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RITUAL DE MINERVAL 0º

Uma Tenda cônica, na qual está sentado o Saladino,


ao modo oriental. À sua frente está um altar (ou "um
poço coberto por uma cúpula de pedra", em algumas
versões), tal como nos outros rituais do Oásis, sobre
o qual estão:
(1) O Livro da Lei,
(2) uma espada ou adaga,
(3) um pires (disco) com pão e sal.
À sua direita, está um assento. A tenda é iluminada
por uma única vela, ou há uma palmeira.
Selo Minerval dos Illuminati da Baviera.
Estes pingentes, usado ao redor do pescoço
dos iniciados Minervais, contava com a Abertura
Coruja de Minerva. Também conhecido
como o Coruja da Sabedoria, esse símbolo é
encontrado ainda hoje em lugares Saladino bate uma vez.
poderosos. Todos se levantam.

Saladino. Nobre emir, qual é o seu dever neste Acampamento?


Emir. Poderoso Saladino, é proteger os nossos Mistérios da indiscrição do profano.
S. Você tomou as medidas necessárias para tanto?
E. As Sentinelas estão a postos, e nós estamos em segurança.
S. Sendo assim, certifique-se de que todos são Minervais.
E. Irmãos, o Poderoso Saladino ordena que todos vocês provem ser Minervais.

São feitos o Sinal e o Sinal Penal, o Emir recolhe o Toque e a Palavra

E. Poderoso Saladino, os Irmãos provaram ser Minervais.


S. Então, eu pedirei que os Irmãos permaneçam em ordem, enquanto eu declaro
aberto este Acampamento.
Desta forma, em nome do Mestre Secreto e sob os auspícios do Soberano Santuário,
eu proclamo este Acampamento aberto no Grau de Minerval, para a busca da Paz e
da Sabedoria.

Os irmãos retornam aos seus assentos.

S. Nobre Emir, verifique se há algo a relatar.

Emir sai. Ele verifica se os candidatos estão prontos, se suas propostas estão
preenchidas e se suas taxas foram pagas. Então, ele retorna e relata.

E. Poderoso Saladino, (x) estranhos se aproximam do nosso Acampamento.


S. Capture-os e traga-os para mim, um de cada vez.

Parte Um
Do lado de fora, está um Guarda Negro armado, que captura o candidato, silenciosa e
repentinamente, amarra seus pés e mãos e o venda. Então o conduz para a tenda e bate
uma vez.
Saladino - Quem você tem aí?
Guarda negro - Um prisioneiro, poderoso Saladino.
S - Você descobriu a sua identidade?
GN - Descobri, poderoso Saladino. Ele é um nativo de Corinto, mas alcançou a
liberdade da cidade de Atenas, a aliada de Metilene.
S - Por que ele viaja pelas terras do Egito?
GN - Ele diz que está viajando para Heliópolis, a Cidade do Sol.
S - As intenções dele são amistosas?
GN - Ele deseja paz e procura sabedoria.
S - Que ele, então, confirme suas aspirações com UM JURAMENTO.
S - Senhor, se as suas intenções forem honradas, você será posto em liberdade e
recebido com verdadeira hospitalidade num Acampamento de amigos.
Diga o seu nome completo e repita comigo:

- Eu, _________, sendo um prisioneiro indefeso em seu poder, daqui por


diante declaro que sou um nativo de Corinto, um homem livre da cidade de
Atenas, a aliada de Metilene, e que eu estou viajando pacificamente para
Heliópolis, a Cidade do Sol, em busca de Luz e Verdade, de Sabedoria e Paz.
Humilde, porém francamente, eu solicito a sua hospitalidade e a participação
nos seus MISTÉRIOS, os quais eu juro estudar e manter sagrados e secretos e
se eu quebrar este juramento - Saladino põe pão e sal na boca do candidato e
sugere que ele mastigue e engula - e trair o pão e o sal que os cães devorem a
minha carcaça, que eu seja mutilado e não mais um homem.

O Guarda Negro aplica a espada no Sinal Penal.

S. Nobre Emir, solte o seu prisioneiro!

O faz - primeiro os pés, em segundo as mãos e, em terceiro, a venda dos olhos.


Saladino, apertando a mão do Candidato, diz:

S. Nobre hóspede, bem vindo ao nosso Acampamento! Sente-se à minha direita.

Candidato sentado.

S. Eu te saúdo como um Irmão com o título de MINERVAL, um buscador da


Sabedoria Oculta. Também te presenteio com este Pergaminho Sagrado (o faz).
Estude-o bem; ele é a carta da Liberdade Universal.
Nobre Emir, eu te encarrego da agradável tarefa de proclamar a chegada de nosso
hóspede para nossos soldados companheiros.
GN - OYEZ! OYEZ! OYEZ! Ouçam todos, que _________ é um hóspede bem-
vindo em nosso acampamento.

Todos aplaudem.

S - Para permitir que, no futuro, você entre no nosso acampamento sem ser
perturbado por nossas Sentinelas, eu te confiro um sinal de reconhecimento e uma
palavra de passe (Saladino se levanta). O sinal é dado estendendo-se o polegar da
mão direita, com os demais dedos estendidos, e pressionando-o contra a testa,
como se você contemplasse ao longe no deserto um peregrino se aproximando do
nosso acampamento.
O sinal penal é dado cerrando os dedos da mão direita, com o polegar estendido, e
lançando o polegar vigorosamente, cruzando a parte de baixo do quadril, da sua
direita para a esquerda.
O aperto é dado agarrando-se a mão direita do irmão ou irmã com sua mão direita
e pressionando entre os dedos indicador e médio.
A palavra é ON (S. pronuncia e soletra). Isto significa o Sol na antiga linguagem
dos egípcios.
No momento, digno e bem-vindo hóspede, eu vejo que você precisa de repouso.
Este nobre Emir irá conduzi-lo a um alojamento adequado. Assim sendo, eu te
dispenso, por agora. Saudações e Adeus!

O Guarda Negro conduz o novo membro para junto de seus companheiros soldados.

Segunda Parte
Todos entram e se colocam em forma diante do Saladino, estando o Guarda Negro na
frente.

S. Nobre Emir, você atendeu às necessidades de nossos hóspedes?


GN. Atendi, poderoso Saladino.
S. Deixe que eu me assegure disto.

O guarda negro traz os candidatos para frente.

S. Dignos e valorosos hóspedes, eu creio que até aqui vocês não têm razões para se
queixarem da nossa hospitalidade. Vocês estão bem descansados e refrescados?
Candidatos - Estamos.
S. Estão prontos para lutar ao lado dos seus camaradas sob as ordens de
Baphomet?
C. Estamos.
S. Nosso Grão Mestre deseja ter tão-somente homens livres nas fileiras do seu
exército. Seus soldados não devem ser mercenários nem homens oprimidos. Eu,
portanto, lhes pergunto: qual o seu objetivo ao se envolver conosco?

O candidato responde como achar melhor, e o Saladino dialoga improvisadamente com


ele, finalizando assim:

S. Nobres e valorosos hóspedes e camaradas! Vocês chegaram ao nosso meio em


um momento em que a Liberdade está prestes a travar o combate decisivo contra
as forças da superstição, da tirania e da opressão. No tempo em que passaram
repousando da fadiga da sua jornada, o que foi seu sustento e conforto?
C. O Livro da Lei.
S. Vocês podem explicar a natureza da lei em poucas palavras?
C. Faz o que tu queres será o todo da Lei.

Todos repetem e fazem o sinal.


S. Vocês podem explicar mais sobre a natureza da lei?
C. Amor é a lei, amor sob vontade.

Todos repetem, dando o sinal penal.

S. Vocês estão preparados para defender estes princípios com suas vidas?
C. Estamos.
S. Para nos fortalecermos para o combate, é nosso costume lermos um capítulo do
Livro da Lei. Portanto, eu lhes peço que encorajem os seus companheiros desta
maneira.

O Guarda negro dá aos candidatos um capítulo, e eles o lêem.

S. Que todos os presentes levantem a mão direita e digam comigo:


"Nós juramos defender os princípios do Livro da Lei, em nome da liberdade do
homem, no qual está Deus."

Todos repetem.

Nobres e valorosos hóspedes, eu aventurar-me-ei a lhes familiarizar com o


primeiro paradoxo da filosofia. Para obter a liberdade para realizar a sua vontade,
é necessário que se submetam voluntariamente à disciplina e à organização.
Evolução implica estruturalização. O poder do homem é maior do que o poder da
ameba, porque ele teve especializadas as funções do protoplasma, do qual ele é
composto.
Os regulamentos de nossa ordem são estritos, assim como os ligamentos de seus
braços são firmes. Se seus ligamentos fossem frouxos, vocês não poderiam mais
mover os seus braços. Não sejam impacientes, portanto, com as aparentes
restrições que as suas obrigações colocam sobre vocês. Elas são designadas
unicamente para lhes habilitar a realizarem as suas vontades.
Para que vocês possam fazer a única coisa que verdadeiramente querem, vocês
devem renunciar a todas as demais coisas que lhes possam tentar a se desviarem
do propósito da sua estadia conosco.
Esta tenda, sob cujo dossel eu me sento, é sustentada pela rigidez do seu suporte.
Ele cumpre com o seu desígnio, pela virtude da sua disciplina.
Eu lhes encarrego, pois, de meditar sobre este paradoxo, de modo que vocês
possam entender a necessidade de se submeterem a este curso de treinamento que
lhes tornará eficientes como Soldados da Liberdade.
Que eu possa, ainda, lhes assegurar de que a palavra da liberdade não é um termo
vão para nós. Nós não sabemos nem nos preocupamos com o que seja a sua
vontade. "Tu não tens direito senão fazer a tua vontade. Faz isso, e nenhum outro
dirá não." Nós, sem reservas, depositamos poder em suas mãos. Se for sua vontade
entrar neste exército como um espião, para destruir os seus camaradas, que assim
seja!! Porém, lembrem-se que vocês fizeram uma afirmação solene para nós, nestas
palavras que novamente repetirão comigo: "Se eu quebrar este juramento e trair o
pão e o sal, que os cães devorem a minha carcaça, que eu seja mutilado e não mais
um homem."

Todos fazem o sinal penal.


S. É nosso costume, antes de irmos para a batalha, nos fortalecermos com carne e
bebida. Um banquete foi preparado para nosso entretenimento.
Emir - O banquete está pronto, poderoso Saladino.
S - Compartilhemos dele.

Aplausos.
Todos vão para a tenda do Banquete.

O BANQUETE
Saladino na cabeça da mesa, o Guarda Negro ao pé.
Saladino levanta-se e dando o sinal (de reconhecimento):

S - Faz o que tu queres será o todo da Lei.


E - Qual é a tua vontade, poderoso Saladino?
S - Minha vontade é comer e beber.
E - Para que fim?
S - Para que fortalecer o meu corpo.
E - Para que fim?
S - Para que eu possa batalhar na causa da Liberdade de acordo com o Livro da
Lei.
E - Amor é a Lei, amor sob Vontade.

(Saladino dá o sinal penal)


Aplausos.

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