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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

© Copyright 2021, Organização: Celso Ricardo de Almeida


Fervedouro-MG, Março de 2021

Organização/Capa/Diagramação/
Correção de conteúdo/ Coordenação Editorial:
Celso Ricardo de Almeida (DRT/MTB N.º 0021802/MG)

Autores: Adilson Zotovici, André Valle, Ari O. Alves Júnior, Arlindo


Feliciano Amora Coelho, Carlos Abdon Quirino, Carlos Márcio de
Souza Macedo, Celso Ricardo de Almeida, Daniel Ruwer, Douglas
Eduardo de Freitas, Elias Junior Diniz, Gladiston Geraldo Bastos, Isaque
Macedo, Jefferson Alves, José de Oliveira Mendes, Jose Vicente Daniel,
Leo Ribeiro de Souza, Marcos Antônio Amado, Mario Azevedo
Alexandre, Natalino da Silva de Oliveira, Nelson Nepomuceno, Newton
Agrella, Norberto Pardelhas de Barcellos, Pedro Jorge de Alcantara
Albani, Rhonan Moreira Neto, Roberto Ribeiro Reis, Thales Aguiar,
Tiago Rafael dos Santos Alves, Valter Cardoso Júnior, Wagner Tomás
Barba, Wantuil de Almeida Costa e William Spangler.

A 447 De Almeida, Celso Ricardo, 1978/Organizador


Poesias Maçônicas – Volume I. Varios Autores – Celso
Ricardo de Almeida/Organizador – Fervedouro – Almeida
Editorial – 2020
60 páginas
1. Literatura. 2. Poesia
I. Título

CDD-B869.1
CDU-82-1/47

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida sem que
se efetuem os créditos aos autores.

Contatos com o organizador:


celsoricardo-almeida@bol.com.br

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

ÍNDICE

 Adilson Zotovici.............................................................................10
 André Vale Ladeira da Silveira......................................................11
 Ari O. Alves Júnior.........................................................................12
 Arlindo Feliciano Amora Coelho.................................................13
 Carlos Abdon Quirino...................................................................14
 Carlos Márcio de Souza Macedo..................................................15
 Celso Ricardo de Almeida.............................................................16
 Daniel Ruwer...................................................................................17
 Douglas Eduardo de Freitas.........................................................18
 Elias Junior Diniz...........................................................................22
 Gladiston Geraldo Bastos.............................................................24
 Isaque Macedo................................................................................26
 Jefferson Alves................................................................................27
 José de Oliveira Mendes................................................................28
 Jose Vicente Daniel........................................................................30
 Leo Ribeiro de Souza.....................................................................31
 Marcos Antônio Amado................................................................35
 Mario Azevedo Alexandre.............................................................37
 Natalino da Silva de Oliveira........................................................38
 Nelson Nepomuceno ....................................................................39
 Newton Agrella...............................................................................42
 Norberto Pardelhas de Barcellos..................................................43
 Pedro Jorge de Alcantara Albani..................................................44
 Rhonan Moreira Neto....................................................................46
 Roberto Ribeiro Reis......................................................................48
 Thales Aguiar...................................................................................50
 Tiago Rafael dos Santos Alves......................................................51
 Valter Cardoso Júnior....................................................................52
 Wagner Tomás Barba.....................................................................54
 Wantuil de Almeida Costa.............................................................55
 William Spangler.............................................................................56

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Os poemas transcritos nesse livro refletem a opinião exclusiva de


seus autores, sendo que os mesmos declaram ser proprietários das
obras não infligindo direitos autorais alheios. Outrossim, os
conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou
posição de nenhum grupo, cargo ou entidade Maçônica.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

AGRADECIMENTOS

Iniciamos agradecendo ao Grande Arquiteto do Universo,


razão primordial de todas as coisas sem ao qual nada sem faz e
nada se obtém, fonte fecunda de perfectibilidade que nos dotou de
infinita sabedoria capaz de realizar obras incríveis.
Diante disso, penhoramos nossa gratidão a todos os
membros da Confraria Maçons em Reflexão que indistintamente
tem colaborado para a realização de vários projetos que visam o
enriquecimento da Cultura Maçônica.
De modo especial agradecemos aos ilustres poetas que
acreditaram nesse projeto e me confiaram seus textos, verdadeiras
obras primas.
Igualmente, reconhecemos e agradecemos a todos os
incentivadores que trabalham arduamente para resgatar, preservar
e divulgar a Cultura Maçônica independente de oriente,
potência/obediência, ou rito, transfigurando a Maçonaria em um
arcabouço intelectual e cultural digno da nobre arte dos livres
pensadores.
Por fim, agradecemos a você leitor, razão primordial de
nosso trabalho.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

P R E F Á C I O:

Ao principiarmos esse livro e logo em suas primeiras


páginas, não poderíamos ter um texto preliminar mais adequado
do que falar sobre a poesia, pois ela deve ser uma das modalidades
artísticas mais aprimorada, pois exige o domínio de um idioma e o
senso estético na escolha das palavras mais harmoniosas que
comporão um texto que se quer escrever. Sua importância é tão
grande que Voltaire já dizia “quando um príncipe ama a poesia, já
existe uma esperança”.
Data venia e sem delongas, prefaciamos esse compendio
literário apresentando uma poesia do ilustre poeta Newton Agrella,
que com sua sensibilidade e genialidade conseguiu captar e
exprimir com palavras a importância da poesia, que conforme cita,
“é fonte de sabedoria”, e nesses períodos tenebrosos onde a
sabedoria se faz necessária, nada melhor do que busca-la nas
páginas deste exemplar único que conseguiu reunir o que há de
melhor na Poesia Maçônica.
Doravante, prepara-se para uma viagem poética onde a
sensibilidade e a harmonia serão seus guias, portanto, seguios e
nada receeis.

POESIA DA VIDA

Poesia é para o poeta.


Para aquele que elabora rimas,
transita pelos fonemas e é
íntimo amigo da métrica.

Poesia é a expressão da alma


É a virtude das letras traduzida
em versos que sublima o pensamento e se converte em arte.

Poesia desconhece a rigidez da realidade e se funde em sonhos


como quem transita pela vida e se esquece da idade.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Poesia é a fonte ilimitada da sabedoria.


Sai sorrateiramente do coração e se instala no sentimento alheio,
sem pedir licença.

Poesia é uma propriedade anônima, pois se esvai do interior


humano, flui pelo ar e se instala no universo de cada um que
consegue absorve-la.

Poesia não se explica, não se ensina e nem se constrói.


Ela simplesmente brota, como a semente de um pronome, de uma
vírgula ou de uma preposição num cenário único e particular de
um idioma.

Poesia é uma variante da linguagem, que o ser humano encontra


pra manifestar sensações e sentimentos represados e que se
exprimem com legitimidade no augusto grito da Liberdade.

Newton Agrella

A todos uma boa leitura

C∴R∴A∴

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

ADILSON ZOTOVICI
A∴R∴L∴S∴ Chequer Nassif 169 – São Bernardo do Campo-SP

AS FILHAS DE JÓ

Vê-se em cada atitude


No amor filial a nobreza
Bondade à infinitude
Qual alvo robe...a beleza

Desde a infância, juventude,


Dos Bethéis sua grandeza
Patriotismo, licitude,
Ao mundo sua presteza

Na mansidão, na quietude,
Nas Filhas de Jó a certeza
Com firmeza a história alude

Perenal a chama acesa


Das guardiãs da virtude
Da Fé, Fartura e Pureza!

Singela homenagem e gratidão dos Tios João Batista, André,


Adilson e demais irmãos, pela belíssima palestra presenteada pelos
irmãos da ARLS Templários de Laranjal – 371 – Oriente de
Laranjal-MG; realizada pelas Sobrinhas do Grande Bethel Minas
Gerais em 12/11/20

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

ANDRÉ VALE LADEIRA DA SILVEIRA


A∴R∴L∴S∴ Templários do Laranjal – Laranjal-MG

RECADO AOS CANDIDATOS

Aos candidatos a entrar, tenho um recado:


Na minha Loja há irmãos congraçados à harmonia.
Aqui trabalhamos e nos doamos, sem idolatria.
Se for indicado prepare-se para um árduo trabalho.

Aos candidatos a entrar, tenho algo a dizer:


Não venhas em busca de privilégios e lucros.
Aqui estudamos, aprendemos e evoluímos juntos.
Se for esse seu interesse, vamos lhe acolher.

Acolher como a um irmão.


E em caso de necessidade lhe daremos a mão
Com carinho, respeito e alegria.

Podemos até minguar nossas fileiras, é verdade.


Mas priorizamos mais a qualidade à quantidade.
Se vier puro de coração: seja bem vindo à Maçonaria.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

ARI O. ALVES JÚNIOR


A∴R∴G∴B∴L∴S∴ Perfeita Harmonia – Piracicaba-SP

UM ETERNO APRENDIZ

I
Num dia cinza de inverno, pus-me em profunda meditação,
Algo clamava alto dentro de mim, e eu precisava externar,
Consumia-me não só a minha mente, mas também o coração,
Como uma semente boa em terra fértil, necessitava brotar,

II
Via-me num lugar sagrado, logo percebi estar no Templo,
Ali, despido de vaidade, experimentei dum santo apogeu,
Me libertava do profano, aprendendo do maior exemplo,
Descobrindo que o Templo a ser erigido era mesmo, eu!

III
Tornei-me apto a ser chamado Irmão, após provas terríveis,
Tomei da taça doce e amarga, e aprendi o valor da lealdade,
Hoje, embora possa frequentar todos ambientes possíveis,
Só estando entre meus Irmãos reunido que não sinto saudade.

IV
O sentimento de gratidão pelo que aprendi gritava em mim,
Algo tão forte e sublime, que não me era possível controlar,
Em cada reunião, absorvendo tamanho conhecimento assim,
Via urgir minha capacidade e obrigação suprema de me lapidar.

V
Tenho total consciência de estar no início duma excelsa jornada,
Rumo ao Oriente onde tudo é pleno, chegando por fim à
Perfeição.
Que até lá, eu possa me aprimorar cada dia mais nessa caminhada,
Sendo eterno Aprendiz, guiado por nosso Padroeiro, São João!

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

ARLINDO FELICIANO AMORA COELHO


A∴R∴L∴S∴ Confidentes do Vale - Ponte Nova-MG

CRENÇA E DESEJOS DE UM HOMEM JUSTO

Eu sou um templo sendo construído a cada dia...


Acredito muito em minha Luz, Fogo Sagrado, que flameja no meu
coração! Jamais deixarei de ser um homem justo, em função de
nada, nem de ninguém!
A Saúde, a Paz e prosperidade eu desejo a todos os meus irmãos!
Busco as Virtudes que são a minha Fortaleza, minha Rocha!
Nada pode me abalar, porque deixei de ser profano e fui
renascido das trevas para Luz! Agora não há doença ou qualquer
outra dificuldade do mundo material, que eu não consiga vencer!
Vibro e recebo a energia dos iniciados e sou parte de sua
egrégora... Vivo a busca do Conhecimento, da gnose da
geometria, da razão...
Elas reforçam minha ação e o meu trabalho!
Meus atos expressam minha vida, minha crença meus recomeços!
Um irmão e amigo me estendeu a mão e me ergueu, então vivi a
Transformação, a superação, o pertencimento, o entusiasmo. Vi,
uma linda Acácia... Tive coragem para me regenerar e viver a fé, a
esperança e a caridade que refletem a chama flamejante que arde
no peito de quem recomeça sempre que for preciso...
Meu coração sente a liberdade, expressão do homem justo que
faz dos seus dias, momentos de redescoberta do seu verdadeiro
ser...
Sinto a Sabedoria, a Força, a Beleza de todas as almas justas!
Carrego no meu coração a Temperança, a Perseverança,
A Renovação, a Geração, a Justiça,
A Equidade, o Equilíbrio, o Perdão, a Bondade, o Silêncio,
A Revelação, o Poder, a Prosperidade, o Amor... A Eternidade, a
Humildade, minha Humanidade. Porque ela me faz divino!
Eu sou Aquele que é:
Sua Manifestação encarnada. Homem Justo...
IOD RE VAU RE!
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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

CARLOS ABDON QUIRINO


A∴R∴L∴S∴ Fraternidade Barreirense – Barreiras-BA

FRAGMENTOS DE LUZ

Reunidos no Templo
Sagrado
Voltamos no tempo
Anos atrás

Sob símbolos e signos


Na vastidão do momento,
O passado
É o presente

Sob o sol do compasso


O secreto e o sagrado
Desvela beleza e graça

Desbastar, desbastar
Desbastar...

Geometrizar a pedra
Da alma...

Liberdade nos sonhos


Igualdade na fé
Fraternal união.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

CARLOS MÁRCIO DE SOUZA MACEDO


A∴R∴L∴S∴ Arca da Aliança – Esmeraldas MG

O MAÇOM EM TEMPOS DE MUDANÇA

Entender a vida demanda crescer filosoficamente


Cientes que somos das dificuldades em mudança
O forte só o é se sempre agir com temperança
E assim se alicerçará fortemente

Não nasci entendido do assunto maçônico


Embora saiba que a vida é feita de conquistas tais
Aprendo a cada dia com irmãos leais
Que a história nos mostra a bravura de um passado icônico

Com a ilusão perene de tornar a pedra em polida


Realizo o constante lapidar da pedra bruta
Pois o que nos move é acreditar na vida

Um dia pensaram em construir o real e o ideal


Aqueles bravos que agiam de forma operativa
Mas a mudança ocorreu, e nos fez especulativa

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

CELSO RICARDO DE ALMEIDA


A∴R∴L∴S∴ Casa do Caminho – Fervedouro-MG

MAÇONARIA UM GRANDE MISTÉRIO

Que a Maçonaria é um grande mistério!


Disso ninguém pode negar.
Com alegações desprovidas de provas
Nisso temos que concordar.
Tudo são especulações, implicações, retaliações e considerações,
Coisas sem sentido, e meras invenções.
Algumas até bem feitas, verdadeiras criações
Feitas por quem acredita, em suas invenções.
Causam medo e prega susto, crus-credo Deus me ajude,
Se é tudo isso que alude, não quero nem saber.
Se a Maçonaria é tudo isso, coisa do diabo, belzebu e outros mais,
Nela nunca mais, vou querer saber.
No entanto tudo é relativo, Já dizia o grande pensador,
Coisas subjuntivas, quando ditas no ardor
Pois se analisarmos as circunstancias, os motivos e tudo mais,
Perceberemos que essas conversas são coisas banais,
Sem fundamentação científica, estudo ou erudição formal
Coisas ditas por aqueles, que só querem ver o mal.
No entanto, se que saber a verdade,
há um maçom tem que perguntar,
Pois só quem é da maçonaria, é que pode explicar.
Mas se não ficar convencido do que ele falar
Preste atenção em seus atos e procure avaliar
Pois o comportamento vale mais do que mil palavras,
Já ouvimos esse ditado.
E perceberás que a Maçonaria é coisa boa
E para o homem aperfeiçoar, se tornar um virtuoso
E a Deus se aproximar.
Praticar coisas virtuosas, dignas de se ver
Para tornar o mundo possível, de se viver com harmonia e
mansidão. Coisa de um verdadeiro Cristão, junto de seus Irmãos.
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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

DANIEL RUWER
A∴R∴L∴S∴ Harmonia e Trabalho – Ijuí – RS.

MEIO-DIA

Forte e Bela resplandece a tua obra.


Há séculos ilumina...
Uma voz firme convoca ao trabalho:
Eis o zênite! Sigamos nossa rotina.

Livres, teus obreiros persistem,


No oriente e no ocidente.
Com três batidas distintas se reconhecem.
Constroem, edificam e a vida enobrecem.

Misteriosa sabedoria,
Simbologia que a poucos se revela.
Ao humano é imanente,
Decifrável diligentemente.

Eretas, tuas colunas não se dobram.


Esperança e justiça inspiram.
Perfeita é tua luz!
Que o nosso labor conduz.

Intolerância, tirania e ilusão?


Em pé meu irmão!
É meio-dia!

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

DOUGLAS EDUARDO DE FREITAS


A∴R∴L∴S∴ Cataguazense – Cataguases – MG

POESIA DE COMPANHEIRO
Esse poema foi feito na linguagem Rolando Bodriana – Sr. Brasil.

Peço licença ao Irmão,


E desde já... Peço perdão!
Se meu desobediente coração se embriagar de emoção...
E minha voz vir a falhá.
Quero que saibam que nunca fui de poetá.
Rima! Num sei nem começá,
O que gosto mesmo é de prusiá..
E o Irmão há de concordá.
Que quando a prosa é boa, aí é que alumia qualquer noite
míngua de luá,
E se tiver moda de viola e cantoria,
Aí então! É que enche nosso coração de alegria!
E só pára quando a madrugada chegá.

Mas se de espanto, e do seu gosto não ficá,


Peço desculpa ao Irmão!
Prometo que vou me esforçá
E refaço tudinho...
Prá do seu gosto ficá.
Mas não olhe pra mim espantado, com esse zóio arregalado...
É só um jeito diferente... que eu arranjei de contá!

Mas não vim aqui pra inová,


Muito menos impressioná,
Ideia... eu nunca fui de plantá,
Sempre achei que se cobra tem que rastejá.
E passarinho tem mais é que avoá.
Criação de Deus num é bão a gente questioná.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

E engana o Irmão,
Que tem na sua convicção,
Que gosto de filosofá,
Se é rima, se é prosa... daqui pra frente isso não vai mais importá..
Mas não olhe pra mim espantado, com esse zóio arregalado...
É só um jeito diferente que eu arranjei de contá!

Agora, acho bão..


Explicar essa lição,
Se o avental, eu quiser trocá,
Preciso mostrar que entendi tudinho..
Pra nota boa eu tirá,
Mas não olhe pra mim espantado, com esse zóio arregalado...
É só um jeito diferente que eu arranjei de contá!

Conta a instrução,
Que tinha muito Aprendiz e Companheiro com calo na mão,
Para erguer o tal Templo de Salomão.
Muitos recebiam trigo, vinho e azeite tudo forma de ração.
No Painel da Loja de Companheiro tem a sua significação
Para instruir nosso trabalho
Nessa tão pretendida perfeição.

Na Porta dessa imensa construção.


Duas Colunas chamavam a atenção
Era tudo de bronze, na imediação do Rio Jordão
Força e Estabilidade, tinham a sua pretensão.
E em cima delas, essa frutinha do mato, que aqui se chama
Romão.
Usada pra curar dor de garganta aqui no Chapadão
De minino levado que banha nas águas geladas desse nosso
ribeirão.
É bonita a significação de sua conexão
Tem que ter: HARMONIA, UNIDADE E UNIÃO.
Pros filhos de Israel tem como recordação
A coluna milagrosa de fogo que iluminou a fuga da escravidão.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Pra entrar nesse templo, Sinais, Toques e Palavras eram cobrados


como identificação.
Quem não as soubesse entregava a sua filiação
E vindo de outro lugar não era bem vindo não...
A intolerância tinha muito com religião
Até nos dias de hoje! Nosso Pai fica triste com essa separação.

Dentro da loja, Cinco a constituem e Sete tem sua perfeição


Todos aqui se reconhecem como Irmão
O Arquiteto Hiran tem a minha consideração
Êta lugar bonito!! Que não dá vontade de sair não!!
Tamanha é a minha admiração!

Estudai e perseverai!!!
Essa lição ficou na minha mente
E nem eu que não faça nenhum repente
Confesso que estou mais consciente
Um pouco mais paciente
Com aquele que me parece diferente.
Mas não olhe pra mim espantado, com esse zóio arregalado...
É só um jeito diferente que eu arranjei de contá!

Maçonaria é lugar de gente diferente!


Gente que se importa com gente!
Gente decente.
Que gosta da gente!
É gente que nem a gente!
Que tem Deus na frente!
Que aqui tem nome diferente!
E não importa qual é a fé da gente...
O Irmão há de respeitá.
E isso eu aprendi tudinho, nessa obra que comecei nas colunas de
cá...
Mas não olhe pra mim espantado, com esse zóio arregalado...
É só um jeito diferente que eu arranjei de contá!
E quando minha infância terminá,

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

E meu cabelo esbranquiça,


No oriente eu quero sentá.
E hei escutar tudinho diferente,
De um outro adolescente,
Essa Instrução discursá.
E se meu zóio arregalá,
Que seja de emoção,
Banhada de recordação,
Desse dia de reflexão.
Que este novo Irmão me fez lembrá...
Com esse jeito diferente... que ele arranjou de contá!

Agradeço a todos os Irmãos que aqui vieram me escutá.


Nessa Palavra Sagrada eu quero continuá.
Àquele que me apadrinhou, ainda hei de orgulhá.
E peço perdão ao Irmão,
Se te fiz magoá...
Pela invasão que fiz desse nosso Rituá...
Foi na beleza dessa lição, o que me motivou a enfeitá...
Mas não olhe pra mim espantado, com esse zóio arregalado...
Foi só um jeito diferente... que eu arranjei de contá!

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

ELIAS JUNIOR DINIZ


A∴R∴L∴S∴ Vigilantes do Rio Dourados - Abadia dos Dourados-MG

PRAZER EM CONHECÊ-LA

Quando fui apresentado a você,


fiquei deslumbrado com tamanha beleza e sabedoria,
foi amor à primeira vista, lhe juro,
queria ser um escritor, quiçá por um dia,
para saber escrever coisas lindas e dedicar a você,
porém sei das minhas limitações, sou um simples obreiro,
por isso não sei usar o papel, a caneta e o tinteiro.

Se não sei escrever,


posso muito bem com palavras transmitir o que sinto,
a metamorfose que provocou em mim,
despindo a minha alma profana,
mostrando-me o verdadeiro sentido da vida,
que é amar e ser amado, constantemente, sem fim.

Os dias passaram, mas somente os anos pode me fazer


compreender, não preciso ser escritor,
nem mesmo um poeta para lhe conquistar.
Tenho é que ser atuante,
conviver em plena harmonia como uma verdadeira família,
essa é a receita certa para a nossa união perpetuar.

No decorrer do tempo, percebi que sempre queria me dizer algo,


entretanto, o medo de ter lhe decepcionado
no mundo existencial me fez sucumbir.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Apenas agora, depois deste nosso convívio a maturidade veio à


tona, daí pude discernir o que tanto queria me explicar, lembra
daquele dia que numa só frase resumiu a essência da vida,
e com muito amor e carinho ao meu ouvido a sussurrar,
Quero que seja simplesmente você, um ser humano,
e não simplesmente um ser!

Sou muito grato ao destino, mas a felicidade e o prazer de


conhecê-la Maçonaria, é todo meu!!!!!!

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

GLADISTON GERALDO BASTOS


A∴R∴L∴S∴ Deus Universo e Virtude – Passos-MG

MEDITANDO
Na Sala de Reflexões
Meditando os ensinamentos,
Revirei meus pensamentos
Na procura de outras razões.
Vi que do sul ao setentrião
Existe um medo que domina,
Pois não sabemos como termina
Nossa luta contra o vilão.

Desde o início da vida


Do Eden até nosso tempo,
Tivemos sempre o alento
Pra nossa alma ferida.
Confortando-nos todos os dias
Primeiro vieram os guias
Mostrando o caminho da luz,
Tão cheio de amor e ternura
Tirando nossa amargura,
Na Terra chegou Jesus.

Mostrando o Amor ao mundo


Trazendo paz e harmonia
Para que em todo dia,
Tivéssemos esse amor fecundo.
Criou muita confraria
Para vivermos em união,
Chamando cada um de irmão
Como faz a Maçonaria.
Foi nosso primeiro Mestre
Que entre os dissabores
Nesta terra de horrores,
Que hoje vive a peste.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Na nossa reflexão,
enfrentamos o mal e a ameaça,
que nosso coração rechaça
sob a luz da razão;
procuramos acertar a decisão,
para acabar esta luta,
paz, harmonia, amparo, permuta,
E o amor no coração.

Auxílio a todo irmão,


Pedindo ao Brasil a paz
Em tudo aquilo que faz
Mas a fé que em tudo reluz
Clamamos em tom soberano
Acabando o sofrimento humano
Pois o vencedor é Jesus.

(25)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

ISAQUE MACEDO
A∴R∴L∴S∴ Loja Maçônica XV de Novembro – Carapicuiba-SP

O LIVRE ARBÍTRIO

O livre arbítrio está impregnado em nós quando se trata em mudar


nosso comportamento para subir a escada de Jacó. Seu aspecto só
pode existir se o tempo for inserido em nós.

O tempo nos dá a liberdade de escolha entre o bem e o mal.


Resistir ao egoísmo, aos próprios interesses, a elogiar a si mesmo
e ao julgamento são boas ações contra o mal.

Por outro lado, exercitar o domínio próprio, os impulsos, a


confiança, a fé e a paciência, são pequenos grandes passos para o
bem. O tempo trará respostas às sementes plantadas.

(26)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

JEFFERSON ALVES
A∴R∴S∴L∴S∴ Progresso – Campos dos Goytacazes-RJ

MAÇOM É UM ANJO

O que é um Maçom?
Somos todos Anjos terrestres de uma asa só.
Só podemos voar, quando estamos todos unidos, como os caroços
da romã e abraçados uns aos outros.
Muitos aqui lêem; poucos entendem.
Para voar precisamos uns dos outros!
Amo ser Maçom!
Sou anjo por consequência, e vôo apoiado em meus Irmãos, com
Liberdade Igualdade e Fraternidade.
A nenhum lugar iremos sozinhos, simplesmente caímos em uma
imensa solidão.
Somos homens livres e de bons costumes ligados por um só
coração!
Somos todos Irmãos!
Somos Irmãos em todo o mundo: Brasil, Índia, África e
Afeganistão, etc...
Somos anjos de uma só asa e sempre Irmãos, em todas as partes
do mundo.
Não importa a língua, a raça ou a distância.
Não importa a Religião, pois somos todos criação
do Grande Arquiteto do Universo!

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

JOSÉ DE OLIVEIRA MENDES


A∴R∴L∴S∴ Amor e Caridade VI – Várzea Grande–MT
A∴R∴L∴S∴ Aldo Cândido Costa– Cuiabá–MT

VITRIOL – POR 3 – 5 – 7

Quer você
Saber de si mesmo.
Visite o seu interior.
Enobreça,
Erudite-se.
Encha-se de Luz e de amor.

Não é fácil
Interiorizar
Até o seu “Eu”, e o conhecer.
Entender,
A outros, pudera.
Mas precisa assim fazer.

Descubra,
Pelas reflexões,
A Pedra Filosofal,
Retifique
As vis impurezas
Despoje de todo o mal.

A Beleza,
Força e o Saber,
São assim simbolizados.
Pelo Enxofre
E pelo Mercúrio
E o Sal ali deixados.

São atributos
Muito necessários
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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Pra chegar ao 1º Princípio


Com Saber,
Força e o Trabalho,
A Beleza tem início.

Com Beleza
Da Luz Essencial,
Por mão dupla se vai a fundo.
O iniciado
Se interioriza,
E ainda atua no mundo.

Não esquecer
Que todos os símbolos
Aqui bem referenciados,
Estão à vista
Para as Reflexões,
Na Câmara organizados.

A semente
Morre e renasce
Adentrando-se na terra.
O Profano
Morre e renasce
Se na Câmara se encerra.

Assim a Ordem
Faz o seu trabalho,
Tomando ainda atitudes.
Apresenta
O Conhecimento
E aflora as muitas Virtudes.

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POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

JOSÉ VICENTE DANIEL


A∴R∴L∴S∴ Theodórica – Pequeri-MG

EXALTAÇÃO A MAÇONARIA

Surgiu no mundo, trazendo mudanças,


uma ordem de respeito, e redentora,
que se projetou com ardor e pujança,
fazendo prá nós, brilhar nova aurora.

No mastro da glória sua Bandeira reluz.


É a Bandeira da PAZ e da Liberdade,
espargindo com vigor os raios de Luz,
sobre as Nações, sobre a humanidade!

Seus princípios justos, de Fraternidade,


de justiça, de Virtudes e de Retidão,
permitem prá todos a plena igualdade,
refletindo o saber, a paz e a união.

Tem uma solidez das Colunas a nobreza


forjada nas ações d’um belo passado,
que resulta na soberba e na grandeza
do presente, do futuro – destino traçado!

Em seus Templos, fortes e unidos,


Irmãos Fraternos, sem preconceitos,
transformados em guias destemidos,
lutam por nós, e por nossos direitos.

Detém sobre si os Mistérios Sublimes,


Que são o esplendor de sua filosofia.
É chamada ARTE REAL, tudo redime,
salve Ordem Sagrada: Óh Maçonaria.

(30)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

LÉO RIBEIRO DE SOUZA


A∴R∴L∴S∴ Gaúchos Templários - Porto Alegre-RS

UM TEMPLÁRIO EM QUARENTENA
A cantar a liberdade
dos versos, sou um tropeiro,
um rio-grandense, um pedreiro,
um gaudério na irmandade.
Sou lá do Fraternidade,
Loja Gaúchos Templários,
a bombacha é o meu sudário
mas por causa do Corona
eu ando pelas caronas
neste pampa legendário.

Cada qual pelo seu rancho


há mais de trezentos dias
por causa da pandemia
que se chegou de carancho.
Meu balandrau tá num gancho
mofando, que triste cena.
Pensando então neste tema
lhes conto do meu pesar,
da prisão domiciliar
de um templário em quarentena.

Por causa da minha idade


eu sou do grupo de risco
por isso que não me arrisco
bater perna na cidade
mas é tamanha a vontade
de ir num templo, ver gente
que olhando a porta da frente,
contando parece trágico,
ao bombear pro olho mágico
vejo o Olho Onividente.
(31)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Falo imitando o Ritual,


espero que ninguém ouça,
quando vou lavar a louça
enteso e faço o sinal.
É que coloco o avental
para arear as panelas.
É tanta a minha sequela
que sem luz na madrugada
abri a Bíblia Sagrada
depois que acendi a vela.

Essa saudade é um inferno,


parece não ter remédio.
O porteiro do meu prédio
eu chamo de Guarda Externo.
Até comprei um caderno
pra ser Livro de Presença.
Já tá virando doença
pois somente quem assina
é a senhora da faxina,
não sei nem o que ela pensa.

E quando chega o carteiro


nas colunas do portão
- É o Saco de Proposição
eu grito para o porteiro.
Quando o nosso mensageiro
não para e passa ao comprido
ao me ver fala comigo:
- Seu Léo. Hoje não tem nada.
Eu respondo: -Segue a estrada,
você deixou bons fluídos.
Confesso que não tá boa
a vida na quarentena

(32)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

e por vezes sinto pena


da mulher, minha patroa.
Com a calma de lagoa
essa santa criatura
sente e escuta a leitura,
(por vezes dorme a coitada),
oito laudas, comentadas,
da Peça de Arquitetura.

Vendo a família reunida


o meu entono destrava
então eu peço a palavra
pra contar da minha vida.
É a velha prosa comprida
e a minha filha reclama:
- Pai. Descansa, vai pra cama...
Fala sem conhecimento
pois este rico momento
são meus minutos de fama.

Peguei o laço do neto,


coitado, até me deu dó,
porque eu enchi de nó
e estiquei pelo teto.
Só peço ao Grande Arquiteto
que tudo volte ao normal.
Aos Irmãos que estão mal
vai a nossa oração
numa Cadeia de União
mesmo de forma virtual.

Minha gente, a poesia,


escrita em forma gaudéria
é uma brincadeira séria
que tem sua serventia
e nós desta confraria,

(33)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

formadores de opiniões,
temos que ouvir as razões
e não sair a espalhar
coisas que possam gerar
agonia e aflições.

E todos tenham certeza


que o mal há de passar
nosso mundo vai voltar
a ter cor e ter beleza,
a fartura sobre a mesa,
o abraço de amizade.
Vai renascer a bondade,
o conceder do perdão
e o retorno da Sessão
pra matar nossa saudade.

(34)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

MARCOS ANTÔNIO AMADO


A∴R∴L∴S∴ Montanheses Livres – Juiz de Fora-MG

SÍNTESE DA MAÇONARIA

Nos primórdios da civilização


Através de longos anos
Surgiram homens de artes
Empenhados em construção.

Exímios construtores
Erigiram esplendores
De obras monumentais
Castelos e templos
De formas magistrais!

Maço, cinzel e régua


Foram ferramentas primeiras
Aprendizes destas artes
Que foram pioneiras.

Erigindo, em toda obra


Não podiam faltar,
Esquadro, compasso e prumo
Para obra esquadrejar.

1717 um ano que ficaria


Como um marco permanente
Assim criada a maçonaria.
De uma ordem construtora
Deixou de ser operativa
E assim se propusera
A estudar filosofia.

(35)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

E nos templos atuais


Celebramos toda glória
Do arquiteto do universo
Que ilumina nossa história!
Em loja trabalhamos
Para perfeição encontrar
Trabalhando na pedra bruta
Para esta lapidar.

Todos irmãos ligados


Em cadeia de união
O venerável abre a Bíblia
ou Torá ou Alcorão
Expede a palavra sagrada
Para iniciar a sessão.
E assim cultivamos,
Na busca da perfeição
Oh! Como agradável é
Vivermos em união!

(36)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

MARIO AZEVEDO ALEXANDRE


A∴R∴L∴S∴ Amor e Silêncio – Santos-SP

MINHA LOJA, MINHA CASA . . .

Amor e Silêncio é minha vida,


sem dúvida, meu segundo lar,
uma Loja, por sinal muito querida,
com uma luz sempre a iluminar.
Na porta do Templo Sagrado,
um dia fui a procura de luz,
observei, alí bem guardado,
uma grande família que seduz.
29 anos no caminho da verdade,
Com pujança...amor... e harmonia,
fazendo bem a humanidade,
essa é a nossa Maçonaria.
Levantando Templos à virtude,
cavando masmorras ao vicio,
sempre atingimos a plenitude,
tornando o mundo mais propício.
Amor e Silêncio eu te peço,
que nossas preces sempre ouvida,
pelo Grande Arquiteto do Universo,
e a nossa Ordem cada vez mais unida.
parabéns, para minha oficina,
que tem o esquadro e compasso,
fazer caridade é nossa sina,
trazendo luz e harmonia no espaço.

(37)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

NATALINO DA SILVA DE OLIVEIRA


A∴R∴L∴S∴ Seareiros da Paz – Muriaé-MG

GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

Em círculos circunspectos
Caminha o caminhante, caminha
Qual direção caminha?
De onde vindes?
Para onde vais?
Apenas segue e anda
Ele não pode parar
E dança, e gira concentricamente
É a vida que corre em seu sangue
É o ar divino em seus pulmões
Oxigena o seu existir
Sabe do pó que foi, é, será
Mas, sabe que é mais
Quando sabe que é menos
Observa a abóbada celeste
Por dentro, é só gratidão
O aprendiz é eterno
O mestre não
A maestria é passageira, efêmera
Estamos sempre aprendendo
O universo é todo mistério
Mas, um dia, um derradeiro dia
Será translúcido e simples
O singelo bailar das estrelas
A gota que sobe até o infinito
Parece nunca mais voltar
E também cai e esvai
Una se torna ao encontro do mar.

(38)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

NELSON NEPOMUCENO
A∴R∴L∴S∴ Acácia da Colina – Piracicaba-SP

EGRÉGORA

Em minha iniciação,
O termo Egrégora ouvia.
O Mestre de Harmonia
Apresentou-me o Templo,
E falou-me da preparação.

Atmosferas são criadas


Inconsciente coletivo,
Soma de energias unidas
Campos de forças gerados
Entes angelicais atraídos.

Entidades materializadas.
Em locais consagrados,
Egrégoras são formadas
Pelos partícipes do lugar.
Espíritos são atraídos.

Alto centro espiritual,


Aparecida, no Brasil,
Fátima em Portugal.
E na França, Lourdes,
Tem Egrégoras de luzes.

Impregnam todo ambiente


Com energia pungente,
Chamadas fé, vulgarmente.
Quando entro no recinto
A forte Egrégora sinto.

(39)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Anjos flutuam reverentes,


Nas radiações envolventes.
Aos elementos consagrados.
Na Eucaristia, Anjo Elevado,
De Anjo Crístico é chamado.

Na natureza, Elementais.
Da Terra, Ar, Água e Fogo,
Detêm os conhecimentos,
Melhoram os pensamentos.
Dos bons iniciados cordiais.

Da Terra, os Gnomos,
Engenheiros naturais.
Enteais do reino dos minerais.
Constroem elos mecânicos,
Que interagem com humanos.

Representa escura caverna,


A Câmara de Reflexão.
Faz parte da Prova da Terra.
Na úmida caverna é que eles,
Os Gnomos estão presentes.

Na Prova do Ar, os Silfos,


Purificam os candidatos.
Detentores das histórias,
Muitos Elementais do Ar
Prestam aos mortos guiar.

E na Prova da Água,
Presidida por Ondinas.
Amor, beleza e harmonia.
Servirão a nós com alegria.
Presentes, belas meninas.

(40)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Prova do Fogo, Salamandras,


Dão o despertar ao neófito.
Meta de quem se inicia.
Purificam o candidato
Ao penetrar na alegoria.

Purificado pelo Fogo,


Sente que se aproxima
Do Reino de Deus: Igne
Natura Renovatur Integra,
Fogo renova toda natureza.

E o Rito da Floresta,
Contata o breu da noite.
Feita à luz dos archotes
Em lugar ermo e distante.
Onde se ouvem os coiotes.

Presentes os Elementais,
Na Cadeia da Virtude.
Lenheiros, final de reunião,
Solidifica abraço do irmão,
A forte Egrégora une.

(41)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

NEWTON AGRELLA
A∴R∴L∴S∴ Estrela do Brasil – São Paulo-SP
A∴R∴L∴S∴ 15 de Setembro Paulista – São Paulo-SP

POESIA DA VIDA

Poesia é para o poeta.


Para aquele que elabora rimas,
transita pelos fonemas e é
íntimo amigo da métrica.

Poesia é a expressão da alma


É a virtude das letras traduzida
em versos que sublima o pensamento e se converte em arte.

Poesia desconhece a rigidez da realidade e se funde em sonhos


como quem transita pela vida e se esquece da idade.

Poesia é a fonte ilimitada da sabedoria.


Sai sorrateiramente do coração e se instala no sentimento alheio,
sem pedir licença.

Poesia é uma propriedade anônima, pois se esvai do interior


humano, flui pelo ar e se instala no universo de cada um que
consegue absorve-la.

Poesia não se explica, não se ensina e nem se constrói.


Ela simplesmente brota, como a semente de um pronome, de uma
vírgula ou de uma preposição num cenário único e particular de
um idioma.

Poesia é uma variante da linguagem, que o ser humano encontra


pra manifestar sensações e sentimentos represados e que se
exprimem com legitimidade no augusto grito da Liberdade.

(42)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

NORBERTO PARDELHAS DE BARCELLOS


A∴R∴L∴S∴ Concórdia - Bento Gonçalves-RS
A∴R∴L∴S∴ Resistência - Porto Alegre-RS

INEFÁVEL LUZ

com três batidas


a porta foi aberta
de forma certa
celebrando a vida,
aqui contida,
com tanto ensinamento,
momento de beleza
de luz e encantamento.
Eterno Aprendiz
Desbastando a Pedra Bruta,
Dando a mão ao irmão,
Ramo de acácia no coração.
Maçonaria
Inefável luz
Que nos conduz livres
E de bons costumes,
Com a sua energia
Ninguém se sente só,
Ilumina os nossos passos
Na escada de Jacó.
Livro Sagrado
O compasso e o esquadro,
Sábias lições
Para sermos Livres e de bons costumes,
Oh! GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO!
Que assim seja
Que assim seja
Que assim seja.

(43)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

PEDRO JORGE DE ALCANTARA ALBANI


A∴R∴L∴S∴ Montanheses Livres – Juiz de Fora-MG

PROCURANDO A LUZ

Conheci o útero da terra;


Sozinho em pensamento a refletir;
Vida profana que encerra;
Na cegueira a redimir

Vesti a sandália da humildade;


Na cegueira a caminhar
Amparado na fraternidade;
Em um amigo a confiar;

Caminhos tortuosos segui


Subi e desci ladeiras a equilibrar
Ao lado o amigo obedeci
Juntos ao perigo enfrentar;

Ouvi sons que faziam minha alma disparar;


Entre as jornadas perguntas respondi;
Ao meu lado meu amigo a amparar
Longo caminho eu percorri;

Descobri a diferença da bebida;


Entre o sabor do mel e do fel
Caminhada bruscamente interrompida
Lembrando o que é ser infiel

Senti na pele todo o calor


Abrandado pelas aguas do rio;
Meu mundo sem luz e cor
Meu ombro nu meu amigo vestiu

(44)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Depois de toda esta jornada


Cego como meu amigo caminhei
A luz então foi dada;
E um aprendiz me tornei;

(45)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

RHONAN MOREIRA NETO


A∴R∴L∴S∴ Estrela de Barroso – Barroso-MG.

POESIA DA INICIAÇÃO

Conduzido à oficina,
Não demora a iniciação.
Tudo é novo e nada vejo:
Venda traz escuridão.

Chega ao lado alguma voz,


Ouvido atento: orientação.
“Dá-me o braço, te conduzo”,
Falou baixo o novo irmão.

Um chinelo, um sapato,
Cheiro estranho, imersão.
Sala escura, frases, formas:
Hora da reflexão.

Caminhada, travessia,
Com barulho e agitação.
Salto, abaixo, viro, volto.
Companheiro estende a mão.

Água, terra, ar e fogo:


A viagem do irmão.
Elementos se completam.
Novo homem surge, então.

Dá-se a luz a quem não via,


Hora de grande emoção.
Rodeado de espadas,
Sei que nada foi em vão.

(46)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Chega ao fim o grande dia,


Concluída a iniciação.
Mãos à obra, operário,
Lapidar com precisão.

(47)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

ROBERTO RIBEIRO REIS


A∴R∴L∴S∴ Esperança e União – Rio Casca-MG

O ATUAL PAPEL DO MAÇOM

Neste mundo hodierno,


De correrias e loucuras mil,
O homem busca a fuga do inferno
E de tudo aquilo que é vil.

Valores morais têm se esvaído,


Com uma pujança exorbitante,
E o homem profano tem se perdido
De maneira desorientada e errante.

É o duelo “espírito versus matéria”,


Do imortal contra a efemeridade;
A tentação, robusta e deletéria,
A infligir no homem a dor na eternidade.

A busca incessante pelo prazer,


Exortada em rima, prosa e verso;
Esquecemos a Arte Real a se fazer,
E preterimos a obra do Gr∴ Arq∴ do Univ∴.

Onde fica o esquadro e sua retidão?


O compasso e seu significado espiritual?
Verificamos no Maçom uma verdadeira lassidão,
Uma inércia jamais contida em nosso Ritual.

Onde está o obreiro dedicado,


Cujas mãos calejadas tudo superam (pois ele tudo crê);
E a reverência ao nosso Delta Luminoso e Sagrado,
Vizinho superior do “Olho que tudo vê?”

(48)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

É preciso que a maldade e o vício, atual ou arcaico,


Sejam extirpados, incontinenti, de nosso cotidiano;
É necessário que contemplemos o pavimento mosaico,
Onde o bem e o mal exemplificam o flagelo profano.

É imperioso o pensamento positivo e altaneiro,


A fim de que a egrégora ressoe boas vibrações;
É preciso do Luiz Gonzaga, saudoso cancioneiro,
A reverberar o amor em nossos corações.

É preciso, entre nós, paz, união e muito amor,


Pra vencer toda paixão, fugaz, volátil e desenfreada;
É necessário um “Huzzé” alto, forte e com vigor,
E também de uma indispensável orla denteada.

É forçoso que nos despojemos da vaidade,


Do orgulho e de tudo aquilo que nos ressoe como atroz;
É mister que vivamos a justiça e a igualdade,
A comunhão de ideias que representa a corda de 81 nós.

Que tenhamos o dom de muito ouvir e pouco falar,


Aceitando, tolerantemente, a posição de todo Ir∴;
Que o Ritual nos conduza, ainda que devagar,
Aos infindáveis caminhos do Bem e da Perfeição!

Nosso papel, nesse mundo líquido e incerto,


É o de levar luz ao mundo – ainda que escassa nos seja a chama;
É de verificarmos, em nossa Oficina, o Templo apto e Coberto,
E de vivenciarmos o Ritual ao lado de quem se ama.

Por toda história da Maçonaria, mundo afora,


Devemos continuar protagonistas de toda mudança;
Nesse sentido, não podemos postergar: é agora!
Promovamos com atitude, muita união e esperança!

(49)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

THALES AGUIAR
A∴R∴L∴S∴ Mestres do Vale – Governador Valadares-MG

O ASTRO FLAMEJANTE

O astro incandescente, consumido pelas chamas, direciona as


cinco pontas.

Na estrada luminosa,
No imenso céu profundo.
É consonância inteligente almejando um novo mundo.

Extensivo e variado, pressuposto aprendizado, quintessência do


mistério, é desenho consagrado.

Construtores medievais, dominaram seu Saber, alquimia


necessária, para o mal adormecer.

Os antigos já diziam,
Que a estrela se consome, Liberando energia
No espaço sideral

A estrela é energia,
que combate o desamor. Proteção e vigilância, Socorrendo
com amor.

(50)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

TIAGO RAFAEL DOS SANTOS ALVES


Athelstan (Pseudônimo)
A∴R∴L∴S∴ Rui Barbosa – Tupã-SP

O QUE É A MAÇONARIA?

Um dia me perguntaram,
O que é Maçonaria?
Respondi de forma simples,
É a mais bela poesia.

Tem seus versos e estrofes,


Cada qual em seu lugar,
Independente de ritos ou potências
A essência é irmanar.

Com sua rima, métrica e ritmo


A todos encanta,
Em todos os orientes,
Esta se agiganta.

Seja lírica, dramática, narrativa


Ou quiçá contemporânea,
Seja no passado ou no presente
Ela adorna essa miscelânea.

Desta forma, o Grande Poeta,


Assim conclama:
Não se faz maçonaria
Sem a união fraternal, que dela emana.

(51)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

VALTER CARDOSO JÚNIOR


A∴R∴C∴L∴S∴ Delta do Norte – Florianópolis-SC

MAÇONARIA: A FORÇA DIANTE DA PANDEMIA

Nestes momentos de necessária sintonia


Temos até rimas em nosso olhar poético
Entre maçonaria com pandemia e vice versa
Todavia algo maior nos faz pensar
Pois nem sempre a verdadeira poesia não é só rimar
Enquanto esta pandemia dissemina
Uma nova doença surtando a todos
Como uma semente do mal
Utilizando-se do próprio ser para
Sustentar a transmissão de seu vírus mortal.
A maçonaria desde cedo permanentemente
Oferece-nos luz e uma nova maneira de pensar e agir.
Com oportunidades de tudo mudar
Primeiro dentro de nós mesmos
E depois ensina-nos a doar e multiplicar,
O vírus da paz, da compreensão e da liberdade.
Mostra-nos a igualdade em qualquer credo,
Em qualquer oportunidade.
De onde assimilamos a fraternidade universal
E nela buscamos a verdade e, a felicidade interior,
Aquela que atinge a todos os seres indistintamente.
Permitindo-nos anular doenças mentais e espirituais,
Fazendo-nos sentir o fluir do vírus do amor,
Que não machuca nem maltrata
E que torna nossas vidas jardins em flores
Onde cada pétala é força de reconstrução.
Da pandemia e seus momentos tiremos
Os necessários valores que precisamos,
E como maçons justos e perfeitos
Aproveitemos os ensinamentos de valorização
De nossa passagem terrena
(52)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Sigamos em frente manos maçons.


Pensando bem a maçonaria com pandemia oferece muito mais do
que simples rima.
Vamos aproveitar estas grandes oportunidades,
E, alicerçar nossa grande jornada.
De construção da paz e busca da verdade,
Sonho maior dos grandes pedreiros livres.

(53)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

WAGNER TOMÁS BARBA


A∴R∴L∴S∴ Vinte e Cinco de Agosto – Carapicuíba-SP

MINHA EXISTÊNCIA
Existo.
Muitos descrêem de minha existência
Mas só os sabem
Aqueles que comigo convivem.
Só os escolhidos podem comigo coexistir,
Pois minha existência,
É resultado do convívio dos escolhidos.

Sou a formação de um todo,


Por partes separadas,
Mas ao mesmo tempo unidas,
Unidas em propósito,
Unidas por nossa razão de ser,
Unidas pelo futuro.

Sou a âncora dos humildes,


Que procuram por um porto seguro.
Sou a casa dos justos,
Que pela justiça fazem seu nome.
Sou a cruz que afugenta os ímpios.
Sou a casa onde o falacioso império da hipocrisia e da falsidade
Não encontra guarida.

A injustiça tomba aos meus pés,


A verdade triunfa em meu lar,
A serenidade é o espelho de minh’alma.

Sou a busca da verdade,


Sou o escudo da justiça,
Sou o semblante da caridade,
Sou a eterna busca da fraternidade, da igualdade e da liberdade.
Sou a MAÇONARIA.
(54)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

WANTUIL DE ALMEIDA COSTA


A∴R∴L∴S∴ Caridade e Luz IV nº 103 – Bicas–MG
Membro da Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora

SEGREDO REVELADO

Mãe querida, tua idade não pode ser aferida.


Rasgando os séculos, tu vens combatendo a tirania.
Nações te exultam, por tua intensa galhardia.
De teus filhos emana o poder, escudados em tua sabedoria.

Onde houver injustiça, tua mão rebatera,


Socorrendo o mais fraco, tu não submeterás.
Diante de tu, o déspota, se detém e, sucumbirá.
Em tua luta, a força bruta, jamais prevalecerá.

No alicerce de tua casa, o obreiro se esmerou.


Com a régua, pode medir o que o coração não buscou.
Usou o prumo, e a edificação logo aflorou.
E o esquadro, então vos alinhou.

A estrela que brilha cintilante em cinco vértices é pura teurgia.


Buscando a verdade, não ha fronteira que vos restrinja.
Entre vossas colunas, encontrareis sempre quem vos abriga.
De pe e a ordem, a fraternidade é vosso guia.

A espada de fogo que vos protege, lembra os querubins.


Homens livres e de bons costumes, tu propõe admitir.
Ética, moral e crescimento espiritual são virtudes pro maçom
adquirir.
Tu eis assim o pura Maçonaria, e teus segredos o homem deve
refletir.

(55)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

WILLIAM SPANGLER
A∴R∴L∴M∴ União Diamantinense – Diamantina-MG

ALELUIAH, GADU, ALELUIAH!


I
Quando os tempos vociferam suas sinas de desespero e agonia,
Dilacerando em nossos corações tão frágeis a incerteza e a dor,
São como tempestades que o destino nos confronta e prenuncia,
Para que possamos ter fé e serenidade neste momento desafiador.

II
Para não fraquejar o nosso ardor, não debilitar nossa perseverança,
Nesta solitária angustia que envolve e preconiza o nosso tormento,
No gesto de fiel reverência, com nossas mãos unidas em esperança,
Com devota humildade, elevamos sublimes preces neste momento.

III
No genuflexo de nossa fragilidade ante o silêncio que nos circunda,
Nossos lábios em brandura murmuram solenes os versos da oração:
Oh Senhor. Em tuas graças benditas elevo minha súplica profunda.
E ao dedicar intensa prece, bate em compasso célere nosso coração.
IV

Não há temor, pois a serenidade que aflora em nossa face penitente,


Estará ungida pela fé que abranda todos os males e atenua o lamento.
E esta oração fortalece a paz e eleva o clamor deste pedido veemente,
Como o balsamo que alivia e dissipa a amargura do nosso sofrimento.

V
E sozinhos em nossa imersão ao credo e em busca do ansiado milagre,
Ante o negror que abate silente sobre nossa visível aflição e fraqueza,
Nosso espírito enrijece ainda mais a vontade de que logo se consagre,
A benção do Senhor para o alivio do mal e expiração de nossa tristeza.

VI
Nunca serei vencido pelos augúrios destes risíveis medos ou temores.
Minha devoção é o escudo que protege e bane os agouros da descrença.
E quando elevo minha prece sinto a tua luz em teus raios resplendores,
Pois sei que esta aura que me emoldura é o símbolo de tua presença.

(56)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

VII
Em nossa pequenez diante do vasto infinito de vossa magna criação,
A fé transborda suas benditas esperanças a quem ora em vosso louvor,
Embora não transmude o destino das súplicas, alentai-me à resignação.
Aleluiah, GADU, Aleluiah!: aclamarei sempre em teu nome SENHOR.

(57)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

(58)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

Livros Produzidos pela


Confraria Maçons em Reflexão:

Maçons em Reflexão – Volume I


O que é Maçonaria?
Publicado em 2019

Maçons em Reflexão – Volume I


Qual o Segredo da Maçonaria?
Publicado em 2020

(59)
POESIAS MAÇÔNICAS – VOLUME I

(60)

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