1) O Grau 15 da Maçonaria, chamado Cavaleiro do Oriente, retrata a reconstrução do Templo de Jerusalém sob o comando de Zorobabel no século IV a.C. após a conquista persa.
2) Zorobabel foi um líder judeu que reconstruiu o Templo de Salomão em Jerusalém com permissão do rei Ciro da Pérsia, trazendo de volta 42.360 judeus para a região.
3) A reconstrução do Templo gerou conflitos com os povos loc
1) O Grau 15 da Maçonaria, chamado Cavaleiro do Oriente, retrata a reconstrução do Templo de Jerusalém sob o comando de Zorobabel no século IV a.C. após a conquista persa.
2) Zorobabel foi um líder judeu que reconstruiu o Templo de Salomão em Jerusalém com permissão do rei Ciro da Pérsia, trazendo de volta 42.360 judeus para a região.
3) A reconstrução do Templo gerou conflitos com os povos loc
1) O Grau 15 da Maçonaria, chamado Cavaleiro do Oriente, retrata a reconstrução do Templo de Jerusalém sob o comando de Zorobabel no século IV a.C. após a conquista persa.
2) Zorobabel foi um líder judeu que reconstruiu o Templo de Salomão em Jerusalém com permissão do rei Ciro da Pérsia, trazendo de volta 42.360 judeus para a região.
3) A reconstrução do Templo gerou conflitos com os povos loc
Embora se trate de um grau de inspiração templária, o Grau 15, chamado
Cavaleiro do Oriente, é feito em cima da crônica bíblica que trata da reconstrução do Templo de Jerusalém comandada por Zorobabel. Cavaleiro do Oriente eram os cruzados que foram para a Terra Santa para lutar contra os muçulmanos que haviam capturado Jerusalém e proibiram os cristãos de visitar seus lugares santos. Ao reconquistar a cidade santa, esses cruzados adotaram diversas tradições dos antigos judeus, inclusive os costumes por eles utilizados, de se comunicarem através de palavras―senhas e sinais, já que eram estranhos numa terra estrangeira e os nativos geralmente lhes eram hostis. A Irmandade sobre a qual se fala no ritual deste grau é a Ordem dos Cavaleiros Templários, que por suposto seria a antecessora da Maçonaria. Mas por questões de desenvolvimento ritual, toda a ambientação e as referências históricas estão vinculadas à reconstrução do Templo de Salomão, promovida por Zorobabel no início do século IV A.C após a conquista persa. Historicamente, o personagem chamado Zorobabel foi um rabino, líder dos judeus que voltaram para Jerusalém com a permissão do rei Ciro, da Pérsia, após aquele rei ter derrotado os caldeus e libertado os povos que eles tinham levado cativos para a Babilônia. Diz o cronista Esdras que se tratavam de 42.360 pessoas, além de seus servos e servas, o que pressupõe que os judeus, já nessa época, não viviam mais como cativos no império persa. Todavia, naquele tempo, como hoje, a Palestina não era habitada somente pelos descendentes de Israel. A volta de um tão vasto contingente de pessoas para aquela terra, sabidamente tão pobre em recursos naturais, trouxe muita preocupação para os povos da região. A começar pelo abastecimento de água―toda a água potável da Palestina vem do Lago Genezaré, o chamado Mar da Galileia―, os parcos recursos naturais da região são disputadíssimos pelos povos de diversas etnias que ali se fixaram. Esse é motivo da eterna situação de conflito existente naquele conturbado pedaço de terra chamado Palestina. Esse novo êxodo de judeus para a região logo se degenerou em conflito. Esdras fala da feroz oposição dos samaritanos, embora deixe transparecer em sua crônica que essa oposição foi causada pelos próprios judeus, que não permitiram que seus rebeldes conterrâneos do Norte participassem da reconstrução do Templo. Como eram muitas as incursões dos inimigos de Israel contra o canteiro de obras, Zorobabel criou uma espécie de milícia para protegê-lo. Os pedreiros, ao mesmo tempo em que trabalhavam na construção, a defendiam, “mantendo em uma mão a trolha e a argamassa e na outra a espada”. Esdras assim descreve essa restauração: “No primeiro ano do rei Ciro, ele ordenou que a Casa de Deus, que há em Jerusalém fosse reedificada no lugar onde que se oferecem sacrifícios, e que se lhe pusessem uns fundamentos que sustentassem a altura de sessenta côvados, três fiadas de pedra por polir e do mesmo modo fileiras de madeira nova; e que a despesa se fizesse da casa do rei. E que restituíssem também os vasos de ouro e prata do Templo de Deus, que Nabucodonosor tirara do Templo de Jerusalém, e levara para a Babilônia, e que se reconduzissem para o Templo e os pusessem no seu lugar”. Assim, foi graças á disposição do rei persa que Zorobabel voltou para Jerusalém, comandando um exército de construtores para reconstruir o Templo de Salomão. É nesse episódio que se fundamenta a lenda do grau 15.