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Arqueologia Bíblica na Judeia

Tradução, Adaptação e Edição:


Miguel Nicolaevsky, Israel, 2015.
Foto: Tel Tzafit, a Cidade de Gate dos Filisteus
Arqueologia Bíblica na Judeia
Tradução, Adaptação e Edição:
Miguel Nicolaevsky, Israel, 2015.
Introdução
Vivendo cerca de duas décadas na Terra Santa, pude ter o privilégio de conhecer metro por metro este país incrível, e
tenho certeza, que apesar de já ter conhecido tanto, há muito mais ainda por ser revelado.

Este trabalho está longe de abranger todo o assunto, mas trago aqui uma coletânia de locais incríveis dos quais não
poderia abrir mão em uma visão panorâmica da arqueologia bíblica.

Há centenas de outros sítios arqueológicos que conheci que não estão diretamente conectados aos textos bíblicos,
mas que sem dúvida nenhuma também podem nos ensinar muito sobre a sua história, geografia e sociedade, mas
pela necessidade de por um limite neste livro, tive que reduzir a lista quase infinita.

Não tenho aqui como objetivo discutir teses arqueológicas ou teologia, mas sim relatar o que é aceitável de uma
forma geral pelos mais importantes arqueólogos e teólogos deste e do século passado.

Minha esperança é poder em breve divulgar mais três trabalhos semelhantes que abordarão respectivamente a
Galileia, os Desertos e a Planície Costeira.

Meu desejo é que esta leitura possa lhe abrir o apetite e te incentivar a se aprofundar no conhecimento da ciência e
das Escrituras Sagradas, não como divergindo uma da outra, mas como algo que segue lado a lado.
Boa Leitura,
Desde Sião
Miguel Nicolaevsky, Israel, 2015.
Index
Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 3
50 Nomes de Personagens Bíblicos Comprovados pela Arqueologia ............................................................................................................. 8
Lista dos 50 nomes de personagens bíblicos confirmados pela Arqueologia Bíblica ................................................................................ 8
Egito ......................................................................................................................................................................................................................... 8
Moabe ..................................................................................................................................................................................................................... 9
Aram-Damasco ..................................................................................................................................................................................................... 9
Reino de Israel - Reino do Norte .......................................................................................................................................................................... 9
Reino Unido ou Reino de Judá .......................................................................................................................................................................... 10
Assiria ..................................................................................................................................................................................................................... 11
Babilonia ............................................................................................................................................................................................................... 11
Persia...................................................................................................................................................................................................................... 12
O Pilar de Absalão .................................................................................................................................................................................................. 13
Altares de Sacrifício na Bíblia e na Arqueologia ................................................................................................................................................ 16
A Fortaleza de Sião ................................................................................................................................................................................................. 17
Unção de Salomão, Rei de Israel na Fonte de Gião ..................................................................................................................................... 20
Davi Conquista a Fortaleza de Sião ................................................................................................................................................................. 20
O Vale de Elah ......................................................................................................................................................................................................... 21
KHIRBET QEIYAFA - Um grande abalo císmico na teoria minoritarista ......................................................................................................... 22
Mais vilarejos como Khirbet Qeiyafa ................................................................................................................................................................ 23
Shearaim, Shearim ou Searim ............................................................................................................................................................................ 23
E porque o Vale de Elah?.................................................................................................................................................................................. 24
Instrumentos de Culto Israelitas ............................................................................................................................................................................. 24
Descoberto o Palácio de Davi em Khirbet Qeiyafa ...................................................................................................................................... 25
Gibeão e os Gibeonitas na Bíblia e na Arqueologia ......................................................................................................................................... 27
A História de Gibeão ........................................................................................................................................................................................... 29
Beitoron ou Beith Horon .......................................................................................................................................................................................... 32
A Cidade Bíblica de Hebrom – Hevron................................................................................................................................................................ 34
História de Hebrom .............................................................................................................................................................................................. 36
Período cananeu ............................................................................................................................................................................................. 36
Origem bíblica .................................................................................................................................................................................................. 36
Pós-história bíblica............................................................................................................................................................................................ 38
Segurança e conflitos ..................................................................................................................................................................................... 39
Mesquita ............................................................................................................................................................................................................ 39
Estrutura atual ................................................................................................................................................................................................... 40
Cenotaph de Abraão ..................................................................................................................................................................................... 40
As cavernas ...................................................................................................................................................................................................... 41
Posturas religiosas ............................................................................................................................................................................................. 43
Judaísmo ........................................................................................................................................................................................................... 44
Islã ....................................................................................................................................................................................................................... 44
Escavações em Tel Rumeida ......................................................................................................................................................................... 44
Timnate da Judéia .................................................................................................................................................................................................. 45
Ebenezer ................................................................................................................................................................................................................... 47
Ebenezer – Azivat Zerta .......................................................................................................................................................................................... 48
Laquís – Tel Lakhish .................................................................................................................................................................................................. 52
Senaqueribe e a cidade de Laquis .................................................................................................................................................................. 53
Nabucodonosor e as Cartas de Laquis............................................................................................................................................................ 54
O Herodium e o Maosoléu de Herodes o Grande ............................................................................................................................................. 55
O Herodium .......................................................................................................................................................................................................... 56
Descoberta do Túmulo de Herodes.................................................................................................................................................................. 56
Destino trágico de Arqueólogo e Pesquisador ............................................................................................................................................... 57
Jericó ..................................................................................................................................................................................................................... 57
Herodium............................................................................................................................................................................................................... 58
Siló ou Tel Shiloh ....................................................................................................................................................................................................... 59
O cristão Período ................................................................................................................................................................................................. 62
O Período Muçulmano ....................................................................................................................................................................................... 63
Tel Shiloh na Arqueologia ................................................................................................................................................................................... 63
A Descoberta do Altar Israelita em Tel Shiloh .................................................................................................................................................. 65
Khirbet Qeiyafa – Resultados da Expedição Arqueológica ............................................................................................................................. 67
Descoberto o Palácio de Davi em Khirbet Qeiyafa ...................................................................................................................................... 73
Gate dos Filisteus ou Tel Tzafit ................................................................................................................................................................................ 77
Cavernas de Adulão – Khorvat Midras ................................................................................................................................................................ 81
Tel Motza ................................................................................................................................................................................................................... 85
Sucô – Tel Sukho....................................................................................................................................................................................................... 88
Tel Gezer ................................................................................................................................................................................................................... 89
Beit Semes ou Beit Shemesh................................................................................................................................................................................... 92
O Vale de Ayalon .................................................................................................................................................................................................... 97
O Aqueduto do Rei Ezequias em Jerusalém..................................................................................................................................................... 102
10 maiores descobertas da Arqueologia Bíblica em Israel ............................................................................................................................ 104
1 - Os Manuscritos do Mar Morto .................................................................................................................................................................... 104
2 - A Piscina de Siloé.......................................................................................................................................................................................... 105
3 - A Inscrição de Siloé ...................................................................................................................................................................................... 106
4 - O Túnel de Ezequias ..................................................................................................................................................................................... 107
5 - A Inscrição de Tel Dan ................................................................................................................................................................................. 108
6 - A Casa de Pedro .......................................................................................................................................................................................... 109
7 - Tel Beer Sheva ............................................................................................................................................................................................... 110
8 - Megido e o Túnel de Acaz em Megido .................................................................................................................................................... 111
9 - O Altar de Josué sobre o Monte Ebal ....................................................................................................................................................... 112
10 - Os Acampamentos Israelitas no Vale do Jordão ................................................................................................................................. 113
50 Nomes de Personagens Bíblicos Comprovados pela
Arqueologia
Dr. Lawrence Mykytiuk, um acadêmico em pesquisa da Bíblia publicou um artigo onde mostra detalhadamente a
confirmação de cinquenta nomes de personagens bíblicos ao longo da história da antiguidade, e isto pelo visto é
somente o começo, muito mais ainda está para ser descoberto enquanto as escavações avançam por todo o
Oriente Médio, em especial no Estado de Israel.

Vamos começar com os reis hebreus. Segundo a Bíblia, David governou no século X AC, usando a cronologia
tradicional. Até 1993, no entanto, o nome pessoal David nunca tinha aparecido no registro arqueológico, e muito
menos em uma referência ao rei Davi. Isso levou alguns estudiosos a duvidar de sua própria existência. De acordo com
esta tese Davi era mítico, uma ancestral ou uma criação literária de autores bíblicos posteriores e seus editores. Em
1993, no entanto, a agora famosa inscrição de Tel Dan foi encontrada em uma escavação liderada por Avraham
Biran.

Na verdade Biran era o agrimensor da equipe, Gila Cook, que percebeu a inscrição em uma pedra de basalto em uso
secundário na parte inferior de uma parede. Escrito emno século IX AC em Aramaico, que era parte de uma inscrição
em uma estela de vitória encomendada por um rei não israelita que menciona sua vitória sobre "o rei de Israel " e a "
Casa de Davi". Queira ou não a reivindicação do rei estrangeiro da vitória ser verdade, é claro que um século depois
que ele tinha morrido, David foi ainda lembrado como o fundador de uma dinastia (Casa de Davi).

Lista dos 50 nomes de personagens bíblicos confirmados pela Arqueologia Bíblica

Egito
Nome Quem era Época da atuação AC Sitação Bíblica

1 Sisaque (= Shoshenq I) pharaoh 945–924 1 Reis 11:40, etc.


2 So (= Osorkon IV) pharaoh 730–715 2 Reis 17:4

3 Tirhakah (= Taharqa) pharaoh 690–664 2 Reis 19:9, etc.

4 Neco II (= Neco II) pharaoh 610–595 2 Chronicles 35:20, etc.

5 Ofra (= Apries) pharaoh 589–570 Jeremiah 44:30

Moabe
6 Mesha Rei early to mid-ninth century 2 Reis 3:4–27

Aram-Damasco
7 Adadezer Rei early ninth century to 844/842 1 Reis 11:23, etc.

8 Ben-Adad, filho de Adadezer Rei 844/842 2 Reis 6:24, etc.

9 Azael Rei 844/842–c. 800 1 Reis 19:15, etc.

10 Ben-Adad, filho de Hazael Rei early eighth century 2 Reis 13:3, etc.

11 Rezin Rei mid-eighth century to 732 2 Reis 15:37, etc.

Reino de Israel - Reino do Norte


12 Omri Rei 884–873 1 Reis 16:16, etc.

13 Acabe Rei 873–852 1 Reis 16:28, etc.

14 Jeú Rei 842/841–815/814 1 Reis 19:16, etc.

15 Joás (= Jehoash) Rei 805–790 2 Reis 13:9, etc.


16 Jeroboam II Rei 790–750/749 2 Reis 13:13, etc.

17 Menahem Rei 749–738 2 Reis 15:14, etc.

18 Peca Rei 750(?)–732/731 2 Reis 15:25, etc.

19 Oseias Rei 732/731–722 2 Reis 15:30, etc.

20 Sambalate “I” governor de Samaria under Persian rule c. mid-fifth century Nehemiah 2:10, etc.

Reino Unido ou Reino de Judá


21 Davi Rei c. 1010–970 1 Samuel 16:13, etc.

22 Uzias (= Azarias) Rei 788/787–736/735 2 Reis 14:21, etc.

23 Acaz (= Jeoacaz) Rei 742/741–726 2 Reis 15:38, etc.

24 Ezequias Rei 726–697/696 2 Reis 16:20, etc.

25 Manassés Rei 697/696–642/641 2 Reis 20:21, etc.

26 Jilquias Sumo Sacerdote durante Josiah’s reign entre 640/639–609 2 Reis 22:4, etc.

27 Sofonias scribe durante Josiah’s reign entre 640/639–609 2 Reis 22:3, etc.

28 Azarias Sumo Sacerdote durante Josiah’s reign entre 640/639–609 1 Chronicles 5:39, etc.

29 Gemarias Oficial durante Jehoiakim’s reign entre 609–598 Jeremiah 36:10, etc.

30 Joaquim (= Jeconiah = Coniah) Rei 598–597 2 Reis 24:6, etc.

31 Selemias father de Jehucal the royal Oficial late seventh century Jeremiah 37:3, etc.
32 Jeucal (= Jucal) Oficial durante Zedekiah’s reign entre 597–586 Jeremiah 37:3, etc.

33 Pasur father de Gedaliah the royal Oficial late seventh century Jeremiah 38:1

34 Gedalias Oficial durante Zedekiah’s reign entre 597–586 Jeremiah 38:1

Assiria
35 Tiglath-pileser III (= Pul) Rei 744–727 2 Reis 15:19, etc.

36 Salmansasar V Rei 726–722 2 Reis 17:3, etc.

37 Sargon II Rei 721–705 Isaiah 20:1

38 Senaqueribe Rei 704–681 2 Reis 18:13, etc.

39 Adrammeleque (= Ardamullissu = Arad-mullissu) son and assassin de Sennacherib early seventh century 2 Reis 19:37, etc.

40 Esaradão Rei 680–669 2 Reis 19:37, etc.

Babilonia
41 Merodaque-baladão II Rei 721–710 and 703 2 Reis 20:12, etc.

42 Nebudenosor II Rei 604–562 2 Reis 24:1, etc.

43 Nebo-sarsequim Oficial de Nebuchadnezzar II early sixth century Jeremiah 39:3

44 Abel-merodaque (= Awel Marduk = Amel Marduk) Rei 561–560 2 Reis 25:27,etc.

45 Beltesazar son and co-regent de Nabonidus c. 543?–540 Daniel 5:1, etc.


Persia
46 Ciro II (= Cyrus the Great) Rei 559–530 2 Chronicles 36:22, etc.

47 Dario I (= Darius the Great) Rei 520–486 Ezra 4:5, etc.

48 Xerxes I (= Ahasuerus) Rei 486–465 Esther 1:1, etc.

49 Artaxerxes I Longimanus Rei 465-425/424 Ezra 4:7, etc.

50 Dario II Nothus Rei 425/424-405/404 Nehemiah 12:22


O Pilar de Absalão
Segundo a tradição, este é o local do túmulo ao nome do filho
mais velho de Davi, Absalão, o qual teria se rebelado e guerriado
contra o próprio pai. A rebelião foi profetizada por Natan,
quando este veio mostrar a Davi que o rei havia pecado contra o
Senhor. A história bíblica nos conta que ao fim da rebelião, o filho
de Davi que foi morto por Joabe, general de Davi, ao tentar este
fugirno exército de seu pai. E então este foi sepultado em um pilar
fora da cidade. Está situado ao pé do Monte das Oliveiras, de
frente para o Monte do Templo. Segundo os arqueólogos, o
sepulcro data do primeiro século DC, o que desfaria a relação
deste local com o filho de Davi. Segundo a tradição muçulmana,
este seria um sepulcro de uma familia de um dos Faraós do Egito.
Daí o nome "O chapéu do Faraó". Segundo a história bíblica,
Absalão não confiável que seus filhos construiriam para ele uma
sepultura digna, porisso, ainda em vida teria construído o que
hoje é conhecido como o "Pilar de Absalão". "Ora, Absalão,
quando ainda vivia, tinha tomado e levantado para si uma
coluna, que está no vale do rei, porque dizia: Filho nenhum tenho
para conservar a memória do m

Segundo a tradição, este é o local do túmulo ao nome do filho


mais velho de Davi, Absalão, o qual teria se rebelado e guerriado
contra o próprio pai. A rebelião foi profetizada por Natan,
quando este veio mostrar a Davi que o rei havia pecado contra o
Senhor.
A história bíblica nos conta que ao fim da rebelião, o filho de Davi que foi morto por Joabe, general de Davi, ao tentar
este fugirno exército de seu pai. E então este foi sepultado em um pilar fora da cidade.

Está situado ao pé do Monte das Oliveiras, de frente para o Monte do Templo. Segundo os arqueólogos, o sepulcro
data do primeiro século DC, o que desfaria a relação deste local com o filho de Davi.

Segundo a tradição muçulmana, este seria um sepulcro de uma familia de um dos Faraós do Egito. Daí o nome "O
chapéu do Faraó".

Segundo a história bíblica, Absalão não confiável que seus filhos construiriam para ele uma sepultura digna, porisso,
ainda em vida teria construído o que hoje é conhecido como o "Pilar de Absalão".

"Ora, Absalão, quando ainda vivia, tinha tomado e levantado para si uma coluna, que está no vale do rei, porque
dizia: Filho nenhum tenho para conservar a memória do meu nome. E chamou aquela coluna pelo seu próprio nome;
por isso até ao dia de hoje se chama o Pilar de Absalão." 2 Samuel 18:18

Existia também uma antiga tradição entre os judeus de Jerusalem, que os pais quando queriam educar os seus filhos,
os traziam junto ao Pilar de Absalão e apedrejavam so pilar diante dos filhos para os ensinar o que acontece com
filhos que se levantam contra os pais.
Yad Avshalom existia nos dias de Flavio Josefo.

No início do século XX, considerava-se como sendo tumba de Alexander Jannaeus, rei da Judéia 103-76 BCE. No
entanto, arqueólogos têm agora o túmulo datado como sendo do primeiro século CE. Em 2003, uma das inscrições em
uma das paredes do monumento foi decifrada. Pode-se lrê, "Este é o túmulo de Zacarias, o mártir, o santo pai, o pai de
João. "Isto sugere que ali foi o túmulo do sacerdote Zacarias do Templo, pai de João Batista.

Esta situação levou a uma confusão com o visinho "Túmulo de


Zacarias ", o profeta, que se acredita-se ser de uma figura muito mais anterior, o
profeta Zacarias ben Jehoiada(filho de jeoiada).
Segundo uma tradição mulçumana sem base histórica alguma, alí estaria sepultado um dos faraós.
eu nome. E chamou aquela coluna pelo seu próprio nome; por isso até ao dia de hoje se chama o Pilar de Absalão." 2
Samuel 18:18 Existia também uma antiga tradição entre os judeus de Jerusalem, que os pais quando queriam educar
os seus filhos, os traziam junto ao Pilar de Absalão e apedrejavam so pilar diante dos filhos para os ensinar o que
acontece com filhos que se levantam contra os pais. Yad Avshalom existia nos dias de Flavio Josefo. No início do
século XX, considerava-se como sendo tumba de Alexander Jannaeus, rei da Judéia 103-76 BCE. No entanto,
arqueólogos têm agora o túmulo datado como sendo do primeiro século CE. Em 2003, uma das inscrições em uma
das paredes do monumento foi decifrada. Pode-se lrê, "Este é o túmulo de Zacarias, o mártir, o santo pai, o pai de
João. "Isto sugere que ali foi o túmulo do sacerdote Zacarias do Templo, pai de João Batista. Esta situação levou a uma
confusão com o visinho "Túmulo de Zacarias ", o profeta, que se acredita-se ser de uma figura muito mais anterior, o
profeta Zacarias ben Jehoiada(filho de jeoiada). Segundo uma tradição mulçumana sem base alguma, alí estaria
sepultado um dos faraós.

Os pesquisadores Gordon Franz e Gabriel Barkay apresentaram recentemente um documento em Jerusalém sugerindo
que Pilar de Absalão no Vale do Cedron pertencia na realidade ao Rei Herodes Agripa (Atos 12:20-23). As conclusões
foram feitas após os estudos da forma arquitetônica da construção, muito semelhante ao do túmulo de Herodes o
grande na região do Herodium no deserto da Judeia. Herodes por sua vez não foi sepultado em Jerusalém devido ao
ódio que os judeus tinham por ele, mas seu neto, Agripa, foi muito considerado por todos os judeus em sua época.

A questão de quem realmente é o chamado Pilar de Absalão talvez nunca seja solucionada, mas por enquanto, é
assim que continuaremos a chamá-lo.
Altares de Sacrifício na Bíblia e na Arqueologia
Os altares de sacrifícios descritos na Bíblia sempre foram um grande mistério para os leitores, mas nas última décadas
com as crescentes descobertas arqueológica na Terra de Israel, este misterioso elemento no culto israelita antigo, está
ficando cada vez mais acessível aos leitores das Escrituras Sagradas.

Nossa equipe publicou através de nosso site


uma série de imagens de altares, tanto de
sacrifícios como de ofertas pacíficas que
foram achados em Israel, e juntamente com
as fotos, uma séries de conclusões muito
interessantes.

Obviamente que o maior e principal dos


altares de sacrifício da Bíblia, jamais
saberemos exatamente como ele era, pois
por vota do ano 70, com a tomada definitiva
dos romanos do Monte do Templo e a
expulsão dos judeus de todas as regiões em
torno de Jerusalém, o templo e seus utensílios
foram vandalizados, roubados e até mesmo
reduzidos ao pó, porém, através dos
comentários rabínicos da época da Mishná,
poderemos ter uma ideia de como ele era.

Além do principal dos altares de sacrifício que ficava no Monte do Templo, poderemos ficar surpreso com a
semelhança em sua forma do Altar de Sacrifícios do Monte Ebal com o altar do Monte Moriá, afinal de contas, ambos
deveriam representar o centro do culto de uma nação, o Povo de Israel.
Em seis de Abril de 1980, o Professor Adam Zertal e seus alunos da Universidade de Haifa.
Após uma longa jorna de pesquisas na região chegaram a conclusão de que descobriram nada menos do que o Altar
de Josué, construído em duas etapas, uma no período do próprio substituto do Profeta Moisés, e a segunda
construção, que seriam uma espécie de re-nivelamento do altar anterior e a re-utilização no período dos juízes.

Após alguns dias da descoberta do local que ainda não havia sido completamente identificado, após uma revisão
entre as muitas possibilidades de uma construção daquela espécie e naquela região, a conclusão foi assustadora, as
características do local estão exatamente de acordo com a lei rabínica do período da Mishana a respeito de como
era o Altar de Sacrifícios no Segundo Templo.

A Fortaleza de Sião
A Arqueologia bíblica em Israel não para de
supreender, segundo os arqueólogos da Autoridade
de Antiguidades do Estado de Israel, e o Diretor das
Pesquisas Arqueológicas na Cidade de Davi, o
Arqueólogo Eli Shokrun, Agora os visitantes da
Cidade de Davi poderão ver parte da construção
mais impressionante em Jerusalém, nada menos do
que a Fortaleza de Sião, uma fortificação que
protegia a Fonte de Gião dos inimigos dos Jebuseus.

Segundo as Escrituras Sagradas, na Bíblia, Davi


conquistou a Fortaleza de Sião apesar da falta de
caso que os jebuseus faziam dele, passando
provavelmente pode dentro de uma passagem de
água, ele matou os Jebuseus que controlavam a
Fortaleza de Sião e tomou posse do último reduto
dos cananeus na terra que Adonai prometeu para
Israel.
Alguns anos atrás os arqueólogos haviam descoberto um grande muro, parte de uma estrutura que eles não tinham
ideia do que se tratava, com o avançar dos anos e a continuidade das escavações, aos poucos foi-se revelando o
inesperado, a maior estrutura fortificada jamais encontrada dentro do perímetro da Cidade de Davi, aí as conclusões
foram rápidas, baseadas nas escrituras, a descoberta lança luz no já tão iluminado texto bíblico, e agora, o melhor de
tudo, o que Davi jamais imaginava, 3.000 anos após sua conquista, os visitantes de Jerusalém poderão ver parte da
mesma fortaleza que ele conquistou a
milhares de anos atrás.

Isso envolve uma escavação arqueológica


de 15 anos, que foi definida como de uma
complexidade única e jamais realizado em
Israel e terminou com a sua exposição de
uma grande fortaleza cananéia, datada do
século XVIII AC. A fortaleza que foi escavada
no Parque Nacional da Cidade de Davi,
revelou lentamente em simultâneo com o
trabalho árduo de dezenas de trabalhadores
liderados pelo professor Ronny Reich, da
Universidade de Haifa e Eli Shukrun da IAA, o
site continuou a acolher centenas de milhares
de visitantes todos os anos e com uma
escavação sem impedir as visitas.

"A Fortaleza da Fonte" foi construída para


protejer a Fonte de Gião bíblica por uma enorme estrutura, o acesso isolado para a fonte, permitindo chegada à Gião
somente do oeste. Esta é a maior fortaleza encontrada até agora entre as cidades de Canaã do período
mencionado em toda a Terra de Israel, e de fato parece ser a maior fortaleza encontrada em Israel até o reinado do
rei Herodes.
De acordo com o livro de Samuel no capítulo, o rei Davi conquistou a "A Fortaleza de Sião" das mãos do rei Jebus e
seus homens. As escavações extensas indicam uma nova visão argumenta do que pode ser esta impressionante
fortaleza que entrou Davi e seus guerreiros quando tomaram à Jerusalém dos jebuseus.

O Livro de Primeira Reis, a narração conta que Salomão foi ungido Rei de Israel em Gião, e que a Bíblia descreve a
unção do Rei pelo profeta Natã, e pelo sacerdote Zadoque. Esta cerimónia teve lugar, provavelmente, aqui na
Fortaleza da fonte de Gião.

As escavações na Cidade Bíblica de Davi


começaram pela Fundação Britânica para o
Estudo de Israel (PEF), liderado pelo capitão
britânico Charles Warren já em 1867, mas a
primeira escavador que penetrou
profundamente na fortaleza cananéia, sem ter
consciência de tudo naquela época, era um
caçador de tesouros e romântico Montague
Parker, que procurou durante os anos de 1909 -
1911 a arca da aliança e os tesouros do Rei
Salomão, aqui no coração da grande
fortaleza cananéia da cidade de Davi.

Parker liderou a escavação que foi realizada


em total sigilo enquanto subornava os
funcionários turcos para permitir-lhe a escavar
ali. Em maio de 1911, a escavação foi
descoberta por um responsável pela segurança da parte do governo turco, que não estava no antro do suborno.
Parker foi obrigado a fugir para salvar sua vida e fugiu para um iate que estava esperando-o em Jope e o levou para
a Ilha de Chipre. Os restos das trincheiras e contenções escavadas por Parker e os seus homens cerca de 100 anos
atrás, hoje podemos ver o topo do forte.
Nestes dias a renovada "Fortaleza da Fonte de Gião" foi recém-inaugurada para acolher os viajantes que podem
desfrutar de uma visita incrível e interativa em vídeo, permitindo que os visitantes a voltem por alguns minutos no
período bíblico através do conhecimento com realização arquitetônica notável e impressionante, criada pelos
ancestrais cananeus há cerca de 3.800 anos.

Unção de Salomão, Rei de Israel na Fonte de Gião


E disse o rei Davi: Chamai-me a Zadoque, o sacerdote, e a Natã, o profeta, e a Benaia, filho de Joiada. E eles
entraram à presença do rei.
E o rei lhes disse: Tomai convosco os servos de vosso senhor, e fazei subir a meu filho Salomão na mula que é minha; e
levai-o a Giom.
E Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel; então tocareis a trombeta, e direis: Viva o
rei Salomão!
Então subireis após ele, e virá e se assentará no meu trono, e ele reinará em meu lugar; porque tenho ordenado que
ele seja guia sobre Israel e sobre Judá.
Então Benaia, filho de Joiada, respondeu ao rei, e disse: Amém; assim o diga o SENHOR Deus do rei meu senhor.
Como o SENHOR foi com o rei meu senhor, assim o seja com Salomão, e faça que o seu trono seja maior do que o
trono do rei Davi meu senhor.
Então desceu Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada, e os quereteus, e os peleteus, e
fizeram montar a Salomão na mula do rei Davi, e o levaram a Giom.
E Zadoque, o sacerdote, tomou o chifre de azeite do tabernáculo, e ungiu a Salomão; e tocaram a trombeta, e todo
o povo disse: Viva o rei Salomão!
E todo o povo subiu após ele, e o povo tocava gaitas, e alegrava-se com grande alegria; de maneira que com o seu
clamor a terra retiniu.
1 Reis 1:32-40

Davi Conquista a Fortaleza de Sião


E partiu o rei com os seus homens a Jerusalém, contra os jebuseus que habitavam naquela terra; e falaram a Davi,
dizendo: Não entrarás aqui, pois os cegos e os coxos te repelirão, querendo dizer: Não entrará Davi aqui.
Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a cidade de Davi.
Porque Davi disse naquele dia: Qualquer que ferir aos jebuseus, suba ao canal e fira aos coxos e aos cegos, a quem a
alma de Davi odeia. Por isso se diz: Nem cego nem coxo entrará nesta casa.
Assim habitou Davi na fortaleza, e a chamou a cidade de Davi; e Davi foi edificando em redor, desde Milo para
dentro.
E Davi ia, cada vez mais, aumentando e crescendo, porque o Senhor Deus dos Exércitos era com ele.
2 Samuel 5:6-10

O Vale de Elah
Cerca de 350 anos se passaram até que as tribos
de Israel se estabeleceram na região alta da
Judeia e Samaria, após um longo período de
incertesas e constantes opressões, finalmente, com
a expansão da população hebraica para os vales,
começam os grandes conflitos entre as
populações das montanhas, os israelitas e os das
planícies, os cananeus e filisteus.

Após um longo período de falta de crença por


parte dos acadêmicos do setor de história e
arqueologia em Israel e fora de Israel, o gelo
começa a rachar, e as novas descobertas
arqueológicas vem demonstrando cada vez mais
que a teoria minoritária têm grandes rachaduras.

Por dezenas de anos, professores, doutores e


masters do setor de pesquisa histórica em Israel
lançaram suas dúvidas quanto a possibilidade de
um reino judaico de grandes proporções nos períodos de Saul e Davi e de que a expansão somente teria chegado
mesmo no período de Salomão e Roboão.

KHIRBET QEIYAFA - Um grande abalo císmico na teoria minoritarista


Os resultados das expedições em Khirbet Qeiyafa mostraram que sem dúvida alguma, os indícios desta civilização
eram israelitas, ligados a era do Ferro, entre 1100 até 900 AC, neste caso, mais para 1000 até 1050 AC, o que incide
sem dúvida alguma com o reino de Davi.

As primeiras pesquisas na Fortaleza de Elah, nome da contrução dos cruzados que foi descoberta no local, revelaram
que o assentamento era muito mais antigo
doque os principais indícios que são
facilmente identificados no solo.

Duas paredes que foram descobertas


debaixo de construções de periodos
posteriores se revelaram como indícios do
que seria um palácio ou grande armazém
de um governante sugeito ao governo
central, provavelmente o governo davídico.

Sem dúvida alguma, parece que após 3,000


anos de história estamos diante de indícios
arqueológicos que estão abalando o mundo
revisionista arqueológico que prevalece nos
dias de hoje.

Sem dúvida alguma, a localização desta


cidade, Khirbet Qeiyafa a cerca de 30
quilômetros do que era chamado pelos
arqueólogos de pequeno reino de
Jerusalém, está demonstrando que o reino israelita na realidade estava avançando rumo as planícies e vales que
antes eram dominados pelos cananeus e filisteus.

Mais vilarejos como Khirbet Qeiyafa


Sem dúvida alguma, conforme as pesquisas arqueológicas avançam rumos aos vales outrora dominados pelos
inimigos de Israel, não tenho dúvidas de que mais vilarejos como estes surgiram, onde as pedras clamarão anunciando
a veracidade das escrituras.

Shearaim, Shearim ou Searim


Segundo os arqueólogos, devido a formação
da, Khirbet Qeiyafa está diretamente a
localização do vilarejo citado na história da
luta entre Davi e Golias, e este seria o local da
cidade bíblica de Searim.

Searim por sua vez que deveria estar em seus


primeiros dias de existência, sem dúvida
alguma era o posto avançado dos hebreus
na Judeia, pois está localizada em um
verdadeiro triângulo de batalha: Azeca, Sucô
e Shearim.

Desta forma, não há dúvidas de que oque


separava os hebreus dos filisteus esra
exatamente o Vale de Elah.
E porque o Vale de Elah?
Sendo assim, o Vale de Elah é sem dúvida alguma um verdadeiro berço da civilização, em especial do Reino de Israel.

A localização do vale na região central do país, ligando o litoral a região montanhosa, sua fertilidade foi sem dúvida
alguma um dos fatores essenciais para o desenvolvimento das civilizações que passaram por ali.

Além de Shearim, Azeca, Sucô, se encontram nas fraudas do vale outras importantes localizações da antiguidade, a
mais importante delas, Gate, a principal cidade dos filisteus na região da Judéia.

Ao norte do Vale de Elah está a cidade de Beit Shemesh pela qual passaram as civilizações cananeis, filistéias e
hebreias, ao sul, Maresha e Beit Guvrin, Maresha além de cananéia era fenícia e Beit Guvrin além de judaica foi
Nabatéia.

Sem dúvida alguma, a decisão de Saul em


acampar alí desafiando os inimigos filisteus foi uma
decisão corajosa, mas não podia ser outra, pois os
inimigos estavam se utilizando do vale afim de
atacar as cidades de Israel na região montanhosa
da Judeia.

Instrumentos de Culto
Israelitas
Além das descobertas referentes ao que pode ter
sido o palácio do governante israelita da cidade
no X século AC, algumas outras descobertas muito
interessantes foram feitas em Khirbet Qeiyafa.
Entre as descobertas, foram descobertos dois artefatos arqueológicos em foram de modelo de templo, onde
provavelmente uma lâmpada era posta no interior ou o incenso era queimado alí, os modelos podem ser vistos ao
lado.

Além dos dois modelos encontrado em Khirbet Qeiyafa, dois quartos típicos de culto foram encontrados no vilarejo,
como era de costume judaico antigo, antes da prevalecimento do monoteísmo, os hebreus se utilizavam de dois
pilares como representação de YWHW ( Adonai ) e da Asera que era considerada por alguns como a esposa de
Yaweh.

Não há dúvidas de que os pilares poderiam ter sido utilizados pelos cananeus, mas a presença dos mesmos em uma
cidade típica israelita demonstra que se tratava
de culto judaico.

Descoberto o Palácio de Davi em


Khirbet Qeiyafa
Uma das estruturas identificadas pelos
pesquisadores Prof Yossi Garfinkel, da
Universidade Hebraica e Saar Ganor do IAA
palácio de David, e o segundo edifício foi usado
ser um armazém do estado era simplesmente
enorme.

Hoje(quinta-feira) chega ao fim da escavação,


que durou sete anos. De acordo com os
professores Yossi Garfinkel e Saar Ganor, "Khirbet
Qeiyafa é o melhor exemplo até agora já
descoberto de uma cidade fortaleza do Rei Davi.
Uma residência do governante foi exposta na
parte sul, um espaçoso palácio, tinha uma área
de cerca de 1.000 metros quadrados. Uma parede de suporte com cerca de 30 metros, com uma portal
impressionante, o que dele seguia-se para o portão sul da cidade, em frente ao Vale de Elah. No palácio haviam
muitos quartos, incluindo diversas instalações - estruturas de metal, cerâmica e fragmentos de pedra de alabastro
especial importado do Egito. O palácio está localizado no centro da cidade, e controla todas as casas da cidade
baixa. Portanto. Além disso há um grande local de observação, para o Mar Mediterrâneo, a oeste com Hebron e
Jerusalém ao leste. Este é um local ideal para a transmissão de mensagens por tochas acesas. Infelizmente, grande
parte deste palácio foi destruído cerca de 1400 anos mais tarde, quando no local foi construído no período bizantino
uma fortificação."

No norte da cidade exposto uma construção com o comprimento de cerca de 15 m de comprimento e 6 m de


largura, o qual foi utilizado como estrutura administrativa para armazenar. De acordo com os pesquisadores, "É o tipo
de estrutura do reino para recolher os impostos agrícolas, coletados dos moradores de várias aldeias nas planícies de
Judá. Para comprovar isto, foram encontrados centenas de frascos grandes de armazenamento Shidiotihn que
estavam soterrados, como era séculos comuns do reino de Judá".

O palácio e os armazéns são evidência de construções do Estado então formado, e a organização administrativa
durante o período do Rei Davi. "Esta é uma prova clara da existência de um reino conhecido que estava a
estabelecer centros em pontos estratégicos de controle", afirmaram os arqueólogos. "Até agora, não haviam palácios
eram claramente atribuíveis ao início do século X AC, como podemos concluir até agora. Khirbet Qeiyafa foi
provavelmente destruída na batalha contra os filisteus realizada no próximo ano 980 AC. O Palácio foi agora exposto e
a descoberta da cidade fortificada nos últimos anos são mais um passo na compreensão das origens do reino de Judá
".

A exposição da cidade bíblica Khirbet Qeiyafa, e a importância dos achados no local, levou a Autoridade das
Antiguidades de Israel a trabalhar com a Autoridade dos Parques e da Natureza de Israel para desqualificar a
intenção de construir um novo bairro vizinho, e para promover a declaração das áreas que cercam o local como
futuro parque nacional.
A conclusão é que este local e o parque nacional que se levantará em breve ali atrairão milhares ou milhões de
pessoas que desejarem aprender mais sobre a arqueologia, cultura e história do Povo de Israel e a civilização durante
o reinado do Rei Davi.

Anteriormente anunciamos aqui a descoberta de diversas relíqueas descobertas em Khirbet Qeiyafa, entre elas a
inscrição Hebraica mais antiga achada em Israel, um pequeno modelo do que seria o templo em Jerusalém e etc.

Em junho-julho de 2012 foi a sexta temporada de escavações em Khirbat Kiefe ( Licença N º 19/2012-G ; 195930-
6070/622625-750 ref. ).

As escavaççoes foram feitas em nome da Universidade Hebraica de Jerusalém e foram dirigidas por Y. Garfinkel do
Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém e S. Ganor do IAA assistida D. Geldman, A. e Igman,
A. Weisbrod, P. Silberg, C. Em linha reta, A. Ovadia, M. Friikmn, K. KEYMER, A. Krimerman, S. Chang e D. Rnkot, A.
Ginzburg, J. Shapiro e Diretor (do Campo), J. Rosenberg ( levantamento ), M. Friikmn (fotografia de campo), Sky View (
fotografia aérea ), A. Cohen e M. Lavie ( conservação ) e J. Flores ( numismática ). A escavação foi realizada com o
apoio financeido da Fundação Nathan e Lilly Silver, M. Berman Mmotzogolo e Centro de Arqueologia Bíblica da
Universidade Hebraica.

O pessoal das escavações e estudantes da Universidade Hebraica de Jerusalém participaram, da Universidade de


Auckland, Virginia Commonwealth University e Trinity College.

Gibeão e os Gibeonitas na Bíblia e na Arqueologia


Um dos locais menos visitados e conhecidos na Terra Santa é Gibeão, ou Givon em Hebraico. Ela foi a cidade dos
gibeonitas, um povo que enganou o Povo de Israel afim de não ser exterminado.

Posteriormente a cidade também abrigou o maior de todos os altares da Terra de Israel e era alí que os primeiros reis
de Israel faziam os grandes sacrifícios ao Altíssimo.

Gibeão ou Givon está bem próxima a Mizpa ou Ramá, o local da casa do Profeta Samuel, local que foi centro
espiritual e administrativo antes da unção de Saul como Rei de Israel.
A antiga cidade de Gibeão ou Gibeom (em hebraico: ‫גבעון‬, hebraico padrão: Giv'on, hebraico tiberiano: Gibon) é
hoje relacionada com a aldeia Al-Jib, a uns 9 km ao noroeste do monte do Templo em Jerusalém. Ali foram
encontradas numerosas alças de jarros de barro com o nome Gibeão em caracteres hebraicos arcaicos. O vilarejo
fica localizado em uma colina que se eleva uns 60 m acima da planície circunvizinha, as ruínas antigas abrangem
cerca de 6 alqueres.

Nos últimos anos este lugar tem sido cenário


de algumas escavações arqueológicas. Os
arqueologistas descobriram um túnel de 51
metros escavado em rocha sólida. Este
túnel era antigamente iluminado por
lâmpadas colocadas em nichos em
intervalos regulares ao longo das paredes.
Este túnel, com sua escadaria de 93
degraus cortada na rocha, conduzia desde
um lugar próximo até para dentro de
Gibeão onda há um reservatório escavado
numa caverna, alimentado por uma fonte a
cerca de 25 m abaixo da muralha da
cidade. Isto assegurava aos gibeonitas um
suprimento seguro de água mesmo em
tempos de cerco.

Os arqueólogos descobriram também


grande reservatório redondo, cortado na
rocha, com um diâmetro de pouco mais de 11 metros, conhecido como a Piscina ou Cisterna de Gibeão.

Uma escadaria circular, cujos degraus têm a largura aproximada de 1,5 m, leva ao fundo, em sentido horário,
beirando o poço. Do fundo do poço, a uma profundidade de 10,8 m, os degraus prosseguem por 13,6 m através
numa galeria até a câmara da água. Não se tem certeza se este poço, ou reservatório, pode ser identificado com o
reservatório bíblico “de água de Gibeão”. Mas a possibilidade de haver outro que tome o seu lugar é mínima.

A História de Gibeão
No tempo de profeta Josué, Gibeão era habitada pelos heveus, uma das sete nações cananéias destinadas à
destruição. Os gibeonitas também eram chamados em alguns lugares de amorreus, visto que este nome às vezes
parece ter sido aplicado de modo geral a todos os cananeus.

Diferente dos outros cananeus, os gibeonitas se deram conta de que, apesar da sua força militar e da grandiosidade
da sua cidade na época, sua resistência fracassaria porque Adonai, o Deus de Israel, estava lutando pelo seu Povo.
Assim, depois da destruição de Jericó e de Ai, os homens de Gibeão, evidentemente representando também as outras
três cidades hevéias de Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim, enviaram uma delegação a Josué em Gilgal, pedindo um
acordo enganoso de paz.

Os embaixadores gibeonitas vestiram-se de trapos e sandálias gastas, e trazendo odres de vinho fermentado, sacos
podres, e pão velho e em migalhas e apresentaram-se como vindo de uma terra distante, portanto, não estando no
caminho das conquistas de Israel. Reconheceram o poder de Adonai, o Deus que tirou o seu povo do Egito e feriou
aos reis amorreus, Síon e Ogue.
Mas, sabiamente, não fizeram menção do que acontecera a Jericó e a Ai, visto que isto os denunciaria como não
sendo de uma “terra muito distante” antes da sua suposta partida. Os representantes de Israel examinaram sua
proposta e aceitaram as evidências, fazendo com eles um pacto afim de deixá-los sobre viver.

Pouco depois, a trama mentirosa foi descoberta. Mas o pacto continuou em vigor; pois rompê-lo teria lançado dúvida
sobre a fidelidade de Israel e causado desprezo ao nome de Deus entre as outras nações. Quando Josué revelou a
astúcia dos gibeonitas, eles novamente reconheceram que Adonai estava com Israel e então se colocaram à mercê
dele, dizendo: “Agora, eis que estamos na tua mão. O que for bom e direito aos teus olhos fazer conosco, faze-o.”
Então, segundo as escrituras eles feitos ajuntadores de lenha e tiradores de água para o povo de Israel e para o altar
de Adonai.
Embora Josué e os outros líderes tivessem sido enganados para fazer um pacto com os gibeonitas, isto,
evidentemente, estava em harmonia com a vontade de Adonai. Uma prova disso se vê no fato de que, quando cinco
reis amorreus procuraram destruir os gibeonitas, Adonai abençoou o socorro de Israel; ele até mesmo lançou grandes
pedras de saraiva sobre os adversários e prolongou milagrosamente a luz do dia para que Josué e os Israelitas
vencecem a batalha.

Sob o Controle de Israel. Depois disso, Gibeão passou a ser uma das cidades do território de Benjamim, designadas aos
sacerdotes arônicos. O benjamita Jeiel, pelo que parece, ‘tornou-se pai’, ou fundador, duma casa ali. Um dos
poderosos de Davi, Ismaías, era gibeonita, e o falso profeta Hananias, contemporâneo de Jeremias, procedia de
Gibeão.

No século XI AC, Gibeão e sua vizinhança presenciaram um conflito entre o exército de Is-Bosete, sob o comando de
Abner, e o exército do Rei Davi, sob a chefia de Joabe. Inicialmente, sem haver como resolver a questão de quem
deveria ser rei sobre todo o Israel, travou-se um combate entre 12 homens de cada lado. Mas isto nada resolveu, pois
cada guerreiro atravessou seu oponente com a espada, de modo que morreram todos os 24. Depois disso, rompeu-se
um feroz combate, onde Abner perdeu mais homens do que Joabe. Ao todo, houveram 380 baixas, incluindo o irmão
de Joabe, Asael, morto por Abner. Em vingança, por causa de Asael, Joabe assassinou Abner um tempo depois, perto
da pedra grande em Gibeão, Joabe também matou seu próprio primo, Amasa, sobrinho de Davi, a quem Davi
designara como chefe do exército.

No decorrer dos séculos, os gibeonitas originais continuaram a existir como povo, embora o Rei Saul queria destruí-los.
Os gibeonitas, porém, esperaram pacientemente que Adonai, o Deus de Israel revelasse a injustiça feita por Saul.

Adonai trouxe uma sêca de três anos no reinado de Davi. Ao indagar a Deus o porque da sêca, Davi ficou sabendo
havia uma culpa de sangue por parte de Saul que havia planejado exterminá-los. Davi então perguntou aos
gibeonitas o que devia ser feito para se fazer expiação pelos pecados de Saul. Os gibeonitas responderam
corretamente que não era uma “questão de prata ou de ouro”, porque, segundo a Lei, não se podia aceitar nenhum
resgate pelo assassinato de seu homens. Reconheceram também que não podiam matar um homem sem
autorização legal do Rei Davi.
Portanto, foi só depois de indagações adicionais feitas por Davi é que eles solicitaram que sete “filhos” de Saul lhes
fossem entregues para serem mortos.

Durante a vida de Davi, o tabernáculo foi transferido inicialmente para Gibeão. Foi ali que Salomão ofereceu
sacrifícios logo no começo do seu reinado. Foi também em Gibeão que Adonai lhe apareceu num sonho,
convidando-o a pedir qualquer coisa que desejasse.
Em Isaías há uma menção sobre a antiga vitória que Adonai deu ao seu povo alí em Gibeão.

Em Mispá(bem próximo), não muito depois da menção profética de Isaías, Ismael teria assassinado a Gedalias, o
governador designado por Nabucodonosor, rei de Babilônia. O assassino e seus homens também levaram cativas as
pessoas remanescentes em Mizpá. Mas Joanã, acompanhado de seus homens, alcançou Ismael, junto às abundantes
águas de Gibeão, e recuperou os cativos.

Os homens de Gibeão estavam entre aqueles que retornaram do exílio na Babilônia, em 537 AC, e alguns deles
participaram mais tarde da reconstrução das muralhas de Jerusalém.
Atualmente

Nos dias de hoje a Antiga Gibeão está localizada dentro da aldeia Al-JIB, entre as altas colinas das montanhas da
Judéia e junto a um vale estreito e alto em um dos caminhos principais que levam do Mediterrâneo para Jerusalém.

KO motivo pelo qual a visita no local é quase impossível é o fato de Al-JIB estar localizada dentro da area de controle
total palestina, o que impede também uma pesquisa arqueológica mais profunda e prolongada, porém os indícios
descobertos até agora confirmam boa parte do relato bíblico.

Nossa equipe trouxe aqui este artigo afim de que você possa conhecer um pouco mais sobre este local bíblico incrível
cujos relatos remotam milhares de anos.

Se estiver em Israel e deseja contemplar a aldeia de JIB, local da antiga Gibeão, uma boa e segura opção é ver a
aldeia desde a Casa do Profeta Samuel ( Nabi Samuel ) que está a cerca de 1 quilômetro ao norte do Bairro de Ramot
em Jerusalém.
Beitoron ou Beith Horon
Bethoron ou Beith-Horon em Hebraico, Casa de Horon, foi uma antiga cidade bíblica estrategicamente localizada na
estrada que ligava Gibeon (Gi`von) a Aijalom(Ayalon).

Haviam segundo as escrituras duas cidades com o mesmo nome, uma em uma colina mais alta e outra em uma mais
baixa, com uma distância de cerca de menos 5 quilômetros entre elas.

Nos dias de hoje existem ainda ali um novo assentamento, em uma distância de apenas 1 quilômetro da Beit Horon
Superior, um vilarejo judaico.

Felizmente, muitas das localizações bíblicas


conservaram uma certa conecção fonética
mesmo sob a dominação árabe de mais de
1300 anos, Beit G'hur Al-Foqa e Beit G'hur Al-
Tahta são respectivamente as cidades
bíblicas de Beit Horon Elyion e Beit Horon
Tahton.

Infelzimente, as ruínas das cidades bíblicas


estão hoje localizadas dentro de duas aldeia
árabes na região montanhosa de Benjamin,
não muito distante de alto-estrada 443, a
segunda via mais importante que liga
Jerusalém a Tel Aviv.

Nossa equipe trás aqui imagens esclusivas de


Beit Horon Superior e Beit Horon Inferior, além
de sua localização no mapa do Google afim
de que facilite aos visitantes de nosso site o conhecimento destas cidades bíblicas.

O nome Bethoron é derivado do nome de uma divindade Egypto-cananeus, Horon, que foi mencionado na literatura
ugarítica.
De acordo com 1 Crônicas 7:24, Lower Bethoron foi construído por Shira, filha de Beria, filho de Efraim.
Eusébio Onomasticon mencionouaas como "aldeias gêmeas" e São Jerômio descreve-as como "pequenos povoados".

De acordo com fontes egípcias, Bethoron foi um dos lugares conquistados por Sisaque, do Egito, das mãos de Roboão,
o sucessor de Salomão.

Salomão teria edificado-as e fortificado-as segundo 2 Crônicas 8: 5 e 1 Reis 09:17, além disso, segundo as escrituras,
ambas as cidades eram cidades de levitas conforme as narrações de Josué 21:22 e I Crônicas 06:53.

Em Josué 10:10 a região é um dos principais cenários de batalha por onde o Povo de Israel passou e começou sua
conquista pelos vales da Terra de Canaã, o caminho passava por Givon(Gibeão), Beithoron de cima e Beithoron de
baixo.

Além disso, no local ainda ocorreram duas grandes e importântes batalhas, em 166 AC Judas Macabeus obteve ali
uma importante vitória, e em 66 EC os romanos lutaram contra os judeus na primeira revolta judaica.
A localização destas aldeias era de uma grande importância estratégica na antiguidade.

Eusébio menciona os dois Bethorons em seus contextos bíblicos, lembrando a vitória de Josué e a fortificação pelo rei
Salomão.

As duas aldeias palestinas de Beit Ur al-FUQA e Beit Ur al-Tahta preservar parte do nome cananeu e que
posteriormente se tornou Hebreu.

Em 1915, o Fundo Britânico de Exploração Palestina escreveu que as mudanças na estrada principal para Jerusalém
havia deixado a rota Bethoron "abandonada" e os locais "quase esquecidos."
A comunidade israelense de Beit Horon foi fundada em 1977 em uma colina ao lado das duas cidades.
As descobertas arqueológicas indicam que a parte baixa da cidade ou seja, Beit Horon inferior foi estabelecida antes
da superior.

Fragmentos de cerâmica revelam que a partir do final da Idade do Bronze em diante foram descobertos na Beit Horon
Inferior, enquanto aqueles Beit Horon Superior foram achados do periodo apenas da Idade do Ferro em diante, ou
seja, o período israelita.

Obviamente que a localização dos vilarejos dentro da área árabe nos territórios palestinos dificultam em muito a
exploração arqueológica na região, e somente uma pesuisa prolongada e séria poderá nos revelar mais detalhes
sobre a vida, a população e o fundo histórico da região.

A Cidade Bíblica de Hebrom – Hevron


Hebrom em Hebraico Hebron ( hebraico : ‫ ֶח ְברֹון‬, Padrão hebraico : Hevron, Tiberian : Hebron ISO 259-3 : Hebrom, Turco
Otomano HalilurRahman, grego antigo Hevron, Χεβρών) é um palestino cidade situada no sul da Cisjordânia, a 30 km
(19 km) ao sul de Jerusalém. Aninhado no Montanhas da Judéia, encontra-se 930 metros (3.050 pés) acima do nível do
mar. É a maior cidade da Cisjordânia, eo segundo maior nos territórios palestinos após a Gaza, e abriga cerca de 250
mil palestinos, e entre 500 e 850 judeus colonos concentrados em torno do bairro antigo. A cidade é dividida em dois
setores:. H1, controlada pela Autoridade Palestina e H2, cerca de 20% da cidade, administrada por Israel. Os colonos
são regidos por seu próprio corpo municipal, a Comissão da Comunidade Judaica de Hebron. A cidade é mais
notável para conter o local do enterro tradicional da bíblica Patriarcas e Matriarcas e, portanto, é considerada a
segunda cidade mais sagrada do judaísmo após Jerusalém. A cidade também é venerado pelos muçulmanos por sua
associação com Abraão e era tradicionalmente visto como um dos "quatro cidades sagradas do Islã".

Hebron é um centro movimentado decomércio, responsável por cerca de um terço do da área de produto interno
bruto dos palestinos, em grande parte devido à venda de mármore de pedreiras. Ela é localmente conhecida por
suas uvas, figos, calcário, cerâmica oficinas e soprar o vidro fábricas, e é o local da maior fabricante de produtos
lácteos, al-Junaidi. A cidade velha de Hebron é caracterizada por ruas estreitas e sinuosas, casas de pedra com
telhado plano e antigos bazares. A cidade é o lar de Hebron University ea Universidade Politécnica Palestina e,
nomeadamente, não tem cinemas ou lugares de entretenimento.
Hebron é também o maior centro metropolitano palestino com população de 600.364 (2010)
História de Hebrom
Período cananeu
A Caverna dos Patriarcas ou a Gruta de Macpela (em hebraico: ‫מערת המכפלה‬, Me'arat HaMachpela, Trans. "Caverna
do casal Túmulos", em árabe: Al ‫ المغارة‬Magharah, "A Caverna") é uma série de cavernas subterrâneas localizadas em
um complexo chamado pelos muçulmanos à Mesquita de Ibrahimi ou Santuário de Abraão (Em árabe: ‫الحرم اإلبراهيمي‬, Al-
Haram Al-Ibrahimi (help info)). O nome é seja uma referência para o layout da câmara de sepultamento, ou
alternativamente refere-se aos casais bíblicos, ou seja: caverna dos túmulos dos casais. O complexo, localizado na
antiga cidade de Hebron, é o segundo local mais sagrado para os judeus (após o Monte do Templo, em Jerusalém) e
também é venerado pelos cristãos e muçulmanos, todos eles com algumas tradições que afirmam que o local é o
lugar do enterro de quatro Bíblica Casais: Adão e Eva; Abraão e Sara; Isaque e Rebeca, Jacob e Leah, apesar de
alguns cristãos afirmaram que Adam está enterrado no Gólgota.

Segundo o Midrash e outras fontes, a Caverna dos Patriarcas também contém a cabeça do Esaú, e de acordo com
algumas fontes islâmicas, é também o túmulo de Joseph. Embora a Bíblia tem Joseph enterrado em Siquém (o dia
atual
Cidade palestina de Nablus), aggadic tradição judaica conservou a idéia
que ele desejava ser enterrado em Hebron, ea versão islâmica pode
refletir isso. O livro apócrifo judaico Os Testamentos dos Doze Patriarcas, também afirma que este é o lugar do enterro
de Jacob's Twelve filhos.

Origem bíblica
Segundo o Livro do Génesis, o patriarca bíblico Abraão comprou o site de Efrom, o hitita como uma sepultura da
família após a morte de sua esposa Sarah. A Bíblia dá a soma Abraão pagou para o caverna de 400 siclos de prata. O
texto refere-se à caverna como a caverna de Macpela, e em outra parte designa-la como a caverna do campo do
Macpela, sugerindo que o termo Macpela pode realmente ser destinados a descrever a área em que o campo que
contém a caverna foi localizado, perto de Manre. O império hitita não é conhecido por ter estendido em Canaã até o
final do século 14 aC, pouco antes do Êxodo (o que a Bíblia lugares muitas gerações depois de Abraão) em
cronologias tradicionais, e mais de um século após a data da nova cronologia de David Rohl. No Século 19 aC, ou do
século 21 aC, as datas dos respectivos cronologias para Abraão, hititas mal existia como um povo distinto.
Também é possível, no entanto, que o hitita, neste caso, não se refere ao grupo nacional distinta. A palavra hebraica
também pode ser processado Filho de Hete e assim poderia se referir apenas a crianças Heth e / ou netos. Um texto
de juventude judaica, o Rabba Gênesis, afirma que este local é um dos três que as nações do mundo não pode
insultar Israel e dizer 'você tem roubado. "sendo comprado" para o seu preço cheio "por Abraão.

Pós-história bíblica
As mudanças estruturais
Herodes o Grande construiu um recinto retangular grande sobre as cavernas, o
apenas os sobreviventes estrutura de Herodes. Construção de Herodes, com 6-pés - grossas paredes de pedra feito de
pedras que foram pelo menos 3 metros de altura e por vezes, atingir um comprimento de 24 pés, não têm um teto.
Arqueólogos não são certos onde a entrada original para o recinto foi localizado,
ou mesmo se houvesse um.
Até a época do Império Bizantino, o interior do recinto permaneceu exposta para o céu. Bizantino, a basílica foi
simples construído no final do sudeste, eo recinto estava coberta em toda parte, exceto no centro. Em 614, os persas
conquistaram a área e destruiu a igreja, deixando apenas ruínas, mas em 637, a área foi sob o controle dos
muçulmanos, eo edifício foi reconstruído como uma mesquita coberta.

Durante o século 10, uma entrada foi perfurado através do norte - parede oriental, de alguma forma acima do nível
do terreno externo, e as etapas de do norte e do leste foram construídos até ela (um conjunto de passos para entrar, o
outro para sair). [8] Um edifício conhecido como o kalah (castelo) também foi construída perto do meio do lado
sudoeste; Seu propósito é desconhecido, mas uma conta de reivindicações históricas que marcaram o local onde
José foi sepultado (cf túmulo de José), a área ter sido escavado por um califa muçulmano, sob a influência de uma
tradição local sobre túmulo de Joseph. [8] Alguns arqueólogos acreditam que o original entrada para a estrutura de
Herodes estava no local do kalah, e que a entrada do nordeste foi criado para que o kalah poderia ser construído por
a entrada anterior.
Em 1100, o recinto tornou-se novamente uma igreja, depois que a área foi
capturados pelos cruzados, e os muçulmanos já não eram autorizados a entrar;
durante este período, a área foi dado um novo telhado empena, clerestório
janelas e abóbada. No entanto, em 1188, Saladino conquistou a área,
reconversão do recinto de uma mesquita, mas permitindo que os cristãos
continuar adorando lá. Saladino também acrescentou um minarete em cada canto -- dois dos quais ainda
sobrevivem - e o Mimbar.

No final do século 14, sob os mamelucos, duas entradas adicionais foram perfurados na extremidade ocidental do
lado sudoeste, e os kalah foi estendido para cima ao nível do resto do recinto, uma Monumento em memória de José
foi criado no nível superior do kalah, para que os visitantes ao recinto não precisa sair e viajar rodada do exterior
apenas para pagar os aspectos. Os mamelucos também construiu a escadaria do noroeste e os seis cenotaphs (para
Isaac, Rebeca, Jacó Leah, Abraão e Sara, respectivamente), distribuídos uniformemente
do recinto. Os mamelucos proibiu os judeus de entrar no local, apenas
permitindo que eles tão perto como o passo 5 em uma escadaria no sudeste,
mas depois de algum tempo, este foi aumentado para 7 degraus.

Segurança e conflitos
Esta secção não cita as suas fontes ou referências. Por favor, ajudar a melhorar
este artigo adicionando citações de fontes fiáveis. Material de geografia pode ser desafiado e removido. (Abril 2007)
Uma câmera de segurança com relógios de 24 horas por dia dentro do túmulo de Abraão

Mesquita
Após a Guerra dos Seis Dias, a área ficou sob o controle de Israel, e os restrição, para os judeus para a etapa 7 foi
levantada. Em 1994, Baruch Goldstein foi um rifle de assalto dentro do recinto e matou 29 Palestinos muçulmanos em
oração, bem como ferindo outras 125, antes sendo espancado até a morte por sobreviventes. Os distúrbios resultantes
deixou um Outros 26 palestinos e israelenses 9 mortos, o incidente provocou condenação nacional e internacional de
ações Goldstein.
O aumento da sensibilidade do local fez com que em 1995 o Wye River. Acordos, parte do processo de paz árabe-
israelense, incluído um temporário acordo sobre o status do site, restringindo o acesso tanto para os judeus e os
Muçulmanos.
Como parte deste acordo, o waqf, uma relação de confiança "tradicionais"
exploração da terra para fins religiosos islâmicos controles de 81% do edifício.
Isso inclui toda a seção do sudeste, que se situa acima da apenas a entrada para as cavernas conhecidas e,
possivelmente, sobre a totalidade do cavernas si. Em consequência, os judeus não são autorizados a visitar a
Cenotaphs de Isaac e Rebeca, que se encontram totalmente dentro do sudeste seção, exceto para 10 dias por ano,
que possuem um significado especial na Judaísmo. Um destes dias é o Shabat do Chayei Sarah, quando os judeus leia
a porção da Torá sobre a morte de Abraão e Sara, e as relativas à compra, Abraão da terra em que as cavernas
estão situados.

As autoridades israelenses não permitem que as autoridades religiosas judaicas


tenham direito a manter o local, e só permitem a waqf. Turistas estão autorizados a entrar no local. A segurança no
local tem aumentado desde a Intifada, Israel e as Forças de Defesa de cercar o local com soldados, e controlar o
acesso aos santuários.

Estrutura atual
O recinto retangular de pedra encontra-se em um eixo noroeste-sudeste, e é dividido em duas partes por uma parede
que funciona entre o noroeste três quintos e dois quintos do sudeste. A seção do noroeste é coberta por três lados, a
área central e no lado nordeste sendo a céu aberto, a seção do sudeste é totalmente coberta, o telhado ser
sustentada por quatro colunas distribuídas uniformemente através da seção.

Cenotaph de Abraão
Na seção noroeste os cenotaphs são quatro, cada um alojado em separado sala octogonal, aqueles dedicados a
Jacó e Lia estar no noroeste, e os de Abraão e Sara, no sudeste. Um corredor corre entre o cenotaphs no noroeste, e
outra entre as da sudeste. Um terceiro corredor corre o comprimento do lado sudoeste, através do qual o acesso ao
cenotaphs, e para a seção do sudeste, pode ser adquirida. Uma entrada para o recinto existe no sudoeste lado,
entrar neste corredor terceiros; uma mesquita fora dessa entrada deve ser passadas através de acesso. No centro do
lado nordeste, há uma outra entrada, que entra na área de telhado no lado sudeste do noroeste seção, e através do
qual o acesso também pode ser adquirida para o sudeste (totalmente coberto) seção. Esta entrada é abordado no
exterior por um corredor que conduz a partir de uma longa escadaria correndo mais do comprimento o lado noroeste.

A seção do sudeste, que funciona principalmente como uma mesquita, contém duas cenotaphs, simetricamente,
perto o centro, dedicado a Isaac e Rebeca. Entre eles, no parede do sudeste, é uma mihrab. O cenotaphs ter um
vermelho distintivo e padrão de riscas horizontais brancas às suas pedras, mas geralmente são cobertos por um pano
decorativo. Sob o regime actual, os judeus são restritas a entrar pela lado sudoeste, e limitadas ao corredor do
sudoeste e do corredores que correm entre os cenotáfios, enquanto os muçulmanos só podem entrar pelo lado
nordeste, e são restritos ao restante do recinto.

As cavernas
A entrada mais visíveis das cavernas
conhecidas.
As cavernas sob o recinto não são
próprios de acesso geral; o Waqf
historicamente têm impedido o acesso
aos túmulos reais por respeito pelos
mortos. Apenas duas entradas são
conhecidos como existentes, a
maisvisíveis de que está localizado a
sudeste junto ao cenotáfio de
Abraão no interior da seção do sudeste.
Esta entrada é um eixo estreita coberta
por uma grelha decorativa, que por sua
vez é coberto por uma cúpula em
detalhes. A outra entrada está
localizada a sudeste, perto da mihrab, e
é selada por uma grande pedra, e
geralmente cobertos por oração
esteiras, que é muito próximo ao local da
sétima etapa do fora do recinto, além
de que os mamelucos proibiu os judeus
de aproximando.
Quando o recinto foi controlado pelos cruzados, o acesso era ocasionalmente possível. Uma conta, pelo rabino
Benjamin de Tudela datado de 1163 dC, afirma que depois de passar por uma porta de ferro, e descendo, as
cavernas seriam encontradas. De acordo com Benjamin de Tudela, houve um seqüência de três cavernas, os dois
primeiros dos que estavam vazios e, no terceiro caverna foram seis túmulos, dispostos a ser oposto a um outro.

Estas cavernas só foram redescobertas somente


em 1119 DC, por um monge chamado Arnoul,
que tinha notado uma tiragem na área perto
de onde o mihrab está em presente, e tinha
removido as lajes e encontrou uma sala forrada
Alvenaria de Herodes. Arnoul, ainda buscam a
origem do calado, marteladas nas paredes da
caverna até que ouviu um som oco, puxou
para baixo o alvenaria nessa área, e descobriu
uma estreita passagem. A passagem estreita,
que posteriormente ficou conhecida como a
serdab (árabe para passagem), foi igualmente
revestida de alvenaria, mas é parcialmente
bloqueado, ter desbloquear a passagem
Arnoul descobriu uma sala redonda grande
com Estuque
paredes. No chão do quarto, ele encontrou
uma pedra quadrada ligeiramente
diferente das outras, e ao removê-la encontrou
a primeira das cavernas.

As grutas estavam cheios de pó, e após a remoção da poeira, Arnoul havia encontrados ossos; acredita-se que os
ossossão os que na Bíblia são reconhecidos como os dos Patriarcas, Arnoul lavou no vinho, e as colocou
ordenadamente. Arnoul fez inscrições esculpidas nas cavernas descrevendo cujos ossos que ele acreditava que eles
sejam. Esta passagem das cavernas foi selada em algum momento depois Saladino tinha recapturado na área,
embora o teto da sala circular foi perfurado, e uma grade decorativa foi colocada sobre ele.

Em 1967, após o sexto dia de Guerra, a área caiu nas mãos das Forças de Defesa de Israel, Moshe Dayan, o ministro da
Defesa, e um arqueólogo amador, tentou recuperar o acesso aos túmulos. Dayan, sem saber sobre a entrada serdab,
começou a investigar o eixo visível além da grelha decorativos, e surgiu com a idéia de enviar alguém bastante fino
através do eixo e para baixo para a câmara abaixo. Dayan finalmente encontrou uma menina magra de 12 anos
chamada Michal e a mandou para a câmara com uma câmera.

Michal explorou a câmara em volta, mas não conseguiu mais achar a pedra no chão que levava para as cavernas;
Michal porém não explorar a passagem para encontrar degraus que levam até a superfície, mas a saída foi
bloqueada por um pedra grande (esta é a entrada perto do mihrab). De acordo com o relatório de suas descobertas,
que deu Michal a Moshe Dayan, após ter sido levantada para trás com o eixo, existem 16 degraus que levam para
dentro da passagem, que é 1 côvado de largura, 17,37 m de extenção e 1 m de altura. Em volta da câmara, que é de
12 m abaixo da entrada para o eixo, existem três lajes de pedra, na do meio contém uma inscrição parcial - Sura 2,
versículo 255, do Alcorão.

Em 1981 Zeev Yavin, o ex-diretor da Autoridade das Antigüidades de Israel, que entrou após a passagem de um grupo
de colonos judeus em Hebron, havia entrado na câmara através da entrada perto do mihrab e descobriu a pedra
quadrada na câmara redonda que escondia a entrada da caverna, o Estado informa que após entrar na primeira
caverna, que Yavin havia considerado vazio, ele encontrou uma passagem que leva a uma segunda câmara oval,
menor do que a primeira, que continha fragmentos de cerâmica e um jarro de vinho.

Posturas religiosas
Tanto o judaísmo como o islamismo concordam que são sepultadas dentro citadas na Bíblia e no Alcorão são dos
patriarcas (Abraão, Isaac e Jacó), bem como três matriarcas (Sara, Rebeca e Lia) e Adão e Eva também.
Judaísmo
No judaísmo, o Túmulos dos Patriarcas é o segundo local mais sagrado do mundo, após o Monte do Templo. Ele
representa a primeira compra de terras e materiais de bens imóveis por Abraão na terra de Canaã (a "Terra Prometida
") e segundo a tradição judaica, quatro casais patriarcais mencionados no livro de Gênesis estão enterrados alí:

Adão e Eva
Abraão e Sara
Isaque e Rebeca
Jacó e Lia - outra esposa de Jacob, Rachel, estaria enterrada perto de Belém, segundo a tradição.

Segundo o Midrash, os patriarcas foram sepultados na caverna porque a caverna é o limite para o Jardim do Éden.
Aos patriarcas não se diz que estão mortos, mas "dormindo". Levantam-se a pedir clemência para seus filhos ao longo
das gerações. De acordo com o Zohar, esse túmulo é o portal através do qual as almas entram em Gan Eden ( O
Paraíso no Céu ).

Há uma tradição judaica de que oração junto ao túmulo vai trazer boa sorte em encontrar um cônjuge adequado.
Existem orações de súplica em hebraico para o casamento sobre as paredes do cenotáfio Sarah.

Islã
A construção é conhecida pelos muçulmanos como a Mesquita Ibrahimi ( Abraão ), como Abraão é um profeta
venerado do Islã, que, segundo o Alcorão, construiu a Caaba, em Meca, com seu filho Ismael. Após a conquista da
cidade por Omar no recinto que Herodes construiu, foi contruída uma mesquita, e colocado sob o controle de um
waqf. O waqf continua a controlar e manter a maior parte do loca.

Escavações em Tel Rumeida


A Hebron da Bíblia foi centrada no que é hoje conhecido como Tel Rumeida, enquanto o seu centro de ritual foi
localizado no Elonei Manre. Diz-se ter sido conquistada dos cananeus por Josué, Judá ou Caleb. A cidade em si, com
algumas pastagens contíguas, é, então, disse ter sido concedida aos levitas do clã de Coate, enquanto os campos da
cidade, bem como as suas aldeias circundantes foram designados para Caleb, que expele os três gigantes, Sesai,
Aimã e Talmai, que governou a cidade. Mais tarde, a narrativa bíblica tem o rei Davi reinado de Hebron por cerca de
sete anos. É lá que os anciãos de Israel vieram a ele para fazer um pacto perante Elohim, ungindo-o rei de Israel. Foi
em Hebron novamente que Absalão se declarou rei e, em seguida, levantou uma revolta contra seu pai David.
Tornou-se um dos principais centros da Tribo de Judá e foi classificado como um dos seis tradicionais Cidades de
refúgio.

Hebron continuou a constituir um importante centro econômico local, dada a sua posição estratégica ao longo de
rotas comerciais, mas, como é mostrado pela descoberta de selos em Lachish com a inscrição lmlk Hebron (ao rei.
Hebron), manteve-se administrativamente e politicamente dependente de Jerusalém.

Timnate da Judéia
Na Bíblia o nome da localização Timna aparece diversas vezes, algumas em relação a uma localização bem ao Sul de
Israel, junto a cidade de Eilat, alí por sua vez é o vale
ou a cratera de Timna, uma região extremamente
rica geologicamente, onde o povo de Israel esteve
acampado por muitos anos.

Esta Timna se escreve com a letra gutural no final, a


Ain, e diferencia-se da Timna descrita no livro de
Gênesis 30, no caso de Judah e Tamar, cujo o sufixo
ao invés de Ain, utiliza-se o som Hei, uma espécie de
H bem suave.

A mesma palavra aparece novamente na história do


Herói e Juiz bíblico, o nazareu Sansão, quando ele
encontra ali sua primeira paixão, encantado com a
filisteia, ele pede aos seus pais para a pedirem em
casamento, o relato pode ser lido em Juízes 15, e é
exatamente esta Timna que nossa equipe têm o
prazer de apresentar esta coleção de fotos tirada nesta localização bíblica que fica no Vale do Riacho de Soreque,
entre as montanhas da Judeia.
A localização de Timna da Judeia é estrategicamente entre as cidades bíblicas de Ecrã, Beit Shemesh, Zora e Azeca.

Timna portanto, estava bem no coração da região dominada pelos filisteus, porém bem próxima da região de Zora,
um dos vilarejos judaicos nas montanhas
próximas, tão próximo que deveria ser possível
ver o que acontecia em Timna a partir das
montanhas onde ficava localizada Zora, a Tel
Tzora dos dias de hoje, e até mesmo da Beit
Shemesh bíblica, Tel Beit Shemesh nos dias de
hoje, portanto, a tentação de Sansão deve ter
sido grande.

Segundo os arqueólogos, foram achados em


suas pesquisas indícios de civilizações desde o XV
ou XIV século AC, sendo que para nós a maior
importância está relacionada com o período
filisteu e israelita, por volta do ano 1150 AC,
quando o nosso Juiz Sansão viveu.

Realmente, nas pesquisas foram achadas um


grande número de cerâmicas desta época, com
um selo filisteu típico e além de cerâmicas com
registros numéricos dos seus conteúdos, o que era uma técnica utilizada pelos filisteus.

Além destas preciosidades, foram achadas fortificações posteriores a este período que provavelmente construídas
pelo Rei Uzias, quando Timna já era uma cidade totalmente israelita.
Tel Batash, ou seja a Timna da Judeia está localizada no meio do fértil vale de Soreque, as águas que descem das
montanhas da Judeia na Terra Santa, inrrigam a região, tornando-a verde quase que durante o ano inteiro.

Por causa da fertilizada da região e a proximidade com o leito do riacho, os moradores gozavam de prosperidade
agrícola e financeira de uma forma geral, sua situação econômica deveria ser bem melhor da maioria dos israelitas
que viviam na região montanhosa.

Além das questões da fertilidade do solo, os moradores de Timna da Judeia ainda faziam parte do reino filisteu, o que
lhes garantia a presença de mercadorias oriundas do comércio exercido por eles pelo Mar Mediterraneo.

Além da presença de Timna no livro dos Juízes, ela também aparece como sendo um dos limites norte da tribo de
Judah, o que pode ser lido em Josué 15:57.

Ebenezer
Azivat Zerta são as ruínas de um assentamento pequeno e antigo local arqueológico no meio de um bosque, entre
Rosh Haain e Kfar Qasem, não muito longe da cidade antiga de Afek.

O nome Azivat Zerta significa que o lugar foi abandonado, este era um assentamento sazonal utilizado pelo
fellahin(antigos moradores árabes) durante o plantio e colheita nas estações. Esta era uma solução temporária, já que
provavelmente em terras que pertenciam à aldeia árabe Zerta, localizada perto de Barkan cerca de 13 quilômetros a
leste da parte superior do riacho.

Escavações arqueológicas realizadas no site Prof Moshe Kochavi e Israel Finkelstein da Universidade de Tel Aviv
encontraram restos do X século 10 AC e de períodos anteriores XII ou XIII AC, e identificou três períodos de habitação
nas escavações. a partir do momento da colonização de Israel. entre outras descobertas, no local foi achado uma
casa de quatro cômodos, típica do período israelita, e silos, indicando a economia dos moradores que viveram ali,
provavelmente, os primeiros agricultores.

Endereço encontrado no site chamado "endereço Ebenezer", e ela gravou o Ceramica e contém todas as letras do
mil - Moradia em escrever Proto - cananeu. Abordar a importância de se estudar o alfabeto antigo.
Em 2007 o site foi renovado por estudantes na parte superior do riacho, em cooperação com o Fundo Nacional
Judaico. No local foi colocado nova sinalização, explicando os resultados em seu lugar da pesquisa arqueológica.

Ebenezer – Azivat Zerta


Muitos identificam Azivat Zerta com localização de Ebenezer
mencionado na Bíblia, Ebenezer foi relacionada na Bíblica
com o sentido de Pedra de Apoio, "auxiliando" a grande
tribo de Efraim, que foi localizada na região montanhosa.

Como descrito no Livro de Samuel, os filhos de Israel


estavam em guerra contra os filisteus, eles estacionaram
num lugar chamado "Ebenezer", enquanto os filisteus
estavam acampados em Afek. O texto bíblico não está
claro se isso foi uma guerra defensiva contra a agressão
filistéia ou vice-versa, mas, aparentemente, a colisão foi o
resultado da experiência dos habitantes das Montanhas de
Efraim e eles foram abalados pela predominância dos
filisteus.

E veio a palavra de Samuel a todo o Israel; e Israel saiu à


peleja contra os filisteus e acampou-se junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeque.

E os filisteus se dispuseram em ordem de batalha, para sair contra Israel; e, estendendo-se a peleja, Israel foi ferido
diante dos filisteus, porque feriram na batalha, no campo, uns quatro mil homens.

E voltando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o Senhor hoje diante dos filisteus?
Tragamos de Siló a arca da aliança do Senhor, e venha no meio de nós, para que nos livre da mão de nossos inimigos.
Enviou, pois, o povo a Siló, e trouxeram de lá a arca da aliança do Senhor dos Exércitos, que habita entre os querubins;
e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam ali com a arca da aliança de Deus.
E sucedeu que, vindo a arca da aliança do Senhor ao arraial, todo o Israel gritou com grande júbilo, até que a terra
estremeceu.

E os filisteus, ouvindo a voz de júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então souberam
que a arca do Senhor era vinda ao arraial.

Por isso os filisteus se atemorizaram, porque diziam: Deus veio ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Tal nunca jamais
sucedeu antes.

Ai de nós! Quem nos livrará da mão desses grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas
as pragas junto ao deserto.

Esforçai-vos, e sede homens, ó filisteus, para que porventura não venhais a servir aos hebreus, como eles serviram a
vós; sede, pois, homens, e pelejai.

Então pelejaram os filisteus, e Israel foi ferido,


fugindo cada um para a sua tenda; e foi tão
grande o estrago, que caíram de Israel trinta mil
homens de pé.

E foi tomada a arca de Deus: e os dois filhos de Eli,


Hofni e Finéias, morreram.
1 Samuel 4:1-11

A votória dos Filisteus foi grande e indícios


arqueológicos em Tel Shilo, a Siló da Bíblia
demonstram que a cidade foi realmente atacada
e incendiada por volta do século XI AC,
exatamente conforme o relato bíblico.
A Batalha de Ebenezer foi
considerado um ponto de viragem
na luta entre Israel e os filisteus e
provavelmente marca o início de um
período em que os filisteus foram
capazes de penetrar para o leste, na
profundidade de Efraim, Benjamim e
aumentar seu controle sobre Israel.
Um lugar chamado "Ebenezer" é
mencionado novamente no Capítulo
Sete Livro de Samuel, como uma
memória da vitória de Israel sobre os
filisteus mais tarde, mas, não se sabe
se há alguma ligação entre os dois
lugares.
Foto: A pedreira de Ebenezer
Foto: Fazenda israelita do período dos Juízes
Laquís – Tel Lakhish
Quando visitei as ruínas de Tel Lakhish, ou seja, a cidade bíblica de Laquis, pude contemplar ali verdadeiras
preciosidades arqueológicas, o que mais me impressionou é a existência de um dos palácios de Roboão, construído
no século X AC, e que pode ter sido construído até
mesmo anteriormente por Salomão, seu pai. As
ruínas deste palácio fortaleza nos permitem ver as
proporções e grandiosidade do que era ainda no
final de uma monarquia unida ou início dos dois
reinos.

Além do palácio fortaleza de Roboão, os visitantes


podem ver os portais da cidade que estão sendo
cada vez mais revelados pelas escavações
arqueológicas, principalmente o portal do Sul, cujos
trabalhos de restauração se encontram bem
avançados.
Ao lado, reconstrução da Torre Sudoeste de Laquis
Laquis (em hebraico: ‫ )לכיש‬foi uma cidade situada
na Shefela (Sefelá), ou a planície marítima de Filístia
(Josué 10:3, 5; 12:11). Esta cidade foi mencionada
primeiramente nas cartas de Amarna como as Lakisha-Lakiša (EA 287, 288, 328, 329, 335). Os Israelitas, sob liderança de
Josué, capturaram Laquis, destruindo a cidade junto com outros Reis cananeus. (Josué. 10:31 - 33) Mais tarde o
território foi concedido à tribo de Judá (15: 39).
A antiga Laquis ocupava uma posição estratégica numa estrada principal que ficava entre Jerusalém e o Egito.
Pesquisas arqueológicas revelam que houve um tempo em que a cidade abrangia uma população de sete mil
pessoas.

Durante o reinado de Roboão, Laquis tornou-


se uma fortaleza militar (II Crônicas 11:5-12).
Algum tempo depois, o rei Amasias foi a
Laquis para escapar de seus conspiradores,
mas foi encontrado e assassinado (2 Reis
14:19;2 Crônicas 25:27).

Senaqueribe e a cidade de
Laquis
O rei assírio Senaqueribe sitiou Laquis em 701
a.C. Segundo o relato bíblico, ele teria
enviado Rabsaqué, Tartán e Rabsarís, com
uma poderosa força militar num esforço em
fazer com que o rei Ezequias se rendesse,
mediante burlas e cartas que desafiavam a
YHVH. Mas o resultado foi que, segundo a
Bíblia, um anjo de Deus aniquilou 185 000
soldados numa única noite. (II Reis 18:14,17-
35;19:8-13;32-35) (Isaías 36:1-20;37:8-13,33-36).
Foto: Parte da parede do Palácio de Roboão, filho de Salomão

Numa representação do sitio de Laquis, encontrada no palácio de Senaqueribe em Nínive, a cidade aparece
cercada por um muro duplo, que tinha torres com intervalos regulares. A cena que mostra Senaqueribe recebendo
despojos de Laquis tem a seguinte inscrição: "Senaqueribe, rei do mundo, rei da Assíria, sentou-se em um trono nimedu
e revistou o despojo tomado em Laquís (la-kí-su)"(A sabedoria do Antigo Oriente, edição de J.B.
Pritchard,1966,pág.237)

Nabucodonosor e as Cartas de Laquis


Nabucodonosor comandou o exército babilônico quando eles invadiram a Judeia, as cidades de Laquis e Azeca
foram as ultimas cidades que caíram antes que Judá fosse tomada (Jeremias 34:6,7). As Cartas de Laquis foram
descobertas em fragmentos de cerâmica encontrados em Tell ed-Duweir em 1935 e outras três em 1938, parecem
estar bem relacionadas com este período. Uma das cartas dirigida ao comandante de um grupo militar que estava
em Laquis, declara:

"Estamos atentos aos sinais de Laquis, segundo todas as indicações que meu senhor deu, porque não podemos ver
Azeca." A sabedoria do Antigo Oriente, página 252.

Este mensagem parece indicar que Azeqah já tinha sido tomada, pois não se viam sinais de lá, mas há acadêmicos
que alegam que isto não é certo, mas é somente um relato de que não poderiam ver as tochas de Azeca devido a
diferença de altitude e porque alguns montes impedem a visão da mesma desde Laquis. É interessante que todas as
cartas legíveis têm expressões que mostram o uso comum do nome divino:
"Que ‫[ יהוה‬Yawé ou Jeová] faça que meu senhor ouça hoje mesmo notícias de paz." Lachish Ostracon IV, Ancient Near
Eastern Texts, p. 322.
O Herodium e o Maosoléu de Herodes o Grande
O Herodium (Hebreu: ‫)הרודיון‬
é uma colina a 12 km ao sul
de Jerusalém, no deserto da
Judéia. Tem 758 m de altura.
Ali Herodes, o Grande,
construiu uma fortaleza, a
mais proeminente dentre as
suas edificações. Este é o
único local que leva seu
nome, e foi o local que
escolheu para ser enterrado
e eternizado.

Foto: O Herodium visto junto


da grande piscina
construída por Herodes o
Grande
O Herodium
Flavius Josephus fala a respeito da fortaleza: "Esta
fortaleza, que fica a sessenta estádios de Jerusalém, é
naturalmente forte e muito bem construída, ficando
razoavelmente próxima a um monte levantado a
grande altura pela mão do homem e arredondado
na forma de um peito. Tem torres em volta, e um
acesso íngreme. Dentro dela estão os apartamentos
reais, ao mesmo tempo bem defesos e bem
decorados. Na base do monte existem áreas para
desfrute construídas de tal maneira que vale a pena
ver, entre outras coisas, a maneira em que a água,
que falta no lugar, é trazida de grande distância e
com grandes trabalhos. Na planície circunvizinha foi
construída uma cidade sem paralelo, com o monte
servindo como uma acrópole para as outras
moradias" (Flavius Josephus, Guerra, I, 21, 10;
Antigüidades, XIV, capítulo 13, 9). O Herodium foi conquistado e destruído pelos Romanos em 71 A.D., quando Lucilius
Bassus e Fretensis estavam a caminho de Massada.
Foto: Rampa de subida para o Herodium

Descoberta do Túmulo de Herodes


Em 16/07/2007 publicamos aqui de que arqueólogos descobriram que o sepulcro de Herodes está localizado dentro
do Herodium no deserto da Judéia e não dentro da Cidade Velha de Jerusalém como pensavam até o momento.
Durante muitos anos os arqueólogos procuram o que seria seu sepulcro, até mesmo cientistas tentaram descobrir o
mistério até então insolúvel bem como os sepulcros da família de Davi. Cujo local preciso ainda não há provas
definitivas. Segundo os arqueólogos, hoje há provas
precisas que foram apresentadas em uma entrevista
coletiva que foi realizada hoje na Universidade
Hebraica de Jerusalém.

Encabeçando a equipe estava o Doutor Ehud Netzar,


pesquisador reconhecido internacionalmente como
especialista em construções herodianas na qual
dedicou mais de 30 anos de sua vida em escavações e
pesquisas das atividades construtoras de Herodes,
desde os palácios em Jericó, Massada até o Herodium.
Sua declaração provocou muitas reações ontem na
comunidade arqueológica de Israel. Esta “casa” de
veraneio construída por Herodes e repleta de
estábulos, jardins e salas era utilizada pelo rei quando
Jerusalém ficava lotada na época das principais festas
do Povo de Israel. O castelo construído em forma de
cone sobre uma colina na judeía é uma das raras construções que levou o nome de seu construtor. Uma das
construções mais impressionantes é um palácio de 130 metros por 60 que é precedido por uma via com 350 metros
que segundo se pensa, este caminho foi aberto especialmente para o funeral do Rei Herodes que teria ocorrido
dentro deste local. O líder da comunidade judaica Gush Etzion declarou que esta descoberta tornará o local um dos
locais mais procurados turisticamente e religiosamente no país e mostra mais uma vez a relação da região de Gush
Etzion com o povo de Israel e sua história.

Destino trágico de Arqueólogo e Pesquisador


Jericó
Netzer escavou em Jericó, a partir de 1973, e continuou a trabalhar lá durante uma década. No oásis de Jericó, ele
descobriu novas alas do palácio de inverno de Herodes, bem como um dos Hasmoneus (Macabeus)m o palácio de
inverno contendo algumas piscinas e jardins. Este é o principal sítio arqueológico do período da história judaica. O
complexo inclui a Sinagoga de Jericó,
construída entre 50-70 AC e identificado em
1998 como a mais antiga sinagoga que já foi
encontrada nesta região.

Herodium
O Herodium é uma montanha artificial enorme,
em forma de cone, onde está o palácio e
fortaleza construída por Herodes próxima a
Belém. De acordo com Flávio Josefo, historiador
judaico, Herodium foi o local de sepultamento
de Herodes. De 1972-1987, Netzer trabalhou no
Herodium, nas escavação das estruturas do
palácio. Ele voltou a trabalhar na escavação
de 1997-2000, e novamente a partir de 2000-
2010. A partir de 2006, as escavações revelaram
uma rampa sinuosa ao redor da colina do
complexo do palácio menor e estádio. Ao
longo de sua trajetória foram descobertos um teatro e uma escadaria monumental, que passava por uma plataforma
em ruínas, em maio de 2007, Netzer identificou como provável túmulo do rei Herodes
Foto: Local onde foi descoberto o túmulo de Herodes o Grande

Netzer encontrou o sarcófago quebrado em centenas de pedaços, como descrito por Josefo, que escreveu que isto
foi feito por dissidentes judeus durante a primeira revolta contra os romanos entre 66 e 72 EC.

Em 25 de outubro de 2010, Ehud Netzer caiu e ficou gravemente ferido quando uma grade cedeu na escavação no
Herodium. Ele morreu de seus ferimentos, três dias depois no Hospital Hadassah Ein Kerem, em Jerusalém, Israel.
Siló ou Tel Shiloh
Siló (Shiloh) no Período bíblico. O local da antiga Shiloh, uma
cidade na região montanhosa de Efraim, por um tempo ela foi
considerada a capital religiosa de Israel, principalmente no
tempo dos juízes, está localizada ao norte de Betel, a leste da
estrada de Betel para Siquém(Shchem ou Nablus) e
Lebona(Levona) nas colinas de Efraim (Jz 21:19). O local havia
sido identificado de forma inequívoca com Khirbet Seilun pelo
filólogo americano E. Robinson em 1838. O local foi descrito muito
antes pelo escritor romano Eusébio Parḥ i Nestório.

Shiloh é mencionada na Bíblia hebraica como um local de


acampamento para o povo de Israel, onde ficava o tabernáculo
com a Arca da Aliança até que ela foi tomada pelos filisteus do
campo de batalha em Afeq (provavelmente Antipátres, não
muito longe de Tel Aviv nos dias de hoje).
Foto: Ponta do altar israelita descoberto em Siló

Em Shiloh, a congregação de Israel ficou acampada... e armou a


tenda da congregação, (Josué 18:1) sendo esta tenda o mesmo
tabernáculo construído sob a direção de Moisés, para abrigar a
Arca da Aliança. Segundo fontes do Talmude, o Tabernáculo
descansou em Silo por 369 anos. (Zevachim 118B) O Tabernáculo
deixou Shiloh quando Eli o Sumo Sacerdote
morreu. Em algum momento durante a sua
longa estadia em Silo, a tenda móvel
parece ter sido incluída dentro de um
complexo ou substituída por uma estrutura
permanente com "portas" (1 Samuel 3:15),
uma espécie de precursor do Templo.

Shiloh foi o centro do culto israelita. O povo


aqui se reunia para as festas obrigatórias e
sacrifícios, e aqui as terras foram sorteadas
para as diversas tribos e para as cidades
levíticas. Este foi um ato sagrado, como
Deus revelou a divisão nos quais ELE
escolheu para dar a terra para as tribos de
Israel.
Foto: Local do santuário de Siló
Depois que Josué saiu de cena, alguns
homens maus de Gibeá estupraram a concubina de um homem levita, quando o casal estava de passagem a
caminho para a montanha de Efraim. O levita indignado enviou uma mensagem provocativa para todas as tribos
exigindo justiça, e as pessoas responderam. Os líderes de Benjamin se recusaram a entregar os autores da maldade
para as outras tribos e foram à guerra, matando cada homem, mulher e filho de Benjamin, sendo preservados
somente 600 jovens que haviam se escondido na Rocha de Rimom (Rimon).

Nas gerações seguintes, Samuel foi levantado como profeta no santuário em Siló pelo sumo sacerdote Eli. Samuel
começou a profetizar bem novo e continuou a servir no Tabernáculo, mas não como um sacerdote, porque ele não
era da família de Aarão.
Quando os filisteus derrotaram os israelitas em Afeq, um grupo de filisteus levaram a Arca da Aliança fora a Filístia,
enquanto outro contingente aparentemente marcharam sobre Shiloh destruindo o santuário (1 Samuel 4, Salmos 78:60
e Jeremias 7:4).

Aparentemente, o Tabernáculo foi removido antes dos filisteus terem chegaram, e foi enviado para Gibeão não muito
distante de Kiriat Yearim ( Jearim ), onde
permaneceu lá até à época de
Salomão, quando o templo foi
construído em Jerusalém, substituindo-o.
Logo que a arca retornou a Israel, foi
mantida em Kiryat-Yearim até que Davi
a trouxe para Jerusalém. A Arca da
Aliança nunca mais voltou a Shiloh.

Quando Salomão morreu, as dez das


tribos se separaram do Reino de Judá, e
seus líderes religiosos construíram outros
locais de culto. Neste momento, Shiloh
provavelmente reviveu como um
santuário sagrado, então foi neste
período que a casa de Aías HaShiloni
anunciou a separação das dez tribos
depois da morte de Salomão (1 Reis
14:6-16).

Foto: Igreja reconstruida pelos templários


em cima da igreja bizantina original
O cristão Período
São Jerônimo, em sua carta a Paula e
Eustochius, datada de cerca de 392-393,
escreveu: "Com Cristo ao nosso lado vamos
passar por Shiloh e Betel" (Ep.46, 13, PL 22,
492). O oficial da igreja de Jerusalém não
agendou uma peregrinação anual a Siló, ao
contrário de Betel. Pelo contrário, a festa de
Samuel foi realizada em 20 de agosto, na
aldeia de Masephta (Mitzpah). Mesmo que
os peregrinos aparentemente não visitavam
a Shiloh, o único que menciona seu nome -
no século VI, o peregrino Teodósio (cap. 4,
CCSL 175, 116) - Teodósio o localiza-o
indevidamente a meio caminho entre
Jerusalém e Emaús. A identificação
equivocada durou séculos, como aparece,
por exemplo, no mapa de Florença de 1300,
que coloca em Shiloh em Nebi Samwil onde
está o túmulo de Samuel ou o local
conhecido hoje como a Casa de Samuel, a meio caminho entre Kiriat Yearim e Shiloh. O mapa de mosaico de
Madaba erradamente localiza Shiloh a leste de Siquém, omitindo a imagem da igreja.
Foto: Siló é um dos locais mais ricos em mosaicos em todo Israel

Shiloh assumiu um valor messiânico entre os cristãos, devido ao versículo (Gênesis 49:10) - "O cetro não se apartará de
Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló, e ele reunirá os povos". Shiloh, acredita-se que se refere a
Jesus.
O Período Muçulmano
Em 638 os muçulmanos conquistaram a área de Israel. Peregrinos muçulmanos em Shiloh mencionam uma mesquita
chamado es-Sekineh, onde a memória de Jacó e José eram reverenciadas. A fonte mais antiga é el-Harawi, que
visitou o país em 1173 quando o local estava ocupado pelos cruzados, e ele descreveu: "Seilun é a vila do es-Sekineh,
uma mesquita onde a pedra da mesa pode ser vista. Yaqut (1225) e El -Quarwini (1308, Marmardji, 94-95), descrevem
de forma semelhante.

Tel Shiloh na Arqueologia


Escavações arqueológicas revelaram que o local já estava existia entre os séculos XVIII e XIX AC (Middle Bronze Age II),
porém, não é foi mencionado em nenhuma fonte pré-bíblica. Existe um Tel (uma colina de ruínas) muito
impressionante, ruínas dos cananeus e da era israelita, até o século VIII AC. Durante 12 séculos Shiloh foi apenas
mencionada como uma estação para peregrinos ", normalmente tendo a oferecer apenas o seu significado histórico-
religioso.

As escavações arqueológicas revelaram vestígios dos romanos e dos persas, bem como dos períodos precoces e
tardios muçulmanos. Um talude impressionante de cerâmica foi descoberto no local, restos de animais, armas e outros
objetos foram recuperados.

As primeiras sondagens foram feitas primeiramente em 1922 por Aage Schmidt. Uma equipe liderada pelo
dinamarquês H. Kajear (supervisionado por WF Albright) escavou por três temporadas entre os anos 1926-32. A
sondagem foi feita por Sven Holm-Nielsen e Marie-Louise Buhl, em 1963. Uma escavação extensiva foi feito por Israel
Finkelstein durante os anos 1981-84.

O trabalho de Finkelstein estabeleceu oito estratos, variando desde a era de Bronze Médio até a era bizantina. Uma
parede de argamassa é atribuída à fase III do Bronze Médio, e foi conservada a uma altura de 60 cm e largura de até
45 cm, com um talude extenso (com um muro de suporte). Na era do ferro (israelita) ainda foi descoberto um edifício
de dois andares com colunas perto do topo da colina, foi a primeira descoberta atribuída a Israel. Jarros com aros
para armazenamento e alguns itens de culto foram encontrados nesses edifícios, apontando seu uso como parte de
um complexo de culto.
Mais de 20 silos foram descobertas desta época, incluído um com trigo carbonizado. A camada de destruição
evidente ao longo do Tel pode ter ocorrido na sequência da vitória dos filisteus em Ebenezer.

Um dos achados mais intrigantes foi a de um monte de cerâmica fora da muralha da cidade, antes do advento da
colonização israelita. Esta pilha de cerâmica foi o remanescente de uma série de sacrifícios de animais, que foram
atirados por cima do muro após a conclusão do ritual e depois enterrado. Este achado aponta para um estado sacro
de Shiloh durante o período dos cananeus, algo que pode comprovar o uso do local pelos israelitas. A parte superior
do Tel(Colina de Ruínas), onde se supõe que o tabernáculo teria sido colocado, agora está uma rocha plana e
exposta, não mostrando nenhuma pista sobre o culto israelita (com exceção do complexo de armazenagem
adjacentes).

O local foi abandonado, e então pouco a pouco repovoado durante o período de Ferro II. Em Jeremias pode-se ler,
"Vá agora ao meu lugar que estava em Siló," seu sermão do templo teria ocorrido durante esta época (Jeremias 7:12).
Mais indícios surgiram dos períodos romano e bizantino.

Entre agosto e setembro de 2006 escavações arqueológicas foram realizadas junto ao Tel Shiloh. Uma equipe liderada
pela Autoridade de Arqueologia e Antiguidades de Israel na Área de Judéia e Samaria, realizando uma operação de
limpeza em Shiloh neste verão, uma continuação tardia de uma escavação anterior, de 1998, descobrindo o piso em
mosaico de uma grande igreja bizantina, que foi provavelmente construída entre 380 e 420 EC.

As escavações nos anos 2006 e 2007 foram realizadas no lado ocidental e ao sul de Tel Shiloh e expuseram pavimentos
de mosaicos, bem como várias inscrições em grego, uma referência expressa o local como "a aldeia de Shiloh".

Três basílicas bizantinas já foram descobertas em Shilo. O comprimento de um lado, escavado por H. Kajer na década
de 1920, é de 40 metros. A largura, medida também externamente, é 14 m, com uma sala de 6,40 m de largura,
adjacente ao edifício do lado sul. Esta igreja tinha três naves, 12 colunas e 2 belos capitéis coríntios (62 cm de altura e
72-61 cm de largura) que estão bem preservados. Sua aparência lembra o conhecido estilo do século IV, com as
folhas separadas revelando as nervuras das folhas para trás, e uma folha lisa sob o canto.
A estrutura que foi descoberta no verão de 2006 e está sob uma estrutura muçulmana conhecida como Walli Yetaim.
Parece ter sofrido problemas de drenagem de água em sua parte ocidental, apesar da instalação de canos e calhas.
Parece que a solução foi elevar o nível da igreja e à construção de um novo piso sobre o mosaico. O piso original no
nível mais baixo foi revelado no verão de 2006. O mosaico contém desenhos geométricos, uma cruz, representações
da flora e três inscrições, a primeira, uma dedicação de um banco, a segunda, uma saudação para os residentes da
Seilun e a terceira, um texto geral de boas vindas.

A Descoberta do Altar Israelita em Tel Shiloh


A descoberta dramática no antigo local de cidade bíblica de Siló (Shiloh em Hebraico), localizada na Samaria,
fornece a primeira evidência de que ela continuava a ser um centro religioso mesmo após ter sido destruída pelos
filisteus e que os judeus voltaram para a
cidade, que ra então o local onde ficava o
Tabernáculo.

O altar foi utilizado para oferecer sacrifícios,


mesmo depois de o Primeiro Templo ter sido
construído em Jerusalém. A pedra da Idade
do Ferro, coincidindo com o período dos
primeiros reis de Israel, foi encontrada em
um muro construído no final do período
bizantino.

Os arqueólogos pensam que bizantinos


retiraram o altar de pedra de seu local
original, o que pode ter sido no mesmo local
em que estava o Tabernáculo. Há duas
teorias conflitantes sobre a sua localização,
uma afirmando que é no lado norte e
antigo de Shiloh e o outro colocando-o no
lado sul. Avital Faleh, administradora do site Tel Shiloh, disse à imprensa judaica na quarta-feira da semana passada
que a parede estava no lado sul e que é mais razoável que os bizantinos levaram o altar do local vizinho, em vez de
várias centenas de metros de distancia, o que seria o caso se o Tabernáculo estivesse localizado no lado norte das
ruínas.

A pedra do altar que foi descobera têm a medida em 60 centímetros de largura e comprimento, e cerca de 40
centímetros de altura. Outros altares usados para o culto sacrificial durante a época do Primeiro Templo foram
descobertos em Tel Beer Sheva e Tel Arad, no sul e em Tel Dan.

Faleh explicou que o altar de pedra é quase idêntico aos outros que foram descobertos. A revelação foi feita na
terça-feira da semana passada, a descoberta em Shiloh é a primeira evidência do pós-Tabernáculo culto sacrificial na
região, no mesmo local onde a Bíblia afirma que o primeiro Tabernáculo foi erguido depois que os israelitas entraram
na região após o êxodo do Egito e os 40 anos de vida no deserto.

"E Toda a congregação dos filhos de Israel se reuniu em Siló, e ali armaram a tenda da congregação, depois que a
terra lhes foi sujeita." Josué 18:1

O Tabernáculo permaneceu em Shiloh por 369 anos, de acordo com o Talmud. Os filisteus foram à guerra contra os
judeus e destruíram a cidade, e capturando a Santa Arca.

O Tabernáculo foi provavelmente removida antes do fim da guerra, mas não foi utilizado para oferendas, estas foram
posteriormente oferecidas em dois outros lugares, Nov e Gideon, até que o rei Salomão construiu o Primeiro Templo em
Jerusalém. No entanto, levou anos para que as comunidades judaicas, especialmente em Shiloh que era o local dos
primeiros sacrifícios Israel, terem se ajustado à mudança cultural e religiosa.

Em julho, os arqueólogos disseram acreditar que eles descobriram os restos do local tabernáculo bíblico, depois de
encontrar buracos escavados na rocha e que pode ter sido usado para segurar vigas para o Tabernáculo. A imprensa
judaica relatou em janeiro, que a descoberta de um jarro de barro quebrado foi descoberto, embutido em uma
camada de cinzas avermelhadas, a partir do momento da devastação de Shiloh, oferecendo provas detalhadas da
destruição.
Shiloh era o centro religioso mais importante para Israel antes dos filisteus terem destruido. O povo de Israel oferecia
sacrifícios obrigatórios, e foi lá que foram sorteados os lotes para as áreas tribais e as cidades dos levitas.

"Assim não fareis ao Senhor vosso Deus;


Mas o lugar que o Senhor vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua
habitação, e ali vireis.
E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os
vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas.
E ali comereis perante o Senhor vosso Deus, e vos alegrareis em tudo em que puserdes a vossa mão, vós e as vossas
casas, no que abençoar o Senhor vosso Deus."
Deuteronômio 12:4-7

Junto a Siló(Shilo) foi fundado um novo vilarejo judaico na década de 1970, os judeus voltaram para alí cerca de 3000
anos após a destruição do local pelas mãos dos filisteus.

Khirbet Qeiyafa – Resultados da Expedição Arqueológica


Escavações das temporadas anteriores, a delegação focada em expor as fortificações da cidade ( perto da parede
e duas portas ) e as casas adjacentes à muralha da cidade (HA 124). Em 2012, a ênfase foi na pesquisa de atividades
públicas e administrativas. A delegação trabalhou em três áreas dentro da cidade fortificada : F, C, A e W na encosta
ocidental da colina, fora da fortificação. No local foi totalmente exposto o portão sul e a sua praça, e começou a ser
exposto os prédios do governo e do governante. Outra temporada de escavações serão necessárias para concluir
estas relíquias(Figuras 1 e 2). Área A. Parte central e superior do site antes da escavação foi observado um grande
edifício retangular na superfície. Nas escavações em 2009 e 2011 os teste realizados, constataram que esta quinta
fortificação ou Khan tinha formas bizantinas. Você pode dividir o espaço em duas partes: a grande construção
bizantina e a área ao seu redor( Figura 3).
Foto: Khirbat Qeyafa nas colinas da Judeia junto ao Vale de Elah
A grande área de escavação
revelou que a rocha perto da
superfície, muitas vezes, bastante
exposta e, às vezes de 30 a 70 cm da
superfície. Cada camada de
ocupação construída diretamente
sobre a rocha e imita a maioria dos
restos anteriores. Cada parte da
praça foi preservada dados em dois
ou três áreas e os dados das praças
permitem apontar a ausência de
agregação em uma final, onde as
duas camadas incluem cartas aqui,
de baixo para cima:

Área C. A principal área de


escavação, na parte sul do local, as
estações de escavação anteriores
foram no portão, quatro grandes
edifícios ao leste do portão, e uma
estrutura adicional na parte
ocidental da praça. O primeiro prédio na praça do portão no lado ocidental ( Prédio 10C ) é particularmente
interessante, já que um dos quartos encontraram evidências de adoração ao longo de 2011, o que incluiu dois
modelos de templos, uma argila (Fig. 1:5) e outra de pedra (Figura 2.5). A finalidade das escavação era revelar a
estrutura inteira.
Foto: Excavações em Khirbet Qeyafa
10C construção de duas seções distintas. Durante a
escavação de 2012 a ala leste foi concluída na maior
parte foi escavada ao longo de 2011. No pátio se
destaca a destruição da camada rica e concentrada
de cerâmica quebrada no canto sudeste. Ali estavam
dois cunhos de pedra. Alguns quartos na ala oeste,
pilares de pedra, bancos, e uma variedade de
instalações ( Figura 9). Alguns eram vasos rituais que
foram descobertos durante as escavações de 2011. Os
edifícios foram destruídos, de repente, como
evidenciado por dezenas de cerâmica, ferramentas de
pedra, e os entulhos foram colocados no chão ( Figura
10). Em um dos quartos foi descoberto um frasco cheio
de cinzas e dentro, de cerca de 20 caroços de azeitona
queimados. Pesquisas feitas de Carbono 14 irão
determinar com certeza a data da destruição da cidade
da Idade do Ferro.
Construção C10 no oeste, este outro edifício foi
completamente exposto, C11, que inclui um grande
entrada em particular, um grande destaque para o
limiar de duas fileiras de pedras. Estrutura de três
espaços: um pequeno hall de entrada, um espaço muito
grande, e um suporte de parede. Muitos artefatos foram
descobertos, incluindo a abundância de cerâmica,
ferramentas de pedra, e uma grande banheira de calcário macio. Também foram encontrados fragmentos de
inscrições dos cananeus, gravado em cerâmica antes de disparar.
Foto: Khirbet Qeyiafa e Tel Suqo ao fundo
O objetivo da escavação era encontrar o ponto onde no muro da cidade foram colocadas aberturas para
reposicionar o fechamento. Em duas portas e a parede foram colocadas aberturas finais foram sempre no canto mais
distante da rocha. Aberturas de fechamento ligados ao sul estão sempre no canto mais distante da porta, como na
porta ocidental, tão claramente os dois pontos ao longo da parede podem ser vistos no norte e no sul, em que
direção das aberturas variam. Este ponto foi realmente encontrado na Área F e encontrado duas aberturas próximas
adjacentes. Durante a pesquisa para o cruzamento de aberturas das fechaduras. foram escavados nove quadrados
adjacentes à parede ( 45 m de comprimento).

Adjacente ao ponto de encontro das portas o pátio das portas foram divididos em três salas distintas, como é habitual
em edifícios da Idade do Ferro ( Fig. 12). Parte do piso do edifício foi revestido com lajes de pedra. Foi escavado
apenas a parte norte da estrutura, e mais uma temporada será obrigatória para revelar a estrutura em sua totalidade.
A estrutura foi construída durante a Idade do Ferro e também foi usada no final do período persa - helenístico.

Duas casas na parte oriental da Área F são parte de um edifício com base em cerâmica e moedas do período
Hasmonean(Macabeus), período em que não era conhecido até agora Khirbet Qeiyafa.
Durante as escavações de 2012 esclareceu-se os aspectos públicos e administrativos Khirbat Qeiyafa

1. A área da construção grande na parte superior do site, elaborado ao longo do lado sul com cerca de 30 m. Este
é o melhor local no site, a partir do qual pode-se ter uma boa vista do centro de Qeiyafa, do Vale de Elah, e das
montanhas da Judéia, a leste, do vale e a planície costeira ao ocidente. Este é, sem dúvida, o Palácio do
Governador, com o prédio principal sendo da Idade do Ferro, período de Davi, como o que existe no centro de
Tel Lachish.
2. Construções de Armazéns construção em três espaços com duas fileiras de grandes pilares de pedra, criando
uma grande transição, como estruturas semelhantes que foram encontrados na Idade do Ferro em Tel Hadar,
Hazor e Beer Sheba. A pavimentação estrutura de pedra no centro e a oeste.
3. A revelação completa do portão sul e da praça ao longo de aproximadamente 20m. Uma parede maciça que
limita a praça ao norte, e é evidente que esta é uma outra barreira à entrada da cidade. Aparentemente,
algumas pessoas eram autorizadas a entrar na área de grande, mas não foram autorizados a entrar no interior
da cidade. Uma construção que está junto a praça servia para uma variedade de atividades, e poderia ser
usada no lugar como um lugar para um grande ritual de culto, para concluir o ritual, no local foram dois
modelos de têmporas do Templo, provavelmente modelos antecessores ao Templo de Jerusalém demonstrando
o desejo do povo.
4. Dois selos fraom descobertos na estrutua C10. Nas estações de escavação anteriores quando grandes áreas
foram expostas, em particular, apenas um selo havia sido descoberto. Agora o número aumentou para três
selos, isto enfatiza o lado administrativo do local, bem como o papel especial do edifício adjacente à porta,
associando-o diretamente ao culto e a administração regional.
5. A Descoberta do Ostracon, pedaços de cerâmicas com inscrições descobertas em 2008 que foram
encontrados demonstrando na cidade haviam pessoas que conheciam a arte de escrever e ler para trabalhar
no setor administrativo e comercial.

Descoberto o Palácio de Davi em Khirbet Qeiyafa


Uma das estruturas identificadas pelos pesquisadores Prof Yossi Garfinkel, da Universidade Hebraica e Saar Ganor do
IAA palácio de David, e o segundo edifício foi usado ser um armazém do estado era simplesmente enorme.

Hoje(quinta-feira) chega ao fim da escavação, que durou sete anos. De acordo com os professores Yossi Garfinkel e
Saar Ganor, "Khirbet Qeiyafa é o melhor exemplo até agora já descoberto de uma cidade fortaleza do Rei Davi. Uma
residência do governante foi exposta na parte sul, um espaçoso palácio, tinha uma área de cerca de 1.000 metros
quadrados. Uma parede de suporte com cerca de 30 metros, com uma portal impressionante, o que dele seguia-se
para o portão sul da cidade, em frente ao Vale de Elah. No palácio haviam muitos quartos, incluindo diversas
instalações - estruturas de metal, cerâmica e fragmentos de pedra de alabastro especial importado do Egito. O
palácio está localizado no centro da cidade, e controla todas as casas da cidade baixa. Portanto. Além disso há um
grande local de observação, para o Mar Mediterrâneo, a oeste com Hebron e Jerusalém ao leste. Este é um local
ideal para a transmissão de mensagens por tochas acesas. Infelizmente, grande parte deste palácio foi destruído
cerca de 1400 anos mais tarde, quando no local foi construído no período bizantino uma fortificação."

No norte da cidade exposto uma construção com o comprimento de cerca de 15 m de comprimento e 6 m de


largura, o qual foi utilizado como estrutura administrativa para armazenar. De acordo com os pesquisadores, "É o tipo
de estrutura do reino para recolher os impostos agrícolas, coletados dos moradores de várias aldeias nas planícies de
Judá. Para comprovar isto, foram encontrados centenas de frascos grandes de armazenamento Shidiotihn que
estavam soterrados, como era séculos comuns do reino de Judá".

O palácio e os armazéns são evidência de construções do Estado então formado, e a organização administrativa
durante o período do Rei Davi. "Esta é uma prova clara da existência de um reino conhecido que estava a
estabelecer centros em pontos estratégicos de controle", afirmaram os arqueólogos. "Até agora, não haviam palácios
eram claramente atribuíveis ao início do século X AC, como podemos concluir até agora. Khirbet Qeiyafa foi
provavelmente destruída na batalha contra os filisteus realizada no próximo ano 980 AC. O Palácio foi agora exposto e
a descoberta da cidade fortificada nos últimos anos são mais um passo na compreensão das origens do reino de Judá
".

A exposição da cidade bíblica Khirbet Qeiyafa, e a importância dos achados no local, levou a Autoridade das
Antiguidades de Israel a trabalhar com a Autoridade dos Parques e da Natureza de Israel para desqualificar a
intenção de construir um novo bairro vizinho, e para promover a declaração das áreas que cercam o local como
futuro parque nacional.

A conclusão é que este local e o parque nacional que se levantará em breve ali atrairão milhares ou milhões de
pessoas que desejarem aprender mais sobre a arqueologia, cultura e história do Povo de Israel e a civilização durante
o reinado do Rei Davi.

Anteriormente anunciamos aqui a descoberta de diversas relíqueas descobertas em Khirbet Qeiyafa, entre elas a
inscrição Hebraica mais antiga achada em Israel, um pequeno modelo do que seria o templo em Jerusalém e etc.

Em junho-julho de 2012 foi a sexta temporada de escavações em Khirbat Kiefe ( Licença N º 19/2012-G ; 195930-
6070/622625-750 ref. ). As escavaççoes foram feitas em nome da Universidade Hebraica de Jerusalém e foram
dirigidas por Y. Garfinkel do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém e S. Ganor do IAA
assistida D. Geldman, A. e Igman, A. Weisbrod, P. Silberg, C. Em linha reta, A. Ovadia, M. Friikmn, K. KEYMER, A.
Krimerman, S. Chang e D. Rnkot, A. Ginzburg, J. Shapiro e Diretor (do Campo), J. Rosenberg ( levantamento ), M.
Friikmn (fotografia de campo), Sky View ( fotografia aérea ), A. Cohen e M. Lavie ( conservação ) e J. Flores (
numismática ). A escavação foi realizada com o apoio financeido da Fundação Nathan e Lilly Silver, M. Berman
Mmotzogolo e Centro de Arqueologia Bíblica da Universidade Hebraica. O pessoal das escavações e estudantes da
Universidade Hebraica de Jerusalém participaram, da Universidade de Auckland, Virginia Commonwealth University e
Trinity College.
Foto: Vista aéria de Khirbet Qeiyafa
Gate dos Filisteus ou Tel Tzafit
Por muitos anos os arqueólogos procuravam saber qual era a verdadeira capital regional dos maiores inimigos do Povo
de Israel na antiguidade. Agora mais do que nunca, está claro que se trata de Tel Tzafit, Tel Safii ou Safit. As ruínas de
uma antiga cidade localizada no meio do caminho entre as colinas da Judeia e as márgens do Mediterrâneo.
Tel Tzafit que está localizada ao ocidente
de Tel Azeqa, Tel Suqo e Hirbet Qeyafa, as
três localizações envolvidas na luta de Davi
contra o gigante Golias, agora está se
revelando como a verdadeira Gate bíblica.

Até o final do século XIX esteve alí uma


aldeia árabe que começou os seus dias
durante o Império Otomano e que havia
sido construída sobre as ruínas de uma
cidade milenar, a capital dos filisteus.

Nas escavações foram encontrados os


restos de uma grande cidade, na fronteira
oeste da Shephelah e da Judéia. A área do
tel era uma aldeia Otomana e do topo do
monte havia uma grande construção em
torno de túmulo e sepulturas. Tel
escavações no final do século 19 - restos de
uma parede e edifícios. Recentemente
voltou a escavar o monte.

No local também foram encontrados indícios da uma civilização no primeiro período da Era de Bronze, ou seja, cerca
de 3.000 anos A.C., além disso, havia um povoado bem forticado ali, foram achados fraguimentos de cerâmica na
era de bronze média, fortificações e construções públicas, neste período a cidade ainda era cananéia, se tornando
filistéia somente no final da era de bronze.

A cidade continuou fortificada mesmo no perído do Ferro, quando Saul e Davi começaram a reinar, isto mostra a
veracidade das escrituras, pois os filisteus de Gate eram os inimigos mortais do Povo de Israel neste período.
O Parque Nacional de Tel Tzafit está
localizado a cerca de cinco quilômetros ao
sul da Rodovia 383 (Junção de Ram -
Junção Azeca), perto da estação de
energia.

Poder ter acesso na ramificação da Rota


383, passando através da floresta de
Haruvit.

A partir desta estrada, apenas 3,5 km da


rodovia 383, há uma ramificação marcada
em vermelho, após cerca de 700 m para o
riacho e através da fronteira norte e oeste
desta colina. No local há espaço de
estacionamento e trilhas para caminhada,
muitos vêm dos vilarejos Luzit e Kadima, e
pelas estradas próximas 353 e 40.
Foto: Ao fundo a colina da torre de Gate
O Tel(Colina) está a cerca de 100 m acima do ambiente a sua volta, com vista uma impressionante de toda a área.

Parte do norte e a oeste do monte são penhascos de giz branco e são muito impressionantes, contendo cavernas
esculpidas em parte.

O Tel têm relíquias de muitos períodos, até 1948. As primeiras escavações no local foram conduzidas pelos
pesquisadores Bliss e Macalister em 1899, mas foram interrompidas depois de apenas duas semanas de trabalhos.

Em 1996, um projeto de escavação sistemática do Tel, foi realizado por pesquisadores da Universidade de Bar- Ilan
University, o que confirmou a identificação do Tel com a Gat(Gate) filisteu, de onde Golias veio para sua batalha com
Davi no Vale de Elah. Gat foi a mais importante e maior e mais das
cinco cidades dos filisteus na costa e planície sul de Israel.

Escavações no local em 2005, descobriram uma vala grande de


cerco (com a profundidade de 5 metros e uma largura de 4 m),
cercada por torres, com o comprimento 2,5 km ao redor das
muralhas da cidade em um raio de cerca de 300 metros. Este
canal é o sistema de defesa mais antigo descoberto no país até
agora.
Foto: Escavações em Tel Tzafit

Este sistema aparentemente foi escavado por Ardenas durante o


cerco filisteu a Gat, e Reis, no XII século A.C mencionado pela
aquisição de Hazael, rei da Síria. As ruínas da cidade, que abrange
cerca de 500 hectares, contém demolições de casas que foram
completamente demolidas, no IX século A.C. A cidade nunca mais
se recuperou dessa destruição.

Após a destruição da cidade, a influência desta comunidade


passou a ser do Reino de Judá e a cidade, aparentemente, passou
para o Reino de Judá até mais destruição causada por
Senaqueribe, rei da Assíria.

Após a destruição feita por Senaqueribe, no período persa a


cidade foi transferida para Khirbet Safiye localizado a 1 km a leste
de Tel Tzafit.

Durante o período das cruzadas foi estabelecido no local em 1142


DC uma fortaleza cruzada - "Scratch Blanche" ("A Guarda Branca"),
o forte foi capturado por Saladino em 1187 e foi destruído.
Nas vésperas de 1948, alí estava uma aldeia árabe chamada de A-Safi e ainda podem ser vistos alí pedras de mó e
poços espalhados na área.

No local ainda há muitas árvores de cultivo, incluindo tamargueira, sicômoro, tâmaras, figos, romãs, Shizfim(ameixas,
grande concentração destes à margem do rio) e pera espinhosa.

Uma das descobertas arqueológicas mais impressionantes é a Inscrição de Tzafit, ou Inscrição de Golias, um pedaço
de cerâmica onde pode-se ver o nome do gigante "Goliath", o que pode ter sido um nome comum daquele período,
mas é incrível o fato da inscrição ter sido achada na cidade onde ele viveu e estar datada no mesmo período do
personagem bíblico.

Tel Ztafit é um sítio arqueológico muito pouco visitado, por isso, vale apena para os que podem, fazer uma breve visita
na antiga terra dos filisteus. Os filisteus por sua vez desapareceram após o extermínio dos assírios e dos romanos ou
foram assimilados, o Povo de Israel, por sua vez, ainda está vivo até os dias de hoje.

Cavernas de Adulão – Khorvat Midras


Uma descoberta de importância excepcional de obras públicas e um mosaico impressionante, em escavações de
recuperação realizada pela Autoridade de Antigüidades de Israel(IAA) em Horvat(Ruinas) de Midras.

O mosaico é uma impressionante descoberta arqueológica em tamanho e beleza, a construção de uma igreja e
edifício público foram revelados nas escavações IAA nas várzeas Horvat Midras na Judéia. Vários pesquisadores já
visitaram o local durante a escavação e identificaram o local como sendo onde foi enterrado o profeta Zacarias.

Nos últimos meses, foram realizadas escavações arqueológicas na Horvat Midras após a descoberta de roubo de
antigüidades no local. Durante o qual os ladrões tentaram quebrar a pilhagem do sistema subterrâneo antigo.

O sítio arqueológico de Midras é de uma grande e importante comunidade judaica do período do Segundo Templo e
também a sua destruição foi durante a revolta de Bar Kochba, em 135 EC. Sobre as ruínas de edifícios, cavernas,
esconderijos e instalações agrícolas ramificados. O local foi identificado como um grande povoado por vários
pesquisadores, a investigação começou no final do século XIX e continua até hoje. Na década de oitenta foi
encontrado em um umbral decorado, devido às semelhanças entre ele outro semelhante encontrado em uma outra
sinagoga no norte de Israel, diversos pesquisadores como Prof Dr. Amos Kloner e Zvi Ilan, de que ao lado dele haveria
uma estrutura de uma antiga sinagoga judaica.
Foto na página anterior: Uma das centenas de cavernas em Adulão
Foto ao lado; O mosaico da Igreja Bizantina que foi posteriormente coberto

Após ao recentes roubos de antigüidades e a prisão dos mesmos pelos inspectores da unidade de prevenção do
roubo de antiguidades da Autoridade de
Antiguidades de Israel. Na seqüência foram
feitas descobertas após a escavação que foi
conduzida a fim de revelar os segredos do
monumental edifício que pertenceu ao
assentamento. A escavação foi realizada pela
Autoridade de Antiguidades e a Unidade de
Prevenção.

A escavação revelou a beleza impressionante


edifício público bizantino com várias fases de
construção. Duas últimas fases da construção
de um prédio da igreja que foi magnífica, mas
os resultados das comissões mostra que os
resultados da escavação, parece que a igreja
foi construída em uma área público grande a
partir do período do Segundo Templo
resistindo até a rebelião de Bar Kochba na
primeira fase da construção do complexo.
A igreja, na sua fase final, tinha um plano de uma basílica construída no quintal da frente foram encontradas várias
lajes entrada do salão. Através de uma abertura decorada para o interior da nave principal em que haviam oito
colunas de mármore que mostram quão magnífica era com capitéis decorados e importado especialmente da
Turquia. No hall central em ambos os lados de uma plataforma elevada hall Siteraut largura. Todos os andares do
edifício foram decorados com pisos de mosaico com espetaculares desenhos da flora e fauna além de motivos
geométricos raramente preservados. Atrás do palco haviam dois cômodos, um com chão de mármore e o segundo
levava a uma tumba subterrânea que estava vazia. Uma ramificação em cada sistema de construção levava a
abrigos subterrâneos, quartos, instalações de água, armadilhas e armazens, este sistema pertence a um grande
edifício do período do Segundo Templo e dos romanos bizantinos da igreja. Um grande número de moedas foram
descobertas desde a Grande Revolta 66-70 EC até a Revolta de Bar Kochba 132-135 EC, vasos de pedra, luminárias e
vários cerâmicas típicas da população judaica da comunidade na época.

Conforme os pesquisadores que visitaram o sítio arqueológico, acredita-se que este é o local de moradia e onde foi
sepultado o profeta Zacarias. As fontes antigas cristãos têm identificado o túmulo do profeta Zacariascomo uma vila
foi encontrado em 415 EC. Os pesquisadores acreditam que, à luz das fontes cristãs, incluindo a análise do mapa de
Madaba(mosaico na Jordânia), a Igreja é a Igreja em Midras é o memorial do túmulo do profeta Zacarias, este tema
vai ser revisto e investigado no futuro próximo.

IAA agiu no mês passado para expor a estrutura magnífica, o esclarecimento dos segredos e a conservação dos
mosaicos. Nos próximos dias o local será coberto e o processo de planejamento de conservação começará para a
sua apresentação do sítio arqueológico ao público no futuro, como um dos locais selecionados para o projeto
nacional do legado do governo israelense.

Não há dúvida de uma importância extraordinária descoberta grande tanto em termos de investigação, o turismo
religioso.
Tel Motza
As descobertas datam dos primeiros dias das primeiras monarquias - entre outras coisas, imagens de barro de homens
e cavalos, que são a prova rara de culto próximo a Jerusalém no início do período da monarquia.

As descobertas foram feitas na escavação da


Autoridade de Antiguidades de Israel antes que os
trabalhos para a nova rodovia 1 por Israel seja
realizada pela Pipeline Company.

A natureza esparsa de vida religiosa e de culto


desde os primeiros dias de Judá recentemente
expostos em Tel Motza a oeste de Jerusalém. As
escavações são realizadas pela Autoridade de
Antiguidades de Israel no sítio arqueológico
revelaram a estrutura do ritual (o templo) e vasos
sagrados de cerca de 2.750 anos AC.

Foto: Escultura descoberta em Tel Motza

Segundo Anna Eirikh, Hamoudi Dr. Khalaily e Kisilvic,


diretores da escavação, em nome de
Antiguidades de Israel Autoridade, "Tel Motza têm
uma estrutura ritual e incomum e destacou-se pela
ausência quase total de culto contemporâneo na
Judéia na época do Primeiro Templo. A
singularidade do edifício é ainda mais notável por causa de sua proximidade com Jerusalém, a capital, que serve
como centro ritual do reino na época. "De acordo com os pesquisadores," entre outros, foram encontradas estatuetas
de barro de homens, um barbudo, cujo significado ainda é desconhecido. "
Tel Motza era desconhecida e sua importância
arqueológica. Nos últimos anos restos foram
expostos no site que pertencente a diferentes
períodos. Durante a década de noventa e início
de milênio o local era parte do planejamento
da nova rota da Highway 1. Os escavadores do
local identificavam o local com a bíblica aldeia
de "matzá", mencionado no livro de Josué -
cidade na terra de Benjamin na fronteira de
Judá (Josué R: Z). Esta proposta foi baseada,
entre outras, a divulgação das conclusões
enfatizou a importância do site na
administração de Judá durante o Primeiro
Templo. Entre outras coisas, foram descobertos
um edifício público, um edifício grande usado
como armazém e um grande número de silos.
Segundo eles, o local era usado para armazenar
grãos, pois em Jerusalém era mais destinado ao
campo eclesiástico.

Foto: O Templo de Motza

Na escavação atual foi descoberto evidências que acrescentam uma outra dimensão para a compreensão do local.
Segundo os arqueólogos Eirikh, Dr. Khalaily e Kisilvic ", a escavação atual revelou parte de um grande dos primeiros
dias da monarquia no período de Ferro 2 (A). Paredes maciças e um plano integrado de uma entrada ampla de
frente para o leste, a forma construção de templos na tradição do Oriente Médio: O sol nascendo no leste, o primeiro
objeto luminoso colocado dentro do dentro do templo, simbolizando a presença divina no mesmo.
No edifício do Templo havia um pátio
quadrado, provavelmente um altar, e nas
proximidades foi descoberto um compêndio de
vasos sagrados. Um conjunto de ferramentas
que inclui instrumentos de adoração da
natureza feitos de cerâmica, incluindo um set
de peças (tigelas sobre uma base elevada
usada nos rituais de adoração), os seres
humanos estavam decorados para a
adoração, e o número de figuras de barro de
dois tipos: primeiro, os chefes de figurinhas em
forma humana minúscula (ícones
antropomórficos) com sua cabeça coberta de
cabelos lisos e cacheados. O segundo - as
figuras de animais (zoomorfas) - principalmente
de gado. A descoberta da estrutura do ritual de
vasos rituais, os complexos, e os ícones de
influência considerável antropomórficos, ainda
necessitam de uma extensa pesquisa ".
Foto: Imagens de deuses descobertos em Motza

O culto em Judá documentado na pesquisa arqueológica, principalmente, da abundância de figuras de barro e


vasos rituais outros, foram descobertos em muitos outros locais no país - geralmente como parte da casa de culto, mas
apenas alguns sites a partir do período de restos de tumbar, e templos onde os rituais foram mantidos. Segundo os
diretores da escavação, "a descoberta em Tel Motza revela evidências arqueológicas da existência rara de templos e
complexos no Reino de Judá, em geral, e nas proximidades de Jerusalém, em particular, antes do estabelecimento
das reformas dos rituais em todo o reino, no período final da monarquia (dias de Ezequias e Josias), que eliminou todos
os lugares de culto e concentrou-se no templo em Jerusalém. "
Sucô – Tel Sukho
Sokho (também Sokhoh, Sucô, Soco, Sokoh de transliterações gregas, não com inicial Sh; ‫ שוכו‬,‫ שוכה‬e ‫ שכה‬em hebraico
bíblico, ‫ סוכו‬em Mishnaic hebraico ) é o nome de duas cidades da bíblicas na tribo de Judá, ou seja, na região da
Judeia.

Uma cidade estava próximo a Hebron, no duplo tel


chamado Khirbet Shuwaikah Fauka e Tahta (Superior
e Inferior Shuwaikah), a 6 km ao sudoeste de
Eshtamoa (Josué 15:48). A outra é na região
montanhosa inferior (o Shephelah), no Vale Ela entre
Adulão e Azeca (Josué 15:35).

A Bíblia também menciona uma Sokho na região


Hefer na Sharon (1 Reis 04:10).

Os filisteus acamparam no Vale de Ela entre Sokho e


Azeca antes do encontro de Davi e Golias (1 Samuel
17:1). Roboão fortaleceu o lugar (2 Crônicas 11:7). Ela
foi uma das cidades ocupadas temporariamente
pelos filisteus no tempo de Acaz (2 Crônicas 28:18).

A palavra "Sokho" aparece em algumas variações


durante a Monarquia da Judéia, acreditando ser por
muitos estudiosos como uma das quatro cidades que
atuaram como sedes administrativas.

O rabino Mishnaico Antígono de Sokho, mencionado na Ética dos Pais (Pirkei Avot 1:3), provavelmente veio da cidade
na região de Hebron. O Rabino Levi Sukia, da primeira geração de Amoraim, também veio de Sokho (Talmud de
Jerusalém, Eruvim).
Na era bizantinam algumas vezes, Eusébio descreve Sokho (Σοκχωθ) como uma aldeia dupla no marco nono entre
Eleutheropolis (Bet Guvrin) e Jerusalém (Eusébio, Onom. 156:18 ss.), que correspondem à localização do Vale de Elah.
O mapa de Madaba também retrata Sokho (Σωκω) nesta região.

As ruínas da cidade bíblica se encontram no alto de uma colina bem de frente para o Vale de Elah, o que garantia
aos filisteus que viviam ali uma posição privilegiada, junto com a cidade de Azeqa colocando os camponeses hebreus
em constante ameaça, o que cuminou com a batalha entre Davi e Golias.

Segundo as escrituras, após a vitória dos hebreus, Azeqa e Sukho foram saqueadas após a vitória de Davi e os
israelitas.

Tel Gezer
Tel Gezer ou Gezer é um sítio arqueológico biblico e
um parque nacional em Israel, ele está localizado
no conselho regional de Gezer, entre Latrun e
Ramla, e foi identificado com a cidade Cananéia
de Gezer. O Tel é yma das colinas mais importantes
de Israel, junto com as ruínas de Hazor, Megido e
Beersheba.

Foto: Torre dos cananeus em Tel Gezer


Sua história se estende pelos últimos 5000
anos, a partir do final do tempo Neolítico até
os dias dos Crusaders. O local foi descoberto
em 1871, e desde então se tornou palco de
numerosas escavações arqueológicas. A
cidade está em uma área chave e é
importante para se conhecer o estilo de vida
dos habitantes do antigo Israel. O acesso a
colina da-se pelo Moshav Carmei Yosef, na
estrada 44, entre o Kibutz Nachshon e a
cidade de Ramla.

Foto: O Portal dos cananeus

As características naturais de Tel Gezer e sua


localização estratégica explicam a sua
grande importância em tempos antigos.
Permanece fundada em uma colina estreita,
que se estende do Norte - Oeste para Sul -
Leste, com cerca de 600 metros de
comprimento e cerca de 200 a 250 metros
de largura. O Tel é íngreme de cada lado, e
em tempos antigos, antes do acúmulo de lixo nos arredores, o local deveria ser ainda mais íngreme.

Descendo a colina estava a estrada importante do Egito para a Síria, através do mar. Ao Norte é o Vale do Ayalon
através do qual pássa a estrada para Jerusalém, e para o sul encontra-se o Vale de Sorek, onde está Tel Beit Shemesh,
e o caminho de onde os filisteus iam para a Judéia. A colina pode ser vista de longe e no horizonte a oeste da linha, o
azul do Mar Mediterrâneo e no Oriente, o cume das montanhas da Judéia.
Uma das coisa mais interessantes descobertas
em Tel Gezer é o conhecido calendário de
Gezer que determina os períodos agrícolas do
judaico. Além disso foram achados na cidade
as ruínas das fortificações canaanitas, bem
como o portal da cidade dos canaaneus.

Foto: O Portal de Salomão em Tel Gezer

Além destes achados, foi muito importante a


descoberta da cidade israelita e do Portal de
Salomão, uma porta da cidade que teria sido
construída pelo Rei Salomão a nada menos que
há 3000 anos atrás, muito semelhante aos que
ele construiu nas cidades de Megido e de
Hatzor na Galileia.

Tel Gezer também aparece em


correspondências egípcias no período
canaaneu, quando ela esteve associada ao
império egípcio antigo.

Além destas descobertas bíblicas surpreendentes, foram achadas em Tel Gezer 10 monolíticos cuja função até hoje
não foi descoberta ao certo, muitas teorias foram levantadas, mas parece que entre as mais dominantes é de que o
local se trata de um altar onde a população dos canaaneus costumava confirmar seus pactos com as cidades
estados que a cercavam.
Tel Gezer é um sítio arqueológico pouco conhecido pelos turistas que visitam Israel, porém uma dos mais importantes
em se tratando de arqueologia bíblica.
Beit Semes ou Beit Shemesh
A Cidade Bíblica de Beit
Shemesh é mais uma das
pérolas da Arqueologia
Bíblica, e apesar de ter
sido pouca escavada,
nos últimos anos fatos
incríveis foram revelados
a respeito desta cidade.
Tel Beit Shemesh está
localizada a oeste da
cidade de Beit Shemesh
de hoje, ao lado da
estrada 38, entre o
entrada norte da cidade
e a entrada junção sul de
Beit Shemesh.

Este Tel (Colina de


Ruínas) é identificado
com a cidade bíblica de
Beit Shemesh. Este artigo
resume o escavações
conduzidas ao longo dos
últimos anos.
Foto: Ruínas da Beit Shemesh Biblica
Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, dirigidos pelos Professores Shlomo Bonimovic e Zvi Lederman determinaram
que o Tel é um local chave para o estudo dos limites do encontro entre a expansão dos filisteus e dinâmicas áreas
culturais e sociais na era do ferro.

De acordo com a decisão do Conselho Nacional de Planeamento e Construção de 2007, o local da colina foi
declarado parque nacional, como parte do novo plano do distrito de Jerusalém.

A cidade já existia desde o período cananeu antigo, mas só no período cananeu tardio começou a prosperar e
manter relações comerciais extensas com os países vizinhos. (presumivelmente o Reino do Egito, no sul). O nome da
cidade, aparentemente é de origem um cananeu e indica a existência de um templo dedicado ao deus sol. Durante
este período, a cidade era relativamente pequena, era um assentamento localizado na sombra das cidades-estados
de Gezer e Jerusalém.

A antiga Beit Shemesh é mencionada somente na Bíblia e do Talmude, e o nome não aparece em outras fontes. A
primeira menção na Bíblia sobre a cidade aparece na colonização da terra. A cidade foi incluída na antro da tribo de
Judá:
'‫י‬,‫ יהושע פרק ט"ו‬.‫ויַָרד ֵּבית ֶש ֶמש ְו ָע ַבר ִת ְמנָה‬...‫בּול‬
ְ ‫ָסב ַה ְּג‬
ַ ‫ונ‬...‫ה‬
ְ ‫ְהּוד‬
ָ ‫ּגֹורל ְל ַמ ֵּטה ְבנֵּי י‬ ִ ‫"ַוי‬
ָ ‫ְהי ַה‬

Então volta este termo desde Baalá para o ocidente, até às montanhas de Seir, e passa ao lado do monte de Jearim
do lado do norte (esta é Quesalom) e desce a Bete-Semes(Beit Shemesh), e passa por Timna;
Josué 15:10

Referências adicionais sobre ela estão no livro de Samuel. Beit Shemesh era a cidade para qual trouxeram os filisteus a
arca que havia sido capturada por eles durante uma batalha em Afek:
‫ִש ְרנָה ַה ָפרֹות‬
ַ ‫ ַוי‬.‫יהם‬
ֶ ‫ָהב ְו ֵּאת ַצ ְל ֵּמי ְטחֵֹּר‬
ָ ‫ַאר ַּג ְו ֵּאת ַע ְכ ְבֵּרי ַהז‬
ְ ‫ ְו ֵּאת ָה‬,‫ָלה‬ ָ ‫ָשמּו ֶאת ֲארֹון ה' ֶאל ָה ֲעג‬ ִ ‫ ַוי‬.‫ֵּיהם ָכלּו ַב ָביִת‬ֶ ‫ ְו ֶאת ְבנ‬,‫ָלה‬ ָ ‫ַַאסרּום ָב ֲעג‬ ְ ‫"ַוי‬...
ְ ‫ִקחּו ְש ֵּתי ָפרֹות ָעלֹות ַוי‬
,‫ֹצ ִרים ְק ִציר ִח ִטים ָב ֵּע ֶמק‬
ְ ‫ּובית ֶש ֶמש ק‬ ֵּ .‫יהם ַעד ְּגבּול ֵּבית ָש ֶמש‬ ֶ ‫ַאחֵּר‬
ֲ ‫ֹל ִכים‬ ְ ‫ ְו ַס ְרנֵּי ְפ ִל ְש ִתים ה‬,‫ּושמֹאול‬
ְ ‫ָמין‬ ִ ‫ ְוֹלא ָסרּו י‬,‫ַאחת ָה ְלכּו ָהֹלְך ְוגָעֹו‬ ַ ‫ַבֶדֶרְך ַעל ֶדֶרְך ֵּבית ֶש ֶמש ִב ְמ ִס ָלה‬
.)'‫ו‬-'‫ד‬,'‫" ושמואל א‬.‫ַת ֲעמֹד ָשם‬ ַ ‫ְהֹוש ַע ֵּבית ַה ִש ְמ ִשי ו‬
ֻׁ ‫ָלה ָבָאה ֶאל ְשֵּדה י‬ ָ ‫ ְו ָה ֲעג‬.‫ִש ְמחּו ִל ְראֹות‬ְ ‫ ַוי‬,‫ֵּיהם ַוי ְִראּו ֶאת ָהָארֹון‬
ֶ ‫ִשאּו ֶאת ֵּעינ‬ ְ ‫ַוי‬

E assim fizeram aqueles homens, e tomaram duas vacas que criavam, e as ataram ao carro; e os seus bezerros
encerraram em casa.
E puseram a arca do SENHOR sobre o carro, como também o cofre com os ratos de ouro e com as imagens das suas
hemorróidas.

Então as vacas se encaminharam diretamente pelo caminho de Bete-Semes, e seguiam um mesmo caminho,
andando e berrando, sem se desviarem, nem para a direita nem para a esquerda; e os príncipes dos filisteus foram
atrás delas, até ao termo de Bete-Semes.

E andavam os de Bete-Semes fazendo a sega do trigo no vale, e, levantando os seus olhos, viram a arca, e, vendo-a,
se alegraram.

E o carro veio ao campo de Josué, o bete-semita, e parou ali onde havia uma grande pedra. E fenderam a madeira
do carro, e ofereceram as vacas ao SENHOR em holocausto.
E os levitas desceram a arca do SENHOR, como também o cofre que estava junto a ela, em que estavam os objetos
de ouro, e puseram-nos sobre aquela grande pedra; e os homens de Bete-Semes ofereceram holocaustos e sacrifícios
ao SENHOR no mesmo dia.
1 Samuel 6:10-15

No tempo do rei Davi a cidafoi renovada e começou a se desenvolver e florescer, aparentemente depois de um
longo período que esteve abandonada após a reconquista pelo rei Saul das mãos dos filisteus.
Nos dias do rei Salomão em Beit Shemesh estava um comissário distrital:
‫ ֶבן ֶד ֶקר ְב ָמ ַקץ‬.‫ ֶבן חּור ְב ַהר ֶא ְפָריִם‬,‫מֹותם‬
ָ ‫ ְו ֵּא ֶלה ְש‬.‫ִהֶיה ַעל ָה ֶא ָחד ְל ַכ ְל ֵּכל‬
ְ ‫ חֶֹדש ַב ָשנָה י‬,‫ ְו ִכ ְל ְכלּו ֶאת ַה ֶמ ֶלְך ְו ֶאת ֵּביתֹו‬,‫ִשָר ֵּאל‬ ָ ‫" ְו ִל ְשֹלמֹה ְשנֵּים ָע ָשר נ‬
ְ ‫ִצ ִבים ַעל ָכל י‬
)'‫ּובית ָש ֶמש" ומלכים א' פרק ד‬ ֵּ ‫ּוב ַש ַע ְל ִבים‬
ְ

Ben-Dequer em Macaz, e em Saalbim, e em Bete-Semes, e em Elom, e em Bete-Hanã;


1 Reis 4:9
Em cima da colina estavam os restos de
estruturas individuais atribuídos ao
período romano e bizantino e foram
descobertos artefatos de cerâmica e
moedas.

De 1000 aC a 950 aC, a cidade e e a


colina eram cercados por uma muralha
em sua extensão do qual o lado interno
era voltado para casas que estava
construídas apegadas a ela, e ao
centro da colina uma rua principal. Na
parte central do Tel foram construídas
mais casas e edifícios, incluindo muitas
salas e espaços adjacentes à elas.
Foram descobertos edifícios públicos,
como armazéns.
Foto: Ruínas de Beit Shemesh Bizantina

Os pesquisadores observaram que os


edifícios da cidade foram renovados a
partir de uma das camadas, mas é claro
que a muralha da cidade foi destruída e
foi usado como camada e casas foram construídas sobre as ruínas. Na Sub camadas B e C foram descobertos
utensílios de indústria desenvolvida, incluindo instalações e prensas para a produção de azeite e, talvez, instalações
produtoras de vinho.
Muitas outras descobertas arqueológicas foram feitas em Beit Shemesh, desde a era do Ferro até a época romana,
mas a mais interessante entre elas é conhecida agora como o "Selo de Sansão", Um selo antigo, esculpido em um
pequeno pedaço de pedra. Segundo os
arqueólogos o selo é contemporâneo a
história do herói bíblico Sansão, e a
ilustração que pode ser vista no selo faz
lembrar o relato bíblico da luta entre o
Juiz Sansão e Um Leão que está
mencionado nas escrituras.

Desceu, pois, Sansão com seu pai e com


sua mãe a Timnate; e, chegando às
vinhas de Timnate eis que um filho de
leão, rugindo, lhe saiu ao encontro.

Então o Espírito do SENHOR se apossou


dele tão poderosamente que
despedaçou o leão, como quem
despedaça um cabrito, sem ter nada na
sua mão; porém nem a seu pai nem a sua
mãe deu a saber o que tinha feito.
Juízes 14:5-6

Segundo os arqueólogos, este selo deve


ter sido feito por alguém da cidade para
lembrar o ocorrido, ou mesmo para fazer referência a um parentesco com o herói bíblico. O sítio arqueológico de Beit
Shemesh ainda se encontra em constante escavações arqueológicas e é uma ótima opção para os visitantes em
Israel terem uma perspectiva melhor de como era a vida dos israelitas desde o período dos juízes até os dias de Davi e
Salomão.
O Vale de Ayalon
Saímos em mais uma de nossas jornadas
pelas terras do Eterno e trouxemos para
vocês aqui em vídeo um pouco das
imagens e fatos relacionados com o Vale
de Aijalom, local da grande batalha
entre o Povo de Israel sob o comando de
Josué e cinco reis cananeus que se
uniram na tentativa de destruir o Povo
Santo.

Aijalom (Aijalom também escrito ou


Ayalon) era um lugar na planície de
Shephelah na antiga Terra de Israel,
identificado hoje como Yalo ao pé da
Bethoron passagem, uma aldeia árabe
estava situada a 13 km (8,1 milhas) a
sudeste de Ramla. Seu nome é em
hebraico que dizer "lugar de gazelas".

O lugar pode ter sido o local de várias


batalhas entre os invasores e os nativos. No Tell el-Amarna foram encontradas letras com escritos durante os últimos
doze anos do faraó Akhenaton e no primeiro ano de reinado de Tutancâmon (século 14 aC), Adoni-zedek falou da
destruição da "cidade de Aijalom" pelos invasores, e descreve -se como "aflito, muito aflito" pelas calamidades que
vieram sobre a terra, exortando o rei do Egito para apressar a sua ajuda.
Este evento pode ter sido ligado a um
ataque dos amorreus, antes da
chegada dos israelitas sob Josué. Mas
desde que o vale se estende até a oeste
como a um ponto a meio caminho entre
Sha'alvim e Latrun, a cidade
referenciada nestas cartas podem ter
sido qualquer acordo no vale.

O Vale de Aijalom foi mencionado pela


primeira vez no Livro de Josué como
onde Josué derrotou cinco amorreus reis.
Após a sua meia-noite marcha para
resgatar a cidade de Gibeão da
coalizão liderada pelo Rei de Jebus
(Jerusalém), Joshua prosseguiu a
coligação para o leste, para baixo
através da descida de Bete-Horom, e
depois para o sul através do vale de
Aijalom. Para permitir que o israelitas
para completar o percurso antes do anoitecer, Josué pediu ao Senhor para alongar o dia proferindo o comando: "Sol,
fique tu ainda sobre Gibeão, e tu, lua, no vale de Aijalom". Josué 10:11 - 14 diz que "O sol parou no meio do céu e
atrasou por quase um dia inteiro. Nunca houve um dia como se antes ou depois..."

Tem sido especulado que estes poderiam ter sido os dois eclipses no início do reinado Joshua. O primeiro foi um eclipse
lunar, logo acima do vale de Aijalom eo horizonte acidentado ocidental, a lua ainda estava eclipsado ao atingir o
horizonte, a sua média cerca de uma hora antes do nascer do sol em 22 de dezembro de 1471 aC, com uma
magnitude de 1.28 ou 128%.
Quanto ao relato de que o sol e a lua haviam "parado" no céu, não havia uma explicação generalizada, mesmo
durante a Idade Média, por exemplo, AD 1595. Segundo ele, a luz emitida por corpos celestes serviram como
propulsão para seus movimentos aparentes no céu, assim como para os cometas. A segunda, ainda durante essa
longa batalha de Josué, deve ter sido o eclipse do sol ao meio-dia, no meio do céu. Isso ocorreu em 6 de janeiro de
1470 AC. Esta data corresponde muito bem com a cronologia bíblica e judaica (Seder Olam de Flávio Josefo, Bar
Hebraeus ), mas nunca foi aceito pelas autoridades seculares.
Após a conquista, a cidade de Aijalom foi dada para a Tribo de Dan (Josué 19:42) e foi designado como uma das
cidades dadas aos levitas coatitas ( Josué 21:24 e 1 Crônicas 6:69 ). Apesar da vitória inicial de Josué no Vale de

Aijalom, os amorreus continuaram a viver na cidade de Aijalom ( Josué 1:34-35 ).


Foto: O Vale de Aijalom ( Ayalon )
Constante filisteu pressão para controlar os vales do Shephelah forçado da tribo de Dã a recuar para o oeste,
reduzindo a extensão do seu território. Eventualmente, os danitas abandonou sua herança inicial na área de Aijalom e
se mudou para a parte extrema do norte de Israel, estabelecendo-se na cidade de Laís, o qual rebatizaram Dan (
Juízes ).

A localização também foi o local de uma grande vitória sobre os filisteus pelo rei Saul e seu filho Jonathan. Depois de
um ataque ousado por Jonathan na guarnição dos filisteus em Micmás, eles perseguiram os filisteus até Aijalom, uma
distância de quinze milhas ( 1 Samuel 14:31 ). Nos anos posteriores, Aijalom foi habitada por Efraim e Benjamim ( 1
Crônicas 6:69 e 1 Crônicas 8:13 ).

Depois que o reino dividido, Aijalom tornou-se o limite entre os reinos de Judá e Israel. Roboão, o primeiro rei de Judá,
fortificada da cidade de Aijalom, fornecendo oficiais, armas e provisões de alimentos ( 2 Crônicas 11:5-12 ).

Identificação Aijalom com atual Yalo foi feita por Edward Robinson durante sua viagem à Terra de Israel em 1838.
Usando as obras de Jerônimo e Eusébio de Cesaréia, que descrevem como sendo Aijalom duas milhas romanas de
Nicópolis, ao mesmo tempo, valendo-se descrições de Aijalom no Antigo Testamento e observando as semelhanças
entre filológicas o nome actual em árabe e sua raiz hebraica, Robinson concluiu Yalo era de fato Aijalom.
O Aqueduto do Rei
Ezequias em Jerusalém
Nossa equipe saiu para realizar mais uma de nossas
muitas visitas em Jerusalém, mas desta vez não
esquecemos de levar nossa câmera e compartilhar
com vocês as imagens incríveis do sub-solo de
Jerusalém, o aqueduto que foi construído pelo Rei
Ezequias há 2.700 anos atrás e suas águas cristalinas
que correm pelo seu interior até os dias de hoje.
Foto: O Aqueduto do Rei Ezequias

No final do aqueduto apresentamos a reprodução do


edito do Rei, gravado em rocha, descrevendo o projeto
fabuloso que preparou a cidade para o cerdo de
Senaqueribe, rei da Assíria. Ao sairmos do túnel, nos
defrontamos com a piscina de Siloé, a bizantina, os
cristãos daquela época a batizaram com este nome
por causa da proximidade com a piscina original, mas
ao passarmos mais adiante, saímos na Piscina de Siloé
original, que estava ativa durante o primeiro século.

Segundo a tradição judaica, a água desta piscina era


retirada no auge da Festa de Matan Torah, ou seja, final
da festa de Shavuot, também conhecida como a Festa
das Semanas ou Pentecoste. Esta era uma cerimônia
conhecida como Simchat Beit Hashoevá, na qual as
suas águas eram levadas até o altar no templo pelos
levitas e sacerdotes que cruzavam a Rua Herodiana que
pode ser vista no vídeo, até o Monte do Templo.

O povo de Israel seguia aos sacerdotes em grande alegria


e adoração. Ao chegarem no Altar de Sacrifícios, os
sacerdotes acrescentavam a água ao sacrifício e o povo
se inclinava em adoração. Isto significava que o sacrifício
estava completo e perfeito.

Durante o período da Guerra dos Judeus, que foi


detalhadamente descrito por Flávio Josefo, os judeus se
escondiam debaixo da rua Herodiana, o que pode ser
visto no video após a câmera mostrar a subida de uma
escada de ferro, o caminho que se segue adiante é o
local onde os objetos dos judeus que estavam refugiados
foram encontrados.
Foto: A Fonte de Gião, local da unção de Salomão

Segundo o próprio Flávio Josefo os sobreviventes eram


arrancados a força pelos romanos e mortos cruelmente, o
número de corpos chegou a cerca de 7.000 judeus
mesmo após muitos terem abandonado a Cidade Santa
antes da invasão. Hoje, mais de 2.000 anos depois,
milagrosamente, Jerusalém está novamente nas mãos do
Povo de Israel.

Siga-nos aqui através deste video nesta jornada


maravilhosa através da história e do tempo.
10 maiores descobertas da Arqueologia Bíblica em Israel
1 - Os Manuscritos do Mar Morto
Em 1947, os primeiros manuscritos foram encontrados
em uma caverna às margens do Mar Morto por um
jovem beduíno que cuidava de um rebanho de
ovelhas. A notícia do achado espalhou-se
rapidamente após a venda e aquisição dos
primeiros manuscritos. De imediato a comunidade
científica interessou-se pelo achado.A “École
Biblique et Archéologique Française de Jerusalém”
desenvolveu pesquisas em Qumran e arredores
desde o final da década de 40 até 1956. O chefe
da equipe, no período de 1951 a 1956 foi o frei
dominicano Roland Guérin de Vaux (1899-1971).

Os Pergaminhos do Mar Morto, ou manuscritos do


Mar Morto são uma colecção de cerca de 850
documentos (em pergaminho), incluindo textos da
Bíblia Hebraica (Antigo Testamento), que foram
descobertos entre 1947 e 1956 em 11 cavernas
próximo de Qumran, uma fortaleza a noroeste do Mar Morto, em Israel (em tempos históricos uma parte da Judéia).
Eles foram escritos em Hebraico, Aramaico e grego, entre o século II a.C. e o primeiro século depois de Cristo. Foram
encontrados mais de oitocentos textos, representando vários pontos de vista, incluindo as crenças dos Essénios e outras
seitas.
Foto: Cavernas de Qumran, local da descoberta dos manuscritos do Mar Morto
2 - A Piscina de Siloé
Por séculos os peregrinos pensavam que a
piscina de siloé original é a que foi
construida no periodo bizantino na saída so
aqueduto do Rei Ezequias.

A piscina de Siloé original está situada na


chamada "Cidade de Davi", hoje na
Jerusalém Oriental, as escavações
terminaram no último mês de Dezembro,
mas somente nos últimos tempos tem sido
revelado os resultados da pesquisa. No
local foi também construído na época do
Segundo Tempo, uma calçada semelhante
a que foi descoberta em volta do Monte
do Templo, na região do Ofel, pois ambas
foram construídas no período de Herodes.
No mesmo local pode-se notar uma
espécie de praça que foi construída com
pedras do período do Romano.

Esta piscina é nada menos do que a


mesma piscina de Siloé que Jesus pediu
para o cego lavar os olhos e ficar curado.
Foto: A Piscina de Siloé
3 - A Inscrição de Siloé
A Inscrição de Siloé (Shiloach) inscrição é
a passagem do texto inscrito
originalmente encontrado no túnel de
Ezequias (que alimenta de água da fonte
de Giom à piscina de Siloé, em Jerusalém
Oriental). O túnel foi descoberto em 1838
por Edward Robinson. A inscrição registra
a construção do túnel no século VIII AC. É
entre os mais antigos registros existentes no
seu género escrito em hebraico usando o
alfabeto Paleo-Hebraico.
Tradicionalmente identificado como uma
"inscrição comemorativa", também tem
sido classificada como uma inscrição
dedicatória. Apesar do túnel de Ezequias
ser examinado extensivamente durante o
século XIX por arqueólogos eminentes, tais
como o Dr. Edward Robinson, Charles
Wilson Sir, Sir Charles Warrene, todos eles não conseguiram descobrir a inscrição, provavelmente devido aos depósitos
minerais acumulados tornando-o quase imperceptível.

De acordo com o Dicionário da Bíblia Easton(1897), um jovem, enquanto vadeando no túnel de Ezequias a partir do
final piscina de Siloé, descobriu a inscrição em um corte na rocha, no lado leste, cerca de 19 metros no começo do
túnel.
4 - O Túnel de Ezequias
O Túnel ou Aqueduto de Ezequias também é conhecido
como Tunel de Siloé é um túnel ou aqueduto que foi
escavado na rocha sólida, escavado embaixo de Ophel
na cidade de Jerusalém por volta de 701 a.C. durante o
reinado de Ezequias. Foi provavelmente um alargamento
de uma caverna pré-existente e é mencionado na Bíblia.
É descrito por peritos como uma das grandes proezas de
engenharia da antiguidade. O túnel conduz água da
Fonte de Giom até a piscina de Siloé, ele foi projetado
para servir como um aqueduto para manter o
abastecimento de água na cidade de Jerusalém
durante o cerco da cidade pelos assírios, a comando de
Senaquerib.

O túnel ou aqueduto do Rei Ezequias foi novamente


revelado a humanidade somente no século XIX pelor
arqueólogos Edward Robinson e Charles Warren, ficando
preservado bem longe dos olhos humanos por cerca de
2000 anos.

Na saída sul do aqueduto é que foi encontrada a


inscrição de Siloé, cuja original foi levada pelo Império
Otomano para Istambul e o governo turco se recusa até
hoje a devolver a peça que por direito pertence ao Povo
de Israel.
5 - A Inscrição de Tel Dan
A Iscrição ou Estela de Tel Dan é uma
pedra negra de basalto descoberta em
um sítio arqueológico durante escavações
em Tel Dan ao norte de Israel. A inscrição
de Tel Dan encontra-se atualmente no
Museu de Israel, em Jerusalém. Ela foi
esculpida por ordem de um rei arameu
contendo inscrições em aramaico e em
alfabeto aramaico, onde se comemorava
uma das vitórias sobre um reino local, com
os seguintes escritos: ‫ישראל‬.‫"( מלך‬Rei de
Israel") e ‫"( ביתדוד‬Casa de Davi").

Foto: Inscrição de Tel Dan no Museu de


Israel
A autoria da escrita não pode ser
reconhecida na inscrição, ele era
provavelmente o rei de Damasco, Hazael
ou um de seus filhos. A inscrição desta
rocha gerou múltiplas teorias entre
acadêmicos de várias áreas da ciência, porque as letras transliteradas do original aramaico para o hebraico (‫ביתדוד‬,
BYT DWD, Beth David, "Casa de Davi") podem ser a única referência a linhagem de Davi relatada por outro povo além
do Povo de Israel. Até a data da descoberta esta foi a primeira vez em que o nome do rei Davi de Israel, foi
reconhecido entre os epigrafistas, historiadores e arqueólogos. As opiniões teóricas finais do consenso entre os
acadêmicos e arqueólogos epigrafistas é que os três fragmentos é uma referência ao Rei Davi, sucessor do Rei Saul e
pai do Rei Salomão, os três primeiros reis da monarquia israelita descrita nos livros I e II Samuel e I e II Reis, contidos no
Velho Testamento, o Tanakh para os judeus.
6 - A Casa de Pedro
A Descoberta foi feita no vilarejo
bíblico de Cafarnaum às margens do
Mar da Galiléia. Após escavações
realizadas por V. Corbo em 1968
levaram a descoberta de casas que
remontam ao século I da Era Cristã,
além de outras estruturas. Entre as
muitas descobertas pode ser
identificada uma igreja cristã
octogonal que havia sido construída
no período bizantino(IV ao VI
Século), contendo um baptistério do
V Século e uma estrutura do IV
Século IV contruída sobre uma casa
construída no local em que então se
pensava que ser a casa de Pedro, os
arqueólogos afirmam que é bem
provável ser este o lugar exato da
contrução. A descoberta da "Casa
de Pedro" lança luz sobre a história
dos primeiros séculos da Igreja e dos
Judeus crentes que viviam em Israel naquele período.
Foto: Igreja contruida sobre as ruinas da “Casa de Pedro”
7 - Tel Beer Sheva
Tel Berseba é um dos mais importante sítio arqueológico de Israel e
fica localizado na região sul, no grande deserto do Negev.
Acredita que no local estão dana menos doque as ruínas da
cidade bíblica da Cidade de Berseba. Indicios arqueológicos ali
encontrados comprovam que a cidade era habitada desde a
Idade do Cobre. Isto se deve à abundância de correntes de água
subterrâneas, como mostram os vários sistemas de águas existentes
na cidade. As ruas da antiga Berseba estão dispostas em forma de
grade, com áreas separadas para uso administração, áreas
residenciais, comerciais e até mesmo militar.
Foto: O Poço na entrada de Bee Sheva

Na entrada da cidade foi encontrado um poço que é bem provável a primeira fonte da cidade, o Poço de Beer
Sheva ou o Poço das Sete, conforme descrito no livro de Gênese, o Poço de Abraão.

A cidade é até agora o primeiro povoamento planeado na


região. O sítio arqueológico é notável pelo seu complexo sistema
de água e uma gigante cisterna, esculpida na rocha por debaixo
da cidade. Peças de um altar foram descobertas espalhadas
entre as muitas contruções da cidade, e os arqueólogos
conseguiram reconstruí-lo com várias pedras encontradas. Este
altar é uma prova da existência de um templo de culto na cidade
que foi provavelmente destruído durante as reformas do Rei
Ezequias. Tel Berseba foi declarada Património Mundial da
Humanidade em 2005 por sua grande importância histórica e fica
bem ao lado da moderna cidade israelita de Berseba.
Foto: Reprodução do Altar, o original está no Museu de Israel
8 - Megido e o Túnel de Acaz em Megido
Um dos mais importantes sítios
arqueológicos em Israel, Tel
Megido ou Colina de
Armagedom contém um dos
remanescentes históricos de
Megido, uma cidade fortificada
em um ponto estratégico no
caminho entre o Egito, Síria e
Mesopotâmia. Megido servia
como importante cruzamento
de grandes batalhas
históricas. Um largo túnel
vertical de 36 metros escavado
na rocha se encontrando, com
um túnel horizontal com mais
de 60 metros até uma fonte
fora da cidade. A fonte ficava
escondida pela muralha e
coberta por terra. No novo
testamento, no livro de
Apocalipse, Megido é
identificada como o local da
grande batalha mundial Armagedom, vem da adaptação do hebráico Har Megido, no grego.
Foto: Túnel (Aqueduto) de Acaz em Megido
9 - O Altar de Josué sobre o Monte Ebal
A descoberta do Altar de Josué
pelo Prof. Adam Zertal e sua
equipe de alunos foi sem dúvida
alguma uma das mais discutidas e
polêmicas nos últimos trinta anos.
O altar do Monte Ebal não é
apenas o mais antigo e completo,
como também o protótipo do
altar israelita para oferecimento
de oferta queimada nos períodos
do Primeiro e do Segundo Templo.
A influência mesopotâmica
arquitetônica (Abraão veio da
Mesopotâmia) sobre a estrutura
do altar também é muito
interessante, tanto na sua
construção e reforço como na
orientação de seus cantos para o
norte, sul, leste e oeste.

Na realidade se tratam de dois


altares contruidos um sobre o
outro, o primeiro, segundo as pesquisas, data do periodo da Profetiza Débora e o segundo, do período de Josué e a
conquista da Terra Santa pelos hebreus.
Foto: O Altar de Josué sobre o Monte Ebal
10 - Os Acampamentos Israelitas no Vale do Jordão
Junto com a descoberta do Altar
de Josué sobre o Monte Ebal, a
descoberta dos grandes
acampamentos dos Israelitas no
Vale do Jordão em direção do
Monte Ebal é sem dúvida alguma
algo que lança luz sobre um
período tão questionado e tão sem
informações, o período das
conquistas dos Hebreus da Terra de
Canaã.

A peregrinação dos israelitas para


a terra de Canaã recebe um novo
significado nos dias de hoje, com
uma interessante descoberta
arqueológica: A equipe de
pesquisadores da Universidade de
Haifa revelou a prova até agora,
da mais antiga presença de Israel
na Terra de Israel, usando
descobertas realizadas no vale do
Jordão que formavam uma grande pegada.

A forma dos acampamentos dos israelitas construiram a "ferramenta" pela qual conquistaram e colonizaram a indicam
a idéia da possesão da terra.
Foto: Um altar de Josué em um dos acampamentos dos israelitas, o Gilgal Argaman no Vale do Jordão.
Arqueologia Bíblica na Judeia
Tradução, Adaptação e Edição:
Miguel Nicolaevsky, Israel, 2015.
Foto: Montanhas da Judeia

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