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2 3
Espaços ℝ e ℝ
3 • (4,3)
2
⃗v
1
1 2 3 4 x
b) (−1 , 1)=− i⃗ + ⃗j
A representação gráfica do vetor (-1, 1) é dada
y
por:
1
-1 x
3 ⃗j=(0,3)
1
3 ⃗i=(3,0)
1 x
Conceitos Básicos
●
Igualdade de vetores no plano. Dois
vetores u⃗ =( x 1 , y 1) e ⃗v =( x 2 , y 2) são iguais se, e
somente se, x1 = x2 e y1 = y2, denotamos u⃗ =⃗v.
●
Operações com vetores no plano. Dados os
vetores u⃗ =( x 1 , y 1) e ⃗v =( x 2 , y 2 ) e k ∈ℝ , define-
se:
i. u⃗ +⃗v =( x 1 , y 1)+( x 2 , y 2 )=( x 1 + x2 , y 1 + y 2 )
ii. k ⃗u =k ( x 1 , y 1 )=(k x 1 , k y 1)
As operações soma e multiplicação por escalar
estão ilustradas nas figuras abaixo.
6 B
4 ⃗v
5
A 3 • (4,3)
2
⃗v
1
x
-1 1 2 3 4
●
Ponto Médio. Dado o segmento de extremos A
e B, tais que A = (x1, y1) e B = (x2, y2), o ponto
médio do segmento AB é dado por:
2 2
●
Vetores Paralelos. Se u⃗ =( x 1 , y 1) e ⃗v =( x 2 , y 2 )
são paralelos, então existe k real, tal
que u⃗ =k ⃗v, logo:
x1 y1
( x 1 , y 1 )=k ( x 2 , y 2 )⇒ k= =
x2 y2
X1 = kx2 e y1 = ky2
A fórmula obtida acima nos dá a condição de
paralelismo entre dois vetores: dois vetores são
paralelos quando suas componentes forem
proporcionais.
Observação:
• O vetor nulo (0, 0) é paralelo a qualquer vetor.
●
Módulo de um vetor. Dado ⃗v =( x , y), pelo
teorema de Pitágoras, temos:
|⃗v|= √ x + y
2 2
●
Distância entre dois pontos. A distância entre
os pontos A = ( x1, y1) e B = (x2, y2) é dada por:
D ( A , B)= √ ( x 1−x 2 ) +( y 1− y 2 ) = √ ( x 2− x1 ) +( y 2− y 1)
2 2 2 2
Exercícios Resolvidos:
2
1. Encontre x para que os vetores ⃗
u =(−x ,120)
2
e ⃗v =(5 x−24 , 4 x +16 x−8) sejam iguais.
Da igualdade de vetores temos:
−x 2=5 x−24 ⇒ x2 +5 x−24=0⇒ x=3 ou x=−8
2 2
120=4 x +16 x−8 ⇒ 4 x +16 x−128=0 ⇒ x=4 ou x=−8
Portanto, o valor de x que satisfaz as duas
equações é x = - 8.
2. Dados os vetores u⃗ =(2 ,5) e ⃗v =(−4 , 9), calcule:
a) u⃗ +⃗v =(2 ,5)+(−4,9)=(2−4 , 5+9)=(−2 , 14)
b) u⃗ −⃗v =(2 ,5)−(−4,9)=(2+ 4 ,5−9)=(6 ,−4)
c) ⃗v −⃗u =(−4,9)−(2 ,5)=(−4−2 , 9−5)=(−6 , 4)
d) 7 u⃗ =7(2 ,5)=(7. 2 , 7.5)=(14 , 35)
3 3 ( 3 3 )( 3 3 )
e) − 1 u⃗ =− 1 (2 ,5)= − 1 . 2 ,− 1 . 5 = − 2 ,− 5
17 ⃗x = (131 71
2 2
, ) multiplicando, ele passará dividindo, por isso
colocaremos 1/17 multiplicando as duas
coordenadas do vetor que está no 2º membro.
(
⃗x =
1 131 1 71
. , .
17 2 17 2 )
(
⃗x = )
131 71
,
34 34
●
2ª FORMA: Vamos substituir ⃗x =( x , y), u⃗ =(2 , 2)
e ⃗v =(−1,1) na equação vetorial e, em seguida,
resolveremos os cálculos gerados:
1
12(−1,1)− (2,2)+8( x , y )=25(2,2)−3(−1,1)−9(x , y)
4
( 1
2
1
)
−12− +8 x , 12− +8 y =(50+3−9 x , 50−3−9 y )
2
(− 2 +8 x , 2 +8 y)=(53−9 x , 47−9 y )
25 23
Usando igualdade de vetores, temos:
25 131 131
− +8 x=53−9 x ⇒ 17 x= ⇒ x=
2 2 34
23 71 71
+8 y=47−9 y ⇒ 17 y= ⇒ y=
2 2 34
(
Portanto, ⃗x =
131 71
,
34 34 ).
4. Seja u⃗ =(1 ,−2) , represente graficamente o
vetor u⃗ com origem no ponto A = (0, -4).
Devemos encontrar o ponto B, tal
que u⃗ =⃗
AB :
B= A +⃗
AB=(0 ,−4)+(1 ,−2)=(1 ,−6)
1 2 3
-1
u⃗
-2
-3
A
-4
-5
u⃗
-6 B
5. Considere os pontos A = (2, 2), B = (-1, 0) e C
= (-1, 2).
a) Mostre que os pontos A, B e C são vértices de
um triângulo.
Devemos mostrar que os pontos A, B e C não
estão alinhados, para isto, basta mostrar que
os vetores ⃗
AB=(−1−2 , 0−2)=(−3 ,−2) e
⃗ .
BC=(−1+1 , 2−0)=(0,2) não são paralelos. De
fato, isso é verdade, pois:
0 2
≠
−3 −2
b) Encontre os pontos médios dos lados do
triângulo ABC.
(
Ponto médio do lado AB: M 1=
2−1 2+0
2
,
2
1
)( )
= ,1
2
AC|=|(−3,0)|= √ (−3) +0 =3
Medida do lado AC: |⃗ 2 2
2 ⃗u =(20 ,−16)
b) Sentido oposto ao de u⃗ e um terço do módulo
de u⃗.
Basta multiplicar u⃗ por - 1/3: |-1/3u| = 1/3|u|
1
3 (10 8
− u⃗ = − ,
3 3 )
u/k = 1/k. u
c) O versor de u⃗.
O versor de u⃗ é dado pela fórmula u⃗ , logo:
|⃗u|
u⃗
=
(10 ,−8)
|⃗u| √ 10 +(−8)
2 2
=
(10 ,−8)
√ 164
= ( 10
,
−8
√ 164 √ 164
= )( 5 −4
,
√ 41 √ 41 )
25/41 + 16/41 = 41/41 = 1
Raiz(1) = 1
d) Sentido oposto ao de u⃗ e módulo 5.
Basta multiplicar o versor de u⃗ por -5:
u⃗
−5 =−5
|⃗u| ( 5 −4
, )(
√ 41 √ 41
= −
25 20
,
√ 41 √ 41 )
(625 + 400)/41 = 25
Raiz(25) = 5
e) O mesmo sentido de u⃗ e módulo 10.
Basta multiplicar o versor de u⃗ por 10:
u⃗
10 =10
|⃗u| ( 5 −4
, )(
√ 41 √ 41
=
50
,−
40
√ 41 √ 41 )
(2500 + 1600)/41 = 100
Raiz(100) = 10
3
Conjunto ℝ e sistema cartesiano
tridimensional
3
O conjunto ℝ é definido por:
ℝ 3 =ℝ x ℝ x ℝ={( x , y , z): x , y , z∈ℝ }
3
Um elemento de ℝ é um ponto que pode ser
representado no sistema de coordenadas
cartesianas tridimensional, que é formado por três
retas: eixo x ou eixo das abscissas, eixo y ou eixo
das ordenadas e eixo z ou eixo das cotas. Os
eixos se encontram em um único ponto, chamado
origem do sistema e indicado por O = (0, 0, 0),
além disso, os eixos são ortogonais dois a dois e
não coplanares, conforme a figura abaixo.
z
Eixo z
4
3
(0, -1, 3) não está em nenhum dos eixos;
2 (3, 0, 0) está no eixo x pois y = z = 0
(0, - 4, 0) está no eixo y pois x = z = 0
1 (0, 0, 5) está no eixo z pois x = y = 0
O -1
-3 -2 -1 1 2 3 y
1 -1
2 Eixo y
3 -2
x -3
Eixo x
F • 3
2
G •1A
B • -1 H C
• • •
-3 -2 -1 1 2 3 4 y
1 -1
2
I 3
• 4 E • -2
D G = (0, 0, 1)
5
• H = (0, 1,5, 0)
6
I = (4,5, 0, 0)
x
●
Cada dupla de eixos determina um plano
coordenado. Portanto, temos três planos
coordenados: plano xy (formado pelos eixos x
e y), plano xz (formado pelos eixos x e z),
plano yz (formado pelos eixos y e z), como
mostra as figuras seguintes.
O plano xy consiste de todos os pontos cuja cota
z = 0, ou seja, de todos os pontos da forma
(a, b, 0), onde a e b são números reais.
Os eixos x e y fazem parte do plano xy.
b
y
O
c
(a, 0, c)
• Os pontos A, C, D e G do
exemplo anterior fazem
parte do plano xz.
y
O
x PLANO XZ
O plano yz consiste de todos os pontos
cuja abscissa x = 0, ou seja, de todos
os pontos da forma (0, b, c), onde b e
c são números reais.
y
b O
x PLANO YZ
Represente graficamente os pontos A = (0,2,1), B =
(0, 2, -1), C = (-1, 0, 3), D = (-2, 0, -4), E = (4, 2, 0), F
= (2, -5, 0)
●
Para marcar um ponto no espaço que não está
em nenhum dos planos coordenados, onde
todas as coordenas são diferentes de 0, por
exemplo, P = (3, - 2, 4), procedemos
z
da
seguinte forma: 4
1º Marcamos o ponto A
= (3, -2, 0) no plano xy; P•
2º Deslocamos A -2
paralelamente ao eixo y
dos z, 4 unidades para A• 3
cima (se fosse – 4
seriam 4 unidades para x
1
• A = (1,2,1)
1 2
y
1
(1, 2, 0)
2 -1
x
z
1 2
y
y
1
2 -1
(2, 2, 0)
x • B = (2,2,-1)
●
O três planos coordenados dividem os espaço
em 8 regiões denominadas octantes.
1º octante: x > 0, y > 0, z > 0;
2º octante: x < 0, y > 0, z > 0;
3º octante: x < 0, y < 0, z > 0;
4º octante: x > 0, y < 0, z > 0;
5º octante: x > 0, y > 0, z < 0;
6º octante: x < 0, y > 0, z < 0;
7º octante: x < 0, y < 0, z < 0;
8º octante: x > 0, y < 0, z < 0.
.
Vetores no Espaço
Nosso objetivo será representar os vetores no
espaço euclidiano V3 através das coordenadas
do sistema cartesiano tridimensional. Para isto,
vamos considerar a base B={i⃗ , ⃗j , ⃗k } , onde i⃗ é o
vetor com origem em O e extremidade no
ponto (1, 0, 0), ⃗j é o vetor com origem no ponto
O e extremidade no ponto (0, 1, 0) e ⃗k é o vetor
com origem no ponto O e extremidade no
ponto (0, 0, 1). B é a base canônica de V 3.
Como B é uma de V3, todo vetor ⃗v de V3 é de
maneira única como combinação linear dos
vetores i⃗ , ⃗j e ⃗k. Assim, existem escalares
únicos x, y e z tais que:
⃗ y ⃗j+ z ⃗k
⃗v = x i+
onde x é a primeira coordenada de ⃗v em
relação à base canônica, y é a segunda
coordenada de ⃗v em relação à base canônica e
z é a terceira coordenada de ⃗v em relação à
base canônica.
Considere o
paralelepípedo da
figura ao lado, cujos
lados são determinados
pelos vetores x i⃗, y ⃗j e
z ⃗k . Pela regra do
triângulo, ⃗v é a diagonal
do paralelepípedo,
onde O = (0, 0, 0) e P =
(x, y, z). Assim,
podemos escrever:
⃗v =( x , y , z)
Fixada a base canônica, existe uma
correspondência biunívoca entre vetores do espaço
3
V e pontos do ℝ, pois a cada vetor ⃗v do espaço
3
3
podemos associar um único ponto (x, y, z) de ℝ, que
são suas coordenadas na base canônica. Em
virtude disso, podemos definir:
Definição 1. Vetor no espaço é uma tripla ordenada
(x, y, z) de números reais e se representa por
⃗v =( x , y , z)
a tripla ordenada (x, y, z) é chamada expressão
analítica do vetor ⃗v. A primeira coordenada x será
chamada abscissa, a segunda coordenada y será
chamada de ordenada e a terceira coordenada z
será chamada cota.
Assim, uma tripla ordenada (x, y, z) pode ser
identificada como um ponto P = (x,y, z) no
espaço ou como um vetor ⃗v =⃗ ⃗ y ⃗j+ z ⃗k
OP= x i+
(as coordenadas do ponto extremo P são as
próprias coordenadas do vetor ⃗v em relação à
base canônica).
Particularmente,
i⃗ =(1,0,0)=1. i⃗ +0. ⃗j+0. ⃗k
⃗j=(0,1 ,0)=0. i⃗ +1. ⃗j+0. ⃗k
P
⃗k=(0,0 , 1)=0. i⃗ +0. ⃗j+1. ⃗k
⃗0=(0,0 , 0)=0. i⃗ +0. ⃗j+0. ⃗k
2. i⃗ −4 ⃗j +0. ⃗k =(2 ,−4 , 0)
⃗
2. i−4 ⃗j=(2 ,−4)
O conjunto ℝ =ℝ x ℝ= {( x , y , z): x , y , z∈ℝ } pode
3
1
⃗v •
1 2 3 4 y
1
2
3
4
x
b) Represente no mesmo sistema cartesiano o
⃗ ⃗j−4 ⃗k e as projeções de ⃗v no
vetor ⃗v =−2 i+
plano xy, xz, yz, eixo x, eixo y e eixo z.
z
Em coordenadas, temos:
⃗v =(−2 , 1,−4)=⃗
OP
As projeções de com os eixos x, y
e z são dadas respectivamente
-2 pelos vetores de origem em O e
-1 extremidade no pontos: A =(-2, 0, 0),
O B=(0, 1, 0) e C=(0, 0, -4);
As projeções de com os planos
1 y xy, xz e yz são dadas
x -1 respectivamente pelos vetores com
origem em O e extremidade no
-2 pontos: D=(-2, 1, 0), E=(-2, 0, 4) e
F=(0, 1, -4).
-3 Dessa forma,as coordenadas dos
vetores acima são os vértices do
-4 paralelepípedo de lados
determinados pelos vetores (-2, 0,
0), (0, 1, 0) e (0, 0, -4)
●
Em seguida, marcamos os pontos A, B, C, D,
E, F, P e O, que são vértices do
paralelepípedo:
z
-2 A
• •D
-1
O B
• •
1 y
x -1
-2
⃗v
E• •P
-3
C • -4 • F
Para finalizar, traçamos setas ⃗
OP, ⃗
OA, ⃗
OB, ⃗
OC,
⃗
OD , ⃗
OE e ⃗ OF.
z
-2 A
• •D
-1
O
• •B
1 y
x -1
-2
⃗v
E
-3 • •P
C • -4 •F
Conceitos Básicos
●
Igualdade de vetores no espaço. Dois
vetores u⃗ =( x 1 , y 1 , z 1 ) e ⃗v =( x 2 , y 2 , z 2 ) são iguais
se, e somente se, x1 = x2, y1 = y2 e z1 = z2,
denotamos u⃗ =⃗v.
●
Operações com vetores no espaço. Dados
os vetores u⃗ =( x 1 , y 1 , z 1 ) e ⃗v =( x 2 , y 2 , z 2 ) e k ∈ℝ,
define-se:
i. u⃗ +⃗v =( x 1 , y 1 , z 1 )+( x 2 , y 2 , z 2 )=( x 1 + x 2 , y 1 + y 2 , z 1 + z 2)
ii. k ⃗u =k ( x 1 , y 1 , z 1)=(k x 1 , k y 1 , k z 1 )
Segue da definição das operações que:
u⃗ −⃗v =⃗u +(−⃗v )=( x1 −x 2 , y 1− y 2 , z 1− z 2 )
(−1) u⃗ =−⃗u
●
Vetor definido por dois pontos. Um vetor no
espaço pode estar em qualquer lugar do
espaço, considere u⃗ =⃗ AB , onde A = (x 1, y1, z1)
e B = (x2, y2, z2), temos:
⃗
AB=( x 2− x1 , y 2− y 1 , z 2 −z 1)
●
Ponto Médio. Dado o segmento de extremos A
= (x1, y1, z1) e B = (x2, y2, z2), o ponto médio do
segmento AB é dado por:
M= (
x 1 + x 2 y 1 + y 2 z1 + z 2
2
,
2
,
2 )
●
Vetores Paralelos. Se o vetores u⃗ =( x 1 , y 1 , z 1 )
e ⃗v =( x 2 , y 2 , z 2 ) são paralelos, então existe k
real, tal que u⃗ =k ⃗v, logo:
x1 y 1 z 1
( x 1 , y 1 , z 1)=k ( x 2 , y 2 , z 2 )⇒ k= = =
x2 y 2 z 2
●
Módulo de um vetor. Dado ⃗v =( x , y , z), pelo
teorema de Pitágoras, temos:
|⃗v|= √ x + y + z
2 2 2
●
Distância entre dois pontos. A distância entre
os pontos A = ( x1, y1, z1) e B = (x2, y2, z2) é
dada por:
D( A , B)= √ ( x 1−x 2 ) +( y 1− y 2 ) +( z 1 −z 2 )
2 2 2
D( A , B)= √ ( x 2−x 1 ) +( y 2− y 1 ) +( z 2 −z 1 )
2 2 2
Produto Escalar
●
Definição 2: Dados os vetores u⃗ =( x 1 , y 1 , z 1 ) e
⃗v =( x 2 , y 2 , z 2 ) , o produto escalar de u⃗ e ⃗v é o
número real dado por ⟨⃗u , ⃗v ⟩=x 1 x 2 + y 1 y 2 + z 1 z 2
(Podemos denotar também por u⃗ . ⃗v ).
Exemplos:
1. u⃗ =(−2 , 1 , 3) e ⃗v =(−3 , 4 , 4)
⟨⃗u , ⃗v +⃗
w ⟩=⟨( x1 , y 1 , z 1 ),( x 2 + x3 , y 2+ y 3 , z 2 + z 3 )⟩
⟨⃗u , ⃗v +⃗
w ⟩=x 1 ( x 2 + x 3 )+ y 1 ( y 2 + y 3)+z 1 ( z 2 + z 3 )
⟨⃗u , ⃗v +⃗
w ⟩=x 1 x2 + x 1 x 3 + y 1 y 2 + y 1 y 3 + z 1 z 2 + z 1 z 3
⟨⃗u , ⃗v +⃗
w ⟩=( x 1 x 2 + y 1 y 2 +z 1 z 2 )+( x 1 x 3 + y 1 y 3 + z 1 z 3 )
⟨⃗u , ⃗v +⃗
w ⟩=⟨⃗u , ⃗v ⟩+⟨⃗u , ⃗
w⟩
iii. k ⟨⃗u , ⃗v ⟩=⟨k u⃗ , ⃗v ⟩=⟨⃗u , k ⃗v ⟩
k (⃗u ⃗v )=(k u⃗ ). ⃗v =⃗u .(k ⃗v )
Prova:
k ⟨⃗u , ⃗v ⟩=k ( x 1 x2 + y 1 y 2 +z 1 z 2 )=(kx 1) x 2 +(ky 1 ) y 2 +(kz 1) z 2
|⃗u|[(−5 ⃗v −2 ⃗
w )( ⃗v + ⃗
w )] ⃗v +( u⃗ . u⃗ ) ⃗v
u⃗ ⃗v −⃗u
A ⃗v C
⟨⃗u , ⃗v ⟩=|⃗u||⃗v|cos θ
⃗
AC=(4 , 2+2 √ 6 ,−4) (PODEMOS USAR O OPOSTO)
⃗
AB=(1 , 4 ,−12) (PODEMOS USAR O OPOSTO)
B C
⃗
BC=(3 ,−2+2 √ 6 , 8) (PODEMOS USAR O OPOSTO)
●
Para verificar se algum par de vetores é
ortogonal, basta verificar se algum par de
vetores tem produto escalar igual a zero:
⃗
AC . ⃗
AB=(4 , 2+2 √ 6 ,−4)(1 , 4 ,−12)=4 +8+8 √ 6+48≠0
⃗
AC . ⃗
BC =(4 , 2+2 √ 6 ,−4)(3 ,−2+2 √ 6 , 8)=12−4+4 √ 6−4 √ 6+4.6−32=0
●
Como ⃗ AC . ⃗
BC=0, o triângulo tem um ângulo
reto em C, logo é um triângulo retângulo.
Ângulos diretores e cossenos diretores.
Seja ⃗v =( x , y , z) um vetor no espaço e , e
os ângulos que o vetor ⃗v forma com os eixos x,
y e z, respectivamente, conforme mostra a
figura abaixo.
Como é o ângulo entre ⃗v e o eixo x, temos:
⟨ ⃗v , i⃗ ⟩ x
cos α = = ⇒ x=|⃗v|cos α
⃗
|⃗v||i| |⃗v|
Como é o ângulo entre ⃗v e o eixo y, temos:
⟨⃗v , ⃗j ⟩ y
cos β = = ⇒ y=|⃗v|cos β
⃗
|⃗v|| j| |⃗v|
Como é o ângulo entre ⃗ve o eixo z, temos:
⟨⃗v , ⃗k ⟩ z
cos γ = = ⇒ z=|⃗v|cos γ
|⃗v||⃗k| |⃗v|
Portanto,
⃗v =(|⃗v|cos α ,|⃗v|cos β ,|⃗v|cos γ )
⃗ v|cos β ⃗j+|⃗v|cos γ ⃗k
⃗v =|⃗v|cos α i+|⃗
●
onde os ângulos , e são chamados
ângulos diretores de ⃗v e cos, cos e cos são
chamados cossenos diretores de ⃗v.
Para um vetor unitário u⃗, a fórmula acima nos
dá:
u⃗ =(cos α , cos β , cos γ )
⃗
u⃗ =cos α i+cos β ⃗j+cos γ ⃗k
●
Observe que dado qualquer vetor ⃗v, temos:
2 2 2
cos α +cos β +cos γ =1
●
Além disso, as coordenadas do versor de ⃗v são
os cossenos diretores de ⃗v:
⃗v
=(cos α , cos β , cos γ )
|⃗v|
●
Exemplos:
1. O vetor ⃗v =(−3 , 4 ,−9) pode ser escrito:
Em função de suas coordenadas cartesianas:
⃗ ⃗j−9 ⃗k
⃗v =(−3 , 4 ,−9)=−3 i+4
Em função de seu módulo e de seus ângulos
diretores:
3
x=|⃗v|cos α ⇒−3= √ (−3) +4 +(−9) cos α ⇒ cos α =−
2 2 2
√ 106
(
−1
α =cos −
3
)
√ 106
≈106,94 °
4
y=|⃗v|cos β ⇒ 4= √(−3) +4 +(−9) cos β ⇒ cos β =
2 2 2
√ 106
β =cos ( )
−1 4
√ 106
≈67,14 °
9
z=|⃗v|cos γ ⇒−9= √(−3) +4 +(−9) cos γ ⇒ cos γ =−
2 2 2
√ 106
−1
γ =cos − ( 9
√ 106 )
≈150,94 °
Logo,
⃗v = √ 106 cos 106,94 ° i⃗ + √ 106 cos 67,14 ° ⃗j+ √ 106 cos 150,94 ° ⃗k
u⃗ ⃗v
proju⃗ ⃗v =
12+1−50
4+1+25
(−2,1,5)=
−37
30
(−2,1,5)= ,− ,−
15 30 (
37 37 37
6 )
b) O vetor projeção de ⃗v sobre cada eixo
coordenado.
Projeção de ⃗v com o eixo x: basta calcular o
vetor projeção de ⃗v sobre qualquer vetor que
tenha a mesma direção do eixo x, por
simplicidade escolheremos o vetor i⃗ =(1 , 0 , 0) .
Assim, temos:
⟨ i⃗ , ⃗v ⟩ ⃗ ⟨(1 , 0 , 0),(−6 , 1 ,−10)⟩
proji⃗ ⃗v = 2 i= (1 , 0 , 0)
|i|⃗ |(1 , 0 , 0)|
2
⃗ −14 +78−16 48
proj⃗
AB AD= (−2 , 13 , 4)= (−2 , 13 , 4)
189 189
Substituindo em ⃗
MD=⃗
AD− proj⃗
AB
⃗
AD, temos:
⃗
MD=(7 , 6 ,−4)−
48
189
(−2 , 13 , 4)= (
1419 510 948
, ,−
189 189 189 )
Logo, a medida da altura h será:
|⃗
MD|=
|(
1419 510 948
, ,−
189 189 189
= )| √
2013561+260100+898704
35721
=
3172365
35721 √
Portanto, a área do paralelogramo será:
⃗ ⃗
Área=b . h=| AB||MD|=√ 189 .
√
3172365
35721
≈129,56 u . a .
Produto Escalar no Plano
O estudo de produto escalar no espaço é
válido também no plano.
Dados os vetores u⃗ =( x 1 , y 1 ) e ⃗v =( x 2 , y 2),
temos:
● ⟨⃗u , ⃗v ⟩=x 1 x 2 + y 1 y 2 , onde são válidas todas as
propriedades do produto escalar vistas no
espaço;
●
Se é o ângulo entre u⃗ ≠⃗0 e ⃗v ≠ ⃗0, então:
⟨⃗u , ⃗v ⟩
cos θ =
|u⃗||⃗v|
● u⃗ ⊥ ⃗v ⇔ ⟨⃗u , ⃗v ⟩=0
●
Se e são os ângulos diretores de u⃗ ,
então:
⟨ u⃗ , i⃗ ⟩ x
cos α = = ⇒ x=|⃗u|cos α y
|⃗u||i| ⃗ |u⃗|
⟨ u⃗ , ⃗j⟩ y b
cos β = = ⇒ y=|⃗u|cos β
|⃗u||⃗j| |u⃗| x
| |
x1 y 1 z1 O símbolo ao lado, não é um determinante,
porém, usaremos essa notação para facilitar a
u⃗ ×⃗v = x 2 y2 z2 memorização do cálculo do cálculo do produto
vetorial. Usando a regra de Sarrus, empregada na
i⃗ ⃗j ⃗k resolução de determinantes de ordem 3, temos:
⃗ x1 z 2− x 2 z 1 ) ⃗j+( x 1 y 2−x2 y 1) ⃗k
u⃗ ×⃗v =( y 1 z 2 − y 2 z 1) i−(
y1 y2 x1 x2 x1 x2
z1 z2 z1 z2 y1 y2
Consequências da definição:
●
u⃗ × ⃗v = ⃗0 ⇔ ⃗u∥⃗v
Em particular, u⃗ × ⃗0 = 0⃗ e u⃗ × u⃗ = ⃗0.
Os produtos vetoriais podem ser facilmente
calculados.
(−7 u⃗ )×(4 u⃗ )= ⃗0
(4 u⃗ −2 ⃗v )×(−2 ⃗u + ⃗v )= ⃗0 Obs: Podemos usar a matriz
| |
( u⃗ − ⃗v )×( ⃗v − ⃗u )= ⃗0 i⃗ ⃗j ⃗k
● u⃗ ×⃗v =−(⃗v ×⃗u ) u⃗ ×⃗v = x 1 y 1 z1
x2 y2 z2
Características do vetor u⃗ ×⃗v :
●
Direção: u⃗ ×⃗v é simultaneamente ortogonal a
u⃗ e ⃗v .
Prova: Basta mostrar que ( u
⃗ × ⃗v ). ⃗u =0 e ( u⃗ × ⃗v ). ⃗v =0 :
(⃗u ×⃗v ). ⃗u =[( y 1 z2 − y 2 z 1 ) i⃗ −( x 1 z 2 −x 2 z 1 ) ⃗j+( x 1 y 2 −x 2 y 1 ) ⃗k ][(x 1 , y 1 , z 1 )]
( u⃗ × ⃗v ). ⃗u=( y 1 z 2 − y 2 z1 ) x 1−( x 1 z 2 −x 2 z1 ) y 1 +( x 1 y 2 −x 2 y 1 ) z 1
( u⃗ × ⃗v ). ⃗u= y 1 z 2 x 1 − y 2 z1 x 1 −x 1 z2 y 1 + x 2 z1 y 1 + x 1 y 2 z1 −x 2 y 1 z 1 =0
( u⃗ × v⃗ ). ⃗v =( y 1 z2 − y 2 z 1 ) x 2 −( x 1 z 2− x 2 z 1 ) y 2 +( x 1 y 2 −x 2 y 1 ) z 2
( u⃗ × ⃗v ). ⃗v = y 1 z 2 x 2− y 2 z 1 x 2 −x 1 z2 y 2 +x 2 z1 y 2 + x 1 y 2 z 2− x 2 y 1 z2 =0
●
Módulo: |⃗u ×⃗v|=|⃗u||⃗v|sen θ , onde é o ângulo
entre u⃗ e ⃗v .
2 2 2 2
Prova: Primeiro, vamos mostra que |⃗u ×⃗v| =|⃗u| |⃗v| −(⃗u . ⃗v ) .
Desenvolvendo separadamente cada um, temos:
2 2 2 2
|⃗u ×⃗v| =( y 1 z 2− y 2 z 1) +( x1 z 2−x 2 z 1 ) +(x 1 y 2− x 2 y 1)
2 2 2 2
|⃗u ×⃗v| =( y 1 z 2− y 2 z 1) +( x1 z 2−x 2 z 1 ) +(x 1 y 2− x 2 y 1)
2 2 2 2 2 2 2 2 2
|⃗u ×⃗v| = y 1 z 2−2 y 1 y 2 z1 z 2 + y 2 z 1 + x 1 z 2 −2 x 1 x 2 z 1 z 2 + x 2 z 1
2 2 2 2
+ x 1 y 2−2 x 1 x 2 y 1 y 2 + x 2 y 1 (1)
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
|⃗u| |⃗v| −(⃗u .⃗v ) =(x 1 + y 1 + z 1 )(x 2 + y 2 + z 2)−(x 1 x 2 + y 1 y 2 + z 1 z 2)
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
|⃗u| |⃗v| −(⃗u .⃗v ) = x x + x y + x z + y x + y y + y z + z x + z y + z z
1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
2 22 2 2 2
−x x − y 1 y 2− z z −2 x1 x 2 y 1 y 2−2 x 1 x 2 z 1 z 2−2 y 1 y 2 z 1 z 2
1 2 1 2
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
|⃗u| |⃗v| −(⃗u .⃗v ) = x y + x z + y x + y z + z x + z y
1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
−2 x 1 x 2 y 1 y 2−2 x 1 x 2 z 1 z 2−2 y 1 y 2 z 1 z 2 (2)
Comparando (1) e (2) provamos que:
2 2 2 2
|⃗u ×⃗v| =|⃗u| |⃗v| −(⃗u . ⃗v )
Como u⃗ . ⃗v =|⃗u||⃗v|cos θ , temos:
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
|⃗u ×⃗v| =|⃗u| |⃗v| −|⃗u| |⃗v| cos θ ⇒|⃗u ×⃗v| =|⃗u| |⃗v| −|⃗u| |⃗v| (1−sen θ )
2 2 2 2
|⃗u ×⃗v| =|⃗u| |⃗v| sen θ (3)
Onde h é a altura do
|⃗u ×⃗v|=|⃗u||⃗v|cos θparalelogramo em relação
B ao lado AB.
| |
−4 −2 9 produtos das três diagonais de cima
para baixo e subtraímos os produtos
u⃗ × ⃗v = −1 3 27 das três diagonais de baixo para cima, o
i⃗ ⃗j ⃗k resultado será o produto vetorial de
por .
+ + + – – –
| |
−4 −2 9 −4 −2
u⃗ × ⃗v = −1 3 27 −1 3
i⃗ ⃗j ⃗k i⃗ ⃗j
| |
−1 3 27 −1 3
⃗v × ⃗u = −4 −2 9 −4 −2
i⃗ ⃗j ⃗k i⃗ ⃗j
| |
2 0 −6 2 0
u⃗ × ⃗v = 11 5 −3 11 5
i⃗ ⃗j ⃗k i⃗ ⃗j
u⃗ ×⃗v =10 ⃗k−66 ⃗j +30 i⃗ +6 ⃗j=30 i⃗ −60 ⃗j+10 ⃗k=(30 ,−60 , 10)
Agora vamos calcular o versor do vetor u⃗ ×⃗v :
u⃗ ×⃗v
=
(30 ,−60 , 10)
|⃗u×⃗v| √ 900+3600+100
=
(30 ,−60 ,10)
√ 4600
=
( 3
,−
6
,
1
√ 46 √ 46 √ 46 )
Como queremos um vetor que tenha módulo 2,
basta multiplicar o versor de u⃗ ×⃗v por 2:
2
u⃗ ×⃗v
|⃗u×⃗v|
=2
( 3
,−
6
,
1
)(
√ 46 √ 46 √ 46
=
6
,−
12
,
2
√ 46 √ 46 √ 46 )
3. Calcule a área do paralelogramo ABCD, onde
A = (-4, -5, 9), B = (-6, 8, 13), C = (1, 14, 9) e D
= (3,1,5).
D C
A B
●
Portanto, a área do paralelogramo ABCD será:
Área=|⃗u ×⃗v|≈129,56
●
Sentido: Usamos a regra da mão direita, que
consiste: sendo o ângulo entre u⃗ e ⃗v,
suponhamos que u⃗ (1º vetor) sofra uma
rotação de até coincidir com ⃗v . Se os dedos
da mão direita forem dobrados na mesma
direção da rotação, então o polegar estendido
indicará o sentido do vetor |⃗u ×⃗v|.
⃗v
u⃗
⃗v u⃗ |⃗u ×⃗v|
|⃗u ×⃗v|
|⃗u ×⃗v|
u⃗ ⃗v