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1.Título ....................................................................................................................................... 2
2. Tema de estudo.................................................................................................................... 2
3. Justificativa.......................................................................................................................... 2
4. Problema de estudo ............................................................................................................. 2
5. Questão de estudo................................................................................................................ 3
6. Hipóteses ............................................................................................................................. 3
7. Objectivos; .......................................................................................................................... 3
7.1 Objectivo Geral..................................................................................................................... 3
7.2 Objectivos Específicos ......................................................................................................... 3
8. Quadro teórico ..................................................................................................................... 3
8.1 Conceitos Base ..................................................................................................................... 3
8.1.1 Processo de atuação do estresse......................................................................................... 4
8.2 A importância de uma dieta saudável ................................................................................... 5
8.3 Causas de estresse ................................................................................................................. 5
8.4 Comportamento alimentar no campo Alimentação e Nutrição ............................................ 5
8.5 Alimentação induzida por estresse ....................................................................................... 6
8.6 Estresse, ingestão de alimentos e obesidade. ........................................................................ 7
8.6.1 Estresse e ingestão de alimentos ........................................................................................ 7
8.6.2 Pesquisa humana sobre estresse e ingestão alimentar ....................................................... 7
8.6.3 Acúmulo de cortisol e gordura visceral ............................................................................. 8
8.6.4 Comer comedido................................................................................................................ 8
8.6.5 Diferença entre fome e apetite ........................................................................................... 8
8.6.6 Diferença entre fome emocional e fome física .................................................................. 9
8.7 Fatores associados ao comportamento alimentar ................................................................. 9
8.7.1 Nutricional e consumo alimentar ....................................................................................... 9
8.7.2 Fatores ocupacionais........................................................................................................ 10
9. Metodologia; ..................................................................................................................... 10
10. Cronograma ................................................................................................................... 11
11. Orçamento; .................................................................................................................... 11
12. Referências Bibliográficas ............................................................................................. 12
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1. Título
4. Problema de estudo
O processo de escolhas alimentares é complexo e envolve uma série de factores como estado
emocional, escolaridade, renda, cultura, ambiente familiar, entre outros, que impactam
directamente no comportamento alimentar dos indivíduos. Ao alimentar-se, o ser humano
almeja satisfazer suas necessidades fisiológicas e hedônicas, isto é, não pretende apenas suprir
a fome, mas também buscar o prazer no ato em si, sendo este acentuado nos momentos de
estresse. O desequilíbrio entre esses factores faz com que o indivíduo opte pela aquisição de
produtos de baixa qualidade nutricional, mas que causam bem-estar, resultando em impactos
não só em sua saúde, mas também no seu hábito e cultura alimentar. Dentre os alimentos
preferidos pelos indivíduos em situação de estresse estão os de valor energético elevado e de
maior palatabilidade, caracterizados por serem ricos em açúcar e gorduras, que estão
associados a uma recompensa instantânea de prazer e alívio da tensão.
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5. Questão de estudo
6. Hipóteses
8. Quadro teórico
Muitos desses problemas prejudicam as pessoas por toda a vida; alguns deles levam à morte.
Comer bem para uma boa saúde requer um conhecimento básico dos alimentos e dos
nutrientes que eles fornecem e uma compreensão das necessidades nutricionais ao
longo das várias fases da vida. Atitudes e comportamentos em relação à alimentação
são moldados por factores multitudinais, incluindo factores psicológicos e estresse
(Dalmazoet al, 2019citado por Matos & Ferreira, 2021).
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calorias e gordura sob estresse e mudam suas escolhas alimentares de alimentos do tipo
refeição, como carne e vegetais, para alimentos do tipo lanche. Em contraste, os
homens e os comedores desenfreados mostram pouca diferença ou uma redução na
ingestão de alimentos sob estresse (França et al., 2012 citado por Matos & Ferreira, 2021).
É difícil para as pessoas mudarem seus hábitos alimentares. As maneiras mais eficazes de
lidar com o estresse são comer em pequenas quantidades, de maneira mais lenta e frequente,
evitando alimentos ricos em gordura e açúcar, cafeína e sal e não pular refeições. Além disso,
o sono regular e a prática de exercícios têm grandes benefícios para lidar com o estresse e os
comportamentos alimentares desordenados. Aqueles que se exercitam regularmente e têm
nutrição adequada e dietas saudáveis bem balanceadas apresentam menor frequência
cardíaca e pressão arterial como uma reação em situações geradoras de estresse do
que aqueles que se exercitam menos e têm uma dieta desequilibrada. Assim, fazer
exercícios e ter uma alimentação adequada e balanceada é parte imprescindível do
treinamento de relaxamento ( Lamaset al., 2017 citado por Matos & Ferreira, 2021).
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enquanto o comportamento alimentar aparece, na maioria das vezes, relacionado aos aspectos
psicológicos da ingestão de comida. A insuficiência de referências que busquem delimitar ou
conceituar os termos aqui tratados aponta a necessidade de ampliar as discussões sobre a
interface entre os campos da Alimentação e Nutrição e das Ciências Humanas e Sociais, o que
começa a ser realizado no interior de alguns grupos de pesquisa e também por pesquisadores
isoladamente (Silva, Prado & Seixas, 2016 citados por Matos & Ferreira, 2021)
8.5 Alimentação induzida por estresse
A vida cotidiana exige constante restabelecimento e manutenção de um equilíbrio dinâmico
em face de um ambiente em rápida mudança, é inerentemente e envolve mudanças no fluxo
de energia - apetite e ingestão, armazenamento de energia e mobilização.
A alimentação induzida pelo estresse pode ser definida como fazer com que a pessoa se sinta
melhor comendo ou bebendo em resposta a uma situação estressante. Acrescente que durante
os períodos de estresse crónico, as pessoas muitas vezes têm pouco tempo para preparar
escolhas alimentares saudáveis e, consequentemente, tendem a escolher alimentos
rápidos, que geralmente são mais calóricos (Silva et al., 2018 citado por Matos & Ferreira,
2021).
Os indivíduos com excesso de peso tendem a comer mais quando expostos ao estresse
crónico, enquanto indivíduos com peso normal ou abaixo do peso não. Parece que as pessoas
que estão cronicamente estressadas - independentemente de comerem mais ou menos -
tendem a escolher alimentos mais agradáveis ou saborosos contendo níveis mais altos de
gordura e / ou açúcar (Silva, 2020 citado por Matos & Ferreira, 2021).
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8.6 Estresse, ingestão de alimentos e obesidade.
8.6.1 Estresse e ingestão de alimentos
Estão se acumulando rapidamente evidências de que o excesso de glicocorticoides
desempenha um papel no desenvolvimento da obesidade por meio do aumento da ingestão
de alimentos, bem como por meio da facilitação da deposição de gordura visceral.
A gordura corporal visceral tem um fluxo sanguíneo muito maior e mais receptores de
glicocorticoides. Os receptores de glicocorticoides regulam os efeitos de acúmulo de gordura
do cortisol e são quatro vezes mais concentrados na gordura visceral do que na gordura
subcutânea. Assim, o estresse crónico(é quando o estressor representa um aborrecimento
"contínuo", medo ou uma questão avassaladora na vida de uma pessoa), que eleva os
níveis de cortisol, resulta no acúmulo de gordura na região intra-abdominal do corpo
(Saldanha et al., 2019 citado por Matos & Ferreira, 2021).
Níveis elevados de cortisol podem aumentar a ingestão calórica, como para pessoas que
tomam prednisona para várias condições médicas ou tratamento de câncer. Em um
estudo bem controlado, a administração de glicocorticoides aumentou significativamente
a ingestão de alimentos. Presumivelmente, a alta reactividade ao estresse, que aumenta o
cortisol, deve levar a uma maior ingestão de calorias, pelo menos fisicamente (Dalmazoet al.,
2019 citado por Matos & Ferreira, 2021).
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testado directamente. Pessoas com anorexia, bulimia e transtorno da compulsão
alimentar periódica (TCAP) tendem a apresentar maior cortisol basal ou maior reactividade ao
cortisol (Freitas et al., 2015 citado por Matos & Ferreira, 2021).
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emocional, visto que é uma resposta aprendida intimamente associada às memórias de
experiências alimentares anteriores (Lourenço, 2016 citado por Matos & Ferreira, 2021).
A fome emocional muitas vezes leva a comer sem pensar: antes que alguém perceba, ele
comeu um saco inteiro de batatas fritas ou um litro inteiro de sorvete sem realmente
prestar atenção ou desfrutar totalmente. Quando alguém está comendo em resposta à
fome física, ele normalmente está mais ciente do que está fazendo (Camargo et al., 2016).
A fome emocional não é satisfeita depois de saciada: a pessoa fica querendo mais e mais,
muitas vezes comendo até ficar desconfortavelmente farto. A fome física, por outro lado, não
precisa ser alimentada. Sentimo -nos satisfeitos quando o estômago está cheio. A fome
emocional não está localizada no estômago: em vez de uma barriga roncando ou uma dor no
estômago, a pessoa sente a fome como um desejo.
Nos dias actuais, a saúde do trabalhador pode ser afectada pelo ambiente competitivo,
exigente, hostil e desgastante que muitas vezes está agregado ao contexto de trabalho do
indivíduo. Dessa forma, em decorrência desses factores, o processo de adoecimento do
trabalhador pode iniciar-se devido a prejuízos na saúde física e psicológica.
Factores como o trabalho em tempo integral e longas horas de trabalho (>40h por semana),
mostraram-se associados ao aumento no risco de desenvolvimento de obesidade. Essa
associação pode estar ligada ao fato de que indivíduos que trabalham por muitas horas possam
vir a termais dificuldade em engajar-se em actividades físicas regulares. Adicionalmente,
revelou-se que indivíduos que trabalham no horário da noite também são menos adeptos à
prática de actividade física voltada ao fortalecimento muscular. Isso pode ser explicado ou
influenciado pela associação entre trabalho nocturno e a insuficiente qualidade do sono e
consequente fadiga crónica. Turnos e horários de trabalho mostraram-se influenciar também
escolhas alimentares.
9. Metodologia;
10. Cronograma
Data proposta
2023
Actividades Meses
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Apresentação da proposta na X
Universidade Lúrio polo de Pemba.
Sessão com os docentes da área em X X
estudo.
Reunião com os estudantes envolvidos X
Execução das actividades X X X
Entrega do relatório final. X
11. Orçamento;
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12.Referências Bibliográficas
Acevedo C.R. &Nohara J. J. (2017). Como fazer monografias: TCC, dissertações,
teses.
Camargo, E. M. C., Oliveira, M. P., et al. (2016). Estresse percebido,
comportamentos relacionados à saúde e condições de trabalho de professores
universitários. Psicol. Argum.
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