Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gustavo de Oliveira
18 de agosto de 2020
1
ou seja,
x2 + (b − 3a)x + (a2 − b2 + ab) = 0.
O discriminante dessa equação é ∆ = 5(b − a)2 . Portanto as raízes são
1 √
x± = (3a − b ± 5(b − a)).
2
Usando a condição a < x < b, obtemos que a < x+ < b e x− < a. Logo
a única raiz no intervalo [a, b] é x+ . Portanto o ponto X procurado tem
coordenada
1 √ √
x = ((3 − 5)a + ( 5 − 1)b).
2
2
S1.E6. Sejam a < b < c respectivamente as coordenadas dos pontos A,
B e C situados sobre um eixo. Sabendo que a = 17, c = 32 e
d(A, B) 2
= ,
d(A, C) 3
qual é o valor de b?
3
Para ver o gráfico dessas funções, visite https://sagecell.sagemath.org
e execute o código
a = 0
b = 1
c = 3
d = 7
m = -5
n = 8
phi(x) = abs(x-a) + abs(x-b)
f(x) = phi(x) + abs(x-c)
g(x) = f(x) + abs(x-d)
p1 = plot(phi(x), (x,m,n), color="blue")
p2 = plot(f(x), (x,m,n), color="red")
p3 = plot(g(x), (x,m,n), color="green")
p = p1 + p2 + p3
show(p, axes_labels=["x", "y"])
4
(ii) Usando as definições e propriedades, calculamos
xy = 2−1 [x2 + y 2 − (x − y)2 ]
= 2−1 [x2 + y 2 − |x − y|2 ]
= 2−1 [g(x)2 + g(y)2 − |f (x) − f (y)|2 ]
= 2−1 [g(x)2 + g(y)2 − |f (x) − a − f (y) + a|2 ]
= 2−1 [g(x)2 + g(y)2 − |g(x) − g(y)|2 ]
= 2−1 [g(x)2 + g(y)2 − (g(x) − g(y))2 ]
= g(x)g(y).
(iii) Se g(1) = 1, então x = x(1) = g(x)g(1) = g(x) para todo x ∈ R.
Se g(1) = −1, então x = x(1) = g(x)g(1) = g(x)(−1) = −g(x) para todo
x ∈ R. Portanto g(x) = −x para todo x.
(iv) Observamos que f (x) = g(x) + a. Pela parte (i), temos g(1) = 1 ou
g(1) = −1. Usando (iii), isso implica g(x) = x ou g(x) = −x para todo x,
respectivamente. Portanto f (x) = x + a ou f (x) = −x + a para todo x ∈ R.
Solução. O conjunto r0 formado pelos pontos (a, y), cujas abcissas são
iguais a a, é uma reta paralela ao eixo OY . Determine o simétrico do ponto
P = (c, d) em relação à reta r0 .
5
Seja P 0 o simétrico de P em relação à reta r0 . Então P 0 tem a forma
P0 = (c0 , d). Além disso, o ponto médio do segmento P P 0 é o ponto (d, a).
Logo (c0 + c)/2 = a, ou seja, c0 = 2a − c. Portanto P 0 = (2a − c, d).
6
Seção 7 – As Equações da Reta
S7.E10. Sejam A = (1, 2), B = (2, 4) e C = (3, −1). Ache as equações
da mediana e da altura do triângulo ABC que partem do vértice A.
7
Seção 10 – Área de um Triângulo
S10.E5. Calcule a área do triângulo cujos vértices são intersecções de
duas das retas x + y = 0, x − y = 0 e 2x + y = 3.
1 + (2 − b)2 = r2
9 + (4 − b)2 = r2 .
√
Resolvendo esse sistema, obtemos b = 5 e r = 10. Portanto a equação da
circunferência é x2 + (y − 5)2 = 10.
| − 1 − (3(2) + (−1)5)| 2
d(P, reta) = √ =√ .
32 + 1 2 10
8
Solução. Primeiro, procuramos b tal que r : 2x + y = b passe por P (note
que r é paralela à reta y = −2x + 1). Calculamos
(a) 2x2 + 2y 2 − 3x + y − 1 = 0.
(b) −x2 − y 2 + 6x − 4y + 3 = 0.
(c) x2 + y 2 − 10x + 2y + 26 = 0.
(d) 4x2 + 4y 2 − 4x − 8y + 21 = 0.
3 2 1 2
2
3
x− + y+ = √ .
4 4 2 2
Portanto a equação define uma circunferência.
(b) Completando os quadrados, obtemos
(x − 3)2 + (y + 2)2 = 42 .
9
Portanto a equação define uma circunferência.
(c) Completando os quadrados, obtemos
(x − 5)2 + (y − 1)2 = 0.
1 2
x− + (y − 1)2 = −4.
2
10
−−→ −→ −−→ −−→
AM = λAC e M B = γ DB. Calculamos
−−→ −→ −−→
2AB + CA + BD = 0
−−→ −−→ −→ −−→
2(AM + M B) + CA + BD = 0
−→ −−→ −→ −−→
2(λAC + γ DB) − AC − DB = 0
−→ −−→
(2λ − 1)AC + (2γ − 1)DB = 0.
(b) Se αu + βv = α0 u + β 0 v, então α = α0 e β = β 0 .
11
(d) ⇒ (e). Sejam u = (a, b), v = (a0 , b0 ) e w = (γ, δ). Então a equação
w = xu + yv é equivalente ao sistema de equações
ax + a0 y = λ
bx + b0 y = γ.
Vamos provar que Q é o ponto médio de AC, ou seja, vamos provar que
α = 1/2. Escrevemos
−→ −−→ −→ −−→ −→
P A = P Q + QA = P Q + αCA,
−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −→ −−→
P B = P Q + QC + CB = P Q + (α − 1)CA + CB,
−−→ −−→ −−→ −−→ −→
P C = P Q + QC = P Q + (α − 1)CA.
Logo
−→ −−→ −−→ −−→ −→ −−→
P A + P B + P C = 3P Q + (3α − 2)CA + CB.
Além disso,
−−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −→
BQ = BC + CQ = −CB − QC = −CB + (1 − α)CA.
Assim
−−→ −−→ −−→ −→
P Q = β BQ = −β CB + β(1 − α)CA.
12
Portanto
−→ −−→ −−→ −→ −−→
P A + P B + P C = (3β(1 − α) + 3α − 2)CA + (1 − 3β)CB.
−→ −−→ −−→
Por outro lado, temos P A + P B + P C = 0. Logo
−→ −−→
(3β(1 − α) + 3α − 2)CA + (1 − 3β)CB = 0.
−→ −−→
Como CA e CB são linearmente independentes, essa igualdade implica (veja
o Exercício 1 da Seção 15)
(3β(1 − α) + 3α − 2) = 0 e 1 − 3β = 0.
Solução. Uma reta com inclinação 1/2 é dada por y = (1/2)x + b para
b ∈ R. Vamos determinar os valores de b para os quais essa reta é tangente
à elipse x2 + 4y 2 = 32, ou seja, vamos determinar os valores de b para os
quais o sistema
x2 + 4y 2 = 32
y = (1/2)x + b
13
Essa equação possui apenas uma solução se e somente se o discriminante da
equação é igual a zero, ou seja,
∆ = −16b2 + 162 = 0.
(m/a2 )x − (n/b2 )y = 1
x2 /a2 − y 2 /b2 = 1.
a2 n
x= 1+ 2 .
m b
Substituindo essa expressão para x na segunda equação e desenvolvendo,
obtemos
(a2 n2 − b2 m2 )y 2 + b2 a2 2ny + b4 (a2 − m2 ) = 0.
Como P pertence à hipérbole, temos a2 n2 − b2 m2 = −a2 b2 . Substituindo
essa expressão na equação anterior e simplificado, encontramos
14
Seção 23 – Transformações Lineares
S23.E11. Uma transformação linear T : R2 → R2 de posto 2 transforma
toda reta numa reta. Prove isto.
para t ∈ R formam uma reta, pois (b, d) 6= (0, 0) (caso contrário teríamos
ad − bc = 0, o que é impossível). Se r é uma reta não-vertical, então r é o
conjunto dos pontos (x, y) = (t, αt + β) para t ∈ R. Logo, os pontos
T (x, y) = T (t, αt + β) = β(b, d) + t (a, c) + α(b, d)
para t ∈ R formam uma reta, pois não existe α tal que (a, c) + α(b, d) = 0
(caso contrário (a, c) e (b, d) seriam colineares).
ax + by = m
cx + dy = n
15
paralelogramos em paralelogramos. A transformação T não mapeia losangos
em losangos, em geral. De fato, considere o quadrado cujos vértices são os
pontos A = (0, 0), B = (1, 0), C = (1, 1) e D = (0, 1) (esse é um exemplo de
−−→ −−→
losango). Observamos que os os vetores unitários AB = (1, 0) e AD = (0, 1)
são mapeados nos vetores (a, c) e (b, d), que não são unitários, em geral.
Logo o quadrado ABCD não é transformado em um quadrado, em geral.
S23.E17. Dados u = (1, 2), v = (3, 4), u0 = (5, 6) e v 0 = (7, 8), ache
uma transformação linear T : R2 → R2 tal que T u = u0 e T v = v 0 .
a + 2b = 5 c + 2d = 6
3a + 4b = 7 3c + 4d = 8.
16
que ax + by = c forma um plano que contém o eixo OZ ou é paralelo ao eixo
OZ (veja a solução do Exercício S24.E5).
17
uma equação para o plano é x − 3y − z = d para alguma constante d. Como
P pertence ao plano, devemos ter 1(0) − 3(0) − 1(0) = d, ou seja, d = 0.
Portanto uma equação do plano é x − 3y − z = 0.
(b) Procedendo como no item (a), obtemos a equação 4x−4y+10z = −20.
(c) Procedendo como no item (a), obtemos a equação 2x + 2y + 2z = 18.
(d) Procedendo como no item (a), obtemos a equação
3a + 2b + 3c = 0
2a + 2b − 4c = 0.
Escrevemos
3a + 2b = −3c
2a + 2b = 4c
x + 2y + 3z = 4 2x − y + 5z = 3 6x − 4y + 12z = 2
(a) (b) (c)
2x + 3y + 4z = 5 4x − 2y + 10z = 5 9x − 6y + 18z = 3
18
segundo uma reta, ou seja, o sistema possui soluções. A matriz aumentada
do sistema é
1 2 3 4
.
2 3 4 5
Escalonando essa matriz, obtemos
1 0 −1 −2
.
0 1 2 3
19
Portanto devemos ter α2 9 = 1, ou seja, β = ±1/3.
Procuramos β tal que (βn)(βn)T = I, ou seja, β 2 (nnT ) = I. Calculando
nnT , obtemos
49 0 0
β 2 (nnT ) = β 2 0 49 0 .
0 0 49
Portanto devemos ter β 2 49 = 1, ou seja, β = ±1/7.
20