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Geometria Resolvidos
Analítica do Livro
e Álgebra Linear
de Elon Lages Lima
(Segunda Edição–Oitav
Edição–Oitava Impressão)
Gustavo de Oliveira
18 de agosto de 2020
d(A, X ) d(X, B )
= .
d(A, B ) d(A, X )
(O quociente d(A, X )/d(
/d(A, B ) é chamado razão áurea.) Su
áurea Supon
pondo
do qque
ue X
divide o segmento de reta AB em média e extrema razão, calcule x em
função de a e b .
Solução. Em coordenada
coordenadas,
s, a condi
condição
ção correspon
corresponde
de a
|a − x| = | x − b| .
|a − b| |a − x|
Como a < x < b, essa igualdade é equivalente a
x − a = b− x,
b −a x−a
1
ou seja,
x2 + (b
− 3a)x + (a
(b (a − b + ab) 2
ab) = 0. 2
1 √5(b − a))))..
x = (3
± a − b ± 5(b
(3a
2
Usando a condição a < x < b , obtemos que a < x+ < b e x− < a. Logo Logo
a única raiz no intervalo [a, b] é x+. Po
Porta
rtant
ntoo o pont
pontoo X procurado tem
coordenada √ √
1
x=
2
((3 − 5)
5)aa+( 5 − 1)b
1)b).
d(O, X )
√5 − 1
= .
d(O, A) 2
x ae =
x (x X 2a X x. Como B
Solução. Sejam
médio de X X , temos as+coordenadas
x )/2. Logo de
x = e− . Como A éé oo ponto
ponto
médio de X X , temos b = (x + x )/2. Portanto x = 2b − x = 2(b 2(b − a) + x.
2
S1.E6. Sejam a < b < c respectivamente as coordenadas dos pontos A,
B e C situados sobre um eixo. Sabendo que a = 17, c = 32 e
d(A, B ) 2
= ,
d(A, C ) 3
qual é o valor de b ?
3
Para ver o gráfico dessas funções, visite https://sagecell.sa
https://sagecell.sagemath.org
gemath.org
e execute o código
a = 0
b = 1
c = 3
d = 7
m = -5
n = 8
phi(x)
phi(x) = abs(x-
abs(x-a)
a) + abs
abs(x-
(x-b)
b)
f(x)
f(x) = phi(
phi(x)
x) + abs(
abs(x-
x-c)
c)
g(x)
g(x) = f(x)
f(x) + abs(
abs(x-
x-d)
d)
p1 = plot(phi(x
plot(phi(x),
), (x,m,n),
(x,m,n), color="blu
color="blue")
e")
p2 = plot(f(x),
plot(f(x), (x,m,n), color="red")
color="red")
p3 = plot(g(x),
plot(g(x), (x,m
(x,m,n),
,n), color="gre
color="green")
en")
p = p1 + p2 + p3
show(p,
show(p, axes_label
axes_labels=["x
s=["x",
", "y"])
4
(ii) Usando as definições e propriedades, calculamos
xy = 2−1 [x2 + y2 − (x − y) ] 2
= 2−1 [x2 + y2 x y 2]
= 2−1 [g (x)2 + g (y )2 2
− | −− |f (x) − f (y)| ]
= 2−1 [g (x)2 2 2
+ g (y ) − |f (x) − a − f (y) + a| ]
= 2−1 [g (x)2 2 2
+ g (y ) − |g (x) − g (y )| ]
= 2−1 [g (x)2 2 2
+ g (y ) − (g (x) − g (y )) ]
= gg((x)g (y ).
(iii) Se g(1) = 1, então x = x(1) = g (x)g (1) = g (x) para todo x ∈ R.
Se g(1) = −1, então x = x(1) = g(x)g(1) = g(x)(−1) = −g(x) para todo
x ∈ R. Portanto gg((x) = −x para todo x .
(iv) Observamos que f (x) = g( g (x) + a. Pela parte ((ii), temos gg(1)
(1) = 1 ou
g (1) = −1. Usand
Usandoo (iii), isso imp
implica
lica g(x) = x oouu g(x) = −x para todo x,
respectivamente. Portanto f (x) = x + a ou f (x) = −x + a para todo x ∈ R.
Solução. O conjunto r formado pelos pontos (a, y), cujas abcissas são
iguais a a , é uma reta paralela ao eixo O
OYY . Determine o simétrico do ponto
P = (c, d) em relação à reta r .
5
Seja P o simétrico de P em relação à reta r . Entã Entãoo P tem a forma
P = (c , d). Além diss
disso,
o, o ponto méd
médio
io do segmen to P P é o ponto (d, a).
segmento
( c + c)/2 = a , ou seja, c = 2a − c. Portanto P = (2a
Logo (c (2a − c, d).
6
Seção 7 – As Equações da Reta
S7.E10. Sejam A = (1(1,, 2), B = (2
(2,, 4) e C = (3,
(3, −1). Ache as equações
da mediana e da altura do triângulo AB C que partem do vértice A .
para a reta.
Seção 9 – Distância de um Ponto a uma Reta
S9.E2. Qual é o raio da circunferência que tem centro em P = (4,
(4, 1) e
é tangente à reta 33x 7y = 2?
x + 7y
7
Seção 10 – Área de um Triângulo
S10.E5. Calcule a área do triângulo cujos vértices são intersecções de
duas das retas x + y = 0, x y = 0 e 22x
x + y = 3.
−
Solução. Calcu
Calculamos
lamos os vér
vértices
tices do triân
triângulo
gulo resolv
resolvendo
endo sistema
sistemass de
equações lineares: A intersecção das retas x + y = 0 e x − y = 0 é o ponto
(0,, 0). A int
O = (0 inters
ersecç
ecção
ão das ret
retas
as x + y = 0 e 2x + y = 3 é o ponto
(3,, −3). A int
A = (3 inters
ersecç
ecção
ão das ret
retas
as x − y = 0 e 2x + y = 3 é o ponto
(1,, 1). Portanto
B = (1
1 1 − 0 3 − 0 = 1 1 3 = 1 | − 3 − 3| = 3.
ÁreaOAB =
2 1 − 0 −3 − 0 2 1 −3 2
d(P, reta) =
| − 1 −√(3(2) + (−1)5)| = √2 .
32 + 1 2 10
8
Primeiro, procuramos b tal que r : 2x + y = b passe por P (note
Solução.
que r é paralela à reta y = −2x + 1). Calculamos
b (2(0) + 1(0)) b
d(O, r) = | − √2 2 + 12 | = √| 5| .
Suponha que d(O, r) = ρ (onde ρ é conhec
conhecida).
ida). Ent
Então
ão | b|/ 5 = ρ. Logo
ogo
√
√
b = ±ρ 5.
Agora, observamos que P é o ponto de interseção da reta r com a reta
2 y = 0 (que é a reta perpendicular a r passando por O ). Calculando
−x + 2y
o ponto P , obtemos
2b b
√5 √5
P = , = ± 2ρ , ±ρ .
5 5 5 5
Portanto, se ρ = 3 temos
5 5
√ √
3 5
P = ± , ± ,
5 5
e se ρ = 5 obtemos √ √
P = ( 2 5, ± ± 5).
5).
(c) x + y − 1010x
x + 2y
2y + 26 = 0.
(d) 4x + 4y
2
4y − 4x − 8y + 21 = 0.
2
9
Portanto a equação define uma circunferência.
(c) Completando os quadrados, obtemos
(x 5)2 + (y
(y 1)2 = 0.
−
Portanto a equação define um ponto.
−
(d) Completando os quadrados, obtemos
2
1 2
x − 2
+ (y
(y − 1) = −4.
Portanto a equação define o conjunto vazio.
10
−AM
−→ = λ−AC −−
−−→B = γ −DB
→eM −→. Calculamos
−−→ −→ −−→
2AB + C A + BD = 0
2(AM + M B ) + C A + BD = 0
−−→→ −−−→ − −→ − −−→
2(
2(λ
λAC + γ DB
DB)) AC DB = 0
(2
(2λ
−→ (2 γ − 1)−DB
λ − 1)AC + (2γ
−→ = 0.
Essa iqualdade implica 22λ
λ − 1 = 0 e 22γ
γ − 1 = 0, ou seja, λ = 1/2 e γ = 1/2,
como queríamos provar.
(⇐) Suponha que as diagonai
diagonaiss de ABCD se bissectam em um ponto M .
−−→ −−→ − −→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→
Então AM = M C e BM = M D. Mas BC = BM +M C e AD = AM +M D.
−−→ −−→ −−→ −−→
Logo BC = AD. Analogamente provamos que AB = DC . Portanto ABCD
é um paralelogramo.
11
(d) ⇒ (e). Sejam u = (a, b), v = (a , b ) e w = (γ, δ ). Então a equação
w = xu + yv é equivalente ao sistema de equações
ax + a y = λ
bx + b y = γ.
γ.
Como ab − a b
= 0, ess
essee siste
sistema
ma possu
possuii apenas uma solu
solução
ção.. De fato, a
solução é
b γ
−a δ, bγ − aδ .
x=
y=
ba −ab ba − ab
(e) ⇒ (a)
(a).. Suponha (e
(e).
). Entã
Então,
o, em particu
particular,
lar, o vetor 0 é combinação
de u e v . Log
ogoo xu + yv
y v = 0 para x e y ú únic
nicos.
os. Com
Comoo x = 0 e y = 0 é
solução desse sistema, essa deve ser a única solução, ou seja, a afirmação (a)
é verdadeira.
12
Portanto
−P→A + −P−→B + −P−→C = (3β (1 − α) + 3α
(3β
−→ −−→
3 α − 2)C A + (1 − 3β )C B.
(m/a2 )x − (n/b )y = 1 2
2 2 2 2
x /a − y /b = 1.
14
Seção 23 – Transformações Lineares
S23.E11. Uma transformação linear T : R2 → R2 de posto 2 transforma
toda reta numa reta. Prove isto.
para t ∈ R formam uma reta, pois (b, d) = (0, (0, 0) (caso contrário teríamos
ad − bc = 0, o que é impossível). Se r é uma reta não-vertical, então r é o
conjunto dos pontos ((x,
x, y ) = (t,αt + β ) para t ∈ R. Logo, os pontos
T (x, y ) = T (t,αt + β ) = β (b, d) + t (a, c) + α(b, d)
R
(caso tcontrário
para ∈ formam a, c)uma
((a, b,reta,
e ((b, pois não
d) seriam existe α tal que (a, c) + α(
colineares). α(b, d) = 0
possui apenas
são concorrent
concorr umaLogo
entes.
es. soluçosão.vetores
solução. Port
Portanto
anto
(a, bas (c, d)ax
) eretas são+não-colineares,
by = m e cx + ou dy seja,
=n
ad − bc = 0. Isso implica que os vetores ((a,a, c) e ((b,b, d) são não-colineares, ou
seja, que a matriz de M tem posto 2. Pela solução do Exercício S23.E11, para
qualquer valor de α, a transformação T mapeia a reta x = α em uma reta
paralela ao vetor ((b, b, d) que passa por ((a, a, c). Isso mostra que T transforma as
retas paralelas x = α e x = α em retas paralelas ao vetor ((b, b, d). Pela solução
do Exercício S23.E11, a transformação T mapeia a reta y = αx + β em uma
reta paralela ao vetor ((a, a, c) + α α((b, d) que passa por ((a, a, c). Analogamente, a
transformação T mapeia a reta y = α x + β em uma reta paralela ao vetor
(a, c) + α (b, d) que passa por ((a, a, c). Como ((a, a, c) + α (b, d) são
a, b) + α(c, d) e ((a,
vetores colineares, concluímos que T transforma retas não-verticais paralelas
em retas não-v
não-vertic
erticais
ais paralela
paralelas. s. Além disso, concluí
concluímos
mos que T transforma
15
paralelogramos em paralelogramos. A transformação T não mapeia losangos
em losangos,
losangos, em geral. De fato, consider
consideree o quadr
quadrado
ado cujos vérti
vértices
ces são os
pontos A = (0
(0,, 0), B = (1
(1,, 0), C = (1
(1,, 1) e D = (0,
(0, 1) (esse é um exemplo de
losango). Observamos que os os vetores unitários AB = (1, (1, 0) e AD = (0,
(0, 1)
− −
→ −
−→
são mapeados nos vetores (a, c) e (b, d), que não são unitários, em geral.
Logo o quadrado ABCD não é transformado em um quadrado, em geral.
16
que ax + by = c forma um plano que contém o eixo O
OZZ ou é paralelo ao eixo
OZ (veja a solução do Exercício S24.E5).
(b) P = (1
(1,, 1, −2), A = (3
(3,, 5, 2) e B = (7
(7,, 1, 12).
(c) P = (3
(3,, 3, 3), A = (2
(2,, 2, 2) e B = (4
(4,, 4, 4).
17
uma equação para o plano é x − 3y − z = d para alguma constante d . Como
P pertence ao plano, devemos ter 1(0) − 3(0) − 1(0) = d, ou seja, d = 0.
Portanto uma equação do plano é x − 3y − z = 0.
(b) Procedendo como no item (a), obtemos a equação 4x +10zz = 20.
4x 4y +10
(c) Procedendo como no item (a), obtemos a equação 2x
2−x + 2y + 2z =−18.
(d) Procedendo como no item (a), obtemos a equação
(x2 − x )x + (y − y )y + (z − z )z = (x − x )x
1 2 1 2 1 2 1 0 + (y2 − y )y
1 0 + (z2 − z )z .
1 0
Procuram
Procuramos
Solução. os um vetor v = (a,b,c
a,b,c)) tal que v, AB = 0 e
−−→
−→
v, AC = 0. Ca
Calc
lcul
ulam
amos
−
−→
os AB = (3
−→ (2, 2, −4). Com iss
(3,, 2, 3) e AC = (2, isso
obtemos o seguinte sistema de equações para ((a,b,c
a,b,c)):
3a + 2b
2b + 3c
3c = 0
2a + 2b
2b − 4c = 0.
Escrevemos
3a + 2b
2b = −3c
2a + 2b
2b = 4c
18
segundo uma reta, ou seja, o sistema possui soluções. A matriz aumentada
do sistema é 1
2 3 4
.
2 3 4 5
Escalonando essa matriz, obtemos
1 0 −1 −2 .
0 1 2 3
19
Portanto devemos ter α 2 9 = 1, ou seja, β = ±1/3.
Procuramos β tal que ((βn
βn)( βn))T = I , ou seja, β 2 (nnT ) = I . Calculando
)(βn
nnT , obtemos
49 0 0
2 (nnT ) 2
β =β
0
49 0 .
0 0 49
49
Portanto devemos ter β 2 49 = 1, ou seja, β = ±1/7.
20