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1. Introdução ................................................................................................................................ 2
1.1Objectivos .................................................................................................................................. 2
1.1.1 Geral ....................................................................................................................................... 2
1.1.2 Específicos ............................................................................................................................. 2
1.2 Metodologia .............................................................................................................................. 2
2. Equação normal do plano............................................................................................................ 3
3. Equação Segmentária do Plano ................................................................................................... 4
4. A equação geral do plano ............................................................................................................ 5
4.1 Observações .............................................................................................................................. 5
4.2 Casos particulares da equação geral do plano........................................................................... 6
5. Equação vetorial do plano ........................................................................................................... 8
6. Ângulo entre dois planos ............................................................................................................ 9
7. Distância de um ponto a um plano ............................................................................................ 10
8. Distância entre planos paralelos................................................................................................ 12
9. Interseção de dois Plano............................................................................................................ 13
10. Perpendicularidade de dois Planos.......................................................................................... 14
11. Conclusão................................................................................................................................ 15
12. Referências .............................................................................................................................. 16
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema Plano, concretamente: Equação normal do plano, Equação
geral do plano, Equação vectorial do plano, Ângulo entre dois planos, Distância de um ponto a um
plano e Distância entre planos paralelos. Consideremos, portanto, o plano como um sistema de
coordenadas retangulares xy. Se v é um vetor nesse plano, o único vetor com ponto inicial na
origem do plano, paralelo a v e com mesmo sentido e comprimento de v, é, como sabemos,
equivalente a v, por isso ele ainda será representado por v. Todos os vetores são tomados com
ponto inicial na origem do plano. Nessas condições, se v é um vetor ele fica completamente
determinado pelas coordenadas, (𝑥1 , 𝑦1 ). Um vetor (não nulo) ortogonal a todo vetor que possui
representante em um plano α é chamado vetor normal desse plano.
1.1Objectivos
1.1.1 Geral
• Avaliar o plano em vários pontos ou coordenadas do mesmo plano.
1.1.2 Específicos
• Descrever as equações normal, geral, vetorial do plano e ângulos, distâncias do plano;
• Apresentar exemplos de cada tópico.
1.2 Metodologia
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2. Equação normal do plano
Dada uma direção, que você pode imaginar como sendo uma reta, existem uma infinidade de
planos paralelos entre si, e perpendiculares a essa direção. No entanto, se além de fixarmos uma
direção, também fixarmos um ponto, um e somente um plano dessa família de planos conterá o
ponto em questão. Em outras palavras, um plano ficará fixado se dermos uma direção e um ponto
(Bezerra & Silva, 2010).
Figura 1: Um vetor não-nulo v determina uma infinidade de planos ortogonais a essa direção e
paralelos entre si. Se, além de v, fixarmos um ponto (P), selecionamos um único plano ( 𝛼)
ortogonal a v e contendo P. Fonte: (Bezerra & Silva, 2010).
Um subconjunto P ⊑ 𝑅 3 é dito ser um plano se existir um vetor v= (a, b, c) não nulo e um ponto
𝑃0 (𝑥0 , 𝑦0 , 𝑧0 ) ∈ 𝑅 3 tais que :
P= {(x, y, z) ∈ 𝑅 3 : ax + by + cz=d}
< ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 X ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 X ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑃 > = 0 ↔ 7(x-3) – 11(y-1) – 1(z+2) =0
Se um plano 𝜋 intercepta os eixos coordenados nos pontos (p,0,0), (0,q,0) e (0,0,r) com p,q,r ≠ 0
, então 𝜋 admite a equação:
𝑥 𝑦 𝑧
+ + =1 → denomina-se equação segmentaria do plano 𝜋.
𝑝 𝑞 𝑟
𝑛⃗= (3, 2, 1)
𝑛⃗ = 3x + 2y + z -6=0
𝑥 𝑦 𝑧
+ + =1
2 3 6
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Reciprocamente, se escrevermos esta ultima equação como 3x + 2y +z = 6 e dividirmos ambos os
membros por 6, voltaremos a ter novamente a equação segmentaria.
⃗⃗⃗⃗⃗ é
Como 𝑛⃗ ⊥ 𝜋, 𝑛⃗ é ortogonal a todo vetor representado em 𝜋 se, e somente se, o vector 𝐴𝑃
ortogonal a 𝑛⃗, isto é, 𝑛⃗.(P-A)=0 ou
I. Assim como 𝑛⃗=(a,b,c) é um vetor normal a 𝜋, qualquer vetor k𝑛⃗, k≠0, é também vetor
normal ao plano.
II. É importante notar que os três coeficientes a,b,c da equação geral do plano representam as
componentes de um vetor normal ao plano. Por exemplo, se um plano 𝜋 dado por :
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III. Para se obter pontos de um plano dado por uma equação geral, basta atribuir valores
arbitrários a duas das variáveis e calcular o valor da outra na equação dada. Assim, por
exemplo, se na equação anterior fizermos x=4, e y=-2, teremos:
3(4)+2(-2)-z+1=o
12-4-z+1=0
Z=9
Solução:
Como 𝑛⃗ é normal a 𝜋, sua equacao é do tipo 3x+2y-4z+d=0. E sendo A um ponto do Plano, sua
coordenadas devem verificar a equação. Isto é:
3(2)+2(-1)-4(3)+d=0
6-2-12+d=0
d=8
Logo, uma equação geral do plano 𝜋 é: 3x+2y-4z+8=0
4.2 Casos particulares da equação geral do plano
No caso de um ou mais coeficientes da equação geral do plano 𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 + 𝑐𝑥 + d = 0 serem
nulos, o plano ocupara uma posição particular em relação aos eixos ou planos coordenados.
Faremos uma análise dos diversos casos a partir de uma completa 𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 + 𝑐𝑥 + d = 0
(Winterle, 1959).
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Figura 4: plano com três coordenadas. Fonte: (Winterle, 1959)
1°) Se tivéssemos d=0, a equação (3x + 4y + 2z – 12=0), teríamos 3x + 4y + 2z=0 e representa um
plano paralelo ao da figura acima, porem, passando pela origem O(0, 0, 0), pois as coordenadas
deste ponto verificam a equação:
Figura 5: plano com três pontos onde x=0. Fonte: (Winterle, 1959)
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Observemos ainda que nenhum ponto do tipo (x, 0, 6) satisfaz a equação (0x + 4y + 2z -12), pois
0(x) + 4(0) + 2(0) – 12 =0 é falso.
Ora, se nenhum ponto do eixo dos x verifica a equação (0x + 4y + 2z -12), significa que o plano
não tem ponto em comum com este eixo e, portanto, só pode ser paralelo a ele. Desta analise ainda
se conclui que o plano é paralelo ao eixo da variável ausente na equação.
⃗ + t𝑣 ou
P-A =h𝑢
⃗ + t𝑣
P= A+ h𝑢
Ou em coordenadas:
(x,y,z)= (𝑥0 , 𝑦0 , 𝑧0 ) + h(𝑎1 , 𝑏1 , 𝑐1 ) + t(𝑎2 , 𝑏2 , 𝑐2 ), h, t ∈ R.
Esta equação é denominada equação vetorial do plano 𝜋. Os vetores 𝑢
⃗ e 𝑣 são vetores diretores
de 𝜋. Da equação de coordenadas obtém-se:
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𝑥 = 𝑥0 + 𝑎1 ℎ + 𝑎2 𝑡
{ 𝑦 = 𝑦0 + 𝑏1 ℎ + 𝑏2 𝑡 h, t ∈ R
𝑧 = 𝑧0 + 𝑐1 ℎ + 𝑐2 𝑡
Estas equações são chamadas equações paramétricas de 𝜋 e h e t são variaveis auxiliares
denominadas parâmetros.
Exemplo:
Seja o plano 𝜋 que passa pelo ponto A(2, 2, -1) e é paralelo ao vetores 𝑢
⃗ = (2, -3, 1) e 𝑣= (-1, 5, -
3). Obter uma equação vetorial, um sistema de equações paramétricas e uma equação geral de 𝜋.
Solução:
I. Equação vetorial: (x, y, z) = (2, 2, -1) + h(2, -3,1) + t(-1, 5, -3)
II. Equações paramétricas:
𝑥 = 2 + 2ℎ − 𝑡
{ 𝑦 = 2 − 3ℎ + 5𝑡
𝑧 = −1 + ℎ + 3𝑡
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Chama-se angulo de dois planos 𝜋1 e 𝜋2 o menor angulo que um vetor normal a 𝜋1 forma com
um vetor normal a 𝜋2 . Sendo 𝜃 este angulo, tem se:
|𝑛 ⃗ 2|
⃗ 1 .𝑛 𝜋
cos𝜃= |𝑛⃗ com 0≤ 𝜃 ≤
1 |. |𝑛
⃗ 2| 2
𝜋
Como cos𝜃 ≥ 0 quando 0≤ 𝜃 ≤ , o numerador da equacao acima deve ser positivo, razão pela
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qual tornou-se o produto escalar em modulo, pois que este podera ser negativo quando o angulo
entre os vetores for suplementar de 𝜃.
Exemplo:
Determinar o angulo entre os planos:
𝝅𝟏 = 2x+y-z+3=0 e 𝝅𝟐 =x+y-4=0
Solucao:
Sendo 𝑛⃗1 = (2, 1, -1) e 𝑛⃗2 = (1, 1, 0) vetores normais a 𝐶 e 𝜋2 , de acordo com a equacao de angulo
de dois planos tem se:
logo,
√3 𝜋
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠 ( )=
2 6
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Figura 8: distância de um plano a um ponto. Fonte: (Winterle, 1959)
⃗
𝑛
d(𝑃0 , 𝜋)= |𝑝𝑟𝑜𝑗𝑛 − ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗0 .
𝐴𝑃0 | = |𝐴𝑃 |𝑛
⃗|
| admitindo-se então que 𝑃0 (𝑥0 , 𝑦0 , 𝑧0 ), 𝜋: ax+by+cz+d=0
e A((𝑥1 , 𝑦1 , 𝑧1 ) ∈ 𝜋, como:
⃗
𝑛 (𝑎,𝑏,𝑐)
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑃0 = (𝑥0 − 𝑥1 , 𝑦0 − 𝑦1 , 𝑧0 − 𝑧1 ) e |𝑛⃗| = pela formula de d(𝑃0 , 𝜋) descrito
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
acima, teremos:
(𝑎,𝑏,𝑐)
d(𝑃0 , 𝜋)= |𝑥0 − 𝑥1 , 𝑦0 − 𝑦1 , 𝑧0 − 𝑧1 . |
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
𝑎(𝑥0 − 𝑥1 )+𝑏(𝑦0 − 𝑦1 )+𝑐(𝑧0 − 𝑧1 )
d(𝑃0 , 𝜋)= | |
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
|𝑎𝑥0 +𝑏𝑦0 +𝑐𝑧0 −𝑎𝑥1 − 𝑏𝑦1 − 𝑐𝑧1 |
d(𝑃0 , 𝜋)=
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
como A ∈ 𝜋, suas coordenadas satisfazem a equacao de 𝜋, isto é, 𝑎𝑥1 + 𝑏𝑦1 + 𝑐𝑧1 +d=0 e d = -
𝑎𝑥1 − 𝑏𝑦1 − 𝑐𝑧1. Logo:
|𝑎𝑥0 +𝑏𝑦0 +𝑐𝑧0 +𝑑|
d(𝑃0 , 𝜋)=
√𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2
Exemplo:
1) Calcular a distância do ponto 𝑃0 (4, 2, -3) ao plano 𝜋 = 2x+3y-6z+3=0
Solução:
|2(4)+3(2)−6(−3)+3| |8+6+18+3| 35
d(𝑃0 , 𝜋)= = = =5
√22 + 32 + (−6)2 √4+ 9+ 36 7
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2) Calcular a distância da reta
𝑦 = 2𝑥 + 3
{ ao plano 𝜋 = 4x – 4y + 2z -7 =0
𝑧 = 2𝑥 + 1
Solução:
Observemos primeiramente que r// 𝜋 pois:
⃗ .n
v ⃗ = (1, 2, 2) . (4, -4, 2) = 4-8+4= 0
Sendo v
⃗ vetor diretor de r e n
⃗ um vetor normal a 𝜋. Entao, tomando P(0, 3, 1) ∈ r, tem-se:
|4(0)−4(3)+2(1)−7| |−12+2+7| 17
d(r, 𝜋) = d(P, 𝜋) = = =
√4 2 +(−4)2 + 22 √36 6
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Exemplo
𝜋1 = x + 2y -2z +1 =0
𝜋2 = 2x + 4y – 4z + 4=0
Podemos perceber que (𝑎1 , 𝑏1 , 𝑐1 , 𝑑1) ≠ (𝑎2 , 𝑏2 , 𝑐2 , 𝑑2), então os planos𝜋1 e 𝜋2 são paralelos.
Vamos escolher um ponto qualquer de algum dos planos. Pode se escolher o ponto (2, 1, 2) da
reta 𝜋1 , mas poderia ser qualquer outro. Logo, essas coordenadas vamos substituir na fórmula de
distância entre ponto e plano:
|2(1)+4(1)−4(2)+4| |2+4−8+4| 2 1
d(P, 𝜋) = = = =
√22 +(4)2 + (−4)2 √36 6 3
−𝑦+𝑧−5=0
{
𝑦 + 2𝑧 − 7 = 0
Cuja a solução é y=-1 e z =4, logo A (0, -1, 4).
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Como um vetor diretor v
⃗ de r é simultaneamente ortogonal a 𝑛⃗1 = (5, -1, 1) e 𝑛⃗2 = (1, 1, 2), normais
aos planos 𝜋1 e 𝜋2 , respectivamente, o vetor pode v
⃗ ser dado por:
i j ⃗k
⃗ = 𝑛⃗1 x 𝑛⃗2 = |5 −1 1|
v
1 1 2
Usando método de Saruus, essa matriz vai dar : v
⃗ = (-3, -9, 6).
10. Perpendicularidade de dois Planos
Sejam os planos 𝜋1 : 𝑎1 𝑥 + 𝑏1 𝑦 + 𝑐1 𝑧 + 𝑑1 = 0 e 𝜋2 : 𝑎2 𝑥 + 𝑏2 𝑦 + 𝑐2 𝑧 + 𝑑2 = 0
Então, 𝑛⃗1 ⊥ 𝜋1 𝑒 𝑛⃗2 ⊥ 𝜋2 .
Logo, para dois planos serem perpendiculares, basta que seus vetores normais sejam ortogonais,
𝜋1 ⊥ 𝜋2 → , 𝑛⃗1 ⊥ 𝑛⃗2 → 𝑛⃗1 . 𝑛⃗2 =0
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11. Conclusão
O presente trabalho conclui-se que um plano na geometria analítica trata-se de uma figura
geométrica em que é representado dentro dela retas com seus respectivos pontos. Os planos são
figuras geométricas bidimensionais formadas pela reunião de infinitas retas, perpendiculares a uma
reta dada, dispostas lado a lado. E por sua vez um plano é determinado por um de seus pontos e
por um vetor normal a ele. Na representação dos pontos ou mesmo retas num plano, encontramos
vetores normais e vetor diretores. Um vetor diretor que determina a direção e a direção de uma
determinada linha, o vetor diretor num plano é responsável por dar direcção e significado a uma
linha. Dois vetores são colineares quando seus representantes tiverem a mesma direção ( ainda que
possam ter sentidos opostos.
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12. Referências
❖ Bezerra, L. H., & Silva, I. P. (2010). Geometria Analítica.
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