Você está na página 1de 6

A .’. G .’. D .’. A .’. D .’. U .’.

CAP.’. RENASCENÇA MARANHENSE

TRABALHO PARA A ELEVAÇÃO AO GRAU 16.

CHRISTIANO BATISTA MESQUITA.

Dezembro - 2016
INTRODUÇÃO:

Tentarei neste trabalho relembrar os ensinamentos


adquiridos no momento da Instrução do Gr.’.14.

Vê-se que como apresentação ao Grau 14, há um apanhado


de informações do aprendizado ao último arco de conhecimentos da
Maçonaria identificados como Graus Inefáveis, com um resumo de seus
respectivos psicodramas e Instruções.

Reside também na ritualística uma breve exposição da


história da Maçonaria Especulativa o que pavimenta ao Iniciado
interesse em aprofundar-se nas informações apresentadas.

Passado esse breve introito, verifica-se que o ato de


composição do Trabalho Maçônico - necessário para alcançar o Gr.’. 15 -
passa pelo questionário elaborado pelo Presidente da Loja de Perfeição.

Composto de 11 perguntas, o questionário é respondido na


forma que segue abaixo.

1 – O Grau 10, mui propriamente, segue o Grau 9, dando continuidade e


conclusão a que?

R.: Os Graus 9 e 10 tratam de discorrer o evento de vingança da morte


de Hiram, levando os seus executores ao julgamento. Dessa forma, os
algozes representariam os vícios, erros e ignorâncias do Homem sendo
confrontados, “pesados” na justa balança para entregar-lhes a merecida
pena.
2 – Quais os Títulos do Presidente e dos Oficiais que compõem a Loja do
Grau 10?

R.: O Presidente recebe a alcunha de Ilustre Mestre. O Primeiro


Vigilante chama-se Ilustre Inspetor e o Segundo Vigilante seria o Ilustre
Introdutor. Já o Mestre de Cerimônias recebe a alcunha de ZERBAL.

3 – O que representa a Câmara do Grau 10 e como é designada?

R.: Representa a Câmara de Audiência do Rei Salomão, designada como


Sala do Conselho.

4 – O que representa o painel do Grau 10? O que se encontra em cada


uma das suas quatro portas?

R.: Representa uma cidade cercada por uma muralha. Nas suas portas
repousam as cabeças dos assassinos de Hiram.

5 – Quais os Títulos do Presidente e dos Oficiais que compõem a Loja do


Grau 14?

R.: O presidente tem o tratamento de Três Vezes Poderoso Mestre; os


Vigilantes o de Respeitabilíssimos; o Secretário Tesoureiro, Orador e
Chanceler o de Respeitáveis.

6 – O Grau 14 é o derradeiro Grau da Maçonaria Primitiva. A que


categoria de graus pertence. A que ele põe fim?

R.: A ele pertence aos Graus classificados de Inefáveis. O psicodrama da


iniciação encerra o ciclo simbólico da Lenda de Hiram.

7 – Sabemos que as represálias devem ser classificadas entre os crimes


inúteis. Para que, pois, vos armaram com um punhal?

R.: O punhal é um símbolo, por isso que se trata de ferir a ignorância, e


ela só pode ser ferida pela aquisição da ciência, ou seja, do conhecimento
e, principalmente, do autoconhecimento.

8 – O opressor da inteligência pode ser atingido pelo punhal?

R.: Pelo Ritual do Grau 10, observa-se que o Compromisso traz a


resposta. Ensinaram-me que devo pugnar pela causa do oprimido contra
a opressão, da tolerância contra o fanatismo e a perseguição, devotando
inteiramente meu braço, meu coração e minha inteligência para este
nobre fim.

9 – O que é um homem livre?

R.: Pelo Ritual do Grau 14, discorre-se que ser homem livre é não ser
escravo nem exercer profissão degradante. Interessante perceber essas
assertivas pois a única escravidão que pode ainda existir nos dias de hoje
é aquela auto imposta por conta de suas limitações e a degradação
laboral, filosofando neste ponto, seria aquela que oblitera a capacidade
cognitiva do obreiro, subutilizando-o ou trancando-o em uma ciclo
interminável de redundâncias.

10 – É vergonhoso ser servidor assalariado?

R.: Mais uma vez o Ritual ensina de forma sublime que ser assalariado
não é vergonhoso nem degradante quando seu labor é exercido com
honra e respeito. Tais elementos são essenciais não só aos quem cedem
seus conhecimentos a outros, mas aos demais líderes e empreendedores.
Afinal são essas as forças que auxiliam na construção do edifício moral
ideal.

11 – Por que motivo o preconceito impede a liberdade?

R.: Pelo ritual, depreende-se que quando do T.’.V.’.P.’.M.’. questiona o


Orad.’., este responde que o homem livre é aquele que não se apega a
preconceitos. Dessa feita, a senda de elevação do espírito humano
repousa no desapego aos grilhões dos ferros que deturpam a razão, que
oprimem a consciência e que confundem o Bem com o Mal.
CONCLUSÕES.

A Instrução demonstra por meio da alegoria da destruição


do templo de Salomão que o esfacelamento do que é visível não abala a
câmara mais profunda que nesta reside a verdadeira essência a ser
trabalhada.

Há um ensinamento que abrange o todo aqui estudado. O


Grau do Arco Real dá noção do entendimento de Deus na medida da
busca de sua palavra perdida, dentro do que cada um dos obreiros traz
dentro de si – seu templo ideal -, confrontado com o ensinamento
adquirido por meio dos ensinamentos ocultos e da aplicação da ciência à
compreensão do Divino, como assim discorre o Ritual do Grau:

“O princípio de todo conhecimento é DEUS. Na falta de uma


ideia precisa sobre a origem e o fim das coisas, não podemos chegar à
conclusão da ciência, da moral nem das leis que presidem os nossos
destinos. Na falta de conclusão, todo o trabalho torna-se inútil e todo
conhecimento não passa de uma curiosidade pueril.”

Fontes de Pesquisa:
 Rituais dos Graus 9, 10 e 14
 O Cabalion – Ed. Pensamento – São Paulo/SP 2012

.’.

São Luís(MA), 22 de fevereiro de 2016.


Christiano Batista Mesquita
IME-087087

Você também pode gostar