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Segundo Grau
Consagração
Ritual de Consagração
DOCUMENTO CONFIDENCIAL
Feito.
S .: Outra obrigação mais séria agora será exigida de você. Você está disposto a
aceitar?
C .: Sim.
S .: Oficiais, cumpram seu dever.
Eles vão para Altar, W. direciona C. para colocar a mão direita no Livro Aberto. Ele
coloca a Adaga no coração de C., enquanto E. pressiona o Disco sobre sua cabeça.
Nunca revelar
O que abaixo do selo está
Dentro da fronteira vigiada
Desta ordem que é a mais Sagrada
A menos que seja para um verdadeiro irmão
Que seja Lustrado
E Consagrado
E para outro não
Usando a Alta Premissa
De um Verdadeiro Magista
Usando uma perfeita porção
De cuidado adequado por precaução
Que ele possa ser devidamente
Testado verdadeiramente
Por divino direito
De um Toque e Sinal feitos
E por cada palavra
Que em plena posse
Ou sessão foi entregada
Em um local como este, dentro de cuja fronteira
Eu permaneço, aspirando a esta Ordem Sagrada que é certeira
E disso me manterei ciente
Pelo nome da Ordo Templis Orientis
Feito
Seu primeiro ato será agora participar de nossa declaração dos Direitos do
Homem. Você deve assinar em triplicidade com seu nome completo e endereço;
uma cópia nós reteremos; os outros devem ser afixados publicamente em edifícios
simbolizando a autoridade civil e religiosa.
Aplausos da O.T.O.
S .: Assine.
C. assina.
Em nome da O.T.O.
S .: Eu te Consagro um Magista.
Aplausos da O.T.O.
Eu agora cingi-te com esta espada sagrada; porque você terá necessidade disso.
Designo-te sentinela deste Acampamento, enquanto desfrutamos da sesta do meio-
dia.
E. leva C. à porta e pede que ele o proteja, com o rosto para fora.
Orador:
Isis eu sou, e da minha vida são alimentados
Todos os chuveiros e sóis, todas as luas que aumentam e diminuem,
Todas as estrelas e correntes, os vivos e os mortos
O mistério do prazer e da dor
Eu sou a mãe! Eu o mar falando!
Eu sou a terra e sua fertilidade!
Vida, morte, amor, ódio, luz, escuridão, volte para mim.
Para mim!
Todos os assentos retomados, exceto W. e E., que levam C. para o Poço. Eles colocam
as mãos nas bordas para que ele tenha que se inclinar para colocar a boca na água. Ou
ele se desequilibra, ou eles o derrubam e deixam ele para sair da melhor maneira
possível, ou seja feito algo que deixe o C. constrangido.
E. retira o C. do Acampamento
A passagem a seguir deve ser inserida assim que um parafuso adequado estiver pronto
para ser enrroscado. O C. tem que girar o parafuso o máximo que puder. Quando ele
desiste, S. diz:
S .: Meu irmão, se você tivesse o poder necessário, você ajustaria este parafuso da
maneira correta.
Envie o candidato em suas viagens com o Sol.
C. o faz
Você vai agora dar um segundo passo como antes, mas com o outro pé; é nesta
posição que os segredos do grau são comunicados. Eles consistem em um Sinal, um
Toque e uma Palavra. O Sinal é duplo.
O primeiro é chamado de Sinal de Vida ou de Manifestação. É dado fechando
ambas as mãos, o polegar estendido, a mão direita a ser mantida com o braço
formando um quadrado com o ombro e o antebraço na vertical; a mão esquerda é
colocada na base do tronco. Esta é a posição característica dos principais Deuses
do Egito.
O segundo é chamado de Sinal da Morte, e é dado largando a mão esquerda para o
lado, e com a outra dando o movimento de esfaquear o coração. Isso alude à
penalidade de sua obrigação.
O Toque é dado como antes, mas, dando seis pressões somente. Este Toque exige
uma Palavra. Esta Palavra é BO, que significa o Senhor. Como no Grau Minerval,
é um nome universal ou título do Altíssimo.
E. para o candidato que se repete durante todo o tempo. C. deve ser ensinado este
diálogo completamente durante estas viagens.
Feito.
Deixa C. a W.
S .: Passe.
W .: Noble Emir, eu apresento a você um Magista em sua Consagração.
E .: Vou agradecer-lhe para avançar para mim como um Magista.
Feito.
Você tem alguma coisa para se comunicar?
W .: (Para C).. Eu tenho.
E .: (Levantar-se com o Passo) O que é isso?
W .: (Para C). O Toque ou símbolo de um Magista.
E .: O que isso demanda?
W .: (Para C).. Uma palavra.
E .: Dê-me essa palavra.
W .: (Para C). Na minha iniciação eu fui ensinado a ser cauteloso. Eu vou falar com
você.
E .: Eu concordo; inície.
Feito.
Seu Significado?
W .: (Para C). O Senhor.
W. deixa C.
E .: Passe.
Feito.
O que é isso?
E .: (Para C).. O primeiro Passo regular.
W .: Você traz mais alguma coisa?
E .: (Para C).. Eu trago.
Dá o Sinal.
W .: O que é isso?
E .: (Para C). O sinal de um Magista.
W .: O que isso alude?
E .: (Para C). A pena da minha obrigação.
W .: Você tem alguma coisa para se comunicar?
E .: (Para C). Eu tenho.
Dá o Toque
W .: O que é isso?
E .: (Para C). O Toque ou símbolo de um Magista.
W .: O que isso demanda?
E .: (Para C). Uma palavra.
W .: Dê-me essa palavra.
E .: (Para C). Na minha iniciação eu fui ensinado a ser cauteloso. Eu vou falar com
você.
S .: Eu concordo; inície.
Feito.
Seu significado?
E .: Para C. O Senhor.
E. deixa C.
W .: Passe.
Toda província da O.T.O. é governada por um Grande Mestre e por aqueles aos
quais ele delegue sua autoridade, até que chegue o tempo em que a Ordem esteja
estabelecida, que é o caso quando ela possua onze ou mais Casas de Instrução.
Então a constituição regulamentar é automaticamente promulgada.
6. O grau dos Cavaleiros do Leste e do Oeste é tão somente uma ponte entre a
primeira e a segunda séries; mas é importante, pois neste grau um novo
formulário de admissão deve ser assinado, e o novo Cavaleiro compromete-
se a devotar sua vida ao Estabelecimento da Lei de Thelema.
7. Os membros do Quinto Grau são responsáveis por tudo o que concerne aos
assuntos Sociais da Ordem. Este Grau é simbolicamente o da beleza e da
harmonia; é o local de parada natural para a maioria dos homens e das
mulheres; pois decidir ir adiante, pelo que parece, envolve a renúncia do
tipo mais duro. Aqui então está todo o prazer, paz, bem-aventurança em
todos os planos; o Príncipe Soberano da Rosa-Cruz liga-se igualmente ao
superior e ao inferior, formando um elo natural entre ambos. Contudo
permite a ele manter seus olhos no superior!
8. Neste grau o Mais Sábio Soberano de cada Capítulo deve apontar um
comitê de quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, para gerenciarem
todos os encontros sociais, banquetes, danças, execução de peças e prazeres
similares. Eles também buscar promover harmonia entre os Irmãos e Irmãs
de todas as formas possíveis, e elucidar quaisquer disputas pelo tato e
amizade sem que apelos formais sejam feitos a qualquer tribunal mais alto.
9. O próximo grau, que se coloca entre o Quinto e o Sexto Graus, é chamado
de Senado. Este é o primeiro dos corpos governantes, propriamente
falando, e onde começamos a insistir na Renúncia. Pois este corpo é o
Colégio Eleitoral da O.T.O.
10. O princípio da eleição popular é uma tolice fatal; seus resultados são
visíveis em qualquer auto-denominada democracia. O homem eleito é
sempre medíocre; é o homem seguro, o homem sonoro, o homem que
desagrada à maioria menos que os outros; e jamais o gênio, o homem de
progresso e iluminação.
11. Este colégio eleitoral consiste em Onze Membros de cada país. Tem pleno
controle dos negócios do Homem da Terra, apontando Mestres de Loja
conforme sua escolha. Apenas disso, não tem autoridade sobre os Capítulos
Rosacruzes
12. Aqueles que desejem ser partícipes deste Colégio pelo Supremo e Sagrado
Rei devem ser voluntários para o serviço. A participação se dá por Onze
Anos. Os voluntários devem renunciar neste período a qualquer progresso
na Ordem. Eles devem dar evidências de uma habilidade de primeiro nível
em:
1. alguma forma de atividade física;
2. alguma forma de instrução.
13. Eles devem também possuir um profundo conhecimento geral de história e
da arte do governo, como alguma atenção à filosofia em geral.
14. Eles devem, cada um, viver em solidão, com não mais que o necessário
contato mesmo que com ocasionais vizinhos, servindo-lhes em todos os
aspectos, por três meses contínuos, pelo menos uma vez a cada dois anos.
15. O Presidente irá convocá-los nas quatro estações do ano, e se necessário em
outras ocasiões, quando deliberarão sobre os negócios colocados sob suas
atenções. Todos os pedidos para passar para o Quinto Grau devem receber
sua sanção. Apelos sobre suas decisões podem, contudo, serem feitos ao
Supremo Conselho.
16. O Sexto Grau é um corpo executivo ou militar, e representa o poder
temporal do Supremo e Sagrado Rei. Cada membro deve estar apto a
submeter-se à disciplina militar. Sozinho ou em conjunto com seus
camaradas, cada Rei devota-se a reforçar as decisões de autoridade.
Segue-se o Grau de Grande Inquisidor Comandante. Aqui cada membro
tem o direito de sentar-se no Grade Tribunal, cujo corpo decide todas as
disputas e queixas que não tenham sido resolvidas pelos Capítulos
Rosacruzes ou pelos Mestres de Loja. Seus vereditos não podem ser
apelados, a não ser que um membro do Colégio Eleitoral sancione que o
caso vá ao Areópago do Oitavo Grau. Todos os membros da Ordem, mesmo
os graus mais altos, estão sujeitos ao Grande Tribunal.
17. O próximo grau é o de Príncipe do Segredo Real. Cada membro deste grau
devota-se à Propagação da Lei de uma forma toda especial; pois este grau é
o primeiro no qual o Princípio do Mais Interno Segredo é declarado
abertamente. Ele irá então, por seu próprio esforço, induzir cento e onze
pessoas a unirem-se à Ordem antes que possa proceder ao Sétimo Grau,
exceto por ordem especial do Supremo e Sagrado Rei.
18. O Sétimo Grau é, em linguagem militar, o Grande Batalhão do Exército do
Sexto Grau. De seus membros o Supremo e Sagrado Rei seleciona o
Supremo Grande Conselho.
19. Este Conselho é encarregado do governo de toda a Segunda Tríade, ou
Amantes. Todos os membros do Sétimo Grau viajam como Grandes
Inspetores Soberanos Gerais da Ordem e reportam-se, por sua própria
iniciativa, ao Supremo e Mais Sagrado Rei, bem como as condições de todas
as Lojas e Capítulos, ao Supremo Conselho em todos os assuntos da
Segunda Tríade e ao Colégio Eleitoral naqueles da Terceira.
20. O Oitavo Grau é um Corpo Filosófico. Seus membros começam a ser
totalmente instruídos nos Princípios da Ordem, salvo um ponto somente,
devotam-se ao entendimento do que aprenderam em sua iniciação. Têm
poder para reverter as decisões do Grande Tribunal e intervir nos conflitos
entre quaisquer dos corpos locais. E isso eles fazem pelos grandes princípios
da filosofia. Pois sempre ocorrerá em qualquer contenda entre duas partes
que ambos estejam certos em seus próprios pontos de vista. Isso é tão
importante que uma ilustração se faz desejável. Um homem é atacado de
lepra; é correto que este homem deva limitar sua liberdade isolando-se de
seus companheiros? Outro toma posse de alguma terra ou outro bem de uso
comum; deve ele ser compelido a render-se? Tais casos difíceis envolvem
profundos princípios filosóficos e o Areópago do Oitavo Grau é
encarregado do dever de resolvê-los de acordo com os grandes princípios da
Ordem.
21. Face ao Areópago está um Parlamento das Guildas independente. Dentro
da Ordem, a despeito de graus, os membros de cada ofício, comércio,
ciência ou profissão formam uma Guilda, fazem suas próprias leis e buscam
seu próprio bem, por todas as maneiras pertinentes à seus trabalhos e meios
de vida. Cada Guilda escolhe aquele mais eminente para representá-la
frente ao Areópago do Oitavo Grau; e todas as disputas entre as várias
Guildas são levadas frente àquele Corpo, o qual decidirá de acordo com os
grandes princípios da Ordem. Suas decisões passam pela ratificação do
Santuário da Gnose, e então pelo Trono.
Epítomes e Pontífices deste grau exaltado devem viver em isolamento por
quatro meses consecutivos de cada ano, meditando nos mistérios a eles
revelados.
22. O Nono Grau – o Santuário da Gnose – é sintético. O dever primordial de
seus membros é o estudo e a prática da teurgia e da taumaturgia do grau;
mas em adição a isso, eles devem ser preparados para agir como
representantes direitos do Supremo e Mais Sagrado Rei, irradiando sua luz
por todo o mundo. Ainda, dada a natureza de suas iniciação, eles devem
velar sua glória em uma nuvem de escuridão. Eles se movem sem serem
vistos ou reconhecidos entre os mais jovens de nós, sutilmente e
elevadamente liderando-nos aos sagrados mistérios inefáveis da Verdadeira
Luz.
23. O Supremo e Mais Sagrado Rei é indicado pelo O.H.O. (Cabeça Externo da
Ordem). Ele é o responsável supremo por tudo em seu sagrado reino. A
sucessão do alto cargo do O.H.O. É decidida de maneira não declarada;
mas isso você deve aprender, Oh Irmão Mago, que ele pode ser escolhido
desde o grau de Minerval. E aqui reside um mais sagrado Mistério.
24. O Colégio Eleitoral possui ainda um poder singular. A cada onze anos, caso
haja vaga disponível, eles devem escolher duas pessoas do Nono Grau, os
quais são encarregados do poder da Revolução.
25. É do dever destas pessoas constantemente criticar e opor-se aos atos do
Supremo e Mais Sagrado Rei, não importando se os aprovam ou não. Caso
ele exiba fraqueza física, mental ou moral eles têm o poder de apelar ao
O.H.O. que o deponha; mas eles, dentre todos os membros da Ordem, não
são passíveis de o suceder.
26. O O.H.O., sendo a suprema autoridade na Ordem, agirá, em tal
emergência, da melhor forma possível. Ele mesmo pode ser removido do
cargo, mas apenas por votação unânime de todos os Membro do Décimo
Grau.
27. Do Décimo Primeiro Grau, seus poderes, privilégios e qualificações, nada
deverá ser digo a qualquer grau. Ele não tem relação com o plano geral da
Ordem, é inescrutável e habita seus próprios Palácios.
28. Há certas obrigações financeiras importantes nos vários graus.
29. O Colégio Eleitoral do Senado faz voto de pobreza. Todas as propriedades,
bens ou salários são entregues ou pagos ao Grande Tesoureiro Geral. Os
membros subsistem da caridade da Ordem, que estende-se a eles de acordo
com seu nível de vida original.
30. Isto aplica-se igualmente ao Supremo Grande Conselho e a todos os graus
mais altos.
31. No Sétimo Grau há uma qualificação que é passar alguma propriedade real
à Ordem, e ninguém é admitido a este grau sem esta preliminar.
Aqueles membros da Ordem que tenham dado tudo devem obter o dinheiro
de suas taxas de iniciação e subscrição à Terceira Tríade, cuja honra é
concernida assim na sustentação abnegada daqueles que abandonaram
tudo por seus camaradas.
32. O Grande Tesoureiro Geral é apontado pelo Supremo e Mais Sagrado Rei;
ele pode ser um membro de qualquer grau mas ele deve, ao aceitar o cargo,
tomar voto de pobreza. Sua autoridade é absoluta em todos os assuntos
financeiros; mas ele deve ser responsável ante, e pode ser removido à
vontade por, o Supremo e Mais Sagrado Rei. Ele irá indicar um comitê
para assisti-lo e aconselhá-lo em seu trabalho e ele irá usualmente
selecionar uma pessoa de cada um dos corpo governantes da Ordem.