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APRESENTAÇÃO
A posição para o Sn. P., parado, onde tiver que ser feito, é ligeiramente diferente da
posição ilustrada quando é ensinado ao Cand. pela primeira vez (nota de rodapé 20).
O primeiro movimento das mãos, no G ou R. Sn., é para cima, até um ponto acima
ou quase na frente da cabeça. Quando for usado, porém, como uma saudação, começa
com uma batida das mãos acima da cabeça, não como uma preliminar batida nas coxas.
VM uma
PV uma
SV uma
VM Ir. SV sois M?
SV O E. e o C.
VM Sendo vós conhecedor do verdadeiro método, por Sns, submetei à prova os Irmãos
MMs e o demonstrai a mim, imitando o exemplo deles.
VM Ir. SV reconheço a exatidão dos Sns. - (dá P e apresenta os três Sns, sustentando o
Sn P no ponto inicial).
SV Do Or.
PV - Para o Oc.
VM (ao SV) - Que motivo tendes para deixar o Or. indo para o Oc.?
SV Procurar o que foi perdido e que, por vossa instrução e o nosso próprio esforço,
esperamos encontrar.
PV Os genuínos segredos de um M.
PV No C-ntr-
VM Nós vos ajudaremos a reparar essa perda e possa o Céu apoiar nossos mútuos
esforços.
PV de M.
SV de M.
CAP (nesse ínterim, vai ao Altar de Juramentos, e expõe ambas as pts do C.)
(Qualquer que tenha se relaxado, retoma o P).
VM (senta-se).
(TODOS sentam-se).
PERGUNTAS ANTES DA ELEVAÇÃO
VM solicita aos Comps. [do Oficio], exceto o Cand., que se retirem e, com palavras
apropriadas, comunica que o que se seguirá é a elevação do Ir. ... .
PD vai ao Cand., toma-o pela m. d., leva-o ao N. do ped. do PV ambos de frente para o
Or. e lhe solta a m.
VM - Irmãos, o Ir. ... é, nesta noite, um Cand. a ser elevado ao Terceiro Grau mas,
primeiramente, é essencial que ele dê provas de proficiência no Segundo. Vou,
portanto, fazer-lhe as perguntas necessárias.
CAND. - De uma maneira um tanto parecida com a anterior, salvo que neste Grau não fui
v-nd-d-, meu br. e., pt. e j. d. foram desn-d-d-s e meu p. e. foi calço com chin---.
CAND. - No esq..
VM - O que é um esq.?
CAND. - Sem escrúpulo, por bem saberem que a eles tinham justo direito, e sem
desconfiança, pela grande confiança que depositavam na integridade de seus
chefes naqueles dias.
VM - Quais eram os nomes das duas grandes Cs. colocadas no pórt-c- ou entr. do T. do
R.S.?
CAND - A da e. foi chamada ..., e a da d. ... .
VM - Quais são seus significados separados e conjuntos?
CAND - A primeira denota em ..., a segunda est-b-l-c-r; e quando combinadas, pois disse
Deus: “Em ... estabelecerei esta Minha casa para ficar firme para sempre”.
VM - Estas são as perguntas usuais. Farei outras se algum Irmão assim o desejar.
VM - ... foi o primeiro artíf. em ms. O significado da palavra é ... ... . Deveis ser
particularmente cuidadoso em conservar na lembrança esta palavra pois sem ela
não podeis obter admissão em uma Loja de um grau superior. Passai, ... - restitui a
m. d.
do Cand, à m. e. do PD e senta-se.
PD - toma o Cand. pela m. d., faz um giro no sentido anti-horário e o conduz à porta.
VM - procede à Abertura da Loja no Terceiro Grau ou à Reversão neste Grau, o que for
mais apropriado. Isto será concluído com:
PV - suaves de MC
SV - suaves de MC
CAP - enquanto isso, vai ao Altar de Juramentos e expõe ambas as pts. do C. (Não são
dadas bats. na porta, seja pelo GI ou GE).
GE - dá as bats. de Comp. na porta. Isto informa à Loja que um Cand. à Elevação está
na sua porta.
SV - corta o Sn. e volta à posição normal e senta-se - Ir. GI, vede quem deseja entrar.
GI - corta o Sn. e se recompõe, vai á porta, abre-a, certifica-se de que o Cand. está
convenientemente preparado e permanece no limiar da porta com a mão na
maçaneta (o colóquio entre o GI c o GE deve ser audível em toda a Loja).
GE - dizendo o nome do Cand. - Os IIr ... que foram regularmente iniciados na Franco-
maçonaria, passaram ao Grau de Comp. do Oficio, e tem alcançado tais progressos
que, esperam, hão de habilitá-los a serem elevados ao sublime Grau de MC, que
cuja cerimônia acham-se convenientemente preparados.
GE - Quereis examiná-lo?
GI - recebe o t. de p. e a pal. de p. do Cand. (se necessário, o GE ensina).
GI - VM - diz o nome do Cand. - São os IIr. ... , que foram regularmente iniciados na
Franco-maçonaria, passaram ao Grau de Comp. do Oficio, e tem alcançado tais
progressos que, esperam, hão de habilitá-los a serem elevados ao sublime Grau de
MC, para cuja cerimônia acham-se convenientemente preparados.
VM - Reconhecemos a poderosa ajuda pela qual solicita admissão; podeis garantir, Ir.
GI, que ele está de posse da pal. de p.?
GI - Sim, VM.
VM - IIr. Diáconos.
--- É neste ponto que todas as l-z-s são apagadas, exceto a do VM. ---
GI - depois que o Cand. é admitido, fecha e tranca a porta e retoma seu lugar.
VM uma
PV uma
SV uma
PRECE
VM - senta-se.
TODOS (exceto Ds e o Cand.) sentam-se.
PD - toma o Cand. pela m. d., orienta-o a avançar com o p. e. e o Ieva via canto SE,
que é 'esquadrado', para o lado L. do ped. do SV, onde se colocam paralelos ao
ped. e a uma distância conveniente dele. Solta a m.
PD - Saudai o PV como Maçon. - assegura-se de que o Cand. dá o P., faz o Sn. de Ap.
e o corta.
PV - Que é isto?
SD - acompanha o Cand. até que o PD e o Cand. fiquem de frente para o VM, passa
então por detrás deles e se coloca à e. do Cand. de modo que ficam os três, em
linha, de frente para o Or..
VM uma
PV uma
SV uma
VM - Os Irmãos prestarão atenção que os IIr. ..... que foram regularmente iniciados na
Franco-maçonaria e passaram para o Grau de Comp. do Oficio, estão prestes a
passar diante de vós, a fim de mostrar que eles são Candidatos devidamente
preparados para serem elevados ao sublime Grau de MC.
PD - leva o Cand. ao canto NE, que é 'esquadrado', e continua até um ponto em frente
do ped. do VM, pára e lhe solta a m..
PV - Que é isto?
PV - O significado da palavra?
VM - Ir. PV, ordenai aos Ds para ensinarem o Cand. a avançar para Or. pelos ps.
apropriados .
PD - toma posição à d. do Cand., certifica-se de que ambos estão de frente para o Or. e
solta a m..
SD - atrás do Cand., segue-o de perto e quando o PD pára, passa por trás do Cand. e
vira-se para o S. de modo que os três ficam em linha.
PD - deixa o Cand. e vai, passando por fora da extremidade Oc. do sep., para o outro
lado do sep. em relação ao Cand., volta-se e pára de frente para ele.
PD - ao Cand. - O método de avançar do Oc. para o Or. neste grau é por ..... ..... , os
primeiros ..... como se passando por cima de uma sep.'. Para vosso conhecimento,
eu o demonstrarei e, em seguida, me imitareis.
PD - então retorna ao Cand., indo via S. e pelo oeste do sep., toma-o pela m. d., coloca-
o em posição na extremidade Oc. do sep. e, conservando-se à frente dele, do lado
S. do sep., orienta-o, em voz baixa, sobre como deve dar os ps., chamando-lhe a
atenção para a posição dos pés. Não conserva as mãos entrelaçadas. Quando o
Cand. atinge a extremidade Or. do sep., ao t-rc--ro ps., o PD caminha ao lado dele
nos últimos q—tr- ps. e se mantém à sua d. em frente do ped. do VM.
SD - permanece parado enquanto o Cand. estiver dando os tr-- primeiros ps. e então se
move de modo a chegar ao Altar de Juramentos ao mesmo tempo que o PD e
Cand., assumindo posição à e. deste, de forma que todos os três ficam em linha de
frente para o Or..
VM - É justo informar-vos que uma prova mais séria mostrando vossa firmeza e
fidelidade e um compr. Ainda mais solene vos aguardam. Estais preparado para
enfrentá-los como é do vosso dever?
CAND- Estou (Se o Cand. não responder o PD deve soprar-lhe em voz baixa:
"respondei").
VM - Ajoelhai, então, em ambos os js., colocai ambas as ms. sobre o VLS (Cand. o faz).
O VM certifica-se de que o Cand. não coloca as ms. sobre o E. e o C ..
VM uma
PV uma
SV uma
VM - Como um penhor de vossa fidelidade e para tomar este vínculo um SC por todo o
tempo em que viverdes, vós o s-l-r--s c. os v. lbs. tr. vzs. sobre o VLS (Cand. o faz).
VM - Deixai-me, uma vez mais, chamar a vossa atenção para a posição do E. e C..
Quando foste feito Apr., ambas as pontas estavam ocultas; no Segundo Grau, uma
foi exposta; neste, as duas são exibidas, significando que estais agora em liberdade
para trabalhar com ambas essas pontas de modo a tomar completo o círculo de
vossos deveres maçônicos.
VM - retira a m. d. do Cand. do VLS com a sua m. e. – Levantai-vos, recém reconhecido
MC - devolve a m. d. do Cand. ao PD.
VM - senta-se.
TODOS (exceto os Ds e o Cand.) sentam-se.
A EXORTAÇÃO
VM - Tendo prestado o SC um MC, estais agora habilitado a receber essa última e maior
prova pela qual, somente, podeis ser admitido à participação dos segredos deste
grau; mas, primeiro, é meu dever chamar a vossa atenção para um retrospecto dos
graus na Franco-maçonaria pelos quais tendes já passado, para que possais melhor
estar capacitado a distinguir e apreciar a inter-relação de todo o nosso sistema e a
relativa dependência de suas várias partes.
Vossa admissão entre Maçons em um estado de indigência desamparada foi
uma representação emblemática da entrada de todos os homens nesta nossa mortal
existência. Ela vos inculcou as proveitosas lições de igualdade natural e mútua
dependência; vos instruiu nos efetivos princípios da beneficência e caridade
universais; a procurar o conforto de vosso próprio infortúnio oferecendo auxílio e
consolação ao vosso próximo na hora de sua aflição. Acima de tudo, vos ensinou a
vos curvar com humildade e resignação à vontade de Deus, o Grande Arquiteto do
Universo; a dedicar vosso coração, assim purificado de toda paixão perniciosa e
maligna, preparado somente para o recebimento da verdade e da sabedoria, para
Sua glória e a felicidade de vossos semelhantes.
Prosseguindo adiante, ainda guiando vosso progresso pelos princípios da
verdade moral, fostes conduzido no Segundo Grau a contemplar a faculdade
intelectual e reconhece-la conforme sua evolução através dos caminhos da ciência
Sagrada, até mesmo ao trono do próprio Deus. Os segredos da natureza e os
princípios da verdade intelectual foram então desvelados à vossa vista. Para o
vosso espírito, assim moldado pela virtude e sabedoria, a Natureza, todavia,
apresenta uma grande e mais proveitosa lição. Ela vos prepara, pela contemplação,
para a hora final da existência; e, quando por meio dessa contemplação, ela vos
tiver conduzido através dos sinuosos caminhos desta vida mortal, ela vos ensina,
finalmente, como morrer.
Tais, meu Irmão, são os objetos peculiares do Terceiro Grau na Franco-
maçonaria. Eles vos convidam a refletir sobre este terrível tema, e vos ensinam a
perceber que, para o homem justo e virtuoso, a morte não apresenta terror igual à
mancha da falsidade e da desonra. Desta grande verdade os anais da Maçonaria
são fonte de um glorioso exemplo na inabalável fidelidade e nobre morte de nosso
Mestre H. A., que foi assassinado precisamente antes do acabamento do T. do R.
S., na construção do qual ele foi, como sem dúvida bem sabeis, o principal
Arquiteto. A sua morte se deu do seguinte modo:
Vigs. - com firmeza, seguram o Cand. pelas mãos de modo a terem total controle sobre
ele para que não perca, em nenhum momento, seu equilíbrio.
Vigs. - abaixam o Cand. e o deitam de costas, com os braços aos lados e o p. d. ainda
cruzado sobre o p. e..
Vigs. - situam-se de cada lado do Cand., na cabeceira do sep., de frente para o Or., o SV
do lado S..
SV - continua ao lado d. do Cand. à altura dos joelhos dele, passa o p. d. sobre ele,
levanta a m. d. do Cand. com a sua m. e., com a m. d. aplica o t. de Ap., ergue-a, e
com a m. e. suavemente recoloca a m. d. do Cand. ao seu lado. Retoma à posição
anterior na cabeceira do sep..
VM - Irmãos Vigs., tendo ambos falhado em vossas tentativas, resta um terceiro método,
agarrando com mais firmeza e energia a m. dele, erguendo-o nos c. p. d. f. que, com
o vosso auxílio, experimentarei. - deixa a cadeira pelo S., avança até os pés do
Cand., os quais descruza, de modo que os calcanhares fiquem separados umas 6
polegadas. Em seguida, o VM coloca p. d. com p. d., toma a m. d. do Cand. pelo t.
de MC e, com ajuda dos Vigs.
VM - É assim que todos os MMs. são ..... de uma ..... figurada para se reunirem com os
antigos companheiros de seus trabalhos - separa-se - Irmãos Vigs., retomem seus
lugares.
Vigs. - voltam diretamente aos seus lugares e tomam a colocar no mesmo lugar o Nív. e o
Pr ..
VM - toma o Cand. por ambas as mãos e gentilmente gira-o no sentido horário de modo
que ele fique no N., de frente para o S .. Baixando as ms. do Cand. ao longo do
corpo, recua para além da linha do sep. e pára. VM e Cand. estão agora
diretamente um de frente para o outro.
A PRELEÇÃO
VM - Estais agora em liberdade para vos retirar, a fim de restaurar o vosso conforto
pessoal e, quando voltardes à Loja, os Sns., T. e PaI. vos serão novamente
explicados. - retoma seu lugar pelo lado N..
PD - vai até o Cand. e com a m. e. tom a m. d. dele e o conduz diretamente (pelo lado
N. da L. evitando o sep.) ao N. do ped. do PV Aqui, gira o Cand. no sentido horário
de modo a ficar de frente para o Or., pára e solta a m.
PD - ao Cand. em volta alta - Saudai o VM nos três Graus - em voz baixa, diz ao Cand.:
"No terceiro grau, apenas o Sn. P." e assegura-se de que o Cand. executa os três
Sns. de acordo com os PS. apropriados.
PD - toma o Cand. pela m. d., faz um giro no sentido anti-horário e leva-o até à porta.
GI - vai até a porta, na frente do PD, e a abre; fechando e trancando-a novamente após
a saída do Cand.
Ds - ocupam-se do sep ..
Do lado de fora da Loja, o Cand. retoma seu traje normal com a insígnia de Comp.
do Oficio. Quando o Cand. estiver pronto o GE dá as bats. de MC na porta da Loja.
GI - corta o Sn. e volta ao normal, vai à porta, abre-a e olha para fora sem nada dizer.
GI - sem responder, fecha e tranca a porta, volta à posição na frente de sua cadeira, P.
e Sn. P. de MM., que conserva - VM, o Cand. em seu retorno.
VM - Admiti-o.
GI - corta o Sn. e volta ao normal, espera a chegada do PD, vai então à porta.
PD - acompanha o GI à porta.
GI - quando o PD tiver recebido o Cand., fecha e tranca a porta e retoma seu lugar.
PD - ao Cand. em voz alta - Saudai o VM nos três Graus. - em voz baixa, diz: "Sns.
completos" e se certifica de que o Cand. dá o P., apresenta e corta o Sn. de Ap., dá
um segundo P., e apresenta o Sn. de Comp., sem cortá-lo, dá um terceiro P.,
enquanto sustenta o Sn. de Comp. e executa o Sn. de H., o Sn. de S. e o Sn. P.,
incluindo a volta ao normal.
VM - Irmão PV; delego-vos poderes para investi-lo com a insígnia distintiva de um MC.
- corta o Sn. e volta ao normal, solta a m. do Cand. e, com o Cand. de frente para si,
veste-o com a insígnia de MC.
PD - ajuda, se necessário.
PV - segurando o canto inferior d. da insígnia com a m. e., diz ao Cand. - Ir. ..... , por
ordem do VM, invisto-vos com a insígnia distintiva de um MC para assinalar os
últimos progressos que tendes feito na ciência - com a m. e. devolve a m. d. do
Cand. à m. e. do PD e senta-se.
VM - Devo declarar que a insígnia com a qual fostes agora investido não somente
destaca vossa posição como um MC, mas destina-se a recordar-vos aqueles
grandes deveres que, solenemente, vos comprometestes observar precisamente; e
enquanto sinaliza vossa própria superioridade, convoca-vos a oferecer auxílio e
instrução aos irmãos dos graus inferiores.
PD - toma a m. d. do Cand. e leva-o diretamente (' sem esquadrar ') à frente do ped. do
VM, distante dele cerca de um passo. Solta a m..
LENDA TRADICIONAL
VM - Paramos na parte de nossa historia tradicional que narra a morte de nosso Mestre
H. A.. Uma perda tão importante como a do principal arquiteto não podia deixar de
ser geral e seriamente sentida. A falta das plantas e projetos que tinham até o
momento sido regularmente fornecidos às diferentes classes de trabalhadores foi o
primeiro indicio de que alguma grave calamidade tinha acontecido ao nosso Mestre.
Os Menatschin, ou Prefeitos, ou mais familiarmente falando, os Supervisores,
delegaram alguns dos mais eminentes dentre eles para informar ao R. S. sobre a
total confusão em que a ausência de H. os havia lançado e, para exprimir a
apreensão de que a alguma catástrofe fatal devia ser atribuído seu súbito e
misterioso desaparecimento. Imediatamente o R. S. determinou uma inspeção geral
dos trabalhadores por todos os diferentes departamentos, quando três da mesma
classe de supervisores não foram encontrados. No mesmo dia, os doze
trabalhadores que originalmente tinham se juntado na conspiração, vieram ante o rei
e fizeram uma voluntaria confissão de tudo que sabiam ao tempo da retirada deles
do número dos conspiradores. Isto, naturalmente, aumentou os temores do R. S.
quanto a segurança de seu principal artista. Daí, selecionou ele quinze Comps.
Dignos de confiança, ordenou-lhes empreendessem diligente busca da pessoa de
nosso Mestre, para certificar se ainda estava vivo ou tinha sofrido morte na tentativa
de extorquirem dele os segredos de seu elevado grau.
Desse modo, tendo sido fixado um determinado dia para o regresso a Jerusalém,
eles se formaram em três Lojas de Comps. Do Oficio e partiram das três entradas
do Templo. Muitos dias foram despendidos em infrutífera pesquisa; na verdade, um
grupo retornou sem ter feito qualquer descoberta de importância. Um segundo
grupo, contudo, foi mais feliz, pois, ao anoitecer de um certo dia, após terem sofrido
as maiores privações e fadigas pessoais, um dos irmãos que tinha se reclinado para
descansar, para ajudar a se erguer, agarrou-se a um arbusto que crescia perto e
que, para sua surpresa, desprendeu-se facilmente do solo. Em um exame mais
cuidadoso, verificou que a terra havia sido recentemente escavada. Por isso, fez
sinal a seus companheiros e, com os esforços unidos, reabriram o terreno e ali
encontraram o c. de nosso Mestre muito indecentemente enterrado. Eles o cobriram
outra vez com todo respeito e reverência e, para distinguir o lugar fincaram um ramo
de acácia na cabeça da sepultura.
Apressaram-se então para Jerusalém a fim de comunicarem a aflitiva noticia ao R.
S. Este quando as primeiras emoções de sua dor se abrandaram, determinou-lhes
que voltassem e erigissem para nosso Mestre uma sepultura digna de sua posição e
elevados talentos, informando-lhes, ao mesmo tempo que, por sua intempestiva
morte, os segredos de um MC estavam perdidos, Por isso, recomendou-lhes que
fossem particularmente cuidadosos em observar qualquer Sn. T. ou pal. casual que
pudesse ocorrer enquanto prestassem este último e triste tributo de respeito ao
mérito desaparecido.
Eles realizaram sua missão com a máxima fidelidade e, na reabertura do solo, um
dos irmãos, olhando ao redor, - levanta-se, sem P. - observou alguns de seus
companheiros nesta posição – faz o Sn. De H., PD observa se o Cand. Copia -,
horrorizado com a pavorosa e aflitiva visão – baixa o Sn -, enquanto outros,
examinando a horrível f. ainda visível em sua t., bateram em suas próprias – faz o
Sn de S., PD verifica se o candidato copia – em sinal de simpatia pelos seus
sofrimentos – baixa o Sn. E senta-se. Dois dos irmãos desceram então à sep. E se
esforçaram em levantá-lo pelo T. de Ap., que revelou-se e, fracasso.
Experimentaram, então, o de Comp. De Oficio que, igualmente, resultou em deslize.
Tendo ambos falhando em suas tentativas, um Irmão zeloso e experiente agarrou-o
com mais energia e firmeza, com toda a força da m. e., com ajuda deles, ergueu-o
nos c. p. d. f. enquanto outros, mais animados exclamaram ..... ou ....., tendo ambas
as palavras uma significação quase idêntica, uma significando a m. do c-rp-, a outra
o c-rp- está m. O R. S., pois, ordenou que aqueles Sns. T. e Pal. casuais deveriam
designar todos os MMs por todo o universo até que o tempo e as circunstancias
restituíssem os genuínos. Resta somente explicar o que aconteceu com o terceiro
grupo, que havia desenvolvido suas investigações na direção de Jopa e já
preparavam seu retorno a Jerusalém quando, acidentalmente, passando pela
entrada de uma caverna, ouviram sons de profunda lamentação e remorso.
Penetrando na caverna para se certificarem da causa, encontraram três homens
correspondendo a descrição dos desaparecidos que, ao serem acusados do
assassinato e, vendo cortada toda chance de escapar, fizeram completa confissão
de sua culpa. Foram, então, amarrados e conduzidos a Jerusalém, onde o R. S.
sentenciou à morte, que a infâmia de seu crime tão amplamente merecia.
VM - No curso da cerimônia fostes informado de três Sns. neste grau. O total deles é de
cinco, correspondendo em número aos c. p. d. f.. Eles são o Sn. de H., o Sn. de S.,
o Sn. P., o Sn. de Afl. e S., e o Sn. de A. ou Exalt-ç-o, igualmente chamado de G. ou
R. Sn .. Para a devida regularidade, eu os executarei e vós me imitareis - levanta-se
com o P..
VM - Apresento-vos agora os instr. de trab. de um MC. São eles o Cord., o Láp. e o c.. O
Cord. é um instrumento que atua sobre um pino central, de onde uma linha é
retirada para demarcar o terreno para a fundação da estrutura pretendida. Com o
Láp., o artista habilidoso delineia a construção em um esboço ou plano para a
instrução e orientação dos trabalhadores. O C. o habilita, com precisão, a verificar e
determinar os limites e proporções das suas várias partes. Mas como não somos
todos Maçons operativos, mas, antes, livres e aceitos, ou especulativos, aplicamos
estes instrumentos à nossa conduta moral. Neste sentido, o Cord. indica aquela
linha de conduta, reta e sem desvios, estipulada no VLS para nossa ocupação; o
Láp. nos ensina que nossas palavras e ações são observadas e registradas pelo
Arquiteto Todo-Poderoso, a Quem devemos dar conta de nossa conduta durante a
vida; o C, recorda-nos Sua infalível e imparcial justiça, que, tendo Ele definido para
nossa instrução os limites do bem e do mal, recompensará ou punirá conforme
tenhamos obedecido ou negligenciado Seus divinos mandamentos. Desse modo, os
instrumentos de trabalho do MC. nos ensinam a ter em mente as leis de nosso
Divino Criador e a agir de acordo com elas para que, quando formos chamados
desta morada terrena, possamos ascender à Grande Loja no céu, onde o Grande
Arquiteto do mundo vive e reina para sempre.
VM - uma
PV - uma
SV - uma
GI (P e Sn de P de MM) – Ir, a Loja está bem coberta (completa o Sn, para voltar à
posição normal, e baixa a mão).
SV ( de MC, P e Sn P de M) – VM, a Loja está bem coberta. (completa o Sn para
recuperar o estado normal e baixa a mão).
PV - Não, VM, mas trazemos conosco certos segrs. substituídos, que estamos
ansiosos para vos comunicar para vossa aprovação.
PV (retoma o Sn)
PV (conservando o Sn, vira-se para o VM, sobre a linha de centro da Loja, e com P)
– VM, condescendei em receber de mim os Segrs. substituídos de um MC.
VM - Ir. PV, com prazer os receberei e, para o conhecimento dos Irmãos, dizei em voz
alta as palavras. (deixa o ped pelo lado S, ainda segurando o Sn, e fica de frente
para o PV, com P, a uma distância conveniente).
TODOS – (inclinam-se um pouco para a frente) Com gratidão ao nosso Mestre nos
curvamos.
VM - Ir. PV, estando concluídos os trabalhos deste Grau, tende minha ordem para
encerrar a Loja.
VM de MC (com a m. e.)
PV de MC
SV de MC.