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LANÇAMENTO 16 -
V.'.L. 000.000,0
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ÍNDICE
Generalidades-Símbolos 3
Decoração do Templo 4
Títulos-Jóias 4
Lembrete 5
Ritual de posse no décimo sexto grau 6
Recepção na décima sexta série 10
Catecismo do décimo sexto grau 21
Instrução da décima sexta série 22
Estatuto dos Príncipes de Jerusalém 23
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GENERALIDADES- SÍMBOLOS
Generalidades
“VOCÊ NÃO PRECISA ESPERAR PARA COMEÇAR, NEM TER SUCESSO PARA
PERSEVERAR”.
O Décimo Sexto Grau também é chamado de “Chefe das Lojas”. A sua lenda refere-se
a uma embaixada composta por cinco cavaleiros enviados à Babilônia, a fim de obter
justiça do rei Dario contra os samaritanos, que se recusaram a pagar o tributo cobrado
pela reconstrução do Templo.
Tendo conseguido, apesar dos ataques dos samaritanos, em seu retorno foram
recebidos com cânticos de alegria pelo povo de Jerusalém. E eles contaram a
Zorobabel sobre sua missão. Isso os constituiu “Príncipes de Jerusalém”, e ofereceu-
lhes mantos ornamentados com ouro e uma faixa da cor da aurora, bem como uma
medalha, na qual estavam gravadas uma Balança, uma Espada, cinco estrelas e as
letras D e Z (por Dario e Zorobabel).
Filosofia da Licenciatura
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Segundo Salão: representa a Corte de Dario, rei da Pérsia, sucessor de Ciro, que reina
na Babilônia. O cabide é verde. O trono e o dossel são da cor da aurora.
O passo pelo qual se passa de um Hall para outro representa a estrada que leva da
Babilônia a Jerusalém.
Títulos
O Presidente é denominado PRÍNCIPE MUITO IGUAL, no Primeiro Salão ele
representa Zorobabel. No Segundo Salão, representa Dario, rei da Pérsia.
JÓIAS
Joia:Uma medalha de ouro, tendo gravado em ambas as faces uma mão agarrada a
uma Balança; na outra face está uma Espada de dois gumes e duas Estrelas.
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Lenço do Grau
A mandíbula é vermelha com bordas em amarelo aurora e forrada com amarelo aurora.
Na Mandíbula estão pintados: o Templo de Salomão, um Esquadro, um Escudo, um
Delta e uma Mão da Justiça (mão de marfim, com três dedos levantados, colocada na
extremidade do cetro real, símbolo da justiça régia).
De: de cor aurora, orlados a dourado. Sobre a Faixa estão bordados ou pintados: uma
Balança, uma Mão da Justiça, uma Adaga, cinco Estrelas e duas Coroas.
GRAVADOR
Ordem
Não é indicado.
Sinais de Reconhecimento:
Apresente a espada para o alto, pronta para lutar, a mão esquerda apoiada sobre o
quadril.
Resposta: estenda o braço até a altura do ombro, como para iniciar o combate, tendo o
pé direito reto, o calcanhar na ponta do pé esquerdo.
Idade:não é indicado.
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MUITO EQUITÁVEL
(bate) Bravo Grão-Mestre de Cerimônias, Qual é o primeiro dever de um Conselho
de Príncipes de Jerusalém?
MUITO EQUITÁVEL
Cumpriu esse dever e avise-nos.
MUITO EQUITÁVEL
- Os dois golpes
- O segundo vigia se levanta
SEC. VIG.'.
Veja se todos os presentes são Príncipes de Jerusalém.
MUITO EQUITÁVEL
Faça isso, então.
SEC. VIG.'.
Somos todos Príncipes de Jerusalém.
MUITO EQUITÁVEL
-Os três golpes
PRIM.'. VIG.'.
O sol está nascendo.
MUITO EQUITÁVEL
Que outro dever nos resta cumprir?
PRIM.'. VIG.'.
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Coloque os príncipes em duas colunas para cumprir suas funções com maior
facilidade.
MUITO EQUITÁVEL
Cumpriu com o seu dever.
PRIM.'. VIG.'.
Cumprido, MUITO IGUALÁVEL
MUITO EQUITÁVEL
Corajosos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciem em suas respectivas Colunas
que vou abrir este Grande Conselho de Príncipes de Jerusalém, com os golpes
habituais.
PRIM.'. VIG.'.
Bravos Príncipes da Coluna Sul, eu comunico a vocês por ordem do Mais Equitativo
Príncipe, que os trabalhos deste Grande Conselho de Príncipes de Jerusalém serão
abertos.
SEC. VIG.'.
Bravos Príncipes da Coluna do Norte, comunico-vos por ordem do Mais Equitativo
Príncipe, que os trabalhos deste Grande Conselho de Príncipes de Jerusalém serão
abertos.
MUITO EQUITÁVEL
Atenção, bravos príncipes.
Dá a Bateria Grau
PRIM.'. VIG.'.
Dá a Bateria Grau
SEGUNDO VIGILANTE
Dá a Bateria Grau
MUITO EQUITÁVEL
Afirmo que chegou a hora e que é hora de agir, abrirei o Conselho. Stand e a
Ordem, senhores.
Acender as velas
MUITO EQUITÁVEL
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TODOS OS IRMÃOS
Vales em repouso.
MUITO EQUITÁVEL
Sentados, senhores.
MUITO EQUITÁVEL
Corajosos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciem em suas respectivas Colunas
que vou encerrar este Grande Conselho
PRIM.'. VIG.'.
Bravos Príncipes da Coluna Sul, comunico-vos por ordem do Mais Equitativo
Príncipe, que os trabalhos deste Grande Conselho de Príncipes de Jerusalém serão
encerrados.
SEC. VIG.'.
Bravos Príncipes da Coluna do Norte, comunico-vos por ordem do Mais Equitativo
Príncipe, que os trabalhos deste Grande Conselho dos Príncipes de Jerusalém
serão encerrados.
MUITO EQUITÁVEL
Venerável PRIM.'. VIG.'. , a que horas os príncipes de Jerusalém suspendem seus
trabalhos?
MUITO EQUITÁVEL
Em pé e em ordem, bravos príncipes!
Desligue as velas
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MUITO EQUITÁVEL
TODOS OS IRMÃOS
Vales em repouso.
MUITO EQUITÁVEL
Seja justo, sábio e misericordioso! Id em paz!
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MUITO EQUITÁVEL
Senhores, meus Irmãos, na Ordem do dia de nossos trabalhos consta a Recepção
do(s) seguinte(s) Irmão(s) .............. Cavaleiros do Oriente e da Espada, ao Grau de
Príncipe de Jerusalém.
Os dois oficiais vão embora. Eles vão até onde estão os neófitos e leem o
seguinte texto para eles:
MUITO EQUITÁVEL
Senhores, esta é a Instrução Histórica que está sendo lida nestes momentos para os
Cavaleiros do Oriente e da Espada.
CAVALEIRO DA ELOQUÊNCIA
Caríssimos Irmãos Cavaleiros do Oriente e da Espada: JERUSALÉM é a
FUNDAÇÃO ou POSSESSÃO DA PAZ. Ao contrário do Grau que você teve, no qual
você teve que empunhar a Espada, para realizar seus trabalhos de reconstrução do
Templo, neste Grau você deve embainhá-lo, pois o trabalho está concluído, os
inimigos foram dispersos e agora você tem trabalhar pelo triunfo de um ideal muito
mais elevado do que erguer edifícios para Deus. Agora cabe a você construir um
Altar no fundo do seu coração, onde só a Paz, a Paz Profunda, possa habitar.
O local onde se encontra a cidade de Jerusalém, foi santificado desde tempos muito
remotos, pela prova que Deus fez da fé de Abraão. Ficava dentro dos limites das
tribos de Benjamim e Judá, um pouco dentro dos limites da primeira, mas
reconhecida como pertencente à segunda, tendo sido conquistada por ela.
O nome mais antigo desta cidade é SALEM. Então foi chamado JEBUS, porque
pertencia aos jebuseus. Também recebeu outros nomes, como ARIEL, como a
Cidade do Grande Rei e como a Cidade Santa. Foi Davi quem a conquistou, por isso
também recebe o nome de “Cidade de Davi”. A partir de então passou a ser, por
providência divina, o centro religioso e político do reino, sendo consideravelmente
ampliado, embelezado e fortificado. Mas sua principal glória consistiu no fato de que
em seu templo ele morreu e se revelou “o único Deus vivo e verdadeiro”.
Após a separação das dez tribos, Jerusalém permaneceu a capital do reino de Judá.
Como tal, foi várias vezes tomada e saqueada e finalmente destruída por causa do
cativeiro dos judeus na Babilônia. Após 70 anos, em 536 aC, foi reconstruída pelos
judeus, ao retornarem do cativeiro, que muito fizeram para restaurá-la ao seu antigo
esplendor.
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Nesta cidade e no Templo tão renovado, Ele sempre foi o bendito Salvador na
plenitude dos tempos e tornou glorioso o lugar sob Seus pés. No ano 70 DC a
cidade e o Templo foram tomados por Tito e totalmente destruídos, deixando de
existir a nação judaica na terra de seus pais.
De todos os edifícios em Jerusalém, nada mais do que três torres e parte do muro
ocidental permaneceram de pé. Com tudo, como os judeus começaram a voltar para
lá, e manifestaram um espírito de rebeldia, o imperador Adriano estabeleceu uma
colônia romana em 135 DC e baniu os judeus, proibindo-os de retornar sob pena de
morte.
No tempo de Constantino retomou seu antigo nome, que conservou até o presente.
Helena, a mãe de Constantino, construiu duas igrejas em Belém e no Monte das
Oliveiras, por volta do ano 362 DC O filho de Constantino, Juliano, que herdou o
Império, tentou reconstruir o Templo, mas essa tentativa foi frustrada por um
terremoto ocorrido em o ano 363 DC
A história a seguir pode ser resumida em poucas palavras. Em 614 foi tomada por
Chosroes II, rei da Pérsia, que matou 90.000 habitantes e demoliu tudo o que os
cristãos veneravam. Em 627 Heráclio derrotou Chosroes e Jerusalém foi recuperada
pelos gregos. Em 637, o califa Omar derrotou os gregos e tomou Jerusalém. Em
868, o soberano turco Ahmed do Egito tomou a cidade, permanecendo no poder
muçulmano até o ano de 1099, quando foi recuperada pelos cruzados sob
Godofredo de Bouillon, que foi eleito rei de Jerusalém. Este foi sucedido por seu
irmão Baldwin, que morreu em
CAPITÃO DA GUARDA
Quem bate assim?
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CAPITÃO DA GUARDA
MUITO EQUITATIVAMENTE, o Grão-Mestre de Cerimônias, acompanhado pelos
HHnos Cavaleiros do Oriente e da Espada, pede admissão ao Conselho.
MUITO EQUITÁVEL
Dadles entrada no Templo.
Ele faz entrar os “Maçons Muito Livres”, que vão se sentar nos assentos
reservados para eles entre as Colunas. Cada um dos Cavaleiros carrega
sua espada na mão direita.
MUITO EQUITÁVEL
Meus irmãos e irmãs, o Capítulo Soberano da Rosa Cruz possui três Graus
preparatórios e um de realização. Os Graus Preparatórios são: o de Cavaleiro do
Oriente e da Espada, que possuis; o de Príncipe de Jerusalém, ao qual você está
aspirando no momento, e o de Cavaleiro do Oriente e do Ocidente, que será o ponto
culminante de sua preparação para solicitar a admissão ao Sublime Grau de
Cavaleiro Rosa Cruz.
Esses cinco emissários viajaram então para a corte do rei Dario na Babilônia para
reivindicar o cumprimento da proteção e assistência oferecida ao povo de Israel por
seu predecessor Ciro, o Grande.
MUITO EQUITÁVEL
O homem e suas paixões desde o nascimento até a morte, e mesmo depois disso,
são o objetivo que os fundadores de nossa Instituição tiveram em vista: o edifício
maçônico foi fundado sobre esta base moral. A vida do homem tem sido
vulgarmente dividida em quatro períodos: infância, juventude, idade madura e
plenitude da sabedoria. Talvez pudesse ser mais apropriado reduzir as duas épocas
intermediárias: juventude e idade madura. A infância nos parece uma terra inculta e
a velhice uma terra cansada. Para o maçom, ou seja, para o filósofo, a infância é a
oportunidade de semear a semente da Sabedoria; e a velhice é a época em que se
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MUITO EQUITÁVEL
Mal o homem sai dos moldes em que é instruído nos primeiros rudimentos da
infância, fixa-se momentaneamente sob o teto paterno, sem objeto algum ainda
conhecido. Ele então se apresenta idealmente no grande cenário da sociedade com
a simplicidade, confiança e boa fé da infância; mas queimando com desejos
imoderados ele anseia por satisfazer. Sem experiência, ele avança para aventurar-
se na estrada da Humanidade; yerra se não for guiado, e cederá a todas as paixões,
se não for instruído. Imagine que a vida é uma realidade na bem-aventurança,
embora um sonho nas tristezas, que é um prazer sem limites. Ele acredita que
sempre terá que ser jovem, cheio de vigor; persuadir-se de que pode o quanto
quiser, e se lhe for permitido trabalhar com amplitude, abusará de tudo: depois dos
erros virão os vícios, depois dos vícios, os crimes. Alguns homens ele encontrará em
seu caminho, que o aconselharão sobre prudência, que o chamarão à razão, dom
divino que o menino não conhece ou mal conheceu. Esses homens despertam no
ânimo do menino o desejo de instruir, depois de ter feito um desenho perfeito para
ele, e o advertem de que nada deve ser feito levianamente; que ele deve julgar e
falhar com circunspecção tanto quanto ele vê e ouve; que ele nunca deve confundir
o bem com o mal, nem se desviar do caminho justo da virtude. Até agora é tudo
teoria. Ele vê tudo confusamente ao seu redor; ele dificilmente é visto por aqueles ao
seu redor; mas o que importa para ele em sua posição atual e em sua posição futura
é ter dado o primeiro passo no mundo e ter ocupado um lugar no primeiro degrau da
escala social, que logo terá que ascender com glória. . Eis a Infância:
MUITO EQUITÁVEL
Venerável Irmão, Cavaleiro do Oriente e da Espada, O que você encontrou em sua
juventude?
PRIMEIRO VIGILANTE
O tipo de idealismo inocente traçado no quadro da primeira parte da vida do homem
assume aqui um caráter de realidade. O homem sai do estreito círculo em que
permaneceu e entra no mundo envolto no fogo da juventude. Ele começa seus
estudos, mas ainda não possui uma ciência, uma arte ou uma profissão que lhe
assegure uma posição social; falta-lhe o conhecimento necessário sobre os
costumes da sociedade, e sua força é estudá-los e traçar sobre eles um plano de
conduta, útil aos seus interesses e não prejudicial aos interesses dos outros. A
profissão para a qual é chamado pelo voto de seus pais ou por suas próprias
inclinações é objeto de graves meditações. Ele trabalhará em união com seus novos
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MUITO EQUITÁVEL
Venerável Irmão, Cavaleiro do Oriente e da Espada, O que você encontrou em sua
Maturidade?
SEGUNDO VIGILANTE
Quando o homem atinge a maturidade, o período da vida entre a juventude e a
plenitude, ele aspira obter em recompensa de seus talentos, por meios nobres e
decorosos, títulos, honras, glória e felicidade. Moderado e prudente, bastaria esperar
tudo da valorização de seus serviços ao longo do tempo. Entregue a si mesmo, seria
a mais inefável das bênçãos, a mais pura das glórias, possuir o que ninguém pode
dar ou tirar: a tranquilidade da consciência, a lembrança das boas ações. Mas se a
ambição o dominar, não haverá mais prudência, nem meditação, nem contenção, e
eles serão por seus próprios méritos a cova em que está enterrado, longe de ser o
baluarte de sua felicidade. O mérito dos outros não tem brilho em seus olhos, e em
cada homem ele vê um rival que o reduziria a pó. O prêmio que lhe é oferecido está
cada vez mais distante de sua imaginação arrebatada, porque ele não o vê
chegando rápido o suficiente; ele quer arrebatá-la e os meios não o impedem de
propósito; astúcia, perfídia, calúnia, fraquezas, crimes, ele acredita que tudo é bom e
legítimo. O egoísmo é o seu norte, o instinto de usurpação a sua estrela, a ambição
a sua bússola naquele mar que avança; -seu julgamento é perturbado, seu coração
corrompido. Junte-se aos que agem como ele e meditam e cometem um crime...
Desmascarados, encontram um gemido de vergonha. Para o clímax da punição, seu
coração é dilacerado pelo remorso, sem trégua, sem prazo, e é estéril para os outros
porque o exemplo pode horrorizar por momentos, mas raramente corrige. As lições
que recebemos são inúteis quando as paixões são superiores ao homem.
“Sua ambição não é legítima”, diz o ambicioso ao ver um rival;
"Eu me erguerei, onde ele sucumbiu: ele nunca teria prevalecido, porque as
circunstâncias lhe eram adversas, enquanto elas me favoreciam... A fortuna ajuda os
ousados.
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Tolo!... acredita ver o feliz termo das suas esperanças, mas não as ciladas que o
cercam, e se vier a olhá-las, porá à prova, talvez em vão, a sua audácia e a sua
fortuna!
Ambicioso de todos os tempos e em todas as condições! Decide por nós se a
fortuna, quando foi filha do crime ou da demência, por mais brilhante que seja na
aparência, nem sempre teve remorsos cruéis e arrependimentos recônditos. Quando
vocês viviam cheios de poder, o silêncio dificilmente reinava nas abóbadas do
Templo, mas uma vez na sepultura (física ou moral), a história ou as tradições
vulgares terão desvendado seus crimes, e seus nomes serão manchados com
calvície eterna. . . . Honra à prudência, ao talento, à elevada razão dos fundadores
da Maçonaria, que nos legaram os meios de abater as paixões, sobretudo a
ambição, cujo extermínio é um dos fins mais elevados dos verdadeiros Cavaleiros.
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Grande Misraim. É assim que, onde quer que te encontres, deves ser um fiel
representante da missão que a nossa Ordem tem na Terra: trazer a Paz, devolver o
Homem ao seu lugar de origem. Lembre-se que sempre terá o Olho de Hórus, o
Olho que Tudo Vê, aquele símbolo que ocupa tantos lugares em nossa simbologia,
porque em todos os lugares você sempre estará na presença do G:. A:. do U:., cujo
Templo Universal é o Espaço, onde recebe as homenagens de todos os seres, da
coalhada somos imagens imperfeitas.
CAVALEIRO DA ELOQUÊNCIA
O objetivo de nossa Sociedade de Maçons Rosacruzes é aperfeiçoar a parte moral
do homem, incliná-lo para o bem, despertar nele sentimentos de amor verdadeiro
para com seus semelhantes, separá-lo do vício, ensiná-lo a dominar seus instintos e
paixões e cultivar suas boas inclinações. em dar e se beneficiar da sociedade
humana. A Verdade, somente a Verdade é venerada em nossos Soberanos
Capítulos, porque ela é Deus, toda Verdade e toda Vida. Vemos a razão pela qual
todos os Capítulos Soberanos Rosacruzes são consagrados à Sabedoria e às
Ciências Esotéricas que nos despojam das superstições que desnaturam a maior
parte dos dogmas que formam a essência da Divindade, que também nos ensinam
que as dificuldades que foram necessárias para alcançar eles, devemos ser
indulgentes com aqueles que até as sombras mais escuras da ignorância envolvem.
Será, então, nosso dever, como Príncipes de Jerusalém, ilustrá-los e não abandoná-
los à própria sorte, pelo exemplo de nossas virtudes e do digno culto que prestamos
homenagem ao Arquiteto Supremo de toda a criação.
MUITO EQUITÁVEL
Irmãos Cavaleiros do Oriente e da Espada, O que vocês acreditam ser o Culto dos
Cavaleiros da Rosacruz?
MUITO EQUITÁVEL
Falando em adoração, meu irmão, é quase anunciando que o Mas:. é uma religião,
que possui seus dogmas e ritos particulares. É que a veneração que você tem pela
religião de seus pais conseguiu alarmá-lo com essa insinuação! Acalme-se e fique
atento ao que lhe é revelado. Nos antigos Templos do Egito, o povo só conseguia
entender uma multiplicidade de Deuses. A maioria:. não é em si uma religião, no
sentido vulgar desta palavra, mas sim é a origem e o princípio de todas as religiões.
Pois foi em Memphis que ensinamos há milhares de anos: “Que não há senão um
Deus, criador e remunerador, que pune e recompensa, e que deixa ao homem a
escolha do culto ou forma em que ele escolhe adorá-lo. . Por isso a nossa Instituição
nunca se preocupou, naqueles tempos antiquíssimos, com a proliferação de
Templos e Santuários, da multiplicação de Ritos, Estátuas e Deuses. Bem, todos
não fizeram mais do que adorar o Único, sob mil faces diferentes. Estamos
convencidos de que aquele que adora a Deus em “espírito e em verdade”,
praticando o bem e evitando o mal, não pode deixar de agradar a S:. A:. do U:.. Tal é
a nossa profissão de fé e a regra geral da nossa conduta. O Templo dos Cavaleiros
da Cruz é a Natureza, e um Cavaleiro da Rosa-Cruz pode entrar em qualquer
Templo erguido por mãos humanas e adorar o Sublime Criador de Todos os
Mundos, a quem conhecemos antigamente como PTAH, o Antigo. A:. do U:.. Tal é a
nossa profissão de fé e a regra geral da nossa conduta. O Templo dos Cavaleiros da
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Pela segunda vez eu te pergunto, você aspira ser um Cavaleiro Rosa Cruz?
MUITO EQUITÁVEL
Pois então diga-lhes que estão perto de seu objetivo, que só é necessário que se
esforcem um pouco mais, para estarem frente a frente com o Grande Mistério da
Palavra Perdida, que sempre será Perdido para aqueles que não o buscarem. Agora
conduza os Candidatos para fora do Templo e faça-os trocar suas Espadas pelos
ramos de Oliveira.
CAPITÃO DA GUARDA
Quem bate assim?
MUITO EQUITÁVEL
Capitão da Guarda, permita a entrada do Grão-Mestre de Cerimônias e dos
Candidatos.
CAPITÃO DA GUARDA
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MUITO EQUITÁVEL
Senhores, meus irmãos, de pé e em ordem!
Existem três Montanhas na cidade de Jerusalém, e cada uma delas está
representada em nosso Conselho dos Príncipes de Jerusalém. Agora o Grão-Mestre
de Cerimônias vos conduzirá a cada uma destas Montanhas para que rezeis ao
Altíssimo, concedendo-vos o favor de fazer descer sobre vossas cabeças a viva
Pomba da Paz.
MUITO EQUITÁVEL
Este é o Monte Sião: em seu cume foi construído o palácio de Salomão. Irmãos
Oremos:
Todos eles
Eles inclinam três vezes
MUITO EQUITÁVEL
Este é o Monte Accra: nele havia diversas fortificações. Irmãos Oremos:
Todos eles
Eles inclinam três vezes
MUITO EQUITÁVEL
Este é o monte Moriá, “mostrado por Jeová”: é a colina onde foi construído o Templo
de Jerusalém. Ouça com atenção Irmão, o que o Todo-Poderoso espera de você:
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“Ele exige de você que lhe preste homenagem pura e que honre seus pais;
que sejas justo, equitativo e benevolente para com todos os homens; que
você seja humilde e sincero; para que sejas reconhecido não só entre os teus
semelhantes, mas também entre todos os animais que te são úteis; ele
ordena que você, acima de tudo, guarde para sempre um segredo inviolável
sobre nossos mistérios sagrados e augustos demais para serem conhecidos
por homens profanos. Se praticares em silêncio estas virtudes que te inspiram
uma sabedoria infinita mas ignorada por ti, chegará o dia em que serás
recompensado: desfrutarás da felicidade do homem de bem e o teu espírito,
liberto de ilusões e erros, fará você conhece inteiramente o preço e o objetivo
de sua existência e da Iniciação. Todos.'. Todos.'. Todos.'."
Todos eles
Eles inclinam três vezes
MUITO EQUITÁVEL
Grão-Mestre de Cerimônias, fez com que os Candidatos se aproximassem do
Oriente. Coloque o manto azul sobre seus ombros.
MUITO EQUITÁVEL
Veneráveis Irmãos Cavaleiros do Oriente e da Espada, Vocês nunca aparecerão em
nossos Templos dos Príncipes de Jerusalém, sem estarem cobertos por esta
vestimenta, para participar de nossos sagrados mistérios.
MUITO EQUITÁVEL
MUITO EQUITÁVEL
À GLÓRIA DO SUPREMO ARQUITETO DO MUNDO, EM NOME DO SOBERANO
SANTUÁRIO DO CHILE E DA AMÉRICA LATINA DOS RITUOS ANTIGOS E
PRIMITIVOS DE MEPHIS MISRAIM, SOB OS AUSPÍCIOS DO SUPREMO
CONSELHO, PELOS PODERES QUE ESTAVAM REGULARMENTE COMIGO, EU
ACREDITO QUE VOCÊ CONSAGROU E RECEBEU NESTE CONSELHO DE
PRÍNCIPES DE JERUSALÉM, O DÉCIMO SEXTO GRAU DO RITO.
Vamos levantar!
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MUITO EQUITÁVEL
Senhores, de pé e para a Ordem!, De agora em diante, vocês reconhecerão como
Príncipes de Jerusalém os Irmãos entre as colunas.
Pausa
P. Por que é?
R. Como os samaritanos se recusaram a pagar os tributos que lhes haviam sido
cobrados para pagar as despesas dos sacrifícios oferecidos a Deus no Templo, uma
embaixada foi despachada para a Babilônia, para obter justiça do rei Dario.
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R. De cinco.
INSTRUÇÃO
Este grau pode ser considerado como a continuação e conclusão da história que
deu início à precedente, estando tão intimamente entrelaçado que pode ser
considerado como parte de um todo. Convinha que a dita história não formasse
senão um único grau; mas tendo em vista o longo tempo que ocuparia a recepção
do mesmo, foi dividido em dois, com seus respectivos nomes. Isto é, precisamente,
o que aconteceu no Rito Francês ou Moderno, na parte que leva o título de
"Cavaleiro do Oriente".
Os Príncipes de Jerusalém outrora gozavam de muitos privilégios e prerrogativas,
em virtude do posto que ocupavam, exercendo uma autoridade exclusiva do Quarto
Grau. o mar M:. S:., até o Grau 15.., ou Cavaleiro do Oriente ou da Espada,
inclusive. Os Grandes Conselhos dos Príncipes de Jerusalém emitiram as Cartas de
Instalação para as Lojas de Perfeição, e tiveram sob sua inspeção e governo as
oficinas simbólicas naqueles países onde não havia Grandes Lojas regularmente
estabelecidas. Pelo artigo 6º das Constituições de 1786, convencionou-se «que a
jurisdição ou autoridade do Sup:. Contras:. não poderia se estender além do gr:. 17..
ou o de Cavaleiro do Oriente e do Ocidente», embora na atualidade seja indiscutível
a atribuição do referido Sob:. Contras:. de 33o.
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ARTIGO I
Os Príncipes de Jerusalém são os chefes da Maçonaria. Eles têm o
direito de visitar e inspecionar as Lojas, até o grau de Cavaleiros do
Oriente e podem anular seus trabalhos, se forem contrários às leis da
Maçonaria.
ARTIGO II
Quando um Príncipe de Jerusalém visita um Conselho ou uma Loja, ele
deve ir decorado com as joias e ornamentos de seu grau e anunciar-se
como Príncipe de Jerusalém.
ARTIGO III
O Ven:. substituirá um H:. desse grau, se tivesse, para examiná-lo.
Depois de fazer isso, ele retorna, dá parte à Loja e anuncia sua posição
ao visitante.
Se em um Conselho, o Soberano ordena que as portas sejam abertas
par a par, para formar a abóbada de aço, e que o Visitante se sente à
sua direita. Se fosse em uma Loja Simbólica, o Ven:. ele delega quatro
irmãos para recebê-lo, sem nunca escolher os oficiais, dignitários, que
não devem abandonar seus cargos. Os delegados dirigem-se ao
Visitador e conduzem-no ao posto de honra. Se o Ven:. no fuese
Príncipe de Jerusalém, ele oferece a ele seu martelo e seu assento, que
ele aceitará ou não, de acordo com sua plazca. As mesmas cerimônias
serão observadas ao se retirar do Templo.
ARTIGO IV
O Conselho dos Príncipes de Jerusalém toma o nome de "Conselho dos
Muito Bravos e Ilustres Príncipes." Cada Loja inferior deve dar-lhe a sua
quota de trabalho; e tem o direito de examinar as suas patentes sem
que ninguém possa ofender-se.
Os Príncipes de Jerusalém, em número de cinco, são os Juízes em
última instância das decisões das Lojas, não cabendo recurso após seus
julgamentos. Eles derivam esse poder de seus predecessores, a quem o
povo de Jerusalém o confiou. Eles se sentam em Loja com o chapéu e
se dirigem ao Venerável sem pedir permissão.
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ARTIGO V
Os Príncipes de Jerusalém receberam seus fueros em recompensa
pelos serviços prestados ao povo de Jerusalém, por seu profundo
conhecimento e pelos benefícios que dispensaram à Maçonaria, em
virtude do que merecem ser colocados no nível de Grande Príncipe
Zorobabel da raça de Davi . . . .
ARTIGO VI
Os Príncipes de Jerusalém devem ser justos e pundonosos, corteses e
rígidos, observadores das leis, observando a justiça e a boa ordem nas
Lojas.
ARTIGO VII
O Príncipe de Jerusalém que levar uma vida condenável ou agir sem
honra, será punido pelos outros Príncipes por maioria de votos.
ARTIGO VIII
Ao Príncipe de Jerusalém que ridicularizar ou zombar de outrem, será
proibido sentar-se em três Concílios consecutivos.
ARTIGO IX
Se algum Príncipe de Jerusalém desafiar outro, ele será expulso de seu
Conselho, seu nome apagado e aviso dado ao Grande Conselho, a
todos os conselhos nos quais ele está em correspondência e a todas as
Lojas Simbólicas.
ARTIGO X
O Príncipe de Jerusalém que solicitar votos nas eleições de oficiais para
si ou para qualquer outro será banido para sempre.
ARTIGO XI
A Grande Festa dos Príncipes de Jerusalém acontece no dia 23 do 12º
mês, em comemoração à ação de graças oferecida a Deus naquele dia,
pela reconstrução do Templo. Nessa data também acontecem as
eleições dos Oficiais de todos os Conselhos dos Príncipes de
Jerusalém.
No vigésimo dia do décimo mês também é realizada uma festa para
comemorar a entrada triunfal dos embaixadores em Jerusalém ao
retornarem da Babilônia.
ARTIGO XII
O Conselho dos Príncipes de Jerusalém consistirá de pelo menos cinco
membros. O Soberano representa Zorobabel e os dois Vigilantes são
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intitulados “Mui Ilustres”; os oficiais são como nas outras Lojas e são
intitulados "ilustres".
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