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RITUAL DE EMULAÇÃO
MESTRE
Tradução
Luiz Carlos de Mello
ÍNDICE
Prefácio..............................................................................................7
Notas para Orientação sobre o Ritual e os Procedimentos.................9
Abertura da Loja..............................................................................23
Abertura no Segundo Grau..............................................................27
Abertura no Terceiro Grau...............................................................29
Encerramento no Terceiro Grau.......................................................33
Encerramento no Segundo Grau......................................................37
Encerramento da Loja......................................................................39
Chamada para o Descanso...............................................................41
Chamada para o Trabalho................................................................42
Reversão..........................................................................................43
Cerimônia de Iniciação....................................................................45
Prece............................................................................................47
Juramento....................................................................................51
Prática (canto NE).......................................................................59
Instrumentos de Trabalho............................................................61
Preleção após Iniciação................................................................63
Tábua de Delinear – Primeiro Grau.............................................67
Cerimônia de Passagem...................................................................69
Perguntas antes da Passagem.......................................................69
Passagem.....................................................................................71
Prece............................................................................................73
Juramento....................................................................................77
Prática (canto SE)........................................................................84
Instrumentos de Trabalho............................................................85
Tábua de Delinear – Segundo Grau.............................................89
Explanação da Tábua de Delinear................................................91
Cerimônia de Elevação....................................................................95
Perguntas Antes da Elevação.......................................................95
Elevação......................................................................................97
Prece............................................................................................99
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Índice
Juramento..................................................................................105
Exortação...................................................................................107
Preleção.....................................................................................111
História Tradicional...................................................................115
Instrumentos de Trabalho...........................................................119
Tábua de Delinear – Terceiro Grau............................................121
Cerimônia de Instalação.................................................................123
Obrigações.................................................................................124
Juramento..................................................................................126
Retorno dos Mestres Maçons.....................................................127
Retorno dos Companheiros........................................................129
Retorno dos Aprendizes.............................................................130
Nomeação e Posse.....................................................................132
Alocução ao VM........................................................................139
Alocução aos Vigilantes.............................................................140
Alocução aos Irmãos.................................................................140
Apêndice........................................................................................143
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PREFÁCIO
Para a Décima Terceira Edição
Desde os primórdios, os responsáveis por conduzir a Emulation
Lodge of Improvement, adotaram o parecer de que era seu dever
assegurar a prática de uma forma de Ritual aprovado não permitindo
alterações. Mesmo não sendo possível afirmar que o atual Ritual de
Emulação seja a forma verbal exata praticada há cento e noventa e
um anos atrás, as Cerimônias usadas naqueles dias foram
especificamente aprovadas pela Grande Loja Unida da Inglaterra.
Isso deixa claro para o Comitê da Emulation Lodge que a autoridade
para fazer alterações cabe unicamente a essa Grande Loja. É justo
admitir que os nossos procedimentos ritualísticos devam,
periodicamente, ser atualizados. Porém isto nos remete à questão de
a quem permitir fazer alterações já que a aprovação original emanou
da Grande Loja – ainda que não se saiba exatamente, o que, foi
aprovado.
Por esta razão o Comitê sempre considerou, por uma questão de
lealdade, que deveria manter sem alterações o ritual completo
recebido de seus predecessores, e que está fora de sua autoridade
fazer quaisquer alterações a não ser que tenham sido oficialmente
sancionadas por uma resolução da própria Grande Loja.
Obviamente, a Grande Loja pode alterar e ajustar a forma de ritual
pois seus poderes derivam do que foi originalmente aprovado pela
Grande Loja.
A única alteração importante feita em nossas cerimônias desde que
foram aprovadas pela Grande Loja após a União de 1813, ocorreu em
11 de Junho de 1986. Naquele dia, a Grande Loja resolveu “que
todas as referências às penalidades físicas fossem retiradas dos
Juramentos prestados pelos Candidatos nos três Graus…, mas
colocadas noutros pontos das respectivas cerimônias”. Tal resolução
foi obrigatória. Como consequência, tornou-se necessária uma nova
edição do Livro do Ritual de Emulação menos de um ano após a
publicação de sua Sétima Edição. No entanto, o Comitê, obedecendo
aos princípios estabelecidos acima, restringiu ao mínimo as
alterações no fraseado do ritual, necessárias para cumprir o método
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Prefácio
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N O TAS PAR A O R I E N TAÇ Ã O S O B R E O R I T U A L E O S
PROCEDIMENTOS
Breve história do Trabalho de Emulação e do Livro de Ritual
O nome Trabalho de Emulação é originário da Emulation Lodge
of Improvement, cujo Comitê é o guardião deste Ritual em
particular, e por cuja autoridade este Livro de Ritual é publicado. A
Lodge of Improvement reúne-se no Freemasons’ Hall, Great Queen
Street, Londres, semanalmente, às sextas-feiras, de Outubro a Junho,
e demonstra as cerimônias e preleções maçônicas de acordo com o
Trabalho de Emulação.
A forma do Ritual a ser usado na, então recém-criada, Grande Loja
Unida da Inglaterra, como demonstrado pela Lodge of
Reconciliation, especialmente fundada para elaborá-lo, foi “aprovada
e confirmada” pela Grande Loja em Junho de 1816. (A Cerimônia
de Instalação foi estabelecida em 1827.) Desde então, houve ajustes
ocasionais aprovados pela Grande Loja, as alterações mais notáveis
foram feitas nos juramentos em 1986, já referidas no Prefácio acima.
A Emulation Lodge of Improvement for Master Masons, este é o
seu nome completo, fez sua primeira reunião em 2 de outubro de
1823, e se reúne ininterruptamente desde então. Ela foi constituída
especificamente para Mestres Maçons de modo a prover instrução
àqueles que desejavam se preparar para ocupar cargos em Loja e
para a sucessão à Cadeira. Os fundadores vieram principalmente
das Lojas de Instrução, Burlington (fundada em 1810) e
Perseverance (fundada em 1817), ambas ensinavam o então novo
ritual aprovado pela Grande Loja, mas concentravam seu trabalho no
Primeiro Grau e em instruir candidatos. A instrução, naqueles
primeiros anos, era feita inteiramente por meio de preleções
maçônicas de acordo com o sistema da Grand Stewards’ Lodge.
Estas preleções descrevem as cerimônias detalhadamente. No
entanto, na década de 1830, de acordo com a prática geral que então
se desenvolvera, as próprias cerimônias também passaram a ser
ensaiadas e, com o tempo, passaram a ter prioridade sobre as
preleções nas demonstrações semanais, não obstante, a prática
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
Fraseado no Juramento
O Mestre deve ditar os juramentos usando frases muito curtas.
Prestar um juramento pode ser algo muito emocional e estressante, e
é improvável que um candidato seja capaz de lembrar mais do que
algumas palavras de cada vez. Não há uma regra rígida e fácil para
isso, e as frases em si sempre devem fazer sentido; muitas vezes,
provavelmente, não será necessário usar mais do que seis palavras
em uma frase.
É importante assegurar que, no início de um juramento, o
candidato diga “Eu” antes de dizer o seu nome.
Na eventualidade de um candidato errar a repetição de uma frase,
o dever do VM é repetir a frase, ou parte dela, para assegurar sua
correta repetição. O Diácono a cargo do candidato não deve ajudá-
lo. Em uma Loja comum, neste ponto pode ser necessário algum
discernimento, pois pode ser contraproducente corrigir o candidato a
todo instante por deslizes relativamente sem importância, desde que,
de fato, sejam sem importância. Porém na Emulation Lodge of
Improvement, nenhum deslize fica sem correção.
O significado, a ortografia e a pronúncia original das palavras
“ocultar e nunca revelar” é incerto. O Comitê mantém o que
acredita ser a pronúncia original, de modo que, neste livro, a palavra
é mostrada como “h (pronuncia-se hail)”.
Conquanto não seja uma questão de fraseado, outro ponto
importante relativo aos juramentos é que, no Primeiro Grau quando o
candidato está para prestar seu juramento, o VM deve ter o cuidado
de não bater o malhete fortemente. Isto pode causar um sobressalto
no candidato e levá-lo a ferir-se. Outro cuidado com segurança é
assegurar que o candidato segure o C de modo a não colocar pressão
sobre o seu p…o.
O LSE
O LSE é aberto sobre o pedestal do VM de modo que ele possa lê-
lo. O E e o C colocados na pá…a à d…a em relação à visão do VM.
O vértice do E e as pontas do C ficam próximos ao pé da página e
dirigidas para o VM. É imaterial em qual página o LSE é aberto,
não obstante, algumas Lojas comuns possam ter costumes especiais a
esse respeito.
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
Aberturas e Encerramentos
Em muitas Lojas há uma procissão de entrada em Loja antes de
ela ser aberta, e uma procissão de saída após o encerramento. Este é
um assunto, que diz respeito unicamente a cada Loja em particular.
Na abertura do Primeiro Grau, a pergunta do VM, “O lugar do
Mestre?” na Emulation Lodge of Improvement é dirigida ao 1ºV.
Em algumas Lojas ela é dirigida ao PMI.
Na abertura e encerramento da Loja nos vários Graus e ao
reverter o trabalho de um Grau para outro, as b…s do VM, 1ºV, 2ºV
e GI (e do Cobridor) são dadas em sequência sem aguardar que
qualquer outra ação tenha lugar. E o ritmo deve ser o mesmo, com
pausas de mesma duração nos grupos de b…s. Os ajustes do LSE e,
do E. e C. são feitos informalmente pelo PMI enquanto ocorrem as
b…s, e não num momento particular entre as b…s; o PMI,
simplesmente ajusta-os segundo seu próprio entendimento após a
declaração apropriada, e o faz de sua posição à esquerda do VM.
Chamada para o Descanso e para o Trabalho
A qualquer tempo quando for desejável fazer uma pausa nos
procedimentos da Loja e para os irmãos deixarem a Sala da Loja, há
um procedimento ritualístico formal de se “chamar para o descanso”
demonstrado mais adiante. Igualmente, antes que os negócios da
Loja sejam retomados, ela deve ser formalmente “chamada para o
trabalho”.
Chamamos a atenção para a página 8, do Relatório do Board of
General Purposes de 8 de março de 1961, onde, nos Passos de
Procedimentos, se determina que a Loja seja devidamente chamada
para o descanso, se for feito um intervalo.
Admissão de Retardatários e Candidatos
O Cobridor dá as b…s do Grau no qual a Loja estiver aberta para
anunciar os retardatários. O GI, no momento conveniente, faz o
comunicado ao 2ºV que responde com uma b…a (sem olhar para o
VM, para obter confirmação). O GI vai até a porta e verifica a razão
do comunicado. A seguir, o GI anuncia o retardatário ao VM apenas
pelo nome (ou seja, ele diz, “VM, é o Ir…”; ele NÃO adiciona
“solicitando admissão” ou qualquer outra fórmula de palavras). O
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
Cerimônia de Instalação
Pelas razões já expostas acima, não há DC nas demonstrações da
Emulation Lodge of Improvement. O Mestre Eleito é apresentado
por um membro do Comitê atuando como Past Master, e o Mestre
Instalador conduz todos procedimentos. Nas Lojas comuns é
habitual que grande parcela do trabalho seja feita pelo DC, e isto está
especificamente indicado neste livro, na secção da Cerimônia de
Instalação.
Na Emulation Lodge, os Mestres Instalados que atuarão como
Vigilantes e GI, são colocados nas respectivas cadeiras no Terceiro
Grau, porque este é o Grau de trabalho da Lodge of Improvement.
O Comitê considera que, nas Lojas comuns, isto deva ser feito no
Primeiro Grau, após a saída dos Aprendizes e imediatamente antes da
abrir a Loja no Segundo Grau. A redação deste livro está em
conformidade com isso.
O novo VM não se levanta quando o Mestre Instalador lhe
apresenta a Carta Patente.
A redação da Cerimônia de Instalação contém uma recomendação
para o novo VM de que o Regimento Interno da Loja deva ser lido ao
menos uma vez no ano. Tal recomendação adentrou à cerimônia há
muito tempo. Contudo, não há no Livro das Constituições nenhuma
determinação neste sentido, e a Comissão Diretora de Assuntos
Gerais (da Grande Loja) tem indicado que, como todos os membros
devem possuir uma cópia dele, não há necessidade de tal leitura em
Loja. A redação deste livro indica que a frase relevante pode ser
omitida. Atualmente, algumas vezes ela é omitida na Emulation
Lodge of Improvement.
Os Cumprimentos ao VM durante a Cerimônia de Instalação são
dados audivelmente (observe-se que: saudações, propriamente ditas
são dadas silenciosamente). No G ou R Sn do Terceiro Grau, o
primeiro movimento é o elevar as m…s acima e ligeiramente à frente
da cabeça, e quando usado como um cumprimento, ele inicia com o
bater de p…s acima da cabeça e não com batidas nas ilhargas.
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
Cobridor
O diálogo entre o cobridor e o GI quando cada candidato é
anunciado deve ser alto o suficiente para ser audível dentro da Loja.
No Primeiro Grau, o Cobridor deve prontamente auxiliar o candidato
(por frases se necessário) a dizer “Com a ajuda de Deus, por ser livre
e de boa reputação”.
Durante a Cerimônia de Instalação, o Cobridor é admitido para
sua investidura. Após saudar o VM, ele vai desacompanhado até o
pedestal do VM e do mesmo modo retorna de lá desacompanhado
após sua investidura (Porém, nas Lojas comuns, ele deve ser
conduzido pelo DC). O Cobridor, ao chegar ao ped. do VM, deita
suavemente sua E…a diagonalmente sobre o LSE, onde permanecerá
durante a investidura até que o VM a recoloque em suas mãos. É
sabido que muitos maçons preferem que a E…a não repouse sobre o
LSE, porém o Comitê consciente de que isto tem sido parte do
Sistema de Emulação desde 1830 não vê mal malefício nenhum
numa prática que é executada de modo cerimonioso e reverente. No
entanto, nas Lojas comuns onde esta prática possa ser ofensiva, elas
deverão, é claro, obedecer aos ditames de suas próprias consciências.
Nas Lojas comuns, após o candidato se retirar para retomar o seu
conforto pessoal, o Cobridor será eficiente se instruí-lo nos Sn(s) que
acabaram de lhe ser ensinado(s), de modo que possa executá-los com
precisão ao retornar à Loja.
Guarda Interno
O GI deve prestar particular atenção às observações, feitas acima,
concernentes às b…s nas aberturas e encerramentos, onde e quando
ele deve ficar em pé quando se dirigir ao VM e ao 1ºV, e à
audibilidade de seu diálogo com o Cobridor.
O GI deve se assegurar de que a porta esteja fechada e trancada
antes da Loja ser aberta. Quando for à porta para atender a um
comunicado do Cobridor, inclusive durante o ato de receber os Ts e
Ps de um candidato, ele deve manter o controle da porta todo o
tempo mas mantendo-se do lado de dentro da entrada. O GI
precisará de um p…l, de um E ou de um C, respectivamente
conforme o caso, para as Cerimônias do Primeiro, Segundo ou
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
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Notas Sobre o Ritual e Procedimentos
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A B E RTU R A D A L O J A
*Estando os Irs em seus devidos lugares. Pode ser cantada uma
ode de abertura.*
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a abrir a Loja.
TODOS se levantam (se já não estiverem em pé após a ode de
abertura).
VM ao 2ºV pelo nome — Ir…, qual o primeiro cuidado de todo
Maçom?
2ºV — Verificar se a Loja está devidamente coberta.
VM — Ordenai que se cumpra este dever.
2ºV ao GI pelo nome — Ir…, verificai se a Loja está devidamente
coberta.
GI vai à porta, sem abri-la dá três b…s distintas e retorna ao seu
lugar em frente à sua cadeira.*
GE responde com as mesmas b…s.
GI sem P ou Sn ao 2ºV apenas pelo nome — Ir…, a Loja está
devidamente coberta.
2ºV sem P ou Sn dá três distintas e ao VM sem nomeá-lo —
A Loja está devidamente coberta.
VM ao 1ºV pelo nome — Ir…, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se todos os presentes são Maçons.
VM — À ordem Irmãos, no Primeiro Grau.
TODOS dão o P e fazem o Sn de Ap.
VM — Ir 2ºV, quantos são os principais oficiais da Loja?
2ºV — Três: o VM, o 1º e o 2ºVs.
VM — Ir 1ºV, quantos são os oficiais ajudantes?
1ºV — Três, sem contar o Cobridor ou GE, a saber, o 1º e 2º Ds, e
o GI.
VM ao 2ºV — O lugar do Cobridor?
2ºV — Do lado de fora da porta da Loja.
VM ao 2ºV — O seu dever.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
23
Abertura da Loja
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
24
Abertura da Loja
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
25
26
A B E RTU R A N O S E G U N D O G R A U
*Antes de abrir a Loja no Segundo Grau o VM solicita aos Aps que
se retirem.*
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a abrir a Loja no Segundo Grau.
*TODOS levantam, se não estiverem de pé.
VM — Ir. 2ºV, qual o primeiro cuidado de todo Cp FM?
2ºV — Verificar se a Loja está devidamente coberta.
VM — Ordenai que se cumpra este dever.
2ºV — Ir. GI, verificai se a Loja está devidamente coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de Ap e retorna à posição em frente à
sua cadeira.*
GE responde com as mesmas b…s.
GI P e Sn de Ap — Ir. 2ºV a Loja está devidamente coberta —
corta o Sn.
2ºV de Ap, P e Sn de Ap — VM, a Loja está devidamente
coberta. — corta o Sn
VM — Ir. 1ºV qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como
Maçons.
VM — À ordem, Irmãos, no Primeiro Grau.
TODOS dão o P e Sn de Ap.
VM — Ir. 2ºV, sois Cp FM?
2ºV — Sou, VM, examinai-me e sujeitai-me à prova.
VM — Por qual instrumento de arquitetura quereis ser
examinado?
2ºV — Pelo E.
VM — O que é um E?
2ºV — Um ângulo de 90 Graus, ou a quarta parte de um Círculo.
VM — Sendo conhecedor do método apropriado, examine os
Irmãos Companheiros e apresente-me esta prova copiando-lhes o
exemplo.
2ºV — Irmãos, o VM ordena que proveis serdes Companheiros.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
27
Abertura no Segundo Grau
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
28
A B E RTU R A N O T E R C E I R O G R A U
*Antes de abrir a Loja no Terceiro Grau o VM solicita aos Cps que
se retirem.*
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a abrir a Loja no Terceiro Grau.
*TODOS levantam, se não estiverem de pé.
VM — Ir. 2ºV, qual o primeiro cuidado de todo MM?
2ºV — Verificar se a Loja está devidamente coberta.
VM — Ordenai que se cumpra esse dever.
2ºV — Ir. GI, verificai se a Loja está devidamente coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de Cp e retorna à posição em frente a
sua cadeira.*
GE responde com as mesmas b…s.
GI P e Sn de Cp — Ir. 2ºV, a Loja está devidamente coberta —
corta o Sn.
2ºV Cp, P e Sn de Cp — VM, a Loja está devidamente
coberta — corta o Sn.
VM — Ir. 1ºV, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como
Companheiros.
VM — À ordem, Irmãos, no Segundo Grau.
TODOS P e Sn de Cp.
VM — Ir. 2ºV sois MM?
2ºV — Sou, VM, examinai-me e sujeitai-me à prova.
VM — Por quais instrumentos de Arquitetura quereis
examinado?
2ºV — Pelo E. e o C.
VM — Sendo conhecedor do método apropriado, examine os
Irmãos MMs por Sns e apresente-me esta prova copiando-lhes o
exemplo.
2ºV — Irmãos, o VM ordena que proveis serdes MMs por Sns.
TODOS (exceto o VM e o 2ºV) dão o P, fazem o Sn de H, o Sn
de S e o Sn P até o ponto de recuperação, e mantêm o Sn P.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
29
Abertura no Terceiro Grau
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
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ENCERRAMENTO NO TERCEIRO GRAU
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a encerrar a Loja no Terceiro Grau.
TODOS levantam.
VM — Ir. 2ºV, qual o constante cuidado de todo MM?
2ºV — Comprovar se a Loja está bem coberta.
VM — Ordenai que se cumpra esse dever.
2ºV — Ir. GI, comprovai se a Loja está bem coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de MM, e retorna para a posição em
frente de sua cadeira.**
GE responde com as mesmas b…s.
GI P e Sn P de MM — Ir. 2ºV, a Loja está bem coberta —
completa o Sn até recuperar e baixa a mão.
2ºV de MM, P e Sn P de MM — VM, a Loja está bem
coberta — completa o Sn até recuperar e baixa a mão.
VM — Ir. 1ºV, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como MMs.
VM — À ordem, Irmãos, no Terceiro Grau.
TODOS dão o P com o Sn P de MM.
VM — Ir. 2ºV, de onde vindes?
2ºV — Do Oeste, aonde estivemos à procura dos genuínos S…s
de um MM.
VM — Ir. 1ºV, achaste-os?
1ºV — Não, VM, mas trazemos conosco certos S…s substitutos,
que estamos ansiosos por transmitir, para vossa aprovação.
VM — Fazei com que estes S…s substitutos me sejam
regularmente comunicados.
1ºV mantendo o Sn P de MM deixa o ped. pelo lado N e dirige-se
ao L, seguindo pelo lado N da linha central da Loja, até alinhar-se
como ped. do 2ºV, quando então ambos os Vs simultaneamente
caminharão em direção ao L até a poucos passos do ped. do VM.
Então gira para dentro, ficando de frente para o S e para, com o P e
Sn.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
33
Encerramento no Terceiro Grau
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
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36
E N C E R R A M E N TO N O S E G U N D O G R A U
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos ajudai-me a encerrar a Loja no Segundo Grau.
*TODOS* levantam, se não estiverem de pé.
VM — Ir. 2ºV, qual o constante cuidado de todo Cp FM?
2ºV — Comprovar se a Loja está bem coberta.
VM — Ordenai que se cumpra esse dever.
2ºV — Ir. GI, comprovai se a Loja está bem coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de Cp e volta à sua posição em frente
a sua cadeira.*
GE responde comas mesmas b…s.
GI dá o P e Sn Cp — Ir. 2ºV a Loja está bem coberta — corta o
Sn de Cp.
2ºV dá de Cp, P e Sn de Cp — VM a Loja está bem coberta.
VM — Ir. 1ºV, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como
Companheiros.
VM — À ordem Irmãos, no Segundo Grau.
TODOS dão o P e fazem o Sn de Cp.
VM — Ir. 2ºV, nesta posição, o que descobriste?
2ºV — Um Símbolo sagrado.
VM — Ir. 1ºV, onde ele está situado?
1ºV — No Centro do edifício.
VM ao 2ºV — A quem ele alude?
2ºV — Ao Grande Geômetra do Universo.
*VM — Então, Irmãos, lembremo-nos que onde quer que
estejamos, e o que quer que façamos, Ele está conosco, e Seu olho
que tudo vê nos observa, e enquanto continuarmos a agir em
conformidade com os princípios da Arte, não deixemos de cumprir
os nossos deveres para com Ele com fervor e zelo.
*PMI — Assim Seja.
VM — Ir. 1ºV, estando concluídos os trabalhos deste Grau,
ordeno que encerreis a Loja — de Cp (com a m.e.).
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
37
Encerramento no Segundo Grau
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
38
E N C E R R A M E N T O D A L O JA
Antes de finalmente encerrar a Loja ao final de uma reunião regular,
há três levantamentos a serem feitos de acordo com a seguinte
fórmula:
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, levanto-me (levanta-se) pela primeira (ou
segunda ou terceira) vez para perguntar se algum Irmão tem algo a
propor para o bem da Franco-maçonaria em geral ou desta Loja…
(nome da Loja) em particular.
Os assuntos tratados em cada levantamento são definidos de
acordo com o costume da Loja. Quando todos os negócios no
terceiro levantamento estiverem concluídos:
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos, ajudai-me a encerrar a Loja.
*TODOS levantam.
VM — Ir. 2ºV, qual o constante cuidado de todo Maçom?
2ºV — Comprovar se a Loja está bem coberta.
VM — Ordenai que se cumpra esse dever.
2ºV — Ir. GI, comprovai se a Loja está bem coberta.
GI vai à porta, dá as b…s de Ap e retorna ao seu lugar em frente
à sua cadeira.**
GE responde com as mesmas b…s.
GI dá o P e Sn de Ap — Ir. 2ºV, a Loja está bem coberta — corta
o Sn.
2ºV de Ap, dá o P e Sn de Ap — VM a Loja está bem
coberta.
VM — Ir. 1ºV, qual o cuidado seguinte?
1ºV — Verificar se os Irmãos se apresentam à ordem como
Maçons.
VM — À ordem, Irmãos, no Primeiro Grau.
TODOS dão o P e fazem o Sn de Ap.
VM — Ir. 1ºV, qual o vosso constante lugar em Loja?
1ºV — No Oeste.
VM — Por que sois aí colocado?
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
39
Encerramento da Loja
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
40
C H A M A D A PAR A O D E S C A N S O
(Para informação sobre o uso desta cerimônia, consulte as Notas
sobre o Ritual e Procedimentos).
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Principais Oficiais de pé.
VM, 1ºV e 2ºV levantam.
VM — Ir. 2ºV, que horas são?
2ºV — É tarde VM.
VM — Qual o vosso dever?
2ºV — Chamar os Irmãos do trabalho para o descanso.
VM — Peço que o façais.
2ºV — Irmãos, o VM ordena que pareis o trabalho e ides ao
descanso. Conservai-vos à distância de poderdes ser chamados no
momento devido, para que proveito e prazer seja o resultado —
uma e levanta sua C…a.
1ºV uma e baixa sua C…a.
VM uma.
PMI levanta e fecha o LSE deixando dentro dele o E e o C na
posição em que estão.
*A TD é modificada (usualmente pelo 2ºD).*
TODOS agora podem levantar e deixar a Sala da Loja.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
41
C H A M A D A PAR A O T R A B A L H O
(Para informação sobre o uso desta cerimônia, consulte as Notas
sobre o Ritual e Procedimentos).
TODOS reunidos e sentados na Sala da Loja.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Principais Oficiais de pé.
VM, 1ºV e 2ºV levantam.
VM — Ir. 2ºV que horas são?
2ºV — É mais que tarde, VM.
VM — Qual o Vosso dever?
2ºV — Chamar os Irmãos do descanso para o trabalho.
VM — Peço que o façais.
2ºV — Irmãos, o VM ordena que pareis o descanso e retorneis ao
trabalho, para continuar o expediente de assuntos maçônicos.
uma e baixa sua C…a.
1ºV uma e levanta a sua C…a.
VM uma.
PMI levanta, abre o LSE, verifica se o E e o C estão na
corretamente posicionados, e senta.
*A TD é modificada (usualmente pelo 2ºD).*
VM senta quando isto for completado.
1ºV e 2ºV sentam-se.
Então os trabalhos são continuados.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
42
REVERSÃO
*A Loja poderá ser revertida para cima ou para baixo, em qualquer
grau no qual tenha sido previamente aberta, desde que o grau em
questão não tenha sido formalmente fechado.*
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
TODOS permanecem sentados.
VM — Irmãos, em virtude dos poderes com os quais estou
investido, reverto a Loja ao … Grau — dá as b…s do Grau no qual
a Loja é revertida.
1ºV do Grau no qual a Loja é revertida.
2ºV do Grau no qual a Loja é revertida.
*A da TD é modificada após as b…s do 2ºV (usualmente pelo
2ºD).
GI vai até a porta, dá as b…s do Grau no qual a Loja é revertida
e retorna ao seu assento.
GE responde com as mesmas b…s.
PMI enquanto as b…s são dadas, ajusta o E e o C para a
posição do Grau no qual a Loja é revertida.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
43
44
PRIMEIRO GRAU
OU
C E R I M Ô N I A D E I N IC I A Ç Ã O
GE prepara o Can e quando estiver pronto para prosseguir com
a Cerimônia dá três b…s distintas. Ao dar as b…s com intervalos
mais longos o Cobridor indica que o Can está pronto.
GI levanta em frente a sua cadeira, P e Sn de Ap — Ir. 2ºV,
batem a porta da Loja — mantém o Sn.
2ºV sentado, também dá três distintas, levanta, P e Sn de Ap
— VM batem à porta da Loja — mantém o Sn.
VM — Ir. 2ºV, perguntai quem deseja entrar.
2ºV corta o Sn e senta — Ir. GI, vede quem deseja entrar.
*GI* corta o Sn, vai à porta da Loja, abre-a sem sair, mas
mantém o controle da porta com sua mão, e assegura-se de que o
Can está convenientemente preparado. (O diálogo entre o GI e o
Cobridor deverá ser audível em toda a Loja).
GI ao Cobridor — Quem está aí convosco?
GE — O Sr… (o nome completo do Can), um pobre Can em t…s,
que foi correta e honrosamente recomendado, regularmente proposto
e aprovado em Loja aberta, e agora se apresenta, por sua livre e
espontânea vontade, convenientemente preparado, humildemente
solicitando ser admitido aos mistérios e privilégios da FM.
GI — Como ele espera obter esses privilégios?
GE ao Can em voz alta. — Com o auxílio de Deus, por ser livre e
de boa reputação. (O Can repete).
GI — Esperai, enquanto comunico ao VM —fecha a porta,
retorna para a posição em frente a sua cadeira, dá o P e faz o Sn de
Ap que mantém.
GI — VM, é o Sr… — o nome do Can — um pobre Can em t…s,
que foi correta e honrosamente recomendado, regularmente proposto
e aprovado em Loja aberta, e que agora se apresenta, por sua livre e
espontânea vontade, convenientemente preparado, humildemente
solicitando ser admitido aos mistérios e privilégios da FM.
VM — Como ele espera obter esses privilégios?
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
45
Cerimônia de Iniciação
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
46
Cerimônia de Iniciação
PRECE
*VM (faz as preces na Emulation Lodge)
Concede Tua ajuda, Pai Todo Poderoso e Supremo Governador do
Universo, a esta nossa reunião, e permita que este Candidato à
Franco-maçonaria possa dedicar e devotar sua vida ao Teu serviço e
tornar-se um verdadeiro e fiel irmão entre nós. Dota-o com a
capacidade de Tua divina sabedoria, para que, auxiliado pelos
segredos de nossa arte Maçônica, ele possa estar melhor habilitado a
desvelar as belezas da verdadeira piedade, para honra e glória de Teu
Santo Nome.
*PMI* — Assim seja.
TODOS baixam o Sn de Rev.
Dcs descruzam as varas e voltam a segurá-las com a m.d.
VM — Em todos os casos de dificuldade e perigo, em quem
depositai vossa confiança?
2ºD ao Can em voz alta — Em D…s (o Can repete).
VM — Muito satisfeito estou de ver em vós uma fé tão sólida;
confiando em tão seguro auxílio podeis levantar sem receio, e seguir
vosso guia com firme, porém humilde confiança, pois nenhum perigo
pode haver, onde é invocado o nome de D…s.
VM senta.
2ºD ajuda o Can a levantar, tomando sua m.d. firmemente como
antes.
TODOS (Exceto os Dcs e o Can) sentam.
1ºD afasta a banqueta de ajoelhar para a sua esquerda, fora do
caminho do 2ºD e do Can.
VM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — Irmãos do N, L, S e O, prestai atenção ao Sr… que
passará diante de vós para mostrar que é um Candidato,
convenientemente preparado e, pessoa digna e apta para ser feita
Maçom.
2ºD segurando firmemente a m.d. do Can como antes, o instrui
em voz baixa, a iniciar com o p.e., e começa a perambulação
conduzindo-o pelo N até o canto NE da Loja, que é “enquadrado”,
passa pelo VM até chegar ao canto SE da Loja onde a Loja é
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
47
Cerimônia de Iniciação
48
Cerimônia de Iniciação
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
50
Cerimônia de Iniciação
JURAMENTO
VM ao Can — Dizei o vosso nome completo e repita depois de
mim:
Eu…, (Can diz o nome completo) na presença do Grande
Arquiteto do Universo, e desta digna, venerável e regular Loja de
Maçons Livres e Aceitos, regularmente reunida e devidamente
consagrada, de minha livre e espontânea vontade, por — toca com
sua m.e. a m.d. do Can — e sobre — com a m.e. toca o LSE — este
livro, sincera e solenemente prometo e juro, que sempre guardarei,
ocultarei e nunca revelarei parte ou partes, ponto ou pontos dos
segredos ou mistérios de ou pertencentes a Maçons Livres e Aceitos
na Maçonaria, que possam até aqui terem sido por mim conhecidos,
que forem agora ou que no futuro me venham a ser comunicados, a
não ser a um verdadeiro e legítimo Irmão ou Irmãos, e nem mesmo a
ele ou eles, senão depois da devida prova, exame rigoroso, ou segura
informação de um Irmão bem conhecido de que ele ou eles são
dignos de tal confiança; ou no seio de uma Loja de Antigos Franco-
maçons, justa, perfeita e regular.
Ainda mais solenemente prometo, nunca escrever, traçar, gravar,
entalhar, marcar, imprimir ou por qualquer outra forma descrever
esses segredos, nem consentirei que outros o façam, se em meu
poder estiver impedi-lo, sobre qualquer coisa, móvel ou imóvel, sob
a abóbada Celeste, onde qualquer letra, símbolo ou imagem, ou
qualquer vestígio de letra, símbolo ou imagem, possa vir a ser
legível, ou inteligível por mim ou por qualquer pessoa no mundo, de
modo que nossas artes secretas e ocultos mistérios possam vir a ser
indevidamente conhecidos por minha indignidade.
51
Cerimônia de Iniciação
52
Cerimônia de Iniciação
nunca deve ser dada por extenso, mas sempre por l…s ou s…s. Para
habilitar-vos a comunicá-la, devo inicialmente dizer-vos qual é esta
palavra: ela é …
2ºD repete a pal em voz alta e se assegura que o Can a repita em
voz alta em seguida.
VM soletra a palavra.
2ºD soletra a palavra em voz alta e se assegura que o Can a
soletre em voz alta depois dele.
VM mantendo o T — Como no curso da Cerimônia esta palavra
vos será pedida, o 2ºD vos ensinará agora, as respostas que deveis
dar. O que é isto?
2ºD ao Can em voz alta — O T ou S de um Ap FM. (O Can
repete).
VM — O que exige ele?
2ºD ao Can em voz alta — Uma palavra. (Can repete).
VM — Dai-me esta palavra.
2ºD ao Can em voz alta (se necessário por trechos) e
rapidamente para evitar que ele dê a palavra completa — Em minha
iniciação ensinaram-me a ser cauteloso; eu a soletrarei ou a dividirei
convosco (Can repete).
VM — Como quiserdes, e começai.
(Neste ponto a palavra é dividida).
2ºD dá a primeira sil (o Can repete).
VM dá a segunda sil.
2ºD dá a palavra completa (o Can repete).
VM — Esta palavra deriva da Col esq do pórtico ou entrada do T
do R S, assim chamada em recordação a …, o B de D, um Príncipe e
Regente em I. O significado desta palavra é “…”; passai, … —
Coloca a m.d. do Can na m.e. do 2ºD e senta.
2ºD toma o Can pela m.d. faz um giro para a direita retorna ao
piso da Loja, gira para a esquerda, instrui o Can em voz baixa a
iniciar com o p.e. passa em frente ao pedestal do VM em direção ao
canto SE da Loja que “enquadram”. O 2ºD conduz o Can para o
lado Leste do pedestal do 2ºV onde param em paralelo ao pedestal e
a uma distância conveniente deste. Solta a m.d. do Can.
55
Cerimônia de Iniciação
56
Cerimônia de Iniciação
58
Cerimônia de Iniciação
P R Á T I C A ( C A N TO NE)
VM — É costume, na construção de todos os edifícios notáveis e
soberbos, assentar a primeira pedra ou pedra fundamental no canto
NE do edifício. Ao ser recém-admitido na Maçonaria, sois colocado
na parte NE da Loja para figurativamente representar aquela pedra, e
que possas, sobre o alicerce assentado nesta noite, erguer uma
estrutura perfeita em suas partes e que honrem ao seu construtor.
Vossa aparência, é a de um Maçom justo e reto, e vos recomendo
firmemente a sempre continuardes assim, e a agir como tal. De fato,
vou imediatamente, de alguma forma, pôr em prova os vossos
princípios, pedindo para exercer aquela virtude, que pode justamente
ser denominada a característica distintiva do coração de um Franco-
maçom — ou seja, a Caridade. É desnecessário me estender sobre
suas excelências; indubitavelmente a tendes sentido e praticado
frequentemente. Basta dizer, ter ela a aprovação do Céu e da terra e,
tal como sua irmã, a Misericórdia, abençoa aquele que dá, bem como
aquele que recebe.
59
Cerimônia de Iniciação
INSTRUMENTOS DE TRABALHO
VM — Apresento-vos agora os i…s de t…o de um Ap FM: eles
são a R…a de 24 p…s, o M…o comum e o C…l — aponta os i…s
de t…o enquanto são citados. — A R…a de 24 p…s serve para
medir o nosso trabalho; o M…o comum, para desbastar todas as
arestas e saliências inúteis e o C…l, para melhor ainda polir e
preparar a pedra, tornando-a pronta a ser manejada por um operário
mais destro. Mas, como nem todos os Maçons são operativos,
porém mais especialmente livres e aceitos ou especulativos,
aplicamos estes i…s à nossa moral. Assim, a R…a de 24 p…s
representa as vinte e quatro horas do dia, das quais devemos aplicar
parte em preces a Deus Todo Poderoso, parte no trabalho e no
descanso, e parte em servir um amigo ou Irmão necessitado, sem
detrimento nosso ou de nossos familiares. O M…o comum
representa a força da consciência, que deve dominar todos os
pensamentos vãos e inoportunos que possam ocorrer nos
mencionados períodos, de modo que nossas palavras e ações possam
ascender impolutas ao Trono da Graça. O C…l nos mostra as
vantagens da educação, por cujos meios apenas, nos tornamos
membros aptos de uma Sociedade regularmente organizada.
VM — Como no decorrer da noite a joia de vossa iniciação vos
será exigida, tendes o direito de saber quem nos autoriza a trabalhar.
Esta é a nossa Carta-Patente, concedida pelo G.O.B., — abre e exibe
a Carta Patente ao Can — que podeis examinar hoje ou em qualquer
outra noite. Esta é a Constituição do G.O.B. — entrega uma cópia
ao Can — e este o nosso Regulamento Interno; — entrega uma
cópia ao Can — recomendo-vos uma séria leitura dos mesmos, pois
61
Cerimônia de Iniciação
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
63
Cerimônia de Iniciação
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TÁBUA DE DELINEAR – PRIMEIRO GRAU
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SEGUNDO GRAU
OU
CERIMÔNIA DE PASSAGEM
P E R G U N TAS A N T E S D A P A S S A G E M
Com a Loja aberta no Primeiro Grau.
VM solicita aos Aps, com exceção do Can, que se retirem e
informa com palavras apropriadas que o próximo assunto é a
passagem do Ir…
Can levanta.
2ºD vai ao Can, toma-o pela m.d. e o conduz ao N do ped. do 1ºV,
ambos voltados para o Leste, e solta-lhe a m.
VM — Irmãos, o Ir… é nesta noite Candidato a ser Passado ao
Segundo Grau, mas o primeiro requisito é que ele dê provas de sua
proficiência no grau anterior. Vou, portanto, fazer-lhe as perguntas
necessárias — ao Can — Onde foste primeiramente preparado para
ser feito Maçom?
2ºD deve estar preparado, se necessário, para auxiliar o Can.
Can — Em meu c…o.
VM — Onde em seguida?
Can — Numa sala conveniente contígua à Loja.
VM — Descreva a maneira pela qual foste preparado.
Can — Fui despojado de m…s e meus o…s foram v…s. Meu
b…o d…o, p…o e…o e j…o e…o foram desnudados, meu p. d…o
foi calçado com ch…o e uma c…a com nó c…o foi colocada em
meu p…o.
VM — Onde foste feito Maçom?
Can — No seio de uma Loja, justa, perfeita e regular.
VM — E quando?
Can — Quando o Sol estava em seu meridiano.
VM — Neste país as Lojas de Franco-maçons geralmente se
reúnem à noite; que explicação podeis dar a isto, que à primeira vista
parece um paradoxo?
Can — Girando constantemente a Terra sobre seu eixo em sua
órbita ao redor do Sol e estando a Franco-maçonaria universalmente
69
Cerimônia de Passagem
70
Cerimônia de Passagem
— por uma pressão sensível do pol. entre as primeiras j…s dos d…s
i…r e m…o. Este t. de p. exige uma p. de p., que é …
2ºD ao Can em voz alta fala a palavra … (o Can repete).
VM — … denota … e é usualmente representada em nossas
Lojas por uma esp. de t. próxima a uma q. d’á. Deveis ser
particularmente cuidadoso em lembrar esta palavra, pois sem ela não
podereis obter admissão em uma Loja de grau superior. Passai, …
— recoloca a m.d. do Can na m.e. do 2ºD e senta.
2ºD toma o Can, faz um giro no sentido horário e o conduz
diretamente para o N do ped. do 1ºV. Lá, faz um giro no sentido
horário de modo que ambos fiquem voltados para o L e solta a mão.
2ºD ao Can em voz alta — Saudai o VM como Maçom — em
voz baixa instrui o Can a dar o P, fazer o Sn de Ap e cortá-lo.
2ºD toma o Can pela m.d. faz um giro no sentido anti-horário e o
conduz à porta.
GI vai para a porta na frente do 2ºD, abre-a e volta a fechá-la
após a saída do Can.
GI e 2ºD retornam aos seus assentos.
PASSAGEM
VM conduz a Abertura da Loja no Segundo Grau ou Reverte
para este Grau se necessário, mas com as seguintes diferenças:
VM de Cp com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
1ºV de Cp com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
2ºV de Cp com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
GI dá as b…s de Cp com sua m.d. em seu pul. e. sem sair de seu
lugar.
(Nenhuma b…a é dada à porta, nem pelo GI nem pelo GE).
GE prepara o Can inclusive com o avental de Ap e a Cerimônia
prossegue: —
GE dá as b…s de Ap à porta. Isto informa para a Loja que um
Can à Passagem está à porta da Loja.
GI levanta em frente de sua cadeira, dá o P e Sn de Cp — Ir. 2ºV,
batem a porta da Loja — mantém o Sn.
71
Cerimônia de Passagem
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
72
Cerimônia de Passagem
PRECE
*VM* faz a prece na Emulation Lodge.
Suplicamos a continuidade de Teu auxílio, Ó Senhor misericordioso,
em nosso favor e deste que se ajoelha diante de Ti. Possa o trabalho
iniciado em Teu Nome ser continuado para Tua Glória e eternamente
estabelecido em nós em obediência aos Teus preceitos.
*PMI — Assim seja.
TODOS baixam o Sn de Rev.
Dcs descruzam as varas e as retornam para a m.d.
VM — Que o Can se levante. (O Can o faz).
VM senta.
TODOS sentam (exceto os Dcs e o Can).
2ºD move a banqueta de ajoelhar para a sua esquerda liberando
o caminho para o 1ºD e o Can.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
73
Cerimônia de Passagem
76
Cerimônia de Passagem
77
Cerimônia de Passagem
78
Cerimônia de Passagem
82
Cerimônia de Passagem
P R Á T I C A ( C A N TO SE)
VM — Sendo a Maçonaria uma ciência progressiva, quando feito
Ap foste colocado na parte NE da Loja para indicar terdes sido
recém-admitido; estais agora colocado na parte SE para assinalar o
84
Cerimônia de Passagem
INSTRUMENTOS DE TRABALHO
VM — Apresento-vos agora os i…s de t…o de um Cp FM; são
eles o E, o N e o P — aponta para os i…s de t…o enquanto os cita
— O E…o para verificar e ajustar os cantos retangulares dos
edifícios, e auxiliar a dar a forma apropriada à matéria bruta; o N
para fazer niv…s e provas horizontais; o P, para verificar e ajustar as
verticais, ao fixá-las em suas devidas bases. Porém, como não
somos Maçons operativos, mas mais especialmente livres e aceitos,
ou especulativos, aplicamos estes i…s à nossa moral. Assim, o E
nos ensina moralidade, o N igualdade, e o P correção e retidão na
vida e nos atos. Pois por esquadria na conduta, passos nivelados, e
intenções retas esperamos ascender àquelas imortais mansões de
onde emana toda a bondade.
VM — Estais agora em liberdade para vos retirar e retomar o
vosso conforto pessoal e, ao retornar à Loja chamarei vossa atenção
para uma explanação sobre a TD.
1ºD toma o Can pela m.d., faz um giro no sentido anti-horário de
modo a ficar voltado para o Oeste e leva o Can diretamente, sem
“enquadrar”, para o lado N do ped. do 1ºV. Ali faz um giro no
sentido horário de modo a ficar de frente para o Leste, para e solta
a m.
1ºD em voz alta ao Can — Saudai o VM como um Cp, primeiro
como Ap — instrui o Can em voz baixa a dar o P e Sn de Ap e
85
Cerimônia de Passagem
86
Cerimônia de Passagem
VM deixa seu ped. pelo lado esquerdo e vai até o lado Leste da
TD.
2ºD passa a sua vara ao VM.
TODOS levantam e, (exceto os Vigilantes e o GI) se reúnem em
torno da TD.
87
88
TÁBUA DE DELINEAR – SEGUNDO GRAU
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90
Cerimônia de Passagem
pois sabiam ter a eles todo direito, e sem receios pela grande
confiança que depositavam na integridade de seus chefes, naqueles
dias.
Quando nossos antigos Irmãos estavam na câmara do meio do
Templo sua atenção era particularmente atraída para certos caracteres
Hebreus, aqui representados pela letra G,
Um PM uma; 1ºV uma; 2ºV uma.
VM — significando Deus, — TODOS, fazem o Sn de Rev. — o
Grande Geômetra do Universo, a quem todos devemos nos submeter
e a quem nós devemos humildemente adorar.
TODOS baixam o Sn de Rev.
VM devolve a vara ao 2ºD e retorna ao seu assento pelo lado N.
TODOS sentam.
1ºD conduz o novo Cp a um assento e retorna ao seu lugar.
94
TERCEIRO GRAU
OU
C E R I M Ô N I A D E E L E VAÇ Ã O
P E R G U N TAS A N T E S D A E L E VAÇ Ã O
Com a Loja aberta no Segundo Grau:
VM — solicita aos Cps, exceto ao Can que se retirem e indica
com as palavras apropriadas que o próximo assunto é a elevação do
Ir…
Can — levanta-se.
1ºD vai até o Can, toma-o pela m.d., leva-o para a posição ao N
do ped. do 1ºV, onde ambos ficam voltados para o L, e solta a m.
VM — Irmãos, o Ir… é nesta noite Can a ser elevado ao Terceiro
Grau, mas o primeiro requisito é que ele dê provas de sua
proficiência no Segundo. Vou, portanto, fazer-lhe as perguntas
necessárias — ao Can — Como foste preparado para passar ao
Segundo Grau?
1ºD deve estar preparado, se necessário, para auxiliar o Can.
Can — De uma maneira algo semelhante a anterior, salvo que
neste Grau não me v…m os o…s, desnudaram o meu b…o e…o, p…
o d…o e j…o d…o e calçaram o meu p.e. com c…o.
VM — Em que foste admitido?
Can — No E.
VM — O que é um esq?
Can — Um ângulo de … graus ou a q…a p…e de um c…o.
VM — Quais são os objetos peculiares de pesquisa neste Grau?
Can — Os mistérios ocultos da Natureza e da Ciência.
VM — Como a esperança de receber recompensa é o que suaviza
o trabalho, onde nossos antigos irmãos iam receber os seus salários?
Can — Na c…a do m…o do T do R S.
VM — Como eles os recebiam?
Can — Sem escrúpulos ou receios.
VM — Por que deste modo peculiar?
Can — Sem escrúpulos, pois sabiam ter a eles todo direito, e sem
receios, pela grande confiança que eles depositavam na integridade
de seus chefes naqueles dias.
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Cerimônia de Elevação
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Cerimônia de Elevação
E L E VAÇ Ã O
VM conduz a Abertura da Loja no Terceiro Grau ou Reverte
para este Grau se necessário, mas com as seguintes diferenças:
VM de MM com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
1ºV de MM com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
2ºV de MM com baixa intensidade, audíveis apenas dentro
da Loja.
GI dá as b…s com sua m.d. em seu pul. e. sem sair de seu lugar.
(Nenhuma b…a é dada na porta nem pelo GI nem pelo GE).
Dcs preparam e abrem a s…a.
GE prepara o Can inclusive com o avental de Cp e a Cerimônia
prossegue: —
GE dá as b…s de Cp na porta. Isto informa à Loja que um Can
para a Elevação está à porta da Loja.
GI levanta em frente a sua cadeira, dá o P e Sn P de MM — Ir
2ºV, batem a porta da Loja — mantém o Sn.
2ºV sem dar b…s, levanta, dá o P e Sn P de MM — VM, batem à
porta da Loja — mantém o Sn.
VM — Ir 2ºV, perguntai quem deseja entrar.
2ºV corta o Sn, recupera-o, baixa a m.d. e senta — Ir GI, veja
quem deseja entrar.
*GI* corta o Sn, recupera-o, baixa a m.d., vai até a porta, abre-a,
checa se o Can está devidamente preparado e mantém o controle
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
97
Cerimônia de Elevação
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
98
Cerimônia de Elevação
PRECE
*(VM* faz a prece na Emulation Lodge.)
Onipotente e Eterno Deus, Arquiteto e Governante do Universo,
por Cuja ordem criadora todas as coisas foram feitas, nós, frágeis
criaturas de Tua providência humildemente Te imploramos que
derrames sobre esta assembleia reunida em Teu Santo Nome o
contínuo orvalho da Tua bênção. Especialmente, Te rogamos que
confira Tua graça a este Teu servo, que se oferece como Candidato
para participar conosco dos misteriosos S…s de um MM. Inspira-o
com tal coragem que na hora da prova ele não esmoreça, mas
passando a salvo sob Tua proteção através do vale das sombras da
morte, possa finalmente elevar-se do túmulo da transgressão, para
resplandecer como as estrelas para todo sempre.
*PMI — Assim seja.
TODOS baixam o Sn de Rev.
Dcs descruzam as varas e as retornam para a m.d.
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
99
Cerimônia de Elevação
101
Cerimônia de Elevação
102
Cerimônia de Elevação
103
Cerimônia de Elevação
JURAMENTO
VM ao Can — Dizei vosso nome por extenso e repita depois de
mim:
Eu, … — Can diz seu nome completo — na presença do
Altíssimo, e desta digna e venerável Loja de MMs, devidamente
constituída, regularmente reunida, e devidamente consagrada, de
minha livre e espontânea vontade, por (toca com sua m.e. uma ou
ambas as m…s do Can) e sobre (toca com sua m.e. o LSE) este livro
muito solenemente prometo e juro que sempre guardarei, ocultarei, e
nunca revelarei quaisquer dos segredos ou mistérios de ou
pertencentes ao Grau de MM a qualquer pessoa no mundo, a não ser
àquele ou àqueles a quem os mesmos possam justa e legalmente
pertencer, e nem mesmo a aquele ou aqueles senão depois de devida
105
Cerimônia de Elevação
E X O RTAÇ Ã O
VM — Tendo prestado o Sol. Jur. de MM, tendes agora o direito
de exigir a última e maior prova pela qual somente, podeis ser
admitido à participação dos segredos deste Grau; mas meu primeiro
dever é chamar vossa atenção para um retrospecto dos graus na
Franco-maçonaria através dos quais já passastes, para que possais
estar melhor habilitado a distinguir e apreciar a conexão de todo
nosso sistema, e a interdependência de suas diversas partes.
Vossa admissão entre Maçons em estado de indigência
desamparada foi uma representação emblemática da entrada de todos
os homens nesta mortal existência. Ela inculcou as lições úteis, de
igualdade natural e mútua dependência; vos instruiu nos princípios
ativos da beneficência universal e da caridade, a procurar alívio para
vossas próprias aflições, dispensando auxílio e consolação aos
vossos semelhantes na hora das aflições deles. Acima de tudo, ela
vos ensinou curvar-se com humildade e resignação à vontade do
Grande Arquiteto do Universo; a dedicar vosso coração, assim
purificado de toda paixão perniciosa e maligna, apenas à recepção da
verdade e sabedoria, tanto para a Sua glória como para o bem-estar
de vossos mortais companheiros.
Seguindo a diante, ainda guiando o vosso progresso pelos
princípios da verdade moral, foste levado no segundo Grau a
contemplar a faculdade intelectual e, delinear o desenvolvimento
dela pelos caminhos da ciência celeste, até o trono do Próprio Deus.
107
Cerimônia de Elevação
109
Cerimônia de Elevação
110
Cerimônia de Elevação
PRELEÇÃO
VM ao Can — Peço-vos agora observar que a Luz de um MM é
treva visível, servindo apenas para expressar aquela obscuridade na
qual repousa a perspectiva do futuro. É aquele véu misterioso que o
olhar da razão humana não pode penetrar, senão auxiliado por aquela
Luz que vem do alto. Ainda assim, mesmo por este fraco raio de
luz, podeis perceber que estás muito à beira de uma s…a na qual inda
pouco figurativamente descestes, e que, quando esta vida transitória
tenha passado, ela novamente vos receberá em seu frio seio. Deixai
que os emblemas de mortalidade que estão diante de vós vos levem a
meditar sobre o vosso inevitável destino, e guiem vossas reflexões
para o mais importante dos estudos humanos, o conhecimento de vós
mesmos. Tende o cuidado de executar a tarefa que vos foi destinada
enquanto ainda é tempo. Continuai a ouvir a voz da Natureza, que é
testemunha de que mesmo neste corpo perecível reside um princípio
vital e imortal, o qual inspira uma sagrada confiança de que o Senhor
da Vida nos habilitará a esmagar sob nossos pés o Rei dos Terrores, e
erguer nossos olhos para aquela brilhante Estrela da Manhã, cujo
surgimento traz paz e salvação aos fiéis e obedientes da raça humana.
— adianta-se, toma ambas as mãos do Can, e gentilmente faz um
giro no sentido anti-horário até que as posições se invertam. O
Can no S voltado para o N, a cerca de três passos curtos da linha
central da Loja.
VM — Não posso melhor recompensar a atenção que prestastes a
esta exortação e preleção do que vos confiando os segredos do Grau.
Portanto, avançai para mim como um Cp, primeiro como Ap — se
111
Cerimônia de Elevação
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
113
Cerimônia de Elevação
1ºV pega o canto inferior direito do avental com sua m.e., diz ao
Can — Ir…, por ordem do VM, invisto-vos com a insígnia distintiva
de MM para assinalar mais este progresso que fizeste na ciência. —
com sua m.e. recoloca a m.d. do Can na m.e. do 1ºD e senta.
1ºD toma o Can pela m.d., posicionando-se à direita dele, ambos
voltados para o L e solta a m.
VM — Devo declarar que a insígnia com a qual foste agora
investido não indica apenas a vossa posição como MM, mas também
se destina a vos lembrar daqueles grandes deveres que ainda pouco
solenemente vos comprometeste observar; e embora assinale vossa
própria superioridade, vos incita a prestar assistência e instrução aos
irmãos de graus inferiores.
1ºD toma o Can pela m.d. e o conduz diretamente (sem
“enquadrar”) para frente do ped. do VM a cerca de um passo deste.
Solta a m.
HISTÓRIA TRADICIONAL
*(VM faz a Historia Tradicional na EL of Imp)*
Paramos naquela parte de nossa história tradicional que menciona
a morte de nosso Mestre H A. Uma perda tão importante como a do
principal arquiteto não poderia deixar de ser geral e grandemente
sentida. A ausência daquelas plantas e desenhos, que até então
haviam sido regularmente fornecidas às diferentes classes de
trabalhadores foi a primeira indicação que alguma grave calamidade
havia recaído sobre nosso M. Os Menatschin, ou Prefeitos, ou, mais
familiarmente falando, Supervisores, delegaram para alguns dos seus
membros mais eminentes informar ao R S a total confusão na qual a
ausência de H os havia mergulhado, e para expressar sua apreensão
que alguma catástrofe fatal deveria ser atribuída ao seu súbito e
misterioso desaparecimento. O R S imediatamente ordenou uma
passada em revista geral dos trabalhadores em todos os diferentes
departamentos, quando três daquela classe dos supervisores não
foram encontrados. No mesmo dia os doze Companheiros que
haviam originalmente se unido aos conspiradores vieram perante o
Rei e fizeram uma confissão voluntária de tudo que sabiam até o
momento em que se retiraram do grupo de conspiradores. Isto
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
115
Cerimônia de Elevação
119
120
TÁBUA DE DELINEAR – TERCEIRO GRAU
121
122
C E R I M Ô N I A D E I N S TAL A Ç Ã O
*Nota: A Cerimônia de Instalação é conduzida da Cadeira do VM
por um Mestre Instalado que usualmente é o VM da Loja que está
deixando o cargo; por razões de conveniência este Mestre Instalado
é aqui referido como MI. Nas demonstrações da Emulation Lodge
of Improvement o MI faz o trabalho que numa Loja comum é feito
pelo DC; o que será indicado pela adição de (ou DC).*
*A Loja é aberta no Primeiro Grau.
MI solicita aos Aps que se retirem.
GI vai até a porta, abre-a e os Aps saem sem saudação. GI
fecha a porta e retorna ao seu assento.
MI solicita a dois Mestres Instalados que ocupem as cadeiras do
1º e 2º Vs e a outro para atuar como GI.
(o DC em muitas Lojas conduzirá os vários Irmãos de e para
seus assentos.)
MI conduz a Abertura da Loja no Segundo Grau ou Reverte-a
para este Grau (conforme for apropriado).
*Um PM vai até o ME e o conduz pela m.d. a um ponto a cerca
de seis ou sete passos em frente do ped. do VM, ambos voltados para
o L.
PM dá o P e Sn de F, ergue a m.d. do ME com sua m.e. — VM,
apresento-vos o Ir…, ME desta Loja, para receber de vossas mãos o
benefício da Instalação.
MI ao PM pelo nome — VI…, vossa apresentação será atendida,
para tal propósito primeiramente dirigirei algumas observações aos
irmãos e então chamarei a atenção do ME para as qualificações
necessárias a todo candidato à cadeira de Mestre.
PM corta o Sn, baixa a m.e. do ME e solta-a, assegura-se de que
ele esteja na linha central da Loja voltado para o MI, deixa o ME, e
retorna ao seu assento.
MI — Irmãos, desde tempos imemoriais têm sido um costume
estabelecido entre os Franco-maçons de cada Loja, uma vez ao ano
em época certa, escolher dentre aqueles que já foram Vs um
Companheiro experiente para presidi-los na qualidade de Mestre.
Ele deve ter sido regularmente eleito pelo Mestre, Vs e Irmãos
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
123
Cerimônia de Instalação
OBRIGAÇÕES
Sec — Concordais em ser um Homem de bem, leal, e obedecer
estritamente a lei moral. (Sn)
Sec — Deveis ser um Cidadão pacífico, e agradavelmente vos
conformar às leis do país no qual residis. (Sn)
124
Cerimônia de Instalação
126
Cerimônia de Instalação
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
128
Cerimônia de Instalação
129
Cerimônia de Instalação
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
130
Cerimônia de Instalação
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
131
Cerimônia de Instalação
132
Cerimônia de Instalação
136
Cerimônia de Instalação
137
Cerimônia de Instalação
*
Vide Notas Sobre o Ritual e Procedimentos.
138
Cerimônia de Instalação
140
Cerimônia de Instalação
141
142
APÊNDICE
Os assuntos contidos neste apêndice
NÃO SÃO TRABALHO DE EMULAÇÃO
(vide Prefácio)
ÍNDICE
Ode na Abertura da Loja................................................................144
Ode no Encerramento da Loja........................................................145
Explicação da Tábua de Delinear do Primeiro Grau......................146
Explicação Adicional do Avental no Primeiro Grau.......................152
Explicação longa das Ferramentas de Trabalho do Segundo Grau. 153
Instrução após a Passagem.............................................................155
Explicação Adicional da Tábua de Delinear do Segundo Grau......157
Explicação do Avental do Terceiro Grau........................................159
Instrução após a Elevação..............................................................160
Alocuções Adicionais na Instalação...............................................161
143
HINOS QUE PODEM SER CANTADOS
144
ODE NO ENCERRAMENTO DA LOJA
145
EXPLICAÇÃO DA TÁBUA DE DELINEAR DO PRIMEIRO GRAU
A prática de incluir a explanação da Tábua de Delinear do Primeiro
Grau como uma parte essencial da Cerimônia caiu em desuso. O
objetivo da explanação era possibilitar dividir a Cerimônia como
também o de fazer parte da Primeira Preleção e pode ser encontrada
nas Secções 3, 4, 5, 6, e 7 daquela Preleção. A explanação ainda é,
entretanto, algumas vezes feita como uma explicação separada como
abaixo, com o uso costumeiro de um parágrafo introdutório, das
Ilustrações da Maçonaria de Preston.
Os usos e costumes entre Franco-maçons sempre tem mantido
uma íntima afinidade com os dos antigos Egípcios. Seus filósofos,
não desejando expor seus mistérios aos olhos do vulgo, ocultaram
seus sistemas de ensino e de política sob sinais e figuras
hieroglíficas, que eram comunicadas apenas aos chefes dos
sacerdotes ou Magos, os quais estavam obrigados por um solene
juramento a ocultá-los. O sistema de Pitágoras foi fundado sobre
um princípio semelhante, bem como muitos outros mais recentes. A
Maçonaria, entretanto, não é apenas a mais antiga mas a mais
honrosa sociedade que já existiu, pois não há sinal ou emblema aqui
descrito que não sirva para inculcar os princípios de piedade e
virtude entre todos os seus genuínos adeptos.
Deixai-me primeiro chamar vossa atenção para a forma da Loja
que é um paralelepípedo, cujo comprimento vai do L ao O, a largura
entre o N e o S, a profundidade da superfície ao centro da Terra, e tão
alta quanto os céus. A razão de uma Loja de Franco-maçons ser
descrita por tão vasta extensão é para mostrar a universalidade da
ciência; do mesmo modo, a caridade de um Maçom não deve
conhecer limites salvo aqueles da prudência.
Nossas Lojas estão em solo sagrado, porque a primeira Loja foi
consagrada por conta de três grandes ofertas nele feitas, que
obtiveram a aprovação Divina. Primeiro, a pronta obediência de
Abraão ao desejo de Deus não se recusando oferecer seu filho Isaac
em holocausto, quando aprouve ao Todo Poderoso substituí-lo por
uma vítima mais adequada. Segundo, as inúmeras e veementes
preces do Rei David, verdadeiramente aplacaram a ira de Deus,
146
Tábua de Delinear – Primeiro Grau
*
†*Vide a Quarta Secção da Primeira Preleção
147
Tábua de Delinear – Primeiro Grau
mas eterna nos Céus. A Pedra Bruta é uma pedra, tosca e natural tal
como tomada da pedreira, até que pelo esforço e talento do obreiro
ela é modelada, lavrada na devida forma, e entregue pronta para a
construção planejada; isto representa o homem em sua infância ou
estado primitivo, tosco e impolido tal como aquela pedra, até que,
pelo carinhoso cuidado e atenção de seus pais ou tutores, em dar-lhe
uma educação liberal e virtuosa, sua mente torna-se culta, e deste
modo é entregue como um membro qualificado para sociedade
civilizada. A Pedra Perfeita é uma pedra de entalhe ou esquadro
preciso, ajustada apenas para ser provada pelo E e C; isto representa
o homem no declínio dos anos, depois de uma regular e bem
despendida vida em atos de piedade e virtude, que não podem por
outro lado ser medido e aprovado senão pelo E da Palavra de Deus e
o C do auto-convencimento de sua própria consciência.
Em todas as Lojas regulares, bem formadas e constituídas há um
ponto dentro de um círculo em torno do qual os Irmãos não podem
errar; este círculo é limitado entre o Norte e o Sul por duas grandes
linhas paralelas, uma representando Moisés, e a outra o Rei Salomão;
na parte superior deste círculo repousa o LSE, sustentando a Escada
de Jacó, cujo topo alcança os Céus; e na medida em que formos
versados naquele Livro Sagrado, e adeptos das doutrinas nele
contidas seremos como aquelas paralelas, que nos levarão a Ele que
não nos enganará, e tão pouco Ele será decepcionado. Caminhando
em torno deste círculo, devemos necessariamente tocar em ambas, as
linhas paralelas como também no L S; e enquanto um Maçom se
mantiver assim circunscrito, ele não pode errar.
A palavra Lewis denota força, e é aqui representada por certas
peças de metal encaixadas numa pedra, formando um engaste, e
quando em combinação com algumas forças mecânicas, tal como um
sistema de roldanas, habilita ao Maçom operativo erguer grandes
pesos até certas alturas com pouca dificuldade, e fixá-las em suas
devidas bases. Lewis também significa o filho de um Maçom; seu
dever para com seus pais idosos é suportar a pressão e a carga diária,
que eles, em razão de sua idade, devem estar isentos; assisti-los nos
momentos de necessidade, e tornar seus últimos dias felizes e
confortáveis; seu privilégio por assim proceder é o de ser feito
Maçom antes de qualquer outra pessoa, por mais ilustre que seja.
150
Tábua de Delinear – Primeiro Grau
151
EXPLICAÇÃO ADICIONAL DO AVENTAL NO PRIMEIRO GRAU
Podeis observar que este Avental e feito com a pele de um
Cordeiro, e como o Cordeiro tem sido desde tempos imemoriais
conhecido universalmente como o emblema de pureza e inocência,
deste modo sereis lembrado daquela pureza de vida e ações que deve
em todas as ocasiões distinguir um FM, e que é essencial para
obterdes admissão àquela Grande Loja do Além onde o abençoado
eternamente repousa em paz eterna.
Confio que podereis viver muitos anos para trajar esta insígnia
com prazer para vós mesmo, proveito para a Arte, e honra para a
Loja na qual fostes iniciado, e deixai-me ainda exortar vos a nunca
desgraçá-la, para que possais estar seguro de que ela nunca vos
desgraçará.
152
EXPLICAÇÃO LONGA DAS FERRAMENTAS DE TRABALHO DO
SEGUNDO GRAU
Algumas vezes uma longa explicação do ensinamento simbólico
das ferramentas de trabalho do segundo grau é dada como a seguir,
porém ela é adotada no trabalho de “Emulação” unicamente no
curso das Preleções, onde é aplicada às três Joias Móveis. (Vide
Primeira Preleção, Quinta Secção.)
O E nos ensina a regular nossas vidas e ações de acordo com a
linha e regra Maçônicas, e a harmonizar nossa conduta nesta vida de
modo a nos tornarmos aceitáveis por aquele Ser Divino de quem
emana toda bondade, e a quem nós devemos dar conta de todas as
nossas ações.
O N demonstra que todos nós viemos do mesmo tronco original,
partilhamos da mesma natureza e dividimos a mesma esperança; e
embora as distinções entre os homens sejam necessárias para
preservar a subordinação, ainda assim que nenhuma distinção de
cargo nos faça esquecer que somos Irmãos, pois aquele que está
colocado no mais baixo degrau da roda da fortuna é igualmente
merecedor do nosso respeito, pois virá o tempo — e o mais sábio de
nós desconhece quando será — quando todas as distinções, salvo
aquelas da bondade e da virtude, cessarão, e a morte, o grande
nivelador de toda grandeza humana, nos reduzirá à mesma condição.
O infalível Pr, que, tal como a escada de Jacó, conecta o céu e a
terra, é o critério de retidão e verdade. Ele nos ensina a caminhar
com justiça e retidão diante de Deus e do homem, não se desviando
para a direita nem para a esquerda dos caminhos da virtude; não ser
um apaixonado, perseguidor, ou difamador de religião, não inclinado
à avareza, injustiça, maldade, vingança, nem invejar e desprezar a
humanidade, mas estar acima da propensão egoísta que pode
prejudicar os outros. Conduzir a nau desta vida sobre os oceanos
das paixões sem renunciar ao leme da retidão é a maior perfeição que
a natureza humana pode alcançar; e como o construtor ergue sua
coluna pelo nível e pela perpendicular, assim deve todo Maçom
orientar sua própria conduta neste mundo, observar o meio termo
entre avareza e a prodigalidade, manter os pratos da balança da
153
Explicação longa das Ferramentas de Trabalho Segundo Grau
154
INSTRUÇÃO APÓS A PASSAGEM
VM (ao Can) — Havendo progredido para o Segundo Grau, nós
vos felicitamos por vossa promoção. É desnecessário recapitular os
deveres que como Maçom sois compelido a desempenhar, ou nos
estendermos sobre a necessidade de uma estrita adesão a eles, pois
vossa própria experiência deve ter estabelecido seu valor. Vosso
comportamento e conduta regular mereceram a honra que a vós
conferimos; e em vossa nova condição espera-se não apenas que vos
conformeis aos princípios da Ordem, mas que firmemente
persevereis na prática de cada virtude. O estudo das Artes liberais,
as quais tendem efetivamente a polir e adornar a mente, é firmemente
recomendado a vossa consideração, especialmente a Ciência da
Geometria, que é o fundamento básico de nossa Arte. Como a
solenidade de nossas Cerimônias requerem uma conduta séria, deveis
ser particularmente cuidadoso com o vosso comportamento em
nossas reuniões; deveis preservar nossos antigos usos e costumes
sagrados e inviolados, e induzir os outros através de vosso exemplo a
mantê-los com veneração. Deveis manter e sustentar as leis e
regulamentos da Ordem ativamente. Não deveis atenuar ou
exacerbar as ofensas de vossos Irmãos; mas ao decidir sobre cada
transgressão contra nossas regras, julgar com candura, admoestar
com afeição, e repreender com misericórdia. Como um Artesão, em
nossas reuniões privadas podeis oferecer vossas opiniões sobre temas
semelhantes aos apresentados em uma preleção, sob a supervisão de
um Mestre experiente, que resguarde os Landmarks contra
transgressões. Com este privilégio podeis aperfeiçoar vossas
faculdades intelectuais, qualificando-vos para vir a ser um membro
útil da sociedade, e, igualmente um hábil Irmão, esforçando-se em
exceder no que é bom e importante. Deveis honrar e obedecer,
devidamente todos os Sinais e Convocações dados e recebidos.
Deveis encorajar a diligência, e recompensar o mérito, minorar as
carências e aliviar as necessidades dos Irmãos e Companheiros no
máximo de vossa capacidade e habilidade, e por desprezo enganá-
los, ou vê-los enganados, mas em tempo avisá-los do perigo
iminente, e ver seus interesses como inseparáveis dos vossos
155
Instrução após a Passagem
156
EXPLICAÇÃO ADICIONAL DA TÁBUA DE DELINEAR DO SEGUNDO
GRAU
A palavra … teve sua origem no seguinte fato marcante. Como
os filhos de Israel haviam constantemente abandonado as leis de seus
antepassados, e longamente persistiram em caminhos de idolatria, o
Onipotente julgou apropriado afligi-los com diversas punições; uma
das mais penosas delas foi sujeitá-los a invasões e opressões dos
Gentios das nações vizinhas. Quando, entretanto, o povo se
arrependeu de sua idolatria, e humilhou-se diante do verdadeiro
Deus, Ele nunca falhou em erguer-lhes um campeão e libertador.
Viveu em Israel um homem de renome cujo nome era Gilead, e que
teve muitos; porém um em particular, chamado Jefta, que ele teve
com uma concubina. Morrendo Gilead, e seus filhos estando
crescidos, expulsaram Jefta da casa de seu pai, dizendo: “O que
pensaste, quem és tu, senão o filho de uma escrava, para herdar
conosco que somos nascidos livres?” Jefta, sendo tratado deste
modo em sua terra natal, e sendo de um espírito audaz, resolveu
tentar sua fortuna fora dali. Ele consequentemente retirou-se para a
terra de Tob, onde por sua grande coragem e habilidade ele
rapidamente ergueu-se como líder de um pequeno exército, com o
qual fez incursões em território inimigo, frequentemente retornando
carregado com ricos espólios. Naquela ocasião os Amonitas
entraram em guerra com os Gileaditas, invadindo-os com um
formidável exército; e não contentes em devastar-lhes a terra,
ameaçaram sitiar a própria cidade de Gilead. Os Gileaditas, de sua
parte, formaram um numeroso exército para resistir-lhes, mas
estavam em grande perigo dada a falta de um general experiente para
liderar suas tropas para a batalha. Nesta situação extrema, eles se
lembraram de seu compatriota Jefta, cuja fama por suas façanhas
militares os havia alcançado. Uma delegação de Anciãos dirigiu-se
para aquele comandante, humildemente solicitando para que tomasse
o comando de seu exército. Jefta muito surpreso com este revés da
fortuna disse aos anciãos: “Ainda outro dia eu fui expulso da casa de
meu pai, sendo considerado indigno de herdar com os nascidos
livres, porém agora em vossa desgraça viestes recorrer a mim”.
157
Tábua de Delinear – Segundo Grau
Ponderando que era sua terra natal e que seus irmãos (embora
indignos) estavam em desgraça, disse aos Anciãos que se eles
consentissem em torná-lo seu Comandante Geral ou Regente
vitalício, caso retornasse vitorioso da expedição Amonita, ele
aceitaria sua oferta. A isto eles prontamente assentiram, e o título de
Jefta foi logo em seguida ratificado na cidade de Gilead, numa
assembleia de todos os Comandantes e Anciãos. Jefta estando então
investido de plenos poderes, reforçou o exército Gileadita com as
tropas de veteranos que comandou com muito sucesso; porém
desejando, se possível, evitar o derramamento de sangue, enviou
mensagens ao Rei dos Amonitas, solicitando saber com qual
autoridade ele invadira seu território. Arrogantemente aquele
monarca respondeu: “Que o território não era de Jefta mas seu, pois
os Israelitas o tinham tomado de seus antepassados em seu caminho
do Egito para Canaã, a terra onde então a maioria do seu povo
habitava”. Jefta replicou: “Que não era dos Amonitas, mas dos
Amorreus, o território tomado, e que se a lei da conquista ou do
usucapião podiam dar a um povo o direito consumado de
propriedade sobre um território, os Gileaditas indubitavelmente o
tinham, pois haviam estado de posse dele por 300 anos”. O Rei dos
Amonitas ainda prosseguiu obstinado, Jefta mobilizou seu exército
para batalha, e marchou contra os invasores, que foram totalmente
derrotados e afugentados com enormes baixas. Prosseguindo com
sua vantagem os Gileaditas entraram em território inimigo, onde por
conta de suas últimas devastações sofridas, retaliaram severamente
saqueando vinte cidades Amonitas. Em seu retorno, Jefta encontrou
um grande incômodo causado por seus vizinhos, os Efraemitas, que
cruzaram o Rio Jordão em atitude hostil, etc.
(A explicação prossegue como dada na pág. 88.)
158
EXPLICAÇÃO DO AVENTAL DO TERCEIRO GRAU
Ir… por ordem do VM, invisto-vos com a insígnia distintiva de
um MM (coloca-o) para marcar mais este progresso que fizeste na
ciência. O vosso avental branco de pele de carneiro foi substituído
por um com uma borda azul clara, possuindo três rosetas arranjadas
na forma de um triângulo com uma ponta voltada para cima. A cor
da seda, o triângulo e as três rosetas, possuem significado especial.
Os dois galões verticais; tipificam as colunas … e … cujos
significados já foram explicados. Em cada um destes galões há sete
borlas pendentes para nos lembrar de que nenhuma Loja é perfeita a
menos que sete Irmãos estejam presentes, pois antigamente
acreditava-se que as sete idades do homem eram influenciadas pelos
sete planetas então conhecidos, e nenhum MM era considerado capaz
a menos que possuísse algum conhecimento das sete artes liberais e
ciências.
159
INSTRUÇÃO APÓS A ELEVAÇÃO
VM (ao Can) — Irmão, vosso zelo pela instituição da Franco-
maçonaria, o progresso que fizeste na arte, e vossa conformidade aos
regulamentos gerais, vos indicaram como um objeto apropriado de
nosso favor e estima. Na qualidade de um MM, estais doravante
autorizado a corrigir os erros e irregularidades de Irmãos e
Companheiros, e guardá-los contra a quebra da fidelidade. Vosso
constante cuidado deve ser o de aperfeiçoar os valores morais e
corrigir os bons modos dos homens em sociedade. Com isto em
vista, portanto, deveis sempre recomendar aos inferiores, obediência
e submissão; aos iguais, cortesia e afabilidade; aos superiores,
compaixão e condescendência. Deveis inculcar a benevolência
universal, e, pela regularidade de vosso próprio comportamento,
oferecer o melhor exemplo para benefício dos outros. Os Antigos
Landmarks da Ordem, que aqui foram confiados ao vosso cuidado,
deveis preservar sagrados e invioláveis, e nunca promover a
transgressão de nossos ritos, ou qualquer desvio dos usos e costumes
estabelecidos. Dever, honra, e gratidão agora vos obrigam a ser fiel
a todas obrigações, a manter com a devida dignidade vossa nova
condição, e reforçam pelo exemplo e preceito os dogmas do sistema.
Não permita que qualquer motivo, portanto, vos faça desviar de
vosso dever, violar vossos juramentos, ou trair vossa confiança; mas
sede verdadeiro e fiel, e imite o exemplo daquele célebre Arista o
qual uma vez representaste. Através desta exemplar conduta
convencereis o mundo que o mérito tem sido o vosso atributo para
obter nossos privilégios e que nossos favores não vos foram
concedidos sem mérito.
160
ALOCUÇÕES ADICIONAIS NA INSTALAÇÃO
As Alocuções feitas na Cerimônia de Instalação neste livro são
aquelas usadas nas noites de Sexta-Feira nas demonstrações da
Emulation Lodge of Improvement, quando nem todos os oficiais
permitidos pelas Constituições são investidos. Algumas Lojas
julgaram útil possuírem formas de Alocução para tais cargos e
sugerimos as abaixo, no entanto elas não são parte do Trabalho de
Emulação.
ALOCUÇÃO AO CAPELÃO
VM se levanta — Ir…, Eu vos nomeio Capelão da Loja, e agora
vos invisto com a Joia de vosso cargo — investe o Capelão com o
colar — o Livro Aberto. Isto representa o Volume da Lei Sagrada,
que está sempre aberto sobre o pedestal do Mestre quando os Irmãos
estão trabalhando em Loja. O VLS é a maior das três grandes,
embora emblemáticas, luzes na Franco-maçonaria. As Escrituras
Sagradas são dadas como regra e guia de nossa Fé. O Volume
Sagrado nos guiará a toda Verdade, dirigindo nossos passos nos
caminhos da Felicidade, e nos indica a totalidade dos Deveres do
homem. Sem ele a Loja não é perfeita; e sem uma crença
abertamente declarada em seu Divino Criador, nenhum Candidato
pode ser legalmente iniciado em nossa Ordem. Vosso lugar em Loja
é imediatamente à esquerda do PMI e, tanto na Abertura e
Encerramento da Loja em cada Grau, bem como em cada uma das
três Cerimônias, as Bênçãos do Onipotente é invocada sobre nossos
procedimentos, é vosso dever, tanto quanto possível, comparecer a
todas as reuniões da Loja, de modo que possais exercer vosso
sagrado ofício nas porções religiosas de nossas Cerimônias —
cumprimenta o Capelão com um aperto de mãos e senta.
ALOCUÇÃO AO DC E AO ADC
VM se levanta — Ir…, Eu vos nomeio DC da Loja, e agora vos
invisto com o Colar e Joia de vosso cargo — investe o DC ou ADC
com o colar — Vosso dever é verificar que as cerimônias da Loja
sejam conduzidas com propriedade e decoro, os Visitantes e Irmãos,
assentados de acordo com os seus postos e os oficiais em seus
respectivos lugares. Confio que dareis aos vossos deveres a atenção
161
Alocuções Adicionais
162
Alocuções Adicionais
163
AS PRÓXIMAS ALOCUÇÕES
SÃO USADAS POR ALGUMAS LOJAS
COMO ALTERNATIVA
164
Alocuções Alternativas
165
Alocuções Alternativas
166