vencimento; judiciais, será requerida mediante petição subscrita pela Advocacia-Geral
III - encargos de 20%, substitutivo da condenação do devedor em da União, dirigida ao Juízo ou Tribunal competente, requerendo a intimação
honorários de advogado, calculado sobre o total do débito inscrito como da Procuradoria da Agência para assumir o feito.
Dívida Ativa, que será reduzido para 10%, se o pagamento for efetuado § 2º Enquanto não operada a substituição na forma do parágrafo
antes do ajuizamento da execução. anterior, a Advocacia-Geral da União permanecerá no feito, praticando
§ 1º Os juros de mora não incidem sobre o valor da multa de mora. todos os atos processuais necessários.
§ 2º Os débitos relativos à Taxa poderão ser parcelados, a juízo da Art. 41. O registro dos produtos de que trata a Lei nº 6.360, de 1976, e
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de acordo com os critérios fixados o Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, poderá ser objeto de
na legislação tributária. regulamentação pelo Ministério da Saúde e pela Agência visando a desbu-
Art. 25. A Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária será devida a rocratização e a agilidade nos procedimentos, desde que isto não implique
partir de 1º de janeiro de 1999. riscos à saúde da população ou à condição de fiscalização das atividades
Art. 26. A Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária será recolhida de produção e circulação.
em conta bancária vinculada à Agência. § 1o A Agência poderá conceder autorização de funcionamento a
Seção II empresas e registro a produtos que sejam aplicáveis apenas a plantas
Da Dívida Ativa produtivas e a mercadorias destinadas a mercados externos, desde que
Art. 27. Os valores cuja cobrança seja atribuída por lei à Agência e não acarretem riscos à saúde pública. (Renumerado do parágrafo único
apurados administrativamente, não recolhidos no prazo estipulado, serão pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
inscritos em dívida ativa própria da Agência e servirão de título executivo § 2o A regulamentação a que se refere o caput deste artigo atinge
para cobrança judicial, na forma da Lei. inclusive a isenção de registro. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-
Art. 28. A execução fiscal da dívida ativa será promovida pela Procu- 34, de 2001)
radoria da Agência. § 3o As empresas sujeitas ao Decreto-Lei nº 986, de 1969, ficam,
CAPÍTULO VI também, obrigadas a cumprir o art. 2o da Lei no 6.360, de 1976, no que se
Das Disposições Finais e Transitórias refere à autorização de funcionamento pelo Ministério da Saúde e ao licen-
Art. 29. Na primeira gestão da Autarquia, visando implementar a ciamento pelos órgãos sanitários das Unidades Federativas em que se
transição para o sistema de mandatos não coincidentes: localizem. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
I - três diretores da Agência serão nomeados pelo Presidente da Art. 41-A. O registro de medicamentos com denominação exclusiva-
República, por indicação do Ministro de Estado da Saúde; mente genérica terá prioridade sobre o dos demais, conforme disposto em
II - dois diretores serão nomeados na forma do parágrafo único, do art. ato da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitá-
10, desta Lei. ria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
Parágrafo único. Dos três diretores referidos no inciso I deste artigo, Art. 41-B. Quando ficar comprovada a comercialização de produtos
dois serão nomeados para mandato de quatro anos e um para dois anos. sujeitos à vigilância sanitária, impróprios para o consumo, ficará a empresa
Art. 30. Constituída a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com a responsável obrigada a veicular publicidade contendo alerta à população,
publicação de seu regimento interno pela Diretoria Colegiada, ficará a no prazo e nas condições indicados pela autoridade sanitária, sujeitando-se
Autarquia, automaticamente, investida no exercício de suas atribuições, e ao pagamento de taxa correspondente ao exame e à anuência prévia do
extinta a Secretaria de Vigilância Sanitária. (Redação dada pela Medida conteúdo informativo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitá-
Provisória nº 2.190-34, de 2001) ria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
Art. 31. Fica o Poder Executivo autorizado a: Art. 42. O art. 57 do Decreto-Lei nº 986, de 21 de Outubro de 1969,
I - transferir para a Agência o acervo técnico e patrimonial, obrigações, passa a vigorar com a seguinte redação:
direitos e receitas do Ministério da Saúde e de seus órgãos, necessários ao "Art. 57. A importação de alimentos, de aditivos para alimentos e de
desempenho de suas funções; substâncias destinadas a serem empregadas no fabrico de artigos,
II - remanejar, transferir ou utilizar os saldos orçamentários do Ministé- utensílios e equipamentos destinados a entrar em contato com ali-
rio da Saúde para atender as despesas de estruturação e manutenção da mentos, fica sujeita ao disposto neste Decreto-lei e em seus Regu-
Agência, utilizando como recursos as dotações orçamentárias destinadas lamentos sendo a análise de controle efetuada por amostragem, a
às atividades finalísticas e administrativas, observados os mesmos subpro- critério da autoridade sanitária, no momento de seu desembarque
jetos, subatividades e grupos de despesas previstos na Lei Orçamentária no país." (NR)
em vigor.

Conhecimentos Específicos 77 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Art. 43. A Agência poderá apreender bens, equipamentos, ação das medidas de controle de doenças e de situações de agravos à
produtos e utensílios utilizados para a prática de crime contra a saú- saúde.
de pública, e a promover a respectiva alienação judicial, observado, § 1º Compete ao Ministério da Saúde definir, em Regulamento, a
no que couber, o disposto no art. 34 da Lei nº 6.368, de 21 de outu- organização e as atribuições dos serviços incumbidos da ação de Vigilância
bro de 1976, bem como requerer, em juízo, o bloqueio de contas Epidemiológica, promover a sua implantação e coordenação.
bancárias de titularidade da empresa e de seus proprietários e diri- § 2º A ação de Vigilância Epidemiológica será efetuada pelo conjunto
gentes, responsáveis pela autoria daqueles delitos. dos serviços de saúde, públicos e privados, devidamente habilitados para
Art. 44. Os arts. 20 e 21 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de tal fim.
1976, passam a vigorar com a seguinte redação: TÍTULO II
"Art. 20. ......................................................................." Do Programa Nacional de Imunizações
"Parágrafo único. Não poderá ser registrado o medicamento que Art 3º Cabe ao Ministério da Saúde a elaboração do Programa Nacio-
não tenha em sua composição substância reconhecidamente bené- nal de Imunizações, que definirá as vacinações, inclusive as de caráter
fica do ponto de vista clínico ou terapêutico." (NR) obrigatório.
"Art. 21. Fica assegurado o direito de registro de medicamentos si- Parágrafo único. As vacinações obrigatórias serão praticadas de modo
milares a outros já registrados, desde que satisfaçam as exigências sistemático e gratuito pelos órgãos e entidades públicas, bem como pelas
estabelecidas nesta Lei." (NR) entidades privadas, subvencionadas pelos Governos Federal, Estaduais e
"§ 1º Os medicamentos similares a serem fabricados no País, con- Municipais, em todo o território nacional.
sideram-se registrados após decorrido o prazo de cento e vinte dias, Art 4º O Ministério da Saúde coordenará e apoiará, técnica, material e
contado da apresentação do respectivo requerimento, se até então financeiramente, a execução do programa, em âmbito nacional e regional.
não tiver sido indeferido. § 1º As ações relacionadas, com a execução do programa, são de
§ 2º A contagem do prazo para registro será interrompida até a sa- responsabilidade das Secretarias de Saúde das Unidades Federadas, ou
tisfação, pela empresa interessada, de exigência da autoridade sani- órgãos e entidades equivalentes, nas áreas dos seus respectivos territórios.
tária, não podendo tal prazo exceder a cento e oitenta dias. § 2º O Ministério da Saúde poderá participar, em caráter supletivo, das
§ 3º O registro, concedido nas condições dos parágrafos anteriores, ações previstas no programa e assumir sua execução, quando o interesse
perderá a sua validade, independentemente de notificação ou inter- nacional ou situações de emergência o justifiquem.
pelação, se o produto não for comercializado no prazo de um ano § 3º Ficará, em geral, a cargo do Ministério da Previdência e Assistên-
após a data de sua concessão, prorrogável por mais seis meses, a cia Social, por intermédio da Central de Medicamentos, o esquema de
critério da autoridade sanitária, mediante justificação escrita de inici- aquisição e distribuição de medicamentos, a ser custeado pelos órgãos
ativa da empresa interessada. federais interessados.
§ 4º O pedido de novo registro do produto poderá ser formulado Art 5º O cumprimento da obrigatoriedade das vacinações será com-
dois anos após a verificação do fato que deu causa à perda da vali- provado através de Atestado de Vacinação.
dade do anteriormente concedido, salvo se não for imputável à em- § 1º O Atestado de Vacinação será emitido pelos serviços públicos de
presa interessada. saúde ou por médicos em exercício de atividades privadas, devidamente
§ 5º As disposições deste artigo aplicam-se aos produtos registra- credenciados para tal fim pela autoridade de saúde competente.
dos e fabricados em Estado-Parte integrante do Mercado Comum do § 2º O Atestado de Vacinação, em qualquer caso, será fornecido
Sul - MERCOSUL, para efeito de sua comercialização no País, se gratuitamente, com prazo de validade determinado, não podendo ser retido,
corresponderem a similar nacional já registrado." por nenhum motivo, por pessoa física ou jurídica, de direito público ou
Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. privado.
Art. 46. Fica revogado o art. 58 do Decreto-Lei nº 986, de 21 de § 3º Anualmente, para o pagamento do salário-família, será exigida do
outubro de 1969. segurado a apresentação dos Atestados de Vacinação dos seus beneficiá-
Congresso Nacional, em 26 de janeiro de 1999; 178º da Independência e rios, que comprovarem o recebimento das vacinações obrigatórias, na
111º da República. forma que vier a ser estabelecida em regulamento.
Art 6º Os governos estaduais, com audiência prévia do Ministério da
LEI No 6.259, DE 30 DE OUTUBRO DE 1975. Saúde, poderão propor medidas legislativas complementares visando ao
Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológi- cumprimento das vacinações, obrigatórias por parte da população, no
âmbito dos seus territórios.
ca, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas
Parágrafo único. As medidas de que trata este artigo serão observa-
relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras provi- das pelas entidades federais, estaduais e municipais, públicas e privadas,
dências. no âmbito do respectivo Estado.
TÍTULO III
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NA- Da Notificação Compulsória de Doenças
CIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art 7º São de notificação compulsória às autoridades sanitárias os
Art 1º Consoante as atribuições que lhe foram conferidas dentro do casos suspeitos ou confirmados:
Sistema Nacional de Saúde, na forma do artigo 1º da Lei nº 6.229, inciso I e I - de doenças que podem implicar medidas de isolamento ou quaren-
seus itens a e d , de 17 de julho de 1975, o Ministério da Saúde, coordena- tena, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional.
rá as ações relacionadas com o controle das doenças transmissíveis, II - de doenças constantes de relação elaborada pelo Ministério da
orientando sua execução inclusive quanto à vigilância epidemiológica, à Saúde, para cada Unidade da Federação, a ser atualizada periodicamente.
aplicação da notificação compulsória, ao programa de imunizações e ao § 1º Na relação de doenças de que trata o inciso II deste artigo será
atendimento de agravos coletivos à saúde, bem como os decorrentes de incluído item para casos de "agravo inusitado à saúde".
calamidade pública. § 2º O Ministério da Saúde poderá exigir dos Serviços de Saúde a
Parágrafo único. Para o controle de epidemias e na ocorrência de notificação negativa da ocorrência de doenças constantes da relação de
casos de agravo à saúde decorrentes de calamidades públicas, o Ministério que tratam os itens I e II deste artigo.
da Saúde, na execução das ações de que trata este artigo, coordenará a Art 8º É dever de todo cidadão comunicar à autoridade sanitária local a
utilização de todos os recursos médicos e hospitalares necessários, públi- ocorrência de fato, comprovado ou presumível, de caso de doença trans-
cos e privados, existentes nas áreas afetadas, podendo delegar essa missível, sendo obrigatória a médicos e outros profissionais de saúde no
competência às Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e exercício da profissão, bem como aos responsáveis por organizações e
dos Territórios. estabelecimentos públicos e particulares de saúde e ensino a notificação de
TÍTULO I casos suspeitos ou confirmados das doenças relacionadas em conformida-
Da Ação de Vigilância Epidemiológica de com o artigo 7º.
Art 2º A ação de vigilância epidemiológica compreende as informa- Art 9º A autoridade sanitária proporcionará as facilidades ao processo
ções, investigações e levantamentos necessários à programação e à avali- de notificação compulsória, para o fiel cumprimento desta Lei.

Conhecimentos Específicos 78 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Art 10. A notificação compulsória de casos de doenças tem caráter infrator às penalidades previstas no Decreto-lei nº 785, de 25 de agosto de
sigiloso, obrigando nesse sentido as autoridades sanitárias que a tenham 1969, sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis.
recebido. Art 15. O Poder Executivo, por iniciativa do Ministério da Saúde,
Parágrafo único. A identificação do paciente de doenças referidas expedirá a regulamentação desta Lei.
neste artigo, fora do âmbito médico sanitário, somente poderá efetivar-se, Art 16. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revoga-
em caráter excepcional, em caso de grande risco à comunidade a juízo da das as disposições em contrário.
autoridade sanitária e com conhecimento prévio do paciente ou do seu Brasília, 30 de outubro de 1975; 154º da Independência e 87º da
responsável. República.
Art 11. Recebida a notificação, a autoridade sanitária é obrigada a
proceder à investigação epidemiológica pertinente para elucidação do
diagnóstico e averiguação da disseminação da doença na população sob o
risco.
Parágrafo único. A autoridade poderá exigir e executar investigações,
inquéritos e levantamentos epidemiológicos junto a indivíduos e a grupos
populacionais determinados, sempre que julgar oportuno visando à prote-
ção da saúde pública.
Art 12. Em decorrência dos resultados, parciais ou finais, das investi-
gações, dos inquéritos ou levantamentos epidemiológicos de que tratam o
artigo 11 e seu parágrafo único, a autoridade sanitária fica obrigada a
adotar, prontamente, as medidas indicadas para o controle da doença, no
que concerne a indivíduos, grupos populacionais e ambiente.
Art 13. As pessoas físicas e as entidades públicas ou privadas, abran-
gidas pelas medidas referidas no artigo 12, ficam sujeitas ao controle
determinado pela autoridade sanitária.
TÍTULO IV
Disposições Finais
Art 14. A inobservância das obrigações estabelecidas na presente Lei
constitui infração da legislação referente à saúde pública, sujeitando o
TÉCNICAS LABORATORIAIS BÁSICAS

Seu comportamento no laboratório é um fator determinante na sua segurança e no desenvolvimento eficiente de seus experimen-
tos. Para desenvolver suas atividades laboratoriais de forma organizada, você deverá estudar o roteiro da aula antes de entrar
no laboratório, preparando uma estratégia de trabalho onde deverão ser incluídos, por exemplo, os cálculos para o preparo de
soluções e os valores de parâmetros encontrados na bibliografia.
O seu local de trabalho deve estar sempre limpo, devendo ser evitados obstáculos inúteis ao seu redor e em torno de seu siste-
ma ou equipamento em uso. Quando montar um sistema, chame o responsável pelo laboratório, antes de iniciar o experimento,
para uma verificação final. Você deve aprender a limpar o seu próprio material, antes e depois do uso, tendo sempre em mente
as normas de segurança do laboratório. A seguir serão descritos alguns utensílios mais comuns utilizados em um laboratório,
bem como, algumas das técnicas de manipulação geralmente empregadas. Na primeira aula do curso, serão feitas várias de-
monstrações que complementarão essas informações.
Utensílios de Vidro
Antes de utilizar qualquer material de vidro verifique se o mesmo não está quebrado ou se não possui trincas. Vidros quebrados
podem causar cortes profundos e frascos trincados, quando aquecidos, podem quebrar, com consequências imprevisíveis. Todo
o material de vidro quebrado deve ser entregue ao responsável pelo laboratório, pois grande parte pode ser recuperada.
O procedimento mais comum recomendado para a limpeza de materiais de vidro é o de lavar o objeto cuidadosamente com uma
escova e detergente, enxaguar com água da torneira e, finalmente, enxaguar com água destilada. Após a lavagem deixe a água
escorrer colocando o objeto com a boca voltada para baixo ou seque-o em uma estufa. Quando for necessária a utilização imedi-
ata do material, enxague-o de duas a três vezes com pequenas porções da solução a ser utilizada.
Se uma limpeza mais cuidadosa for necessária, pode ser empregada uma solução de sulfocrômica, seguida de lavagem com
água destilada. Cuidado ao empregar soluções de limpeza que contenham ácidos ou álcalis pois os respingos podem destruir
suas roupas bem como causar queimaduras sérias. Não as utilize sem a supervisão do responsável pelo

Conhecimentos Específicos 79 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Figura 1. Utensílios de vidro comuns em laboratórios químicos.


A Figura 1 ilustra os materiais de vidro de uso mais comuns no laboratório, cujas denominações e principais usos são descritos a
seguir:
1. Tubo de Ensaio: utilizado para realizar reações químicas em pequena escala;
2. Béquer: copo de vidro utilizado para preparar soluções e aquecer líquidos;
3. Erlenmeyer: usado para titulações e aquecimento de líquidos;
4. Kitassato: parte do conjunto usado para filtrações a vácuo;
5. Balão Volumétrico: frasco calibrado de precisão utilizado para preparar e diluir soluções;
6. Cilindro Graduado (ou proveta): usado para medidas aproximadas de volumes de líquidos;
7. Bureta: usada para medidas volumétricas precisas;
8. Pipeta Volumétrica: usada para medir volumes fixos de líquidos;
9. Pipeta Graduada: usada para medir volumes variáveis de líquidos;
10. Funil: usado para transferências de líquidos e para filtrações. O funil com colo longo e estrias é chamado de funil analítico;
11. Balão de Fundo Chato: usado para aquecimento e armazenamento de líquidos;
12. Balão de Fundo Redondo: usado para aquecimento de líquidos e para realizar reações que envolvam desprendimento de
gases;
13. Balão de Destilação: possui saída lateral e é usado para destilações;
14. Funil de Decantação: usado para a separação de líquidos imiscíveis;
15. Vidro de Relógio: usado para cobrir béqueres durante evaporações, pesagens, etc.;
16. Placa de Petri: usada para cobrir cristalizadores, para o desenvolvimento de culturas, e inúmeros outros fins;
17. Cuba de Vidro: utilizado para conter misturas refrigerantes e finalidades diversas;
18. Bastão de Vidro: usado na agitação e transferência de líquidos;
19. Pesa-Filtro: recipiente usado para a pesagem de sólidos;
20. Condensadores: utilizados na condensação de vapores em processos de destilação ou de aquecimento sob refluxo;
21. Picnômetro: utilizado na determinação da densidade de líquidos;
22. Aparelho de Kipp: utilizado na produção de gases, tais como, H2S e CO2;
23. Dessecador: utilizado no armazenamento de substâncias sob pressão reduzida ou em atmosfera com baixo teor de umidade.

Conhecimentos Específicos 80 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Observação: Não seque na estufa a vidraria graduada e volumétrica, pois o aquecimento, seguido de resfriamento, deformará o
vidro, comprometendo a precisão das medidas posteriores.

Figura 2. Utensílios de porcelana de uso em laboratórios químicos.


Utensílios de Porcelana
Na Figura 2 estão mostrados os utensílios mais comuns feitos de porcelana, cujos empregos são descritos a seguir:
1. Cadinho: usado em calcinações de substâncias;
2. Triângulo de Porcelana: usado para sustentar cadinhos de porcelana em aquecimentos diretos no bico de Bunsen;
3. Almofariz e Pistilo: usados para triturar e pulverizar substâncias sólidas;
4. Cápsula: usada na evaporação de líquidos;
5. Funil de Buchner: usado em conjunto com um kitassato para filtrações a vácuo;
6. Espátula: usada para a transferência de sólidos;

Utensílios Metálicos
Vários utensílios utilizados em um laboratório de Química são
metálicos. Alguns deles são representados na Figura 3 e seus usos
específicos são descritos a seguir:
1. Suporte Universal, Mufa e Garra: usados na sustentação de peças para as mais diferentes finalidades. A garra metálica pode
ser específica para determinadas peças, por exemplo, garra para buretas (garra dupla), garra para destiladores (formato arre-
dondado) e anel para funil;

Figura 3. Utensílios metálicos de uso em laboratórios químicos.


2. Pinças de Mohr e de Hofmann: usadas para impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou gases através de mangueiras;

Conhecimentos Específicos 81 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3. Pinça Metálica: usada para segurar objetos aquecidos;
4. Tripé: usado como suporte de telas de amianto e de triângulos em processos de aquecimento com bico de Bunsen;
5. Espátula: similar a de porcelana é de uso mais comum devido ao preço e a grande variedade de formatos, contudo tem limita-
ções quanto ao ataque por substâncias corrosivas.
Outros Materiais
Além dos materiais já descritos, existem alguns outros materiais que são descritos a seguir e mostrados na Figura 4:
1. Tela de Amianto: usada para produzir uma distribuição uniforme de calor durante o aquecimento com um bico de gás. Trata-se
de uma tela metálica com a região central coberta de amianto;
2. Pinça de Madeira: usada para segurar tubos de ensaio;
3. Pipetador ou Pêra: é para ser acoplado em pipetas, auxiliando na técnica de pipetar líquidos;
4. Pisseta: usualmente feita de plástico, pode conter água destilada,

Figura 4. Alguns utensílios de uso comum em laboratórios químicos.


5. álcool ou outros solventes, sendo principalmente usada em lavagens eremoção de precipitados;
6. Trompa de Água: acoplada a uma torneira, serve para aspirar o ar ereduzir a pressão no interior de um frasco (na figura cor-
respondente está representada uma trompa feita de vidro).
Manuseio de Sólidos
Para retirar um sólido, na forma de pó ou grânulos, de um frasco é utilizada uma espátula cuidadosamente limpa, para evitar
contaminações.
Se o frasco tiver uma boca estreita, impossibilitando a introdução de uma espátula, deve ser feita em primeiro lugar, uma transfe-
rência do sólido para um pedaço de papel ou para um recipiente de vidro.
Após o uso, feche bem o frasco para evitar a contaminação do reagente através da entrada de poeira ou do aumento da umida-
de.
Manuseio de Líquidos
Quando retirar líquidos de um frasco, algumas precauções devem ser tomadas:
ao transferir um líquido, evite que o mesmo escorra externamente,danificando o rótulo de identificação, impedindo assim, a
leitura do nome da substância;
antes de derramar um líquido, incline o frasco de modo a molhar o gargalo, o que evitará que o líquido escoe bruscamente.
ao verter líquidos em um recipiente utilize um funil ou um bastão de vidro pelo qual o líquido escorrerá;
em nenhuma circunstância coloque bastões de vidro, pipetas ou quaisquer outros materiais dentro de frascos de reagentes.
Para
pipetar, transfira uma porção do líquido para um frasco limpo e seco, e a partir deste efetue a operação;
não retorne líquido não utilizado ao frasco de reagente. Retire o mínimo necessário e o excesso coloque em um frasco sepa-
rado para futuros usos ou para ser recuperado;
não coloque líquidos aquecidos dentro de frascos volumétricos, pois o processo de expansão/contração, devido ao aqueci-
mento seguido de resfriamento, altera a calibração desses frascos.
Aquecimento de Substâncias
Os utensílios mais comuns utilizados no aquecimento de substâncias são: bico de Bunsen, chapa aquecedora e manta aquece-
dora. Alguns cuidados gerais devem ser observados quando da realização de aquecimento de substâncias:
Não utilize uma chama para aquecer substâncias inflamáveis;
Não aqueça substâncias em frascos volumétricos;
Não aqueça substâncias em recipientes totalmente fechados;
Iniciar sempre o aquecimento de forma branda, intensificando-o depois de alguns segundos;

Conhecimentos Específicos 82 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Ao aquecer líquidos em tubos de ensaio, não aqueça o fundo do tubo.
Posicione a chama na altura do nível do líquido. Use uma pinça de madeira para segurar o tubo. Não volte a boca do tubo de
ensaio em sua direção ou na direção de seus companheiros;
Terminado o uso do gás, verifique se todos os registros estão devidamente fechados, evitando assim o perigo de escape.
Manuseio de Tubos de Vidro
O trabalho com vidro exige muito cuidado, pois envolve o perigo de cortes e queimaduras (veja Normas de Segurança). As
técnicas para cortar, dobrar e esticar tubos de vidro lhe será demonstrada (por um especialista) no primeiro dia de atividades.
Inserção de Tubos de Vidro em Rolhas
Nesta operação verifique se:
as bordas do tubo de vidro não contêm regiões cortantes;
o orifício na rolha tem um diâmetro condizente com o diâmetro do tubo.
Em seguida, observe as seguintes etapas de procedimento:
aplique uma pequena quantidade de lubrificante à superfície do vidro (glicerina ou água);
proteja as mãos com um tecido grosso;
segure o tubo de vidro bem próximo à rolha;
aplique uma leve pressão combinada com movimentos de rotação.
Manuseio do Bico de Bunsen
Geralmente o aquecimento em laboratório é feito utilizando-se queimadores de gases combustíveis sendo o mais simples deles o
bico de Bunsen (Figura 5). Outro desses queimadores é o bico de Meker, o qual é uma modificação do bico de Bunsen. Este
queimador é maior que o de Bunsen e possui uma grelha que ajuda na formação de uma chama mais quente e mais distribuída.
De uma maneira geral, o gás entra no queimador pela sua base e seu fluxo é regulado por uma torneira externa na parte inferior
do bico. À medida que o gás sobe pelo tubo do queimador, o ar é injetado através de orifícios situados um pouco acima da base.
A quantidade de ar pode ser controlada girando-se o anel que fica sobre os orifícios.
A etapa inicial para se acender um bico de gás é fechar a entrada de ar e posicionar o queimador longe de objetos inflamáveis. A
seguir, deve-se abrir o gás e acender o queimador. A chama obtida apresenta uma cor amarela brilhante e é bastante grande.
Esta chama é "fria" e inadequada ao uso porque a mistura é pouco oxidante. Para que uma chama mais quente seja obtida,
deve-se deixar o ar entrar gradualmente no sistema, até que sua coloração se torne azulada. Nota-se então, duas regiões côni-
cas

Figura 5. Esquema de um bico de Bunsen.


distintas, como mostradas na Figura 5: a interna, mais fria, chamada de zona redutora, e a externa, quase invisível, chamada de
zona oxidante. A região mais quente, com temperatura em torno de 1560 oC, está situada logo acima do cone interno.
Fonte:
http://www2.ufpel.edu.br/biotecnologia/gbiotec/site/content/paginadoprofessor/uploadsprofessor/3c063ab671ad9b66895ffa8f310ab5c4.pdf

Medidas de massa
Introdução
Observe a distinção entre os conceitos de corpo e massa:
Massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, sendo, portanto, constante em qualquer lugar da terra ou
fora dela.
Peso de um corpo é a força com que esse corpo é atraído (gravidade) para o centro da terra. Varia de acordo
com o local em que o corpo se encontra. Por exemplo:
A massa do homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis vezes maior na terra do
que na lua.
Explica-se esse fenômeno pelo fato da gravidade terrestre ser 6 vezes superior à gravidade lunar.

Conhecimentos Específicos 83 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Obs: A palavra grama, empregada no sentido de "unidade de medida de massa de um corpo", é um substantivo
masculino. Assim 200g, lê-se "duzentos gramas".

Quilograma
A unidade fundamental de massa chama-se quilograma.
3
O quilograma (kg) é a massa de 1dm de água destilada à temperatu-
ra de 4ºC.
Apesar de o quilograma ser a unidade fundamental de massa, utilizamos na prática o grama como unidade prin-
cipal de massa.

Múltiplos e Submúltiplos do grama


Unidade prin-
Múltiplos Submúltiplos
cipal
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama
kg hg dag g dg cg mg
1.000g 100g 10g 1g 0,1g 0,01g 0,001g
Observe que cada unidade de volume é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Exemplos:
1 dag = 10 g
1 g = 10 dg

Medidas de Volume

Lei Federal nº 8.027, de 12 de abril de 1990 – Código de Ética dos Servidores Públicos.

LEI Nº 8.027, DE 12 DE ABRIL DE 1990.


Dispõe sobre normas de conduta dos servidores públicos civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Para os efeitos desta lei, servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo ou em emprego público na administração direta, nas autar-
quias ou nas fundações públicas.
Art. 2º São deveres dos servidores públicos civis:
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo ou função;
II - ser leal às instituições a que servir;
III - observar as normas legais e regulamentares;
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas pelo sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para a defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;
VI - zelar pela economia do material e pela conservação do patrimônio público;
VII - guardar sigilo sobre assuntos da repartição, desde que envolvam questões relativas à segurança pública e da sociedade;
VIII - manter conduta compatível com a moralidade pública;
IX - ser assíduo e pontual ao serviço;
X - tratar com urbanidade os demais servidores públicos e o público em geral;
XI - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XI deste artigo será obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é
formulada, assegurando-se ao representado ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Art. 3º São faltas administrativas, puníveis com a pena de advertência por escrito:
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do superior imediato;
II - recusar fé a documentos públicos;
III - delegar a pessoa estranha à repartição, exceto nos casos previstos em lei, atribuição que seja de sua competência e responsabilidade ou de seus
subordinados.
Art. 4º São faltas administrativas, puníveis com a pena de suspensão por até 90 (noventa) dias, cumulada, se couber, com a destituição do cargo em
comissão:
I - retirar, sem prévia autorização, por escrito, da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;
II - opor resistência ao andamento de documento, processo ou à execução de serviço;

Conhecimentos Específicos 84 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
III - atuar como procurador ou intermediário junto a repartições públicas;
IV - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença do Presidente da República;
V - atribuir a outro servidor público funções ou atividades estranhas às do cargo, emprego ou função que ocupa, exceto em situação de emergência e
transitoriedade;
VI - manter sob a sua chefia imediata cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;
VII - praticar comércio de compra e venda de bens ou serviços no recinto da repartição, ainda que fora do horário normal de expediente.
Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de cinquenta por
cento da remuneração do servidor, ficando este obrigado a permanecer em serviço.
Art. 5º São faltas administrativas, puníveis com a pena de demissão, a bem do serviço público:
I - valer-se, ou permitir dolosamente que terceiros tirem proveito de informação, prestígio ou influência, obtidos em função do cargo, para lograr, direta ou
indiretamente, proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
II - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, cotista ou comanditário;
III - participar da gerência ou da administração de empresa privada e, nessa condição, transacionar com o Estado;
IV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
V - exercer quaisquer atividades incompatíveis com o cargo ou a função pública, ou, ainda, com horário de trabalho;
VI - abandonar o cargo, caracterizando-se o abandono pela ausência injustificada do servidor público ao serviço, por mais de trinta dias consecutivos;
VII - apresentar inassiduidade habitual, assim entendida a falta ao serviço, por vinte dias, interpoladamente, sem causa justificada no período de seis
meses;
VIII - aceitar ou prometer aceitar propinas ou presentes, de qualquer tipo ou valor, bem como empréstimos pessoais ou vantagem de qualquer espécie
em razão de suas atribuições.
Parágrafo único. A penalidade de demissão também será aplicada nos seguintes casos:
I - improbidade administrativa;
II - insubordinação grave em serviço;
III - ofensa física, em serviço, a servidor público ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
IV - procedimento desidioso, assim entendido a falta ao dever de diligência no cumprimento de suas atribuições;
V - revelação de segredo de que teve conhecimento em função do cargo ou emprego.
Art. 6º Constitui infração grave, passível de aplicação da pena de demissão, a acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas, vedada
pela Constituição Federal, estendendo-se às autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e fundações mantidas pelo Poder Público.
Art. 7º Os servidores públicos civis são obrigados a declarar, no ato de investidura e sob as penas da lei, quais os cargos públicos, empregos e funções
que exercem, abrangidos ou não pela vedação constitucional, devendo fazer prova de exoneração ou demissão, na data da investidura, na hipótese de
acumulação constitucionalmente vedada.
§ 1º Todos os atuais servidores públicos civis deverão apresentar ao respectivo órgão de pessoal, no prazo estabelecido pelo Poder Executivo, a decla-
ração a que se refere o caput deste artigo.
§ 2º Caberá ao órgão de pessoal fazer a verificação da incidência ou não da acumulação vedada pela Constituição Federal.
§ 3º Verificada, a qualquer tempo, a incidência da acumulação vedada, assim como a não apresentação, pelo servidor, no prazo a que se refere o § 1º
deste artigo, da respectiva declaração de acumulação de que trata o caput, a autoridade competente promoverá a imediata instauração do processo adminis-
trativo para a apuração da infração disciplinar, nos termos desta lei, sob pena de destituição do cargo em comissão ou função de confiança, da autoridade e
do chefe de pessoal.
Art. 8º Pelo exercício irregular de suas atribuições o servidor público civil responde civil, penal e administrativamente, podendo as cominações civis,
penais e disciplinares cumular-se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.
§ 1º Na aplicação das penas disciplinares definidas nesta lei, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração e os danos que dela provierem
para o serviço público, podendo cumular-se, se couber, com as cominações previstas no § 4º do art. 37 da Constituição.
§ 2º A competência para a imposição das penas disciplinares será determinada em ato do Poder Executivo.
§ 3º Os atos de advertência, suspensão e demissão mencionarão sempre a causa da penalidade.
§ 4º A penalidade de advertência converte-se automaticamente em suspensão, por trinta dias, no caso de reincidência.
§ 5º A aplicação da penalidade de suspensão acarreta o cancelamento automático do valor da remuneração do servidor, durante o período de vigência
da suspensão.
§ 6º A demissão ou a destituição de cargo em comissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de
cinco anos.
§ 7º Ainda que haja transcorrido o prazo a que se refere o parágrafo anterior, a nova investidura do servidor demitido ou destituído do cargo em comis-
são, por atos de que tenham resultado prejuízos ao erário, somente se dará após o ressarcimento dos prejuízos em valor atualizado até a data do pagamen-
to.
§ 8º O processo administrativo disciplinar para a apuração das infrações e para a aplicação das penalidades reguladas por esta lei permanece regido
pelas normas legais e regulamentares em vigor, assegurado o direito à ampla defesa.
§ 9º Prescrevem:
I - em dois anos, a falta sujeita às penas de advertência e suspensão;
II - em cinco anos, a falta sujeita à pena de demissão ou à pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
§ 10. A falta, também prevista na lei penal, como crime, prescreverá juntamente com este.
Art. 9º Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na ativa, falta punível com demissão, após apurada a infração
em processo administrativo disciplinar, com direito à ampla defesa.
Parágrafo único. Será igualmente cassada a disponibilidade do servidor que não assumir no prazo legal o exercício do cargo ou emprego em que for
aproveitado.
Art. 10. Essa lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 12 de abril de 1990; 169º da Independência e 102º da República.

INDICADORES DE SAÚDE

USOS

Conhecimentos Específicos 85 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
"Indicadores de saúde são parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados huma-
nos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de
diferentes coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo" (Rouquayrol, 1993).
Em 1952, a Organização das Nações Unidas (ONU) convocou um grupo de trabalho com a finalidade de estudar métodos satisfatórios para definir e avaliar o
nível de vida de uma população. Esse grupo concluiu não ser possível utilizar um único índice que traduza o nível de vida de uma população; é preciso em-
pregar abordagem pluralista, considerando-se, para tanto, vários componentes passíveis de quantificação. Doze foram os componentes sugeridos: saúde,
incluindo condições demográficas; alimentos e nutrição; educação, incluindo alfabetização e ensino técnico; condições de trabalho; situação em matéria de
emprego; consumo e economia gerais; transporte; moradia, com inclusão de saneamento e instalações domésticas; vestuário; recreação; segurança social e
liberdade humana. A definição de saúde da nossa Constituição de 1988 também transcende a área estrita da saúde.
A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de padrões, bem como o acompanhamento de sua evolução ao longo dos anos. Embora o
uso de um único indicador isoladamente não possibilite o conhecimento da complexidade da realidade social, a associação de vários deles e, ainda, a compa-
ração entre diferentes indicadores de distintas localidades facilita sua compreensão.
Para a Organização Mundial da Saúde, esses indicadores gerais podem subdividir-se em três grupos:

1. aqueles que tentam traduzir a saúde ou sua falta em um grupo populacional. Exemplos: razão de mortalidade proporcional, coeficiente geral de mortalida-
de, esperança de vida ao nascer, coeficiente de mortalidade infantil, coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis;

2. aqueles que se referem às condições do meio e que têm influência sobre a saúde. Exemplo: saneamento básico;

3. aqueles que procuram medir os recursos materiais e humanos relacionados às atividades de saúde. Exemplos: número de unidades básicas de saúde,
número de profissionais de saúde, número de leitos hospitalares e número de consultas em relação a determinada população (Laurenti e cols., 1987).

Dadas as inúmeras definições de saúde, a imprecisão delas e a dificuldade de mensurá-la, os indicadores mais empregados têm sido aqueles referentes à
ausência de saúde - razão de mortalidade proporcional, coeficiente geral de mortalidade, esperança de vida ao nascer, coeficiente de mortalidade infantil,
coeficiente de mortalidade por doenças específicas. Esses indicadores são bastante abrangentes, embora tenham sido utilizados para comparar países em
diferentes estágios de desenvolvimento econômico e social. Há necessidade de desenvolvimento de indicadores mais específicos e capazes de traduzir com
fidedignidade a realidade e complexidade da saúde, apontando, quando necessário, aspectos de maior interesse para uma dada realidade.

Considerando-se os serviços de saúde em geral, é possível empregar indicadores que analisem as várias dimensões da qualidade propostas por Donabedian
(os sete pilares) - eficiência, eficácia, efetividade, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade. O enfoque tradicional considera principalmente a estru-
tura, objeto muito mais fácil de ser caracterizado, avaliado e medido. A ênfase nos indicadores de resultados da assistência sempre foi uma aspiração, mas
esbarrava na necessidade de definição sobre como construí-los. Sabe-se que resultados guardam íntima relação com os processos, mas esse conhecimento
não basta para identificar indicadores apropriados.
A transposição desta categorização para programas, como por exemplo o de planejamento familiar, pode ser feita da seguinte maneira (De Geyndt, 1995):

• estrutura: políticas existentes, recursos alocados, gerenciamento dos programas;

• processo: escolha dos métodos; informação fornecida aos usuários; competência técnica; relações interpessoais; mecanismos de incentivo à con-
tinuidade; oferta adequada de serviços;

• resultado: intermediários (desempenho) - novas adesões; taxa de continuidade e abandono; usuários atuais; conhecimento do cliente; saúde dos
clientes; satisfação do cliente;

• resultado: final (demográfico) - taxa de fertilidade; nascimentos evitados; crescimento da população.

Indicadores podem e devem ser utilizados como ferramentas para auxiliar o gerenciamento da qualidade. Indicadores de saúde da população associados a
indicadores econômicos, financeiros, de produção, de recursos humanos, de qualidade da assistência propriamente dita, isto é, relacionados a determinadas
doenças, auxiliam na avaliação de programas e de serviços.

Indicadores devem evidenciar padrões relacionados à estrutura, processo e resultado desejáveis de um sistema. Indicadores fornecem uma base quantitativa
para médicos, instituições prestadoras de serviços, fontes pagadoras e planejadores, como o objetivo de atingir melhoria da assistência e dos processos
relacionados à assistência. (International Society for Quality in Healthcare , 1999).

O encontro anual da International Society for Quality in Healthcare (ISQUA) também aponta que indicadores devem incluir áreas de significância clínica para
uma determinada população, isto é, deverão focar situações clínicas relevantes; deverão referir-se a intercorrências ou complicações de um procedimento
importante, ou ainda deverão representar custo elevado.

Ainda hoje, determinações precisas da qualidade da assistência carecem de revisões sistemáticas, tanto de processos quanto de resultados. Conceitos como
os de boa prática, por mais clara que seja sua compreensão, são interpretados de maneiras diferentes. Há mais de uma boa prática possível e não se pode
esquecer que o emprego da boa prática não garante resultados adequados/satisfatórios.
Para Mainz, indicadores podem ser usados para

• Documentação da qualidade da assistência

• Comparação entre instituições e dentro de uma mesma ao longo do tempo

• Avaliação

Conhecimentos Específicos 86 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• Estabelecimento de prioridades

• Demonstração da confiabilidade e transparência dos serviços prestados frente à sociedade

• Melhoria contínua da qualidade

TESTES DE QUÍMICA

PROVA SIMULADA I

Exercícios sobre complementos de atomística

01. (ITAJUBÁ) Rutherford, em seu clássico experimento, bombardeou uma delgada lâmina com partículas alfa. Nessa experiência, ele demonstrou que:

a) todos os átomos dos elementos possuem elétrons;


b) o volume nuclear é muito pequeno em relação ao volume do átomo;
c) os elétrons tem carga elétrica negativa;
d) os elétrons giram em órbitas elípticas ao redor do núcleo;
e) a matéria é compacta e impenetrável.

02. (METODISTA) Os raios catódicos são constituídos por:


a) elétrons
b) prótons
c) cátions
d) ânions
e) n.d.a.

03. (OSEC) Algumas correções feitas por Böhr ao átomo de Rutherford referem-se:

a) ao eletromagnetismo
b) à quantização de energia
c) à teoria da relatividade
d) ao núcleo do átomo
e) n.d.a.

04. Deve-se a Böhr a ideia de:

a) níveis de energia
b) núcleo atômico
c) átomo semelhante ao sistema planetário
d) número atômico
e) isótopos

05. No esquema abaixo, um elétron saltando de K para L deve:

a) absorver uma energia E1;


b) absorver uma energia E2
c) absorver uma energia (E1 + E2);
d) absorver uma energia (E2 – E1);
e) devolver uma energia (E2 – E1).

06. Com relação ao teste anterior, quando o elétron retorna de L para K, deve:

a) perder a massa e ganhar energia;


b) emitir energia na forma e ondas eletromagnéticas;

Conhecimentos Específicos 87 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
c) devolver energia (E2 + E1);
d) devolver energia (E2 – E1);
e) devolver energia E2.

Analise o seguinte texto:

“Todos os tipos de átomos, quando excitados, poderão emitir ondas eletromagnéticas correspondentes aos espectros visíveis, ultravioleta etc. Essas emis-
sões podem ser analisadas pela Espectroscopia. Cada emissão proveniente de um átomo pode ser decomposta e fotografada, produzindo-se um conjunto de
raias ou bandas. Cada tipo de átomo apresenta um conjunto de raias ou bandas. Cada tipo de átomo apresenta um conjunto característico de raias, ou seja,
um espectro característico.”

Os testes n.º 07 e 08 deverão ser respondidos em função do texto anterior.

07. O texto permite estabelecer que:

a) átomos emitem energia mesmo quando não excitados;


b) é possível identificar os elementos constituintes do Sol;
c) o espectro não um conjunto de raias característico para cada átomo;
d) os átomos, quando ativados, nunca emitem luz;
e) os átomos, quando ativados, nunca emitem ondas ultravioleta.

08. O texto anterior explica:

a) por que o sódio emite uma luz amarela característica quando ativado;
b) por que 1 mol de gás nas CNPT ocupa um volume de 22,4l;
c) por que 1 mol de H2O apresenta 6 . 1023 moléculas;
d) como podemos analisar a composição da Lua através da luz que ela reflete do Sol;
e) como determinar a massa de um átomo.

09. Analise o texto:

A energia de um subnível pode ser dada pela soma (n + l). Ocorrendo empates, terá maior energia o elétron com maior valor de n.”

Portanto:

a) O subnível 4s tem maior energia que o subnível 3d.


b) O subnível 4p tem menor energia que 4s.
c) Para um dado nível sempre o subnível s apresentará maior energia que os subníveis p, d ou f.
d) O subnível 6d tem maior energia que 7s.
e) Poderão existir dois subníveis com a mesma energia real.

10. No esquema abaixo encontramos duas distribuições eletrônicas de um mesmo átomo neutro.

1s2 2s2 1s2 2s1 2p1


A B

a) A é a configuração ativada.
b) B é a configuração normal.
c) A passagem de A para B liberta energia na forma de ondas eletromagnéticas.
d) A é um gás nobre.
e) A passagem de A para B absorve energia.

Resolução:
01. B
02. A
03. B
04. A
05. D
06. B
07. B
08. A
09. D
10. E

Conhecimentos Específicos 88 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
PROVA SIMULADA II

Exercícios sobre a estrutura do átomo

01. Qual o número de tipos de moléculas diferentes em um grande reservatório de gás cloro?

Dados:
a) O gás cloro tem forma molecular Cl2, isto é, ele tem dois átomos de cloro por molécula;
b) O cloro apresenta dois isótopos naturais: Cl35 e Cl37.

a) 26 átomos de ferro de número de massa 56.


b) 26 átomos grama de ferro de número de massa 56.
c) Um isóbaro de ferro de número de massa 56.
d) Um isótono de ferro de número de massa 56.
e) Isótopo de ferro de número de massa 56.

03. Um átomo de número atômico Z e número de massa A:

a) tem A nêutrons.
b) tem A elétrons.
c) tem Z prótons.
d) tem A – Z nêutrons.
e) tem Z elétrons.

04. (STA. CASA) A questão deve ser respondida de acordo com o seguinte código:

A teoria de Dalton admitia que:

I. Átomos são partículas discretas de matéria que não podem ser divididas por qualquer processo químico conhecido;

II. Átomos do mesmo elemento químico são semelhantes entre si e têm mesma massa;

III. Átomos de elementos diferentes têm propriedades diferentes.

a) Somente I é correta.
b) Somente II é correta.
c) Somente III é correta.
d) I, II, III são corretas.
e) I e III são corretas.

05. (FUVEST) O átomo constituído de 17 prótons, 18 nêutrons e 17 elétrons, possui número atômico e número de massa igual a:

a) 17 e 17
b) 17 e 18
c) 18 e 17
d) 17 e 35
e) 35 e 17

06. (FUVEST) A seguinte representação , X = símbolo do elemento químico, refere-se a átomos com:

a) Igual número de nêutrons;


b) Igual número de prótons;
c) Diferentes números de elétrons;
d) Diferentes números de atômicos;
e) Diferentes números de oxidação;

07. (MACK) Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas do seguinte período: “Um elemento químico é representado pelo seu ___________ ,
é identificado pelo número de __________ e pode apresentar diferente número de __________ .”

a) nome – prótons – nêutrons.


b) nome – elétrons – nêutrons.
c) símbolo – elétrons – nêutrons.
d) símbolo – prótons – nêutrons.
e) símbolo – – elétrons – nêutrons.

Conhecimentos Específicos 89 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

08. (PUC) Quando um metal cristaliza no sistema cúbico de faces centradas, seu número de coordenação, isto é, o número de átomos que envolve cada
átomo, será igual a:

a) 3
b) 4
c) 6
d) 8
e) 12

09. (CESCEM) As estruturas cristalinas dos metais A e B são do tipo hexagonal. Essas estruturas devem ter iguais:

a) Densidades.
b) Números de coordenação.
c) Condutibilidades elétricas.
d) Propriedades químicas.
e) Números de átomos por volume unitário.

10. (ENG. SANTOS) As grandes cristalinas das três substâncias sulfato de potássio (K2SO4), enxofre (S) e zinco (Zn) apresentam respectivamente em seus
nós:

a) Íons, moléculas e átomos.


b) Íons, átomos e moléculas.
c) Moléculas, átomos e íons.
d) Átomos, moléculas e íons.
e) n.d.a.

Resolução:

01. Cada Cl2 é formado por dois átomos quaisquer de cloro:


Cl35 – Cl35 Cl35 – Cl37 Cl37 – Cl37
Essas moléculas são quimicamente iguais, porém fisicamente diferentes.
Resp: Fisicamente temos 3 tipos de moléculas e quimicamente temos um único tipo de molécula.

02. E
03. D
04. D
05. D
06. B
07. D
08. A
09. B
10. A

PROVA SIMULADA III

Exercícios sobre ligações químicas e fórmulas estruturais

01. Com referência à molécula H2S, forneça:

a) Distribuição eletrônica fundamental de cada elemento (H = 1; S = 16)


b) Fórmula eletrônica.

02. (PUC) Os elétrons que diferenciam o cálcio (Z = 20) de seu cátion bivalente estão situados no subnível:

a) 3s
b) 3p
c) 4s
d) 3d
e) 4p

03. (UFRS)

“Para a formação da ligação, duas condições são necessárias: um par de elétrons com spins opostos e um orbital estável em cada átomo. A força de ligação
é qualitativamente proporcional à interpenetração das nuvens de carga dos dois átomos.”

Conhecimentos Específicos 90 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

O texto refere-se à ligação:

a) iônica
b) metálica
c) covalente
d) por forças de Van der Waals
e) por pontes de hidrogênio

04. Um orbital que pertence a um só átomo denomina-se:

a) orbital atômico
b) orbital s
c) orbital molecular
d) orbital sigma
e) orbital pi

A questão 05 refere-se ao texto:

“Chamaremos de orbital ligante, de maneira simplificada, ao orbital que possui um único elétron e que entrará em uma ligação covalente.”

05. O carbono, no estado fundamental, apresenta um número de orbitais ligantes igual a:

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

A questão 06 refere-se ao texto:

“Chamaremos de orbital ligante, de maneira simplificada, ao orbital que possui um único elétron e que entrará em uma ligação covalente.”

06. No cloro, em sua configuração fundamental, o orbital ligante é do tipo:

a) s
b) p
c) d
d) f
e) s ou p

07. O hélio, em sua configuração normal, apresenta orbitais ligantes em número de:

a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4

08. A figura ao lado representa uma ligação:

a) sigma (s – s)
b) sigma (p – p)
c) sigma (s – p)
d) pi
e) sigma ou pi

09. A figura abaixo representa uma ligação:

a) sigma (s – p)
b) pi
Conhecimentos Específicos 91 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
c) pi ou sigma
d) sigma (p – p)
e) sigma (s – s)

A questão 10 deve ser respondida pelas alternativas:

a) sigma (s – s)
b) sigma (s – p)
c) sigma (p – p)
d) s (p – p) e pi

10. A molécula de H2 tem ligação:

Resolução:

01. a) 1H – 1s1
16S – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4
==
b) H · · S · · H
· ·
02. C
03. C
04. A
05. B
06. B
07. A
08. C
09. D
10. A

PROVA SIMULADA IV

Exercícios sobre cinética química

01. Aplique a equação de Gulberg Waage (lei da ação das massas) às reações apresentadas:

a) 2 N2(g) + 3 O2(g) ® 2 N2O3(g)


b) 2 NO2(g) ® N2O4(g)

02. Numa reação temos x moles / l de H2 e y moles / l de O2. A velocidade da reação é V1. Se dobrarmos a concentração de hidrogênio e triplicarmos a de
oxigênio, a velocidade passa a V2.

Qual a relação V1 / V2?


Dado: 2H2 + O2 ® 2H2O

a) V2 = 2 V1
b) V2 = 4 V1
c) V2 = 12 V1
d) V2 = 24 V1
e) V2 = 6 V1

03. (FIT - MG) Em determinada experiência, a reação de formação de água está ocorrendo com o consumo de 4 mols de oxigênio por minuto. Consequente-
mente, a velocidade de consumo de hidrogênio é de:

a) 8 mols/minuto
b) 4 mols/minuto
c) 12 mols/minuto
d) 2 mols/minuto
e) n.d.a.

04. (OSEC) Em uma reação, o complexo ativado:

a) possui mais energia que os reagentes ou os produtos.


b) age como catalisador.

Conhecimentos Específicos 92 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
c) sempre forma produtos.
d) é composto estável.
e) possui menos energia que os reagentes ou os produtos.

05. (MAUÁ) Por que o catalisador altera velocidade de uma reação?

06. (FEI) É incorreto dizer-se que um catalisador,

01. altera a energia de ativação de uma reação


02. altera a velocidade de uma reação
04. altera o DH da reação

07. (UnB) Assinale as opções corretas:

01. O catalisador afeta a velocidade de uma reação porque aumenta o número de moléculas com energia cinética maior ou igual à energia de ativação da
reação.

02. A temperatura afeta a velocidade de uma reação porque muda a energia de ativação da reação.

04. A concentração dos reagentes afeta a velocidade de uma reação porque há alteração no número de colisões efetivas.

08. Uma reação ocorre quando há colisão efetiva entre as moléculas reagentes, numa orientação apropriada.

08. Justifique sua RESPOSTA ao item 08 da questão anterior.

09. (SANTA CASA) A reação hipotética 2X + 2Y ® P + Q poderá ocorrer segundo o seguinte mecanismo:

X + Y ® Z + W .............................. V1
X + Z ® P ...................................... V2
W + Y ® Q .................................... V3
(soma): 2X + 2Y ® P + Q .......................... V4

onde V são as velocidades das reações expressas em mol . l-1 . s-1.


Admitindo que V1 = V3 > V2, a velocidade global, V4, deverá ser mais próxima de:

a) V1 + V2
b) V2
c) V3
d) V3 – V2
e) 2V1 + V2

10. Justifique sua resposta ao teste anterior.

Resolução:

01. a) V = k [N2]2 [O2]3


b) V = k [NO2]2
02. C
03. A
04. A
05. Porque diminui a energia de ativação dos reagentes.
06. 4
07. 12
08. CERTA, a reação ocorre quando moléculas ativadas energicamente chocam-se numa orientação apropriada, isto é, que possibilite a quebra de ligações
nos reagentes.
09. B
10. A velocidade da reação global só depende da etapa lenta e se V1 = V3 > V2, a etapa lenta é V2; logo: V4 = V2.

PROVA SIMULADA V

Exercícios sobre eletroquímica

Conhecimentos Específicos 93 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
01. (PUC) Na pilha eletro-química sempre ocorre:

a) oxidação do cátodo.
b) movimento de elétrons no interior da solução eletrolítica.
c) reação com diminuição de calor.
d) passagem de elétrons, no circuito externo, do ânodo para o cátodo.
e) reação de neutralização.

02. (MACK) Em uma pilha com eletrodos de zinco e de cobre, com circuito fechado, ocorre:

a) o potencial do eletrodo de zinco diminui e o do cobre aumenta;


b) o potencial do dois eletrodos diminui;
c) o potencial do eletrodo de zinco aumenta e o do cobre diminui;
d) o potencial dos dois eletrodos aumenta;
e) o potencial dos dois eletrodos não se altera.

03. (USP) Considere as seguintes semi-reações e os respectivos potenciais normais de redução (E0):

Ni+3 + 2e- ¾¾® Ni0 E0 = -0,25 V


Au+3 + 3e- ¾¾®Au0 E0 = 1,50 V

O potencial da pilha formada pela junção dessas duas semi-reações será:

a) +1,25 V
b) –1,25 V
c) +1,75 V
d) –1,75 V
e) +3,75 V

04. (MACK) A reação que ocorre em uma pilha é representada pela seguinte equação: Mn + Cu++ ® Mn++ + Cu Sabendo-se que o potencial de óxido-
redução do manganês é igual a +1,05 volts e o do cobre é igual a –0,35 volts, e admitindo-se que a concentração dos íons é unitária, a voltagem da pilha
será:

a) 0,70 volts
b) –1,40 volts
c) 1,40 volts
d) –0,70 volts
e) n.d.a.

05. (SANTA CASA) Dentre as espécies químicas representadas abaixo através de semi-reações:
Semi-reações Potencial padrão de Redução (volt)
Na+ + e- ® Na - 2,7
Cu + + e- ® Cu +0,5
½ Cl2 + e- ® Cl- +1,4
Qual, nas condições padrão, é a mais oxidante?

a) Na
b) Cu
c) Na+
d) Cu+
e) Cl2

06. (FUVEST) Considere os potenciais padrões de redução:

semi-reação (em solução aquosa) potencial (volt)


Ce4+ + 1e- ® Ce3+ +1,61
Sn4+ + 2e- ® Sn2+ +0,15

Qual das reações deve ocorrer espontaneamente?

a) Ce4+ + Sn4+ ® Ce3+ + Sn2+


b) 2Ce4+ + Sn2+ ® 2Ce3+ + Sn4+
c) Sn4+ + Ce3+ ® Ce4+ + Sn2+
d) Ce3+ + Sn2+ ® Ce4+ + Sn4+

Conhecimentos Específicos 94 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
07. (FUVEST) Na reação espontânea do exercício anterior, o oxidante e o redutor são, respectivamente:

a) Ce4+ e Sn+2
b) Ce4+ e Sn4+
c) Ce3+ e Sn2+
d) Sn2+ e Ce4+
e) n.d.a.

08. (PUC) Conhecendo-se as seguintes equações de meia-célula e os respectivos potenciais padrão do eletrodo (E0):

Sn++ + 2e- ® Sn0 E0 = -0,14 volts


Ag+ + e- ® Ag0 E0 = +0,80 volts

Podemos concluir que a pilha eletroquímica que funciona segundo a reação: Sn0 + 2 Ag+ ® Sn++ + 2 Ag0 Apresentará, nas condições padrões, a seguinte
diferença de potencial:

a) 0,54 volts
b) 0,66 volts
c) 0,94 volts
d) 1,46 volts
e) 1,74 volts

09. (MACK) Uma cela eletroquímica é constituída pelas semicelas Cr // Cr+3 e Ag // Ag+ cujos valores potenciais E0 são:

Cr(s) ® Cr+3(aq) + 3e- E0 = +0,75 volts


Ag (s) ® Ag+(aq) + e- E0 = -0,80 volts

Quando a cela está em funcionamento, á FALSA a afirmação de que:

a) O eletrodo, onde ocorre oxidação é o ânodo da cela.


b) A voltagem da cela é de 1,55 volts.
c) O cromo metálico reage e forma Cr+3.
d) Os íons negativos e positivos se movimentam através da solução, mas em direções opostas.
e) Os elétrons passam através do voltímetro, da prata para o cromo.

Resolução:
01. D
02. A
03. C
04. C
05. E
06. B
07. A
08. C
09. E

PROVA SIMULADA VI

Exercícios sobre soluções químicas

01. (FAAP) Quais as massas de Na2CO3 e de água, necessárias para preparar 2 kg de uma solução aquosa de carbonato de sódio de concentração igual a
0,5 molal?

02. (UFG) Qual é a molalidade de uma solução que contém 34,2 g de sacarose, C12H22O11, dissolvidos em 200 g de água? Dados: C = 12; H = 1; O = 16

a) 0,1 molal
b) 0,005 molal
c) 0,5 molal
d) 1,2 molal
e) 0,0005 molal

03. (PUCC) Se dissolvermos 40 g de hidróxido de sódio em 162 g de água, a quente, a fração molar do soluto será: Dados: Na = 23; O =16; H = 1

a) 0,2
b) 0,02
c) 0,1
d) 0,01
e) n.d.a.

Conhecimentos Específicos 95 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

04. (MED – POUSO ALEGRE) Concentração molal, é:

a) Equivalente-grama de soluto por litro de solvente;


b) Mol de soluto por litro de solvente;
c) Mol de soluto por 1 000 g de solvente;
d) 100 g de soluto por 1 000 g de solvente.

05. (ITA) Deseja-se calcular a fração molar do soluto de uma solução aquosa 0,50 molal desse soluto. Sabe-se que o peso molecular da água vale 18,0.

Qual é a melhor opção:

a) O cálculo somente será possível se for dado o peso molecular do soluto.


b) O cálculo somente será possível se forem dadas as condições de pressão e de temperatura.
c) O cálculo somente será possível se for dada a densidade da solução.
d) O cálculo somente será possível se for dada a fração molar do solvente.
e) Não falta nenhum dado para o cálculo pedido.

06. (UBERLÂNDIA) A concentração de ácido acético (C2H4O2) no vinagre é da ordem de 0,83 M. Aproximadamente, quantos gramas desse ácido há em 1
litro de vinagre? Dados: C = 12; H = 1; O =16

a) 10 g
b) 20 g
c) 30 g
d) 40 g
e) 50 g

07. (MED – ITAJUBA) Quantos gramas de Na3PO4 (PM = 164) são necessárias para preparar 5,0 litros de uma solução 3 molar?

a) 10,9
b) 65,6
c) 98,4
d) 273
e) 2460

08. (MED – POUSO ALEGRE) Para se preparar um litro de solução de KMnO4 0,1 N que deve atuar como oxidante em meio ácido, são necessários do
sal: Dados: K = 39; Mn = 55; O =16

a) 15,8 g
b) 7,9 g
c) 31,6 g
d) 3,16 g
e) 1,58 g

09. (PUC) Foram totalmente dissolvidos em 100 ml de ácido clorídrico 6,54 gramas de zinco. Supondo não haver variação de volume da solução, qual é a
molaridade da solução final em cloreto de zinco? Dado: Zn = 65,4

a) 0,1 M
b) 0,2 M
c) 1 M
d) 2 M
e) 10 M

10. (UFPR – UEMT) Uma solução aquosa de determinada concentração foi preparada a 20°C. Na temperatura de 60°C, a sua concentração será exatamente
a mesma, somente se for expressa como:

a) normalidade
b) molaridade
c) molalidade
d) fração pondero-volumétrica
e) fração volumétrica

Resolução:
01 - aproximadamente 106 g de Na2CO3 e 1894 g de H2O

Conhecimentos Específicos 96 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
02 - C
03 - C
04 - C
05 - E
06 - E
07 - E
08 - D
09 - C
10 – C

PROVA SIMULADA VII

Exercícios sobre equilíbrio químico

01. Assinale abaixo qual alternativa é incorreta acerca de um equilíbrio químico:

a) A velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa.


b) Ambas as reações (direta e inversa) ocorrem simultaneamente (trata-se de um equilíbrio dinâmico).
c) As características macroscópicas do sistema (desde que fechado) não mais se alteram.
d) Os sistemas se deslocam espontaneamente para o estado de equilíbrio.
e) Obrigatoriamente, as concentrações de todas as substâncias participantes do equilíbrio devem ser iguais.

02. (FATEC) Nas condições ambientes, é exemplo de sistema em estado de equilíbrio uma:

a) xícara de café bem quente;


b) garrafa de água mineral gasosa fechada;
c) chama uniforme de bico de Bunsen;
d) porção de água fervendo em temperatura constante;
e) tigela contendo feijão cozido.

03. (UFAL) Na expressão da constante de equilíbrio da reação H2(g) + Br2(g) D 2 HBr(g) estão presentes as concentrações em mol/L das três substâncias
envolvidas. Isto porque a reação:

a) envolve substâncias simples, como reagentes;


b) envolve moléculas diatômicas;
c) envolve moléculas covalentes;
d) se processa em meio homogêneo;
e) se processa sem alteração de pressão, a volume constante.

04. (SEVERINO SOMBRA - RJ) À temperatura de 25°C

A+ + B- "AB com velocidade da reação V1 = 1 x 1013 [A+] [B-]


AB " A+ + B- com velocidade da reação V2 = 2 x 10-7 [AB]

O valor numérico da constante de equilíbrio, a 25°C, da reação representada por A+ + B- DAB é:

a) 2 x 10-6
b) 5 x 10-6
c) 2 x 10-20
d) 5 x 10-14
e) 5 x 1019

05. (FAAP - SP) Foi aquecido a 250°C um recipiente de 12 litros contendo certa quantidade de PCl5. Sabe-se que, no equilíbrio, o recipiente contém 0,21 mol
de PCl5, 0,32 mol de PCl3 e 0,32 mol de Cl2. A constante de equilíbrio, para a dissociação térmica do PCl5, em mol/litro, é:

a) 0,41 mol/litro
b) 0,49 mol/litro
c) 0,049 mol/litro
d) 0,041 mol/litro
e) 0,082 mol/litro

06. (UFRS) Suponha uma reação química genérica do tipo A + B D AB que é iniciada com 2 mols de A e com 2 mols de B. Se, após atingido o equilíbrio
químico, a quantidade de A existente no sistema for de 0,5 mol, a constante de equilíbrio será:

a) 0,5
b) 1,5

Conhecimentos Específicos 97 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
c) 3,0
d) 4,0
e) 6,0

07. (UNIUBE - MG) Em uma experiência que envolve a dissociação de N2O4(g) em NO2(g) coletaram-se os seguintes dados:

Amostra inicial: 92g de N2O4(g)


No equilíbrio: 1,20 mol de mistura gasosa de N2O4 e NO2

Dado: N = 14u e O = 16u

Com esses dados, calcula-se que a quantidade em mols de N2O4 que dissociou é:

a) 0,20
b) 0,40
c) 0,60
d) 0,80
e) 1,00

08. (ITA - SP) Um mol de hidrogênio é misturado com um mol de iodo num recipiente de um litro a 500°C, onde se estabelece o equilíbrio H2(g) + I2(g) D 2
HI(g). Se o valor da constante de equilíbrio (Kc) for 49, a concentração de HI no equilíbrio em mol/litro valerá:

a) 1/9
b) 14/9
c) 2/9
d) 7/9
e) 11/9

09. (UFU - MG) Misturam-se 2 mols de ácido acético com 3 mols de álcool etílico, a 25°C, e espera-se atingir o equilíbrio. Sendo o valor de Kc, a 25°C, igual
a 4, as quantidades aproximadas, em mols, de ácido acético e acetato de etila são, respectivamente:

a) 2 e 5
b) 2 e 3
c) 0,43 e 1,57
d) 3,57 e 1,57
e) 3,57 e 4,57

10. Um equilíbrio químico, gasoso, é identificado pela equação de decomposição de AB: AB(g) D A(g) + B(g). Verificou-se, em dada temperatura, que inician-
do o processo com pressão do sistema a 5 atm, o equilíbrio foi alcançado quando a pressão estabilizou em 6 atm.

Diante das informações, conclui-se que o grau de dissociação do processo é:

a) 10%
b) 40%
c) 50%
d) 20%
e) 80%

Resolução:
01. E
02. B
03. D
04. E
05. A
06. B
07. A
08. B
09. C
10. D

PROVA SIMULADA VIII

Exercícios sobre funções inorgânicas

01. Conhecendo a fórmula do ácido pirocrômico (H2Cr2O7), comumente chamado de ácido dicrômico, achar as fórmulas dos ácidos ortocrômico e metacrô-
mico.

Conhecimentos Específicos 98 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

02. Considere soluções aquosas de nitrato de sódio (Na NO3), nitrato de chumbo (Pb(NO3)2) e cloreto de potássio (KCl).

Na NO3 + Pb(NO3)2 → não há precipitação


Na NO3 + KCl → não há precipitação
Pb(NO3)2 + KCl → forma-se precipitado

a) Escreva a equação da reação de precipitação.


b) Qual substância constitui o precipitado? Justifique sua resposta, baseando-se nas informações acima.

03. Dê as fórmulas das substâncias:

a) hidróxido de lítio e) ácido hipofosforoso


b) hidróxido de magnésio f) ácido fosforoso
c) hidróxido de níquel III g) ácido metabórico
d) hidróxido de prata h) ácido pirossulfúrico

04. (U. PASSO FUNDO-RS) Ao dissociar em água destilada o ácido ortofosfórico (H3PO4), resultam, como cátion e ânion:

a) 3H+(aq) e PO (aq)
b) PO (aq) e 3H-(aq)
c) PO (aq) e H+(aq)
d) 2H+(aq) e PO (aq)
e) 3H+(aq) e HPO(aq)

05. Escrever as fórmulas empíricas dos compostos abaixo:

Cloreto de mercúrio (II)


Sulfato de ferro (III)
Hidróxido de alumínio
Cianeto de hidrogênio

06. Assinale a alternativa que apresenta dois produtos caseiros com propriedades alcalinas.

a) Sal e coalhada.
b) Leite de magnésia e sabão.
c) Bicarbonato e açúcar.
d) Detergente e vinagre.
e) Coca-cola e água de cal.

07. (CESGRANRIO) Na reação SO2 + NaOH (excesso) forma-se:

a) Na2SO3
b) NaHSO3
c) Na2S
d) Na2SO4
e) Na2S2O3

08. Sobre o ácido fosfórico, são feitas cinco afirmações seguintes:

I) Tem forma molecular H3PO4 e fórmula estrutural


II) É um ácido triprótico cuja molécula libera três íons H+ em água.
III) Os três hidrogênios podem substituídos por grupos orgânicos formando ésteres.
IV) É um ácido tóxico que libera, quando aquecido, PH3 gasoso de odor irritante.
V) Reage com bases para formar sais chamados fosfatos.

Dessas afirmações, estão correta:

a) I e II, somente.
b) II, III, IV, somente.
c) I e V, somente.
d) III e V, somente.
e) I, II, III e V, somente.

Conhecimentos Específicos 99 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
09. Quantidades adequadas de hidróxido de magnésio podem ser usadas para diminuir a acidez estomacal. Qual o ácido, presente no estômago, principal
responsável pelo baixo pH do suco gástrico? Escreva a equação da reação entre esse ácido e o hidróxido de magnésio.

10. Em uma das etapas do tratamento de água ocorre a adsorsão de partículas sólidas em uma massa gelatinosa constituída de hidróxido de alumínio. Esta
substância é preparada pela adição de Ca(OH)2 e Al2(SO4)3 à água contida em tanques de tratamento.

a) Represente a reação entre Ca(OH)2 e Al2(SO4)3.


b) Quantos moles do sal devem reagir para formar um mol de hidróxido de alumínio?

Resolução:

01. orto = H2CrO4


meta = não é possível

02. a) Equação da reação de precipitado: Pb(NO3)2 + KCl → PbCl2 + 2 KNO3


b) O cloreto de chumbo II (PbCl2) é insolúvel e constitui o precipitado. O nitrato de potássio é solúvel e fica em solução aquosa.

03. a) LiOH
b) Mg(OH)2
c) Ni(OH)3
d) AgOH
e) H3PO2
f) H3PO3
g) HBO2
h) H2S2O7

04. A

05. HgCl2 , Fe2(SO4)3 , Al(OH)3 , HCN


06. B
07. A
08. E
09. O ácido presente no estômago é o ácido clorídrico (HCl).
2HCl + Mg(OH)2 → MgCl2 + 2H2O ou 2H+(aq) + Mg(OH)2(s) → Mg++ (aq) = 2H2O
Observe que ocorre uma neutralização dos íons H+ (ou H3O+) do ácido pelos íons OH- da base, diminuindo portanto a acidez estomacal: H+ + OH- ®
H2O

10. a) 3Ca(OH)4 + Al2(SO4)3 → 2Al(OH)3 + 3CaSO4


b) x = 0,5 moles de sal

PROVA SIMULADA IX

Exercícios sobre a lei das combinações químicas

01. (ITA) A observação experimental de que 1,20g de carbono pode se combinar tanto com 1,60g de oxigênio como com 3,20g de oxigênio corresponde a
uma confirmação da:

a) Lei da Conservação das Massas, de Lavoisier;


b) Lei de Guldberg e Waage;
c) Regra de Proust, sobre pesos atômicos;
d) Lei das Proporções Múltiplas, de Dalton;
e) Lei das Proporções Recíprocas, de Richter e Wenzel.

02. Numa primeira experiência, colocando-se 2,4g de magnésio em presença de 9,1g de cloro, verifica-se a formação de 9,5g de cloreto de magnésio com
um excesso de 2g de cloro. Numa Segunda experiência, adicionando-se 5g de magnésio a 14,2g de cloro, formam-se 19g de cloreto de magnésio com 0,2g
de magnésio em excesso. Verificar se os resultados estão de acordo com a Lei de Lavoisier e de Proust.

03. Na reação equacionada X + Y ® XY, a razão entre as massas de X e Y é de 0,5.


Ao se adicionarem 30,0g de X a 90,0g de Y, obtêm-se 90,0g de produto XY. Pode-se dizer que:

a) há excesso de 30,0g de Y;
b) a Lei de Lavoisier não foi obedecida;
c) a Lei de Prost não foi obedecida;
d) há excesso de 15,0g de X;
e) reagiram 20,0g de X e 70,0g de Y.

Conhecimentos Específicos 100 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
04. De acordo com a Lei de Lavoisier, quando fizermos reagir completamente, em ambiente fechado, 1,12g de ferro com 0,64g de enxofre, a massa, em
gramas, de sulfeto de ferro obtido será de:

Dados: Fe = 56 u; S = 32 u

a) 2,76
b) 2,24
c) 1,76
d) 1,28
e) 0,48

05. Na reação dada pela equação A + B → C, a razão entre as massas de A e B é 0,4. Se 8g de A forem adicionados a 25g de B, após a reação, verificar-se-
á:

a) a formação de 20g de C, havendo excesso de 13g de B.


b) um excesso de 5g de B e consumo total da massa de A colocada.
c) o consumo total das massas de A e B colocadas.
d) a formação de 18g de C, havendo excesso de 5g de A.
e) um excesso de 4,8g de A e consumo total da massa de B colocada.

Resolução:

01. D
02. Mg + Cl2 → MgCl2 + excesso
2,4g 9,1g 9,5g 2,0g de Cl2
5,0g 14,2g 19,0g 0,2g de Mg

Lei de Lavoisier: Lei da Conservação das Massas que efetivamente reagem.


Logo: Mg + Cl2 → MgCl2
2,4g 7,1g 9,5g
4,8g 14,2g 19g
As experiências obedecem a Lei de Lavoisier.
03. A
04. C
05. B

PROVA SIMULADA X

Exercícios sobre tabela periódica

01. (PUC-SP) A ligação química entre o elemento de número atômico 19 é o tipo:

a) Iônica
b) Covalente
c) Dativa
d) Metálica
e) Van der Waals

02. (CESGRANRIO) Identifique, entre os compostos mencionados abaixo, o composto iônico:

a) BCl3
b) Icl
c) CsCl
d) HCl
e) Cl2

03. (U.F. VIÇOSA) A afirmativa falsa, referente à eletronegatividade, é:

a) A diferença entre as eletronegatividades de dois elementos determina a predominância do caráter iônico ou de covalência das ligações entre seus átomos.

b) A eletronegatividade dos elementos de um mesmo grupo de classificação periódica varia diretamente em seus raios atômicos.

c) A eletronegatividade dos elementos de um mesmo período da classificação periódica varia diretamente com carga nuclear.

d) O flúor é o elemento mais eletronegativo dos halogênios.

Conhecimentos Específicos 101 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
e) Os elementos de menor eletronegatividade são os metais alcalinos.

04. (FUVEST) Considere as substâncias:

I. argônio
II. diamante
III. cloreto de sódio
IV. água

Dentre elas, apresentam ligações covalentes apenas:

a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV

05. (PUC) A diferença entre a ligação covalente comum e a ligação covalente dativa ou coordenada reside fundamentalmente na:

a) Diferença de eletronegatividade dos átomos nela envolvidos;


b) Na origem dos elétrons que formam a ligação;
c) No comprimento da reação;
d) Na energia da ligação;
e) No tamanho dos átomos envolvidos;

06. (FUVEST) Na tabela periódica, os elementos químicos estão ordenados:

a) Segundo seus volumes atômicos crescentes e pontos de fusão decrescentes;


b) Rigorosamente segundo suas massas atômicas crescentes e, salvo algumas exceções, também segundo seus raios atômicos crescentes;
c) De maneira tal que os ocupantes de uma mesma família têm o mesmo número de níveis de energia;
d) De tal modo que todos os elementos de transição se localizam no mesmo período;
e) De maneira tal que o volume atômico, ponto de fusão e energia de ionização variam periodicamente.

07. (FUVEST) O número de elétrons do cátion X2+ de um elemento X é igual ao número de elétrons do átomo neutro de um gás nobre. Esse átomo de gás
nobre apresenta número atômico 10 e número de massa 20. O número atômico do elemento X é:

a) 8
b) 10
c) 12
d) 18
e) 20

08. (ABC) Pertencem à família dos calcogênios:

a) O cloro e o bromo.
b) O oxigênio e o nitrogênio.
c) O selênio e o telúrio.
d) O sódio e o potássio.
e) O cálcio e o bário.

09. (CEUB) Examine atentamente o gráfico que mostra a variação de determinada propriedade X com o número atômico Z.

a) A propriedade X é uma propriedade periódica.


b) O valor de X aumenta proporcionalmente com Z.
c) X é uma propriedade aperiódica.
d) Através da análise do gráfico nada se pode dizer quanto à periodicidade de X.

10. (UFAL – UFRN) Se fosse preparado um gás nobre artificial, que na tabela periódica se localizasse logo do Rn (Z = 86), seu número atômico seria:

a) 87
b) 118
c) 140
d) 174
e) 223

Conhecimentos Específicos 102 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

11. (CATANDUVA) Qual das partículas abaixo possui maior raio?

Números atômicos: Cl (17); K (19); Ca (20); S (16), Ar (18)

a) Cl-
b) K+
c) Ca2+
d) S2-
e) Ar

Resolução:
01. A
02. C
03. B
04. D
05. B
06. E
07. C
08. C
09. A
10. B
11. D
Fonte: http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-quimica/calculo-estequiometrico

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Conhecimentos Específicos 103 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
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Conhecimentos Específicos 104 A Opção Certa Para a Sua Realização

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