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Disturbios Alimentares
Anorexia, Bulimia, Ortorexia, Compulsão alimentar e Vigorexia.
Apesar de serem problemas graves, a notícia boa é que anorexia e bulimia têm cura –
desde que a pessoa se conscientize de que possui uma doença, a qual traz sofrimento para si
própria e para a família, e tenha força de vontade para mudar seus comportamentos. O
tratamento pode durar anos e é feito através de acompanhamento psiquiátrico e
multiprofissional, com clínicos gerais e nutricionistas. Em casos extremos, a internação é
necessária: na anorexia, quando o baixo peso põe em risco a vida; na bulimia, quando está
associada à depressão grave.
Anorexia Nervosa: Além de tomar laxantes e diuréticos, a pessoa anoréxica segue uma dieta
muito restritiva e, com o tempo, se recusa a comer.
Consequências primárias: Fadiga, fraqueza, tonturas, visão turva, debilidade muscular, cãibras,
prisão de ventre, dores de cabeça, palidez, alterações na pele, problemas no sangue e distúrbios
do sistema hormonal.
Consequências secundárias: Se a família não intervir a tempo, o anoréxico pode colocar em risco
sua própria vida. Seja pela debilidade provocada ao organismo, seja por meio do suicídio (o índice
é extremamente elevado entre anoréxicas: 200 vezes superior à media geral). Por isso, é preciso
ficar de olho.
Sinais de alerta; Emagrecimento rápido, desculpas frequentes para não comer, ingestão apenas
de frutas e legumes, maior agressividade e isolamento social, prática exagerada de exercícios
físicos, consumo excessivo de laxantes e diuréticos, perturbações do sono, queda de cabelo ou
manchas nas unhas, desaparecimento da menstruação (nas moças) ou perda da capacidade de
ereção (nos rapazes), perda do desejo sexual e obsessão pelo controle do peso.
Bulimia
A pessoa com bulimia exige muito esforço do sistema digestivo.
Primeiro, forçando a digestão de grande quantidades de comida.
Depois, provocando sua expulsão.
Sinais de alerta: Dois ou três episódios de comer compulsivo por semana, durante, pelo menos,
três meses; cáries frequentes; alterações no horário das refeições ; úlceras na parede do esôfago;
feridas nas mãos (causadas pelos dentes, ao provocar o vômito); agressividade e isolamento
social, com mudanças de humor constantes; sintomas depressivos (como baixa autoestima e
insegurança) e ansiedade; prática exagerada de exercício físico; às vezes, perda de peso. No
tratamento da bulimia, a primeira causa a terminar é a fase de comer e vomitar. A fim de fazer
isso, há reabilitação nutricional, intervenção psicossocial e utilização de medicamentos.
O cardápio é o centro de sua vida. Seu lema é: “nada de gorduras, carnes, alimentos
transgênicos, comidas enlatadas, pré-prontas ou com aditivos, lácteos, farinhas, refrescos, cafeína e
substâncias químicas! ". Esta forma de alimentação torna-se uma obsessão, ela pode gerar prejuízos
físicos e psíquicos. Neste caso, consultar um psicólogo ou psiquiatra se faz recomendada para
impedir que o problema se agrave.
Compulsão alimentar
A compulsão alimentar está relacionada com diversos fatores, podendo aparecer por conta
de problemas psicológicos envolvidos com vários assuntos ou até mesmo pelo mau hábito
alimentar durante as diversas dietas radicais, fazendo com que o seu organismo crie um
mecanismo de estímulo natural, o que causa a ingestão excessiva de comida para equilibrar os
níveis de serotonina. A doença deve ser diagnosticada por um profissional qualificado, pois, na
maioria das vezes, a compulsão alimentar está relacionada com problemas e episódios
psicológicos de angústia e ansiedade. A pessoa que sofre de compulsão alimentar chega a ingerir
até dez mil calorias por dia em uma única refeição, optando sempre por alimentos gordurosos
com altos valores calóricos. A pessoa não sente uma fome física, pois ela não sabe o que é sentir
fome, comendo por puro impulso.
Vigorexia
Além da obsessão com o corpo perfeito, a Vigorexia também produz uma importante
mudança nos hábitos e atitudes dos pacientes, notadamente na questão alimentar. Até a mínima
caloria ingerida será contabilizada e medida com máxima atenção, pois a beleza corporal
dependerá disso. A vida do anoréxico gira em torno dos cuidados com seu corpo, sua dieta é
minuciosamente regulada, eliminando-se totalmente as gorduras e, ao contrário, consumindo-se
excessivamente as proteínas. Esse desequilíbrio alimentar acaba por sobrecarregar o fígado,
obrigando-o a desempenhar um trabalho extra.
A coluna vertebral age como uma haste elástica, proporcionando rigidez e flexibilidade ao tronco,
além de servir como proteção à medula espinhal. Ela é formada por um conjunto de 33 vértebras
intercaladas por discos intervertebrais (uma substância semelhante a um gel) que têm a função de
amortecer os impactos suportando e distribuindo as cargas impostas sobre a coluna vertebral. As
vértebras estão distribuídas de tal forma que produzem quatro curvaturas que funcionam como
uma mola para suportar as cargas.
Nos pontos onde esta curvatura é mais intensa encontram-se os locais de maior mobilidade e
conseqüentemente de maior incidência de lesões. Quando estas curvaturas encontram-se dentro
dos padrões normais, nos sentimos bem, sem incômodos, porém basta que a nossa coluna
comece a apresentar algum desvio nestas curvas para que os problemas comecem a aparecer.
Dores nas costas, amortecimento parcial ou total de membros, sensações de queimações tipo
ardência em várias partes do corpo, podem ser sinais de que algo não está bem com nossa coluna.
Escoliose: É a curvatura lateral da coluna vertebral, podendo ser estrutural ou não estrutural. A
progressão da curvatura na escoliose depende, em grande parte, da idade que ela inicia e da
magnitude do ângulo da curvatura durante o período de crescimento na adolescência, período
este onde a progressão do aumento da curvatura ocorre numa velocidade maior. O tratamento
fisioterápico usando alongamentos e respiração são essenciais para a melhora do quadro.
Lordose: É o aumento anormal da curva lombar levando a uma acentuação da lordose lombar
normal (hiperlordose). Os músculos abdominais fracos e um abdome protuberante são fatores de
risco. Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre
durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por
muito tempo (que tende a acentuar a lordose). A flexão do tronco usualmente alivia a dor, de
modo que a pessoa frequentemente prefere sentar ou deitar.
Todos nos devemos adotar certas medidas para evitar problemas nos ossos e nas articulações.
Vejam algumas delas:
Mantenha sempre uma postura correta – ao andar, sentar-se ou ficar de pé. Ao sentar,
mantenha toda a extensão das costas apoiada na cadeira ou no sofá.
Evite carregar muito peso ou transportar objetos pesados apenas de um lado do corpo. Isso vale
para quando estiver levando, por exemplo, uma mochila cheia de cadernos e livros.
Alimente-se corretamente, procurando manter seu peso dentro dos limites adequados; o
excesso de peso pode acarretar vários problemas, como sobrecarga na coluna vertebral.
Cuidado com pancadas, quedas ou movimentos bruscos: você pode fraturar os ossos ou sofrer
deslocamentos nas articulações.
Pratique exercícios físicos regularmente, sempre com a orientação de especialistas.
O melhor amigo da coluna vertebral são músculos relativamente fortes para ajudar na
sustentação do corpo, mas principalmente, músculos muito bem alongados que facilitem a
mobilidade e diminuam a compressão sobre as vértebras. Portanto, se quisermos tratar ou mesmo
prevenir problemas posturais que possam levar a futuros incômodos, o alongamento e os
exercícios resistidos (trabalho com pesos), surgem como o principal auxiliar, uma vez que darão ao
músculo a tonicidade e a flexibilidade necessária.
Existe ainda em nosso meio alguns conceitos que precisam ser alterados, como por
exemplo, o de que uma pessoa com problemas na coluna não deva fazer atividade física. Na
verdade a falta total de atividade física só irá piorar ainda mais a situação de quem já está com
algum tipo de desvio, pois os músculos responsáveis pela postura perderão cada vez mais
tonicidade e o que é pior, terão diminuída a sua flexibilidade. Portanto, os problemas da coluna
vertebral podem e devem ser tratados com o auxílio de atividades físicas, desde que muito bem
orientadas e com acompanhamento profissional qualificado, pois neste caso os exercícios que um
indivíduo pode fazer sem qualquer contra-indicação, podem ser nocivos e piorar as lesões para
outro indivíduo. Em outras palavras, o que estas pessoas precisam é de uma atividade física
personalizada, elaborada de acordo com os resultados de uma avaliação séria e precisa de seu
problema feita pelo médico ortopedista. E para finalizar, é importante que o profissional
responsável pela atividade física deste indivíduo trabalhe em conjunto com o médico, numa troca
constante de informações que possam levar o cliente a uma maior qualidade de vida.
Bons hábitos posturais, praticar atividade física moderada, boas noites de sono, trocar o
colchão periodicamente, utilizar o travesseiro em altura adequada, evitar o trabalho repetitivo,
ambiente de trabalho é importante e mesmo quem não tem problema de coluna pode se utilizar
do serviço quiroprático como prevenção. Não se deve procurar tratamento só quando se sente
dores, aí já pode ser tarde, as disfunções articulares não causam necessariamente dor. Quem já
tem problemas de coluna e quer evitar as reincidivas de dor deve evitar levantar peso, realizar
preferencialmente atividade física como natação e hidroginástica, evitar frio e calor alternado,
realizar reforço muscular e alongamentos com um fisioterapeuta e seguir rotineiramente seus
exercícios profiláticos, evitar sobrepeso e a obesidade.