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LANÇAMENTO 13 -
V.'.L. os 000.000,0
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ÍNDICE
Generalidades-Símbolos 2
Decoração do Templo 3
Oficiais e Joias 3
Lembrete 5
Ritual de Posse no Décimo Terceiro Grau 6
Recepção na décima terceira série 10
Instrução da Décima Terceira Série 22
Discurso do Orador 28
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GENERALIDADES- SÍMBOLOS
Filosofia da Licenciatura
A base simbólica deste grau exige que EXATAMENTE TRÊS candidatos sejam ini-
ciados ao mesmo tempo. A necessidade disso é que, no momento em que esses
três se unem simbolicamente, deixam de ser três indivíduos separados, simbolizan -
do então o HOMEM COMPLETO, constituído de TRÊS PARTES: corpo - alma - es-
pírito. Assim como essas três partes componentes são inseparáveis no homem, tam-
bém no simbólico os três candidatos são inseparáveis. Assim como o homem com-
pleto é movido por um único motivo - o de se tornar um HOMEM PERFEITO, tam-
bém esses três candidatos são motivados por um único desejo - o de ser "exaltado"
ao plano espiritual do "ser".
Os nove arcos são colocados de tal forma que, do centro, pode ser pendurado um
pôster branco no qual estão escritos os nomes das sefiroth, em negrito.
De oeste para leste:
IESOD, HOD, NEZAH, TIPHERET, GEBURAH, HESED, BINAH, HOCMAH,
KETHER.
Em frente ao altar do presidente, o altar dos juramentos, coberto com toalha branca,
tendo ao centro uma Vela branca representando, como em todos os graus, a Luz
primeva.
Sobre a pedra cúbica é colocada uma pedra de ágata. A face dessa pedra,
triangular, voltada para o Zênite tem o nome de ADONAI e a voltada para o nadir,
traz inscrito o sagrado Tetragrammaton. Em letras douradas,
IEVE ou IOD – HE – VAU – HE.
Em frente à pedra cúbica, o livro da lei, sobre o qual está colocada a chave.
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3
Os Oficiais que devem ler o ritual providenciam uma lâmpada disfarçada por um véu
preto.
Prever pelos /as três Recebedores /as, pois eles sempre são recebidos /como três
em todas as cerimônias.
3 velas
Colar roxo para ser usado por um dos /as Receptores, e que é colocado no
altar do Presidente. Na ponta do colar, um triângulo dourado, tendo numa das
faces uma escotilha ou alçapão e na outra face o Nome Inefável.
FUNCIONÁRIOS
JOIA
O presidente, Grão-Mestre três vezes Poderoso, traz ao pescoço uma corrente com 77
elos, da qual pende um triângulo dourado.
Os outros oficiais e membros que eram do 14º grau usam as joias dos Grandes
escolhidos do cofre sagrado. (14º ano).
O colar de grau 13 é roxo.
A joia do grau que pende do colar é um triângulo dourado, tendo em uma das faces um
alçapão e na outra um triângulo em cujo interior está gravado o nome do Inefável.
Túnica azul, faixa vermelha com debrum dourado, fita roxa usada transversalmente, na
qual estão bordadas as letras IVLOL (Inveni Verbum In Ore Leonis). O lenço não é
especificado.
GRAVADOR
Ordem
Levante ambas as mãos para o céu, cabeça pendendo sobre o ombro esquerdo, corpo
ereto.
Sinais de Reconhecimento:
3
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Rito de Mênfis:
(a) De Admiração: um joelho no chão, a cabeça inclinada para a esquerda, erguendo as
mãos para o céu.
(b) De Adoração: caia sobre os dois joelhos.
Tocar
De frente um para o outro, coloque as mãos sob as axilas do irmão, como para ajudá-lo
a se levantar. Diz-se: TOUB-BAHANI-HAMEL-ABEL (alivia) (trabalha) (aflição) (infeliz)
(O trabalho alivia o infeliz em aflição). As outras respostas: ZEBULUN (Quarto).
Palavra Sagrada
JEOVÁ
Bateria
Cinco golpes para dois e três: 0 0 -
Idade
A Luz Primordial e todas as velas são acesas antes da entrada dos Irmãos.
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5
Dá um golpe de Marreta.
Irmão Grande Inspetor, qual é o seu primeiro dever no Colégio do Real Arco?
ÓTIMO INSPETOR
É para me assegurar que todos os Irmãos presentes são revestidos deste grau.
Dá um golpe de Marreta.
ÓTIMO INSPETOR
Três Vezes Grande Mestre, este lugar é coberto e todos os Irmãos são Cavaleiros
do Arco Real.
Pausa
ÓTIMO INSPETOR
Eu sou quem eu sou. Meu nome é GUIBULUM e minha qualidade, Cavaleiro do
Arco Real.
ÓTIMO INSPETOR
Penetrando no centro mais sagrado do mundo.
ÓTIMO INSPETOR
5
6
ÓTIMO INSPETOR
Eu sei a letra, mas ignore a pronúncia
ÓTIMO INSPETOR
O sol está nascendo
Dá a bateria: 00 – 000
ÓTIMO INSPETOR
Meus irmãos, o Três Vezes Poderoso Grão-Mestre vai abrir as Obras do Colégio do
Real Arco.
Dá a bateria: 00 – 000
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TODOS OS IRMÃOS
ÓTIMO INSPETOR
63 anos
ÓTIMO INSPETOR
O sol se põe.
Dá um golpe de martelo
Irmão apresentador, apague as velas.
Cavaleiro Especialista, feche o Livro da Lei
Senhor Grande Inspetor, auxilie-me no encerramento dos trabalhos deste Colégio do
Real Arco.
Dá a bateria 00 –
ÓTIMO INSPETOR
Dá a bateria 00 –
7
8
TODOS OS IRMÃOS
8
9
CAVALEIRO APRESENTADOR
9
10
CAVALEIRO EXPERT
CAVALEIRO APRESENTADOR
ÓTIMO INSPETOR
Dá um golpe de martelo
Dá um golpe de martelo
CAVALEIRO APRESENTADOR
CAVALEIRO EXPERT
CAVALEIRO APRESENTADOR
IESOD
CAVALEIRO EXPERT
CAVALEIRO APRESENTADOR
CAVALEIRO EXPERT
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HOD
Para cada uma das palavras seguintes, a mesma cena se repete. O cortejo
faz uma volta completa antes de chegar ao próximo ponto, onde o Expert
Knight o espera
NETZAH,para o SUDOESTE
TIPHERET,no centro
GEVURAH,para o norte
HESED,para o sul
BINAH,para o NORDESTE
HOCHMAH,para o SUDESTE
CAVALEIRO APRESENTADOR
CAVALEIRO EXPERT
Dá um golpe de martelo
ÓTIMO INSPETOR
Dá um golpe de martelo
CAVALEIRO EXPERT
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Leeds.
DESTINATÁRIOS / AS
ADONAI
CAVALEIRO EXPERT
DESTINATÁRIOS / AS
I – E – V – E - o IOD – HE – VAU - HE
CAVALEIRO EXPERT
SILÊNCIO.
CAVALEIRO APRESENTADOR
Convide os destinatários / para dar uma mão e seguir para o oeste. Ele os
acompanha, até que cheguem à porta da frente.
CAVALEIRO EXPERT
CAVALEIRO APRESENTADOR
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AIN SOPH
ÓTIMO INSPETOR
Dá um golpe de martelo
CAPA DO IRMÃO
CAVALEIRO APRESENTADOR
ÓTIMO INSPETOR
Três Vezes Grandes Grandes Mestres, os Irmãos / as, Grandes Mestres Arquitetos
ficaram maravilhados.
Pausa
CAVALEIRO EXPERT
Abra a porta
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Senhor Introdutor, o Três Vezes Poderoso Grão-Mestre convida você a trazer os/as
Grão-Mestres Arquitetos de volta ao Colégio.
CAVALEIRO APRESENTADOR
ÓTIMO INSPETOR
Três Vezes Grandes Mestres, os Irmãos / como Grandes Mestres Arquitetos estão
diante de vocês, ainda tremendo de excitação, pensando que a nona abóbada
escura era quase seu túmulo
Cabe a você refletir sobre a prova pela qual passou e buscar seu significado
simbólico. Para auxiliares, daremos o conhecimento de uma lenda, a partir da qual
você deve tentar entender seu significado.
CAVALEIRO HIRAM
Muito depois da morte de Hiram, Salomão e todos os seus contemporâneos, depois
que os exércitos de Nabucodonosor, destruíram o Reino de Judá, saquearam a
cidade de Jerusalém, derrubaram o Templo, levaram cativos os que sobreviveram
ao massacre da população; quando o monte Sião não passava de um deserto árido,
onde pastavam algumas cabras esquálidas, guardadas por beduínos famintos e
saqueadores, uma manhã três viajantes chegaram ao passo lento de seus camelos.
Esses três viajantes eram Magos, iniciados da Babilônia, membros do Sacerdócio
Universal, que vieram em peregrinação e procuraram explorar as ruínas do antigo
Santuário.
Assim que prosseguiram com essa exploração, descobriram uma escavação sob
uma parede caída entre os espinhos
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Era verão, ao meio-dia o sol brilhava no zênite e seus raios caíam quase
verticalmente no poço.
Ligando dois deles para sustentar o peso de seu patrão que viria a descer. Este
empunhar a corda desapareceu dentro do buraco.
Assim que a descida for efetuada, diremos qual foi o objeto que chamou a atenção
dos peregrinos. Para isso devemos recuar vários séculos, até o assassinato de
Hiram.
Essa joia era um delta de uma palma lateral, feita do mais puro metal, na qual Hiram
gravara o nome do inefável; jóias que ele usava, mantendo o rosto gravado para
dentro. No reverso da joia, que permanecia exposta aos olhares, apresentava-se
uma superfície lisa.
Quando desceu, contou essas áreas e viu que eram dez. Olhou então para o chão,
viu a Jóia de Hiram, apanhou-a e constatou com entusiasmo que ela trazia a Palavra
Inefável, que ele também conhecia, pois era um Iniciado Perfeito.
Para que seus companheiros, que não haviam recebido a plenitude da iniciação
como ele, não pudessem lê-la, ele pendurou a joia em seu pescoço pela corrente
com a face para dentro, assim como o Mestre fazia.
Ele imediatamente olhou em volta e descobriu que havia uma abertura na parede
pela qual um homem poderia penetrar. Ele entrou, tateando na escuridão. Suas
mãos encontraram uma superfície que, ao contato, julgou ser bronze. Ele recuou
então, chegando ao fundo do poço, avisou seus companheiros para segurar a corda
e subiu.
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Vendo a joia que ora adornava o peito de seu patrão, os dois Magos inclinaram-se
diante dele, adivinhando que vinha apenas de uma nova consagração.
Contou-lhes o que tinha visto, falou-lhes do portão de bronze; pensando que deveria
haver algum mistério ali, eles deliberaram e resolveram ir em sua descoberta.
Eles colocaram uma ponta da corda, feita com os três cintos, em uma pedra plana
colocada perto do poço e na qual foi lida a palavra “Jakin”.
Eles rolaram sobre ela um fuste de coluna onde a palavra “Boaz” podia ser vista,
então se certificaram de que assim colocada a corda pudesse suportar o peso de um
homem.
Dois deles fizeram ao mesmo tempo uma fogueira sagrada com o auxílio de um
bastão de madeira de lei segurado com as duas mãos e fazendo um buraco feito em
um pedaço de madeira de lei. Quando este acendia, eles sopravam para reavivar a
chama. Durante esse tempo, o terceiro foi procurar na bagagem do grupo de
camelos, três tochas de resina que trouxeram para afastar os animais selvagens de
seus acampamentos noturnos. As tochas foram sucessivamente aproximadas da
lenha em chamas e inflamadas com o fogo sagrado. Cada Mago, tendo sua tocha
em uma das mãos, descia pela corda até o fundo do poço.
ÓTIMO INSPETOR
Uma vez lá, eles entraram, conduzidos por seu chefe, no corredor que levava ao
portão de latão. Diante dela, o velho Mago a examinava atentamente à luz de sua
tocha. Verificou que no meio havia um relevo com a forma de uma coroa real
circundada por um círculo composto de pontos, no número 22. Os Magos
permaneceram absortos em profunda meditação, então pronunciaram a palavra
“MALKUTH” e de repente a porta se abriu.
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GRANDE SECRETÁRIO
Sucessivamente, os exploradores franquearam outras sete portas igualmente
disfarçadas e seguiram para novas criptas.
Sobre uma dessas portas estava a cabeça de um leão, sobre a próxima uma lua
resplandecente, depois uma regra, uma curva suave e graciosa, um olho, um
pergaminho da lei e, finalmente, uma coroa real.
Os peregrinos apagaram suas tochas, pois não precisavam mais delas; tiraram os
calçados e arrumaram os turbantes como se estivessem em um lugar sagrado.
Depois avançaram curvando-se nove vezes diante das gigantescas lâmpadas.
Sobre esse altar foi colocada uma pedra de ágata de três palmas laterais, na qual se
lia, escrita em letras douradas, a palavra "Adonai".
Ele então tomou entre as mãos a pedra de ágata, voltou-se para seus discípulos e
disse-lhes: "Eis! a Suprema Concepção é esta, Tu estás no centro da Idéia!"
Os discípulos soletraram: Iod , He, Vau, He, e abriram a boca para pronunciar a
palavra, mais ele exclamou. Silêncio! É a palavra inefável que não pode sair de
nenhum lábio!
Voltou imediatamente para colocar a pedra de ágata sobre o altar, tirou do peito a
joia do mestre Hiram e mostrou-lhes que ali estavam gravados os mesmos sinais.
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“Você aprende agora, ele continuou, que não foi Salomão quem escavou esta
abóbada subterrânea, nem construiu as oito que a precedem, nem foi ele quem
escondeu a pedra de ágata. A pedra foi colocada por Enoque, o primeiro de todos os
Iniciados, o iniciado iniciador, que não morreu e que sobrevive em todos os seus
filhos espirituais. Enoque viveu muito antes de Salomão, antes do Dilúvio. Não se
sabe em que período foram construídas as primeiras oito abóbadas e esta caverna
na rocha viva.
CAVALEIRO APRESENTADOR
Assustados, os novos Grandes Iniciados desviaram a atenção do altar e da pedra de
ágata, contemplaram o céu do salão evanescente a uma altura prodigiosa,
Percorreram a vasta nave onde suas vozes despertavam repetidos ecos. Chegaram
assim a um décimo primeiro portão, cuidadosamente disfarçado e sobre o qual o
símbolo era um vaso quebrado.
Eles chamaram seu Mestre e disseram: “Abra esta porta para nós; ela deve
esconder um novo mistério”.
“Não, ele respondeu, esta porta não deve estar aberta. Ela esconde um mistério,
aliás é um mistério terrível, é um mistério mortal!”.
“Oh, você quer esconder algo de nós; reservado para você; mas Queremos saber
tudo, nós mesmos abriremos esta porta”. Eles então começaram a proferir todas as
palavras que ouviram da boca de seu Mestre, depois, como essas palavras não
produziram efeito, eles disseram tudo o que lhes passou pelo espírito. Eles estavam
prestes a desistir, quando um deles disse “Não podemos continuar até o infinito (Ain
Soph)”. A esta palavra a porta abriu-se violentamente, os dois atrevidos foram
atirados ao chão, um vento furioso soprou na abóbada, as lâmpadas mágicas
apagaram-se.
O Mestre correu para a porta, tentou fechá-la com o corpo e chamou seus discípulos
para ajudá-lo. Eles correram, se apoiaram também e juntos os esforços,
conseguiram fechar a porta.
HOSPITAL KNIGHT
Além disso, as luzes não voltaram. Os Magos foram lançados na escuridão mais
profunda.
À voz de seu Mestre, todos se reuniram. Ele lhes disse: “este terrível evento era
para ser previsto. Estava escrito que você cometeria essa imprudência. Corremos
grande risco de perecer nesses lugares subterrâneos ignorados pelos homens.
Tentemos, então, sair, atravessar as oito abóbadas e chegar ao poço por onde
descemos. Vamos apertar as mãos, caminhar até encontrar uma parede, seguir até
nos encontrarmos na porta de saída. Retomaremos em todas as salas, até
chegarmos ao pé da escala de vinte e quatro degraus. Vamos manter a esperança
de poder chegar lá.”
Assim fizeram, passaram horas de angústia, mais não se desesperaram. Eles
chegaram ao pé da escala de 24 graus, subiram contando 9, 7, 5, 3 e se
encontraram no fundo do poço. Era meia-noite, as estrelas brilhavam no firmamento,
o barbante ainda estava lá.
CAVALEIRO HIRAM
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Pausa
É necessário que você, como os Magos que retornam à Babilônia, medite nela e
busque seus ensinamentos.
Mas vamos repetir o que já foi dito em nossa Instituição: “Não se inicia, cada um se
inicia”.
Dá uma marreta:
CAVALEIRO APRESENTADOR
Sim, Grande Mestre Três Vezes Poderoso
CAVALEIRO EXPERT
Então eu acredito, Grande Mestre Três Vezes Poderoso
ÓTIMO INSPETOR
Tal, de fato, é o julgamento que faço a esse respeito.
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Coloque o colar roxo com a joia do 13º grau no pescoço de cada um dos
Destinatários
CAVALEIRO APRESENTADOR
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Todos eles
Senhores Sentaos
Colar:Roxo.
Joia:A joia que pende do colar é um Triângulo dourado, tendo numa das faces um
alçapão e na outra um triângulo, no interior do qual está gravada a palavra Inefável.
Pausa
CAVALEIRO HIRAM
Você é um Cavaleiro do Arco Real?
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SEGUNDO VIGILANTE
Eu sou quem eu sou, meu nome é Jabulum e minha qualidade, Cavaleiro do Arco
Real
CAVALEIRO HIRAM
Quem te investiu dessa Qualidade?
SEGUNDO VIGILANTE
Salomão, em recompensa da minha constância e do meu zelo
CAVALEIRO HIRAM
Como você mereceu isso?
SEGUNDO VIGILANTE
Penetrando no centro do lugar mais sagrado do mundo
CAVALEIRO HIRAM
Que tal?
SEGUNDO VIGILANTE
Por um ato da Providência
CAVALEIRO HIRAM
O que você achou?
SEGUNDO VIGILANTE
O Delta luminoso no qual Enoque gravou o misterioso nome do Grande Arquiteto do
Universo.
CAVALEIRO HIRAM
Como você chegou lá?
SEGUNDO VIGILANTE
Penetrando nas ruínas do Templo, através de nove Arcos.
CAVALEIRO HIRAM
Qual é o nome misterioso gravado no delta?
SEGUNDO VIGILANTE
Conheço a letra, mas ignoro a pronúncia.
CAVALEIRO HIRAM
Dê-me a bateria
SEGUNDO VIGILANTE
o dia
CAVALEIRO HIRAM
O que significa essa bateria?
SEGUNDO VIGILANTE
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CAVALEIRO HIRAM
Dê-me o sinal de exclamação
SEGUNDO VIGILANTE
Lo da
CAVALEIRO HIRAM
O que esse sinal significa?
SEGUNDO VIGILANTE
Oração, Caridade, Previsibilidade
CAVALEIRO HIRAM
Me dê o toque
SEGUNDO VIGILANTE
Lo da
CAVALEIRO HIRAM
O que esse toque significa?
SEGUNDO VIGILANTE
Trabalho, que é a fonte frutífera de todas as coisas úteis ao homem.
CAVALEIRO HIRAM
Dê-me a descrição de suas jóias
SEGUNDO VIGILANTE
Tem um triângulo de um lado e um alçapão do outro levando a uma abóbada
contendo o sagrado nome de Jeová. O grau de Inglês Royal Arch. Que é
considerada parte da cerimônia de um Mestre Maçom, tem por joia um duplo
triângulo dentro de um círculo, contendo um triplo Tau no centro.
CAVALEIRO HIRAM
Qual é a derivação e características do Grau do Arco Real Inglês?
SEGUNDO VIGILANTE
Ele foi ouvido falar dele pela primeira vez entre os dissidentes que se
autodenominam Velhos Maçons; mas há uma evidente alusão a isso por um escritor
Rosacruz na linguagem mística desses ocultistas, em uma publicação dedicada à
Grande Loja da Inglaterra em 1721; e aparece novamente uma referência em 1725
como “quinta ordem”. Ouvimos falar dela na Irlanda em 1743, com três graus e
trabalhando em York. Este era um grau conferido apenas aos Mestres da Loja ou
àqueles que haviam exercido a presidência e recebiam um cartão do grau. Ele tinha
três graus, dos quais os dois primeiros eram chamados de Excelente e Super
Excelente, e se referiam à revelação do Nome Sagrado a Moisés, detalhando como
Salomão descobriu o emblema sagrado do grau, e a maneira como isso foi trazido à
luz na construção do Segundo Templo. Os presidentes, por sua vez, representavam
Salomão, rei de Israel, Hiram, rei de Tiro, e Hiram Abif, o Construtor; mas os Oficiais
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do Arco Real do Segundo Templo eram o Sumo Sacerdote, o Profeta e um Rei. Não
há alusão aos segredos do grau em manuscritos antigos, e era essencialmente
Rosacruz: a estes foram adicionados o Templário e o Sacerdote Templário, que são
um grau de Cristianismo filosófico professado desde o “Ano do Renascimento, ou
1686”.
CAVALEIRO HIRAM
Qual é o significado do Nome Sagrado?
SEGUNDO VIGILANTE
Os etimologistas ensinam que o nome significa ISSO; e esta explicação está de
acordo com o sentido da Bíblia, que faz Deus dizer: "Eu sou quem sou". Este é, com
efeito, o único nome que podemos dar a Deus que é o Ser por sua própria essência,
sem começo nem fim, a causa necessária de toda a existência; que é uma crença
metafísica, porque nada pode existir sem uma causa; em que acredita o homem de
observação, porque a ordem e a magnificência do universo provam uma inteligência
soberana, criadora e ordenadora; que o moralista acredita, porque existe uma lei
natural no fundo de todos os corações, a consciência universal do certo e do errado,
tornando o sentimento de todos os que rejeitam essa possibilidade como uma ideia
absurda e seca. Um símbolo cabalístico foi formado, que expressa o nome do
Arquiteto Supremo do Universo desta forma .'.: enquanto encontramos neste
símbolo a letra sagrada J, com os acentos divinos entrando na palavra Jeová, sua
disposição forma um delta, ou triângulo, que novamente é um dos sinais pelos quais
a divindade é designada. O nome ininteligível de Deus era um dos mistérios dos
templos profundos de Memphis e Heliópolis, e não temos certeza de sua pronúncia.
O Grande Hierofante só tinha permissão para pronunciá-lo uma vez por ano no dia
da Expiação, e os levitas, com o barulho que faziam naquela época, impediam que
fosse ouvido pela multidão. Os estudiosos realizaram pesquisas sobre esse nome
até que fingiram ter descoberto a demonstração e a expressão positiva da Trindade,
encontrando três outros nomes e uma essência na palavra Jeová. Esses cabalistas
desenharam quatro círculos, dos quais dois eram grandes e concêntricos, e os
outros dois, cujo centro era sobre a circunferência do círculo interno; em cada um
dos pequenos círculos foram colocadas duas letras da palavra como se houvesse
uma em cada hemisfério; então, pela junção do JOD ao primeiro HE, temos um dos
nomes de Deus, o Gerador; pela união do primeiro HE com o VAU, temos outro
nome de Deus, a palavra gerada; pela união de VAU com o segundo HE temos o
terceiro nome, que procede do primeiro e do segundo; finalmente, como tudo está
unido no grande nome, encontramos três em um. dos quais dois eram grandes e
concêntricos, e os outros dois, dos quais o centro era sobre a circunferência do
círculo interno; em cada um dos pequenos círculos foram colocadas duas letras da
palavra como se houvesse uma em cada hemisfério; então, pela junção do JOD ao
primeiro HE, temos um dos nomes de Deus, o Gerador; pela união do primeiro HE
com o VAU, temos outro nome de Deus, a palavra gerada; pela união de VAU com o
segundo HE temos o terceiro nome, que procede do primeiro e do segundo;
finalmente, como tudo está unido no grande nome, encontramos três em um. dos
quais dois eram grandes e concêntricos, e os outros dois, dos quais o centro era
sobre a circunferência do círculo interno; em cada um dos pequenos círculos foram
colocadas duas letras da palavra como se houvesse uma em cada hemisfério;
então, pela junção do JOD ao primeiro HE, temos um dos nomes de Deus, o
Gerador; pela união do primeiro HE com o VAU, temos outro nome de Deus, a
palavra gerada; pela união de VAU com o segundo HE temos o terceiro nome, que
procede do primeiro e do segundo; finalmente, como tudo está unido no grande
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CAVALEIRO HIRAM
Qual é o significado da Cruz Tau deste grau?
SEGUNDO VIGILANTE
Entre os egípcios, formou um instrumento para medir a subida do Nilo; os gregos o
usavam em seus ornamentos; os edifícios consagrados ao culto religioso foram
dispostos em forma de cruz; era um emblema dos quatro pontos cardeais; encimado
pelo círculo interminável significa a vida eterna.
CAVALEIRO HIRAM
O que significa o Mandil?
SEGUNDO VIGILANTE
É um símbolo de igualdade
CAVALEIRO HIRAM
Qual é o significado da decoração Pen?
SEGUNDO VIGILANTE
Verdade; era uma decoração egípcia.
CAVALEIRO HIRAM
Como você designa o local onde o Delta sagrado foi encontrado?
SEGUNDO VIGILANTE
Endimion, que significa gruta, abóbada.
CAVALEIRO HIRAM
Dá uma ideia precisa do grau do Arco Real?
SEGUNDO VIGILANTE
É consagrado à coragem e à constância na busca da verdade e tem alguma
afinidade com a arquitetura. É o melhor tipo que podemos apresentar àqueles que
aprenderam que esta Arte Real é um símbolo daquela arquitetura intelectual que
consiste em fazer de nós mesmos um valioso templo da missão que recebemos do
Autor da Natureza.
CAVALEIRO HIRAM
Onde é realizado um Capítulo do Arco Sagrado?
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SEGUNDO VIGILANTE
Num subterrâneo ruinoso, sem portas nem janelas, tendo um alçapão na parte
superior, onde estão as colunas de bronze que sobreviveram ao Dilúvio. O Grau
possui os sinais encontrados na Bíblia e na tradição de vários povos antigos. Possui
um delta que guarda o nome sagrado que foi descoberto nas profundezas da terra.
Simboliza para nós que é necessário enfrentar muitos perigos com o objetivo de
encontrar a ciência, e isso após uma longa e dolorosa busca.
CAVALEIRO HIRAM
O que significa delta?
SEGUNDO VIGILANTE
A unidade da Essência Divina. A verdade que só possui aqueles que são capazes
de compreendê-la.
CAVALEIRO HIRAM
Alguém já tentou cavar nessas ruínas?
SEGUNDO VIGILANTE
Maçons ambiciosos e zelosos penetraram nessas ruínas e pereceram ali. A ciência,
fonte de todas as coisas boas, é um instrumento fatal para aqueles que a cultivam
por motivos de orgulho e sem intenções puras e benevolentes.
CAVALEIRO HIRAM
A que alude a instrução dos principais graus do Real Arco?
SEGUNDO VIGILANTE
Para Enoque e sua visão; aos Nove Arcos que encerram o Delta Sagrado sobre o
qual repousa o Verbo Inefável. Na Inglaterra, o atual grau de Arco Real refere-se ao
segundo Templo, e tem afinidade com o grau de Cavaleiro da Espada ou da Cruz
Vermelha Babilônica. Em alguns ritos, antigos e modernos, encontramos Sete
Portais, simbolizando os Sete Planetas; e tendo as palavras místicas, Beababa,
resignação; Mothak, doçura; Serrel, inteligência; Emounah, força; Coh-er-Eloah,
amor de Deus; Tsedacá, justiça.
CAVALEIRO HIRAM
O que os antigos acreditavam sobre esses sete portões?
SEGUNDO VIGILANTE
Os Iniciados Egípcios acreditavam que a alma era imortal e, em sua ascensão à
Mansão de Osíris, era necessário passar por sete portões que, na prática dos
Mistérios, eram compostos de chumbo, estanho, ferro, cobre, bronze, prata e ouro, e
referia-se a Saturno, Júpiter, Mercúrio, Vênus, Marte, Lua e Sol. Os Mistérios de
Mithras tinham sete cavernas. Os filósofos herméticos professavam doutrinas
análogas; eles supunham que a alma obtinha sua inspiração dos sete planetas antes
que pudesse atingir a bem-aventurança. Esta é a escada de sete degraus de nossos
graus maçônicos.
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DISCURSO DO ORADOR
Por John Yarker, 97º
Irmãos, as Lendas Antigas da Maçonaria, que remontam a mais de quarenta
séculos, chegaram até nós fortalecidas por autenticidade inquestionável, através dos
Patriarcas de nosso Rito Antigo. Sacerdotes do Deus Altíssimo, que oficiavam nos
Templos de Israel, e Hierofantes do Egito, aquela terra de mistérios, de ciência e de
maçonaria prática operativa. No Egito de hoje, maravilhas da Arte Maçônica, ainda
erguem para o Céu suas gigantescas cabeças, existindo como prova incontestável
da antiguidade de nossa Ordem. Essas lendas nos ensinam que, enquanto os
egípcios recuavam para uma semi-barbárie, a Chave dos Mistérios foi perdida e
permaneceu perdida por muitos anos. Hermes Trismegisto decifrou a Chave dos
antigos Hieróglifos, e assim ele aprendeu que os Antigos haviam transmitido seus
conhecimentos aos Neófitos apenas quando eles haviam prestado juramentos
solenes de sigilo pelas mais firmes promessas e muitos testes severos de fortaleza e
coragem, e somente depois de terem servido um longo período de aprendizado.
Uma parte desse conhecimento era chamada de Grandes Mistérios e era ensinada
ao noviço em cavernas ou câmaras subterrâneas. Hermes aprendeu que os
Hierofantes ensinavam o Monoteísmo, ou o conhecimento do verdadeiro Deus. Ele
também descobriu que os Hierofantes usavam um Selo, que era para eles
semelhante ao que hoje é uma patente patente para uma Loja. Descobrir este Selo e
interpretar o caráter nele contido era a ambição suprema que Hermes possuía. Ele
empregou muitos trabalhadores para vasculhar as cavernas onde supunha que os
Mistérios haviam sido ensinados e prometeu que os trabalhadores que os
descobrissem seriam os primeiros a receber seus segredos. Desta forma, os
Neófitos foram induzidos a suportar as severas provações e fadigas, e assim a jóia
preciosa foi finalmente trazida à luz, e com ela a palavra perdida que revelou ao
homem que nenhum emblema, nem mesmo o Phallus, foi adorado em todos os
lugares. séculos, foi capaz de fornecer à mente humana o conhecimento do
verdadeiro Criador, o Grande Deus.
Hermes Trismegisto, considerado pelos egípcios como o Intérprete dos Deuses, foi
um dos mais instruídos dos Hierofantes; ele decifrou os caracteres sagrados no
obelisco de bronze e foi o inventor de muitas artes úteis; a ele é atribuída a reforma
do ano egípcio. Ele profetizou que um Reino surgiria no Oriente que ergueria um
magnífico Templo para a glória do Supremo Arquiteto do Universo, cuja fama
penetraria nas partes mais remotas da Terra. Esta profecia foi cumprida na pessoa
de Salomão, durante o reinado de Hiram de Tiro, por quem foi iniciado nos graus
simbólicos da Maçonaria.
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No nono e mais baixo arco, ele percebeu um pedestal de mármore, no qual estava
gravado o mesmo Nome Misterioso e Ômnico, revelado a ele sobre a montanha.
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Após despertar, Enoch aceitou sua visão como uma inspiração do Céu e viajou em
busca da montanha que viu em seu sonho. Dolorido e cansado, ele descansou na
terra de Canaã, então já populosa com os descendentes de Adão. Com a ajuda de
seu filho Matusalém, ele construiu nas entranhas da montanha nove apartamentos,
cada um coberto por um arco e tendo uma pedra angular com caracteres
misteriosos, exatamente como aqueles que ele havia contemplado em sua visão.
Terminada esta obra fez dois deltas do mais puro ouro, gravando em cada um deles
os caracteres misteriosos. Um dos deltas foi colocado em um pedestal de mármore,
que ele ergueu no arco mais profundo, como lhe foi mostrado em sua visão, o outro
delta ele reteve. Terminado este trabalho, fechou a abertura da cúspide por meio de
uma pedra quadrada, tendo gravado em seus lados os hieróglifos que até hoje você
interpretou. Ele também ergueu acima do Arco Sagrado um Templo sem teto com
uma enorme rocha bruta, para a glória do Supremo Arquiteto do Universo.
Para que o conhecimento deste lugar sagrado e do tesouro que ele continha
pudesse sobreviver ao dilúvio, que Enoque sabia que logo submergiria o mundo em
um vasto mar de ruínas, ele ergueu duas colunas sobre a montanha. Uma em
bronze para resistir à água, outra em granito para resistir ao fogo. Na coluna de
granito inscreveu uma descrição dos arcos subterrâneos, na outra os rudimentos
das artes e das ciências. A coluna de granito foi arrastada em massa pela água, mas
a de bronze permaneceu firme por eras após o dilúvio.
Esta montanha estava na Terra Santa, oposta ao Monte Moriá, onde o rei Salomão
ergueu seu glorioso Templo; foi nos últimos dias chamado Sião, e foi lá que a Arca
da Aliança foi colocada, até o ano sabático de 1045 antes da era cristã, quando foi
trazida da casa de Aminadab, para Kirjath-jearim pelo rei David, e sessenta mil
homens escolhidos de Israel.
Enoque, tendo terminado a Abóbada Sagrada, deu a seu filho Matusalém o delta
que ele reteve, com ordem estrita de que deveria ser transmitido a seu neto Noé;
isso foi feito de acordo com seu desejo. Depois disso, Noé entrou na Arca com seus
três filhos e suas famílias, e foram, por vontade divina, preservados do dilúvio que
destruiu o resto da raça humana.
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E Deus disse a Moisés: EU SOU O QUE SOU; e ele disse; “Assim dirás aos filhos de
Israel: EU SOU me enviou a vós”.
Além disso, ele disse: "Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de
Isaque e o Deus de Jacó. “Eu sou Jeová, e apareci a Abraão, Isaque e Jacó, sob o
nome de El Shaddai, mas meu nome Jeová não era conhecido por eles.
Moisés revelou o Nome Sagrado a Aarão, a Josué, filho de Nun, e então foi
comunicado aos sumos sacerdotes e aos setenta anciãos. A palavra era composta
apenas por consoantes, a pronúncia foi perdida, exceto pelos poucos favorecidos
pelo Todo-Poderoso.
Titus Zadok, o sumo sacerdote, foi elevado a este grau após a morte de Hiram Abiff,
para honrar o grande servo do Altíssimo que era o rei mais poderoso na terra, cuja
sabedoria superava a de todos os homens e estava acima do grande e instruído
Hiram, rei de Tiro. Os outros que foram admitidos neste grau obtiveram admissão ao
obelisco sem vigilância, mas só puderam penetrar no Sanctum Sanctorum ou Santo
dos Santos, com a permissão e presença de Titus Zadoc, o sumo sacerdote, e tendo
o glorioso véu do Templo, que separava o lugar santo do santíssimo, ou Sanctum
Sanctorum, que corria com a ajuda de doze sacerdotes, representando as doze
tribos de Israel, para ver aquele tesouro glorioso, exibido na devida forma pelo sumo
sacerdote. No arco privado do rei Salomão, os sumos sacerdotes entraram,
acompanhados pelo próprio rei Salomão e Hiram, rei de Tiro, enquanto os nove
grandes oficiais guardavam os nove arcos que conduziam da residência do rei no
monte Sião até a arca sob o monte Moriá; e neste lugar solene e secreto a
obrigação e o juramento deste grau foram feitos na presença dos sumos sacerdotes
e reis de Jerusalém e Tiro.
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e cem mil irmãos reunidos em Jerusalém para trabalhar em suas Lojas Simbólicas
para a glória do Supremo Arquiteto do Universo. Depois disso, Salomão acumulou
benefícios merecidos e desceu em paz à sepultura, tendo desfrutado, durante
longos anos, de felicidade incomparável.
Desde o dia em que o inspirado Salomão construiu seu Templo, a Ciência Maçônica
estendeu seus raios benéficos do Nilo ao Jordão; o povo alegremente unido em
doce e cordial fraternidade; o fogo sagrado queimou na Caldéia, sua tocha pacífica
iluminou toda a Judéia; em pouco tempo a paz reinou em todo o Oriente até que o
infame Cambises levou espada e fogo ao Egito e fez dele um teatro de devastação e
morte. Nesse momento terrível, a civilização foi destruída de um só golpe, mas,
embora nossa Sublime Instituição tenha sido desenraizada, ela não foi extinta.
Depois de um curto período de tempo, ouvimos falar dela como uma escola secreta
abrangendo duas classes ou ordens divididas em graus, operativo ou manufatureiro
e especulativo ou contemplativo, tendo sinais e palavras, alguns dos quais são
idênticos aos da Maçonaria moderna; a sabedoria egípcia foi transmitida oralmente,
possuindo os nomes dos anjos e a interpretação simbólica e cabalística das
Escrituras, relíquias que se encontram em nossos Colégios e Capítulos; a doutrina
dual do bem e do mal, e uma sublime Filosofia Espiritual.
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