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A.·. G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·.

ORDEM MAÇÔNICA DO ANTIGO E PRIMITIVO RITO


DE MEPHIS - MISRAIM.

RITUAL DO DÉCIMO TERCEIRO GRAU


CAVALEIRO DO ARCO REAL

LANÇAMENTO 13 -

V.'.L. os 000.000,0
1

ÍNDICE
Generalidades-Símbolos 2
Decoração do Templo 3
Oficiais e Joias 3
Lembrete 5
Ritual de Posse no Décimo Terceiro Grau 6
Recepção na décima terceira série 10
Instrução da Décima Terceira Série 22
Discurso do Orador 28

1
2

GENERALIDADES- SÍMBOLOS

Filosofia da Licenciatura

A base simbólica deste grau exige que EXATAMENTE TRÊS candidatos sejam ini-
ciados ao mesmo tempo. A necessidade disso é que, no momento em que esses
três se unem simbolicamente, deixam de ser três indivíduos separados, simbolizan -
do então o HOMEM COMPLETO, constituído de TRÊS PARTES: corpo - alma - es-
pírito. Assim como essas três partes componentes são inseparáveis no homem, tam-
bém no simbólico os três candidatos são inseparáveis. Assim como o homem com-
pleto é movido por um único motivo - o de se tornar um HOMEM PERFEITO, tam-
bém esses três candidatos são motivados por um único desejo - o de ser "exaltado"
ao plano espiritual do "ser".

DECORAÇÃO DO TEMPLO – FACULDADE

A Loja se chama Colégio. O Templo tem as paredes brancas. Representa um recinto


subterrâneo, com nove arcos que sustentam uma abóbada. Entra-se por uma
abertura que fica na parte superior. A Cortina negra do Oriente está aberta. O piso é
de uma única cor. O pavimento em mosaico é retirado.

Os nove arcos são colocados de tal forma que, do centro, pode ser pendurado um
pôster branco no qual estão escritos os nomes das sefiroth, em negrito.
De oeste para leste:
IESOD, HOD, NEZAH, TIPHERET, GEBURAH, HESED, BINAH, HOCMAH,
KETHER.

Em frente ao altar do presidente, o altar dos juramentos, coberto com toalha branca,
tendo ao centro uma Vela branca representando, como em todos os graus, a Luz
primeva.

Acima do altar, uma pedra cúbica orientada:

 Face Leste, representa os instrumentos


 North Face, as figuras geométricas
 Face Sul, os Números
 Face Oeste, a acácia

Sobre a pedra cúbica é colocada uma pedra de ágata. A face dessa pedra,
triangular, voltada para o Zênite tem o nome de ADONAI e a voltada para o nadir,
traz inscrito o sagrado Tetragrammaton. Em letras douradas,
IEVE ou IOD – HE – VAU – HE.

Em frente à pedra cúbica, o livro da lei, sobre o qual está colocada a chave.

Os altares são cobertos de branco.


Para a cerimônia de iniciação, três velas amarelas são colocadas na pedra cúbica.
O Colégio é iluminado por nove velas amarelas. Oito formando um octógono
colocado no centro do templo, e um é colocado entre esse octógono e o Altar dos
Juramentos.

2
3

Os Oficiais que devem ler o ritual providenciam uma lâmpada disfarçada por um véu
preto.

Prever pelos /as três Recebedores /as, pois eles sempre são recebidos /como três
em todas as cerimônias.

 3 velas
 Colar roxo para ser usado por um dos /as Receptores, e que é colocado no
altar do Presidente. Na ponta do colar, um triângulo dourado, tendo numa das
faces uma escotilha ou alçapão e na outra face o Nome Inefável.

FUNCIONÁRIOS

 O TRÊS VEZES PODEROSO GRÃO-MESTRE com assento no Oriente.


 O 1º Vigilante é chamado de GRANDE INSPETOR e tem lugar no oeste, ao pé
da Coluna do Meio-dia.
 O SEGUNDO VIGILANTE, no oeste, ao pé da Coluna Septentrion.
 O irmão. LOCUTOR chamado HIRAM senta-se à esquerda do TVPGM
 O GRANDE SECRETÁRIO, à direita da TVPGM
 O GRANDE TESOUREIRO, no topo da Coluna Septentrion.
 O Mestre de Cerimônias é chamado de INTRODUCTOR e senta-se ao lado do
Grande Hospitalista.
 O EXPERT KNIGHT está localizado ao lado do Second Watchman.

JOIA

O presidente, Grão-Mestre três vezes Poderoso, traz ao pescoço uma corrente com 77
elos, da qual pende um triângulo dourado.

Os outros oficiais e membros que eram do 14º grau usam as joias dos Grandes
escolhidos do cofre sagrado. (14º ano).
O colar de grau 13 é roxo.

A joia do grau que pende do colar é um triângulo dourado, tendo em uma das faces um
alçapão e na outra um triângulo em cujo interior está gravado o nome do Inefável.

Luvas:de cor branca

Distintivo e Lenço do Grau

Túnica azul, faixa vermelha com debrum dourado, fita roxa usada transversalmente, na
qual estão bordadas as letras IVLOL (Inveni Verbum In Ore Leonis). O lenço não é
especificado.

GRAVADOR
Ordem

Levante ambas as mãos para o céu, cabeça pendendo sobre o ombro esquerdo, corpo
ereto.

Sinais de Reconhecimento:

3
4

Rito de Mênfis:
(a) De Admiração: um joelho no chão, a cabeça inclinada para a esquerda, erguendo as
mãos para o céu.
(b) De Adoração: caia sobre os dois joelhos.

Tocar

De frente um para o outro, coloque as mãos sob as axilas do irmão, como para ajudá-lo
a se levantar. Diz-se: TOUB-BAHANI-HAMEL-ABEL (alivia) (trabalha) (aflição) (infeliz)
(O trabalho alivia o infeliz em aflição). As outras respostas: ZEBULUN (Quarto).

Palavra Sagrada

JEOVÁ

Bateria
Cinco golpes para dois e três: 0 0 -

Idade

Sessenta e três anos completos.

RITUAL DE SEGURANÇA NO 13º SÉRIE

CAVALEIRO DO ARCO REAL

ABERTURA DAS OBRAS

A Luz Primordial e todas as velas são acesas antes da entrada dos Irmãos.

Os Irmãos e o Colégio de Oficiais entram na sequência descrita no ritual do 4º


ano

4
5

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO

Dá um golpe de Marreta.

Irmão Grande Inspetor, qual é o seu primeiro dever no Colégio do Real Arco?

ÓTIMO INSPETOR
É para me assegurar que todos os Irmãos presentes são revestidos deste grau.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Assegure-nos disso, Irmão Grande Inspetor.

Dá um golpe de Marreta.

Em pé, meus irmãos, Você os colocaria em ordem para a passagem do Grande


Inspetor.

O Grande Inspetor passa em frente às Colunas e em frente ao leste. Em


seguida, ele retorna ao seu lugar.

ÓTIMO INSPETOR
Três Vezes Grande Mestre, este lugar é coberto e todos os Irmãos são Cavaleiros
do Arco Real.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Cavaleiros Sentaos.

Pausa

Irmão Grande Inspetor, quem é você?

ÓTIMO INSPETOR
Eu sou quem eu sou. Meu nome é GUIBULUM e minha qualidade, Cavaleiro do
Arco Real.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Como você merece essa qualidade?.

ÓTIMO INSPETOR
Penetrando no centro mais sagrado do mundo.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


E o que você achou?

ÓTIMO INSPETOR

5
6

O Delta Luminoso no qual Enoque gravou o nome misterioso do Arquiteto Supremo


dos Mundos.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Qual é esse nome?

ÓTIMO INSPETOR
Eu sei a letra, mas ignore a pronúncia

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Irmão Grande Inspetor, que horas são?

ÓTIMO INSPETOR
O sol está nascendo

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Já que é hora de começar os trabalhos, previna os Cavaleiros do Real Arco
presentes nas Colunas que vou abrir os Trabalhos deste Colégio do Real Arco.

Dá a bateria: 00 – 000

ÓTIMO INSPETOR
Meus irmãos, o Três Vezes Poderoso Grão-Mestre vai abrir as Obras do Colégio do
Real Arco.

Dá a bateria: 00 – 000

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


De pé e à Ordem, Senhores

Cavaleiro Especialista, abra o Livro da Lei no primeiro livro dos Reis.

PARA A GLÓRIA DO SUPREMO ARQUITETO DO MUNDO, EM NOME DO


SOBERANO SANTUÁRIO DO CHILE E DA AMÉRICA LATINA, DOS RITUOS
ANTIGOS E PRIMITIVOS DE MEPHIS MISRAIM, SOB OS AUSPÍCIOS DO
SUPREMO CONSELHO, PELOS PODERES QUE ME FORAM CONFERIDOS
REGULARMENTE NO 13º ANO O TRABALHO DESTE COLÉGIO DE ROYAL ARC,
NO SENTIDO DA LOJA DA PERFEIÇÃO “..........................”, A LESTE
DE ......................., .................... ......

A mim, senhores, pelo sinal e pela bateria.-

6
7

TODOS OS IRMÃOS

Eles fazem o sinal e dão a Bateria

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Sentados, senhores.

Enquanto os trabalhos estão abertos, são feitas as iniciações programadas na


ordem do dia.

ENCERRAMENTO DAS OBRAS

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Irmão Grande Inspetor, que idade você tem?

ÓTIMO INSPETOR
63 anos

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Irmão Grande Inspetor que horas são?

ÓTIMO INSPETOR
O sol se põe.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


De pé e à Ordem, Senhores

Dá um golpe de martelo
Irmão apresentador, apague as velas.
Cavaleiro Especialista, feche o Livro da Lei
Senhor Grande Inspetor, auxilie-me no encerramento dos trabalhos deste Colégio do
Real Arco.

Dá a bateria 00 –

ÓTIMO INSPETOR

Dá a bateria 00 –

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO

PARA A GLÓRIA DO SUPREMO ARQUITETO DO MUNDO, EM NOME DO


SOBERANO SANTUÁRIO DO CHILE E DA AMÉRICA LATINA, DO ANTIGO E
PRIMITIVO RITO DE MEPHIS MISRAIM, SOB OS AUSPÍCIOS DO SUPREMO
CONSELHO, PELOS PODERES QUE REGULARMENTE FORAM CONFERIDOS A
EU NA 13ª SÉRIE O TRABALHO DESTE COLÉGIO DE ROYAL ARC, NO SENTIDO

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8

DA LOJA DA PERFEIÇÃO “..........................”, A LESTE


DE ......................., .................... ......

A mim, senhores, pelo sinal e pela bateria.

TODOS OS IRMÃOS

Eles fazem o Sinal e dão a Bateria.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO

Senhores, vamos nos retirar em paz.

Os Irmãos se retiram na ordem inversa à de sua entrada.

********************************** FIM DA COISA ********** **

INICIAÇÃO NO 13º ANO

CAVALEIRO DO ARCO REAL

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9

Não havendo 3 candidatos, são designados Membros da Loja para


completar o número.

O Colégio de Oficiais e os Membros estão no templo, em seus lugares.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Senhor apresentador, dirija-se à sala de meditação, onde se encontram os
/Irmãos. /as que são do 12º Grau, Grão-Mestre Arquiteto. Coloque-os à sua frente
para conduzi-los ao portão do templo; onde os destinatários / como com uma tocha
na mão, atacariam, um de cada vez como Grão-Mestre Arquiteto.

O Cavalheiro Introdutor sai.

Knight Expert, posicione você perto da porta.

Você permanecerá imóvel quando os destinatários/as baterem na porta. Além disso,


quando a primeira palavra foi pronunciada, você a abriu de repente.

CAVALEIRO APRESENTADOR

Conduz os três destinatários/ quanto ao portão do templo. Acenda as três


tochas. Isso faz com que cada um se torne o Grão-Mestre Arquiteto.

Pequena pausa. Então em voz alta, ele diz

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Ninguém abre e não temos a chave de MALKUTH

CAVALEIRO EXPERT

Ao ouvir essas palavras, ele de repente abre a porta e se esconde.

Depois que o Gentleman Introducer e os recipiendarios/as entrarem, feche a


porta.

CAVALEIRO APRESENTADOR

Entram, acompanhados dos três destinatários/ás, que trazem as tochas


acesas. Faça com que os destinatários / ás se alinhem em frente ao Grande
Inspetor e ao Segundo Vigilante, voltados para o leste.

ÓTIMO INSPETOR

Dá um golpe de martelo

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO

Dá um golpe de martelo

CAVALEIRO APRESENTADOR

Ele dispõe dos destinatários / as e os faz cumprir sua jornada ao redor do


templo. Eles viajam ao longo do Norte e do Sul e retornam ao Oeste.

CAVALEIRO EXPERT

Ele fica a OESTE no caminho da procissão e para os recipientes / enquanto


estende sua espada.

CAVALEIRO APRESENTADOR

IESOD

CAVALEIRO EXPERT

Abaixe sua espada

CAVALEIRO APRESENTADOR

Retome seu caminho

CAVALEIRO EXPERT

Ele se posiciona a NOROESTE, guardando a passagem do cortejo e o


detém com sua espada.

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HOD

Para cada uma das palavras seguintes, a mesma cena se repete. O cortejo
faz uma volta completa antes de chegar ao próximo ponto, onde o Expert
Knight o espera

Em cada viagem o cortejo faz o trajeto normal no templo, enquanto o


Cavaleiro Perito, passa diretamente de um ponto a outro.

NETZAH,para o SUDOESTE

TIPHERET,no centro

GEVURAH,para o norte

HESED,para o sul

BINAH,para o NORDESTE

HOCHMAH,para o SUDESTE

KETER, para o leste

Eles terminam as viagens.

Os destinatários estão voltados para o leste.

CAVALEIRO APRESENTADOR

Ele faz com que os destinatários/ases apaguem suas tochas e as entrega


ao Cavaleiro Especialista.

CAVALEIRO EXPERT

Pegue as tochas e leve-as para fora do cofre.

CAVALEIRO ASSISTENTE MESTRE DE CERIMÔNIAS

Durante esse tempo, o Cavaleiro Mestre de Cerimônias, abre a cortina


negra do leste. Coloque as três Luzes na pedra cúbica e remova as telas
pretas das lâmpadas.
GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO

Dá um golpe de martelo

ÓTIMO INSPETOR

Dá um golpe de martelo

CAVALEIRO EXPERT

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Irmãos destinatários / como retornos para o Oriente


Ele os conduz imediatamente à pedra ágata e os faz recitar o nome de
ADONAI

Leeds.

DESTINATÁRIOS / AS

ADONAI

CAVALEIRO EXPERT

Pegue a pedra de ágata e mostre aos destinatários na face onde estão


escritas as quatro letras

Quais são as letras inscritas aqui?

DESTINATÁRIOS / AS

Os destinatários / como soletrados juntos

I – E – V – E - o IOD – HE – VAU - HE

CAVALEIRO EXPERT

Que palavra essas letras formam?

No exato momento em que os destinatários / como vão proferir a palavra

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO

Ele os detém com um violento golpe de martelo e exclama:

SILÊNCIO.

CAVALEIRO APRESENTADOR

Convide os destinatários / para dar uma mão e seguir para o oeste. Ele os
acompanha, até que cheguem à porta da frente.

CAVALEIRO EXPERT

Ele os detém com sua espada

CAVALEIRO APRESENTADOR

MALKUTH... IESOD... HOD... NETZAH... TIPHERET... GEVURAH... HESED...


BINAH... HOCHMAH... KETHER.

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Então um silêncio, e levantando a voz

AIN SOPH

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO

Quando essa última palavra é pronunciada, ele dá um golpe de martelo

ÓTIMO INSPETOR

Dá um golpe de martelo

CAVALEIRO ASSISTENTE MESTRE DE CERIMÔNIA

Apague as nove luzes e as velas na pedra cúbica e feche a cortina do


leste.

CAPA DO IRMÃO

Desligue todas as outras luzes e abra a porta

CAVALEIRO APRESENTADOR

Ele carrega os recipientes /como sempre com as mãos unidas umas às


outras, até o centro do Templo. Então ele sai com eles/eles correndo em
ziguezagues.

CAVALEIRO ASSISTENTE MESTRE DE CERIMÔNIAS

Quando eles saíram, ele iluminou o templo novamente. Abre a cortina


oriental. Remova a pedra cúbica, a pedra ágata, as 9 velas centrais e as
de pedra cúbica. Coloque no centro do templo as cadeiras para os
destinatários/ás.
A porta está aberta

ÓTIMO INSPETOR
Três Vezes Grandes Grandes Mestres, os Irmãos / as, Grandes Mestres Arquitetos
ficaram maravilhados.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


O teste está terminado. Senhor especialista, solicite ao senhor que os apresenta
para trazê-los de volta ao Colégio

Pausa

De pé, Cavaleiros, à ordem do Arco Real

CAVALEIRO EXPERT
Abra a porta

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Senhor Introdutor, o Três Vezes Poderoso Grão-Mestre convida você a trazer os/as
Grão-Mestres Arquitetos de volta ao Colégio.

CAVALEIRO APRESENTADOR

Entra com os destinatários /as, na Ordem do Grão-Mestre Arquiteto, e


coloca-os diante das cadeiras, no Centro do Templo.

ÓTIMO INSPETOR
Três Vezes Grandes Mestres, os Irmãos / como Grandes Mestres Arquitetos estão
diante de vocês, ainda tremendo de excitação, pensando que a nona abóbada
escura era quase seu túmulo

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Eminentes Grão-Mestres Arquitetos, um dos preceitos das sociedades iniciáticas é:
“Ninguém é iniciado, cada um inicia a si mesmo”.
Este preceito atinge maior significado quanto mais subimos na escala hierárquica da
Maçonaria.

Cabe a você refletir sobre a prova pela qual passou e buscar seu significado
simbólico. Para auxiliares, daremos o conhecimento de uma lenda, a partir da qual
você deve tentar entender seu significado.

Sentaos, meus irmãos e irmãs.

Todos os irmãos sentem isso

CAVALEIRO HIRAM
Muito depois da morte de Hiram, Salomão e todos os seus contemporâneos, depois
que os exércitos de Nabucodonosor, destruíram o Reino de Judá, saquearam a
cidade de Jerusalém, derrubaram o Templo, levaram cativos os que sobreviveram
ao massacre da população; quando o monte Sião não passava de um deserto árido,
onde pastavam algumas cabras esquálidas, guardadas por beduínos famintos e
saqueadores, uma manhã três viajantes chegaram ao passo lento de seus camelos.
Esses três viajantes eram Magos, iniciados da Babilônia, membros do Sacerdócio
Universal, que vieram em peregrinação e procuraram explorar as ruínas do antigo
Santuário.

Os peregrinos percorreram o local pisado. Os vestígios das paredes e dos fustes


das colunas permitiram-lhes determinar os limites do templo. Eles imediatamente
começaram a examinar os capitéis caídos no chão e examinar as pedras, para
descobrir inscrições e símbolos.

Assim que prosseguiram com essa exploração, descobriram uma escavação sob
uma parede caída entre os espinhos

SEGUNDO VIGILÂNCIA DO CAVALEIRO


Era um poço situado no ângulo sudeste do templo. Eles se empenhavam em
desobstruir o buraco e então o mais velho deles que parecia ser o chefe, apoiando-
se com a barriga sobre a borda, olhava para dentro.

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Era verão, ao meio-dia o sol brilhava no zênite e seus raios caíam quase
verticalmente no poço.

Um objeto brilhante chamou a atenção do mago. Ele chamou seus companheiros


que estavam na mesma posição e olharam. Havia ali um objeto digno de atenção:
certamente uma joia sagrada.

Os três peregrinos resolveram pegá-la. Eles arrancaram os cintos que traziam


embrulhados em duas cordas. Eles juntaram as pontas e jogaram uma das pontas
no buraco.

Ligando dois deles para sustentar o peso de seu patrão que viria a descer. Este
empunhar a corda desapareceu dentro do buraco.

Assim que a descida for efetuada, diremos qual foi o objeto que chamou a atenção
dos peregrinos. Para isso devemos recuar vários séculos, até o assassinato de
Hiram.

Quando o Mestre, em frente ao portão Oeste, recebeu o golpe de regra de mãos do


primeiro Companheiro, este escapou, conforme foi dito em sua recepção ao grau de
mestre, para ganhar o portão Norte; aí foi agredido por um segundo bandido, que lhe
acertou um golpe com o pelotão, o mais temendo ser perseguido, ou encontrado por
um terceiro bandido, atirou de seu pescoço uma joia pendurada em uma corrente de
77 elos (duração de a construção do Templo: 77 meses) e jogou-o no poço, que
abriu a nordeste do Templo. Ele fugiu imediatamente, em direção ao portão leste,
onde um terceiro sujeito mau o esperava, que o atacou com um golpe de Marreta.

Essa joia era um delta de uma palma lateral, feita do mais puro metal, na qual Hiram
gravara o nome do inefável; jóias que ele usava, mantendo o rosto gravado para
dentro. No reverso da joia, que permanecia exposta aos olhares, apresentava-se
uma superfície lisa.

KNIGHT GRANDE SECRETÁRIO


Enquanto, com o auxílio das mãos e dos dois pés, o mago descia até o fundo do
poço, constatou que as paredes deste eram divididas em zonas ou anéis feitos de
pedras de cores diferentes, cada uma com cerca de um cotovelo de comprimento.

Quando desceu, contou essas áreas e viu que eram dez. Olhou então para o chão,
viu a Jóia de Hiram, apanhou-a e constatou com entusiasmo que ela trazia a Palavra
Inefável, que ele também conhecia, pois era um Iniciado Perfeito.

Para que seus companheiros, que não haviam recebido a plenitude da iniciação
como ele, não pudessem lê-la, ele pendurou a joia em seu pescoço pela corrente
com a face para dentro, assim como o Mestre fazia.

Ele imediatamente olhou em volta e descobriu que havia uma abertura na parede
pela qual um homem poderia penetrar. Ele entrou, tateando na escuridão. Suas
mãos encontraram uma superfície que, ao contato, julgou ser bronze. Ele recuou
então, chegando ao fundo do poço, avisou seus companheiros para segurar a corda
e subiu.

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Vendo a joia que ora adornava o peito de seu patrão, os dois Magos inclinaram-se
diante dele, adivinhando que vinha apenas de uma nova consagração.
Contou-lhes o que tinha visto, falou-lhes do portão de bronze; pensando que deveria
haver algum mistério ali, eles deliberaram e resolveram ir em sua descoberta.

Eles colocaram uma ponta da corda, feita com os três cintos, em uma pedra plana
colocada perto do poço e na qual foi lida a palavra “Jakin”.
Eles rolaram sobre ela um fuste de coluna onde a palavra “Boaz” podia ser vista,
então se certificaram de que assim colocada a corda pudesse suportar o peso de um
homem.

Dois deles fizeram ao mesmo tempo uma fogueira sagrada com o auxílio de um
bastão de madeira de lei segurado com as duas mãos e fazendo um buraco feito em
um pedaço de madeira de lei. Quando este acendia, eles sopravam para reavivar a
chama. Durante esse tempo, o terceiro foi procurar na bagagem do grupo de
camelos, três tochas de resina que trouxeram para afastar os animais selvagens de
seus acampamentos noturnos. As tochas foram sucessivamente aproximadas da
lenha em chamas e inflamadas com o fogo sagrado. Cada Mago, tendo sua tocha
em uma das mãos, descia pela corda até o fundo do poço.

ÓTIMO INSPETOR
Uma vez lá, eles entraram, conduzidos por seu chefe, no corredor que levava ao
portão de latão. Diante dela, o velho Mago a examinava atentamente à luz de sua
tocha. Verificou que no meio havia um relevo com a forma de uma coroa real
circundada por um círculo composto de pontos, no número 22. Os Magos
permaneceram absortos em profunda meditação, então pronunciaram a palavra
“MALKUTH” e de repente a porta se abriu.

Os exploradores encontraram-se então diante de uma escada que descia para o


interior do terreno; Eles começaram a descer contando os degraus e quando
contaram três encontraram um nível triangular, do lado esquerdo do qual começava
outra escada. Eles retomaram a descida e após cinco passos encontraram um novo
nível com a mesma forma e dimensão. A escada continuava do lado direito e era
composta por sete degraus.

Tendo franqueado um terceiro nível, eles desceram nove degraus e se encontraram


diante de um segundo portão de latão. Os antigos Magos examinaram-no como
precedente e verificaram a existência de outro ornamento em relevo representando
uma pedra angular, também circundada por um círculo de 22 pontos. Ele pronunciou
a palavra “IESOD” e a porta se abriu.

Os Magos entraram em um vasto salão abobadado e circular, cujas paredes eram


ornamentadas com nove fendas profundas começando no chão e encontrando-se
em um ponto central do ápice. Eles examinaram a luz de suas tochas e deram uma
volta para ver se não havia outra saída além daquela por onde haviam entrado. Eles
não encontraram nada e pensaram em se retirar, e seu chefe refez seus passos. Ele
examinou as fendas, uma após a outra, em busca de alguma indicação. Ele contou
as fendas e, de repente, chamou. Em um lado sombrio, descobri uma nova porta de
latão. Eu trouxe como símbolo um sol radiante, igualmente inscrito em um círculo de
22 pontos. Assim que o Mago chefe pronunciou a palavra “HOD”, a porta se abriu e
deu acesso a uma segunda sala.

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GRANDE SECRETÁRIO
Sucessivamente, os exploradores franquearam outras sete portas igualmente
disfarçadas e seguiram para novas criptas.

Sobre uma dessas portas estava a cabeça de um leão, sobre a próxima uma lua
resplandecente, depois uma regra, uma curva suave e graciosa, um olho, um
pergaminho da lei e, finalmente, uma coroa real.

As palavras proferidas foram: NETZAH, TIPHERET, HESED, GUEVURAH, BINAH,


HOCHMAH e KETHER.

Quando eles entraram na nona abóbada, os Magos ficaram surpresos,


deslumbrados, maravilhados. Este não estava mergulhado na escuridão, pelo
contrário, estava brilhantemente iluminado. No centro foram colocadas três
lâmpadas de onze côvados de altura, com três braços, cada um com três lâmpadas.
Aquelas lâmpadas, acesas séculos atrás, e que a destruição do reino de Judá, o
desarraigamento de Jerusalém e a derrubada do templo não haviam podido
extinguir, brilhavam vivamente, iluminando com uma luz ao mesmo tempo suave e
intensa todos os detalhes. da maravilhosa arquitetura daquela abóbada inigualável.
Esculpido na rocha viva.

Os peregrinos apagaram suas tochas, pois não precisavam mais delas; tiraram os
calçados e arrumaram os turbantes como se estivessem em um lugar sagrado.
Depois avançaram curvando-se nove vezes diante das gigantescas lâmpadas.

Na base do triângulo formado por estes, erguia-se um altar cúbico, de mármore


branco, com dois cotovelos laterais. Na face oriental estavam representados em
ouro os instrumentos da Maçonaria, a regra, o esquadrão, o compasso, o nível, o
trulla e o macete. Sobre a face norte viam-se as figuras geométricas: o triângulo, o
quadrado, a estrela de cinco pontas e o cubo. Sobre a face do lado sul, leia os
números:
27 – 125 – 343 – 729 – 1331 – 2197 - Cubos de 3 – 5 – 7- 9 – 11 –
Finalmente, na face oeste está representada a acácia simbólica.

Sobre esse altar foi colocada uma pedra de ágata de três palmas laterais, na qual se
lia, escrita em letras douradas, a palavra "Adonai".

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Os dois discípulos magos se curvaram, adoraram o nome de Deus. Mas seu chefe,
balançando a cabeça, diz a eles: "É hora de vocês receberem o último ensinamento
que fará de vocês Iniciados Completos". Este nome não é sinal de um símbolo vão,
que não expressa realmente a ideia da “Suprema Concepção”.

Ele então tomou entre as mãos a pedra de ágata, voltou-se para seus discípulos e
disse-lhes: "Eis! a Suprema Concepção é esta, Tu estás no centro da Idéia!"

Os discípulos soletraram: Iod , He, Vau, He, e abriram a boca para pronunciar a
palavra, mais ele exclamou. Silêncio! É a palavra inefável que não pode sair de
nenhum lábio!
Voltou imediatamente para colocar a pedra de ágata sobre o altar, tirou do peito a
joia do mestre Hiram e mostrou-lhes que ali estavam gravados os mesmos sinais.

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“Você aprende agora, ele continuou, que não foi Salomão quem escavou esta
abóbada subterrânea, nem construiu as oito que a precedem, nem foi ele quem
escondeu a pedra de ágata. A pedra foi colocada por Enoque, o primeiro de todos os
Iniciados, o iniciado iniciador, que não morreu e que sobrevive em todos os seus
filhos espirituais. Enoque viveu muito antes de Salomão, antes do Dilúvio. Não se
sabe em que período foram construídas as primeiras oito abóbadas e esta caverna
na rocha viva.

CAVALEIRO APRESENTADOR
Assustados, os novos Grandes Iniciados desviaram a atenção do altar e da pedra de
ágata, contemplaram o céu do salão evanescente a uma altura prodigiosa,
Percorreram a vasta nave onde suas vozes despertavam repetidos ecos. Chegaram
assim a um décimo primeiro portão, cuidadosamente disfarçado e sobre o qual o
símbolo era um vaso quebrado.

Eles chamaram seu Mestre e disseram: “Abra esta porta para nós; ela deve
esconder um novo mistério”.

“Não, ele respondeu, esta porta não deve estar aberta. Ela esconde um mistério,
aliás é um mistério terrível, é um mistério mortal!”.

“Oh, você quer esconder algo de nós; reservado para você; mas Queremos saber
tudo, nós mesmos abriremos esta porta”. Eles então começaram a proferir todas as
palavras que ouviram da boca de seu Mestre, depois, como essas palavras não
produziram efeito, eles disseram tudo o que lhes passou pelo espírito. Eles estavam
prestes a desistir, quando um deles disse “Não podemos continuar até o infinito (Ain
Soph)”. A esta palavra a porta abriu-se violentamente, os dois atrevidos foram
atirados ao chão, um vento furioso soprou na abóbada, as lâmpadas mágicas
apagaram-se.

O Mestre correu para a porta, tentou fechá-la com o corpo e chamou seus discípulos
para ajudá-lo. Eles correram, se apoiaram também e juntos os esforços,
conseguiram fechar a porta.

HOSPITAL KNIGHT
Além disso, as luzes não voltaram. Os Magos foram lançados na escuridão mais
profunda.

À voz de seu Mestre, todos se reuniram. Ele lhes disse: “este terrível evento era
para ser previsto. Estava escrito que você cometeria essa imprudência. Corremos
grande risco de perecer nesses lugares subterrâneos ignorados pelos homens.
Tentemos, então, sair, atravessar as oito abóbadas e chegar ao poço por onde
descemos. Vamos apertar as mãos, caminhar até encontrar uma parede, seguir até
nos encontrarmos na porta de saída. Retomaremos em todas as salas, até
chegarmos ao pé da escala de vinte e quatro degraus. Vamos manter a esperança
de poder chegar lá.”
Assim fizeram, passaram horas de angústia, mais não se desesperaram. Eles
chegaram ao pé da escala de 24 graus, subiram contando 9, 7, 5, 3 e se
encontraram no fundo do poço. Era meia-noite, as estrelas brilhavam no firmamento,
o barbante ainda estava lá.

CAVALEIRO HIRAM

18
19

Antes de deixar seus companheiros subirem, o mestre mostrou-lhes o círculo


desenhado no céu pela abertura do poço e disse: “Os dez círculos que vimos na
descida simbolizam as nove abóbadas e a escala. Este último corresponde ao
número onze, de onde soprou o vento do desastre, e o céu infinito com os luminares
além de nosso alcance”.

Os três Iniciados chegaram ao recinto do Templo em ruínas. Eles rolaram o fuste da


coluna novamente, sem ver a palavra “Boaz” ali. Eles desamarraram os cintos e os
enrolaram em torno dele, sentando-se imediatamente nas cadeiras. Então, sem
mudar uma palavra, absortos na mais profunda meditação, sobre o céu estrelado,
em meio ao silêncio da noite, eles se afastaram na direção da Babilônia; ao passo
lento de seus camelos.

Pausa

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Grandes Mestres Arquitetos, vocês estudarão posteriormente a lenda que acabaram
de ouvir.

É necessário que você, como os Magos que retornam à Babilônia, medite nela e
busque seus ensinamentos.

Mas vamos repetir o que já foi dito em nossa Instituição: “Não se inicia, cada um se
inicia”.

Dá uma marreta:

Senhor apresentador, considera que os/como Grandes Mestres Arquitetos aqui


presentes ficarão com uma profunda impressão da provação a que foram/foram
submetidos?

CAVALEIRO APRESENTADOR
Sim, Grande Mestre Três Vezes Poderoso

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


E você, Expert Knight, vai considerar que o sentido da lenda dos Três Reis Magos
não escapou deles?

CAVALEIRO EXPERT
Então eu acredito, Grande Mestre Três Vezes Poderoso

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Senhor Grande Inspetor, você julga que estes / os Grandes Mestres Arquitetos são
capazes de descer ao Centro de Ideias?

ÓTIMO INSPETOR
Tal, de fato, é o julgamento que faço a esse respeito.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Senhor introdutor, Senhor Especialista, Senhor Grande Inspetor, sabe o perigo a
que exporia este Colégio se os propostos Grão-Mestre Arquitetos / como fossem
indignos ou incapazes?

19
20

KNIGHTS APRESENTADOR, ESPECIALISTA E GRANDE INSPETOR


Nós, nós sabemos disso.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


E você aceita a responsabilidade?

KNIGHTS APRESENTADOR, ESPECIALISTA E GRANDE INSPETOR


nós aceitamos

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Assim sendo, Grão-Mestres Arquitetos, conferimos-vos o 13º Grau, Cavaleiro do
Real Arco

Nos aproximamos do Oriente para receber esta consagração

De pé, cavaleiros e à Ordem do Arco Real

Os / como Receptores / como ficam de pé na frente do Leste.,

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Nós, a Encarnação espiritual do Patriarca que foi o primeiro Iniciado, e que
depositou no Cofre Secreto de Nove Partes a pedra ágata, na qual foram gravados o
Nome Inefável e o Nome Substituto, usando os poderes que devemos a essa
qualidade e a essa autoria que nos foi dado pelos chefes de nossa Ordem…..

Estende as mãos sobre a cabeça do(s) destinatário(s).

PARA A GLÓRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, EM NOME DO


SOBERANO SANTUÁRIO DO CHILE E DA AMÉRICA LATINA, DO ANTIGO E
PRIMITIVO RITO DE MEPHIS MISRAIM, E SOB A AUSPIÇÃO DO SUPREMO
CONSELHO,

INSTITUO E CONSAGRA-VOS, PELA IMPOSIÇÃO DAS MÃOS, CAVALEIROS


DO ARCO REAL.

Coloque o colar roxo com a joia do 13º grau no pescoço de cada um dos
Destinatários

Cavaleiro introdutor, conduziu o / como Novo / como Cavaleiros entre as colunas

CAVALEIRO APRESENTADOR

Conduza o / como novo / como cavaleiro para o oeste, à frente do Grande


Inspetor e do Segundo Vigilante.

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO


Regozijemo-nos, Senhores, por terem os Grandes Mestres Arquitetos descido ao
Centro da Idéia e voltados sãos e salvos, trazendo os ensinamentos do nono Arco e
o Conhecimento do Verbo Inefável.

Nós os saudamos com a Royal Bow Knights Battery

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21

Todos eles

Todos cumprimentam com a Bateria: 00 –

GRÃO-MESTRE TRÊS VEZES PODEROSO

Senhores Sentaos

INSTRUÇÃO DE TERCEIRO SÉRIE

Passaremos agora à instrução dos Novos Senhores/Senhoras:

Expert Knight, execute os movimentos conforme descrito.

Ordem:Corpo ereto, cabeça inclinada sobre o ombro esquerdo, mãos levantadas


para o céu.

Sinal:Estando em ordem, flexione o joelho esquerdo.

Bateria: cincogolpes, por dois e três: 0 0 -

Tocar:Ficando de frente um para o outro, coloque as mãos nas axilas do irmão,


como se para ajudá-lo a se levantar, Diz-se: TOUB – BAHANI –HAMAI –ABEL
(alivia) (trabalho de parto) (aflição) (infeliz) (o trabalho de parto alivia o infeliz em sua
aflição). As outras respostas: ZEBULUN (câmara).

Idade: 63 anos completos

Palavra Sagrada: JEOVÁ

Colar:Roxo.

Joia:A joia que pende do colar é um Triângulo dourado, tendo numa das faces um
alçapão e na outra um triângulo, no interior do qual está gravada a palavra Inefável.

Pausa

O Perito retorna ao seu lugar

CAVALEIRO HIRAM
Você é um Cavaleiro do Arco Real?

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22

SEGUNDO VIGILANTE
Eu sou quem eu sou, meu nome é Jabulum e minha qualidade, Cavaleiro do Arco
Real

CAVALEIRO HIRAM
Quem te investiu dessa Qualidade?

SEGUNDO VIGILANTE
Salomão, em recompensa da minha constância e do meu zelo

CAVALEIRO HIRAM
Como você mereceu isso?

SEGUNDO VIGILANTE
Penetrando no centro do lugar mais sagrado do mundo

CAVALEIRO HIRAM
Que tal?

SEGUNDO VIGILANTE
Por um ato da Providência

CAVALEIRO HIRAM
O que você achou?

SEGUNDO VIGILANTE
O Delta luminoso no qual Enoque gravou o misterioso nome do Grande Arquiteto do
Universo.

CAVALEIRO HIRAM
Como você chegou lá?

SEGUNDO VIGILANTE
Penetrando nas ruínas do Templo, através de nove Arcos.

CAVALEIRO HIRAM
Qual é o nome misterioso gravado no delta?

SEGUNDO VIGILANTE
Conheço a letra, mas ignoro a pronúncia.

CAVALEIRO HIRAM
Dê-me a bateria

SEGUNDO VIGILANTE
o dia

CAVALEIRO HIRAM
O que significa essa bateria?

SEGUNDO VIGILANTE

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Princípio, Existência, Deus, Imortalidade, Fortuna, Tolerância, Poder, Misericórdia e


Alegria. Em alguns sistemas são Grandeza, União, Força, Beleza, Perfeição.

CAVALEIRO HIRAM
Dê-me o sinal de exclamação

SEGUNDO VIGILANTE
Lo da

CAVALEIRO HIRAM
O que esse sinal significa?

SEGUNDO VIGILANTE
Oração, Caridade, Previsibilidade

CAVALEIRO HIRAM
Me dê o toque

SEGUNDO VIGILANTE
Lo da

CAVALEIRO HIRAM
O que esse toque significa?

SEGUNDO VIGILANTE
Trabalho, que é a fonte frutífera de todas as coisas úteis ao homem.

CAVALEIRO HIRAM
Dê-me a descrição de suas jóias

SEGUNDO VIGILANTE
Tem um triângulo de um lado e um alçapão do outro levando a uma abóbada
contendo o sagrado nome de Jeová. O grau de Inglês Royal Arch. Que é
considerada parte da cerimônia de um Mestre Maçom, tem por joia um duplo
triângulo dentro de um círculo, contendo um triplo Tau no centro.

CAVALEIRO HIRAM
Qual é a derivação e características do Grau do Arco Real Inglês?

SEGUNDO VIGILANTE
Ele foi ouvido falar dele pela primeira vez entre os dissidentes que se
autodenominam Velhos Maçons; mas há uma evidente alusão a isso por um escritor
Rosacruz na linguagem mística desses ocultistas, em uma publicação dedicada à
Grande Loja da Inglaterra em 1721; e aparece novamente uma referência em 1725
como “quinta ordem”. Ouvimos falar dela na Irlanda em 1743, com três graus e
trabalhando em York. Este era um grau conferido apenas aos Mestres da Loja ou
àqueles que haviam exercido a presidência e recebiam um cartão do grau. Ele tinha
três graus, dos quais os dois primeiros eram chamados de Excelente e Super
Excelente, e se referiam à revelação do Nome Sagrado a Moisés, detalhando como
Salomão descobriu o emblema sagrado do grau, e a maneira como isso foi trazido à
luz na construção do Segundo Templo. Os presidentes, por sua vez, representavam
Salomão, rei de Israel, Hiram, rei de Tiro, e Hiram Abif, o Construtor; mas os Oficiais

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do Arco Real do Segundo Templo eram o Sumo Sacerdote, o Profeta e um Rei. Não
há alusão aos segredos do grau em manuscritos antigos, e era essencialmente
Rosacruz: a estes foram adicionados o Templário e o Sacerdote Templário, que são
um grau de Cristianismo filosófico professado desde o “Ano do Renascimento, ou
1686”.

CAVALEIRO HIRAM
Qual é o significado do Nome Sagrado?

SEGUNDO VIGILANTE
Os etimologistas ensinam que o nome significa ISSO; e esta explicação está de
acordo com o sentido da Bíblia, que faz Deus dizer: "Eu sou quem sou". Este é, com
efeito, o único nome que podemos dar a Deus que é o Ser por sua própria essência,
sem começo nem fim, a causa necessária de toda a existência; que é uma crença
metafísica, porque nada pode existir sem uma causa; em que acredita o homem de
observação, porque a ordem e a magnificência do universo provam uma inteligência
soberana, criadora e ordenadora; que o moralista acredita, porque existe uma lei
natural no fundo de todos os corações, a consciência universal do certo e do errado,
tornando o sentimento de todos os que rejeitam essa possibilidade como uma ideia
absurda e seca. Um símbolo cabalístico foi formado, que expressa o nome do
Arquiteto Supremo do Universo desta forma .'.: enquanto encontramos neste
símbolo a letra sagrada J, com os acentos divinos entrando na palavra Jeová, sua
disposição forma um delta, ou triângulo, que novamente é um dos sinais pelos quais
a divindade é designada. O nome ininteligível de Deus era um dos mistérios dos
templos profundos de Memphis e Heliópolis, e não temos certeza de sua pronúncia.
O Grande Hierofante só tinha permissão para pronunciá-lo uma vez por ano no dia
da Expiação, e os levitas, com o barulho que faziam naquela época, impediam que
fosse ouvido pela multidão. Os estudiosos realizaram pesquisas sobre esse nome
até que fingiram ter descoberto a demonstração e a expressão positiva da Trindade,
encontrando três outros nomes e uma essência na palavra Jeová. Esses cabalistas
desenharam quatro círculos, dos quais dois eram grandes e concêntricos, e os
outros dois, cujo centro era sobre a circunferência do círculo interno; em cada um
dos pequenos círculos foram colocadas duas letras da palavra como se houvesse
uma em cada hemisfério; então, pela junção do JOD ao primeiro HE, temos um dos
nomes de Deus, o Gerador; pela união do primeiro HE com o VAU, temos outro
nome de Deus, a palavra gerada; pela união de VAU com o segundo HE temos o
terceiro nome, que procede do primeiro e do segundo; finalmente, como tudo está
unido no grande nome, encontramos três em um. dos quais dois eram grandes e
concêntricos, e os outros dois, dos quais o centro era sobre a circunferência do
círculo interno; em cada um dos pequenos círculos foram colocadas duas letras da
palavra como se houvesse uma em cada hemisfério; então, pela junção do JOD ao
primeiro HE, temos um dos nomes de Deus, o Gerador; pela união do primeiro HE
com o VAU, temos outro nome de Deus, a palavra gerada; pela união de VAU com o
segundo HE temos o terceiro nome, que procede do primeiro e do segundo;
finalmente, como tudo está unido no grande nome, encontramos três em um. dos
quais dois eram grandes e concêntricos, e os outros dois, dos quais o centro era
sobre a circunferência do círculo interno; em cada um dos pequenos círculos foram
colocadas duas letras da palavra como se houvesse uma em cada hemisfério;
então, pela junção do JOD ao primeiro HE, temos um dos nomes de Deus, o
Gerador; pela união do primeiro HE com o VAU, temos outro nome de Deus, a
palavra gerada; pela união de VAU com o segundo HE temos o terceiro nome, que
procede do primeiro e do segundo; finalmente, como tudo está unido no grande

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nome, encontramos três em um. em cada um dos pequenos círculos foram


colocadas duas letras da palavra como se houvesse uma em cada hemisfério;
então, pela junção do JOD ao primeiro HE, temos um dos nomes de Deus, o
Gerador; pela união do primeiro HE com o VAU, temos outro nome de Deus, a
palavra gerada; pela união de VAU com o segundo HE temos o terceiro nome, que
procede do primeiro e do segundo; finalmente, como tudo está unido no grande
nome, encontramos três em um. em cada um dos pequenos círculos foram
colocadas duas letras da palavra como se houvesse uma em cada hemisfério;
então, pela junção do JOD ao primeiro HE, temos um dos nomes de Deus, o
Gerador; pela união do primeiro HE com o VAU, temos outro nome de Deus, a
palavra gerada; pela união de VAU com o segundo HE temos o terceiro nome, que
procede do primeiro e do segundo; finalmente, como tudo está unido no grande
nome, encontramos três em um.

CAVALEIRO HIRAM
Qual é o significado da Cruz Tau deste grau?

SEGUNDO VIGILANTE
Entre os egípcios, formou um instrumento para medir a subida do Nilo; os gregos o
usavam em seus ornamentos; os edifícios consagrados ao culto religioso foram
dispostos em forma de cruz; era um emblema dos quatro pontos cardeais; encimado
pelo círculo interminável significa a vida eterna.

CAVALEIRO HIRAM
O que significa o Mandil?

SEGUNDO VIGILANTE
É um símbolo de igualdade

CAVALEIRO HIRAM
Qual é o significado da decoração Pen?

SEGUNDO VIGILANTE
Verdade; era uma decoração egípcia.
CAVALEIRO HIRAM
Como você designa o local onde o Delta sagrado foi encontrado?

SEGUNDO VIGILANTE
Endimion, que significa gruta, abóbada.

CAVALEIRO HIRAM
Dá uma ideia precisa do grau do Arco Real?

SEGUNDO VIGILANTE
É consagrado à coragem e à constância na busca da verdade e tem alguma
afinidade com a arquitetura. É o melhor tipo que podemos apresentar àqueles que
aprenderam que esta Arte Real é um símbolo daquela arquitetura intelectual que
consiste em fazer de nós mesmos um valioso templo da missão que recebemos do
Autor da Natureza.

CAVALEIRO HIRAM
Onde é realizado um Capítulo do Arco Sagrado?

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SEGUNDO VIGILANTE
Num subterrâneo ruinoso, sem portas nem janelas, tendo um alçapão na parte
superior, onde estão as colunas de bronze que sobreviveram ao Dilúvio. O Grau
possui os sinais encontrados na Bíblia e na tradição de vários povos antigos. Possui
um delta que guarda o nome sagrado que foi descoberto nas profundezas da terra.
Simboliza para nós que é necessário enfrentar muitos perigos com o objetivo de
encontrar a ciência, e isso após uma longa e dolorosa busca.

CAVALEIRO HIRAM
O que significa delta?

SEGUNDO VIGILANTE
A unidade da Essência Divina. A verdade que só possui aqueles que são capazes
de compreendê-la.

CAVALEIRO HIRAM
Alguém já tentou cavar nessas ruínas?

SEGUNDO VIGILANTE
Maçons ambiciosos e zelosos penetraram nessas ruínas e pereceram ali. A ciência,
fonte de todas as coisas boas, é um instrumento fatal para aqueles que a cultivam
por motivos de orgulho e sem intenções puras e benevolentes.

CAVALEIRO HIRAM
A que alude a instrução dos principais graus do Real Arco?

SEGUNDO VIGILANTE
Para Enoque e sua visão; aos Nove Arcos que encerram o Delta Sagrado sobre o
qual repousa o Verbo Inefável. Na Inglaterra, o atual grau de Arco Real refere-se ao
segundo Templo, e tem afinidade com o grau de Cavaleiro da Espada ou da Cruz
Vermelha Babilônica. Em alguns ritos, antigos e modernos, encontramos Sete
Portais, simbolizando os Sete Planetas; e tendo as palavras místicas, Beababa,
resignação; Mothak, doçura; Serrel, inteligência; Emounah, força; Coh-er-Eloah,
amor de Deus; Tsedacá, justiça.

CAVALEIRO HIRAM
O que os antigos acreditavam sobre esses sete portões?

SEGUNDO VIGILANTE
Os Iniciados Egípcios acreditavam que a alma era imortal e, em sua ascensão à
Mansão de Osíris, era necessário passar por sete portões que, na prática dos
Mistérios, eram compostos de chumbo, estanho, ferro, cobre, bronze, prata e ouro, e
referia-se a Saturno, Júpiter, Mercúrio, Vênus, Marte, Lua e Sol. Os Mistérios de
Mithras tinham sete cavernas. Os filósofos herméticos professavam doutrinas
análogas; eles supunham que a alma obtinha sua inspiração dos sete planetas antes
que pudesse atingir a bem-aventurança. Esta é a escada de sete degraus de nossos
graus maçônicos.

-------------------------------------FIM DA INSTRUÇÃO---------- -----------------------

Ele segue para o Ritual de encerramento dos Trabalhos.

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DISCURSO DO ORADOR
Por John Yarker, 97º
Irmãos, as Lendas Antigas da Maçonaria, que remontam a mais de quarenta
séculos, chegaram até nós fortalecidas por autenticidade inquestionável, através dos
Patriarcas de nosso Rito Antigo. Sacerdotes do Deus Altíssimo, que oficiavam nos
Templos de Israel, e Hierofantes do Egito, aquela terra de mistérios, de ciência e de
maçonaria prática operativa. No Egito de hoje, maravilhas da Arte Maçônica, ainda
erguem para o Céu suas gigantescas cabeças, existindo como prova incontestável
da antiguidade de nossa Ordem. Essas lendas nos ensinam que, enquanto os
egípcios recuavam para uma semi-barbárie, a Chave dos Mistérios foi perdida e
permaneceu perdida por muitos anos. Hermes Trismegisto decifrou a Chave dos
antigos Hieróglifos, e assim ele aprendeu que os Antigos haviam transmitido seus
conhecimentos aos Neófitos apenas quando eles haviam prestado juramentos
solenes de sigilo pelas mais firmes promessas e muitos testes severos de fortaleza e
coragem, e somente depois de terem servido um longo período de aprendizado.
Uma parte desse conhecimento era chamada de Grandes Mistérios e era ensinada
ao noviço em cavernas ou câmaras subterrâneas. Hermes aprendeu que os
Hierofantes ensinavam o Monoteísmo, ou o conhecimento do verdadeiro Deus. Ele
também descobriu que os Hierofantes usavam um Selo, que era para eles
semelhante ao que hoje é uma patente patente para uma Loja. Descobrir este Selo e
interpretar o caráter nele contido era a ambição suprema que Hermes possuía. Ele
empregou muitos trabalhadores para vasculhar as cavernas onde supunha que os
Mistérios haviam sido ensinados e prometeu que os trabalhadores que os
descobrissem seriam os primeiros a receber seus segredos. Desta forma, os
Neófitos foram induzidos a suportar as severas provações e fadigas, e assim a jóia
preciosa foi finalmente trazida à luz, e com ela a palavra perdida que revelou ao
homem que nenhum emblema, nem mesmo o Phallus, foi adorado em todos os
lugares. séculos, foi capaz de fornecer à mente humana o conhecimento do
verdadeiro Criador, o Grande Deus.

Hermes Trismegisto, considerado pelos egípcios como o Intérprete dos Deuses, foi
um dos mais instruídos dos Hierofantes; ele decifrou os caracteres sagrados no
obelisco de bronze e foi o inventor de muitas artes úteis; a ele é atribuída a reforma
do ano egípcio. Ele profetizou que um Reino surgiria no Oriente que ergueria um
magnífico Templo para a glória do Supremo Arquiteto do Universo, cuja fama
penetraria nas partes mais remotas da Terra. Esta profecia foi cumprida na pessoa
de Salomão, durante o reinado de Hiram de Tiro, por quem foi iniciado nos graus
simbólicos da Maçonaria.

Meus queridos irmãos, isso encerra a história da descoberta desses mistérios,


conforme são ensinados no Rito Maçônico Egípcio de Memphis, desde a época de
Hermes II. Tendo assumido a solene obrigação que vos une Maçons do Real Arco
numa cadeia fraterna, peço agora ao Senhor Capitão da Guarda que faça a habitual
proclamação!!!

Capitão da Guarda: Para a Glória do Supremo Arquiteto do Universo, e sob os


auspícios do Soberano Santuário, proclamo-me Companheiros e Maçons do Real
Arco para ……………………, e peço que todos os Companheiros reconheçam eles
como tal. . . .

História da Abóbada Sagrada de Enoque

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Por John Yarker, 97º


Irmão, as antigas lendas da Maçonaria, que remontam a cinquenta séculos,
chegaram até nós, fortalecidas por uma autenticidade inquestionável, através dos
Patriarcas de nosso Rito Antigo e Primitivo, Sacerdotes do Deus Altíssimo, que
oficiaram nos Templos de Israel e de Judá e como Hierofantes do Egito, aquela terra
de mistério, de ciência e de operação prática da Maçonaria, de onde até nossos dias
as maravilhas da Arte Maçônica ainda erguem para o Céu suas cabeças
gigantescas, existindo como prova incontestável da antiguidade de nossa Ordem.
Essas lendas nos informam que o Patriarca Enoque nasceu no ano seiscentos e
vinte e dois do mundo, segundo a cronologia judaica, que viveu trezentos e sessenta
e cinco anos, que andou com Deus e que não morreu, porque Deus o levou. Cheio
de amor e temor ao Arquiteto Supremo do Universo, Enoque esforçou-se por dirigir
as mentes dos homens nos caminhos da honra, verdade e sabedoria, mas em vão;
pois a fraqueza do homem era grande na terra, e toda imaginação dos pensamentos
de seu coração era apenas um mal contínuo. Alusões à nossa história tradicional
são encontradas no Livro Cabalístico de Enoque, que foi trazido da Abissínia e
traduzido do copta para o inglês durante o século XIX. Enoque, dominado pelo
remorso pela fraqueza da humanidade, implorou a Deus que os conduzisse nos
caminhos da Luz e da Verdade. Para que possam conhecer, temer e amar o santo
nome da Divindade. mas foi em vão; pois a fraqueza do homem era grande na terra,
e toda imaginação dos pensamentos de seu coração era apenas um mal contínuo.
Alusões à nossa história tradicional são encontradas no Livro Cabalístico de
Enoque, que foi trazido da Abissínia e traduzido do copta para o inglês durante o
século XIX. Enoque, dominado pelo remorso pela fraqueza da humanidade, implorou
a Deus que os conduzisse nos caminhos da Luz e da Verdade. Para que possam
conhecer, temer e amar o santo nome da Divindade. mas foi em vão; pois a
fraqueza do homem era grande na terra, e toda imaginação dos pensamentos de
seu coração era apenas um mal contínuo. Alusões à nossa história tradicional são
encontradas no Livro Cabalístico de Enoque, que foi trazido da Abissínia e traduzido
do copta para o inglês durante o século XIX. Enoque, dominado pelo remorso pela
fraqueza da humanidade, implorou a Deus que os conduzisse nos caminhos da Luz
e da Verdade. Para que possam conhecer, temer e amar o santo nome da
Divindade. Enoque, dominado pelo remorso pela fraqueza da humanidade, implorou
a Deus que os conduzisse nos caminhos da Luz e da Verdade. Para que possam
conhecer, temer e amar o santo nome da Divindade. Enoque, dominado pelo
remorso pela fraqueza da humanidade, implorou a Deus que os conduzisse nos
caminhos da Luz e da Verdade. Para que possam conhecer, temer e amar o santo
nome da Divindade.

Enquanto se perguntava como resgatar a raça humana de seus pecados e da


punição devida a seus crimes, ele sonhou que a Deidade em forma visível apareceu
a ele, dizendo: “Enoque, você tentou por muito tempo saber meu verdadeiro nome;
levanta-te, segue-me, e te será revelado!”. Então pareceu a Enoque como se ele
tivesse sido carregado por ventos e transportado em um instante para o topo de uma
alta montanha, cujo cume estava escondido nos céus e parecia alcançar as estrelas.
Lá ele percebeu entre as nuvens, em letras de luz brilhante, a Palavra Misteriosa e
Ômnica, cuja pronúncia foi então e ali revelada a ele. De repente, ele se viu
descendo perpendicularmente às entranhas da terra, passando por nove
departamentos subterrâneos, cobertos por um arco,

No nono e mais baixo arco, ele percebeu um pedestal de mármore, no qual estava
gravado o mesmo Nome Misterioso e Ômnico, revelado a ele sobre a montanha.

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Após despertar, Enoch aceitou sua visão como uma inspiração do Céu e viajou em
busca da montanha que viu em seu sonho. Dolorido e cansado, ele descansou na
terra de Canaã, então já populosa com os descendentes de Adão. Com a ajuda de
seu filho Matusalém, ele construiu nas entranhas da montanha nove apartamentos,
cada um coberto por um arco e tendo uma pedra angular com caracteres
misteriosos, exatamente como aqueles que ele havia contemplado em sua visão.

Terminada esta obra fez dois deltas do mais puro ouro, gravando em cada um deles
os caracteres misteriosos. Um dos deltas foi colocado em um pedestal de mármore,
que ele ergueu no arco mais profundo, como lhe foi mostrado em sua visão, o outro
delta ele reteve. Terminado este trabalho, fechou a abertura da cúspide por meio de
uma pedra quadrada, tendo gravado em seus lados os hieróglifos que até hoje você
interpretou. Ele também ergueu acima do Arco Sagrado um Templo sem teto com
uma enorme rocha bruta, para a glória do Supremo Arquiteto do Universo.

Para que o conhecimento deste lugar sagrado e do tesouro que ele continha
pudesse sobreviver ao dilúvio, que Enoque sabia que logo submergiria o mundo em
um vasto mar de ruínas, ele ergueu duas colunas sobre a montanha. Uma em
bronze para resistir à água, outra em granito para resistir ao fogo. Na coluna de
granito inscreveu uma descrição dos arcos subterrâneos, na outra os rudimentos
das artes e das ciências. A coluna de granito foi arrastada em massa pela água, mas
a de bronze permaneceu firme por eras após o dilúvio.

Esta montanha estava na Terra Santa, oposta ao Monte Moriá, onde o rei Salomão
ergueu seu glorioso Templo; foi nos últimos dias chamado Sião, e foi lá que a Arca
da Aliança foi colocada, até o ano sabático de 1045 antes da era cristã, quando foi
trazida da casa de Aminadab, para Kirjath-jearim pelo rei David, e sessenta mil
homens escolhidos de Israel.

Enoque, tendo terminado a Abóbada Sagrada, deu a seu filho Matusalém o delta
que ele reteve, com ordem estrita de que deveria ser transmitido a seu neto Noé;
isso foi feito de acordo com seu desejo. Depois disso, Noé entrou na Arca com seus
três filhos e suas famílias, e foram, por vontade divina, preservados do dilúvio que
destruiu o resto da raça humana.

Mizraim, neto de Ham, conduziu colônias no Egito e realizou a fundação desse


reino. Os colonos levaram consigo o delta sagrado do Patriarca Enoque e o
confiaram aos cuidados dos Hierofantes ou Sacerdotes; que cuidadosamente o
preservaram em seus esplêndidos templos nas margens do Nilo. Hermes
Trismegisto, considerado um intérprete dos Deuses, foi um dos mais instruídos dos
Hierofantes; ele decifrou os caracteres sagrados no obelisco de bronze e foi o
inventor de muitas artes úteis; a ele é atribuída a reforma do ano egípcio. Ele
profetizou que um grande Rei surgiria no Oriente que construiria um grande Templo,
para a glória do Arquiteto Supremo do Universo, e cuja fama alcançaria as partes
mais remotas da terra;

Esta profecia foi cumprida na pessoa de Salomão, durante o reinado de Hiram de


Tiro, que o iniciou nos Mistérios que vieram do Egito, e deu a ele o delta sagrado
que Salomão fez suspenso no leste de seu salão de audiência. Este é um símbolo
da verdade divina.

Desde a época de Enoque, a verdadeira pronúncia do nome sagrado permaneceu

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desconhecida, até que o Todo-Poderoso quis revelá-la ao profeta Moisés, quando


este o ordenou que fosse ao Faraó e lhe disse para libertar seus filhos de Israel da
escravidão, dizendo : “Certamente vi a aflição do meu povo que está no Egito e ouvi
seus gemidos por causa de seu trabalho árduo; porque conheço as suas
lamentações”.

E Deus disse a Moisés: EU SOU O QUE SOU; e ele disse; “Assim dirás aos filhos de
Israel: EU SOU me enviou a vós”.

Além disso, ele disse: "Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de
Isaque e o Deus de Jacó. “Eu sou Jeová, e apareci a Abraão, Isaque e Jacó, sob o
nome de El Shaddai, mas meu nome Jeová não era conhecido por eles.

Moisés revelou o Nome Sagrado a Aarão, a Josué, filho de Nun, e então foi
comunicado aos sumos sacerdotes e aos setenta anciãos. A palavra era composta
apenas por consoantes, a pronúncia foi perdida, exceto pelos poucos favorecidos
pelo Todo-Poderoso.

Salomão, desejoso de erguer um templo no Monte Sião, selecionou como local


apropriado o local exato onde antes ficava o Templo de Enoque e, para esse fim,
ordenou que as pedras e os escombros fossem removidos. Nossas tradições
maçônicas dizem que Benaiah, o Capitão da Guarda; Stolkin, que descobriu o buquê
de acácia na tumba temporária de Hiram Abif; e Johaben, o oficial favorito, a quem
você tem a honra de representar, foram encarregados de fornecer o piso e as
fundações do Templo. Ao fazer isso, eles descobriram e trouxeram ao rei Salomão e
Hiram de Tiro, aqueles objetos importantes por meio dos quais fomos capazes de
recuperar a palavra perdida de um Mestre Maçom.

Titus Zadok, o sumo sacerdote, foi elevado a este grau após a morte de Hiram Abiff,
para honrar o grande servo do Altíssimo que era o rei mais poderoso na terra, cuja
sabedoria superava a de todos os homens e estava acima do grande e instruído
Hiram, rei de Tiro. Os outros que foram admitidos neste grau obtiveram admissão ao
obelisco sem vigilância, mas só puderam penetrar no Sanctum Sanctorum ou Santo
dos Santos, com a permissão e presença de Titus Zadoc, o sumo sacerdote, e tendo
o glorioso véu do Templo, que separava o lugar santo do santíssimo, ou Sanctum
Sanctorum, que corria com a ajuda de doze sacerdotes, representando as doze
tribos de Israel, para ver aquele tesouro glorioso, exibido na devida forma pelo sumo
sacerdote. No arco privado do rei Salomão, os sumos sacerdotes entraram,
acompanhados pelo próprio rei Salomão e Hiram, rei de Tiro, enquanto os nove
grandes oficiais guardavam os nove arcos que conduziam da residência do rei no
monte Sião até a arca sob o monte Moriá; e neste lugar solene e secreto a
obrigação e o juramento deste grau foram feitos na presença dos sumos sacerdotes
e reis de Jerusalém e Tiro.

Os arquitetos tírios, ou homens Gebal, empregados em Jerusalém foram os


sucessores dos artífices dionisíacos, que em um período remoto levaram as artes do
Egito para as costas da Ásia Menor. Eles foram iniciados nos mistérios dionisíacos e
eram famosos por sua habilidade no trabalho de metais, madeira e pedra, e em tudo
que tinha a ver com a grande arquitetura. Eles já haviam erguido o Templo de
Hércules em Tiro e muitos edifícios magníficos na Ásia Menor.

Os israelitas, sendo pastores e lavradores, precisavam empregar esses dionisíacos

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e cem mil irmãos reunidos em Jerusalém para trabalhar em suas Lojas Simbólicas
para a glória do Supremo Arquiteto do Universo. Depois disso, Salomão acumulou
benefícios merecidos e desceu em paz à sepultura, tendo desfrutado, durante
longos anos, de felicidade incomparável.

Desde o dia em que o inspirado Salomão construiu seu Templo, a Ciência Maçônica
estendeu seus raios benéficos do Nilo ao Jordão; o povo alegremente unido em
doce e cordial fraternidade; o fogo sagrado queimou na Caldéia, sua tocha pacífica
iluminou toda a Judéia; em pouco tempo a paz reinou em todo o Oriente até que o
infame Cambises levou espada e fogo ao Egito e fez dele um teatro de devastação e
morte. Nesse momento terrível, a civilização foi destruída de um só golpe, mas,
embora nossa Sublime Instituição tenha sido desenraizada, ela não foi extinta.
Depois de um curto período de tempo, ouvimos falar dela como uma escola secreta
abrangendo duas classes ou ordens divididas em graus, operativo ou manufatureiro
e especulativo ou contemplativo, tendo sinais e palavras, alguns dos quais são
idênticos aos da Maçonaria moderna; a sabedoria egípcia foi transmitida oralmente,
possuindo os nomes dos anjos e a interpretação simbólica e cabalística das
Escrituras, relíquias que se encontram em nossos Colégios e Capítulos; a doutrina
dual do bem e do mal, e uma sublime Filosofia Espiritual.

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