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RITUAL DE EMULAÇÃO

MESTRE

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Elevado
RITUAL DE EMULAÇÃO
MESTRE

Tradução
Luiz Carlos de Mello

São Paulo — Julho, 2007


5ª Revisão — Outubro, 2015
4
RITUAL DE EMULAÇÃO

ÍNDICE
Prefácio..............................................................................................7
Notas para Orientação sobre o Ritual e os Procedimentos.................9
Abertura da Loja..............................................................................23
Abertura no Segundo Grau..............................................................27
Abertura no Terceiro Grau...............................................................29
Encerramento no Terceiro Grau.......................................................33
Encerramento no Segundo Grau......................................................37
Encerramento da Loja......................................................................39
Chamada para o Descanso...............................................................41
Chamada para o Trabalho................................................................42
Reversão..........................................................................................43
Cerimônia de Iniciação....................................................................45
Prece............................................................................................47
Juramento....................................................................................51
Prática (canto NE).......................................................................59
Instrumentos de Trabalho............................................................61
Preleção após Iniciação................................................................63
Tábua de Delinear – Primeiro Grau.............................................67
Cerimônia de Passagem...................................................................69
Perguntas antes da Passagem.......................................................69
Passagem.....................................................................................71
Prece............................................................................................73
Juramento....................................................................................77
Prática (canto SE)........................................................................84
Instrumentos de Trabalho............................................................85
Tábua de Delinear – Segundo Grau.............................................89
Explanação da Tábua de Delinear................................................91
Cerimônia de Elevação....................................................................95
Perguntas Antes da Elevação.......................................................95
Elevação......................................................................................97
Prece............................................................................................99

5
Índice

Juramento..................................................................................105
Exortação...................................................................................107
Preleção.....................................................................................111
História Tradicional...................................................................115
Instrumentos de Trabalho...........................................................119
Tábua de Delinear – Terceiro Grau............................................121
Cerimônia de Instalação.................................................................123
Obrigações.................................................................................124
Juramento..................................................................................126
Retorno dos Mestres Maçons.....................................................127
Retorno dos Companheiros........................................................129
Retorno dos Aprendizes.............................................................130
Nomeação e Posse.....................................................................132
Alocução ao VM........................................................................139
Alocução aos Vigilantes.............................................................140
Alocução aos Irmãos.................................................................140
Apêndice........................................................................................143

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PREFÁCIO
Para a Décima Terceira Edição
Desde os primórdios, os responsáveis por conduzir a Emulation
Lodge of Improvement, adotaram o parecer de que era seu dever
assegurar a prática de uma forma de Ritual aprovado não permitindo
alterações. Mesmo não sendo possível afirmar que o atual Ritual de
Emulação seja a forma verbal exata praticada há cento e noventa e
um anos atrás, as Cerimônias usadas naqueles dias foram
especificamente aprovadas pela Grande Loja Unida da Inglaterra.
Isso deixa claro para o Comitê da Emulation Lodge que a autoridade
para fazer alterações cabe unicamente a essa Grande Loja. É justo
admitir que os nossos procedimentos ritualísticos devam,
periodicamente, ser atualizados. Porém isto nos remete à questão de
a quem permitir fazer alterações já que a aprovação original emanou
da Grande Loja – ainda que não se saiba exatamente, o que, foi
aprovado.
Por esta razão o Comitê sempre considerou, por uma questão de
lealdade, que deveria manter sem alterações o ritual completo
recebido de seus predecessores, e que está fora de sua autoridade
fazer quaisquer alterações a não ser que tenham sido oficialmente
sancionadas por uma resolução da própria Grande Loja.
Obviamente, a Grande Loja pode alterar e ajustar a forma de ritual
pois seus poderes derivam do que foi originalmente aprovado pela
Grande Loja.
A única alteração importante feita em nossas cerimônias desde que
foram aprovadas pela Grande Loja após a União de 1813, ocorreu em
11 de Junho de 1986. Naquele dia, a Grande Loja resolveu “que
todas as referências às penalidades físicas fossem retiradas dos
Juramentos prestados pelos Candidatos nos três Graus…, mas
colocadas noutros pontos das respectivas cerimônias”. Tal resolução
foi obrigatória. Como consequência, tornou-se necessária uma nova
edição do Livro do Ritual de Emulação menos de um ano após a
publicação de sua Sétima Edição. No entanto, o Comitê, obedecendo
aos princípios estabelecidos acima, restringiu ao mínimo as
alterações no fraseado do ritual, necessárias para cumprir o método

7
Prefácio

de procedimento recomendado pelo Board of General Purposes em


seu Relatório à Grande Loja, de 11 de Junho de 1986.
Gostaria de reiterar que este livro foi compilado e patrocinado
pelo Committee of the Emulation Lodge of Improvement para se
constituir num registro autêntico do Ritual de Emulação e, conquanto
seja destinando ao aprendizado do trabalho pelos oficiais, ele não
consegue de maneira nenhuma substituir o comparecimento a uma
Loja de Instrução, onde os procedimentos podem ser exaustivamente
ensaiados.
O Comitê deseja agradecer a todos que, nos últimos 45 anos,
patrocinaram a publicação deste volume do Ritual, e que ofereceram
sugestões. O fato de que livro teve várias edições demonstra que ele
ainda é necessário e o Comitê está feliz em apresentar esta nova
edição revisada.
O Comitê deseja enfatizar, uma vez mais, que está ocupado com
um livro que se ajusta unicamente ao Sistema de Emulação. O
Apêndice contém um número de formas adicionais e alternativas que
podem ser úteis; elas foram organizadas e incluídas em conjunto com
os editores, mas não são de modo algum, parte do Trabalho de
Emulação pelo qual o Comitê é responsável.
G. F. Redman PGSwdB, AGSec
Membro Senior do Committee of the
Emulation Lodge of Improvement
Membros do Committee of the Emulation Lodge of Improvement em
Setembro de 2014

RW Bro C. F. Harris PprovGM (Herts) – Tesoureiro


VW Bro G. F. Redman PGSwdB, DepGSec – Senior Member
W Bro G.W. Goodall PAGDC
W Bro A. P. Smith PprovJGD (Surrey)
W Bro K. T. Masters PprovAGReg (East Kent), LGR
W Bro H. L. Shooter SLGR
W Bro G. P. Wright PM
W Bro G. Georgio LGR – Secretário
W Bro C. F. Smith ProvGStwd (Middx) – Assistente de Secretário

8
N O TAS PAR A O R I E N TAÇ Ã O S O B R E O R I T U A L E O S
PROCEDIMENTOS
Breve história do Trabalho de Emulação e do Livro de Ritual
O nome Trabalho de Emulação é originário da Emulation Lodge
of Improvement, cujo Comitê é o guardião deste Ritual em
particular, e por cuja autoridade este Livro de Ritual é publicado. A
Lodge of Improvement reúne-se no Freemasons’ Hall, Great Queen
Street, Londres, semanalmente, às sextas-feiras, de Outubro a Junho,
e demonstra as cerimônias e preleções maçônicas de acordo com o
Trabalho de Emulação.
A forma do Ritual a ser usado na, então recém-criada, Grande Loja
Unida da Inglaterra, como demonstrado pela Lodge of
Reconciliation, especialmente fundada para elaborá-lo, foi “aprovada
e confirmada” pela Grande Loja em Junho de 1816. (A Cerimônia
de Instalação foi estabelecida em 1827.) Desde então, houve ajustes
ocasionais aprovados pela Grande Loja, as alterações mais notáveis
foram feitas nos juramentos em 1986, já referidas no Prefácio acima.
A Emulation Lodge of Improvement for Master Masons, este é o
seu nome completo, fez sua primeira reunião em 2 de outubro de
1823, e se reúne ininterruptamente desde então. Ela foi constituída
especificamente para Mestres Maçons de modo a prover instrução
àqueles que desejavam se preparar para ocupar cargos em Loja e
para a sucessão à Cadeira. Os fundadores vieram principalmente
das Lojas de Instrução, Burlington (fundada em 1810) e
Perseverance (fundada em 1817), ambas ensinavam o então novo
ritual aprovado pela Grande Loja, mas concentravam seu trabalho no
Primeiro Grau e em instruir candidatos. A instrução, naqueles
primeiros anos, era feita inteiramente por meio de preleções
maçônicas de acordo com o sistema da Grand Stewards’ Lodge.
Estas preleções descrevem as cerimônias detalhadamente. No
entanto, na década de 1830, de acordo com a prática geral que então
se desenvolvera, as próprias cerimônias também passaram a ser
ensaiadas e, com o tempo, passaram a ter prioridade sobre as
preleções nas demonstrações semanais, não obstante, a prática

9
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

corrente ainda é a de se demonstrar uma cerimônia e uma preleção a


cada semana.
A política do Comitê sempre foi a de preservar o ritual, tão
próximo quanto possível da forma na qual foi originalmente
aprovado pela Grande Loja, e não apoiar qualquer modificação cuja
autoria não derive da mesma origem. Isto fez surgir a sua reputação
de resistência contra alterações não autorizadas ou inadvertidas nas
cerimônias, e de corrigir qualquer erro, mesmo que ocasional, para
evitar o risco de que o erro se torne uma prática estabelecida.
Naturalmente, há muitos outros sistemas de trabalhar o ritual
maçônico e não há nenhuma insinuação, nem se deve insinuar, de
que um sistema qualquer seja o “correto” e os demais “incorretos”.
As Lojas são livres para eleger o seu sistema e, o direito de escolha
bem como as tradições de uma Loja, a esse respeito, devem ser
soberanas. O Comitê da Emulation Lodge acredita que o Trabalho
de Emulação está o mais próximo possível daquilo que foi
originalmente aprovado em 1816, e o oferece nestes termos.
Todavia, só em 1969 o Comitê oficialmente ofereceu o Trabalho
de Emulação por meio de um livro impresso. Isto porque, durante
muitos anos após 1816, a Grande Loja considerou com firmeza de
que o ritual não deveria ser impresso. Assim, por um período de
quase meio século, a instrução oral e a repetição eram os meios de
aprendizado. As reuniões semanais da Emulation Lodge, dentre
outras, forneciam a oportunidade para isso. Alguns rituais
manuscritos e impressos certamente surgiram, todavia dadas as
diferenças entre eles, é bem provável que não fossem totalmente
acurados. Foi só na década de 1870 que os volumes impressos
começaram ser comumente aceitos. Desde então, um grande
número foi publicado, alguns se autoproclamando ser o sistema de
trabalho de Emulação; porém nenhum deles obteve qualquer
autorização da Emulation Lodge of Improvement. A Emulation
Lodge se recusou a patrocinar uma publicação oficial até 1969.
Ao oferecer este volume impresso, e por conta de suas sucessivas
edições, o Comitê deseja salientar que, conquanto um livro seja
indubitavelmente útil, ele não pode ser um substituto para um
metódico, comparecimento, ensino, aprendizado e ensaio numa Loja
de Instrução. É lá que, o conteúdo do livro toma vida.
10
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

Emulation Lodge of Improvement e Lojas comuns


A compilação do Livro de Ritual colocou em destaque a questão
do que, precisamente, deveria ser documentado. Há inevitáveis
diferenças entre o que é demonstrado nas reuniões semanais da
Emulation Lodge of Improvement e o que é normalmente praticado
pelas Lojas comuns.
A principal razão para isto é que a Emulation Lodge of
Improvement destina-se, e pode ser frequentada, apenas por Mestres
Maçons. As Lojas comuns, por outro lado, normalmente possuem
Aprendizes e Companheiros dentre seus membros, e a presença deles
deve ser tida em conta.
Por isso a Emulation Lodge of Improvement é aberta
sequencialmente no três graus e os irmãos não se sentam entre as
cerimônias de abertura. Então, a Loja é revertida conforme
necessário ao grau apropriado para a demonstração, após o que os
assuntos da Loja e os Levantamentos são feitos no Terceiro Grau. A
seguir a Loja é encerrada em todos os três graus. (A exceção a isto é
quando a Cerimônia de Instalação está sendo demonstrada, quando
então a Loja é encerrada no Terceiro e Segundo Graus no curso
normal daquela cerimônia e permanece no Primeiro Grau pelo resto
da noite.)
Em uma Loja comum, no entanto, os Aps e Cps devem ser levados
em conta tanto quanto possível, de modo que a Loja seja aberta no
Grau necessário para executar o trabalho daquela reunião. Os
assuntos da Loja devem normalmente ser conduzidos no Primeiro
Grau para que os Aps e Cps possam participar. É por isso, que o
Mestre da Emulation Lodge of Improvement não solicita aos Aps e
Cps que se retirem antes da Loja ser aberta num grau maior.
Nenhum deles pode estar presente, portanto a solicitação seria inútil;
contudo, é absolutamente apropriado em uma Loja comum.
Outra diferença importante ocorre na Cerimônia de Instalação.
Na Emulation Lodge of Improvement, todo o trabalho de instalação é
conduzido por um Mestre Instalado que desempenha o papel do
Mestre da Loja que está deixando o cargo. Entretanto, nas Lojas
comuns é normal que o Diretor de Cerimônias se encarregue de
muitos deveres durante esta cerimônia; normalmente ele apresentará
o Mestre Eleito, conduzirá as perambulações e apresentará os oficiais
11
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

para serem investidos. A diferença ocorre, porque o cargo de DC só


surgiu alguns anos após o estabelecimento da Cerimônia de
Instalação, e portanto, não há o conceito de DC na Emulation Lodge
of Improvement. O trabalho que usualmente é feito nas Lojas
comuns pelo DC está especificamente indicado, neste livro, na seção
da Cerimônia de Instalação.
Do mesmo modo, muitas Lojas comuns incluem um Capelão
dentre seus oficiais, nestes casos as preces são normalmente ditas por
ele. Da mesma forma, é frequente haver um Organista numa Loja
comum, com a música sendo parte normal dos procedimentos. Odes
de abertura e encerramento e, o Assim Seja, são comumente entoadas
por todos os presentes. Este não é o caso na Emulation Lodge of
Improvement, e o Assim Seja é dito apenas pelo membro do Comitê
que estiver atuando como Past Master.
Nota-se que em muitas Lojas comuns é frequente o VM convidar
um irmão adequado para conduzir parte de uma cerimônia. Em tais
casos, todos os oficiais devem seguir o procedimento usual, como se
fossem o VM executando o trabalho. Na Emulation Lodge of
Improvement, é sempre o VM (ou o Mestre Instalador nas
Instalações) quem conduz toda a demonstração.
Pontuação e fraseado
Não há dúvida de que, em certos lugares, as palavras usadas são
incapazes de serem mais do que uma sombra do significado,
enquanto que o fraseado por vezes pode causar alguma dificuldade.
Portanto, onde houver espaço para diferença de opinião sobre a
pontuação, teve-se em mente dois objetivos principais: assegurar que
se perceba que a pretensão do Comitê foi a de facilitar; e prestar
auxílio ao Oficiante com o fraseado. Não se pode garantir que tal
opinião será unânime em relação ao resultado, particularmente como
o Comitê deseja que tal pontuação possa ser, assim muito
frequentemente, é um assunto de preferência pessoal e, também,
pode ser resultado de diferenças no estilo.
As palavras enquanto e quando, entre e dentre e, voltado para e
em direção a são igualmente aceitáveis.

12
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

Fraseado no Juramento
O Mestre deve ditar os juramentos usando frases muito curtas.
Prestar um juramento pode ser algo muito emocional e estressante, e
é improvável que um candidato seja capaz de lembrar mais do que
algumas palavras de cada vez. Não há uma regra rígida e fácil para
isso, e as frases em si sempre devem fazer sentido; muitas vezes,
provavelmente, não será necessário usar mais do que seis palavras
em uma frase.
É importante assegurar que, no início de um juramento, o
candidato diga “Eu” antes de dizer o seu nome.
Na eventualidade de um candidato errar a repetição de uma frase,
o dever do VM é repetir a frase, ou parte dela, para assegurar sua
correta repetição. O Diácono a cargo do candidato não deve ajudá-
lo. Em uma Loja comum, neste ponto pode ser necessário algum
discernimento, pois pode ser contraproducente corrigir o candidato a
todo instante por deslizes relativamente sem importância, desde que,
de fato, sejam sem importância. Porém na Emulation Lodge of
Improvement, nenhum deslize fica sem correção.
O significado, a ortografia e a pronúncia original das palavras
“ocultar e nunca revelar” é incerto. O Comitê mantém o que
acredita ser a pronúncia original, de modo que, neste livro, a palavra
é mostrada como “h (pronuncia-se hail)”.
Conquanto não seja uma questão de fraseado, outro ponto
importante relativo aos juramentos é que, no Primeiro Grau quando o
candidato está para prestar seu juramento, o VM deve ter o cuidado
de não bater o malhete fortemente. Isto pode causar um sobressalto
no candidato e levá-lo a ferir-se. Outro cuidado com segurança é
assegurar que o candidato segure o C de modo a não colocar pressão
sobre o seu p…o.
O LSE
O LSE é aberto sobre o pedestal do VM de modo que ele possa lê-
lo. O E e o C colocados na pá…a à d…a em relação à visão do VM.
O vértice do E e as pontas do C ficam próximos ao pé da página e
dirigidas para o VM. É imaterial em qual página o LSE é aberto,
não obstante, algumas Lojas comuns possam ter costumes especiais a
esse respeito.

13
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

Quando finalmente a Loja é encerrada, o E e o C devem ser


colocados casualmente sobre ou ao longo do LSE que já está
fechado. Não há nenhuma posição em particular para eles neste
momento.
Nas Lojas comuns, é claro, deve haver o cuidado de se utilizar o
LSE apropriado à fé do Candidato. Candidatos judeus podem
relutar em ajoelhar; formas de expressão que signifiquem “estar
coberto” e “estar descoberto” podem ser usadas em seu lugar.
Candidatos de outras religiões podem ter requisitos especiais, que
devem ser atendidos com a sensibilidade.
Tábuas de Delinear
A Emulation Lodge of Improvement utiliza Tábuas de Delinear
bem grandes, que foram desenhadas e feitas em 1845. Reproduções
destas Tábuas de Delinear encontram-se ilustrando as respectivas
cerimônias neste livro.
Em 1845, ainda não era comum a prática de exibir e alterar as
Tábuas nas mudanças de grau, e de qualquer modo, não há
significado em fazer isso na Emulation Lodge of Improvement, pois
apenas Mestres Maçons são admitidos. Em vista disso, e também
porque as Tábuas são muito grandes e pesadas para permitir sua fácil
manipulação, não há procedimento para modificar as Tábuas na
Emulation Lodge of Improvement. A Tábua de Delinear pertinente
ao grau que está sendo demonstrado, fica exposta no piso da Loja (na
cerimônia de Instalação nenhuma Tábua é exposta); quando uma
seção de uma preleção está sendo trabalhada, a Tábua referente ao
grau da preleção é exposta. As Tábuas são modificadas durante um
intervalo quando a Loja é Chamada para o Descanso.
Nas Lojas comuns, geralmente são usadas Tábuas bem menores e
portáveis, e são modificadas sempre que ocorre mudança de grau,
imediatamente após as b…s do 2ºV. Comumente, as tábuas
repousam contra o pedestal do 2ºV. Usualmente é uma tarefa do 2ºD
modificar a Tábua (ou ocasionalmente do DC nas Instalações). Ele
deve ir diretamente do seu lugar até as Tábuas, modificá-las
silenciosamente e em seguida retornar diretamente ao seu lugar. Ele
não deve levar sua vara. Ele não deve buscar qualquer forma de

14
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

instrução do 2ºV para modificar a Tábua. O GI não deve aguardar a


modificação da Tábua para ir à porta dar as b…s.
Instrumentos de Trabalho
Não é costume na Emulation Lodge of Improvement exibir um
conjunto de instrumentos de trabalho sempre que há mudança de
grau. Ao contrário, o conjunto apropriado é colocado sobre o
pedestal do VM num momento conveniente da cerimônia, pouco
antes de serem explicados, e igualmente removidos logo após a
explicação, noutro momento conveniente. Isto é feito pelo membro
do Comitê que estiver atuando como Past Master. Em algumas
Lojas comuns, há a prática de se exibir os instrumentos e modificá-
los sempre que há mudança de grau; isto usualmente é feito pelo
PMI, e deve ser feito informalmente de sua posição à esquerda do
VM.
A explanação das ferramentas de trabalho em qualquer Grau não
é feita duas vezes na mesma noite. Quando isto puder ocorrer em
razão de se ter uma Cerimônia de Grau precedente à Instalação, um
formato de palavras é usado para mencionar o fato de já terem sido
anteriormente explicados. Sugere-se: “Seus usos e significados já
foram explicados nesta noite, não vos deterei com uma repetição”.
Instruções gerais aos Oficiais
O VM e os Vigs devem sempre entrar e sair de seus pedestais no
sentido horário.
Quando o 2ºV se dirige ao VM, ele fica de frente para a linha
central da Loja, e vira apenas sua cabeça na direção do VM, não o
corpo. Isto também se aplica quando o 2ºV, sentado, se dirige ao GI.
Do mesmo modo, quando o GI se dirige ao 2ºV, ele fica de frente (na
direção do VM) e vira apenas sua cabeça na direção do 2ºV.
Sempre que o GI for se dirigir ao 2ºV ou ao VM, ele o fará da sua
posição na frente de sua cadeira (i.e., próximo dela).
Na Emulation Lodge of Improvement, os Irmãos não ficam a todo
momento, cumprimentando um ao outro com acenos de cabeça.

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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

Aberturas e Encerramentos
Em muitas Lojas há uma procissão de entrada em Loja antes de
ela ser aberta, e uma procissão de saída após o encerramento. Este é
um assunto, que diz respeito unicamente a cada Loja em particular.
Na abertura do Primeiro Grau, a pergunta do VM, “O lugar do
Mestre?” na Emulation Lodge of Improvement é dirigida ao 1ºV.
Em algumas Lojas ela é dirigida ao PMI.
Na abertura e encerramento da Loja nos vários Graus e ao
reverter o trabalho de um Grau para outro, as b…s do VM, 1ºV, 2ºV
e GI (e do Cobridor) são dadas em sequência sem aguardar que
qualquer outra ação tenha lugar. E o ritmo deve ser o mesmo, com
pausas de mesma duração nos grupos de b…s. Os ajustes do LSE e,
do E. e C. são feitos informalmente pelo PMI enquanto ocorrem as
b…s, e não num momento particular entre as b…s; o PMI,
simplesmente ajusta-os segundo seu próprio entendimento após a
declaração apropriada, e o faz de sua posição à esquerda do VM.
Chamada para o Descanso e para o Trabalho
A qualquer tempo quando for desejável fazer uma pausa nos
procedimentos da Loja e para os irmãos deixarem a Sala da Loja, há
um procedimento ritualístico formal de se “chamar para o descanso”
demonstrado mais adiante. Igualmente, antes que os negócios da
Loja sejam retomados, ela deve ser formalmente “chamada para o
trabalho”.
Chamamos a atenção para a página 8, do Relatório do Board of
General Purposes de 8 de março de 1961, onde, nos Passos de
Procedimentos, se determina que a Loja seja devidamente chamada
para o descanso, se for feito um intervalo.
Admissão de Retardatários e Candidatos
O Cobridor dá as b…s do Grau no qual a Loja estiver aberta para
anunciar os retardatários. O GI, no momento conveniente, faz o
comunicado ao 2ºV que responde com uma b…a (sem olhar para o
VM, para obter confirmação). O GI vai até a porta e verifica a razão
do comunicado. A seguir, o GI anuncia o retardatário ao VM apenas
pelo nome (ou seja, ele diz, “VM, é o Ir…”; ele NÃO adiciona
“solicitando admissão” ou qualquer outra fórmula de palavras). O

16
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

VM responde: “Admita-o”, em seguida o GI vai à porta e o admite.


O admitido se dirige à e…a (norte) do pedestal do 1ºV, executa em
sequência os Sns de todos os graus até e inclusive, aquele em que a
Loja estiver aberta, e após segue para o seu assento. Se houver mais
de um Irmão, o anúncio do GI será: “VM, é o Ir… e outros Irmãos”.
Este procedimento é demonstrado semanalmente na Emulation
Lodge of Improvement pela admissão tardia do Assistente do
Secretário, para quem o anúncio é “VM, é o Ir. Assistente do
Secretário”.
Nas Lojas comuns, os retardatários são frequentemente
conduzidos aos seus assentos pelo D.C. ou pelo A.D.C.
Para um Can, o GE dá as b…s do Grau mais elevado alcançado
pelo Can. Elas devem ser dadas claramente e com precisão. Para
uma iniciação, devem ser três b…s distintas com intervalos mais
longos do que as b…s normais do primeiro Grau.
Devem ser dadas pelo Cobridor assim que o Can estiver pronto.
O VM pode decidir e indicar quando é conveniente o GI fazer o
anúncio.
Permanecer à Ordem no Terceiro Grau
Há muitas ocasiões nas quais os irmãos devem ficar à ordem no
Terceiro Grau com o P. e o Sn. P. de MM. A posição estática para o
Sn P é ligeiramente diferente daquela explicada ao candidato durante
a cerimonia. Ao ficar à ordem neste Grau, a m.d. é colocada
diretamente com o pol. e…o na forma de um E. no u. e ali mantida.
Ao d…r o Sn. a m. é inicialmente levada para a e. do ven. e o Sn. é
completado como descrito na cerimônia.
Terceiro Grau T ou S
O T. no Terceiro Grau, tanto para a comunicação quanto para o
encerramento, é dado colocando o pol. junto à base do pol. do outro
Ir. e, o d.i. envolvendo o máximo possível o pol. no pul. do outro.
Isto fará com que o d.i. fique de um lado do pul. e os demais do outro
lado do pul. de forma que o pul. fique entre o d.i. e o d.m.

17
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

Cerimônia de Instalação
Pelas razões já expostas acima, não há DC nas demonstrações da
Emulation Lodge of Improvement. O Mestre Eleito é apresentado
por um membro do Comitê atuando como Past Master, e o Mestre
Instalador conduz todos procedimentos. Nas Lojas comuns é
habitual que grande parcela do trabalho seja feita pelo DC, e isto está
especificamente indicado neste livro, na secção da Cerimônia de
Instalação.
Na Emulation Lodge, os Mestres Instalados que atuarão como
Vigilantes e GI, são colocados nas respectivas cadeiras no Terceiro
Grau, porque este é o Grau de trabalho da Lodge of Improvement.
O Comitê considera que, nas Lojas comuns, isto deva ser feito no
Primeiro Grau, após a saída dos Aprendizes e imediatamente antes da
abrir a Loja no Segundo Grau. A redação deste livro está em
conformidade com isso.
O novo VM não se levanta quando o Mestre Instalador lhe
apresenta a Carta Patente.
A redação da Cerimônia de Instalação contém uma recomendação
para o novo VM de que o Regimento Interno da Loja deva ser lido ao
menos uma vez no ano. Tal recomendação adentrou à cerimônia há
muito tempo. Contudo, não há no Livro das Constituições nenhuma
determinação neste sentido, e a Comissão Diretora de Assuntos
Gerais (da Grande Loja) tem indicado que, como todos os membros
devem possuir uma cópia dele, não há necessidade de tal leitura em
Loja. A redação deste livro indica que a frase relevante pode ser
omitida. Atualmente, algumas vezes ela é omitida na Emulation
Lodge of Improvement.
Os Cumprimentos ao VM durante a Cerimônia de Instalação são
dados audivelmente (observe-se que: saudações, propriamente ditas
são dadas silenciosamente). No G ou R Sn do Terceiro Grau, o
primeiro movimento é o elevar as m…s acima e ligeiramente à frente
da cabeça, e quando usado como um cumprimento, ele inicia com o
bater de p…s acima da cabeça e não com batidas nas ilhargas.

18
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

Cobridor
O diálogo entre o cobridor e o GI quando cada candidato é
anunciado deve ser alto o suficiente para ser audível dentro da Loja.
No Primeiro Grau, o Cobridor deve prontamente auxiliar o candidato
(por frases se necessário) a dizer “Com a ajuda de Deus, por ser livre
e de boa reputação”.
Durante a Cerimônia de Instalação, o Cobridor é admitido para
sua investidura. Após saudar o VM, ele vai desacompanhado até o
pedestal do VM e do mesmo modo retorna de lá desacompanhado
após sua investidura (Porém, nas Lojas comuns, ele deve ser
conduzido pelo DC). O Cobridor, ao chegar ao ped. do VM, deita
suavemente sua E…a diagonalmente sobre o LSE, onde permanecerá
durante a investidura até que o VM a recoloque em suas mãos. É
sabido que muitos maçons preferem que a E…a não repouse sobre o
LSE, porém o Comitê consciente de que isto tem sido parte do
Sistema de Emulação desde 1830 não vê mal malefício nenhum
numa prática que é executada de modo cerimonioso e reverente. No
entanto, nas Lojas comuns onde esta prática possa ser ofensiva, elas
deverão, é claro, obedecer aos ditames de suas próprias consciências.
Nas Lojas comuns, após o candidato se retirar para retomar o seu
conforto pessoal, o Cobridor será eficiente se instruí-lo nos Sn(s) que
acabaram de lhe ser ensinado(s), de modo que possa executá-los com
precisão ao retornar à Loja.
Guarda Interno
O GI deve prestar particular atenção às observações, feitas acima,
concernentes às b…s nas aberturas e encerramentos, onde e quando
ele deve ficar em pé quando se dirigir ao VM e ao 1ºV, e à
audibilidade de seu diálogo com o Cobridor.
O GI deve se assegurar de que a porta esteja fechada e trancada
antes da Loja ser aberta. Quando for à porta para atender a um
comunicado do Cobridor, inclusive durante o ato de receber os Ts e
Ps de um candidato, ele deve manter o controle da porta todo o
tempo mas mantendo-se do lado de dentro da entrada. O GI
precisará de um p…l, de um E ou de um C, respectivamente
conforme o caso, para as Cerimônias do Primeiro, Segundo ou

19
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

Terceiro Grau. O implemento apropriado deve estar disponível


sobre o pedestal do 1ºV e, deve ser recolocado lá após seu uso.
O GI irá à frente quando o(s) D(s) for(em) receber um candidato
e, igualmente irá na frente do D e do candidato, quando este último
estiver se retirando. Nas Lojas cujo layout é o mesmo que o padrão
encontrado no Freemason’s Hall, onde a porta encontra-se no
extremo oeste e usualmente do lado norte do assento do GI e com um
amplo espaço disponível, isso é simples. O GI deve ficar de frente
para o oeste, aguardar até que os irmãos estejam atrás dele, e então
seguir na frente deles até a porta. Desafortunadamente, em muitas
Lojas a porta pode estar situada num lugar inconveniente e o espaço
ser muito limitado. Em tais circunstancias, o GI deve ter o cuidado
de dignamente executar o procedimento de modo apropriado.
Em todas as ocasiões o GI é o único oficial que destrancar ou
trancar a porta pelo lado de dentro. Por conta disso, ele não deve
sair da Loja durante o período no qual o Cobridor está dentro da Loja
para a sua investidura.
Diáconos
Na Emulation Lodge of Improvement, o 1ºD senta-se em sua
antiga posição, imediatamente à direita do VM, de frente para o
oeste. Ao invés disso, na maioria das Lojas comuns, o 1ºD é
colocado no extremo leste da coluna do norte, de frente para o sul (e
não diagonalmente no canto).
O 2ºD é colocado imediatamente à direita do 1ºV, de frente para o
leste (como acima, não fica no canto formando uma diagonal com o
canto oposto).
O método de segurar o Can, especialmente na Cerimônia de
Iniciação, não é uma questão de ritualística, mas de bom senso.
Entrelaçar os dedos é frequentemente o melhor, exceto quando o
candidato e o D são de estaturas muito diferentes, pode ser mais
conveniente segurar firmemente o candidato pelo pulso. O braço do
D deve estar ligeiramente atrás do braço e cotovelo do candidato.
Tal posição permite ao D conduzir o candidato facilmente para
frente, contê-lo ou mudar de direção. Enquanto o candidato estiver
v…o a sua mão deverá sempre estar segura, exceto quando ele
estiver ajoelhado. Em outros momentos, a mão do candidato só é

20
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

segura quando estiver sendo conduzido de um lugar para outro,


quando candidato e D estiverem parados a mão dele deve ser solta.
As perambulações são feitas no pavimento quadrangular, mas
junto a borda, a qual (pelo menos no padrão de layout do
Freemasons’ Hall) cobre todo o centro do Salão da Loja com os
pedestais do VM e dos Vs fora dele. Portanto, para se aproximar
dos pedestais, é necessário sair do pavimento, tendo o cuidado de
ficar em esquadria com eles quando for necessário. As referências
no ritual sobre o candidato ser conduzido ao “piso da Loja”
significam que ele é levado ao pavimento propriamente dito,
usualmente para uma perambulação. Quando o layout do Salão da
Loja, ou o pavimento quadrangular, diferir significativamente do
padrão, os Ds devem ser particularmente cuidadosos no trabalho
aproveitando ao máximo a área disponível, para manter tanto quanto
possível o espírito das demonstrações da Emulation Lodge.
Quando o candidato está no pedestal do VM para a comunicação
e para prestar o seu juramento, ele está aos cuidados do VM. O D
não deve tentar auxiliá-lo, a não ser que esteja bem claro que o VM
realmente necessite, e mesmo nestes casos, o auxílio deve ser o mais
discreto e comedido possível.
Os Ds portam suas varas durante as cerimônias, porém não o
fazem durante procedimentos administrativos tais como escrutínios.
Nem as portam ao abrir ou remover a s…a no Terceiro Grau.
Diáconos e Escrutínios
O método de escrutínio observado na Emulation Lodge of
Improvement é pelo uso de uma caixa de escrutínio. O 2ºD passa
distribuindo os votos, iniciando pelo membro do Comitê que estiver
atuando como Paste Master e termina com o VM, sendo os votos
distribuídos apenas aos membros do Comitê e aos Vs. Numa Loja
comum, o 2ºD deverá seguir este procedimento, iniciando pelo PMI
e terminando com o VM, distribuindo os votos a todos os membros
da Loja.
O 1ºD apresenta a caixa ao VM para provar que está vazia. Ele
faz isto indo para o lado S do pedestal do VM e ficando de pé com a
caixa, de frente para o lado N; o Past Master (ou PMI) toma-a, abre o
compartimento de votação e mostra-o, vazio, ao VM. Então o 1ºD

21
Notas Sobre o Ritual e Procedimentos

coleta os votos na mesma sequência em que o 2ºD os distribuiu,


sendo o voto do VM coletado pelo lado N do pedestal. Em seguida,
segue para o lado S para verificação e anúncio do resultado, o que é
feito pelo Past Master (PMI) de modo semelhante ao que foi usado
para mostrar ao VM que o compartimento estava vazio. Se o
escrutínio for bem-sucedido, o VM anuncia que “o escrutínio foi
favorável ao candidato”; ele não deve anunciar se foi, ou não foi,
unânime. O 1ºD permanece do lado S do pedestal, voltado para o N,
até que o anúncio tenha sido feito. E então ele retorna a caixa ao seu
lugar de origem na mesa do Secretário.
Vigilantes
O 1ºV deve atentar para a observação acima, concernente à
pergunta “O lugar do Mestre?” feita pelo VM na abertura do
Primeiro Grau.
O 2ºV deve atentar às observações acima, concernentes à sua
postura e para onde deve estar voltado, quando se dirigir ao VM e ao
GI.
Ambos os Vs devem atentar às observações acima concernentes
às b…s nas aberturas e encerramentos.
Quando o 2ºV dá uma única b…a para autorizar o GI a admitir
um candidato ou um retardatário, não é necessário a ele lançar um
olhar para o VM, em busca de uma aprovação silenciosa.
No Trabalho de Emulação, os Vs não se levantam para a alocução
que lhes é dirigida na Cerimônia de Instalação.
Tipologia
Neste livro a designação de um Oficial é mostrada em negrito,
para indicar sua vez de falar ou desempenhar uma ação. A
impressão em tipos “Romanos” indica que as palavras devem ser
ditas. A impressão em Itálico vermelho, é descritiva de uma ação ou
é utilizada como forma de explanação.


22
A B E RTU R A D A L O J A
*Estando os Irs em seus devidos lugares. Pode ser cantada uma
ode de abertura.*
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a abrir a Loja.
TODOS se levantam (se já não estiverem em pé após a ode de
abertura).
VM ao 2ºV pelo nome — Ir…, qual o primeiro cuidado de todo
Maçom?
2ºV — Verificar se a Loja está devidamente coberta.
VM — Ordenai que se cumpra este dever.
2ºV ao GI pelo nome — Ir…, verificai se a Loja está devidamente
coberta.
GI vai à porta, sem abri-la dá três b…s distintas e retorna ao seu
lugar em frente à sua cadeira.*
GE responde com as mesmas b…s.
GI sem P ou Sn ao 2ºV apenas pelo nome — Ir…, a Loja está
devidamente coberta.
2ºV sem P ou Sn dá três distintas e ao VM sem nomeá-lo —
A Loja está devidamente coberta.
VM ao 1ºV pelo nome — Ir…, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se todos os presentes são Maçons.
VM — À ordem Irmãos, no Primeiro Grau.
TODOS dão o P e fazem o Sn de Ap.
VM — Ir 2ºV, quantos são os principais oficiais da Loja?
2ºV — Três: o VM, o 1º e o 2ºVs.
VM — Ir 1ºV, quantos são os oficiais ajudantes?
1ºV — Três, sem contar o Cobridor ou GE, a saber, o 1º e 2º Ds, e
o GI.
VM ao 2ºV — O lugar do Cobridor?
2ºV — Do lado de fora da porta da Loja.
VM ao 2ºV — O seu dever.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
23
Abertura da Loja

2ºV — Armado com uma esp. des., impedir a entrada de intrusos


e impostores à Maçonaria e verificar se os Candidatos estão
devidamente preparados.
VM ao 1ºV — O lugar do GI?
1ºV — Junto à entrada da Loja do lado de dentro.
VM ao 1ºV — O seu dever?
1ºV — Admitir Maçons mediante prova, receber os Candidatos na
devida forma, e obedecer às ordens do 2ºV.
VM ao 2ºV — O lugar do 2ºD?
2ºV — À direita do 1ºV.
VM ao 2ºV — O seu dever?
2ºV — Levar todas as mensagens e comunicados do VM, do 1º ao
2ºV, e verificar que as mesmas sejam precisamente obedecidas.
VM ao 1ºV — O lugar do 1ºD?
1ºV — À direita ou próximo à direita do VM.
VM ao 1ºV — O seu dever?
1ºV — Levar todas as mensagens e ordens do VM ao 1ºV, e
aguardar o regresso do 2ºD.
VM — Ir 2ºV, o vosso lugar em Loja?
2ºV — No S.
VM — Por que sois aí colocado?
2ºV — Para assinalar o Sol em seu meridiano, para chamar os
Irmãos do trabalho para o descanso e do descanso para o trabalho
para que proveito e prazer possa ser o resultado.
VM — Ir 1ºV o vosso lugar em Loja?
1ºV — No Oeste.
VM — Por que sois aí colocado?
1ºV — Para assinalar o ocaso do Sol, encerrar a Loja por ordem
do VM, depois de verificar que cada Irmão recebeu o que lhe é
devido.
*VM* ao 1ºV — O lugar do Mestre?
1ºV — No Leste.
VM — Por que ele é aí colocado?

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
24
Abertura da Loja

1ºV — Assim como o Sol eleva no Leste para abrir e vivificar o


dia, o VM é colocado no Leste para abrir a Loja e, empregar e
instruir os Irmãos na Franco-maçonaria.
VM — Estando a Loja devidamente constituída, antes que eu a
declare aberta, invoquemos o auxílio do Grande Arquiteto do
Universo em todos os nossos empreendimentos; possam os nossos
trabalhos, assim iniciados em ordem, serem conduzidos em paz, e
encerrados em harmonia.
*PMI — Assim seja.
VM — Irmãos, em nome do Grande Arquiteto do Universo,
declaro a Loja devidamente aberta (TODOS cortam o Sn) para os
fins da Franco-maçonaria no Primeiro Grau.
VM de Ap
1ºV de Ap e levanta a sua C…a.
2ºV de Ap e baixa a sua C…a.
*A TD é modificada após as b…s do 2ºV. (Na Emulation Lodge
of Improvement as TDs não são modificadas: nas Lojas isto é
usualmente feito pelo 2ºD).
GI vai à porta, dá as b…s de Ap e retorna à sua posição em
frente a sua cadeira.
GE responde com as mesmas b…s.
*PMI* enquanto as b…s são dadas abre o LSE e organiza o E e o
C. (Na Emulation Lodge of Improvement isto é feito da posição do
PMI ao S do VM).
O LSE é colocado de modo que o VM possa lê-lo: as pts do C são
dirigidas para o VM e ocultas pelos braços do E, o vértice voltado
para o VM.
VM senta após o PMI terminar.
TODOS sentam-se quando o VM sentar-se.


*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
25
26
A B E RTU R A N O S E G U N D O G R A U
*Antes de abrir a Loja no Segundo Grau o VM solicita aos Aps que
se retirem.*
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a abrir a Loja no Segundo Grau.
*TODOS levantam, se não estiverem de pé.
VM — Ir. 2ºV, qual o primeiro cuidado de todo Cp FM?
2ºV — Verificar se a Loja está devidamente coberta.
VM — Ordenai que se cumpra este dever.
2ºV — Ir. GI, verificai se a Loja está devidamente coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de Ap e retorna à posição em frente à
sua cadeira.*
GE responde com as mesmas b…s.
GI P e Sn de Ap — Ir. 2ºV a Loja está devidamente coberta —
corta o Sn.
2ºV de Ap, P e Sn de Ap — VM, a Loja está devidamente
coberta. — corta o Sn
VM — Ir. 1ºV qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como
Maçons.
VM — À ordem, Irmãos, no Primeiro Grau.
TODOS dão o P e Sn de Ap.
VM — Ir. 2ºV, sois Cp FM?
2ºV — Sou, VM, examinai-me e sujeitai-me à prova.
VM — Por qual instrumento de arquitetura quereis ser
examinado?
2ºV — Pelo E.
VM — O que é um E?
2ºV — Um ângulo de 90 Graus, ou a quarta parte de um Círculo.
VM — Sendo conhecedor do método apropriado, examine os
Irmãos Companheiros e apresente-me esta prova copiando-lhes o
exemplo.
2ºV — Irmãos, o VM ordena que proveis serdes Companheiros.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
27
Abertura no Segundo Grau

TODOS (exceto o VM e o 2ºV) cortam o Sn de Ap, dão P e Sn


de Cp.
2ºV assegurando-se de que todos o tenham feito — VM, os
Irmãos provaram ser Companheiros, e em obediência a vossa ordem
copio-lhes o exemplo — corta o Sn de Ap; P e Sn de Cp.
VM — Ir. 2ºV reconheço a exatidão do Sn — corta o Sn de Ap; P
e Sn de Cp.
*VM — Antes de abrirmos a Loja no Segundo Grau, supliquemos
ao Grande Geômetra do Universo, que os raios Celestes possam
derramar sua influência para iluminar-nos nos caminhos da virtude e
ciência.
*PMI* — Assim seja.
VM — Irmãos, em nome do Grande Geômetra do Universo,
declaro a Loja devidamente aberta (TODOS cortam o Sn) no E, para
instrução e aperfeiçoamento dos Companheiros.
VM Cp; 1ºV Cp; 2ºV Cp.
*A TD é modificada após as b…s do 2ºV (usualmente pelo 2ºD).
GI vai até a porta, dá as b…s de Cp e retorna para a posição em
frente a sua cadeira.*
GE responde com as mesmas b…s.
PMI enquanto as b…s são dadas expõe uma p…a do C.
*VM senta após o PMI ter terminado.
*TODOS sentam.


*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
28
A B E RTU R A N O T E R C E I R O G R A U
*Antes de abrir a Loja no Terceiro Grau o VM solicita aos Cps que
se retirem.*
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a abrir a Loja no Terceiro Grau.
*TODOS levantam, se não estiverem de pé.
VM — Ir. 2ºV, qual o primeiro cuidado de todo MM?
2ºV — Verificar se a Loja está devidamente coberta.
VM — Ordenai que se cumpra esse dever.
2ºV — Ir. GI, verificai se a Loja está devidamente coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de Cp e retorna à posição em frente a
sua cadeira.*
GE responde com as mesmas b…s.
GI P e Sn de Cp — Ir. 2ºV, a Loja está devidamente coberta —
corta o Sn.
2ºV Cp, P e Sn de Cp — VM, a Loja está devidamente
coberta — corta o Sn.
VM — Ir. 1ºV, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como
Companheiros.
VM — À ordem, Irmãos, no Segundo Grau.
TODOS P e Sn de Cp.
VM — Ir. 2ºV sois MM?
2ºV — Sou, VM, examinai-me e sujeitai-me à prova.
VM — Por quais instrumentos de Arquitetura quereis
examinado?
2ºV — Pelo E. e o C.
VM — Sendo conhecedor do método apropriado, examine os
Irmãos MMs por Sns e apresente-me esta prova copiando-lhes o
exemplo.
2ºV — Irmãos, o VM ordena que proveis serdes MMs por Sns.
TODOS (exceto o VM e o 2ºV) dão o P, fazem o Sn de H, o Sn
de S e o Sn P até o ponto de recuperação, e mantêm o Sn P.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
29
Abertura no Terceiro Grau

2ºV — VM, os Irmãos provaram ser MMs por Sns, e em


obediência a vossa ordem copio-lhes o exemplo — dá o P, e faz os
três Sns mantendo o Sn P no ponto de recuperação.
VM — Ir. 2ºV, reconheço a exatidão dos Sns — dá o P e faz os
três Sns mantendo o Sn P no ponto de recuperação.
VM — Ir. 2ºV, de onde vindes?
2ºV — Do Leste.
VM — Ir. 1ºV, para onde vos dirigis.
1ºV — Para o Oeste.
VM ao 2ºV — Por que motivo deixais o Leste para vos dirigir ao
Oeste?
2ºV — Para procurar o que foi perdido, o que, por vossa instrução
e nosso próprio esforço, esperamos encontrar.
VM ao 1ºV — O que foi que se perdeu?
1ºV — Os genuínos segredos de um MM.
VM ao 2ºV — Como foi que se perderam?
2ºV — Pela morte inesperada de nosso M, H A.
VM ao 1ºV — Onde esperais encontrá-los?
1ºV — No Centro.
VM ao 2ºV — O que é um Centro?
2ºV — Um ponto no interior de um círculo, do qual todas as
partes da circunferência são equidistantes.
VM ao 1ºV — Por que no Centro?
1ºV — Por ser um ponto a partir do qual um MM não pode errar.
*VM* — Nós vos ajudaremos a reparar essa perda e possa o Céu
nos ajudar em nossos mútuos esforços.
*PMI — Assim seja.
VM — Irmãos, em nome do Altíssimo, declaro a Loja
devidamente aberta (TODOS cortam o Sn, sem recuperar), no
Centro, para os fins da Franco-maçonaria no Terceiro Grau.
VM MM; 1ºV MM; 2ºV MM .
*A TD é modificada após as b…s do 2ºV (usualmente pelo 2ºD).
GI vai até a porta, dá b…s de MM e retorna para a posição em
frente de sua cadeira.*
GE responde com as mesmas b…s.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
30
Abertura no Terceiro Grau

*PMI enquanto as b…s são dadas expõe ambas as pts do C. Se


*

alguém houver relaxado, retoma o P.


VM — Toda Glória ao Altíssimo.
TODOS fazem o G ou R Sn.
VM senta.
TODOS sentam.


*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
31
32
ENCERRAMENTO NO TERCEIRO GRAU
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a encerrar a Loja no Terceiro Grau.
TODOS levantam.
VM — Ir. 2ºV, qual o constante cuidado de todo MM?
2ºV — Comprovar se a Loja está bem coberta.
VM — Ordenai que se cumpra esse dever.
2ºV — Ir. GI, comprovai se a Loja está bem coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de MM, e retorna para a posição em
frente de sua cadeira.**
GE responde com as mesmas b…s.
GI P e Sn P de MM — Ir. 2ºV, a Loja está bem coberta —
completa o Sn até recuperar e baixa a mão.
2ºV de MM, P e Sn P de MM — VM, a Loja está bem
coberta — completa o Sn até recuperar e baixa a mão.
VM — Ir. 1ºV, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como MMs.
VM — À ordem, Irmãos, no Terceiro Grau.
TODOS dão o P com o Sn P de MM.
VM — Ir. 2ºV, de onde vindes?
2ºV — Do Oeste, aonde estivemos à procura dos genuínos S…s
de um MM.
VM — Ir. 1ºV, achaste-os?
1ºV — Não, VM, mas trazemos conosco certos S…s substitutos,
que estamos ansiosos por transmitir, para vossa aprovação.
VM — Fazei com que estes S…s substitutos me sejam
regularmente comunicados.
1ºV mantendo o Sn P de MM deixa o ped. pelo lado N e dirige-se
ao L, seguindo pelo lado N da linha central da Loja, até alinhar-se
como ped. do 2ºV, quando então ambos os Vs simultaneamente
caminharão em direção ao L até a poucos passos do ped. do VM.
Então gira para dentro, ficando de frente para o S e para, com o P e
Sn.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
33
Encerramento no Terceiro Grau

2ºV mantendo o Sn P de MM deixa o ped. pelo lado Oeste


ficando em frente ao seu ped. e voltado para o L e aguarda que o
1ºV se alinhe com ele. Então parte simultaneamente com o 1ºV em
direção ao L pelo lado S da linha central da Loja e, quando o 1ºV
girar para dentro ele fará o mesmo e, ficará voltado para o N de
frente para o 1ºV, parando a uma distância conveniente do mesmo
com o P e Sn P de MM.
2ºV dá um P estende a m.d. ao 1ºV e, tomando a m.d. deste
comunica o t. de p. que conduz do Segundo ao Terceiro Grau,
erguem as mãos acima da cabeça e comunica a P. de P. em voz
baixa. Baixam as mãos e o 2ºV renova o Sn P.
1ºV renova o Sn P.
2ºV dá outro P, faz o Sn de H, Sn de S e o Sn P, até recuperar. O
2ºV então comunica os C.P.D.C., e sussurra as pls. de MM; ao
completar retorna à sua posição anterior mantendo o P e Sn P.
1ºV acompanha o 2ºV, recebe os C.P.D.C., e após a comunicação
das pls, retorna à sua posição anterior mantendo o P e Sn P.
2ºV saúda o 1ºV com o Sn P até recuperar e mantendo-o retorna
ao seu ped. e dá o P.
1ºV mantendo o Sn P, vira-se para o VM sobre a linha central da
Loja e com o P — VM, condescendei em receber de mim os S…s
substitutos de um MM?
VM — Ir. 1ºV, eu os receberei com satisfação e, para informação
dos Irmãos, direis as palavras em voz alta — mantendo o Sn P deixa
o ped. pelo lado S e segue até o 1ºV ficando de frente para ele a uma
distância conveniente.
1ºV dá um P estende a m.d. para o VM e segura a m.d. dele com
o t. de p. erguem as mãos acima da cabeça e comunica a P. de P. em
voz alta. Baixam as mãos e o 1ºV renova o Sn P.
VM segura a m.d. do 1ºV no momento apropriado e ao baixarem
as mãos renova o Sn P.
1ºV dá outro P, faz o Sn de H, o Sn de S e o Sn P até recuperar.
Ele então comunica os C.P.D.C. e, em voz alta, diz as pls. de um
MM, ao completar retorna à posição anterior mantendo o P e o Sn
P.
VM acompanha o 1ºV, recebe os C.P.D.C., e após a comunicação
das palavras, retorna à posição anterior mantendo o P e o Sn P.
34
Encerramento no Terceiro Grau

1ºV saúda o VM com o Sn P até recuperar e mantendo-o retorna


ao seu ped. e dá o P.
VM após ser saudado, retorna ao seu ped. com o Sn P e dá o P.
VM — Irmãos, os S…s substitutos de um MM, me foram deste
modo regularmente comunicados, eu, como Mestre desta Loja, e por
conseguinte o humilde representante do R S, os sanciono e confirmo
com a minha aprovação, e declaro que eles vos designarão, e a todos
os MMs por todo o Universo, até que o tempo ou as circunstâncias
nos restituam os genuínos.
TODOS se curvam algo para frente — Com gratidão ao nosso
Mestre nos curvamos.
VM — Toda gratidão ao Altíssimo — faz o G ou R. Sn.
TODOS fazem o G. ou R. Sn. e renovam o Sn P.
VM — Ir. 1ºV, estando concluídos os trabalhos deste Grau,
ordeno que encerreis a Loja — de MM (com a m.e.).
1ºV — Irmãos, em nome do Altíssimo e por ordem do VM,
encerro (TODOS completam o Sn P recuperando e baixam as mãos)
— esta Loja de MMs — de MM.
2ºV — E está regularmente encerrada — de MM.
*A TD é modificada após as b…s do 2ºV (usualmente pelo 2ºD).*
GI vai à porta e dá as b…s de MM e retorna ao seu lugar em
frente de sua cadeira.
GE responde com as mesmas b…s.
PMI enquanto as b…s são dadas, ele oculta uma das pts do C.
VM senta.
TODOS sentam.


*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
35
36
E N C E R R A M E N TO N O S E G U N D O G R A U
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos ajudai-me a encerrar a Loja no Segundo Grau.
*TODOS* levantam, se não estiverem de pé.
VM — Ir. 2ºV, qual o constante cuidado de todo Cp FM?
2ºV — Comprovar se a Loja está bem coberta.
VM — Ordenai que se cumpra esse dever.
2ºV — Ir. GI, comprovai se a Loja está bem coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de Cp e volta à sua posição em frente
a sua cadeira.*
GE responde comas mesmas b…s.
GI dá o P e Sn Cp — Ir. 2ºV a Loja está bem coberta — corta o
Sn de Cp.
2ºV dá de Cp, P e Sn de Cp — VM a Loja está bem coberta.
VM — Ir. 1ºV, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como
Companheiros.
VM — À ordem Irmãos, no Segundo Grau.
TODOS dão o P e fazem o Sn de Cp.
VM — Ir. 2ºV, nesta posição, o que descobriste?
2ºV — Um Símbolo sagrado.
VM — Ir. 1ºV, onde ele está situado?
1ºV — No Centro do edifício.
VM ao 2ºV — A quem ele alude?
2ºV — Ao Grande Geômetra do Universo.
*VM — Então, Irmãos, lembremo-nos que onde quer que
estejamos, e o que quer que façamos, Ele está conosco, e Seu olho
que tudo vê nos observa, e enquanto continuarmos a agir em
conformidade com os princípios da Arte, não deixemos de cumprir
os nossos deveres para com Ele com fervor e zelo.
*PMI — Assim Seja.
VM — Ir. 1ºV, estando concluídos os trabalhos deste Grau,
ordeno que encerreis a Loja — de Cp (com a m.e.).

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
37
Encerramento no Segundo Grau

1ºV — Irmãos, em nome do Grande Geômetra do Universo, e por


ordem do VM, encerro (TODOS cortam o Sn de Cp) — esta Loja de
Companheiros — de Cp.
2ºV — Felizes nos reunimos.
Felizes podemos partir.
E felizes nos reencontraremos — de Cp.
*A TD é modificada após as b…s do 2ºV (usualmente pelo 2ºD).*
GI vai até a porta, dá as b…s de Cp e retorna ao seu lugar em
frente de sua cadeira.
GE responde com as mesmas b…s.
*PMI enquanto as b…s são dadas oculta ambas as pts do C sob
o E.
VM senta.
TODOS sentam.


*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
38
E N C E R R A M E N T O D A L O JA
Antes de finalmente encerrar a Loja ao final de uma reunião regular,
há três levantamentos a serem feitos de acordo com a seguinte
fórmula:
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, levanto-me (levanta-se) pela primeira (ou
segunda ou terceira) vez para perguntar se algum Irmão tem algo a
propor para o bem da Franco-maçonaria em geral ou desta Loja…
(nome da Loja) em particular.
Os assuntos tratados em cada levantamento são definidos de
acordo com o costume da Loja. Quando todos os negócios no
terceiro levantamento estiverem concluídos:
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a encerrar a Loja.
*TODOS levantam.
VM — Ir. 2ºV, qual o constante cuidado de todo Maçom?
2ºV — Comprovar se a Loja está bem coberta.
VM — Ordenai que se cumpra esse dever.
2ºV — Ir. GI, comprovai se a Loja está bem coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de Ap e retorna ao seu lugar em frente
à sua cadeira.**
GE responde com as mesmas b…s.
GI dá o P e Sn de Ap — Ir. 2ºV, a Loja está bem coberta — corta
o Sn.
2ºV de Ap, dá o P e Sn de Ap — VM a Loja está bem
coberta.
VM — Ir. 1ºV, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como
Maçons.
VM — À ordem, Irmãos, no Primeiro Grau.
TODOS dão o P e fazem o Sn de Ap.
VM — Ir. 1ºV, qual o vosso constante lugar em Loja?
1ºV — No Oeste.
VM — Por que sois aí colocado?
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
39
Encerramento da Loja

1ºV — Assim como o Sol se recolhe no Oeste para encerrar o dia,


o 1ºV é colocado no Oeste para encerrar a Loja por ordem do VM,
depois de verificar que cada Irmão recebeu o que lhe é devido.
*VM — Irmãos, antes de encerrarmos a Loja, vamos com toda
reverência e humildade, expressar nossa gratidão ao Grande
Arquiteto do Universo pelos favores já recebidos; possa Ele
continuar a preservar a Ordem, cimentando-a e adornando-a com
todas as virtudes morais e sociais.
*PMI — Assim Seja.
VM — Ir. 1ºV, estando concluídos os trabalhos desta noite,
ordeno que encerreis a Loja — Ap (com a m.e.)
1ºV — Irmãos, em nome do Grande Arquiteto do Universo, e por
ordem do VM, encerro (TODOS cortam o Sn de Ap) — a Loja.
1ºV Ap e baixa a sua C…a.
2ºV — E está regularmente encerrada até … (declara o dia da
próxima sessão), — salvo caso de emergência, do que se fará a
devida notificação. Ap, ergue a sua C…a.
*A TD é modificada após as b…s do 2ºV (usualmente pelo 2ºD).
GI vai até a porta, dá as b…s de Ap e retorna ao seu lugar em
frente de sua cadeira.* *
GE responde com as mesmas b…s.
*PMI enquanto as b…s são dadas remove o E e o C, fecha o LSE
e coloca o E e o C numa posição conveniente sobre o pedestal.
PMI — Irmãos, nada mais resta fazer, senão guardarmos nossos
S…s em lugar seguro, como é costume antigo, reunindo neste ato
F.F.F.
TODOS tocam levemente o p. e. com a m.d. (não é o Sn de F) a
cada vez que disser “F”.

*Em muitas Lojas, uma ode de encerramento é cantada e formada


uma procissão para a saída do VM da Sala da Loja.


*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
40
C H A M A D A PAR A O D E S C A N S O
(Para informação sobre o uso desta cerimônia, consulte as Notas
sobre o Ritual e Procedimentos).
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Principais Oficiais de pé.
VM, 1ºV e 2ºV levantam.
VM — Ir. 2ºV, que horas são?
2ºV — É tarde VM.
VM — Qual o vosso dever?
2ºV — Chamar os Irmãos do trabalho para o descanso.
VM — Peço que o façais.
2ºV — Irmãos, o VM ordena que pareis o trabalho e ides ao
descanso. Conservai-vos à distância de poderdes ser chamados no
momento devido, para que proveito e prazer seja o resultado —
uma e levanta sua C…a.
1ºV uma e baixa sua C…a.
VM uma.
PMI levanta e fecha o LSE deixando dentro dele o E e o C na
posição em que estão.
*A TD é modificada (usualmente pelo 2ºD).*
TODOS agora podem levantar e deixar a Sala da Loja.


*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
41
C H A M A D A PAR A O T R A B A L H O
(Para informação sobre o uso desta cerimônia, consulte as Notas
sobre o Ritual e Procedimentos).
TODOS reunidos e sentados na Sala da Loja.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Principais Oficiais de pé.
VM, 1ºV e 2ºV levantam.
VM — Ir. 2ºV que horas são?
2ºV — É mais que tarde, VM.
VM — Qual o Vosso dever?
2ºV — Chamar os Irmãos do descanso para o trabalho.
VM — Peço que o façais.
2ºV — Irmãos, o VM ordena que pareis o descanso e retorneis ao
trabalho, para continuar o expediente de assuntos maçônicos.
uma e baixa sua C…a.
1ºV uma e levanta a sua C…a.
VM uma.
PMI levanta, abre o LSE, verifica se o E e o C estão na
corretamente posicionados, e senta.
*A TD é modificada (usualmente pelo 2ºD).*
VM senta quando isto for completado.
1ºV e 2ºV sentam-se.
Então os trabalhos são continuados.


*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
42
REVERSÃO
*A Loja poderá ser revertida para cima ou para baixo, em qualquer
grau no qual tenha sido previamente aberta, desde que o grau em
questão não tenha sido formalmente fechado.*
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
TODOS permanecem sentados.
VM — Irmãos, em virtude dos poderes com os quais estou
investido, reverto a Loja ao … Grau — dá as b…s do Grau no qual
a Loja é revertida.
1ºV do Grau no qual a Loja é revertida.
2ºV do Grau no qual a Loja é revertida.
*A da TD é modificada após as b…s do 2ºV (usualmente pelo
2ºD).
GI vai até a porta, dá as b…s do Grau no qual a Loja é revertida
e retorna ao seu assento.
GE responde com as mesmas b…s.
PMI enquanto as b…s são dadas, ajusta o E e o C para a
posição do Grau no qual a Loja é revertida.


*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
43
44
PRIMEIRO GRAU
OU
C E R I M Ô N I A D E I N IC I A Ç Ã O
GE prepara o Can e quando estiver pronto para prosseguir com
a Cerimônia dá três b…s distintas. Ao dar as b…s com intervalos
mais longos o Cobridor indica que o Can está pronto.
GI levanta em frente a sua cadeira, P e Sn de Ap — Ir. 2ºV,
batem a porta da Loja — mantém o Sn.
2ºV sentado, também dá três distintas, levanta, P e Sn de Ap
— VM batem à porta da Loja — mantém o Sn.
VM — Ir. 2ºV, perguntai quem deseja entrar.
2ºV corta o Sn e senta — Ir. GI, vede quem deseja entrar.
*GI* corta o Sn, vai à porta da Loja, abre-a sem sair, mas
mantém o controle da porta com sua mão, e assegura-se de que o
Can está convenientemente preparado. (O diálogo entre o GI e o
Cobridor deverá ser audível em toda a Loja).
GI ao Cobridor — Quem está aí convosco?
GE — O Sr… (o nome completo do Can), um pobre Can em t…s,
que foi correta e honrosamente recomendado, regularmente proposto
e aprovado em Loja aberta, e agora se apresenta, por sua livre e
espontânea vontade, convenientemente preparado, humildemente
solicitando ser admitido aos mistérios e privilégios da FM.
GI — Como ele espera obter esses privilégios?
GE ao Can em voz alta. — Com o auxílio de Deus, por ser livre e
de boa reputação. (O Can repete).
GI — Esperai, enquanto comunico ao VM —fecha a porta,
retorna para a posição em frente a sua cadeira, dá o P e faz o Sn de
Ap que mantém.
GI — VM, é o Sr… — o nome do Can — um pobre Can em t…s,
que foi correta e honrosamente recomendado, regularmente proposto
e aprovado em Loja aberta, e que agora se apresenta, por sua livre e
espontânea vontade, convenientemente preparado, humildemente
solicitando ser admitido aos mistérios e privilégios da FM.
VM — Como ele espera obter esses privilégios?
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
45
Cerimônia de Iniciação

GI — Com o auxílio de Deus, por ser livre e de boa reputação.


VM — As informações de boa reputação já foram recebidas em
seu favor. Podeis afiançar, Ir. GI, estar ele convenientemente
preparado?
GI — Posso, VM.
VM — Seja então admitido na devida forma.
GI corta o Sn.
VM — Irmãos Diáconos.
1ºD coloca a banqueta de ajoelhar na posição.
GI pega o p…l e vai à porta, seguido pelos 2ºD e 1ºD, estando o
2ºD a esquerda.
*GI* abre a porta e, segurando-a aplica o p…l no p.e.n. do Can.
GI — Sentis alguma coisa? — e após uma resposta afirmativa do
Can ergue o p…l acima de sua cabeça para mostrar que foi
aplicado.
2ºD com a m.e. toma o Can firmemente pela m.d. (o 1ºD à
esquerda do Can) e o leva para a banqueta de ajoelhar. Todos três
ficam voltados para o Leste.
GI após o Can ser admitido, fecha e tranca a porta, coloca o p…
l no ped. do 1ºV e retorna ao seu assento.
VM — Sr… (nome do Can), como nenhuma pessoa pode ser feita
Maçom sem ser livre e de maior idade, respondei, sois um homem
livre e já completastes 21 anos de idade?
2ºD ao Can em voz alta. — Sim (o Can repete).
VM — Assim assegurado, peço que ajoelheis, enquanto
invocamos as bênçãos do Céu para os nossos trabalhos.
2ºD ajuda o Can a ajoelhar, instruindo-o se necessário em voz
baixa, e então solta sua m.d.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
Dcs seguram as varas na m.e., cruzam-nas por sobre a cabeça do
Can e fazem o Sn de Rev.
TODOS levantam e fazem o Sn de Rev., (o Can não faz o Sn de
Rev.).

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
46
Cerimônia de Iniciação

PRECE
*VM (faz as preces na Emulation Lodge)
Concede Tua ajuda, Pai Todo Poderoso e Supremo Governador do
Universo, a esta nossa reunião, e permita que este Candidato à
Franco-maçonaria possa dedicar e devotar sua vida ao Teu serviço e
tornar-se um verdadeiro e fiel irmão entre nós. Dota-o com a
capacidade de Tua divina sabedoria, para que, auxiliado pelos
segredos de nossa arte Maçônica, ele possa estar melhor habilitado a
desvelar as belezas da verdadeira piedade, para honra e glória de Teu
Santo Nome.
*PMI* — Assim seja.
TODOS baixam o Sn de Rev.
Dcs descruzam as varas e voltam a segurá-las com a m.d.
VM — Em todos os casos de dificuldade e perigo, em quem
depositai vossa confiança?
2ºD ao Can em voz alta — Em D…s (o Can repete).
VM — Muito satisfeito estou de ver em vós uma fé tão sólida;
confiando em tão seguro auxílio podeis levantar sem receio, e seguir
vosso guia com firme, porém humilde confiança, pois nenhum perigo
pode haver, onde é invocado o nome de D…s.
VM senta.
2ºD ajuda o Can a levantar, tomando sua m.d. firmemente como
antes.
TODOS (Exceto os Dcs e o Can) sentam.
1ºD afasta a banqueta de ajoelhar para a sua esquerda, fora do
caminho do 2ºD e do Can.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos do N, L, S e O, prestai atenção ao Sr… que
passará diante de vós para mostrar que é um Candidato,
convenientemente preparado e, pessoa digna e apta para ser feita
Maçom.
2ºD segurando firmemente a m.d. do Can como antes, o instrui
em voz baixa, a iniciar com o p.e., e começa a perambulação
conduzindo-o pelo N até o canto NE da Loja, que é “enquadrado”,
passa pelo VM até chegar ao canto SE da Loja onde a Loja é

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
47
Cerimônia de Iniciação

novamente “enquadrada”, e finalmente a Leste do pedestal do 2ºV


onde param, em paralelo ao pedestal, e a uma distância conveniente
deste. O 2ºD instrui o Can em cada canto, após o “enquadrar” a
iniciar com o p.e. esquerdo. As instruções são dadas em voz baixa.
1ºD enquanto isso recoloca a banqueta de ajoelhar em seu lugar
e após o 2ºD e o Can passarem pelo canto NE, pega o p…l que está
no ped. do 1ºV, leva-o ao ped. do VM, volta ao seu lugar e senta.
2ºD segurando a m.d. do Can, bate com ela por três vezes no
ombro direito do 2ºV.
2ºV — Quem está aí convosco?
2ºD — O Sr… um pobre Can em t…s, que foi correta e
honrosamente recomendado, regularmente proposto e aprovado em
Loja aberta, e agora se apresenta, por sua livre e espontânea vontade,
convenientemente preparado, humildemente solicitando ser admitido
aos mistérios e privilégios da Franco-maçonaria.
2ºV — Como ele espera obter esses privilégios?
2ºD — Com o auxílio de Deus, por ser livre e de boa reputação.
2ºV levanta e fica de frente para o Can.
2ºD coloca a m.d. do Can na m.d. do 2ºV.
2ºV — Entrai, livre e de boa reputação — recoloca a m.d. do Can
na m.e. do 2ºD e senta.
2ºD segurando o Can pela m.d. e o conduz ao canto SO da Loja,
que é “enquadrado”, e então até o S do pedestal do 1ºV, onde param
em paralelo ao pedestal, e a uma distância conveniente deste.
2ºD segurando a m.d. do Can bate com ela por três vezes no
ombro direito do 1ºV.
1ºV — Quem está aí convosco?
2ºD — O Sr… um pobre Can em t…s, que foi correta e
honrosamente recomendado, regularmente proposto e aprovado em
Loja aberta, e agora se apresenta, por sua livre e espontânea vontade,
convenientemente preparado, humildemente solicitando ser admitido
aos mistérios e privilégios da Franco-maçonaria.
1ºV — Como ele espera obter esses privilégios?
2ºD — Com o auxílio de Deus, por ser livre e de boa reputação.
1ºV levanta e fica de frente para o Can.
2ºD coloca a m.d. do Can na m.d. do 1ºV.

48
Cerimônia de Iniciação

1ºV — Entrai, livre e de boa reputação — recoloca a m.d. do Can


na m.e. do 2ºD e permanece de pé.
2ºD segurando firmemente a m.d. do Can leva-o para o lado N
do pedestal do 1ºV, faz um giro no sentido anti-horário, coloca a
m.d. do Can na m.e. do 1ºV, e faz com que o Can fique voltado para
o Leste alinhado com o 1ºV. O 2ºD posiciona-se à esquerda do Can
igualmente voltado para o L.
1ºV segurando a m.d. do Can ergue-a, dá o P faz o Sn de Ap —
VM apresento-vos o Sr…, um Can devidamente preparado para ser
feito Maçom — mantém o Sn e a m.d. do Can erguida.
VM — Ir 1ºV, vossa apresentação será atendida, para tanto,
dirigirei algumas perguntas ao Can, as quais confio responderá com
sinceridade.
1ºV corta o Sn e recoloca a m.d. do Can na m.e. do 2ºD, e senta.
2ºD toma a m.d. do Can e posiciona-se à direita do Can, ambos
voltados para o L. O 2ºD mantém a m.d. do Can segura.
VM ao Can — Declarais seriamente por vossa honra que, vos
oferecendo para participardes de nossos mistérios, não foste movido
por solicitação imprópria de amigos contra vossa própria inclinação,
e que não foste influenciado por motivos mercenários ou outros
motivos indignos; que é livremente e voluntariamente que vos
ofereceis como Can aos mistérios e privilégios da Franco-maçonaria?
2ºD ao Can em voz alta — Assim o declaro. (O Can repete).
VM — Igualmente prometeis, que procurais participar desses
privilégios, por possuir uma favorável opinião preconcebida sobre a
Instituição, por um amplo desejo de conhecimento, e por uma
vontade sincera de prestar maiores serviços aos vossos semelhantes?
2ºD ao Can em voz alta — Assim o prometo (o Can repete).
VM — Ainda mais seriamente declarais por vossa honra que, sem
temor ou imprudência, perseverareis durante a cerimônia de vossa
Iniciação, e uma vez admitido, em seguida obedecereis e agireis de
acordo com os antigos usos e costumes estabelecidos da Ordem?
2ºD ao Can em voz alta — Assim o declaro (o Can repete).
VM — Ir 1ºV, ordenai ao 2ºD que ensine o Can a se dirigir ao
pedestal na devida forma.
1ºV — Ir 2ºD, o VM ordena que ensine o Can a se dirigir ao
pedestal na devida forma.
49
Cerimônia de Iniciação

2ºD instrui o Can a iniciar com o p.e. e leva-o diagonalmente


para a posição voltado para o VM e a cerca de quatro pés do
pedestal, e, ainda segurando a m.d. do Can, o instrui em voz baixa a
juntar os p…s, então a girar seu p.d. de modo a formar um esquadro
(i.é, o p.e. apontando para o L e o p.d. apontando para o S).
2ºD ao Can em voz alta e se assegurando de que o Can execute a
ação — Dai um p…o curto com o vosso p.e., juntando os calc na
forma de um esquadro. Dai outro p…o, um pouco mais longo,
juntando os calc como antes. Outro ainda mais extenso juntando os
calc como antes. (o Can deve chegar de modo a poder ajoelhar-se
sem a necessidade de outro passo, e com seu p.e. voltado para o L e
o seu p.d. em forma de um esquadro voltado para o S).
1ºD toma posição à e. do Can simultaneamente com a chegada
dele e do 2ºD, de modo que os três fiquem voltados para o VM, o
2ºD à d. e o 1ºD à e. do Can.
VM — É meu dever informar-vos que a Maçonaria é livre, e
requer uma perfeita liberdade de inclinação em cada Can aos seus
mistérios. Está fundada nos mais puros princípios de devoção e
virtude. Possui grandes e inestimáveis privilégios, e para assegurar
estes privilégios a homens dignos, e somente a eles, exige
juramentos de fidelidade; asseguro-vos, porém, que nestes
juramentos nada há de incompatível com vossos deveres civis,
morais ou religiosos. Estais, portanto, decidido a prestar um Sol
Jur., baseado nos princípios que acabo de expor, para manter
inviolados os segredos e mistérios da Ordem?
Can — Estou. (Se o Can não responder voluntariamente, o 2ºD
deve dizer-lhe em voz baixa: “Responda”. Presume-se que o Can dê
esta resposta por sua própria vontade e ele tem liberdade para
recusar. Se ele o fizer, a cerimônia não poderá continuar e ele será
conduzido para fora da Loja).
VM — Então ajoelhai sobre vosso j.e., com o p.d. formando um
esquadro; (O Can o faz); dai-me vossa m.d. que eu colocarei sobre o
LSE — feito — enquanto vossa m.e. se ocupará em sustentar este C,
uma pt. tocando vosso p.e.n.**
2ºD auxilia o Can erguendo-lhe a m.d. quando é citada.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
50
Cerimônia de Iniciação

1ºD auxilia o Can erguendo-lhe a m.e. quando é citada.


VM coloca uma haste do C aberto em ângulo reto na m.e. do
Can e dirige a outra pt. para o seu p.e.n. A haste que o Can segura
com a m.e. fica apontada para seu p.e.n. e a outra voltada para
baixo.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
TODOS levantam e dão o P e o Sn de Ap.
Dcs mantendo as varas em suas m.e., cruzam-nas sobre a cabeça
do Can, e dão o P e Sn de Ap.

JURAMENTO
VM ao Can — Dizei o vosso nome completo e repita depois de
mim:
Eu…, (Can diz o nome completo) na presença do Grande
Arquiteto do Universo, e desta digna, venerável e regular Loja de
Maçons Livres e Aceitos, regularmente reunida e devidamente
consagrada, de minha livre e espontânea vontade, por — toca com
sua m.e. a m.d. do Can — e sobre — com a m.e. toca o LSE — este
livro, sincera e solenemente prometo e juro, que sempre guardarei,
ocultarei e nunca revelarei parte ou partes, ponto ou pontos dos
segredos ou mistérios de ou pertencentes a Maçons Livres e Aceitos
na Maçonaria, que possam até aqui terem sido por mim conhecidos,
que forem agora ou que no futuro me venham a ser comunicados, a
não ser a um verdadeiro e legítimo Irmão ou Irmãos, e nem mesmo a
ele ou eles, senão depois da devida prova, exame rigoroso, ou segura
informação de um Irmão bem conhecido de que ele ou eles são
dignos de tal confiança; ou no seio de uma Loja de Antigos Franco-
maçons, justa, perfeita e regular.
Ainda mais solenemente prometo, nunca escrever, traçar, gravar,
entalhar, marcar, imprimir ou por qualquer outra forma descrever
esses segredos, nem consentirei que outros o façam, se em meu
poder estiver impedi-lo, sobre qualquer coisa, móvel ou imóvel, sob
a abóbada Celeste, onde qualquer letra, símbolo ou imagem, ou
qualquer vestígio de letra, símbolo ou imagem, possa vir a ser
legível, ou inteligível por mim ou por qualquer pessoa no mundo, de
modo que nossas artes secretas e ocultos mistérios possam vir a ser
indevidamente conhecidos por minha indignidade.
51
Cerimônia de Iniciação

Estes diversos pontos juro solenemente observar, sem evasivas,


subterfúgios ou reserva mental de qualquer natureza, sabendo que
certamente, pela violação de qualquer deles, serei estigmatizado
como perjuro voluntário, desprovido de qualquer valor moral, e
inteiramente indigno de ser recebido nesta venerável Loja, ou em
qualquer outra Loja regular, ou numa sociedade de homens que
coloquem a honra e a virtude acima das vantagens exteriores, da
fortuna e da posição social.
Assim me ajude Deus, e me mantenha firme neste meu G. e Sol.
Jur. de Ap. FM.
TODOS cortam o Sn de Ap.
Dcs baixam as varas e as retornam para a m.d.
VM remove o C da m.e. do Can
1ºD baixa a m.e. do Can. A m.d. do Can permanece sobre o LSE.
VM — O que repetistes pode ser considerado apenas como uma
séria promessa; como penhor de vossa fidelidade, e para torná-lo um
Sol Jur., vós o selareis com vossos lábios no LSE. (O Can o faz, uma
vez).
2ºD se necessário, instrui o Can em voz baixa.
VM — Tendo permanecido por um tempo considerável em t…s,
qual é, em vossa presente situação, o desejo predominante de vosso
coração?
2ºD ao Can em voz alta — L…z. (o Can repete).
VM — Ir. 2ºD, fazei com que esta bênção seja restaurada ao Can.
2ºD deve manter um contato visual com o VM para indicar
quando estiver pronto para remover a v…a do Can
VM levanta o malhete, movimenta-o para a e., d. e baixa.
TODOS batem com as palmas das mãos em uníssono com o
malhete do VM.
2ºD remove a v…a do Can no mesmo momento.
VM faz uma pausa até que o Can se habitue à l…z. e esteja
pronto para continuar — Tendo sido devolvida a bênção da L…z
material, deixai-me chamar a vossa atenção para o que consideramos
as três grandes, embora emblemáticas, L…zs na Franco-maçonaria:
elas são o LSE, o E e o C. As Sagradas Escrituras são para governar
a nossa fé, o E para regular as nossas ações, e o C para nos manter

52
Cerimônia de Iniciação

dentro dos limites para com toda a humanidade, particularmente para


com nossos Irmãos na Franco-maçonaria.
VM toma a m.d. do Can que está sobre o LSE com a sua m.d. —
Levantai, recém-juramentado Irmão entre Maçons — devolve a m.d.
do Can ao 2ºD.
VM senta.
1ºD retorna ao seu lugar e senta.
TODOS (exceto o 2ºD e o Can) sentam.
2ºD toma o Can pela m.d. gira para a esq. e o conduz para o
lado N do pedestal do VM, de maneira que ambos fiquem em
paralelo ao pedestal e acerca de dois pés dele, voltados para o S e
na direção do VM, então solta a m.d. do Can.
VM ao Can — Estais agora habilitado a conhecer as três l…zs
menores; elas estão situadas no L, S e O; tendo, por fim, representar
o Sol, a Lua e o Mestre da Loja; o Sol, para dirigir o dia, a Lua para
governar a noite, e o Mestre para dirigir e administrar a sua Loja.
Irmão…, com o vosso comportamento submisso e humilde nesta
noite, simbolicamente, escapastes de dois grandes perigos, porém
havia um terceiro que, tradicionalmente, vos acompanhará até o
último período de vossa existência. Os perigos dos quais escapastes
foram o de ap…to e o de en…to, pois quando entrastes na Loja, —
apanha o p…l que está sobre o pedestal, desembainha-o e exibe ao
Can — este p…l foi encostado em vosso p. e. n., de modo que se
temerariamente houvésseis vos precipitado para frente, teríeis sido o
causador de vossa própria m…e por ap…to, pois o Irmão que o
empunhava não recuaria, cumprindo assim o seu dever — embainha
o p…l e o recoloca sobre o pedestal.
2ºD retira o l… de c… do p…o do Can e o entrega ao VM.
VM mostra o l… de c… ao Can — Havia também este l… de c…
com um nó corrediço, em vosso p…o, o que tornaria qualquer
tentativa de retirada igualmente fatal — passa o l… de c… ao PMI.
Porém o perigo que, tradicionalmente, vos acompanhará até o
último instante de vossa existência era a penalidade física outrora
associada ao Juramento de um Maçom, que é a de ter a vossa g. c.
caso venha indevidamente revelar os segredos da Maçonaria. A
penalidade completa era a de ter a g. c. de l. a l., a l. a. pela raiz e
enterrada na areia do mar à distância de um cabo da praia onde a
53
Cerimônia de Iniciação

maré faz fluxo e refluxo duas vezes em 24 horas. A inclusão desta


penalidade é desnecessária, pois o Juramento que prestaste esta noite
vos obriga pelo resto de vossa vida.
Tendo prestado o G. e Sol. Jur. de M, me é permitido agora vos
informar que há diversos graus na Franco-maçonaria, com segredos
peculiares restritos a cada um; estes, no entanto, não são
comunicados indiscriminadamente, mas conferidos aos Candidatos
segundo o mérito e aptidão de cada um. Vou, portanto, confiar-vos
os segredos deste Grau, ou seja, aqueles sinais através dos quais nos
reconhecemos uns aos outros e nos distinguimos do resto do mundo;
mas para vossa informação, devo inicialmente enfatizar, que todos os
E, N e P são Sns próprios e verdadeiros pelos quais se reconhece um
Maçom. Assim, fique perfeitamente ereto, (O Can o faz) e vossos
pés na forma de um E, (O Can o faz) representando assim a vossa
postura um emblema de vosso espírito, e vossos pés a retidão de
vossas ações.
Dai agora um passo curto em minha direção com o vosso p.e.,
colocando o c. do p.d. na concavidade do p.e. na forma de um E. (O
Can o faz). Este é o p…o p…o r…r na Franco-maçonaria, e é nesta
posição que os segredos do Grau são comunicados. Eles consistem
de um Sn, T e P — levanta, de frente para o Can e dá o P — Colocai
a vossa m.d. aberta, espalmada nesta posição, com o pol. estendido
na forma de um E do l. e. de vossa g. — demonstra e se assegura
que o Can o imite — O Sn é dado fazendo a m.d. correr através da g.
da e. para d. de l. a l. e baixando-a perpendicularmente pela direita na
forma de um E — demonstra e se assegura que o Can o imite.
VM — É uma alusão à penalidade simbólica do grau,
significando que, como um homem honrado, um Maçom preferirá ter
a sua g. c. de l. a l. — faz o Sn e se assegura de que o Can o imite —
a indevidamente revelar os segredos a ele confiados.
VM — O T ou S — toma a m.d. do Can e ajusta o pol. do Can
em sua m.d. antes de fazer o mesmo na m.d. do Can — é dado por
uma pressão sensível do pol. na p. j. do d. i. E serve, quando
regularmente dado e recebido, para distinguir um Irmão tanto de dia
quanto à noite. Este T ou S exige uma palavra; uma palavra
altamente prezada entre Maçons como garantia aos seus privilégios.
Ao comunicá-la, portanto, deve ser observada a máxima cautela,
54
Cerimônia de Iniciação

nunca deve ser dada por extenso, mas sempre por l…s ou s…s. Para
habilitar-vos a comunicá-la, devo inicialmente dizer-vos qual é esta
palavra: ela é …
2ºD repete a pal em voz alta e se assegura que o Can a repita em
voz alta em seguida.
VM soletra a palavra.
2ºD soletra a palavra em voz alta e se assegura que o Can a
soletre em voz alta depois dele.
VM mantendo o T — Como no curso da Cerimônia esta palavra
vos será pedida, o 2ºD vos ensinará agora, as respostas que deveis
dar. O que é isto?
2ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Ap FM. (O Can
repete).
VM — O que exige ele?
2ºD ao Can em voz alta — Uma palavra. (Can repete).
VM — Dai-me esta palavra.
2ºD ao Can em voz alta (se necessário por trechos) e
rapidamente para evitar que ele dê a palavra completa — Em minha
iniciação ensinaram-me a ser cauteloso; eu a soletrarei ou a dividirei
convosco (Can repete).
VM — Como quiserdes, e começai.
(Neste ponto a palavra é dividida).
2ºD dá a primeira sil (o Can repete).
VM dá a segunda sil.
2ºD dá a palavra completa (o Can repete).
VM — Esta palavra deriva da Col esq do pórtico ou entrada do T
do R S, assim chamada em recordação a …, o B de D, um Príncipe e
Regente em I. O significado desta palavra é “…”; passai, … —
Coloca a m.d. do Can na m.e. do 2ºD e senta.
2ºD toma o Can pela m.d. faz um giro para a direita retorna ao
piso da Loja, gira para a esquerda, instrui o Can em voz baixa a
iniciar com o p.e. passa em frente ao pedestal do VM em direção ao
canto SE da Loja que “enquadram”. O 2ºD conduz o Can para o
lado Leste do pedestal do 2ºV onde param em paralelo ao pedestal e
a uma distância conveniente deste. Solta a m.d. do Can.

55
Cerimônia de Iniciação

2ºD repousa a vara no chão com o topo apoiado em seu o. d., dá


o P e Sn de Ap — Ir 2ºV, apresento-vos o Ir…, em sua Iniciação —
corta o Sn e retoma a vara em sua m.d.
2ºV — Solicito ao Ir… que se aproxime de mim como um
Maçom.
2ºD instrui o Can em voz baixa a dar o P e fazer o Sn de Ap e
então a corta-o, certificando-se de que o Can o faça.
2ºV — Tendes algo a comunicar?
2ºD ao Can em voz alta — Tenho. (O Can repete).
2ºV levanta, fica de frente para Can dá o P e oferece a m.
2ºD coloca a m.d. do Can na do 2ºV, e com a sua m.e. ajusta o T.
2ºV dá o T após haver o 2ºD ter ajustado o pol. d. do Can,
mantendo o T por todo o diálogo. — O que é isto?
2ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Ap FM (o Can
repete).
2ºV — O que exige ele?
2ºD ao Can em voz alta — Uma palavra. (O Can repete).
2ºV — Dai-me esta palavra.
2ºD ao Can em voz alta (rapidamente e, se necessário, por
trechos) — Em minha iniciação ensinaram-me a ser cauteloso, eu a
soletrarei ou a dividirei convosco. (O Can repete).
2ºV — Como quiserdes e começai.
(No ped. do 2ºV a palavra é soletrada, e depois dividida).
2ºD dá a primeira letra audivelmente (o Can repete).
2ºV dá a segunda letra.
2ºD dá a terceira letra (o Can repete).
2ºV dá a quarta letra.
2ºD dá a primeira sílaba (o Can repete).
2ºV dá a segunda sílaba.
2ºD dá a palavra inteira (o Can repete).
2ºV — Passai … — recoloca a m.d. do Can na m.e. do 2ºD e
senta.
2ºD conduz o Can pelo S até o canto SO da Loja, “enquadrando”
como antes, e segue para o lado S do pedestal do 1ºV. Ambos 2ºD e
Can voltados para o N em paralelo ao pedestal do 1ºV e a uma
distância conveniente dele. Solta a m.d. do Can.

56
Cerimônia de Iniciação

2ºD repousa a vara no chão com o topo apoiado em seu o. d., dá


o P e Sn de Ap — Ir 1ºV, apresento-vos o Ir…, em sua Iniciação —
corta o Sn e retoma a vara em sua m.d.
1ºV — Solicito ao Ir…, que se aproxime de mim como Maçom.
2ºD instrui o Can, em voz baixa, para dar apenas o P e certifica-
se de que ele não faça o Sn neste momento.
1ºV — O que é isto.
2ºD ao Can em voz alta — O p…o p…o r…r na Franco-
maçonaria. (o Can repete).
1ºV — Trazeis algo mais?
2ºD ao Can em voz alta — Trago. (o Can repete).
2ºD instrui o Can a fazer o Sn de Ap e a corta-lo.
1ºV — O que é isto?
2ºD ao Can em voz alta — O Sn de um Ap FM (o Can repete).
1ºV — A que alude ele?
2ºD ao Can em voz alta e pausadamente para que ele possa
repetir — A penalidade simbólica do Grau, significando que, como
um homem honrado, um Maçom preferirá ter a sua g. c. de l. a l. (o
2ºD instrui o Can a fazer o Sn ao dizer “de l. a l.”) a indevidamente
revelar os segredos a ele confiados.
1ºV — Tendes algo a comunicar?
2ºD ao Can em voz alta — Tenho. (o Can repete).
1ºV levanta, fica de frente para o Can dá o P e oferece a m.
2ºD coloca a m.d. do Can na m.d. do 1ºV e com a sua m.e. ajusta
o T.
1ºV dá o T após o 2ºD haver ajustado o pol. d. do Can e manterá
o T por todo o diálogo — O que é isto?
2ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Ap FM (o Can
repete).
1ºV — O que exige ele?
2ºD ao Can em voz alta — Uma palavra (o Can repete).
1ºV — Dai-me esta palavra.
2ºD ao Can em voz alta (rapidamente e, se necessário, por
trechos) — Em minha iniciação ensinaram-me a ser cauteloso, eu a
soletrarei ou a dividirei convosco (o Can repete por trechos).
1ºV — Como quiserdes e começai.
(Aqui a palavra é dividida).
57
Cerimônia de Iniciação

2ºD — dá a primeira sil. audivelmente (o Can repete).


1ºV dá a segunda sil.
2ºD dá a palavra inteira. (o Can repete).
1ºV — De onde deriva esta palavra?
2ºD ao Can em voz alta e por trechos — Da Col. esq., do pórtico
ou entrada do T. do R. S., assim chamada em recordação a …, o B de
D, um P e R em I. (o Can repete por trechos).
1ºV — O que significa esta palavra?
2ºD ao Can em voz alta — … (O Can repete).
1ºV — Passai … — O 1ºV recoloca a m.d. do Can na m.e. do
2ºD e permanece em pé.
2ºD retoma a m.d. do Can e o conduz para o lado N do pedestal
do 1ºV, passando em frente deste. Faz um giro no sentido anti-
horário, coloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºV e alinha-se à esq do
Can, os três voltados para o Leste.
1ºV ergue a m.d. do Can dá o P e Sn de Ap que mantém — VM
apresento-vos o Ir… em sua Iniciação, para receber algum sinal de
vossa estima.
VM — Ir 1ºV, delego-vos poderes para investi-lo com a insígnia
distintiva de um Maçom.
1ºV corta o Sn de Ap, solta a m.d. do Can e com o Can voltado
para si investe-o com a insígnia de um Ap FM.
2ºD auxilia se necessário.
1ºV ainda de pé, toma a ponta inferior direita da insígnia com
sua m.e., ao Can — Ir…, por ordem do VM invisto-vos com a
insígnia distintiva de um Maçom. Ela é mais antiga que o Tosão de
Ouro ou a Águia Romana, mais honrosa que a Ordem da Jarreteira
ou qualquer outra Ordem existente, sendo o emblema da inocência e
o laço da amizade. Exorto-vos firmemente a sempre usá-la e
considerá-la como tal; e advirto-vos ainda de que se nunca
desonrardes esta insígnia — bate no avental com sua m.d. (TODOS
os Irmãos batem em seus próprios aventais simultaneamente) — ela
nunca vos desonrará — com sua m.e. devolve a m.d. do Can ao 2ºD
e senta.
2ºD toma a m.d. do Can e posiciona-se à direita dele ambos
voltados para o L, então solta a m.d. do Can.

58
Cerimônia de Iniciação

VM ao Can — Deixe-me acrescentar às observações do 1ºV, que


nunca deveis revestir-vos desta insígnia ao visitar uma Loja onde há
um Irmão com o qual estais em desacordo ou contra o qual tendes
animosidade. Nestes casos deveis convidá-lo para sair e
amigavelmente resolverem vossas divergências, o que sendo
satisfatoriamente conseguido, podeis então vestir vossas insígnias,
entrar na Loja e trabalhar com aquele amor e harmonia que em todas
as ocasiões devem caracterizar os Franco-maçons. Porém, se
infelizmente, vossas divergências forem de tal natureza que não
possam ser assim facilmente conciliadas, será preferível que um ou
ambos se retirem do que perturbarem a harmonia da Loja com vossas
presenças.
VM — Ir. 2ºD, coloque o nosso novo Irmão na parte NE da Loja.
2ºD toma a m.d. do Can e o leva pelo N, à parte NE da Loja.
Ambos voltados para o S tão próximo quanto for possível do canto
da Loja. Solta a mão do Can.
2ºD ao Can — p.e. no sentido transversal da Loja, p.d. no sentido
longitudinal da Loja. Prestai atenção ao VM — se assegura que o
Can forme um esquadro com seus ps.

P R Á T I C A ( C A N TO NE)
VM — É costume, na construção de todos os edifícios notáveis e
soberbos, assentar a primeira pedra ou pedra fundamental no canto
NE do edifício. Ao ser recém-admitido na Maçonaria, sois colocado
na parte NE da Loja para figurativamente representar aquela pedra, e
que possas, sobre o alicerce assentado nesta noite, erguer uma
estrutura perfeita em suas partes e que honrem ao seu construtor.
Vossa aparência, é a de um Maçom justo e reto, e vos recomendo
firmemente a sempre continuardes assim, e a agir como tal. De fato,
vou imediatamente, de alguma forma, pôr em prova os vossos
princípios, pedindo para exercer aquela virtude, que pode justamente
ser denominada a característica distintiva do coração de um Franco-
maçom — ou seja, a Caridade. É desnecessário me estender sobre
suas excelências; indubitavelmente a tendes sentido e praticado
frequentemente. Basta dizer, ter ela a aprovação do Céu e da terra e,
tal como sua irmã, a Misericórdia, abençoa aquele que dá, bem como
aquele que recebe.
59
Cerimônia de Iniciação

Em uma sociedade tão universalmente espalhada como a Franco-


maçonaria, que se estende pelos quatro cantos do globo, não se pode
negar que há muitos membros de alta posição social e vivendo na
opulência, mas também não se pode ocultar, que dentre os milhares
que se estão sob seu estandarte há alguns que, talvez por
circunstâncias de inevitável calamidade e infortúnio, estão reduzidos
ao mais extremo grau de miséria e agonia. Em favor destes, é nosso
costume usual despertar os sentimentos de cada novo Irmão por um
apelo à sua caridade, na medida de suas posses. Assim, depositai
nas mãos do 2ºD o que estiveres disposto a dar, será recebido com
gratidão e fielmente aplicado.
2ºD move-se para uma posição em frente ao VM e voltado para o
Can, estende sua m.e. (ou a sacola de benevolência se houver uma)
e faz o apelo —
2ºD — Tendes algo a dar para a Caridade?
Can — …
2ºD baixa a mão ou a sacola e, se o Can não responder
rapidamente, prossegue com a segunda pergunta — Foste despojado
de todos os objetos de valor antes de entrardes na Loja?
Can responde afirmativamente.
2ºD — Se não tivésseis sido assim despojado, daríeis
espontaneamente?
Can responde afirmativamente.
2ºD vira-se para a direita e de frente para o VM, repousa a vara
no piso e apóia-a em seu o.d., dá o P e Sn de Ap — VM, nosso novo
Irmão afirma ter sido despojado de todos os objetos de valor antes de
entrar na Loja, do contrário daria espontaneamente — corta o Sn de
Ap e retorna à direita do Can.
VM — Congratulo-vos pela manifestação de tão honrosos
sentimentos, apesar da vossa impossibilidade neste momento, de
poderdes exercê-los. Creia-me, esta prova não foi feita para zombar
de vossos sentimentos, longe de nós tal intenção. Foi feita por três
motivos especiais: primeiro, como já vos disse, para pôr em prova os
vossos princípios; segundo, para demonstrar aos Irmãos presentes
que não havia convosco dinheiro ou objetos de valor, pois se os
tivesse, a cerimônia de vossa iniciação deveria ser repetida até o
presente momento; e terceiro, como uma advertência ao vosso
60
Cerimônia de Iniciação

coração, para que se no futuro encontrardes algum Irmão, em


precária circunstância e que vos solicite auxílio, devereis lembrar do
momento peculiar em que foste recebido na Maçonaria, pobre e
desprovido de dinheiro e, prazerosamente aproveitar a oportunidade
para praticar esta virtude que agora manifestaste admirar.
PMI coloca os i…s de t…o no ped. do VM se ainda não o fez.
2ºD toma o Can pela m.d. e coloca-o em frente ao ped. Do VM,
numa posição tão próxima quanto conveniente para que o Can
possa ver os i…s de t…o e solta a m. do Can.

INSTRUMENTOS DE TRABALHO
VM — Apresento-vos agora os i…s de t…o de um Ap FM: eles
são a R…a de 24 p…s, o M…o comum e o C…l — aponta os i…s
de t…o enquanto são citados. — A R…a de 24 p…s serve para
medir o nosso trabalho; o M…o comum, para desbastar todas as
arestas e saliências inúteis e o C…l, para melhor ainda polir e
preparar a pedra, tornando-a pronta a ser manejada por um operário
mais destro. Mas, como nem todos os Maçons são operativos,
porém mais especialmente livres e aceitos ou especulativos,
aplicamos estes i…s à nossa moral. Assim, a R…a de 24 p…s
representa as vinte e quatro horas do dia, das quais devemos aplicar
parte em preces a Deus Todo Poderoso, parte no trabalho e no
descanso, e parte em servir um amigo ou Irmão necessitado, sem
detrimento nosso ou de nossos familiares. O M…o comum
representa a força da consciência, que deve dominar todos os
pensamentos vãos e inoportunos que possam ocorrer nos
mencionados períodos, de modo que nossas palavras e ações possam
ascender impolutas ao Trono da Graça. O C…l nos mostra as
vantagens da educação, por cujos meios apenas, nos tornamos
membros aptos de uma Sociedade regularmente organizada.
VM — Como no decorrer da noite a joia de vossa iniciação vos
será exigida, tendes o direito de saber quem nos autoriza a trabalhar.
Esta é a nossa Carta-Patente, concedida pelo G.O.B., — abre e exibe
a Carta Patente ao Can — que podeis examinar hoje ou em qualquer
outra noite. Esta é a Constituição do G.O.B. — entrega uma cópia
ao Can — e este o nosso Regulamento Interno; — entrega uma
cópia ao Can — recomendo-vos uma séria leitura dos mesmos, pois
61
Cerimônia de Iniciação

por um sereis instruídos sobre os vossos deveres para com a Ordem


em geral, e pelo outro para com esta Loja em particular.
VM — Estais agora em liberdade para vos retirar, a fim de
retomar o vosso conforto pessoal, e ao retornar à Loja, chamarei a
vossa atenção a uma Preleção, baseada nas excelências da Instituição
e nas qualificações de seus membros.
2ºD toma o Can pela m.d., faz um giro no sentido anti-horário de
modo a que ambos fiquem voltados para o Oeste e leva-o
diretamente, sem “enquadrar”, para o N do ped. do 1ºV. Lá faz um
giro com o Can no sentido horário de modo a ficarem ambos
voltados para o Leste, e em seguida solta a m.
2ºD ao Can em voz alta — Saudai o VM como Maçom — em voz
baixa instrui o Can a dar o P e a fazer o Sn de Ap cortado-o em
seguida, certifica-se de que o Can o faça.
2ºD toma o Can pela m.d. faz um giro no sentido anti-horário e o
conduz até a porta.
GI segue para a porta na frente do 2ºD e abre-a, fechando-a
após a saída do Can.
2ºD e GI retornam aos seus assentos.
Fora da Loja o Can retoma seus trajes e com o avental de Ap.
Quando o Can estiver pronto, o GE dá as b…s de Ap na porta da
Loja.
GI Se levanta em frente de sua cadeira, com P e Sn de Ap — Ir.
2ºV batem à porta da Loja — mantém o Sn.
2ºV sentado, dá uma .
GI corta o Sn, vai até a porta, abre-a e olha para fora sem dizer
nada.
GE — É o Can em seu retorno.
GI sem responder, fecha a porta, retorna à posição em frente de
sua cadeira, dá o P e Sn de Ap que mantém — VM, é o Can em seu
retorno.
VM — Admita-o.
GI corta o Sn, aguarda pela chegada do 2ºD e segue até a porta.
2ºD acompanha o GI até a porta.
GI abre a porta e admite o Can.
2ºD recebe o Can pela m.d. e o conduz ao N do pedestal do 1ºV,
ficando ambos voltados para o Leste. Solta a m. do Can.
62
Cerimônia de Iniciação

GI Quando o 2ºD houver recebido o Can, fecha a porta, retorna


a sua cadeira e senta.
2ºD ao Can em voz alta — Saudai o VM como Maçom — instrui
o Can se necessário a assegura-se de que ele dê o P e faça o Sn de
Ap cortando-o em seguida. Ambos permanecem em pé sem dar as
mãos ao N do pedestal do 1ºV durante a Preleção.

PRELEÇÃO APÓS INICIAÇÃO


*VM (faz esta Preleção na Emulation Lodge).
*

Irmão…, como passastes pela cerimônia de vossa iniciação,


deixe-me felicitar-vos por ter sido admitido como membro de nossa
antiga e honrada Instituição. É antiga sem dúvida, pois subsiste
desde tempos imemoriais e, como honrada deve ser considerada,
pois, por uma tendência natural, concorre para tornar honrados
aqueles que são obedientes aos seus preceitos. Em verdade,
nenhuma instituição pode gabar-se de possuir um alicerce mais
sólido do que aquele sobre o qual a repousa Franco-maçonaria — a
prática de toda virtude moral e social. E seu crédito atingiu tal
eminência que em todas as eras, os próprios monarcas têm
promovido a arte, não consideraram prejudicial à sua dignidade
trocar o cetro pela trolha, têm patrocinado nossos mistérios e tomado
parte em nossas reuniões.
Como Franco-maçom, recomendo-vos o mais sério estudo do
LSE, concitando-vos a considerá-lo como um infalível modelo de
verdade e justiça, regulando vossas ações pelos divinos preceitos que
ele contém. Nele aprendereis os importantes deveres que tendes
para com Deus, para com o próximo e para convosco. Para com
Deus, nunca mencionando Seu nome a não ser com aquele respeito e
reverência que são devidos por uma criatura ao seu Criador,
suplicando Seu auxílio em todos os vossos honestos
empreendimentos, e buscando por Ele em todas as emergências para
obter conforto e amparo. Para com vosso próximo, agindo no
esquadro, prestando todo tipo de ofício que a justiça ou a
misericórdia possam vir a reclamar, aliviando as suas necessidades,
suavizando suas aflições, fazendo-lhe o mesmo que em caso idêntico

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
63
Cerimônia de Iniciação

desejaríeis que ele vos fizesse. E para convosco, por um


procedimento tão prudente e regular, que possa melhor conduzir à
preservação de vossas faculdades físicas e mentais, em sua energia
mais completa, habilitando-vos assim a exercer aqueles talentos com
os quais Deus vos abençoou, tanto para Sua Glória como para o bem-
estar de vossos semelhantes.
Como cidadão do mundo, advirto-vos que deveis ser exemplar no
desempenho de vossos deveres civis, nunca propor, nem de forma
alguma favorecer qualquer ato, que possa tender a subverter a paz e a
boa ordem da sociedade; prestando a devida obediência às leis de
qualquer País que possa, em qualquer época, ser o lugar de vossa
residência ou vos oferecer sua proteção, e acima de tudo, nunca
perdendo de vista a lealdade devida ao Governante de vossa terra
natal, sempre lembrando de que a natureza implantou em vosso peito
um elo sagrado e indissolúvel para com o país de vosso nascimento e
onde vos alimentastes na infância.
Como homem, recomendo-vos a prática de todas as virtudes, não
só privadas como públicas: a Prudência vos guie, a Temperança vos
purifique, a Coragem vos sustente e a Justiça seja o guia de todas as
vossas ações. Seja especialmente cuidadoso em manter em seu
maior esplendor, aqueles ornamentos verdadeiramente Maçônicos,
que já foram amplamente ilustrados — a Benevolência e a Caridade.
Ainda, como Franco-maçom, há outras excelências de caráter
para as quais devo, particular e fortemente chamar a vossa atenção,
dentre as principais estão: a Discrição, a Fidelidade e a Obediência.
A Discrição consiste numa inviolável adesão ao Juramento que
prestastes, de nunca indevidamente revelar quaisquer dos segredos
Maçônicos que foram agora, ou possam no futuro vir a ser confiados
a vossa guarda, e cautelosamente evitar toda ocasião que possa por
descuido levar-vos a fazê-lo. Vossa Fidelidade deve ser
exemplificada por uma estrita observância das Constituições da
fraternidade, aderindo aos antigos landmarks da Ordem, nunca
tentando extorquir, ou por qualquer outro meio, indevidamente obter
os segredos de um grau superior, e abstendo-vos de recomendar
qualquer um para participar de nossos segredos, a menos que tenhais
fortes razões para acreditar que por uma fidelidade semelhante, ele
venha finalmente refletir a honra de vossa escolha. Vossa
64
Cerimônia de Iniciação

Obediência deve ser provada por uma estrita observância de nossas


leis e regulamentos, por uma atenção pronta a todos sinais e
convocações, por um comportamento modesto e correto em Loja,
abstendo-vos de toda discussão sobre assuntos políticos ou
religiosos, por uma pronta aquiescência a todos os votos e resoluções
devidamente aprovados por uma maioria de irmãos, e por uma
perfeita submissão ao Mestre e seus Vigilantes quando agindo no
desempenho de seus respectivos cargos.
E como última e geral recomendação, exorto-vos que vos
dediqueis a trabalhos tais que possam uma vez mais vos habilitar a
ser respeitável em vida, útil à humanidade, e um ornamento para a
sociedade da qual desde hoje fazeis parte; estude mais especialmente
as Artes liberais e Ciências que se encontram dentro do compasso de
vossas aptidões, e sem negligenciardes os deveres comuns de vossa
profissão, procureis fazer progressos diários nos conhecimentos
Maçônicos.
A louvável atenção que parece terdes prestado a esta preleção, me
autoriza a esperar que apreciareis devidamente o valor da Franco-
maçonaria, e que imprimireis indelevelmente em vosso coração os
sagrados preceitos da Verdade, da Honra, e da Virtude.
2ºD leva o Can para sentar próximo ao 1ºD e retorna ao seu
assento.


65
66
TÁBUA DE DELINEAR – PRIMEIRO GRAU

67
68
SEGUNDO GRAU
OU
CERIMÔNIA DE PASSAGEM
P E R G U N TAS A N T E S D A P A S S A G E M
Com a Loja aberta no Primeiro Grau.
VM solicita aos Aps, com exceção do Can, que se retirem e
informa com palavras apropriadas que o próximo assunto é a
passagem do Ir…
Can levanta.
2ºD vai ao Can, toma-o pela m.d. e o conduz ao N do ped. do 1ºV,
ambos voltados para o Leste, e solta-lhe a m.
VM — Irmãos, o Ir… é nesta noite Candidato a ser Passado ao
Segundo Grau, mas o primeiro requisito é que ele dê provas de sua
proficiência no grau anterior. Vou, portanto, fazer-lhe as perguntas
necessárias — ao Can — Onde foste primeiramente preparado para
ser feito Maçom?
2ºD deve estar preparado, se necessário, para auxiliar o Can.
Can — Em meu c…o.
VM — Onde em seguida?
Can — Numa sala conveniente contígua à Loja.
VM — Descreva a maneira pela qual foste preparado.
Can — Fui despojado de m…s e meus o…s foram v…s. Meu
b…o d…o, p…o e…o e j…o e…o foram desnudados, meu p. d…o
foi calçado com ch…o e uma c…a com nó c…o foi colocada em
meu p…o.
VM — Onde foste feito Maçom?
Can — No seio de uma Loja, justa, perfeita e regular.
VM — E quando?
Can — Quando o Sol estava em seu meridiano.
VM — Neste país as Lojas de Franco-maçons geralmente se
reúnem à noite; que explicação podeis dar a isto, que à primeira vista
parece um paradoxo?
Can — Girando constantemente a Terra sobre seu eixo em sua
órbita ao redor do Sol e estando a Franco-maçonaria universalmente

69
Cerimônia de Passagem

espalhada sobre sua superfície, segue-se necessariamente que o Sol


sempre deve estar em seu meridiano em relação à Franco-maçonaria.
VM — O que é a Franco-maçonaria?
Can — Um sistema peculiar de moralidade, velado por alegorias
e ilustrado por símbolos.
VM — Indicai os grandes princípios sobre os quais está
fundamentada a Ordem.
Can — Amor fraternal, caridade e verdade.
VM — Quais são as pessoas dignas e aptas para serem feitas
Maçons?
Can — Homens justos, retos, livres, de maior idade, bom senso e
rigorosa moral.
VM — Como sabeis que sois Maçom?
Can — Pela regularidade de minha Iniciação, repetidas provas e
aprovações, e a disposição de a qualquer tempo, submeter-me a um
exame quando devidamente convidado.
VM — Como demonstrais aos outros serdes Maçom?
Can — Por Sns, Ts, e os pts. perfeitos de minha entrada.
VM — Estas são as perguntas usuais: farei outras se algum Irmão
assim o desejar.
2ºD conduz o Can pela m.d. para lado o N do ped. do VM e a
uma distância conveniente deste, ambos voltados para o S. Solta a
m. do Can.
VM — Prometeis por vossa honra como homem e vossa
fidelidade como Maçom, que perseverareis firmemente durante a
cerimônia de passagem para o Grau de Companheiro?
2ºD ao Can em voz alta — Afirmo (o Can repete).
VM — Igualmente vos comprometeis a ocultar o que vou
comunicar-vos agora com a mesma rigorosa cautela com que
guardais os outros segredos da Maçonaria?
2ºD ao Can em voz alta — Comprometo-me (o Can repete).
VM — Então vou confiar-vos uma prova de mérito, que é um t.
de p. e uma p. de p. que conduzem ao Grau no qual procurais ser
admitido — levanta, de frente para o Can, toma-lhe a m.d. com a
sua m.d. e a mantém — o t. de p. é dado — ajusta o t. de p.
colocando o pol. do Can na posição, antes de colocar o seu próprio

70
Cerimônia de Passagem

— por uma pressão sensível do pol. entre as primeiras j…s dos d…s
i…r e m…o. Este t. de p. exige uma p. de p., que é …
2ºD ao Can em voz alta fala a palavra … (o Can repete).
VM — … denota … e é usualmente representada em nossas
Lojas por uma esp. de t. próxima a uma q. d’á. Deveis ser
particularmente cuidadoso em lembrar esta palavra, pois sem ela não
podereis obter admissão em uma Loja de grau superior. Passai, …
— recoloca a m.d. do Can na m.e. do 2ºD e senta.
2ºD toma o Can, faz um giro no sentido horário e o conduz
diretamente para o N do ped. do 1ºV. Lá, faz um giro no sentido
horário de modo que ambos fiquem voltados para o L e solta a mão.
2ºD ao Can em voz alta — Saudai o VM como Maçom — em
voz baixa instrui o Can a dar o P, fazer o Sn de Ap e cortá-lo.
2ºD toma o Can pela m.d. faz um giro no sentido anti-horário e o
conduz à porta.
GI vai para a porta na frente do 2ºD, abre-a e volta a fechá-la
após a saída do Can.
GI e 2ºD retornam aos seus assentos.

PASSAGEM
VM conduz a Abertura da Loja no Segundo Grau ou Reverte
para este Grau se necessário, mas com as seguintes diferenças:
VM de Cp com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
1ºV de Cp com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
2ºV de Cp com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
GI dá as b…s de Cp com sua m.d. em seu pul. e. sem sair de seu
lugar.
(Nenhuma b…a é dada à porta, nem pelo GI nem pelo GE).
GE prepara o Can inclusive com o avental de Ap e a Cerimônia
prossegue: —
GE dá as b…s de Ap à porta. Isto informa para a Loja que um
Can à Passagem está à porta da Loja.
GI levanta em frente de sua cadeira, dá o P e Sn de Cp — Ir. 2ºV,
batem a porta da Loja — mantém o Sn.
71
Cerimônia de Passagem

2ºV sem dar b…s, levanta dá o P e Sn de Cp — VM, batem à


porta da Loja — mantém o Sn.
VM — Ir. 2ºV, perguntai quem deseja entrar.
2ºV corta o Sn e senta — Ir. GI, vede quem deseja entrar.
*GI* corta o Sn, vai até a porta, abre-a, checa se o Can está
devidamente preparado e mantém o controle sobre a porta; (o
diálogo entre o GI e o GE deve ser audível na Loja).
GI ao GE em voz alta — Quem está aí convosco?
GE — O Ir… — nome do Can — que foi regularmente iniciado
na Franco-maçonaria e fez tais progressos que espera o
recomendarão a ser passado ao Grau de Cp, para cuja cerimônia está
devidamente preparado.
GI — Como ele espera obter os privilégios do Segundo Grau?
GE — Com a ajuda de Deus, o auxílio do E., e o beneficio de
uma p. de p.
GI — Ele está de posse da p. de p.?
GE — Quereis examiná-lo?
GI recebe o t. de p. e a p. de p. do Can, (o GE auxiliará o Can se
necessário).
GI — Esperai enquanto comunico ao VM — fecha a porta, e
retorna ao seu lugar em frente à sua cadeira, dá o P e faz o Sn de Cp
que mantém.
GI — VM, é o Ir… — nome do Can — que foi regularmente
iniciado na Franco-maçonaria e fez tais progressos que espera o
recomendarão a ser passado ao Grau de Cp, para cuja cerimônia está
devidamente preparado.
VM — Como ele espera obter os privilégios do Segundo Grau?
GI — Com a ajuda de Deus, o auxílio do E., e o benefício de uma
p. de p.
VM — Reconhecemos o acerto do auxílio com o qual ele procura
admissão. Podeis afiançar, Ir. GI, estar ele de posse da p. de p.?
GI — Posso VM.
VM — Que seja admitido na devida forma.
GI corta o Sn.
VM — Irs. Diáconos.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
72
Cerimônia de Passagem

2ºD coloca a banqueta de ajoelhar na posição.


*GI pega o E. e vai até a porta, seguido pelo 2ºD e 1ºD, o 1ºD à
esquerda.
GI abre a porta, e mantendo o controle dela, aplica o vértice do
E. no p.e.n. do Can, e então ergue o E. acima de sua cabeça, para
mostrar que foi aplicado.
1ºD com a m.e. toma o Can pela m.d. (2ºD à esquerda do Can) e
o conduz a um passo da banqueta de ajoelhar e solta a m. do Can.
Os três voltados para o Leste.
GI após a admissão do Can fecha a porta, recoloca o E. sobre o
ped. do 1ºV retorna ao seu lugar e senta.
1ºD ao Can — Avançai como Maçom — assegura-se de que o
Can dê o P e Sn de Ap e corte-o.
VM — Que o Can ajoelhe enquanto invocamos as bênçãos do
Céu para o que estamos por fazer.
1ºD assegura-se de que o Can ajoelhe e faça o Sn de Rev.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
Dcs mantendo as varas na m.e., cruzam-nas sobre a cabeça do
Can e fazem o Sn de Rev.

PRECE
*VM* faz a prece na Emulation Lodge.
Suplicamos a continuidade de Teu auxílio, Ó Senhor misericordioso,
em nosso favor e deste que se ajoelha diante de Ti. Possa o trabalho
iniciado em Teu Nome ser continuado para Tua Glória e eternamente
estabelecido em nós em obediência aos Teus preceitos.
*PMI — Assim seja.
TODOS baixam o Sn de Rev.
Dcs descruzam as varas e as retornam para a m.d.
VM — Que o Can se levante. (O Can o faz).
VM senta.
TODOS sentam (exceto os Dcs e o Can).
2ºD move a banqueta de ajoelhar para a sua esquerda liberando
o caminho para o 1ºD e o Can.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
73
Cerimônia de Passagem

1ºD toma o Can pela m.d. e, em voz baixa, o instrui a começar


com o p.e. levando-o pelo N à parte L. da Loja.
2ºD assim que o 1ºD e o Can se afastam, o 2ºD recoloca a
banqueta de ajoelhar em seu lugar e senta.
1ºD conduz o Can ao canto NE onde eles “enquadram” a Loja.
O 1ºD instrui o Can a iniciar com o p.e. e prossegue até estarem em
frente ao ped. do VM, param ali e solta a mão.
1ºD ao Can — Saudai o VM como Maçom — assegura-se que o
Can dê o P e faça o Sn de Ap e corte-o em seguida.
1ºD toma o Can pela m.d. orientando-o a iniciar com o p.e., e o
conduz até o canto SE, onde novamente “enquadram” a Loja, o 1ºD
novamente instrui o Can a iniciar com o p.e. e o conduz para o lado
L. do ped. do 2ºV onde param em paralelo ao ped. e a uma distância
conveniente deste. Solta a m. do Can.
1ºD ao Can — Avançai para o 2ºV como tal, mostrando o Sn e
comunicando o T e a P — assegura-se que o Can dê o P, faça o Sn
de Ap e corte-o.
2ºV — Tendes algo a comunicar?
1ºD ao Can em voz alta — Tenho (o Can repete).
2ºV levanta, de frente para o Can dá o P e oferece a sua mão.
1ºD coloca a m.d. do Can na do 2ºV e ajusta o T de Ap.
2ºV dá o T, após o 1ºD ter ajustado o pol. do Can, e o mantém
durante o diálogo — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Ap Franco-maçom (o
Can repete).
2ºV — O que exige ele?
1ºD ao Can em voz alta — Uma palavra (o Can repete).
2ºV — Dê-me esta palavra livremente e por extenso.
1ºD ao Can em voz alta … (o Can repete).
2ºV — Passai … — recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e
senta.
1ºD conduz o Can ao piso da Loja, o instrui a começar com o
p.e. e leva-o pelo S até o canto SO que é “enquadrado” e segue até
chegar em frente do ped. do 1ºV onde para, ambos voltados para o
N. Solta a m.
1ºD — Saudai o 1ºV como Maçom — assegura-se de que o Can
dê o P e faça o Sn de Ap e corte-o.
74
Cerimônia de Passagem

1ºD toma o Can pela m.d. e o instrui a começar com o p.e., e o


conduz para o lado N do ped. do 1ºV, faz um giro no sentido horário,
ficando assim ambos de frente para o VM e solta a mão.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irs. prestai atenção ao Ir… que foi regularmente iniciado
na Franco-maçonaria, e passará diante de vós para mostrar que é um
Can devidamente preparado para ser passado ao Grau de Cp.
1ºD toma o Can pela m.d. instruindo-o a começar com o p.e.,
leva-o pelo N ao canto NE da Loja, que é “enquadrado”, segue até
chegar ao ped. do VM onde para, e solta a m.
1ºD — Saudai o VM como Maçom — assegura-se de que o Can
dê o P e faça o Sn de Ap e corte-o.
1ºD toma a m.d. do Can e orienta-o a iniciar com o p.e. e
continua a perambulação “enquadra” o canto SE, para em frente ao
ped. do 2ºV e solta a m.
1ºD ao Can em voz alta — Saudai o 2ºV como Maçom —
assegura-se de que o Can dê o P e faça o Sn de Ap e corte-o.
1ºD toma o Can pela m.d. instruindo-o a começar com o p.e. e
continua a perambulação, “enquadra” o canto SO, leva o Can para
o lado S do ped. do 1ºV, onde param paralelamente ao ped. a uma
distância conveniente deste. Solta a m.
1ºD — Avançai para o 1ºV como tal, mostrando o Sn e
comunicando o t. de p. e a p. de p. que recebestes do VM antes de
sairdes da Loja — assegura-se que o Can dê o P e o Sn de Ap e a
corta-lo.
1ºV — Tendes algo a comunicar?
1ºD ao Can em voz alta — Tenho (o Can repete).
1ºV levanta de frente para o Can e oferece a mão.
1ºD coloca a m.d. do Can na do 1ºV e com a sua m.e. ajusta o t.
de p.
1ºV dá o t. de p. após o 1ºD haver ajustado o pol. d. do Can e o
mantém durante o diálogo.
1ºV — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O t. de p. que conduz do Primeiro ao
Segundo Grau (o Can repete).
1ºV — O que exige este t. de p.?
1ºD ao Can em voz alta — Uma p. de p. (o Can repete).
75
Cerimônia de Passagem

1ºV — Dê-me esta p. de p.


1ºD ao Can em voz alta — … (o Can repete).
1ºV — O que significa …?
1ºD ao Can em voz alta — … (o Can repete).
1ºV — Como ela é usualmente representada em nossas Lojas?
1ºD ao Can em voz alta — Por uma esp. de t. próxima a uma q.
d’á. (o Can repete).
1ºV — Passai … — recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD, e
permanece de pé.
1ºD Segura a m.d. do Can, leva-o ao piso da Loja, instruindo-o a
iniciar com o p.e. e o leva para o lado N do ped. do 1ºV. Ali faz um
giro anti-horário e coloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºV; alinha-se à
esquerda do Can e se assegura de que ambos estejam de frente para
o Leste.
1ºV erguendo a m.d. do Can dá o P e Sn de F — VM, vos
apresento o Ir… um Can devidamente preparado para ser passado
para o Segundo Grau — mantém o Sn e a m.d. do Can erguida.
VM — Ir 1ºV, ordene ao 1ºD que ensine o Can a avançar para o
L. na devida forma.
1ºV corta o Sn, coloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e senta.
1ºD posiciona-se à d. do Can, ambos voltados para o L e solta a
m.
1ºV — Ir 1ºD, o VM ordena que ensine o Can a avançar para o L
na devida forma.
1ºD toma o Can pela m.d. e o instrui a começar com o p.e. e o
conduz pelo lado N da Loja até uma distância conveniente do canto
NE e gira com ele de modo que fiquem voltados para o S. Deixa o
Can, vai para o lado oposto ao Cand, volta-se de frente para o Can.
1ºD ao Can — O método de avançar do O…e para o L…e neste
Grau é por … …, como se subindo uma e…a em c…l. Para vosso
conhecimento, eu os demonstrarei e em seguida me imitareis.
1ºD volta e fica o lado do Cand, a cerca de três passos do ped. do
VM de frente para o S. Coloca seus pés em ângulo reto, calcs.
juntos, o p.d. voltado para o Oeste e p.e. para o Sul. Começa com o
p.e., levantando os pés a cada passo como se subindo uma e…a em
c…l. Desse modo completa um semicírculo que se inicia na linha

76
Cerimônia de Passagem

central da Loja e finda nela, em frente do ped. do VM com o p.d.


voltado para o L e o p.e. apontando para o N, e os calcs. unidos.
1ºD então retorna ao Can, seguindo a linha em semicírculo, na
direção inversa, descendo de frente em direção ao Can. Em
seguida, coloca o Can no mesmo ponto em que iniciou, solta a m.d.
do Can colocando-se à sua frente para orientá-lo a dar os passos,
indicando com a vara onde cada passo deve ser dado. Ao término,
coloca-se à d. do Can.
2ºD chega ao ped. do VM ao mesmo tempo em que o Can e o 1ºD
chegam lá, colocando-se à e. do Can. Os três de frente para o ped.
do VM, o 1ºD à d. e o 2ºD à e. do Can, os três voltados para o L.
VM — Em todos os casos, os Graus na Franco-maçonaria são
mantidos distinta e separadamente, um outro Jur. em muitos
aspectos, similar ao anterior, vos é agora exigido. Quereis prestá-lo?
Can — Sim. (se o Can não responder voluntariamente o 1ºD
deve dizer, em voz baixa, “Responda”).
VM — Então ajoelhai sobre o vosso j.d. vosso p.e. em forma de
e. (o Can faz) colocai vossa m.d. sobre o LSE, (o Can faz) enquanto
vosso b.e. será sustentado no ângulo do esq.
1ºD pega o E. (usualmente da mão do PMI) e passa-o por trás do
Can para o 2ºD.
2ºD posiciona o braço do Can no ângulo do E. como no Sn de
Sau. ou Per. do Segundo Grau, o braço para frente e em ângulo reto
em relação ao c…o, o antebraço em ângulo reto em relação ao
braço e o pol. apontado para trás na forma de um esq. O 2ºD
sustenta o E. com a sua m.d.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
Dcs seguram as varas com a m.e. cruzando-as sobre a cabeça do
Can. Ambos dão o P, só o 1ºD faz o Sn de F.
TODOS de pé com o P e o Sn de F.
JURAMENTO
VM ao Can — Dizei o vosso nome completo, repetindo depois
de mim.
Eu, … — o Can diz o nome completo — na presença do Grande
Geômetra do Universo e desta digna e venerável Loja de Cps FMs,
regularmente constituída, reunida, e devidamente consagrada, de

77
Cerimônia de Passagem

minha livre e espontânea vontade, por — VM toca a m.d. do Can


com a sua m.e. — e sobre este livro — toca o LSE com sua m.e. —
solenemente prometo e juro que sempre guardarei, ocultarei e nunca
indevidamente revelarei quaisquer dos segredos ou mistérios de ou
pertencentes ao Segundo Grau na Franco-maçonaria, denominado de
Cp, para aquele que é apenas um Ap, como tão pouco divulgarei
quaisquer deles aos que não sejam Maçons. Ainda mais
solenemente prometo agir como um verdadeiro e fiel Companheiro,
responder aos Sns, atender as convocações, e manter os princípios
inculcados no grau anterior. Estes diversos pontos juro solenemente
observar, sem evasivas, subterfúgios, ou reserva mental de qualquer
natureza.
Assim me ajude Deus Onipotente, mantendo-me firme neste meu
Solene Jur. de Cp FM.
TODOS cortam o Sn P.
Dcs descruzam as varas e as retornam à m.d.
2ºD remove o E. passa-o por trás do Can ao 1ºD que o coloca
sobre o ped. do VM; o 2ºD baixa o b.e. do Can.
VM — Como penhor de vossa Fid., e para torná-lo um Sol. Jur.
que de outra forma poderia ser considerado apenas como uma séria
promessa, vós o selareis com os vossos lábios por duas vezes no LSE
(o Can o faz).
1ºD se necessário, instrui o Can em voz baixa.
VM — Vosso progresso na Maçonaria é assinalado pela posição
do E e do C. Quando fostes feito Ap ambas as pts. estavam ocultas;
neste Grau uma está exposta, significando que agora estais a meio
caminho na Franco-maçonaria, superior a um Ap, mas inferior àquele
que confio, mais tarde atingireis.
VM toma a m.d. do Can que está sobre o LSE com a sua m.d. —
Levantai, recém-juramentado Cp FM.
VM recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD.
2ºD retorna ao seu lugar.
VM senta.
TODOS (exceto o 1ºD e o Can) sentam.
1ºD segurando a m.d. do Can faz um giro anti-horário e leva-o
ao lado N do Ped do VM, ficando ambos em paralelo com este e a

78
Cerimônia de Passagem

dois pés do mesmo, voltados para o S e de frente para o VM. Solta


a m.
VM — Tendo prestado o S. J. de Cp, vou confiar-vos os segredos
do Grau. Deveis, portanto, avançar em minha direção como em
vossa iniciação.
1ºD se assegura que o Can dê o P e Sn de Ap e corta-lo em
seguida.
VM — Dai agora, com o vosso p.e., outro passo curto em minha
direção, colocando o calcanhar do p.d. na concavidade do p.e., como
antes. (o Can o faz) Este é o segundo p. regular na Franco-
maçonaria, e é nesta posição que os Seg. do Grau são comunicados.
Eles consistem, tal como no anterior, de um Sn, T e P, com a
diferença de que neste Grau, o Sn é de uma tríplice natureza —
levanta, de frente para o Can com o P — A primeira parte do Sn
tríplice é chamada de Sn de F e é dado colocando-se a m.d. aberta,
espalmada com o p. e. na forma de um E sobre o p.e. — demonstra e
o Can imita — emblematicamente para proteger o repositório de
vossos segredos contra os ataques das insídias. A segunda parte é
chamada de Sn de Sau ou Sn de Per, e é dado levando-se o b.e. para
frente com o antebraço para o alto formando um E., e a m.e. aberta
espalmada com o p. e. para trás na forma de um E — demonstra e o
Can imita — Teve sua origem na ocasião em que Josué travava as
batalhas do Senhor, e nesta posição orava fervorosamente ao
Onipotente para continuar a lz do dia, para que ele pudesse completar
a derrota de seus inimigos. A terceira parte é o Sn P e é dado após
baixar a m.e., fazendo deslizar a m.d. através do peito e baixando-a
perpendicularmente pela direita — demonstra e o Can imita.
VM — É uma alusão à penalidade simbólica, outrora inclusa no
Jur. deste grau, significando que, como um homem honrado, um Cp
FM preferirá ter o c…o a…o do p…o — demonstra e o Can imita —
a indevidamente revelar os segredos a ele confiados. A penalidade
completa era a de ter o p…o a…o, o c…o a…o e atirado como presa
às feras e abutres.
VM — O T ou S é dado — toma a m.d. do Can e ajusta o pol. do
Can antes de dar o T — por uma p. s. do p. sobre a primeira j. do
d.m. Este T ou S exige uma palavra, a ser dada com a mesma
rigorosa cautela que a do grau anterior, ou seja, nunca deve ser dada
79
Cerimônia de Passagem

por extenso, mas sempre por l…s ou s…s, para habilitar-vos a


comunicá-la devo informar-vos que a pal é …
1ºD repete a pal em voz alta e se assegura de que o Can a repita
em voz alta em seguida.
VM soletra a palavra.
1ºD soletra a palavra em voz alta e se assegura que o Can
também a soletre depois dele.
VM mantendo o T — Como no decorrer da cerimônia esta
palavra vos será exigida, o 1ºD vos ensinará agora, as respostas que
deveis dar.
VM — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Cp FM (o Can
repete).
VM — O que exige ele?
1ºD ao Can em voz alta — Uma palavra. (o Can repete).
VM — Dai-me esta palavra.
1ºD ao Can em voz alta (se necessário por trechos) e
rapidamente para evitar que o Can dê a palavra por completo. —
Ensinaram-me a ser cauteloso neste Grau como no anterior. Eu a
soletrarei ou a dividirei convosco (o Can repete).
VM — Como quiserdes, começai.
(Neste ponto a palavra é dividida).
1ºD dá a primeira sílaba (o Can repete).
VM dá a segunda sílaba.
1ºD dá a palavra completa (o Can repete).
VM — Esta palavra deriva da col. d. do p…o ou e…a do T do
RS, assim chamada em recordação a …, o Assistente do Sumo
Sacerdote que oficiou a sua dedicação. O significado da palavra é
…; e quando reunida com a do Grau anterior …, pois Deus disse,
“Com … Eu … esta Minha casa para permanecer firme para
sempre”. Passai … — coloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e senta.
1ºD toma a m.d. do Can faz um giro à direita retorna ao piso da
Loja, faz um giro à esquerda, instrui o Can em voz baixa a começar
com o p.e., passa em frente ao ped. do VM, em direção ao canto SE
da Loja que eles “enquadram”. Conduz o Can para o lado L. do
ped. do 2ºV onde param em paralelo com o mesmo e a uma distância
conveniente. Solta a m.
80
Cerimônia de Passagem

1ºD pousa a vara no chão, apoiando-a no o. d., dá o P e o Sn de


Cp — Ir. 2ºV, apresento-vos o Irmão…, em sua passagem para o
Segundo Grau — corta o Sn e retoma a vara com a m.d.
2ºV — Peço ao Ir… que se aproxime de mim como um Cp.
1ºD instrui o Can em voz baixa a dar o P fazer o Sn de Cp
cortando-o em seguida, e se assegura de que o Can o faça.
2ºV — Tendes algo a comunicar?
1ºD ao Can em voz alta — Tenho (o Can repete).
2ºV levanta, fica de frente para o Can, dá o P e oferece a mão.
1ºD coloca a m.d. do Can na m.d. do 2ºV, ajustando o T.
2ºV dá o T após o 1ºD ter ajustado o pol. d. Do Can, (mantém o
T durante o diálogo.
2ºV — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Cp FM (o Can
repete).
2ºV — O que exige ele?
1ºD ao Can em voz alta — Uma palavra (o Can repete).
2ºV — Dê-me esta palavra.
1ºD ao Can em voz alta (rapidamente e se necessário por
trechos) — Ensinaram-me a ser cauteloso neste Grau, como no
anterior; eu a s…i ou a d…i convosco. (o Can repete).
2ºV — Como quiserdes, começai.
(No ped. do 2ºV a pal é soletrada e dividida).
1ºD dá a primeira letra em voz alta (o Can repete).
2ºV dá a segunda letra.
1ºD dá a terceira letra. (o Can repete).
2ºV dá a quarta letra.
1ºD dá a quinta letra. (o Can repete).
2ºV dá a última letra.
1ºD dá a primeira sílaba. (o Can repete).
2ºV dá a segunda sílaba.
1ºD dá a palavra completa. (o Can repete).
2ºV — Passai … — recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e
senta.
1ºD retorna ao piso da Loja, instrui o Can a começar com o p.e.
e o conduz pelo S até o canto SO, “enquadrando” como antes,
prossegue até o lado S do ped. do 1ºV, ficando ambos, Cand e 1ºD,
81
Cerimônia de Passagem

voltados para o N, em paralelo com o ped. Do 1ºV e a uma distância


conveniente deste e solta a m. do Can.
1ºD pousa a vara no chão apoiando-a no o. d., dá o P e Sn de Cp
— Ir 1ºV, apresento-vos o Ir…, em sua passagem para o Segundo
Grau — corta o Sn retornando a vara para a m.d.
1ºV — Peço ao Ir… que se aproxime de mim como Cp., primeiro
como Ap.
1ºD instrui o Can em voz baixa a dar o P e Sn de Ap e cortá-lo e,
em seguida a dar um segundo P e assegura-se de que o Can não dê
o Sn de Cp neste ponto.
1ºV — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O s…o P r…r na Franco-maçonaria.
(o Can repete).
1ºV — Trazeis algo mais.
1ºD ao Can em voz alta — Trago (o Can repete).
1ºD instrui o Can a fazer e manter o Sn de F e se assegura de que
ele o faça.
1ºV — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta e em partes para que o Can possa repetir
— O Sn de F, emblematicamente para proteger o repositório dos
meus segredos contra os ataques das insídias. (o Can repete).
1ºV — Trazeis algo mais.
1ºD ao Can em voz alta — Trago. (o Can repete).
1ºD instrui o Can a fazer e manter o Sn de Sau e se assegura de
que ele assim o faça.
1ºV — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O Sn de Sau. ou Sn de Per. (o Can
repete).
1ºV — Quando teve ele sua origem?
1ºD ao Can em voz alta e em partes para que o Can possa
repetir: — Na ocasião em que J…é travava as batalhas do Senhor, e
nesta posição orava fervorosamente ao Onipotente para que
continuasse a lz. do d., para que pudesse completar a derrota de seus
inimigos. (o Can repete).
1ºV — Trazeis algo mais?
1ºD ao Can em voz alta — Trago. (o Can repete).

82
Cerimônia de Passagem

1ºD instrui o Can a cortar as duas partes do Sn do Grau na


sequência correta, e se assegura de que ele o faça.
1ºV — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O Sn P. (o Can repete).
1ºV — A que alude?
1ºD ao Can em voz alta e em partes para que o Can possa repetir
— À penalidade simbólica deste Grau, significando que, como um
homem honrado, um Cp FM preferirá ter o c. a. de seu p. — o 1ºD
assegura-se que quando o Can disser “c. a. do p” ele repita o Sn P
na sequência — a indevidamente revelar os segredos a ele confiados.
1ºV — Tendes algo a comunicar?
1ºD ao Can em voz alta — Tenho. (o Can repete).
1ºV levanta, fica de frente para o Can, dá o P, e oferece a mão.
1ºD coloca a m.d. do Can na do 1ºV e ajusta o T com a sua m.e.
1ºV dá o T após o 1ºD haver ajustado o pol. d. do Can (mantém o
T durante o diálogo) — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Cp FM. (o Can
repete).
1ºV — O que exige ele?
1ºD ao Can em voz alta — Uma palavra. (o Can repete).
1ºV — Dê-me esta palavra.
1ºD ao Can em voz alta, rapidamente e se necessário por trechos
— Ensinaram-me a ser cauteloso neste Grau como no anterior. Eu a
soletrarei ou a dividirei convosco.
1ºV — Como quiserdes, começai. (Aqui a palavra é dividida).
1ºD dá a primeira sil e o Can repete.
1ºV dá a segunda sil.
1ºD dá a palavra completa e o Can repete.
1ºV — De onde deriva esta palavra?
1ºD ao Can em voz alta por trechos — Da c…a d…a do p…o ou
e…a do T do RS, assim chamada em recordação a …, o Ass do
Sumo Sacerdote que oficiou a sua dedicação (o Can repete).
1ºV — Qual o significado desta palavra?
1ºD ao Can em voz alta — … (o Can repete).
1ºV — E quando reunida à do Grau anterior?
1ºD ao Can em voz alta — …, pois Deus disse: “Com … Eu …
esta Minha casa para permanecer firme para sempre”. (o Can repete).
83
Cerimônia de Passagem

1ºV — Passai … — recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e


permanece de pé.
1ºD conduz o Can para o N do ped. do 1ºV passando pela frente
deste. Gira no sentido anti-horário, coloca a m.d. do Can na m.e.
do 1ºV, e se alinha à esquerda do Can, ambos voltados para o L.
1ºV ergue a m.d. do Can, dá o P e Sn de F — VM, apresento-vos
o Ir…, em sua passagem ao Segundo Grau, para receber outro sinal
de vossa estima.
VM — Ir 1ºV., delego-vos poderes para investi-lo com a insígnia
distintiva de Cp FM.
1ºV corta o Sn, solta a m.d. do Can, faz com que ele fique de
frente para si, remove a insígnia de Ap e investe-o com o de Cp FM.
1ºD auxilia o 1ºV se necessário.
1ºV toma a ponta inferior direita do avental em sua m.e.; e ao
Can — Ir…, por ordem do VM invisto-vos com a insígnia distintiva
de um Cp FM, para assinalar o progresso que fizestes na ciência —
com sua m.e. devolve a m.d. do Can ao 1ºD e senta.
1ºD toma a m.d. do Can, se posta à sua direita, ambos de frente
para o L. e solta a m. do Can.
VM — Deixai-me acrescentar ao que foi dito pelo 1ºV que a
insígnia com a qual foste investido indica que, como um
Companheiro, espera-se que fareis das Artes Liberais e Ciências o
vosso futuro estudo, podendo assim estar melhor habilitado a
cumprir vossos deveres como Maçom e avaliar as maravilhosas
obras do Onipotente.
VM — Ir 1ºD., colocai nosso Irmão na parte SE da Loja.
1ºD toma o Can pela m.d. e leva-o à parte SE, e “enquadra” os
cantos NE e SE da Loja. Ambos voltados para o N tão próximo
quanto possível do canto da Loja. Solta a m. do Can.
1ºD ao Can em voz alta — P.d. no sentido transversal da Loja,
p.e. no sentido longitudinal da Loja. Prestai atenção ao VM —
certifica-se de que o Can forme um E com os pés.

P R Á T I C A ( C A N TO SE)
VM — Sendo a Maçonaria uma ciência progressiva, quando feito
Ap foste colocado na parte NE da Loja para indicar terdes sido
recém-admitido; estais agora colocado na parte SE para assinalar o
84
Cerimônia de Passagem

progresso que fizeste na ciência. Vossa aparência é de um Cp FM,


justo e reto, e vos recomendo firmemente, sempre continuardes
assim e a agir como tal; e como confio que o teor da última preleção
não está e nunca estará apagado de vossa memória, contento-me em
observar que, como no Grau anterior tomaste conhecimento dos
princípios da Verdade Moral e da Virtude, agora vos é permitido
estender vossas pesquisas aos mistérios ocultos da Natureza e da
Ciência.
PMI coloca os i…s de t…o no ped. do VM se ainda não o fez.
1ºD toma o Can pela m.d. e coloca-o em frente ao ped. Do VM,
numa posição tão próxima quanto conveniente para que o Can
possa ver os i…s de t…o e solta a m. do Can.

INSTRUMENTOS DE TRABALHO
VM — Apresento-vos agora os i…s de t…o de um Cp FM; são
eles o E, o N e o P — aponta para os i…s de t…o enquanto os cita
— O E…o para verificar e ajustar os cantos retangulares dos
edifícios, e auxiliar a dar a forma apropriada à matéria bruta; o N
para fazer niv…s e provas horizontais; o P, para verificar e ajustar as
verticais, ao fixá-las em suas devidas bases. Porém, como não
somos Maçons operativos, mas mais especialmente livres e aceitos,
ou especulativos, aplicamos estes i…s à nossa moral. Assim, o E
nos ensina moralidade, o N igualdade, e o P correção e retidão na
vida e nos atos. Pois por esquadria na conduta, passos nivelados, e
intenções retas esperamos ascender àquelas imortais mansões de
onde emana toda a bondade.
VM — Estais agora em liberdade para vos retirar e retomar o
vosso conforto pessoal e, ao retornar à Loja chamarei vossa atenção
para uma explanação sobre a TD.
1ºD toma o Can pela m.d., faz um giro no sentido anti-horário de
modo a ficar voltado para o Oeste e leva o Can diretamente, sem
“enquadrar”, para o lado N do ped. do 1ºV. Ali faz um giro no
sentido horário de modo a ficar de frente para o Leste, para e solta
a m.
1ºD em voz alta ao Can — Saudai o VM como um Cp, primeiro
como Ap — instrui o Can em voz baixa a dar o P e Sn de Ap e

85
Cerimônia de Passagem

cortá-lo e em seguida, dar o segundo P e fazer o Sn de Cp e cortá-lo.


Assegura-se de que o Can o faça.
1ºD toma o Can pela m.d. faz um giro no sentido anti-horário e o
conduz à porta.
GI vai para a porta na frente do 1ºD abre-a, fechando-a após a
saída do Can.
1ºD e GI retornam aos seus lugares.
Enquanto o Can está fora da Loja, a TD é colocada no piso no
Centro da Loja (de modo a ser visualizada a partir do Oeste) se já
não estiver lá.
Fora da Loja o Can reassume seus trajes com o avental de Cp.
Quando estiver pronto,
GE dá as b…s de Cp na porta da Loja.
GI levanta em frente a sua cadeira, dá o P e Sn de Cp que
mantém — Ir. 2ºV batem à porta da Loja.
2ºV sentado, dá uma .
GI corta o Sn, vai até a porta, abre-a e olha sem nada dizer.
GE — É o Can em seu retorno.
GI não responde, fecha a porta, retorna à sua posição em frente
a sua cadeira, dá o P e Sn de Cp que mantém — VM, é o Can em
seu retorno.
VM — Admita-o.
GI corta o Sn, aguarda a chegada do 1ºD e segue para a porta.
1ºD segue o GI até a porta.
GI abre a porta e admite o Can.
1ºD recebe o Can e o conduz pela m.d. ao N do ped. do 1ºV,
ambos voltados para o Leste. Solta a m.d. do Can.
GI após o 1ºD haver recebido o Can, fecha a porta e retorna ao
seu lugar.
1ºD ao Can em voz alta — Saudai o VM como Cp, primeiro
como um Ap — instrui o Can a dar o P e Sn de Ap e cortar o Sn, em
seguida a dar o segundo P e Sn de Cp e cortá-lo.
1ºD conduz o Can para o lado Oeste da TD e de frente para ela.
Solta a m. do Can.
2ºD dirige-se à esquerda do Can ficando assim, os três alinhados
e voltados para o Leste.

86
Cerimônia de Passagem

VM deixa seu ped. pelo lado esquerdo e vai até o lado Leste da
TD.
2ºD passa a sua vara ao VM.
TODOS levantam e, (exceto os Vigilantes e o GI) se reúnem em
torno da TD.

87
88
TÁBUA DE DELINEAR – SEGUNDO GRAU

89
90
Cerimônia de Passagem

EXPLANAÇÃO DA TÁBUA DE DELINEAR

*VM faz a explanação na Emulation Lodge. Os diversos itens


mencionados na explanação podem ser apontados de modo
apropriado com a base da vara.
Quando o Templo de Jerusalém foi terminado pelo Rei Salomão,
sua riqueza e esplendor tornaram-se objeto de admiração das nações
circunvizinhas, e sua fama espalhou-se até os recantos mais remotos
do mundo então conhecido. Nada havia, no entanto, em relação a
sua magnificente estrutura mais marcante, ou que mais
particularmente chamasse a atenção, do que as duas grandes C…s
colocadas no pórtico ou entrada. A da e…a chamava-se …, que
significa …; a da d…a …, que significa …; e quando reunidas …;
pois Deus disse: “Com … Eu … esta Minha casa para permanecer
firme para sempre”. A altura dessas C…s era de dezessete cúbitos e
meio cada, sua circunferência doze, seu diâmetro quatro. Foram
feitas ocas, para melhor servirem como arquivos para a Maçonaria,
pois nelas foram depositados os documentos da constituição. Sendo
ocas, a parede externa ou casca, tinha quatro polegadas, ou a largura
de uma mão. Foram feitas em latão fundido, e moldadas na planície
do Jordão, no terreno argiloso entre Sucot e Zeredatá, onde o Rei
Salomão ordenou que elas e todos os seus vasos sagrados fossem
fundidos. O superintendente da fundição foi Hiran Abif.
Essas C…s eram adornadas com dois capitéis de cinco cúbitos de
alto cada; os capitéis eram enriquecidos com uma rede, lírios e
romãs. A rede pela conexão de suas malhas, denota união; os lírios,
pela sua alvura, paz; e as romãs, pela exuberância de seus bagos,
denotam abundância. Havia duas fileiras de romãs em cada capitel,
cem em cada fileira. Além disso, essas C…s foram ornadas com
duas esferas, nas quais estavam delineados os mapas dos globos
celeste e terrestre, significando Maçonaria universal. Elas foram
consideradas terminadas quando a rede ou dossel foi estendido sobre
elas.
Foram erguidas como um memorial para os filhos de Israel,
daquela miraculosa coluna de fogo e nuvem que teve dois efeitos
maravilhosos. O fogo iluminou os Israelitas durante a sua fuga da
91
Cerimônia de Passagem

escravidão Egípcia, e a nuvem produziu trevas para o Faraó e seus


seguidores quando tentaram alcançá-los. O Rei Salomão ordenou
que fossem colocadas na entrada do Templo, por ser aquele o local
mais próprio e conspícuo para que os filhos de Israel tivessem
continuamente diante de seus olhos, a feliz libertação de seus
antepassados quando fossem ou retornassem do culto Divino.
Na construção do T do RS um imenso número de Maçons foi
empregado. Consistiam de Aps. e Cps. Os Aps recebiam
semanalmente uma provisão de trigo, vinho e azeite; os Cps tinham
seus salários pagos em espécie, que iam receber na câmara do meio
do Templo. Chegavam lá pelo pórtico ou entrada do lado sul.
Depois que nossos antigos irmãos passavam pelo pórtico, chegavam
ao pé da escada em caracol que conduzia à câmara do meio. Sua
subida era impedida pelo 2ºV, que lhes exigia o t. de p. e a p. de p.
que conduz do Primeiro ao Segundo Grau. Todos vós estais de
posse do t. de p., e a p. de p. não duvido vos recordais é …; …
significa …, e é aqui representada por uma esp. de t…o próxima a
uma q. d’á.
A palavra … teve sua origem na ocasião em que um exército de
Efraimitas cruzou o Rio Jordão, numa atitude hostil contra Jefta, o
renomado general Gileadita. O motivo que deram para esta visita
agressiva, foi o de não terem sido convidados para participarem das
honras da guerra Amonita, mas seu verdadeiro fito era o de
participarem dos ricos despojos com os quais, por conta dessa
guerra, Jefta e seu exército estavam então carregados. Os Efraimitas
sempre foram considerados um povo clamoroso e turbulento, mas
naquela ocasião manifestaram-se violentamente, e após vários e
graves ultrajes contra os Gileaditas em geral, ameaçaram destruir seu
vitorioso comandante e sua casa com fogo. Jefta, por seu lado,
tentou todos os meios suaves para apaziguá-los, mas achando-os
ineficazes, recorreu aos rigorosos. Portanto, mobilizou o seu
exército, deu combate aos Efraimitas, os derrotou e colocou em fuga;
e para tornar sua vitória decisiva, e precaver-se contra semelhante
incômodo no futuro, enviou destacamentos de seu exército para
guarnecerem as passagens do Rio Jordão, pelas quais sabia que os
insurgentes deveriam necessariamente tentar usar para regressar à
sua terra, dando ordens estritas aos seus guardas para que se um
92
Cerimônia de Passagem

fugitivo viesse por aquele caminho, e se declarasse um Efraimita,


deveria ser imediatamente morto; mas se prevaricasse ou negasse,
que uma palavra de prova lhe fosse pedida, que pronunciasse a
palavra …. Eles, por um defeito de expiração peculiar ao seu
dialeto, não podiam pronunciá-la devidamente, mas diziam “Zi…é”,
esta pequena variação denunciava sua origem e custava-lhes a vida.
E as Escrituras nos informam que tombaram naquele dia, no campo
de batalha e às margens do Jordão, quarenta e dois mil Efraimitas; e
como … era então uma palavra de prova para distinguir amigos de
inimigos, o RS posteriormente resolveu adotá-la como uma p. de p.
numa Loja de Cps, para evitar que qualquer pessoa não qualificada
subisse a escada em caracol que conduzia à câmara do meio do
Templo.
Depois que nossos antigos irmãos davam essas provas
convincentes ao 2ºV, ele dizia “Passai …”. Eles então subiam a
escada em caracol, consistindo de três, cinco, sete ou mais degraus.
Três governam uma Loja, cinco constituem uma Loja, sete ou mais a
tornam perfeita. Os três que governam uma Loja são o Mestre e
seus dois Vigilantes; os cinco que constituem uma Loja são o Mestre,
dois Vigilantes e dois Cps; os sete que a tornam perfeita são dois Aps
acrescidos aos cinco precedentes. Três governam uma Loja porque
apenas três Grãos Mestres dirigiram a construção do primeiro T de J,
a saber, S R de I, H R de T e H A. Cinco constituem uma Loja em
alusão às cinco nobres ordens de arquitetura, a saber, Toscana,
Dórica, Jônica, Coríntia e Compósita. Sete ou mais tornam uma
Loja perfeita, porque o R S despendeu sete anos ou mais em
construir, completar, e dedicar o T de J ao serviço de Deus. Há
igualmente ainda uma alusão às sete Artes liberais e Ciências, a
saber, Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Música e
Astronomia.
Depois que nossos antigos Irmãos atingiam o topo da escada em
caracol, eles chegavam à porta da câmara do meio que encontravam
aberta, porém devidamente coberta contra todos abaixo do Grau de
Cp pelo 1ºV, que lhes exigia o Sn, T e P de um Cp. Depois que eles
davam estas provas convincentes ele dizia “Passai …”. Então eles
entravam na câmara do meio do Templo, onde iam receber os seus
salários, o que faziam sem escrúpulos ou receios: sem escrúpulos,
93
Cerimônia de Passagem

pois sabiam ter a eles todo direito, e sem receios pela grande
confiança que depositavam na integridade de seus chefes, naqueles
dias.
Quando nossos antigos Irmãos estavam na câmara do meio do
Templo sua atenção era particularmente atraída para certos caracteres
Hebreus, aqui representados pela letra G,
Um PM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — significando Deus, — TODOS, fazem o Sn de Rev. — o
Grande Geômetra do Universo, a quem todos devemos nos submeter
e a quem nós devemos humildemente adorar.
TODOS baixam o Sn de Rev.
VM devolve a vara ao 2ºD e retorna ao seu assento pelo lado N.
TODOS sentam.
1ºD conduz o novo Cp a um assento e retorna ao seu lugar.


94
TERCEIRO GRAU
OU
C E R I M Ô N I A D E E L E VAÇ Ã O
P E R G U N TAS A N T E S D A E L E VAÇ Ã O
Com a Loja aberta no Segundo Grau:
VM — solicita aos Cps, exceto ao Can que se retirem e indica
com as palavras apropriadas que o próximo assunto é a elevação do
Ir…
Can — levanta-se.
1ºD vai até o Can, toma-o pela m.d., leva-o para a posição ao N
do ped. do 1ºV, onde ambos ficam voltados para o L, e solta a m.
VM — Irmãos, o Ir… é nesta noite Can a ser elevado ao Terceiro
Grau, mas o primeiro requisito é que ele dê provas de sua
proficiência no Segundo. Vou, portanto, fazer-lhe as perguntas
necessárias — ao Can — Como foste preparado para passar ao
Segundo Grau?
1ºD deve estar preparado, se necessário, para auxiliar o Can.
Can — De uma maneira algo semelhante a anterior, salvo que
neste Grau não me v…m os o…s, desnudaram o meu b…o e…o, p…
o d…o e j…o d…o e calçaram o meu p.e. com c…o.
VM — Em que foste admitido?
Can — No E.
VM — O que é um esq?
Can — Um ângulo de … graus ou a q…a p…e de um c…o.
VM — Quais são os objetos peculiares de pesquisa neste Grau?
Can — Os mistérios ocultos da Natureza e da Ciência.
VM — Como a esperança de receber recompensa é o que suaviza
o trabalho, onde nossos antigos irmãos iam receber os seus salários?
Can — Na c…a do m…o do T do R S.
VM — Como eles os recebiam?
Can — Sem escrúpulos ou receios.
VM — Por que deste modo peculiar?
Can — Sem escrúpulos, pois sabiam ter a eles todo direito, e sem
receios, pela grande confiança que eles depositavam na integridade
de seus chefes naqueles dias.

95
Cerimônia de Elevação

VM — Quais eram os nomes das duas grandes C…s que foram


colocadas no p…o ou e…a do T do R S?
Can — A da e…a chamava-se …, e a da d…a …
VM — Quais os seus significados separadas, e quando reunidas?
Can — A primeira significa …, a segunda …; e quando reunidas
…, pois Deus disse, “Com … Eu estabelecerei esta Minha casa para
permanecer firme para sempre”.
VM — Estas são as perguntas usuais; farei outras se algum Irmão
o desejar.
1ºD conduz o Can pela m.d. diretamente para o lado N do ped.
do VM e a uma distância conveniente dele, ambos voltados para o S
e solta a m.
VM — Prometeis por vossa honra como homem e vossa
fidelidade como Companheiro, que perseverareis firmemente durante
a cerimônia de elevação ao sublime Grau de MM?
1ºD ao Can em voz alta — Prometo (o Can repete).
VM — Igualmente vos comprometeis a ocultar o que vou
comunicar-vos agora, com a mesma rigorosa cautela com que
guardais os outros segredos da Maçonaria?
1ºD ao Can em voz alta — Comprometo-me (o Can repete).
VM — Então vou confiar-vos uma prova de mérito, que é um t.
de p. e uma p. de p. que conduzem ao Grau no qual procurais ser
admitido — levanta, de frente para o Can, e toma-lhe a m.d. com a
sua m.d. e a mantém. — O t. de p. é dado — ajusta o t. de p.
colocando o pol. do Can na posição antes de colocar o seu próprio
— por uma pressão sensível do pol. entre as primeiras j…s dos d…s
m…o e a…r. Este t. de p. exige uma p. de p., que é …
1ºD diz a Pal em voz alta (o Can repete).
VM — … foi o primeiro a…e em m…s. O significado da
palavra é … … Deveis ser particularmente cuidadoso em lembrar
esta palavra, pois sem ela não podereis obter admissão em uma Loja
de grau superior. Passai, … recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD
e senta.
1ºD toma o Can, faz um giro no sentido horário e o conduz
diretamente para o N do ped. do 1ºV. Lá faz um giro no sentido
horário de modo que ambos fiquem voltados para o L e solta a m.

96
Cerimônia de Elevação

1ºD ao Can em voz alta — Saudai o VM como Cp, primeiro


como Ap — em voz baixa instrui o Can a dar o P e Sn de Ap e
cortá-lo; dar outro P e fazer o Sn de Cp e cortar.
1ºD toma o Can pela m.d. faz um giro no sentido anti-horário e o
conduz à porta.
GI vai para a porta na frente do 1ºD, abre-a e volta a fechá-la
após a saída do Can.
GI e 1ºD retornam aos seus assentos.

E L E VAÇ Ã O
VM conduz a Abertura da Loja no Terceiro Grau ou Reverte
para este Grau se necessário, mas com as seguintes diferenças:
VM de MM com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
1ºV de MM com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
2ºV de MM com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
GI dá as b…s com sua m.d. em seu pul. e. sem sair de seu lugar.
(Nenhuma b…a é dada na porta nem pelo GI nem pelo GE).
Dcs preparam e abrem a s…a.
GE prepara o Can inclusive com o avental de Cp e a Cerimônia
prossegue: —
GE dá as b…s de Cp na porta. Isto informa à Loja que um Can
para a Elevação está à porta da Loja.
GI levanta em frente a sua cadeira, dá o P e Sn P de MM — Ir
2ºV, batem a porta da Loja — mantém o Sn.
2ºV sem dar b…s, levanta, dá o P e Sn P de MM — VM, batem à
porta da Loja — mantém o Sn.
VM — Ir 2ºV, perguntai quem deseja entrar.
2ºV corta o Sn, recupera-o, baixa a m.d. e senta — Ir GI, veja
quem deseja entrar.
*GI* corta o Sn, recupera-o, baixa a m.d., vai até a porta, abre-a,
checa se o Can está devidamente preparado e mantém o controle

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
97
Cerimônia de Elevação

sobre a porta (o dialogo entre o GI e o GE deve ser audível dentro


da Loja).
GI ao GE — Quem está aí convosco?
GE — O Ir… (nome do Can) que foi regularmente iniciado na
Franco-maçonaria, passou ao Grau de Cp, e além disso fez tais
progressos que espera o qualificarão a ser elevado ao sublime Grau
de MM, para cuja cerimônia está convenientemente preparado.
GI — Como ele espera obter os privilégios do Terceiro Grau?
GE — Com a ajuda de Deus, o auxílio conjunto do E., e do C., e
o benefício de uma p. de p.
GI — Ele está de posse da p. de p.?
GE — Quereis examiná-lo?
GI recebe o t. de p. e a p. de p. do Can. (o GE auxilia o Can se
necessário).
GI — Esperai, enquanto comunico ao VM — fecha a porta,
retorna à posição em frente a sua cadeira dá o P e Sn P de MM e o
mantém.
GI — VM é o Ir… (nome do Can) que foi regularmente iniciado
na Franco-maçonaria, passou ao Grau de Cp, e além disso fez tais
progressos que espera o qualificarão a ser elevado ao sublime Grau
de MM, para cuja cerimônia está convenientemente preparado.
VM — Como ele espera obter os privilégios do Terceiro Grau?
GI — Com a ajuda de Deus, o auxílio unido do E e do C, e o
benefício de uma p. de p.
VM — Reconhecemos o poderoso auxílio com o qual ele procura
admissão; podeis afiançar, Ir GI, estar ele de posse da p. de p.?
GI — Posso, VM.
VM — Que seja admitido na devida forma.
GI corta o Sn e recupera.
VM — Irs. Diáconos.
2ºD coloca banqueta de ajoelhar na posição.
*GI* pega o C. e vai até a porta seguido pelo 2ºD e 1ºD, o 1ºD à
esquerda.
É neste ponto em que todas as l…s são apagadas exceto a do VM.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
98
Cerimônia de Elevação

GI abre a porta, aplica as pts. do C. sobre ambos os ps. do Can,


e então ergue o C acima de sua cabeça para mostrar que fez a
aplicação.
1ºD com a sua m.e. toma o Can pela m.d. (o 2ºD à esquerda do
Can) conduz o Can até a banqueta de ajoelhar, a dois passos curtos
de distância desta e solta a m. Os três voltados para o L.
GI após a admissão do Can fecha a porta e retorna ao seu
assento.
1ºD ao Can — Avançai como Cp, primeiro como Ap — se
assegura de que o Can dê o P e Sn de Ap cortando-o, e então dê o
segundo P e faça o Sn de Cp cortando-o em seguida.
VM — Que o Can ajoelhe enquanto invocamos as bênçãos do
Céu para o que vamos fazer.
1ºD se assegura de que o Can ajoelhe e faça o Sn de Rev.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
Dcs mantendo as varas em suas m.e. cruzam-nas sobre a cabeça
do Can e fazem o Sn de Rev.
TODOS levantam e fazem o Sn de Rev.

PRECE
*(VM* faz a prece na Emulation Lodge.)
Onipotente e Eterno Deus, Arquiteto e Governante do Universo,
por Cuja ordem criadora todas as coisas foram feitas, nós, frágeis
criaturas de Tua providência humildemente Te imploramos que
derrames sobre esta assembleia reunida em Teu Santo Nome o
contínuo orvalho da Tua bênção. Especialmente, Te rogamos que
confira Tua graça a este Teu servo, que se oferece como Candidato
para participar conosco dos misteriosos S…s de um MM. Inspira-o
com tal coragem que na hora da prova ele não esmoreça, mas
passando a salvo sob Tua proteção através do vale das sombras da
morte, possa finalmente elevar-se do túmulo da transgressão, para
resplandecer como as estrelas para todo sempre.
*PMI — Assim seja.
TODOS baixam o Sn de Rev.
Dcs descruzam as varas e as retornam para a m.d.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
99
Cerimônia de Elevação

VM — Que o Candidato levante. (o Can o faz).


VM senta.
TODOS exceto os Dcs e Can, sentam.
2ºD afasta a banqueta de ajoelhar para o lado esquerdo, fora do
caminho do 1ºD e Can.
1ºD toma o Can pela m.d., o instrui em voz baixa a iniciar com o
p.e. e conduz o Can pelo N até a parte Leste da Loja.
2ºD segue logo atrás do Can e assim continua até que se
complete a perambulação.
GI recoloca a banqueta de ajoelhar em seu lugar normal.
1ºD leva o Can ao canto NE onde eles “enquadram” a Loja (o
1ºD deve se assegurar de que ao “enquadrar” haja espaço suficiente
à esquerda para o 2ºD que está atrás dele e do Can); o 1ºD instrui o
Can a iniciar com o p.e. e prossegue com ele (o 2ºD seguindo atrás)
até estar em frente do ped. do VM, param ali e solta a m.
1ºD ao Can — Saudai o VM como Maçom — se assegura de que
o Can dê o P e Sn de Ap e descarregue.
1ºD toma o Can pela m.d. instruindo-o a iniciar com o p.e. e o
conduz ao canto SE que é “enquadrado” e leva-o ao lado Leste do
ped. do 2ºV onde param em paralelo e a uma distância conveniente
dele. Solta a m.
2ºD permanece atrás do Can tão próximo quanto possível.
1ºD — Aproximai-vos do 2ºV como tal, mostrando o Sn e
comunicando o T e P — assegura-se de que o Can dê o P e Sn de Ap
e corte-o.
2ºV — Tendes algo a comunicar?
1ºD ao Can em voz alta — Tenho (o Can repete).
2ºV levanta, de frente para o Can, com o P e oferece a mão.
1ºD coloca a m.d. do Can na m.d. do 2ºV e ajusta o T de Ap.
2ºV dá o T após o 1ºD haver ajustado o pol. d. Do Can e mantém
o T durante o diálogo — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Ap FM. (o Can
repete).
2ºV — O que exige ele?
1ºD ao Can em voz alta — Uma palavra. (o Can repete).
2ºV — Dai-me esta palavra livremente e por extenso.
1ºD ao Can em voz alta: — … (o Can repete).
100
Cerimônia de Elevação

2ºV — Passai, … — recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e


senta.
1ºD conduz o Can ao piso da Loja, instrui o Can para começar
com o p.e. e leva-o pelo S até o canto SO que é “enquadrado” e daí
até em frente ao ped. do 1ºV, para e solta a mão.
1ºD — Saudai o 1ºV como Maçom — assegura-se de que o Can
dê o P e Sn de Ap e depois corte-o.
1ºD toma o Can pela m.d., o instrui a iniciar com o p.e., levando-
o em seguida para o canto NO da Loja que é “enquadrado” e
prossegue com o Can em direção ao Leste para perambular uma
segunda vez.
2ºD continua seguindo logo atrás do Can nesta perambulação.
1ºD conduz o Can ao canto NE da Loja que é “enquadrado” e em
frente ao pedestal do VM, para e solta a m.
1ºD — Saudai o VM como Cp — assegura-se de que o Can dê o
P e faça o Sn de Cp e corte-o.
1ºD toma o Can pela m.d. instruindo-o a iniciar com o p.e.
levando-o até o canto SE que é “enquadrado” e daí até em frente do
ped. do 2ºV, para, e solta a m.
1ºD ao Can — Saudai o 2ºV como Cp — assegura-se de que o
Can dê o P e faça o Sn de Cp e corte-o.
1ºD toma o Can pela m.d. instruindo-o a iniciar com o p.e.
levando-o até o canto SO que é “enquadrado” e segue para o lado S
do ped. do 1ºV onde para em paralelo ao ped. e a uma distância
conveniente deste. Solta a m.
2ºD para atrás do Can tão próximo quanto possível.
1ºD — Avançai para o 1ºV como tal, mostrando o Sn e
comunicando o T e a P deste Grau — se assegura que o Can dê o P e
faça o Sn de Cp corte-o.
1ºV — Tendes algo a comunicar?
1ºD ao Can em voz alta — Tenho (o Can repete).
1ºV levanta, de frente para o Can com P e oferece a mão.
1ºD coloca a m.d. do Can na m.d. do 1ºV e ajusta o T de Cp.
1ºV dá o T após o 1ºD ter ajustado o pol. d. do Can que manterá
durante o diálogo.
1ºV — O que é isto?

101
Cerimônia de Elevação

1ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Cp FM (o Can


repete).
1ºV — O que exige ele?
1ºD ao Can em voz alta — Uma palavra. (o Can repete).
1ºV — Dai-me esta palavra livremente e por extenso.
1ºD ao Can em voz alta: — … (o Can repete).
1ºV — Passai … recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e senta.
1ºD toma o Can pela m.d. e leva-o ao piso da Loja, instruindo-o
a iniciar com o p.e. e o conduz ao N do ped. do 1ºV, faz um giro no
sentido horário de modo que ambos fiquem voltados para o VM e
solta a m.
2ºD segue o Can até que o 1ºD e o Can fiquem voltados para o
VM, então passa por trás deles e posiciona-se à esq do Can, de
modo que os três fiquem alinhados e voltados para o Leste.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irs prestai atenção ao Ir…, que foi regularmente iniciado
na Franco-maçonaria, passou ao Grau de Cp e agora passará diante
de vós, para mostrar ser Can devidamente preparado para ser elevado
ao sublime Grau de MM.
1ºD toma o Can pela m.d. instruindo-o a iniciar com o p.e. e o
conduz pelo lado N da Loja para perambular uma terceira vez.
2ºD segue atrás do Can como nas perambulações anteriores e
novamente o faz tão próximo do Can quanto possível.
1ºD conduz o Can ao canto NE que é “enquadrado” e prossegue
até em frente ao ped. do VM onde para e solta a m.
1ºD — Saudai o VM como Cp — assegura-se de que o Can dê o
P e faça o Sn de Cp e corte-o.
1ºD toma o Can pela m.d., e continua com a perambulação,
“enquadrando” o canto SE, para em frente ao ped. do 2ºV e solta a
m.
1ºD — Saudai o 2ºV como Cp — assegura-se de que o Can dê o
P e faça o Sn de Cp e corte-o.
1ºD toma o Can pela m.d. instruindo-o a iniciar com o p.e. e
continua a perambulação, “enquadrando” o canto SO e leva o Can
ao S do ped. do 1ºV, parando em paralelo a este e a uma distância
conveniente dele. Solta a m.

102
Cerimônia de Elevação

1ºD — Avançai para o 1ºV como tal, mostrando o Sn e


comunicando o t. de p. e a p. de p. que recebestes do VM antes de
vos retirardes da Loja — assegura-se de que o Can dê o P e faça o
Sn de Cp e corte-o.
1ºV — Tendes alguma coisa para comunicar?
1ºD ao Can em voz alta — Tenho (o Can repete).
1ºV levanta, fica de frente para o Can e oferece a mão.
1ºD coloca a m.d. do Can na m.d. do 1ºV e, com sua m.e. ajusta o
t. de p.
1ºV dá o t. de p. após o 1ºD haver ajustado o pol. d. do Can e
mantem o t. de p. durante todo diálogo.
1ºV — O que é isto?
1ºD ao Can em voz alta — O t. de p. que conduz do Segundo ao
Terceiro Grau. (o Can repete).
1ºV — O que exige este t. de p.?
1ºD ao Can em voz alta — Uma p. de p. (Can repete).
1ºV — Dai-me esta p. de p.
1ºD ao Can em voz alta — … (o Can repete).
1ºV — Quem foi …?
1ºD ao Can em voz alta — O primeiro a…e em m…s (o Can
repete).
1ºV — Qual o significado desta palavra?
1ºD ao Can em voz alta — … (o Can repete).
1ºV — Passai … recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e
permanece de pé.
1ºD toma o Can pela m.d. e leva-o ao piso da Loja, instruindo-o
a iniciar com o p.e. e o conduz para o lado N do ped. do 1ºV. Ali faz
um giro no sentido anti-horário e coloca a m.d. do Can na m.e. do
1ºV; alinha-se com o Can e assegura-se de que ambos estejam
voltados para o Leste.
2ºD segue o Can e assim que o 1ºD e o Can giram toma posição
à esq do 1ºD de modo que fiquem os três alinhados, voltados para o
Leste.
1ºV toma a m.d. do Can ergue-a, dá o P e Sn de MM — VM,
apresento-vos o Ir…, um Can devidamente preparado para ser
elevado ao Terceiro Grau — mantém o Sn e a m.d. do Can erguida.

103
Cerimônia de Elevação

VM — Ir 1ºV, ordenai aos Dcs que ensinem o Can a avançar para


o L. pelos Ps apropriados.
1ºV corta o Sn e recupera, recoloca a m.d. do Can na m.e. do
1ºD e senta.
1ºD toma posição à d. do Can, assegura-se de que ambos fiquem
virados para o L e solta a mão.
2ºD permanece em sua posição, agora à esq do Can.
1ºV — Irs Dcs, o VM ordena que ensineis o Can a dirigir-se para
o L. pelos Ps apropriados.
1ºD toma a m.d. do Can, instruindo-o a iniciar com o p.e. e o
conduz pelo lado N da Loja até um ponto conveniente, para e faz um
giro com ele de modo a ficarem voltados para o S.
2ºD segue-os de perto e quando o 1ºD para, passa por trás do
Can e volta-se para o S de modo a ficarem os três alinhados.
1ºD deixa o Can e, passando pela extremidade Oeste da s…a, vai
para o outro lado da s…a onde gira e para, ficando de frente para o
Can.
1ºD ao Can — O método de avançar do O…e para o L…e neste
grau é por … p…s, os … primeiros como se passando por sobre uma
s…a. Para vossa informação eu os farei, e em seguida me imitareis.
1ºD vai para a cabeceira ou extremo Oeste da s…a e voltado
para o Leste, os ps. formando um E com os c…s juntos, p.e.
apontando para o Leste e p.d. para o S. Iniciando com o p.e., dá
um P sobre a s…a na direção NE, colocando o p.e. do lado N da s…
a, cerca de um terço de seu comprimento e apontado para o N. O P
é completado trazendo o p.d. para junto do p.e. calc com calc na
forma de E. e apontando para o Leste. Começando com o p.d., dá
um segundo P sobre a s…a na direção SE, colocando o p.d. do lado
S da s…a, cerca de dois terços de seu comprimento e apontando
para o S. O P é completado trazendo o p.e. para junto do p.d. calc
com calc na forma de E. e apontando para o Leste. Começando
com o p.e., dá um terceiro P para o pé ou extremo Leste da s…a, o
p.e. apontando para o Leste. O P é completado trazendo o p.d.
para junto do p.e. calc com calc na forma de E. e apontando para o
S. Começando com o p.e. ele dá q…o Ps na direção L, terminando
em frente do ped. do VM com os calcs juntos e na forma de um E, o
p.e. apontando para o NE e o p.d. apontando para o SE.
104
Cerimônia de Elevação

1ºD retorna ao Can, indo via S e O da s…a, toma-o pela m.d.,


coloca-o em posição no extremo O da s…a e fica adiante dele no
lado S da s…a instruindo-o em voz baixa como dar os Ps, indicando
a posição dos ps. para o Can. Ele não fica de mãos dadas com o
Can. Quando o Can atinge a extremidade Leste da s…a no terceiro
P, o 1ºD caminha ao lado do Can durante os q…o últimos passos
permanecendo à sua direita em frente do pedestal do VM.
2ºD permanece parado enquanto o Can está dando os primeiros
t…s p…s e então se move para chegar ao ped. do VM
simultaneamente com o 1ºD e o Can, tomando posição à esquerda
do Can de modo a ficarem os três alinhados voltados para o Leste.
VM — É justo informar-vos que uma prova ainda mais séria de
vossa coragem e fidelidade e um Jur. mais solene vos aguardam.
Estais preparado para enfrentá-los como é de vosso dever?
Can — Estou (se o Can não responder o 1ºD deve em voz baixa
dizer-lhe “Responda”).
VM — Então aj…i em ambos os j…s, colocai ambas as mãos
sobre o LSE (o Can faz) o VM se assegura de que o Can não
coloque nenhuma das m…s sobre o E e o C.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
TODOS levantam com o P e o Sn P de MM.
Dcs mantendo as varas em suas m.e., cruzam-nas sobre a cabeça
do Can, dão o P e Sn P de MM.

JURAMENTO
VM ao Can — Dizei vosso nome por extenso e repita depois de
mim:
Eu, … — Can diz seu nome completo — na presença do
Altíssimo, e desta digna e venerável Loja de MMs, devidamente
constituída, regularmente reunida, e devidamente consagrada, de
minha livre e espontânea vontade, por (toca com sua m.e. uma ou
ambas as m…s do Can) e sobre (toca com sua m.e. o LSE) este livro
muito solenemente prometo e juro que sempre guardarei, ocultarei, e
nunca revelarei quaisquer dos segredos ou mistérios de ou
pertencentes ao Grau de MM a qualquer pessoa no mundo, a não ser
àquele ou àqueles a quem os mesmos possam justa e legalmente
pertencer, e nem mesmo a aquele ou aqueles senão depois de devida
105
Cerimônia de Elevação

prova, exame rigoroso, ou plena convicção de que ele ou eles são


dignos de tal confiança, ou no seio de uma Loja de MMs
devidamente aberta no Centro.
Ainda mais solenemente prometo aderir aos princípios do E e do
C, responder e obedecer a todos os sinais legais, e às convocações a
mim enviadas por uma Loja de MMs, se estiver ao meu alcance, e
não alegar escusas, exceto por doença ou emergências prementes de
minhas ocupações públicas ou privadas.
Ainda mais solenemente me empenharei em manter e sustentar os
c.p.d.c. tanto por atos como por palavras: que minha mão, dada a um
MM, seja um seguro penhor de fraternidade; que meus pés passem
através de perigos e dificuldades para se unirem aos dele, formando
uma coluna de mútua defesa e apoio; que a postura de minhas
súplicas diárias me lembre de suas necessidades, e disponha meu
coração a socorrer suas fraquezas e aliviar suas necessidades, tanto
quanto possa cabalmente ser feito sem detrimento meu ou de meus
familiares; que meu peito seja o repositório sagrado de seus segredos
quando a mim confiados, excetuando-se muito especialmente a
qualquer tempo, o assassinato, a traição, a felonia, e todas as outras
transgressões contrárias a lei de Deus e às leis do país.
E finalmente, que manterei a honra de um MM e cuidadosamente
a preservarei como a minha própria: não o ofenderei, ou
conscientemente tolerarei que outros o façam se em meu poder
estiver impedi-lo, mas, ao contrário, repelirei com intrepidez o
difamador de seu bom nome, e muito estritamente respeitarei a
castidade daqueles que lhe são mais próximos e queridos, nas
pessoas de sua mulher, sua irmã e sua filha.
Todos estes pontos juro solenemente observar, sem evasivas,
subterfúgios ou reserva mental de qualquer natureza.
Assim me ajude o Altíssimo, e mantenha-me firme neste meu
solene Jur. de MM.
TODOS cortam o Sn P, recuperam e baixam a mão.
Dcs retornam as varas para a m.d.
VM — Como penhor de vossa fidelidade, e para tornar este
compromisso um Sol. Jur. por toda vossa existência, vós o selareis
com vossos lábios por três vezes sobre o LSE. o Can o faz.
1ºD se necessário instrui o Can em voz baixa.
106
Cerimônia de Elevação

VM — Permita-me uma vez mais chamar a vossa atenção para a


posição do E e do C. Quando fostes feito Ap ambas as pontas
estavam ocultas; no Segundo Grau uma estava exposta; neste ambas
estão visíveis significando que agora estais em liberdade para
trabalhar com ambas as pontas para tornar completo o círculo de
vossos deveres Maçônicos.
VM toma a m.d. do Can que está sobre o LSE com a sua m.d —
Levantai recém-juramentado MM. devolve a m.d. do Can ao 1ºD.
VM senta.
TODOS (exceto os Dcs e o Can) sentam.
Dcs auxiliam o Can, se necessário com suas mãos, a recuar até o
pé da s…a onde param e ficam alinhados voltados para o Leste.

E X O RTAÇ Ã O
VM — Tendo prestado o Sol. Jur. de MM, tendes agora o direito
de exigir a última e maior prova pela qual somente, podeis ser
admitido à participação dos segredos deste Grau; mas meu primeiro
dever é chamar vossa atenção para um retrospecto dos graus na
Franco-maçonaria através dos quais já passastes, para que possais
estar melhor habilitado a distinguir e apreciar a conexão de todo
nosso sistema, e a interdependência de suas diversas partes.
Vossa admissão entre Maçons em estado de indigência
desamparada foi uma representação emblemática da entrada de todos
os homens nesta mortal existência. Ela inculcou as lições úteis, de
igualdade natural e mútua dependência; vos instruiu nos princípios
ativos da beneficência universal e da caridade, a procurar alívio para
vossas próprias aflições, dispensando auxílio e consolação aos
vossos semelhantes na hora das aflições deles. Acima de tudo, ela
vos ensinou curvar-se com humildade e resignação à vontade do
Grande Arquiteto do Universo; a dedicar vosso coração, assim
purificado de toda paixão perniciosa e maligna, apenas à recepção da
verdade e sabedoria, tanto para a Sua glória como para o bem-estar
de vossos mortais companheiros.
Seguindo a diante, ainda guiando o vosso progresso pelos
princípios da verdade moral, foste levado no segundo Grau a
contemplar a faculdade intelectual e, delinear o desenvolvimento
dela pelos caminhos da ciência celeste, até o trono do Próprio Deus.
107
Cerimônia de Elevação

Os segredos da Natureza e os princípios da verdade intelectual foram


então desvelados aos vossos olhos. À vossa mente, assim modelada
pela virtude e ciência, a Natureza, no entanto, apresenta mais uma
lição grande e útil. Ela vos prepara, por contemplação, para o
momento final da existência; e quando pela contemplação ela vos
tenha conduzido através dos intrincados meandros desta vida mortal,
ela finalmente vos instruirá como morrer.
Tais, meu Irmão, são os objetivos peculiares do Terceiro Grau na
Franco-maçonaria. Eles vos convidam a refletir sobre este terrível
assunto, e vos ensinam a sentir que, para o homem justo e virtuoso, o
terror da morte não é igual ao da mancha da falsidade e da desonra.
Desta grande verdade os anais da Maçonaria oferecem um glorioso
exemplo, a inabalável fidelidade e nobre morte de nosso Mestre H A,
que foi assassinado pouco antes do término do T do R S, de cuja
construção, sem dúvida bem o sabeis, ele foi o principal Arquiteto.
A sua morte deu-se do seguinte modo.
VM chama os Vs — Irs Vs.
Vs deixam seus assentos; o 1ºV pelo lado N levando o N consigo,
o 2ºV pelo lado O levando o P. O 1ºV segue para o Leste da Loja; o
2ºV o aguarda até que o 1ºV esteja alinhado com ele, e então ambos
avançam até chegarem atrás dos Dcs. O 1ºV toca o o.d. do 2ºD e o
2ºV, simultaneamente, toca o o.e. do 1ºD.
Dcs dão um passo para o lado de fora.
Vs entram em linha entre os Dcs e o Can, o 1ºV à esq e o 2ºV à
dir. do Can. Esta linha de cinco é momentaneamente mantida de N
ao S, voltada para o Leste.
Dcs giram para fora e retornam aos seus lugares.
2ºV instrui o Can a cruzar o p.d. sobre o p.e.
Vs seguram o Can firmemente de modo a terem total controle
sobre ele, e, para que em nenhum momento ele perca o equilíbrio.
VM — Quinze Companheiros, daquela classe superior nomeada
para presidir os demais, vendo que a obra estava próxima do término
e que eles não estavam de posse dos segredos do Terceiro Grau,
conspiraram para obtê-los por qualquer meio, mesmo recorrendo à
violência. Entretanto, no momento, de colocarem sua conspiração
em execução, doze dos quinze desistiram; todavia três, de caráter
mais determinado e cruel que os demais, persistiram em seu ímpio
108
Cerimônia de Elevação

desígnio, para cuja execução plantaram-se respectivamente nas


entradas L, N e S do Templo, para onde nosso Mestre se retirara para
prestar sua adoração ao Altíssimo, como era seu costume às doze em
ponto. Tendo terminado suas devoções, ele tentou retornar pela
entrada S, onde foi impedido pelo primeiro daqueles rufiões, o qual,
à falta de outra arma, munira-se de um pesado PR, e de modo
ameaçador exigiu os segredos de um MM, advertindo-o de que a
morte seria a consequência de uma recusa. Nosso Mestre, fiel ao
seu Jur., respondeu que aqueles segredos eram conhecidos apenas
por … no mundo e que sem o consentimento e a cooperação dos
outros … ele não podia e nem desejava divulgá-los, porém insinuou
não ter dúvidas, de que paciência e diligência, no devido tempo,
dariam ao Maçom digno o direito à participação deles, mas de sua
parte, preferiria morrer a trair a sagrada confiança nele depositada.
Como esta resposta não se mostrou satisfatória, o rufião desferiu
um violento golpe na cabeça de nosso Mestre; mas surpreso com a
firmeza de sua conduta, errou sua testa e apenas resvalou sobre sua
têmpora d. — 2ºV toca a t.d. do Can com o PR (o movimento pode
ser feito da frente para trás) mas com tal força que o fez cambalear e
cair sobre seu j.e.
1ºV em voz baixa instrui o Can a ajo. sobre seu j.e. e a levantar-
se; os Vs auxiliam e se asseguram de que o Can recruze os ps.
VM — Recuperando-se do choque seguiu para a entrada N onde
foi abordado pelo segundo daqueles rufiões, a quem deu uma
resposta similar com a mesma firmeza, quando o rufião, que estava
armado com um N, desferiu-lhe um violento golpe sobre sua têmpora
e. — 1ºV toca a t.e. do Can com o N — que o atirou por terra sobre
seu j.d.
1ºV em voz baixa instrui o Can a ajo. sobre seu j.d. e a levantar-
se; os Vs auxiliam e se asseguram de que o Can recruze os ps.
VM — Vendo sua retirada cortada em ambos os pontos,
cambaleante, abatido e ensanguentado, foi para a entrada L onde
estava postado o terceiro rufião, o qual recebeu uma resposta similar
à sua insolente exigência, pois mesmo neste momento difícil nosso
M permaneceu firme e inabalável, quando o vilão, que estava armado
com um pesado M, desferiu-lhe um violento golpe sobre a testa —

109
Cerimônia de Elevação

levanta o M, e faz o movimento de golpear sem tocar no Can — que


o prostrou sem vida a seus pés.
Vs baixam o Can para trás de costas, com os b…s estendidos ao
lado do corpo e o p.d. ainda cruzado sobre o p.e.
Vs ficam, um de cada lado do Can na cabeceira da s…a voltados
para o L, o 2ºV do lado S.
VM — Os Irmãos observarão que na recente cerimônia, assim
como em sua presente situação, nosso Irmão foi levado a representar
um dos mais brilhantes personagens gravados nos anais da
Maçonaria, a saber, H A, que perdeu sua vida em consequência de
sua inabalável fidelidade à sagrada confiança nele depositada, e
espero que isto crie uma impressão duradoura na mente dele e nas
vossas se alguma vez estiverdes em semelhante situação de prova.
Ir. 2ºV, tentai erguer o representante de nosso M pelo T de Ap.
2ºV vai até a altura dos joelhos do Can, dá um passo cruzando
sobre ele com o seu p.d., ergue a m.d. do Can com a sua m.e., dá o T
de Ap com a sua m.d., fazendo deslizar, e com sua m.e. gentilmente
recoloca a m.d. do Can ao lado dele. Volta à sua posição anterior
na cabeceira da s…a.
2ºV com o P e Sn P de MM — VM, resvala.
VM — Ir. 1ºV, tentai com o de Cp.
1ºV vai até a altura dos joelhos do Can, dá um passo cruzando
sobre ele com o seu p.e., ergue a m.d. do Can com a sua m.e., dá o T
de Cp com a sua m.d., fazendo deslizar, e com sua m.e. gentilmente
recoloca a m.d. do Can ao lado dele. Volta à sua posição anterior
na cabeceira da s…a.
1ºV com o P e Sn P de MM — VM, também resvala.
VM — Irmãos Vs, tendo ambos falhado em vossas tentativas,
resta um terceiro método, agarrando com mais firmeza nos tendões
da m. e elevá-lo nos C.P.D.C., o que com vosso auxílio, eu
experimentarei — deixa a cadeira pelo S, vai até os pés do Can os
quais ele descruza, de modo que os calcanhares fiquem afastados
cerca de 6 pol. O VM então coloca p.d. com p.d., toma a m.d. do
Can com o T de MM, e com a ajuda dos Vs e…a o Can nos C.P.D.C.
1ºV assegura-se de que a m.e. do Can fique estendida sobre o
ombro do VM, a palma voltada para baixo, o pol. na forma de um E.

110
Cerimônia de Elevação

VM mantendo esta posição — É assim que todos os MMs são


e…os de uma m…e figurada para se reunirem com seus antigos
companheiros de trabalho — separa-se do Can — Irmãos Vs, voltai
aos vossos lugares.
Vs retornam diretamente aos seus lugares e recolocam o N e o P.
VM toma o Can com ambas as mãos e gentilmente faz um giro
com ele no sentido horário de modo que ele fique no N voltado para
o S. O VM coloca as mãos do Can ao lado do corpo dele, solta-as,
recua alguns passos pouco adiante da linha da s…a e para. O VM
e o Can estão agora de frente um para o outro.

PRELEÇÃO
VM ao Can — Peço-vos agora observar que a Luz de um MM é
treva visível, servindo apenas para expressar aquela obscuridade na
qual repousa a perspectiva do futuro. É aquele véu misterioso que o
olhar da razão humana não pode penetrar, senão auxiliado por aquela
Luz que vem do alto. Ainda assim, mesmo por este fraco raio de
luz, podeis perceber que estás muito à beira de uma s…a na qual inda
pouco figurativamente descestes, e que, quando esta vida transitória
tenha passado, ela novamente vos receberá em seu frio seio. Deixai
que os emblemas de mortalidade que estão diante de vós vos levem a
meditar sobre o vosso inevitável destino, e guiem vossas reflexões
para o mais importante dos estudos humanos, o conhecimento de vós
mesmos. Tende o cuidado de executar a tarefa que vos foi destinada
enquanto ainda é tempo. Continuai a ouvir a voz da Natureza, que é
testemunha de que mesmo neste corpo perecível reside um princípio
vital e imortal, o qual inspira uma sagrada confiança de que o Senhor
da Vida nos habilitará a esmagar sob nossos pés o Rei dos Terrores, e
erguer nossos olhos para aquela brilhante Estrela da Manhã, cujo
surgimento traz paz e salvação aos fiéis e obedientes da raça humana.
— adianta-se, toma ambas as mãos do Can, e gentilmente faz um
giro no sentido anti-horário até que as posições se invertam. O
Can no S voltado para o N, a cerca de três passos curtos da linha
central da Loja.
VM — Não posso melhor recompensar a atenção que prestastes a
esta exortação e preleção do que vos confiando os segredos do Grau.
Portanto, avançai para mim como um Cp, primeiro como Ap — se
111
Cerimônia de Elevação

assegura de que o Can dê o P, faça o Sn de Ap e corte-o, dê outro P,


faça o Sn de Cp e corte-o. — Dai agora um outro passo curto em
minha direção com o vosso p.e., juntando o c.d. na concavidade do
p.e. como antes. Este é o t…o p…o regular na Franco-maçonaria, e
é nesta posição que os segredos do Grau são comunicados. Eles
consistem de Sns, um T e P.
Dos Sns, o primeiro e segundo são casuais, o terceiro penal. O
primeiro Sn casual é chamado de Sn de H, e é dado a partir do de Cp.
Ficai à ordem como Cp — se assegura de que o Can dê o Sn de Cp e
mantenha-o, então o VM dá o P e Sn de Cp. — O Sn é dado
baixando o b…o e…o ligeiramente inclinado para frente e para
baixo, com a p…a da m. inclinada para baixo, a c…a voltada para a
d…a e com a m.d. encobrindo a visão e…a, como se tomado de
horror diante de trágica e aflitiva visão. — ilustra à medida que as
palavras são ditas e se assegura de que o Can o imite.
O segundo Sn casual é chamado de Sn de S, e é dado baixando
ligeiramente a c…a para frente e tocando a t…a com a m.d., com os
dedos unidos — ilustra e se assegura de que o Can o imite.
Colocai vossa m. nesta posição, com o p. na forma de um e. —
ilustra à medida que as palavras são ditas e se assegura de que o
Can o imite.
O Sn P é dado colocando o p.d.m.d.n.v. do l.e., trazendo-a até o
l.d., baixando perpendicularmente e recuperando ao centro do v. —
(baixa a mão) ilustra as palavras e se assegura de que o Can o
imite.
Isto é uma alusão à penalidade simbólica outrora inclusa no
Juramento deste grau, significando que como um homem honrado,
um MM preferiria ser c.a.m. — ilustra o Sn até o ponto de
recuperação e se assegura de que o Can o imite — do que
indevidamente revelar os segredos a ele confiados. A penalidade
completa era a de ter o c.c.a.m., q…o até as cs. e estas espalhadas
sobre a face da terra para serem levadas pelos v…s dos q…o pts.
cardeais de modo que nenhum traço ou lembrança de tão vil
miserável pudesse ser encontrado entre homens, particularmente
entre MMs.
O T ou S é o primeiro dos c.p.d.c. Eles são — ilustra cada um
com o Can à medida que as palavras são ditas e se assegura da
112
Cerimônia de Elevação

correta cooperação do Can. — * *m. a m., p. a p., j. a j., p. a p., e m.


sobre as c…s — separa-se do Can e torna a colocar os pés em E.
O Can imita. — e podem ser assim brevemente explicados.
VM ilustra novamente a explicação com o Can à medida que as
palavras são ditas e se assegura da correta cooperação do Can —
m. a m., eu vos saúdo como um Irmão; p. a p., eu vos apoiarei em
todos os vossos louváveis empreendimentos; j. a .j., a postura de
minhas súplicas diárias me lembrará de vossas necessidades; p…o a
p…o, vossos segredos lícitos quando confiados a mim, manterei
como os meus próprios; e m. sobre as c…s, defenderei vosso caráter
na vossa ausência como em vossa presença. É nesta posição, e
apenas nela, e somente em voz baixa, exceto em Loja aberta, que a
palavra é dada: ela é … ou … — diz as palavras em voz alta
enquanto ainda mantém o último dos c.p.d.c. com o Can,
assegurando-se de que o Can repita as palavras em voz alta, então
separa-se do Can, e continua em frente a ele.
VM — Estais agora em liberdade para vos retirar a fim de
retomar o vosso conforto pessoal, e ao retornardes à Loja os Sns, T e
P, serão ainda mais explicados. — retorna ao seu lugar pelo lado N.
1ºD vai até o Can e com sua m.e. toma-o pela m.d. e o conduz
diretamente (via lado N da L evitando a s…a) para o N do ped. do
1ºV. Ali faz um giro com o Can no sentido horário de modo a que
fique voltado para o Leste, para e solta a m.
1ºD ao Can em voz alta — Saudai o VM nos três Graus — em
voz baixa instrui o Can a “fazer apenas o Sn P do Terceiro Grau” e
assegura-se de que o Can faça os três Sns corretamente e com os
devidos Ps.
1ºD toma o Can pela m.d., faz um giro no sentido anti-horário e
leva-o até a porta.
GI vai até a porta na frente do 1ºD e abre-a, fechando-a
novamente após a saída do Can.
As l…s agora são restauradas.
1ºD e GI retornam aos seus assentos.
Dcs desfazem a s…a

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
113
Cerimônia de Elevação

Fora da Loja o Can reassume seus trajes com o avental de Cp.


Quando estiver pronto o GE dará as b…s de MM à porta da Loja.
GI se levanta em frente de sua cadeira, com P e Sn P de MM que
mantém — Ir 2ºV, batem à porta da Loja
2ºV sentado dá uma .
GI corta o Sn até o ponto de recuperar, vai à porta, abre-a
olhando sem dizer nada.
GE — É o Can em seu retorno.
GI sem responder, fecha a porta, retorna à sua posição em frente
de sua cadeira, P e Sn P de MM que mantém — VM, é o Can em seu
retorno.
VM — Admita-o.
GI corta o Sn e recupera, aguarda a chegada do 1ºD, e então vai
até a porta.
1ºD segue o GI até a porta.
GI abre a porta e admite o Can.
1ºD recebe o Can e o conduz pela m.d. ao N do ped. do 1ºV,
ambos voltados para o Leste.
GI quando o 1ºD houver recebido o Can, fecha a porta e retorna
ao seu assento.
1ºD ao Can em voz alta — Saudai o VM nos Três Graus — em
voz baixa instrui dizendo “Sns completos” e, assegura-se de que o
Can dê o P e faça Sn de Ap, dê o segundo P e faça o Sn de Cp sem
descarregá-lo, dê um terceiro P mantendo o Sn de Cp e faça o Sn de
H, o Sn de S e o Sn P até o ponto de recuperar.
1ºD toma o Can pela m.d. e recua com ele até o N do ped. do 1ºV.
1ºV se levanta.
1ºD coloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºV e alinha-se à esq. do
Can assegurando-se de que os três estão voltados para o Leste.
1ºV com a m.e. ergue a m.d. do Can, P e Sn P de MM — VM,
apresento-vos o Ir…, em sua elevação ao Terceiro Grau, para outra
demonstração de vossa generosidade.
VM — Ir. 1ºV, delego-vos poderes para investi-lo com a insígnia
distintiva de MM.
1ºV corta o Sn e recupera, solta a m. do Can e com o Can
voltado para si, remove a insígnia de Cp e coloca nele a de MM.
1ºD auxilia se necessário.
114
Cerimônia de Elevação

1ºV pega o canto inferior direito do avental com sua m.e., diz ao
Can — Ir…, por ordem do VM, invisto-vos com a insígnia distintiva
de MM para assinalar mais este progresso que fizeste na ciência. —
com sua m.e. recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e senta.
1ºD toma o Can pela m.d., posicionando-se à direita dele, ambos
voltados para o L e solta a m.
VM — Devo declarar que a insígnia com a qual foste agora
investido não indica apenas a vossa posição como MM, mas também
se destina a vos lembrar daqueles grandes deveres que ainda pouco
solenemente vos comprometeste observar; e embora assinale vossa
própria superioridade, vos incita a prestar assistência e instrução aos
irmãos de graus inferiores.
1ºD toma o Can pela m.d. e o conduz diretamente (sem
“enquadrar”) para frente do ped. do VM a cerca de um passo deste.
Solta a m.
HISTÓRIA TRADICIONAL
*(VM faz a Historia Tradicional na EL of Imp)*
Paramos naquela parte de nossa história tradicional que menciona
a morte de nosso Mestre H A. Uma perda tão importante como a do
principal arquiteto não poderia deixar de ser geral e grandemente
sentida. A ausência daquelas plantas e desenhos, que até então
haviam sido regularmente fornecidas às diferentes classes de
trabalhadores foi a primeira indicação que alguma grave calamidade
havia recaído sobre nosso M. Os Menatschin, ou Prefeitos, ou, mais
familiarmente falando, Supervisores, delegaram para alguns dos seus
membros mais eminentes informar ao R S a total confusão na qual a
ausência de H os havia mergulhado, e para expressar sua apreensão
que alguma catástrofe fatal deveria ser atribuída ao seu súbito e
misterioso desaparecimento. O R S imediatamente ordenou uma
passada em revista geral dos trabalhadores em todos os diferentes
departamentos, quando três daquela classe dos supervisores não
foram encontrados. No mesmo dia os doze Companheiros que
haviam originalmente se unido aos conspiradores vieram perante o
Rei e fizeram uma confissão voluntária de tudo que sabiam até o
momento em que se retiraram do grupo de conspiradores. Isto
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
115
Cerimônia de Elevação

naturalmente aumentou os receios do R S sobre a segurança do seu


principal artista. Então, ele selecionou quinze fiéis Cps e ordenou-
lhes que fizessem uma árdua procura pela pessoa de nosso M, para se
certificar se ele ainda estava vivo, ou se sofrera morte na tentativa de
lhe extorquirem os segredos de seu elevado Grau.
Consequentemente, um determinado dia foi marcado para o seu
retorno a Jerusalém, eles se organizaram em três Lojas de Cps e
partiram pelas três entradas do Templo. Muitos dias foram gastos
em buscas infrutíferas; de fato, um grupo retornou sem haver feito
qualquer descoberta importante. Um segundo, entretanto, foi mais
afortunado, pois no final da tarde de um certo dia, após passar por
enormes privações e fadigas, um dos irmãos, que havia se reclinado
para descansar, ao se levantar procurou apoiar-se em um arbusto que
estava próximo, o qual para sua surpresa desprendeu-se facilmente
da terra. Num exame mais minucioso ele percebeu que a terra havia
sido recentemente revolvida. Então, chamou seus companheiros e
num esforço conjunto reabriram o terreno, e lá encontraram o c…o
de nosso M muito indecentemente enterrado. Eles o cobriram
novamente com todo respeito e reverência, e para marcar o lugar
espetaram um ramo de acácia na cabeceira da sepultura.
Então retornaram apressados à Jerusalém para transmitir a
desgostosa informação ao R S. Ele, quando as primeiras emoções
de seu pesar abrandaram, ordenou-lhes que retornassem e levassem
nosso Mestre para uma sepultura digna de sua posição e exaltados
talentos, informando-os ao mesmo tempo, que por conta de sua
morte prematura os segredos de um MM estavam perdidos. Então
os encarregou de serem particularmente cuidadosos em observar
qualquer Sn casual, T ou P que pudesse ocorrer enquanto prestavam
este último triste tributo de respeito ao importante falecido.
Eles desempenharam sua tarefa com extrema fidelidade; e ao
reabrirem o terreno um dos irmãos olhando ao redor, — levanta, sem
P — observou alguns de seus companheiros nesta posição — faz o
Sn de H, 1ºD se assegura de que o Can imite — tomados de horror
ante a terrível e aflitiva visão — baixa o Sn — enquanto outros,
observando a terrível ferida ainda visível em sua fronte, tocavam nas
suas próprias — faz o Sn de S, 1ºD se assegura de que o Can imite
— pesarosos com seus sofrimentos — baixa o Sn e senta. Dois dos
116
Cerimônia de Elevação

irmãos então desceram à s…a e tentaram elevá-lo com o T de Ap que


resvalou. Então tentaram com o de Cp, que também resvalou.
Havendo ambos falhado em suas tentativas, um irmão zeloso e
experiente agarrou-o mais firmemente pelos tendões da mão, e com o
auxílio dos outros dois, elevou-o nos c.p.d.c., enquanto outros, mais
exaltados, exclamavam … ou … tendo ambas as palavras um sentido
muito semelhante, uma significando a morte do irmão, e a outra o
corpo está morto. Por isso, O R S ordenou que aqueles Sns casuais
e aquele T e P deveriam designar a todos os MMs, do universo até
que o tempo ou as circunstancias restaurassem os genuínos.
Resta ainda falar do terceiro grupo, que tinha procedido suas
pesquisas em direção a Jopa, e estava pensando sobre seu retorno à
Jerusalém quando, ao passar pela entrada de uma caverna ouviram
sons de profunda lamentação e pesar. Ao entrarem na caverna para
verificar a causa, encontraram três homens que correspondiam à
descrição daqueles faltantes, os quais, ao serem acusados do
assassinato e não vendo meios de escaparem, fizerem uma completa
confissão de seu crime. Então, eles foram amarrados e levados para
Jerusalém, onde o R S os sentenciou à morte amplamente merecida
pela atrocidade de seu crime.
PMI entrega a TD e o lápis ao VM.
VM com o lápis aponta os vários itens na TD quando as
palavras lhes façam referência. — Foi ordenado que nosso M fosse
reenterrado tão próximo ao Sanctum Santorum quanto o permitisse a
lei Israelita — em uma sepultura com três pés do centro para o L,
três pés do centro para o O, três pés entre o N e o S, e cinco pés ou
mais em profundidade. Ele não foi sepultado no Sanctum Santorum,
porque a nenhum homem comum ou impuro era permitido entrar ali,
nem mesmo ao Sumo Sacerdote senão uma vez ao ano, e nem então
senão depois de muitas abluções e purificações para o grande dia da
expiação dos pecados, pois pela lei Israelita, toda carne era
considerada impura. Os mesmos quinze fiéis Cps tiveram ordem de
comparecer ao funeral, vestidos com aventais e luvas brancas como
emblemas de sua inocência.
Já foste informado que os instrumentos de trabalho com os quais
nosso M foi assassinado foram o P, o N e o M Pesado. Os
ornamentos de uma Loja de MMs são o Pórtico, a Trapeira e o
117
Cerimônia de Elevação

Pavimento Quadrangular. O Pórtico era a entrada para o Sanctum


Santorum, a Trapeira a janela que dava luz para o mesmo, e o
Pavimento Quadrangular para o Sumo Sacerdote andar nele. O
ofício do Sumo Sacerdote era queimar incenso para honra e glória do
Altíssimo, e orar fervorosamente ao Onipotente, para que em sua
ilimitada sabedoria e bondade, concedesse paz e tranquilidade à
nação Israelita durante o ano seguinte. O es…fe, o c…o e os o…s
c…s, sendo emblemas de mortalidade, aludem à morte inesperada de
nosso M H A. Ele foi assassinado três mil anos depois da criação do
mundo — devolve a TD ao PMI.
No curso da cerimônia foste informado de três Sns neste Grau.
O total deles é de cinco, correspondendo em número aos c.p.d.c.
Eles são o Sn de H, o Sn de S, o Sn P, o Sn de Afli. e Ago, e o Sn de
Exal…o e Júb…o, também chamado de G ou R Sn. Com o fito de
regularidade eu os executarei e vós me imitareis — levanta com o P.
1ºD instrui o Can em voz baixa a dar o P e a imitar os Sns. Ele
se assegura de que o Can imite todos os Sns corretamente nos
momentos apropriados e, a não repetir as palavras.
VM ilustra os Sns nas palavras apropriadas. — Este é o Sn de H;
este, o de S; este o Sn P. O Sn de Afli. e Ago é dado passando a m.d.
pela f…e e baixando-a pela esq na forma de um E. Teve sua origem
na ocasião em que nosso M caminhava da entrada N do Templo para
a do L, e sua angústia era tão grande que o suor gotejava em
abundância de sua fronte, e fez uso deste Sn — ilustra, o Can imita
— para alívio temporário de seus sofrimentos. Este é o Sn Exal…o
e Júb…o — ilustra, o Can imita. Ele teve sua origem na ocasião em
que o Templo foi terminado, e o R S com os príncipes de sua casa
foram vê-lo, e ficaram tão admirados com sua magnificência que
num gesto simultâneo exclamaram — ilustra, o Can imita — “Ó
Maçons Maravilhosos!”
No Continente Europeu o Sn de Afli e Ago é dado de modo
diferente, entrelaçando-se os d…s das m…s e elevando-as com as
c…s delas sobre a fronte — ilustra, o Can imita — exclamando:
“Vinde — desfaz o Sn e o Can imita — em meu auxílio vós os f…s
de u…a v…a”, na suposição de que todos os MMs são irmãos de H
A, que era f…o de u…a v…a. Na Escócia, Irlanda e Estados
Unidos da América o Sn de Afli e Ago é dado ainda de maneira
118
Cerimônia de Elevação

diferente, elevando-se as m…s com as p…s p…a c…a na direção


dos céus e descendo-as em três movimentos distintos exclamando:
“Ó Senhor meu Deus, Ó Senhor meu Deus, Ó Senhor meu Deus, não
há socorro para o f…o da v…a?”
VM senta.
PMI coloca os instrumentos de trabalho sobre o ped. do VM se
não os colocou lá antes.
INSTRUMENTOS DE TRABALHO
VM — Apresento-vos agora os instrumentos de trabalho de um
MM. São eles: A La., o Lp. e o C. A La é um implemento que
funciona sobre um eixo central, donde é tirado um fio para demarcar
no terreno o alicerce da construção projetada. Com o Lp o artista
exímio delineia a construção num desenho ou planta para instrução e
guia dos obreiros. O C habilita-o com esmero e precisão verificar e
determinar os limites e proporções de suas diversas partes. Porém,
como nem todos nós somos Maçons operativos, mas mais
especialmente livres e aceitos, ou especulativos, aplicamos estes
instrumentos à nossa moral. Assim, a La indica aquela linha de
conduta, reta e sem desvios projetada para nosso caminho no LSE; o
Lp nos ensina que nossas palavras e ações são observadas e
registradas pelo Onipotente Arquiteto, a Quem devemos dar conta de
nossa conduta durante a vida; o C lembra-nos de Sua infalível e
imparcial justiça, pois tendo Ele, definido para nossa instrução os
limites do bem e do mal, nos recompensará ou punirá conforme
tenhamos obedecido ou desdenhado suas Divinas ordens. Assim, as
ferramentas de trabalho de um MM nos ensinam a ter em mente e
agir, de acordo com as leis de nosso Divino Criador, para que,
quando formos chamados desta sublunar morada, possamos ascender
à Grande Loja do além, onde o Grande Arquiteto do mundo vive e
reina para sempre.
1ºD conduz o Can a um assento em Loja.


119
120
TÁBUA DE DELINEAR – TERCEIRO GRAU

121
122
C E R I M Ô N I A D E I N S TAL A Ç Ã O
*Nota: A Cerimônia de Instalação é conduzida da Cadeira do VM
por um Mestre Instalado que usualmente é o VM da Loja que está
deixando o cargo; por razões de conveniência este Mestre Instalado
é aqui referido como MI. Nas demonstrações da Emulation Lodge
of Improvement o MI faz o trabalho que numa Loja comum é feito
pelo DC; o que será indicado pela adição de (ou DC).*
*A Loja é aberta no Primeiro Grau.
MI solicita aos Aps que se retirem.
GI vai até a porta, abre-a e os Aps saem sem saudação. GI
fecha a porta e retorna ao seu assento.
MI solicita a dois Mestres Instalados que ocupem as cadeiras do
1º e 2º Vs e a outro para atuar como GI.
(o DC em muitas Lojas conduzirá os vários Irmãos de e para
seus assentos.)
MI conduz a Abertura da Loja no Segundo Grau ou Reverte-a
para este Grau (conforme for apropriado).
*Um PM vai até o ME e o conduz pela m.d. a um ponto a cerca
de seis ou sete passos em frente do ped. do VM, ambos voltados para
o L.
PM dá o P e Sn de F, ergue a m.d. do ME com sua m.e. — VM,
apresento-vos o Ir…, ME desta Loja, para receber de vossas mãos o
benefício da Instalação.
MI ao PM pelo nome — VI…, vossa apresentação será atendida,
para tal propósito primeiramente dirigirei algumas observações aos
irmãos e então chamarei a atenção do ME para as qualificações
necessárias a todo candidato à cadeira de Mestre.
PM corta o Sn, baixa a m.e. do ME e solta-a, assegura-se de que
ele esteja na linha central da Loja voltado para o MI, deixa o ME, e
retorna ao seu assento.
MI — Irmãos, desde tempos imemoriais têm sido um costume
estabelecido entre os Franco-maçons de cada Loja, uma vez ao ano
em época certa, escolher dentre aqueles que já foram Vs um
Companheiro experiente para presidi-los na qualidade de Mestre.
Ele deve ter sido regularmente eleito pelo Mestre, Vs e Irmãos
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
123
Cerimônia de Instalação

reunidos em Loja aberta, e apresentado a Junta de MIs para que


possa receber de seu predecessor o benefício da Instalação, para
melhor qualificá-lo para o exercício dos deveres de seu importante
cargo.
Ir… — nome do ME — tendo sido assim eleito e apresentado,
peço vossa atenção enquanto cito as várias qualificações que são
essenciais a todo Can à Cadeira de Mestre. Primeiro; todo Can ao
cargo de Mestre deve ter boa reputação, ser sincero e leal, e gozar de
alta estima entre seus Irmãos e Cps. Segundo; deve ter sido
regularmente iniciado, passado e elevado nos graus estabelecidos da
Ordem, ser hábil na nobre ciência, e ter servido devidamente no
cargo de Vigilante em uma Loja regular. Terceiro; deve ter conduta
exemplar, ser cortês em suas maneiras, ter facilidade de expressão,
ser perseverante e firme em princípios, ser capaz e estar disposto a
assumir a direção do trabalho e ser experiente nas Antigas
Obrigações, Regulamentos e Landmarks da Ordem. Nestas
condições, meu respeitável Irmão, podeis assumir o Mestrado desta
Loja?
ME — Posso.
MI — Então peço a tua atenção para o Secretário enquanto ele lê
para vós as Antigas Obrigações e Regulamentos, sendo essencial a
vossa anuência incondicional a todas elas, o que indicarás pelo Sn de
F após cada cláusula.
ME vira-se e fica de frente para o Sec. Após a primeira
Obrigação dá o P, faz e baixa o Sn de F. Ele manterá o P durante
as demais Obrigações e fará e baixará o Sn de F após cada uma.
Sec levanta, lê as Antigas Obrigações do Livro das Constituições,
pausando após cada uma para que o ME faça o Sn de F e senta-se
após a leitura da última Obrigação.

OBRIGAÇÕES
Sec — Concordais em ser um Homem de bem, leal, e obedecer
estritamente a lei moral. (Sn)
Sec — Deveis ser um Cidadão pacífico, e agradavelmente vos
conformar às leis do país no qual residis. (Sn)

124
Cerimônia de Instalação

Sec — Prometeis não participar de conluios ou Conspirar contra o


Governo, mas pacientemente vos submeter às decisões da Suprema
Legislatura. (Sn)
Sec — Concordais em prestar o devido respeito ao Magistrado
Civil, trabalhar diligentemente, viver respeitavelmente, e agir
honradamente com todos os Homens. (Sn)
Sec — Concordais em manter venerados os Dirigentes e Patronos
originais da Ordem da Franco-maçonaria, e seus Sucessores
regulares, supremos e subordinados, de acordo com seus Postos e
submeter-vos às Decisões e Resoluções de vossos Irmãos em Loja
reunida, em todos os casos conforme as Constituições da ordem. (Sn)
Sec — Concordais em evitar contendas e rixas, e vos guardar
contra a intemperança e excessos. (Sn)
Sec — Concordais em ser, cauteloso em vossa conduta e
comportamento, cortês para com vossos Irmãos, e fiel a vossa Loja.
(Sn)
Sec — Prometeis respeitar os Irmãos genuínos e verdadeiros, e
desconsiderar os Impostores e todos os Dissidentes do Plano original
da Franco-maçonaria. (Sn)
Sec — Concordais em promover o bem geral da Sociedade,
cultivar as Virtudes Sociais e propagar o conhecimento da Arte
Mística tanto quanto vossa influência e habilidade possam alcançar.
(Sn)
Sec — Prometeis prestar homenagem ao Grão-Mestre durante o
seu exercício, e aos seus Oficiais quando devidamente instalados, e
estritamente vos conformar a todos os Éditos do Grande Oriente.
(Sn)
Sec — Admitis que não está no poder de qualquer Homem ou
Corpo de Homens fazer qualquer Alteração ou Inovação no Corpo da
Maçonaria sem obter primeiro o consentimento do Grande Oriente.
(Sn)
Sec — Prometeis uma presença regular nas Reuniões e Comitês
do Grande Oriente, ao receber as devidas notificações do mesmo, e
prestar atenção aos deveres da Franco-maçonaria nas ocasiões
próprias e convenientes. (Sn)
Sec — Admitis que nenhuma Loja nova pode ser formada sem a
permissão do Grão-Mestre ou de seu Delegado, e que nenhuma
125
Cerimônia de Instalação

importância deve ser dada a qualquer Loja irregular, ou à qualquer


pessoa nela iniciada; e que nenhuma procissão pública de Maçons
trajados com as Insígnias da Ordem pode ter lugar sem Licença
especial do Grão-Mestre ou de seu Delegado. (Sn)
Sec — Admitis que nenhuma pessoa pode regularmente ser feita
Franco-maçom ou admitida como Membro de qualquer Loja sem
prévia notificação e a devida investigação sobre seu caráter; e que
nenhum Irmão pode ser avançado a Grau superior exceto em estrita
conformidade com as Leis do Grande Oriente. (Sn)
Sec — Prometeis que nenhum Visitante será recebido em vossa
Loja sem o devido exame, e sem apresentar a devida Documentação
de ter sido iniciado em uma Loja regular. (Sn)
ME volta-se para o MI.
MI — Submetei-vos, e prometeis manter, estas Obrigações e
Regulamentos como os Mestres o tem feito em todos os tempos?
ME — Sim.
MI — Então aproximai-vos do ped. para prestai um Sol Jur.
referente aos vossos deveres como Mestre desta Loja.
ME — aproxima-se do ped, removendo a luva se a estiver
usando.
MI — Ajoelhai em vosso j.d., colocai vossa m.d. sobre o LSE.
ME — assim faz.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
TODOS se levantam, dão o P e Sn de F.
JURAMENTO
MI — Dizei vosso nome completo, e repiti depois de mim:
Eu, …, na presença do Grande Geômetra do Universo e desta
digna e venerável Loja de Cps FMs, regularmente constituída,
reunida, e devidamente consagrada, concordo aceitar o cargo de
Mestre desta Loja e administrar os deveres decorrentes fiel, zelosa e
imparcialmente com o melhor de minha destreza e habilidade, até o
próximo período regular de eleição nesta Loja, e até que um sucessor
tenha sido devidamente eleito e instalado em meu lugar. Ainda mais
solenemente prometo, que durante o meu Mestrado ou a qualquer
tempo em que a Loja possa estar sob minha direção, que não
permitirei ou tolerarei qualquer desvio dos Landmarks estabelecidos

126
Cerimônia de Instalação

da Ordem; que não administrarei, ou consentirei que se administre,


qualquer rito ou cerimônia contrária ou subversiva à nossa antiga
Instituição, mas, ao contrário, manterei, sustentarei e elevarei, puros
e imaculados, os princípios e dogmas da Arte; que no máximo de
minhas forças, imporei uma estrita observância àquelas excelentes
Obrigações e Regulamentos às quais já dei minha anuência, e em
todos os aspectos, desempenharei conscienciosamente meus deveres
como regente da Arte e Mestre desta Loja. Assim me ajude, Deus
Onipotente, e mantenha-me firme neste meu Sol Jur. de ME.
TODOS cortam o Sn.
MI — Como penhor de vossa fidelidade e para tornar isto um
solene Jur. vós o selareis com vossos lábios d…s v…s sobre o LSE.
ME o faz.
MI toma a m.d. do ME com a sua m.d. e eleva-o — Levantai,
recém-juramentado ME.
MI senta.
TODOS exceto o ME sentam-se.
Nota: Se a Loja em seguida for aberta no Terceiro Grau o DC
habitualmente conduzirá o ME a um assento conveniente em Loja,
porém se a Loja for revertida o ME permanecerá de pé em frente do
pedestal.
MI solicita aos Cps que se retirem.
GI vai até a porta e abre-a, e os Cps se retiram sem saudação.
O GI fecha a porta e retorna ao seu assento.
MI conduz a abertura da Loja no Terceiro Grau ou Reverte para
aquele Grau (como for apropriado).
MI solicita a todos abaixo da classe de Mestre Instalado que se
retirem.
GI vai até a porta e abre-a, e os MMs se retiram sem saudação.
O GI fecha a porta e retorna ao seu assento.
Aqui inicia-se o Trabalho Privativo da Junta de Mestres
Instalados, durante a qual o ME é instalado na Cadeira como VM.
O Trabalho Privativo da Junta de M.I. é concluído com:
R E T OR N O D O S M E S T R E S M A Ç O N S
MI de pé do lado S do ped. do VM — Ir GI, (aguarda o GI se
levantar) admita os MMs.
127
Cerimônia de Instalação

*MI (ou DC) vai até o canto NE da Loja e volta-se para o S.


GI vai até a porta, abre-a, admite os MMs, fecha a porta e
retorna ao seu assento.*
Os MMs entram sem saudação e formam uma linha ao longo do
lado N da Loja, voltados para o S, deste modo o MI (ou DC) estará
extremidade L desta linha.
MI — Irmãos, fazei a volta da Loja e saudai o VM como MMs.
MI (ou DC), seguido pelos MMs, gira para a esquerda e faz a
volta ao redor da Loja “enquadrando” cada canto. Durante esta
perambulação cada Ir para em frente ao ped. do VM dá o P e (ainda
voltado para o S) faz o Sn P de MM até o ponto de recuperar, baixa
a m., e continua até alcançar a posição anterior no N, voltado para
o S formando uma linha como antes.
MI do lado S do ped. do VM — Irmãos, durante a vossa ausência
temporária o Irmão… foi regularmente instalado na Cadeira do R S
de acordo com o antigo costume, e agora pela primeira vez, eu o
proclamo VM da Loja …, Nº … nos Registros do G.O.B., até o
próximo período regular de eleição desta Loja e, até que um sucessor
tenha sido devidamente eleito e instalado em seu lugar, e convido-
vos a saudá-lo como MMs por t.v., guiando-vos por mim (ou —
guiando-vos pelo DC — se o DC for comandar a saudação).
MI (ou DC) vai até um ponto conveniente de frente para a linha
de MMs — À ordem, Irmãos — dá o P, e então faz o G ou R Sn t.v.,
devendo as batidas das mãos e nas ilhargas serem audíveis.
MMs dão o P junto com o MI (ou DC) e fazem o G ou R Sn
audivelmente em uníssono com o MI (ou DC).
(Se o DC fez a saudação, ele retornará para a extremidade L da
linha de MMs).
PMI coloca os instrumentos de trabalho de MM em sequência
sobre o ped. do VM, se ainda não o fez.
MI do lado S do ped. do VM, ao VM — Apresento-vos agora os
instrumentos de trabalho de um MM — e segue com a apresentação
na íntegra.*
MI ao VM — Agora encerrai a Loja no Terceiro Grau — senta-
se.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
128
Cerimônia de Instalação

VM conduz o Encerramento da Loja no Terceiro Grau, após o


que:
R E T O R N O D O S C O MPAN H E I R O S
MI de pé do lado S do ped. do VM — Ir GI, admiti os Cps (se ele
for liderar a perambulação, irá para a extremidade L da linha de
MMs).
GI vai até a porta, abre-a, admite todos os Cps, fecha a porta e
retorna ao seu assento.
Todos os Cps entram sem saudação e juntam-se à linha de MMs
no N, ficando imediatamente à direita do MI (ou DC) e voltados
para o S.
MI — Irmãos, fazei a volta da Loja e saudai o VM como Cps.
MI (ou DC), seguido pelos Cps e MMs, giram para a esquerda e
fazem a volta em torno da Loja “enquadrando” cada canto.
Durante esta perambulação cada Ir para em frente ao ped. do VM
dá o P e (ainda voltado para o S) faz e corta o Sn Cp, e continua até
alcançar a posição anterior no N, voltado para o S formando uma
linha como antes.
MI (se ele não for liderar a perambulação, irá se juntar à linha
após o último MM haver feito a saudação) segue com a linha apenas
até o lado N do ped. do 1ºV onde para e volta-se para o L.
MI aguarda do lado N do ped. do 1ºV até que a linha tenha
voltado a se formar no lado N — Irmãos, durante a vossa ausência
temporária o Irmão… foi regularmente instalado na Cadeira do R S
de acordo com o antigo costume, e agora pela segunda vez, eu o
proclamo VM da Loja …, Nº … nos Registros do G.O.B., até o
próximo período regular de eleição desta Loja e, até que um sucessor
tenha sido devidamente eleito e instalado em seu lugar, e convido-
vos a saudá-lo como Cps por c.v., guiando-vos por mim (ou —
guiando-vos pelo DC — se o DC for comandar a saudação).
MI (ou DC) vai até um ponto conveniente de frente para a linha
de Irmãos) — À ordem, Irmãos — dá o P e faz o Sn de Cp que
mantém — p., m. av. — Então ele executa p., m., av. c.v., com cada
batida da m.d. sendo feita audivelmente no ritmo das b…s de Cp.

129
Cerimônia de Instalação

MMs e Cps dão o P e o Sn de Cp que mantém até que o MI (ou


DC) inicie a saudação p., m., av. cinco vezes audivelmente no ritmo
das batidas de Cp e em uníssono com o MI (ou DC).
MI retorna ao L, do lado S do ped. do VM.
(Se o DC fez a saudação, ele retornará para a extremidade L da
linha de Irmãos).
PMI coloca os instrumentos de trabalho de Cp em sequência
sobre o ped. do VM, se não o tiver feito ainda.
MI ao VM — Apresento-vos agora os instrumentos de trabalho de
um Cp FM — e segue com a apresentação dos instrumentos na
íntegra.**
MI ao VM — Agora encerrai a Loja no Segundo Grau — senta-
se.
VM conduz o Encerramento da Loja no Segundo Grau, após o
que:
R E T OR N O D O S A P R E N D I Z E S
MI de pé do lado S do ped. do VM — Ir GI, admita os Aps (se ele
for liderar a perambulação, irá para a extremidade L da linha de
Irmãos).
GI vai até a porta, abre-a, admite todos os Aps, fecha a porta e
retorna ao seu assento.
Todos os Aps entram sem saudação e juntam-se à linha de Irmãos
no N, ficando imediatamente à direita do MI (ou DC) e voltados
para o S.
MI — Irmãos, fazei a volta da Loja e saudai o VM como Aps.
MI (ou DC), seguido pelos Aps, Cps e MMs, giram para a
esquerda e fazem a volta em torno da Loja “enquadrando” cada
canto. Durante esta perambulação cada Ir para em frente ao ped.
do VM, dá o P e (ainda voltado para o S) faz e corta o Sn Ap, e
continua até alcançar a posição anterior no N, voltado para o S
formando uma linha como antes.
MI (se ele não for liderar a perambulação, irá se juntar à linha
após o último MM haver feito a saudação) segue com a linha apenas
até o lado O do ped. do 2ºV onde para voltado para o N.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
130
Cerimônia de Instalação

MI aguarda do lado O do ped. do 2ºV até que a linha tenha


voltado a se formar no lado N — Irmãos, durante a vossa ausência
temporária o Irmão… foi regularmente instalado na Cadeira do R S
de acordo com o antigo costume, e agora pela terceira vez, eu o
proclamo VM da Loja …, Nº … nos Registros do G.O.B., até o
próximo período regular de eleição desta Loja e, até que um sucessor
tenha sido devidamente eleito e instalado em seu lugar, e convido-
vos a saudá-lo como Aps por t.v., guiando-vos por mim (ou —
guiando-vos pelo DC — se o DC for comandar a saudação).
MI (ou DC) vai para um ponto conveniente de frente para a
linha de Irmãos) — À ordem, Irmãos — dá o P e o Sn de Ap t.v., o
movimento final da m.d. em cada Sn fazendo um impacto audível
sobre a ilharga.
MMs, Cps e Aps dão o P quando o MI (ou DC) o fizer e fazem o
Sn de Ap t.v. audivelmente em uníssono com o MI (ou DC).
MI retorna ao L, do lado S do ped. do VM.
(Se o DC houver feito a saudação, ele retornará para a
extremidade L da linha de Irmãos).
PMI coloca os instrumentos de trabalho de Ap em sequência
sobre o ped. do VM, se não o tiver feito ainda.
MI ao VM — Apresento-vos agora os instrumentos de trabalho de
um Ap FM — e segue com a apresentação dos instrumentos na
íntegra.
MI à linha de Irmãos — Sentai-vos, Irmãos.
DC e os demais Irmãos retornam aos seus assentos.
PMI passa a Carta Patente para o MI.
*MI abre a Carta, e entrega-a ao VM no momento adequado * —
VM, entrego agora a vossa guarda especial a Carta Patente da Loja.
Ela tem sido por muitos anos, confiada às mãos de Irmãos mui
dignos e respeitáveis, e estou certo de que ao entregá-la aos vossos
cuidados ela nada perderá do seu esplendor primitivo, mas será
transmitida ao vosso sucessor pura e imaculada como a recebeis
agora.
PMI passa o Livro das Constituições e o Regimento Interno para
o MI.

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
131
Cerimônia de Instalação

MI ao VM — Também apresento-vos — entrega o Livro das


Constituições ao VM — para o qual firmemente recomendo a vossa
atenção, pois nele raramente deixareis de encontrar solução às
dificuldades que possam surgir em Loja. Este — entrega o
Regulamento Interno ao VM — é o Regulamento Interno de vossa
Loja (que recomendo façais ler ao menos uma vez por ano para que
os Irmãos não possam alegar desconhecê-lo). †
NOMEAÇÃO E POSSE
MI ao VM — Agora nomeai e empossai vossos oficiais.
Nota: A apresentação dos oficiais para investidura pode ser feita
tanto pelo MI como pelo DC. Qualquer deles que vá fazê-lo agora,
vai até um ponto em frente do ped. do VM e a uma distância
conveniente deste. Se o DC for incumbido de fazê-lo o MI senta-se.
Todos os oficiais a serem investidos que forem MIs serão conduzidos
para o lado S do ped. do VM, os demais Irs para o lado N, em todos
os casos de frente para o VM. MI (ou DC) entregará o Colar e etc.
ao VM no momento apropriado para cada investidura.
MI (ou DC) de frente para o ped. do VM, dá o P e Sn de Ap —
VM, a quem nomeais vosso 1ºV?
VM — O Ir… (o Irmão nomeado levanta-se).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar, Malhete e Col
correspondentes, e conduz o nomeado pela m.d. ao lado apropriado
do ped. do VM.
VM levanta-se — ao novo 1ºV — Ir…, Eu vos nomeio meu 1ºV, e
agora invisto-vos com a insígnia de vosso cargo — investe o 1ºV
com o Colar — O N — segura o N com a m.e. — sendo um
emblema de igualdade, vos indica o procedimento equitativo que
deveis ter juntamente comigo para boa direção e governo da Loja. —
solta o N — Portanto coloco em vossas mãos este Malhete —
entrega o Malhete — como um emblema de poder, para habilitar-vos
a auxiliar-me a preservar a ordem na Loja, especialmente no Oeste.
Também vos apresento a Col de vosso cargo — entrega a Col — que
erguereis quando a Loja for aberta para indicar aos Irmãos que a Loja
está ocupada com assuntos Maçônicos. Vosso lugar é no Oeste,

A Grande Loja, em 12-09-1979 sugeriu que a recomendação contida nas palavras entre
parênteses “deveriam ser retiradas do cerimonial”.

132
Cerimônia de Instalação

vosso dever é assinalar o ocaso do sol, encerrar a Loja por minha


ordem, depois de verificar que cada Irmão tenha recebido o que lhe é
devido. — cumprimenta o 1ºV com um aperto de mãos e senta.
MI (ou DC) conduz o 1ºV diretamente para o S do ped. do 1ºV.
1ºV coloca o Malhete e a Col em sua posição e senta.
MI (ou DC) conduz o PM que atuou como 1ºV para um assento.
MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e
Sn de Ap — VM, a quem nomeais vosso 2ºV?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar, Malhete e Col
correspondentes, e conduz o nomeado pela m.d. ao lado apropriado
do ped. do VM.
VM levanta — Ir…, Eu vos nomeio meu 2ºV, e agora vos invisto
com o Colar e Joia de vosso cargo — investe o 2ºV com o Colar — O
Pr — segura-o com a m.e. — sendo um emblema de retidão, indica a
integridade de procedimentos que deveis ter juntamente comigo e
vosso Irmão 1ºV para a boa direção e governo da Loja — solta o Pr
— particularmente no exame de Visitantes, para evitar que por vossa
negligência qualquer pessoa não qualificada obtenha admissão em
nossas reuniões e os Irmãos sejam deste modo inocentemente
levados a violar seus Jur. Eu então coloco em vossas mãos este
Malhete — entrega o Malhete — como um emblema de poder para
habilitar-vos a auxiliar-me e ao vosso Irmão 1ºV a preservar a ordem
na Loja, especialmente no S. Também vos apresento a Col de vosso
cargo — entrega a Col — que colocareis na horizontal quando a
Loja for aberta e erguereis quando a Loja for chamada do trabalho
para o descanso, ficando este assunto sob vossa imediata supervisão
como steward ostensivo da Loja. Vosso lugar é no S, vosso dever é
marcar o sol em seu meridiano, chamar os Irmãos do trabalho para o
descanso e do descanso para o trabalho, para que proveito e prazer
possa ser o resultado — cumprimenta o 2ºV com um aperto de mãos
e senta.
MI (ou DC) conduz o 2ºV para o lado L do ped. do 2ºV.
2ºV coloca o Malhete e a Col na posição e senta.
MI (ou DC) conduz o PM que atuou como 2ºV a um assento.

[Se um Capelão for nomeado —


133
Cerimônia de Instalação

MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e


Sn de Ap — VM, a quem nomeais Capelão?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar correspondente, e
conduz o nomeado pela m.d. ao lado apropriado do ped. do VM.
VM levanta, investe o Capelão com as palavras adequadas,
cumprimenta-o com um aperto de mãos e senta.
MI (ou DC) conduz o Capelão ao seu assento.]

MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e


Sn de Ap — VM, o Ir… foi eleito Tesoureiro da Loja, vos agradaria
investi-lo?
VM — Sim (ou outras palavras apropriadas) e o nomeado se
levanta.
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar correspondente, e
conduz o Tesoureiro eleito pela m.d. ao lado apropriado do ped. do
VM.
VM levanta — Ir…, tendo sido eleito Tesoureiro da Loja, Eu
agora vos invisto com a insígnia de vosso cargo — investe o
Tesoureiro com o colar e segura a Joia na m.e. — que é uma chave
pendente de um colar — solta a Joia, cumprimenta-o com um aperto
de mãos e senta.
MI (ou DC) conduz o Tesoureiro ao seu assento.
MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e
Sn de Ap — VM, a quem nomeais Secretário?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar correspondente, e
conduz o nomeado pela m.d. para o lado apropriado do ped. do VM.
VM levanta — Ir…, Eu vos nomeio Secretário da Loja e agora
vos invisto com a Joia de vosso cargo — investe o Secretário com o
Colar e segura a joia na m.e. — que são duas penas formando a cruz
de Santo André. — solta a joia, cumprimenta-o com um aperto de
mãos e senta.
MI (ou DC) conduz o Secretário ao seu assento.
MI (ou DC ou um PM) vai até um ponto em frente ao ped. do
VM, dá o P e Sn de Ap — VM, a quem nomeais DC?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
134
Cerimônia de Instalação

MI (ou DC ou um PM) corta o Sn, recolhe o Colar e a Vara


correspondente, e conduz o nomeado pela m.d. para o lado
apropriado do ped. do VM.
VM levanta, investe o DC com as palavras adequadas,
cumprimenta-o com um aperto de mãos e senta.
MI (ou DC ou um PM) conduz o DC ao seu assento e, quando o
oficiante for um PM ou um DC não renomeado, ele tomará um
assento em Loja.
MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e
Sn de Ap — VM, a quem nomeais Esmoler?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar correspondente, e
conduz o nomeado pela m.d. para o lado apropriado do ped. do VM.
VM levanta — Ir…, Eu vos nomeio Esmoler da Loja e agora vos
invisto com a Joia de vosso cargo que é um bornal, sobre o qual há
um coração. — cumprimenta-o com um aperto de mãos e senta.
MI (ou DC) conduz o Esmoler ao seu assento.
MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e
Sn de Ap — VM, a quem nomeais Steward de Caridade?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar correspondente, e
conduz o nomeado pela m.d. para o lado apropriado do ped. do VM.
VM levanta — Ir…, Eu vos nomeio o Steward de Caridade da
Loja e agora vos invisto com a Joia de vosso cargo que é uma trolha.
— cumprimenta-o com um aperto de mãos e senta.
MI (ou DC) conduz o Steward de Caridade ao seu assento.
MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e
Sn de Ap — VM, a quem nomeais 1ºD?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar e Vara correspondentes,
e conduz o nomeado pela m.d. para o lado apropriado do ped. do
VM.
VM levanta — Ir…, Eu vos nomeio 1ºD da Loja e agora vos
invisto com a Joia de vosso cargo — investe o 1ºD com o Colar e
segura a Joia com a m.e. — que é um pombo levando um ramo de
oliveira. — solta a Joia — Vosso lugar é à minha direita ou próximo
dela, vosso dever é levar todas as minhas mensagens e ordens ao 1ºV
135
Cerimônia de Instalação

e aguardar o regresso do 2ºD. Também é parte de vosso dever guiar


os Candidatos durante as Cerimônias de Passagem e Elevação.
Portanto, confio-vos com esta vara como uma insígnia de vosso
cargo — coloca a vara na m.d. do 1ºD — não duvidando de que
empregareis o cuidado e a atenção que o cargo requer. —
cumprimenta o 1ºD com um aperto de mãos (o qual transfere
temporariamente a vara para a m.e.) e senta.
MI (ou DC) conduz o 1ºD (que retornou a vara para a m.d.) ao
seu assento.
MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e
Sn de Ap — VM, a quem nomeais 2ºD?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar e Vara correspondentes,
e conduz o nomeado pela m.d. ao lado apropriado do ped. do VM.
VM levanta — Ir…, Eu vos nomeio 2ºD da Loja e agora vos
invisto com a Joia de vosso cargo — investe o 2ºD com o Colar e
segura a Joia com a m.e. — que é semelhante em todos aspectos
àquela do 1ºD. — solta a Joia — Vosso lugar é à direita do 1ºV,
vosso dever é levar todas as minhas mensagens e comunicados do 1º
ao 2ºV e verificar que as mesmas sejam precisamente obedecidas.
Também é parte de vosso dever guiar os Candidatos durante as
Cerimônias de Iniciação e auxiliar o 1ºD enquanto ele conduz os
Candidatos durante as Cerimônias de Passagem e Elevação.
Portanto, coloco em vossas mãos esta vara — coloca a vara na m.d.
do 2ºD — como uma insígnia de vosso cargo, o qual não tenho
dúvidas preenchereis com o devido cuidado e atenção. —
cumprimenta o 2ºD com um aperto de mãos (o qual transfere
temporariamente a vara para a m.e.) e senta.
MI (ou DC) conduz o 2ºD (que retornou a vara para a m.d.) ao
seu assento.

[Nas Lojas onde um ADC ou Organista é nomeado, eles são


investidos nesta ordem e com o procedimento a seguir:
MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e
Sn de Ap — VM, a quem nomeais…?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).

136
Cerimônia de Instalação

MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar correspondente, e


conduz o nomeado pela m.d. para o lado apropriado do ped. do VM.
VM levanta e investe o Oficial com as palavras apropriadas,
cumprimenta-o com um aperto de mãos e senta.
MI (ou DC) conduz o Oficial ao seu assento.]

MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e


Sn de Ap — VM, a quem nomeais Auxiliar do Secretário?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar correspondente, e
conduz o nomeado pela m.d. para o lado apropriado do ped. do VM.
VM levanta — Ir…, Eu vos nomeio Auxiliar do Secretário da
Loja e agora vos invisto com a Joia de vosso cargo — investe o
Auxiliar de Secretário com o Colar e segura a Joia com a m.e. —
que são duas penas formando a cruz de Santo André — solta a Joia,
cumprimenta-o com um aperto de mãos e senta.
MI (ou DC) conduz o Auxiliar do Secretário ao seu assento.
MI (ou DC) vai até um ponto em frente ao ped. do VM, dá o P e
Sn de Ap — VM, a quem nomeais GI?
VM — O Ir… (o nomeado se levanta).
MI (ou DC) corta o Sn, recolhe o Colar correspondente, e
conduz o nomeado pela m.d. para o lado apropriado do ped. do VM.
VM levanta — Ir…, Eu vos nomeio GI da Loja e agora vos
invisto com a Joia de vosso cargo — investe o GI com o Colar e
segura a Joia com a m.e. — que são duas espadas formando a cruz
de Santo André. — solta a Joia— Vosso lugar é junto a entrada da
Loja, vosso dever é comunicar ao Mestre quando Irmãos solicitam
admissão, admitir Maçons mediante prova, receber os Candidatos na
devida forma e obedecer as ordens do 2ºV —cumprimenta-o com um
aperto de mãos e senta.
MI (ou DC) conduz o GI ao seu assento e então conduz o PM
que atuou como GI a um assento.
[Se Stewards forem nomeados o MI (ou DC) vai até um ponto em
frente ao ped. do VM, dá o P e Sn de Ap — VM, a quem nomeais
Stewards?
VM — Os Irmãos …, …, etc. (os nomeados se levantam).

137
Cerimônia de Instalação

MI (ou DC) corta o Sn, recolhe os Colares correspondentes, e


conduz os nomeados para o lado apropriado do ped. do VM.
VM levanta e investe cada Steward com as palavras apropriadas
de acordo com o costume da Loja, cumprimenta cada um com um
aperto de mãos, e quando todos houverem sido investidos, senta.
MI (ou DC) conduz os Stewards aos seus assentos.]
MI (ou DC) toma seu assento.
VM — duas .
GI vai até a porta, admite o Cobridor (GE), fecha a porta e
retorna ao seu assento.
GE mantendo a Esp em sua m.e., apontada para baixo, e
carregando o Colar, vai para o lado N do ped. do 1ºV, dá o P e Sn de
Ap. Então ele caminha diretamente para o lado apropriado do ped.
do VM, entrega o Colar ao VM e coloca a Esp sobre o LSE
cruzando-o diagonalmente.
*Nota:* Na Emulation Lodge of Improvement o Cobridor não é
conduzido para e do ped. do VM, e o Cobridor coloca a Esp sobre o
LSE cruzando-o diagonalmente. Em muitas Lojas o DC conduz o
Cobridor, após ele ter feito a saudação, ao ped. do VM e após a
investidura o reconduz para o lado N do ped. do 1ºV. Também, em
muitas Lojas se prefere colocar a Esp sobre o ped. do VM e não
sobre o LSE.
VM levanta e pega o colar — Ir…, tendo vós sido eleito
Cobridor da Loja, Eu agora vos invisto com a Joia de vosso cargo —
investe o Cobridor com o Colar e segura a Joia com a m.e. — que é
uma espada pendente de um Colar. — solta a Joia — Vosso lugar é
do lado de fora da porta da Loja, vosso dever, é verificar que os
Candidatos estejam devidamente preparados e fazer as devidas
comunicações à porta da Loja quando Candidatos, membros ou
visitantes solicitarem admissão. Portanto, eu coloco em vossas
mãos esta espada — entrega a espada, apontada para baixo, ao
Cobridor que segura-a com sua m.d. e a transfere para sua m.e. —
para vos habilitar a manter fora, todos os intrusos e impostores à
Maçonaria, e não permitir que ninguém passe a não ser aqueles
devidamente qualificados. Por vosso bem conhecido zelo, estou

*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
138
Cerimônia de Instalação

seguro de que a confiança que os Irmãos demonstraram em vossa


eleição não será perdida. — cumprimenta-o com um aperto de mão e
senta.
GE segue diretamente para o lado N do ped. do 1ºV, volta-se
para o VM, dá o P e Sn de Ap e sai da Loja.
GI vai até a porta na frente do Cobridor, abre-a e, quando o
Cobridor houver saído, fecha a porta e retorna ao seu assento.
Nota: Na Emulation Lodge of Improvement as três alocuções a
seguir são todas feitas pelo MI.
A L O C U Ç Ã O A O VM
MI (ou outro PM) segue diretamente para o N do ped. do 1ºV e
de frente para o VM — VM, vós, tendo sido instalado na Cadeira
desta digna e venerável Loja, não podeis ser insensível às obrigações
que recaem sobre vós como seu chefe, nem à vossa responsabilidade
pelo fiel desempenho dos deveres incorporados a nomeação. A
honra, reputação, e utilidade desta Loja dependerão materialmente da
habilidade e assiduidade com a qual administrardes seus interesses;
enquanto a felicidade de seus membros será geralmente promovida
em proporção ao zelo e habilidade com os quais promulgardes os
genuínos princípios da Instituição. Como modelo a imitar,
considere aquele glorioso luminar da Natureza, o qual, elevando-se
no Leste, regularmente difunde luz e brilho a todos que estão em sua
órbita; de modo semelhante a vossa ocupação peculiar é comunicar
luz e instrução aos Irmãos de vossa Loja. Imprima fortemente neles
a dignidade e a alta importância da Maçonaria; advirta-os seriamente
a nunca desgraçá-la; exortai-os a praticar fora da Loja aqueles
deveres que nela foram ensinados, e, por uma conduta virtuosa,
amável e discreta, prove ao mundo os efeitos felizes e benéficos de
nossa Antiga Instituição, de modo que quando qualquer um for
apontado como um membro dela, o mundo saiba que é alguém a
quem um coração sobrecarregado pode expor seus sofrimentos, a
quem o aflito pode fazer o seu apelo, cuja mão é guiada pela justiça,
e cujo coração está aberto à benevolência. Enfim, VM, por uma
estrita observância do Regulamento Interno de vossa Loja, das
Constituições da Maçonaria, e acima de tudo pelo uso das Sagradas
Escrituras que são dadas como regra e guia de nossa Fé, estareis
139
Cerimônia de Instalação

habilitados a formar uma Coroa de Alegria e Regozijo que


permanecerá mesmo quando o tempo nada mais tiver convosco. —
Sn de Rev. — E possa Deus, conceder-vos saúde e força para
desempenhar os deveres de vosso alto cargo com satisfação para vós
mesmo, e benefício de vossa Loja — baixa o Sn de Rev. e retorna
para o L, do lado S do ped. do VM (ou, se for um PM, retorna ao seu
assento).
ALOCUÇÃO AOS VIGILANTES
MI (ou outro PM), do lado S do ped. do VM, de frente para o O.
— Irmãos 1º e 2º Vs, havendo o VM vos nomeado para os principais
cargos, deveis considerar-vos, pela aceitação dos mesmos,
comprometidos a uma estrita execução de vossos deveres, assim
como por uma presença regular durante o tempo para o qual fostes
nomeados. Sois suficientemente conhecedores dos princípios da
Maçonaria para evitar qualquer desconfiança de que sereis
encontrados em falta no desempenho de vossos deveres de vossos
respectivos cargos. Basta dizer que o que observardes de louvável
nos outros deveis imitar cuidadosamente, e o que neles possa parecer
um defeito deveis corrigir em vós mesmos. Deveis ser um exemplo
de boa ordem e regularidade, pois é apenas prestando a devida
obediência às leis em nossa própria conduta que podemos
razoavelmente esperar a obediência a elas nos outros. Deveis ser
assíduos em auxiliar o VM no desempenho dos importantes deveres
a ele confiados, comunicando Luz e transmitindo conhecimento a
todos aqueles que ele possa colocar sob vossa direção. Pelo espírito
que até aqui tendes demonstrado, estamos certos, sem dúvida
alguma, de que a vossa futura conduta será merecedora da estima de
vossos Irmãos e o grato testemunho de uma consciência limpa.
ALOCUÇÃO AOS IRMÃOS
MI (ou outro PM), do lado S do ped. do VM, de frente para o O.
— Irmãos, tal é a natureza de nossa Constituição que como alguns
devem governar e ensinar, outros devem é claro aprender,
submeterem-se e obedecer. Humildade em cada um é uma
qualificação essencial. Os Irmãos que o VM selecionou para
auxiliá-lo na direção e governo da Loja também são bons

140
Cerimônia de Instalação

conhecedores dos princípios da Maçonaria, e das Leis de nossa


Instituição, para garantir que não haja desconfiança, de que serão
encontrados em falta no desempenho dos deveres de seus respectivos
cargos, ou de que eles excederão os poderes com os quais foram
confiados; e vós, Irmãos, estou seguro, de que sois de uma
disposição muito generosa para não lhes invejar a preferência. Eu,
portanto, confio que teremos apenas um único propósito em vista,
sermos agradáveis uns aos outros e unidos no grande desígnio de
sermos felizes e comunicarmos felicidade. E como esta associação
foi formada e aperfeiçoada com tamanha unanimidade e concórdia,
possa ela continuar por muito tempo. Possam o amor fraternal e a
afeição sempre nos distinguir como homens e Maçons. Possam os
princípios e dogmas de nossa profissão, que são fundados nas bases
da verdade religiosa e da virtude, nos ensinar a medir nossas ações
pela régua da retidão, ajustar nossa conduta pelos princípios da
moralidade, e guiar nossas inclinações, e até mesmo os nossos
pensamentos, dentro do compasso da decência. Deste modo
aprendemos a ser corteses, humildes e resignados; a sermos fiéis ao
nosso Deus, nosso País, e nossas Leis; a derramar uma lágrima de
simpatia sobre as faltas de um Irmão; e a dispensar o saudável
bálsamo da consolação no peito dos aflitos. Possam estes princípios
e dogmas serem transmitidos puros e impolutos, nesta Loja de
geração a geração.


141
142
APÊNDICE
Os assuntos contidos neste apêndice
NÃO SÃO TRABALHO DE EMULAÇÃO
(vide Prefácio)

ÍNDICE
Ode na Abertura da Loja................................................................144
Ode no Encerramento da Loja........................................................145
Explicação da Tábua de Delinear do Primeiro Grau......................146
Explicação Adicional do Avental no Primeiro Grau.......................152
Explicação longa das Ferramentas de Trabalho do Segundo Grau. 153
Instrução após a Passagem.............................................................155
Explicação Adicional da Tábua de Delinear do Segundo Grau......157
Explicação do Avental do Terceiro Grau........................................159
Instrução após a Elevação..............................................................160
Alocuções Adicionais na Instalação...............................................161

143
HINOS QUE PODEM SER CANTADOS

ODE NA ABERTURA DA LOJA

Hail Eternal! by whose aid


All created things were made;
Heav’n and earth, Thy vast design;
Hear us, Architect Divine!

May our work, begun in Thee,


Ever blest with order be,
And may we, when labours cease,
Part in harmony and peace.

By Thy glorious Majesty —


By the trust we place in Thee —
By the badge and mystic sign —
Hear us, Architect Divine!
SO MOTE IT BE.

144
ODE NO ENCERRAMENTO DA LOJA

Now the evening shadows closing,


Warn from toil peaceful rest,
Mystic arts and rites reposing,
Sacred in each faithful breast.

God of Light! Whose love unceasing,


Doth to all Thy works extend,
Crown our Order with Thy blessing,
Build; sustain us to the end.

Humbly now we bow before Thee


Grateful for Thy aid Divine;
Everlasting power and glory,
Mighty Architect! Be Thine.
SO MOTE IT BE.

145
EXPLICAÇÃO DA TÁBUA DE DELINEAR DO PRIMEIRO GRAU
A prática de incluir a explanação da Tábua de Delinear do Primeiro
Grau como uma parte essencial da Cerimônia caiu em desuso. O
objetivo da explanação era possibilitar dividir a Cerimônia como
também o de fazer parte da Primeira Preleção e pode ser encontrada
nas Secções 3, 4, 5, 6, e 7 daquela Preleção. A explanação ainda é,
entretanto, algumas vezes feita como uma explicação separada como
abaixo, com o uso costumeiro de um parágrafo introdutório, das
Ilustrações da Maçonaria de Preston.
Os usos e costumes entre Franco-maçons sempre tem mantido
uma íntima afinidade com os dos antigos Egípcios. Seus filósofos,
não desejando expor seus mistérios aos olhos do vulgo, ocultaram
seus sistemas de ensino e de política sob sinais e figuras
hieroglíficas, que eram comunicadas apenas aos chefes dos
sacerdotes ou Magos, os quais estavam obrigados por um solene
juramento a ocultá-los. O sistema de Pitágoras foi fundado sobre
um princípio semelhante, bem como muitos outros mais recentes. A
Maçonaria, entretanto, não é apenas a mais antiga mas a mais
honrosa sociedade que já existiu, pois não há sinal ou emblema aqui
descrito que não sirva para inculcar os princípios de piedade e
virtude entre todos os seus genuínos adeptos.
Deixai-me primeiro chamar vossa atenção para a forma da Loja
que é um paralelepípedo, cujo comprimento vai do L ao O, a largura
entre o N e o S, a profundidade da superfície ao centro da Terra, e tão
alta quanto os céus. A razão de uma Loja de Franco-maçons ser
descrita por tão vasta extensão é para mostrar a universalidade da
ciência; do mesmo modo, a caridade de um Maçom não deve
conhecer limites salvo aqueles da prudência.
Nossas Lojas estão em solo sagrado, porque a primeira Loja foi
consagrada por conta de três grandes ofertas nele feitas, que
obtiveram a aprovação Divina. Primeiro, a pronta obediência de
Abraão ao desejo de Deus não se recusando oferecer seu filho Isaac
em holocausto, quando aprouve ao Todo Poderoso substituí-lo por
uma vítima mais adequada. Segundo, as inúmeras e veementes
preces do Rei David, verdadeiramente aplacaram a ira de Deus,

146
Tábua de Delinear – Primeiro Grau

interrompendo a pestilência que grassava entre seu povo, por ter


inadvertidamente feito recenseá-lo. Terceiro, as várias ações de
graças, oblações, holocaustos, e preciosas ofertas, as quais Salomão,
Rei de Israel, fez ao completar, dedicar e consagrar o Templo de
Jerusalém ao serviço de Deus. Aquelas três tornaram então, tornam
agora, e confio tornarão sempre, o solo da Franco-maçonaria
sagrado.
Nossas Lojas são devidamente orientadas do L para o O porque
todos os lugares de adoração Divina, assim como as Lojas regulares,
constituídas por Maçons regulares, são, ou deveriam ser, assim
orientadas; para o que apresentamos três razões Maçônicas: a
primeira, o Sol, a Glória do Senhor, se ergue no L e se põe no O; a
segunda, o conhecimento originou-se no L, e dali estendeu sua
benigna influência para o O; a terceira, última e grande razão, *† que é
muito longa para ser exposta neste momento, é explicada no curso de
nossas Preleções, as quais espero tereis muitas oportunidades de
ouvir.
Nossas Lojas são sustentadas por três grandes colunas. Elas são
chamadas de Sabedoria, Força, e Beleza: Sabedoria para planejar,
Força para sustentar, e Beleza para adornar; Sabedoria para nos
conduzir em todas os nossos empreendimentos, Força para nos
sustentar em todas as nossas dificuldades, e Beleza para adornar o
homem interior. O Universo é o Templo da Deidade a qual nós
servimos; Sabedoria, Força, e Beleza rodeiam Seu trono como
colunas de suas obras, como Sua Sabedoria é infinita, Sua Força
onipotente e Beleza, brilham por todo conjunto da criação em
simetria e ordem. Os Céus Ele estendeu à vista como um dossel; a
terra Ele plantou como um escabelo; Ele coroou Seu Templo com
Estrelas como um diadema, e com Sua mão Ele estende o Poder e a
Glória. O Sol e a Lua são mensageiros de Sua vontade, e toda Sua
Lei é harmônica. As três grandes colunas que sustentam uma Loja
de FMs são a representação emblemática daqueles atributos Divinos,
e além disso representam S R de I, H R de T, e H A; S R de I por Sua
Sabedoria em construir, concluir e dedicar o Templo de Jerusalém ao
serviço de Deus; H R de T por sua Força em sustentá-lo com homens

*
†*Vide a Quarta Secção da Primeira Preleção
147
Tábua de Delinear – Primeiro Grau

e materiais; e H A por seu singular e magistral habilidade ao


embelezar e adornar o mesmo. Porém como nós não temos ordens
de Arquitetura conhecidas pelos nomes de Sabedoria, Força, e
Beleza, nós as atribuímos às três mais célebres, que são a Jônica,
Dórica e Coríntia.
A cobertura de uma Loja de Franco-maçons é um dossel celestial
de diversas cores equiparadas ás dos Céus. O meio pelo qual nós,
como Maçons, esperamos chegar lá é pelo auxílio de uma escada,
chamada nas Escrituras de Escada de Jacó. Ela é composta de
muitas aduelas ou degraus, que representam muitas virtudes morais,
porém delas há três principais, que são Fé, Esperança e Caridade: Fé
no Grande Arquiteto do Universo, Esperança na salvação, e fazer
Caridade á todos os homens. Ela alcança os Céus, e repousa sobre o
LSE, porque, pelas doutrinas contidas naquele Livro Sagrado, somos
ensinados a crer nas concessões da Providência Divina, crença esta
que fortalece nossa Fé, e nos habilita a subir o primeiro degrau; esta
Fé naturalmente cria em nós a Esperança de chegarmos a ser
partícipes das abençoadas promessas ali gravadas, Esperança esta
que nos habilita a subir o segundo degrau; mas o terceiro e último,
sendo a Caridade, compreende todos os outros, e o Maçom que é
possuidor desta virtude no seu mais amplo sentido pode com justiça
ser considerado como tendo atingido o ápice de sua profissão;
figurativamente falando, uma Mansão Etérea velada aos olhos dos
mortais pelo firmamento estrelado, emblematicamente aqui
representado por sete estrelas, que são uma alusão a outros tantos
Maçons regularmente feitos, sem cujo número nenhuma Loja é
perfeita, nem qualquer candidato pode ser legalmente iniciado na
Ordem.
O interior de uma Loja de Franco-maçons é composto de
Ornamentos, Mobília, e Joias. Os Ornamentos da Loja são o
pavimento Mosaico, a Estrela Fulgurante, e a Borda Dentada ou
Marchetada, o pavimento Mosaico é o belo soalho da Loja, a Estrela
Fulgurante a glória no centro, e a Borda dentada ou Marchetada a
orla trabalhada que circunda a mesma. O pavimento Mosaico pode
justamente ser considerado o belo soalho de uma Loja de Franco-
maçons, por ser variegado e em xadrez. Isto indica a diversidade de
objetos que decoram e adornam a criação, tanto sua parte animada
148
Tábua de Delinear – Primeiro Grau

como a inanimada. A Estrela Fulgurante, ou glória no centro,


reporta-nos ao Sol, que ilumina a terra, e por sua benigna influência
dispensa suas bênçãos à humanidade em geral. A Borda Dentada ou
Marchetada reporta-nos aos Planetas, os quais em suas várias
revoluções formam a bela borda ou orla trabalhada em torno deste
grande luminar, o Sol, do mesmo modo se comporta em torno de
uma Loja de Franco-maçons. A mobília da Loja consiste do LSE,
do C e do E; as Pal Sag são para dirigir e governar a nossa fé, e sobre
elas Juramentamos nossos Candidatos à Franco-maçonaria;
igualmente são o C e o E quando unidos, para regularem nossas
vidas e ações. O Volume Sagrado é derivado de Deus para o homem
em geral, o C pertence ao Grão-Mestre em particular, e o E à
totalidade da Arte.
As Joias da Loja são três móveis e três imóveis. As Joias móveis
são o E, o N, e o Pr. Entre Maçons operativos o E é para verificar, e
ajustar, os cantos retangulares dos edifícios, e auxiliar a dar a devida
forma à matéria rude; o N para fazer nivelamentos e provar
horizontais; o Pr para verificar, e ajustar, as verticais, ao fixá-las em
suas devidas bases. Entre Maçons Livres e Aceitos, o E ensina
moralidade, o N igualdade, e o Pr correção e retidão na vida e nas
atos. Elas são chamadas de Joias Móveis, porque são usadas pelo
Mestre e seus Vigilantes, e são transferidas aos seus sucessores nas
noites de Instalação. O Mestre é distinguido pelo E, o Primeiro
Vigilante pelo N, e o Segundo Vigilante pelo Pr. As Joias Imóveis
são a Tábua de Delinear, e as Pedras Bruta e Perfeita. O Tábua de
Delinear é para o Mestre traçar linhas e fazer projetos; a Pedra Bruta
para o Ap trabalhar, marcar e entalhar; e a Pedra Prefeita para o
Companheiro experiente provar, e ajustar, suas joias sobre ela. Elas
são chamadas de Joias Imóveis, porque repousam expostas e imóveis
na Loja para aperfeiçoar a moral dos Irmãos.
Como a Tábua de Delinear é para o Mestre traçar linhas e fazer
projetos, para melhor habilitar os Irmãos a continuar a construção
planejada com regularidade e propriedade, assim o LSE pode ser
justamente considerado como a Tábua de Delinear Espiritual do
Grande Arquiteto do Universo, na qual estão depositadas as Leis
Divinas e as Disposições Morais, com cuja familiarização, e adesão,
nos levarão a uma Mansão Etérea não feita pelas mãos do homem,
149
Tábua de Delinear – Primeiro Grau

mas eterna nos Céus. A Pedra Bruta é uma pedra, tosca e natural tal
como tomada da pedreira, até que pelo esforço e talento do obreiro
ela é modelada, lavrada na devida forma, e entregue pronta para a
construção planejada; isto representa o homem em sua infância ou
estado primitivo, tosco e impolido tal como aquela pedra, até que,
pelo carinhoso cuidado e atenção de seus pais ou tutores, em dar-lhe
uma educação liberal e virtuosa, sua mente torna-se culta, e deste
modo é entregue como um membro qualificado para sociedade
civilizada. A Pedra Perfeita é uma pedra de entalhe ou esquadro
preciso, ajustada apenas para ser provada pelo E e C; isto representa
o homem no declínio dos anos, depois de uma regular e bem
despendida vida em atos de piedade e virtude, que não podem por
outro lado ser medido e aprovado senão pelo E da Palavra de Deus e
o C do auto-convencimento de sua própria consciência.
Em todas as Lojas regulares, bem formadas e constituídas há um
ponto dentro de um círculo em torno do qual os Irmãos não podem
errar; este círculo é limitado entre o Norte e o Sul por duas grandes
linhas paralelas, uma representando Moisés, e a outra o Rei Salomão;
na parte superior deste círculo repousa o LSE, sustentando a Escada
de Jacó, cujo topo alcança os Céus; e na medida em que formos
versados naquele Livro Sagrado, e adeptos das doutrinas nele
contidas seremos como aquelas paralelas, que nos levarão a Ele que
não nos enganará, e tão pouco Ele será decepcionado. Caminhando
em torno deste círculo, devemos necessariamente tocar em ambas, as
linhas paralelas como também no L S; e enquanto um Maçom se
mantiver assim circunscrito, ele não pode errar.
A palavra Lewis denota força, e é aqui representada por certas
peças de metal encaixadas numa pedra, formando um engaste, e
quando em combinação com algumas forças mecânicas, tal como um
sistema de roldanas, habilita ao Maçom operativo erguer grandes
pesos até certas alturas com pouca dificuldade, e fixá-las em suas
devidas bases. Lewis também significa o filho de um Maçom; seu
dever para com seus pais idosos é suportar a pressão e a carga diária,
que eles, em razão de sua idade, devem estar isentos; assisti-los nos
momentos de necessidade, e tornar seus últimos dias felizes e
confortáveis; seu privilégio por assim proceder é o de ser feito
Maçom antes de qualquer outra pessoa, por mais ilustre que seja.
150
Tábua de Delinear – Primeiro Grau

Pendentes nos cantos da Loja estão quatro borlas, destinadas a


nos lembrar das quatro virtudes cardeais, a saber: Temperança,
Coragem, Prudência, e Justiça, e o seu conjunto, a tradição nos
informa, foi constantemente praticado pela grande maioria de nossos
antigos Irmãos. As características distintivas de um bom Franco-
maçom são a Virtude, a Honra, e a Misericórdia, e possam elas
sempre ser encontradas no coração de um Franco-maçom.


151
EXPLICAÇÃO ADICIONAL DO AVENTAL NO PRIMEIRO GRAU
Podeis observar que este Avental e feito com a pele de um
Cordeiro, e como o Cordeiro tem sido desde tempos imemoriais
conhecido universalmente como o emblema de pureza e inocência,
deste modo sereis lembrado daquela pureza de vida e ações que deve
em todas as ocasiões distinguir um FM, e que é essencial para
obterdes admissão àquela Grande Loja do Além onde o abençoado
eternamente repousa em paz eterna.
Confio que podereis viver muitos anos para trajar esta insígnia
com prazer para vós mesmo, proveito para a Arte, e honra para a
Loja na qual fostes iniciado, e deixai-me ainda exortar vos a nunca
desgraçá-la, para que possais estar seguro de que ela nunca vos
desgraçará.


152
EXPLICAÇÃO LONGA DAS FERRAMENTAS DE TRABALHO DO
SEGUNDO GRAU
Algumas vezes uma longa explicação do ensinamento simbólico
das ferramentas de trabalho do segundo grau é dada como a seguir,
porém ela é adotada no trabalho de “Emulação” unicamente no
curso das Preleções, onde é aplicada às três Joias Móveis. (Vide
Primeira Preleção, Quinta Secção.)
O E nos ensina a regular nossas vidas e ações de acordo com a
linha e regra Maçônicas, e a harmonizar nossa conduta nesta vida de
modo a nos tornarmos aceitáveis por aquele Ser Divino de quem
emana toda bondade, e a quem nós devemos dar conta de todas as
nossas ações.
O N demonstra que todos nós viemos do mesmo tronco original,
partilhamos da mesma natureza e dividimos a mesma esperança; e
embora as distinções entre os homens sejam necessárias para
preservar a subordinação, ainda assim que nenhuma distinção de
cargo nos faça esquecer que somos Irmãos, pois aquele que está
colocado no mais baixo degrau da roda da fortuna é igualmente
merecedor do nosso respeito, pois virá o tempo — e o mais sábio de
nós desconhece quando será — quando todas as distinções, salvo
aquelas da bondade e da virtude, cessarão, e a morte, o grande
nivelador de toda grandeza humana, nos reduzirá à mesma condição.
O infalível Pr, que, tal como a escada de Jacó, conecta o céu e a
terra, é o critério de retidão e verdade. Ele nos ensina a caminhar
com justiça e retidão diante de Deus e do homem, não se desviando
para a direita nem para a esquerda dos caminhos da virtude; não ser
um apaixonado, perseguidor, ou difamador de religião, não inclinado
à avareza, injustiça, maldade, vingança, nem invejar e desprezar a
humanidade, mas estar acima da propensão egoísta que pode
prejudicar os outros. Conduzir a nau desta vida sobre os oceanos
das paixões sem renunciar ao leme da retidão é a maior perfeição que
a natureza humana pode alcançar; e como o construtor ergue sua
coluna pelo nível e pela perpendicular, assim deve todo Maçom
orientar sua própria conduta neste mundo, observar o meio termo
entre avareza e a prodigalidade, manter os pratos da balança da

153
Explicação longa das Ferramentas de Trabalho Segundo Grau

justiça igualmente equilibrados, fazer suas paixões e preconceitos


coincidirem com a linha justa de sua conduta, e em todas as suas
atividades ter em vista a eternidade.
Assim, o E ensina moralidade, o N igualdade, e o Pr correção e
retidão de vida e de ações.


154
INSTRUÇÃO APÓS A PASSAGEM
VM (ao Can) — Havendo progredido para o Segundo Grau, nós
vos felicitamos por vossa promoção. É desnecessário recapitular os
deveres que como Maçom sois compelido a desempenhar, ou nos
estendermos sobre a necessidade de uma estrita adesão a eles, pois
vossa própria experiência deve ter estabelecido seu valor. Vosso
comportamento e conduta regular mereceram a honra que a vós
conferimos; e em vossa nova condição espera-se não apenas que vos
conformeis aos princípios da Ordem, mas que firmemente
persevereis na prática de cada virtude. O estudo das Artes liberais,
as quais tendem efetivamente a polir e adornar a mente, é firmemente
recomendado a vossa consideração, especialmente a Ciência da
Geometria, que é o fundamento básico de nossa Arte. Como a
solenidade de nossas Cerimônias requerem uma conduta séria, deveis
ser particularmente cuidadoso com o vosso comportamento em
nossas reuniões; deveis preservar nossos antigos usos e costumes
sagrados e inviolados, e induzir os outros através de vosso exemplo a
mantê-los com veneração. Deveis manter e sustentar as leis e
regulamentos da Ordem ativamente. Não deveis atenuar ou
exacerbar as ofensas de vossos Irmãos; mas ao decidir sobre cada
transgressão contra nossas regras, julgar com candura, admoestar
com afeição, e repreender com misericórdia. Como um Artesão, em
nossas reuniões privadas podeis oferecer vossas opiniões sobre temas
semelhantes aos apresentados em uma preleção, sob a supervisão de
um Mestre experiente, que resguarde os Landmarks contra
transgressões. Com este privilégio podeis aperfeiçoar vossas
faculdades intelectuais, qualificando-vos para vir a ser um membro
útil da sociedade, e, igualmente um hábil Irmão, esforçando-se em
exceder no que é bom e importante. Deveis honrar e obedecer,
devidamente todos os Sinais e Convocações dados e recebidos.
Deveis encorajar a diligência, e recompensar o mérito, minorar as
carências e aliviar as necessidades dos Irmãos e Companheiros no
máximo de vossa capacidade e habilidade, e por desprezo enganá-
los, ou vê-los enganados, mas em tempo avisá-los do perigo
iminente, e ver seus interesses como inseparáveis dos vossos

155
Instrução após a Passagem

próprios. Tal é a natureza de vossos compromissos como um


Companheiro, e a estes deveres sois compelido a observar pelos
laços mais sagrados.


156
EXPLICAÇÃO ADICIONAL DA TÁBUA DE DELINEAR DO SEGUNDO
GRAU
A palavra … teve sua origem no seguinte fato marcante. Como
os filhos de Israel haviam constantemente abandonado as leis de seus
antepassados, e longamente persistiram em caminhos de idolatria, o
Onipotente julgou apropriado afligi-los com diversas punições; uma
das mais penosas delas foi sujeitá-los a invasões e opressões dos
Gentios das nações vizinhas. Quando, entretanto, o povo se
arrependeu de sua idolatria, e humilhou-se diante do verdadeiro
Deus, Ele nunca falhou em erguer-lhes um campeão e libertador.
Viveu em Israel um homem de renome cujo nome era Gilead, e que
teve muitos; porém um em particular, chamado Jefta, que ele teve
com uma concubina. Morrendo Gilead, e seus filhos estando
crescidos, expulsaram Jefta da casa de seu pai, dizendo: “O que
pensaste, quem és tu, senão o filho de uma escrava, para herdar
conosco que somos nascidos livres?” Jefta, sendo tratado deste
modo em sua terra natal, e sendo de um espírito audaz, resolveu
tentar sua fortuna fora dali. Ele consequentemente retirou-se para a
terra de Tob, onde por sua grande coragem e habilidade ele
rapidamente ergueu-se como líder de um pequeno exército, com o
qual fez incursões em território inimigo, frequentemente retornando
carregado com ricos espólios. Naquela ocasião os Amonitas
entraram em guerra com os Gileaditas, invadindo-os com um
formidável exército; e não contentes em devastar-lhes a terra,
ameaçaram sitiar a própria cidade de Gilead. Os Gileaditas, de sua
parte, formaram um numeroso exército para resistir-lhes, mas
estavam em grande perigo dada a falta de um general experiente para
liderar suas tropas para a batalha. Nesta situação extrema, eles se
lembraram de seu compatriota Jefta, cuja fama por suas façanhas
militares os havia alcançado. Uma delegação de Anciãos dirigiu-se
para aquele comandante, humildemente solicitando para que tomasse
o comando de seu exército. Jefta muito surpreso com este revés da
fortuna disse aos anciãos: “Ainda outro dia eu fui expulso da casa de
meu pai, sendo considerado indigno de herdar com os nascidos
livres, porém agora em vossa desgraça viestes recorrer a mim”.

157
Tábua de Delinear – Segundo Grau

Ponderando que era sua terra natal e que seus irmãos (embora
indignos) estavam em desgraça, disse aos Anciãos que se eles
consentissem em torná-lo seu Comandante Geral ou Regente
vitalício, caso retornasse vitorioso da expedição Amonita, ele
aceitaria sua oferta. A isto eles prontamente assentiram, e o título de
Jefta foi logo em seguida ratificado na cidade de Gilead, numa
assembleia de todos os Comandantes e Anciãos. Jefta estando então
investido de plenos poderes, reforçou o exército Gileadita com as
tropas de veteranos que comandou com muito sucesso; porém
desejando, se possível, evitar o derramamento de sangue, enviou
mensagens ao Rei dos Amonitas, solicitando saber com qual
autoridade ele invadira seu território. Arrogantemente aquele
monarca respondeu: “Que o território não era de Jefta mas seu, pois
os Israelitas o tinham tomado de seus antepassados em seu caminho
do Egito para Canaã, a terra onde então a maioria do seu povo
habitava”. Jefta replicou: “Que não era dos Amonitas, mas dos
Amorreus, o território tomado, e que se a lei da conquista ou do
usucapião podiam dar a um povo o direito consumado de
propriedade sobre um território, os Gileaditas indubitavelmente o
tinham, pois haviam estado de posse dele por 300 anos”. O Rei dos
Amonitas ainda prosseguiu obstinado, Jefta mobilizou seu exército
para batalha, e marchou contra os invasores, que foram totalmente
derrotados e afugentados com enormes baixas. Prosseguindo com
sua vantagem os Gileaditas entraram em território inimigo, onde por
conta de suas últimas devastações sofridas, retaliaram severamente
saqueando vinte cidades Amonitas. Em seu retorno, Jefta encontrou
um grande incômodo causado por seus vizinhos, os Efraemitas, que
cruzaram o Rio Jordão em atitude hostil, etc.
(A explicação prossegue como dada na pág. 88.)


158
EXPLICAÇÃO DO AVENTAL DO TERCEIRO GRAU
Ir… por ordem do VM, invisto-vos com a insígnia distintiva de
um MM (coloca-o) para marcar mais este progresso que fizeste na
ciência. O vosso avental branco de pele de carneiro foi substituído
por um com uma borda azul clara, possuindo três rosetas arranjadas
na forma de um triângulo com uma ponta voltada para cima. A cor
da seda, o triângulo e as três rosetas, possuem significado especial.
Os dois galões verticais; tipificam as colunas … e … cujos
significados já foram explicados. Em cada um destes galões há sete
borlas pendentes para nos lembrar de que nenhuma Loja é perfeita a
menos que sete Irmãos estejam presentes, pois antigamente
acreditava-se que as sete idades do homem eram influenciadas pelos
sete planetas então conhecidos, e nenhum MM era considerado capaz
a menos que possuísse algum conhecimento das sete artes liberais e
ciências.


159
INSTRUÇÃO APÓS A ELEVAÇÃO
VM (ao Can) — Irmão, vosso zelo pela instituição da Franco-
maçonaria, o progresso que fizeste na arte, e vossa conformidade aos
regulamentos gerais, vos indicaram como um objeto apropriado de
nosso favor e estima. Na qualidade de um MM, estais doravante
autorizado a corrigir os erros e irregularidades de Irmãos e
Companheiros, e guardá-los contra a quebra da fidelidade. Vosso
constante cuidado deve ser o de aperfeiçoar os valores morais e
corrigir os bons modos dos homens em sociedade. Com isto em
vista, portanto, deveis sempre recomendar aos inferiores, obediência
e submissão; aos iguais, cortesia e afabilidade; aos superiores,
compaixão e condescendência. Deveis inculcar a benevolência
universal, e, pela regularidade de vosso próprio comportamento,
oferecer o melhor exemplo para benefício dos outros. Os Antigos
Landmarks da Ordem, que aqui foram confiados ao vosso cuidado,
deveis preservar sagrados e invioláveis, e nunca promover a
transgressão de nossos ritos, ou qualquer desvio dos usos e costumes
estabelecidos. Dever, honra, e gratidão agora vos obrigam a ser fiel
a todas obrigações, a manter com a devida dignidade vossa nova
condição, e reforçam pelo exemplo e preceito os dogmas do sistema.
Não permita que qualquer motivo, portanto, vos faça desviar de
vosso dever, violar vossos juramentos, ou trair vossa confiança; mas
sede verdadeiro e fiel, e imite o exemplo daquele célebre Arista o
qual uma vez representaste. Através desta exemplar conduta
convencereis o mundo que o mérito tem sido o vosso atributo para
obter nossos privilégios e que nossos favores não vos foram
concedidos sem mérito.


160
ALOCUÇÕES ADICIONAIS NA INSTALAÇÃO
As Alocuções feitas na Cerimônia de Instalação neste livro são
aquelas usadas nas noites de Sexta-Feira nas demonstrações da
Emulation Lodge of Improvement, quando nem todos os oficiais
permitidos pelas Constituições são investidos. Algumas Lojas
julgaram útil possuírem formas de Alocução para tais cargos e
sugerimos as abaixo, no entanto elas não são parte do Trabalho de
Emulação.
ALOCUÇÃO AO CAPELÃO
VM se levanta — Ir…, Eu vos nomeio Capelão da Loja, e agora
vos invisto com a Joia de vosso cargo — investe o Capelão com o
colar — o Livro Aberto. Isto representa o Volume da Lei Sagrada,
que está sempre aberto sobre o pedestal do Mestre quando os Irmãos
estão trabalhando em Loja. O VLS é a maior das três grandes,
embora emblemáticas, luzes na Franco-maçonaria. As Escrituras
Sagradas são dadas como regra e guia de nossa Fé. O Volume
Sagrado nos guiará a toda Verdade, dirigindo nossos passos nos
caminhos da Felicidade, e nos indica a totalidade dos Deveres do
homem. Sem ele a Loja não é perfeita; e sem uma crença
abertamente declarada em seu Divino Criador, nenhum Candidato
pode ser legalmente iniciado em nossa Ordem. Vosso lugar em Loja
é imediatamente à esquerda do PMI e, tanto na Abertura e
Encerramento da Loja em cada Grau, bem como em cada uma das
três Cerimônias, as Bênçãos do Onipotente é invocada sobre nossos
procedimentos, é vosso dever, tanto quanto possível, comparecer a
todas as reuniões da Loja, de modo que possais exercer vosso
sagrado ofício nas porções religiosas de nossas Cerimônias —
cumprimenta o Capelão com um aperto de mãos e senta.
ALOCUÇÃO AO DC E AO ADC
VM se levanta — Ir…, Eu vos nomeio DC da Loja, e agora vos
invisto com o Colar e Joia de vosso cargo — investe o DC ou ADC
com o colar — Vosso dever é verificar que as cerimônias da Loja
sejam conduzidas com propriedade e decoro, os Visitantes e Irmãos,
assentados de acordo com os seus postos e os oficiais em seus
respectivos lugares. Confio que dareis aos vossos deveres a atenção
161
Alocuções Adicionais

que a sua importância exige. — cumprimenta com um aperto de


mãos o DC ou ADC e senta.
ALOCUÇÃO AO STEWARD DE CARIDADE
Com a criação deste cargo adicional, uma outra joia foi incluída na
lista daquelas com as quais um Mestre deve investir seus oficiais.
Em muitos dos casos de cargos adicionais, a investidura pelo Mestre
deve ser feita com suas próprias palavras sem que qualquer parte
formal de “ritual” seja decorada. Entretanto, já há diversas destas
parcelas de ritual preparadas e sendo ativamente examinadas para
serem usadas. No caso do cargo adicional do Steward de Caridade,
algumas Lojas usam um trecho que tem sido por muitos anos
incluído em alguns livros de ritual e tem se orientado pelos textos de
William Preston, em suas Illustrations of Masonry. É possível que,
se os Mestres desejarem alguma assistência sobre o que dizer, ao
investir o Steward de Caridade, eles também possam se interessar em
retornar ao tempo de Preston com:
VM se levanta — Ir…, Eu vos nomeio Steward de Caridade da
Loja e agora vos invisto com a Joia de vosso cargo — investe o
Steward de Caridade com o colar e joia — A Trolha ensina que nada
pode ser unido sem o cimento apropriado e que a perfeição de uma
construção depende necessariamente da disposição adequada deste
cimento; assim, a Caridade, o elo de perfeição e de união social, deve
ligar mentes e interesses diferentes, que, tal como o raio de um
círculo que se estende do centro a cada parte da circunferência, o
princípio da benevolência universal pode ser difundido a cada
membro da comunidade.
ALOCUÇÃO AO ESMOLER
Não há nenhuma forma reconhecida de alocução para o Esmoler. O
VM pode investir este Oficial com umas poucas palavras
apropriadas.
ALOCUÇÃO AO ORGANISTA
VM se levanta — Ir…, Eu vos nomeio Organista da Loja, e agora
vos invisto com a Joia de vosso cargo — investe o Organista com o
colar. — A Lira é o emblema da Música, uma das sete Artes liberais

162
Alocuções Adicionais

e Ciências, cujo estudo é inculcado no Grau de Companheiro. Os


registros da História Antiga, ambas sagrada e secular, testificam que
desde os primórdios dos tempos a Música possuído uma parte mais
ou menos importante na celebração dos ritos e cerimônias religiosos;
Pagãos e Monoteístas, os Antigos Hebreus, e os mais
comparativamente modernos Cristãos tem em todas as eras fizeram
uso livre e abundante da Música, como um auxiliar à devoção, e para
expressar do louvor e ação de graças nos serviços de seus vários
sistemas de religião. De modo semelhante a Franco-maçonaria,
desde os períodos primordiais de sua história, tem se valido do
auxílio da música na execução de seus ritos e cerimônias; e nós todos
devemos sentir o quanto de impressividade e solenidade deriva da
judiciosa introdução da música instrumental nessas cerimônias. A
Musica tem sido definida como “a concórdia de agradáveis sons”.
Neste aspecto ela tipifica a concórdia e a harmonia que sempre tem
estado dentre as principais características de nossa Ordem. A vossa
Joia, é portanto, emblema da Concórdia, que deve nos estimular a
promover e manter a concórdia, a boa vontade e a afeição, não
apenas entre os membros de nossa própria Loja, mas para com todos
os Irmãos da Arte — cumprimenta o Organista com um aperto de
mãos e senta.
ALOCUÇÃO AOS STEWARDS
VM se levanta — Irmãos … e …, Eu vos nomeio Stewards da
Loja, e agora vos invisto com vossos Colares e Joias do cargo —
investe os Stewards com os colares — Vossos deveres são apresentar
os visitantes, e verificar que estejam adequadamente acomodados,
auxiliar na coleta das taxas e contribuições, manter um olho nas
despesas da Loja para o descanso, e verificar que as mesas estejam
devidamente postas e que cada Irmão esteja devidamente provido; e
auxiliar de um modo geral os Diáconos e outros oficiais na execução
de seus respectivos deveres. Vosso comparecimento com
antecedência e regular será a melhor prova de vosso zelo e presença
— cumprimenta os Stewards com um aperto de mãos e senta.


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AS PRÓXIMAS ALOCUÇÕES
SÃO USADAS POR ALGUMAS LOJAS
COMO ALTERNATIVA

ALOCUÇÃO ALTERNATIVA AO 1ºV


VM — Ir…, Eu vos nomeio 1ºV desta Loja, e vos invisto com o
Colar e Joia de vosso cargo (investe o 1ºV com o colar). O N sendo
um emblema de igualdade, vos indica as medidas equitativas que
estais compelido a adotar, em conjunto com o Mestre, para a boa
direção e governo da Loja. Vossa presença regular e pontual às
nossas reuniões agendadas é essencial, e eu confio no vosso
conhecimento sobre a Maçonaria e na vossa dedicação para com a
Loja, para o fiel desempenho dos deveres de vosso cargo.
Compareça infalivelmente às Reuniões Trimestrais da Grande Loja, a
fim de que esta Loja possa estar adequadamente representada.
Coloco em vossas mãos este Malhete (entrega o Malhete ao 1ºV),
como um emblema de poder, que vos habilitará a preservar a devida
ordem no Oeste. Esta Col é o emblema de vosso cargo (entrega a
Col ao 1ºV), e a mantereis erguida enquanto os Irmãos estiverem no
labor, pois então eles estarão sob a vossa direção; contudo colocai-a
na posição horizontal durante o descanso. Também confio ao vosso
cuidado este pilar da Ordem Dórica (entrega o pilar ao 1ºV); ele é
um emblema de força, e vos orienta a usar toda a vossa força mental
e poderes de inteligência para preservar a paz, a ordem e a harmonia
entre os Irmãos da Loja, facilitar os projetos do Mestre, e verificar
que seus comandos sejam levados a efeito de modo completo e
permanente.
ALOCUÇÃO ALTERNATIVA AO 2ºV
VM — Ir…, Eu vos nomeio 2ºV desta Loja, e vos invisto com o
Colar e Joia de vosso cargo (investe o 2ºV com o colar). O Pr, sendo
um emblema de retidão, vos indica a integridade das medidas que
estais compelido a adotar em conjunto com o Mestre e vosso Irmão
1ºV, para a boa direção e governo da Loja; mas mais particularmente
àquela parte de vosso dever relativa à admissão de visitantes, não
permitindo de modo algum por negligência que qualquer pessoa não
qualificada venha a obter admissão a nossas reuniões, e os Irmãos

164
Alocuções Alternativas

sejam deste modo inocentemente levados a violar seu Jur. Vossa


presença em nossas reuniões deve ser regular, para auxiliar na
condução dos trabalhos da noite; isto é indispensável, a menos que a
devida atenção seja dada aos oficiais, não podeis esperar que os
Irmãos sejam pontuais em relação ao horário agendado. Coloco
agora em vossas mãos este Malhete (entrega o Malhete ao 2ºV),
como um emblema de poder, para vos habilitar a preservar a devida
ordem no Sul. Esta Col é o emblema de vosso cargo (entrega a Col
ao 2ºV), e a mantereis erguida durante o descanso, pois então os
Irmãos estarão sob a vossa direção; porém colocai-a na posição
horizontal durante o labor. Igualmente confio ao vosso cuidado este
pilar da Ordem Coríntia (entrega o pilar ao 2ºV), que é um emblema
de beleza, e vos indica que deveis adornar o trabalho com todo o
poder de vosso espírito e esforço ativo, e promover a regularidade
entre os Irmãos através de vosso bom exemplo, da persuasiva
eloquência de preceitos, e do encorajamento do mérito.
ACRÉSCIMO À ALOCUÇÃO AO SECRETÁRIO
VM — Ir…, Eu vos nomeio Secretário da Loja, e vos invisto agora
com a Joia de vosso cargo (investe o Secretário com o colar), que são
duas penas formando a cruz de Santo André. É vosso dever emitir
as convocações, detalhando todos os assuntos de trabalho que
poderão ser apresentados em Loja, comparecer à Loja pontualmente,
registrar os procedimentos nas minutas, para confirmação numa
subsequente reunião regular da Loja. É necessário que mantenhas
um registro correto dos nomes e endereços de todos os membros, e
elabore os relatórios legais para o Grande Oriente. Vossa inclinação
e zelo para com a Maçonaria, não tenho dúvida, o induzirão a
desempenhar os deveres de vosso cargo com fidelidade, assim como
a merecer a confiança e estima dos Irmãos.
ALOCUÇÃO ALTERNATIVA AO STEWARD DE CARIDADE
VM — se levanta — Ir…, Eu vos nomeio Steward de Caridade da
Loja e agora vos invisto com a Joia de vosso cargo (investe o
Steward de Caridade com o colar) que é uma Trolha. Deveis
colocar vossa mão na Trolha da paz e beneficência e não repousá-la
por muito tempo assim estareis habilitado a acrescentar uma pedra à

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Alocuções Alternativas

construção. Beneficência, ou bondade ativa, é a perfeição daquela


benevolência que devemos ter para com a humanidade; e nos lembra
que o Onipotente nos impôs esta prescrição, que não devemos abster
nossa mão quando está em nosso poder fazer o bem. Fazer com que
o pobre e indigente seja auxiliado. As vantagens advindas do
desempenho consciencioso deste dever são grandes e muitas; e
quando comunicamos felicidade a alguém, e com um bom coração,
aquela felicidade retornará diretamente para nós.


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