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ANOREXIA E BULIMIA

https://www.endocrino.org.br/anorexia-nervosa-um-transtorno-psicologico/#:~:text=A%20CID-
10%20(Classifica%C3%A7%C3%A3o%20Internacional,%2C5%20kg%2Fm%202.

1. A Anorexia Nervosa manifesta-se geralmente nas mulheres. Mesmo


magra, acredita estar gorda. Quem sofre desse transtorno passa a ter
uma obsessão por emagrecer e acaba se privando de determinados
alimentos. A pessoa deixa de se alimentar e passa a praticar exercícios
físicos em excesso. Assim, acaba emagrecendo muito e ficando abaixo do
que é estabelecido como normal nas taxas de IMC (Índice de Massa
Corporal). A CID-10 (Classificação Internacional de Doenças) identifica
como pessoa com anorexia, aquela que apresenta um IMC igual ou
inferior a 17,5 kg/m 2.

2. Sintomas e Possíveis Causas Muitas vezes, a anorexia – ou outros


distúrbios alimentares – surge quando se passa por momentos
conturbados, como separação, perda de emprego, perda de um parente,
mudança de cidade. Isso não quer dizer que sejam a causa da anorexia,
mas, sim, que são facilitadores do aparecimento do transtorno.

No início, os sintomas são pouco perceptíveis, pois o anoréxico finge estar


se alimentando e chega a usar roupas largas. Qualquer ganho de peso
apavora e gera angústia. Assim como a anorexia, a bulimia também é um
transtorno que leva à obsessão pela magreza. Porém, nesses casos, ela
provoca refluxos. O anoréxico se recusa a comer, mas não por falta de
apetite. Já quem é acometido pela bulimia come, mas procura "se livrar"
da comida, vomitando ou tomando laxantes e diuréticos como uma forma
de punição por não conseguir ficar sem comer.

Quando o distúrbio atinge um estágio mais avançado, a pessoa, mesmo


estando muito abaixo do peso normal, com os ossos à mostra, ainda se
acha gorda e quer emagrecer mais. Este tipo de transtorno costuma estar
ligado à depressão e provoca reações no organismo e nas funções
fisiológicas, como interrupção do ciclo menstrual.

CARACTERÍSTICA DA ANEROXIA

LINK PESQUISADO: https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/anorexia-nervosa/

 São sintomas característicos da anorexia:


 Perda exagerada e rápida de peso sem nenhuma justificativa (nos casos
mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17);
 Recusa em participar das refeições familiares (anoréxicos alegam que já
comeram e que não estão mais com fome);
 Preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos (os
pacientes chegam a ingerir apenas 200 kcal por dia);
 Interrupção do ciclo menstrual (amenorreia) e regressão das
características femininas;
 Nas mulheres, há interrupção da menstruação e possível
comprometimento da fertilidade. Mas uma série de transtornos nos
rins, coração e outros órgãos são comuns tanto para eles quanto
para elas;, enfatiza Kaio.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/
2009/07/09/interna_ciencia_saude,125004/a-anorexia-e-a-bulimia-ja-
atingem-1-e-5-das-mulheres-no-mundo.shtml

 Atividade física intensa e exagerada;
 Depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-
compulsivos;
 Visão distorcida do próprio corpo (apesar de extremamente magras,
essas pessoas julgam estar com excesso de peso);
 Pele muito seca e coberta por lanugo (pelos parecidos com a barba de
milho).
 Nos homens anoréxicos, é observada a perda do interesse sexual.
( https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/
2009/07/09/interna_ciencia_saude,125004/a-anorexia-e-a-bulimia-ja-
atingem-1-e-5-das-mulheres-no-mundo.shtml

 Nos casos de anorexia:


Realização de dietas que se tornam cada vez mais restritivas com o
passar do tempo, observação constante das embalagens de produtos
e contagem de valor calórico, isolamento para não se alimentar
junto da família, comportamento de se pesar e medir o corpo com
frequência.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/mais-
de-70-milhoes-de-pessoas-no-mundo-possuem-algum-disturbio-
alimentar

Causas

 Diversos fatores favorecem o aparecimento da doença:


 Predisposição genética;
 Conceito atual de moda que determina a magreza absoluta como padrão
de beleza e elegância;
 Pressão da família e do grupo social;
 Alterações neuroquímicas cerebrais, especialmente na concentração de
serotonina e noradrenalina.

INCIDÊNCIA NA POPULAÇÃO

Grupos de risco

Algumas profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas,


jóqueis, atletas olímpicos, especialmente, estão sujeitos a sofrer pressão para
reduzir o peso corporal como forma de conseguir melhor performance nas
competições e espetáculos;
Outro grupo de risco é constituído pelas adolescentes. Na verdade, a faixa etária
está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as
meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo
e sempre encontram uma desculpa para não participar das refeições em casa.
 Os transtornos alimentares como a anorexia nervosa, acometem, em sua
maioria, adolescentes e adultas jovens do sexo feminino, pois de acordo
com o DSM-IV (2002) estas correspondem a 90% dos casos desta
psicopatologia. Reforçando ainda mais esta incidência Hoek e Van
Hoeken (2003 apud CARVALHO, 2009) afirmaram haver uma estimativa
de 0,5% deste transtorno alimentar na população geral, e que destes 0,3%
são mulheres.( pdf)

1. A anorexia nervosa e a bulimia apresentam grande incidência entre os


jovens. As mulheres são as mais acometidas por esses distúrbios, sendo
a anorexia a de maior incidência no público de 12 a 17 anos e a bulimia
se mostrando mais presente no início da vida adulta. Mara Maranhão,
psiquiatra especialista em transtornos alimentares da Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP), destaca que esses comportamentos
"estão relacionados a maiores taxas de mortalidade entre os transtornos
mentais”.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/mais-
de-70-milhoes-de-pessoas-no-mundo-possuem-algum-disturbio-
alimentar

2. Apesar de os transtornos alimentares afetarem qualquer pessoa, os


jovens, especialmente as mulheres, se encontram mais vulneráveis a
desenvolve-los. Isso porque, por questões culturais e sociais, também
estão mais propensos a maior baixa autoestima e a perseguir padrões de
beleza, muitas vezes inalcançáveis. Para se ter uma ideia, transtornos
como compulsão alimentar, bulimia e anorexia afetam cerca de 4,7% da
população em geral, mas podem chegar a 10% entre a população mais
jovem, segundo o Ministério da Saúde.
https://www.medicina.ufmg.br/transtornos-alimentares-crescem-entre-
os-jovens/
3. Embora não se saiba com precisão o número de anoréxicos e bulímicos
no Brasil e no mundo, é certo que as duas doenças são realidade em
praticamente todos os países. Segundo Adriano Segal, diretor de
Psiquiatria de Transtorno Alimentar da Associação Brasileira para o
Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), a anorexia
atinge 1% da população feminina mundial, enquanto que a bulimia
chega a 5%. ;São doenças psiquiátricas crônicas causadas por uma
complexa interação entre aspectos genéticos, psicológicos e sociais,
sempre desencadeadas por dietas alimentares;, observa o médico (veja
quadro). ;Profissionais valorizados pela forma física, como modelos,
bailarinas e jóqueis, têm maior chance de desenvolverem os transtornos,
mas com o ;tsunami; de regras estéticas absurdas, as doenças atingiram
pessoas de outras áreas;, relata Segal. A prevalência entre os homens é
de cinco a 10 vezes menor que a incidência entre as mulheres, mas o
impacto na vida do doente e dos familiares é desastroso em todos os
casos. https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-
saude/2009/07/09/interna_ciencia_saude,125004/a-anorexia-e-a-
bulimia-ja-atingem-1-e-5-das-mulheres-no-mundo.shtml
4. Anorexia aos 50 anos
5. Antes considerada uma doença de adolescentes, a enfermidade começa a atingir mulheres
maduras, vítimas também da pressão por um corpo perfeito]
6. Estresse, preocupações com a família, com o trabalho e a pressão para
continuar linda e magra. É quase impossível para as mulheres maduras
escaparem dessa atmosfera atualmente. Agora, esses fatores estão
criando uma geração de mulheres de 40, 50 anos, com anorexia. Trata-
se de um fenômeno novo, que começa a provocar preocupações em todo
o mundo. Caracterizada por um distúrbio que leva o portador a ter uma
imagem distorcida do corpo – mesmo magro, acha-se gordo – e pela
recusa em se alimentar, a doença costumava ser associada apenas a
adolescentes e jovens adultos. “Mas ela começa a aparecer em idades
que não tinham registro, como mulheres com mais de 45 anos”, diz o
psiquiatra Táki Cordás, coordenador do Ambulatório de Transtornos
Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São
Paulo. “Nessa faixa, elas estão começando a se cuidar mais, muitas
vezes depois de uma separação. O corpo volta a ser foco de atenção, e
elas fazem mais exercícios e dietas. Isso é maravilhoso, mas é preciso
ter preparo psicológico.”
https://istoe.com.br/257956_ANOREXIA+AOS+50+ANOS+/
7. Possivel formas de tratamento
8. O primeiro passo para que haja um tratamento eficaz é, quando
identificados os sintomas, procurar um médico para fazer o diagnóstico.
É importante que a pessoa com anorexia queira se tratar e entenda que o
bom resultado do tratamento dependerá principalmente dela: de sua
força de vontade, compreensão e colaboração com os profissionais que
estiverem cuidando de sua melhora física e psicológica. Geralmente são
condições clínicas de longa duração.
9. De acordo com o endocrinologista José Carlos Appolinário, a anorexia
nervosa pode levar à morte e o diagnóstico precoce é a melhor forma de
tratar. “O reconhecimento precoce de comportamentos alimentares
inadequados, pressão exagerada para emagrecer, exercícios físicos
excessivos, episódios de compulsão alimentar e métodos purgativos
(vômitos auto-induzidos, abuso de laxativos e remédios para emagrecer)
pode sugerir um diagnóstico de transtorno alimentar”.
10.Em alguns casos, é indicada a internação. Porém, depende do tipo de
transtorno. Na anorexia nervosa, a perda rápida de peso, mesmo com
tratamento adequado, é um critério sugestivo de necessidade de
internação. No caso da bulimia nervosa, a necessidade de internação
existe quando os episódios são incontroláveis.
11.Aos parentes e amigos, é sempre indicado dar apoio e aprender a lidar
com as dificuldades que geralmente envolvem o tratamento continuado.
É importante, também, que se mantenham informados e se mostrem
atentos ao tratamento. https://www.endocrino.org.br/anorexia-nervosa-
um-transtorno-psicologico/#:~:text=A%20CID-10%20(Classifica
%C3%A7%C3%A3o%20Internacional,%2C5%20kg%2Fm%202.
12.

13. Uma vez diagnosticado um quadro de anorexia, a reintrodução


dos alimentos deve ser gradativa, a fim de evitar maior sobrecarga
cardíaca. Há casos em que se torna imprescindível a internação
hospitalar para que a oferta gradual de calorias seja controlada por
nutricionistas.

14. Não há medicação específica para a anorexia nervosa.


Medicamentos antidepressivos podem ajudar a aliviar os sintomas
depressivos, compulsivos e de ansiedade. Em geral, o tratamento
desses pacientes exige o trabalho de equipe multidisciplinar.
https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/anorexia-nervosa/
15.Recomendações
1. Encaminhe para atendimento médico urgente a pessoa que, por acaso,
você surpreendeu com pouca roupa e que está esquelética, só pele e
osso. Às vezes, os familiares não percebem a extrema magreza, porque
os portadores de anorexia costumam usar roupas largas que disfarçam a
perda de peso;
2. Avalie com bom senso e espírito crítico a magreza absoluta
como padrão de beleza imposto pelos meios de comunicação modernos;
3. Não hesite. Portadores de anorexia associada a
distúrbios psiquiátricos precisam de acompanhamento de uma equipe
multidisciplinar constituída por profissionais especializados;

4. Lembre-se de que a caquexia pode representar risco de vida se não for


convenientemente tratada a tempo.
https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/anorexia-nervosa/
5. BULIMIA
 Bulimia nervosa
 O episódio bulímico refere-se à ingestão de uma quantidade exagerada de
alimentos, comportamento que pode ocorrer eventualmente em indivíduos
normais e está descrito na AN desde o séc. VII. Corresponde ao aspecto
central do diagnóstico da BN e do TCAP. Em pacientes com transtornos
alimentares, a bulimia não visa apenas saciar uma fome exagerada, mas
atende a uma série de estados emocionais ou situações estressantes. A
literatura inglesa utiliza o termo binge-eating para descrever este
comportamento, traduzido para o português como compulsão alimentar
periódica.
 Na bulimia nervosa, o paciente tem excessos de compulsão alimentar,
ingerindo muitos alimentos de uma só vez e geralmente optando por
escolhas com uma carga enorme de calorias. Em seguida, se sente culpado
pelo episódio de compulsão alimentar e esforça-se para tentar eliminar
aquilo que comeu, por meio de vômitos ou induzindo diarreias.
 Diferentemente da anorexia, na bulimia nervosa o paciente não fica
desnutrido ou excessivamente magro, o que pode tornar difícil para seus
amigos e familiares notarem a condição para incentivá-lo a buscar ajuda.
Nessa condição, o emagrecimento não é tão aparente e os episódios de
eliminação daquilo que foi consumido costumam ser encarados em
segredo. https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/bulimia-nervosa

 "O diagnóstico certamente será de Bulimia Nervosa.
 Esses distúrbios têm crescido muito nos últimos anos, fato que pode estar
relacionado com grandes interesses econômicos, como a indústria do
emagrecimento e os meios de comunicação, que vendem a imagem de que
para ter um corpo perfeito é necessário ser magro. As pessoas buscam
esse objetivo a qualquer custo e acabam pagando, no final das contas, um
preço muito alto .

 Veja mais sobre "Bulimia Nervosa" em:


https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-nervosa.htm
 "Histórico
 A Bulimia começou a ser mais estudada a partir de 1940, quando foi
descrita junto com a anorexia. Russel teve uma participação marcante
nessa época, pois desenvolveu um trabalho que se tornou muito
importante na caracterização da Bulimia Nervosa, e nas histórias dos
transtornos alimentares em geral.
 A partir dos anos 60 começou a crescer o interesse pelos transtornos
alimentares no campo da pesquisa e no público de maneira geral; com o
aumento de divulgação da mídia, a ocorrência em pessoas famosas e a
maior valorização da forma física.
 A Bulimia não tinha sido reconhecida como um transtorno psiquiátrico até
os anos 70, sendo que apareceu no Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais III (DSM III) somente nos anos 80.
 A partir daí, houve uma maior conscientização deste transtorno e o
aprimoramento das técnicas do diagnóstico e dos métodos de tratamento.
https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-nervosa.htm
 Veja mais sobre "Bulimia Nervosa" em:
https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-nervosa.htm

 Característica e sintomas

 "O DSM IV acrescenta ainda dois tipos de Bulimia, o subtipo purgativo e


o não purgativo.
 O subtipo purgativo caracteriza-se pelo fato de métodos como o vômito
induzido e o uso inadequado de laxantes e diuréticos serem usados para
compensar a ingestão de grandes quantidades de alimento.
 O uso inadequado de laxantes, pode causar problemas estomacais e
digestivos, além do perigo de causar a desidratação, falta de potássio no
organismo do indivíduo.

 O subtipo não purgativo é aquele no qual os métodos compensatórios


utilizados são: o jejum prolongado, ou ainda a prática excessiva de
exercícios físicos, porém sem fazer uso da purgação e nem chegando a
induzir o vômito após um episódio de binge-eating .
 Alguns sintomas podem ser notados no indivíduo bulêmico, tais como:
fadiga, dor de cabeça, constipações, inchaços, dores abdominais, ciclos
menstruais irregulares, erosão do esmalte dentário, machucados nas mãos
e nos dedos causados pela indução do vômito.
 Pode ainda apresentar episódios de Tricotilomia (arrancar os próprios
cabelos) e Tricolofagia (comê-los), e episódios de Cleptomania e de
Depressão."
 Veja mais sobre "Bulimia Nervosa" em:
https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-nervosa.htm
 "Segundo o DSM IV, a Bulimia Nervosa caracteriza-se pela ingestão
recorrente de grandes quantidades de alimentos, onde o binge-eating
(comer compulsivamente) tem que ocorrer pelo menos duas vezes por
semana nos últimos três meses. Sendo ainda, acompanhados por um
sentimento de culpa e de falta de controle. O indivíduo apresenta também
comportamentos compensatórios recorrentes, tais como: vômitos
autoinduzidos, uso de laxantes ou diuréticos, regimes rígidos, jejum ou
exercícios vigorosos para evitar ganho de peso. Existe normalmente
existe uma preocupação persistente e exagerada com a forma física."

 Veja mais sobre "Bulimia Nervosa" em:


https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-nervosa.htm

1. impulso irresistível de comer excessivamente;


2. evitação dos efeitos "de engordar" da comida pela indução de vômitos e/ou
abuso de purgativos, e
3. medo mórbido de engordar.
O DSM-IV descreve a compulsão com base em dois aspectos:
1) ingestão, em um período limitado (por ex., dentro de um período de duas
horas) de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria
das pessoas consumiria durante um período similar e sob circunstâncias
similares e;
2) um sentimento de falta de controle sobre o comportamento alimentar durante
o episódio (por ex., um sentimento de incapacidade de parar de comer ou de
controlar que ou o quanto está comendo).
https://www.scielo.br/j/rbp/a/XS563y7fMmQ85MCnprrFhfD/?lang=pt
O diagnóstico de BN exige o engajamento em métodos compensatórios
inadequados seguindo-se aos episódios bulímicos. O vômito autoinduzido é o
método mais frequente, de mais fácil identificação e que melhor delimita o final
de uma compulsão. O reconhecimento de que alguns pacientes buscam
compensar a compulsão por meio de métodos não purgativos apenas (jejuns e
exercícios excessivos), aliado a indícios de maior psicopatologia alimentar e
geral em purgadoras (depressão, ansiedade, abuso de substâncias e sexual) levou
à distinção de grupos de BN pelo DSM-IV (vide Tabela 1), aspecto apoiado por
estudos subseqüentes.24
https://www.scielo.br/j/rbp/a/XS563y7fMmQ85MCnprrFhfD/?lang=pt

Quais os sintomas de bulimia nervosa?


1. longos períodos de jejum seguidos por episódios em que o paciente se
alimenta sem parar e mesmo sem fome;
2. pessoa que come muito, mas não engorda;
3. sentimento de culpa por se alimentar, seguido de eliminação daquilo que
foi consumido;
4. preocupação excessiva com o corpo e o peso.
5. Outros sintomas importantes de bulimia nervosa incluem:
6. ter vergonha de comer na frente de outras pessoas, preferindo comer
sozinho durante as refeições ou mesmo comer escondido, fora do horário
de refeição de outras pessoas da família;
7. esconder comida ou mentir sobre quanto dinheiro é gasto com comida;
8. mentir constantemente sobre os hábitos alimentares;
9. mudar constantemente de hábitos alimentares, deixando de gostar do que
antes se gostava demais;
10.acompanhar atentamente o peso e as medidas do paciente;
11.fazer atividade física mesmo quando não está se sentindo bem;
12.buscar constantemente esconder o corpo, usando roupas acima do seu
tamanho normal e tendo vergonha de se despir mesmo na frente de
parceiros;
13.ter rituais de alimentação muito específicos, que seguem uma ordem
muito delimitada ou que são restritos demais;
14.adotar dietas constantemente, sem acompanhamento nutricional.
15.Além disso, o paciente com bulimia também pode apresentar outros
sintomas, em decorrência dos episódios onde se esforçou para perder
peso. É o caso de sinais como:
16.dentes em mau estado;
17.dentes que perdem o esmalte;
18.boca seca;
19.mau hálito;
20.arritmia cardíaca;
21.inflamação na garganta;
22.desidratação.
23.Em pacientes que possuem a bulimia nervosa por um longo período,
mesmo sem induzir o vômito ou usar laxantes para ter diarreia, há ainda a
dificuldade em manter alimentos no organismo.

Como saber se tenho bulimia nervosa?


Por se tratar de uma doença mental muito relacionada com outras condições,
como a ansiedade, a depressão e a compulsão alimentar, a bulimia nervosa
possui uma lista de sintomas que não se esgota e que também não é a mesma
para todos os pacientes.
Diferentemente da anorexia, em que os sintomas são mais visíveis, o paciente
com bulimia nervosa pode não apresentar tantos sinais da doença.
Se você desconfia que pode ter a bulimia nervosa, recomenda-se buscar ajuda
médica.
Somente o médico, entendendo o quadro paciente, seu estado emocional e seus
hábitos alimentares poderá confirmar ou descartar o diagnóstico de bulimia
nervosa, indicando o tratamento correto.

"Fatores Biológicos:"
"Foram feitas entrevistas clínicas e testes de personalidade com 2.163 gêmeos
idênticos e fraternos. Dentre as gêmeos do sexo feminino foi percebido que a
hereditariedade do binge-eating ( comer compulsivamente) é muito alta.

De acordo com um estudo retirado da Internet, quando uma das gêmeas


monozigóticas, ou seja idênticas, desenvolve Bulimia, a chance da outra também
vir a desenvolver é de 23%, essa porcentagem é 8 vezes maior do que a da
população em geral.
Já para gêmeas dizigóticas, ou seja fraternas, a possibilidade da outra vir a
desenvolver é de 9%, sendo 3 vezes maior do que a taxa para a população em
geral.

Outras pesquisas apontaram que os níveis de endorfina plasmática estão


aumentados em alguns pacientes com Bulimia Nervosa, que vomitam, levando a
possibilidade de que os sentimentos de bem estar experimentados por alguns
deles após o vômito, possam ser mediados por aumento nos níveis de
endorfinas."

Veja mais sobre "Bulimia Nervosa" em: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-


nervosa.htm

"Fatores Familiares:

Em uma pesquisa retirada da Internet, foi constatado que os indivíduos que


desenvolvem Bulimia pertencem a uma família que em geral dá extrema
importância à aparência. Ao menos um dos pais é muito exigente e crítico com
relação aos filhos, são aqueles pais que comparam seus filhos entre si, e o
indivíduo que posteriormente vem a desenvolver Bulimia é, normalmente, o
mais desvalorizado.
Nessas famílias ocorre muita proteção por parte dos pais, pois estes não dão
autonomia aos filhos, sendo na maior parte do tempo rígidos a mudanças,
apresentando dificuldades em aceitar o crescimento do indivíduo. Há ainda uma
dificuldade na comunicação e expressão dos sentimentos, o que dificulta ainda
mais a solução do problema.
Veja mais sobre "Bulimia Nervosa" em:
https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-nervosa.htm

"Fatores Psicológicos:"
"Os indivíduos com tendência a desenvolver Bulimia, são auto críticos,
perfeccionistas e sensíveis a críticas, o que os deixam vulneráveis às pressões
sociais. Usualmente esses indivíduos tem baixa auto estima e têm algum quadro
de ansiedade.
Pacientes com Bulimia apresentam dificuldades em controlar seus impulsos, o
que pode levar a dependência em substâncias, como por exemplo o álcool, além
de comer compulsivamente e induzir a purgação; sendo que as duas últimas são
características marcantes desse transtorno alimentar.
"

Veja mais sobre "Bulimia Nervosa" em:


https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-nervosa.htm
Incidência na população
"A Bulimia é um transtorno difícil de ser detectado, pois a maioria dos pacientes
não se consideram doentes, ou ocultam seus sintomas por vergonha. Contudo, as
estimativas de Bulimia Nervosa variam de 1 a 3% das mulheres adolescentes e
no início da vida adulta, conforme está descrito no Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais IV (DSM IV).
Em crianças a ocorrência é baixa, sendo que foram detectados apenas 70 casos
nos últimos 5 anos.
Em homens a Bulimia é rara, sendo que varia de 4 a 13% da população total de
pacientes que apresentaram o transtorno. A idade média de aparecimento em
homens é de 21 a 24 anos de idade.

A maior incidência é em mulheres ( mais de 90%) das classes média e alta,


sendo mais freqüente na raça branca. Pessoas com profissão ou atividades que
valorizam a forma física – por exemplo, modelos, bailarinas e atletas – são mais
suscetíveis. A Bulimia parece ser bem mais prevalente em sociedades
industrializadas, onde há abundância de alimentos e onde a beleza está associada
à magreza ( Estados Unidos da América, Canadá, Europa, etc.)
Em uma pesquisa realizada nos E.U.A. com 2000 mulheres ( estudantes do
colegial) em 1986, foi percebido que um número próximo de 5% dessa
população já teve algum transtorno alimentar e aproximadamente 4% dessa
população admitiram ter sintomas de Bulimia."

Veja mais sobre "Bulimia Nervosa" em:


https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-nervosa.htm

"O diagnóstico da Bulimia Nervosa não deve ser feito se os comportamentos de


compulsão e purgação não forem exibidos com freqüência, e ocorrerem
exclusivamente durante episódios de Anorexia Nervosa. Neste caso o
diagnóstico seria sem dúvida de Anorexia.
Aproximadamente 40% dos pacientes que desenvolveram Bulimia, já tiveram
um episódio de Anorexia, embora a ocorrência de Bulimia seja, pelo menos,
duas ou três vezes mais comum que a Anorexia.
Outra característica que diferencia de forma marcante a Anorexia da Bulimia, é
que os anoréticos apresentam grande perda de peso, além do desejo de estar
sempre reduzindo ainda mais o seu peso, enquanto que os bulímicos
transformam o ato de comer numa forma de adquirir uma satisfação psicológica
e biológica, pois comer reduz a ansiedade do indivíduo, o que também é uma
forma de obtenção de prazer – satisfação psicológica- e biologicamente satisfaz
suas necessidades físicas.

O médico deve ter certeza de que o paciente não possui nenhuma doença
neurológica como, por exemplo, epilepsia, tumores no Sistema Nervoso Central,
Síndrome de Kleine-Levin, ou ainda Síndrome de Kluver-Bucyr. As
características dessa última são: agnosia visual, lamber e morder complusivos, o
indivíduo leva os objetos à boca, incapacidade de ignorar qualquer estímulo,
placidez, hipersexualidade, hábitos alimentares alterados, principalmente a
hiperfagia - esta Síndrome é rara - e dificilmente seu diagnóstico é confundido
com o de Bulimia. A síndrome de Kleine-Levin caracteriza-se por hipersonia
periódica, que dura de duas a três semanas, e ainda hiperfagia. Esta síndrome
ocorre mais com homens.

Os pacientes com Transtornos de Borderline, às vezes tem episódios de


compulsão alimentar, porém este ato está associado com outras características
do transtorno.
Outro transtorno que pode ser diferenciado de Bulimia, é o Transtorno de
Humor, o qual é difícil definir se aparece antes ou após os episódios que
caracterizam o quadro bulêmico, uma vez que eles podem se desenvolver ao
mesmo tempo. Muitas vezes a diferenciação só pode ser feita após a recuperação
parcial do indivíduo.
O Transtorno Disfórmico Corporal só deve ser considerado se a distorção de
percepção do paciente não está ligada somente ao forma e tamanho do corpo,
por exemplo, a preocupação de que um dos olhos não esteja simétrico ao outro.

Alguns distúrbios gastro intestinais, que podem ser sérios ou até mesmo fatais,
ocorrem associados à Bulimia, como dilatação gástrica aguda inclusive com a
possibilidade de ruptura, hipertrofia de parótidas, desgaste do esmalte dentário,
esofagite, ruptura esofagiana, esvaziamento gástrico intestinal, Síndrome do
Cólon irritável, hipopotassemia, que ocorre com alguma freqüência, por estar
associada aos vômitos crônicos e ao uso de diuréticos e laxantes.
A Bulimia pode ocorrer, ainda, em pacientes com altas taxas do Transtorno de
Controle dos Impulsos. Pode co-existir com a dependência de álcool, Transtorno
Bipolar l, Transtornos Dissociativos , histórias de Abuso Sexual, Transtorno
Depressivo, e ainda alguma história de Obesidade na vida do indivíduo.
Um terço dos pacientes com Bulimia apresentam Sazonalidade, ou seja, a
Bulimia é mais forte no inverno e nos dias nublados, com pouco luminosidade.
Mulheres diabéticas evitam o ganho de peso após um episódio de binge-eating,
diminuindo a dose de insulina."

Veja mais sobre "Bulimia Nervosa" em:


https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/bulimia-nervosa.htm

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