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O RITUAL DO SANTO REAL ARCO


CONFORME ENSINADO PELO CAPÍTULO DE CASTLE,
na província de Northumberland,
sob os auspícios da GLUI

ABERTURA
Os três Principais, paramentados, ficam em pé no Oeste, voltados para o altar; Zorobabel no centro, com
Ageu à sua direita e Josué à sua esquerda.

HINO DE ABERTURA
ZOROBABEL: Todos em pé e à ordem.
Os Principais avançam três passos.
JOSUÉ: Oh, Onipotente!
Os Principais avançam dois passos.
AGEU: Oh, Onisciente!
Os Principais avançam dois passos.
ZOROBABEL: Oh, Deus Onipresente! A quem todos os corações estão abertos, todos os desejos são
conhecidos, de quem nenhum segredo é escondido. Limpai os pensamentos de nossos corações pela
inspiração de Vosso Espírito Sagrado, para que possamos amar-Vos com perfeição e engrandecer Vossos
Mais Santos Nome e Palavra.
ASSIM SEJA!
Como nós três, em Paz, Amor e Unidade
Reunimos-nos e consentimos em guardar nossos mistérios
Como nós três, em Paz, Amor e Unidade
Reunimos-nos e consentimos em compartilhar nossos mistérios
JOSUÉ: Eu consinto.
AGEU: Eu consinto.
ZOROBABEL: Eu consinto.
Josué e Ageu vão para o Leste pelo Sul e pelo Norte respectivamente, por 3, 5 e 7, parando e fazendo
reverências. Zorobabel segue pelo Norte. No Leste, eles põem os pés em forma de um Triângulo e dizem a
Palavra. O altar é descoberto pelos Escribas Esdras e Neemias e inspecionado pelos Principais, que saúdam
seus cetros e assumem suas respectivas posições.
ZOROBABEL: Em nome de Deus Altíssimo Verdadeiro e Vivo, declaro aberto este Capítulo do Real Arco.
Zorobabel bate uma vez, seguido por Ageu e por Josué; Zorobabel então bate mais uma vez. Neemias bate *
* * *. O Guarda bate * * * *. O Primeiro Forasteiro abre o Volume da Lei Sagrada e ajusta o Esquadro e o
Compasso. Todos tomam seus assentos, as atas são lidas etc.

EXALTAÇÃO
ZOROBABEL: Companheiro Primeiro Forasteiro, retirai-vos, examinai o candidato e confiai-lhe a Palavra
de Passe que o conduzirá até este Grau Supremo.
PRIMEIRO FORASTEIRO: (Retira-se) Irmão ... Dai-me o Toque e a Palavra de um Mestre Maçom.
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Feito nos Cinco Pontos da Fraternidade.


A Palavra de Passe é Amm Ruhamah. O significado dessa Palavra de Passe é: “Meu Povo Encontrou A
Piedade”.
O Primeiro Forasteiro retorna ao Capítulo. O Guarda bate * * * *.
ESCRIBA NEEMIAS: Alguém se anuncia, Mui Excelente.
ZOROBABEL: Vede quem busca admissão.
ESCRIBA NEEMIAS: (Retira-se e pergunta ao Guarda) Quem está aí convosco?
GUARDA: O Ir. ... da Loja ... nº ... , que foi regularmente iniciado na Maçonaria, passou ao Gr. de Cp. e no
tempo devido elevou-se ao Sublime Grau do Mestre Maçom, em cujo ofício ocupou-se por um mês ou mais,
foi-lhe confiado com uma Palavra de Passe que o conduzirá até este Grau Supremo, para o qual busca ser
admitido e para cuja cerimônia acha-se adequadamente preparado.
O Escriba Neemias examina o candidato e volta ao Capítulo.
ESCRIBA NEEMIAS: Mui Excelente. À porta do Capítulo encontra-se o Ir. ... (segue com o mesmo relato
dado pelo Guarda.)
ZOROBABEL: Certificastes-vos de que ele está adequadamente preparado e em posse da Palavra de Passe?
ESCRIBA NEEMIAS: Sim, Mui Excelente.
ZOROBABEL: Deixai-o ser admitido com todas as cautelas, antes, porém, os Companheiros Esdras e
Neemias irão cobrir o altar novamente.
O candidato é admitido e colocado diante do banco de ajoelhar. O Primeiro Forasteiro fica em pé atrás dele.
TODOS: Tirai vossos calçados de vossos pés, pois que o solo onde pisais é Santo.
ZOROBABEL: Ir. ..., como buscais avanço em nossa Ordem e vos foste confiada uma Palavra de Passe como
exame de mérito, devo perguntar-vos, se vos ofereceis livre e voluntariamente como candidato à Maçonaria
do Real Arco?
CANDIDATO: Sim.
ZOROBABEL: Apresentai-vos com o objetivo de vos melhorardes na Maçonaria e de dedicar essa melhora à
Glória de Deus e ao bem-estar de vossos companheiros?
CANDIDATO: Sim.
ZOROBABEL: Consentis em prestar um juramento solene restrito a este Grau Sublime, para manter
invioláveis nossos Ritos Místicos?
CANDIDATO: Sim.
ZOROBABEL: Ajoelhai-vos enquanto invocamos a bênção do Deus Altíssimo Verdadeiro e Vivo.
Todos se levantam, fazendo o Sn. de Fidelidade.
JOSUÉ: Oh, Deus Todo-poderoso e Eterno, a cujo comando o mundo emergiu do Caos para a Perfeição.
Protetor de todos que põem sua confiança em Vós, sem cuja presença nada é bom, nada é Sagrado. Nós,
Vossos humildes servos, rogamos que olheis para esta assembléia reunida em Vosso Santíssimo Nome, e
garantis que aquele que agora se ajoelha diante de Vós como um candidato aos sagrados mistérios deste
Grau Supremo possa considerar que sua realização presente não deve prosseguir com leviandade, nem deve
recuar dela com desonra, mas persegui-la com firmeza; até mesmo se lembrando de que a intenção e o objeto
da instituição é a obediência à Vossa Santíssima Vontade e Palavra. Permiti-nos conhecer a Vossa Verdade,
para que, tendo-Vos como nosso Governante e Guia, possamos passar pelas coisas temporais para não nos
perdermos as coisas eternas.
ASSIM SEJA!
ZOROBABEL: Em todos os momentos de dificuldade ou de perigo em quem confiais?
CANDIDATO: No Deus Altíssimo Verdadeiro e Vivo.
ZOROBABEL: Confiando em apoio tão seguro, podeis erguer-vos e acompanhar o vosso guia.
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Todos recitam, enquanto o Candidato é conduzido por três vezes.


PRIMEIRA VOLTA: Vossa Palavra é uma lanterna sobre meus pés, e uma luz em meus caminhos.
SEGUNDA VOLTA: Oh, tratai de Vosso servo de acordo com Vossa ternura, e ensinai-me Vossas leis.
TERCEIRA VOLTA: Comandai meus passos com Vossa Palavra, e que nenhuma perversidade tenha
domínio sobre mim.
Após o terceiro recital, o Primeiro Forasteiro aguarda no canto sudoeste.
ZOROBABEL: Os companheiros observarão que o Ir. ... passa diante deles para mostrar que ele é o
Candidato adequadamente preparado para ser exaltado ao Supremo Grau da Maçonaria do Real Arco.
O Primeiro Forasteiro leva o candidato para dar a última volta.
QUARTA VOLTA: Os que depositam sua confiança no Senhor devem ser como o Monte Sião, que não pode
ser removido, mas ali permanece seguro para sempre.
ZOROBABEL: Ir. ..., como buscais participar dos mistérios deste Grau Supremo, devo solicitar-vos que
avançai à Santa Capela, onde eles estão depositados. Devereis avançar com sete passos, parando e fazendo
reverências no terceiro, quinto e sétimo passos, pois a cada um deles vós vos aproximais do Nome Sagrado e
Misterioso do Deus Altíssimo Verdadeiro e Vivo. Começai com o vosso pé direito.
TODOS: Aproximemos-nos diante de Sua presença com gratidão... E mostremos-nos contentes com Ele
pelos salmos.
ZOROBABEL: Chegastes ao topo de uma câmara arqueada, pela qual se faz necessário que desçais; mas
antes deveis arrancar duas pedras do arco.
O 1º Assistente de Forasteiro entrega um pé-de-cabra ao Candidato, o 2º Assistente de Forasteiro o ajuda a
arrancar as pedras.
ZOROBABEL: Descei o Candidato para dentro da câmara.
O Candidato é orientado a ajoelhar-se pelos Forasteiros.
ZOROBABEL: Ireis escutar agora uma parte dos escritos de nosso Grão-Mestre, o Rei Salomão.
JOSUÉ: (lê Provérbios: 2, 1 a 9.)
ZOROBABEL: Ireis agora tatear o local com vossa mão direita, como se procurásseis por algo.
O Primeiro Forasteiro ajuda o Candidato a encontrar o pergaminho.
CANDIDATO: Foi encontrado!
ZOROBABEL: O que foi encontrado?
CANDIDATO: Algo parecido a um rolo de pergaminho.
ZOROBABEL: O que contém?
CANDIDATO: Por causa da necessidade de luz, não sei dizer.
ZOROBABEL: Que essa necessidade de luz vos faça recordar que o homem é, por natureza, uma criatura da
ignorância e do erro, e assim teria permanecido nesse estado deplorável de escuridão se o Todo-poderoso
não se lhe restituísse a luz e a imortalidade pela Revelação de Sua Divina Vontade e Palavra.
O Primeiro Forasteiro coloca o rolo no peito esquerdo do Candidato.
ZOROBABEL: Alçai o Candidato para fora da câmara.
Os Forasteiros levantam o Candidato e o põe de pé.
ZOROBABEL: Ireis agora arrancar uma terceira pedra do arco.
Os Forasteiros lhe dão um pé-de-cabra e o ajudam a remover a terceira pedra do arco.
ZOROBABEL: Descei o Candidato novamente para dentro da câmara.
Os Forasteiros abaixam o Candidato até o banco de ajoelhar.
ZOROBABEL: Ireis escutar agora uma parte dos escritos do profeta Ageu.
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AGEU: (lê Ageu: 2, 1 a 9.)


ZOROBABEL: Devereis preparar-vos para prestar o juramento solene de um Maçom do Real Arco, sem o
qual jamais podereis ser admitido a participar dos mistérios deste Grau Supremo.
Diminuem-se as luzes, o Escriba Esdras e o Escriba Neemias vão até as bandeiras no Leste, e as outras são
preenchidas pelos companheiros. Os Principais fazem um triângulo com os cetros.
ZOROBABEL: Colocai ambas as mãos sobre o Volume da Lei Sagrada, dizei vosso nome por completo e
repeti comigo:
“Eu ..., na presença do Deus Altíssimo Verdadeiro e Vivo e deste Santo Conclave do Real Arco, regularmente
constituído, consagrado e reunido, de minha livre vontade e espontâneo consentimento, solenemente
prometo e juro nunca revelar os segredos deste Grau Supremo, denominado de Sagrado Real Arco de
Jerusalém, a quem quer que seja, a menos que seja um verdadeiro e leal Companheiro da Ordem, a quem
deverei descobrir depois de um exame devido.
Prometo e juro ainda que não ousarei pronunciar o Nome Santo e Misterioso do Deus Altíssimo Verdadeiro
e Vivo com leviandade ou irreverência, nem jamais proferi-lo por sílabas, a não ser que esteja na presença e
assistido por dois ou mais Companheiros da Ordem.
A tudo isso eu solenemente juro fidelidade, assim me ajude o Deus Altíssimo Verdadeiro e Vivo e preserve
em mim o Juramento Sagrado e Solene de um Maçom do Real Arco”.
ZOROBABEL: Como penhor de vossa fidelidade, selareis agora o Volume da Lei Sagrada por quatro vezes.
TODOS: Que as palavras de minha boca e a meditação de meu coração sejam aceitas à Vossa Presença, oh,
Senhor de minhas forças e meu Redentor.
ZOROBABEL: Tendo passado por um longo período em um estado de escuridão, o que mais desejais?
As luzes se diminuem ainda mais.
CANDIDATO: Luz!
Os companheiros com as bandeiras as inclinam em direção ao outro para formar um arco aberto. Assim
permanecem até que o Candidato saia.
ZOROBABEL: Companheiro Primeiro Forasteiro, reconstituí a bênção ao Candidato.
TODOS: Deus seja piedoso conosco e nos abençoe, e que sua Luz brilhe sobre nós.
ZOROBABEL: Companheiro Primeiro Forasteiro, erguei o Candidato na forma devida.
PRIMEIRO FORASTEIRO: Levantai Ir. ..., agora como Companheiro de nossa Ordem.
ZOROBABEL: Companheiro ..., eu vos congratulo por ter sido admitido à luz de nossa Ordem, e é com
satisfação que expressamos nossa confiança em que a vossa conduta futura seja merecedora da continuidade
de nossos auxílios. Lede agora o conteúdo do pergaminho encontrado na câmara arqueada.
CANDIDATO: (lê Gênesis, 1:1 a 3.)
ZOROBABEL: Meus Companheiros, tais são as primeiras palavras do Volume Sagrado, que contém os
registros da vontade revelada de Deus; santifiquemos, oremos e engrandeçamos Seu Nome Sagrado pelo o
conhecimento guardado ali, e caminhemos merecidamente na luz que brilha em nosso ambiente. Podeis
retirar-vos.
TODOS: Glória a Deus nas alturas, e paz na Terra aos homens de boa vontade.
O Primeiro Forasteiro conduz o Candidato à porta. O Primeiro Forasteiro e o 1º Assistente de Forasteiro
retiram seus paramentos e se vestem como Mestres Maçons.
GUARDA: (Bate * * * * )
ESCRIBA NEEMIAS: Batem à porta, Mui Excelente.
ZOROBABEL: Vede quem busca admissão.
ESCRIBA NEEMIAS: (Indo para fora) Quem está aí convosco?
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GUARDA: Três mestres maçons provenientes da Babilônia que, ao ouvirem que vós reconstruireis o Templo
em Jerusalém à Honra e Glória do Altíssimo, estão ansiosos para permanecer entre vós e vos auxiliar nesse
trabalho Sagrado.
ESCRIBA NEEMIAS: (Entra novamente, fecha a porta e diz) Mui Excelente, três mestres maçons
provenientes da Babilônia... (Dá o mesmo relato do Guarda. )
ZOROBABEL: Admiti-los.
TODOS: Louvado seja o Senhor Deus de Israel, pois que Ele visitou e salvou Seu povo.
Eles ficam em pé no Oeste, o Primeiro Forasteiro no meio, o Candidato à sua direita e o Primeiro Assistente
de Forasteiro à sua esquerda.
ZOROBABEL: Estrangeiros, de onde vindes?
PRIMEIRO FORASTEIRO: Da Babilônia, Mui Excelente.
ZOROBABEL: Qual é o vosso pedido?
PRIMEIRO FORASTEIRO: Ouvimos a notícia de que vós reconstruireis o Templo ao Deus Altíssimo
Verdadeiro e Vivo em Jerusalém, e estamos ansiosos para permanecer entre vós e vos auxiliar nesse
empreendimento magnífico e glorioso.
ZOROBABEL: Como a nenhum estrangeiro é permitido auxiliar nesse santíssimo labor, perguntamos que
sóis vós.
PRIMEIRO FORASTEIRO: Irmãos de vossas tribos e famílias.
ZOROBABEL: Mas sois descendentes daqueles que vilmente fugiram quando a Cidade Santa e do Sagrado
Santuário foi sitiada, ou descendeis daquela tribo humilhada deixada para trás pelos generais babilônicos
com o propósito de cultivar a terra?
PRIMEIRO FORASTEIRO: Afastamos-nos daqueles que vilmente fugiram quando a Cidade Santa e do
Sagrado Santuário foi sitiada, tampouco descendemos daquela tribo humilhada deixada para trás com o
propósito de cultivar a terra. Somos de nascimento nobre e como vós, descendemos de uma raça de
patriarcas e reis. Abraão, Isaque e Jacó foram nossos ancestrais. Descendemos, Mui Excelente, dos príncipes
e regentes da Casa de Judá, que por seus pecados e por aqueles do povo foram levados ao cativeiro, juntos
com Jeconias, seu rei, por Nabuzardã, o Capitão da Guarda de Nabucodonosor, Rei da Babilônia, onde todos
ficamos por setenta anos, conforme previsto pelo profeta Jeremias, e então regressamos para nossa terra
natal, ao término de nosso cativeiro.
O período de nosso cativeiro acabou no primeiro ano do reinado de Ciro, Rei da Pérsia, a quem o Senhor
inspirou a emitir a seguinte declaração:
Assim disso o Rei Ciro: “o Senhor Deus do céu, entregou a mim todos os reinos do mundo. Ele me
encarregou de construir para ele um Templo em Jerusalém, na terra da Judéia. Quem dentre vós é Seu povo?
Seu Deus esteja com ele, e que ele se dirija para Jerusalém”.
Com alegria recebemos e usamos essa permissão para regressar à nossa terra natal, onde o profeta previu
que deveríamos habitar com prosperidade e em paz. Portanto, Mui Excelente, viemos oferecer nossa
assistência na reconstrução do Templo do Deus Altíssimo Verdadeiro e Vivo, que prometeu, pela boca de
Seu profeta, estabelecer aí Seu Nome para sempre e dar a paz a toda a Terra.
ZOROBABEL: Reconhecemos vossa nobre descendência, e com prazer vos admitimos como membros de
nossas tribos e famílias. Apenas nos resta saber em qual parte do trabalho desejais serdes empregados?
PRIMEIRO FORASTEIRO: Qualquer parte, Mui Excelente, será considerada uma honra conferida a nós.
ZOROBABEL: Humildade e Obediência são, sem dúvida, indicações de mérito. Não duvidamos de que sois
qualificados para levardes a cabo os deveres de tanta importância, mas como chegastes tarde, os principais
postos já estão preenchidos.
Portanto, ordenamos-vos que prepareis o solo para as fundações de nosso Templo, no local onde ele foi
primeiramente levantado, para cuja empreitada recebereis as ferramentas apropriadas. Porém, ordenamos-
vos estritamente que se, durante o progresso de vossos trabalhos, fizerdes quaisquer descobertas de
importância, observai o mais rigoroso segredo e não comunicai-as a ninguém, a não ser a este Respeitável
Sinédrio agora reunido.
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O Escriba Esdras dá o pé-de-cabra ao Primeiro Forasteiro e a picareta ao Candidato. O Escriba Neemias dá a


pá ao 1º Assistente de Forasteiro.
PRIMEIRO FORASTEIRO: Aceitamos com gratidão a confiança depositada em nós, comprometemos-nos à
devida realização do feito, e nos esforçaremos em revelar a nossa gratidão pelo nosso zelo e fidelidade.
ZOROBABEL: Ide, e que o Deus de seus ancestrais esteja convosco e próspero seja o vosso trabalho.
TODOS: Assim dizendo o Senhor dos Exércitos vê os teus caminhos. Subi até as montanhas e trazei madeira
e construí a Casa; Eu terei prazer nela serei glorificado, disse o Senhor.
O Primeiro Forasteiro, o 1º Assistente de Forasteiro e o Candidato se retiram. Entram novamente como antes,
mas desta vez o Primeiro Forasteiro tem um corda ao redor de sua cintura e uma linha leve em cada braço.
GUARDA: (Bate * * * *)
ESCRIBA NEEMIAS: Alguém se anuncia, Mui Excelente.
ZOROBABEL: Vede quem busca admissão.
ESCRIBA NEEMIAS: (Indo para fora) Quem está aí convosco?
GUARDA: Os três forasteiros por vós enviados para preparar as fundações do Segundo Templo que, tendo
feito uma descoberta que julgam ser importante, desejam comunicá-la ao Respeitável Sinédrio aqui reunido.
ESCRIBA NEEMIAS: (Entra novamente no conclave, fecha a porta e repete a informação dada pelo
Guarda.)
ZOROBABEL: Admiti-los.
TODOS: E Ele descobriu o santuário de Judá. E vistes naquele dia a proteção da casa da floresta.
Os três vão para o banco de ajoelhar como antes.
ZOROBABEL: Entendemos que fizestes uma descoberta que julgais ser importante. Portanto, devereis
comunicar-nos essa descoberta e as circunstâncias que levaram até ela.
PRIMEIRO FORASTEIRO: Ao continuar os trabalhos logo cedo nesta manhã, descobrimos um par de
pilares de desenho e acabamento refinados. Enquanto prosseguíamos com os nossos deveres, descobrimos
seis outros pares de simetria e beleza iguais, os quais, pela posição em que estavam, serviam para apoiar o
teto de alguma passagem subterrânea ou galeria que levasse ao ponto onde se situava o Local Mais Sagrado.
Nosso progresso foi bloqueado pelas ruínas que caíram do teto à época do incêndio da primeira construção;
meu companheiro com a picareta amoleceu o solo e meu companheiro com a pá jogou fora os destroços e a
terra solta, e descobrimos o que se nos parecia como uma rocha sólida.
Acidentalmente, ao bater com meu pé-de-cabra, ela emitiu um som oco. Limpamos mais o local e
descobrimos que à primeira vista parecia mesmo ser uma rocha sólida, mas era, na verdade, uma peça de
alvenaria compacta no formato de uma cúpula.
Sabendo, pela reputação dos fundadores do Primeiro Templo, de que nenhuma parte havia sido erigida em
vão, arrancamos duas pedras do arco, quando então uma grande câmara arqueada ficou exposta à nossa
visão. Ansiosos para baixar à câmara, tiramos a sorte para decidir quem de nós desceria.
A sorte, Mui Excelente, coube a mim. Meus companheiros amarraram uma corda em minha cintura e, com
receio dos perigos da umidade, gazes venenosos e outras circunstâncias imprevisíveis, tomei uma linha
pequena em cada mão, com a qual poderia fazer sinais previamente combinados, caso eu precisasse de
maior liberdade de movimentos ou ser puxado para fora da câmara.
Fui, então, baixado para o interior da câmara. Quando atingi o chão, deu o sinal combinado e meus
companheiros me deram mais linha, o que permitiu circundar a câmara e senti algo na forma de um pedestal
de uma coluna, com alguns caracteres impressos nele, mas como eu precisava de luz, não poderia precisar o
que queriam dizer. Também peguei este pergaminho, mas pela mesma razão não consegui ler seu conteúdo.
Então dei o sinal combinado com minha mão esquerda e fui erguido pelos meus companheiros para fora da
câmara, trazendo o rolo de pergaminho comigo. Quando o dia clareou, pude perceber pelas primeiras
palavras do pergaminho, que ele continha parte da Lei Sagrada, perdida há muito tempo, e promulgada
primeiramente por nosso Grão-Mestre Moisés aos pés do Monte Horeb no Deserto do Sinai. Isso aumentou
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muito a nossa curiosidade; alargamos a abertura da câmara retirando uma terceira pedra do arco, e fui
novamente baixado para dentro dela.
O sol agora já atingia sua máxima altitude e iluminou a câmara, com o esplendor do meio-dia, o que me
permitiu que eu visse nitidamente o que antes havia descoberto com imperfeição. No centro da câmara havia
um bloco de mármore branco e puro, na forma de um Altar dos Incensos, sendo de um cubo duplo. Na
frente do Altar estava escrito as iniciais de três Grão-Mestres que regeram a construção do antigo Templo: S.
R. de I., H. R. de T. e H. A., que presidiu a Loja Sagrada; havia também alguns caracteres místicos gravados
ali, enquanto um véu cobria a face do Altar.
Aproximando-me com temor reverencial, ergui o véu que cobria o topo, quando percebi, inscrito dentro de
um círculo em uma placa de ouro maciço, o que considerei ser o Nome Santo e Misterioso do Deus Altíssimo
Verdadeiro e Vivo. Recobri a tabuleta com a devida reverência e respeito, fiz o sinal combinado e fui puxado
pelos meus companheiros para fora da câmara.
Comuniquei-lhes o resultado de minha descoberta, fechamos a abertura com o cuidado e atenção devidos, e
nos apressamos em vir para cá, por dever moral, para nos dirigirmos a este Respeitável Sinédrio.
ZOROBABEL: Vossa narrativa carrega a aparência da verdade, mas para nos convencer, devereis informar-
nos o que vistes gravados no topo do Altar.
PRIMEIRO FORASTEIRO: Isso, Mui Excelente, humildemente imploramos para não o fazer, pois que
ouvimos com nossos ouvidos e nossos pais nos contaram, que em seus dias e nos Tempos Antigos, não era
permitido a ninguém pronunciar o nome do Deus Altíssimo Verdadeiro e Vivo, exceto o Sumo Sacerdote, e
mesmo este somente o fazia uma vez ao ano, quando entrava no Santo dos Santos e ficava à frente da Arca
da Aliança e fazia a propiciação pelos pecados de Israel.
ZOROBABEL: Admiramos vosso cuidado devoto; vossa conduta aumenta a estima consideravelmente. Por
isso, devemos delegar dois de nossos companheiros, Esdras e Neemias, para acompanhar-vos até o local, e o
relatório deles determinará vossa recompensa.
TODOS: E todo o povo bradou com um único grito. Pois que a fundação da Casa do Senhor foi feita.
Esdras e Neemias acompanham o Primeiro Forasteiro ao extremo do lado Oeste e compartilham a Palavra. O
Primeiro Forasteiro volta à sua posição. Esdras e Neemias avançam ao Altar por 3, 5 e 7, removem o véu,
fazem o sinal e reportam.
ESCRIBA ESDRAS: Correto em todos os detalhes, Mui Excelente.
ESCRIBA NEEMIAS: Correto em todos os detalhes, Mui Excelente.
ZOROBABEL: Meus colegas de ofício concordam com a minha opinião de que vós devereis imediatamente
ocupar o posto mantido por vossos ilustres ancestrais. Companheiros Esdras e Neemias, despojareis esses
maçons valorosos dos utensílios de trabalho, investi-los-eis com os Paramentos da Inocência e os conduzireis
para cá, a fim de que possamos recompensá-los devidamente.
Esdras e Neemias tomam as ferramentes dos forasteiros, paramenta-os, conduz-los ao Leste e os põe
voltados de frente para os Principais. O Diretor de Cerimônias prepara as jóias, os cinturões e os cetros.
ZOROBABEL: Os paramentos com os quais fostes investido são emblemas da pureza de coração e retidão
de conduta, que devem sempre agir naqueles que são exaltados a este Grau Supremo.
Adornamos-vos com esta faixa como sinal da aprovação total de sua conduta e admitimos-vos como
Companheiros de nossa Ordem.
Adornamos-vos com esta jóia, como insígnia de nossa Ordem.
Confiamos-vos este cetro como um emblema de dignidade e poder, o qual devereis sempre carregar, a não
ser que setenta e dois ou mais dos Anciões estejam presentes.
E para recompensar-vos ainda mais, indicamos-vos como Inspetores do Trabalho, e se continuardes com o
desempenho fiel de vossos deveres, sereis, no tempo devido, convocado para participar integralmente dos
Segredos e Mistérios de nossa Ordem.
PRIMEIRO FORASTEIRO: Assim investido, adornado e confiado, deve ser nossa preocupação constante
merecer a continuidade de vossos favores pelo desempenho fiel e persistente dos deveres do importante
ofício para o qual fomos indicados.
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TODOS: E eu o vestirei com vossos paramentos, e o fortalecerei com vosso cinturão. E confiarei o vosso
governo em suas mãos.
ZOROBABEL: Neste grau, há três preleções:
A HISTÓRICA, proferida pelo Excelente Companheiro Josué.
A SIMBÓLICA, proferida pelo Excelente Companheiro Ageu.
A MÍSTICA, proferida pelo Excelente Companheiro Zorobabel.
Nesta ocasião, será proferida a preleção ........
Esdras e Neemias voltam aos seus assentos; também o fazem os Forasteiros, exceto quando a preleção
HISTÓRICA for proferida, para poderem auxiliar o Candidato. Então voltarão aos seus assentos ao final da
preleção.

ORDEM DA CERIMÔNIA A PARTIR DESTE PONTO


1. PRELEÇÃO
2. SINAIS
3. SEGREDOS
4. CERIMÔNIA DE PARTILHA
5. INCUMBÊNCIA
6. DISCURSO FINAL

PRELEÇÃO HISTÓRICA
O Primeiro Forasteiro e o 1º Assistente de Forasteiro permanecem com o Candidato.
JOSUÉ: Há três épocas na história da Maçonaria que particularmente merecem a vossa atenção, que são: a
abertura da Primeira ou Santa Loja, a Segunda ou Sagrada Loja, e a Terceira ou Grande e Real Loja.
A Primeira ou Santa Loja foi aberta no Ano da Luz 2415, dois anos após a saída dos Filhos de Israel do
cativeiro egípcio, por Moisés, Ooliab e Beseleel, em solo consagrado aos pés do Monte Horeb, no Deserto do
Sinai, onde o Exército de Israel levantaram suas tendas e se reuniram em assembléia para oferecer as preces e
as gratidões ao Altíssimo, por sua salvação das mãos dos egípcios.
Nesse local, o Todo-poderoso achou ser adequado revelar-Se ao seu servo mais fiel MOISÉS, quando Ele lhe
conferiu o cargo de Seu Maior Embaixador, da Cólera contra o Faraó e seu povo, mas da Liberdade e
Salvação da Casa de Jacó. Ali foram entregues esses misteriosos arquétipos: o Tabernáculo e a Arca da
Aliança, além das Tábuas da Lei Sagrada, gravadas pela Mão do Altíssimo com os preceitos sublimes e
abrangentes da ordem civil e religiosa, os quais separam Seu povo favorito de todas as outras nações e
consagram Israel como o Povo Escolhido para o Seu serviço.
Por essas razões, denominamos-la como a
PRIMEIRA OU SANTA LOJA
S. R. de I., H. R. de T. e H. A. regeram a Segunda ou Sagrada Loja. Ela foi aberta no Ano da Luz 2992, no
coração do Sagrado Monte Moriah, bem ao centro onde o Templo Sagrado do Sinédrio foi depois erguido.
Nesse local consagrado, Abraão provou sua fé intuitiva ao conduzir seu filho amado ao sacrifício no Altar de
seu Deus.
Na eira de Areúna o jebuseu, Davi ofereceu o sacrifício mediador pelo qual a praga foi contida; foi ali
também que ele recebeu a visão dos planos para o magnífico Templo, que foi mais tarde erguido por seu
filho ilustre (e nesse local o Altíssimo declarou que Seu Santo Nome deveria permanecer). Pois Deus disse:
“Ele levantará uma casa para Meu Nome e eu consolidarei o trono de seu reino para sempre.”
Por isso, esta foi nomeada como a
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SEGUNDA OU SAGRADA LOJA


A Terceira ou Grande e Real Loja foi levantada em Jerusalém e aberta no Ano da Luz 3469, depois do retorno
dos israelitas do cativeiro na Babilônia, por Zorobabel, Príncipe do Povo, Ageu, o profeta, e Josué, filho de
Josedec, o sumo-sacerdote.
Foi então que o poder real foi restaurado, na pessoa de Zorobabel, à linhagem real de David e a Casa
Regente de Judá, nem todo o traço dela desapareceu mesmo após a destruição de Jerusalém pelos romanos
sob o império de Tito, no ano setenta da era cristã, com isso concretizando a previsão de Jacó no Egito:
“Que o cetro não parta de Judá, nem um doutor da Lei saia de seus pés, até que venha Silo”.
Para lembrar essa restauração, ela é chamada de
TERCEIRA OU GRANDE E REAL LOJA
As semelhanças no conclave diante de nós representam as Grandes Originais, ou seja, em todo Capítulo
Regular do Real Arco, reconhecemos os representantes da Grande e Real Loja de Jerusalém na figura dos
Principais, que recebem os nomes de Zorobabel, Ageu e Josué.
Os dois escribas representam Esdras e Neemias, preleitores e expositores da Lei Sagrada e membros do
Respeitável Sinédrio, por cujos nomes são ilustres.
Vós mesmos representais os forasteiros fiéis que encontraram os segredos do Real Arco há muito tempo
perdidos, e por cuja descoberta eles foram recompensados com assentos no Respeitável Sinédrio, composto
pelos Administradores e pelos Anciões do Povo, representados pelo resto dos companheiros aqui presentes.
O Primeiro Forasteiro e o 1º Assistente de Forasteiro voltam para os seus assentos.
AGEU: (faz o discurso, proferido desde seu pedestal.)
Quando fostes iniciado na Maçonaria, informaram-vos de que havia três graus – Aprendiz, Companheiro e
Mestre Maçom – e que os segredos confiados a vós não eram os legítimos, porque foram perdidos com a
morte prematura de nosso Grão Mestre, H. A., Príncipe dos Arquitetos, e por crer que eles estavam perdidos
para sempre, o Rei Salomão ordenou que os que fossem descobertos (ou usados) pelos Irmãos enviados para
encontrar e desterrar o corpo de nosso Mestre deveriam ser adotados como os segredos substitutos do grau
de Mestre Maçom.
O Grau Supremo ao qual estais sendo admitido nesta data é o verdadeiro grau do Mestre Maçom, e os
segredos, supostamente irrecuperavelmente perdidos com a morte de nosso Mestre H. A., e redescobertos
pela maneira relatada a vós, são os segredos reais de um Mestre Maçom antes da morte de H. A.

PRELEÇÃO SIMBÓLICA
Realizada da frente do pedestal de Ageu.
As Formas, Símbolos e Origens da Maçonaria do Real Arco, bem como os ritos e cerimônias em uso entre
nós, foram adotados por nossos antepassados na construção do Segundo Templo, e também para preservar
em nossas mentes os meios providenciais pelos quais esses antigos segredos foram reconquistados, imprimir
em nossos corações as lições exaltadas da Moralidade que nós, como membros deste Grau Supremo,
devemos praticar.
Ageu leva o Candidato às pedras do arco.
A forma na qual os Companheiros de cada Capítulo do Real Arco ficam, aproxima-se o mais possível que
circunstâncias nos permitem de um ARCO CATENÁRIO.
Assim preservamos um memorial do Sepulcro Arqueado, dentro do qual estava guardado o Nome Sagrado,
ao mesmo tempo em que, por meio da sua natureza impenetrável, aprendemos a necessidade de guardar
nossos mistérios contra a profanação do segredo mais inviolável. Ela também simboliza fortemente o espírito
da união fraterna, que deu energia e permanência à constituição integral da Maçonaria, permitindo que ela
sobrevivesse à queda dos impérios poderosos e resistisse à mão destruidora do Tempo.
E como as peças subordinadas do Arco Catenário gravitam naturalmente em direção ao centro, ou à pedra
fundamental, que conecta e comprime toda a estrutura, assim aprendemos a olhar com reverência e
submetermos-nos com alegria à toda autoridade legalmente constituída dentro da ordem Maçônica ou Civil.
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As Pedras do Arco são representadas pelos três Principais do Capítulo, pois o conhecimento dos segredos
contidos dentro da câmara arqueada poderiam somente serem obtidas pela retirada da primeira de uma
seqüência de pedras, por isso o conhecimento completo deste Grau Supremo só pode ser obtido passando-se
por esses vários oficiais.
Ageu leva o Candidato ao sul do Altar, aponta para as luzes e continua.
Na Maçonaria do Real Arco conhecemos seis luzes. As três menores juntas represetam as luzes da Lei e dos
Profetas, e seu número representa as dispensações Patriarcal, Mosaica e Profética.
As três maiores representam o próprio Nome Sagrado e simbolizam os poderes Criativo, Preservativo e
Aniquilativo da Divindade.
Elas são colocadas na forma de um triângulo eqüilátero, cada uma das (luzes) menores dividindo ao meio a
linha formada por duas (luzes) maiores, com isso dividindo geometricamente o triângulo maior em três
triângulos menores, cujas extremidades se unem formando um quarto triângulo, todos iguais e eqüiláteros.
Este arranjo simbólico corresponde ao Misterioso Triplo Tau, que forma dois ângulos retos e cada uma das
linhas exteriores e dois outros no centro ao se unirem, ou oito ângulos retos no total, e como os três ângulos
de cada triângulo são iguais a dois ângulos retos, os ângulos dos quatro triângulos menores são, portanto,
iguais aos oito ângulos retos, concordando, assim, com o Triplo Tau.
Isso ilustra a Jóia usada pelos Companheiros da Ordem, que forma, com suas intersecções um certo número
de ângulos; estes devem ser tomados em cinco combinações separadas e quando reduzidos à sua
equivalência em ângulos retos, serão iguais aos cinco Corpos Platônicos, que representam os quatro
Elementos e a Esfera do Universos.
A faixa usada pelos Companheiros da Ordem é um emblema sagrado que denota a luz, sendo composta de
duas cores com as quais o véu do Templo foi trançado; carrega um significado outro pela sua forma
irradiada, e em ambos simbolismos sempre foi tida como um emblema de Dignidade e Poder Reais.
Ageu leva o Candidato ao banco de ajoelhar e apontando para as flâmulas, prossegue.
As flâmulas que os Companheiros carregam em seus bastões são as notáveis insígnias das Doze Tribos de
Israel e representam a bênção herdada por todos do Patriarca Jacó, que, logo após sua morte, reuniu-os com
esse objetivo, como encontramos registrado no 49º capítulo do Livro de Gênesis.
As bandeiras principais representam os estandartes das quatro divisões do Exército de Israel e
conjuntamente possuem um mecanismo de natureza angelical, sob a forma combinada de um Homem, um
Leão, um Touro e uma Águia.
Um Homem para personificar a integridade e o entendimento.
Um Leão para representar a força e o poder.
Um Touro para simbolizar o auxílio da paciência e da assiduidade.
E uma Águia para indicar a prondidão e celeridade com as quais a Vontade e o Agrado do Grande EU SOU
sempre devem ser executados.
Detalhes das tribos ligadas a cada divisão e os nomes de seus comandantes serão encontrados no segundo
capítulo de Números.
As insígnias dos cetros simbolizam os ofícios Magnificente, Profético e Sacerdotal, que foram e sempre hão
de ser conferidos de modo pecular, acompanhados com a posse de segredos especiais.
A Bíblia, o Esquadro e o Compasso são considerados emblemas apropriados dos Três Grão-Mestres que
encontraram o Primeiro Templo.
A Bíblia representa a Sabedoria do R. S..
O Esquadro, o poder de H. R. de T..
E o Compasso, as preciosas habilidades de H. A..
Mas o maçom verdadeiramente especulativo as vê como símbolos misteriosos da Sabedoria, Força e Beleza
do Altíssimo.
Sua Sabedoria é amplamente exemplificada no Volume da Lei Sagrada, que contém os registros de Seus Atos
Poderosos e o Tesouro de Sua Vontade Revelada.
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Sua Verdade é merecidamente representada pelo Esquadro, um símbolo reconhecido de força e o critério da
perfeição.
Sua Justiça infalível e imparcial define com precisão os limites entre o Bem e o Mal, dando-lhes a devida
proporção de prazer e dor, é simbolizada pelo Compasso, que nos permite verificar os limites de todas as
formas geométricas e a reduzir nossas idéias à proporção delas e equalizá-las a um padrão definido.
A Espada e a Trolha foram adotadas pelos maçons do Real Arco para lembrar o valor daqueles maçons que
erigiram o Segundo Templo com uma trolha em suas mãos e uma espada ao seu lado, para que pudessem
sempre estarem preparados para defender a Cidade Sagrada e o Santuário contra os ataques não provocados
de seus inimigos, pelo que deixaram uma lição sagrada e importante às gerações seguintes: juntamente com
a obediência implícita à autoridade legal, uma resistência viril e determinada à violência injusta é o primeiro
de seus deveres.
A Picareta, o Pé-de-cabra e a Pá são os instrumentos usados pelos forasteiros para limpar o solo e prepará-lo
para a fundação do Segundo Templo: a Picareta para remover a terra, o Pé-de-cabra para servir de alavanca,
e a Pá para retirar o entulho.
Simbolizamos essas ferramentas da seguinte maneira:
O som de uma Picareta nos lembra o sem da última trombeta, quando as covas se abrirão e libertarão seus
mortos.
O Pé-de-cabra, sendo um emblema da sinceridade, representa a maneira ereta pela qual o corpo deve se
levantar no dia terrível em que se encontrar com seu Julgador Todo-poderoso e Piedoso.
O estado mortal no qual o corpo é deitado na cova é fortemente impresso em nossas mentes pelo trabalho da
Pá, assim, quando o lixo do corpo é jogado fora, nós, com Confiança Sagrada, esperamos que o espírito se
alce para vida imortal e eterna.
Ageu coloca o Candidado no Leste, voltado para Josué.

SINAIS
A parte Mística deste Grau abrange a forma e a explicação dos sinais secretos, a natureza e a importância do
Nome Sagrado e a cerimônia tradicional a ser seguida ao compartilhá-los.
Na Maçonaria do Real Arco há cinco sinais, correspondente em número aos Cinco Pontos da Fraternidade,
ensinados ao Mestre Maçom, e como eles nos indicam os deveres relativos que devemos ter uns com os
outros, também os sinais do Real Arco marcam, de uma forma especial, a relação que temos com o Altíssimo,
como criaturas que ofendemos Sua Vontade e Poder, mas ainda assim filhos adotados de Sua Piedade.
Agora ensinarei os sinais e vós me seguireis.
O SINAL PENAL é dado ... Este é único sinal completo na Maçonaria dado com a mão esquerda.
O SINAL DE SAUDAÇÃO OU REVERENCIAL é dado ...
Este sinal deve ser dado ao entrar e sair do Capítulo. É dado ao Altar, NUNCA aos Principais.
O SINAL PENITENCIAL OU SUPLICANTE é dado ...
O SINAL MONITORIAL OU SINAL DE FRAQUEZA é dado ...
O SINAL DE FIDELIDADE é dado ...
O Sinal Penal nos lembra a queda de Adão e o castigo apavorante conferido a toda sua posteridade pecadora,
nada menos do que morte, denunciado pela própria ação que o teimoso e desobediente dever ser eliminado
da terra dos vivos pelo julgamento de Deus, enquanto a cabeça é separada do corpo pela espada da justiça
humana.
O Sinal de Saudação ou Reverencial nos ensina a dobrarmos-nos com resignação submissa debaixo da mão
disciplinadora do Todo-poderoso, ao mesmo tempo em que gravamos Sua lei em nossos corações. Foi dessa
forma expressiva que o pai da raça humana se apresentou diante do Altíssimo para receber a condenação de
Seu julgamento justo e terrível.
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Também foi adotado por nosso Grão-Mestre Moisés, quando o Senhor lhe apareceu no Arbusto Ardente, aos
pés do Monte Horeb, no Deserto do Sinai. Moisés cobriu seus olhos do brilho da Presença Divina, e colocou
sua mão em seu coração como sinal de obediência. Mais tarde, esta saudação lhe justificou sua moralidade.
O Sinal de Saudação ou Reverencial pode ser devidamente considerado como o pai do Sinal Penitencial ou
Suplicante, uma vez que simboliza a disposição de espírito sem a qual nossas preces e oblações nunca
encontrariam aceitação no Trono da Graça, diante do qual, como poderia uma criatura frágil e errante do pó
se apresentar, senão ajoelhada e com as mãos para o alto, mostrando de uma só vez sua humildade e seu
arrependimento?
Esta postura humilde fez Adão ajoelhar-se a Deus e santificar o Autor de sua criação; foi dessa forma que ele
também se arrependeu diante da Face de seu Julgador ofendido, para evitar Sua Fúria e conciliar Sua
Piedade, e transmitiu esta forma visível de humildade e arrependimento à sua posteridade para sempre.
O Sinal Monitorial ou Sinal de Fraqueza nos recorda a fraqueza da natureza humana, incapaz de resistir aos
poderes das trevas, a menos que seja amparado pela Luz que vem do alto. Por essa postura indefesa,
reconhecemos nossa fragilidade e confessamos que não podemos fazer nada de bom ou aceitável a não ser
por meio d’Ele a partir de todos os bons conselhos e palavras justas, e sem cujo Favor Divino e Especial
seríamos sempre servos imprestáveis à Sua Vista.
De acordo com o modo de nossos ancestrais, os sacerdotes expiadores, adotamos a forma visível do
arrependimento e da humildade no Sinal de Fidelidade, como se nos prostrássemos ao solo. Dessa forma,
devemos lançar nossos rostos ao chão, assim devemos nos lançar à Piedade de nosso Criador e Julgador,
aguardando com confiança humilde Suas Promessas Generosas, por cujos meios somente é que podemos
passar pela Arca de nossa Redenção à presença d’Ele, que é o Grande EU SOU, o Alfa e o Ômega, o Começo
e o Fim, o Primeiro e o Último.

PEQUENA PRELEÇÃO MÍSTICA


Proferida do lado sul do Altar, após os sinais, quando as Preleções Histórica ou Simbólica forem proferidas.
Na placa de ouro há um triângulo e um círculo. O triângulo tem sido considerado há muito tempo um
símbolo sagrado. Nos tempos antigos, os nomes de Deus e os símbolos da Divindade eram freqüentemente
encerrados dentro de figuras triangulares.
A palavra no círculo é o Grande, Terrível e Magnífico Nome do Altíssimo e significa:
EU SOU O QUE SOU, o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim, o Primeiro e o Último, aquele que foi e o que
será, o TODO-PODEROSO.
É o Nome Sagrado e Misterioso do Verdadeiro, Futuro, Eterno, Imutável e Todo-suficiente Deus, que
sozinho vive em Seu Ser e a partir d’Ele e dá vida a outros; por isso Ele é o que foi, foi o que é, e continuará
sendo ambos para todo o sempre e toda a Sua Criação será dependente de Sua Vontade e Poder Todo-
poderosos.
Em uma ocasião futura, mais explicações serão dadas quando a Preleção Mística for ministrada
completamente.
Devemos agora prosseguir com a cerimônia tradicional de compartilhar e comunicar nossos segredos.
Fim da Pequena Preleção Mística. O Candidato é colocado diante da cadeira do 1º Principal.

PRELEÇÃO MÍSTICA
Durante o levantamento do Templo do R. S., um vasto número de pessoas foi empregado e seus nomes ou
marcas foram encontrados em algumas partes da construção. Mas os nomes de três Grão-Mestres que a
regeram não foram achados em nenhum lugar, até que foram descobertdos na Câmara pelos forasteiros
enviados para preparar o solo para a fundação do Segundo Templo.
No centro da Câmara havia um pedestal, um bloco de mármore branco, no formato de um Altar dos
Incensos, um cubo duplo, no topo do qual havia uma placa de ouro, sendo o branco o emblema da inocência
e o ouro, o da pureza.
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Na frente estavam inscritas as marcas dos três Grão-Mestres que presidiram a construção do Primeiro
Templo, S. R. de I., H. R. de T. e H. A., e foram feitas para que se perpetuassem seus nomes, bem como para
recordar os procedimentos durante o levantamento daquela estrutura.
Da mesma forma havia um Triplo Tau, uma marca ou caracter afixado às convocações dos maçons do Real
Arco quando feitas de modo mais importante do que o convencional.
O Tau é derivado do hebraico e proferido por Ezequiel, quando dito ao homem com o tinteiro de chifre:
“Percorra a cidade de Jerusalém e marque com uma cruz a testa dos indivíduos que estiverem se
lamentando e gemendo por causa das abominações que se fazem no meio dela”. (Ezequiel: 9,4)
Por causa dessas marcas eles foram salvos dentre aqueles que foram mortos por sua idolatria, pelo desgosto
colérico do Altíssimo.
Nos tempos antigos, essa marca era colocada na testa daqueles que eram absolvidos por seus juízes como
prova de sua inocência, e os comandantes militares o colocavam na testa daqueles que voltavam sem
ferimentos do campo de batalha, para indicar que eles estavam em perfeitas condições; foi, portanto, sempre
considerado uma marca de vida.
A união de três Taus simboliza a Divindade, por quem o Caos horrível, soturno e amorfo foi transformado
em forma regular e existência pacífica.
Na placa de ouro há um triângulo e um círculo. Essas figuras foram escolhidas por terem referências com a
Divindade, ou alguns atributos divinos.
O triângulo tem sido considerado há muito tempo um emblema sagrado. Algumas vezes é encontrado
encerrando um símbolo que retrara um dos aspectos de Deus, tal como o Olho que Tudo Vê. Nos dias de
Pitágoras, quando qualquer juramento de maior relevância era pronunciando, era feito invariavelmente
sobre o triângulo, e uma vez proferido, ninguém era capaz de violá-lo.
O círculo é o emblema da eternidade, pois não tem começo nem fim, e por isso deve ser merecidamente o
emblema de Deus, que não tem começo tampouco fim, e continuamente nos recorda do grande porvir,
quando esperamos desfrutar de uma felicidade interminável e vida eterna.
A palavra no círculo é o Grande, Terrível, Magnífico e Incompreensível Nome do Altíssimo, que significa:
EU SOU O QUE SOU, o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim, o Primeiro e o Último, aquele que foi e o que
será, o TODO-PODEROSO.
O Verdadeiro, Futuro, Eterno, Imutável e Todo-suficiente Deus, que sozinho vive em Seu Ser e a partir d’Ele
e dá vida a outros: por isso Ele é o que foi, foi o que é, e continuará sendo ambos para todo o sempre e toda a
Sua Criação será dependente de Sua Vontade e Poder Todo-poderosos
Devemos agora prosseguir com a cerimônia tradicional de compartilhar e comunicar nossos segredos.

DISCURSO FINAL
Foi-vos dada a melhor explicação que eu poderia dar sobre a Placa de Ouro e o que está inscrito nela. Mostra
que o Real Arco é o clímax da Maçonaria e de tudo o que está próximo e nos é querido em outro estado de
existência. As coisas divinas e humanas se entrelaçam tão assombrosa e minuciosamente em todas as suas
explicações. Possui a virtude em seu propósito, a Glória de Deus em seu objeto, e o eterno bem-estar do
Homem é considerado em cada parte, pontoo e letra de seus mistérios inefáveis.
Basta dizer que ele é baseado no Sagrado Nome de Deus, que foi desde o Início, é Agora, e será Sempre Um
e o Mesmo para todo o sempre.
Finalmente, este Grau Supremo inspira seus membros com as idéias mais exaltadas de Deus e leva ao
exercício da piedade mais pura e mais devota, uma reverência para o Indecifrável Jeová, o Eterno
Governador do Universo, a Origem da Vida Elementar, a Fonte Primeva de todos os princípios, o verdadeiro
Nascedouro e Fonte de todas as virtudes.
Companheiros, eu vos comando, que sempre que estiverdes para pronunciar o Nome Sagrado e Misterioso
com leviandade ou irreverência, pausai, colocai vossos dedos em vossos lábios e lembrai o vosso juramento.
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Congratulamos-vos por haverdes sido exaltado a este Grau Supremo do Real Arco, a fundação e a pedra
fundamental da estrutura maçônica. Podeis supor que hoje recebestes um quarto grau na Maçonaria,
contudo, esse não é o caso. É, na verdade, o complemento do Grau de Mestre Maçom.
Quando fostes elevado ao Terceiro Grau, fostes informado de que os segredos de um Mestre Maçom foram
perdidos com a morte prematura de nosso Mestre H. A., e que alguns segredos substitutos foram adotados
até que o tempo e as circunstâncias restaurassem os genuínos.
Esses segredos ficaram perdidos por um período de aproximadamente quinhentos anos e foram descobertos
do modo como vos foi explicado, de certa forma dramática, mais para imprimir em vossa mente o modo
providencial pelo qual nossos Antigos Segredos foram reconquistados.
As regras que governam a Maçonaria do Real Arco podem ser encontradas na Constituição da Maçonaria de
Ofício, que vos foi entregue em vossa Iniciação, e esta é uma cópia dos Estatutos deste Capítulo.
Podeis agora ter o vosso assento no Capítulo.
TODOS: E a casa que erigi é grande, pois grande é o nosso Deus acima de todos os deuses.
O Primeiro Forasteiro conduz o Candidato ao assento do 2º Assistente de Forasteiro.

FIM DA CERIMÔNIA DE EXALTAÇÃO

ENCERRAMENTO
ZOROBABEL: (Bate *)
Pela Primeira Vez, algum Companheiro tem algo a dizer pelo bem da Maçonaria do Real Arco em geral ou
para este Capítulo em particular?
SOMENTE ASSUNTOS RELACIONADOS AO SUPREMO GRANDE CAPÍTULO.
ZOROBABEL: (Bate *)
Pela Segunda Vez, algum Companheiro tem algo a dizer pelo bem da Maçonaria do Real Arco em geral ou
para este Capítulo em particular?
SOMENTE ASSUNTOS RELACIONADOS AO GRANDE CAPÍTULO ESTADUAL.
ZOROBABEL: (Bate *)
Pela Terceira Vez, algum Companheiro tem algo a dizer pelo bem da Maçonaria do Real Arco em geral ou
para este Capítulo em particular?
SOMENTE JUSTIFICATIVAS PELAS FALTAS.
ZOROBABEL: (Bate *)
Pela Quarta Vez, algum Companheiro tem algo a dizer pelo bem da Maçonaria do Real Arco em geral ou
para este Capítulo em particular?
SAUDAÇÕES, PROPOSTAS, PEDIDOS DE AFILIAÇÃO ETC.
ZOROBABEL: (Bate *)
Companheiros, declaro encerrados os levantamentos. Assisti-me no fechamento deste Capítulo.
Os Principais ficam em pé no Leste como na Abertura, com as mãos em forma de um triângulo sobre o
Volume da Lei Sagrada e dizem:
Como nós três, em Paz, Amor e Unidade
Reunimos-nos e consentimos em compartilhar o Nome Sagrado
Como nós três, em Paz, Amor e Unidade
Reunimos-nos e consentimos em compartilhar o Nome Sagrado
E nunca revelá-los até que nós três, ou três como nós, nos encontremos e assim consintamos.
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Cada Principal saúda o Volume da Lei Sagrada aberto. É então passado ao Diretor de Cerimônias, que o
saúda em nome de todos os outros presentes. Os Principais formam um triângulo com seus cetros, as
flâmulas são levantadas pelos Companheiros, tendo o Escriba Neemias e o Escriba Esdras como cabeças de
filas.
ZOROBABEL: Glória a Deus nas alturas.
AGEU: E na Terra paz,
JOSUÉ: Aos homens de boa vontade.
ZOROBABEL: Companheiro Primeiro Forasteiro, tendes minha ordem para fechar este Capítulo do Real
Arco.
PRIMEIRO FORASTEIRO: Companheiros, em nome do Deus Altíssimo Verdadeiro e Vivo, e por ordem do
Mui Excelente, eu fecho este Capítulo do Real Arco.
Os Principais desfazem o triângulo.
O Primeiro Forasteiro bate * * * * com o pé-de-cabra.
É seguido por Neemias e respondido pelo Guarda.
O Primeiro Forasteiro fecha o Volume da Lei Sagrada e posiciona o Esquadro e o Compasso.
PRIMEIRO FORASTEIRO: E assim permanecerá devidamente fechado, até nossa próxima reunião regular,
exceto em caso de conclaves de emergência, para os quais todos os Companheiros serão notificados.
PAST ZOROBABEL IMEDIATO: Companheiros, não nos resta mais nada a não ser trancar nossos segredos
no cofre seguro e sagrado de nossos corações, unindo-nos no ato de Fidelidade, Fidelidade, Fidelidade,
Fidelidade.

Cortesia do Ir. Andrew Grant


Howdon Panns #5315
Grande Loja Unida da Inglaterra

Traduzido, formatado e adaptado pelo Ir. Lucas Yassumura


ARLS Estrela de Jundiaí II nº 343
Grande Loja do Estado de São Paulo

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