Você está na página 1de 9

PARA OS QUE TEM A LEITURA POR HÁBITO

E O CONHECIMENTO POR META!

ESTUDE MAÇONARIA DO I ao XXXIII a SEU


TEMPO, sem SAIR DE CASA,CUSTO MÍNIMO
www.supremoconselho-reaa.ong.br
e-MAILS.: antoniofernandesteixeira@gmail.com
antoniofteixeira@Yahoo.com.br
antoniofernandesteixeira@hotmail.com
Por que sou Franco-Maçom?
Porque sou livre e de bons costumes, porque me subjuga o
amor, porque me absorve a beleza, porque me emociona a
liberdade, porque vou atrás da justiça e aspiro a felicidade da
Humanidade. E a satisfação de tão elevados ideais só se
encontra no seio da Franco Maçonaria
RITO ADONHIRAMITA – QUESTÕES PONTUAIS
VIBRAÇÕES ARGENTINAS
01/01/2023 Rito Adonhiramita

Partilhe este Artigo:

VIBRAÇÕES ARGENTINAS

Nesta oportunidade faremos uma singela e perfunctória


abordagem sobre as Vibrações Argentinas, procedidas, no
início e ao final, das sessões ritualísticas do Rito
Adonhiramita. Na Maçonaria e nos seus ritos, há muitas
questões controvertidas, e com esse Rito não é diferente.
Uma delas relaciona-se com o surgimento e a razão das
doze Vibrações Argentinas.

1
A nossa Fraternidade não é uma religião, pois admite, nas
suas hostes, pessoas das mais variadas denominações
religiosas. De nós é exigida a crença num princípio criador,
que denominamos de Grande Arquitecto do Universo –
GADU, sem obediência ou culto a um Deus determinado.

Mas entendo que, embora não seja uma religião, em alguns


ritos, e em especial no Adonhiramita, existe muita
religiosidade. Tanto é assim que, nas nossas sessões,
temos diversos actos iguais ou semelhantes aos praticados
pela maioria das religiões oficiais. Podemos citar a leitura
de salmos bíblicos, acendimento de velas, incensação,
orações, vibrações argentinas e outros.

Nesta última, os autores divergem sobre a origem e o motivo


da sua execução. Uns, como Emilião, diz que: “as 12
badaladas simbolizam as doze horas de trabalho, que
representa o trânsito do sol pelos 12 signos do zodíaco,
pois, no Rito Adonhiramita, não há as Colunas Zodiacais. Há
também o simbolismo de despertar ou adormecer
progressivamente os 12 chakras, os sete principais e os
cinco secundários relacionados aos sentidos objectivos”
[1].

No mesmo sentido, declara Rabadela: “O Rito Adonhiramita,


com relação próxima ao catolicismo, e primando pela
original manteve o uso do sino como forma de indicar as
horas, em especial, de início e fim dos trabalhos.

É por esta razão que o sino toca ao meio-dia e à meia-noite,


avisando aos Aprendizes qual o momento da sessão.
Simbolicamente, o sino está relacionado com a vida,
convidando os irmãos para formar a Egrégora Maçónica”
[2].

No que tange ao surgimento desse procedimento, Norberto


entende assim: “O sino constitui num magnífico Arcano
Místico e Esotérico sendo grandemente utilizado em
actividades religiosas e cerimónias das Fraternidades
Iniciáticas. Por esse motivo, a criação do sino é atribuída

2
aos egípcios, visto que, através do mesmo, os seus
sacerdotes anunciavam as importantes Festas Religiosas e
Iniciáticas de Osíris. Assim como o som do sino simbolizava
o Poder Criador. Conforme as Antigas civilizações, sobre o
sino:

 Índia – era o reflexo da Vibração Primordial;


 China – representava a Harmonia Universal;
 Grécia – na mitologia, era símbolo do Deus Priagpo – os
Sacerdotes dos Grandes Mistérios de Prosérpina e de
Cibele, só realizavam os sacrifícios ao som dos sinos,
formalizando os seus mistérios;
 Roma – utilizavam-nos nas suas Procissões Religiosas;
 Japão – os efeitos do bronze e chamados “Dakatu”,
conhecidos desde 300 anos depois de Cristo, sendo
encontrados na entrada dos Templos, e quando soam os
fiéis oferecem uma moedinha batendo palmas duas vezes,
esperando ter os seus desejos realizados;
 Tibete – nas antigas Iniciações o candidato levava na mão
direita um anel de ouro e a “Vara de Vajra” e na esquerda
um anel e uma sineta de prata;
 Cristianismo – é a voz de chamamento dos fiéis à igreja,
convidando-os à missa; era executado em Prata para gerar
o som “Argenteo” ou Argentino, como é conhecido, e assim
faziam por não ser estridente o som, cuja suavidade era
distinguida só pelos Cristãos da época, que fugiam das
perseguições religiosas;
 Budismo – detém o seu sentido no Exorcismo e na
Purificação;
 Islão – tem o som subtil da revelação do Alcorão – do Poder
Divino na existência, pois a percepção do seu ruído dissolve
as limitações temporais… omissos” [3].
Há quem diga que o sino já era utilizado pelos Sumérios,
habitantes da Mesopotâmia, há mais de 3.000 anos a.C. O
certo é que não se tem certeza de quando esse objecto foi
criado e por quem.

Antigamente, as igrejas católicas usavam o sino como meio


de comunicação, anunciando casamento, falecimento, início
das missas e até para assinalar horários. Quando
3
registravam horas exactas, o número de badaladas
correspondia à hora cheia, como exemplo das seis horas,
em que o sino batia seis badaladas. Para marcar a metade
da hora correspondente, soava apenas uma batida, como
dezoito horas e trinta minutos – apenas uma badalada. Hoje
em dia, ao menos nas cidades maiores, esse uso está
deixando de existir.

Por conseguinte, na liturgia da missa católica, era usual


soar uma sineta em determinados actos significativos, como
no caso da consagração do pão e do vinho, que,
simbolicamente, representa o corpo e o sangue de Cristo.
Também, nesse caso, a sineta já não é mais tão utilizada.

Nas sessões maçónicas, algumas lojas usam um tímpano,


um sino, uma barra de ferro ou outros objectos que
produzem som.

A Maçonaria, por sua vez, ensina-nos que devemos,


conscientemente, acreditar na predominância do espírito
sobre a matéria.

Na supremacia do ser em relação ao ter, tem-se que o ser


humano é partícula do Divino, na necessidade da integração
e da interacção do microcosmo (o homem) com o
macrocosmo (o universo). Assim, não posso entender esse
cerimonial como mera sinalização de início e de términada
sessão ou outra coisa de menor significado.

Somos polos de emissão e de recepção de energias. As


ondas sonoras produzem vibrações que, ao penetrarem nos
nossos ouvidos, causam sensações.

Os nossos pensamentos e as nossas atitudes transmitem


também sensações, que, quando compenetrados no
cerimonial, irradiam paz, tranquilidade, harmonia, bem-
estar, os quais propiciam elevação espiritual. Daí a
importância de o irmão cobridor interno bem executar a sua
missão, irradiando boas energias por meio de sonoridade
cadenciada, espaçada, vibracional.

4
Aliando-se a isso, uma boa concentração e um recolhimento
interior dos irmãos e o som dos doze movimentos ajudam na
harmonização esotérica e facilitam a formação de uma
Egrégora colectiva positiva, livrando-nos de forças
negativas que, por infortúnio, possam se fazer presentes
naquele momento.

É a singela colaboração que deixo para uma análise e


reflexão mais profunda e correcta por parte de cada irmão
que a isso se proponha.

Muito obrigado!

João Paulo Sventnickas – ABRLS Renascer da Luz n° 56 –


Rito Adonhiramita
BIBLIOGRAFIA
1. EMILIÃO, Sérgio. I. – GOB.
2. Em masonic.com.br/vídeos/xarquivos/ chakras.pdf
3. RABANEDA, Fabiano. O CATECISMO DO APRENDIZ
ADONHIRAMITA. Cadernos de Estudos Maçónicos. As Doze
Pancadas Argentinas, p.145, Abril de 2010. Editora
Maçónica A Trolha Ltda. Londrina – PR
4. NORBERTO, Manoel. I. ABRLS 20 de Agosto – GOERR. O
Sino e as Doze Badaladas no Rito Adonhiramita.
Em https://doceiro.com.br/doc/xv5vvvc

5
CEPLAM
CENTRO DE ESTUDOS e PESQUISAS
LITEERÁRIAS ACADÊMICOS
MAÇÔNICOS

(Só não é membro quem não quer)


ESTUDE MAÇONARIA!
www.ceplam.ong.br
ESTUDE MAÇONARIA DO I ao XXXIII a SEU
TEMPO, sem SAIR DE CASA,CUSTO MÍNIMO
antoniofernandesteixeira@gmail.com
antoniofteixeira@yahoo.com.br.
antoniofernandesteixeira@hotmail.com
(67)3382 3582 (67) WHATSAPP 99284 3388claro
(67) 99905- 6565 vivo

Por que sou Franco-Maçom ?


Porque sou livre e de bons costumes, porque me subjuga
o amor, porque me absorve a beleza, porque me
emociona a liberdade, porque vou atrás da justiça e
aspiro a felicidade da Humanidade. E a satisfação de tão
elevados ideais só se encontra no seio da Franco
Maçonaria.
Maçons livres em loja livre; Maçons sem
loja, Lojas sem templo! TEIXEIRA,
A...F..
Da criação do homem por ele mesmo nasce o
homem aperfeiçoado, o Filho do
Homem. O. W.

“Nas entranhas da América gesta-se o


futuro da Humanidade.” RAUMSOL

O Maçom nunca (jamais) é de um único rito. Pertence a


todos os ritos, que são muitos), mas escolhe para a
prática cotidiana o rito da sua preferência, o que mais
lhe convier... TEIXEIRA, A...F...

O bom profano (bem intencionado) pode ser um aprendiz


lapidando a pedra bruta, (lapida só a sí próprio e a mais
ninguém); do grau dois acima, até o último grau e até o fim
da vida, o Maçom é um síndico voluntário do Edifício
Social, não discrimina tendências religiosas, filosóficas,
políticas e gêneros, ou status social; não tem o direito de
ser maçom e ao mesmo tempo ser um infame
etnocêntrico, xenófobo, androcêntrico, homofóbico,
misógino, etc...

FEMINICÍDIO MAÇÔNICO:

A Ação primeira dos verdadeiros Maçons, homens e


Mulheres, é combater a misoginia, xenofobia, homofobia,
e androcentrismo que induz os Maçons anacrônicos à
prática da discriminação, e do feminicídio maçônico.
Promover o ingresso de mulheres em Lojas femininas ou
mistas é o nosso dever. Mulher, Seja Maçom!. Se você
deixou teu marido ou companheiro ingressar na
Maçonaria e ele não deixa você entrar, pergunto: Isso é
correto? é ético? é moral? é honesto? Leia Eduard P.
Thompson em Costumes em comum sobre a venda das
esposas na Inglaterra, até meado do século XIX e
entenderás o mesquinho comportamento dos homens
maçons anacrônicos, que alegam tradição.
Querer manter tradição que violenta direitos do ser
humano é crime. Combata esta infâmia!
(E. P.THOMPSON, PP. 305a353)

Alguns IIr... néscios e obtusos, teimam em adjetivar IIr...


de outras Instituições que não são da sua, como espúrios.
Espúria é a ALMA daquele que usa dizer tamanha infâmia!
TEIXEIRA, A.F

O indivíduo não é nada por ele mesmo, senão um começo


daquilo que pode se tornar. É livre para permanecer inerte,
adormecido, frio, inativo. Se não quiser vibrar, estará à
vontade para retirar-se da vida agitada e suicidar-se pela
abstenção. Eis aí um ideal que é preconizado no Oriente; esse
não é aquele da Iniciação nos mistérios da Arte Real.
Ritual do adepto – Os Mistérios da Arte Real – Oswald Wirth, p.79

Você também pode gostar