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CAMPINAS - SP
2021
TALLITA SILVA RODRIGUES DE CAMPOS BOUCHER
CAMPINAS - SP
2021
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................14
1.1 PROBLEMA ................................................................................................... 14
2. JUSTIFICATIVA..................................................................................................15
3. OBJETIVOS........................................................................................................16
3.1 GERAL........................................................................................................ 16
3.1 ESPECÍFICOS............................................................................................ 16
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................17
5. METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................................20
6. CRONOGRAMA..................................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................23
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1. Introdução
Segundo um levantamento da Associação Internacional do Controle do Estresse
(ISMA), já somos o segundo país do mundo com o maior nível de estresse.
O estresse é um aglomerado de reações fisiológicas que, em excesso, levam a um
desequilíbrio no organismo. O pesquisador canadense, Hans Salye, descreveu os
sintomas do estresse em 1936, apresentando três fases: alarme, resistência e
esgotamento. Segundo a sua pesquisa, logo após a terceira fase ocorre o
aparecimento de várias doenças, como problemas gastrointestinais, hipertensão,
doenças cardiovasculares, dores musculares, queda de cabelo, entre outras.
O estresse crônico é o tipo que mais atinge as pessoas atualmente, isso porque é o
mais constante e o que progride de forma acumulativa no dia-a-dia. Já o estresse
agudo é mais intenso e rápido, geralmente causado por situações passageiras,
como a perda (ou possibilidade) de um ente querido ou emprego.
As principais causas do estresse são: alimentação incorreta, sobrecarga (pessoal ou
profissional), fumo, baixa autoestima, medo, trânsito, entre outras. É por essa razão
que se alimentar adequadamente é uma das etapas mais importantes para ter mais
controle e prevenção sobre essa condição adversa. A ansiedade decorrente das
preocupações pode gerar insônia, comer demasiadamente, ou ao contrário, comer
pouco demais. Os maus hábitos alimentares, como ingestão excessiva de cafeína,
açúcar e sal, podem ser agravantes da condição.
Durante o processo de estresse, o organismo ainda perde diversos nutrientes,
vitaminas e minerais.
1.1 PROBLEMA
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Além das mudanças na qualidade do que se come, foi observado que o estresse em
adultos está associado com baixa ingestão de verduras e legumes e consumo de
refeições mais calóricas. É preciso estar alerta, pois episódios recorrentes do comer
emocional podem indicar uma evolução para algum transtorno alimentar. Pois é
descrito na literatura cientifica que o estresse e a ansiedade podem desencadear
a compulsão alimentar, caracterizada como um transtorno que envolve pontuais
aumentos na ingestão alimentar durante curtos intervalos de tempo, por vezes
seguidos por sentimento de culpa. O desenvolvimento desse transtorno alimentar
pode contribuir para o ganho excessivo de peso e o desenvolvimento de outras
doenças, como a síndrome metabólica.
2. Objetivos
3. Justificativa
Nos tempos atuais, a doença que mais atinge o ser humano é o estresse. Por
exemplo, só em São Paulo, cerca de 18% da população sofre deste mal, seja ele de
qualquer natureza (físico, psicológico ou social). Entretanto, uma alimentação
equilibrada pode ajudar no controle e na prevenção desse problema.
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Tem se falado cada vez mais sobre depressão, ansiedade, estresse e,
consequentemente, tem aumentado também, a busca por profissionais como
psiquiatras e psicólogos. Porém, nem sempre se fala sobre a importância de uma
equipe multidisciplinar para descobrir a origem do problema de fato.
Queixas como falta de sono, tristeza profunda, irritabilidade, falta de energia, dores
estomacais ou cardíacas, sudorese, falta de apetite ou apetite em excesso são muito
comuns serem ligadas às questões psicológicas, como traumas (do passado ou do
presente), por exemplo. Porém, a alimentação desbalanceada, a falta de exercícios
físicos estão diretamente atrelados a diversas doenças e distúrbios também!
Geralmente os conselhos dados a quem tem distúrbio psicológico são “busque um
psicólogo”, “você precisa viajar”, “ você precisa tirar férias”, e nunca “Você precisa se
alimentar melhor”, “beba água”, “Faz uma caminhada, uma exercício.”.
Por tudo isso é importante uma equipe de profissionais de diversas áreas:
Psicologia, Endocrinologia, Fisioterapia, Nutrição, Cardiologia, Educação Física.
Assim, se torna possível implementar pequenas soluções, de acordo com o
organismo e a rotina de cada paciente.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Os comportamentos alimentares complexos associados e / ou estimulados pelo
estresse e pela depressão maior, sem dúvida, contribuem para o aumento do
número de indivíduos com sobrepeso e obesos que experimentam ou já
experimentaram estresse e depressão. A atual proliferação da obesidade crescente
no mundo desenvolvido está chamando cada vez mais atenção, especialmente
porque a obesidade visceral (ou central) é um fator-chave no desenvolvimento da
síndrome metabólica (Catão et al., 2017).
Foi demonstrado que o aumento dos índices de estresse coincide com o aumento
prevalência de obesidade e síndrome metabólica. O estresse é indicado pelo
aumento da atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e é representado por
níveis elevados de cortisol plasmático (Camargo et al., 2016).
Isso sugere que o estresse interfere nas vias não homeostáticas que estão
envolvidas na regulação da ingestão alimentar, como sinalização de recompensa
alimentar, resultando em uma mudança de escolha alimentar para alimentos com
alto teor de gordura e carboidratos. Tomados em conjunto, hipostenizamos que o
estresse diminui significativamente a recompensa alimentar, levando a uma
alimentação não homeostática na ausência de fome, com escolhas alimentares que
resultam em maior ingestão de energia (Campos, 2016)
5. METODOLOGIA DA PESQUISA
Primeiro foi feito um resumo com base no conhecimento adquirido durante o curso,
depois, a pesquisa online, de como fatores externos afetam alimentação. Em
seguida, a leitura de artigos científicos, relatórios técnicos, entrevistas publicadas
com profissionais da saúde, para que assim, pudesse sintetizar da melhor maneira,
as informações necessárias.
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6. CRONOGRAMA
Referências Bibliográficas
DEBEUF, T., et al. Stress and Eating Behavior: A Daily Diary Study in
Youngsters. Frontiers in Psychology, v.9, p.1-13, Dec., 2018.
11
HUESTON, C.M.; CRYAN, J.F.; NOLAN, Y.M. Stress and adolescent hippocampal
neurogenesis: diet and exercise as cognitive modulators. Translational Psychiatry,
v.7, n.4, p.1-17, 2017.
LITWIN, R., et al. Negative emotions and emotional eating: the mediating role of
experiential avoidance. Eating Weight Disorders, v. 22, n. 1, p.97-104, Mar., 2016.
ZHU, et al. Life Event Stress and Binge Eating Among Adolescents: The Roles of
Early Maladaptive Schemas and Impulsivity. Stress and Health, v.32, n.4, p.395-
401, Oct., 2015.
SINGH, M. Mood, food, and obesity. Frontiers in pshycology, v.5, n.925, p.1-20.
2014.
RENZO, LD et al. Eating habits and lifestyle changes during COVID-19 lockdown: an
Italian survey. J Trans Med, v.18, n.229, p.1-15, 2020.
https://www.sobrepeso.com.br/a-influencia-do-estresse-emocional-e-ansiedade-nas-
escolhas-alimentares/
https://lightchef.com.br/entenda-a-relacao-entre-a-alimentacao-e-o-estresse/
http://www1.imip.org.br/imip/noticias/oms-estima-que-estresse-atinge-cerca-de-90-
da-populacao-mundial-saiba-como-combatelo.html
file:///C:/Users/Compaq/Downloads/16726-Article-210976-1-10-20210621%20(2).pdf
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